Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Demonstrações Financeiras acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes 31 de dezembro de 2014 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras.... ...............................1 Balanços patrimoniais ........................................................................................................................4 Demonstração dos resultados ...........................................................................................................5 Demonstração dos resultados abrangentes ......................................................................................6 Demonstração das mutações do patrimônio líquido ...........................................................................7 Demonstração dos fluxos de caixa .....................................................................................................8 Notas explicativas às demonstrações financeiras ..............................................................................9 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Quotistas Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. São Paulo – SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. (“Empresa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração das demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 1 Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda., em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 10 de abril de 2015. Pemom Auditores Independentes SS. CRC 2SP-031.056/O-2 Henrique Silva Premoli Contador CRC 1SP-250.993/O-6 2 3 4 5 6 7 8 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 1. Contexto operacional A Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. (“Sociedade”), CNPJ/MF sob o nº 96.298.013/0001-68 com sede no município de Bauru, Estado de São Paulo, e suas controladas, tem como objetivo a exploração do ramo de construção civil, engenharia, compra e venda de imóveis, administração, assessoria e gerenciamento de obras e conjuntos habitacionais. A Sociedade forma parcerias com as principais incorporadoras e construtoras das regiões onde atua. O desenvolvimento de empreendimentos, quando da participação com outros parceiros, é realizado por intermédio de Sociedades em Conta de Participação (SCP) ou Sociedades com Proposito Especifico (SPE), criadas para desenvolver cada um dos empreendimentos, de forma isolada. Incorporação da Haus Construtora Ltda. Em 30 de junho de 2014, a Sociedade incorporou a parte relacionada Haus Construtora Ltda., visando gerar sinergia nas operações e transações realizadas no mercado nacional, consolidar a marca Pacaembu que já vem sendo usada em todos os empreendimentos do grupo, entre outros. O acervo incorporado é de R$ 4.267.449 (quatro milhões, duzentos e sessenta e sete mil, quatrocentos e quarenta e nove reais), tendo sido destinado R$ 6.000.000 (seis milhões de reais), para aumento de capital e R$ (1.732.551) (negativo - um milhão, setecentos e trinta e dois mil, quinhentos e cinquenta e um reais) para lucros acumulados. 9 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) O acervo é assim composto: Ativo Caixa e equivalente de caixa Contas a receber Adiantamentos diversos Créditos diversos Impostos a recuperar Total ativo circulante Partes relacionadas – Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Créditos diversos Investimentos Imobilizado líquido Total ativo não circulante Total do Ativo Passivo Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações trabalhistas e tributárias Contas a pagar Total passivo circulante R$ 9.377.660 217.711 407.674 720.000 135.453 10.858.498 1.934.046 900.000 5.931.844 312.566 9.078.456 19.936.953 60.848 2.574.551 423.597 2.065.491 5.124.487 Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas – Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Impostos diferidos Provisões Outros passivos Total passivo não circulante 1.000 8.057.900 164.770 10.545.017 Acervo líquido incorporado 4.267.449 64.067 2.257.280 O laudo de avaliação laudo do patrimônio líquido contábil foi emitido em 11 de julho de 2014 pela empresa Pemom Auditores Independentes S.S.. 10 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 2. Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas são elaboradas e são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. A Sociedade adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e órgãos reguladores que estão em vigor em 31/12/2014. A Administração da Sociedade aprovou a emissão dessas demonstrações financeiras em reunião ocorrida em 10 de abril de 2015. Práticas Contábeis As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras da controladora e consolidadas são as seguintes: Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Sociedade e de entidades controladas diretamente ou indiretamente através de suas controladas. O controle sobre essas entidades é obtido quando a Sociedade tem o poder de controlar suas políticas financeiras e operacionais e tem a capacidade para auferir benefícios e estar exposta aos riscos de suas atividades. As controladas são integralmente consolidadas, a partir da data que o controle integral se inicia, até a data em que deixa de existir. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, as demonstrações financeiras consolidadas incluem a consolidação integral, não incluindo os empreendimentos controlados em conjunto, os quais, são contabilizados com base no método de equivalência patrimonial, de acordo com os CPCs 18 (R2) e 19 (R2). Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas controladas pela Sociedade são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. 11 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Nas demonstrações financeiras da controladora as informações financeiras das controladas e dos empreendimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as controladas e controladas em conjunto incluídas nas demonstrações financeiras e o exercício social dessas empresas coincide com o da Sociedade. Controladas O controle é obtido quando a Sociedade tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nesse método, os componentes dos ativos, passivos e resultados são combinados integralmente e o valor patrimonial da participação dos sócios não controladores é determinado pela aplicação do percentual de participação deles sobre o patrimônio líquido das controladas. Razão social Haus Marília Emp. Imobiliários SPE Ltda. C.M. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda. Haus Compra e Venda de Bens Imóveis Ltda. Maria Serantes Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Embrás Empreendimentos e Construções Ltda. SCP – Residencial Nova Catanduva I SCP – Residencial Vida Nova Catanduva Tipo de Consolidação Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral % - Participação 2014 2013 99,00 98,39 100,00 67,62 60,40 99,00 90,00 90,00 - Controladas em conjunto A Sociedade mantém participação compartilhada nas sociedades, nas quais os contratos, ou estatutos sociais e/ou acordos estabelecem controle conjunto. A Sociedade apresenta suas participações em controladas em conjunto, nas suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, usando o método de equivalência patrimonial. % - Participação Razão social Urbanizadora Sorocaba 148 SPE Ltda. Urbanizadora Sorocaba 132 SPE Ltda. 50,00 50,00 2014 Não consolidada Não consolidada - 2013 Não consolidada Não consolidada 12 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Moeda Funcional e Moeda de Apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Sociedade e suas controladas atuam ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional identificada e, também, a sua moeda de apresentação. Caixa e Equivalentes de Caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo, que incluem os fundos fixos, os depósitos bancários e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e estão sujeitos a um insignificante risco de variação no seu valor. Os investimentos de curto prazo estão demonstrados pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos, por não apresentarem diferença significativa com seu valor de mercado. Ativos financeiros Classificação A Sociedade classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ‘ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Sociedade compreendem "Contas a receber ", "Impostos a recuperar", "Empréstimos", "Partes relacionadas", "Outros ativos" e "Caixa e equivalentes de caixa". 13 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Julgamentos, Estimativas e Premissas Contábeis Significativas As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras são apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Os ativos e passivos financeiros são mensurados pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, estimativas do valor em uso dos terrenos, análise do risco de crédito para determinação da provisão para crédito de liquidação duvidosa, assim como a análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A administração monitora e revisa periodicamente e tempestivamente, estas estimativas e suas premissas, sendo imateriais as incertezas estimativas à data do referido balanço. As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, aos seguintes aspectos: vida útil do ativo imobilizado, custo orçado das obras e provisão para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas. Contas a Receber A Sociedade classifica os saldos de contas a receber de clientes, como instrumentos financeiros “recebíveis”. Recebíveis