CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FORMAÇÃO
DE GESTORES E EQUIPES GESTORAS DO SUS
Normas Técnicas da ABNT
Imagem: Forun Saúde em Debate
Prof. Msc Ricardo Tomasini
AS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT:
ORGANIZAÇÃO, EDITORAÇÃO E FORMATAÇÃO DO
RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICOS
Como vimos em aulas anteriores, existem diferenças
entre normas e padrões. Aqui estaremos mostrando as
normas e padrões a serem adotados no trabalho do
começo ao fim.
Com o intuito de facilitar adotamos alguns padrões que
são diferentes do que a ABNT preconiza.
Imagem: U.S. Bom Pastor
DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO
PRÉ-TEXTUAIS
 CAPA (Obrigatória)
 FOLHA DE ROSTO (Obrigatória)
 Dedicatória (Facultativa)
 Agradecimentos (Facultativa)
 Epígrafe (Facultativa)
 RESUMO (Obrigatório)
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(Obrigatório)
E
OUTRAS
 SUMÁRIO (Obrigatório)
Imagem: C.E.O. Prof. Silvio Gevaerd
DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO
continuação
TEXTUAIS
 I INTRODUÇÃO (Não recebe numeração)
Partes I, II e III – (pode-se nomear também como
capítulo I, II e III)
CONSIDERAÇÕES FINAIS (Não recebe numeração)
Imagem: Hospital do Trabalhador
DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO
continuação
PÓS-TEXTUAIS
 REFERÊNCIAS (Obrigatório)
 Apêndice (s) (Facultativo)
 Anexo (s) (Facultativo)
Imagem: U.S. Vila Leão
Imagem: Rua da cidadania do Carmo –
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
Curso de Especialização (Lato Sensu) em Saúde Coletiva
PEDAGOGIA HOSPITALAR: Concepções de profissionais
sobre as práticas educativas e pedagógicas no ambiente
hospitalar
RICARDO TOMASINI
CURITIBA
2010
CAPA:
Deve ter a logo marca da
Universidade Positivo, logo
abaixo o setor onde o curso está
organizado
administrativamente, depois o
nome do curso em questão, o
título do relatório (alinhamento
centralizado, o nome(s) do(s)
autor(es) – (alinhamento a
direita), e nas últimas linhas da
página o nome da cidade
(Curitiba) e o ano da conclusão
do curso e apresentação do
trabalho. O espaçamento em
toda capa é de 1.5, e o tamanho
da fonte é 14.
RICARDO TOMASINI
PEDAGOGIA HOSPITALAR: Concepções de profissionais sobre as
práticas educativas e pedagógicas no ambiente hospitalar
Relatório
Técnico-Científico
apresentada como requisito parcial
para a obtenção do grau de
Especialista em Saúde Coletiva da
Pró-Reitoria de Pós-graduação e
pesquisa da Universidade Positivo.
Orientado(ra): Prof./Profª Dr./ Msc.
Beltrano da Silva.
CURITIBA
2003
FOLHA DE ROSTO:
Deve ter a maior parte dos
elementos da capa, mas com
algumas diferenças. Ao invés da
logomarca e setor, temos o(s)
nome(s) do(s) autor(es) logo na
primeira linha da página, no
centro da página o título, abaixo
do
título
a
nota
de
esclarecimentos,
nome
do
professor(a) orientador(a), e
como na capa, nome da cidade
e ano. O espaçamento é
também de 1.5, e o tamanho da
fonte é 14. Só na nota de
esclarecimento que o tamanho
da fonte é 12.
DEDICATÓRIA
(FACULTATIVO)
Dedico aos meus pais e meus filhos.
DEDICATÓRIA:
A dedicatória pode ser
formatada
de
diversas
formas, a mais usual é um
texto curto, alinhado a
margem direita da página,
espaçamento entrelinhas 1,5,
fonte 12.
Mas pode obedecer a mesma
formatação de um parágrafo
normal.
Não é obrigatório incluir no
trabalho uma dedicatória.
AGRADECIMENTOS:
AGRADECIMENTOS
Facultativo
Agradeço
aos
todos
amigos
de
turmas
as
contribuições dadas nos momentos dos debates e reflexões,
e ainda, aos professores que nos orientarão para a
construção de novos saberes, ou mesmo, no repensar de
nossas prática.
