Resumos das comunicações XVI Congresso de Cardiologia De Mato Grosso XX Fórum da Sociedade Centro-Oeste de Cirurgia Cardiovascular 2º Simpósio de Fisioterapia em Cardiologia 2º Simpósio de Enfermagem em Cardiologia 16 a 18 de Agosto de 2012 Temas livres 16/08/2012 - QUINTA-FEIRA – TARDE 14:00HS – 15:20 HS: TEMAS LIVRES APRESENTAÇÃO ORAL - CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA Coordenação: Julio Cesar Oliveria Marcos Godoy 14:00HS – 14:10HS: EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO SOBRE OS COMPONENTES FIBROELÁSTICO E COLÁGENO DA AORTA DE RATOS NORMOTENSOS E HIPERTENSOS, SEDENTÁRIOS E TREINADOS Autores: Tampelini, F.S.1; Rocha, I.R.2; Zoratti, M.T.R.2; Chopard, R.P.3; Michelini, L.C3. 1 Docente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 2 Discente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 3 Docente, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo 14:10 HS – 14:20HS: COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS IMEDIATOS E NO MÉDIO PRAZO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM PACIENTES JOVENS VS. OCTOGENÁRIOS Autores: Juliano Slhessarenko, Agnaldo Azambuja, Ivone Gomes, Alexandre Xavier, J. Ribamar Costa, Alexandre Abzaid, J. Eduardo Souza 14:20 HS – 14:30HS: ATIVIDADE MULTIPROFISSIONAL REALIZADA PELA LAC-UFMT DURANTE A SEMANA DE ALERTA E COMBATE AO DIABETES. Autores: Zoratti, M. T. R1.; Silva, A. L. A1.; Campanati, I. G1.; Ramos, A. V. A1.; Martins, M. S1.; Ferrari Júnior, J2. 14:30 HS – 14:40HS: ANÁLISE SERIADA DO RECOLHIMENTO ELÁSTICO EM 5 ANOS APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS UTILIZANDO ULTRASSOM INTRACORONÁRIO Autores: Juliano Slhessarenko, Agnaldo Solon, Ivone Gomes, Alexandre Xavier, José Ribamar Costa, Alexandre Abzaid, J. Eduardo Sousa Cinecor 14:40 HS – 15:00HS: 2476 O VINHO E A AÇÃO PREVENTIVA DO RESVERATROL EM ARTÉRIAS CORONÁRIAS Autores: Priscila Stella Silva Cosac, Ian Ribeiro da Rocha, Deysiane Lunara Oliveira Costa 15:00HS – 15:10HS: MARCADORES DE RISCO CARDÍACO ENTRE HOMENS E MULHERES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Autores: Camila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandão, Conceição de Maria Moita Machado de Carvalho, Rosilene Andrade Silva Rodrigues, Roberto Jaime dos Santos, Waléria Christianne Rezende Fett, Carlos Alexandre Fett, Jarbas Ferrari Junior Fett – Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. 15:10hs – 15:20hs: DESEMPENHO DO APACHE II NA PREDIÇÃO DE PROGNÓSTICO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES EM UMA UTI GERAL DE MATO GROSSO Autores: Gilberto Paulo Pereira Franco, Carlos José Alves, Ronaldo Marcelo Taques, Abdon Salam Khaled Karhawi, Pâmela Suellem Bianchet, Maria Clara Marinho da Costa, Giovanna Campos Damasceno Figueiredo, Maria Elisa Orro Junqueira, Lara Vilela Eurípedes. 15:30HS – 16:10 HS: TEMAS LIVRES APRESENTAÇÃO ORAL - FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA Coordenação: Mara Lílian Soares Nasrala Yumi Gondo Lage 15:30H – 17:00H: TEMAS LIVRES APRESENTAÇÃO ORAL - FISIOTERAPIA Coordenação: Mara Lílian Soares Nasrala; Yumi Gondo Lage 15:30H– 15:40H: RESPOSTAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DA SATURAÇÃO DE OXIEMOGLOBINA DURANTE CAMINHADA EM PACIENTES NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA Autores: Luciana de Alencar Silva, Alexsandra Costa de Souza, Wandelson Bastos, Giulliano Gardenghi Instituição: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento e Reabilitação 15:40H– 15:50H: EFEITOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA FUNÇÃO PULMONAR NO POS OPERATORIO DE CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Autores: Mara Lílian Soares Nasrala, Yumi Gondo Lage, Fabiana dos Santos Prado, Paulo Ruiz L. Lima, Gibran Roder Feguri, Andrea Mazoni Lopes, Ellen M. Camrgo, Jackeline S. Almeida, Sílvia L. Esganzela, Antonio Carlos C. Carvalho, Solange Guizilini, Walter José Gomes Instituição: Universidade Federal de São Paulo, Hospital Santa Rosa, Hospital São Mateus 15:50H – 16:00H AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA ELETIVA DO ANDAR SUPERIOR DO ABDÔMEN Autores: Rubia Caroline Padilha Nunes(faltam os co-autores) Instituição: Universidade de Cuiabá 16:00H - 16:10H: REPERCUSSÕES DO USO PRÉ-OPERATÓRIO DE INSPIRÔMETRO DE INCENTIVO SOBRE O CONSUMO DE OXIGÊNIO MIOCÁRDICO E SOBRE A CAPACIDADE VENTILATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA Autores: Luciana de Alencar Silva, Giulliano Gardenghi, Camila Fiedler, Déborah Gentilim, Vinicius Marçal, Wandelson Bastos, Instituição: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento e Reabilitação 16:10H – 16:20H: AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSOS Autores:, Danielle de Lara Pinto, Judson Carlos Soares, Carolina Campos Reveles, Walkiria Shimoya Bittencourt. Instituição: Universidade de Cuiabá 16:20H – 16:30H EFEITOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Autores: Mara Lílian Soares Nasrala, Yumi Gondo Lage, Fabiana dos Santos Prado, Paulo Ruiz L. Lima, Gibran R. Feguri, Andrea Mazoni Lopes, Ellen M. Camrgo, Jackeline S. Almeida, Sílvia L. Esganzela, Antonio Carlos C. Carvalho, Walter José Gomes, Solange Guizilini, Instituição: Universidade Federal de São Paulo, Hospital Santa Rosa, Hospital São Matheus 17/08/2012 - SEXTA-FEIRA – MANHA 10H00 – 10H30: TEMAS LIVRES APRESENTAÇÃO PÔSTER - CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA Coordenadores: Ali Kassem Omais Haitan Ahrmmad RELATO DE CASO: ASSOCIAÇÃO DE MÉTODOS COMO ESTRATÉGIA DIAGNÓSTICA NA SÍNCOPE DE ORIGEM INDETERMINADA. Autores: Ana Bárbara Rezende, Ronaldo Peixoto Mello, Julio Cesar De Oliveira, Alexandre Xavier, José Silveira Lage, Gabriela Polisel Gonçalves, Hebert Salermo, Frederico Ligeiro Medeiros, Mônica Boehler Iglesias. TRAUMA CARDÍACO POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO E TRÍADE DE BECK: RELATO DE CASO Autores:Gilberto Paulo Pereira Franco, Carlos José Alves, Ronaldo Marcelo Taques, Nadim Amui Júnior, Bianca Martinez Léllis, Tainá de Arruda e Silva, Natália Amador Ivoglo, Michelle Melo da Silva Rocha Rodrigues, Ana Luíza Campos Ramos, Suellen Gomes das Graças. RELATO DE CASO: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA POR TAQUICARDIOMIOPATIA SECUNDÁRIA A FIBRILAÇÃO ATRIAL E ALCOOLISMO REVERTIDO COM TRATAMENTO CLÍNICO E CARDIOVERSÃO ELÉTRICA. Autores: Gabriela Polisel Gonçalves; Ana Bárbara Rezende De Moraes Ferreira; Julio Cesar De Oliveira; Ali Kassen Omais; Brenno Myrael Rosal Lopes; Mônica Boehler Iglesias Azevedo; Frederico Ligeiro Medeiros. ATIVIDADES REALIZADAS PELA LIGA ACADÊMICA DE CARDIOLOGIA (LAC) DA UFMT NO HOSPITAL DE CÂNCER DE MATO GROSSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: Almeida, M. M. 1; Arévalo, N. A.1; Carvalho, B. S. 1; Dias, F. S. L. 1; Ferrari Júnior, J.2; Justi, C. R. P.1; Souza, S. C. P.1 1Discente de graduação em Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT; 2 Docente de Fisiologia Humana da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. PREVALÊNCIA DE CARDIOPATIAS E DIABETES MELLITUS EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE CUIABÁ-MT: REDE FIBRA Margarete Marques Teodozio2, Cláudia Duarte Melo2, Rosilene A. Silva Rodrigues1,2, Carlos Alexandre Fett1,Waléria Christiane Rezende Fett1 17/08/2012 -Sexta Feira - 10:00 as 10:30 H APRESENTAÇÕES EM POSTER – FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA Coordenadores: Mara Lílian Soares Nasrala Yumi Gondo Lage EFEITOS DO USO PRÉ-OPERATÓRIO DE INSPIRÔMETRO DE INCENTIVO SOBRE O DUPLO PRODUTO E SOBRE A MECÂNICA DE VENTILAÇÃO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA Autores: Luciana de Alencar; Alexsandra Costa; Giulliano Gardenghi; Vinicius Marçal Pinto2; Camila Fiedler; Déborah Gentilim; Wandelson Bastos Instituição: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento e Reabilitação COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DA SATURAÇÃO DE OXIEMOGLOBINA DURANTE DEAMBULAÇÃO EM PACIENTES NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA Autores: Luciana de Alencar ; Alexsandra Costa2; Wandelson Bastos2; Giulliano Gardenghi Instituição: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento e Reabilitação O USO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COMO PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO. REVISÃO DA LITERATURA. Autores: Fabiana dos Santos Prado, Mara Lilian Soares Nasrala, Yumi Gondo Lage, Fabiana dos Santos Prado, Paulo Ruiz Lúcio de Lima, Gibran Roder Feguri, Andrea Mazoni Lopes, Antônio Carlos C. Carvalho, Solange Guizilini, Walter José Gomes Instituição: Universidade Federal de São Paulo, Hospital Santa Rosa, Hospital São Mateus IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA FREQUENCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. REVISÃO DA LITERATURA. Autores: Fabiana dos Santos Prado, Thais Stranieri Estevão de Souza, Maria Clara Pessôa Mauger Instituição: Hospital São Mateus REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR: PROJETO DE EXTENSÃO DOS CURSOS DE FISIOTERAPIA E MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE CUIABÁ: RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: Bruno Lodi, Igor Carlos Dueti Souza de Abreu, Patrícia, Rietjens, Washington Bruno Feliciano Barbosa, Andrea Roledo, Mara Lilian Soares Nasrala, Instituição: Universidade de Cuiabá 10H00 – 10H30: TEMAS LIVRES APRESENTAÇÃO PÔSTER – ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA Coordenadores: Jussara Meire Rodrigues Ademir Gonçalves dos Santos TROMBOSE VENOSA PROFUNDA: UMA OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA RELACIONADO À MIOCARDIOPATIA E FIBRILAÇÃO ATRIAL – RELATO DE CASO Belle Virginia S. Coimbra* Kasiane Nascimento de Souza* Rafael Racis Viana* Rosemare M. Maciel Freitas** CARACTERIZAÇÃO DA MORBIDADE DE IDOSOS COM PROBLEMAS CARDIOVASCULARES INTERNADOS NA REDE SUS NO PERÍODO DE 2008 Á 2011, NO MUNICIPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO Natália Araújo de Almeida1; Relva Cristina S de M Teixeira1; Closeny Maria Soares Modesto2; Renata Cristina Teixeira3 TEMAS LIVRES APROVADOS 2456 COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DA SATURAÇÃO 2458 TÍTULO: RESPOSTAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DA DE OXIEMOGLOBINA DURANTE DEAMBULAÇÃO EM PACIENTES NO SATURAÇÃO DE OXIEMOGLOBINA DURANTE CAMINHADA EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA PACIENTES NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA Autor(a): Luciana de Alencar Co-autores: Alexsandra Costa de Sousa; Wandelson Bastos; Giulliano Gardenghi Instituições: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento Reabilitação. Resumo Introdução: Pacientes em pós-operatório de cirurgia bariátrica (PO de CB) são incentivados a deambular durante a fase hospitalar. Dado o componente restritivo sobre os pulmões desses pacientes, muitos podem apresentar alteração na oxigenação sanguínea e na resposta hemodinâmica. Objetivo: Testar a hipótese de que pacientes em PO de CB apresentarão dessaturação e aumento da frequência cardíaca (FC) durante deambulação, no ambiente de enfermaria. Casuística e Métodos: 21 pacientes em PO de CB Fobi-Capella (idade: 44±9 a., 19 fem., peso: 121±20 kg, IMC:46±5) foram submetidos à avaliação da FC, dispnéia (Borg) e saturação da oxiemoglobina (SatO2) em dois momentos. 1. Antes de iniciar a prática de deambulação; 2. Imediatamente ao término da deambulação. Os pacientes deambularam por 10 minutos, sem aporte de oxigênio. A atividade foi repetida por 3 dias consecutivos (1ºPO, 2ºPO e 3ºPO). A análise estatística utilizou teste T de Student pareado, assumindo como significantes valores de p ≤ 0,05. Resultados: A FC dos pacientes ao término da caminhada aumentou de maneira significante nos 3 dias de deambulação (deltas - 1ºPO: + 18,9 bpm; 2ºPO: +17,9 bpm; 3ºPO: +19,6 bpm, com p=0,00 nos 3 dias). A SatO2 diminuiu de maneira significante nos 3 dias de deambulação (deltas - 1ºPO: -5,7%; 2ºPO: -3,0%; 3ºPO: -3,6%, com p=0,00 nos 3 dias). Em valores absolutos o comportamento da SatO2 foi (1ºPO pré: 92±4 vs. Pós: 86±5%, 2ºPO Pré: 93±4 vs. Pós: 90±6%; 3ºPO Pré: 95±2 vs. Pós: 91±5%). A sensação de dispnéia ao término da deambulação foi a seguinte (1ºPO: 4,2±3,1; 2ºPO: 3,1±2,9; 3ºPO: 2,1±2,7). Conclusão: Pacientes em PO de CB apresentaram aumento da FC e queda da SatO2 durante deambulação no ambiente de enfermaria. A percepção de dispnéia por Borg pode não evidenciar o real estado de saturação dos pacientes, já que os valores atribuídos à dispnéia foram relativamente pequenos, se comparados aos índices de dessaturação observados. 2457 EFEITOS DO USO PRÉ-OPERATÓRIO DE INSPIRÔMETRO DE 2459 TÍTULO: REPERCUSSÕES DO USO PRÉ-OPERATÓRIO DE INCENTIVO SOBRE O DUPLO PRODUTO E SOBRE A MECÂNICA DE INSPIRÔMETRO DE INCENTIVO SOBRE O CONSUMO DE OXIGÊNIO VENTILAÇÃO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA MIOCÁRDICO E SOBRE A CAPACIDADE VENTILATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA Autor(a): LUCIANA DE ALENCAR Co-autores: ALEXSANDRA COSTA; GIULLIANO GARDENGHI; CAMILA FIEDLER; DÉBORAH GENTILIM; VINÍCIUS MARÇAL; WANDELSON BASTOS Instituições: Hospital Santa Marcelina, Hospital e Maternidade São Cristóvão, Instituto Movimento Reabilitação. Resumo Introdução: Pacientes candidatos à cirurgia bariátrica (CB) são orientados pela fisioterapia quanto ao uso do inspirômetro de incentivo (Respiron®) nos períodos pré e pós-operatório (PO). Objetivo: Investigar as repercussões da CB sobre parâmetros cardiovasculares e ventilatórios durante a internação hospitalar (PO), em pacientes orientados quanto ao uso de Respiron no pré-operatório. Casuística e métodos: 40 pacientes em PO de cirurgia de Fobi-Capella (31 fem.; id: 42±10 a.; peso: 130±25 Kg; IMC: 48±5) receberam em uma sessão de fisioterapia realizada 30 dias antes da cirurgia, orientações quanto ao uso do Respiron. No PO, foram incentivados a manter o uso do Respiron, sendo acompanhados em quatro momentos: pré-operatório, 1º PO, 2º PO e 3º PO. Avaliaram-se as seguintes variáveis, com os pacientes em repouso: duplo produto (DP); pressões inspiratórias e expiratórias máximas (Pimáx e Pemáx), dor (EVA), volume corrente (VC), volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) e frequência respiratória (FR). A análise estatística utilizou ANOVA de um caminho com post hoc de Scheffé para valores de p<0,05. Resultados: Ocorreram aumentos do DP (pré: 10257±1843 vs. 3º PO: 12884±2170 p=0,00), da dor (EVA pré: 0,6±0,3 vs. EVA 2º PO: 3,3±0,4 p=0,00) e da FR (pré: 18±3 vs. 1º PO: 23±8 rpm, p=0,01). Ocorreram diminuições do VEF1 (pré: 1,3±0,7 vs. 2º PO: 0,8±0,3 lts., p=0,00), da Pimáx (pré: 106±20 vs. 1º PO: 90±19, p=0,05), da Pemáx (pré-op: 112±16 vs. 1º PO: 93±28, p=0,00) e do VC (pré: 0,6±0,3 vs 1º PO: 0,4±0,1 lts., p=0,05). Conclusão: A realização de cirurgia bariátrica aumentou a FR, a dor e o consumo de oxigênio do miocárdio, representado pelo aumento do DP. Diminuiu a capacidade ventilatória dos pacientes, representada pela perda de força muscular (Pimáx e Pemáx), do VC e da capacidade expiratória (VEF1), durante o período de internação hospitalar, independentemente da orientação quanto ao uso de Respiron, no período pré-operatório. 2460 ATIVIDADE MULTIPROFISSIONAL REALIZADA PELA LAC-UFMT DURANTE A SEMANA DE ALERTA E COMBATE AO DIABETES. Zoratti, M. T. R1.; Silva, A. L. A1.; Campanati, I. G1.; Ramos, A. V. A1.; Martins, M. S1.; Ferrari Júnior, J2. 1Discente de graduação em Medicina da Universidade Federal de Mato GrossoUFMT; 2 Docente de Fisiologia Humana da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT. 2462 DESEMPENHO DO APACHE II NA PREDIÇÃO DE PROGNÓSTICO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES EM UMA UTI GERAL DE MATO GROSSO Autores: Gilberto Paulo Pereira Franco, Carlos José Alves, Ronaldo Marcelo Taques, Abdon Salam Khaled Karhawi, Pâmela Suellem Bianchet, Maria Clara Marinho da Costa, Giovanna Campos Damasceno Figueiredo, Maria Elisa Orro Junqueira, Lara Vilela Eurípedes. Introdução: As patologias cardiovasculares podem cursar com elevada letalidade quando se apresentam como urgência ou emergência. Várias delas possuem fatores prognósticos bem definidos na literatura. O desempenho do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) nestas patologias não é descrito em nosso meio. Objetivo: Avaliar o desempenho do APACHE II na predição do prognóstico em importantes emergências cardiovasculares. Material e Métodos: Estudo descritivo retrospectivo observacional que utilizou como fonte o banco de dados do Grupo Cuiabano de Medicina Intensiva (GCMI) da UTI de Adultos do Hospital Jardim Cuiabá. Foram analisados dados dos pacientes admitidos entre 09/10/1997 e 31/12/2009. Foram elegíveis aqueles que tiveram como diagnóstico principal à admissão: dissecção aguda da aorta (DAo), tromboembolismo pulmonar (TEP), edema agudo de pulmão (EAP) e estado pósparada cardiorrespiratória (PCR).Foram excluídos os que evoluíram para estas condições após a admissão e aqueles com dados incompletos. Os escores APACHE II foram avaliados segundo o método de Knaus nas primeiras 24 horas de internação. Os dados são apresentados como média e desvio-padrão. As comparações entre as médias foram realizadas utilizando o método não paramétrico de Mann-Whitney por meio do programa MedCalc Software(Version 12.3.0, Belgium). Resultados: Foram analisados 7542 pacientes consecutivos. Atingiram os critérios do estudo: 15 pacientes com DAo, 41 pacientes com TEP, 40 pacientes com EAP e 54 pacientes com PCR. O APACHE II foi significativamente maior entre os pacientes não sobreviventes com DAo (28,3 ± 8,4 vs 7,1 ± 3,4;p < 0,01), TEP ( 27,7 ± 9,3vs. 13,0 ± 3,1; p <0,0001), EAP (23,9 ± 8,4 vs. 14,4 ± 6,2; p <0,001 ) e PCR ( 34,8 ± 5,9 vs. 27,6 ± 10,8; p <0,01 ).A idade foi significativamente maior nos não sobreviventes com DAo (68,4 ± 12,1 vs. 50,0 ± 11,0; p = 0,02), TEP (75,4 ± 7,6 vs.65,7 ± 12,3; p = 0,03) eEAP (74,7 ± 10,1 vs.56,2 ± 21,2; p = 0,01), mas não naqueles com PCR (60,3 ± 21,3 vs. 55,2 ± 22,3; p = 0,217). Conclusão: A despeito de suas restrições quando aplicado a grupos específicos, o APACHE II apresentou-se como relevante instrumento prognóstico na população estudada. RESUMO As Ligas Acadêmicas são entidades estudantis que visam o aprofundamento de determinados temas da área médica. Estas apresentam papéis relevantes dentro da instituição, entre elas a extensão universitária, que busca levar à comunidade o conhecimento adquirido pelos acadêmicos através de projetos que viabilizem a promoção da saúde. Além de instrumentalizadora do processo teórico-prático, tais entidades são consideradas trabalhos interdisciplinares que favorecem a visão integrada do social. Partindo desses pressupostos, a Liga Acadêmica de Cardiologia (LAC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) juntamente com o Núcleo