CIDEL Argentina 2010 International Electricity Distribution Congress NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS NA AVALIAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino Adimarco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil E-mail: [email protected] Palavras chave: Transformadores, variação de freqüência, resposta em freqüência, testes e análises, detecção de defeitos tempo quanto possível. Os equipamentos elétricos instalados em subestações podem ser solicitados a operar sob diversas condições adversas, tais como: altas temperaturas, chuvas, poluição, sobrecarga e dessa forma, mesmo tendo uma operação e manutenção de qualidade, não se pode descartar a possibilidade de ocorrerem falhas que deixem indisponíveis as funções transmissão e distribuição de energia elétrica aos quais pertencem. Entretanto, a checagem regular das condições de operação desses equipamentos torna-se cada vez mais importante. Torna-se imperativo a busca de procedimentos e ferramentas que possibilitem a obtenção de dados das instalações de forma rápida e precisa. RESUMO Este trabalho apresenta as principais técnicas de avaliação e testes de transformadores utilizando variação de freqüências. Mostra os procedimentos e resultados práticos envolvendo testes de resposta em freqüência (função de transferência, impedância terminal), bem como fator de dissipação, capacitância e reatância de dispersão utilizando equipamentos de última geração, de fácil aplicabilidade pelas equipes de manutenção para testes em laboratório, em oficinas ou em campo. Este trabalho mostra ainda a realização de testes e ensaios em transformadores de potência, avaliando a condição de enrolamentos, circuito magnético e isolamento, coletando dados e informações para subsidiar uma tomada de decisão pela equipe de manutenção 1. 2. ANÁLISE DE RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA - MEDIDA DA FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Este método está baseado na suposição que qualquer deformação mecânica pode ser associada com uma mudança das impedâncias do circuito equivalente e essas mudanças serem detectadas por uma função de transferência. Consiste em medir a função de transferência, também conhecida como resposta em freqüência, e a impedância terminal dos enrolamentos. Essas medidas podem ser usadas como um método de diagnóstico para a detecção de defeitos elétricos e mecânicos do transformador em cima de uma larga escala de freqüências. Para tal é realizada a comparação entre a função de transferência obtida com assinaturas de referência. Diferenças podem indicar dano ao transformador que pode ser investigado usando outras técnicas ou um exame interno. O circuito equivalente de um transformador é complexo e composto de resistências, indutâncias e capacitâncias provenientes dos enrolamentos, assim como capacitâncias parasitas entre espiras, entre bobinas e destas para o tanque. Este circuito possui características únicas de resposta em freqüência para cada transformador, funcionando como uma impressão digital. Qualquer tipo de dano na sua estrutura interna, tanto na parte ativa (enrolamentos e núcleo) como na parte passiva (estrutura, suportes, tanque etc.), afeta diretamente os parâmetros deste circuito equivalente, o INTRODUÇÃO A engenharia de manutenção de transformadores pode ser considerada como um dos ramos da técnica que mais evolui atualmente. No caso da ocorrência de um defeito, que poderia ou não ser detectado por um procedimento preventivo, ocorre um prejuízo financeiro, tanto maior quanto maior for o bloco de carga interrompida. Os prejuízos para as unidades fabris podem atingir elevados valores e, dependendo do caso, resultar em grande dano a imagem institucional das empresas de suprimento de energia elétrica. A avaliação dos custos envolvidos em qualquer tipo de interrupção de energia resulta na necessidade de implantação de programas de manutenção preventiva. Neste caso, o objetivo principal é permitir a avaliação da instalação e seus equipamentos utilizando