Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Acompanhamento de Soldagem
Introdução
Na prova prática de acompanhamento de soldagem, o aluno deve
executar a inspeção antes, durante e após a execução da soldagem em
3 etapas, que serão descritas de forma detalhada a seguir.
1ª Etapa - Inspeção Prévia (Duração: 60 minutos)
Na Inspeção prévia o aluno deve:
a) Verificar as condições ambientais, as condições de segurança e
higiene, os equipamentos de soldagem, os instrumentos de medição e
os consumíveis a serem utilizados pelo soldador;
Os parâmetros citados acima são abordados em vários itens do
“Procedimento de Acompanhamento de Soldagem” que será entregue ao
aluno. Devem-se verificar as informações contidas no documento e
analisar no ambiente de soldagem se há conformidade ou não com os
mesmos.
Quando itens não satisfatórios forem identificados no ambiente de
soldagem, deve-se anotar o número dos mesmos e relatar o parâmetro
que está não conforme no relatório de não conformidades (figura 36).
b) Verificar se a junta a ser soldada está em acordo com a posição de
soldagem especificada na IEIS (Instrução de execução e inspeção de
soldagem – figura 37). O aluno deve utilizar o clinômetro para
determinar a posição de soldagem da junta em questão, a qual pode ser
uma chapa, uma junta de ângulo ou um tubo.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 1 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 1: Tubo, junta em ângulo e chapa.
Determinação da Posição de Soldagem em uma chapa
Para se determinar a posição de soldagem em uma chapa deve-se
verificar o ângulo de inclinação e de rotação da mesma (figura 2).
Ao posicionar o clinômetro, aparelho utilizado para medir ângulos,
paralelamente ao eixo da junta determina-se o ângulo de inclinação.
Para determinar o ângulo de rotação deve-se posicionar o clinômetro
perpendicularmente ao eixo da junta (figuras 3 e 4).
Notas:
1 – O plano de referência horizontal é sempre considerado com a face da
solda voltada para baixo.
2 – A inclinação do eixo da solda é medida partindo do plano de referência
horizontal em direção ao plano de referência vertical.
3 – O ângulo de rotação da face da solda é determinado pela linha
perpendicular à face da solda em seu centro, que passa através do eixo da
solda. Olhando para o ponto P, o ângulo de rotação da face da solda é medido
no sentido horário a partir do ponto de referência (0º).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 2 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 2: Posições de solda em chanfro e ângulos de rotação
básicos.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 3 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Ao posicionar o clinômetro, aparelho utilizado para medir ângulos,
paralelamente ao eixo da junta determina-se o ângulo de inclinação.
Para determinar o ângulo de rotação deve-se posicionar o clinômetro
perpendicularmente ao eixo da junta (figuras 3 e 4).
Figura 3: Medição do ângulo de inclinação na chapa.
Ângulo de rotação Æ
Figura 4: Medição do ângulo de rotação na chapa.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 4 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Determinação da posição de soldagem em uma junta de ângulo
Para se determinar a posição de soldagem em uma junta de ângulo
deve-se verificar o ângulo de inclinação e de rotação desta junta (figura
5).
Notas:
1 – O plano de referência horizontal é sempre considerado com a face
da solda voltada para baixo.
2 – A inclinação do eixo da solda é medida partindo do plano de
referência horizontal em direção ao plano de referência vertical.
3 – O ângulo de rotação da face da solda é determinado pela linha
perpendicular à face da solda em seu centro o qual passa através do
eixo da solda. Olhando para o ponto P, o ângulo de rotação da face da
solda é medido no sentido horário a partir do ponto de referência (0º).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 5 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 5: Posições de soldas em ângulo e ângulos de rotação básicos.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 6 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Para determinar o ângulo de inclinação deve-se posicionar o clinômetro
paralelamente ao eixo da junta e para determinar o ângulo de rotação
deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo da junta.
Ver figuras 6 e 8.
Figura 6: Medição do ângulo de inclinação na junta em ângulo.
Para encontrar o ângulo de rotação na junta em ângulo, pode-se medir
distâncias iguais a partir de um ponto central, marcado com giz, e
posicionar o clinômetro tangenciando as marcações feitas no metal de
base, conforme mostrado nas figuras 7 e 8.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 7 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 7: Marcação das distâncias.
Figura 8: Medição do ângulo de rotação na junta em ângulo.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 8 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Determinação da posição de soldagem em um tubo
Para se determinar a posição de soldagem em um tubo deve-se verificar
apenas o ângulo de inclinação do mesmo. Para determinar o ângulo de
inclinação deve-se posicionar o clinômetro perpendicularmente ao eixo
da junta. Deve-se verificar a posição ou as posições de soldagem
compreendidas
dentro
da
área
de
interesse
determinada
pelo
examinador.