Muito obrigado aos meus filhos, pais, marido e
amigos, que junto comigo compartilharam os momentos de
estudo e criação deste trabalho, que muitas vezes me
afastou do convívio com eles.
Os agradecimentos também
podem ser formatados de
diversas formas, a mais usual,
como é um texto as vezes
mais longo, obedecer a
mesma formatação de um
parágrafo normal (como será
formatado em todo o
trabalho.
É facultativo a inclusão dos
agradecimentos.
Quando vamos a um hospital,
independentemente
da
competência do médico, e o
médico demonstrar verdadeiro
sentimento e profundo interesse
por nós, e, ele ou ela sorrir, logo
nos sentimos bem. No entanto,
se o médico temonstrar pouco
afeto humano, nesse caso,
mesmo que ele ou ela possa
ser um grande especialista, nós
podemos nos sentir inseguros e
nervosos. E a natureza humana
é assim.
S.S. Dalai Lama
Tenzin Gyatso
EPÍGRAFE:
Configurada por um texto poético, ou
simplesmente ilustrativo.
Existem
várias expressões artísticas, mas é
sempre bom lembrar que não adianta
colocar uma linda poesia de
Drummond, ou qualquer outro bom
poeta se esta não tiver nenhuma
relação com o tema que está sendo
trabalhado.
A formatação pode variar também,
mas, é preferível que obedeça a
mesma formatação da dedicatória, ou,
que o texto seja centralizado no meio
da página.
RESUMO
A questão norteadora da pesquisa que antecedeu a essa
monografia era: como são as práticas pedagógicas
desenvolvidas com crianças e adolescentes no ambiente
hospitalar?, e com o objetivo de investigar as práticas educativas
e pedagógicas desenvolvidas em hospitais de Curitiba, e de traçar
um breve histórico da pedagogia hospitalar nesta capital, este
trabalho evidencia as teorias e pensamentos de Paulo Freire,
Michael Foucault, Edgar Morin, Graça Carapinheiro, PolailoLorente, Ercília de Paula, Mourice Tradif, Elizete Lúcia Moreira
Matos e Margarida Maria. Teixeira de Freitas Muggiati, dentre
outros autores. Foi necessário buscar autores das duas áreas:
educação e saúde, para que pudesse chegar a alcançar os
objetivos. Apresenta-se aqui as teorias e teóricos da educação,
versando sobre as práticas pedagógicas e educativas. Traz
conceitos relacionados à saúde, a doença, o surgimento e os mitos
que circundam o hospital. Falar sobre a prática de profissionais da
educação nos ambientes hospitalares seria, sem estes
referenciais, de certa forma, muito frágil, porque para pensar a
prática é preciso conhecer onde se atua e quais os elementos e
fenômenos que a constituem. Não é possível pensar a prática
pedagógica no hospital sem refletir sobre os mitos e estigmas que
acompanham este ambiente. Consta deste trabalho um breve
panorama histórico do surgimento da pedagogia hospitalar em
âmbito nacional e internacional. Separados em categorias de
análise, os depoimentos dos profissionais entrevistados em
Curitiba, são apresentados como uma forma de valorizar suas
práticas e, porque, todo assinaram um termo de consentimento. O
texto estabelece ponderações sobre as teorias e práticas
apresentadas, construindo os necessários arremates e apontando
caminhos para a continuidade de estudos e pesquisas
relacionadas à área em estudo.
Palavras-Chaves: Pedagogia Hospitalar; Prática Pedagógica –
Prática Educativa; Atendimento hospitalar.
RESUMO:
Deve conter de 250 a 500 palavras,
para a versão final. É obrigatório, e
deve ser visto como um instrumento
de auxílio para uma organização
lógica e objetiva do trabalho. No
resumo, descrevemos, em breves
palavras, o trabalho como um todo.
Explica-se o tema, delimitando e
localizando onde ocorreram as
atividades de dispersão; dizer onde é
e quem são os atores sociais da
realidade observada e estudada à luz
das teorias discutidas nas disciplinas.
PALAVRAS-CHAVES:
As palavras-chaves devem ter no
máximo seis palavras (ou grupos de
palavras), por exemplo: Saúde
Coletiva; Prevenção – Adolescências,
etc. (Conforme descritores da BVS)
RESUMO
Continuação
O resumo deve ser escrito em um parágrafo único, sem recuo na
primeira linha do parágrafo;
O espaçamento entrelinhas é simples (1.0);
Após o parágrafo, deixar um espaço de 12 pts.
