UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
2005
2
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
2006
3
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO........................................................................................... 7
1.1 Ato de Autorização..............................................................................................................7
1.2 Data de Início de Funcionamento do Curso..................................................................... 7
1.3 Ato de Reconhecimento ..................................................................................................... 7
1.4 Ato de Adequação para a formação Generalista ............................................................ 7
1.5 Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com formação Generalista............... 7
1.6 Denominação ...................................................................................................................... 7
1.7 Título.................................................................................................................................... 7
2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................................... 8
2.1 Número de Vagas oferecidas no Vestibular...................................................................... 8
2.1.1 Campus de Erechim .......................................................................................................... 8
2.1.2 Campus de Santo Ângelo .................................................................................................. 8
2.1.3 Campus de Frederico Westphalen...................................................................................... 8
2.2 Regime de Matrícula........................................................................................................... 8
2.3 Regime do Curso................................................................................................................. 8
2.4 Turno(s) de Funcionamento............................................................................................... 8
2.5 Carga Horária Total........................................................................................................... 8
2.6 Integralização ..................................................................................................................... 9
2.7 Ingresso ............................................................................................................................... 9
3 MARCO REFERENCIAL.................................................................................................... 9
3.1 Contexto de Inserção da Universidade na Região ...........................................................9
Quadro I.................................................................................................................................... 11
Quadro II................................................................................................................................... 12
Quadro III.................................................................................................................................. 13
3.2 Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região .............................................. 13
3.3 Contexto Econômico e Social da Região......................................................................... 14
3.4 Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias ..................................................... 16
4- FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO......................................................... 19
5 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS .......................................................................20
6 FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA........ 21
7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO........................................................ 23
4
8 OBJETIVOS DO CURSO................................................................................................... 25
9 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................... 26
9.1 Estrutura e organização do Currículo............................................................................ 26
9.2 Currículo Pleno Semestralizado...................................................................................... 28
9.2.1 Disciplinas Obrigatórias................................................................................................... 28
9.2.2 Disciplinas Optativas....................................................................................................... 30
10 EMENTÁRIO.....................................................................................................................31
1º SEMESTRE.........................................................................................................................32
20 – 132 - ANATOMIA HUMANA I..................................................................................... 33
20-232 - CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA.......................................................................... 39
10-240 - FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS A............................................. 42
40-101 - INTRODUÇÃO À FARMÁCIA............................................................................. 44
10-414 - INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO...................................................... 46
40-314 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS I............................................................................. 48
10-301 - QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA................................................................... 50
2º SEMESTRE.........................................................................................................................52
20-239 BIOESTATÍSTICA GERAL..................................................................................... 53
20-233 - BIOFÍSICA B........................................................................................................... 55
10-375 - FÍSICO - QUÍMICA A............................................................................................ 57
20-118- HISTOLOGIA........................................................................................................... 59
10-378 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA A........................................................ 62
10-376 - QUÍMICA ORGÂNICA A...................................................................................... 64
73-400 - REALIDADE BRASILEIRA.................................................................................. 67
3º SEMESTRE.........................................................................................................................69
20 - 255 - BIOQUÍMICA D.................................................................................................... 70
20-235 - BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA A......................................................... 72
40-313 - EPIDEMIOLOGIA.................................................................................................. 74
20-104 - FISIOLOGIA GERAL.............................................................................................76
20-236 - MICROBIOLOGIA BÁSICA A............................................................................. 78
10-379 - QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA A..................................................... 80
10-377 - QUÍMICA ORGÂNICA B...................................................................................... 82
4º SEMESTRE.........................................................................................................................84
20-237 - BIOQUÍMICA C...................................................................................................... 85
40-106 - FARMACOGNOSIA I............................................................................................. 87
5
40-278 - FARMACOLOGIA A.............................................................................................. 89
40-277 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL I................................... 91
20-238 - GENÉTICA BÁSICA APLICADA À FARMÁCIA............................................. 94
20-107 - IMUNOLOGIA BÁSICA........................................................................................ 96
40-276 - PATOLOGIA GERAL HUMANA A..................................................................... 99
40-315 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS II......................................................................... 101
5º SEMESTRE.......................................................................................................................103
40-283 - DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A.............................. 104
40-107 - FARMACOGNOSIA II......................................................................................... 106
40-282 - FARMACOLOGIA B............................................................................................ 108
40-281 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL II............................... 111
40-280 - PARASITOLOGIA CLÍNICA A.......................................................................... 114
40-284 - PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A............................. 116
10-380 - QUÍMICA FARMACÊUTICA A......................................................................... 118
6º SEMESTRE.......................................................................................................................120
60-366 - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA....................................... 121
40-214 - ATENÇÃO FARMACÊUTICA............................................................................ 123
40-287 - FARMACOCINÉTICA......................................................................................... 126
40-285 - FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA...........................................................128
40-286 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL III..............................130
40-288 - FARMACOTERAPÊUTICA A............................................................................ 133
10-381 - QUÍMICA FARMACÊUTICA B......................................................................... 136
7º SEMESTRE.......................................................................................................................138
40-312 - BIOQUÍMICA INDUSTRIAL A.......................................................................... 139
40-291 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO I........................................................................ 141
40-289 - FARMÁCIA HOSPITALAR............................................................................... 143
50-171 - TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A................................................................ 145
40-290 - TECNOLOGIA FARMACÊUTICA.................................................................... 147
8º SEMESTRE.......................................................................................................................149
40-308 - BIOQUÍMICA CLÍNICA A.................................................................................. 150
50-173 - BROMATOLOGIA................................................................................................152
50-174 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS.......................................... 154
40-292 - CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS................................. 156
40-129 - HEMATOLOGIA CLÍNICA................................................................................ 158
6
72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA....................................................................... 161
40-309- MICROBIOLOGIA CLÍNICA.............................................................................. 163
20-243 - TOXICOLOGIA A.................................................................................................165
9º SEMESTRE.......................................................................................................................167
40-301 - CITOLOGIA CLÍNICA A.................................................................................... 168
40-298 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS A...................... 170
40-294 - COSMETOLOGIA A............................................................................................ 172
20-244 - GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS................. 175
40-296 - IMUNOLOGIA CLÍNICA A................................................................................ 177
40-302 - MICOLOGIA CLÍNICA....................................................................................... 179
40-295 - PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A................................................... 181
40-300 - TOXICOLOGIA B................................................................................................. 183
40-299 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.................................................... 185
10º SEMESTRE.....................................................................................................................187
40-303 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..........................................................................188
DISCIPLINAS OPTATIVAS...............................................................................................190
40-143 - ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS......................................... 191
40-304 - ANÁLISE INSTRUMENTAL...............................................................................193
40-305 - BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA.................................................... 195
20-240 - BIOESTATÍSTICA ESPECIAL........................................................................... 197
40-307 – FITOQUÍMICA..................................................................................................... 199
40-310 - GARANTIA DE QUALIDADE............................................................................ 201
30-742 - INFORMÁTICA EM SAÚDE.............................................................................. 203
81-285 - INGLÊS INSTRUMENTAL I............................................................................... 205
81-286 - INGLÊS INSTRUMENTAL II............................................................................. 207
81-287 - INGLÊS INSTRUMENTAL III............................................................................209
81-101 - LÍNGUA PORTUGUESA..................................................................................... 211
40-306 - MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE....................................................... 213
40-216 - NUTRIÇÃO CLÍNICA.......................................................................................... 215
40-311 - SÍNTESE DE FÁRMACOS.................................................................................. 217
40-111 – SAÚDE PÚBLICA................................................................................................. 221
7
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1 Ato de Autorização
- Resolução 143/CUN/1998 - Campus de Erechim
- Resolução 197/CUN/1999 - Campus de Santo Ângelo
- Resolução 191/CUN/1999 - Campus de Frederico Westphalen
1.2 Data de Início de Funcionamento do Curso
- Março de 1999 - Campus de Erechim
- Março de 2000 - Campus de Santo Ângelo
- Março de 2000 - Campus de Frederico Westphalen
1.3 Ato de Reconhecimento
- Portaria 1816/03, retificada pela Portaria 2749/2003- Campus de Erechim
- Portaria 4326/2004 - Campus de Santo Ângelo
- Portaria 1581/2004- Campus de Frederico Westphalen
1.4 Ato de Adequação para a formação Generalista
- Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002
- Resolução 034/CAEN/2004
1.5 Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com formação Generalista
- Março de 2005 - Campus de Erechim
- Março de 2005 - Campus de Santo Ângelo
- Março de 2005 - Campus de Frederico Westphalen
1.6 Denominação
- Graduação em Farmácia
1.7 Título
-
Farmacêutico
8
2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.1 Número de Vagas oferecidas no Vestibular
2.1.1 Campus de Erechim
-
50 (cinqüenta) vagas anuais
2.1.2 Campus de Santo Ângelo
- 50 (cinqüenta) vagas anuais
2.1.3 Campus de Frederico Westphalen
- 50 (cinqüenta) vagas anuais
2.2 Regime de Matrícula
- Semestral
2.3 Regime do Curso
- Créditos de 15 (quinze) horas
2.4 Turno(s) de Funcionamento
- Diurno (Manhã e Tarde)
2.5 Carga Horária Total
- Disciplinas Obrigatórias - 3.885 horas (259 créditos)
- Disciplinas Optativas - 120 horas (08 créditos)
- Estágios Curriculares - 930 horas (62 créditos)
- Atividades Complementares - 360 horas
Total - 5.295 horas
9
2.6 Integralização
- Mínimo - 3,5 anos (7 semestres)
- Médio - 05 anos (10 semestres)
- Máximo - 7,5 anos (15 semestres)
2.7 Ingresso
- 50 (cinqüenta) vagas anuais por Processo Seletivo
3 MARCO REFERENCIAL
3.1 Contexto de Inserção da Universidade na Região
A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI é uma
Instituição de Ensino Superior (IES) comunitária e constituída por vários campi, tendo sua
Reitoria no Município de Erechim, Norte do Estado do Rio Grande do Sul. É mantida pela
Fundação Regional Integrada (FuRI), entidade de caráter técnico-educativo-cultural, sem fins
lucrativos. A inserção regional ocorre pela atuação simultânea no ensino, pesquisa e extensão,
nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias e Ciência da
Computação, Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Humanas e Lingüística, Letras e Artes.
A Região do Alto Uruguai e das Missões destaca-se, atualmente, por ser uma região
que apresenta um grande desenvolvimento no Estado. Neste sentido, faz-se necessário que
todas estas áreas do conhecimento acompanhem este crescimento socioeconômico-cultural,
fato que vai viabilizar o aporte de vários projetos que tenham, no seu bojo, mais benefícios
para a sociedade. Torna-se fundamental que a comunidade não dependa exclusivamente do
poder público, cuja exaustão do seu erário está largamente presente e depende de fatores
aleatórios, políticos ou não. Na URI, tais atividades são desenvolvidas pelos departamentos
que representam os diferentes saberes do conhecimento humano e que estão elencados nos
diversos campi, nas cidades de: Erechim, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Santiago,
Cerro Largo e São Luiz Gonzaga, numa abrangência em torno de 150 municípios, nas
Regiões Norte, Noroeste e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma população
que apresenta, ao lado do seu crescimento, uma série de problemas e que a Universidade,
através de seus recursos humanos e materiais, pode ajudar a resolvê-los, muitas vezes de
10
forma decisiva. Isto faz com que uma IES atenda plenamente à sua função social, trazendo
junto um aprimoramento do futuro profissional formado nos bancos universitários. À medida
que isto acontece, novas respostas de conhecimentos estarão sendo devolvidas às
comunidades.
A URI tem, como objetivo, formar profissionais éticos, qualificados e preparados para
os desafios da vida moderna, em seus cursos de Graduação e Pós-graduação, capazes de
construir o conhecimento, promover e intercambiar a cultura em todas as suas formas e
modalidades. Assim, vai desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização
da sociedade humana, articulando ensino, pesquisa e extensão. O dimensionamento do ensino
tem por alavanca básica a simbiose entre a pesquisa e a extensão, verdadeiros norteadores do
aprender fazendo. Esta premissa nos remete a uma análise crítica do papel de uma IES,
especialmente considerando a necessidade de uma evolução integrada entre população,
universidade e poder público. A Universidade, através de suas Direções Acadêmicas, tem
como fundamento esta assertiva que, sem dúvida, vai garantir um ensino qualificado e
reconhecido por todos, em especial pela comunidade acadêmica. Salienta-se que, para muitos
empresários da área educacional, a universidade representa uma atividade lucrativa e
basicamente comercial; entretanto, uma universidade comunitária com o porte da URI, busca
outras alternativas que são válidas para a sua inserção na região, através do oferecimento de
currículos que atendam à realidade desta vasta área onde atua.
A URI atenta ao processo evolutivo das regiões, apresenta uma série de linhas de
pesquisa e de extensão na saúde, amplamente discutidas e aprovadas pelo Departamento de
Ciências da Saúde, todas referendadas, oficialmente, pelo Conselho Universitário (CUN).
Estes temas, a seguir elencados, representam a preocupação da Universidade para englobar,
na pesquisa e na extensão, todas as necessidades comunitárias e acadêmicas que fazem o
anteparo da grade Generalista do Curso de Farmácia e atende aos ditames da
multidisciplinaridade com os demais cursos da saúde da Instituição.
Linhas de Pesquisa e Extensão do Departamento de Ciências da Saúde:
- promoção, prevenção e reabilitação da saúde;
- pesquisa e desenvolvimento tecnológico de fármacos;
- toxicologia e experimentação animal e humana;
- desenvolvimento humano, saúde e educação;
- epidemiologia e processo saúde/doença;
- legislação e ética em saúde;
- gestão e planejamento em saúde a indivíduos e grupos sociais.
11
Os temas destas linhas, acima enfocados, trazem como respaldo o Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP), trabalho realizado por uma comissão devidamente preparada para estas
questões. O Comitê de Ética, em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões, é um órgão consultivo, deliberativo, normativo e educativo para as
questões que envolvam questionários e/ou entrevistas, intervenções ou coletas de dados ainda
com seres humanos e animais no âmbito da URI. Este comitê deve apreciar projetos de
pesquisa desenvolvidos em outras instituições, quando por estas solicitado e foi instituído em
2003, observando as normas da Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde.
Especificamente, tem a função de revisar todos os protocolos de pesquisa envolvendo
seres humanos e animais, inclusive multicêntricos, aprovados e/ou executados no âmbito da
URI. Ao comitê cabe a responsabilidade primária pelas decisões sobre ética da pesquisa, a
serem desenvolvidas de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos
voluntários participantes nas referidas pesquisas.
O CEP-URI é constituído por profissionais da área da saúde, das ciências exatas e da
terra, agrárias, sociais aplicadas, engenharias e ciência da computação, biológicas, lingüística,
letras e artes, preferencialmente, com experiência em pesquisa e, ainda, um representante da
comunidade.
Os documentos exigidos para submissão à revisão ética estão baseados nas exigências
constantes na Resolução n° 196/96 e devem conter os seguintes itens: protocolo de pesquisa,
folha de rosto preenchida e assinada pelo pesquisador e curriculum Lattes.
Nas microrregiões de influência da URI onde são oferecidos os Cursos de Farmácia,
denota-se a importância da atuação de uma universidade e, para tanto, ela deve atender aos
reclamos destas populações, no que se refere aos aspectos sociais, econômicos e culturais.
Para uma observação mais apurada, os quadros I, II e III mostram as cidades pólo e as demais
que formam cada microrregião.
Quadro I
População de Erechim e dos demais municípios da área geo-educacional.
MUNICÍPIO
Erechim
Aratiba
Áurea
Barão de Cotegipe
Barra do Rio Azul
Campinas do Sul
POPULAÇÃO
94.955
6.500
3.609
6.815
2.002
5.644
12
Carlos Gomes
1.713
Centenário
3.086
Entre Rios do Sul
3.232
Erebango
3.059
Erval Grande
5.199
Estação
6.470
Faxinalzinho
2.853
Gaurama
6.461
Getúlio Vargas
16.278
Ipiranga do Sul
1.942
Itatiba do Sul
4.783
Jacutinga
3.825
Marcelino Ramos
5.685
Mariano Moro
2.205
Ponte Preta
1.993
São Valentim
3.819
Sertão
6.746
Severiano de Almeida
3.784
Três Arroios
3.023
Viadutos
5.958
Total
211.639
Fonte: Fundação de Economia e Estatística (FEE) do RS.
Quadro II
População de Santo Ângelo e dos demais municípios da área geo-educacional.
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Santo Ângelo
75.975
Bossoroca
7.525
Catuípe
9.346
Dezesseis de Novembro
3.071
Entre-Ijuís
8.976
Eugênio de Castro
3.080
Garruchos
3.645
Giruá
17.642
Pirapó
2.933
Santo Antônio das Missões
13.468
São Luiz Gonzaga
12.082
São Miguel das Missões
7.614
São Nicolau
5.918
Vitória das Missões
3.702
Total
174.977
Fonte: Fundação de Economia e Estatística (FEE) do RS.
13
Quadro III
População de Frederico Westphalen e dos demais municípios da área geo-educacional.
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Frederico Westphalen
26.474
Alpestre
8.604
Ametista do Sul
7.714
Barra do Guarita
2.615
Boa Vista das Missões
2.186
Caiçara
5.327
Cerro Grande
2.858
Constantina
9.421
Cristal do Sul
2.708
Dois Irmãos das Missões
2.146
Engenho Velho
1.916
Erval Seco
8.327
Gramado dos Loureiros
2.216
Iraí
8.823
Jaboticaba
3.935
Lajeado do Bugre
2.323
Liberato Salzano
5.654
Nonoai
12.449
Palmitinho
6.316
Pinhal
2.420
Pinheirinho do Vale
4.070
Planalto
10.861
Rio dos Índios
4.280
Rodeio Bonito
5.633
Sagrada Família
2.617
Sarandi-RS
19.077
Seberi
10.239
Tenente Portela
13.671
Três Palmeiras
4.329
Trindade do Sul
5.378
Vicente Dutra
3.195
Vista Alegre
2.835
Vista Gaúcha
2.604
Total
213.221
Fonte: Fundação de Economia e Estatística (FEE) do RS.
3.2 Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região
O ensino farmacêutico no Brasil vem sendo desenvolvido com base em um currículo
com ênfase na formação Generalista que, a partir do ano de 2002, está sendo implantado no
país. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia foram
14
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, baseadas em propostas feitas pelas
Instituições de Ensino Superior, pelos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF´s) e Conselho
Federal de Farmácia (CFF). Junto com essas propostas, foram avaliadas também aquelas
oriundas de uma Comissão de Especialistas do Ensino de Farmácia, instituída pela Secretaria
de Educação Superior do MEC. Este trabalho trouxe, na sua essência, mudanças importantes
para adequações na formação do profissional farmacêutico, cujas características devem estar
dentro dos parâmetros de ética, humanismo e qualificação do egresso.
O Curso de Farmácia da URI, através da participação dos colegiados competentes,
participou de vários encontros para a abordagem, avaliação e um melhor direcionamento
dessas diretrizes. Levou-se em consideração uma caracterização de forte cunho humanístico e
ético, que deve ser inserida no âmbito de todos os cursos das Ciências da Saúde.
A moderna visão Generalista do farmacêutico remete-nos a uma experiência que, a
princípio, vai trazer uma nova conotação na grade curricular e, por conseguinte, vai acarretar
um leque mais amplo de oportunidades para os anseios do conhecimento acadêmico. Esta
visibilidade habilita o futuro profissional para administrar a produção de fármacos e
cosméticos, bem como o qualifica para os trabalhos laboratoriais em análises clínicas e
toxicológicas, passando pelos conhecimentos fundamentais na produção e controle de
alimentos. Estes saberes deverão estar reunidos em um currículo que tenha o enfoque voltado
para um ensino de qualidade, em que a pesquisa e a extensão devem andar juntas e
perfeitamente entrelaçadas. A partir de projetos de extensão, o Curso de Farmácia da URI
procura atender à demanda social, ampliando-se, desta forma, o seu leque de atividades em
saúde pública. Ademais, a comunicação gerada desta atividade é parte ativa de um processo
que envolve a população, especialmente aquela que é carente e que está localizada na sua
região geo-educacional.
Dentro deste prisma, a URI tem o dever de construir um currículo harmonioso e
altamente embasado em disciplinas que tragam o aporte do conhecimento farmacêutico, em
todas as suas instâncias. Este currículo deve estar inserido dentro de uma realidade regional e
de um Plano Político-Pedagógico capaz de elencar uma visão real e objetiva, caracterizando a
união entre as políticas propostas e uma grade curricular apta a desenvolvê-las.
3.3 Contexto Econômico e Social da Região
A estrutura econômica nas regiões da URI pode ser sintetizada, marcantemente, por
uma agricultura de pequenos e médios estabelecimentos rurais, com predomínio de
15
camponeses e a presença importante de empresários coloniais, dedicados a uma policultura
comercial.
A pecuária, por sua vez, representa mais uma fonte na economia da região servida pela
URI, como pecuária leiteira e de corte, com diversos frigoríficos e também indústrias
correlatas de laticínios. Destaca-se, também, a criação de suínos e aves, com a
industrialização de seus produtos.
Por outro lado, na indústria, a diversificação e a sua vinculação ao setor agrário mostra
a implementação de agroindústrias, de pequeno e médio porte, constituindo-se em fontes
permanentes de emprego. Além disso, as indústrias metalúrgicas, moveleiras, de plásticos, de
alimentos e outras, também representam dividendos econômicos para a região. Esta fatia da
diversidade econômica mostra, em suas relações comerciais, o ingresso de rendas, o que
favorece sobremaneira uma região constituída por, aproximadamente, 600.000 pessoas.
Os aspectos econômicos de produção e de serviços são suficientes para perceber que a
área de influência da URI tem um peso populacional muito acima dos benefícios sociais a que
faz jus. Cabe destacar, neste assunto, o serviço de saúde ainda deficiente e, mais
particularmente, de estruturas e de pessoal formados em farmácia. A grande procura pelo
farmacêutico na Farmácia, pelo cliente, é a tônica da importância destes profissionais em um
estabelecimento comercial, tanto nas drogarias como nas farmácias. A comercialização dos
medicamentos e cosméticos manipulados traz consigo a real necessidade de um maior número
de profissionais nas regiões onde estão localizadas as unidades da URI, são preceitos legais
que não podem ser esquecidos e que devem, sempre que possível, atender à fiscalização dos
Conselhos Regionais e da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA).
As perspectivas de desenvolvimentos sustentáveis que implicam em descentralização,
democratização e ações preventivas e curativas tornam socialmente justificável o Curso de
Farmácia na URI, caracterizando neste momento uma visão Generalista. O futuro deste e de
outros Cursos vai depender de seu perfeito enlace com as necessidades básicas da região onde
se inserem.
As transformações pelas quais vem passando a nossa sociedade, causadas pela
globalização da economia, avanços tecnológicos, novas relações de emprego, novas
concepções culturais e sociais e a busca de novos mecanismos para melhorar a qualidade de
vida, impõem novos desafios aos agentes econômicos e educacionais. Vive-se, no momento, o
encaminhamento da globalização dos processos, das pessoas e das idéias e, ao mesmo tempo,
envolve-se o ser humano com a sua realidade regional, fazendo que dele se exijam respostas
adequadas a esta realidade. É esta realidade do dia-a-dia que desafia a implementação de um
16
curso e a sua funcionabilidade a serviço das populações, em especial, daquelas socialmente
desfavorecidas.
3.4 Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias
O compromisso com o desenvolvimento regional é um traço marcante da URI, na
medida em que ela está intimamente vinculada à realidade da região. Assim, a Universidade
busca as alternativas desenvolvimentistas e, antes de tudo, procura produzir parâmetros
alternativos para que possa ocorrer este desenvolvimento. Trata-se de criar um novo conceito
e uma nova maneira de produzir o crescimento em todos os setores da comunidade, com os
olhos atentos e voltados à sociedade. É um processo de criação, cujo foco é trabalhado sob um
referencial ético e que, a todo momento, deve ser reavaliado pelos envolvidos, verdadeiros
protagonistas desta jornada.
As atribuições inerentes ao ensino, pesquisa e extensão são capazes de criar e
reelaborar conhecimentos que tenham uma consciência crítica da nossa realidade e, assim,
tenham condições de ser um agente de transformação social, cultural, educacional e
econômica.
Dentro desses pressupostos, o projeto de desenvolvimento regional constitui-se em
uma estratégia de superação dos problemas existentes e pode ser também preventivo das
dificuldades futuras de uma comunidade. A ação universitária deve sempre antecipar-se aos
problemas, para evitá-los e não somente reagir às dificuldades presentes. É produzir o saber
que, para a URI, é uma preocupação constante. Quando se fala em saúde, este preceito é
extremamente válido e está dentro dos Programas de Saúde Pública, nos quais se destaca a
profilaxia das doenças, evitando que as mesmas estejam instaladas e, desta forma, exijam
ações curativas. É preciso uma conscientização das autoridades para que a saúde seja vista
como um processo permanente, voltado à prevenção e, assim, fazendo-se grandes economias
com a minimização dos custos aportados pelas hospitalizações e outras atividades meramente
de cunho curativo. Neste particular, os programas enfocados na URI têm um forte apelo de
prevenção e solidariedade, cujas linhas de pesquisa e extensão do Departamento de Ciências
da Saúde são ações efetivas e destinadas a atender a esses preceitos.
No processo de construção do desenvolvimento regional, a URI está atenta para a
produção de uma cultura centrada em valores éticos e morais, constantes e permanentes. Para
que isso ocorra, faz-se necessário que exista uma democratização do conhecimento e um
envolvimento institucional de forma prática, ampla e correta; deste modo, os resultados
17
auferidos nos projetos de desenvolvimento atingem totalmente os seus desígnios, aflorando
benefícios à universidade e à comunidade, entrelaçadas em um Projeto Político-Pedagógico
que possa dar um direcionamento seguro ao processo educativo. A URI, como universidade,
está voltada às ações comunitárias.
As linhas estabelecidas têm nos seus fundamentos aspectos desenvolvimentistas sócioregionais e, por conseqüência, permitem ações universitárias também frente a um contexto
histórico-cultural, que podem ser enunciados a seguir:
- diversidade étnico-cultural;
- economia de base agrária;
- atendimento aos estabelecimentos rurais, industriais, em especial às agroindústrias;
- atendimento aos prestadores de serviços;
- atenção ao direito dos menos afortunados;
- auxílio à organização político-administrativa de pequenos e médios municípios da
região;
- participação nas ações de saúde de várias faixas etárias da população carente, com a
participação efetiva do Curso de Farmácia, em atividades multiprofissionais ou de cunho
interdisciplinar.
As abordagens assentadas no ensino, na pesquisa e na extensão devem ser
direcionadas por estas linhas, sendo que as mesmas dependem fundamentalmente de consultas
à comunidade. É a realidade passada a limpo, considerando-se todos os aspectos emergentes
de uma sociedade que pode ser melhorada no dia-a-dia, fato que vai trazer benefícios à região
geo-educacional da URI.
Diante destes fatos e dos anseios gerados pelos mesmos, o profissional egresso da URI
deverá ter qualidade de conteúdos, baseada em instrumentos metodológicos, tornando-o um
cidadão participativo no processo do desenvolvimento social e capaz de construir outros
norteadores do bem comum, colaborando decisivamente com as transformações gerais de um
povo.
Estas implicações mostram que a URI promove o ensino, pesquisa e extensão como
atividades transformadoras da realidade e fomentadoras do progresso, através de projetos
integrados que propiciam o desenvolvimento regional. A ciência e a tecnologia moderna ao
seu dispor, são fatores que constróem a capacitação do indivíduo, o seu saber e o seu
envolvimento com os objetivos fomentadores que direcionam uma universidade que tem forte
apelo comunitário. Aliás, este caráter deve sempre ser levado em conta, em especial às
18
populações interioranas, que, por rigor, são as que apresentam as maiores necessidades do
papel de uma universidade moderna e contextualizada nos ideais de servir e de ser útil.
A grande questão proveniente da real função da universidade é a que diz respeito às
ações que, atualmente, são implementadas nos demais municípios da área geo-educacional.
Destas ações resultam reações que correspondem ao processo causa-efeito, enriquecendo a
relação Universidade-Comunidade. Estes municípios são os que trazem alunos para a
universidade e, por conseguinte, devem receber um retorno satisfatório, em todos os seus
aspectos. Este dado significa dizer que o ideal seria a volta deste profissional ao município de
origem, trazendo reais benefícios às suas raízes e contando também com a universidade para
que seus conhecimentos sejam periodicamente reciclados. As Jornadas Acadêmicas e os
Cursos de Extensão são, invariavelmente, o suporte desta renovação, onde renascem os
saberes do conhecimento humano. No que diz respeito ao Curso de Farmácia, esses
profissionais devem atender à demanda do mercado de trabalho, propiciando à população a
diminuição das suas carências básicas de saúde. Os projetos extensionistas que acompanham
o aluno durante o curso, neste momento, são de suma validade para a abordagem do ser
humano como paciente esperançoso na sua cura e, essencialmente, recebendo informações
fidedignas de Atenção Farmacêutica, úteis à manutenção de sua saúde. Esta é, em suma, a
tônica do processo profilático quando se trata de saúde.
O trabalho do profissional farmacêutico ou do acadêmico deste curso, pode ser
demonstrado em várias ações e em diversos locais. As Farmácias de Dispensação ou
Drogarias, as Farmácias de Manipulação, as Farmácias Homeopáticas, as Farmácias
Hospitalares, os Laboratórios de Análises Clínicas, os locais de Produção de Insumos
Biológicos e Imunoterápicos, as Indústrias de Produção de Cosméticos, de Produtos Estéticos,
os Laboratórios de Pesquisa, as Indústrias Farmacêuticas em geral e as Indústrias de
Alimentos, as Secretarias da Saúde, as Unidades Básicas de Saúde e as Universidades no seu
todo, são locais de extrema importância para que as ações de promoção à saúde sejam
implementadas, em especial, quando concernentes aos aspectos preventivos. Deste modo, a
boa comunicabilidade do profissional farmacêutico é esperada e, na grade curricular do Curso
de Farmácia atual, não poderão faltar atividades de Extensão, ocupando o aluno com o seu
professor em trabalhos de campo que possam gerar benefícios para que a Atenção
Farmacêutica seja repassada, em todos os seus níveis. O conhecimento e a comunicação,
juntamente com a qualidade de ensino esperada e com os princípios éticos aflorados, são os
pressupostos que vão definir um profissional farmacêutico de qualidade. A grade curricular
deve atender a esta necessidade, enfatizando-se um trabalho que não tenha a visão meramente
19
acadêmica, o que torna o Curso de Farmácia mais operoso e mais voltado aos valores
significativos da saúde.
Pelo exposto, a Resolução CNE/CES 2 deve ser atendida em todos os seus momentos,
dentro do âmbito profissional do farmacêutico, quando o mesmo procura desenvolver ações
de prevenção, de promoção, de proteção e de reabilitação da saúde. Estas ações devem ser
realizadas dentro dos mais altos padrões de qualidade, com princípios éticos bem destacados.
É uma tomada de decisão que deve construir um fundamento Político-Pedagógico em que
existam comunicação, liderança, administração e um processo de educação permanente
4- FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO
A produção do conhecimento é a missão primeira da universidade. Porém, em meio a
essa proposição, alguns fundamentos são de excepcional importância, especificamente,
considerando-se que, neste início de século, um conjunto de conceitos e valores está se
estabelecendo no processo de construção do saber. Assim, ao mesmo tempo em que se
desenvolvem pesquisas que fundamentam a possibilidade de maior longevidade e de melhores
condições de vida, exige-se também a adoção de uma postura ética consciente e segura,
voltada para a defesa do papel do cidadão e para o resgate da história e da cultura local. Estes
são os grandes valores que devem ser apanágios de uma história, de uma jornada e de uma
missão.
Nesse contexto, o Curso de Farmácia tem em seus fundamentos ético-políticos, a visão
da necessidade da construção de uma sociedade que seja de fato democrática, na qual a
participação dos cidadãos não fique restrita ao exercício do voto, mas que seja ampliada à
conquista dos direitos e à defesa dos deveres de cada um, tornando-se assim, em um
aprendizado constante. Direitos e deveres devem ser uníssonos para uma conscientização do
processo educativo. Espera-se que o resultado de tal prática seja a formação de profissionais
cuja consciência e prática sociais estejam voltadas para a defesa e a construção de uma
sociedade mais justa e mais solidária, em que aspectos como o conhecimento e serviços,
como educação e saúde, sejam de acesso a todas as camadas sociais e não apenas a um
pequeno número de privilegiados. Trata-se de um referencial estritamente PolíticoPedagógico, atendendo aos predicados mais elementares da construção de um projeto que tem
na saúde o seu principal acervo. Ele deve contemplar as necessidades sociais da saúde, a
atenção integral da mesma no sistema regionalizado hierarquizado de referência, e ao trabalho
multidisciplinar, dando-se ênfase ao Sistema Único de Saúde (SUS).
20
O Plano Político-Pedagógico da URI contempla, na sua essência, as questões do SUS
emanadas do Termo de Ajuste do Projeto Pedagógico, advindas da Portaria 2.101, de 03 de
novembro de 2005, que institui o Programa Nacional de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde/Pró-Saúde. Estas ações englobam atividades docentes e discentes do
Curso de Farmácia, de Atenção Farmacêutica, desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde,
valorizando as atividades realizadas nas Práticas Profissionais. Estas práticas estão inseridas
no currículo do Curso de Farmácia. Neste particular, a Atenção Farmacêutica é peça
fundamental inserida no Programa de Saúde da Família (PSF), valorizando a prevenção de
doenças, promovendo, desta maneira, a saúde. O referido Programa objetiva implementar este
Projeto Político-Pedagógico com o intuito de articular as bases epistemológicas da saúde e da
educação superior, conduzindo, desta forma, para a formação de profissionais farmacêuticos
coerentes com a realidade do sistema doença/saúde, alicerçados nos parâmetros basilares do
SUS. Isto posto, os recursos humanos formados na Instituição, na área da Farmácia, estarão
aptos a atender às demandas sociais, através da Pesquisa e da Extensão.
Neste sentido, a Portaria 2.118, de 03 de novembro de 2005, institui a parceria entre o
Ministério da Educação e o Ministério da Saúde para cooperação mútua na formação e
desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde. Assim, está assentada esta Proposta
Político-Pedagógica.
5 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
Estando inserido num contexto marcado por um amplo processo de transição
paradigmática, no qual ícones e idéias vinculadas à ciência moderna estão sendo
questionados, o Curso de Farmácia oferecido pela URI, procura se inscrever junto a esse
processo de questionamento acerca do modelo científico ora em voga. Nesse sentido, procura
fundamentar suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que,
além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também esteja voltado para a satisfação de
necessidades sociais, buscando contribuir na construção de uma vida decente, dentro da
sociedade na qual se inscreve.
O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do
questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante esse processo, a relação do
curso com a sociedade no qual está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali
estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer
um conjunto de novas experiências e experimentos a serem vivenciados pela comunidade
21
acadêmica em questão, que se concentrarão em elementos voltados para a integração da
Farmácia aos conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos
conhecimentos gerados por outras áreas e que possam ser úteis a esse profissional em seu
habitat de trabalho. Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante
exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade e à busca da
integração do farmacêutico com um novo paradigma científico, o qual está voltado, em última
instância, para a construção de uma sociedade mais solidária, fundamentada em novas
práticas de direito, de poder e na construção de uma ciência que, tendo em mente as
conseqüências da sua ação, produza um conhecimento que possa favorecer a todos, resultando
assim, num novo senso comum. No ponto de vista prático, o Curso de Farmácia está inserido
neste princípio, através do Programa Saúde e Solidariedade, com 24 projetos em andamento,
tanto em pesquisa, como em extensão.
Para percorrer tal caminho, reforça-se, portanto, a busca da construção de um ensino
que privilegie os aspectos metodológicos apontados na atual LDB, a saber: a identidade, a
autonomia, a diversidade, a interdisplinaridade, a contextualização e a flexibilidade. Oferecer,
pois, ao aluno de Farmácia um currículo que prime pela prática desses princípios, é fator
fundamental para a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI.
6 FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA
A linha Didático-Pedagógica seguida pelo Curso de Farmácia da URI, concentra-se
numa prática interdisciplinar, na qual os conhecimentos estudados integram-se entre si,
construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao farmacêutico com
formação Generalista, apto a trabalhar com os diferentes campos nos quais pode atuar, sem
perder de vista a necessidade primeira de agir para promover o bem para uma dada
comunidade, repassando seus conhecimentos para garantir preceitos mínimos de saúde a estas
populações, Assim, estará atendendo, desta forma, a todos os preceitos emanados das
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia.
A diversidade e a alta complexidade das áreas de atuação do farmacêutico, acarretam o
delineamento de um perfil profissional que contemple a especificidade das leis norteadoras
dos medicamentos, das análises clínicas e dos alimentos. O trabalho desenvolvido em cada
uma dessas áreas, contém exigências e competências tecnicamente diferenciadas. Em assim
sendo, o farmacêutico com formação Generalista requer conhecimentos diversificados do
ponto de vista técnico-científico, cuja legislação também é multifacetada.
22
Em conseqüência, deve ter uma grade curricular que atenda a todas estas alternativas,
criando espaços próprios e bem embasados para a formação específica, sem que o mesmo
tenha perda da visão Generalista que deve ser repassada pela Instituição, sem perder, todavia,
a sua essência na área escolhida para atuação deste profissional.
Pela clara observação das mais variadas funções do Farmacêutico, cabe destacar as
áreas de atuação deste profissional, configurando-se os três anteparos formadores da visão
Generalista, que são:
- Área de Análises Clínicas e Toxicológicas: realização de exames laboratoriais e
toxicológicos; pesquisa e extensão na área de análises clínicas e toxicológicas; gerenciamento
de laboratórios de análises clínicas; planejamento e gestão em serviços farmacêuticos na área
de análises clínicas; atuação como docente no magistério superior; assessoria e consultoria em
análises clínicas.
- Área de Medicamentos: atendimento farmacêutico clínico individual e coletivo;
dispensação de
medicamentos;
pesquisa
e desenvolvimento
de novos
fármacos,
medicamentos e cosméticos; gerenciamento da produção, distribuição e comercialização de
fármacos, medicamentos e equipamentos; planejamento e gestão de serviços farmacêuticos;
fiscalização da produção, armazenagem e comércio de fármacos e medicamentos; ação como
docente no magistério superior; assessoria e consultoria em indústria farmacêutica.
- Área de Alimentos: atuação em agroindústrias no acompanhamento e controle
da transformação da matéria-prima alimentícia em produtos nutritivos de alta qualidade;
garantia de qualidade do alimento e da saúde do consumidor; análise dos insumos e dos
alimentos sob o ponto de vista químico, microbiológico e bromatológico; interpretação das
transformações que ocorrem com o alimento no organismo humano quando ingerido;
participação efetiva na obtenção da matéria-prima, transporte, recepção, conservação,
processamento, elaboração de novos produtos alimentícios; cuidado na saúde do consumidor,
zelando pela sua qualidade de vida; atuação como docente no magistério superior, pesquisa,
assessoria e consultoria em indústria alimentícia.