de Aptidão Física, Metabolismo e Saúde (NAFiMeS) da Faculdade de Educação Física da UFMT realizou durante a Semana de Alerta e Combate ao Diabetes uma programação conjunta no próprio campus universitário de atendimento e instrução à comunidade. OBJETIVOS: realizar a promoção da saúde através de uma visão médica baseada no conhecimento multiprofissional. RELATO DE EXPERIÊNCIA: a Semana de Alerta e Combate ao Diabetes iniciou-se a partir de palestras ministradas por profissionais da área da saúde aos acadêmicos e, principalmente, aos idosos que utilizam a instituição para a prática de atividade física supervisionada. Tais palestras tinham como abordagem principal a fisiopatologia, acometimentos e tratamento da doença, com o intuito de informar, de maneira clara, a importância do diagnóstico precoce. Por fim, os ligantes da LAC reuniram-se no último dia do evento para o aferimento de pressão e realização do teste da hemoglobina glicada em seis minutos - forma de hemoglobina presente nos eritrócitos que é útil na identificação de níveis glicêmicos elevados durante períodos prolongados. Pacientes considerados de risco tanto para hipertensão arterial (HÁ) quanto para diabetes com níveis de hemoglobina glicada próximos ou maiores que o normal (6,5%) eram instruídos e levados à sala do NAFiMeS para maiores esclarecimentos quanto a prática efetiva de atividade física. RESULTADOS: notificou-se um número elevado de pacientes considerados hipertensos (15,1%) e diabéticos (21,2%) que, muitas vezes, não sabiam do diagnóstico. CONCLUSÃO: a união dos corpos estudantis mostrou-se de extrema importância para o aprimoramento do bem-estar físico e emocional do cidadão atendido, visto que tais áreas se complementam quando se refere à instrução do paciente. 2463 TRAUMA CARDÍACO POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO E TRÍADE Palavras-chave: Diabetes, Multiprofissional, Instrução, Comunidade. DE BECK: RELATO DE CASO Autores:Gilberto Paulo Pereira Franco, Carlos José Alves, Ronaldo Marcelo Taques, Nadim Amui Júnior, Bianca Martinez Léllis, Tainá de Arruda e Silva, Natália Amador Ivoglo, Michelle Melo da Silva Rocha Rodrigues, Ana Luíza Campos Ramos, Suellen Gomes das Graças. 2461 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA ELETIVA DO ANDAR SUPERIOR DO ABDÔMEN Resumo As lesões cardíacas traumáticas são eminentemente fatais (até 73,6% dos óbitos no FUNDAMENTO: Em condições fisiológicas um organismo eficiente apresenta local do trauma), particularmente aquelas secundárias às lesões penetrantes. Desde a integridade e acoplamento adequado dos componentes da caixa torácica e do primeira sutura cardíaca em humanos realizada por Rhen em 1897, tais lesões abdômen. Entretanto, a manipulação da cavidade abdominal, durante a cirurgia no constituem crescente desafio para as equipes de trauma, dado o aumento da violência andar superior do abdômen (acima da cicatriz umbilical), pode acarretar uma série urbana associado à melhor assistência pré-hospitalar. As estruturas mais comumente de alterações no compartimento torácico-abdominal, gerando prejuízo da função lesadas no trauma penetrante são ventrículo direito (50 a 60%), ventrículo esquerdo respiratória e complicações pós-operatórias importantes. OBJETIVOS: Avaliar se as (20 a 30%), átrio direito (5 a 10%) e vasos intrapericárdicos (5 a 10%).Lesões alterações decorrentes do ato cirúrgico na parede abdominal interferem nos volumes causadas por ferimento por projétil de arma de fogo (PAF) e por ferimento por arma e nas pressões geradas pelos músculos respiratórios e se existe correlação dessas branca (FAB) correspondem às principais causas de trauma ao coração, sendo os alterações com o tipo de cirurgia realizada. MÉTODOS: Participaram deste estudo PAF mais graves que os FAB.As poucas vítimas de ferimentos penetrantes na área 18 pacientes internados no Hospital Geral Universitário em Cuiabá-MT, sendo 03 de Sauer-Murdockque chegam ao hospital com vida devem ser prontamente (16,67%) homens e 15 (83,33%) mulheres com a média de idade de 43,89 ± 11,39 investigadas, pois 20%a 40% delas podem evoluir rapidamente para a morte por anos, que foram avaliados no pré-operatório e no 1º dia de pós-operatório. Os tamponamento cardíaco ou sangramento.Claude Schaeffer Beck (1894–1971) pacientes foram submetidos a um questionário clinico, a avaliação física, medidas descreveu os sinais clínicos classicamente presentes no tamponamento não invasivas de pressões respiratórias: pressão inspiratória e expiratória máximas cardíaco.Relata-se o caso de um paciente do sexo masculino de 27 anos de idade, (PImáx e PEmáx) e de ventilometria: volume corrente (VC), volume minuto (VM), vítima de trauma cardíaco por PAF. Após socorro pré-hospitalar, o paciente deu frequência respiratória (FR) e Capacidade Vital Forçada (CVF). RESULTADOS: A entrada no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá com jugulares túrgidas, hipotensão CVF média apresentou variação negativa de 19,00% do pré-operatório para o pós- arterial e abafamento de bulhas cardíacas (Tríade de Beck), sendo conduzido ao operatório. A avaliação da força muscular respiratória teve redução sendo a PImáx Centro Cirúrgico. Após toracotomia anterolateral esquerda, foi evidenciada lesão de 16,46% e a PEmáx de 21,10%. Observou-se também que houve variação positiva transfixante do ventrículo esquerdo,classificável como do tipo III (em uma escala de nos índices: FR em 7,16%, Volume Minuto em 8,20% e Volume Corrente em I e VI, segundo a Associação Americana de Cirurgia do Trauma), submetida à rafia. 1,12%. CONCLUSÕES: Os pacientes submetidos à cirurgia no andar superior do Em seguida, o paciente foi transferido para a UTI de Adultos do Hospital Jardim abdômen apresentaram disfunções pulmonares com diminuição de capacidade Cuiabá.Necessitou transitoriamente de suporte vasopressor.Ao terceiro dia de pulmonar e de força muscular respiratória. Esta alteração foi mais expressiva nos admissão o estudo ecocardiográfico demonstrou função global biventricular pacientes obesos e nos que sofreram intervenção cirúrgica por incisão mediana. normal.No quinto dia de internação foi submetido a outra toracotomia, devido a derrame pleural loculado à esquerda. Pneumonia associada à ventilação mecânica foi tratada com sucesso e o paciente recebeu alta 37 dias após a admissão. Resta patente a relevância da Semiologia ao exame físico inicial associada ao pronto atendimento cirúrgico emergencial em relação ao desfecho de pacientes vítimas de trauma cardíaco. Descritores: Trauma cardíaco; Tamponamento Cardíaco; Tríade de Beck. 2464 RELATO DE CASO: ASSOCIAÇÃO DE MÉTODOS COMO ESTRATÉGIA 2466 COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS IMEDIATOS E NO MÉDIO DIAGNÓSTICA NA SÍNCOPE DE ORIGEM INDETERMINADA. PRAZO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM PACIENTES JOVENS VS. OCTOGENÁRIOS AUTORES: ANA BÁRBARA REZENDE, RONALDO PEIXOTO MELLO, JULIO Juliano Slhessarenko, Agnaldo Azambuja, Ivone Gomes, Alexandre Xavier, J. CESAR DE OLIVEIRA, ALEXANDRE XAVIER, JOSÉ SILVEIRA LAGE, Ribamar Costa, Alexandre Abzaid, J. Eduardo Souza GABRIELA POLISEL GONÇALVES, HEBERT SALERMO, FREDERICO CINECOR LIGEIRO MEDEIROS, MÔNICA BOEHLER IGLESIAS. Introdução: A intervenção coronária percutânea (ICP) em pacientes jovens (<40 INTRODUÇÃO: Síncope de origem indeterminada (SOI) é um desafio na prática anos) representa 2-5% das intervenções eletivas. Entretanto, este subgrupo de clínica. Apesar do grande arsenal diagnóstico disponível, casos sem causa pacientes (P) é pouco estudado, pois são considerados população de baixo risco. A estabelecida e sem terapêutica efetiva permanecem frequentes, mesmo após ICP representa importante opção terapêutica em pacientes estáveis refratários ao completa investigação. tratamento clínico e com lesões coronárias graves. Visamos analisar as complicações DESCRIÇÃO: mulher, 54 anos, relatando síncope há 2 meses, inclusive traumas intra-hospitalares e os eventos no médio prazo em P complexos, não-selecionados, relacionados aos episódios: acidente automobilístico, queda com fratura em membro com angina estável que realizaram ICP, comparando-os aos pacientes idosos (>80 superior direito, além de inúmeros episódios de curta duração, sem alterações anos) considerados de alto risco para procedimentos de revascularização. neurológica e com rápida recuperação da consciência. Exames: ECG de repouso: Métodos: Estudo tipo registro, retrospectivo no qual foram incluídos todos os P com BAV de 1ºgrau apenas. Perfil lipídico, ecocardiograma e holter de 24h: sem lesões em vasos coronários tratados entre 01/2008 e 01/2009, com idade <40 anos e alterações significativas. Tilt test: positivo (resposta mista), sensibilizado com acima de >80 anos. Os P incluídos foram avaliados quanto às características clínicas, nitrato oral, porém com pródromos e apresentação clínica atípica. complicações intra-hospitalares e eventos clínicos (infarto+ nova angioplastia no Cintilografia de perfusão miocárdica com estresse induzido (dipiridamol): vaso-alvo + óbito=ECAM). Terapia antiplaquetária dupla foi mantida por 1 mês para hipoperfusão transitória na parede anteroapical. Cineangiocoronariografia: artéria stents não-farmacológicos e 1 ano para farmacológicos. Seguimento clínico feito descendente anterior livre de lesões, segunda diagonal com lesão ostial grave e através de consulta hospitalar. primeira septal de bom