Em resumos de trabalhos de conclusão de curso não se coloca
conclusões.
Obviamente, um dos jogos de palavras-chaves são: Saúde Coletiva.
É importante fazer um resumo bem feito, porque este,
posteriormente, pode ser publicado separadamente em anais de
congressos, e algumas revistas científicas.
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
QUADRO – 01
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL .........................................................................................................
01
QUADRO – 02
POLÍTICAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS .............................................................................................................
05
TABELA – 01
QUANTIDADE DE PESSOAS ENTREVISTADAS – POR SEXO, IDADE, LOCAL DE DOMICÍLIO ..........................
07
–
QUANTIDADE DE PESSOAS ENTREVISTADAS – POR SEXO, IDADE, LOCAL DE DOMICÍLIO ..........................
08
TABELA – 02
QUESTÃO 1: FAZEM USO DE REMÉDIOS/ MEDICAMENTOS DIARIAMENTE .....................................................
15
–
QUESTÃO 1: FAZEM USO DE REMÉDIOS/ MEDICAMENTOS DIARIAMENTE ......................................................
15
GRÁFICO
01
GRÁFICO
02
No modelo de lista de ilustrações acima a tabela aparece com
linhas (bordas), mas é só para ilustrar o modelo, como organizá-lo.
A lista de vir organizada na ordem em que aparece no trabalho.
Não usar bordas ou cor de fundo na tabela.
A utilização de uma tabela, facilita a elaboração da lista de
ilustrações, bem como do sumário.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................
00
CAPÍTULO – I
ENTRE O SABER, O CONHECIMENTO E A HUMANIZAÇÃO
DO ATENDIMENTO: bases conceituais para fundamentar as
práticas educativas em saúde .........................................................
00
1.1 OS SABERES ............................................................................
00
1.1.1 O Saber e o conhecimento popular .........................................
00
1.1.2 O Saber/ conhecimento científico ............................................
00
1.2 OS SABERES DA SAÚDE: o saber popular, a medicina précientífica, as práticas populares de cura e a medicina oficial ..........
00
1.3 UM PASSEIO PELA HISTÓRIA DA MEDICINA .......................
00
CAPÍTULO – II
O SABER MÉDICO, A MEDICINA OFICIAL E AS PRÁTICAS
HOSPITALARES..............................................................................
SUMÁRIO:
As linhas e a cor de fundo
são meramente ilustrativas
neste modelo de sumário
(não usar linhas ou bordas).
O
sumário
também
é
00
construído obedecendo a
CAPÍTULO III
A PESQUISA E O MÉTODO: ESTUDOS DE CASOS, ESTADOS
DE CAOS..........................................................................................
00
3.1 UMA BREVE INTRODUÇÃO .....................................................
00
3.2 A METODOLOGIA UTILIZADA ................................................
00
3.3 O CASO E O ACASO ................................................................
00
3.4 FATOS E CASOS .......................................................................
00
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................
00
REFERÊNCIAS ................................................................................
00
ordem
elementos
trabalho.
em
que
aparecem
os
no
SUMÁRIO
continuação
OS TÍTULOS DOS CAPÍTULOS parecem em negrito e caixa
alta (letras maiúsculas), caso haja no nome dois pontos (:),
após estes não se usa caixa alta.
O SUB-TÍTULO obedecem a mesma formatação, só que sem
negrito.
O Itens Só As Primeiras Letras Das Palavras São Maiúsculas.
Os sub-itens pode usar itálico ou negrito, e só a primeira
letra da frase é maiúscula.
O importante é manter um padrão igual ao que é utilizado
no corpo do trabalho, do começo ao fim.
Imagem: Museo de arte natural - Curitiba
FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO
Margens:
Esquerda e superior: 3.0 cm.
Direita e Inferior: 2.0 cm.
Parágrafos:
Recuo de 1,5 cm nas primeiras linhas. Não utilizar espaços a mais
entre um parágrafo e outro (com a exceção da lista das referências
nos pós-textuais). Espaçamento entrelinhas 1.5, Justificado.