O objetivo que fundamenta a estrutura Didático-Pedagógica deste projeto é, além de
formar o profissional, contribuir para a construção do conhecimento. Nesse sentido, o
Departamento de Ciências da Saúde da URI inicia uma busca que, certamente, o destacará no
cenário Político-Pedagógico dos Cursos de Farmácia, pela formação acadêmica e atuação na
Educação em Saúde que, deste modo, vai se diferenciar, não na busca comum de um espaço
terapêutico, mas pela escuta do social, na qual a condição de saúde, necessariamente, deve ser
entendida como processo educativo. Destaca-se a Educação para a Saúde, entendendo-a como
23
processo integral e integrador, que se dá nas relações entre o indivíduo e a sociedade,
promovendo qualidade de vida. Assim sendo, este curso encontra na URI um terreno fértil
para a sua semeadura, um espaço que se busca para construir uma história, perfeitamente
fundamentada em ideais construídos que podem contribuir com um diferencial nesta formação
profissional Generalista.
Desta forma, uma das características peculiares do Curso de Farmácia é a Atenção
Farmacêutica, fundamentando os conhecimentos básicos no medicamento, fornecendo suporte
para suas correlações com as análises clínicas e alimentos.
O foco central no medicamento é, na grade curricular da URI, o principal alicerce do
conhecimento farmacêutico, atendendo às orientações do CFF. Este ponto dará suporte para o
pleno desenvolvimento de uma das áreas de aspecto relevante para a comunidade onde o
curso se insere, que é a Atenção Farmacêutica.
Deste modo, a sua base curricular está assentada neste item e o correlaciona com
temas como medicamentos, exames laboratoriais e alimentos, tendo como meta central a
abordagem do paciente e as diversas conotações farmacodinâmicas, oriundas do
conhecimento farmacêutico. A Farmácia-Escola é o local ideal para que seja solidificada a
relação paciente-farmacêutico, preferencialmente, em uma sala apropriada, com recursos da
informatização e dos programas concebidos para a Atenção Farmacêutica.
7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
A demanda por profissionais farmacêuticos no Brasil é bastante elevada, conforme
destaca a Comissão de Especialistas de Ensino de Farmácia. Embora a Lei Federal nº
5.991/73, referendada pelo Decreto nº 793/93, obrigue a presença de um farmacêutico no
horário de funcionamento das farmácias, por razões diversas, isto não vem acontecendo de
modo satisfatório.
Sua atividade é também requerida em hospitais, onde se destaca a figura do
farmacêutico hospitalar que, em realidade, atende a um preceito legal. Os laboratórios de
Análises Clínicas são de propriedade, em sua maioria, de farmacêuticos e representam um
ótimo campo de trabalho. Na área da indústria de medicamentos e cosméticos, nas
universidades e institutos de pesquisa, é cada vez mais indispensável e obrigatória a presença
deste profissional.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Sistema Único de Saúde
(SUS) utilizam em seus quadros a figura do farmacêutico e, ainda, com os progressos da
24
Biotecnologia, esta área representa um atraente campo de trabalho para os futuros
profissionais farmacêuticos.
Em relação às indústrias de alimentos, compete ao futuro profissional o controle, a
produção e a análise destes produtos, contribuindo, desta forma, com avanços
socioeconômicos do país.
Para que estas atividades sejam realizadas pelo Farmacêutico Generalista, faz-se
necessário que o mesmo tenha uma formação perfeitamente adequada para que exista, nestas
atuações, um perfil voltado aos ditames do saber científico. Para tanto, esta formação deverá
ser bastante diversificada e deve contemplar conhecimentos nas Áreas das Ciências da Saúde,
Humanas, Sociais e Exatas. Este fato confere ao farmacêutico uma capacidade de análise
global e não meramente reducionista, das questões pertinentes ao seu âmbito de ação. Este
profissional terá um sólido conhecimento científico e técnico para garantir sua integração
plena ao mercado de trabalho, acompanhar a literatura específica da área, para se manter
sempre atualizado, pois, a educação é um processo contínuo que se dá por toda a vida. Sua
formação lhe garante autonomia e capacidade de responder rapidamente às demandas sociais.
Com o desenvolvimento do espírito criativo, esta formação profissional permite ao egresso
desenvolver inovações, tanto em técnicas e métodos, quanto em produtos específicos. Além
disto, este profissional tem uma formação administrativa para lhe permitir administrar o
exercício das atividades farmacêuticas, visando à eficiência e à qualidade na produção ou
prestação de serviços, reconhecendo a sua importância na comunidade regional, sem esquecer
o complexo universo das relações humanas. Este, seguramente, é um perfil altamente
desejado.
Em suma, podemos dizer que o Curso de Farmácia da URI forma um profissional
farmacêutico que tem qualidades técnicas, capacidade científica para aprender e criar, espírito
de organização e liderança para ser também um administrador e com sensibilidade para as
questões humanas. Este curso forma, pois, um profissional farmacêutico Generalista completo
e que deve ser, ao mesmo tempo, um estudante, podendo ser um técnico e/ou cientista e que
tenha na sua visão maior um profissional administrador capaz de ser humanista e agir no
âmbito das ciências farmacêuticas, em uma dimensão exata do espaço que elas ocupam nas
relações da humanidade com o universo que a compreende.
25
8 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Farmácia da URI objetiva formar profissionais Generalistas nas diferentes
áreas de atuação do farmacêutico. Mediante um currículo moderno que atenda às reais
necessidades do mercado de trabalho e que visa à capacitação ampla do egresso, o Curso
busca um perfil que possa gerir a globalização do conhecimento, baseado em uma formação
que permita todas as atividades do profissional farmacêutico Generalista na Área da Saúde.
A formação Generalista foi, após um amplo estudo, uma decisão da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, através da resolução CNE/CES
2/2002, criando esta figura Generalista, instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Farmácia. Atendendo a essas diretrizes, o Curso de Farmácia da URI
apresenta uma grade curricular com uma visão Generalista, humanista, crítica e reflexiva para
atuar em todos os níveis de Atenção à Saúde, embasado no rigor científico e intelectual, que
permita o exercício das atividades relacionadas aos Medicamentos, às Análises Clínicas e
Toxicológicas e aos Alimentos, pautadas em sérios princípios éticos.
Esta grade curricular envolve disciplinas alocadas nas seguintes estruturas: núcleo de
formação geral, núcleo de concentração, núcleo especializado e núcleo livre.
Para uma melhor capacitação prática do egresso, o curso oferece atividades
curriculares de estágio em diferentes semestres:
- Práticas Profissionais I (1º semestre - 60 h), atividades de observação do profissional
nas diversas áreas de sua atuação;
- Práticas Profissionais II (4° semestre - 30 h), Projetos de Extensão Social,
desenvolvidos no Curso de Farmácia;
- Programa de Extensão em Saúde Preventiva - Atenção Farmacêutica. Os alunos
participam, com professores, de projetos já em andamento que envolvem Atenção
Farmacêutica aos Diabéticos, à Terceira Idade, às Anemias Carenciais, às Infecções Urinárias,
às Gestantes, à Saúde da Família, às Micoses Superficiais, à Hipertensão Arterial, à Saúde
Pública, às Doenças Ocupacionais e aos Dependentes Químicos, dentre outros que estão
sendo incorporados à Extensão;
- Estágio Supervisionado A (7º semestre - 240 h), atividades de manipulação e/ou
dispensação de medicamentos e cosméticos, em farmácias de manipulação, farmácias
hospitalares, drogarias, farmácias públicas e unidades de saúde;
- Estágio Supervisionado B (10º semestre - 600 h), com opção por uma das áreas de
formação do profissional, tais como laboratório de análises clínicas, indústria de
26
medicamentos ou cosméticos, indústria de alimentos, farmácias de manipulação e farmácias
hospitalares. Quanto às análises clínicas, mantém-se um moderno Laboratório-Escola onde é
realizada uma ampla variedade de exames, com pacientes oriundos da comunidade carente
regional. Por outro lado, a Farmácia-Escola, com programas de Atenção Farmacêutica,
representa o cenário ideal para as atividades de dispensação e assistência farmacêutica. No
que se refere aos Alimentos, a Universidade possui um importante Centro Tecnológico que dá
suporte a outros cursos da Instituição e que representa um grande diferencial na área.
Ademais, os alunos terão a oportunidade de realizar o estágio em empresas regionais
conveniadas externas à Universidade.
A regulamentação para a realização destes estágios está contida nas Normas de
Estágio anexadas a este Projeto Político-Pedagógico.
As Práticas Profissionais I e II, somadas às disciplinas de Estágio Supervisionado,
perfazem 20% da carga horária total do curso, o que representa 930 horas de atividades
essencialmente práticas.
As Atividades Complementares representam 480 horas, sendo 120 horas de disciplinas
optativas e as 360 horas restantes compostas por atividades como monitoria, seminários,
cursos, jornadas acadêmicas, estágios extracurriculares, participação em programas de
iniciação científica e de extensão.
Para que o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Farmácia tenha o referencial de
qualidade, tornou-se necessária a criação de uma Farmácia-Escola, local em que muitas
atividades do farmacêutico podem ser realizadas. Em realidade, estas atividades são de
extrema importância para a eficácia e a construção de uma política centralizada no
medicamento, mas que tenha os resguardos das Análises Clínicas e Toxicológicas e dos
Alimentos. É a Atenção Farmacêutica, pedindo licença para uma proposta pedagógica de
qualidade.
9 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
9.1 Estrutura e organização do Currículo
O curso busca a formação de um profissional com ampla capacitação e, desta forma, a
sua estrutura curricular Generalista permite um conjunto de aspectos referentes às diferentes
áreas do conhecimento, compreendido de forma inter-relacionada. Nesse sentido, para buscar
a integração e o relacionamento deste currículo com as diversas áreas do conhecimento, a
27
grade desenvolvida segue as Diretrizes Curriculares e atende aos aspectos da formação
Generalista que oferece, sendo constituída pelas seguintes áreas:
- Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos,
químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências farmacêuticas;
- Ciências Biológicas e da Saúde - incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) das
bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos,
imunológicos, genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,
inerentes aos serviços farmacêuticos;
- Ciências Humanas e Sociais - incluem-se os conteúdos referentes às diversas
dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e
conteúdos, envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa em nível
individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica;
- Ciências Farmacêuticas - incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados
com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade de matérias primas,
insumos, de produtos farmacêuticos e alimentares; legislação sanitária e profissional; ao
estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica, farmacocinética, emprego
terapêutico, farmacoepidemiologia, incluindo-se a farmacovigilância, visando a garantir as
boas práticas de dispensação e a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que
fundamentam a Atenção Farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao
diagnóstico clínico laboratorial e terapêutico e conteúdos da biossegurança, da toxicologia
como suporte à assistência farmacêutica, com análise de insumos e dos alimentos sob o ponto
de vista químico, microbiológico e bromatológico.
Estes elementos se fazem presentes na grade curricular e nos planos de disciplinas do
curso, apresentados a seguir.
Todas estas áreas apresentam, fundamentalmente, quatro direcionamentos que são:
- Núcleo de Formação Geral: conjunto de disciplinas que envolvem conhecimentos
essenciais para a formação básica nas três áreas de atuação profissional, sendo desenvolvido
nos três primeiros semestres do curso;
- Núcleo de Concentração: formado por disciplinas que envolvem eixos
transdisciplinares posicionados em áreas estratégicas do curso, podem conduzir a níveis de
maior profundidade por opção, constituindo-se em um dos diferenciais comparativos do
curso. Este núcleo contempla do quarto ao sexto semestre;
28
- Núcleo Especializado: conjunto de disciplinas pertencentes a uma das áreas
estratégicas, com duração preferencial de quatro semestres, realizado do sétimo ao décimo
semestre;
- Núcleo Livre: conjunto de disciplinas eleitas pelo aluno, com base no seu interesse
individual. A URI, neste caso, oferece quatorze disciplinas, que são denominadas de
optativas, das quais o aluno deve cursar, no mínimo, oito créditos durante o curso.
9.2 Currículo Pleno Semestralizado
Modalidade
Bacharelado em Farmácia
9.2.1 Disciplinas Obrigatórias
SEMESTRE
CÓDIGO
CRÉD PRÉP.
REQUISITOS
30 04
30 04
30 04
40-101
10-414
40-314
10-301
20-239
20-233
10-375
20-118
10-378
10-376
73-400
20-255
20-235
40-313
20-104
C.H
T.
Anatomia Humana I
30
Citologia e Embriologia
30
Física para Ciências Farmacêuticas 30
A
Introdução à Farmácia
30
Introdução ao Cálculo Aplicado
30
Práticas Profissionais I
Química Geral e Inorgânica
60
Bioestatística Geral
30
Biofísica B
30
Físico-Química A
30
Histologia
30
Química Analítica Qualitativa A
Química Orgânica A
30
Realidade Brasileira
60
Bioquímica D
60
Botânica Aplicada à Farmácia A
30
Epidemiologia
30
Fisiologia Geral
45
30
02
02
04
06
02
04
04
04
02
04
04
06
04
02
05
20-236
10-379
10-377
Microbiologia Básica A
Química Analítica Quantitativa A
Química Orgânica B
30
30
30
04
05
05
20-132
20-232
10-240
1º Semestre
2º Semestre
3º Semestre
DISCIPLINAS
30
45
45
60
30
30
30
30
30
30
30
30
10-414
10-240
10-301,10-414
20-232
10-301
10-301
10-376
20-239
20-132,20118,20-233
10-378
10-376
29
20-237
40-106
40-278
40-277
4º Semestre
20-238
20-107
40-276
40-315
40-283
5º Semestre
40-107
40-282
40-281
40-280
40-284
10-380
60-366
6º Semestre
7º Semestre
40-214
40-287
40-285
40-286
40-288
10-381
40-312
40-291
40-289
50-171
40-290
40-308
50-173
50-174
8º Semestre
40-292
40-129
72-378
40-309
20-243
Bioquímica C
Farmacognosia I
Farmacologia A
Farmacotécnica
Magistral
Industrial I
Genética
Básica Aplicada
Farmácia
Imunologia Básica
Patologia Geral Humana A
Práticas Profissionais II
60
30
60
e 30
30
45
45
à 60
30
30
Deontologia
e
Legislação
Farmacêutica A
Farmacognosia II
Farmacologia B
Farmacotécnica
Magistral
e
Industrial II
Parasitologia Clínica A
Primeiros Socorros e Enfermagem
Básica A
Química Farmacêutica A
Administração
e
Gestão
Farmacêutica
Atenção Farmacêutica
Farmacocinética
Farmacotécnica Homeopática
Farmacotécnica
Magistral
e
Industrial III
Farmacoterapêutica A
Química Farmacêutica B
Bioquímica Industrial A
Estágio Supervisionado I
Farmácia Hospitalar
Tecnologia dos Alimentos A
Tecnologia Farmacêutica
Bioquímica Clínica A
30
Bromatologia
Controle
de
Qualidade
Alimentos
Controle
de
Qualidade
Medicamentos
Hematologia Clínica
Metodologia da Pesquisa
Microbiologia Clínica
Toxicologia A
45
30
30
06
05
04
05
20-255
10-376,20-235
20-104,20-255
10-375
04
20-232
05
04
02
02
20-118
20-104
40-101, 40-314,
40-313, 20-236
40-101
30
60
30
45
30
45
05
06
05
40-106
40-278
40-277
30
30
30
04
02
40-276,20-107
20-104
60
30
30
06
02
10-377,40-278
40-283
30
60
30
60
30
30
30
04
04
04
06
40-282
40-282,10-414
40-281,40-106
40-281
30
60
30
30
30
30
240
45
30
30
30
04
06
04
16
05
06
06
06
30
em
30
30
04
02
40-282,40-313
10-380
20-255,20-236
*
40-282
20-255
40-286
20-255,40276,10-379
10-379,20-255
10-379,20-236
em 30
60
06
40-290,20-236
60
30
60
30
30
06
02
06
04
20-118,20-255
**
20-236,40-276
10-379, 40-282
30
60
60
60
30
30
30
40-301
40-298
40-296
40-302
40-295
40-300
40-299
Citologia Clínica A
Controle de Qualidade em Análises
Clínicas A
Cosmetologia A
Genética Molecular em Ciências
Farmacêuticas
Imunologia Clínica A
Micologia Clínica
Psicologia Aplicada à Farmácia A
Toxicologia B
Trabalho de Conclusão de Curso
40-303
Estágio Supervisionado
40-294
20-244
9º Semestre
10º Semestre
30
30
30
04
02
30
30
30
30
04
04
30
30
30
30
30
30
04
04
02
04
04
30
60
600 40
40-276,40-129
40-129,40308,20-243
40-286
20-255,20-238
20-107
20-236
20-243
72-378
***
9.2.2 Disciplinas Optativas
Disciplinas
Optativas
40-143
40-304
40-305
20-240
40-307
40-310
30-742
81-285
81-286
81-287
81-101
40-306
40-216
40-311
Análise Espectroscópica de Fármacos
Análise Instrumental
Bases Bioquímicas da Senescência
Bioestatística Especial
Fitoquímica
Garantia de Qualidade
Informática em Saúde
Inglês Instrumental I
Inglês Instrumental II
Inglês Instrumental III
Língua Portuguesa
Métodos Bioquímicos de Analise
Nutrição Clínica
Síntese de Fármacos
45
30
60
30
30
30
45
30
30
30
60
30
30
30
30
30
30
00
30
30
30
* Ter cursado todas disciplinas até o 6º semestre, inclusive.
** Ter cursado todas disciplinas até o 7º semestre, inclusive.
*** Ter cursado todas disciplinas até o 9º semestre, inclusive.
05
04
04
02
04
02
03
02
02
02
04
04
04
04
10-377, 10-379
10-379
20-255, 40-276
20-239
40-107
40-292
-------------------------------------------------------------------------------10-379, 20-237
20-104, 20-237
10-377
31
10 EMENTÁRIO
32
1º SEMESTRE
33
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20 – 132 - ANATOMIA HUMANA I
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Introdução ao estudo da Anatomia. Sistemas: Tegumentar, Esquelético, Articular,
Muscular, Nervoso, Endócrino, Respiratório, Digestório, Circulatório, Urinário, Genital
Masculino, Genital Feminino. Órgão da visão e órgão vestíbulo-coclear.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar ao futuro Farmacêutico o aprendizado da organização morfológica do
corpo humano, procurando, a partir do ensino da forma e das funções dos órgãos e sistemas, a
construção do corpo humano como um todo;
Propiciar o conhecimento geral da construção, conformação e o valor funcional do
corpo humano; tríplice finalidade: matéria instrutiva, normativa e ético-moral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final do curso, o aluno deverá reconhecer os órgãos dos vários sistemas nas suas
partes e funções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução e generalidades;
Definição, nomenclatura anatômica, posição de estudo;
Eixos e planos anatômicos;
Normal, variações, anomalias, teratologias;
Divisão da anatomia;
Constituição do corpo humano;
Osteologia;
Fesenvolvimento do sistema esquelético;
Osteologia descritiva;
Ossos da calota craniana e da face (crânio em geral);
Principais forames da base de crânio;
Coluna vertebral;
Ossos da caixa torácica;
Ossos da cintura escapular;
Pelve óssea (diâmetros);
Ossos do membro superior;
Ossos do membro inferior;
Miologia;
Diferenciação dos tipos de tecidos musculares;
Músculos miotômicos e branquioméricos;
Músculos da face;
Músculos cervicais;
Músculos do tórax;
Músculos do abdome;
34
Músculos do dorso;
Músculos do membro superior;
Músculos do membro inferior;
Angiologia e grandes vasos;
Morfologia externa do coração;
Morfologia interna do coração;
Vasos arteriais - troncos arteriais (aorta e pulmonar);
Circulação cerebral - circulo arterioso do cérebro (willis);
Circulação coronariana;
Ramos colaterais torácicos;
Ramos colaterais abdominais;
Ramos colaterais do membro superior;
Ramos colaterais do membro inferior;
Vasos venosos - veias cavas superior e inferior (tributárias);
Seios venosos da dura-máter;
Veias da região cervical;
Veias cardíacas e seio coronário;
Veia ázigo;
Veia porta;
Veias superficiais do membro superior;
Veias superficiais do membro inferior;
Sistema respiratório;
Embriologia do sistema respiratório;
Nariz externo;
Cavidade nasal;
Seios paranasais;
Nasofaringe;
Laringofaringe;
Faringe;
Traquéia;
Brônquios;
Pulmões;
Pleura;
Mediastino;
Sistema digestório;
Embriologia do sistema digestório;
Morfologia da cavidade bucal - vestíbulo e cavidade bucal propriamente dita;
Orofaringe;
Esôfago;
Estômago;
Intestino delgado; duodeno e jejuno-íleo;
Intestino grosso;
Reto;
Canal anal;
Topografia da cavidade abdominal;
Peritônio;
Glândulas salivares maiores e menores;
Fígado;
Pâncreas exócrino;
Sistema renal;
35
Embriologia do sistema renal;
Morfologia interna e externa do rim;
Néfron;
Pelve renal - ureter;
Bexiga urinária;
Uretra masculina e feminina;
Endocrinologia;
Embriologia da hipófise;
Hormônios protéicos;
Hormônios esteróides;
Hipófise (adenohipófise e neurohipófise) - hormônios - neurofisinas;
Corpo pineal;
Tireóide;
Paratireóide;
Supra-renal;
Anormalidades do córtex da supra renal;
Timo;
Testículo;
Ovário;
Paragânglios;
Prostaglandinas;
Neuroanatomía;
Filogênese do sistema nervoso;
Embriologia do sistema nervoso;
Anatomia macroscópica e microscópica da medula espinhal;
Anatomia macroscópica e microscópica do tronco encefálico (medula oblonga-mesencéfaloponte);
Anatomia macroscópica e microscópica do cerebelo;
Anatomia macroscópica e microscópica do diencéfalo (núcleos);
Anatomia macroscópica e microscópica do telencéfalo;
Lesões (sinais e sintomas);
Meninges;
Vascularização do sistema nervoso;
Terminações nervosas;
Nervos cranianos;
Plexos nervosos (plexo cervical - plexo braquial - plexo sacral);
Sistema nervoso autônomo;
Vias nervosas (aferentes e eferentes);
Estesiologia-órgão da visão, audição, gustação, olfação;
Sistema genital masculino;
Embriologia do genital masculino;
Espermatogênese;
Testículo;
Epidídimo;
Saco escrotal;
Ducto deferente;
Funículo espermático;
Dueto ejaculatório;
Vesícula seminal próstata;
Glândulas bulbo uretrais;
36
Uretra (prostática-membranosa-esponjosa);
Pênis;
Sistema genital feminino;
Embriologia do genital feminino;
Ovogênese;
Ovário;
Tuba uterina;
Ligamentos uterinos e ováricos;
Útero;
Mesovário-mesosalpinge-mesométrio-paramétrio;
Posições do útero;
Porção supravaginal e vaginal da cérvice uterina;
Canal vaginal;
Pudendo feminino;
Prático;
Osteologia;
Localizar e identificar partes dos ossos (acidentes anatômicos);
Localizar e identificar os forames da base de crânio;
Descrever estruturas (vasos e nervos que transitam nos forames);
Correlacionar estruturas (vasos - nervos) e sintopia com acidentes ósseos;
Localizar e identificar os aspectos gerais e diferenças regionais das vértebras;
Correlacionar os diâmetros na pelve óssea;
Localizar e identificar as articulações nos ossos adjacentes;
Definir locais de fraturas;
Organizar o esqueleto articulado (como um todo);
Miologia;
Localizar e identificar os principais grupos musculares do corpo humano agonistas,
antagonistas, sinergistas e fixadores;
Localizar e identificar grupos musculares: miotômicos e branquioméricos;
Diferenciar: origens, inserções e funções;
Observar: regiões, irrigações, inervações;
Grupos musculares de importância nas injeções intramusculares;
Angiologia. e grandes vasos;
Descrever a morfologia externa do coração;
Identificar o pericárdio;
Localizar e identificar as artérias coronárias e veias cardíacas;
Descrever a morfologia interna do coração (câmaras cardíacas);
Localizar e identificar artérias da circulação sistêmica e pulmonar;
Localizar e identificar principais ramos colaterais;
Localizar e identificar os principais troncos venosos;
localizar e identificar as principais tributárias;
Descrever as principais modificações da circulação fetal/adulto;
Sistema respiratório;
Identificar partes da cavidade nasal - nasofaringe (tonsilas faríngeas);
Diferenciar as cartilagens da laringe;
Diferenciar as pregas vocais das vestibulares;
Localizar e identificar as sintopias da traquéia e brônquios;
Verificar os ângulos e diferenças entre os brônquios principais;
Diferenciar o hilo pulmonar (pedículo pulmonar no hilo);
Identificara pleura (parietal e víscera);
37
Sistema digestório;
Identificar partes da cavidade bucal;
Localizar e identificar na orofaringe as tonsilas palatinas e linguais;
Localizar e identificar os estreitamentos do esôfago (sintopias);
Localizar e identificar as sintopias do estômago;
Localizar e identificar as porções do duodeno;
Descrever as variações do apêndice cecal (apendicectomia);
Descrever o intestino grosso e reto;
Sistema renal;
Localizar e identificar as estruturas do sistema renal;
Anatomia microscópica do: rim (córtex - medula);
Macroscopia e sintopia do ureter;
Macroscopia e sintopia da bexiga urinária;
Macroscopia e sintopia da uretra (estio interno da uretra);
Neuroanatomia/endócrino;
Localizar e identificar as partes da medula espinhal (limites intumescências);
Localizar e identificar as partes do cérebro e cerebelo;
Localizar, identificar e correlacionar áreas encefálicas;
Anatomia microscópica da medula espinhai, cérebro, cerebelo;
Correlacionar sinais e sintomas neurológicos;
Identificar as principais glândulas endócrinas;
Sistema genital masculino;
Localizar e identificar as estruturas do genital masculino;
Anatomia macroscópica do testículo;
Anatomia macroscópica do epidídimo;
Anatomia macroscópica do dueto deferente;
Anatomia macroscópica da vesícula seminal e da próstata;
(anatomia macroscópica da uretra masculina e acidentes da uretra prostática);
Sistema genital feminino;
Localizar e identificar as estruturas do genital feminino;
Anatomia macroscópica do ovário (ligamentos) - mesovário;
Anatomia macroscópica da tuba uterina (porções) - mesosalpinge;
Anatomia macroscópica do útero (porções - posições - ângulos);
Localizar e identificar as sintopias do genital feminino;
Localizar e identificar escavação retro uterina (fundo de saco de Douglas);
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; estudo dirigido em grupo; discussão de exercícios e casos clínicos,
demonstração e estudos práticos. A modalidade de aulas estabelecidas prevê: aulas teóricas e
expositivas - teórico/práticas aulas práticas em laboratório com peças anatômicas - modelos
anatômicos - blocos anatômicos (esplancnologia).
AVALIAÇÃO:
Será realizada através de provas teóricas e práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 2a ed. McGraw-Hill International, 586 pág. 1985
MACHADO, B. M. Neuroanatomia Funcional. 2a ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993.
MOORE, K. L. Anatomia Orientada para Clínica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
38
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 20a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARHART, E. A. Elementos de Anatomia Humana. São Paulo: Editora Atheneu, 1992.
Atlas de Anatomia Humana. Editora Artes Médicas, Netter. 2002.
HEIDEGGER G. W. Atlas de Anatomia Humana. 4a ed. Guanabara Koogan, 1996.
GRANDT, A M. R. A. Atlas de Anatomia Humana. 9a ed. Guanabara Koogan, 1996.
BANEDITO, E. Anatomia Fundamental. São Paulo, 1994.
BASMAGIAN, J.V. A Anatomia de Grant. 10a ed. Trad: L. Costa-Curta. São Paulo:
Manole, 1998.
DÂNGELO, J. G. & FATTINI. Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar. São Paulo:
Atheneu, 2002.
DÂNGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo:
Atheneu, 1995.
NOMINATA ANATÔMICA. Tradução pela Comissão de Nomenclatura da Sociedade
Brasileira de Anatomia. Rio de Janeiro: Editora médica e Científica, 1984.
39
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-232 - CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica: organelas celulares e suas
funções. Embriologia: gametogênese, primeiras fases do desenvolvimento, gastrulação e
estabelecimento da forma externa do embrião, anexos embrionários e ação dos medicamentos
no desenvolvimento embrionário.
OBJETIVO GERAL:
Analisar, discutir, interpretar e transmitir noções básicas de biologia celular e
embriologia;
Permitir a integração entre Anatomia e Fisiologia;
Desenvolver bases para a Patologia, Bioquímica, Citologia, Hematologia e
Farmacologia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar os estudantes para o uso do microscópio;
Compreender os mecanismos celulares, bem como as diversas fases do
desenvolvimento embrionário;
Discutir a ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário e na barreira
placentária.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica: o microscópio de luz;
Preparo do material- parafina, resina e congelação;
Citoquímica e imunocitoquímica;
Microscópio confocal, contraste de fase, fluorescência e polarização;
Microscópio eletrônico de transmissão;
Microscópio eletrônico de varredura.
Célula eucariótica e procariótica: desenvolvimento da teoria celular e conceito da célula;
Tipos de células-eucariótica, procariótica;
Organização geral da célula eucariótica, diversidade morfológica, membrana celular, núcleo,
ultra-estrutura do citoplasma;
Bases macromoleculares da constituição celular-lipídios, proteínas, açúcares, enzimas, ácidos
nucléicos.
Biomembranas: organização molecular e função da superfície celular; permeabilidade celular;
diferenciações da membrana celular e comunicações intercelulares; cobertura da membrana e
reconhecimento celular; ribossomos; retículo endoplasmático; complexo de Golgi; sistema
endossômico-lisossômico; peroxissomos; mitocôndrias;
citoesqueleto-microfilamentos ou filamentos de actina, microtúbulos, filamentos
intermediários;
envoltório nuclear, nucléolo, cromatina e cromossomos.
40
Embriologia: conceito e importância; histórico; períodos de desenvolvimento intra-uterino;
Sistema reprodutor feminino, ciclos reprodutivo da mulher.
Sistema reprodutor masculino:
Gametogênese - mitose, meiose, espermatogênese, ovogênese, comparação entre o
espermatozóide e o ovócito.
Primeira semana de desenvolvimento: fecundação; clivagem e compactação; correlações
clínicas: manipulação da reprodução humana, reprodução assistida.
Segunda semana de desenvolvimento: final da implantação; formação do embrião bilaminar;
diferenciação do endométrio - tecidualização; imunologia da gestação; sítios de implantação;
correlações clínicas.
Terceira semana de desenvolvimento: gastrulação-formação do embrião trilaminar, linha
primitiva, notocorda, placa neural; neurulação; alantóide; desenvolvimento dos somitos;
desenvolvimento do sistema cardiovascular primitivo; desenvolvimento das vilosidades
coriônicas.
Quarta a oitava semana de desenvolvimento: dobramento do embrião-prega cefálica, prega
caudal, prega lateral; diferenciação dos folhetos germinativos-ectoderme, mesoderme,
endoderme; eventos mais importantes da quarta a oitava semana; anexos fetais e placenta.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas teóricas e de aulas práticas. As
aulas teóricas tem por objetivo descrever, de maneira clara e concisa, a estrutura celular e
tópicos gerais sobre a embriologia humana, bem como estabelecer a estreita correlação entre
morfologia e função. As aulas práticas visam complementar as informações teóricas e
consistem no estudo minucioso, ao microscópio de luz, de lâminas permanentes e preparação
à fresco previamente indicadas nos roteiros, além de questões dirigidas que orientem o estudo
dos alunos durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
No decorrer do semestre serão realizadas avaliações teóricas objetivas e dissertativas e
avaliações práticas correspondentes aos roteiros de aula. O desempenho e evolução dos alunos
ao longo do semestre, quer nas atividades teóricas como nas atividades práticas da disciplina,
será avaliada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B. BRAY, D. JOHNSON, A. LEWIS, J. RAFF, M. ROBERTIS, K. and
WATSON, J. D. Fundamentos da Biologia Molecular - Uma Introdução à Biologia
Molecular da Célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K. and WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
ARNALDO, Z. Biologia Molecular Básica. 2a ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.
BURITY, C. H. F. Caderno de Atividades em Morfologia Humana, Embriologia,
Histologia e Anatomia. 2004.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J.; PONZIO, R. Biologia Celular e Molecular 14a ed. 2003.
DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
GENESER, F. Histologia - Com Bases Biomoleculares, 3a ed. 2003.
JUNQUEIRA, L. C. Biologia Celular e Molecular. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
LARSEN, W. Human embryology. New York: Churchill Livingstone, 1993.
41
MOORE, K. L. and PERSAUD, T.V.N. Atlas Colorido de Embriologia-Clínica. 2a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
SADLER, T. W. Langman / Embriologia Médica. 9a ed. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K. and WATSON, J. D.
Molecular Biology of the Cell, 3a ed. New York: Garland Publishing, 1994.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WATSON, J. D. Biologia
Molecular da Célula. 3a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CARLSON, B. M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.
DE ROBERTIS, E. D. P.; DE ROBERTIS, E. M. F. Jr. Bases da Biologia Celular e
Molecular. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
GARCI S, M. L. Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 6a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
LANGMAN, J. Embriologia Médica. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1985.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
SADLER, J. W.; LANGMAN, Embriologia Médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
WEISS, L. M. D. Cell and Tissue Biology - A Textbook of Histology. 6th ed. Urban &
Schwarzenberg, Inc, 1988.
42
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-240 - FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS A
DEPARTAMENTO:Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRI A: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Energia: conceito, conservação da energia, energia e corpo humano, fontes de energia:
física da radiação: conceitos básicos, aplicações, proteção radiológica, modelos atômicos,
desintegração nuclear, raios x, aplicação das radiações em ciências biomédicas, efeitos
biológicos das radiações, fenômenos ondulatórios: ondas, som, ultra-som, óptica e visão.
Mecânica dos fluidos: fluidostática e fluidodinâmica, eletricidade fundamental, fenômenos
elétricos.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica na Física direcionada às Ciências
Farmacêuticas, bem como a verificação de suas leis de forma prática;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oportunizar aos alunos condições para que possam identificar e interpretar qualitativa
e quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com as Ciências Farmacêuticas, bem
como aplicar o conhecimento adquirido no entendimento de situações da vida diária e em
situações de trabalho que venham a surgir.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução: aspectos históricos, importância da Física nas Ciências Farmacêuticas.
Sistemas de unidades: conversão de unidades, notação científica, erros de medidas.
Fluidos: pressão hidrostática, medidas de pressão, princípio de Pascal, alguns efeitos
fisiológicos da variação da pressão dos fluidos, escoamentos de fluidos ideais, escoamento de
fluidos reais.
Física térmica: temperatura e equilíbrio térmico, escalas termométricas, medição de
temperatura, calor, calor sensível e latente, transferência de calor, leis da termodinâmica,
energia alimentar e metabolismo humano.
Fenômenos ondulatórios: ondas, o som (ondas sonoras, intensidade do som, ressonância,
fonação, o ouvido humano e a audição), o ultra-som (aplicações em ciências biomédicas,
geração e detecção do ultra-som, fisioterapia ultra-sônica, efeitos biológicos do ultra-som).
Espectro eletromagnético: descrição das principais faixas e suas aplicações.
Óptica: tipos de luz, meios ópticos, fenômenos ópticos; cores, reflexão, formação de imagens
em espelhos planos, refração, dispersão luminosa, lentes esféricas, microscópio óptico. Olho
humano e visão: acuidade visual, luz polarizada, visão das cores, defeitos de visão, princípios
físicos da espectroscopia e fotocolorimetria.
Eletricidade: corrente elétrica, resistência elétrica, leis de Ohm, potência, diferença de
potencial, biopotenciais elétricos e monitoramento de sinais elétricos no corpo humano.
Física da radiação: desintegração nuclear (conceito, leis da desintegração nuclear, atividade,
meia-vida, vida média), tipos de radiação, unidade de radiação, instrumentos de detecção e
registro da radiação, produção e atenuação de raios-X, radiação em ciências biomédicas
43
(efeitos agudos e efeitos crônicos da radiação, limites máximos permitidos, precauções e
proteções, aplicações em análises clínicas, radiologia e radioterapia).
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; aulas práticas, seminários, demonstrações e discussão de exercícios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas e relatórios das aulas práticas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos de Física - Mecânica. vol 1. Rio de Janeiro:
LTC, 1993.
KELLER, F. J. et al. Física. vol 1. São Paulo: Makron Books, 1997.
McDONALD, S. G. G. & BURNS, D.M. Física para las Ciências de la Vida e de la Salud.
México: Addison-Wesley Iberoamericana, 1989.
OKUNO, E. et al. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Ha, 1982.
RAMALHO J. F. et al. Os Fundamentos da Física. 3a ed. vol 1. São Paulo: Moderna, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVARENGA, B. & MÁXIMO, A. Curso de Física. 3a ed. vol 1. São Paulo: Harbra, 1992.
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. Vol 1.São Paulo: Nacional e USP, 1968.
GAMOW, G. & CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1996.
LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
44
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-101 - INTRODUÇÃO À FARMÁCIA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Origem e a história da profissão farmacêutica, estrutura curricular do curso de
farmácia, características e atribuições profissionais do curso de farmácia da URI, ética,
legislação e função social do farmacêutico, entidades de classes, experiências de profissionais
farmacêuticos de diferentes áreas.
OBJETIVO GERAL:
O aluno deverá ser capaz de conhecer a história e as atribuições da profissão
farmacêutica e a estrutura do Curso de Farmácia da URI.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a estrutura curricular do curso de farmácia;
Identificar as atribuições dos profissionais farmacêuticos nas diferentes áreas de
atuação;
Reconhecer a função social do farmacêutico;
Estudar a regulamentação ética da profissão farmacêutica;
Conhecer as funções e a organização dos CRF e CFF;
Reconhecer as entidades de classe e entender suas funções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura curricular do curso de Farmácia, currículo pleno, importância das disciplinas básicas
na educação farmacêutica, a formação profissionalizante, requisitos legais para exercer a
profissão; a origem e a história da profissão farmacêutica;
A nova era da Farmácia: reflexões sobre o que é ser Farmacêutico, o que é Farmácia e qual é
o entendimento popular sobre o assunto; características e atribuições do profissional
farmacêutico nas diferentes área do mercado de trabalho, âmbito do profissional
farmacêutico; lei no 3.820 de 1960.
Funções e organização do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácias;
organizações da classe farmacêutica;
Entidades atuantes da classe farmacêutica: Associação e Sindicato; organização dos
estabelecimentos farmacêuticos e laboratórios; política atual de medicamento no Brasil:
medicamentos genéricos, patentes.
O farmacêutico no trabalho público: Exército; Força Aérea, Marinha, Saúde Pública, Polícia
Técnica.
A ética profissional: o desempenho profissional, o código de ética, conflitos; a função social
do farmacêutico: atuação dos farmacêuticos na Saúde Pública.
Os farmacêuticos na educação e na pesquisa científica: a educação farmacêutica, o
farmacêutico no ensino superior, o farmacêutico na pesquisa científica em ciências da vida,
ciências exatas e ciências as saúde.
Assistência farmacêutica como fomento da atividade extensionista e de pesquisa.
45
Princípios básicos da dispensação farmacêutica: uso do Dicionário de Especialidades
Farmacêuticas, importância das Farmacopéias, automedicação.
METODOLOGIA:
A metodologia envolverá os seguintes procedimentos: desenvolvimento de trabalhos
individuais e em grupo, aulas expositivas, palestras com docentes e ou profissionais
farmacêuticos das diferentes áreas de atuação, visitas a estabelecimentos das diversas áreas
farmacêuticas, participação em encontros acadêmicos de Cursos de Farmácia, avaliação dos
tópicos palestrados.
