PIBID-FÍSICA
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
Relatório Semestral
Ricardo Alves Santos
Bolsista
Leonardo Resende Ferraz
Professor Supervisor da Escola
João Antônio Corrêa Filho
Professor Coordenador
Agosto de 2010
RESUMO
Na data de 19-04-2010 na Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa foi
realizada a apresentação do bolsista frente à turma seguida de uma abordagem,
segundo um artigo que segundo o qual pregava um questionário com o propósito de
vencer as concepções prévias de alunos de ensino médio sobre calor e temperatura.
Esse foi um artigo lido no recesso escolar de 2009 (dezembro a janeiro). A partir desse
trabalho os alunos do segundo ano do ensino médio tiveram a oportunidade de
assistirem na data de 11-05-2010 a dois vídeos sobre tal tema – calor e temperatura. O
objetivo dos vídeos era fazer com que os alunos apresentassem suas dúvidas e em
sala de aula se pudesse saná-las bem como discuti-las. Uma apresentação ou
demonstração de um experimento foi realizada perante os alunos no laboratório da
escola no dia 26-05-2010. Esse tratava do tema convecção. A fim de estimular os
alunos à prática da leitura, foi indicada aos mesmos uma leitura do livro física em seis
lições do físico Richard Feynman. Ao final de todos esses trabalhos, uma pequena
avaliação foi realizada no dia 16-06-2010 para indicar se houve ou não a obtenção do
objetivo previamente requerido. A avaliação contou com duas perguntas simples e
abertas sobre o tema trabalhado – calor e temperatura.
OBJETIVOS
O objetivo dos trabalhos realizados era trabalhar com o que os alunos
conheciam sobre o tema calor e temperatura. Seguindo a proposta de Piaget, as
crianças devem construir seus próprios conhecimentos, sendo a figura do professor
como alguém para auxiliar em tal processo. Partindo disso, o trabalho se deu por
intermédio de discussões e apresentações de dúvidas por parte dos alunos. Sempre
que possível foram feitas contextualizações para atingir os alunos e fazer com que os
mesmos expandissem seus horizontes para além da sala de aula.
1. RELATO
1.1 Descrição das atividades na UFSJ
Nas dependências da UFSJ foram realizados minicursos e atividades como o
projeto do DCNAT Ciência Nossa de Cada Dia, bem como as reuniões semanais com
o grupo do PIBID-FÍSICA.
Houve a participação no minicurso Planejar o Ensino de Ciências e Objetivos da
professora Jesuína Pacca, professora da USP. Esse contou com a proposta piagetiana
de que o aluno deve ser capaz de construir seu próprio conhecimento. A professora
orientou aos participantes sobre os perigos de tal proposta, pois essa idéia apesar de
muito boa não se da por um prazo curto, ou seja, não é possível ser construtivista a
todo o tempo.
O projeto Ciência Nossa de Cada Dia contou como público alvo alunos do
ensino médio, os quais participaram de várias oficinas dentro da UFSJ, dentre elas:
Como São Formadas as Estrelas? Nessa oficina, tive a oportunidade de participar da
organização bem como auxiliar nas atividades propostas pela professora do ensino
médio professora Kelly.
No primeiro semestre do ano de 2010 as reuniões do grupo PIBID-FÍSICA
aconteceram todas as quartas feiras na sala de reuniões no terceiro andar do Dcnat.
Todas as atividades as quais participei foram de grande importância em minha
formação como professor de ensino médio, pois tive contato com os alunos e sempre
quando possível, buscava compreender o que os mesmos pensavam sobre ciência e
estudos - se é que estudam - e suas maiores dificuldades quanto a isso. O minicurso
da professora Jesuína foi muito bom, mas sem muita preocupação com o tempo de
absorver tanta informação de uma só vez. Quanto a isso, acredito que tenha sido um
ponto negativo. Como ponto positivo, destaco o fato de uma pessoa que lida com
professores em sua vida diária poder contar um pouco da sua experiência aos que
pretendem ser professores competentes e competitivos no mercado de trabalho. Vejo
que nas escolas que temos hoje faltam muito desse profissionalismo, professores
reflexivos e consequentemente alunos interessados nos estudos. Vale muito a pena
ouvir professores que querem, de alguma forma, contribuírem para a formação de seus
alunos, apesar das dificuldades que os mesmos enfrentam diariamente. Dificuldades
que todos sabemos quais são e se torna repetitivo escrever a essa altura.