1° Passo
Identificar a geratriz superior do tubo utilizando o clinômetro e marcar
o ponto com um giz, conforme mostrado na figura 9.
Figura 9: Geratriz superior do tubo.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 9 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ 2° Passo
Verificar a distância em milímetros (mm) do ponto zero (geratriz
superior), até o ponto inicial (PI) e ponto final (PF) da área de interesse,
conforme mostrado nas figuras 10 e 11.
Figura 10: Área de interesse em um tubo.
Figura 11: Medição do ponto de início e fim da área de interesse.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 10 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ 3° Passo:
Verificar
o
ângulo
de
inclinação
posicionando
o
clinômetro
perpendicularmente ao eixo da junta, conforme mostra a figura 12.
Figura 12: Medição do ângulo de inclinação.
Com o valor do ângulo de inclinação encontrado (ex.: 40°), verifica-se
quais são as posições de soldagem encontradas em um tubo de acordo
com a legenda (Ver figura 13).
Se o tubo fosse soldado por completo na Prova de Acompanhamento de
Soldagem, as posições em um tubo com ângulo de inclinação de 40º
seriam: Posição horizontal, vertical e sobre-cabeça.
Devem-se medir os comprimentos em milímetros (mm) de cada posição
de soldagem, na vista lateral, e transpassá-las para a circunferência. Em
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 11 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ seguida deve-se traçar uma reta a partir do centro da circunferência até
tangenciar o limite final de cada posição de soldagem, conforme
mostrado na figura 13.
Figura 13: Determinação da posição de soldagem em um tubo.
A partir das retas traçadas determina-se o ângulo no limite final de cada
posição de soldagem em um tubo a 40º de inclinação, utilizando o
transferidor de ângulo conforme mostrado na figura 14.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 12 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 14: Medição dos ângulos no final de cada posição de soldagem.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 13 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Após a medição dos ângulos no final de cada posição de soldagem
deve-se encontrar uma correlação entre o comprimento de extensão
soldada no tubo a cada 1º ou encontrar diretamente uma correlação
entre o comprimento de extensão soldada e o ângulo no limite final de
cada posição. Mede-se então o diâmetro externo (Øext) do tubo,
conforme figura 15, para determinar o comprimento da circunferência
(perímetro Æ P) com o intuito de encontrar a correlação citada acima.
Figura 15: Medição do diâmetro externo do tubo.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 14 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Fórmula para encontrar o comprimento da junta Æ Perímetro (P)
P = Øext x π
π Æ (Pi) tem um valor constante Æ 3,14.
Exemplo prático:
Diâmetro externo encontrado Æ 168 mm
P = 168 x 3,14 Æ P = 527,52 mm
Faz-se uma regra de três simples para encontrar a correlação entre o
comprimento de extensão soldada a cada 1º.
360° ---------------- 527,52 mm
1° ------------------- X
X = 527,52 x 1° Æ X = 1,46 mm
Æ 1° = 1,46 mm
360°
Com os valores dos ângulos e da correlação acima encontrada Æ 1,46
mm/º pode-se determinar a extensão soldada das posições existentes
em um tubo a 40° de inclinação. Devem-se medir estas extensões a
partir da geratriz superior em direção ao lado em que está identificada a
área de interesse.
Limite final da posição Horizontal Æ 21° x 1,46 mm/º = 31 mm
Limite final da posição Vertical Æ 101° x 1,46 mm/º = 147 mm
Ao verificar o comprimento do início e fim da área de interesse, também
a partir da geratriz superior do tubo, consegue-se determinar a posição
ou as posições de soldagem compreendidas na área de interesse onde
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 15 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ ocorrerá a soldagem. Conforme mostrado na figura 11, o início e final
da área de interesse, respectivamente, têm uma extensão de 50 mm e
160 mm a partir da geratriz superior do tubo.
Figura 16: Área de interesse.
Da análise da figura 16, observa-se que a posição horizontal termina
em 31 mm. No mesmo ponto inicia-se a posição vertical, a qual se
estende até 147 mm, ponto este onde se inicia a posição sobre-cabeça.
Como a área de interesse está compreendida a partir de 50 mm até 160
mm, pode-se concluir que as posições de soldagem dentro da área de
interesse são Vertical e Sobre-cabeça.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 16 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ C) Executar a inspeção visual e dimensional da junta a ser soldada e
fazer um croqui da mesma, “croqui da junta e do chanfro” assinalando
as dimensões encontradas;
O aluno deve verificar se a junta encontra-se isenta de óleo, graxa,
óxido, tinta e resíduo do exame por líquido penetrante e se o ângulo do
chanfro, abertura de raiz, espessura do metal de base e face da raiz
estão de acordo com as dimensões especificadas na IEIS.