AVALIAÇÃO:
Será realizada através de avaliações, relatórios, participação nos eventos propostos
pela disciplina, apresentação de trabalhos, análise e comentário de artigos de revistas da área
farmacêutica e participação nas discussões dos temas propostos em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Decreto nº 85878 de 1981: Normas para o Exercício da Profissão Farmacêutica.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas - Jornal Brasileiro de Medicina
Lei nº 3.820 de 1960; Organização Jurídica do CFF.
Lei nº 3.820 de 1960; Organização Jurídica do CRF.
Resolução nº 290 de 1996; Código de Ética Farmacêutica.
Resolução nº 391 de 1999; Medicamentos Genéricos.
Resolução CNE/CES no 2, DE 19 / 02 / 2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional de Educação.
Revista AFARGS - Associação dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul.
Revista Âmbito Farmacêutico - Âmbito Editores Ltda.
Revista Pharmacia Brasileira - Conselho Federal de Farmácia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA. Guia Prático de Farmacovigilância: Atheneu, 1996.
BONFIM, J. R. Construção da Política de Medicamentos: Micromedx, 1982.
CFF. Como Montar uma Farmácia Comunitária. Conselho Federal de Farmácia, 2001.
GENNARO, A R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy - 20th ed.
Philadelphia (USA): Lippincott Williams & Wilkins, 2000.
GENNARO, A R. Remington: Ciencia y Práctica de la Farmacia - tomo 2 - tradução de
Editorial Médica Panamericana S.A. 19a ed. Buenos Aires: Panamericana, 1998.
www.afargs.com.br
www.cff.org.br
www.crfrs.org.br
www.in.gov.br
www.sindifars.com.br
46
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
10-414 - INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Estudo de funções. Conceitos básicos e aplicações de derivadas. Tópicos de
integração.
OBJETIVO GERAL:
Definir, interpretar e calcular os tópicos básicos de Derivadas e Integrais em um
contexto de aplicações e de utilização de recursos tecnológicos atualizados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fundamentar as bases do Cálculo Diferencial e Integral e suas aplicações para
resolução de problemas direcionados à Farmácia;
Inter-relacionar os conteúdos do Cálculo Aplicado com as demais disciplinas do
Curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Funções: conceito de função; funções elementares.
Limites: noção intuitiva de limites.
Derivadas: Derivada: interpretação geométrica e definição; técnicas de derivação.
Regra da cadeia: derivadas sucessivas; aplicações de derivadas.
Funções crescentes e decrescentes: máximos e mínimos de uma função - aplicações;
integrais; técnicas básicas no cálculo da integral indefinida; integral definida e propriedades
fundamentais.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas, trabalhos individuais e em grupos, utilização do
laboratório de informática com aplicativos específicos para o cálculo e utilização de
calculadoras gráficas.
AVALIAÇÃO:
Trabalhos e tarefas em classe e extraclasse, avaliações individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, A. F. A.; XAVIER, A. F. S.; RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para Ciências
Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988.
ANTON, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. Vol. 1, 6a ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000.
FLEMMING, D. M. Cálculo A: Funções, Limites, Derivações, Integrações, São Paulo:
Makron Books, 1992.
47
HOFFMANN, L. D. & Bradley, G. L. Cálculo: Um Curso Moderno e Suas Aplicações. 6a
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol. 1. 3a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 1994.
SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. São Paulo: Makron Books,
1987.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. São Paulo: Makron
Books, 1995.
48
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-314 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 60)
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Atividades observacionais nas áreas de atuação do farmacêutico, tais como
medicamentos, alimentos, análises clínicas e toxicológicas, sob a supervisão de professores.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos acadêmicos uma visão geral das atribuições do farmacêutico nas
diversas áreas de atuação do profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a organização e funcionamento das farmácias comerciais e atribuições do
farmacêutico; conhecer a organização e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e
o papel do farmacêutico; conhecer o setor agroindustrial alimentício e as possibilidades de
atuação do farmacêutico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Organização geral das farmácias comerciais e de manipulação (teórica);
Organização e funcionamento da Coordenadoria Regional de Saúde e farmácias públicas;
Características gerais, serviços e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e
toxicológicas; características gerais das indústrias de alimentos como área de atuação do
farmacêutico; atividades de observação nos laboratórios de aulas práticas da URI: Lab. de
Farmacotécnica, Lab. de Farmacognosia, Lab. de Controle de Qualidade, Lab. de
Bacteriologia, Lab. de Parasitologia, Lab. de Micologia e Lab. de Bioquímica Clínica,
atividades observacionais em farmácias comerciais, públicas e de manipulação; atividades de
observação em laboratórios de análises clínicas; atividades de observação na Coordenadoria
de Saúde; visita de observação a indústrias de alimentos da região.
METODOLOGIA:
As metodologias adotadas incluem aulas expositivas e dialogadas, atividades práticas
de observação em diferentes ambientes de atuação do farmacêutico (laboratórios, farmácias e
serviço público), visitas a indústrias de alimentos, elaboração de relatórios e apresentação em
seminário de socialização das atividades realizadas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através dos relatórios elaborados pelos acadêmicos (em
duplas), bem como pela participação e apresentação no seminário de socialização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Código de ética farmacêutica
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas
49
Revista AFARGS - Associação dos farmacêuticos do Rio Grande do Sul
Revista âmbito Farmacêutico - Âmbito editores
Revista Pharmacia Brasileira - Conselho Federal de Farmácia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GENNARO, A. R. Remington: Ciência y Pratica de la Farmácia - tomo 1 e 2. 19a ed.
Buenos Aires: Panamericana, 1998.
www.afargs.com.br
www.cff.org.br
www.crfrs.org.br
www.sindifars.com.br
50
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-301 - QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; estruturas de compostos
fundamentais; soluções, comportamento ácido-básico, reações químicas de ácidos, bases, sais
e óxidos; reações de oxirredução; cálculo em reação química descréditositiva; compostos de
coordenação; interações intermoleculares.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar um aprendizado geral sobre funções inorgânicas, sob os aspectos de
estados de agregação e propriedades, cinética, equilíbrio, preparação de soluções, purificação
e solubilização de substâncias e cálculo estequiométrico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações
fundamentais sobre as características do átomo e suas implicações macroscópicas na matéria;
capacitar o aluno nas principais operações básicas de laboratório; compreender a importância
da ação dos metais nos organismos vegetais e animais; introduzir o aluno às bases de cálculo
estequiométrico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Teoria atômica: teoria de Dalton, descoberta do elétron, modelo nuclear do átomo; teoria
atômica: estrutura eletrônica do átomo, espectros, postulados de Bohr, noções sobre mecânica
quântica; tabela periódica: configuração eletrônica e propriedades periódicas; ligações
iônicas, metálicas e covalentes; estrutura molecular e interações intermoleculares; as teorias
ácido e base de Arrhenius e Lowry - Bronsted. a ionização da água e o pH de soluções; forças
relativas de ácidos e bases e teoria de ácidos e bases de Lewis; tipos de reações, reações
ácido-base, de precipitação e de óxido-redução; massa molar, mol e cálculos
estequiométricos; cálculos estequiométricos em soluções e rendimento de reações; química
descritiva: elementos de transição e estudo de alguns compostos; compostos de coordenação:
tipos de ligantes, formação de quelatos e alguns quelatos importantes.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratórios, dialogadas e
questionadas. Pesquisa bibliográfica.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas e relatórios relativos às aulas práticas
51
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. trad. Ignez Caracelli. et al. Porto Alegre: Bookman, 2001.
KOTZ, J. C. et al. Química e Reações Química. LTC, 1998.
UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução para Química Geral,
Orgânica e Biológica. 2a ed. São Paulo: Editora Manole 647P, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. MAAR, J. H, 4a ed. São Paulo: Edgard
Blücher Ltda 452p, 1996.
RUSSEL, J. B. Química Geral. 2a ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994.
52
2º SEMESTRE
53
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-239 BIOESTATÍSTICA GERAL
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Introdução ao Cálculo Aplicado (10-414)
EMENTA:
Organização de dados, representações gráficas, medidas de tendência central, medidas
de dispersão, distribuição normal, correlação e regressão linear, noções elementares de
probabilidade, técnicas de amostragem.
OBJETIVO GERAL:
Oferecer ao aluno do curso de graduação em Farmácia uma introdução aos conceitos
básicos de Estatística e como aplicá-los às Ciências da Saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, inferir, formular hipóteses
e fazer julgamentos críticos a partir da análise de dados; aplicar corretamente as definições e
propriedades de probabilidade; adaptar os modelos de distribuição contínua aos problemas
propostos; fazer inferências à populações através de dados amostrais; quantificar a força da
associação entre duas variáveis quantitativas explicitando a forma dessa associação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Organização e apresentação de dados: variáveis estatísticas; definição e classificação.
Séries estatísticas: definição e classificação.
Quadros de Distribuição de Freqüências: simples e em classes, construção e interpretação;
representação gráfica de distribuição de freqüência em classes através do histograma e do
polígono de freqüência; representação gráfica de séries estatísticas através dos gráficos de:
linha, setores e barras.
Medidas estatísticas: medidas de tendência central: média, mediana e moda, comparação entre
média e mediana; medidas de variabilidade; amplitude; variância e desvio padrão.
Coeficiente de variação: probabilidade.
Definições: experimento aleatório; espaço amostral e evento.
Probabilidade: definição clássica e freqüência relativa.
Tipos de eventos: interseção; união; exclusão e negação; probabilidade condicional;
independência de eventos.
Variáveis aleatórias: definição e representação gráfica de uma distribuição discreta de
probabilidade.
Esperança matemática e variância: definição e propriedades; propriedades da distribuição
contínua de probabilidade.
Distribuição contínua de probabilidade: distribuição normal; propriedades; variável normal
reduzida; quadro da distribuição normal; aplicações da distribuição normal.
54
Amostragem: conceitos fundamentais; principais tipos de amostragem: aleatória simples;
estratificada e sistemática.
Regressão e correlação linear: diagramas de dispersão; construção e interpretação.
Coeficiente de correlação linear: cálculo e interpretação; a reta de regressão de mínimos
quadrados: determinação e interpretação dos coeficientes linear e angular; diagrama dos
resíduos; construção e interpretação.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas. Os alunos, individualmente
ou em grupo, realizarão, sob orientação do professor, exercícios de aplicação sobre os
conteúdos desenvolvidos. O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos
para a realização dos exercícios.
AVALIAÇÃO:
Serão realizados avaliações escritas e trabalhos individuais ou em grupos, envolvendo
também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
MOORE, D. A Estatística Básica e Sua Prática. Livros Técnicos e Científicos. Rio de
Janeiro: SA, 2000.
SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à Estatística Médica. Belo Horizonte: Depto.
de Estatística - UFMG, 2001.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANGO, H.G. Bioestatística: Teórica e Computacional. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
BERQUÓ, E. S. et al. Bioestatística. São Paulo: Pedagógica e Universitária Ltda, 1981.
LAPPONI, J. C. Estatística - Usando Excel 5 e 7. São Paulo: Lapponi Treinamento e
Editora, 1997.
MALETTA, C. H. M. Bioestatística - Saúde Pública. Belo Horizonte: Independente, 2000.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica. Volumes 1 e 2. São Paulo: Makron Books do Brasil
Editora Ltda, 1999.
55
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-233 - BIOFÍSICA B
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Física para Ciências Farmacêuticas A (10-240)
EMENTA:
Medidas em ciências biomédicas, água, pH e tampões, equilíbrio ácido-base em
sistemas biológicos, eletroforese, mecanismos de transporte em membranas biológicas,
métodos hidrodinâmicos, bioeletrogênese.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as bases físicas de alguns processos e métodos utilizados em ciências da
vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final da disciplina de biofísica o aluno deverá:
Estar familiarizado com conceitos fundamentais de biofísica, como a importância da
água para os sistemas biológicos, equilíbrio ácido-base e transporte através de membranas;
Ser capaz de aplicar estes conceitos através da análise de casos clínicos de equilíbrio
ácido-básico (alcalose/acidose respiratória e metabólica), cálculo de pH de soluções via
equação de Henderson-Hasselbach e preparo de soluções para uso biológico e análise
química.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Medidas em ciências biomédicas: unidades internacionais preconizadas pela IUPAC;
propriedades da água; calor específico, calor de vaporização, tensão superficial, geometria
molecular da água, ligações intermoleculares do tipo ponte de hidrogênio, importância
biológica dos surfactantes para os pulmões.
Características das soluções: cálculo de soluções, classificação das soluções, métodos de
preparo; pH e tampões: principais sistemas tampão do organismo (tampão bicarbonato e
tampão fosfato), importância destes sistemas, análise de normograma, conseqüências
fisiológicas e causas dos quadros de alcalose e acidose, metabólicos e respiratórios.
Eletroforese: princípio do método, análise de aminoácidos e outras substâncias; biofísica das
membranas; transporte através das membranas, diálise, difusão, osmose, estudo dos
movimentos osmóticos em hemácias.
Bioeletrogênese: o potencial de ação, fatores que o desencadeiam, importância nas sinapses
neuronais. Mecanismos dos canais de Ca++, Na+ e K+; eletroforese.
PARTE PRÁTICA
Medidas em ciências biomédicas
Ensaio de densidade com picnômetro
56
Propriedades da água
Métodos para aferição de pH
Estudo de normograma
Soluções Tampão I- Efeito de tamponamento
Soluções Tampão II - Preparo de soluções tampão
Difusão e diálise
Pressão osmótica
Fenômenos osmóticos em hemáceas
Prática de Eletroforese
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos com o
objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria com o observado nas aulas práticas,
que terão ocorrência semanal, objetivando que o aluno visualize os conteúdos discutidos na
aula teórica.
AVALIAÇÃO:
Serão realizados duas avaliações de caráter teórico, avaliações de caráter teóricoprático, relatórios de aula prática, participação e interesse do aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DAVIES, A. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Artmed. 2002.
DE OLIVEIRA, J. R. Biofísica para Ciências Biomédicas. 2a ed. Porto Alegre: Editora da
PUCRS, 1999.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
VIEIRA, E.C., et al. Química Fisiológica. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996.
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998.
57
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-375 - FÍSICO - QUÍMICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-301); Introdução ao Cálculo Aplicado
(10-414).
EMENTA:
Equilíbrio químico, termoquímica, cinética química, soluções, emulsões e colóides,
fenômenos de superfície e fenômenos de distribuição.
OBJETIVO GERAL:
O aluno deverá ser capaz de conhecer as bases físico-químicas da termodinâmica,
cinética e equilíbrio de reações químicas; realizar em laboratório e experimentos que
demonstrem os fenômenos estudados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Trabalhar os conteúdos pertinentes a Físico-Química aplicadas a Farmácia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções de termodinâmica: definições de termos específicos, primeiro princípio da
termodinâmica, calor, trabalho e energia interna.
Definições e relações: sistema adiabático, transformação isocórica, transformação isobárica.
Entalpia, transformações endotérmicas e exotérmicas.
Segundo princípio da termodinâmica: entropia.
Terceiro princípio da termodinâmica: variação da entropia, energia livre de Gibbs,
espontaneidade de reação.
Equilíbrio químico: reações diretas e inversas; constante de equilíbrio, deslocamento do
equilíbrio químico, princípio de Le Chatelier, influência da temperatura, pressão e
concentração, constante de equilíbrio em relação as concentrações molares e as pressões
parciais, relação entre Kp e Kc, equação de Van't Hoff.
Cinética química: classificação das reações segundo sua velocidade, energia de ativação,
fatores que influenciam a velocidade das reações, velocidade média das reações, cálculo da
velocidade, gráfico da velocidade, catalisadores, determinação da ordem da reação, constante
de proporcionalidade, gráfico, cálculo e meia-vida das reações de primeira ordem, segunda
ordem e terceira ordem.
Misturas coloidais: diferenças entre suspensão grosseira, solução e sistema coloidal, tipos de
sistema coloidal, afinidade entre disperso e o dispersante, propriedades dos sistemas coloidais,
emulsões e agentes emulsificantes.
Fenômeno de superfície: tensão superficial, conceitos e definições, determinação e equação,
coesão e adesão.
Fenômeno de superfície: adsorção, conceitos e definições, adsorvente e adsorvato, tipos de
adsorção.
58
METODOLOGIA:
Aulas teóricas e práticas, dialogadas e questionadas e seminários.
AVALIAÇÃO:
O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação,
interesse, assiduidade e pontualidade. Serão feitas avaliações e relatórios das aulas em
laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALL, D. B. Físico-Química. Trad. Eduardo J. S. Vinchi. São Paulo: Pioneira Thomson
Learnig, 2005.
CASTELAN, G. W. Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M. Santos, et al. Rio
de Janeiro: LTC 530p, 1995.
NETZ, P.; GONZALEZ O. G. Fundamentos de Físico-Química para Ciências
Farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P. W. Físico-Química. 6a Trad. MACEDO, H. Vol.1,2 e 3. Rio de Janeiro: Livro
Técnicos e Científicos Editora SA, 1999.
KOTZ, J. C. & TREICHEL, P. Química e Reações Químicas. 4a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
MOORE, W. J. Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. São Paulo:
Edgar Blücher 383 p, 1976.
MACEDO, Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1994.
59
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-118- HISTOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Citologia e Embriologia (20-232)
EMENTA:
Introdução ao estudo de Histologia; tecidos: epitelial, Conjuntivo, adiposo,
Cartilaginoso, Ósseo, Nervos e Muscular; Células do Sangue e Hemocitopoese; sistemas:
Circulatório, Imunitário e Órgãos Linfáticos, Digestório, Respiratório, Urinário, Genital
Masculino, Genital Feminino, Tegumentar e Endócrino; Órgãos dos Sentidos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as características morfofisiológicas dos tecidos dos sistemas do organismo
humano;
Conhecer e empregar técnicas e recursos que possibilitam o diagnóstico histológico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a histofisiologia dos diferentes tecidos e órgãos dos sistemas humanos;
associar e comparar os elementos e estruturas que compoem os diferentes tecidos e órgãos;
conhecer e identificar os tecidos e órgãos humanos normais; estabelecer relações de anatomia
microscópica e fisiologia e também com a patologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Tecido epitelial de revestimento: histogênese do epitélio; definição; características gerais;
classificação; polarização e especialização das células epiteliais de superfície.
Tecido epitelial glandular: glândulas exócrinas e endócrinas, organização histológica,
maturação bioquímica da secreção, modo de liberação da secreção.
Tecido conjuntivo propriamente dito: origem embrionária; caracterização e funções; matriz
extracelular; variedades de tecido conjuntivo; células do tecido conjuntivo; histofisiologia das
células do tecido conjuntivo.
Tecido conjuntivo (adiposo): caracterização; variedades; histofisiologia.
Tecido cartilaginoso: caracterização e função; tipos de cartilagem; degeneração.
Tecido ósseo: matriz óssea; células do osso; tipos de ossos; ossificação ou histogênese do
osso; preparo ósseo; correlações clínicas.
Tecido muscular: músculo esquelético: microscópio de luz, ultra-estrutura, contração e
relaxamento, junção mioneural, inervação; músculo liso: microscópio de luz, ultra-estrutura,
controle da contração muscular; músculo cardíaco: discos intercalares, mecanismo da
contração; regeneração muscular.
Tecido nervoso: células do tecido nervoso (neurônios e glias); morfologia, estrutura e função
do neurônio; classificação dos neurônios; sinapses e tipos de sinapses - neurotransmissores;
células da glia (neuroglia); meninges, plexo coróide e produção de “liquor”; barreira
hematoencefálica; nervos periféricos; regeneração e degeneração nervosa.
60
Células sangüíneas: método de estudo; composição: plasma, elementos figurados; glóbulos
vermelhos; glóbulos brancos; plaquetas; citofisiologia das células do sangue; medula óssea:
tipos, linhagens eritrocitária e leucocitária, megacariócitos, morfologia, diferenciação e
destino das células de diferentes linhagens.
Sistema imune: morfofisiologia.
Sistema circulatório: sistema circulatório sangüíneo, coração, vasos sangüíneos; sistema
circulatório linfático: vasos linfáticos; histofisiologia.
Sistema respiratório: Morfofisiologia, porção condutora, porção respiratória;
Sistema digestório: Morfofisiologia: cavidade oral, orofaringe, esôfago, estômago, intestinos,
ânus; glândulas anexas do sistema digestório;
Morfofisiologia: glândulas salivares, pâncreas, fígado, vesícula biliar.
Sistema endócrino: Morfofisiologia; tireóide, paratireóide, pâncreas, supra-renal.
Sistema urinário: Morfofisiologia, rins, vias urinárias.
Sistema tegumentar:funções; constituição da pele; processo de queratinização; anexos da pele.
METODOLOGIA:
O programa será desenvolvido através de:
Aulas teóricas, que visam estimular os alunos ao raciocínio lógico da relação
morfofuncional através da compreensão da arquitetura e fisiologia das células, estruturas
histológicas e tecidos que compoem os aparelhos e sistemas.
Aulas práticas, com emprego da microscopia de luz (convencional). Através da
interpretação e diagnóstico de preparados histológicos busca-se desenvolver nos alunos a
capacidade da análise crítica de imagens bidimensionais e a sua transposição para imagens
tridimensionais.
AVALIAÇÃO:
No decorrer do semestre serão realizadas avaliações teóricas objetivas e dissertativas e
avaliações práticas que consistem na identificação (diagnóstico) de estruturas e de tecidos ao
microscópio de luz. O desempenho e evolução dos alunos ao longo do semestre, quer nas
atividades teóricas como nas atividades práticas da disciplina, será avaliada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K. and WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
BERMAN, I. Atlas Colorido de Histologia Básica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
BURITY, C. H. F. Caderno de Atividades em Morfologia Humana, - Embriologia,
Histologia e Anatomia. 2004.
DI FIORE, S. H. Atlas de Histologia, 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
DI FIORI M, S. H. Novo Atlas de Histologia. 7a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,
2000.
GARTNER, L. P. et al. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Color Atlas of Histology, 2a ed. Williams & Wilkins,
Baltimore. USA, 1994.
GARTNER, L. P. Atlas Colorido de Histologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
2002.
GARTNER, L. P. HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 2a ed. 2003.
GENESER, F. HISTOLOGIA - Com Bases Biomoleculares, 3a ed. 2003.
JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
61
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica. - A Biologia das Células, Tecidos e Órgãos. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. Uma Introdução à Patologia. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2004.
LEBOFFE, M. J. Atlas Fotográfico de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MACHADO-SANTELLI, G. M. Histologia - Imagens em Foco. São Paulo: Manole, 2003.
MICHAEL, J. L. Atlas Fotográfico de Histologia, 2005.
MORISCOT, A. S. CARNEIRO, J. and ABRAHAMSOHN, P. A. Histologia para
Fisioterapia e Outras Áreas da Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
SADLER, J. W. L. Embriologia Médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SANTELLI-MACHADO, G. M. Histologia - Imagens em Foco. São Paulo: Manole, 2003.
SOBOTTA. Atlas de Histologia. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
STEVENS, A. and LOWE, J. Histologia Humana. 2a ed. São Paulo: Manole, 2002.
YOUNG, B. and HEATH, J. W. WHEATER Histologia Funcional. Texto e Atlas em
Cores. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
ZHANG, SHU-XIN. Atlas de Histologia (Zhang). 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K. and
WATSON, J. D. Fundamentos da Biologia Molecular - Uma Introdução à Biologia
Molecular da Célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
BERGMAN, R. A. et al. Histology. Saunders Company. USA, 1996.
BLOOM, W. and FAWCETT, D. W. A textbook of Histology. 11th ed. IgaruShoin Saunders
International Ed, 1996.
BURKITT, H.G. YOUNG et al. Histologia Funcional. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
CORMACK, D. H. H. Histologia. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
FINN, G. Atlas de Histologia. Editora Médica Panamericana, 1987.
GARTNER, L. P. and HIATT, J. L. Atlas de Histologia. Editora Guanabara Koogan, 1991.
GARTNER, L. P. Atlas Colorido de Histologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
POIRIER, J.; DUMAS, J. L. R.; CATALA, M.; ANDRÉ, J. M.; GHERARDI, R. K. and
BERNAUDIN. J. F. Histologia Molecular. Texto e Atlas. Santos: São Paulo, 2002.
ROSS, M. H. ROMRELL, LYNN, J. Histologia Textos e Atlas. 2a ed. São Paulo: Médica
Panamericana, 1993.
ROSS, M. H. ROMRELL, L. J. KAYE, G. I. Histology a Text and Atlas. 3a ed. Williams &
Wilkins, Baltimore. USA, 1995.
SADLER, J. W. LANGMAN Embriologia Médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
SOBOTTA. Histologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
WEISS, L. M. D. Cell and Tissue Biology - A Textbook of Histology. 6th ed. Urban &
Schwarzenberg, Inc, 1988.
WHEATER, P. R.; BURKITT, H.G.; YOUNG, B. and HEATH, J.W. Histologia Funcional.
3a ed. Guanabara Koogan, 1994.
62
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-378 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-301)
EMENTA:
Análise qualitativa dos elementos químicos, análise de solubilidade, reações de
precipitação, complexação, ácido-base, oxi-redução, noções de equilíbrio químico e cálculo
das constantes de equilíbrio.
OBJETIVO GERAL:
Identificar processos em equilíbrio químico e aplicar os fundamentos teóricos de
equilíbrios iônicos em solução aquosa em diversos processos que envolvam transformações
químicas reversíveis e irreversíveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conscientizar o aluno que o laboratório é um ambiente de trabalho com elevado grau
de risco;
Proporcionar ao aluno informações que lhe permitam fazer uma interpretação mais
criteriosa sobre uma análise de risco, bem como, como proceder em caso de acidente;
Proporcionar ao aluno o contato com diferentes ensaios em escala semi-micro de
análise qualitativa de cátions e ânions;
Capacitar o aluno na preparação de soluções;
Capacitar o aluno para avaliar a toxidez de uma amostra a partir de sua composição
em termos de metais pesados e ânions.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Marcha analítica, importância da seleção dos métodos de análise; preparação de soluções;
expressões da concentração (molaridade, normalidade, g/l e ppm); métodos de purificação da
água para utilização em laboratórios; caracterização e análise sistemática dos cátions;
caracterização e análise sistemática dos ânions.
METODOLOGIA:
As aulas teóricas e práticas desenvolvidas através de explanações iniciais para a
fundamentação dos procedimentos, sendo em seguida, desenvolvidas as atividades práticas
sobre os temas propostos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será submetido a avaliações teóricas, práticas e pelo seu desempenho no
desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios, bem como na participação
em aula.
63
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. tradução de Carlos Alberto da Silva Riehl e
Alcides Wagner Serpa Guarino, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
OHLWEILER, O. A. Química Analítica Quantitativa. 3a ed. Rio de Janeiro, LTC, 1982.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa, Tradução de Antônio Gimeno. 5a ed. São
Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P. JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. trad. Ignez Caracelli. et al. Porto Alegre: Bookman, 2002.
KOTZ, J. C. et al. Química e Reações Química. LTC, 1998/2002.
VAITSMAN, D. S. Ensaios Químicos Qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
64
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-376 - QUÍMICA ORGÂNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-301).
EMENTA:
História da química, valência e tipos de ligações. Teoria de kössel-langmuir,
propriedades físicas, moléculas orgânicas. Noções das principais funções orgânicas,
fundamentos de estereoquímica, moléculas quirais, isomeria óptica, quiralidade,
enantiômeros, ressonância, ligações localizadas e deslocalizadas, caráter aromático, estrutura
e reatividade, ácidos orgânicos, bases orgânicas, teoria de Lowry-Brönsted e teoria de Lewis.
OBJETIVO GERAL:
Aprender as noções básicas de estrutura e reatividade orgânicas, para trabalhar os
principais mecanismos de reações que fundamentam as sínteses de medicamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações
fundamentais sobre os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento;
A parte experimental visa treinar o aluno nas principais operações e técnicas de
laboratório.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Breve história da Química Orgânica e sua evolução. Força Vital.
Noção das principais funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, éteres, aldeídos, cetonas,
ácidos carboxílicos, ésteres, compostos aromáticos, fenóis, aminas.
Função mista: aminoácidos, amidas.
Compostos organometálicos, nitrilas, polímeros.
Ligações químicas: forças de agregação molecular, ponte de hidrogênio, tetravalência, e
hibridização.
Moléculas orgânicas: fórmulas planas, ciclos, classificação dos carbonos, isomeria plana, de
constituição, de posição, noções de tautomerismo.
Séries: homólogas, isólogas e heterólogas.
Fundamentos de estereoquímica: estruturas de Newman, análise conformacional, tensões de
Bayer-Sach-Mohr, repulsão de pares eletrônicos, elétrons “n”.
Moléculas quirais: enantiômeros, elementos de simetria, sistemas R/S, regras de atribuição de
Ingold/Prelog, prioridades dos ligantes, propriedades dos enantiômeros.
Polarímetro: origem da atividade óptica, enantiômeros, estereocentros, diastereoisômeros,
compostos meso.
Fórmulas de projeção de Fischer.
Reações: de preservação do centro quiral, configuração absoluta, relativa, separação de
enantiômeros, talidomida.
65
Ressonância: ligações deslocalizadas, caráter aromático, energia de ressonância, fórmulas
canônicas, ressonância isovalente e heterovalente, híbridos de ressonância, regras de
convenção das setas, estudos de Hückel.
Estrutura e reatividade: ácidos e bases protônicas, teoria de Lowry-Brönsted. ácidos
orgânicos, bases orgânicas, dissociação ácido-base, escala de acidez, energia livre, feitos de
estabilização.
Efeitos da estrutura sobre a acidez e basicidade: efeitos indutivos, hiperconjugação,
hiperconjugação X indutivo, grupos elétron-atraentes, efeitos elétron-repelentes, estabilidade
de carbocátions, efeitos de ressonância, basicidade de aminas, amidas. basicidade em outras
situações, acidez de fenóis, diferenças de acidez entre compostos alifáticos carbonílicos e
hidrocarbonetos, comparações de forças ácidas, efeitos estéricos, efeitos de campo, ácidos e
bases de Lewis.
Noções de reações orgânicas: reagentes nucleofílicos, regentes eletrofílicos, noções de
radicais livres, noções de reações de substituição, adição e eliminação.
PARTE PRÁTICA:
Destilação simples e a vácuo;
Ponto de ebulição - método capilar;
Destilação fracionada - colunas de Vigreux;
Destilação por arraste de vapor;
Ponto de fusão - capilar e aparelho de ponto de fusão;
Cristalização e recristalização;
Cristalização e recristalização;
Extração com solventes quimicamente ativos;
Agentes dessecantes;
Sublimação;
Extração com solventes;
Adsorção cromatográfica - papel, placas, coluna, gás, HPLC;
Adsorção cromatográfica.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas/dialogadas, estudos de correlações efeito/reatividade, aulas experimentais,
discussões e relatórios.
AVALIAÇÃO:
O aluno deve mostrar que domina o conteúdo proposto através de avaliações teóricas e
práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HENDRICKSON. CRAMM. HAMMOND. PINE. Organic Chemistry, 1998.
MANO, E. SEABRA, A. Práticas de Química Orgânica. 3a ed. 1987.
McMURRY. Química Orgânica. 3 volumes. LTC, 1999.
MORRISON AND BOYD. Química Orgânica. 8a ed. 1999.
SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. Vol. 1 a 3. 6a ed. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 1996.
VOGEL, A. Química Orgânica - Análise Orgânica Qualitativa- PRÁTICAS. Vol. I, II, III
Ao livro técnico, 1971.
66
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, D. et. al. Química Orgânica Experimental. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1988.
JOHN, R. HOLUM, Organic and Biological Chemistry. John Willey & Sons, 1995.
SMITH, A. D. Oxford Dictionary of Biochemistry and Molecular Biology. SP: Datta, G.
Howard Smith, Oxford Univ. Press, 1997.
67
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
73-400 - REALIDADE BRASILEIRA
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Sem pré-requisitos
EMENTA:
Análise da Sociedade Brasileira em seus componentes econômicos, políticos,
culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas
possíveis para os problemas nacionais. Análise das formas de participação política e da
construção da cidadania nos dias atuais.
OBJETIVO GERAL:
Identificar, analisar e avaliar criticamente os principais problemas apresentados pelo
modelo de desenvolvimento adotado no Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Contribuir para compreensão e análise da Realidade Brasileira em seus aspectos
econômicos, sociais, políticos e culturais, assim como para a análise das questões políticas
relacionadas à saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O Brasil no Contexto Mundial;
O Brasil e a questão desenvolvimento - subdesenvolvimento;
Brasil: país industrializado - subdesenvolvido; a questão agrícola e agrária no Brasil;
realidade sociocultural e político do Brasil; realidade da região Alto Uruguai e das Missões;
seminários sobre temas selecionados; a política da saúde no Brasil; a questão do saneamento
básico; a questão da fome (segurança alimentar); o problema dos meios de comunicação
social; os conselhos municipais de saúde no contexto das políticas públicas; o problema do
narcotráfico e das drogas lícitas e ilícitas; política de medicamentos no Brasil; medicamentos
genéricos; patentes de medicamentos.
METODOLOGIA:
Compreenderá atividades variadas tais como: aulas expositivas - dialogadas, trabalhos
e estudos em grupo, atividades de pesquisa, organização e apresentação de seminários, entre
outras.
AVALIAÇÃO:
Será realizada de forma individual e em grupo, através de avaliações, trabalhos,
seminários e participação em atividades do curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUM, A J. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1982.
68
BUARQUE, C. O Colapso da Modernidade Brasileira e Uma Proposta Alternativa. 3a ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
BURSZTYN, M. (Org.) Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
DREIFUS, R. A Era das Perplexidades: Mundialização, Globalização e Planetarização:
Novos Desafios. Petrópolis: Vozes, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, B.; MITRANDA, M. (org.) A Geografia Política do Desenvolvimento
Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A Armadilha da Globalização. São Paulo: Globo, 1997.
69
3º SEMESTRE
70
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20 - 255 - BIOQUÍMICA D
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica A (10-376)
EMENTA:
Estrutura, função e metabolismo de carboidratos, aminoácidos, peptídeos e proteínas.
Enzimologia, bioenergética e oxidações biológicas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as estruturas, características e funções das moléculas da matéria viva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as estruturas e as propriedades químicas das principais biomoléculas e
correlacionar suas estruturas moleculares com as funções que elas desempenham na natureza,
a fim de compreender as bases estruturais da saúde e de diversas doenças que se manifestam
por anormalidades estruturais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Química de glicídios: conceito, classificação, monossacarídeos série D e L, atividade ótica,
formação de hemiacetal, efeito de mutarrotação. Fórmulas cíclicas de Fischer. Fórmulas de
Haworth, osídeos. Tipos de ligações entre oses: dissacarídeos, sacarose, lactose, maltose,
isomaltose, celobiose; polissacarídeos: amido, glicogênio e celulose. Poder redutor das oses,
digestão, absorção e distribuição dos glicídios.
Química de lipídeos: conceito, classificação, ácidos graxos saturados e insaturados,
monoglicerídeos, dissacarídeos e triglicerídeos, fosfolipídeos, saponificação (detergência).
Digestão, absorção e distribuição dos lipídeos.
Química de aminoácidos e proteínas: conceito, classificação, equação de HendersonHasselbach. Dissociação da água, soluções tampões, comportamento dos aminoácidos em
soluções, curvas de dissociação, pK e pI. Peptídeos: ligação peptídica, nomenclatura, estrutura
das proteínas: primária, secundária, terciária e quaternária, desnaturação, comportamento das
proteínas em solução. Digestão, absorção e distribuição das proteínas, balanço nitrogenado e
vida média das proteínas.
Enzimas: conceito, classificação, componentes fundamentais de uma reação enzimática,
catálise, número de catálise, especificidade enzimática, modo de ação das enzimas. Cinética
enzimática, equação de Michaelis e Menten, equação de Lineweaver Burk, inibição
competitiva e não competitiva, fatores que alteram a velocidade de uma reação enzimática.
Oxidações biológicas: conceito físico-químico, leis da termodinâmica, energia livre de Gibbs
componentes da cadeia respiratória, reações de óxido-redução, controle da velocidade,
formação de ATP, hipótese quimiosmótica de Mitchell, inibidores e desacopladores, o ATP
como um composto rico em energia.
71
Estresse oxidativo: espécies reativas de oxigênio, lipoperoxidação e antioxidantes,
importância da SOD e catalase no estresse oxidativo.
Metabolismo dos nucleotídeos e ácidos nucléicos: as bases púricas e suas propriedades, as
bases pirimidínicas e suas propriedades, o ácido fosfórico e seu equilíbrio de dissociação de
prótons, ribose, a 2-desoxirribose, nucleotídeos e suas designações, estrutura e propriedades
de ácidos nucléicos, estrutura e informação genética.
Vitaminas: conceito, importância das vitaminas, vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis,
importância das diferentes vitaminas, hipovitaminoses e patologias por elas causadas.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow,
quadro, seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas dos conteúdos ministrados, seminários, participação em aula e
relatórios das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPBEEL, M. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada. 2a ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier,1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CISTERNAS, J. R. Fundamentos de Bioquímica Experimental. 2a ed. São Paulo: Atheneu,
1999.
MARZZOCO, A. Bioquímica Básica 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
RIEGEL, R. E. Bioquímica. 2a ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999.
STRYER, L. Bioquímica. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
72
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-235 - BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA A
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem Pré-requisitos
EMENTA:
Conceitos, importância e âmbito da botânica aplicada à farmácia, coleta e herborização
de plantas, sistemática vegetal, morfologia e anatomia de fitofármacos empregados pela
indústria farmacêutica brasileira, plantas tóxicas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a morfologia e taxonomia das principais drogas vegetais utilizados em
terapêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a morfologia e histologia das principais drogas vegetais empregadas na
indústria farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução: conceito, importância e âmbito da farmacobôtanica e farmacognosia, coleta,
herborização de planta, tipos de coleção, preparo de exsicatas, identificação, conservação.
Sistemática vegetal: categorias taxonômicas, classificação taxonômica, designação científica
dos vegetais.
Microtécnicas vegetais: coleta, fixação, desidratação, inclusão em parafina, corte montagem,
remoção da parafina, hidratação, montagem em glicerol e lutagem.
Citologia vegetal: membrana celular, protoplasma, organela, inclusão celular.
Microtécnicas vegetais: meristemas primários e secundários, tecidos permanentes simples,
parênquima, colênquima, esclerênquima, súber, complexos, epiderme, floema, xilema e
estruturas secretoras.
Anatomia vegetal: raízes, rizomas e bulbos de importância farmacêutica.
Anatomia vegetal: caules, cascas e lenho dos caules de importância farmacêutica.
Anatomia vegetal: folhas e flores de importância farmacêutica.
Anatomia vegetal: frutos e sementes de importância farmacêutica.
Plantas tóxicas: conceito, prevenção e tratamento de acidentes com plantas tóxicas, plantas
tóxicas mais comuns no Brasil, toxicidade de plantas medicinais.
Principais vegetais brasileiros utilizados em terapêutica, principais constituintes químicos.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas: aulas práticas em laboratório e de campo, preparação de um
herbário com exemplares da flora local.
73
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões dissertativas e objetivas, trabalhos de
campo, participação em aulas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, F. & AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. São Paulo: Atheneu,
216p.1995 e 1997.
OLIVEIRA, F. & SAITO, M.L. Prática de Morfologia Vegetal. São Paulo: Atheneu, 1991.