O projeto Ciência Nossa de Cada Dia é muito válido, pois o público alvo são
alunos do último ano do ensino médio. Os mesmos devem ter muitas dúvidas sobre o
que escolherem para suas vidas profissionais. Tal projeto pode ser decisivo para esses
alunos. Notei como ponto negativo, certa apelação do projeto para que tais alunos
escolham uma profissão de professor pelo fato de que há muita carência desses
profissionais no mercado de trabalho. O projeto deve ser mais claro na sua proposta,
ou seja, divulgar a ciência e deixar que o aluno escolha por livre e espontânea vontade
a sua carreira profissional e não querer forçá-los em cursar licenciatura por que faltam
profissionais. Se faltam é por que tem algum motivo para tal e os mesmos sabem a
razão disso.
As reuniões semanais do grupo têm um caráter informativo para os demais.
Acredito ser de grande importância tal informação, mas às vezes não há tempo
suficiente para uma maior discussão sobre dúvidas, dificuldades em apresentar uma
proposta inovadora, em fim. Às vezes não é tão produtivo reuniões toda semana, pois
não há como atender todos de maneira igual em qualidade.
Todas as três atividades citadas acima tem seu valor na formação de cada aluno
de física-licenciatura. Mas, por exemplo, no minicurso da professora Jesuína Pacca
ainda ficou muito distante a proposta do construtivismo. Tornar as coisas mais práticas
seria minha sugestão para esse tipo de evento, logo vejo que se torna difícil essa
prática do construtivismo a alunos que não são construtivistas, pois os mesmos não
cresceram com tal cultura, com tudo isso se faz uma tarefa muito difícil para
professores em fase de formação. Senti essa necessidade, logo essa seria a minha
sugestão para a melhoria de atividades que se aproximem dessas.
1.2 Descrição das atividades na Escola
No período de abril a junho do ano de 2010, as atividades se realizaram na
Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa. As atividades que pude realizar junto à
escola citada, se deram de forma individual por motivo de greve de outra professora
que também lecionava nas turmas de segundo ano do ensino médio, logo outra pessoa
que compunha a dupla não pôde estar presente, ficando a mesma em outra escola,
participando com outra equipe, em que a sua proposta era mais parecida.
Durante
o
período
supracitado
foram
desenvolvidas
atividades
como
demonstração de experimento sobre condução de calor, mais especificamente,
condução por convecção. Antes dessa abordagem, ficou a cargo dos alunos
responderem a um questionário, o mesmo apresentado em um artigo lido. Após isso,
houve discussão junto à classe sobre o tema a fim de poder retirar dos alunos suas
dúvidas e concepções sobre como esses alunos pensavam anteriormente sobre a
diferença de calor e temperatura, o qual era a discussão principal do artigo.
O conteúdo do artigo foi realizado por completo exceto em duas questões que o
mesmo apresentava em questões abertas e que gerou certa ambiguidade para os
alunos interpretarem. Motivo pelo qual não constou no questionário apresentado.
Toda a abordagem descrita tinha por objetivo rastrear os conhecimentos prévios
dos alunos do ensino médio sobre calor e temperatura e contou com o planejamento
abaixo.
Planejamento da aula
Calor é energia em trânsito, isto é, transferência de calor de um corpo para
outro. A transferência de calor acarreta um aumento da energia interna do corpo. Calor
é a energia transferida de um corpo para outro em virtude, unicamente, de uma
diferença de temperatura entre eles. Calor não é uma substância. Fornecendo a
mesma quantidade de calor a corpos diferentes, eles, em geral, apresentam variações
diferentes em suas temperaturas. Com isso, define-se uma grandeza – capacidade
térmica – do seguinte modo: “Se um corpo recebe uma quantidade de calor ∆Q e sua
temperatura varia de ∆T, a capacidade térmica deste corpo é dada por”:
C = ∆Q/∆T.
Unidade: cal/ºc ou J/ºc.
Quanto maior for a capacidade térmica de um corpo, maior será a quantidade
de calor que devemos fornecer a ele para provocar uma determinada elevação em sua
temperatura e, de mesmo modo, maior será a quantidade de calor que ele cede
quando sua temperatura sofre determinada redução. Mesmo que sejam feitos de
mesmo material, dois corpos podem ter capacidades térmicas diferentes, desde que
suas massas sejam diferentes.