Paginação:
Configurada no canto superior direito da folha, inicia a contagem na
capa do trabalho, mas nos pré-textuais não aparece impressa.
Capitulação:
Todo Capítulo (ou Parte), deve iniciar em página distinta, nunca na
mesma página. A numeração de capítulo é da seguinte forma: 1
(CAPÍTULO); 1.1 (SUB-TÍTULO); 1.1.1 (Item); 1.1.1.1 ou A) (Subitem).
FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO - continuação
Itálico:
Utilizamos para grafar palavras estrangeiras e ou título de capítulo
ou artigos de periódicos;
Negrito:
Utilizado para destacar palavras ou na lista de referências dos
trabalhos, usamos nos títulos dos livros ou nomes de periódicos.
Grifo (sublinhado):
Usa-se para destacar trecho que consideramos importantes em
uma citação indireta ou direta curta ou longa.
1 INTRODUÇÃO
Apresenta uma visão clara e simples do TEMA, a
Justificativa (relevância) e os objetivos. É preciso
também,
contextualizar
(geograficamente
e
temporalmente) a realidade (o local do estudo) e a
prática dos atores sociais envolvidos no PA.
Descrever as partes/elementos do trabalho, ou seja,
sua
distribuição
em
partes/capítulos,
tudo
brevemente.
O que diferencia a introdução do resumo é que a
introdução é mais descritiva e o resumo mais
objetivo e sucinto com menos detalhes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na fundamentação teórica é iniciado o estudo do tema
escolhido à luz dos autores consultados. É importante
estabelecer um diálogo com os autores. O especializando traz
seus pensamentos sobre o tema e fundamenta com as teorias
apresentadas pelos autores e documentos estudados.
Não se trata de apenas apresentar vários recortes/ citações, mas
sim, construir um texto intercalando idéias e pensamentos.
ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
Este elemento deve descrever o processo de construção do
conhecimento, ou seja, COMO foi realizado o trabalho, quais
caminhos foram percorridos. Não é necessário nenhum
aprofundamento teórico sobre o métodos, para que não corrase o risco de caracterizar como uma pesquisa de campo ou de
documentos restritos.
Exemplo: A estratégia adotada neste trabalho baseou-se nas
orientações
do
método
de
levantamento
bibliográfico
documental. Foram pesquisadas as bases de dados da Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), .....
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesta parte apresenta-se o resultado obtido no estudo,
incluindo as contribuições para o serviço no tema estudado, as
inferências acerca dos conteúdos/discussões realizadas em sala
de aula.
Nas propostas de intervenção ou relato de experiência, aqui é a
oportunidade para apresentar as sugestões nas perspectiva de
de mudanças.
Por exemplo, apresentar uma proposta de implementar ou
implantar um serviço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para finalizar, descreve-se nas considerações finais, as
contribuições trazidas pelo curso e pelas reflexões teóricas em
relação à prática desenvolvida no campo da Gestão.
De certa forma, é o retornar de uma caminhada pelas
observações, teorizações e reflexões. Dizer se os objetivos foram
alcançados.
É o momento de finalizar todo e qualquer
pensamento que possa ter ficado em suspenso.
É necessário dizer quais as modificações que ocorreram em
ponto de vista, na forma de pensar e fazer a sua prática diária da
gestão em saúde no SUS.
O que esse curso e os estudos realizados trouxeram de
contribuições para sua atuação na Gestão do SUS?
ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
ILUSTRAÇÕES
MODELO DE TABELA
TABELA – 1: USO DE DROGAS EM CURITIBA ENTRE 1987 A 2004
CURITIBA – PR
Drogas
Anos dos Levantamentos
1987(%)
1989(%)
1993(%)
1997(%)
2004(%)
Álcool
86,6
83,8
79,6
68,8
Tabaco
25,3
29,9
41,0
25,4
Maconha
2,8
4,9
11,9
7,1
Cocaína
0,4
1,2
2,8
1,7
Solventes
13,0
12,9
14,4
16,6
Fonte: CEBRID, 2005.
MODELO DE GRÁFICO
GRÁFICO – 1: PRINCIPAIS PONTOS DE VENDA DE DROGAS EM CURITIBA
Fonte: CURITIBA, 2005.
MODELO DE FOTOS
FOTO 1: ELABORAÇÃO DE UMA MANDALA DE AREIA TIBETANA – 1998.