OLIVEIRA, F. et al. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1998. 412p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ESAÚ, K. Anatomia das plantas com semente. Trad. Berta Lange de Morettes. 3a ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1976.
FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal. EPU, 1985.
74
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-313 - EPIDEMIOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Bioestatística Geral (20-239).
EMENTA:
Noções de epidemiologia: conceito de saúde e doença, de epidemiologia e de ecologia,
metodologia epidemiológica, epidemiologia descritiva analítica. Principais índices e
coeficientes usados em Saúde Pública, epidemiologia das doenças infecciosas, história natural
das doenças, níveis de prevenção, biossegurança, sistema de vigilância epidemiológica.
Doenças de notificação compulsória, saneamento básico, controle de alimentos. Saúde
ocupacional: agentes físicos, químicos e biológicos causadores de doenças profissionais,
acidentes de trabalho. Política de Saúde, sistema nacional de saúde, evolução histórica e seu
envolvimento com o farmacêutico.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os princípios gerais da epidemiologia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar e compreender saúde e doença, epidemiologia e os vários tipos de estudos
epidemiológicos;
Conhecer as principais medidas utilizadas em saúde pública;
Conhecer a epidemiologia das doenças infecciosa, bem como sua patogenia e
profilaxia;
Conhecer medidas de saneamento: tratamento de água, lixo e esgoto;
Identificar e prevenir as doenças profissionais;
Conhecer as políticas de saúde do Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções de Epidemiologia: conceitos em epidemiologia; metodologia epidemiológica; tipos de
estudos epidemiológicos; epidemiologia descritiva; variação na ocorrência de doenças:
pandemia, epidemia, endemia e esporadicidade.
Medidas de Saúde Coletiva: a importância da estatística vital; valores absolutos e valores
relativos; coeficientes e índices utilizados em saúde pública; análise e interpretação de
indicadores de saúde.
Epidemiologia das doenças infecciosas: situação das doenças transmissíveis no Brasil;
principais propriedades dos agentes etiológicos; cadeias dos processos infecciosos; medidas
gerais de prevenção e controle.
Vigilância Epidemiológica: conceito e objetivos; doenças de notificação compulsória;
atividades da vigilância epidemiológica; sistemas de informações; sistema nacional de
vigilância epidemiológica.
75
Saneamento Básico: abastecimento de água; esgotamento sanitário; saneamento de resíduos
sólidos; controle de alimentos contaminados.
Saúde do trabalhador: saúde ocupacional; agentes físicos, químicos e biológicos causadores
de doenças profissionais; prevenção de acidentes de trabalho: segurança química e segurança
biológica; biossegurança.
Políticas de Saúde no Brasil: a reforma sanitária e os modelos assistenciais; políticas de
descentralização e atenção primária a saúde; o papel do farmacêutico em saúde pública.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, seminários, projetos de extensão.
AVALIAÇÃO:
Avaliação da participação do aluno em sala de aula, apresentação de seminários,
participação em atividades de extensão e avaliações escritas dos conteúdos abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina
Preventiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995.
ROUQUAYROL, M. Z. & Filho, N. A. Epidemiologia e Saúde. 5a ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARILHA, M. Políticas de saúde e direitos reprodutivos no Brasil: um olhar para o
futuro. São Paulo: Editora 34, 1998.
GONÇALVES, E. L. Administração de Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Pioneira,
1988.
LESER, E. et al. Elementos de Epidemiologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
MARCOPITO, L.; SANTOS, F.; YUNES, C. Epidemiologia Geral, Exercícios para
Discussões. Atheneu, 1992.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. - A B C do SUS.
VAUGHAN, J. P. E.; MORROW, R. H. Epidemiologia Para os Municípios: Manual Para
Gerenciamento dos Distritos Sanitários. São Paulo: Hucitec, 1992.
76
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-104 - FISIOLOGIA GERAL
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 05
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Humana I (20-132); Histologia (20-118); Biofísica B
(20-233).
EMENTA:
Funções dos líquidos corporais; sangue; sistema neuromuscular, neurofi siologia;
sistema cardiovascular; sistema respiratório; sistema urinário; sistema digestório;
metabolismo e regulação da temperatura corporal; sistema endócrino e sistema reprodutor.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a função dos órgãos e sistemas do corpo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
A disciplina possui como objetivo o estudo da organização funcional do corpo
humano, explicando as características e os mecanismos específicos que o tornam um ser vivo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fisiologia dos líquidos corporais: homeostasia, fisiologia do sangue, proteínas e células
sangüíneas, tipagem sangüínea.
Fisiologia das membranas do nervo e dos músculos: transporte através das membranas,
bomba de sódio e potássio, potenciais de membrana, potencial de ação, transmissão
neuromuscular, contração do músculo esquelético e liso.
Neurofisiologia: sinapses neurais, funções do sistema nervoso central, neurotransmissores,
sentidos somáticos, funções motoras, funções intelectuais do cérebro, sistema nervoso
autônomo.
Sistema cardiovascular: ciclo cardíaco, bulhas cardíacas, circulação sistêmica e pulmonar,
regulação da pressão arterial.
Sistema respiratório: inspiração e expiração, regulação do ritmo respiratório, trocas gasosas e
regulação do pH.
Sistema urinário: anatomia e fisiologia dos rins, formação da urina, filtração glomerular,
diurese.
Sistema digestório: organização anátomo-funcional, movimentos e secreções gatrointestinais,
regulação, digestão e absorção dos alimentos, metabolismo de carboidratos, lipídios e
proteínas.
Regulação da temperatura corporal: temperatura corporal e regulação térmica.
Sistema endócrino: mecanismo de ação hormonal, hormônios, hipófise, pâncreas, tireóide,
paratireóides, supra-renais.
Sistema reprodutor masculino e feminino e seus hormônios, gravidez, menopausa e
andropausa.
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PARTE PRÁTICA:
Visualização de esfregaço sangüíneo, confecção de esfregaços sangüíneos, fisiologia do
músculo em sapos e rãs, reflexos na espécie humana, sensações somáticas, bolhas cardíacas,
pulso arterial e pressão arterial, respiração na espécie humana, diurese no homem, verificação
da temperatura corpórea, visualização de esfregaço vaginal, análise de líquido seminal, coleta
de sangue, transporte de líquidos através das membranas, tipagem sangüínea.
METODOLOGIA:
A aula teórica será ministrada com exposição do conteúdo aos alunos, participação dos
mesmos através de perguntas e debates sobre temas importantes e atuais, utilizando-se como
recurso didático retroprojetor, projetor de slides, fitas de vídeo e datashow. A aula prática será
ministrada nos laboratórios, com realização de práticas em grupos e entrega de relatórios
posteriormente, para ser realizada consulta bibliográfica, aprimorando os conhecimentos
adquiridos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões dissertativas e objetivas, trabalhos em
grupo, seminários, relatórios das aulas práticas, participação em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AIRES, M. M. Fisiologia. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 17a ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998.
GUYTON, A. C. & HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERNE, R.M. Fisiologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1993.
HOUSSAY, B. A. Fisiologia Humana. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.
MALNIC, G. Fisiologia Renal: Transporte Através de Membranas, Fisiopatologia do
Néfron. 2a ed. São Paulo: Edart, 1997.
MOUNTCASTLE, V. B. Fisiologia Médica. 13a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1978.
SELKURT, E. E.- Fisiologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.
VANDER, A. J. et al. Fisiologia Humana: Os Mecanismos da Função de Órgãos e
Sistemas. São Paulo: McGraw-Hill, 1981.
78
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-236 - MICROBIOLOGIA BÁSICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Conceitos, morfologia, citologia, fisiologia, bioquímica, reprodução, identificação e
classificação de microrganismos: vírus, fungos e bactérias. Métodos de análise em
microbiologia, microscopia, técnicas de coloração, preparação de meios de cultura, técnicas
de repique, diluição e contagem de microrganismos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer, caracterizar, identificar e classificar vírus, fungos e bactérias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer as informações básicas da microbiologia aplicada às Ciências da Saúde;
Estudar as técnicas laboratoriais utilizadas no laboratório de microbiologia;
Reconhecer os principais grupos de microrganismos de importância médica e
sanitária.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à microbiologia: classificação geral dos microrganismos; elementos diferenciais
entre células procariontes e eucariontes; identificação dos microrganismos; estudo da célula
bacteriana; morfologia e arranjos da célula bacteriana; estruturas da célula bacteriana; técnicas
de coloração; coloração simples; coloração diferencial: técnica de Gram, coloração de
cápsula, coloração de endosporo, colorações de micobacterium; crescimento de
microrganismos; requisitos nutricionais; classificação nutricional; curva de crescimento
bacteriano; enzimas; metabolismo energético; reprodução bacteriana; meios de cultivo;
condições que influenciam o crescimento bacteriano; flora normal do corpo humano;
composição; funções; importância médica; sítios da flora normal; micologia; morfologia;
importância; classificação; doenças; características de importância médica; desinfecção e
esterilização; definições; agentes físicos; agentes químicos; resistência bacteriana; definições;
resistência intrínseca; resistência por mutação; resistência adquirida; riquetsias e clamídias;
classificação e características; importância médica; doenças; virologia; vírus, virusóides,
prions, bacteriófagos; morfologia, classificação, efeitos; importância médica; multiplicação;
transcrição reversa; RNA de sentido positivo e de sentido negativo.
PARTE PRÁTICA:
Procedimentos de segurança em laboratório de microbiologia;
Técnica de Gram: cocos Gram +; bacilos Gram -; bacilos Gram +;
Colorações diferenciais;
Técnicas assépticas de cultivo microbiano;
79
Estudo da flora normal;
Cultura mista e cultura pura;
Estrias de isolamento;
Conservação de culturas;
Preparação de meio de cultivo;
Meio de cultivo diferencial e seletivo;
Morfologia de fungos;
Susceptibilidades das bactérias aos antimicrobianos;
Número mais provável;
Metabolismo de bactérias;
Técnicas de repique;
Diluição;
Contagem de microrganismos.
METODOLOGIA:
A aula será desenvolvida sempre de tal forma a tornar o conteúdo interessante e útil ao
futuro profissional. Para alcançar este objetivo o aluno será estimulado a participar das aulas,
respondendo perguntas diretas durante a exposição dos conteúdos, respondendo questionários
após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em provas
teórico-práticas; seminários individuais e em grupo, entrega de relatórios das aulas práticas.
Será avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas
práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico, Texto e Atlas Colorido. Rio de
Janeiro: Medsi, 2001.
PELCZAR, M. J. et al. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. vol. 1 e 2. São Paulo:
Makron Books, 1996.
TORTORA, G. J. et al. Microbilogia. Porto Alegre: Artmed, 2000.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DE LA MAZZA, L. M.; PEZZLO, M. T.; BARON, E. J. Atlas de Diagnóstico em
Microbiologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
FINEGOLD, S. M.; BARON, E. J. Diagnóstico Microbiológico, 1995.
JAWETZ, E. et al. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
MOURA, R. DE A. et al. Técnicas de Laboratório. São Paulo: Atheneu, 1998.
RIBEIRO, M. C. Microbiologia Prática: Roteiro e Manual: Bactérias e Fungos. São Paulo:
Atheneu, 1998.
SOARES & RIBEIRO, Microbiologia: Manual de Aulas Práticas - Bactérias e Fungos.
Atheneu, 1998.
TRAVERS & JANEWAY. Imunobiologia. Artes Médicas, 1999.
VANDEPITTE, J. et al. Procedimentos Laboratoriais em Bacteriologia Clínica. São
Paulo: Santos Livraria, 1997.
80
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-379 - QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 05
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Analítica Qualitativa A (10-378)
EMENTA:
Amostragem e preparação de amostras, tratamento estatístico de dados analíticos,
erros, gravimetria, volumetria, noções de métodos eletroanalíticos, métodos espectroanalíticos
(UV-VIS), fluorescência, absorção atômica, métodos cromatográficos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar métodos analíticos quantitativos aplicados às Ciências da
Saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender as etapas de uma análise, bem como a sua importância e a estimativa de erro;
Preparar e padronizar soluções; saber escolher o método mais adequado;
Saber obter e interpretar resultados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Etapas analíticas (amostragem, preparação da amostra, análise e avaliação dos dados);
exatidão, precisão, erros, tratamento estatístico dos dados experimentais, rejeição de
resultados e expressão de resultados com algarismos significativos.
Importância e seleção dos métodos de análise; técnicas da análise gravimétrica, secagem ou
calcinação, pesagem.
Volumetria de neutralização: acidez, basicidade, pH de soluções, fundamento do uso dos
indicadores, construção das curvas de titulação, detecção do ponto final, titulação de base
forte com ácido forte, titulação de base forte com ácido fraco, titulação de ácido fraco com
base forte, titulação de ácidos polipróticos.
Volumetria de precipitação: método de Mohr, Volhard e Fajans, construção da curva de
titulação, fatores que afetam a curva de titulação, detecção do ponto final.
Volumetria de óxido-redução: processo de oxidação e redução; semi-reações; pilhas ou
células galvânicas; equação de Nernst; cálculo de meia-célula usando valores de E0, curvas de
titulação, detecção do ponto final.
Volumetria de complexos: variação das espécies de EDTA em função do pH da solução
aquosa; curvas de titulação, efeito de tampões e efeitos mascarantes, indicadores
metalocrômicos; escolha do titulante; métodos de titulação envolvendo ligantes polidentados.
Introdução a métodos instrumentais, espectrofotometria no UV-Vis., absorção atômica,
métodos cromatográficos.
81
METODOLOGIA:
As aulas teóricas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos
constantes da bibliografia. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos. As aulas práticas
serão desenvolvidas através de explanações iniciais para a fundamentação dos procedimentos,
sendo em seguida, desenvolvidas as atividades práticas sobre os temas propostos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado por avaliações teórico-práticas, pelo seu desempenho no
desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACCAN, N. A. J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3a ed. Campinas-SP: Edgard Blücher, 2001/2003.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. tradução de Carlos Alberto da Silva Riehl e
Alcides Wagner Serpa Guarino, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 5a ed. Rio de Janeiro: JC editora, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SKOOG, D. A. Princípios de Análise Instrumental. 5a ed. São Paulo: Bookman, 2002.
OHLWEILER, O. A. Química Analítica Quantitativa. 3a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
VAITSMAN, D. & BITTENCOURT, O. Ensaios Químicos Qualitativos. Interciência, 1995.
82
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-377 - QUÍMICA ORGÂNICA B
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica A (10-376).
EMENTA:
Efeitos da estrutura sobre a acidez e basicidade, efeitos indutivos, hiperconjugação,
hiperconjugação x efeito indutivo, grupos elétron-atraentes, efeitos elétron-repelentes, reações
orgânicas, reações heterolíticas, reações homolíticas, reagentes nucleofílicos, regentes
eletrofílicos, reações de radicais livres, reações de substituição, adição e eliminação,
mecanismos de reações orgânicas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos das reações orgânicas e os princípios das sínteses de
produtos naturais e fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar e descrever os diversos tipos de reações orgânicas, bem como as funções
orgânicas, propiciando um entendimento dos diversos passos mecanísticos nas sínteses
orgânicas;
Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações
fundamentais sobre os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento;
Formar o perfil ético do futuro profissional da farmácia, comprometendo-o com a
preservação incondicional da vida e as questões relativas a ecologia;
Formar um nível de consciência no futuro profissional da farmácia, referente ao meio
ambiente, plasmadas em ações individuais e coletivas para preservação dos ecossistemas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Mecanismos gerais de reações: reações de substituição nucleofílica em carbono saturado, SN1
e SN2, SNi, aplicação na síntese de medicamentos, reações de adição nucleofílica a carbonila,
reações de substituição nucleofílica a carbonila, esterificações, saponificações. Reações
adição à dupla ligação: regra de Markownikow, Karasch-Mayo, reações de eliminação, E1 e
E2 e E1cB, eliminação de Hoffmann, eliminação de Saytzeff, reações de competição, reações
de substituição eletrofílica aromática (SEA), benzenônio, nitração, sulfonação, alquilação,
acilação, halogenação, aplicações nas sínteses de medicamentos. Reações de substituição
nucleofílica aromática: benzenânio, orientadores, o/p e meta, grupos ativantes e desativantes,
principais reações via sal de diazônio/ cátion benzeno, benzino, aplicações na síntese de
medicamentos. Reações via radical livre: radicais de longa vida, radicais de vida curta,
métodos de obtenção de radicais, radicais livres e aplicações na farmácia. Polímeros: métodos
de polimerização, principais polímeros usados em farmácia, tatismos, polímeros e poluição,
silicones. Compostos heterocíclicos: principais núcleos, reações características, importância
na Farmácia.
83
PARTE PRÁTICA:
Reação de substituição nucleofílica em carbono saturado: síntese do brometo de butila.
Reação de eliminação: desidratação do etanol-preparação do eteno.
Reações de identificação, com água de bromo, bromo em CCl4, combustão e solução diluída
de KMnO4.
Adição nucleofílica à carbonila - Síntese da benzoína (matéria prima para medicamento
anticonvulsivante)- via íon cianeto. Teste do ponto de fusão.
Síntese do Ácido Acetil Salicílico. (matéria prima para fabricação da Aspirina).
Reação de substituição eletrofílica aromática: síntese do ácido pícrico-sulfonação e nitração.
(Matéria prima para o medicamento antiqueimadura - Picrato de Butesim).
Reação de adição/substituição nucleofílica à carbonila: adição de derivados da amônia:
fenilhidrazina - produção da p-nitrofenilhidrazona.
Identificação e caracterização de aldeídos e cetonas via ponto de fusão de derivados sólidos.
Reação de esterificação: síntese da matéria prima para obtenção do gelol.
Síntese da acetanilida - síntese da matéria prima para obtenção do acetaminofen.
Condensação aldólica - Síntese da dibenzalacetona.
Produção de polímeros: síntese do polifenol (baquelite/ furalite).
Reação de Saponificação - Síntese de sabão biodegradável.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas/dialogadas; estudos de correlações efeito/reatividade; utilização de
software Chemwindows 5.0; aulas experimentais; discussões de relatórios.
AVALIAÇÃO:
Critério: o aluno deve mostrar que domina o conteúdo proposto; três avaliações
teóricas / duas avaliações práticas; seminários / relatórios / participação em aula. Outras
práticas pedagógicas: participação em congressos, seminários e jornadas acadêmicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica, 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HENDRICKSON-CRAMM-HAMMOND-PINE. Organic Chemistry. 1998.
JUNGES, M. J. Química Orgânica - Teoria e Prática, 2000.
MANO, E.; SEABRA, A.; Práticas de Química Orgânica. 3a ed. 1987.
McMURRY, Química Orgânica. LTC, 1999.
MORRISON, AND BOYD, Química Orgânica. 8a ed. 1997.
SOLOMONS, T. W. G; - Química Orgânica, Vol. 1 a 3. 6a ed. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 1996.
VOGEL, A. Química Orgânica - Análise Orgânica Qualitativa- PRÁTICAS. Vol. I, II, III
Ao livro técnico, 1971.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, D. et. al. Química Orgânica Experimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.
JOHN, R. H. Organic and Biological Chemistry. John Willey & Sons, 1995.
84
4º SEMESTRE
85
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-237 - BIOQUÍMICA C
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica D (20-255).
EMENTA:
Estrutura, função e metabolismo de lipídeos, nucleotídeos e ácidos nucléicos, erros
inatos do metabolismo, integração, especialização e regulação do metabolismo.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as reações químicas que determinam a vida humana no estado normal e em
alguns estados patológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver conhecimentos fundamentais sobre o metabolismo celular, as
especializações metabólicas e a cooperação existente entre diferentes órgãos e tecidos do
organismo humano, tendo em vista a compreensão das bases moleculares da saúde e de alguns
patológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Metabolismo de carboidratos: glicólise, glicogenólise, catabolismo da frutose, galactose,
manose e sorbitol, via do fosfogliconato, via do ácido urônico, gliconeogênese, glicogênese,
lactogênese, bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais
complicações do metabolismo de carboidratos (diabetes mellitus, galactosemia, frutosúria,
intolerância à lactose, intolerância ao sorbitol, glicogenoses e intoxicação aguda por etanol).
Metabolismo de lipídeos: ß-oxidação de ácidos graxos, ß-oxidação mitocondrial e
peroxissomal de ácidos graxos, catabolismo e biossíntese de ácidos graxos insaturados,
biossíntese de eicosanóides (prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos), catabolismo e
biossíntese de acilgliceróis, catabolismo e biossíntese de fosfoacilgliceróis, catabolismo e
biossíntese de esfingolipídeos, estrutura, funções e metabolismo de lipoproteínas plasmáticas
(quilomícron, VLDL, LDL e HDL), bases moleculares, características, diagnósticos e
tratamentos das principais complicações do metabolismo de lipídeos (diabete mellitus,
doenças isquêmicas cardíacas, esfingolipídeos, adrenoleucodistrofia, Síndrome de Refsum,
pancreatite aguda, obesidade, deficiência de carnitina, deficiência de carnitina aciltransferase,
deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média, acidúria propiônica, acidúria
metilmalônica, síndrome de Zellwegel e cetosol, prevenção e combate da
hiperlipoproteinemias, consumo de ácidos graxos poliinsaturados, resistência à insulina e
intolerância à glicose).
Metabolismo de aminoácidos: dinâmica geral do catabolismo de aminoácidos, catabolismo do
cetoácido, catabolismo do grupo amino, toxicidade da amônia, formas de transporte do grupo
amino no sangue, o ciclo da glicose-alanina; os aminoácidos essenciais, biossíntese de
aminoácidos não-essenciais no organismo, metabolismo especializado dos aminoácidos
86
(biossíntese de histamina, serotonina, melatonina, melaninas, DOPA, adrenalina e
noradrenalina), bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais
complicações do metabolismo de aminoácidos, (hiperuremias, hipoproteinemias, proteinúria,
fenilcetonúria e alcaptonúria), doenças causadas por enovelamento defeituoso das proteínas.
Integração, especialização e regulação do metabolismo: conversões metabólicas permitidas,
conversões metabólicas proibidas, enzimas-chaves na integração do metabolismo,
especializações metabólicas de diferentes órgãos, tecidos e células do organismo humano,
mecanismos regulatórios do metabolismo, principais sítios regulatórios e seus efetores.
Nutrição, digestão e absorção: composição corporal humana, principais desequilíbrios
nutricionais, nutrientes essenciais da dieta humana e suas funções: síndrome de deficiência
nutricional, dieta humana ideal, nutrição e doenças (diabetes mellitus, dislipoproteinemias,
hiperuricemias, pancreatite aguda e falência crônica), nutrição e envelhecimento, as bases
moleculares da obesidade.
Ação hormonal: mecanismos gerais da ação hormonal, antagonistas da ação hormonal,
natureza química dos hormônios, hormônios que atuam sobre o metabolismo e seus
mecanismos de ação.
Meio interno humano: composição, expressão da concentração de solutos, faixas de
referência, fatores que afetam a concentração de componentes do meio interno humano.
Equilíbrio ácido-básico e metabolismo: concentração de H+ e pH, sistemas tampões,
manutenção da constância do pH dos líquidos biológicos, alterações do equilíbrio ácidobásico, distribuição dos líquidos corporais; balanço hídrico, composição dos líquidos
corporais, trocas hídricas entre diversos compartimentos, regulação do volume e da pressão
osmótica do líquido extracelular, parâmetros e técnicas gasométricas.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de exercícios e casos clínicos, quadro,
transparências, diapositivos, retroprojetor, projetor, livros textos, mapas metabólicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas, seminários, relatórios de aula prática e avaliações práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPBELL, M. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre: Artmed. 2003.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada. 2a ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CISTERNAS, J. R. Fundamentos de Bioquímica Experimental. 2a ed. São Paulo: Atheneu,
1999.
DEVLIN, T. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Edgard Blücher Ltda. 1997.
MARZZOCO, A. Bioquímica Básica 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
RIEGEL, R. E. Bioquímica. 2a ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999.
STRYER, L. Bioquímica. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
87
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-106 - FARMACOGNOSIA I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica A (10-376); Botânica Aplicada à Farmácia A (20235).
EMENTA:
Generalidades. Histórico e classificações. Fitoterapia e fitoterápicos. Métodos de
análise em Farmacognosia: análise morfo-histológica de drogas, extração, purificação,
identificação e quantificação de farmacógenos, farmacognosia e farmacopéia. Fitofármacos
com óleos voláteis. Fitofármacos com substâncias pécticas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar os principais métodos de extração, isolamento, purificação,
identificação e quantificação de princípios ativos e marcadores químicos dos fitofármacos e
fitoterápicos empregados em terapêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a executar os métodos farmacognósticos das Farmacopéias e
identificar os metabólitos secundários de interesse farmacológico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Generalidades: histórico e classificação, objetivos, interação com outras disciplinas do curso
de Farmácia; fitoterapia e fitoterápicos; Farmacopéias: considerações gerais; noções gerais de
cromatografia, ênfase em cromatografia em camada delgada; métodos de análise de
fitofármacos e plantas medicinais; perfil fitoquímico; controle de qualidade de fitofármacos e
fitoterápicos; fitofármacos com óleos voláteis.
Métodos de pesquisa: extração, purificação e determinação quantitativa; fitofármacos com
óleos fixos. Métodos de pesquisa, extração, purificação e determinação quantitativa;
fitofármacos com substâncias pécticas.
Métodos de pesquisa, extração, purificação e determinação quantitativa.
PARTE PRÁTICA:
Técnicas cromatográficas; métodos farmacognósticos; pesquisa, extração, identificação e
determinação quantitativa de óleos voláteis, óleos fixos e substâncias pécticas.
METODOLOGIA:
Estudos dirigidos, discussão dos resultados obtidos para cada grupo químico do
programa teórico. Desenvolvimento do conhecimento dos fitofármacos aplicando-os à
Farmácia de dispensação, farmácia industrial e ao controle de qualidade.
88
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas, práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNETON, J. Elementos de Fitoquimica y de Farmacognosia. Zaragoza, Espanha:
Acribia, 1991.
COSTA, A. F. Farmacognosia. 4a ed. Lisboa: Colouste, 1986.
DEY, P.M.; HARBORNE, J. B. (Ed.) Methods in Plant Biochemistry. San Diego:
Academics Press, 1991.
EVANS, W. C. Trease and Evan’s Pharmacognosy. 14th ed. London: WB Saunders
Company, 1998.
Farmacopéia Brasileira. IV Edição. São Paulo: Atheneu, 1988.
HARBORNE, J. B. Phytochemical Methods. A Guide to Modern Techniques of Plant
Analysis. London: Chapman and Hall, 1973.
OLIVEIRA, F. & AKISUE, G. Farmacobotânica. São Paulo: Pharmakon, 1987.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991.
SAM MARTIN C, R. Farmacognosia e Farmacodinâmica. Barcelona: Editorial Científica,
1968.
OLIVEIRA S. C. M. et al. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. Porto Alegre:
Editora da Universidade/ UFRGS, 2001.
ROBBERS, J. E. Farmacognosia e Famacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997.
VALDECASAS, F. G. Farmacognosia com Farmacodinâmica. Editorial: Científico
Médica: Barcelona, 1968.
WAGNER, H.; BLADT,S. Plant Drug Analysis. A Thin Layer Chromatography Atlas. 2a
ed. Berlin: Springer, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENIGNI, R.; CAPRA, C.; CATTORINI, P. E. Piante Medicinali Chimica Farmacologia e
Terapia. Milano: Inverni & Della Beffa, 1964.
FONT QUER, P. Plantas Medicinales: El Dioscórides Renovado. 2a ed. Barcelona
(Espanha): Península, 2000.
LIST, P. H. Phytopharmaceutical Technology. Boca Raton (USA): CRC Press, 2000.
NEWALL, C. A. Herbal Medicines: A Guide for Health-Care Professionals. London: The
Pharmaceutical Press, 1997.
Quality Control Methods for Medicinal Plant Materials. Geneva, Switzerland: World
Health Organization, 1998.
TYLER, V. E. et al. Pharmacognosy. 7a ed. Philadelfia: Lea e Febiger. 1976.
TREASE, G. E. & EVANS, W. C. Pharmacognosy. 11a ed. London: Bailiere Trindal, 1978.
89
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-278 - FARMACOLOGIA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Fisiologia Geral (20-104); Bioquímica D (20-255).
EMENTA:
Alvos para a ação de fármacos, curva dose-efeito, conceitos de agonistas e
antagonistas, noções dos processos LADME, farmacologia do sistema nervoso periférico,
fármacos utilizadas no tratamento de gota e artrite, diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores,
inibidores da enzima conversora de angiotensina. bloqueadores de canais de cálcio,
antiarrítmicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos envolvidos na ação de fármacos e os processos
farmacodinâmicos associados ao seu emprego terapêutico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de: conhecer os diferentes mecanismos
bioquímicos responsáveis pelo mecanismo de ação dos fármacos estudados; reconhecer o
emprego terapêutico, propriedades farmacêuticas e farmacodinâmicas dos fármacos
estudados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à farmacologia: qual o objeto de estudo da farmacocinética e da farmacodinâmica;
conceito de fármaco, substância ativa, medicamento, remédio e droga;
Vias de administração de fármacos: classificações das vias de administração, principais vias
de administração utilizadas e diferenças nos perfis de absorção obtidos.
Noções de processos biofarmacêuticos: liberação, absorção, distribuição, metabolismo e
eliminação.
Farmacologia do sistema nervoso periférico: sinapse colinérgica, sinapse adrenérgica, sinapse
SNC/SNA.
Fármacos colinérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico, propriedades
farmacêuticas e farmacológicas.
Fármacos adrenérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico, propriedades
farmacêuticas e farmacológicas.
Farmacologia do sistema cardiovascular: diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores
da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores de canais de cálcio, antiarrítmicos;
fármacos utilizados no tratamento de gota e artrite.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
90
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas três avaliações de caráter teórico com questões objetivas e
discurssivas.
BI BLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCKS, F. et al. Farmacologia Clínica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GOODMAN, L. S. & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
RANGE, H. P. & DALE, M. M. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2004.
SILVA, P. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004/2005.
ZANINI, A. C. & OGA, S. Farmacologia Aplicada. 5a ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
91
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-277 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Físico –Química A (10-375)
EMENTA:
Introdução à Farmacotécnica, conceitos gerais, Farmacopéias, formas farmacêuticas x
vias de administração, composição de formas farmacêuticas, formas farmacêuticas líquidas:
soluções, xaropes e elixires, preparações de uso nasal e otológico. Farmacotécnica de
domissaniantes hospitalares.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a estruturação e normatização de farmácias magistrais e indústrias
farmacêuticas, conhecer as diferentes vias de administração e composição geral de formas
farmacêuticas afim de capacitar o aluno à produzir, acondicionar, embalar, dispensar e
controlar diferentes formulações ao paciente;
Compreender as bases teóricas do preparo das principais formas farmacêuticas
utilizadas para veiculação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela
transformação através de técnicas apropriadas de substâncias puras em formas farmacêuticas;
Capacitar o aluno a realizar a manipulação de medicamentos, baseado nas boas
práticas de manipulação (BPM) e boas práticas de fabricação (BPF) através da aplicação de
procedimentos operacionais padrão (POP);
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de
qualidade de medicamentos, em diferentes escalas de produção;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo
em uma determinada forma farmacêutica;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar
seminários sobre os temas propostos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à Farmacotécnica: histórico de farmácia; conceitos gerais; principais termos
técnicos e abreviaturas em utilizados em farmácia; produção de medicamentos em escala
magistral e escala industrial; Farmacopéias; noções de biofarmácia (absorção, distribuição,
biotransformação, excreção); formas farmacêuticas x vias de administração; formas
farmacêuticas líquidas: soluções, xaropes e elixires; preparações de uso nasal e otológico;
farmacotécnica de domissaniantes hospitalares (Farmacotécnica hospitalar).
92
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico e práticas; relatórios de aulas práticas; trabalhos individuais; trabalhos em
grupos; participação em sala de aula.
BI BLIOGRAFIA BÁSICA
ANSEL. H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: Formas
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. Tradução da 6a ed. São Paulo:
Editorial Premier, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Resolução nº 33 de 19 de abril de 2000. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. 08 de janeiro de 2001. (Disponível no site:
www.anvisa.gov.br)
Farmacopéia Brasileira. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4a ed. Porto:
Calouste Gulbenkian, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas: DEF 2001/02. Rio de Janeiro: Publicações
Científicas, 2001.
FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a ed. Juiz de Fora: Editado 2002.
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. 2a
ed. São Paulo: Editora Roca, 2000.
FONSECA, A. L. Interações Medicamentosas. 2a ed. Rio de Janeiro: EPUC - Editora de
Publicações Científica Ltda, 1994.
GENNARO, A. R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20th. ed. Easton:
Mack, 2000.
LACHMANN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANING, J. L. Teoria e Prática na Indústria
Farmacêutica Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
LEHIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6a ed. São Paulo: Organização Andrei Editora,
1997.
MARTINDALE, W.; REYNOLDS, J. Martindale The Extra Pharmacopoeia. Am.
Pharmaceutical Assn, 1996.
NUDELMANN, N. S. Estabilidad de Medicamentos. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.
O’NEIL, J. M. et al. Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs & Biologicals.
13th. ed., Merck & Co, 2001.
PERRY, R. H.; GREEN, D. W. Perry’s Chemical Engineer´s Handbook, 7th. ed., New
York, McGraw-Hill Book Co, 1997.
PRISTA, L. N.; BAHIA, M. F. G.; VILLAR, E. Dermofarmácia e Cosmética. vol. I Porto:
Associação Nacional das Farmácias, 1992.
ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; WELLER, P. J. Handbook of Pharmaceutical Excipients.
4th ed. EUA: American Pharmaceutical Association, 2003.
STOKLOSA, M. J.; ANSEL, H. C. Pharmaceutical Calculations. 13th ed. Media, EUA:
Williams & Wilkins, 1996.
The United States Pharmacopoeia. 26th ed. Rockville: United States Pharmacopeial
Convention, 2002. (USP 26).
93
VIGLIOLIA, P. A.; RUBIN, J. Cosmiatria. 2a ed. São Paulo: Tecnopress, 1991.
Periódicos para consulta: Caderno de Farmácia2 e Cosmetics & Toiletries2
Drug Development and Industrial Pharmacy
European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutics1
International Journal of Pharmaceutics
International Journal Pharmaceutical Compounding2
Offarm
Pharmaceutical Research
Revista Anfarmag2
Revista Brasileira de Farmácia2
Revista Racine2
Alguns sites da internet (http://...)
www.abc-cosmetologia.com.br (Associação Brasileira de Cosmetologia)
www.abnt.org.br (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
www.anvisa.gov.br (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
www.capnet.com (banco de dados extenso, com informações sobre medicamentos)
www.cponline.gsm.com (Monografias de produtos farmacêuticos)
www.druginfonet.com (informações sobre medicamentos)
www.eudra.org (ICH)
www.fda.gov.br (FDA/USA)
www.in.gov.br (diário oficial da união)
www.nsf.gov (National Science Foundation)
www.pharmainfo.com (informações sobre doenças, grupos de discussão)
www.rxlist.com (dicionário com nomes comerciais de vários medicamentos)
www.saude.gov.br (Ministério da Saúde)
www.ufsm.br/farmacopeia (Farmacopéia Brasileira)
www.uri.tche.br/biblioteca/periodicos (periódicos capes)
www.usp.org (Farmacopéia Americana)
www.who.ch (Organização Mundial da Saúde)
www.dermnet.org.nz (informações sobre doenças dermatológicas)
www.rxonline.com.br (editora periódico IJPC)
www.medscape.com (artigos técnicos da área médica publicados em periódicos científicos de
toda área da saúde)
www.epuc.com.br/def (DEF interativo 2002/2003)
94
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-238 - GENÉTICA BÁSICA APLICADA À FARMÁCIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Citologia e Embriologia (20-232)
EMENTA:
Histórico e conceitos fundamentais da genética. Leis Mendelianas aplicadas ao
polimorfismo genético como, herença ligada ao sexo,herança influenciada pelo sexo, alelos
múltiplos, penetrância e expressividade. Citogenética bioquímica nuclear, citologia nuclear,
gene, cromossomo. Mutação, sequenciamento, polimorfismo em procariotos e eucariotos.
OBJETIVO GERAL:
Reconhecer as estruturas das biomoléculas da hereditariedade e compreender seu
funcionamento, bem como entender mecanismos genéticos envolvidos em patologias
humanas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estudar herança quanto: tipo, padrões;
Estudar a probabilidade aplicada a genética;
Estudar os cromossomas sexuais e material genético.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da genética: hereditariedade antes de Mendel (Mendelismo);
reconhecimento dos padrões de herança: análise de heredogramas; estrutura e função do DNA
- replicação;
Estrutura e função do RNA - transcrição e tradução;
Herança dominante e doenças relativas;
Herança recessiva e doenças relativas;
Herança dos grupos sangüíneos;
Hemoglobinopatias;
Alterações cromossômicas numéricas e estruturais; herança ligada ao sexo e doenças
relacionadas;
Herança multifatorial; genética e câncer.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, práticas, seminários e discussão de artigos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas, seminários e relatórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JORDE, L. Genética Médica Guanabara Koogan, 1995.
95
NORA & FRASER. Genética Médica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1991.
THOMPSON, J. S. Genética Médica, Atheneu, 1993.
ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Mercado Aberto 336p (Série
Ciência XXI), 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURNS, G. W; BOTTINO, P. J. Genética. 6a ed Rio de Janeiro, Guanabara,. 1991
SALZANO, F. Genética e Farmácia. Manole.1989.
96
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-107 - IMUNOLOGIA BÁSICA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Histologia (20-118).