“Se um corpo de massa m tem uma capacidade térmica C, o calor específico, c,
do material que constitui o corpo é dado por”:
C = C/m.
O recurso utilizado foi meramente expositivo, ou seja, a voz somente, tendo
como metodologia a utilização das respostas dos alunos ao questionário supra citado e
uma demonstração de um experimento, criando um ambiente de questionamentos
diante do tema, possibilitando, sempre que possível, contextualizações e aplicações
desses estudos nos mais diversos ramos de trabalho, como: ciências biológicas,
química e engenharias, por exemplo.
O presente plano de aula serviu de estudo quando da apresentação dos
resultados do questionário já comentado em hora oportuna. Portanto, os itens do plano
de aula não seguiram à risca, mas orientaram-me para possíveis questões dos alunos
e, quanto ao questionário, como consta abaixo.
Calor = temperatura?
Aluno:
Série:
Turma:
1 – Você associa a existência de calor:
a) A qualquer corpo, pois todo corpo possui calor.
b) Apenas àqueles corpos que se encontrem “quentes”.
c) A situações nas quais há, necessariamente, transferência de calor.
2 – Para se admitir a existência de calor:
a) Basta um único corpo.
b) São necessários, pelo menos, dois corpos.
c) Basta um único corpo, mas ele deve estar “quente”.
3 – Dois objetos de mesmo material, porém de massas diferentes, ficam durante muito
tempo em um forno aquecido. Ao serem retirados do forno são imediatamente
colocados em contato. Nessa situação:
a) Passa calor do objeto de maior massa para o de menor massa.
b) Nenhum dos objetos passa calor ao outro.
c) Passa calor do objeto de menor massa para o de maior massa.
4 – Os mesmos objetos da questão anterior são agora deixados muito tempo em uma
geladeira. Nessa situação, ao serem retirados e imediatamente colocados em contato:
a) Nenhum dos objetos possui calor.
b) Passa calor do objeto de maior para o de menor massa.
c) Nenhum dos objetos passa calor ao outro.
5 – Uma pessoa afirma que seu cobertor é bom, “porque impede que o frio passe
através dele”. Esta afirmativa é:
a) Correta.
b) Errada.
c) Depende do material de que é feito o cobertor.
6 – Uma propaganda de geladeira costuma mostrar a vantagem deste produto com a
seguinte frase: “nossa geladeira não deixa o calor entrar nem o frio sair!” esta frase
está:
a) Certa.
b) Errada.
c) Depende da marca da geladeira e de sua potência elétrica.
7 – Um estudante descalço em uma sala de piso de cerâmica coloca seu pé esquerdo
diretamente sobre a cerâmica e seu pé direito sobre um tapete aí existente. É correto
afirmar que:
a) A temperatura do tapete é menor do que a da cerâmica.
b) O tapete e a cerâmica estão a uma mesma temperatura.
c) A temperatura da cerâmica é menor do que a do tapete.
Análise das respostas obtidas
O questionário foi aplicado a uma turma de 2º ano do ensino médio, mas que a
matéria ainda não tinha sido apresentada aos alunos por parte de sua professora. Tal
questionário foi baseado em um artigo lido sobre as concepções alternativas dos
alunos sobre calor e temperatura, o qual sofreu algumas modificações – as duas
últimas questões do artigo não constam nessa apresentação. Obteve-se como
resultado
o
apresentado
a
seguir.
Questão um:
A) 55,6%
B) 5,6%
C) 38,9%
Questão dois:
A) 66,7%
B) 27,8%
C) 5,6%
Questão três:
A) 50%
B) 22,2%
C) 27,8%
Questão quatro:
A) 33,3%
B) 33,3%
C) 33,3%
Questão cinco:
A) 11,8%
B) 52,9%
C) 35,3%
Questão seis:
A) 22,2%
B) 66,7
C) 11,1%
Questão sete:
A) 16,7%
B) 27,8%
C) 55,6%
Comparando os dados acima com os coletados pelos autores obteve-se:
A questão nº.1 foi respondida pela maioria que a existência de calor é atribuída
a qualquer corpo, pois todo corpo possui calor. Os autores obtiveram 54% dessa
resposta.
Na questão nº.2 a maioria dos alunos admitem a existência de calor a apenas
um corpo. Os autores do artigo obtiveram 42% dessa resposta.