Na inspeção dimensional da junta preparada para soldagem deve-se
observar dentro da área de interesse, a conformidade da preparação do
bisel e montagem da junta quanto a: ângulo do chanfro (soma-se a
medidas dos ângulos do bisel nos dois componentes da junta) (figura
1), abertura de raiz (figura 18), face de raiz e espessura do metal de
base (figura 19).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 17 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 17: Medição dos ângulos do bisel.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 18 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 18: Medição da abertura de raiz.
Figura 19: Medição da espessura do metal de base.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 19 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Os valores encontrados nas medições e a posição de soldagem devem
ser registrados, conforme mostrado na figura 20.
Figura 20: Registro da posição de soldagem e das medidas encontradas
no dimensional da junta.
d) Instalar o alicate amperímetro e o voltímetro para posterior
verificação de intensidade de corrente elétrica e tensão;
O amperímetro deve ser conectado ao cabo em que está fixado o porta
eletrodo, para que seja feita a medição da intensidade de corrente
elétrica. A unidade de medida é o AMPERE (A).
O voltímetro deve ser instalado, fixando a ponteira do fio preto do
aparelho no cabo conectado ao negativo da máquina de solda, e a
ponteira do fio vermelho no cabo conectado ao positivo da máquina de
solda, para medir a tensão. A unidade de medida é o VOLT (V).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 20 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 21: Polaridade direta (negativa).
Figura 22: Polaridade inversa (positiva).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 21 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Se o cabo em que se encontra fixado o porta eletrodo, for conectado no
pólo negativo da máquina, então a polaridade é direta (negativa). Se
estiver conectado no pólo positivo da máquina, então a polaridade é
inversa (positiva).
Figura 23: Instalação do voltímetro e amperímetro.
e) Selecionar os lápis térmicos.
O aluno deve separar os lápis térmicos corretos, de acordo com as
temperaturas de pré-aquecimento (temperatura mínima) e de interpasse
(temperatura
máxima),
especificadas
na
IEIS.
Caso
não
tenha
exatamente os lápis com as temperaturas informadas na IEIS, deve-se
separar
um
lápis
de
pré-aquecimento
com
uma
temperatura
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 22 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ imediatamente acima da temperatura mínima e um lápis de interpasse
com uma temperatura imediatamente abaixo da temperatura máxima.
Resumo
Temperatura de Pré-aquecimento ≥ Temperatura indicada na IEIS
Temperatura de Inter-passe ≤ Temperatura indicada na IEIS
Nota
Quando a temperatura indicada nos lápis térmicos escolhidos, não for a
mesma solicitada na IEIS, deve-se considerar o valor indicado nos lápis
para análise da soldagem.
O lápis térmico deve ser utilizado antes de o soldador iniciar cada passe
de solda. Deve-se passar no metal de base dos componentes da junta,
respeitando
a
distância
mínima
solicitada
no
procedimento
de
acompanhamento de soldagem, e em toda a extensão da área de
interesse delimitada pelo examinador. Não há necessidade de se fazer
um risco contínuo, podem ser riscos intermitentes
Antes da execução do passe de raiz, passa-se o lápis de préaquecimento. Em todos os demais passes deve-se passar primeiro o
lápis de interpasse. Caso a temperatura seja inferior à temperatura de
interpasse deve-se passar o lápis de pré-aquecimento nos demais
passes também, para verificar se a temperatura da junta encontra-se
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 23 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ dentro da faixa de temperatura de pré-aquecimento e interpasse.
(Figura 24).
Figura 24: Utilização do lápis térmico.
Nota:
Se, ao passar o lápis de interpasse este não fundir, deve-se passar o
lápis de pré-aquecimento para se certificar de que a temperatura da
junta está acima da mínima.
Se, ao passar o lápis de interpasse este fundir, nota- se que a
temperatura da peça está acima ou igual à temperatura máxima.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 24 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Exemplo:
A IEIS (Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem) informa que as
temperaturas de pré-aquecimento e de interpasse são respectivamente
de 100°C e 270°C.
Os lápis disponíveis na obra para análise da soldagem são: 48°C, 57°C,
67°C, 104°C, 120°C,145°C, 150°C, 165°C, 182°C, 250°C e 274°C.
Quais os lápis térmicos corretos a serem escolhidos?
Resposta:
Como não se tem à disposição os lápis com as temperaturas
especificadas na IEIS, deve-se então escolher:
Lápis de pré-aquecimento Æ 104°C.
Lápis de interpasse Æ 250°C
Figura 25: Temperaturas dos lápis térmicos a serem escolhidos.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 25 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ 2ª Etapa - Duração: enquanto durar a soldagem
Acompanhamento de Soldagem
Durante a execução da soldagem é necessário medir e anotar os
parâmetros de soldagem, para verificar se a técnica e demais requisitos
do procedimento e da IEIS estão sendo seguidos.