Fonte: MELITTA, 1998. http://www.dharmanet.com.br/mandala, 1998.
CITAÇÕES
O que considerar como citação?
Considera-se como citações tudo que não seja texto inédito de
nossa autoria. Por vezes, temos vários textos de nossa autoria e
queremos utilizá-los neste trabalho, da mesma forma que a
qualquer outro autor, devemos citá-los da forma direta, quando é
um texto de nossa autoria, não se faz como citação indireta. Por
exemplo: temos uma monografia da conclusão da nossa
graduação, ou mesmo, de um livro já publicado. Nestes casos,
fazemos os recortes desejados e os citamos no modo direto seja
uma citação curta ou longa.
Formatação Das Citações Diretas
Citação Direta Curte (até 3 linhas):
É formatada igual ao texto do parágrafo normal, mas, o texto
recortado e citado é grafado entre aspas.
Citação Direta Longa (mais de 3 linhas):
É formatada de forma diferenciada. O texto é colocado separado
do parágrafo normal, não se usa aspas (a não ser que exista no
original).
Deixamos um espaço antes (linha) e duas depois, o espaçamento
entrelinhas é simples, 4 cm da margem esquerda, a fonte é um
tamanho menor do que o utilizado no texto do parágrafo normal,
texto justificado. Por exemplo: utilizamos normalmente Arial 12
no corpo do texto, e Arial 11 nas citações diretas longas.
As referências devem vir sempre após cada citação, seja estas
longas ou curtas (conforme exemplo a seguir).
CITAÇÕES INDIRETAS
Toda paráfrase é uma citação
indireta!
Quando utilizamos de teorias,
pensamentos ou mesmo, de
textos
poéticos
autores
isso
de
outros
caracteriza-se
como uma citação indireta. Nas
citações indiretas não copiamos
o texto, mas fazemos alusão a
um determinado autor, por
exemplo:
Paulo Freire pensou a educação de
jovens e adultos a partir da realidade em
que se encontrava, ou seja, no nordeste
com vários elementos que dificultavam a
alfabetização de jovens e adultos. Como
ele mesmo afirmava: era preciso “darlhes a palavra” para que fosse mais
participativos em suas comunidades,
mais que a simples participação
alienada, a participação concreta e
crítica, que primasse pela construção de
um Brasil livre do “colonialismo”, que
ainda amarga muitas regiões e cidadãos
brasileiros. Ou seja, Freire queria que
cada um fosse “senhor do seu próprio
destino”.
CITAÇÕES DIRETAS
Como
Para Jiron Matui (1995) , comenta que:
O construtivismo é a notícia mais
auspiciosa que a educação está
recebendo. O ensino nas escolas,
fugindo do verbalismo tradicional,
caiu na robotização dos livros
didáticos. No atual ambiente de
socialização do saber, é grande a
cobrança por abertura e novas
alternativas. O construtivismo vem
atender a essas aspirações. [...]
(1995, p. 82-83)
Nas referências fica:
MATUI,
Jiron.
Construtivismo:
teoria
construtivista sócio-histórica aplicada ao
ensino. São Paulo: Moderna, 1995.
são
cópias
dos
textos de outros autores
ou, de textos de nossa
autoria,
não
mudamos
é
porque
algumas
palavras
de
lugar,
mesmo
trocamos
ou
por
sinônimos que esse texto
passa
autoria.
a
ser
de
nossa
REFERÊNCIAS
ALGUNS TERMOS E SÍMBOLOS IMPORTANTE!
In: significa - em. Utilizado quando citamos um capítulo de livros ou
periódicos.
Apud: significa – citado por. Fazemos uso deste quando estamos
citando um autor citado no texto de outro autor.
Sic: quer dizer que existe algum erro na palavra utilizada. Utilizamos
muito esse termo quando queremos citar uma fala, e grafá-la da
forma como foi expressada pelo depoente. Para não parecer que é
incorreção de grafia, colocamos logo após a palavra entre
parênteses. Por exemplo: “Aquele home (Sic)ficou doente.”
Et alii ou Et al.: significa entre outros. Isso que dizer que aquela
obra tem mais de três autores. Até 3 autores colocamos os nomes
de todos, mais de 3 utilizamos esse termo.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
LIVROS NA ÍNTEGRA
Na Lista de Referências
SCLIAR, Moacir. Do mágico ao social: a trajetória da saúde
pública. Porto Alegre: L&PM Editores, 1987.