Na questão nº.3 a maioria dos alunos responderam que a transferência de calor
de um mesmo material, porém de massas diferentes, se dá do que apresenta maior
massa para o de menor massa. Os autores obtiveram 54% dessa resposta.
A questão nº.4 obteve-se o mesmo percentual de respostas, talvez dando a
entender que ainda não está clara para os alunos a ideia de calor. Os autores
obtiveram 54% das respostas como letra a. Quando os corpos se apresentam a uma
temperatura negativa, por assim dizer, os alunos não detectam transferência de calor.
Na questão nº. 5 encontrou-se um aluno que não a respondeu, mas a maioria
considera errada a afirmação de que um cobertor é bom porque impede que o frio
passe através dele. Os autores encontraram 68% afirmando que isso depende do
material de que é feito o cobertor.
Na questão nº.6 a maioria dos alunos consideram errada a afirmação de uma
propaganda de geladeira que diz que “nossa geladeira não deixa o calor entrar nem o
frio sair”. Os autores obtiveram 62% dessa resposta.
Na questão nº.7 os alunos não compreendem o fenômeno do calor específico,
pois a maioria - 55,6% - respondeu que quando um estudante descalço coloca seu pé
esquerdo diretamente sobre a cerâmica de uma sala e seu pé direito sobre um tapete
aí existente, a temperatura da cerâmica é menor do que a do tapete. Os autores
também obtiveram como maioria - 56% - dessa resposta.
A apresentação desse questionário aos alunos foi feita no dia 19/04/2010,
segunda-feira. Antes disso, houve uma apresentação do bolsista frente à turma, em
que foi dito o caráter do questionário e explicações oriundas da presença dos demais
bolsistas nas escolas envolvidas. Essa apresentação se deu no dia 15/04/2010, quintafeira. Nessa data, havia apenas seis alunos, mas no dia da apresentação do
questionário havia 18 alunos ao todo compondo uma turma de 2º ano do ensino médio
– turma 2-5. A turma completa perfaz um total de 21 alunos.
No dia 26/04/2010 foram discutidas as questões do tema calor e temperatura
sobre o ponto de vista qualitativo. Nesta data estavam presentes o aluno Diogo,
voluntário do projeto e eu, Ricardo, bolsista do mesmo. A intenção era a de promover
uma provocação nos alunos para que os mesmos questionassem as suas respostas e
levassem essas dúvidas a fim de serem sanadas, tendo, assim, suas concepções
prévias vencidas diante do exposto.
A turma se mostrou muito passiva diante da abordagem sobre o assunto, pois
quando perguntada a mesma não respondia. Por exemplo: quando foi abordado o
tema capacidade térmica, objeto de análise das questões três e quatro foi perguntado
se a explicação do tema foi compreendida. A turma ficou em silêncio. Uma aluna se
manifestou em relação à quarta questão, a qual gerou muita dúvida entre os alunos
conforme se pode ver no levantamento dos dados acima.
Após a abordagem teórica do assunto, se partiu para a prática proposta que
consistiu em tomar uma espiral de papel e pendurá-la em um suporte. Abaixo dessa
montagem, uma vela foi acesa e fez com que o aparato girasse. Antes de proceder tal
experimento, foi perguntado aos alunos o que eles achavam que poderia acontecer.
Um aluno disse que giraria e também que poderia pegar fogo no papel. O restante da
turma ficou em silêncio, sem manifestar opinião sobre o que achavam que fosse
acontecer. O experimento funcionou como previsto. O aparato girou conforme a teoria
apregoava. Desse ponto foi explorado o tema transferência de calor. Mais
especificamente, corrente de convecção.
Após o exposto a turma saiu do laboratório e adentraram-se para a sala de aula,
pois essa abordagem se deu no laboratório da escola. Uma aluna ficou no laboratório
conversando com os bolsistas e falando de suas reprovações no ensino médio e suas
dúvidas na escolha de uma profissão. A professora a chamou para compor a turma,
mas a mesma não quis entrar, pois alegou que estava com as notas boas.
O conteúdo ministrado foi calor e temperatura e teve como principal objetivo
comparar os resultados colhidos com os do artigo lido no recesso escolar dos meses
de dezembro de 2009 e janeiro de 2010.