Ao terminar o tempo de 60 minutos (duração da primeira etapa), o
examinador e o soldador chegam ao ambiente de soldagem. O aluno
deve então verificar se o soldador possui identificação visível (n° do
sinete ou nome completo), caso não esteja aparente deve-se questionar
sobre a identificação ou nome do profissional em questão. Verifica-se
também se o mesmo está com o equipamento de proteção individual
(EPI) completo, em caso de negativa deve-se anotar uma nãoconformidade, relatando o n° do item do procedimento e a justificativa
da não-conformidade.
A numeração da lente filtrante também deve ser verificada e comparada
com o especificado no item do procedimento de soldagem. Deve-se
Justificar em caso de não-conformidade.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 26 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 26: Numeração da lente filtrante na máscara do soldador.
Antes de executar a soldagem no passe de raiz, deve-se observar se o
soldador vai fazer limpeza inicial na junta e anotar no relatório de
acompanhamento de soldagem o tipo de limpeza realizada ou se não
houve limpeza inicial.
A cada passe a ser realizado, o aluno deve anotar os parâmetros de
soldagem analisados (figura 27)..
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 27 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 27: Parâmetros de Soldagem a serem verificados.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 28 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Deve-se medir o diâmetro (Ø) da alma do eletrodo e verificar a
classificação e marca comercial do mesmo (figuras 28 e 29).
Figura 28: Medição da alma do eletrodo.
Figura 29: Classificação do eletrodo.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 29 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ O tipo de corrente e a polaridade devem ser anotados: corrente contínua
(CC) ou corrente alternada (CA) e polaridade inversa (positiva) ou
polaridade direta (negativa). Após a verificação do tipo de corrente e
polaridade, deve-se passar o lápis de pré-aquecimento (temperatura
mínima) antes de ser executado o passe de raiz e anotar se a
temperatura no momento encontra-se menor (<) ou maior/igual (≥) à
temperatura indicada no lápis de pré-aquecimento.
Antes de liberar o soldador para soldar deve-se zerar o amperímetro.
Quando o soldador abrir o arco elétrico deve-se anotar as variações da
amperagem e voltagem.
A intensidade de corrente elétrica (A) e a tensão (V) devem ser anotados
durante a execução da soldagem. A amperagem e a voltagem oscilam
durante a soldagem, deve-se então anotar a maior e menor indicação de
corrente elétrica e tensão que mais se repetirem nos aparelhos (figura
30).
Figura 30: Medição da intensidade de corrente elétrica (A) e a tensão (V).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 30 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ A largura do passe e a progressão de soldagem somente podem ser
verificadas após a execução de cada passe. Deve-se medir a largura do
passe na parte mais larga do cordão de solda (figura 31) e confrontar
com a informação inserida na IEIS se o passe de raiz e os demais passes
devem ser passe estreito (≤ 3 x Ø da alma do eletrodo) ou passe
oscilante (> 3 x Ø da alma do eletrodo). A progressão de soldagem
(ascendente ou descendente) deve ser verificada somente quando
ocorrer soldagem na posição vertical (figura 32).
Figura 31: Medição da largura do passe de solda.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 31 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ (a)
(b)
Figura 32: Progressão Ascendente (a) e Progressão Descendente (b).
Após verificar todos os parâmetros de soldagem no primeiro passe,
analisa-se tudo novamente nos passes seguintes. Entretanto, no
momento de passar o lápis de fusão, deve-se passar primeiro o lápis
térmico de interpasse.
Nota
Recordar a explicação na 1ª etapa, letra (e) selecionar os lápis térmicos.
No campo “croqui da sequência de passes” deve-se fazer um croqui da
junta indicando os passes de solda e numerando-os, de acordo com a
sequência de deposição. Assinale e numere, também, as camadas de
solda, conforme mostrado na figura 33.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 32 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 33: Parâmetros de soldagem anotados.
Em cada passe deve-se anotar qual o método de limpeza utilizado e as
descontinuidades detectadas, conforme mostrado na figura 34.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 33 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 34: Método de limpeza e descontinuidades anotadas.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 34 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ 3ª Etapa – Emissão do Relatório
Duração: 30 minutos
A 3ª etapa do Acompanhamento de Soldagem consiste em emitir o
relatório de acompanhamento de soldagem (figura 35), conforme
instruções abaixo.
Deve-se circundar o valor ou item que não estiver em conformidade
com os parâmetros de soldagem informados na IEIS (figura 37) e e
emitir o relatório de não-conformidades com a identificação dos itens
não-satisfatórios e com a informação das justificativas dos mesmos
(figura 36).
O examinador informa no início da prova, com qual IEIS o candidato
deve confrontar os parâmetros anotados antes, durante e após a
soldagem.