são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimento fixo e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu custo histórico e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação. Para o contas a receber de vendas de terrenos, não se provisiona estimativa de perda, uma vez que a posse da unidade somente é transferida para o cliente, quando não existir mais nenhuma obrigação financeira com a Sociedade. Estoques Os estoques de materiais para construção são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação de estoque "custo médio ponderado" Os estoques são avaliados quanto ao seu valor recuperável nas 14 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) datas de balanço. Em caso de perda por desvalorização, esta é imediatamente reconhecida no resultado. Os custos de aquisição de imóveis/terrenos, e incluem os custos acumulados de infraestrutura e custos financeiros elegíveis aos empreendimentos, que não excedem ao seu valor líquido de realização. Os terrenos adquiridos por intermédio de permutas são avaliados pelo valor justo, contabilizados na rubrica de terrenos com contrapartida na rubrica de adiantamentos de clientes. Aqueles adquiridos com fluxo de pagamentos parcelado são registrados com contrapartida rubrica de credores por imóveis compromissados. Investimentos Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, a participação da Sociedade no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou em decorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores, é reconhecida como receita (ou despesa) operacional. Os movimentos cumulativos após as aquisições são ajustados contra o custo do investimento. Imobilizado Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e são deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas de redução ao valor recuperável acumulado. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração, além dos custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. A depreciação é calculada pelo método linear levando em consideração a vida útil estimada dos bens. O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: (i) por ocasião de sua alienação; ou (ii) quando não há utilização ou alienação. expectativa de benefícios econômicos futuros coma sua Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado do exercício em que o ativo for baixado. 15 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Avaliação do Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros (“Impairment”) Os ativos não financeiros, exceto estoques, são revisados anualmente pela Administração, para verificação do valor recuperável. Quando houver indício de perda do valor recuperável (Impairment), o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa à qual o ativo tenha sido alocado) será testado. Uma perda é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo (ou de uma Unidade Geradora de Caixa), menos as despesas de venda, e o valor em uso. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Para fins de avaliação de perda, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente Unidades Geradoras de Caixa (UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, com exceção do ágio, são revisados para identificar uma possível reversão da provisão para perdas por Impairment na data do balanço. Não há indicadores de perdas decorrentes de redução de valor recuperável dos ativos durante os exercícios de findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013. Fornecedores e Outras contas a pagar As contas a pagar aos fornecedores e demais contas a pagar são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. Elas são reconhecidas a valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo, amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. As cauções são oriundas de retenções contratais de subempreiteiros, e são liquidadas ao término da vigência da carência contratual. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros, como parcela complementar do custo do empreendimento (ativo qualificável em construção) ou na demonstração do resultado. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Sociedade e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 16 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Provisão para garantia Constituída em montante julgado necessário para cobrir gastos com manutenção em empreendimentos cobertos no período de garantia. A provisão é constituída em contrapartida do resultado (custo) à medida que os custos dos serviços prestados incorrem. Eventual saldo remanescente não utilizado da provisão é revertido após o prazo de garantia oferecida. Imposto de Renda e Contribuição Social – Correntes A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240 mil no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável reconhecido pelo regime de competência. As inclusões ao lucro contábil de despesas temporariamente não dedutíveis ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente, além dos prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. A Sociedade optou pelo RET (regime especial de tributação) aplicável às construtoras e incorporadoras, de acordo com a Seção II no Art.