Na data de 11/05/2010, dois vídeos sobre calor e temperatura foram mostrados
para os alunos de modo a reforçar tudo que já havia sido dito em sala de aula e em
laboratório. Os alunos aceitaram muito bem a proposta do vídeo e não apresentaram
nenhuma atitude de desrespeito ou desinteresse pelo mesmo. Foi algo que fiquei
surpreso, pois a professora não se encontrava em sala, ficando a turma sob minha
orientação. Não houve discussão por parte dos alunos de serem apresentadas dúvidas
que eles tivessem sobre os vídeos. Ainda mais um que era legendado. Então segui
discutindo os vídeos, relembrando sempre que possível os trechos dos mesmos. Foi
uma aula muito boa do ponto de vista disciplinar.
Após todas essas abordagens houve a leitura, junto aos alunos, do texto que se
segue.
Átomos em movimento
(...) O movimento ziguezagueante é o que representamos como calor: quando
aumentamos a temperatura, aumentamos o movimento. Se aquecermos a água, o
ziguezague aumentará e o volume entre os átomos aumentará, e, se o aquecimento
prosseguir, chegará um momento em que a atração entre as moléculas não será
suficiente para mantê-las coesas e elas se afastarão e ficarão separadas umas das
outras. Claro está que é assim que produzimos vapor a partir da água – aumentando a
temperatura; as partículas se afastam devido ao aumento do movimento. Suponhamos
que diminuímos a temperatura de nossa gota de água. Suponhamos que o ziguezague
das moléculas dos átomos da água esteja paulatinamente diminuindo. Sabemos que
há forças de atração entre os átomos, de modo que, após algum tempo, eles não
conseguirão ziguezaguear tão bem. O que acontecerá em temperaturas muito baixas:
as moléculas se fixam em um novo padrão que é o gelo. (...) Assim, se segurarmos
uma ponta de gelo em uma extremidade, a outra extremidade resistirá à tentativa de
separação, ao contrário da água, cuja estrutura se desfaz devido ao ziguezague
crescente que faz com que os átomos se desloquem de formas diferentes. (...) A
diferença entre os sólidos e os líquidos é que, em um sólido, os átomos estão
dispostos em certo tipo de arranjo, denominado arranjo cristalino, e não têm uma
posição aleatória a longas distâncias. Embora o gelo possua uma forma cristalina
“rígida”, sua temperatura pode mudar. (...)
O que é o calor no caso do gelo?
Os átomos não estão quietos. Estão ziguezagueando e vibrando. Assim,
embora o cristal tenha uma ordem definida – uma estrutura definida - todos os átomos
estão vibrando no lugar. À medida que aumentamos a temperatura, vibram com
amplitude crescente, até se lançarem para fora do lugar. Isto se chama derretimento. À
medida que diminuímos a temperatura, a vibração vai diminuindo até que, a zero
absoluto, os átomos atingem a vibração mínima possível, mas não zero. Essa vibração
mínima que os átomos podem ter não é suficiente para derreter uma substância, com
uma exceção: o hélio. (...)
O texto acima foi trabalhado com os alunos do ensino médio (2º-5) no dia
18/05/2010 de 7h00 as 7h50 com o propósito de reforçar o que já havia sido
trabalhado, como: o questionário empregado sobre calor e temperatura, a discussão
qualitativa do mesmo e os vídeos apresentados sobre o mesmo assunto.
Houve uma leitura contando com a participação dos alunos, sendo que três
alunos participaram realizando a leitura do texto. No decorrer das discussões, cinco
alunos estavam brincando em sala. Uma espécie de jogo com papéis picados. Chamei
a atenção deles dizendo que era muito ruim falar na frente da turma com certos alunos
não dando a menor importância para o que estava sendo dito. Uma aluna disse:
tadinho... Vem cá brincar com a gente. Então respondi dizendo que não era hora de tal
brincadeira. Seis alunos participaram das discussões, lendo o texto e dialogando com a
teoria já estudada por eles. Ao fim da discussão do texto, um aluno que se encontrava
em meio à brincadeira, disse que já ouviu dizer que no ensino superior as teorias
estudadas não servem de nada. Então eu disse a ele que não era bem assim. Tais
estudos são fundamentados em leis universais e o que ocorre no meio acadêmico é
um aprofundamento dos estudos, mas que se sustentam pela mesma teoria. A partir
daí, a discussão se deu perguntando aos alunos presentes como que os mesmos
estudam física, quais alunos gostavam da matéria (seis alunos disseram que
gostavam). Uma aluna disse que estuda física tentando relacioná-la ao que ela
percebe em sua volta. Incentivei tal postura e acrescentei que não é fácil fazer esse
resgate da teoria e ainda que aprender não é uma tarefa fácil. Perguntei também quem
tem intenção em prosseguir seus estudos em uma universidade. As seis pessoas que
estavam participando da discussão disseram que querem continuar inclusive dois
alunos que se encontravam brincando em sala de aula.