Ex: Será utilizado a IEIS da junta n° J5 (figura 37).
Nota
Executar a inspeção visual e dimensional da junta soldada em
conformidade com o critério de aceitação fornecido no ANEXO A.
Verificar a existência de qualificação do soldador na Relação de
Soldadores e Operadores Qualificados (ANEXO B).
Para verificar se o soldador está qualificado para soldar a junta
designada, deve-se anotar o número do sinete do mesmo e confrontar
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 35 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ as faixas em que o soldador está qualificado com os parâmetros a
serem considerados na soldagem em questão.
Ex: Soldador Æ Sinete 018 (Luis Carlos Silva).
Figura 35: Exemplo de relatório de acompanhamento de soldagem
preenchido.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 36 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ Figura 36: Exemplo de Relatório de Não Conformidades.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 37 Preparação para as Aulas Práticas – A6‐ Acompanhamento de Soldagem _____________________________________________________________________________________ J5
INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO DE SOLDAGEM (IEIS)
POSIÇÃO: PLANA E VERTICAL
EQUIPAMENTO: VP 5100
ISOMÉTRICO: N/A
N° RQPS:
MATERIAL (1): ASTM – 266 Gr. 3
N° P: 1
N° P: 1
N° EPS: 001/11
MATERIAL (2): ASTM – 333 Gr. 6
VARIÁVEIS DE SOLDAGEM
CC+
4,0
CC +
120 - 150
26 - 35
≤3xØ
4,0
CC +
120 - 150
26 - 35
≤3xØ
PROCESSO
CLASSE
FABRIC.
PROGRESSÃO
Ø (MM)
CORRENTE
POLARIDADE
RAIZ
ESC
SMAW
E – 7018
OK 4804
ASCENDENTE
3,2
ENCH.
ESM
SMAW
E – 7018
OK 4804
ASCENDENTE
ACAB.
ESM
SMAW
E – 7018
OK 4804
ASCENDENTE
≤3xØ
PRÉ-AQUECIMENTO
TEMP. INTERPASSE
PÓS - AQUECIMENTO
100° C
270° C
N/A
TIPO
%
FABRICANTE
REFER. COMERCIAL
TOCHA
N/A
N/A
Air Liquide
N/A
N/A
PURGA
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
GOIVAGEM
TRATAMENTO TÉRMICO
DIÂMETRO:
12”
OSCILAÇÃ
O MÁXIMA
VAZÃO
GÁS
( ) SIM
( x ) NÃO
%
%
75°
(1)
( 2)
INSPEÇÃO
TEMPERATURA DE PATAMAR
N/A
LOCALIZAÇÃO
TEMPO DE PATAMAR
N/A
CHANFRO
TAXA DE AQUECIMENTO
N/A
APÓS RAIZ
TAXA DE RESFRIAMENTO
N/A
APÓS GOIVAGEM
TEMPERATURA DE CONTROLE
N/A
APÓS CAMADA
DIFERENÇA / TERMOPARES
N/A
APÓS ACABAMENTO
DUREZA MÁXIMA
N/A
APÓS TRAT. TÉRMICO
US – ULTRA -SOM
ESPESSURA M. BASE:
MATERIAL (1) e (2) - 12,7 mm
FAIXA DE
VOLTAGE
M
18 - 25
LIMPEZA
VA – VISUAL AJUSTE
Grp. 2
Grp. 1
FAIXA DE
AMPERAGE
M
80 - 120
PASSE
VS – VISUAL SOLDA
REV. 0
FL. 01/01
DOC. REF.: ASME IX
SERVIÇO: VASO DE PRESSÃO
R-AC-230-003
Nº. – 001/11
DATA: 19/03/11
LP – LÍQUIDO PENETRANTE
TE – T. ESTANQUEIDADE
DOB – DOBRAMENTO
INSPETOR DE SOLDA N2
TIPO
%
VA
100
TIPO
TIPO
TIPO
%
Tolerância
Ângulo
VS
100
LP
100
TP – TESTE POR PONTO
ED – DUREZA
RAD – RADIOGRAFIA INDUSTRIAL
TH
100
PM – PARTÍCULA MAGNÉTICA
± 2,5°
Abertura de raiz ± 0,5 mm
OBS: Face da raiz: 2 mm
mm
±1
DM – DIMENSIONAL
TH – TESTE HIDROSTÁTICO
CONTROLE DA QUALIDADE
FISCALIZAÇÃO
Figura 37: Exemplo de Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS).