APÓS citação no corpo do texto e ou na citação direta longa:
(SCLIAR, 1987, p.22) Ou: Como afirma Scliar (1987):
Aaaaaaa aaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaa a aaaaaaaaaaaaa
aaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaa a, aaaaaaa aaaa a aaa a
a aa a a a a a a aaaaaaaaaaaaaaaaa. (1987, p.22) - Neste
caso uma citação direta longa
SOBRENOME, Nome(s). Título. Edição. Cidade: Editora(s), ano da publicação utilizada.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
continuação
CAPÍTULOS DE PERIÓDICOS – REVISTAS CIENTÍFICAS
Na Lista de Referências
CAMARGO-JR, Kenneth Rochel de. (IR)RACIONALIDADE MÉDICA: os
paradoxos da clínica, In: Physis – Revista De Saúde Pública –
Sexualidade E Aids, Vol. II, N°. 1, 1992, Rio de Janeiro, IMS/ UERJ –
Relume/ Dumará, P. 206 a 228. jan-abr/1992.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome ou iniciais. Título do artigo. Título
do periódico, Local, volume, número, página inicial e final do artigo,
data.
APÓS citação no corpo do texto e ou na citação direta longa:
(CAMARGO-JR, 1992, p.207) ou (1992, p.207) – quando incluimos
antes da citação o nome e ano da obra citada, na referência que vem
após a citação não é necessário incluir novamente o nome(s) do(s)
autores dentro do parênteses.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
continuação
REVISTAS ELETRÔNICAS
Na Lista de Referências
Seguem as mesmas regras de livros, periódicos, etc. Incluindo logo
após o termo: Referência ou fonte consultado em: 00/00/2007, e o
endereço eletrônico.
PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de. A educação como proteção
integral para crianças e adolescentes hospitalizados. In: Congresso
Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. 7. 2004, Coimbra-Portugal.
Anais do VII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais.
Consultado
em
02/02/2006.
http://www.ces.uc.pt/lab2004/pdfs/ErciliadePaula.pdf
Após citação no corpo do texto e ou na citação direta longa:
(PAULA, 2004, p.98) ou (2007, p.98) não tendo numeração de
página o número é substituido pelo termo: p.s/n°.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
continuação
PÁGINAS DA INTERNET E OUTROS MEIOS ELETRÔNICOS
No caso do material estar em CD-ROM, é colocado após a
referência na lista de referências o termo: CD-ROM.
Quando este está também disponível na internet coloca-se a data
do acesso e o endereço eletrônico completo.
Páginas da Internet
AUTOR – INSTITUIÇÃO/ Setor. Título do serviço ou produto ou texto.
Descrição física do meio eletrônico (on-line). Local (sede do site), ano que
foi atualizado ou consultado, endereço eletrônico completo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde/ Departamento de Infectologia.
Protocolos de distribuição de medicamentos anti-retrovirais. Curitiba-Pr,
2010. página. http:// www.sesapr.gov.br/protocolos.dst/infectologia.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
continuação
LEIS E DOCUMENTOS
Na Lista de Referências
JURISDIÇÃO. Título. Numeração, data dados da publicação ou emenda. No caso da
constituição inclui-se o termo Constituição logo após a jurisdição seguindo do ano da
promulgação entre parênteses. Local da publicação: Editora, ano da edição.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá
nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex:
legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 8080 – 19/09/1990. Diretrizes do Sistema Único de
Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Legislação Federal. Brasília- DF: (on-line), 1998. disponível em: http://www.disasterinfo.net/PEDSudamerica/leyes/leyes/suramerica/brasil/salud/Sistema_Unico_de_Salud.pdf.
COMO FAZER AS REFERÊNCIAS
continuação
ANAIS DE CONGRESSOS E OUTROS ENVENTOS CIENTÍFICOS
Na Lista de Referências
SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. In: CONGRESSO, Número, Ano, Local.
Título da publicação. Local: Editora, data. página inicial e final do trabalho.
TOMASINI, Ricardo. OS ENTREMEIOS DA EDUCAÇÃO: reflexões, diálogos
e práticas da pedagogia hospitalar. In: 4. foro Latinoamericano:
Memoria e identidad. IV. 2007, Montevideo-Uruguay. Saberes e
imaginários em diálogo hacia um nuevo orden social. MontevideoUruguay, 28/10/2007. p.200-208.