EMENTA:
Introdução; a imunidade celular; a imunidade humoral; as bases moleculares da
imunidade; as imunoglobulinas; reação antígeno-anticorpo; o sistema de fixação do
complemento; regulação da resposta imune; infecção, resistência e imunidade; reações
citotóxicas, hipersensibilidade; desordens e deficiências imunitárias; auto-imunidade;
métodos imunológicos de análise.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos imunológicos normais do ser humano e suas interações com
o ambiente, notadamente com microrganismos patógenos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer e correlacionar os componentes celulares, teciduais e moleculares do
sistema imune, com suas principais funções biológicas;
Classificar os tecidos e órgãos linfóides;
Compreender os princípios das respostas imune adaptativa e inata;
Caracterizar os antígenos e as imunoglobulinas;
Conhecer e compreender o sistema complemento e sua ativação;
Compreender a resposta imune adaptativa, incluindo o reconhecimento antigênico, o
desenvolvimento e a função dos receptores, a ativação dos linfócitos e a interação antígenoanticorpo e outros mecanismos efetores;
Conhecer e compreender os processos de hipersensibilidade e auto-imunidade e seus
efeitos biológicos;
Entender o fundamento dos ensaios imunológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Imunologia; conceito, histórico, importância;
Imunidade inata;
Imunidade adquirida;
Órgãos e tecidos linfóides;
Órgãos e tecidos linfóides primários e secundários; definições e diferenças;
O timo e a medula óssea: localização e função;
A maturação dos linfócitos T e B;
A linfa e os órgãos linfóides secundários: localização e função;
Infecção, resistência e virulência; definições; exemplos de virulência;
Mecanismos externos de defesa do organismo;
Mecanismos internos de defesa do organismo;
97
Mediadores celulares do sistema imune;
Fatores solúveis que mediam a resposta imune;
Respostas fisiológicas complexas: febre e inflamação;
Composição sangüínea;
Origem das células sangüíneas;
Leucócitos: classificação e funções;
Linfócitos T e B;
Fagocitose;
Antígenos; conceito, características; reação antígeno-anticorpo; hapteno, epítopo; antígenos
homólogos e heterólogos; reação cruzada;
Anticorpo; conceito; produção;
Imunoglobulinas: classes, características, semelhanças e diferenças, funções;
Estrutura molecular do monômero de Ig, isótipos, alótipos e idiótipos;
Isótipos, alótipos e idiótipos;
Resposta primária e secundária, memória imunológica;
Sistema complemento; conceito, importância;
Vias de ativação, etapas da ativação;
Funções: lise, opsonização, quimiotaxia, anafilaxia, participação na retirada de
imunocomplexos da circulação;
Imunidade;
Imunidade celular: conceito, LTh e LTc e citotoxidade;
Imunidade humoral: conceito, LB, produção de Ac pelas LB.;
Interação entre LT e LB, ativação T dependente e ativação T independente;
O complexo de histocompatibilidade principal;
Proteínas do MHC;
Importância biológica;
As classes das moléculas do MHC e suas relações com o reconhecimento do próprio e a
ativação de linfócitos;
Noções da regulação da resposta imune;
Reguladores positivos, reguladores negativos;
Controle genético;
Hipersensibilidade; conceito e classificação;
Hipersensibilidade tipos I, II, III e IV; características e exemplos de casos;
Tolerância imunológica; conceito, importância;
Noções de vias de tolerância: aborto clonal, deleção clonal, energia clonal e supressão;
Doenças auto-imunes; imunodeficiências; congênitas; adquiridas; imunoproteção;
Ativa: natural e artificial;
Passiva: natural e artificial;
Reações antígeno-anticorpo in vitro;
Introdução, conceitos;
Aplicação clínica e execução prática dos testes imunológicos básicos: aglutinação,
precipitação, turbidimetria, fixação do complemento e imunofluorescência.
PARTE PRÁTICA
Procedimento de diluição em série;
Cálculos de diluição em série;
Técnica de obtenção de soro e plasma;
Diferenciação de soro e plasma;
Determinação do sistema ABO e fator Rh;
Testes de aglutinação;
98
Testes de precipitação;
Teste de ELISA.
METODOLOGIA:
O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas práticas,
questionamentos, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências bibliográficas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em avaliações
teórico-práticas; seminários individuais e em grupo e entrega de relatório da aula prática. Será
avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIER, O. G. Imunologia Básica e Aplicada. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
CALICH, V. L. G.; VAZ, G. A C. Imunologia Básica, 3a ed. São Paulo: Artes Médicas,
1989.
JANEWAY, T. Imunologia. São Paulo: Artes Médicas, 1996.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 4a ed. São Paulo: Manole, 1997.
SCROFERNEKER, M. L. Notas de Imunologia. Porto Alegre: Editora da
Universidade,1996.
STITES et al. Imunologia Básica, Guanabara Koogan, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MYRVIK, J. Bacteriologia e Microbiologia Médicas. 2a ed., 1991.
SCROFERNEKER, M.L.; POHLMANN, P. R. et. al. Imunologia Básica e Aplicada. Sagra DC Luzzatto, 578 págs, 1998.
99
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-276 - PATOLOGIA GERAL HUMANA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Fisiologia Geral (20-104)
EMENTA:
Introdução, métodos de análise, causas, evolução, distúrbios funcionais, alterações
morfológicas macroscópicas e microscópicas, e alterações moleculares de doenças
inflamatórias agudas e crônicas, circulatórias, neoplásicas e degenerativas, regeneração e
reparo.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as principais alterações estruturais, morfológicas e funcionais das doenças
inflamatórias, circulatórias, neoplásicas e degenerativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final da disciplina os alunos deverão ser capazes de:
Fundamentar o diagnóstico de doenças inflamatórias, neoplásicas e degenerativas;
Interpretar e analisar exames laboratoriais relacionados às doenças.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo de patologia: conceitos; etiologia; fisiopatologia; morfologia.
Lesão celular: conceito e causas; degeneração; adaptações celulares; hiperplasia; hipertrofia;
atrofia; anormalidades da diferenciação; metaplasia; displasia; anaplasia;
Alterações hemodinâmicas;conceito e tipos;
Edema; fisiopatologia do edema;
Hemorragia e trombose; conceito; mecanismo; tipos; cadeia hemostática;
Embolia; conceitos; tipos; coagulação vascular disseminada;
Infarto, conceito, tipos;
Choque; conceitos, tipos e mecanismos;
Fisiopatologia;
Inflamação;
Inflamação aguda, fisiopatologia;
Inflamação crônica;
Fisiopatologia;
Importância dos macrófagos, fagocitose;
Tipos de inflamação crônica;
Mediadores químicos da inflamação;
Reparo dos tecidos; conceito; tipos;
Neoplasia; conceito; características gerais da neoplasia; diferença entre tumores benignos e
malignos; nomenclatura; carcinogênese; diagnóstico laboratorial do estadiamento; diagnóstico
histopatológico;
100
Doenças metabólicas; conceito e tipos;
Diabetes mellitus;
Doenças auto-imunes;
Hipertensão arterial; tipos; causas e mecanismos;
Hemorragias; causas, tipos e morfologia;
Métodos de diagnóstico em anatomia patológica.
PARTE PRÁTICA:
Citopatologia: células anormais de revestimento;
Hiperplasia;
Hipertrofia e metaplasia;
Lesões displásicas;
Lesões pré-malignas;
Processos neoplásicos;
Inflamação aguda;
Inflamação crônica;
Reparo;
Tumores benignos;
Tumores malignos;
Peças cirúrgicas;
Revisão de lâminas.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas. As aulas práticas
serão realizadas com lâminas de preparados histológicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnostico histológico ao microscópio.
Avaliações práticas com peças macroscópicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO, G. F. Patologia Geral. 5a ed. Guanabara Loogan, 1994.
MONTENEGRO, M.R.; FRANCO, M. Patologia: Processos Gerais. 4a ed. Atheneu.
ROBBINS, S. l. Patologia Básica. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
ROBBINS, S. l.; ANGELL, M.; KUMAR, V. Patologia Básica. São Paulo: Atheneu, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTHONY, P. P. Recent Advances in Histopathology. Paperback, 1989.
COTRAN, R. - Patologia Estrutural e Funcional. 5a ed. M-Nueva Editora, Interamericana,
1995.
COTRAN, R.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia Estrutural e Funcional. 6a ed.
Guanabara Koogan, 2000.
STEVENS, A.; LOWE, J. Patologia, 2a ed. Manole, 2002.
101
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-315 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Farmácia (40-101); Práticas Profissionais I (40-314);
Epidemiologia (40-313); Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Atividades extensionistas, sob orientação do professor, na área das ciências
farmacêuticas, no âmbito da Saúde Pública.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos acadêmicos, atividades extensionistas nas diversas áreas de atuação
do profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Realizar atividades em programas de Extensão Universitária, oferecidos pelo curso,
envolvendo: alimentos, medicamentos e análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conhecer a realidade das questões sociais e de saúde das comunidades atendidas;
Promover ações extensionistas baseadas na Atenção Farmacêutica, em Projetos de Extensão
em Saúde Pública;
Realizar Projetos de Extensão elencados no programa saúde e solidariedade, em populações
excluídas, num resgate da cidadania.
METODOLOGIA:
Atividades práticas de laboratório, acompanhadas de palestras, reuniões e orientações
às populações alvo, enfatizando-se o aprender fazendo.
AVALIAÇÃO:
Seminários; participação em Projetos de Extensão, reuniões e palestras; relatórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARREIRO, E. J. Química Medicinal: As Bases Moleculares para Ação dos Fármacos.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
BRETON, J. F. Manual de Estágio em Farmácia. São Paulo: Andrei, 1987.
DEF. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. 21a ed. São Paulo: Publicações
Científicas LTDA, 1998.
Farmacopéia Brasileira. 3a ed. parte I. São Paulo: Atheneu, 1988.
Farmacopéia Brasileira. 4a ed. parte II. São Paulo: Organização Andrei, 1997.
102
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LARINI, L. Toxicologia. 3a ed. Manole, 1997.
MORAES, E. C. F. et al. Manual de Toxicologia Analítica. São Paulo: Roca, 1991.
RANG, H. P.; DALE, M. M. Farmacologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SILVA, P. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SCHULZ, V; HANSEL,R; TYLER,V. Fitoterapia Racional Um Guia Fitoterápico para
Ciências da Saúde. Manole Ltda, 2002.
SOFTWARE: EPF. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas Eletrônico.
103
5º SEMESTRE
104
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-283 - DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Farmácia (40-101).
EMENTA:
Noções de direito constitucional, Conselho Federal de Farmácia e Conselho Regional
de Farmácia, entidades de classe e órgãos governamentais de saúde, resoluções do Conselho
Federal de Farmácia, âmbito profissional farmacêutico, bioética e código de ética
farmacêutica, legislação profissional e legislação sanitária vigente, sistema único de saúde
(SUS), código de defesa do consumidor (CDC), registro de produtos relacionados à saúde e
lei de patentes, política nacional de medicamentos (PNM).
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a oportunidade de conhecer a legislação profissional e sanitária
que regem o comportamento do farmacêutico no exercício de suas atividades profissionais,
aprender como utilizá-la na prática e refletir sobre a sua relação com os demais colegas,
autoridades profissionais, outros profissionais de saúde e com a sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as entidades de classe e órgãos governamentais, responsáveis pelo
credenciamento e fiscalização das atividades profissionais;
Conhecer a legislação profissional farmacêutica e a legislação sanitária vigente;
Conhecer o Código de Ética e caracterizar as diferenças entre ética, moral e direito.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções de direito constitucional, legislação e dos direitos e deveres;
Órgãos governamentais (Ministério da Saúde, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde,
ANVISA, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Conselhos de Saúde);
Criação do CFF e dos CRF´s (Leis nº 3.820 e 9.120), estrutura, serviços e resoluções do CFF;
Deontologia Farmacêutica, conceitos importantes, diferenças entre ética, moral e direito;
Código de Ética Farmacêutica (Res. nº 290/96);
Bioética relacionada com a experimentação em seres humanos(Res. nº 196/96 e Res. 251/97
do CNS/MS);
Âmbito profissional farmacêutico, atividades privativas e não privativas;
Sistema Único de Saúde (SUS) (Lei nº 8.080/90);
Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90);
Legislação sanitária: controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos (Lei nº 5.991/Dec. nº 74.170/Dec. nº 793/Lei n° 6.437/Código
Sanitário Estadual Lei nº 6.503/Dec. 23.430);
Legislação específica sobre psicofármacos (Portaria nº 344/98);
Resoluções da ANVISA;
105
Registro de produtos relacionados à saúde e lei de patentes;
Política nacional de medicamentos e lei dos genéricos.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas, discussões dirigidas, seminários,
estudo de caso, trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados pela sua participação nas discussões em aula, apresentações
de trabalho e realização de avaliação individual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica, CFF, 1999.
Materiais do: Conselho Federal de Farmácia;
Conselho Regional de Farmácia.
Código de Ética do Farmacêutico.
Código Sanitário Estadual
DURANT, G. A. Bioética: Natureza, Princípios, Objetivos. São Paulo: Paulus,
Legislação Sanitária Federal, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
www.afargs.com.br
www.anvisa.gov.br
www.cff.org.br
www.conselhofarmaciacrfrs.com.br
www.saúde.gov.br
www.senado.gov.br/legbras
106
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-107 - FARMACOGNOSIA II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacognosia I (40-106).
EMENTA:
Estrutura e biossíntese dos metabólitos primários, secundários dos vegetais; princípios
ativos: alcalóides, metilxantinas, óleos fixos, antraderivados, saponinas, glicosídios
cardiotônicos, flavonóides, taninos, gomas, mucilagens, cumarinas, bálsamos e resinas.
OBJETIVO GERAL:
Estudar a estrutura e biossíntese de metabólitos primários e secundários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a executar a pesquisa, extração, purificação e determinação
quantitativa dos princípios ativos ou marcadores químicos das drogas vegetais empregados
pela indústria farmacêutica e aquelas descritas na Farmacopéia Brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Cada unidade didática, quando se tratar de um fitofármaco (droga vegetal), abrangerá:
considerações gerais sobre o grupo químico, definições, histórico, objetivos, ocorrências e
distribuição, quimiotaxonomia, biossíntese, características físico-químicas dos princípios
ativos, emprego terapêutico, utilização industrial e importância econômica; fitofármacos
(drogas vegetais) com óleos fixos, generalidades.
Métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação quantitativa.
fitofármacos de interesse farmacêutico; fitofármacos (drogas vegetais) com heterosídeos
quinolínicos; considerações gerais, grupos principais.
Métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa.
Fitofármacos de interesse farmacêutico; fitofármacos (drogas vegetais) com heterosídeos
cardioativos. Generalidades. Métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e
determinação quantitativa.
Fitofármacos (drogas vegetais) com alcalóides, considerações gerais; classificações; métodos
de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação quantitativa; fitofármacos de
interesse farmacêutico.
Fitofármacos (drogas vegetais) com alcalóides tropânicos, considerações gerais;
classificações. Métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, fitofármacos de interesse farmacêutico.
Fitofármacos (drogas vegetais) com alcalóides indólicos, considerações gerais. classificações.
Métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação quantitativa,
fitofármacos de interesse farmacêutico;
107
Fitofármacos (drogas vegetais) com alcalóides esteroidais, considerações gerais;
classificações, métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, fitofármacos de interesse farmacêutico.
Fitofármacos (drogas vegetais) com metilxantinas, considerações gerais, classificações;
métodos de pesquisa, extração, purificação, identificação e determinação quantitativa;
fitofármacos de interesse farmacêutico.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e
quadro. Seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações, seminários e participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNETON, J. Elementos de Fitoquimica y de Farmacognosia. Zaragoza, Espanha:
Acribia, 1991.
COSTA, A. F. Farmacognosia. 4a ed. Lisboa: Colouste, 1986.
DEY, P.M.; HARBORNE, J.B. Methods in Plant Biochemistry. San Diego: Academics
Press, 1991.
EVANS, W. C. Trease and Evan’s Pharmacognosy. 14th ed. London: WB Saunders
Company, 1998.
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
HARBORNE, J.B. Phytochemical Methods. A Guide to Modern Techniques of Plant
Analysis. London: Chapman and Hall, 1973.
OLIVEIRA, S. C. M. et al. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. Porto Alegre:
Editora da Universidade - UFRGS, 2001.
OLIVEIRA, F. & AKISUE, G. Farmacobotânica. São Paulo: Editora Pharmakon, 1987.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991.
ROBBERS, J. E. Farmacognosia e Famacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997.
SAM MARTIN, C. R. Farmacognosia e Farmacodinâmica. Barcelona: Editorial Científica,
1968.
VALDECASAS, F. G. Farmacognosia com Farmacodinâmica. Editorial: Científico
Médica: Barcelona, 1968.
WAGNER, H.; BLADT, S. Plant Drug Analysis. A Thin Layer Chromatography Atlas. 2a
ed. Berlin: Springer, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENIGNI, R.; CAPRA, C.; CATTORINI, P. E. Piante Medicinali Chimica Farmacologia e
Terapia. Milano: Inverni & Della Beffa, 1964.
FONT QUER, P. Plantas Medicinales: El Dioscórides Renovado. 2a ed. Barcelona
(Espanha): Península, 2000.
LIST, P. H. Phytopharmaceutical Technology. Boca Raton (USA): CRC Press, 2000.
NEWALL, C. A. Herbal Medicines: A Guide for Health-Care Professionals. London: The
Pharmaceutical Press, 1997.
Quality Control Methods for Medicinal Plant Materials. Geneva, Switzerland: World
Health Organization, 1998.
TREASE, G. E. & EVANS, W. C. Pharmacognosy. 11a ed. London: Bailiere Trindal, 1978.
TYLER, V. E. et al. Pharmacognosy. 7a ed. Philadelfia: Lea e Febiger. 1976.
108
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-282 - FARMACOLOGIA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia A (40-278).
EMENTA:
Fármacos que modificam a atividade do sistema nervoso central, autacóides,
antiinflamatórios, antibióticos, quimioterápicos, antineoplásicos, anovulatórios, antiulcerosos
e reguladores da motilidade gastrointestinal.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos de ação de fármacos comumente utilizadas na terapêutica
humana, assim como suas interações a nível farmacodinâmico e farmacocinético.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender quais são os principais mecanismos de ação das classes de fármacos
estudados, posologia, cuidados na administração, contra-indicações e suas interações mais
significativas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Farmacologia dos autacóides;
Antiinflamatórios não-esteroidais;
Analgésicos;
Antipiréticos;
Anti-histamínicos;
Farmacologia do trato gastrointestinal;
Farmacologia do SNC;
Mediação química do SNC;
Organização anátomo-funcional do SNC;
Características das sinapses e mediadores do SNC (acetilcolina, dopamina, serotonina,
noradrenalina, etc);
Antipsicóticos;
Ansiolíticos;
Antidepressivos;
Lítio e outras drogas reguladoras do humor;
Farmacologia do álcool e tratamento farmacológico do alcoolismo;
Hipnóticos;
Relaxantes musculares de ação central;
Anestésicos inalatórios;
Antiparkinsonianos;
Antiepiléticos;
Opiódes;
109
Fármacos que atuam em outros sistemas;
Farmacologia do sistema endócrino;
Tireóide e fármacos antitireoideanos;
Insulina e antidiabéticos orais;
Corticoesteróides;
Estrôgenios e progestogênios;
Anticoncepcionais;
Indutores da ovulação;
Andrógenos;
Esteróides anabolizantes;
Antibióticos;
Beta-lactâmicos;
Cefalosporinas;
Aminoglicosídeos;
Macrolídeos;
Sulfonamidas;
Quinolonas;
Antifúngicos;
Quimioterápicos;
Antiparasitários;
Antivirais.
PARTE PRÁTICA:
Íleo isolado de cobaio - prática de anti-histamínico;
Indução de processo inflamatório com carragenina - prática de antiinflamatório;
Teste de contorção abdominal - prática de analgesia;
Teste de campo aberto- prática de ansiolítico;
Teste de Porson - prática de antidepressivo;
Prática de ulceração em intestino de rato induzido por álcool;
Teste da placa quente - prática de analgesia central;
Determinação de CIM de antibacteriano por macrotécnica;
Determinação de CBM de antibacteriano por macrotécnica;
Efeito do uso de quimioterápico em ratos Wistar adultos (indução de neutropenia por
ciclofosfamida).
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico. Os relatórios de aula prática, a
participação e o interesse do aluno também serão avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCKS, F. et al. Farmacologia Clínica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GOODMAN, L. S. & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10a ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
RANGE, H. P. & DALE, M. M. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2004.
SILVA, P. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
110
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004/2005.
ZANINI, A.C. & OGA, S. Farmacologia Aplicada. 5a ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
111
UNIVERSIDADE REIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-281 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial I (40-277).
EMENTA:
Formas farmacêuticas semi-sólidas: emulsões, suspensões, pastas, pomadas e géis.
OBJETIVO GERAL:
Compreender as bases teóricas do preparo de formas farmacêuticas semi-sólidas e sua
aplicação na veiculação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela
transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas
semi-sólidas;
Capacitar o aluno a realizar a produção de medicamentos baseado nas Boas Práticas de
Manipulação (BPM) e Boas Práticas de Fabricação (BPF);
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de
qualidade e as normas e leis que regem estas atividades;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo
em uma determinada forma farmacêutica;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar
seminários sobre os temas propostos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Emulsões: aplicações farmacêuticas; teoria da emulsificação, agentes emulsificantes,
estabilidade física de emulsões, conservação de emulsões, propriedades reológicas.
Suspensões: introdução, sistemas floculados e defloculados, parâmetros de sedimentação,
floculação controlada, lei de Stockes, preparo e estabilidade de suspensões, reologia de
suspensões.
Pomadas, pastas e ungüentos: bases utilizadas no preparo, aspectos teóricos da absorção
percutânea de fármacos, estabilidade de formas semi-sólidas e aspectos reológicos.
Géis: bases utilizadas no preparo, aspectos teóricos da absorção percutânea de fármacos,
estabilidade de formas semi-sólidas e aspectos reológicos.
Introdução a operações farmacêuticas: destilação e separação de fases.
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
112
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas; relatórios de aulas práticas; trabalhos individuais;
trabalhos em grupos; participação em sala de aula e trabalhos realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANSEL. H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: Formas
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. Tradução da 6a ed. São Paulo:
Editorial Premier, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Resolução nº 33 de 19 de abril de 2000. - Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, 08 de janeiro de 2001. Disponível no site da
ANVISA: www.anvisa.gov.br
Farmacopéia Brasileira. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4a ed. Porto:
Calouste Gulbenkian, 3v. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Caderno de Farmácia2
Cosmetics & Toiletries2
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas: DEF 2001/02. 30a ed. Rio de Janeiro:
Publicações Científicas, 2001.
Drug Development and Industrial Pharmacy
European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutics
FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a ed. Juiz de Fora: 2002.
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. 2a
ed. São Paulo: Editora Roca, 2000.
FONSECA, A. L. Interações Medicamentosas. 2a ed. Rio de Janeiro: EPUC - Editora de
Publicações Científica Ltda, 1994.
GENNARO, A. R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20th ed., Easton:
Mack, 2000.
International Journal of Pharmaceutics
International Journal Pharmaceutical Compounding
LACHMANN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANING, J. L. Teoria e Prática na Indústria
Farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
LEHIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6a ed. São Paulo: Organização Andrei Editora,
1997.
MARTINDALE, W.; REYNOLDS, J. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Am.
Pharmaceutical Assn, 1996.
NUDELMANN, N. S. Estabilidad de Medicamentos. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.
O’NEIL, J. M. et al. Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs & Biologicals.
13th. ed., Merck & Co, 2001.
Offarm
PERRY, R. H.; GREEN, D. W. Perry’s Chemical Engineers’ Handbook, 7th ed., New
York, McGraw-Hill Book Co. 1997.
Pharmaceutical Research
PRISTA, L. N.; BAHIA, M. F. G.; VILLAR, E. Dermofarmácia e Cosmética. Porto:
Associação Nacional das Farmácias, v. I, 1992.
Revista Anfarmag2
Revista Brasileira de Farmácia2
Revista Racine2
113
ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; WELLER, P. J. Handbook of Pharmaceutical Excipients.
4th ed. USA: American Pharmaceutical Association, 2003.
STOKLOSA, M. J.; ANSEL, H. C. Pharmaceutical Calculations. 13th ed. Media, EUA:
Williams & Wilkins, 1996.
The United States Pharmacopoeia. 26th ed. Rockville: United States Pharmacopoeia
Convention, (USP 26), 2002.
VIGLIOLIA, P. A.; RUBIN, J. Cosmiatria. 2a ed. São Paulo: Tecnopress, 1991.
www.abc-cosmetologia.com.br (Associação Brasileira de Cosmetologia)
www.abnt.org.br (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
www.anvisa.gov.br (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
www.capnet.com (banco de dados extenso, com informações sobre medicamentos)
www.cponline.gsm.com (Monografias de produtos farmacêuticos)
www.dermnet.org.nz (informações sobre doenças dermatológicas)
www.druginfonet.com (informações sobre medicamentos)
www.epuc.com.br/def (DEF interativo 2002/2003)
www.eudra.org (ICH)
www.fda.gov.br (FDA/USA)
www.in.gov.br (diário oficial da união)
www.medscape.com (artigos técnicos da área médica publicados em periódicos científicos de
toda área da saúde)
www.nsf.gov (National Science Foundation)
www.pharmainfo.com (informações sobre doenças, grupos de discussão)
www.rxlist.com (dicionário com nomes comerciais de vários medicamentos)
www.rxonline.com.br (editora periódico IJPC)
www.saude.gov.br (Ministério da Saúde)
www.ufsm/farmacopeia (Farmacopéia Brasileira)
www.uri.tche.br/biblioteca/periodicos (periódicos Capes)
www.usp.org (Farmacopéia Americana)
www.who.ch (Organização Mundial da Saúde)
114
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-280 - PARASITOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Patologia Geral Humana A (40-276); Imunologia Básica (20-107).
EMENTA:
Relação parasito-hospedeiro, estudo da patogenia, diagnóstico, epidemiologia,
profilaxia e tratamento das helmintoses e protozooses humanas, diagnóstico laboratorial das
parasitoses humanas, entomologia médica.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a etiologia, características, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e
tratamento das principais doenças parasitárias humanas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar e entender os principais termos técnicos da parasitologia, da relação
parasita hospedeiro, da patologia e epidemiologia;
Definir as principais regras de nomenclatura zoológica e classificação dos seres vivos;
Conhecer e identificar os principais protozoários parasitas humanos tendo noções
gerais de sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e profilaxia;
Conhecer e identificar os principais helmintos parasitas humanos e de animais tendo
noções gerais de sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e
profilaxia;
Conhecer os principais métodos de diagnóstico das parasitoses humanas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à parasitologia geral humana: conceitos básicos, ação dos parasitas sobre o
hospedeiro, regras de nomenclatura e classificação dos parasitas humanos;
Helmintologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de
transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das helmintoses humanas;
Classe nematoda;
Enterobíase;
Trichuríase;
Ascaridíase;
Estrongiloidíase;
Ancilostomíase;
Síndrome da larva migrans viceral e cutânea;
Filariose linfática;
Classe cestoda;
Teníase e cisticercose;
Equinococose;
Himinolepíase;
115
Classe trematoda;
Esquistossomose;
Fasciolose;
Protozoologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de
transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das protozooses humanas;
Giardíase;
Balantidíase;
Tricomoníase;
Amebíase;
Toxoplasmose;
Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral;
Doença de Chagas;
Malária.
Entomologia médica: estudo dos principais insetos vetores de parasitoses humanas.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de artigos e atividades de extensão.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades
propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CIMERMAN. B. & CIMERMAM. S. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais.
São Paulo: Atheneu, 1999.
LEVENTAL, R. E CHEADLE, R. Parasitologia Médica - Texto e Atlas. 4a ed. São Paulo:
Premier, 1997.
NEVES, D. P. et al. Parasitologia Humana. 10a ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
REY, L. Parasitologia. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KONEMAN, A. D. E.; SOMEMERS, J. Diagnóstico Microbiológico - Texto e Atlas
Colorido. Rio de Janeiro: Panamericana, 1989.
VERONESE, R. E.; FOVACCIA, R. Tratado de Infectologia. Vol.1 e 2. São Paulo:
Atheneu, 1997.
116
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-284 - PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Fisiologia Geral (20-104).
EMENTA:
Sinais vitais, administração de medicamentos, assepsia médica, assepsia cirúrgica,
curativos, noções gerais ao socorrista, atendimento ao paciente epilético, transporte de
emergência ao paciente acidentado, noções de bandagem.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o acadêmico de farmácia para prestação de primeiros socorros,
instrumentalizando-o para prestar cuidados usuais nas situações em que os mesmos forem
exigidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o acadêmico de Farmácia para a prestação de atendimento em situações de
emergência, de forma asséptica; promover ao acadêmico de farmácia o conhecimento técnico
e científico relacionado à preparo e administração de fármacos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Princípios da técnica asséptica: noções gerais ao socorrista; sinais vitais; noções de
esterilização; curativos e ataduras; preparo e administração de medicamentos.
Primeiros socorros nas diversas situações: ferimentos; queimaduras e exposição ao calor;
hemorragias; intoxicações; corpos estranhos; desmaio e ameaça de desmaio; estado de
choque; estado convulsivo; ressuscitação cardiopulmonar; asfixia e engasgos; choque elétrico;
afogamento; mordida de cão e gato e picada de animais peçonhentos; picadas de insetos;
transporte de acidentado e emergência; parto de emergência; prevenção de acidentes na
infância; prevenção de acidentes na terceira idade.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se aulas expositivas, dialogadas e
demonstrativas. Serão utilizados recursos como retroprojetor, lâminas, datashow, TV e vídeo,
aulas teórico-práticas em laboratório, utilização de equipamento para simulações (manequim,
braço mecânico, ambú, máscara, tubo de oxigênio, talas infláveis, bandagens).
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados individualmente através de avaliação escrita, desempenho
nas aulas práticas e/ou apresentação de trabalhos.
117
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HORNEING, G. V. Procedimentos Básicos de Enfermagem. vol. 1. São Paulo: EPU-USP,
1999.
NORO, J. J. Manual de Primeiros Socorros. São Paulo: Ática, 1996.
RODRÍGUEZ, J. M. Emergências. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000.
SOUZA. E. F. Novo manual de Enfermagem: Procedimentos e Cuidados Básicos. Rio de
Janeiro: Cultura Médica. 2001.
SWEARINGEN, P. L. & HOWARD, C. A. Atlas Fotográfico de Procedimentos de
Enfermagem. 3a ed. Porto Alegre: Ed Artmed, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUELLA, G. A.; PIRES, E.; BACARINI, M. T. Manual de Urgências em Pronto Socorro.
Ed Medsi, 1999.
FORTES, J. I. Enfermagem em Emergências. SP: EPU, 1986.
NASI L. A. et al. Rotinas em Pronto Socorro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
118
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-380 - QUÍMICA FARMACÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica B (10-377); Farmacologia A (40-278)
EMENTA:
Introdução à química farmacêutica, farmacoquímica dos agentes que atuam no sistema
nervoso periféricos, fármacos que atuam no sistema nervoso central, agentes que atuam sobre
o aparelho cardiovascular e renal, agentes antimicrobianos, farmacoquímica dos hormônios,
antineoplásicos.
OBJETIVO GERAL:
Apresentar os princípios fundamentais da Química Farmacêutica;
Correlação estrutura-atividade;
Métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e bioquímicas,
como também as respostas do organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Construir os conhecimentos teóricos sobre o perfil químico e interações
medicamentosas necessários para seu futuro desempenho profissional;
Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de
laboratório;
Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como
frente às situações que a própria profissão lhe incumbe;
Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica a fim de
favorecer a atualização e inovação constante deste profissional;
Formar uma conduta ética correta através da discussão de situações problemáticas nas
quais aprende como se usam racionalmente os medicamentos, Atenção Farmacêutica;
Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo tais como:
domínio de métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular
a participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e
ajudar a elevar o nível da Ciência Farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções básicas de Química Farmacêutica.
Desenvolvimento de fármacos:
AINES estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
Hormônios corticóides estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
119
Anestésicos gerais, estruturas químicas, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas
e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos e teorias da inespecificidade;
Anticonvulsivantes, psicotrópicos, hipnóticos, sedativos, estruturas químicas, REA, obtenção
dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características
químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Antiparkinsonianos estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Opiáceos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
Antitussígenos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Fármacos de atuação no SNA simpático e parassimpático, estruturas químicas, REA,
obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados,
características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos.
PARTE PRÁTICA:
Obtenção de princípios ativos naturais;
Caracterização química e físico-química de fármacos e avaliação de pureza (faixa e ponto de
fusão, refratometria, densidade, polarimetria, cromatografias - CLAE, CG, CC, CCD- reações
de identificação).
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, Laboratório de informática, seminários e
trabalhos.
AVALIAÇÃO:
Será feita por meio de avaliações teóricas, práticas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOODMAN, L. S. & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Trad.
Pennildon Silva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
KOROLKOVAS, A. Química Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, E. J. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos,
Porto Alegre: Artmed, 2002.
Farmacopéia Brasileira: 4a ed. Parte II, São Paulo: Organização Andrei, 1997.
KOROLKOVAS, A. Essentials of Medicinal Chemistry. New York: A Wiley-Interscience
Publication,1988.
REMINGTON, J. P. Farmácia. Buenos Aires: Editora Medica Panamericana, 2 v. 1995
SILVA, P. Farmacologia, 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
120
6º SEMESTRE
121
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
60-366 - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA
DEPARTAMENTO: Ciências Sociais Aplicadas
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Deontologia e Legislação Farmacêutica (40-283).
EMENTA:
Conceitos básicos, estudo estrutural das empresas, empresas comerciais e industriais
farmacêuticas, conceitos, classificação, organização formal e legal, dinâmica dos negócios,
documentos comerciais, contratos, recolhimento de impostos, seguros, localização e infraestrutura física de empresas farmacêuticas, administração da oferta e da procura, conceitos,
leis, compra, venda, propaganda e ética, administração do estoque, acondicionamento,
validade, embalagem, organização, noções de custo e formação de preços, administração de
pessoas e a gestão de qualidade e produtividade.
OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a capacitação gerencial da administração e gestão farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Compreender a evolução histórica da gerência da produção nas empresas;
Promover a gerência da qualidade em empresas farmacêuticas;
Identificar os vários tipos de sistemas de produção, administração e tomada de
decisões;
Gerenciamento do trabalho humano;
Discernir entre a gerência de prestação de serviços e a produção de bens.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução a teoria geral da administração: a administração e suas perspectivas, conteúdo o e
objetivo do estudo da administração, a administração na sociedade moderna, antecedentes
históricos da administração, empreendedorismo, liderança.
Tipos de empresas farmacêuticas e sua organização: estrutura organizacional e coordenação.
Divisão do trabalho: tipos de estruturas, coordenação eficaz, economia, noções de
microeconomia, noções de macroeconomia, administração de recursos materiais.
Estratégias de compra: negociação, armazenagem de materiais, embalagens e
acondicionamento, normas de estocagem, identificação, codificação, classificação e
catalogação de materiais, previsão, dimensionamento e controle de estoques, rotatividade de
estoques.
Administração de marketing e vendas, funções de marketing, o composto de marketing,
diferenciação de mercado, segmentação de mercado, posicionamento, análise quantitativa de
mercado, o comportamento do consumidor, organização da atividade de vendas, métodos de
previsão de vendas, qualidade no atendimento na empresa farmacêutica, plano de marketing,
propaganda e publicidade, administração de recursos humanos, o papel da administração de
recursos humanos, fatores que influenciam o clima e cultura organizacional.
122
Recrutamento e seleção: treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, noções de
administração de cargos e salários, noções de avaliação de desempenho, comunicação
humana, administração de recursos financeiros, levantamento e alocação de recursos, liquidez
e rentabilidade, utilização das informações contábeis, demonstrações financeiras,
administração do capital de giro, plano de negócios e viabilidade do empreendimento, rotinas
administrativas.
Empresas comerciais e industriais: conceitos, classificação, organização formal e legal,
dinâmica dos negócios;
documentos administrativos: características, prescrições, aspectos legais e dinâmicas de
utilização, contratos, recolhimento de impostos e seguros.
METODOLOGIA:
A metodologia de ensino será desenvolvida dentro de um processo participativo onde
os sujeitos (aluno, professor e outros) elaboram o conhecimento numa relação horizontal;
como recursos para o desenvolvimento do conteúdo programático, visando a consecução dos
objetivos, estão previstas as seguintes atividades; exposição dialogada; leitura e análise e
discussão de textos selecionados; elaboração e apresentação de trabalhos distribuídos a grupos
e/ou indivíduos; dinâmicas de grupo usando-se a aprendizagem vivencial; palestras com
empresários e/ou outros convidados com o objetivo de integrar a teoria à prática, bem como o
intercâmbio empresa/universidade.
AVALIAÇÃO:
A avaliação efetivada será a de processo envolvendo as seguintes dimensões,
avaliações escritas, conteúdo e apresentação de trabalhos parciais e/ou finais, desempenho nas
tarefas e exercícios individuais e grupais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATTO, I. Recursos Humanos: Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA A, N. Introdução à Administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
1.985.
FRANCO, H. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas. 1989.
KOTLER, P. Marketing: Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1996.
LAS CASAS, A L. Administração de Vendas. São Paulo: Atlas, 1993.
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAS CASAS, A L. Qualidade Total em Serviços: Conceitos, Exercícios, Casos Práticos.
São Paulo: Atlas, 1997.
LAS CASAS, A. L. Administração de Vendas. São Paulo: Atlas, 1993.
LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W. Administração de Pequenas Empresas: Ênfase
na Gerência Empresarial. São Paulo: Makron Books, 1997.
MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. - Administração. São Paulo, Saraiva, 1998.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
123
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-214 - ATENÇÃO FARMACÊUTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia B (40-282)
EMENTA:
Conceitos, filosofia e princípios da atenção farmacêutica, conceitos importantes,
farmacoepidemiologia, estudos de utilziação de medicamentos, farmacovigilância,
farmacoterapia baseada em evidências, metodologias de seguimentos e entrevistas com
pacientes, educação sanitária, relação com outros profissionais da saúde, avaliação de dados
referentes a terapia medicamentosa, problemas relacionados a medicamentos, adesão a terapia
e relação de exames laboratoriais com farmacoterapia e monitoramento de pacientes.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a metodologia e instrumentos para a implantar e desenvolver a
Atenção Farmacêutica em nível de atendimento primário (farmácia, unidades básicas de saúde
e programa de saúde da família), secundário (hospitais de caráter geral) e terciário (hospitais e
clínicas especializados).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e
ambulatoriais;
Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares;
Capacitar o aluno para a orientação sobre o uso correto de medicamentos;
Selecionar estratégias para o uso racional de medicamentos;
Desenvolver habilidades para a interação e construção de relação de confiança com
pacientes;
Instrumentalizar para a avaliação dos resultados de uso de medicamentos e das
intervenções farmacêuticas;
Comprometer-se com os resultados dos tratamentos farmacológicos e não
farmacológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conceitos importantes: assistência farmacêutica, farmácia clínica, problemas relacionados a
medicamentos, problemas de saúde, filosofia da Atenção Farmacêutica, construção dos
conceitos a partir dos conhecimentos prévios, apresentação e discussão, leitura de material
bibliográfico, reconstrução dos conceitos, apresentação e discussão.
Farmacoterapia baseada em evidências, respostas a questionamentos, DEF e Internet. Seleção
de fontes de informação: seleção de evidências para uso de fármacos, seleção de evidências
para farmacoterapia e de patologias específicas.
124
Pesquisa em fontes eletrônicas: princípios da comunicação com pacientes, busca de
documentos e artigos nas páginas recomendadas, conceituação, dinâmica de grupo (telefone
sem fio) e simulação de atividade com pacientes.
Metodologia de seguimento de pacientes: conceituação e simulação de atividades com
pacientes, orientações para seleção e entrevista de um paciente (familiar, vizinho ou amigo),
apresentação dos casos dos pacientes entrevistados e resultados obtidos.
Problemas relacionados a medicamentos e Farmacovigilância, resolução de problemas,
avaliação de casos clínicos.
Seminário I: apresentação e discussão de artigos sobre temas conceituais, intervenção
farmacêutica, seleção da intervenção junto ao paciente-prescritor, racionalização dos
tratamentos individuais, elaboração do plano terapêutico, avaliação dos resultados clínicos,
resultados farmacoepidemiológicos, qualidade de vida.
Dispensação e atendimento farmacêutico, adesão à terapia e hábitos de vida, tipos de não
adesão e métodos para detecção, fatores associados a não adesão, medidas para corrigir a não
adesão ao tratamento.
Seminário II: artigos relacionados a efetividade da atenção farmacêutica, educação sanitária,
conhecimento do tratamento, organização de uma sessão educativa, material educativo,
seleção de pacientes, grupos e comunidades, avaliação dos programas de educação sanitária.