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 38 Limpeza Incial: Escovamento
Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ Anexo A
Critérios de Aceitação para
Inspeção Visual de Juntas Soldadas
Junta de Topo - Considerar inaceitável:
• Trinca;
• Falta de Fusão;
• Falta de Penetração;
• Concavidade com profundidade maior que 2 mm ou 0,2e, a que
for menor (onde “e” é a espessura nominal do metal de base);
• Deposição Insuficiente;
• Poro Isolado;
• Porosidade Agrupada;
• Mordedura na face ou na raiz com profundidade maior do que 1
mm ou 0,4e, a que for menor (onde “e” é a espessura nominal do
metal de base);
• Sobreposição;
• Abertura de Arco;
• Respingo;
• Desalinhamento superior a 2 mm;
• Embicamento ou pré-deformação superior a 5°;
• Perfuração;
• Altura do reforço da face e da penetração da raiz acima do
especificado na tabela a seguir:
Espessura nominal do metal de base
Altura máxima
e ≤ 6,4mm
1,6mm
6,4mm < e ≤ 12,7mm
2,4mm
12,7mm < e ≤ 25,4mm
4,0mm
e > 25,4mm
4,8mm
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 39 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ Juntas de ângulo - Considerar inaceitável:
• Diferença entre pernas maior que 3,2mm;
• Dimensões de pernas abaixo do valor mínimo indicado na tabela a
seguir:
Espessura nominal da alma
Valor mínimo da perna
e ≤ 9,5mm
9,5mm
9,5mm < e ≤ 12,7mm
12,5mm
12,7mm < e ≤ 15,9mm
16,0mm
e > 15,9mm
22,0mm
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 40 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ ANEXO B
EXECUTANTE
RELAÇÃO DE SOLDADORES E OPERADORES DE SOLDAGEM
QUALIFICADOS
RSQ Nº 001/02
002
Antônio da Silva
ER
003
Pedro de Oliveira
TIG
018
Luís Carlos Silva
TIG
018
Luís Carlos Silva
ER
024
Carlos Alberto Souza
MAG
024
Carlos Alberto Souza
AS
032
Ernani dos Santos
ER
037
Décio de Andrade
TIG
041
Carlos de Souza
ER
042
Júlio de Alencar
TIG
051
José Antônio Barbosa
ER
051
José Antônio Barbosa
051
José Antônio Barbosa
1 a 11, 34
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 A 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
Nº F
POSIÇÃO
ESPES.
(mm)
1a4
todas
1G/ 2G
1F/2F
todas
< =
19,0
1F
1G/2G/3G
1F/2F/3F
1G/2G/3G
1F/2F/3F
todas
< =
25,4
< =
36,0
1G/1F/2F
1G/2G/3G/
1F/2F/3F
todas
6
6
1a4
6
todos
MAG
todos
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
1 a 11, 34 e
41 a 49
AS
todos
∅EXT.
(mm)
>=
73,0
>=
25,4
> =
73,0
> =
73,0
> =
73,0
6
todas
1G/2G
1F/2F
1G/2G/3G
1F/2F/3F
todas
< =
6,0
1a3
todas
todas
6
todas
todas
todos
> =
73,0
>=
73,0
> =
73,0
> =
25,4
> =
73,0
> =
25,4
todos
1G/1F/2F
todas
todos
1a4
6
1e5
OBS:
1 – Tipo de Transferência - Curto-Circuito
2 – Tipo de Transferência – Spray
3 – Tipo de Controle – Visual Direto
4 – Tipo de Controle – Visual Remoto
5 – Soldagem F1, F2 e F3 somente com cobre-junta
6 – Soldagem F1 e F2 somente com cobre-junta
7 – Soldagem F1 somente com cobre-junta
CÓDIGOS PARA PROCESSO DE SOLDAGEM:
todas
< =
12,7
PROGRES.
todas
CC
(-)
CC
(-)
Ascendente
COBREJUNTA
Nº P
CORR./POL
NOME
PROC.
SOLD.
SINETE
DATA: 20/09/02
OBS.
N/A
Sim/
Não
Sim/
Não
N/A
Sim
todas
CC
(-)
Ascendente
Sim
Ascendente
Sim
1
todas
N/A
4
todas
CC
(-)
Ascendente
N/A
Sim/
Não
todas
CC
(-)
N/A
Ascendente
5
5
7
Ascendente
Sim
Sim/
Não
Sim/
Não
todas
Descendente
Sim
6
todas
Descendente
Sim
1
todas
N/A
N/A
3
FABRICANTE OU MONTADOR
ER - ELETRODO REVESTIDO
TIG - ELETRODO DE TUNGSTÊNIO C/ GAS INERTE
VER
DESCRIÇÃO
DATA
POR
MIG/MAG - ELETRODO NU C/ GAS INERTE OU ATIVO
AS - ARCO SUBMERSO
GAS - OXI-ACETILENICO
AT - ARAME TUBULAR
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 41 APRO
Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ Procedimento de Acompanhamento de Soldagem
1 – Condições Ambientais
1.1 - A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça,
numa faixa de 150mm centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou
à temperatura menor que +5°C;
1.2 - Para temperatura da peça inferior a +5°C a soldagem pode ser
executada desde que a região a ser soldada seja aquecida à no mínimo
50°C;
1.3 - A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com
chama;
1.4 - A soldagem não deve ser executada sob neve, chuva, vento forte
ou poeira; proveniente de jato abrasivo, a menos que a junta esteja
protegida;
1.5 - Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem
ser empregados para evitar correntes de ar que possam alterar as
condições de soldagem.