Mesmo com esse imprevisto, o objetivo de discutir o texto foi alcançado. Três
alunos leram o texto e todos participaram quando eu pedi para circular certas
expressões, como o movimento ziguezagueante e derretimento. No último pedi para
definirem de forma mais científica e um aluno definiu perfeitamente dizendo que era
entendido como fusão. Esse aluno também revelou interesse pela matéria de física
quando perguntado. Na expressão, o movimento ziguezagueante, pediu-se que
entendessem como energia interna.
Quando os alunos não conseguem relacionar o seu estudo com o mundo à sua
volta, de certa forma isso acaba acarretando em dispersão por parte dos mesmos. A
aluna que disse que estuda fazendo esses links participou com muito interesse e
conhecimento do assunto discutido. Em contrapartida, o aluno que afirmou não servir
de nada essa teoria do ensino médio no ensino superior e que também estava
brincando em sala de aula, não manifestou como estuda física.
Na data do dia 16/06/2010 no horário de 7h00 as 07h50, foi aplicada uma
avaliação com base no que outrora havia sido explorado. As questões foram as que
seguem abaixo.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos dá uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Essas duas questões ofereceram dificuldades de resolução por parte dos
alunos, pois se gastou 40 minutos para a resolução de somente duas questões.
Percebeu-se que uma aluna teve dificuldades quanto à colocação de palavras, pois a
mesma indagou sobre qual palavra deveria empregar. Isso para a segunda questão.
As respostas dessa aluna e de outros foram as seguintes:
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Radiação.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos dá uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Isso ocorre porque o plástico...
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão térmica,
que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias quentes, observa-se o
fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases poluentes eliminados pelas
indústrias e pelos veículos automotores. Esses dois fenômenos podem ser explicados
por qual tipo de transferência de calor? Justifique sua resposta.
Transferência de calor por convecção. Nos dias frios o ar poluído fica mais
denso se mantendo por baixo, se tornando mais difícil a dispersão dos poluentes.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Isso acontece porque a troca de calor com o mármore é mais rápida do que com
o plástico, fazendo parecer que um é mais frio que o outro.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pose ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção. A parte mais quente fica menos densa do que a fria, e assim ela
sobe para a superfície e forma as correntes de convecção.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
A mão vai ceder calor ao mármore e vai dar a impressão de que está mais frio.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção. Esse fenômeno deve-se a grande variação da densidade do ar.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O mármore é um bom condutor de calor, por isso há essa diferença com o
plástico.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção, por causa das massas de ar.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Condução. Porque o mármore é bom condutor de calor.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção, pois é como no exemplo da geladeira. O ar mais frio sobe e o ar
mais quente fica mais denso e desce.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Quando em contato da mão com o mármore, nos dá uma sensação de que o
mármore está muito mais frio do que o contato da mão com o plástico, isso ocorre por
que o mármore é um melhor condutor do que o plástico, fazendo com que notemos a
diferença de temperatura entre eles.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Por que a mão vai ceder mais calor para o mármore e o plástico, por que não
transfere calor.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Nos dias frios o ar se condensa mais rápido por isso há mais poluição
concentrada.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O mármore precisa de uma temperatura maior para esquentar, já o plástico não
precisa de tanto calor.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O calor da mão se escoa mais rápido para o mármore, em virtude da grande
condutibilidade térmica desse material.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção. A densidade diminui e o ar subirá, a parte superior mais fria é mais
densa e desce.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Condução. Nossa mão estando fria com o contato do mármore quente a nossa
mão retira o calor do objeto e assim a sensação da temperatura está diferente.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
A convecção, em que o processo consiste na movimentação de partes do fluído
dentro do próprio fluído.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O plástico é um isolante térmico, já o mármore nos dá a sensação de que está
frio.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção, por que a densidade diminui e o ar subirá. A parte superior mais fria
e mais densa descerá.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Condução. Por que a nossa mão estando fria com o contato do mármore
quente, a nossa mão retirará calor do objeto, e assim, a sensação da temperatura está
diferente.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção, pois no frio a temperatura é mais densa, assim descerá e no calor a
densidade diminui, assim subirá.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O calor se escoa na mão fazendo a sensação térmica...