º 12 § 4º, o imposto é tributável pela alíquota de 1% sobre as receitas auferidas na prestação de serviços do Projeto Minha Casa Minha Vida, (PMCMV) Lei nº 10.931 de 2004. O regime do lucro presumido, aplicável às sociedades controladas cujo faturamento anual do exercício imediatamente anterior tenha sido inferior a R$ 78 milhões. Nesse contexto, a base de cálculo do imposto de renda e a contribuição social são calculadas à razão de 8% e 12% respectivamente, sobre as receitas brutas (32% quando a receita for proveniente de aluguéis e prestação de serviços e 100% quando for proveniente de receitas financeiras), sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares dos respectivos impostos e contribuição. Imposto de Renda e Contribuição Social – Diferido O imposto de renda e contribuição social diferidos, são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras combinadas e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias dedutíveis, 17 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) apenas quando for provável que a Sociedade apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que estas diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. As alíquotas regulares de 15% acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social, observando os critérios estabelecidos pela legislação tributária, permite que a companhia tribute suas receitas oriundas da prestação de serviço, com base em regime caixa. Benefícios a empregados Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Sociedade incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuições para a seguridade social (INSS), férias, 13° salário). Esses benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Sociedade tem uma obrigação com base em regime de competência, à medida que são incorridos. Apuração do Resultado A receita é registrada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviço no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida de tributos, devoluções, abatimentos e descontos. Geralmente, o montante de receitas brutas é equivalente ao valor das notas fiscais emitidas por meio de medições enviadas aos clientes contratados dos serviços. A Sociedade reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a Sociedade, (iii) a receita da prestação de serviço é reconhecida quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável (medição), sendo já possível o seu respectivo faturamento perante os clientes. (iv) critérios específicos tenham sido atendidos para cada um da Sociedade. A receita da venda de terrenos é reconhecida pelo valor justo quando os riscos e deveres são transferidos ao cliente. Essas receitas são apresentadas liquidas de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. O resultado das operações (receita, custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios. Sociedade em Conta de Participação (SCP) As operações envolvendo SCP são apresentadas de forma consolidada com as operações da Sociedade. As aquisições contraídas com os sócios participantes são apresentadas no passivo circulante e não circulante de acordo com a expectativa de desembolso da Sociedade, na rubrica de partes relacionadas. 18 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Obrigações Trabalhistas e Tributárias As obrigações trabalhistas são representadas por valores a pagar a colaboradores decorrentes de salários, benefícios e os respectivos encargos devidos pela Sociedade. O referido grupo contempla também os valores das férias vencidas proporcionais e seus encargos incorridos, até a data do balanço, apropriados mediante constituição da provisão. As obrigações tributárias são representadas por valores de tributos e contribuições devidos pela Sociedade, sendo que os valores em atraso encontram-se corrigidos monetariamente e acrescidos de multa de mora, quando aplicável. Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, sendo que alguns são atualizados monetariamente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é registrado somente quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras combinadas tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a empresa questionou a inconstitucionalidade de tributos. A Sociedade reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alteração nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 19 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Provisões Diversas e Outros Passivos (Circulante e Não Circulantes) As provisões são reconhecidas quando: (i) existe tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. Pronunciamentos emitidos, mas que não estão em vigor Os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Sociedade estão identificadas, a seguir: IFRS 9 – Instrumentos financeiros, reconhecimento e mensuração - a partir de 2018; IFRS 15 – Receitas de contrato com clientes – a partir de 2018; IFRS 11 – Contabilização de acordos contratuais em conjunto – a partir de 2016; e IAS 38 – Método de depreciação e amortização – a partir de 2016. 3. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Descrição Caixa Bancos contas movimento Aplicações financeiras Total 31/12/2014 16.254 4.328.742 29.177.103 33.522.100 31/12/2013 12.911 6.068.585 40.452.709 46.534.205 Consolidado 31/12/2014 16.531 14.688.303 42.010.209 56.715.043 31/12/2013 12.911 6.134.221 40.452.709 46.599.841 As aplicações financeiras são representadas por fundos de investimentos em renda fixa e certificados de depósito bancário com vencimentos de curto prazo, remunerados a taxas do Certificado de Depósito Interbancário. As remunerações das aplicações financeiras rendem juros que variam de 99% a 101,5% do CDI e as aplicações em caderneta de poupança, rendem juros de 0,50% mais a taxa referencial (TR) por trimestre. 20 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 4. Contas a receber Controladora Descrição Construção por empreitada Clientes pela venda de terrenos Total 31/12/2014 5.555.475 5.555.475 31/12/2013 6.929.419 6.929.419 Consolidado 31/12/2014 13.790.692 383.734 14.174.426 31/12/2013 7.334.689 7.334.689 O saldo do contas a receber refere se a construção por empreitada dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), Lei Federal 11.977 de 2009. Os valores são contabilizados através de medições expedidas pela Caixa Econômica Federal de acordo com o andamento físico do empreendimento, desta forma os riscos de inadimplência são considerados insignificativos. 5. Estoques Controladora Descrição Terrenos Materiais para construção Total 31/12/2014 31/12/2013 12.540.000 1.254.431 1.951.154 13.794.431 1.951.154 Consolidado 31/12/2014 24.923.848 4.373.228 29.297.076 31/12/2013 3.574.855 1.951.154 5.526.009 Representado por terrenos destinados à venda e/ou a futuras incorporações e por materiais aplicados na prestação dos serviços de construção. 6. Partes relacionadas 6.1. Ativo Controladora Descrição Urbanizadora Sorocaba 132 SPE Ltda. (i) Antônio Carlos Laia Cristóvão (ii) TM Tocci (i) Operações com controlador (ii) Total Circulante Não circulante Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 8.110.250 150.000 8.260.250 - 31/12/2014 8.110.250 280.000 450.000 857.000 9.697.250 31/12/2013 - 150.000 - 1.041.000 - 8.110.250 - 8.656.250 - 21 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 6.2. Passivo Descrição C.M. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda. (i) SCP – Residencial Vida Nova Catanduva (iii) SCP – Residencial Nova Catanduva I (iii) Haus Construtora Ltda. (i) Total Circulante Não circulante (i) Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 1.304.091 1.073.214 3.007.590 - 7.111.780 5.384.895 7.111.780 31/12/2014 31/12/2013 - 7.111.780 - 7.111.780 5.384.895 - - - - 7.111.780 - 7.111.780 Refere-se a conta corrente de construção, sem vencimento e encargos. (ii) Refere-se a mútuo sem vencimento e encargos. (iii) Refere-se a contas a pagar para os sócios das Sociedades em Conta de Participação, equivalente a 10% do resultado apurado na operação. 22 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 7. Investimentos 7.1. Detalhes dos investimentos da controladora Descrição Haus Marília Emp. Imobiliários SPE Ltda. C.M. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda. Haus Compra e Venda de Bens Imóveis Ltda. Maria Serantes Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Embrás Empreendimentos e Construções Ltda. SCP – Residencial Nova Catanduva I SCP – Residencial Vida Nova Catanduva Urbanizadora Sorocaba 148 SPE Ltda. Urbanizadora Sorocaba 132 SPE Ltda. Ágio fundamentado na mais valia do valor justo do terreno (i) Total % - Participação 2014 2013 Patrimônio Líquido 2014 2013 Lucro líquido/ (Prejuízo) do exercício 2014 2013 Investimento 2014 2013 99,00 98,39 100,00 60,40 67,62 - 3.700.021 13.470.515 511.495 1.083.601 2.344.707 - (12.627) 13.008.046 225.787 (101.358) 524.889 - 3.663.021 13.253.640 511.495 654.495 99,00 90,00 90,00 50,00 50,00 - - 2.574.782 15.349.939 5.321.931 (3.286) 6.844 - - 677.622 15.349.939 5.321.931 (12.786) (12.156) - - 2.549.034 13.814.945 4.789.738 (1.643) 3.422 4.907.439 42.015.842 2.344.707 34.444.398 524.889 44.145.586 1.585.491 1.585.491 Equivalência Patrimonial 2014 2013 (12.501) 12.798.239 225.787 (61.220) 354.930 - 670.846 13.814.845 4.789.738 (6.394) (6.078) - - 32.213.262 354.930 (i) Ágio, fundamentado pela mais-valia dos terrenos existentes na sociedade adquirida “C.M. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda.", estão apresentados nos saldos consolidados da rubrica de imóveis a comercializar. 7.2. Movimentação dos investimentos da controladora Descrição Saldo inicial Aumento de capital Equivalência patrimonial Outros Saldo final 31/12/2014 1.585.491 5.424.664 32.213.262 4.922.169 44.145.586 31/12/2013 1.230.561 354.930 1.585.491 23 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 7.3. Detalhes dos investimentos Descrição Haus Marília Emp. Imobiliários SPE Ltda. CM. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda. Haus Compra e Venda de Bens Imóveis Ltda. Maria Serantes Empreendimentos Imobiliários Ltda. Embrás Empreendimentos e Construções Ltda. SCP – Residencial Nova Catanduva I SCP – Residencial Vida Nova Catanduva Urbanizadora Sorocaba 148 SPE Ltda. Urbanizadora Sorocaba 132 SPE Ltda. Ativo Passivo 3.700.021 15.327.071 521.495 1.148.400 2.620.176 20.666.601 5.863.301 45.233.598 1.856.556 10.001 64.799 45.394 5.316.662 541.370 3.286 45.226.754 Lucro líquido/ (Prejuízo) do exercício 2014 Patrimônio Líquido 2014 3.700.021 13.470.515 511.495 1.083.601 2.574.782 15.349.939 5.321.931 (3.286) 6.844 (12.627) 13.008.046 225.787 (101.358) 677.622 15.349.939 5.321.931 (12.786) (12.156) 7.4. Movimentação dos investimentos consolidado Descrição Urbanizadora Sorocaba 132 SPE Ltda. Urbanizadora Sorocaba 148 SPE Ltda. Total Saldo em 2013 - Aumento de capital 9.500 4.751 14.250 Equivalência patrimonial (6.078) (6.394) (12.472) Saldo em 2014 3.422 (1.643) 1.779 24 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 8. Imobilizado líquido Descrição Computadores e periféricos Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Total % - Taxa anual de depreciação 20 10 20 10 Custo 413.807 25.983 1.614.222 74.772 2.128.784 Depreciação acumulada (182.603) (11.634) (710.315) (20.937) (925.489) Imobilizado líquido 31/12/2014 231.204 14.349 903.907 53.835 1.203.295 Imobilizado líquido 31/12/2013 275.410 984.449 19.315 1.279.174 Movimentação do imobilizado Descrição Saldo anterior ( + ) Adições ( - ) Depreciação do exercício Saldo final 31/12/2014 1.279.174 369.236 (445.114) 1.203.295 31/12/2013 1.979.823 (220.275) (480.375) 1.279.174 A Administração da Sociedade não identificou indicadores de perda de substância econômica do valor recuperável de seus ativos imobilizados. 9. Fornecedores Os fornecedores e as cauções de terceiros são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios e são classificados como passivos circulantes se os pagamentos forem devidos no período de até um ano, caso contrário são apresentados como passivo não circulante. 10. Débitos com terceiros Em 01 de setembro de 2014 o primeiro aditivo ao Instrumento Particular de cessão de venda e compra das quotas sob condição da controladora C.M Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda., o qual a Sociedade assume os direitos e obrigações constantes no instrumento particular de cessão de vendas e compra de quotas. O montante de R$ 6.700.000 será liquidado mediante as vendas de todos os lotes dos módulos 1 e 2 do empreendimento Vida Nova Sorocaba. As vendas estão previstas para o 1° semestre de 2015. Esse passivo não esta sujeito à atualização monetária e demais encargos. 25 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 11. Empréstimos e financiamentos Em 24 de novembro de 2014, a Sociedade e a Cooperativa de Crédito dos Produtos Rurais e Empresários do Interior Paulista firmaram a operação de Cédula de Credito Bancário, o qual tem como objetivo a aquisição de dois terrenos com a área total de 2.830.257 m², ambos localizados em Ribeirão Preto, futuros empreendimentos. Os encargos incidentes sobre o financiamento apresentam a taxa de juros 0,50% ao mês, (e 6,1678% ao ano), indexados pelo CDI (certificado de depósito bancário), e sua amortização ocorreram em duas parcelas. Em garantia do pagamento da dívida, a Sociedade alienou um imóvel rural denominado Fazenda Porto Feliz, localizada no município de Taubaté, Estado de São Paulo. O vencimento das parcelas de empréstimos está assim distribuído entre os anos: Descrição Ano de 2016 Ano de 2017 Total das parcelas de longo prazo 31/12/2014 6.000.000 6.000.000 12.000.000 12. Provisão para garantia A Sociedade e suas controladas oferecem garantia limitada de cinco anos contra problemas na construção, em cumprimento à legislação brasileira. De forma a suportar este compromisso, sem impacto nos exercícios futuros e proporcionar a adequada contraposição entre receitas e custos, para cada empreendimento em construção, foram provisionados, em bases estimadas, valores correspondentes a R$ 500,00 por residência construída. Esta estimativa é baseada em médias históricas de acordo com análises do departamento de engenharia da Sociedade, revisadas anualmente. 