Exame clínico objetivo estruturado (ECOE): avaliação de atitudes e habilidades,
automedicação, medicamentos de venda livre, automedicação responsável, apresentação dos
casos dos pacientes seguidos e resultados obtidos, avaliação cognitiva e autoavaliação.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas: seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas,
dramatizações, discussão em pequenos grupos e grandes grupos e estudo de casos,
apresentação de atividades em grupo por parte dos alunos.
Aulas práticas: simulação entre os alunos, seguimento farmacoterapêutico de um
paciente selecionado, elaboração de uma sessão de educação sanitária e de material
informativo, desenvolvimento de atividades nos domicílios.
Atividades complementares: pesquisa de temas propostos (biblioteca e “internet”),
leitura do material bibliográfico indicado, seguimento de um paciente que deverá ser um
familiar do aluno como primeira experiência após a simulação em sala de aula.
AVALIAÇÃO:
Elaboração de uma sessão de educação sanitária e material informativo; registro de
dados referentes ao seguimento farmacoterapêutico de um paciente; avaliação por meio do
ECOE; autoavaliação; avaliação cognitiva por meio de comprovação dissertativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANCIBIA, A.; CID, E.; DOMECQ, C. et al. Fundamentos de Farmacia Clinica.
Facultad de Ciencias Quimicas y Farmaceuticas - Universidad de Chile, 1993.
Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos. Organização Panamericana da
Saúde / Organização Mundial da Saúde, 2001.
CIPOLLE R. J, STRAND L. M, MORLEY P. C. Pharmaceutical Care Practice. McGrawHill, 1998.
HEPLER, C. D.; STRAND, L. M.; Opportunities and Responsibilities in Pharmaceutical
care. Am. J. Hosp. Pharm. 47:533 - 542, 1990.
HOGERZEIL, H. V.; BARNES, K. I.; HENNING, R. H. et al. Guia do Instrutor em
Práticas da Boa Prescrição Médica. Genebra, Suíça: Organização Mundial de Saúde,
Departamento de Medicamentos Essenciais e Política de Medicamentos, 2001.
125
LLIMÓS, F. F.; ROMERO, F. M.; DÁDER, M. J. F. Problemas Relacionados com
Medicación. Conceptos y Sistemática de Clasificación. Pharm. Care Esp. 1: 279 - 288,
1999.
Manual de Procedimientos en Atención Farmacéutica. Fundación Pharmaceutical Care
España.Barcelona. 1999.
VRIES, T. P. G. M.; HENNING, R. H.; HOGERZEIL H. V.; FRESLE, D. A. Guide to Good
Prescribing. A Practical Manual. Geneva: World Health Organization, 108, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
El Papel del Farmaceutico en el Sistema de Atención de Salud. Informe de la reunión de la
OMS. Tokio, 1993.
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em
Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2000.
http://www.aphanet.org/pharmcare/prinprac.html
http://www.pharmacy.umaryland. edu
www.ashp.org/public/proad/compensation
www.farmacia/ufrgs.br
www.opas.org.br/medicamentos
www.pharmaceuticalcare.org.es
126
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADADO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-287 - FARMACOCINÉTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia B (40-282); Introdução ao Calculo Aplicado (10-414).
EMENTA:
Bioequivalência e biodisponibilidade, análise farmacocinética não compartimental,
modelos farmacocinéticos de um, dois e três compartimentos, modelos estatísticos, modelos
fisiológicos, noções de farmacocinética clínica e monitoramento terapêutico.
OBJETIVO GERAL:
Compreender como a farmacocinética e a farmacodinâmica atuam na relação
concentração versus efeito versus tempo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os processos biofarmacêuticos de absorção, distribuição metabolismo e
eliminação e compreender como eles interferem na ação de fármacos no organismo;
Aplicar os modelos farmacocinéticos abertos de um e dois compartimentos e alguns
outros modelos;
Avaliar se duas formulações são bioequivalentes e aplicar os conceitos de
biodisponibilidade absoluta e relativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à farmacologia: qual o objeto de estudo da farmacocinética e da farmacodinâmica;
conceito de fármaco, substância ativa, medicamento, remédio e droga.
Vias de administração de fármacos: classificações das vias de administração, principais vias
de administração utilizadas e diferenças nos perfis de absorção obtidos.
Processos de absorção: sistemas de transporte através da membrana, fatores que afetam a
absorção de fármacos, parâmetros farmacocinéticos avaliados na absorção.
Processos de distribuição: ligação às proteínas plasmáticas, ligação aos eritrócitos, fatores que
afetam a distribuição de fármacos, conceito e cálculo do volume de distribuição.
Processos de biotransformação: principais processos de biotransformação de fármacos, fatores
que afetam a biotransformação, casos especiais de indução direta, autoindução e inibição
enzimática, estudo da relação metabolismo e idade.
Processos de eliminação: principais vias de eliminação de fármacos (renal, biliar, pulmonar),
tipos de eliminação renal, filtração glomerular, secreção tubular ativa e reabsorção tubular,
características das substâncias eliminadas por via biliar (circulação entero-hepática) outros
tipos de eliminação menos freqüentes, cálculo do clearence renal, hepático, do t½ e da
constante de eliminação do fármaco;
estudos de biodisponibilidade e bioequivalência, conceitos fundamentais, avaliação da ASC0∞, tmáx e Cmáx, protocolo dos estudos, critérios de aceitação da ANVISA e do FDA,
legislação de medicamentos genéricos;
127
modelos farmacocinéticos, modelo aberto de um compartimento para administração, bolus e
eliminação renal, modelo aberto de um compartimento para administração bolus e eliminação
paralela, modelo de um compartimento com absorção oral, modelo de um compartimento com
absorção de ordem zero, modelo de dois compartimentos para administração oral, modelo
estatístico, modelos fisiológicos.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico e a participação e interesse do aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUR, L. Applied Clinical Pharmacokinetics. New York: McGraw-Hill, 2001.
GOODMAN, L. S. & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
SHARGEL, L. & YU, A. B. C. Applied Biopharmaceuticals and Pharmacokinetics. 5a ed.
New York: McGraw-Hill, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIRKETT, D.; BIRKETT, D. Pharmacokinetics Made Easy. New York: McGraw-Hill,
1999.
BOROUJERDI, M. Pharmacokinetics: Principles and Applications. Appleton & Lange,
2001.
GIBALDI, M.; PERRIER, D. Pharmacokinetics. 2a ed: New York: Marcel Dekker, 1989.
ROWLAND, M.; TOZER, T. Clinical Pharmacokinetics: Concepts and Applications. 3a
ed. Lippincott, Williams & Wilkins, 1995.
128
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-285 - FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial II (40-281); Farmacognosia I
(40-106).
EMENTA:
Histórico da homeopatia, fundamentos homeopáticos, processo saúde-doença, diáteses
e biotipologia, agravações homeopáticas, avaliação de prescrições, teoria das dinamizações,
formas farmacêuticas fundamentais e derivadas de uso interno e externo, controle de
qualidade de insumos e produtos homeopáticos, legislação homeopática.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno à preparação de medicamentos homeopáticos, considerando as
etapas de produção, acondicionamento e embalagem, controle de qualidade e dispensação,
além de conhecer a legislação pertinente ao assunto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as origens da terapêutica homeopática de forma a compreender o contexto
da criação da doutrina homeopática;
Aprender os fundamentos em que se baseia a doutrina homeopática;
Conhecer os sinais e sintomas característicos da terapêutica homeopática;
Aprender as origens, nomenclatura, sinonímias e componentes da formulação do
medicamento homeopático;
Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas
fundamentais: tinturas-mãe, soluções-mãe e triturações básicas;
Aprender a aplicação das boas práticas de fabricação e o controle de qualidade dos
medicamentos homeopáticos;
Conhecer os materiais e equipamentos necessários em uma farmácia homeopática;
Conhecer a legislação relacionada à área;
Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas
derivadas de uso interno e externo: líquidas, semi-sólidas e sólidas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
História, princípios e fundamentos da homeopatia; concepção homeopática do processo
saúde/doença, energia vital, supressões, lei de Hering; constituição do terreno homeopático,
com ênfase nas diáteses e na biotipologia; famílias de medicamentos homeopáticos;
farmacologia homeopática.
Receituário homeopático: receita, método plus, agravações homeopáticas.
Medicamento homeopático: origem, veículos e excipientes, regras de nomenclatura,
sinonímias, abreviaturas, categorias de medicamentos, placebos, homeoduto, rotulagem e
embalagem;
129
Atenção farmacêutica homeopática;
Escalas homeopáticas e métodos de preparação das formas farmacêuticas derivadas;
Escala cinqüenta milesimal;
Formas farmacêuticas homeopáticas de uso interno;
Formas farmacêuticas homeopáticas de uso externo;
Bioterápicos;
Procedimentos de qualidade em farmácia homeopática;
Farmácia homeopática;
Legislação para farmácia homeopática.
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, elaboração de trabalhos relacionados ao conteúdo das
aulas práticas, apresentação de seminários e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Resolução nº 33 de 19 de abril de 2000. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Seção I, 08 de janeiro de 2001.
CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. Teixeira, 2002.
Farmacopéia Homeopática Brasileira. 2a ed. Parte 1, métodos Gerais, São Paulo: Atheneu,
1997.
FONTES, O. L. - Farmácia Homeopática Teoria e Prática. Barueri: Manole, 2001.
Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática. 3a ed. São Paulo: Ass. Bras.
Farm. Hom. (ABFH), 2003.
SILVA, J. B. Farmacotécnica Homeopática Simplificada. 2a ed. Robe Editorial, 1997.
Suplemento Farmacopéia Homeopática Brasileira, São Paulo: Atheneu, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DANTAS, F. O que é Homeopatia. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
DORCSI, M. Homeopatia. São Paulo, 1982.
130
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-286 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL III
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial II (40-281).
EMENTA:
Sólidos – tipos, granulometria, propriedades de empacotamento e fluxo, misturas.
Formas farmacêuticas sólidas: comprimidos e cápsulas. Formas farmacêuticas de liberação
modificada. Preparações injetáveis e oftálmicas.
OBJETIVO GERAL:
Compreender as bases teóricas das formas farmacêuticas sólidas e estéreis utilizadas
para veiculação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela
transformação através de técnicas apropriadas de substâncias puras em formas farmacêuticas;
Capacitar o aluno a realizar a manipulação de medicamentos baseados nas Boas
Práticas de Manipulação (BPM) e Boas Práticas de Fabricação (BPF), através da aplicação de
procedimentos operacionais padrão (POP);
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de
qualidade de medicamentos, e as normas e leis que regem estas atividades;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo
em uma determinada forma farmacêutica;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar
seminários sobre os temas propostos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Pré-formulação: propriedades físicas das partículas sólidas, compressibilidade,
compatibilidade, polimorfismo, coeficiente de partição;
Operações farmacêuticas para obtenção de formas farmacêuticas sólidas, granulometria,
formas de empacotamento e fluxo, propriedade de misturas.
Formas farmacêuticas sólidas: pós e granulados, métodos de produção, classificação e
distribuição do tamanho de partícula, ângulo de repouso e fluxo de pós.
Formas farmacêuticas sólidas: cápsulas de gelatina dura, cápsulas de gelatina mole, máquinas
de enchimento, uniformidade de dosagem.
Formas farmacêuticas sólidas: comprimidos e drágeas, excipientes utilizados, compactação de
pós, métodos de granulação e revestimento, máquinas de compressão, esferonização e
produção de pellets.
Formas farmacêuticas de liberação modificada: mecanismos de liberação modificada,
produção de formas de liberação retardada e/ou modificada, sistemas de difusão, sistemas
osmóticos, sistemas matriciais.
131
Formas estéreis: preparações injetáveis, preparações oftálmicas, métodos de esterilização,
ajuste de tonicidade.
Introdução a operações farmacêuticas: filtração, divisão de sólidos e secagem.
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Provas teórico-práticas; relatórios de aulas práticas; trabalhos individuais; trabalhos
em grupos; participação em sala de aula e trabalhos realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL. H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: Formas
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. São Paulo: Editorial Premier, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Resolução nº 33 de 19 de abril de 2000. - Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, 08 de janeiro de 2001.
Farmacopéia Brasileira. 4a ed., São Paulo: Atheneu, 1988.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4a ed. Porto:
Calouste Gulbenkian, 3v. 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Caderno de Farmácia2
Cosmetics & Toiletries2
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas: DEF 2001/02. 30a ed. Rio de Janeiro:
Publicações Científicas, 2001.
Drug Development and Industrial Pharmacy
European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutical
FERREIRA, A O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a ed. Juiz de Fora: 2002.
FONSECA, A. L. Interações Medicamentosas. 2a ed. Rio de Janeiro: EPUC - Editora de
Publicações Científica Ltda, 1994.
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia. 2a
ed. São Paulo: Editora Roca, 2000.
GENNARO, A. R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20th. ed., Easton:
Mack, 2000.
International Journal of Pharmaceutics
International Journal Pharmaceutical Compounding2
LACHMANN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANING, J. L. Teoria e Prática na Indústria
Farmacêutica Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
LEHIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6a ed. São Paulo: Organização Andrei Editora,
1997.
MARTINDALE, W.; REYNOLDS, J. Martindale The Extra Pharmacopoeia, Am.
Pharmaceutical Assn, 1996.
NUDELMANN, N. S. Estabilidade de Medicamentos. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.
O’NEIL, J. M. et al. Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs & Biologicals.
13th. ed., Merck & Co, 2001.
PERRY, R. H.; GREEN, D. W. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th. ed. New
York, McGraw-Hill Book Co, 1997.
132
Pharmaceutical Research
PRISTA, L. N.; BAHIA, M. F. G.; VILLAR, E. Dermofarmácia e Cosmética. Porto:
Associação Nacional das Farmácias, v. I, 1992.
Revista Anfarmag2
Revista Brasileira de Farmácia2
Revista Racine2
ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; WELLER, P. J. Handbook of Pharmaceutical Excipients.
4th ed. USA: American Pharmaceutical Association, 2003.
STOKLOSA, M. J.; ANSEL, H. C. Pharmaceutical Calculations. 13th ed. Media, EUA:
Williams & Wilkins, 1996.
The United States Pharmacopoeia. 26th ed. Rockville: United States Pharmacopeial
Convention, (USP 26) 2002.
VIGLIOLIA, P. A.; RUBIN, J. Cosmiatria. 2a ed. São Paulo: Tecnopress, 1991.
www.abc-cosmetologia.com.br (Associação Brasileira de Cosmetologia)
www.abnt.org.br (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
www.anvisa.gov.br (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
www.capnet.com (banco de dados extenso, com informações sobre medicamentos)
www.cponline.gsm.com (Monografias de produtos farmacêuticos)
www.dermnet.org.nz (informações sobre doenças dermatológicas)
www.druginfonet.com (informações sobre medicamentos)
www.epuc.com.br/def (DEF interativo 2002/2003)
www.eudra.org (ICH)
www.fda.gov.br (FDA/USA)
www.in.gov.br (diário oficial da união)
www.medscape.com (artigos técnicos da área médica publicados em periódicos científicos de
toda área da saúde)
www.nsf.gov (National Science Foundation)
www.pharmainfo.com (informações sobre doenças, grupos de discussão)
www.rxlist.com (dicionário com nomes comerciais de vários medicamentos)
www.rxonline.com.br (editora periódico IJPC)
www.saude.gov.br (Ministério da Saúde)
www.ufsm.br/farmacopeia (Farmacopéia Brasileira)
www.uri.tche.br/biblioteca/periodicos (periódicos capes)
www.usp.org (Farmacopéia Americana)
www.who.ch (Organização Mundial da Saúde)
133
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-288 - FARMACOTERAPÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia B (40-282); Epidemiologia (40-313).
EMENTA:
Boas práticas de seleção de medicamentos, uso racional de medicamentos, uso de
fármacos em situações especiais, terapia quimioterápica, terapias em doenças crônicas e
agudas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os medicamentos usados para tratamento das doenças mais comuns do ser
humano, sempre selecionados com critérios de eficácia, segurança e custo e promover o uso
racional de medicamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e
ambulatoriais;
Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares;
Capacitar o aluno a atuar em comissões internas (farmácia e terapêutica, controle de
infecção hospitalar, parecer técnico, nutrição);
Promover as ferramentas para utilização adequada de materiais e medicamentos;
Preparar o aluno para promover a atenção farmacêutica aos pacientes internos e
ambulatoriais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Apresentação disciplina, delineamento de estudos, graus de evidência:
Farmacoepidemiovigilância;
Seleção medicamentos, uso racional de medicamentos;
Princípios do uso de antimicrobianos;
Resistência adquirida;
Medicamentos na gravidez e lactação;
Avaliação;
Medicamentos no idoso e criança;
Medicamentos em hepatopatias, nefropatias;
Medicamentos em cardiopatias, exames laboratoriais;
Analgésicos, antiinflamatórios;
Depressão;
Terapia quimioterápica, terapia nutricional;
Doenças respiratórias, digestivas.
134
PARTE PRÁTICA:
Apresentação disciplina;
Análise dos artigos trazidos pelos alunos;
Busca de fontes de informação;
Seleção de medicamentos;
Casos farmacocinéticos, farmacodinâmicos;
Antimicrobianos, casos 35 e 52;
Antimicrobianos, caso gestante;
Caso livre, casos 27 e 29;
Gravidez e lactação, casos de gravidez;
Idoso e a criança, caso 67 e caso 70-modificado;
Hepatopatias;
Nefropatias;
Cardiopatias, caso 90;
Digestivo, casos 106 e 103;
Terapia nutricional, casos 118 e 119;
Respiratório, caso 99 e caso DPOC;
Avaliação.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas, seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas,
dramatizações, discussão em pequenos grupos e grandes grupos e estudo de casos,
apresentação de atividades em grupo por parte dos alunos; aulas práticas, seleção de
medicamentos, avaliação crítica de prescrições de um paciente selecionado, atividades
realizadas com prontuários de pacientes hospitalizados, leitura de artigos científicos;
atividades complementares, pesquisa de temas propostos (biblioteca e Internet), leitura do
material bibliográfico indicado, seguimento de um pacientes, podem ser ambulatoriais ou
hospitalizados.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação
em sala de aula e trabalhos realizados; resolução de casos clínico-farmacológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BLENKINSOPP, A.; PAXTON, P., Symptoms in the Pharmacy. 2a ed. Blackwell Science
Ltd, 1990.
CARVALHO, F. NETTO, P. Geriatria: Fundamentos, Clínica e Terapêutica. São Paulo:
Atheneu, 1998.
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica: Fundamentos da Terapêutica
Racional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Fundamentos Farmacologicoclínicos dos Medicamentos de Uso Corrente. ANVISA.
2000.
HARRISON, T. R. Medicina Interna. 15a ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002.
MARCONDES, E et al. Pediatria Básica São Paulo: Sarvier, 2003.
SHARGEL, L. Y. U. A. Applied Biopharmaceutical and Pharmacokinetics. 4a ed. New
York: McGraw-Hill, 1999.
WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 2a ed. São Paulo:
Atheneu, 1998.
135
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Exercícios de Farmacologia Aplicada. 2a ed. Passo
Fundo: UPF, 1999.
GOODMAN, L. S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
LACAZ, C. S. Iatrofarmacogenia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980.
136
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-381 - QUÍMICA FARMACÊUTICA B
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Química Farmacêutica A (10-380).
EMENTA:
Introdução ao desenvolvimento de fármacos, estudo de princípios naturais de
constituição química definida utilizados como fármacos: fontes, métodos de preparação e
extração, características físicas, químicas e farmacológicas, estrutura e função de
biomoléculas, princípio do desenho de pró-fármacos, análise quantitativa da relação estrutura
atividade e modelagem molecular no desenho de fármacos.
OBJETIVO GERAL:
Apresentar princípios modernos em química farmacêutica: correlação estruturaatividade, métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e
bioquímicas, como também as respostas do organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Construir os conhecimentos teóricos sobre o perfil químico e interações
medicamentosas necessários para seu futuro desempenho profissional;
Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de
laboratório;
Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como
frente às situações que a própria profissão lhe incumbe;
Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica a fim de
favorecer a atualização e inovação constante deste profissional;
Formar uma conduta ética correta através da discussão de situações problemáticas nas
quais aprende como se usam racionalmente os medicamentos; atenção farmacêutica.
Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo tais como:
domínio de métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular
a participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e
ajudar a elevar o nível da ciência farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fármacos que atuam no sistema cardiovascular estruturas químicas, REA, obtenção dos
principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características
químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Diuréticos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
137
Anestésicos locais estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Histamina e agentes anti-histamínicos;
Agentes quimioterápicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares,
ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de
ação e da cinética dos fármacos;
Antineoplásicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Hormônios sexuais, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Demais hormônios de interesse farmacêutico, estruturas químicas, REA, obtenção dos
principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características
químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Principais fármacos de origem natural estruturas químicas, REA, obtenção dos principais
exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do
mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Modelagem molecular no desenvolvimento de fármacos, desenho de pró-farmacos.
PARTE PRÁTICA:
Espectroscopia (RMNH1 e 13C, acoplamentos, IV, UV, EM), síntese de compostos bioativos e
de precursores, diluições, métodos de doseamento, UV, titulações.
METODOLOGIA:
Para a transmissão dos conhecimentos serão utilizadas aulas práticas e com auxílio da
informática, seminários e trabalhos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações teórico-práticas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOODMAN, L. S. & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Trad.
Pennildon Silva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1996.
KOROLKOVAS, A. Química Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, E. J. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
Farmacopéia brasileira. 4a ed. II parte- São Paulo: Organização Andrei, 1997.
KOROLKOVAS, A. Essentials of Medicinal Chemistry. New York: A Wiley-Interscience
Publication.1986.
REMINGTON, J. P. Farmácia, Buenos Aires: Editora Médica Panamericana, 2 v. 1994.
SILVA, P. Farmacologia, 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
138
7º SEMESTRE
139
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-312 - BIOQUÍMICA INDUSTRIAL A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica D (20-255); Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Enzimologia: histórico, mecanismos de ação enzimática, fatores que afetam as
velocidades das reações enzimáticas, inibidores, determinação das atividades enzimáticas.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno ao estudo das tecnologias por vias extrativas, fermentativas e
biossintéticas, objetivando a produção e processamento de matérias-primas para fins de
fabricação de medicamentos e de alimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar maior detalhamento sobre as atividades enzimáticas e os fatores que a
influenciam quando relacionadas como agentes biológicos transformadores em processos
tecnológicos industriais na produção de fármacos, insumos farmacêuticos, complementos
alimentares, vacinas e demais produtos através de processos fermentativos ou biossintéticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Reações enzimáticas nos processos biológicos: classificação, mecanismos de ação, cofatores,
coenzimas, seleção de microrganismos fermentadores para o estudo da cinética enzimática,
ativação e inibição enzimática e efeitos alostéricos sobre enzimas.
Produção de enzimas microbianas: produção de enzimas industriais de origem animal e
vegetal; processos de purificação enzimática; imobilização de enzimas; aplicações de enzimas
a medicamentos, a análises clínicas, como detergentes, na produção de antibióticos e usos
diversos; manutenção do equilíbrio enzimático do corpo humano através da administração da
nutrição parenteral; produção de vacinas; biodegradação e bio-remediação através da ação
enzimática microbiana.
Processos gerais fermentativos e enzimáticos: controle sobre a eficácia do processo industrial
e estudo de possíveis contaminações cruzadas através de técnicas de contagem e identificação
de microrganismos fermentativos; biotecnologia enzimática aplicada ao acúmulo de
metabólitos secundários de vegetais.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e práticas versando sobre os princípios teóricos das técnicas e
fatores relacionados a processos fermentativos e enzimáticos aplicados à indústria de
produção de matéria-prima.
Aulas teórico-práticas; treinamento e acompanhamento produtivo de fermentação
enzimática.
140
AVALIAÇÃO:
Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo satisfatório
após a realização de duas avaliações, sendo a primeira uma avaliação parcial abrangendo os
conteúdos ministrados até a data de sua realização, e a segunda uma avaliação abrangendo o
conteúdo total ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIMA, U. A; AQUARONE E.; BORZANI, W.; SCHMIDEL, W. Biotecnologia Industrial:
Processos Fermentativos e Enzimáticos. Vol III, São Paulo: Edgar Blücher, 2001.
MALOJOVICH, M. A. Biotecnologia. Bom Sucesso: Axcel Books do Brasil, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
STANBURY, P. F. Principles of Fermentation Technology. Butterworth-Heinemann, 2000.
VOLESKY, B. Modeling and Optimization of Fermentation Processes, Elsevier,1992.
TAMINE, A. Y.; YOGUR, Ciencia y Tecnologia, ACRIBIA, 1991. BROWN, C. M.;
CAMPBELL, I; PRIEST, F. G. Introducción a la Biotecnología. tradução de Javier Naval
Iraberri.-Imprensa: Zaragoza (Espanha): Acribia, 1989. Revista do Instituto Adolfo Lutz.
v.58 (no 1); 1999.
141
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-291 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 240)
Nº DE CRÉDITOS: 16
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS:
Estarão aptos para realizar a disciplina Estágio Supervisionado I, os acadêmicos que
tiveram concluído com aproveitamento as disciplinas obrigatórias até o 6º período do curso,
inclusive este. Para o cumprimento do estágio, os acadêmicos deverão optar entre as empresas
credenciadas previamente pela coordenação do Curso de Farmácia, de acordo com as normas
estabelecidas no Manual do Estágio.
EMENTA:
Organização e funcionamento da farmácia; administração de recursos humanos,
materiais e financeiros; manipulação de produtos farmacêuticos, dispensação e/ou
manipulação de produtos farmacêuticos, assistência farmacêutica.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional,
em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando
situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência
sistemáticas;
Desenvolver habilidades nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a
cada área de atuação do profissional farmacêutico;
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho,
preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade
suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes
organizações farmacêuticas;
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Farmácia de Dispensação (interna e externa):
Dispensação de formas farmacêuticas alopáticas, homeopáticas e dispensação de materiais
médico-hospitalares;
Assistência farmacêutica com serviço de orientação e esclarecimento ao paciente sobre o
medicamento dispensado;
142
Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
Dispensação e registro dos medicamentos constantes na lista de medicamentos controlados
pela Portaria nº 344/1998, da ANVISA, além das demais legislações referentes a
medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
Noções de farmacologia aplicada, ocasião em que o aluno deverá acompanhar o processo de
dispensação e orientação ao paciente;
Noções de fisiologia aplicada;
Noções de primeiros socorros;
Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
Participação de reuniões realizadas por equipes multidisciplinares com grupos de pacientes;
Participação de reuniões da comissão de seleção de medicamentos;
Participação das reuniões de comissões como as de controle de infecção, de suporte
nutricional, de oncologia;
Aplicação da legislação farmacêutica vigente.
Farmácia de Manipulação:
Programação da manipulação de medicamentos;
Avaliação crítica dos procedimentos operacionais adotados pela farmácia;
Planejamento e controle da produção.
Insumos farmacêuticos: conhecer os processos de credenciamento de fornecedores e aquisição
de matérias-primas;
Preparação e controle de qualidade de fármacos e medicamentos;
Participação nas rotinas de controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados;
Participação nas rotinas de dispensação de medicamentos manipulados;
Adequação da farmácia à RDC nº 33/2000, da ANVISA.
Distribuidora de medicamentos:
Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
Registro de medicamentos da Portaria nº 344/1998, da ANVISA, e as demais legislações
referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
Adequação do estabelecimento quanto às condições de armazenagem e controle de estoque de
insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e correlatos.
METODOLOGIA:
O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de
competência do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom
aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior local (o qual deverá ser,
obrigatoriamente, farmacêutico) e por um supervisor acadêmico (professor do curso).
AVALIAÇÃO:
Para aprovação no estágio, o aluno deverá obter nota igual ou superior a cinco (5,0),
não havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da
disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da
disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR:
É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao sétimo semestre da grade curricular.
143
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-289 - FARMÁCIA HOSPITALAR
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia B (40-282).
EMENTA:
História, conceito, objetivo, estrutura e organização do hospital e da farmácia
hospitalar, atribuições do farmacêutico hospitalar, ciclo da assistência farmacêutica,
farmacotécnica: fracionamento de medicamentos, misturas intravenosas, comissões e serviços
interdisciplinares, informações sobre medicamentos, estudos de utilização de medicamentos,
farmacovigilância, farmácia clínica, acreditação hospitalar.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver habilidades técnicas e administrativas em farmácia hospitalar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a identificar as diferentes áreas da farmácia hospitalar;
Capacitar o aluno a organizar e estruturar um Serviço de Farmácia Hospitalar;
Preparar o aluno para trabalho interdisciplinar;
Capacitar o aluno a atuar em comissões internas (Farmácia e Terapêutica, Controle de
Infecção Hospitalar, Parecer Técnico, Nutrição);
Promover a utilização de ferramentas para avaliação, aquisição, guarda e distribuição
de medicamentos e materiais;
Preparar o aluno para promover a atenção farmacêutica aos pacientes internos e
ambulatoriais;
Capacitar o aluno a gerenciar recursos humanos e materiais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O hospital:
A Farmácia Hospitalar;
Diagnóstico brasileiro da Farmácia Hospitalar;
Administração de materiais / projetos;
Ciclo da assistência farmacêutica;
Indicadores da assistência farmacêutica;
Manual de políticas e procedimentos;
Garantia da qualidade;
Sistemas de distribuição de medicamentos;
Erros de medicação.
Farmacotécnica (cápsulas, líquidos, cremes, pomadas e saneantes);
misturas intravenosas (MIV, NPT, QT);
Fracionamento;
CCIH;
144
EMTN;
CFT (seleção de medicamentos);
Informações sobre medicamentos;
Farmacovigilância;
Atenção farmacêutica.
PARTE PRÁTICA:
Gerenciamento de pessoal; Bibliografia e sites de busca; visita ao hospital; faturamento; curva
ABC; elaboração de projetos; cálculo DDD; elaboração guia farmacoterapêutico; material
médico hospitalar; cálculos NPT; reunião da comissão; informação sobre medicamentos;
farmacovigilância; atenção farmacêutica.
METODOLOGIA:
Aula expositiva e dialogada - utilizando-se de recursos como retroprojetor, datashow,
apresentações multimídia; aulas práticas - estudo dirigido, elaboração de manuais, visitas a
hospitais; trabalhos individuais e em grupos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico - práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação
em sala de aula e trabalhos realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
American Journal of Health - System Pharmacy. Bethesda: American Society of HealthSystem Pharmacists, Bimestral. ISSN: 1079-2082, 1997
CASTELAR, R. M.; MORDELET, P.; GRABOIS, V. Gestão Hospitalar. Um desafio para
o Hospital Brasileiro. Rennes Cedex: ENSP, 235p, 1995.
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em
Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 559p, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília: Ministério
da Saúde, 175p, 1994.
SILVA, M. J. P. Comunicação tem Remédio: a Comunicação nas Relações Interpessoais
em Saúde. 2a ed. São Paulo: Gente, 133p. 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BONAL, J.; DOMINGUEZ-GIL, A. A Farmácia Hospitalaria. 2a ed. Madrid: Emisa, 1992.
ASAN, Jr. E. Hospital Pharmacy. 5a ed. Lea & Febiger: Philadelphia. 1986.
PEREIRA, G. A. Material Médico-Hospitalar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 95p.
1997.
WILKEN, P. R. C. NERMUDEZ, J. A. Z. A Farmácia no Hospital: Como Avaliar? Rio de
Janeiro: Agora da Ilha, 170p. 1999.
145
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-171 - TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica D (20-255).
EMENTA:
Estudo da obtenção higiênica, transporte, composição química, processos de
conservação, tecnologias de elaboração de produtos do leite, da carne, das frutas e cereais.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito da matéria-prima, métodos de
conservação, tecnologias de elaboração de produtos, alterações e processamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Efeito da composição química da matéria-prima no processamento; métodos de
conservação; elaboração de produtos e alterações (bioquímicas e microbiológicas) durante o
processamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Carne: obtenção da matéria-prima (carne) com qualidade; transporte dos animais; recepção
na indústria; fases de sacrifício; conversão do músculo em carne; composição química da
carne; produtos derivados da carne e saúde do consumidor.
Leite: obtenção da matéria-prima (leite) com qualidade; composição química do leite;
pasteurização; esterilização; produtos derivados do leite e saúde do consumidor.
Frutas: colheita e armazenamento; composição química das frutas; principais operações
utilizadas em tecnologia de frutas; conservação das frutas; produtos derivados de frutas.
Cereais e derivados: produção de farinha de trigo; tecnologia de biscoitos; tecnologia de
panificação; tecnologia de massas alimentícias.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas e práticas. A parte prática abordada estará relacionada com
a teórica.
AVALIAÇÃO:
Avaliação será realizada mediante 3 avaliações escritas (conhecimentos teóricos e
práticos); relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários envolvendo artigos
técnicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VEISSEYRE, R. Lactología Técnica. Editorial Acribia, 1988
SPREER, E. Lactología Industrial. Editorial Acribia, 1991.
PRANDL, O. Tecnologia e Higiene de la Carne. Acribia, Zaragoza, 1994.
146
PRICE, J. F. Ciência de la Carne y de los Productos Carnicos. 2a ed. Acribia, Zaragoza,
1994.
LAWRIE, R. A. Ciência de la Carne. 2a ed. Acribia, Zaragoza, 1974.
HOLDSWORTH, S. D. Conservacion de Frutas e Hortalizas. Editorial Acribia 1988.
WILLS, R. H. H.; LEE, T. H.; McGLASSON, W. B.; HALL, E. G.; GRAHAM, D. Fisiologia
y Manipulacion de Frutas y Hortalizas Post-Recolección. Editorial Acribia 1984.
SOUTHGATE, D. Conservación de Frutas y Hortalizas. Editorial Acribia 1992.
ITAL Manual Técnico n° 8, Industrialização de Frutas. Campinas (SP)1991.
ITAL Manual Técnico n° 4, Processamento de Hortaliças. Campinas (SP) 1994.
FILDER, J. C.; MANN, G. Refrigeración de Mazanas y Peras. Editorial Acribia,1984.
JACKIX, M. H.; Doces, Geléias e Frutas em Calda. Editora Ícone, 1988.
HOSENEY, R. C.; Princípios de Ciencia y Tecnologia de los Cereales, Editorial Acribia.,
1991.
QUAGLIA, G. Ciência y Tecnologia de la Panificación. Editorial Acribia, 1991.
MANLEY, D. J. R. Tecnología de la Indústria Galletera: Galletas, Crackers y Otros
Hornrados -Un tratado extenso, orientado principalmente hacia las técnicas de control de
processos, Editorial Acribia, 1989.
CIACCO, C. F. Massas: Tecnología e Qualidade, Editora Ícone, UNICAMP, 1986.
MULLER, H. G. Introduccion a la Reologia de los Alimentos, Editorial Acribia, 1973.
MORETTO, E. Processamento e Análise de Biscoitos, Livraria Varela, 1999.
LEITÃO, R.F. DE F. Tecnologia de Macarrão: manual técnico n°5, Campinas (SP): ITAL,
1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VARNAM, A. H. Milk and Milk Products, Technology, Chemistry and Microbiology.
Chapman & Hall, 1994.
LIQUET, F.M. Leche y Productos Lácteos. Editorial Acribia, 1997.
VARNAM, A.H. Meat and Meat Products, Technology, Chemistry and Microbiology.
Chapman & Hall, 1995.
SCHIFFNER, E. Elaboracion Casera de Carne y Embutidos, Editorial Acribia, 1996.
GIRARD, J. P. Tecnología de la Carne y de los Productos Carnicos, Editorial Acribia,
1996.
Publicações Técnicas do ITAL. Tecnologia de Biscoito, ITAL, 1988.
Publicações Técnicas do ITAL. Embalagem para Biscoitos e Macarrão, ITAL, 1988.
Revista Nacional da Carne. Publicação mensal.
Revista Leite e Derivados. Publicação mensal.
Revista Higiene Alimentar. Publicação mensal.
Food Microbiology. Publicação mensal.
Fleischwirtschaft International. Publicação mensal.
Journal Food Science. Publicação mensal.
Journal of Food Protection. Publicação mensal.
Food Chemistry. Publicação mensal.
Journal of Food. Publicação mensal.
Cereal Chemistry. Publicação mensal.
Ciência e Tecnologia. Publicação mensal.
147
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-290 - TECNOLOGIA FARMACÊUTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial III (40-286)
EMENTA:
Pré-formulação e desenvolvimento de formas farmacêuticas, tipos e processos de
purificação da água para escala magistral e industrial; boas práticas da fabricação de
medicamentos; registro de produtos farmacêuticos; execução de formulários, manuais e
relatórios técnicos de produção; organograma de indústrias farmacêuticas; planejamento,
organização e métodos da produção;controle de estoques; fluxograma da produção, normas,
infra-estrutura e educação para segurança no trabalho.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os fundamentos tecnológicos para o desenvolvimento e a produção das
diferentes formas farmacêuticas.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Capacitar o aluno a desenvolver e produzir formas farmacêuticas adequadas e
eficazes; fornecer e aplicar as BPF em diferentes escalas de produção;
Saber aplicar os princípios da organização.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Pré-formulação: propriedades físico-químicas dos fármacos, comportamento biofarmacêutico,
estabilidade físico-química;
Tipos e processos de purificação da água para escala magistral e industrial, destilação, troca
iônica, filtração, osmose reversa, UV;
Boas práticas da fabricação de medicamentos, normas de higiene e segurança do trabalho;
Registro de produtos farmacêuticos, parâmetros exigidos para registro junto a ANVISA;
Execução de relatórios de produção e controle de processo;
Fluxograma de produção, recebimento de matérias-primas, processo de produção e
embalagem, armazenagem, descarte de resíduos e embalagens.
PARTE PRÁTICA:
Normas de segurança no laboratório:
Normas de higiene e segurança no laboratório de manipulação (GMP);
Procedimento operacional padrão (POP);
Procedimento de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção ao produto (EPP);
Visita a indústrias farmacêuticas.
148
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas relacionadas ao conteúdo
programático, leitura crítica de artigos atuais, apresentação de seminário individual.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, avaliação de relatórios e seminários individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GENNNARO, A R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19a ed. Buenos
Aires: Panamericana, 1998.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, M. R. Tecnologia Farmacêutica vol. I, II e III.
5a ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.
VOIGT, R. Tratado de Tecnologia Farmacêutica. 3a ed. Espanha: Editora Acribia, 1982.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas 2ª ed., Artmed Editora, 2005.
LACHMAN, L; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L., Teoria e prática na indústria
farmacêutica vol. I e II ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANSEL, C. H. Farmacotécnica, Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de
Fármacos, 6a ed. Premier, 2000.
149
8º SEMESTRE
150
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-308 - BIOQUÍMICA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Bioquímica D (20-255); Patologia Geral Humana A (40-276); Química
Analítica Quantitativa A (10-379).
EMENTA:
Obtenção e conservação de amostras: métodos de análise em bioquímica clínica.
Controle de qualidade das dosagens bioquímicas: automação e informatização. Enzimologia
clínica. Alteração do metabolismo glicídico. Alterações no metabolismo lipídico. Alterações
do metabolismo de compostos nitrogenados, metabolismo mineral, função renal, equilíbrio
ácido-base e hidroeletrolítico. Exame qualitativo de urina e função renal.
OBJETIVO GERAL:
Estudar aspectos clínico-laboratoriais: função ácido-básico, hidroeletrolítico e
hemoglobinopatias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Diferenciar todas etapas pré-analíticas e pós-analíticas de função renal;
Estudar as diferentes litíases;
Estudar hemoglobinopatias e técnicas;
Estudar equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Obtenção e conservação de amostras: soro, plasma e sangue total.