calibre, porém, lesão ostial grave. Estudo eletrofisiológico Resultados: 171 P foram incluídos nesta análise (66 P <40 anos e 105 P >80 anos) (EEF) basal e sob efeito de isoproterenol com protocolo de estimulação atrial sendo a maioria homens (62,1%). Diabetes melitus (29,5% vs. 15,2%, p=0,05), decremental e programada, ventricular programada com até 3 EE sem indução de HAS (91,4 vs. 65,2%, p<0,01), dislipidemia (68,8% vs. 42,4%, p=0,002) e arritmias complexas. Medidas basais: intervalo PR=201ms, QRS=72ms, insuficiência renal (82,9% vs. 6,1%, p<0,01) foram fatores de risco mais prevalentes QTc=411ms. Recuperação do nó sinusal: 1117ms. Observado duplo potencial no entre P > 80anos, enquanto o tabagismo (95,2% vs. 72,7%, p<0,01) e infarto do registro de His compatível com prejuízo da condução hissiana, intervalo H1H2 miocárdio recente <30 dias (53% vs. 30,5%, p=0,004) foram mais freqüentemente variável de acordo com protocolo de estimulação atrial e H2V fixo de 42ms, artefato observados entre os pacientes jovens. No que tange à angiografia, predominou entre reprodutivo antes do potencial de His e padrão de H1-H2 compatível com doença do os idosos o comprometimento multiarterial (24,7% vs. 21,4%, p=0,007) e maior sistema de condução. Teste com adenosina 18mg (durante EEF): dissociação AV de calcificação (66 vs. 34%, p=0,01). Na fase aguda, o sucesso do procedimento foi 11,9s. Decidido por implante de marcapasso dupla câmara com resolução completa equivalente entre os grupos (95,2% idosos vs 96% jovens, p=0,187). No período dos episódios de síncope em 3 meses de segmento clínico. DISCUSSÃO: No caso intra-hospitalar, o infarto peri-procedimento representou a mais freqüente descrito, exames não invasivos foram inconclusivos; contudo, a cintilografia de complicação nos dois grupos(6% jovens vs. 4,8% idosos, p =0,55), seguido de perfusão sugeriu doença arterial coronariana. Achados intracardíacos durante o EEF sangramento (1,5% jovens vs. 2% idosos, p=0,906) e insuficiência renal (0% jovens foram compatíveis com doença do tronco de His pela documentação de dupla vs. 4,1% idosos, p<0,01). Ao final de um ano de seguimento, a taxa de eventos ativação hissiana. O teste de adenosina documentou prolongamento do tempo de combinados foi de 3% para P jovens e 6,9% para os idosos (p= 0,047), porém com dissociação AV compatível com síncope de origem bradiarrítmica. A causa básica mais recorrência de angina (18,1% vs. 4,9%, p=0,018) e necessidade de nova foi estabelecida pela cineangiocoronariografia que diagnosticou lesão grave em óstio revascularização da lesão-alvo (3% vs.1%, p=0,041) entre P < 40 anos. da primeira septal, provável responsável pela irrigação do tronco de His, o que Conclusão: Na fase atual da cardiologia intervencionista, com aprimoramento dos gerava episódios de bradicardia culminando em síncope; resolvido com implante de instrumentais e, sobretudo o advento dos stents, o resultado imediato da ICP marcapasso dupla câmara. equiparou-se nas diferentes faixas etárias. A tendência por uma conduta mais conservadora entre os idosos pode explicar a menor taxa de reestenose entre estes 2465 ANÁLISE SERIADA DO RECOLHIMENTO ELÁSTICO EM 5 ANOS pacientes. APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS UTILIZANDO ULTRASSOM INTRACORONÁRIO Juliano Slhessarenko, Agnaldo Solon, Ivone Gomes, Alexandre Xavier, José Ribamar Costa, Alexandre Abzaid, J. Eduardo Sousa RESUMO Introdução:A expansão radial e propriedades das plataformas dos stents de aço inoxidável melhoraram os resultados agudos e a médio prazo da angioplastia coronária. No entanto, o recuo tardio do stent tem sido proposto como um dos mecanismo de reestenose intra-stent. Buscou-se investigar a evolução temporal da expansão do stent com ultrassom intravascular seriado (USIC), após implante de stent de aço inoxidável farmacológico (DES). Métodos: Vinte e cinco pacientes com lesões coronarianas de novo, única foram tratados com DES com plataforma de aço inoxidável (12 Cypher® e 13 Biomatrix®) e submetidos a ultra-som intravascular pós-procedimento, 4-6 meses e 60 meses após o implante. Somente foram incluídos pacientes com pelo menos três aquisições em série do USIC (pós-procedimento, médio e de longo prazo). Foi comparado os volumes dos stent analisados pelo USIC e os índices de volume entre os stent após procedimento e no seguimento de 4-6 meses e 5 anos. Resultados: A idade média foi de 59 anos e 28% com diabetes mellitus. Angina estável foi a indicação clínica inicial para a maioria dos casos (88%). Volume do stent e os índices de volume do stent (IVS), não foram significativamente diferentes entre pós-procedimento e no longo prazo de seguimento (volume stent 140,6 ± 39,1 vs 139,9 mm3 ± 32,7 mm3, p = 0,88 e 7,7 ± 1,5 IVS mm3/mm vs 7,8 ± 1,6 mm3/mm, p = 0,77). O índice de volume do vaso não alterou significativamente entre o pós-procedimento e no longo prazo de seguimento (16,4 ± 4,7 mm3/mm vs 15,1 ± 3,6 mm3/mm, p = 0,28) com um baixo percentual de obstrução do volume de hiperplasia neointimal em 5 anos (4,8%). A aposição incompleta do stent (AIS), foi observada em 2 casos no procedimento índex que persistiu até a última avaliação. Não houve casos de AIS adquiridos. Conclusões: O presente avaliação com USIC representa a avaliação seriada mais tardia da expansão do stent. Não houve evidência de recolhimento elástico crônico dos stents com aço inoxidável farmacológicos. 2468 RELATO DE CASO: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA POR 2472 MARCADORES DE RISCO CARDÍACO ENTRE HOMENS E MULHERES TAQUICARDIOMIOPATIA SECUNDÁRIA A FIBRILAÇÃO ATRIAL E DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ALCOOLISMO REVERTIDO COM TRATAMENTO CLÍNICO E CARDIOVERSÃO ELÉTRICA. Camila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandão, Conceição de Maria Moita Machado de Carvalho, Rosilene Andrade Silva Rodrigues, Roberto Jaime dos GABRIELA POLISEL GONÇALVES; ANA BÁRBARA REZENDE DE Santos, Waléria Christianne Rezende Fett, Carlos Alexandre Fett, Jarbas Ferrari MORAES FERREIRA; JULIO CESAR DE OLIVEIRA; ALI KASSEN OMAIS; Junior BRENNO MYRAEL ROSAL LOPES; MÔNICA BOEHLER IGLESIAS Fett – Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. AZEVEDO; FREDERICO LIGEIRO MEDEIROS. Fundamento: As doenças cardiovasculares constituem os maiores problemas de INTRODUÇÃO: Insuficiência cardíaca(IC) secundária a taquiarritmia sustentada é saúde pública no mundo. Os homens apresentam maior risco, mas que uma entidade denominada miocardiopatia induzida por taquicardia, conhecida como aparentemente desaparece na meia idade, embora isto não esteja totalmente taquicardiomiopatia. Sua incidência é desconhecida e o diagnóstico baseia-se na esclarecido. suspeita clínica e exclusão de outras causas de IC, sendo a resposta terapêutica a Objetivo: Comparar marcadores de risco cardíaco de homens e mulheres de meia única forma de fazer o diagnóstico definitivo. Relatamos um caso de IC secundária a idade, servidores de uma instituição de ensino superior da cidade de Cuiabá-MT. fibrilação atrial(FA) de alta resposta em paciente etilista, revertida com tratamento Métodos: As amostras foram retiradas do projeto de atenção à saúde cardiovascular clínico e cardioversão elétrica(CVE), com posterior regressão da miocardiopatia. do adulto e idoso: exercício físico. Dentro dos 238 servidores avaliados, 106 foram DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 51 anos, referia palpitações, dispnéia identificados com fatores de risco, e 68 deram continuidade ao projeto. A analise foi progressiva e edema de membros inferiores com início há mais de 1 mês, composta por 21 mulheres (M) e 47 homens (H). Foi realizada a mensuração do correlacionado após ingesta excessiva de álcool (3 litros alcool/dia entre cerveja e peso, altura (índice de massa corporal; IMC, kg/m2), as coletas de sangue foram aguardente). Ao exame físico: taquidispneico (24irpm), estertores creptantes em ½ realizadas na Coordenação de Assistência e Benefício ao Servidor e os dados inferior de ambos os hemitórax, hipotenso (80x50mmHg), jugulares túrgidas, bioquímicos foram mensurados no hospital universitário Júlio Muller com análise anasarca e com taquiarritmia (148bpm). Iniciado tratamento com captopril, das lipoproteínas de baixa densidade (LDL, mg/dL), lipoproteína de alta densidade varfarina, carvedilol e digoxina. Quatro semanas após estabilização e anticoagulção (HDL, mg/dL), colesterol total (CT, mg/dL), triacilglicerol (TAG, mg/dL) e glicose foi submetido a CVE. Após dois meses em abstinencia alcoólica e tratamento (GLIC, mg/dL), o volume de oxigênio (VO2, ml/kg/min) foi feito pelo protocolo clínico, apresentou-se com melhora dos sintomas e dos exames complementares. padrão de Bruce durante o teste ergométrico; dentro os parâmetros ecocardiográficos Exames: ECG préCVE- FA com FC elevada; ECG pósCVE- ritmo cardíaco sinusal; foram obtidos: a fração de ejeção (FE), massa do ventrículo esquerdo (MVE), Raio-x de tórax préCVE- aumento da área cardíaca e congestão pulmonar; Raio-x de velocidade do pico sistólico (VPS, cm/s), índice de resistência da carótida interna tórax pósCVE- área cardíaca normal sem congestão pulmonar; ECO préCVE - átrio direita (IR-CID, cm/s). Os grupos foram comparados pelo test t de Student e os esquedo=44mm, ventrículo esquerdo(VE)=64mm (diástole) e 54mm (sístole), fração resultados foram expressos em média e desvio padrão e classificado de