13. Provisão para contingências A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, em análise das demandas judiciais e administrativas pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as pendências em curso. Controladora Descrição Provisão para contingências 31/12/2014 31/12/2013 5.649.029 1.192.736 Consolidado 31/12/2014 5.692.915 31/12/2013 1.192.736 26 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as movimentações na provisão contingências estão destacadas a seguir: Controladora Descrição Saldo em 31 de dezembro 2012 Outras provisões - Processos trabalhistas - Total - Adições - 1.153.638 1.153.638 Saldo em 31 de dezembro 2013 - 1.153.638 1.153.638 Adições (i) Reversão (ii) 2.502.489 - 5.571.916 (3.579.014) 8.074.405 (3.579.014) Saldo em 31 de dezembro 2014 2.502.489 3.146.540 5.649.029 Consolidado Descrição Saldo em 31 de dezembro 2012 Outras provisões - Processos trabalhistas - Total - Adições - 1.153.638 1.153.638 Saldo em 31 de dezembro 2013 - 1.153.638 1.153.638 Adições (i) Reversão (ii) 2.546.375 - 5.571.916 (3.579.014) 8.118.291 (3.579.014) Saldo em 31 de dezembro 2014 2.546.375 3.146.540 5.692.915 (i) Parte representativa das adições está representada por processos oriundos da empresa incorporada Haus Construtora Ltda. (ii) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 houve reversão dos processos trabalhistas em função da mudança de probabilidade de perda, conforme a parecer dos seus assessores jurídicos. 27 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Riscos não contabilizados Além dos processos acima mencionados, existem outros processos de natureza cível e trabalhista em andamento que apresentam o montante do valor causa atualizado em R$ 12.908.883 (R$ 99.415 em 2013) para os quais, baseado na opinião dos assessores jurídicos da Sociedade foram classificados como possíveis e em consonância com as práticas contábeis adotadas não foram registradas provisões para demandas judiciais. Adicionalmente, o aumento nos processos com probabilidades possíveis são oriundas da incorporação da empresa Haus Construtora Ltda. em 31 de maio de 2014. 14. Imposto de renda e contribuição social 14.1 Empresas tributadas pelo lucro real e RET Controladora – 2014 Descrição Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Adições Exclusões Base de Cálculo (-) Compensação prejuízos e saldo de base negativa da CSLL - 30% Base de cálculo Imposto de Renda e Contribuição Social (15%) Adicional (10%) – Dedução da base de R$ 240.000 Imposto unificado Ret 1% - IRPJ 0,31% - CSLL 0,16% Imposto de Renda e Contribuição Social IRPJ 18.731.673 127.087.516 (142.656.936) 3.162.253 (948.676) 2.213.577 332.037 197.358 3.308 532.703 CSLL 18.731.673 127.087.516 (142.656.936) 3.162.253 (948.676) 2.213.577 199.222 1.707 200.929 28 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) Controladora – 2014 Descrição Receita de prestação de serviços Base de cálculo IRPJ CSLL 209.866.956 209.866.956 209.866.956 209.866.956 Receita faturada - Aluguel, Cessão, Estacionamento e Luvas (%) Alíquota da presunção - Aluguel, Cessão, Estacionamento e Luvas Base de cálculo - 209.866.956 209.866.956 Receita Financeira Base de cálculo 209.866.956 209.866.956 Imposto unificado Ret 1% - IRPJ 0,31% / CSLL- 0,16% Adicional (10%) – Dedução da base de R$ 240.000 IRRF a compensar e CSLL a compensar Imposto de Renda e Contribuição Social 650.588 60.401 - 261.099 - - - 710.989 261.099 14.2 Empresas tributadas pelo presumido Consolidado 31/12/2014 Descrição Receita faturada – Venda de imóveis (%) Alíquota da presunção – Venda de imóveis Base de cálculo Receita faturada - Aluguel, Cessão, Estacionamento e Luvas (%) Alíquota da presunção - Aluguel, Cessão, Estacionamento e Luvas Base de cálculo Consolidado 31/12/2013 IRPJ 16.106.000 8 1.288.480 CSLL 16.106.000 12 1.932.720 IRPJ 758.420 8 60.674 CSLL 758.420 12 91.010 - - - - 1.288.480 1.932.720 60.674 91.010 61.474 1.349.954 61.474 1.994.194 1.601 62.275 1.601 92.611 Imposto de Renda (15%) e Contribuição Social (9%) Adicional (10%) – Dedução da base de R$ 240.000 IRRF a compensar e CSLL a compensar Imposto de Renda e Contribuição Social 214.374 112.789 (2.543) 324.620 186.874 186.874 9.168 (342) 8.827 5.461 5.461 Total Imposto de Renda e Contribuição Social – Controladora 532.703 200.929 710.989 261.099 Total Imposto de Renda e Contribuição Social – Consolidado 857.323 387.803 719.815 266.560 Receita Financeira Base de cálculo 29 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 15. Patrimônio líquido 15.1 Capital social O capital social da Sociedade é composto