Diabete: patologias implicadas no metabolismo dos glicídios e correlações clínicas.
Derivados nitrogenados não protéicos: metabolismo, patologias implicadas no metabolismo
da bilirrubina, uréia, creatinina e ácido úrico e correlações clínicas.
Derivados nitrogenados protéicos: generalidades, digestão, absorção, metabolismo.
Eletroforese de proteínas: determinação, quantificação e correlações clínicas.
Lipídeos: circulação de quilomicra, VLDL, HDL, LDL e AGL e seu metabolismo, patologias
implicadas no metabolismo dos lipídeos e correlações clínicas.
Enzimas: função e patologias implicadas no aumento de sua atividade sérica.
Funções hepáticas, cardíacas, pancreáticas e renais: marcadores e correlações clínicas.
Função renal: aparelho urinário, função, fisiologia composição da urina, principais
conservantes, coleta, obtenção de urina infantil e coleta de urina de 24 horas.
Exame de urina: exame físico, volume, densidade, pH, cor, aspecto e cheiro.
Exame químico: proteínas, açúcares redutores, corpos cetônicos, pigmentos biliares,
urobilinogênio, sangue, hemoglobina e leucócitos, fundamento, técnicas, interpretações,
resultados e causas patológicas.
Sedimento urinário: generalidades, células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros,
cilindróides, filamento de muco, bactérias, cristais e contaminantes.
151
Prova de função renal: clearence de creatinina, técnicas e interpretações dos resultados.
Litíases: generalidades, análise de cálculos urinários, ácido úrico, uratos, fosfatos, oxalato de
cálcio, carbonato de cálcio, cistina, xantina e colesterol.
Equilíbrio ácido-base: generalidades, regulação, parâmetros, classificação, gasometria.
Equilíbrio eletrolítico: regulação e função do equilíbrio eletrolítico, variações patológicas,
técnicas e variações patológicas de sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio no sangue e
urina.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas e aulas práticas acompanhadas de relatórios (simulando
laudos), discussão de técnicas e seminários de artigos científicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas, desempenho em aulas práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 18a ed.
São Paulo: Manole, 1995
ASHWOOD, E. R.; BURTIS, C. A. Tietz, Fundamentos de Química Clínica. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUYTON, Tratado de Fisiologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. 3a ed. Sarvier, 2002.
MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações. 4a ed. Missau, 2003.
152
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-173 - BROMATOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Quantitativa A (10-379); Bioquímica D (20-255).
EMENTA:
Conceito e importância da bromatologia, análise fisico-química e estudo nutricional
dos constituintes fundamentais dos alimentos: glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas,
minerais, água. Estudo químico e nutricional dos constituintes secundários dos alimentos,
enzimas, corantes, constituintes que afetam o sabor, o aroma, conservantes e aditivos
químicos, amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos, composição e
classificação dos alimentos, bebidas alcoólicas, não-alcoólicas e estimulantes, legislação de
alimentos.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao aluno conhecimentos a respeito das principais determinações analíticas
dos alimentos e bebidas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos o conhecimento do preparo de amostras de laboratório e de
análise;
Determinar os principais constituintes dos produtos da indústria de alimentos e
bebidas; conhecer as normas e legislação pertinente à análise de alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos de Análise: amostragem e preparo da amostra;
Métodos analíticos para determinar a composição centesimal dos alimentos;
Determinações analíticas de produtos cárneos;
Determinações analíticas para o controle de qualidade de produtos lácteos;
Análise de óleos e gorduras;
Especificações e determinações analíticas de farinhas e produtos de panificação;
Determinações analíticas de mel e produtos açucarados (geléias, gelados);
Determinações analíticas para estabelecer a potabilidade da água;
Classificação e determinações analíticas de bebidas não-alcoólicas, alcoólicas e estimulantes;
Determinações analíticas de separação e identificação de corantes artificiais e conservantes
em alimentos;
Aplicação de técnicas de cromatografia, espectrofotometria e absorção atômica na análise de
alimentos.
Legislação brasileira, normas técnicas nacionais e internacionais.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas e aulas práticas.
153
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos e
relatórios das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEARSON, D. Técnicas de Laboratorio para el Análisis de Alimentos. Zaragoza: Editora
Acribia, 1981.
LEES, R. Análisis de los Alimentos: Métodos Analíticos y de Control de Calid. Zaragoza:
Editora Acribia, 1991.
HART, F. L. Análisis moderno de los alimentos. Zaragoza:Editora Acribia. 1991.
ABIA Compêndio da Legislação de Alimentos: consolidação das normas e padrões de
alimentos. São Paulo: Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, 2001.
CARVALHO, H. H.; JONG, E. V.; BELLÓ, R. M.; DE SOUZA, R. B.; TERRA, M. F.
Alimentos: Métodos Físicos e Químicos de Análise. Porto Alegre: Universidade/UFRGS,
2002.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz - Métodos
químicos e físicos para análise de alimentos. v.1. 3a ed. São Paulo, 1985.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Laboratório Nacional de Referência Animal. Métodos
Analíticos Oficiais para Controle de Produção de Origem Animal e seus Ingredientes.
Brasília,v.2 - Métodos físicos e químicos, 1981.
AOAC Official Methods of the Association of Official Analytical Chemists. Arlington:
AOAC, 1995.
CECCHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Campinas.
SP: Editora da Unicamp, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CIOLA, R. Fundamentos da Cromatografia a Líquida de Alto Desempenho: HPLC.
Edgard Blücher, 1998.
ASCAR, J. M. Alimentos: Aspectos Bromatológicos e Legais: Análise percentual.
UNISINOS, 1985.
CHAVES J. B. Controle de Qualidade para Indústrias de Alimentos: Princípios Gerais.
Viçosa: UFV. 94p, 1980.
Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. Washington (USA):
American Public Health Association, American Water Works Association, Water
Environment Federation, 1995.
154
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-174 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Quantitativa A (10-379); Microbiologia Básica A
(20-236).
EMENTA:
Estudo sobre qualidade total, análises fisíco-quimicas aplicadas na matéria-prima e
produto processado, ferramentas de controle de qualidade.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao aluno conhecimentos sobre os programas de qualidade existentes,
ferramentas aplicadas ao controle de qualidade e análises requeridas no processo de controle.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito dos programas de qualidade
aplicados na indústria e ferramentas disponíveis para avaliação de qualidade e implantação
destes programas;
Avaliar as análises físico-químicas que podem ser aplicadas em diferentes linhas de
processamento na indústria.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Gestão de qualidade;
Sistemas de qualidade;
Modelos de gestão de qualidade;
Planejamento e controle de qualidade;
Técnicas e ferramentas da qualidade;
Inspeção da qualidade;
Análises de controle de qualidade;
Normas ISSO;
Novas técnicas de gestão de qualidade;
Auditoria da qualidade.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos, e
apresentação de seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, C. D. C. Qualidade e Participação. São Paulo: Nobel, 1991.
155
BRANDÃO, S. Manual de Boas Práticas para a Indústria de Laticínios. Viçosa: UFV.
33p, 1996.
BRYAN, F. L. HACCP Systems for Retail Food and Restaurant Operations. Journal of
Food Protection, Ames, vol.35, no 11, p.978-983, 1990.
CAMPOS, V. F. Controle de Qualidade Total. Rio de Janeiro: Bloch, 1994.
CERQUEIRA, E. P. Gestão de Qualidade - Princípios e Métodos. São Paulo: Pioneira,
1988.
DELAZARI, I. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC. Curso de
higiene e sanificação em estabelecimentos de produção e industrialização de carnes e
derivados. Campinas: ITAL, 1995.
GELLI, D. S. Análise de Perigos, Pontos e Controle Críticos - HACCP. São Paulo: Instituto
Adolfo Lutz, 1997.
HAJDENWURCEL, J. R.; LEITÃO, M. F. F. Apostila do Curso de Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle na Indústria de Laticínios. II Encontro DIVITAL de
Tecnologia de Laticínios. Juiz de Fora: EPAMIG, 1996.
KUAYE, A.Y. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle: Garantia e Controle de
Qualidade no Processamento de Alimentos. Boletim Sociedade Brasileira de Ciência e
Tecnologia de Alimentos, Campinas, no 2, vol. 29, p.151-154, jul/dez. 1995.
MARANHÃO, M. ISO Série 9000 - Manual de Implementação. Rio de Janeiro: Quality
Merck, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRYAN, F. L. Análise de Riscos nas Empresas de Alimentos. Higiene Alimentar, São
Paulo: v.3, n.2, p. 92-94, jun. 1984.
CHAVES J. B. Controle de Qualidade para Indústrias de Alimentos: Princípios Gerais.
Viçosa: UFV. 94p, 1980.
Codex Alimentarius Commission: Código Internacional Recomendado de Práticas Princípios gerais de Higiene dos Alimentos. CAC/RCP 1-1969, Revisão 3, 1997.
Codex Alimentarius Commission: HACCP System and Guidelines for its Application.
ANEXO do CAC/RCP 1-1969, Revisão 3, 1997.
SILVA Jr., E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 2a ed. São Paulo:
Varela, 385p, 1996.
Food Microbiology. Publicação mensal.
Journal Food Science. Publicação mensal.
Journal of Food Protection. Publicação mensal.
Food Chemistry. Publicação mensal.
Journal of Food. Publicação mensal.
Ciência e Tecnologia. Publicação mensal.
156
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-292 - CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 60)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Tecnologia Farmacêutica (40-290); Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Organização de laboratórios de controle de qualidade, controle fisico-químico,
biológico e microbiológico de produtos farmacêuticos e cosméticos, validação de método
analítico, estudo da estabilidade de fármacos, métodos estatísticos aplicados ao controle de
qualidade.
OBJETIVO GERAL:
Aprender os princípios gerais e a dinâmica do controle químico, biológico e
microbiológico da qualidade de produtos farmacêuticos.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Capacitar o aluno a uma visão global de gestão e controle de qualidade na produção de
produtos farmacêuticos, além das técnicas e legislações específicas a cada forma
farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Gestão da qualidade e atividades da unidade de controle de qualidade;
Importância e aspectos legais do controle de qualidade;
Organização do espaço físico, emissão de laudos;
Ensaios limites, verificação pureza de fármacos através de meios físicos;
Caracterização, doseamento e isolamento de fármacos;
Controle de qualidade físico-químico de formas farmacêuticas e insumos;
Peso e volume médio, uniformidade de conteúdo, dureza, friabilidade, desintegração, e
dissolução;
Validação de processos e metodologias analíticas;
Análise química de fármacos;
Análise volumétrica;
Análise cromatográfica e análise espectrométrica.
Contaminação microbiana e boas práticas de fabricação no controle da contaminação;
Controle de qualidade de produtos estéreis;
Doseamento de antibióticos por método microbiológicos;
Pirogênios;
Eficácia de conservantes;
Ensaios toxicológicos e de inocuidade.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
157
Discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, como as normas de controle de
qualidade aplicadas à indústria farmacêutica, serão realizadas em aula, com o objetivo do
aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito
de conteúdos trabalhados na prática, como a simulação de controles de entrada e saída de
estoque; os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão
avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CONNORS, M. S, A Textbook of Pharmaceutical Analysis. Wiley Interscience, New
York., 1998.
COOPER, M. S. Quality Control in the Pharmaceutical Industry. Academic Press Inc. Vol
I., 1972.
DENYER, S. P. & BAIRD, R., Guide to Microbiological Control in Pharmaceuticals. Ellis
Horwood Limited, 1990.
Farmacopéia Brasileira. Parte I e II, 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1997.
KOROLKOVAS, A. Análise Farmacêutica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois.
The United States Pharmacopoeia. 26th ed. Rockville: United States Pharmacopeial
Convention, (USP 26) 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKET, A.H. & STENLAKE, J. Pratical Pharmaceutical Chemistry. Part I and II. The
Anthlne Press, 1988.
HIGUCHI, T. et al .Pharmaceutical Analysis. New York: Interscience Publisher, 1961.
REMINGTON, J.P. Pharmaceutical Sciences. Mack Publishing Co, Easton, 2a ed. 1990.
The United States Pharmacopoeia USP XVIII, The National formulary NF XVIII. Mack
Printing Company, Easton, 2002.
158
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-129 - HEMATOLOGIA CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Histologia (20-118); Bioquímica D (20-255).
EMENTA:
Introdução à hematologia, hematopoiese, colheita de material para exames
hematológicos; técnicas hematológicas, citologia normal do sangue; hemograma, alterações
qualitativas e quantitativas da citologia do sangue; diagnóstico laboratorial das anemias,
leucemias e demais processos patológicos do sangue; hemoglobinopatias, colagenoses,
hemostasia e coagulação sangüínea; imunohematologia; noções sobre banco de sangue.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer embasamento teórico e prático das diferentes técnicas utilizadas em
hematologia, bem como oferecer subsídios para o diagnóstico clínico - laboratorial das
diferentes hemopatias malignas ou não.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver conhecimentos fundamentais de hematologia, no seu sentido mais amplo
embricando atividades teóricas e práticas e valorizando sobre maneira o hemograma e os
demais exames hematológicos e/ou imunohematológicos, relacionando-os com as diferentes
patologias originadas no tecido hematopoético ou não.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à hematologia: sangue total, plasma, soro;
Elementos figurados do sangue, leucócitos, hemácias e plaquetas; generalidades, conceitos,
tipos, hemograma e sua avaliação clínica laboratorial.
Leucopoiese: generalidades, conceitos.
Tipos: leucocitoses, leucopenias, agranulocitose, generalidades, conceitos, sinais clínicos e
fisiopatologia;
Reações leucemóides, processo infeccioso e inflamatório agudo; generalidades, conceitos,
tipos, sinais clínicos e fisiopatologia.
Complexo de histocompatibilidade e automação em hematologia clínica.
Mononucleose infecciosa: generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma.
Colagenoses: lupus eritematoso, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma.
Hemopatias malignas: leucemias agudas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais
clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
hemopatias malignas, leucemias crônicas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia,
sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma.
159
Linfomas: síndromes mielodisplásicas, mielofibrose, mieloma: generalidades, conceitos,
tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma
Imunohematologia: sistema ABO, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais
clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Imunohematologia, sistema RH, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma.
Eritropoiese: generalidades, conceitos, anemias, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma.
mecanismo do processo anêmico: perda de sangue, produção deficiente e destruição
exagerada;
Classificação geral das anemias: hemolíticas e não hemolíticas; anemias hemolíticas de causa
intrínsica e extrínsica; anemias hemolíticas de causa intrínsica, por defeito na membrana, por
defeito no metabolismo e por defeito da hemoglobina, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma.
Anemias hemolíticas de causa extrínsica: por agentes químicos, físicos, por agentes
infecciosos, por agentes imunológicos e por agentes tóxicos, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma.
Anemias não hemolíticas: por perda de sangue, aguda e crônica, por carência ferropriva e
megaloblástica, por defeito da eritropoiese, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia,
sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento no hemograma.
Hemostasia e coagulação: avaliação do sistema plaquetário e plasmático, vias intrínsica e
extrínsica, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia,
quadro laboratorial;
Patologias implicadas no fenômeno da coagulação, hemofilia, coagulação intravenosa
disseminada (CIVD), doença de Von Willerbrand, Bernard Soulier, generalidades, conceitos,
tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia, quadro laboratorial.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e
quadro; seminários; projetos de extensão; relatórios.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações teóricas e práticas; seminários; participação em projetos de
extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAIN, B. J. Células Sangüíneas - Guia prático. 3a ed. Editora Artes Médicas, 1998.
CARVALHO, W. F. Técnicas Médicas de Hematologia e Imuno-hematologia. 7a ed.
Coopmed Editora Médica, 1999.
FAILACE, R. Hemograma, Manual de Interpretação. 2a ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
FERREIRA, A. W, ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças
Infecciosas e Auto-imunes. R J: Guanabara Koogan, 1996.
FLEMANS, R. J. & HAYHOY F.G.J. Citologia Hematológica. 3a ed. 1995.
LEE, R. G.; BITHELL, T. C. et al. Wintrobe - Hematologia Clínica. Volume I. São Paulo:
Manole Ltda, 1998.
LORENZI, T. Manual de Hematologia. 2a ed. Medsi Editora médica e Científica, 1999.
MCDONALD, G.; PAUL, J; CRUICKSHANK, B. Atlas de Hematologia. Editorial Medica
Panamericana, 5a ed. Madri,1995.
160
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEESON, M. C.; DERMOTT, Cecil-Soeb. Tratado de Medicina. 13a ed. Guanabara
Koogan, 1973.
BERNARD, J.; LÉVI, J. P. Hematologia. 9a ed. Medsi Editora médica e Científica. 2000.
GONÇALVES, R. R. & MILLER O. Laboratório para o Clínico, 8a ed. São Paulo, SP:
Atheneu, 1999.
HENRY, J. B.. Diagnóstico Clínico e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 16a ed.
Editora Manole Ltda, 1993.
MOTTA, W. Bioquímica Clínica. Ed. Missau.2000.
OLIVEIRA, M. C. V.; GÓES, S. M. P. M. Imunologia Eritrocitária - Práticas. Medsi
Editora médica e Científica, 2000.
RAPAPORT, S. I. Introdução a Hematologia. 2a ed. São Paulo: Roca,1990.
ROBINSON, W.; BORGES, M. Genética Humana.. Porto Alegre: Universidade UFRGS/
Artes Médicas, 1993.
YAWATA.; Atlas de Doenças Hematológicas. Manole, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas para Implantação de Unidades de Hemoterapia e
Hematologia, Brasília, 1992.
161
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO:
Estão aptos à realizar a disciplina Metodologia da Pesquisa e Projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso, os acadêmicos que tenham concluído com aproveitamento as disciplinas
obrigatórias até o 7º período do curso, inclusive este.
EMENTA:
O método científico e a prática da pesquisa, função social da pesquisa. Tipos e
características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório
de pesquisa.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as etapas e características do processo de um projeto de investigação
científica em ciências da vida.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Desenvolver a habilidade de condução de um projeto de investigação científica em
ciências da saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao conhecimento científico, outros tipos de conhecimento, as ciências.
O método científico: fases do método científico de investigação, observação e descrição
científica dos fatos; especificação do problema a ser investigado; pesquisa bibliográfica;
elaboração do projeto de pesquisa; execução do projeto de pesquisa; análise dos resultados;
avaliação crítica em relação à literatura especializada; redação do trabalho.
Formas de observação e descrição científica dos fatos: observação intuitiva; observação
analítica; documentação.
Especificação do problema a ser investigado: elaboração de uma pergunta a ser respondida ao
final do trabalho, função social da pesquisa; delineamentos e características da pesquisa.
Pesquisa bibliográfica: indexadores de literatura científica, Chemical Abstracts, Biological
Abstracts, Current Contents, Medline, Lilacs; acesso via internet, critérios de delimitação da
pesquisa; critérios para exclusão de trabalhos; acesso aos artigos científicos via acervo da
biblioteca, via serviços de comutação bibliográfica, via internet.
Elaboração do projeto de pesquisa: estabelecimento de hipóteses; planejamento de
experimentos; importância do conhecimento do organismo e das técnicas envolvidas nos
experimentos; estrutura do projeto de pesquisa; normas para citação bibliográfica; normas
para enumeração das referências bibliográficas; avaliação ética do projeto (as comissões
institucionais de ética).
Análise dos resultados: os métodos estatísticos, análise de precisão, análise de exatidão,
comparação de dados.
162
Avaliação crítica dos resultados em relação à literatura específica da área: discussão
fundamentada na literatura, estabelecimento de novas hipóteses; redação do trabalho,
estrutura, padrão de linguagem e bibliografia; monografias, dissertações, teses, artigos e
relatório de pesquisa.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas teóricas, discussão dirigida de textos e análise de trabalhos
científicos.
AVALIAÇÃO:
No processo de avaliação serão utilizados como instrumentos: trabalhos individuais;
a apresentação escrita de um relatório; a elaboração e apresentação escrita e oral de um
projeto de pesquisa do trabalho de conclusão de curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Atlas, 2001.
CERVO.A. L. & BERVIAN. P.A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1996.
RUIZ, J. Á. Metodologia Científica: São Paulo: Atlas, 1982.
SEVERlNO, A. J. "Metodologia do Trabalho Científico”. São Paulo: Cortez, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, F. et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto Alegre. Multilivro, 1996.
GALLIANO. A. G. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra, 1986.
LUCKESI,Cipriano et al. Fazer Universidade: Uma proposta metodológica. São Paulo:
Cortez, 1991.
163
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-309- MICROBIOLOGIA CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236); Patologia Geral Humana A (40-276).
EMENTA:
Processamento de amostras biológicas em microbiologia: coleta, transporte e
conservação. Patogenia das doenças infecciosas de etiologia bacteriana. Isolamento e
identificação de bactérias de interesse clínico. Controle de qualidade em bacteriologia clínica.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a patogenia e realizar o diagnóstico laboratorial das infecções humanas de
etiologia bacteriana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Aprender as formas adequadas de coleta e transporte dos materiais biológicos utilizado
em bacteriologia; identificar as bactérias causadoras de doenças infecciosas; conhecer as
técnicas de determinação de suscetibilidade a antibacterianos, bem como, identificar bactérias
multi-resistentes; analisar os resultados obtidos durante as aulas práticas e relacionar com a
clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Cocos Gram +, catalase positiva; cocos Gram +, catalase negativa.
Família enterobacteriaceae: bacilos Gram - não fermentadores;
Diagnóstico das infecções bacterianas do trato urinário;
Diagnóstico microbiológico das infecções do trato gastrointestinal;
Teste de suscetibilidade aos antimicrobianos.
Gênero Haemophilus: infecções do trato respiratório de etiologia bacteriana; família
neisseriacea; infecções do sistema nervoso central; infecções do trato genital; diagnóstico
laboratorial de septicemias e bacteremias.
Micobactérias: mycobacterium tuberculosis, mycobacterium leprae, complexo micobacterium
- avium intracelular e micobactérias de crescimento rápido; infecções causadas por bactérias
anaeróbias; diagnóstico por automação das infecções bacterianas.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas e discussão de artigos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades
propostas.
164
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMANN, A. J. Diagnóstico Microbiológico- Texto e Atlas Colorido. 6a ed. 2000.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6a ed. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2000.
TRABULSI, L.R. et al. Microbiologia.3a ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
BARROS, E. et al. Antimicrobianos: Consulta Rápida. 2a ed. Porto Alegre: Artes
Médicas,1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MURRAY, P.R.; E. J. et al., Manual of Clinical Microbiology. 7a ed. American Society for
Microbiology, 2002.
FINEGOLD, S. M. Diagnostic Microbiology: A Human perspective. Washington: WCB
Publisher, 1995.
LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia Médica e Imunologia. 4a ed. Porto Alegre:
Artes médicas, 1998.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças
Infecciosas e Auto-imunes. 2a ed. São Paulo: Guanabara Koogan. 2001.
165
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-243 - TOXICOLOGIA A
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Quantitativa A (10-379); Farmacologia B (40-282).
EMENTA:
Introdução à toxicologia, toxicocinética e toxicodinâmica, avaliação toxicológica e
toxicologia dos medicamentos.
OBJETIVO GERAL:
O programa de ensino da Toxicologia A, visa à introdução do estudo da toxicologia,
oferecendo aos alunos conhecimentos básicos e genéricos nesta área do conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar conhecimentos acerca das toxicologias sociais, ambiental, dos alimentos
e ocupacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da toxicologia, histórico, conceito, objetivo, divisão, importância,
finalidade, áreas e aspectos da toxicologia; toxicocinética, absorção, distribuição, excreção e
biotransformação.
Reações pré-sintéticas: oxidações, reações sintéticas, conjugações, indução e inibição de
sistemas enzimáticos.
Toxicodinâmica, principais mecanismos de ação tóxica, efeitos tóxicos especiais,
carcinogênese, teratogênese e lipoperoxidação.
Avaliação toxicológica: conceito, relação dose-resposta, testes toxicológicos, toxicidade
aguda e crônica.
Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos; toxicologia dos radicais livres,
principais radicais livres, formação dos radicais livres, mecanismo de ação, principais
patologias atribuídas aos radicais livres, os antioxidantes, conceito, nomenclatura, mecanismo
de ação.
Toxicologia de medicamentos: monitorização terapêutica, intoxicações agudas.
Toxicologia dos medicamentos: divisão por idade e classe terapêutica, dosagem no esporte,
aspectos básicos.
PARTE PRÁTICA:
Metodologia analítica voltada à toxicologia: coleta e conservação de amostras em toxicologia;
toxicologia experimental: cobaias, conhecimento anatômico, manipulação das cobaias, vias de
administração de xenobióticos; potencial oxidante dos metais pesados; principais parâmetros
toxicológicos envolvendo a via de biossíntese do HEME coproporfirina, protoporfirina, ácido
δ-aminolevulínico, atividade δ-ALA-D, porfobilinogênio; investigação de medicamentos:
determinação de medicamentos em amostras de origem biológica.
166
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, discussão de técnicas e seminários.
AVALIAÇÃO:
Três avaliações, análise dos relatórios de aula prática, desempenho em aulas práticas e
qualidade da discussão em seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO, D. Toxicologia Humana e Geral. São Paulo: Atheneu, 1988.
GRAEFF, F. G. Drogas Psicotrópicas e Seu Modo de Ação. São Paulo: EPU, editora da
USP; Brasília, CNPq, 1984.
KLASSEN, C. D.; AMDUR, M. O.; DOULL, J., Casarett and Doull’s Toxicology - The
Basic Science of Poisons. New York, Pergamon Press, 1996.
LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1997.
MORAES, E. C. F.; SZNELWAR, R. B.; FERNICOLA, N. A. G. G. Manual de Toxicologia
Analítica. São Paulo, 1991.
OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu Editora, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRAEFF, F. G.; GUIMARÃES, F. S. Fundamentos de Psicofarmacologia. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1999.
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
RANG, H. P.; DALE, M. M.. Farmacologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SILVA, P. Farmacologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
LIMA, D. R.. Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicológica. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2002/2003.
167
9º SEMESTRE
168
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-301 - CITOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Patologia Geral Humana (40-276); Hematologia Clínica (40-129).
EMENTA:
Citologia cérvico-vaginal e uterina, espermograma, citograma nasal, citologia
mamária, citologia pulmonar, citologia urinária, citologia de derrames de cavidades corpóreas
e líquidos corporais.
OBJETIVO GERAL:
Fundamentar o diagnóstico citológico de doenças inflamatórias, neoplásicas e
degenerativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Escrever um laudo citológico normal, bem como um laudo citológico de lesões préneoplásicas e neoplásicas;
Identificar os processos inflamatórios e as infecções;
Auxiliar na avaliação hormonal do material citológico feminino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da citologia clínica: revisão sobre microscopia, anatomia, histologia,
fisiologia e citologia do aparelho genital feminino, glândula mamária, aparelho genital
masculino, sistema pulmonar e mesentério e componentes celulares benignos de cavidades
serosas.
Preparo, coloração, montagem, leitura dos esfregaços e laudos citológicos.
Citopatologia cérvico-vaginal: citologia do epitélio escamoso estratificado e do epitélio
colunar; classificações do diagnóstico citológico; alterações celulares benignas reativas;
alterações celulares degenerativas; Reparo ou regeneração; Alterações celulares associadas
com atrofia; Hiperplasia de células basais e de células de reserva; Metaplasia escamosa;
critérios citomorfológicos de malignidade.
Citopatologia da mama: obtenção da amostra, preparo e métodos de coloração; Anomalias
congênitas, Inflamação e tumores benignos; Carcinoma da mama; epidemiologia;
Classificação dos principais carcinomas de mama.
Espermograma: colheita e preparação do sêmen; análise física; análise morfológica; análise
microscópica quantitativa; análise microscópica qualitativa.
Citopatologia de líquidos orgânicos: líquidos pleurais, pericárdicos, ascite; obtenção, preparo
e métodos de coloração da amostra; Critérios citológicos de malignidade; Citopatologia dos
derrames cavitários de origem maligna; Citologia de líquido cefalorraquidiano; classificação;
composição bioquímica; citologia das células presentes no líquor.
169
Citopatologia do aparelho respiratório: citograma nasal; componentes celulares do pulmão;
método prático para triagem; alterações benignas de células epiteliais; tipos citológicos de
câncer de pulmão.
Citopatologia urinária: considerações gerais: obtenção da amostra e preparo de esfregaços;
componentes celulares benignos; células malignas do tecido epitelial.
Organização laboratorial, controle e garantia de qualidade em citopatologia.
METODOLOGIA:
A disciplina terá abordagem teórico-prática, apresentando aulas expositivas com
projeção de estruturas e aulas práticas com prévia visualização pelos alunos das diversas
lâminas contendo preparados e citológicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnóstico das lâminas citológicas,
participação nas discussões de artigos científicos e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, G. Atlas de Citologia - Malignidade e Pré-malignidade. Rio de Janeiro:
Editora Revinter, 2004.
MCKEE, G. T. Citopatologia. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1997.
KOSS, L.G.; GOMPEL, C. Citologia Ginecológica e suas Bases Anatomoclínicas. São
Paulo: Manole, 1997.
TAKAHASHI, M. Atlas Colorido de Citologia Geral. 2a ed. São Paulo: Manole, 2001.
KURMAN, R. J.; SOLOMON, D. O Sistema Bethesda para o Relato Diagnóstico
Citológico Cérvicovaginal. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.
PIVA, S. Espermograma: Análises e Técnicas. 7a ed. São Paulo: Santos, 1988.
BIBBO, M.; LONGATTO FILHO, A. Aspectos Clínicos e Laboratoriais dos Derrames
Cavitários. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIBBO, M.; SILVA, F. A. M. Lesões Relacionadas à Infecção por HPV no Trato
Anogenital. Rio de Janeiro: Revinter; 1998.
SCHNEIDER, M. L.; SCHNEIDER, V. Atlas de Diagnóstico em Citologia Ginecológica.
Rio de Janeiro: Revinter; 1998.
LIRA NETO, J. B. Atlas de Citopatologia e Histopatologia do Colo Uterino. Rio de
Janeiro: Médica e Científica, 2000.
DEMAY, R. M. Practical Principles of Cytopathology. ASCP Press. Chicago, United
States, 1999.
170
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-298 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Hematologia Clínica (40-129); Bioquímica Clínica A (40-308);
Toxicologia A (20-243).
EMENTA:
Conceitos, filosofia, terminologia, importância, objetivos, amplitude da programação
de C.Q., características dos programas de C.Q., exigências e recomendações internacionais e
nacionais, campos de ação e fontes de erros laboratoriais, padronização de procedimentos,
elaboração de amostras controles, controle de equipamentos de laboratórios, precisão,
sensibilidade, exatidão, especificidade, confiabilidade, variabilidade, análise crítica de
sistemas de controle, estatísticas aplicada na rotina laboratorial, execução e avaliação diária
da precisão, programas de C.Q. internos e externos, manutenção de equipamentos, segurança
de trabalho, controle de qualidade nos setores de bioquímica, hematologia, parasitologia,
bacteriologia, imunologia, biologia molecular, falhas e causas da falta de êxito em programas
de C.Q.
OBJETIVO GERAL:
Aprender a assegurar a qualidade de exames laboratoriais clínicos e toxicológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer a importância do controle de qualidade em análises clínicas;
Saber aplicar os processos de validação em análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Validação de métodos em análises clínicas e toxicológicas:
Princípios gerais da validação de metodologia analítica;
Parâmetros de segurança;
Estabelecimento dos parâmetros linearidade;
Estudo de especificidade; estudo de precisão; estudo de exatidão; estudo de LD, LQ e
recuperação.
Estudos de estabilidade de material biológico: plasma, soro, urina, fezes e líquor;
Controle de qualidade interno;
Programas de controle de qualidade externos;
Gráfico de Levy-Jennings;
Regras de Westgard;
controle de qualidade e aferição de equipamentos utilizados em análises clínicas: estufas,
autoclaves, banhos-maria.
171
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
Discussões a respeito dos conteúdos mais atuais (como as normas de controle de qualidade
aplicadas aos laboratórios de análises clínicas e os critérios avaliados pela SBAC) serão
realizadas em aula, com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua
aplicação prática.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito
de conteúdos trabalhados na prática, como a simulação de controles de entrada e saída de
estoque; os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão
avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CISTERNAS, J. R.; VARGAS, J. & MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica
Experimental. São Paulo: Atheneu, 1997.
DEVLIN, T. M. Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations. 4a ed. New York:
Wiley-Liss, 1997.
OLIVEIRA, L. A. et al. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica. 5a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GALBREATH, D. F. Clinical Chemistry: A Fundamental Textbook. Philadelphia,
Saunders Co, 1991.
MURRAY, R. K. et al. Harper’s Biochemistry 24a ed. New Jersey, Prentice-Hall, 1996.
172
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-294 - COSMETOLOGIA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Farmacotécnica Magistral e Industrial III (40-286).
EMENTA:
Introdução à cosmetologia, principais conceitos: pele, irritação e sensibilização;
princípios, defesas orgânicas e ativos antiirritantes; medida do potencial irritativo de
formulações cosméticas; principais problemas dermatológicos e alternativas terapêuticas;
cosmecêuticos, envelhecimento cutâneo e ativos anti-envelhecimento; produtos de higiene
pessoal, produtos capilares; produtos para maquiagem, perfumes; estabilidade de preparações
cosméticas e legislação pertinente à área.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer teorias e técnicas da produção, indicação e mecanismos de ação de
cosméticos no organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para a produção de cosméticos, pela
transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas;
Proporcionar ao aluno o conhecimento das boas práticas de produção e controle de
produtos cosméticos, fazendo-o de maneira ética e profissional;
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a composição, produção e controle de
qualidade e as normas e leis que regem estas atividades;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo
em uma determinada forma farmacêutica;
Capacitar o aluno a buscar informações técnico-científicas necessárias para a pesquisa,
desenvolvimento e manipulação de produtos cosméticos;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar
seminários sobre os temas propostos;
Proporcionar conhecimento básico sobre a composição e a manipulação de produtos
cosméticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à cosmetologia: principais conceitos; estrutura da pele, bioquímica e fisiologia;
Irritação e sensibilização, princípios, mecanismo das inflamações; medida do potencial
irritativo de formulações cosméticas.
Principais tipos de bases galênicas de produtos cosméticos; formas galênicas cosméticas e
componentes da formulação cosmética.
Tópicos de permeação cutânea dos produtos cosméticos; produtos para o cuidado e higiene
pessoais.
Maquiagem: bases faciais, cosméticos faciais, para pálpebras, cílios, sobrancelhas e lábios.
173
Problemas dermatológicos e tratamentos.
Fotoproteção, fotoenvelhecimento e cosmecêuticos.
Estabilidade de preparações cosméticas.
Controle de qualidade de produtos cosméticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL. H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, L.V. Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas
e Sistemas de Liberação de Fármacos. Tradução da 6a ed. São Paulo: Editorial Premier,
2000.
DRAELOS, Z. D. Cosméticos em Dermatologia. 2a ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
GENNARO, A.R. (Ed.) Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20th. ed.
Easton: Mack, 2000.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e Prática na Indústria
Farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, vol.2, 2001.
MARTINDALE, W.; REYNOLDS, J. (Ed.) Martindale The Extra Pharmacopoeia. Am.
Pharmaceutical Assn, 1996.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4a ed. Porto:
Calouste Gulbenkian, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA. Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos, Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br> 2003.
ANVISA. Séries Temáticas: Cosméticos. Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos.
V. 1, Disponível em: http://www.anvisa.gov.br 2004.
BALSAM, M. S. Cosmetics: Science and Technology. USA: Krieger Publishing Company,
1991.
BARATA, E. A. F. A Cosmetologia - Princípios Básicos. São Paulo: Tecnopress, 176 p,
1995.
BATISTUZZO, J. A. O. ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 2a ed.
São Paulo: Tecnopress, 2002.
BRANDÃO, L. Índex ABC - Ingredientes para Indústria de Produtos de Higiene
Pessoal, Cosméticos e Perfumes. São Paulo: Editora SRC, 1070 p., 2000.
Farmacopéia Brasileira. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
FERREIRA, Â. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a ed. Juiz de Fora: Ânderson de
Oliveira Ferreira, 2002.
FLICK, E.W. Cosmetic and Toiletry Formulation. 2nd ed. USA: Noyer Publications, 2000.
FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia.
2a ed. São Paulo: Editora Roca, 2000.
GAMONAL, A. Dermatologia Farmacêutica. Juiz de Fora: A. Gamonal, 1999.
LE HIR, A. Noções de Farmácia Galênica. 6a ed. São Paulo: Organização Andrei Editora,
1997.
O’NEIL, J.M. et al. (Eds.) The Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs &
Biologicals. 13th ed., Merck & Co, 2001.
PERRICONE, N. O fim das Rugas. 4a ed. Campinas: Editora Campus, 2001.
PINTO, T. de J. A. Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos,
Correlatos e Cosméticos. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
PRISTA, L. N.; BAHIA, M. F. G.; VILLAR, E. Dermofarmácia e Cosmética. Porto:
Associação Nacional das Farmácias, v. I, 1992.
174
SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos: Um Guia dos Novos Ativos Dermatológicos
Utilizados na Farmácia de Manipulação, para Médicos e Farmacêuticos. São Paulo:
Tecnopress, 2003.
The United States Pharmacopoeia 26th ed. Rockville: United States Pharmacopeial
Convention, (USP 26), 2002.
VIGLIOLIA, P. A.; RUBIN, J. Cosmiatria. 2a ed. São Paulo: Tecnopress, 1991.
WILKINSON, J. B.; MOORE, R. J. Cosmetologia de Harry Madrid: Ediciones Diaz de
Santos S.A. 1039 p., 1990.
175
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-244 - GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Bioquímica D (20-255); Genética Básica Aplicada à Farmácia (20-238).
EMENTA:
As moléculas da hereditariedade; os ácidos ribonucléicos e os ácidos
desoxirribonucléicos; o código genético, tecnologia do DNA recombinante, aplicações e
métodos de biologia molecular no diagnóstico médico e medicina forense.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e sua
aplicação no diagnóstico médico, medicina forense e desenvolvimento de novas formas
terapêuticas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver os conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e a sua
aplicação na produção de medicamentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura e função do DNA: replicação, transcrição e tradução DNA, código genético
(revisão); controle da expressão gênica em pró/e eucariontes; introdução ao estudo da
genética molecular; técnicas de DNA recombinante; princípios da engenharia genética;
transgenia; diagnóstico genético; desenvolvimento de novos fármacos; farmacogenética;
terapia gênica.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
Também serão feitas discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, com o objetivo do
aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico, onde podem constar questões a respeito
de conteúdos trabalhados na prática; a participação e o interesse do aluno também serão
avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B.; BRAY, D., LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; W., D. J. Biologia
Molecular da Célula. 3a ed. Editora Artes Médicas, 1997.
ZAHA, A. Biologia Molecular Básica. Editora Mercado Aberto, 1996.
176
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEHNINGER, A.; NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier, 2002.
MURRAY, R. K. et al. Bioquímica de Harper. São Paulo: Atheneu, 1999.
STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
BROWN, T. A. Genética - Um enfoque molecular. Editora Guanabara - Koogan, 1998.
FAHAH, B. S. DNA Segredo e Mistérios. Editora Sanvier, 1997.