acordo com de ejeção(FE)=30% e hipocinesia difusa do VE; ECO pósCVE - átrio os valores de referência. esquerdo=36mm, VE=56mm (diástole) e 39mm (sistole), FE=58% e contratilidade Resultados: São apresentados os valores das mulheres e dos homens respectivamente sistólica global no limite inferior da normalidade. COMENTÁRIOS: A relação entre para cada variável: IMC=28±4 (sobrepeso); 30±6 (obesos; p=0,0001); taquiarritmia e disfunção do VE foi descrito inicialmente em 1949 por Phillips e LDL=190±54; 195±39 (ambos muito alto; p=0,8714); HDL=48±5 (alto); 40±8 Levine em pacientes com FA. É fundamental no tratamento da taquicardiomiopatia o (baixo) (p=0,0001); CT=207±37 (ótimo); 196±34 (limítrofe) (p=0,3465); controle da FC para posterior melhora da função ventricular e resolução da IC. O TAG=179±99; 193±91 (ambos limítrofes; p=0,0868); GLIC=98±31 (normal); tratamento depende da arritmia e a recuperação clínica ocorre aproximadamente seis 126±64 (elevado; p=0,0001); VO2=20±5; 28±7 (ambos fraco, p=0,0001); meses após o término da taquicardia. No caso relatado o paciente apresentava FA de FE=0,70±0,06; 0,70±0,05 (p=0,0001); MVE=149±40; 195±41 (p=0,0001); alta resposta ventricular, associado a miocardiopatia dilatada e história de VPS=68±16; 67±15 (p=0,0001); IR-CID=0,65±0,08; 0,66±0,07 (p=0,7706). alcoolismo, sendo realizado tratamento clínico, CVE, abstinência alcoólica e Conclusão: Embora ambos os sexos estavam em condições de importante risco manutenção do ritmo sinusal, com boa evolução clínica e normalização dos cardiovascular os homens eram mais afetados por esta condição. É necessário que parâmetros radiográficos e ecográficos em apenas dois meses. É difícil definir a programas de prevenção com orientação nutricional e para a pratica de exercícios relação causa efeito quando a miocardiopatia e a taquicardia são encontradas físicos sejam implementados no serviço público. simultaneamente. Portanto, é importante a suspeita clínica de taquicardiomiopatia como diagnóstico diferencial da IC e para sucesso terapêutico. 2471 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSOS Danielle de Lara Pinto1, Judson Carlos Soares1, Carolina Campos Reveles2, Walkiria Shimoya- Bittencourt2 1 Acadêmico de Graduação do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá MT 2 Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá - MT RESUMO Introdução: O processo de envelhecimento pode promover a redução da mobilidade da caixa torácica e elasticidade pulmonar podendo provocar uma diminuição da força muscular respiratória. Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória dos idosos que freqüentam Centro de Convivência Padre Firmo Pinto Duarte Filho em Cuiabá/MT. Método: Foi realizado um estudo transversal em idosos do Centro de Convivência Padre Firmo e de ambos os sexos. Foram excluídos do estudo aqueles que apresentassem baixo nível de entendimento. Foram coletadas medidas de pressão inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx), índice de massa corporal (IMC), prática de atividade física e sinais vitais. Resultados: Participaram do estudo 36 idosos, sendo 22 do sexo feminino e 14 do sexo masculino, com idade média de 68,8± 7,3 e 77,7± 5,9 anos respectivamente; 77% das idosas nunca fumaram; 43% dos idosos eram ex-tabagistas; 82% das idosas praticavam atividade física regularmente. A média de PImáx da idosas foi de 70,4± 23,3 cmH2O e dos idosos de 63,1± 21,2 cmH2O; a média de PEmáx das idosas foi de 72,4± 20,7 cmH2O e dos idosos de 73,1± 23,3. Conclusão: Os idosos do centro de convivência não possuem fraqueza muscular respiratória. 2473 MARCADORES DE RISCO CARDÍACO ENTRE HOMENS E MULHERES interesse no paciente como um ser integral. Além disso, a adequação do linguajar DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR técnico aos dos pacientes foi fundamental para lhes informar de maneira compreensível. CONCLUSÃO: Com essas práticas, fortaleceCamila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandão, Conceição de Maria Moita se a tese de que os pacientes são formados por entidades muito mais complexas do Machado de Carvalho, Rosilene Andrade Silva Rodrigues, Roberto Jaime dos que a Santos, Waléria Christianne Rezende Fett, Carlos Alexandre Fett – Faculdade de biológica. A atuação da LAC/UFMT no Hospital de Câncer de Mato Grosso Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. contribui de maneira essencial para a formação de profissionais mais preparados Fundamento: As doenças cardiovasculares constituem os maiores problemas de para a prática saúde pública no mundo. Os homens apresentam maior risco, mas que clínica, humanizados e envolvidos na busca pela solução dos problemas de saúde aparentemente desaparece na meia idade, embora isto não esteja totalmente que mais atingem a comunidade. esclarecido. Palavras-chave: Relação médico-paciente, Avaliação de risco cirúrgico, Prática Objetivo: Comparar marcadores de risco cardíaco de homens e mulheres de meia clínica, Comunidade. idade, servidores de uma instituição de ensino superior da cidade de Cuiabá-MT. Métodos: As amostras foram retiradas do projeto de atenção à saúde cardiovascular do adulto e idoso: exercício físico. Dentro dos 238 servidores avaliados, 106 foram identificados com fatores de risco, e 68 deram continuidade ao projeto. A analise foi composta por 21 mulheres (M) e 47 homens (H). Foi realizada a mensuração do peso, altura (índice de massa corporal; IMC, kg/m2), as coletas de sangue foram realizadas na Coordenação de Assistência e Benefício ao Servidor e os dados 2476 O VINHO E A AÇÃO PREVENTIVA DO RESVERATROL bioquímicos foram mensurados no hospital universitário Júlio Muller com análise EM ARTÉRIAS CORONÁRIAS das lipoproteínas de baixa densidade (LDL, mg/dL), lipoproteína de alta densidade (HDL, mg/dL), colesterol total (CT, mg/dL), triacilglicerol (TAG, mg/dL) e glicose AUTORES: Priscila Stella Silva Cosac, Ian Ribeiro da Rocha, Deysiane Lunara (GLIC, mg/dL), o volume de oxigênio (VO2, ml/kg/min) foi feito pelo protocolo Oliveira Costa) padrão de Bruce durante o teste ergométrico; dentro os parâmetros ecocardiográficos foram obtidos: a fração de ejeção (FE), massa do ventrículo esquerdo (MVE), Ao que tudo indica, o vinho é a primeira bebida alcoólica a qual o homem teve velocidade do pico sistólico (VPS, cm/s), índice de resistência da carótida interna acesso. Existem vestígios de consumo de vinho há, pelo menos, 9000 anos. Nos direita (IR-CID, cm/s). Os grupos foram comparados pelo test t de Student e os últimos anos, muito tem se falado sobre os efeitos benéficos do vinho, resultados foram expressos em média e desvio padrão e classificado de acordo com principalmente do tinto, na prevenção de doenças cardiovasculares. A redução de os valores de referência. mortalidade pode estar associada aos efeitos antitrombóticos do etanol e Resultados: São apresentados os valores das mulheres e dos homens respectivamente principalmente às propriedades antioxidantes dos constituintes polifenólicos para cada variável: IMC=28±4 (sobrepeso); 30±6 (obesos; p=0,0001); encontrados na casca e nas sementes das uvas. Um deles é o resveratrol, que tem LDL=190±54; 195±39 (ambos muito alto; p=0,8714); HDL=48±5 (alto); 40±8 como principais ações as atividades antioxidante, antiinflamatória e vasodilatadora. (baixo) (p=0,0001); CT=207±37 (ótimo); 196±34 (limítrofe) (p=0,3465); O objetivo deste trabalho é evidenciar a influência preventiva do resveratrol em se TAG=179±99; 193±91 (ambos limítrofes; p=0,0868); GLIC=98±31 (normal); tratando de doenças cardiovasculares como a aterosclerose, através do consumo 126±64 (elevado; p=0,0001); VO2=20±5; 28±7 (ambos fraco, p=0,0001); moderado de vinho. FE=0,70±0,06; 0,70±0,05 (p=0,0001); MVE=149±40; 195±41 (p=0,0001); Diante do interesse da mídia, bem como da população em geral, acerca dos VPS=68±16; 67±15 (p=0,0001); IR-CID=0,65±0,08; 0,66±0,07 (p=0,7706). benefícios do consumo moderado de vinho ao sistema cardiovascular, optou-se por Conclusão: Embora ambos os sexos estavam em condições de importante risco realizar este estudo a partir da metodologia de revisão bibliográfica, sendo utilizadas cardiovascular os homens eram mais afetados por esta condição. É necessário que as bases de dados dos sistemas de busca da internet e pesquisa do acervo da programas de prevenção com orientação nutricional e para a pratica de exercícios biblioteca central da Universidade Federal de Mato Grosso. físicos sejam implementados no serviço público. O resveratrol previne a peroxidação lipídica mediada por radicais livres de lipoproteínas de baixa densidade através da quelação (eliminação de metal tóxico do organismo) de cobre. Esta peroxidação está associada ao envelhecimento celular e a 2475 ATIVIDADES REALIZADAS PELA LIGA ACADÊMICA DE doenças crônicas como a aterosclerose. O resveratrol, interessantemente, previne a CARDIOLOGIA agregação plaquetária in vitro, e a sua administração sistêmica bloqueia o aumento (LAC) DA UFMT NO HOSPITAL DE CÂNCER DE MATO GROSSO: RELATO da agregação plaquetária induzida em coelhos através da dieta hipercolesterolêmica, DE EXPERIÊNCIA além de reduzir a área aterosclerótica e o tamanho do trombo gerado por laser no ALMEIDA, M. M. 1; ARÉVALO, N. A.1; CARVALHO, B. S. 1; DIAS, F. S. L. 1; endotélio de ratos que são geneticamente hipercolesterolêmicos. Além destas ações, FERRARI JÚNIOR, J.2; JUSTI, C. R. P.1; SOUZA, S. C. P.1 o resveratrol relaxa o