novas técnicas e ferramentas capazes de detectar uma possível falha o quanto antes. As equipes envolvidas com as atividades de comissionamento e manutenção têm sofrido crescente pressão para reduzir custos, mesmo sendo forçada a manter antigas instalações em operação por tanto 1 que altera sensivelmente a resposta em freqüência deste circuito, que comparado à resposta original do mesmo pode claramente evidenciar a falha. A figura 1 mostra uma representação da estrutura dos enrolamentos dentro do transformador. A reunião da parte ativa (enrolamentos) e as partes aterradas (núcleo e tanque do transformador) formam uma complexa rede RLC. transferência é representada no domínio da freqüência e é denotada pelo transformada de Fourier H(jω), onde (jω) denota a presença de uma função dependente da freqüência, onde ω = 2πf. A transformada de Fourier mostrando a função de transferência entre a entrada e saída é dada por equação 1. H ( jω ) = VSaída ( jω ) VEntrada ( jω ) (1) Para o ensaio de Função de Transferência, a figura 3 mostra o sinal é injetado (cabo amarelo) em uma bobina e a medição do sinal de entrada feita no mesmo ponto por um canal de medida (cabo vermelho). outro canal de medida obtém o sinal de saída (cabo azul). Assim são levantados os gráficos de magnitude e defasagem da impedância do transformador em função da freqüência. Figura 1 – Representação do circuito RLC interna no transformador Em essência, o método consiste na aplicação de um sinal senoidal de baixa tensão, por exemplo, 1 V, variando a freqüência do sinal aplicado, de 10Hz a 20MHz. Em outro terminal são medidos amplitude e ângulo do sinal da reposta correspondente ao sinal de aplicado. O sinal aplicado é mantido no mesmo nível para cada freqüência de teste, obtendo resultados precisos e produzindo repetibilidade do ensaio. A figura 2 mostra a representação das medidas da função de transferência em um transformador. Este é tratado como um quadripolo e são realizadas as medidas das tensões e correntes de entrada. Figura 3 – Princípio básico de conexão para medida do SFRA As figuras 4 e 5 mostram exemplos de comparação entre assinaturas. Figura 2 – representação de medida da função de transferência Os resultados obtidos são apresentados em forma gráfica, segundo as medidas dos sinais de tensão e corrente de entrada e saída. As representações gráficas das funções amplitude e fase da resposta em freqüência, em escala logarítmica, designam-se por diagramas de Bode de amplitude e de fase. Nos diagramas de Bode de amplitude, o eixo das freqüências (horizontal) representa-se em escala logarítmica, ao passo que na escala vertical se representa a função 20log10(amplitude), em vez da amplitude apenas, cuja unidade se designa por decibel (dB). Tem-se como resultado, tanto para amplitude, quanto para fase, a função transferência de tensão, apresentando a relação entre o valor do sinal de tensão de saída e o sinal de tensão de entrada em função da freqüência, ou seja, Uo/Ui (f). A função de Figura 4 - curto circuito entre espiras Figura 5 – dano no núcleo devido o transporte 2 3. Tabela 1 – Condições do isolamento pela IEEE Std. 62-1995. MEDIDA DE CAPACITÂNCIA E FATOR DE DISSIPAÇÃO COM VARIAÇÃO DE FREQÜÊNCIA Condições do Isolamento Transformador Medida da Capacitância (C) e Fator de Dissipação (FD) está estabelecida como um importante método de diagnóstico de isolamento. Este método foi publicado por Schering em 1919 e utilizado para esse propósito pela primeira vez em 1924. O fator dissipação é definido como: tan δ = I Rp I Cp = 1 RP ⋅ ω ⋅ C P Bom Aceitável Deve ser Investigado Novo FD < 0.5% - - Antigo sob serviço FD < 0.5% 0.5% < FD < 1% FD > 1% Todos os valores medidos a 20°C Entretanto, para a correta avaliação do estado do isolamento existe a necessidade da comparação com valores do histórico do equipamento sob teste com a medida do FD feita em 60 Hz, além da referência de 0,5%. Devido ao fenômeno do efeito pelicular e do efeito da polarização do meio dielétrico diante da variação de freqüência, os