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção. A circulação do ar é um processo de transferência de energia
causada por essa circulação de ar.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
Quando objetos com temperaturas diferentes são colocados em contato, depois
de certo tempo eles chegam a uma temperatura comum, ou seja, atingem o equilíbrio
térmico.
1) Nas grandes cidades, em dias frios, pode ocorrer o fenômeno da inversão
térmica, que acarreta aumento dos níveis de poluição do ar. Já em dias
quentes, observa-se o fenômeno oposto, ou seja, a dispersão dos gases
poluentes eliminados pelas indústrias e pelos veículos automotores.
Esses dois fenômenos podem ser explicados por qual tipo de
transferência de calor? Justifique sua resposta.
Convecção.
2) O contato da mão, com o mármore e com o plástico, nos da uma
sensação de que o mármore está a uma temperatura diferente em
relação ao plástico e vice-versa. Discuta o fenômeno.
O contato do mármore com o plástico nos dá uma sensação de que o mármore
está gelado e o plástico mais quente, isso acontece, pois o plástico é isolante térmico e
o mármore bom condutor de calor, cedendo calor para o plástico.
Dezesseis alunos estavam presentes, mas uma aluna não respondeu às
questões. Essas duas questões foram ditadas aos alunos e essa aluna que não as
respondeu tem déficit auditivo, logo a mesma copiou o que estava sendo ditado. A
intenção era entregar para cada aluno essas duas perguntas, mas não foi possível
imprimir tal proposta, pois não se conseguiu a impressão no laboratório do projeto. Por
intermédio da professora, tal proposta foi copiada pelos alunos e entregue em folhas
de caderno dos próprios alunos.
2. Expectativas e Impressões
Quando do primeiro contato com a turma esperava uma turma muito mais
dispersa, pois já conhecia a escola e notei certo desinteresse dos alunos quanto aos
estudos. Pelo menos a maioria não liga a mínima.
A turma que acompanhei nesse período apresentou, a meu ver, deficiências
graves quanto ao processo de aprendizagem. Não na escola, mas na vida que os
mesmos têm que viver e enfrentar as dificuldades. Isso foi algo que me preocupou
muito, pois como será o futuro do país com alunos que acreditam mais em ganhar na
mega sena do que estudar. Não se pode fechar os olhos para algo tão grave.
Após as atividades realizadas com esses alunos, percebi que essa dispersão
existe, mas em menor grau. O que pude perceber é que os alunos não têm o hábito de
leitura, dificultando assim o processo de aprendizagem dos mesmos, pois as
dificuldades que podem encontrar, em parte pode ser esse déficit de leitura e
interpretação daquilo que leem.
3. Atividades para o segundo semestre
Para o segundo semestre o assunto será óptica. Assunto que será abordado
pela professora e que se pretende seguir lado a lado com a mesma, dando um caráter
experimental para as aulas dela. Sendo assim, o objetivo é fazer com que os alunos
percebam melhor a teoria apresentada em outrora pela professora e também pelo ou
pelos bolsistas.
O local deverá ser o mesmo, pois acredito que não haverá mudanças dos
bolsistas para outras escolas. O cronograma não esta definido, pois é algo que se tem
que discutir com a professora quanto à sua disponibilidade de abrir espaço aos
trabalhos, logo não se pode ainda definir sequer um cronograma provável, por
enquanto.
4. Referências Bibliográficas
•
Máximo Ribeiro da Luz, Antônio; Alvarenga Alves, Beatriz; Física ensino médio;
vol.2.
•
•
•
P. Feynman, Richard; Física em seis lições; Editora Ediouro.
www.marista.edu.br acessado em 11-06-2010.
Ferrer P. Martins, André; Josélio Rafael, Francisco; Uma Investigação Sobre as
Concepções Alternativas de Alunos do Ensino Médio em Relação aos Conceitos
de Calor e Temperatura.
São João Del Rei/MG, agosto de 2010
_________________
Bolsista
Anexos
Fig. 1 Turma do segundo ano do ensino médio turma cinco.
Fig. 2 Experimento apresentado aos alunos
sobre correntes de convecção.
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