2 – Condições de segurança
2.1 - Em oficinas ou pipe-shop devem ser utilizados biombos ou
anteparos que neutralizem a ação da radiação infravermelha e
ultravioleta, protegendo assim, as demais pessoas que estiverem
próximas à área de soldagem;
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 42 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 2.2 - Em locais confinados de soldagem devem ser instalados
ventiladores e/ou exaustores próximos à área de soldagem ou sobre ela
direcionados;
2.3 - Junto à região de soldagem não pode ocorrer presença de
materiais combustíveis tais como: Papelão, estopa, solvente e etc.;
2.4 - Próximo ao local de soldagem, deve existir extintor de incêndio
adequado aos materiais e equipamentos utilizados nas operações de
soldagem.
3 – Soldador
3.1 - Os soldadores ou operadores de soldagem devem ser qualificados
para as soldas de produção, de acordo com as normas de processos
aplicáveis;
3.2 - Os soldadores e operadores de soldagem devem executar
operações
de
corte
ou
soldagem
devidamente
munidos
com
equipamentos de proteção individual (EPI’s), evitando assim lesões ou
doenças ocupacionais. Devem ser utilizados todos os EPI’s (botas, luvas,
polainas, aventais, mangotes, gorros) e os mesmos devem estar em
bom estado de uso;
3.3 - A lente filtrante deverá possuir identificação visível de acordo com
o processo de soldagem ou operação de soldagem ou de corte a ser
realizado. E o seu n° deverá ser no mínimo 10;
3.4 - Os cabos não deverão estar enrolados ou apoiados sobre o corpo
do soldador.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 43 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 4 – Preparação das Juntas para a Soldagem
4.1 - As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa,
óxido, tinta, resíduos do exame por líquido penetrante, areia e fuligem
do preaquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20mm de cada lado
das bordas, interna e externamente;
4.2 - Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com
eletrodo de carbono, deverão ser removidos para garantir a remoção
total da zona afetada termicamente, e as ferramentas de remoção de
escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre;
4.3 - No caso de preparação de superfícies de aço inox austenítico, as
ferramentas deverão ser de aço inoxidável ou revestidas com o mesmo.
As escovas devem ser de aço inoxidável e os discos de corte deverão ter
alma de nylon ou similar. Estas ferramentas devem ser utilizadas
exclusivamente em aços inoxidáveis;
4.4 - As juntas preparadas devem estar montadas por ponteamento
dentro do chanfro e o comprimento dos pontos de solda não deverá ser
menor que 25mm;
4.5 - As juntas preparadas para soldagem devem estar atendendo as
dimensões e os critérios previstos na IEIS (Instrução de Execução e
Inspeção de Soldagem);
4.6 - As juntas preparadas devem dispor de meios de montagem do
tipo (cachorro e grampo móvel), e os mesmos devem atender ao
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 44 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ procedimento onde cada ponto de solda deve ser considerado como
solda provisória.
5 – Preaquecimento e Temperatura de Interpasse
5.1 - A temperatura de preaquecimento deve ser medida no metal de
base, em todos os membros da junta, do lado oposto à fonte de
aquecimento, a uma distância igual ou superior a 75mm da região a ser
soldada:
Nota:
No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser
medida pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo
menos por 1 minuto, para cada 25mm de espessura da peça, antes de
sua medição.
5.2 - A temperatura de interpasse deve ser medida no metal de solda,
do lado em que for depositado o passe seguinte, quando for utilizado o
pirômetro de contato. No caso de lápis de fusão, a medição deve ser
feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe
seguinte, a uma distância não menor que 25mm.
6 – Martelamento
6.1 - O martelamento não deve ser executado no 1° ou no último passe;
6.2 - Em materiais com espessura inferior ou igual a 15mm, o
martelamento não deverá ser executado em nenhum passe.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 45 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 7 – Equipamentos de Soldagem
7.1
-
Os
aparelhos,
instrumentos
de
medição
e
teste,
e
os
equipamentos de soldagem devem ser calibrados e estar dentro do
prazo de validade;
7.2 - A intensidade de corrente de soldagem deve ser verificada com
amperímetro o mais próximo possível do porta eletrodo;
7.3 - Os cabos de solda devem estar bem conectados a máquina de
solda, ao alicate e ao aterramento.