músculo liso vascular através da síntese e liberação de NO pelo 1Discente de graduação em Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso- endotélio e da inibição do influxo de cálcio e liberação do cálcio armazenado no UFMT; interior da célula de músculo liso. Ademais, tem o poder de inibir a síntese da 2 Docente de Fisiologia Humana da Faculdade de Medicina da Universidade Federal endotelina-1, que é o mais potente vasoconstritor derivado do endotélio. de Conclui-se que o resveratrol é uma molécula de caráter antioxidante, Mato Grosso - UFMT. antiinflamatório e vasodilatador (ações importantíssimas no impedimento da RESUMO progressão do processo patológico de doenças circulatórias, como a aterosclerose). É FUNDAMENTO: Além de incentivar os discentes ao aprofundamento teórico em importante lembrar que o consumo abusivo de álcool (incluindo o vinho) pode trazer determinado assunto, as ligas acadêmicas permitem inseri-los precocemente em sérias doenças ao usuário. A dose diária recomendada de vinho é baixa - uma taça - e atividades práticas relacionadas aos conteúdos abordados. Neste sentido, a Liga não oferece riscos. Acadêmica de Cardiologia da Universidade Federal de Mato Grosso realiza atividades periódicas supervisionadas no Hospital de Câncer de Mato Grosso, dando oportunidade aos membros de aprimorarem técnicas para a anamnese e de lapidarem o olhar clínico. OBJETIVOS: Possibilitar o contato com a comunidade e a aquisição de experiências, para adquirir conhecimentos clínicos e um perfil médico humanizado. MÉTODOS: As atividades no Hospital de Câncer ocorrem semanalmente, sob a orientação do docente Dr. Jarbas Ferrari Júnior. Os ligantes foram divididos em três grupos, que se revezam no decorrer das semanas, atendendo em ambulatórios separados, porém interconectados, facilitando a supervisão do orientador. Nos atendimentos ambulatoriais, os discentes são orientados a aferir a pressão arterial dos pacientes, verificar a frequência cardíaca e a analisar os últimos exames realizados, além de dar recomendações gerais de promoção à saúde. RESULTADOS: Nestas atividades, obteve-se contato com indivíduos de diferentes classes econômicas, níveis de instrução e locais de origem, tendo em comum a busca de solução para problemas de saúde e a necessidade de atenção. Uma atenção inicial oferecida a estes, serviu para construir os primeiros vínculos de uma boa relação médico-paciente, pois refletiam o 2477 CARACTERIZAÇÃO DA MORBIDADE DE IDOSOS COM PROBLEMAS CARDIOVASCULARES INTERNADOS NA REDE SUS NO PERÍODO DE 2008 Á 2011, NO MUNICIPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO Natália Araújo de Almeida1; Relva Cristina S de M Teixeira1; Closeny Maria Soares Modesto2 Renata Cristina Teixeira3 1 Enfermeira Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso com ênfase em Atenção Cardiovascular – PRIMSCAV / HUJM / UFMT. 2 Professor Assistente da FAEn/UFMT. Professora e Tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso com ênfase em Atenção Cardiovascular – PRIMSCAV / HUJM / UFMT. 3 Mestre em enfermagem/UFMT FUNDAMENTO: A população de idosos vem crescendo mundialmente. Sabe-se também que a Doença Cardiovascular (DCV) é uma das principais causa de morbidade entre os idosos. Nas praticas hospitalares desenvolvidas durante a especialização em saúde do adulto e idoso temos vivenciado, nos estabelecimentos de saúde conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), do município de Cuiabá, cuidados de enfermagem a idosos cardiopatas. Portanto, este trabalho caracteriza-se como contemporâneo e de grande relevância, pois pretende detectar o perfil de morbidade de idosos com DCV, contribuindo para a elaboração de estratégias de cuidado á saúde destes sujeitos. OBJETIVO: Identificar as principais doenças cardiovasculares de indivíduos com idade ≥ 60 anos que motivaram internação SUS, em Cuiabá no período de janeiro de 2008 á dezembro de 2011. MÉTODOS: Este estudo é do tipo descritivo com análise quantitativa dos dados, tendo como fonte a base de dados Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) disponíveis no site DATASUS, as variáveis analisadas foram: idade ≥ 60 anos, período de janeiro de 2008 á dezembro de 2011; capítulo CID-10 IX. Doenças do aparelho circulatório; a população amostra de 8.595 internações de idosos devido DCV neste período. RESULTADOS: As DCVs que mais geraram internações pelo SUS na população idosa no município de Cuiabá no período de 2008 á 2011, foram: Insuficiência Cardíaca Congestiva (2.876) 33,5%; outras doenças isquêmicas do coração 16.501 (17,5%); Hipertensão essencial (primária) 727 (8,5%); Infarto Agudo do Miocárdio 555 (6,5%); Acidente Vascular Cerebral 434 (5,0%); Arritmias Cardíacas 662 (7,7%); Infarto Cerebral 340 (4,0%); as demais doenças do aparelho cardiovasculares somaram 1.500 (17,5%). CONCLUSÕES: A ICC é a principal causa de internação de idosos no Brasil, e está relacionada com a presença de doenças coronarianas, cujo aumento na incidência, de acordo com os dados encontrados, deve-se a não adesão ao tratamento e associa- se a descompesação do quadro clínico. Essa analise é de grande importância para o conhecimento em saúde, pois é capaz de subsidiar a prática profissional no município de Cuiabá, mediada pela possibilidade de traçar um diagnostico inicial a partir da problemática vivenciada na rede de assistência a saúde que atendem a população idosa, a fim de elaborar estratégias de cuidados á saúde e de intervenção. 2478 FÍSTULA DE ARTÉRIA CORONÁRIA EM ADULTO JOVEM COM ARRITMIA VENTRICULAR MALIGNA Autor: Marcos de Thadeu Tenuta Junior; José Alfredo Sejópolis, Ali Kassen Omais; Valdiro José Cardoso Junior; Fause Chauchar; Valdiney Vieira; Julio César de Oliveira Relato do Caso J.A.A., 30 anos, atendido por dispnéia aos grandes esforços, dor torácica atípica e palpitações recentes. Sem outros sintomas. Antecedentes: ex-tabagismo 15anos/maço, etilismo social, pai IAM aos 45 anos. Exame físico: PA 110x70mmHg; FC 62bpm; RCR-2T, BNF, sem sopros, extra-sístoles freqüentes. Pulsos simétricos normais, carótidas sem sopros. Abdome inocente. Sem edema. ECG: RS, T invertida parede inferior. ECO: FE 58%, AE dilatado, disfunção diastólica pseudonormal, hipocinesia ínfero-septal. HOLTER: extra-sístoles ventriculares freqüentes polimórficas e episódio de TVNS. Teste Ergométrico: protocolo Bruce, sub-máximo, negativo, arritmia ventricular freqüente durante todo exame. Indicado cateterismo: coronárias isentas de aterosclerose, fístula coronária nas artérias coronárias direita e circunflexa, hipocinesia ínfero-septal (imagem). LDL 164mg/dL. Optado por tratamento clínico com atorvastatina, AAS e metoprolol. Discussão Descrita em 1865 por KRAUSE, a fístula de artéria coronária é muito rara, incidência relatada de 0,2% a 0,4 % das cardiopatias congênitas. Mais freqüentes na coronária direita (50% dos casos), coronária esquerda (45%) e em ambas as artérias (5%). A comunicação com as câmaras direitas tem incidência maior. Muitos pacientes são assintomáticos, podem apresentar sopro contínuo no território da fístula e cerca de 45% dos pacientes apresentam sintomas. A manifestação clínica é variável, desde isquemia miocárdica, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão pulmonar, cardiomiopatia, endocardite, arritmias, trombose e/ou ruptura da fístula. A manifestação isquêmica não depende do tamanho da fístula. O eletrocardiograma pode ser normal, porém, em alguns casos pode mostrar alterações isquêmicas, simulando insuficiência coronariana ou sobrecarga de câmaras, principalmente direita. O diagnóstico é possível pelo ecocardiograma ao revelar dilatação da artéria coronária, no entanto, a cinecoronariografia é definitiva e orienta conduta. Angiorressonância e angiotomografia podem ser utilizadas. Anomalias associadas podem ocorrer: persistência de canal arterial, tetralogia de Fallot, comunicação interventricular e cardiopatias adquiridas. Diagnóstico diferencial deve ser feito com persistência de canal arterial, janela aorto-pulmonar, insuficiência aórtica, aneurisma de seio de Valsalva roto e fístula pulmonar ou de parede torácica. Tratamento pode ser realizado por fechamento percutâneo, quando a localização e tamanho da fístula são favoráveis ao procedimento. Porém, tratamento cirúrgico deve ser sempre considerado, avaliando-se a magnitude da fístula, grau de isquemia e o risco de complicações. Na literatura, não há consenso sobre o melhor tratamento. O resultado cirúrgico da literatura é satisfatório, com morbi-mortalidade baixa. Pode haver recidiva da fístula após correção cirúrgica. 