Após citação no corpo do texto e ou na citação direta longa:
(TOMASINI, 2007, p.98) ou (2007, p.98)
Imagem: Vizinhança do CAPS Pinheirinho
MODELO DE REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde/
Coordenação Geral do Programa Nacional DST/AIDS. Drogas, Aids e
Sociedade. Brasília: Coord.Geral DST-AIDS, 1995.
ANDRADE, Carlos Drummond De. A Rosa do Povo. Rio de Janeiro:
Record, 1984. (Poema: Os Últimos dias, p.189.)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção
Leitura)
GADOTTI, Moacir. Et al. Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo:
CORTEZ: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF: UNESCO, 1996.
GROSSI, Esther P.; BORDIN, Jussara. (Orgs.) Construtivismo PósPiagetiano: um novo paradigma sobre a aprendizagem. 6. ed.
Petrópolis-R.J.: Vozes, 1995.
MATUI, Jiron. Construtivismo: teoria construtivista sócio-histórica
aplicada ao ensino. São Paulo: Moderna, 1995.
MUSSEN, Paul H.; CONGER, John J.; KAGAN, Jerome.
Desenvolvimento e personalidade da criança. 4. ed. São Paulo:
Harbra e Row do Brasil, 1974.
VEER, Réne Van Der; VALSINER, J. Vygotsky: uma síntese. Trad. de
Cecília C. Bartalotti. São Paulo: Unimarco Ed/ Edições Loyola, 1996.
ARTIGOS DA INTERNET
CORSINI, Cristina Felipe. É Agressivo ou Está Agressivo??? Eis a
Questão!. Disponível em: http://www.nib.unicamp.br/svol/agres.htm.
Visitada em 25/01/2003.
Os parágrafos/ referências, para
facilitar, estão formatados em
parágrafo justificado, após cada
referências
inclui-se
o
espaçamento de 12 pts. E os
elementos são organizados em
ordem
alfabética
pelo
sobrenome do autor (no caso
de mais de um autor o que vale
é o sobrenome do primeiro
autor da referência.
AS NBRs utilizadas para elaboração deste material foram:
NBR: 6023
• Informação e documentação – Referências – Elaboração
NBR: 6028
• Informação e documentação – Resumo – Apresentação
NBR: 10520
• Informação e documentação – Citações em documentos –
Apresentação
NBR: 10719
• Apresentação de Relatório Técnico-Científico
NBR: 14724
• Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos Apresentação
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de
relatórios técnico-científicos − NBR-10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação – Referências – Elaboração− NBR: 6023. Rio de Janeiro:
ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação – Resumo – Apresentação − NBR: 6028. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação – Citações em documentos – Apresentação − NBR:
10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação – Trabalhos Acadêmicos - Apresentação − NBR: 104724.
Rio de Janeiro: ABNT, 2006.
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http://www.ces.uc.pt/lab2004/pdfs/ErciliadePaula.pdf
PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de. A educação como proteção
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É preciso muita cautela ao afirmarmos que algo é verdade/
verdadeiro, o que vemos, nem sempre poder ser o que pensamos
que seja.
A verdade tem tantos lados, formas de ser vista e compreendida
quanto a diversidade sócio-cultural da humanidade.
Por isso, cuidar com o que se diz e escreve é muito importante.
Devemos cuidar ao relatarmos nossas observações e ou
interpretações, porque é sempre, como nos diz a antropologia, a
interpretação de quem observa é sempre de segunda ou terceira
mão. Ou como escreveu Drummond:
A Verdade
A porta da verdade estava aberta, / Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez. / Assim não era possível atingir toda a
verdade, / Porque a meia pessoa que entrava / Só trazia o perfil de
meia verdade, / E a sua segunda metade/ Voltava igualmente com
meios perfis/ E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta. / Derrubaram a porta, / Chegaram ao lugar
luminoso / Onde a verdade esplendia seus fogos. / Era dividida em
metades / Diferentes uma da outra. / Chegou-se a discutir qual / a
metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela/ E carecia optar. / Cada um
optou conforme / Seu capricho, / sua ilusão, / sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade
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