7.4 - Porta-eletrodo e cabos devem estar com seu isolamento em boas
condições, sem falhas e sem regiões desprotegidas, e dimensionadas
corretamente para as condições de trabalho e segurança pessoal;
7.5 - Estufas portáteis (cochichos) devem dispor de resistências
elétricas e, serem utilizadas para manter a secagem de eletrodos de
baixo hidrogênio durante seu uso no campo. Essas estufas devem estar
na faixa de operação de 80°C a 150°C.
8 – Técnica de Solda
8.1 - Para passe estreito, será admissível uma largura de passe de até
três vezes o diâmetro de alma do eletrodo;
8.2 - Passe oscilante, a largura do passe deverá ser maior que três
vezes o diâmetro da alma do eletrodo;
8.3 - O arco elétrico de soldagem deverá ser aberto no chanfro ou em
uma chapa apêndice utilizada para esse fim;
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 46 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 8.4 - Durante a execução de soldagem, escória, poro e outras
descontinuidades visíveis deverão ser removidas, exceto na camada de
acabamento, onde o esmerilhamento não é permitido;
8.5 - Após a soldagem o eletrodo deve ser retirado do porta-eletrodo.
Quando o soldador interromper o trabalho por um tempo apreciável
deve desconectar o cabo do porta-eletrodo da máquina de solda, e a
mesma deve ser desligada.
9 – Limpeza
9.1 - A limpeza inicial e entre passe deverão ser de acordo com o
previsto na IEIS e a solda deve estar livre de defeito conforme o critério
de aceitação;
10 – Consumível
10.1 - Para consumíveis de baixo-hidrogênio, quando utilizados, devem
ser mantidos em estufas portáteis em temperatura entre 80°C e 150°C.
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 47 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ _________________________________________________________
Você estudou neste texto as orientações para a realização da prova
prática de acompanhamento de soldagem. Aprendeu que deve executar
a inspeção antes, durante e após a execução da soldagem em 3 etapas.
Teste agora o seu nível de compreensão do texto respondendo às
questões de revisão.
Caso seja necessário releia o texto e/ou recorra aos tutores para
resolver suas dúvidas.
Questões de Revisão
1- Que atividades devem ser realizadas na inspeção prévia?
2- O que deve ser feito para determinação da posição de Soldagem em
uma chapa?
3- Para que serve um clinômetro?
4- Como determinar o ângulo de inclinação na junta em ângulo e o
ângulo de rotação na junta em ângulo?
5- Como determinar a posição de soldagem em um tubo
6- Como determinar o ângulo no limite final de cada posição de
soldagem?
7- Qual a fórmula para encontrar o comprimento da junta?
8- O que deve ser observado na inspeção dimensional da junta
preparada para soldagem?
9- Como deve ser feita a instalação do alicate amperímetro e o
voltímetro para posterior verificação de intensidade de corrente elétrica
e tensão?
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 48 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 10 - Quais os cuidados na seleção dos lápis térmicos?
11- O que deve ser verificado assim que o examinador e soldador
chegam ao ambiente de soldagem?
12- O que deve ser feito se o soldador não possuir identificação visível
(n° do sinete ou nome completo)?
13- O que deve ser feito se o soldador não estiver usando o
equipamento de proteção individual (EPI) completo? Qual item deve ser
verificado em seguida?
14- Qual item deve ser verificado antes de executar a soldagem no
passe de raiz?
15- Qual o procedimento a ser executado após a verificação do tipo de
corrente e polaridade?
16- Qual o procedimento a ser adotado quando o soldador abrir o arco
elétrico?
17- O que fazer quando a amperagem e a voltagem oscilarem durante a
soldagem?
18- Qual o procedimento para medição da largura do passe?
19- Em que casos a progressão de soldagem (ascendente ou
descendente) deve ser verificada?
20- Como deve ser realizado o “croqui da sequência de passes”?
21- Em que consiste a 3ª parte do “Acompanhamento de Soldagem”?
22- Qual o procedimento a ser adotado para verificar se o soldador está
qualificado para soldar a junta designada?
23- Em que casos a soldagem não deve ser executada?
24- Qual a finalidade de empregar meios de proteção para a soldagem?
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | ‐ FBTS Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem Página | 49 Preparação para as Aulas Práticas – A5‐ Acompanhamento de Soldagem – 1ª Parte _____________________________________________________________________________________ 25- Que verificações devem ser realizadas com relação às condições de
segurança?
26- Quais EPI’s devem ser utilizados pelo soldador?
27- Como devem ser preparadas as juntas a serem soldadas?
28- Como deve ser realizada a medição das temperaturas de
Preaquecimento e de Interpasse
29 – Que verificações devem ser realizadas em relação Equipamentos de
Soldagem?
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Acompanhamento de Soldagem Introdução 1ª Etapa