2482 EFEITOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Nasrala MLS, Lage YG, Prado FS, Lima PRL, Feguri GR, Lopes AM, Carvalho ACC, Gomes WJ, Guizilini S. Introdução: A cirurgia de revascularização do miocárdio é um procedimento seguro e bem estabelecido para o tratamento da insuficiência coronariana, porém estudos têm demonstrado disfunção pulmonar com redução na força muscular respiratória em pacientes submetidos a este procedimento. Objetivos: Avaliar os efeitos da ventilação mecânica não invasiva na força muscular respiratória no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Materiais e Métodos: Foram avaliados 21 pacientes portadores de insuficiência coronariana, com indicação de cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio. Todos realizaram avaliação da força muscular respiratória (PIMáx e PEMáx) no Pré-operatório, 1º, 3º e 5º dia de PO. Imediatamente após a extubação os pacientes foram randomizados em dois grupos Grupo Controle (n=12) e Grupo Intervencdional (n=09). Todos receberam VMNI com dois níveis de pressão ajustados com IPAP de 20 cmH2O e EPAP de 10 cmH2O com FiO2 ajustada para manter uma SpO2 > 90%. No GI o tempo de VMNI foi de 6 horas no POi e 60 minutos duas vezes ao dia do 1º ao 5º PO. Os pacientes do GC receberam 60 minutos de VMNI no POi e 10 minutos duas vezes ao dia do 1º ao 5º PO. Resultados: Foram avaliados 21 pacientes. A média de idade, tempo de internação em UTI e hospitalar e tempo de CEC foram similares entre os grupos. A PIMáx e PEMáx dos pacientes do GI não apresentaram diferença estatística no 3° e 5° PO quando comparados ao pré-operatório demonstrando melhor recuperação da força muscular respiratória o mesmo não ocorreu com o GC. Conclusão: Pacientes submetidos à VMNI prolongada no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio apresentaram melhor recuperação da força muscular respiratória. 2483 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ACELERA RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Nasrala MLS, Lage YG, Prado FS, Lima PRL, Feguri GR, Lopes AM, Camargo EM, Almeida JS, Esganzela SL, Carvalho ACC, Guizilini S, Gomes WJ. Introdução: A cirurgia de revascularização do miocárdio é um procedimento seguro e bem estabelecido para o tratamento da insuficiência coronariana, porém a esternotomia mediana provoca redução da capacidade vital forçada e do volume expiratório forçado do primeiro segundo. Objetivos: Avaliar os efeitos da ventilação mecânica não invasiva na função pulmonar no pósoperatório de cirurgia de revascularização do miocárdio com uso da artéria torácica interna com circulação extracorpórea Materiais e Métodos: Foram avaliados 21 pacientes portadores de insuficiência coronariana, com indicação de cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio, com uso da ATIE e com CEC. Foi realizada avaliação da função pulmonar através da espirometria (CVF, VEF1, FEF25-75 e PFE) no Pré-operatório, 1º, 3º e 5º dia de PO. Imediatamente após a extubação os pacientes foram randomizados em dois grupos Grupo Controle (n=12) e Grupo Intervencional (n=9). Todos receberam VMNI com dois níveis de pressão ajustados com IPAP de 20 cmH2O e EPAP de 10 cmH2O com FiO2 ajustada para manter uma SpO2 > 90%. No GI o tempo de VMNI foi de 6 horas no POi e 60 minutos duas vezes ao dia do 1º ao 5º PO. Os pacientes do GC receberam 60’ de VMNI no POi e 10’ duas vezes ao dia do 1º ao 5º PO. Resultados: Foram avaliados 21 pacientes. A média de idade, tempo de internacão em UTI e hospitalar foram similares entre os grupos. A CVF e VEF1 dos pacientes do GI não apresentaram diferença estatística no 3° e 5° PO quando comparados ao préoperatório (p=0,169 e p= 0,107) demonstrando melhor recuperação dos volumes e capacidades o mesmo não ocorreu com o GC. Conclusão: Pacientes submetidos à VMNI prolongada no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio apresentaram melhor recuperação dos volumes e capacidades pulmonares. 2484 O USO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COMO PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO. REVISÃO DA LITERATURA. Prado FS, Nasrala MLS, Lage YG, Lima PRL, Feguri GR, Lopes AM, Carvalho ACC, Guizilini S, Gomes, WJ. Introdução: A análise da variabilidade da frequência cardíaca é uma técnica simples e não invasiva capaz de avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca por meio da medição instantânea da variação no batimento a batimento e intervalos RR. Muitas doenças podem ser diagnosticadas pela análise da variabilidade da frequência cardíaca, também pode ser usada para análise das modulações do sistema nervoso autônomo, sob diferentes condições fisiológicas. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura buscando respostas sobre o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca como parâmetro de avaliação e fator prognóstico em pacientes submetidos à cirurgia de resvacularização do miocárdio. Metodologia Foram utilizadas como referências, publicações em inglês e português, cujos descritores foram variabilidade da frequência cardíaca, modulação autonômica cardíaca, cirurgia de revascularização do miocárdio, contidas em bancos de dados: BIREME, SciElo Brazil, LILACS e PUBMED, no período de 2005 à 2011. Variabilidade da Frequência Cardíaca A análise da variabilidade da frequência cardíaca representa um dos mais significativos indicadores quantitativos da resposta neuro regulatória batimento a batimento, é possível obter informações do comportamento na modulação do sistema nervoso autônomo sobre o coração. Mudanças nos padrões da variabilidade da frequência cardíaca fornecem um indicador de comprometimentos na saúde. Alta variabilidade da frequência cardíaca indica boa adaptação, caracterizando um indivíduo saudável com mecanismos autonômicos eficientes, a baixa variabilidade da frequência cardíaca é frequentemente um indicador de adaptação anormal do sistema nervoso autônomo. Cirurgia de Revascularização do Miocárdio A cirurgia de revascularização do miocárdio se tornou um tratamento muito eficaz em pacientes com doença arterial coronariana, e envolve procedimentos como: anestesia, esternotomia mediana, circulação extracorpórea, manipulação torácica, entre outros, estes fatores envolvem riscos e são responsáveis por grandes mudanças na função cardiorrespiratória, incluindo prejuízo na função autonômica cardíaca levando à redução da variabilidade da frequência cardíaca. Conclusão: As investigações sugerem que a variabilidade da frequência cardíaca é uma ferramenta importante como parâmetro para avaliação e prognóstico, com grande impacto clínico. Indivíduos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, apresentam grandes mudanças na função autonômica cardíaca, o que reflete uma redução da variabilidade da frequência cardíaca, diretamente relacionada à um prognóstico desfavorável, bem como o aumento de mortalidade. 2485 Importância da avaliação da frequência cardíaca de recuperação em pacientes com insuficiência cardíaca. Revisão de literatura. Prado FS, Souza TSE, Mauger MCP. Introdução: A insuficiência cardíaca caracteriza-se pela falha progressiva do músculo cardíaco, á princípio o coração compensa esta deficiência com dilatação e hipertrofia do miocárdio, bombeamento rápido para manter o débito cardíaco, estreitamento dos capilares sanguíneos, desvio do fluxo sanguíneo para órgãos vitais. A progressão da doença ocorre até que o processo de compensação seja insuficiente devido á disfunção ventricular e alterações da regulação neuro-humoral, acompanhada de sintomas de cansaço aos esforços, retenção hídrica e redução da expectativa de vida. Objetivos: Realizar uma revisão literária sobre a avaliação da frequência cardíaca de recuperação em pacientes com insuficiência cardíaca. Metodologia: Este estudo foi constituído de uma revisão da literatura, abrangendo o período de 2005 à 2012, a consulta foi realizada nos principais bancos de dados, utilizadas publicações em português e inglês, com os seguintes descritores: insuficiência cardíaca, exercício físico e frequência cardíaca de recuperação. Frequência cardíaca de recuperação A frequência cardíaca de recuperação, é definida como a diferença entre a frequência cardíaca no pico do exercício e após 1 ou 2 minutos de recuperação pós-exercício. A recuperação da frequência cardíaca após o exercício corresponde, portanto, a uma melhor saúde cardiovascular. A recuperação da frequência cardíaca prejudicada após o exercício, tem se mostrado um poderoso preditor de mortalidade em pacientes com IC, mas também em indivíduos saudáveis. Resultados e Discussão A frequência cardíaca de recuperação mostrou-se um preditor significativo de morte secundária à falha de bomba e tem, portanto, grande significância clínica em identificar risco aumentado para morte súbita. A medição da FCR pós-exercício proporciona um meio não invasivo e clinicamente acessível para uma avaliação quantitativa fortemente associada com aumento da mortalidade em indivíduos encaminhados para teste de estresse, independemente da história da doença cardiovascular. O risco aumentado de mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca e o alto valor preditivo encontrado avaliando-se a frequência cardíaca de recuperação pósexercício, a indica como uma útil ferramenta no manejo clínico destes pacientes. Conclusão Os dados confirmam a validade de utilização da frequência cardíaca de recuperação como valor prognóstico de mortalidade, porem é importante notar que vários estudos têm empregado diferentes pontos de corte para definir valores, o que dificulta uma padronização aplicável. Cabe agora à comunidade científica direcionar o foco dos estudos para suas implicações terapêuticas e novos paradigmas para promoção de saúde. 2486 EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO SOBRE OS COMPONENTES FIBROELÁSTICO E COLÁGENO DA AORTA DE RATOS NORMOTENSOS E HIPERTENSOS, SEDENTÁRIOS E TREINADOS TAMPELINI, F.S.1; ROCHA, I.R.2; ZORATTI, M.T.R.2; CHOPARD, R.P.3; MICHELINI, L.C3. 