resultados dos testes de fator de dissipação e capacitância geram gráficos mostrando valores de referência, uma "impressão digital" do transformador, importante para comparações futuras. Com a aplicação de variação de freqüência, o fator de dissipação em um transformador com o isolamento em boas condições tende a aumentar, enquanto o valor de capacitância deve ser manter constante. A figura 6 mostra um transformador WEG de 69KV/20MVA, novo, testado em fábrica, e a figura 7 mostra o resultado do teste de fator de dissipação de AT para BT, variando a freqüência. (2) O sistema de teste utilizado neste trabalho usa um método similar àquele da ponte Schering. A principal diferença deste sistema com os equipamentos similares no mercado é que não necessita de ajustes para medição da Capacitância e do Fator de Dissipação. Possui um capacitor de referência isolado a gás com perdas abaixo de 10-5. Para uso em laboratório, tais capacitores são regularmente utilizados para obter medições precisas, já que as condições climáticas são bem constantes. Não é o caso para medições em campo onde as temperaturas podem variar significativamente, causando dilatação e contração do eletrodo no capacitor de referência. O sistema de teste utilizado leva todos esses fatores em consideração e os compensa eletronicamente. Assim é possível pela primeira vez, realizar facilmente no campo testes para Fator de Dissipação igual a 5 x 10-5. 3.1 Medições e Avaliação do Fator Dissipação em Enrolamentos de Transformador Um transformador contém um complicado sistema de isolamento. Enrolamentos de alta e baixa tensão devem ser isolados do tanque e do núcleo, da mesma forma que esses elementos também o são. Todos esses gaps de isolamento devem ser checados regularmente. Normalmente em um transformador de potência de dois enrolamentos, as medidas de capacitância e fator de dissipação são realizadas para todos os isolamentos: AT para BT, AT para massa, BT para massa. Em um transformador de três enrolamentos é muito mais complicado e são necessários mais testes para medir todos os intervalos. O Fator de Dissipação (FD) é um indicador da qualidade do isolamento óleo-papel desses gaps. A degradação do óleo, a quantidade da água e a contaminação com carbono e outras partículas podem aumentar o FD. Para isolamento de óleo e papel em transformadores de potência novos e transformadores de boa qualidade têm valores do FD abaixo de 0,5%. Este resultado é publicado pelas normas e por outras literaturas. A tabela 1 mostra o registrado na IEEE Std. 62-1995. Figura 6 – Transformador 69KV/20MVA medido em fábrica O valor do FD para 60Hz gira em torno de 0,15%. A característica da curva FD nesta faixa de freqüência mostra o aumento de FD com o aumento da freqüência, como o esperado, e deve ser mantida como registro de resultado para diagnóstico futuro do isolamento e sua degradação. Figura 7 - Fator de Dissipação com variação de freqüência AT-BT 3 A seguir é mostrado o resultado da comparação entre as 3 fases com a medida de fator de potência em 3 reatores ASEA/BROWN BOVERI, tipo RM46, com fabricação 2002, com Potência: 40,33 MVAr, Tensão HV: 500 kV, Corrente HV: 127 A. A figura 8 mostra um dos reatores e a figura 9 mostra o resultado dos testes. medições da reatância de dispersão são realizadas durante o teste de curto circuito. Durante este teste a relutância encontrada pelo fluxo magnético é determinada pelas características do meio de condução do fluxo magnético, pelo chamado canal de fuga ou canal de dispersão. O canal de fuga ou de dispersão é o espaço confinado entre a superfície interior do enrolamento interior, a superfície exterior do enrolamento exterior, e o espaço entre o jugo inferior e superior. Quando ocorre uma distorção dos enrolamentos devido a uma falha, as perdas aumentam devido às correntes induzidas e a relutância altera a trajetória do fluxo de dispersão. Isto resulta na mudança do valor de impedância de dispersão medida. Uma falha dessa natureza num transformador é difícil de ser diagnosticado sem alguns