de R$ 20.800.000 de quotas subscritas e devidamente integralizadas, com valor nominal de R$ 1,00 (um real). No decorrer do exercício de 2014 houve aumento do capital social no montante de R$ 10.800.000, oriundos da operação de incorporação da Haus Construtora Ltda. e com recursos do sócio controlador. Abaixo o quadro societário: Sócios R$ - Capital Social Eduardo Robson Raineri de Almeida Haus Compra e Venda de Bens Imóveis Ltda. Total R$ - Quotas % Participação 1,00 1,00 1,00 99,9 0,1 100 20.779.200 20.800 20.800.000 15.2 Adiantamento para futuro aumento de capital Sócios Eduardo Robson Raineri de Almeida R$ 3.826.250 Valores aportados pelos sócios, referentes a adiantamento para futuro aumento capital, que possuem destinação líquida e certa para incorporação ao capital social. 16. Receita líquida Controladora Descrição Receita das prestações de serviços Receitas de vendas de terrenos (-) Tributos sobre as vendas Receita líquida 31/12/2014 106.864.572 (1.407.984) 105.456.588 31/12/2013 209.866.956 (2.006.425) 207.860.531 Consolidado 31/12/2014 174.702.071 16.106.000 (4.056.101) 186.751.970 31/12/2013 209.866.956 (2.006.425) 208.591.269 30 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) 17. Custos das prestações de serviços e vendas de imóveis Controladora Descrição Custos com pessoal Custos com terrenos Custos com materiais Custos com serviços de terceiros Custo geral de obras Total Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 (8.260.325) (9.764.047) (2.588.722) (1.836.347) (31.952.801) (72.845.775) (45.241.617) (73.847.799) (3.787.196) (6.516.797) (91.830.662) (164.810.765) 31/12/2014 31/12/2013 (9.998.455) (9.764.047) (9.917.047) (1.947.368) (51.448.359) (72.845.775) (66.679.390) (73.847.799) (4.762.285) (6.516.797) (142.805.536) (164.921.786) 18. Despesas administrativas e gerais Controladora Descrição Despesas gerais Despesas com serviços de terceiros Despesas com pessoal Total 31/12/2014 (9.436.907) (7.941.350) (8.237.128) (25.615.385) Consolidado 31/12/2013 (5.225.610) (4.596.199) (4.372.092) (14.193.901) 31/12/2014 (10.775.250) (8.281.110) (8.237.128) (27.293.488) 31/12/2013 (5.307.085) (4.596.199) (4.372.092) (14.275.376) 19. Outras receitas e despesas operacionais Controladora Consolidado Outras receitas operacionais Reversão provisão para contingências Outras receitas Subtotal 31/12/2014 3.579.014 71.706 3.650.720 31/12/2013 - 31/12/2014 3.579.014 654.315 4.233.329 31/12/2013 - Outras despesas operacionais Amortização do Ágio (i) Outras despesas Subtotal (5.565.116) (148.696) (5.713.812) (115.424) (115.424) (156.365) (156.365) (115.424) (115.424) Total (2.063.092) (115.424) 4.076.964 (115.424) 31 Pacaembu Empreendimentos e Construções Ltda. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais – R$) (i) Realização do Ágio oriundo da mais valia de terrenos na aquisição da empresa C.M. Aparecidinha Empreendimentos Imobiliários Ltda.. O reconhecimento do Ágio ao resultado se dá pela realização do terreno. Ágio reclassificado no consolidado para a rubrica de custo dos imóveis vendidos. 20. Seguros A Sociedade adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficiente para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. A Sociedade para operacionalizar suas atividades, contrata três modalidades de seguros, como seguem abaixo: a) Seguro de risco de engenharia: Esse seguro tem como característica, garantir a segurança em uma obra, cobrindo inclusive possíveis danos causados a terceiros; esse tipo de seguro garante total cobertura havendo riscos inerentes à construção, inclusive incêndio, erro de execução, sabotagens, roubo ou furto qualificado, entre outros riscos; b) Seguro garantia do construtor: Esse seguro tem como característica, garantir a conclusão do empreendimento habitacional financiado ou arrendado, firmado pelo “contrato principal” entre a Caixa Econômica Federal e o construtor, por meio da retomada da obra sinistrada, durante a vigência do seguro; c) Seguro multi-risco: Essa modalidade de seguro, somente é contratada quando as obras contratada pela empresa, já atingiram 95% (noventa e cinco por cento) de execução, e a vigência dos seguros de risco de engenharia e garantia do construtor, estão para encerrar. Nesse tipo de situação, ao invés de solicitar um endosso para esses seguros, a Caixa Econômica Federal, exige a contratação do seguro multi-risco, assim sendo, esse seguro serve como substituição aos demais, tendo as mesmas garantias e coberturas pelo período de vigência. A vigência dos seguros, sempre é a data limite de entrega da obra, condição exigida pela Caixa Econômica Federal, em caso de atraso na entrega da mesma, deve-se. As premissas de riscos adotadas e suas respectivas coberturas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 32