1 Docente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 2 Discente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 3 Docente, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo promoveu significativa diminuição da expressão proteica dos mesmos, em relação ao grupo sedentário. O contrário ocorreu em relação à expressão de elastina; esta mostrou-se mais abundante no grupo normotenso em relação ao hipertenso e foi significativamente aumentada, em ambos os grupos, após o treinamento físico. Em contrapartida, se por um lado a elastina aumentou em virtude do treinamento físico, por outro, a expressão da α-actina mostrou-se significativamente diminuída após o treinamento, tanto nos normo como nos hipertensos. Estes resultados sugerem que o exercício físico aeróbio traz benefícios para a aorta, dado pelas alterações ocorridas em sua parede, mediante um processo A hipertensão arterial (HA) é uma entidade clínica multifatorial, caracterizada pela de hipertensão. presença de níveis tensionais elevados. A HA está associada com mudanças geométricas, estruturais, morfológicas e funcionais na parede arterial. As proteínas fibrosas, elastina e colágeno, que são seus componentes estruturais-chave, sofrem alterações marcantes na HA; porém intervenções não farmacológicas, como o Trombose Venosa Profunda: Uma Obstrução Arterial Aguda relacionado à exercício físico, têm se mostrado eficazes não só em reduzir a pressão arterial, mas Miocardiopatia e Fibrilação Atrial – Relato de Caso também em trazer benefícios a todo o sistema cardiovascular. Desta forma, o Belle Virginia S. Coimbra* Kasiane Nascimento de Souza* Rafael Racis Viana* objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do exercício físico aeróbio sobre Rosemare M. Maciel Freitas** alterações morfológicas ocorridas na parede da aorta abdominal de animais hipertensos e normotensos, sedentários e treinados. Ratos espontaneamente Resumo hipertensos (SHR) e Wistar Kyoto (WKY) adultos foram utilizados para o protocolo Este trabalho tem como objetivo o relato de caso de uma paciente que apresentou experimental, que consistiu de quatro grupos experimentais divididos em Obstrução Arterial Aguda que foi internada em UTI Coronária e não se observou a normotensos sedentários e treinados, hipertensos sedentários e treinados. Os grupos evolução esperada para o caso. O método utilizado foi o de coleta de dados e relato treinados foram submetidos a um protocolo de treinamento que durou 13 semanas, do caso onde se observou que a mesma apresentava dor súbita e “esfriamento” em sendo 5 horas por semana, 1 hora por dia. Após o término do protocolo, os animais perna direita, Histórico de DPOC, Hipotiroidismo, FA, HAS no momento da foram sacrificados e a aorta retirada para análises. Os resultados deste estudo internação. Na avaliação vascular foi evidenciado ausência de pulso em artérias mostraram que o exercício físico aeróbio foi eficaz em reduzir a pressão arterial, a poplíteas, tibial posterior e pedioso do membro inferior direito. Permaneceu frequência cardíaca e a razão parede/luz, bem como em aumentar a quantidade de internada na UTI coronária por um período de 11 dias não respondendo ao fibras elásticas e a luz do vaso no grupo hipertenso treinado, em comparação ao tratamento com piora do quadro clínico evoluindo para óbito. Foi acompanhada pelo grupo hipertenso sedentário. O mesmo não ocorreu nos grupos normotensos treinado grupo de Residentes de Enfermagem da Unidade. O estudo Mostra que pacientes que e sedentário. A análise histológica do colágeno I e III na parede da aorta, mostrou não recebem a profilaxia adequada de Tromboembolismo Venoso constituem um que os SHR sedentários apresentaram apenas o colágeno I, enquanto que, nos demais grupo de alto risco, sendo necessário atenção e medidas corretivas drásticas da grupos experimentais, tanto colágeno I como III foram evidenciados. Com relação à equipe multiprofissional. quantificação da expressão proteica do colágeno I e III, ambos foram mais expressos Palavras chave: Obstrução Arterial Aguda, UTI Coronária, Fibrilação Atrial. nos SHR em relação aos normotensos, sendo que no grupo SHR o treinamento promoveu significativa diminuição da expressão proteica dos mesmos, em relação ao grupo sedentário. O contrário ocorreu em relação à expressão de elastina; esta mostrou-se mais abundante no grupo normotenso em relação ao hipertenso e foi significativamente aumentada, em ambos os grupos, após o treinamento físico. Em contrapartida, se por um lado a elastina aumentou em virtude do treinamento físico, por outro, a expressão da α-actina mostrou-se significativamente diminuída após o treinamento, tanto nos normo como nos hipertensos. Estes resultados sugerem que o PREVALÊNCIA DE CARDIOPATIAS E DIABETES MELLITUS EM IDOSOS exercício físico aeróbio traz benefícios para a aorta, dado pelas alterações ocorridas DA COMUNIDADE DE CUIABÁ-MT: REDE FIBRA em sua parede, mediante um processo de hipertensão. Margarete Marques Teodozio2, Cláudia Duarte Melo2, Rosilene A. Silva Rodrigues1,2, Carlos Alexandre Fett1,Waléria Christiane Rezende Fett1. 2487 EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO SOBRE OS COMPONENTES FIBROELÁSTICO E COLÁGENO DA AORTA DE RATOS NORMOTENSOS E HIPERTENSOS, SEDENTÁRIOS E TREINADOS TAMPELINI, F.S.1; ROCHA, I.R.2; ZORATTI, M.T.R.2; CHOPARD, R.P.3; MICHELINI, L.C3. 1 Docente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 2 Discente, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; 3 Docente, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo A hipertensão arterial (HA) é uma entidade clínica multifatorial, caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados. A HA está associada com mudanças geométricas, estruturais, morfológicas e funcionais na parede arterial. As proteínas fibrosas, elastina e colágeno, que são seus componentes estruturais-chave, sofrem alterações marcantes na HA; porém intervenções não farmacológicas, como o exercício físico, têm se mostrado eficazes não só em reduzir a pressão arterial, mas também em trazer benefícios a todo o sistema cardiovascular. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do exercício físico aeróbio sobre alterações morfológicas ocorridas na parede da aorta abdominal de animais hipertensos e normotensos, sedentários e treinados. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR) e Wistar Kyoto (WKY) adultos foram utilizados para o protocolo experimental, que consistiu de quatro grupos experimentais divididos em normotensos sedentários e treinados, hipertensos sedentários e treinados. Os grupos treinados foram submetidos a um protocolo de treinamento que durou 13 semanas, sendo 5 horas por semana, 1 hora por dia. Após o término do protocolo, os animais foram sacrificados e a aorta retirada para análises. Os resultados deste estudo mostraram que o exercício físico aeróbio foi eficaz em reduzir a pressão arterial, a frequência cardíaca e a razão parede/luz, bem como em aumentar a quantidade de fibras elásticas e a luz do vaso no grupo hipertenso treinado, em comparação ao grupo hipertenso sedentário. O mesmo não ocorreu nos grupos normotensos treinado e sedentário. A análise histológica do colágeno I e III na parede da aorta, mostrou que os SHR sedentários apresentaram apenas o colágeno I, enquanto que, nos demais grupos experimentais, tanto colágeno I como III foram evidenciados. Com relação à quantificação da expressão proteica do colágeno I e III, ambos foram mais expressos nos SHR em relação aos normotensos, sendo que no grupo SHR o treinamento 1 NAFIMES - Núcleo de estudos em aptidão física, informática, metabolismo, esporte e saúde da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) 2 Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES) Introdução: o crescimento da população idosa e o aumento da longevidade, associados a mudanças nos padrões alimentares e no estilo de vida, têm forte repercussão sobre o padrão de morbimortalidade. Dentre as morbidades, a hipertensão e diabetes mellitus constituem as principais doenças cardiovasculares. Objetivo: estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) em idosos da comunidade de Cuiabá-MT. Materiais e métodos: foram entrevistados 513 e avaliados com dados completos 391 idosos, idade ≥65 anos representativos da população de Cuiabá-MT (IBGE-2000). Foi feito questionário sociodemográfico e as doenças autorrelatadas confirmada pelo uso medicamentoso nos últimos 12 meses. A aferição da pressão arterial (PA) foram feitas em 2 medidas: colocava a braçadeira no braço direito com idoso sentado com descanso de 15 minutos e braços paralelos ao corpo, punho em posição neutra, sob almofada ou braço do sofá, e depois de pé após 2 minutos e aferir PA na postura vertical. Na estatística foi feito análise de distribuição amostral pelo teste Shapiro Wilk e os dados foram resumidos em frequência absoluta e relativa e calculados a média e o desvio padrão. Resultados: idade de 72±6 anos (64% mulheres e 36% homens), sendo que os idosos cardiopatas eram 71 (18,2%), HAS eram 272 (69,6%), acidente vascular encefálico (AVE) eram 17 (4,3%) e DM eram 82 ( 21%). Na estratificação em 3 faixas etárias, obteve a pressão arterial sistêmica (PAS) 65 a 74 anos 145,15±25,41 (mmHg); PAS 75 a 84 anos 151,85±27,39 (mmHg); PAS acima de 85 anos 153,12±20,95 (mmHg); pressão arterial diastólica (PAD) 65 a 74 anos 81,10±13,42 (mmHg); de 75 a 84 anos 80,33±13,50 (mmHg); acima de 85 anos 78,06±12,45 (mmHg). Conclusão: Houve alta prevalência de HAS e DM com predominância do sexo feminino na amostra, no entanto a prevalência autorrelatadas de AVE assemelha a outras regiões do Brasil. Apoio: CNPq e FAPEMAT