ensaios específicos. Utilizando o método FRSL (Frequency Response of Stray Losses), além de ser um método de fácil aplicação, este ensaio serve como indicador confiável da distorção dos enrolamentos de transformadores e pode ser usado como complemento a outros ensaios específicos. Este método utiliza medidas com variação da freqüência. Neste trabalho foram realizados testes variando a freqüência de 15 Hz a 400 Hz. Segundo a estrutura da disposição dos enrolamentos sem a transposição da fiação, ocorrerão perdas devido à corrente induzidas. Para minimizar essas perdas, os fios são transpostos de forma a compensar as corrente induzidas. Se esses condutores forem danificados ou sofrerem um curto-circuito, ocorrerá um aumento nas perdas do enrolamento. A figura 10 ilustra o descrito. Figura 8 - Fator de Dissipação com variação de freqüência AT-BT Figura 9 - Fator de Dissipação com variação de freqüência Nota-se também que a tendência é o aumento do Fator de Potência com o aumento da freqüência, comprovando o descrito anteriormente. Entretanto registraram-se picos negativos e positivos exatamente sobre a freqüência de 60 Hz. Isto ocorreu devido à forte interferência eletromagnética na medida, pois a instalação dos reatores encontrasse ao lado de bay de 500kV energizado. Deve-se registrar que se as medidas fossem feitas apenas com 60 Hz os resultados anotados certamente estariam errados, pois não levariam em consideração as condições reais do isolamento sob teste. 4. MEDIDAS DE MÉTODO FRSL IMPEDÂNCIA Figura 10 – Ocorrência de dano ou curto circuito no enrolamento O diagrama de equivalente da função de transferência pode ser visto na figura 11, onde Rac(f) é a parcela resistiva dependente da freqüência. PELO Com a medição da reatância de dispersão, podemos obter informações sobre mudanças sofridas entre os canais de dispersões, devido às altas correntes de curto circuito circulantes nos enrolamentos. As Figura 11 – Diagrama do circuito equivalente 4 4.2 Exemplo de obtenção dos resultados e análise em transformador de 100MVA Com as medidas realizadas, de posse da tabela com as resistências segundo a variação de freqüência, são montados os gráficos segundo o exemplo mostrado na figura 14. A seguir é mostrado um exemplo de ensaio realizado em um Transformador de Força 230/69/13.8kV, 100MVA, onde foi comprovada a integridade do enrolamento de alta tensão pelo teste cujos resultados são mostrados na figura a seguir. Pode-se observar que as medidas para as três fases têm o mesmo resultado. Figura 12 – Gráfico do resultado da medida de resistência variando a freqüência 4.1 Procedimentos e Configuração de Testes Com uma excitação por fase, a impedância de dispersão de uma unidade trifásica, pode ser medida por dois métodos: o método do equivalente trifásico e o método por fase. Neste trabalho usaremos apenas o método por fase. Executa-se um teste por cada fase, conectando os terminais de teste do instrumento de medição aos terminais de linha ou ao neutro e linha dos enrolamentos em estrela ou a um par dos terminais de linha no enrolamento em delta. Os terminais do enrolamento oposto devem ser curto circuitados. Os terminais de linha dos outros enrolamentos devem ser deixados flutuantes, conforme mostrado na figura 13. Figura 14 – Resultado da medida de resistência variando a freqüência para transformador de 100MVA 4.3 Exemplo de obtenção dos resultados e análise com falta na fase C A figura 15 mostra um gráfico evidenciando a descoberta de um problema no enrolamento da fase C. Pode-se notar, para freqüências maiores, o desvio na fase C em relação as fases A e B. Entretanto, se forem observados os valores em torno de 50 e 60 Hz não existe nenhum indicação de defeito ou ocorrência de qualquer anormalidade. Figura 13 – Conexões para teste Usando um sistema de teste multifuncional, a reatância de dispersão pode ser medida em uma faixa de freqüência de 15 a 400 Hz utilizando-se uma fonte de tensão de 130 Vac ou uma fonte de corrente de 6 Aac. As medidas das tensões e correntes nos enrolamentos são feitos no mesmo equipamento. Figura 15 – Resultado da medida de resistência variando a freqüência para transformador com defeito na fase C No entanto, de acordo com o registrado no procedimento proposto e depois de inspecionar o 5 defeito da fase C, tem-se a ocorrência de sobreaquecimento em dois locais onde a fiação é transposta e onde agora se vê um curto circuito. A figura 16 mostra o enrolamento medido. 6. [1] M. E. C. Paulino, “Medidas de Resposta em Freqüência, Capacitância e Fator de Potência com Variação de Freqüência para Diagnóstico de Transformadores” – 2006 SBSE – Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos, Campina Grande, PB. [2] M. E. C. Paulino, A. T. L. de Almeida, “Avaliação de Transformadores Submetidos a Testes Automatizados Utilizado a Variação de Freqüência – Medidas de Resposta em Freqüência, Capacitância e Fator de Potência” – 2006, 21º. CBM – Congresso Brasileiro de Manutenção, Aracajú, SE. [3] M. E. C. Paulino, A. T. L. de Almeida, “Identificação de Problemas em Transformadores Utilizando Métodos Simples – Apresentação de Resultados Testes Práticos no Comutador Sob Carga e Medidas de Capacitância e Fator de Potência” – 2006, 7º. Seminário Paulista de Manutenção, São Paulo, SP. [4] M. E. C. Paulino, M. Krüger: “Diagnóstico de Transformadores – A Experiência Prática com Medida da Resistência de Enrolamento, Testes do Comutador sob Carga, de Relação, da Reatância de Dispersão, da Capacitância e da Medida do Fator de Dissipação”, 2004 - XVI Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica – Brasília-DF Figura 16 – defeito na fase C 5. REFERÊNCIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS O grande desafio para o mantenedor é reconhecer as anormalidades do sistema sob sua responsabilidade de forma a fornecer subsídio para uma tomada de decisão. Testar, checar e obter resultados são atividades rotineiras para esse profissional que tem cada vez menos tempo e recursos para fazê-lo. A checagem regular das condições de operação de equipamentos mais antigos torna-se cada vez mais importante. Este trabalho apresentou procedimentos convencionais e aplicações envolvendo novas tecnologias e novos equipamentos capazes de realizar padrões de testes com maior rapidez e eficácia. Entretanto a localização da falha pode ser realizada com sucesso usando um simples método elétrico, como a medição da resistência. As equipes de manutenção de transformadores testam em campo as resistências do enrolamento para detectar perda de conexões, condutores abertos e alta resistência de contato no comutador. Este trabalho mostrou procedimentos para identificação de problemas em transformadores de potência utilizando medidas com variação de freqüência. A nova tecnologia de teste abordada permite também a realização do teste de Fator de Dissipação em várias freqüências, e a comparação das curvas resultantes com os dados e características do elemento sob teste. Com isto será possível detectar a degradação no isolamento em um estágio inicial, com uma análise mais detalhada. 7. BIOGRAFIA Marcelo Paulino graduou-se como Engenheiro Eletricista na Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI). Possui larga experiência em engenharia de sistemas de potência, particularmente na área de Testes e Ensaios em Equipamentos Elétricos. Atualmente é gerente do Departamento Técnico da Adimarco Representações e Serviços LTDA, no Rio de Janeiro - Brasil. Atua no contato direto com clientes no fornecimento de equipamentos, pósvenda e treinamento. É instrutor certificado pela OMICRON eletronics Também responsável pela preparação, projeto e execução de prestação de serviço na área de teste de proteção e equipamentos de sistemas elétricos de Usinas e Subestações de 500/345/138/13,8 KV. Autor e co-autor de trabalhos técnicos em eventos no Brasil e no exterior. Membro do CE B5 do Cigré-Brasil. Representante brasileiro no WG B5.32 - Functional testing of IEC61850 based systems e WG B5-06 - Maintenance Strategies for Digital Substation Automation Systems 6