TRENT, R. J. Introdução a Medicina Molecular. Editora Guanabara - Koogan, 1995.
WATSON, J. D.; G., M.; J; WIKOWSKI, J.; ZOLLER, M. O DNA Recombinante – 2a ed.
Editora EEOP, 1997.
177
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-296 - IMUNOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Imunologia Básica A (20-107).
EMENTA:
Avaliação da imunologia humoral e celular: radioimunoensaio; ensaio
imunorradiométrico; imunoensaio enzimático homogêneo; ensaio do imunoadsorvente ligado
por enzima (ELISA); ensaios imunofluorimétricos; quimioluminescência; bioluminescência,
imunodeficiência, diagnóstico de doenças infecciosas por métodos sorológicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos imunológicos das infecções que são diagnosticadas pelos
métodos imunológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer o fundamento técnico das diversas metodologias que serão utilizadas para o
diagnóstico imunológico;
Conhecer e manusear os recursos tecnológicos utilizados pelo laboratório de imunologia;
Analisar os resultados obtidos e relacionar com a clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Princípios gerais em Imunologia:mecanismos da resposta imune;classes das imunoglobulinas;
diversidade de anticorpos.
Divisão da resposta imune: órgãos linfóides; complexo de histocompatibilidade principal.
Técnicas Imunológicas: características da reação antígeno-anticorpo; reação de precipitação e
aglutinação; reações de Imunofluorescência direta e indireta;
Ensaio imunoenzimático (EIA) e método enzimático de competição; métodos radiométricos,
fluorimétricos, quimioluminescentes; turbidimetria e nefelometria.
Sistema do complemento: definições e funções fisiológicas; diagnóstico e aspectos clínicos,
dosagens de C2, C3, C4, C5.
Sorodiagnóstico da febre reumática e glomerulonefrite pós estreptocóccica: ASLO; PCR;
Fator reumatóide.
Infecção pelo vírus HIV: vias e mecanismos da infecção; diagnóstico da infecção neonatal;
tratamento; diagnóstico sorológico, testes de triagem e testes confirmatórios.
Hepatites Virais: mecanismos de transmissão, diagnóstico sorológico; hepatite A; hepatite B e
marcadores sorológicos; hepatite D (delta); hepatite C; hepatite G.
Infecção pelo vírus HTLV- I/II: patogenia e manifestações clínicas; mecanismos de
transmissão; diagnóstico sorológico e molecular.
Família dos Herpesvírus (Herpesviridae): Citomegalovírus; herpes simples; varicela - zoster;
Epstein-Baar (EBV); diagnóstico sorológico.
178
Rubéola: Aspectos clínicos; diagnóstico laboratorial, métodos e interpretação; perfil
sorológico da rubéola pós-natal.
Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial e interpretação; toxoplasmose na gravidez;
diagnóstico sorológico da toxoplasmose no recém-nascido; toxoplasmose ocular;
toxoplasmose no paciente imunodeficiente.
Sífilis: epidemiologia e diagnóstico clínico; sífilis congênita; diagnóstico laboratorial.
Chagas: diagnóstico laboratorial: métodos sorológicos e interpretação.
Doenças auto-imunes.
Doenças reumáticas: artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico; anticorpos conhecidos e
sua importância; métodos utilizados em laboratório para identificação de anticorposantinucleares.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas utilizando recursos didáticos disponíveis, quadro,
retroprojetor, multimídia. Leitura e apresentação de artigos científicos atuais com elaboração
de síntese individual e em grupo, discussão de casos clínicos. Aulas práticas acompanhadas de
discussões teóricas das metodologias das técnicas e relatórios. Elaboração de laudos e
interpretação de casos clínicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliação com questões objetivas e discursivas teórico-práticas; seminários individuais e
em grupo; entrega de relatório de aula prática e participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALICH, V; VAZ, C. Imunologia. Ed. Revinter, 2001.
GORCZYNSKI, R; STANLEY, J., Imunologia Clínica Trad. Reichmann e Afonso, 2001.
JANEWAY, C; TRAVERS, P; WALPORT, M., Immunobiology. C. B Publications, 1999.
FERREIRA, A; ÁVILA, S. Diagnóstico Laboratorial. Guanabara Koogan, 2001.
ROSE, N; DE MACARIO, E. C.; FOLDS, J. D.; LANE, C. H.; NAKAMURA, R. M.
Manual of Clinical Laboratory Immunology. ASM Press, 1997.
CARVALHO, W. F. Técnicas Médicas de Hematologia e Imuno-hematologia. Belo
Horizonte: Coopmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SCROFERNEKER, M. L., POHLMANN, P. R. et. al. Imunologia Básica e Aplicada, Sagra
- DC Luzzatto, 578 págs, 1998.
MYRVIK, Bacteriologia e Microbiologia Médicas. 2a ed. 1991.
179
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-302 - MICOLOGIA CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Biologia e morfologia dos fungos agentes de micoses humanas. Caracterização,
diagnóstico laboratorial e tratamento das micoses humanas.
OBJETIVO GERAL:
Fundamentar a caracterização, diagnóstico e tratamento das principais micoses que
acometem o ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as propriedades gerais e classificação das espécies fúngicas patógenas ao
homem, bem como os procedimentos laboratoriais realizados em micologia médica;
Estudar os agentes de micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, profundas e
oportunistas; estudar sua epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico e laboratorial, e seu
tratamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Propriedades gerais e classificação dos fungos: taxonomia; Conceitos morfológicos básicos;
Constituintes bioquímicos da célula fúngica; Classificação das micoses.
Procedimentos laboratoriais para diagnóstico das micoses: Colheita e transporte de amostras;
Processamento das amostras; Microscopia do material.
Micoses superficiais estritas: epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico laboratorial e
tratamento; pitiríase versicolor; tinea nigra; piedra branca; piedra negra.
Dermatofitoses: epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico laboratorial e tratamento; tinea;
epidermofitíase; onicomicose; espécies de dermatófitos dos gêneros microsporum,
trichophyton e epidermophyton.
Micoses subcutâneas:epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico laboratorial e tratamento;
cromomicose; esporotricose; micetomas; zigomicose; entomoftoromicose; feo-hifomicose;
hialo-hifomicose; doença de Jorge Lobo; rinosporidiose.
Micoses profundas: epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico laboratorial e tratamento;
paracoccidiodomicose; histoplasmose; coccidiodomicose.
Micoses oportunistas: epidemiologia, aspectos clínico, diagnóstico laboratorial e tratamento;
candidíase; criptococose; aspergilose.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas acompanhadas de relatórios, discussão de
técnicas e apresentação de seminários.
180
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas; desempenho na apresentação de seminários e atividades
propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMAM, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico, Texto e Atlas Colorido. Rio de
Janeiro: Panamericana, 1989.
SIDRIM, J. J. C. & Moreira, J. L. B. Fundamentos Clínicos e Laboratoriais de Micologia
Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
FERREIRA, A. W. & ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças
Infecciosas e Auto-imunes. Rio de Janeiro: Guanabara, 1996.
LACAZ, C. S.; PORTO, E.; MARTINS, J. C. A. Micologia Médica. São Paulo: Sarvier,
1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BROOKS, G. F.; BUTEL, J. S; MORSE, S. A. Microbiologia Médica. 21a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2000.
181
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-295 - PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisitos
EMENTA:
A complexidade psicológica do ser humano: histórico, fundamentos da psicologia do
desenvolvimento; fundamentos da psicologia social; o ambiente de trabalho do farmacêutico;
o contato com o público e as relações interpessoais.
OBJETIVO GERAL:
Permitir a formação de um profissional consciente dos aspectos psicológicos no
contato com o público e nas relações interpessoais, observando as diferenças e semelhanças
existentes no ambiente de trabalho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Discernir situações profissionais nas quais os aspectos psicológicos se mostrem
relevantes;
Estudar a complexidade psicológica do ser humano, afim de bem exercer seu papel
profissional no que diz respeito à área psicofarmacológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Desenvolvimento psicológico: desenvolvimento emocional infantil; o processo de
homeostase psíquica; a constituição do imaginário.
Relações sociais: a primeira relação social do sujeito; a inserção no ambiente desconhecido;
os dispositivos que permitem a ampliação da rede relacional.
A busca da construção de uma identidade: identificação; confiança; segurança; a realização
dos desejos; a representação; o significado do objeto.
A doença e a angústia: os pressupostos de Bion; a psicossomática.
Tensão e conflitos interpessoais no ambiente de trabalho: principais abordagens;
administração de conflitos; as relações de trabalho.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e vídeos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações descritivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENOIT, P. Psicanálise e Medicina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
BOCK, A.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 1995.
182
DEJOURS, C. Repressão e Subversão em Psicossomática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1990.
DIAS, A.C. Para uma Psicanálise da Relação. Porto Alegre: DCL editores Ltda, 1990
FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975
MARTY, P. A Psicossomática do Adulto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
RATNER, C. A Psicologia Sócio-histórica de Vygotski. Porto Alegre: Artes Médicas,1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
HYDE, M. O. Iniciação à Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1967.
183
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-300 - TOXICOLOGIA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Toxicologia A (20-243).
EMENTA:
Toxicologia social, toxicologia dos alimentos, toxicologia ambiental e toxicologia
forense.
OBJETIVO GERAL:
O programa de ensino da Toxicologia B, visa à continuação do estudo da toxicologia,
oferecendo aos alunos conhecimentos focalizados nas principais áreas de mérito da
toxicologia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao acadêmico os conhecimentos sobre toxicologia geral e sobre toxicologia
dos medicamentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Toxicologia social: noções e conceitos em farmacodependência; fármacos e drogas que
causam dependência; conceito, toxicologia social, classificação, farmacodependência,
reforçadores; sistema de recompensa, potencial de abuso e tolerância.
Toxicologia social: principais drogas e fármacos que causam dependência; opiáceos e
opióides; conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo de ação, ação aguda e
crônica; síndrome de abstinência, tratamento das intoxicações; investigação forense e
discussão de trabalho cientifico de interesse.
Estimulantes do sistema nervoso central: cocaína e anfetaminas; conceito, padrão de uso,
tolerância, dependência, mecanismo de ação; ação aguda e crônica; síndrome de abstinência;
tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de
interesse.
Barbitúricos e benzodiazepínicos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse.
Toxicologia dos álcoois: etanol e metanol, conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse.
Toxicologia dos inalantes: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de
ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência; tratamento das intoxicações e
investigação forense; discussão de trabalho cientifico de interesse.
Toxicologia do tabaco e da cannabis: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse.
184
Toxicologia dos alucinógenos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo
de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações;
investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse.
Toxicologia de alimentos: padrões de segurança, principais contaminantes, arsênico, chumbo,
cádmio, mercúrio, micotoxinas, praguicidas.
Toxicologia ocupacional: monitorização ambiental e biológica; principais contaminantes do
ambiente de trabalho, solventes, metais, praguicidas.
Toxicologia Ambiental: padrões de segurança, principais contaminantes da atmosfera,
monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material
particulado; principais contaminantes de água e solo, hidrocarbonetos halogenados,
trihalometanos, metais e praguicidas.
PARTE PRÁTICA:
Determinação de drogas de abuso (forense); Determinação da exposição ao álcool e ao etanol;
Determinação de pesticidas; Determinação de metais.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas acompanhadas de relatórios e discussão de
técnicas e seminários.
AVALIAÇÃO:
Três avaliações teórico-prática; Qualidade dos relatórios; Desempenho em aulas
práticas; Qualidade da discussão em seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KLASSEN, C. D.; AMDUR, M. O.; DOULL, J., Casarett and Doull’s Toxicology -The
Basic Science of Poisons. New York: Pergamon Press, 1996.
LARINI, L. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1997.
MORAES, E. C. F.; SZNELWAR, R.B.; FERNICOLA, N. A. G. G. Manual de Toxicologia
Analítica. São Paulo, 1991.
OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRITO, D. Toxicologia Humana e Geral. São Paulo: Atheneu, 1988.
GRAEFF, F. G. Drogas Psicotrópicas e seu Modo de Ação. São Paulo: EPU - USP;
Brasília: CNPq, 1984.
185
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-299 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 60)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Metodologia da Pesquisa (72-378).
EMENTA:
Execução do projeto de trabalho de conclusão de curso; compilação e avaliação dos
resultados; redação e apresentação do trabalho de conclusão de curso.
OBJETIVO GERAL:
Elaborar um trabalho de conclusão do curso monográfico ou em forma de artigo sobre
temas relevantes em Farmácia Bioquímica Clínica, Farmácia Clínica e Industrial e Tecnologia
de Alimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Elaborar o trabalho de conclusão do curso na forma monográfica ou em forma de
artigo científico com a orientação de um Professor do Curso com a finalidade de atendimento
das exigências curriculares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Trabalho monográfico e artigo científico.
Estrutura da monografia: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, epígrafe,
lista de ilustrações e abreviaturas, referências bibliográficas, anexos.
Corpo do texto: introdução, justificativa, referencial teórico, objetivos, material e métodos,
resultados, discussão, conclusão, referências bibliográficas.
O artigo científico deverá estar em conformidade com as normas da revista científica
indexada.
METODOLOGIA:
Deverá ser elaborado um Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) do tipo monográfico
e um artigo científico conforme normas técnicas de publicação, podendo ser da URI ou da
revista científica indexada. O TCC deverá ser orientado por um professor do curso dentro das
linhas de pesquisa do departamento.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será efetuada pela Banca
Examinadora, que será responsável pela avaliação do conteúdo do TCC. A avaliação do
conteúdo do trabalho monográfico é baseada nos seguintes aspectos:
a) abrangência e grau de profundidade do conteúdo do texto;
b) caráter analítico do texto;
c) desenvolvimento lógico do texto;
d) estrutura e consistência do estudo.
186
A Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso será constituída pelo
Professor Orientador e por dois avaliadores indicados por este e pelo aluno. A Banca
Examinadora será presidida pelo Professor Orientador. O Professor Orientador não atribuirá
nota na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso. O conceito final será atribuído pela
Banca Examinadora. A apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatória
e deverá ser realizada em solenidade pública, perante Banca Examinadora constituída
especificamente para esse fim. Será considerado aprovado o acadêmico que, após cumprir
todos os quesitos exigidos, obtiver na avaliação final, conceito aprovado. Após a apresentação
do Trabalho de Conclusão de Curso, o acadêmico terá do prazo de sete dias para a entrega da
versão definitiva da mesma, efetuando as correções sugeridas pela Banca Examinadora.
BIBLBIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, M. L. Como elaborar Monografias. Ed. Cejup, 3a ed. 1992
ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas,
2001.
ABNT. Informação e documentação - Referências - Elaboração: NBR 6023. Rio de
Janeiro, ago. 2000.
CARVALHO, N. A Terminologia Técnico - Científica. Recife: Editora da UFPE, 1991.
FRANÇA, J. L. Manual Para Normalização de Publicações Técnico - Científicas. Belo
Horizonte: UFMG, 1998.
CERVO, A L. & BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books do
Brasil., 1996.
GUSMÃO, H. R & SILVA e SOUZA. E. da. Como normalizar trabalhos técnico científicos. 2a ed. Niterói: EDUFF, 1996
MOURA, C. C. Estrutura e Apresentação de Publicações Científicas. McGraw-Hill do
Brasil, 1976.
REY, L. Como Redigir Trabalhos Científicos. Edusp, 1972.
RUIZ, J. Á. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.
SALOMON, D. V. Como Elaborar uma Monografia. 5a ed. Interlivros. 1977.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico, São Paulo, Cortez, 1996.
THOMPSON, A. Manual de Orientação para Preparo de Monografias. Forense Universitárias, 1987.
TRINDADE, E. Teses, Dissertações e Monografias - Roteiro Para sua Elaboração. 2a ed.
Rio de Janeiro: JUERP, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, F. et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto Alegre: Multilivro, 2000.
GALLIANO, A. G O método Científico, Teoria e Prática. São Paulo: Harbra Cortez, 1986.
HEEMANN, A & VIEIRA. L. A. A Roupagem do Texto Científico. 2a ed. Curitiba: IBPEX,
1999.
HERANI, M. L. G. Normas Para a Apresentação de Dissertações e Teses. São Paulo:
BIREME, 1990.
LUCKESI, C. et al. Fazer Universidade: Uma proposta metodológica, São Paulo, 1998.
HORA, D. L. Formatação e Normatização de Trabalhos Gráficos. Belém: UNAMA, 1999.
187
10º SEMESTRE
188
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-303 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 40
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 600)
SEMESTRE DO CURSO: 10º
PRÉ-REQUISITO: São aptos à realização do Estágio Supervisionado B, os acadêmicos que
tenham concluído com aproveitamento as disciplinas obrigatórias até o 9º período do curso,
inclusive este. Para o cumprimento do estágio, os acadêmicos deverão escolher entre as
empresas credenciadas previamente pela Comissão de Estágio, conforme critérios
estabelecidos no Manual do Estágio.
EMENTA:
O aluno deverá optar por uma das áreas de medicamentos, alimentos e análises
clínicas. Acompanhamento de diferentes processos farmacêuticos, pertinentes à cada área das
ciências farmacêuticas
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional,
em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando
situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência
sistemáticas;
Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a
cada área de atuação do profissional farmacêutico;
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho,
preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade
suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes
organizações farmacêuticas;
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Executar as atividades propostas pela empresa concedente do estágio. As atividades
desenvolvidas estarão elencadas no relatório final de estágio, elaborado pelo aluno devendo
contemplar os objetivos da disciplina.
189
METODOLOGIA:
O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de
competência do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom
aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior e por um supervisor
acadêmico.
AVALIAÇÃO:
Para aprovação no estágio, o aluno deverá elaborar um relatório de estágio, obtendo
nota igual ou superior a cinco (5,0), não havendo realização de exame final, uma vez que o
mesmo não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do
estágio será conforme o manual da disciplina.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao nono semestre da grade curricular.
190
DISCIPLINAS OPTATIVAS
191
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-143 - ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 05
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Química Orgânica B (10-377) e Química Analítica Qualitativa A (10379)
EMENTA:
Espectroscopia de massa, espectrômetros, fragmentações, picos, isótopos, pico do íon
molecular; gráficos, McLafferty, picos de grupos funcionais característicos, perda de água,
linha base, ruído. Espectroscopia de infravermelho, teoria, freqüências, vibrações, fotômetro,
amostra, número de onda, gráficos, deslocamentos característicos dos principais grupos
funcionais. Ressonância magnética nuclear, spin, movimento de precessão, relaxamento, FID,
acoplamentos spin-spin, prótons equivalentes, integração. Espectroscopia de 13C, pulsos,
espectros acoplados e desacoplados, DEPT, dupla dimensão HETCOR e HOMOCOR,
interpretação espectral, efeito nuclear Overhauser. Espectroscopia do Ultravioleta:
fundamentos, grupos cromóforos, lei de Lambert-Beer, sistemas conjugados, aparelho,
cubetas, preparação da amostra, absorção característica de compostos orgânicos, incrementos,
exercícios integrados.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno para que possa interpretar e a manusear dados espectroscópicos
relacionados à elucidação estrutural de moléculas orgânicas no intuito de proceder a
identificação e qualificação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Introdução teórico-prática das principais técnicas espectroscópicas aplicadas à análise
de fármacos: Ultravioleta-Visível, Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear e
Espectrometria de Massas.
Discussão sobre dados espectroscópicos de estruturas moleculares orgânicas de
fármacos. Exercícios de interpretação de espectros relacionados às técnicas citadas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Preparação geral de amostras.
Apresentação geral de equipamentos espectroscópicos acoplados a outros métodos analíticos.
Espectroscopia do Ultravioleta e Visível: introdução, instrumentação e preparação de
amostras, conceitos e o significado do comprimento de onda máximo e da absortividade
molar. Lei de Lambert-Beer.
Estudo das principais transições eletrônicas das moléculas orgânicas em geral.
Regras para a previsão de absorção de dienos conjugados, derivados carbonílicos α e β
insaturados e de derivados do benzeno substituído.
Regra de Fieser-Kuhn para determinar comprimentos de onda máximos e absortividade molar
de polienos conjugados e exercícios correlacionados.
192
Espectroscopia no Infravermelho: introdução e embasamento teórico sobre as diferentes
vibrações em infravermelho, instrumentação e preparação de amostras, KBr, nujol.
Estudo das principais bandas de absorção de grupos funcionais e ou ligações químicas
encontradas nas moléculas orgânicas de origem medicamentosa.
Ressonância Magnética Nuclear: introdução aos princípios da RMN multinuclear,
instrumentação e preparação de amostras, estudo sobre o significado de deslocamento
químico e constante de acoplamento, anisotropia e deslocamento químico.
Correlações moleculares entre os deslocamentos químicos e as constantes de acoplamento
para os principais núcleos da química orgânica (1H e 13C) unidimensional e bidimensional.
Espectrometria de Massas: introdução, instrumentação e preparação da amostra, aplicações na
elucidação estrutural, exercícios e interpretação de espectros de massas das principais funções
orgânicas relacionada a fármacos.
Aulas com a aplicação prática em equipamentos que utilizam as técnicas espectroscópicas,
UV-Vis, CLAE-UV, CG-MS, Infravermelho.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas sobre os princípios teóricos e de interpretação de espectros das
quatro técnicas. Exercícios individuais e em grupo para a resolução de espectros referentes a
cada técnica isoladamente e posteriormente relacionando as quatro técnicas. Aulas práticas
aplicativas.
AVALIAÇÃO:
Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo satisfatório
após a realização de duas avaliações, sendo a primeira uma avaliação parcial abrangendo os
conteúdos ministrados até a data de sua realização. A segunda prova abrangerá o conteúdo
total ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KAHRS, K. H. Espectroscopia em Ultravioleta, Editora da UFRGS, 1974.
SILVERTEIN, R.M.; BASSLER, G.C.; MORRIL, T.C. Identificação Espectroscópica de
Compostos Orgânicos. 5a ed. New York: 1990.
NATHAN, J. Elementos de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio, México:
Editorial Ibero-americana, 1993.
PAVIA, D. L.; LAMPAMAN, G. M.; KRIZ, G. S. Introduction to Spectroscopy: A guide
for Student of Organic Chemistry, 2nd. ed. Philadephia, Saunders Coll, 1996.
DE ROME, A D.; KLODERNI, I. I. R. Tecnics for Chemistry, Research. Org: Perganom
Press, 1987.
STERNHELL, S. & KALMAN J. R.; Organic Structures from Spectra. New York: JW &
Sons, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVERTEIN, R.M.; BASSLER, G.C.; MORRIL, T.C.; Spectrometric Identification of
Organic Compounds. 5a ed. New York: J W & Sons 1991.
MABRY, T. J. The Systematic Identification of Flavonoids. Springer-Verlag, Berlin,
Heidelberg, New York, 1970.
193
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-304 - ANÁLISE INSTRUMENTAL
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Quantitativa A (10 -379)
EMENTA:
Métodos de análise espectral de emissão, espectrografia, fotometria de chama.
Absorção atômica, métodos de análise espectral de absorção. Cromatografia, HPLC.
Espectrofotometria, espectrofotometria na faixa do visível, na faixa do ultra-violeta e na faixa
do infravermelho. Fotometria, colorimetria, fluorimetria, turbidimetria e nefelometria.
Ressonância nuclear magnética de próton e 13C. Métodos refratométricos, interferométricos e
polarimétricos. Métodos de análise com raios x. Métodos radioquímicos. Análise térmica
diferencial.
OBJETIVO GERAL:
Familiarizar o aluno com métodos de análises instrumentais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno o conhecimento básico em diferentes instrumentos e métodos de
análise listados, métodos de análise espectral de emissão, espectrografia, fotometria de chama.
Absorção atômica: métodos de análise espectral de absorção; cromatografia; HPLC.
Espectrofotometria: espectrofotometria na faixa do visível, na faixa do ultra-violeta e na faixa
do infravermelho: fotometria, colorimetria, fluorimetria, turbidimetria e nefelometria;
ressonância magnética de próton e 13C; métodos refratométricos, interferométricos e
polarimétricos; métodos de análise com raios X; métodos radioquímicos; análise térmica
diferencial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução aos métodos instrumentais de análise: erros associados às medidas instrumentais;
métodos de análise por espectroscopia óptica.
Análise espectrométrica de chama: técnicas espectrométricas de chama; atomização
termoelétrica, eletrotérmica.
Forno de grafite: plasma indutivamente acoplado.
Potenciometria.
Células galvânicas: eletrodos de oxidação e redução; eletrodos de membrana.
Titulação potenciométrica: Condutometria; condutometria de soluções iônicas.
Medidas de condutância: titulação condutimétrica.
Técnicas cromatográficas: princípios dos métodos cromatográficos; cromatografia em fase
gasosa; cromatografia gasosa de alta resolução; cromatografia líquida de alta performance;
cromatografia de performance em gel.
Análise qualitativa e quantitativa: absorção atômica e molecular (AA); princípios teóricos;
usos gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação.
194
Análise quantitativa: espectroscopia na região do infravermelho (IR); princípios teóricos; usos
gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação.
Espectrometria de massas (MS): princípio da técnica espectrômetros de focalização
eletromagnética; espectrofotômetros (espectrômetros) de tempo de trânsito; espectrômetros de
massa quadrupolar; espectrômetros de radiofreqüência; comparação entre espectrômetros de
massa; aplicações; análise com traçadores.
Espectrometria de ressonância magnética (RMN): princípio da técnica; RMN de alta
resolução; o deslocamento químico; acoplamento spin-spin; instrumentação para RMN;
aplicações da RMN; ressonância de spin de elétron.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas e práticas, dialogadas e questionadas. Pesquisa bibliográfica. Aulas
práticas experimentais em laboratório.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas e relatórios relativos às aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLLINS, C. Introdução a Métodos Cromatográficos. 6a ed. Unicamp, 1993.
OHLWEILER, O. A. Fundamentos de Análise Instrumental. Rio de Janeiro: LTC, Editora
S. A, 1981.
SILVERSTEIN, R. M. WEBSTER, F.X. Identificação Espectrométrica de Compostos
Orgânicos, LTC, 2000.
SKOOG, D. A. Princípios de Analise Instrumental. 5a ed. São Paulo: Bookman, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALLINGER, N. L. et al. Química Orgânica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1996.
AQUINO N., F. R., NUNES, D. S. S. Cromatografia: Princípios Básicos e Técnicas Afins.
Interciência, 2003.
BRETT, A. Eletroquímica. Almedina, Coimbra, 1996.
CIOLA, R. Fundamentos da Cromatografia a Gás. Ed. Blücher, 1985.
CIOLA, R. Fundamentos da Cromatrografia Líquida de Alto Desempenho. Ed. Blücher,
2000.
CRENS, P. R..; Organic Structure Analysis. New York: Oxford University Press, 1998.
GONÇALVES, M. L. S. Métodos Instrumentais Para Análise de Soluções: Análise
Quantitativa. 3a ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
MORRISON, R. & BOYD, R. Química Orgânica. Trad. M. Alves. 13a ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1996.
SOLOMONS, T. E. G. Química Orgânica. vol. 1 a 2, 6a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
TICIANELLI,E. A. & GONZALEZ, E. R. Eletroquímica: Princípios e Aplicações, EDUSP,
1998.
195
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-305 - BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Bioquímica D (20-255) e Patologia Geral Humana A (40-276).
EMENTA:
Introdução a biogerontologia, epidemiologia do envelhecimento; características gerais
do envelhecimento humano; teorias do envelhecimento; envelhecimento e doenças crônicas
degenerativas; medicina preventiva e envelhecimento.
OBJETIVO GERAL:
Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento;
Caracterizar fatores endógenos e exógenos que influenciam o processo do
envelhecimento;
Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento
sobre o organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento;
Caracterizar as mudanças morfofuncionais ao longo da vida;
Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento
sobre o organismo humano;
Identificar medidas preventivas utilizadas ao longo da vida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução a biogerontologia: conceitos de envelhecimento, senescência e longevidade.
Epidemiologia do envelhecimento: características demográficas; dados atuariais do
envelhecimento.
Características gerais do envelhecimento humano: envelhecimento molecular, envelhecimento
celular e envelhecimento dos órgãos e sistemas.
Teorias do envelhecimento baseadas em eventos programados: as bases genéticas da
senescência, as bases hormonais da senescência, as bases imunológicas da senescência.
Teorias estocásticas do envelhecimento: teoria do acúmulo de resíduos, teoria oxidativa do
envelhecimento.
Envelhecimento e doenças crônicas degenerativas: diabetes mellitus, doenças circulatórias,
câncer, doenças neurodegenerativas.
Medicina preventiva e envelhecimento: envelhecimento, nutrição e atividade física. Nutrição
e o processo do envelhecimento: atividade física e o processo do envelhecimento. O uso de
medicamentos na terceira idade.
196
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas, trabalho de extensão
com idosos, discussão de artigos e seminários.
AVALIAÇÃO:
Trabalhos de extensão, trabalhos em grupo e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CLEMENTE, E.; JECKEL-NETO, E. A Aspectos Biológicos e Geriátricos do
Envelhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
JECKEL-NETO, E. A; MANICA DA CRUZ, I. B. Aspectos Biológicos e Geriátricos do
Envelhecimento II. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
FREITAS, E. V; PY, L.; NERI A L.; CANÇADO, F. A X.; GORZONI M L.. ROCHA S. M.
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro, RJ: GUANABARA KOOGAN S.A,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DinFor.- Relatório Nacional Brasileiro sobre Envelhecimento da População Brasileira.
Disponível em: <http:// www.inca.gov.br>. Acesso em: 01 jul. 2002.
Informe de Previdência Social. Previdência e Assistência Social: Tendências de Longo
Prazo. Disponível em: http://bases.bireme.br/. Acesso em 11 agosto 2002.
MOREIRA, M. M. Envelhecimento da População Brasileira: Aspectos Gerais. Disponível
em: http://bases.bireme.br/. Acesso em 11 agosto 2002.
197
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-240 - BIOESTATÍSTICA ESPECIAL
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Bioestatística (20-239).
EMENTA:
Introdução a testes de hipóteses, comparação entre as médias de duas amostras
independentes, comparação entre médias de duas amostras pareadas. Teste Qui-Quadrado,
análise de variância, testes não-paramétricos.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer subsídios teóricos para que os alunos do curso de graduação em Farmácia
possam utilizar os fundamentos da estatística no domínio da aplicação e da análise em
problemas associados às Ciências da Saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Selecionar testes adequados para a análise estatística;
Saber interpretar os resultados de um teste de hipótese;
Capacitar o aluno a utilizar o método estatístico em trabalhos de pesquisa
familiarizando-o com os termos e conceitos pertinentes, permitindo o seu acesso à literatura
técnica especializada.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Testes de significância: formulação das hipóteses; tipos de erros; nível de significância;
regiões de rejeição e de não rejeição.
Teste “t”: etapas do teste de hipóteses que compara duas médias; pressuposições ao uso do
teste “t” para duas amostras independentes; realização do teste “t” para comparar as médias de
duas amostras pareadas; aplicação do teste “t” quando as variâncias populacionais diferem.
Teste qui-quadrado: procedimentos para realização do teste; teste qui-quadrado para
independência; restrições para o uso do teste qui-quadrado.
Análise de variância: a idéia de análise de variância; suposições para a análise de variância;
cálculo de ANOVA.
Testes não-paramétricos: vantagens e desvantagens dos testes não-paramétricos;
procedimentos para o emprego dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas.
Os alunos, individualmente ou em grupo realizarão, sob orientação do professor,
exercícios de aplicação sobre os conteúdos desenvolvidos.
O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos para a realização dos
exercícios.
198
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações por escrito e trabalhos individuais ou em grupos,
envolvendo também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
MOORE, D. A Estatística Básica e Sua Prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 2000.
SOARES, J. F., SIQUEIRA, A. L. Introdução à Estatística Médica. Belo Horizonte:
Departamento de Estatística - UFMG, 2001.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1985.
VIEIRA, S. Bioestatística - Tópicos Avançados. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERQUÓ, E. S. et al. Bioestatística. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda,
1981.
LAPPONI, J. C. Estatística - Usando Excel 5 e 7. São Paulo: Lapponi Treinamento e
Editora, 1997.
MALETTA, C. H. M. Bioestatística - Saúde Pública. Belo Horizonte: Independente, 2000.
RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Universidade Federal Fluminense - EDUFF. Niterói:
Editora Universitária, 1993.
199
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-307 – FITOQUÍMICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Farmacognosia II (40-107).
EMENTA:
Introdução à química de produtos naturais: plantas medicinais com metabólitos
secundários de interesse farmacêutico. Etapas de fracionamento na pesquisa fitoquímica e
controle de qualidade de fitofármacos e fitoterápicos.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno a compreensão, análise e farmacologia dos três grandes grupos de
metabólitos secundários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Introduzir o aluno aos conceitos de botânica, fitoquímica e farmacologia de produtos
naturais de origem vegetal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à química de produtos naturais.
Terpenóides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade.
Polifenóis: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade.
Alcalóides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e
quadro, seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, A. F. Farmacognosia. 3 vol. 4a ed. Lisboa: Colouste, 1986.
OLIVEIRA, F. & AKISUE, G. Farmacobotânica. São Paulo: Pharmakon, 1987.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G., AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991.
SAM MARTIN C. R. Farmacognosia e Farmacodinâmica. Barcelona: Editorial Científica,
1968.
EVANS, W. C.; Trease and Evan’s Pharmacognosy. 14th ed. London: WB Saunders
Company, 1998.
200
OLIVEIRA S. C. M. et al. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. Porto Alegre:
Editora da Universidade/ UFRGS, 2001.
ROBBERS, J. E. Farmacognosia e Famacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997.
BRUNETON, J. Elementos de Fitoquimica y de Farmacognosia. Zaragoza, Espanha:
Acribia, 1991.
VALDECASAS, F. G. Farmacognosia com Farmacodinâmica. Editorial: Científico
Médica: Barcelona, 1968.
Farmacopéia Brasileira. IV Edição. Atheneu: São Paulo, 1988.
DEY, P. M.; HARBORNE, J. B.; Methods in Plant Biochemistry. San Diego: Academics
Press, Vol.6, 1991.
HARBORNE, J. B.; Phytochemical Methods. A Guide to Modern Techniques of Plant
Analysis. London: Chapman and Hall, 1973.
WAGNER, H.; BLADT, S. Plant Drug Analysis. A Thin Layer Chromatography Atlas. 2a
ed. Berlin: Springer, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENIGNI, R., CAPRA, C. CATTORINI, P. E. Piante Medicinali Chimica Farmacologia e
Terapia. 2o Vol. Milano: Inverni & Della Beffa, 1964.
TREASE, G. E. & EVANS, W. C. Pharmacognosy. 11a ed. London: Bailiere Trindal, 1978.
TYLER, V. E. et al. Pharmacognosy. 7a ed. Philadelfia: Lea e Febiger. 1976.
FONT QUER, P. Plantas Medicinales: El Dioscórides Renovado. 2a ed. Barcelona
(Espanha): Península, 2000.
LIST, P. H. Phytopharmaceutical Technology. Boca Raton (USA): CRC Press, 2000.
NEWALL, C. A. Herbal Medicines: a Guide for Health-Care Professionals. London: The
Pharmaceutical Press, 1997.
Quality Control Methods for Medicinal Plant Materials. Geneva, Switzerland: World
Health Organization, 1998.
201
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-310 - GARANTIA DE QUALIDADE
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Controle de Qualidade em Medicamentos (40-292).
EMENTA:
Considerações gerais, gerenciamento da qualidade na fabricação de medicamentos,
boas práticas na produção e controle de qualidade, procedimento operacional padrão,
validação.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os processos envolvidos com o setor de garantia da qualidade de indústrias
de medicamentos e cosméticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Boas práticas de fabricação e controle de qualidade: normas e itens de recomendáveis,
necessários e imprescindíveis; procedimento operacional padrão; registros analíticos,
processamento e estatística de dados brutos; qualificação de fornecedores; auditorias internas.
Qualificação de equipamentos: calibração, aferição e certificação de equipamentos;
qualificação de instalação (QI); qualificação de operação (QO); qualificação de performance
(QP).
Programa da capacitação: planejamento; cronograma de treinamentos; comissão interna de
prevenção de acidentes (CIPA).
Gerenciamento da qualidade; plano mestre de validação (PMV); validação de processos
produtivos; validação de métodos analíticos.
Programas de qualidade: PGQP; ISO; serviço de atendimento ao cliente (SAC).
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, projeções, demonstrações, exercícios e discussão de exercícios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas relativas ao conteúdo discutido em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 6a ed. Lisboa:
Fund. Calouste, 2003.
GENNARO, A.R. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20th. ed., Easton:
Mack, 2000.
LACHMANN, L.; LIEBERMAN H. A.; KANIG; J. L. Teoria e Prática na Indústria
Farmacêutica. Lisboa: Fund. Calouste, 2001.
SWEETMAN, S. C. M. The Complete Drug Reference. 33a ed. London: Pharmaceutical
press, 2002.
202
PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle Biológico de Qualidade de
Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9a ed. Rio de Janeiro,
1996.
USP, 24. The United Pharmacopoeia. 24a ed. Rockville:United States Pharmacopeial
Convention, 2001.
Farmacopéia Brasileira. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
EUROPÄISCHES Arzneibuch. 4a ed. Stuttgart: Deutsche Apotheker, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEITE, F. Validação em Análise Química. 4a ed. São Paulo: Editora Átomo, 2002.
ICH. International Conference on Harmonization. Validation of analytical procedures:
methodology. Step 4. Closing Report. Brussels. 1996.
203
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
30-742 - INFORMÁTICA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO: Engenharias
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisitos
EMENTA:
Introdução à Informática (Software e Hardware). Sistema Operacional Windows.
Editor de Texto. Planilha de Cálculo. Editor de Apresentações. Internet e Intranet. programas
existentes para produções na área da saúde.
OBJETIVO GERAL:
Apresentar aos acadêmicos do curso de farmácia uma visão ampla da ciência da
computação como uma ferramenta de apoio às suas atividades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Familiarizar os acadêmicos de farmácia com o computador tratando principalmente de
desmistificá-lo de forma a que este o veja como uma ferramenta de colaboração e de aumento
de produtividade;
Apresentar técnicas que permitam uma utilização mais rápida e otimizada do
computador;
Municiar os alunos com informações que lhes permitam uma escolha mais apropriada
de hardwares e softwares específicos da área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O ambiente de trabalho do windows, teclas de atalho, área de transferência, comandos de
copiar e colar.
Editor de textos: formatação de letras, parágrafos e páginas.
Criação: de estilos, quadros, e de mala direta.
Planilha de cálculos: formatação de planilhas, copiar o conteúdo, endereçamento relativo e
absoluto, utilização de funções intrínsecas e criação de fórmulas definidas pelo usuário.
Editor de apresentações: criação, inserção de quadros e figuras, roteirização de apresentações.
METODOLOGIA:
As aulas deverão ser essencialmente práticas, com um acompanhamento do professor
em um laboratório de informática específico.
AVALIAÇÃO:
Apresentação de dois trabalhos práticos. O primeiro conterá um texto específico da
área onde o acadêmico deverá demonstrar os seus conhecimentos no editor de textos, tais
como formatação de parágrafos, estilos e páginas.
O segundo deverá ser uma planilha de cálculos, que deverá conter os conceitos básicos
vistos na sala de aula.
204
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MANZANO, J. A N. G. StarOffice 5.1 em Português para Ambientes Windows 95/98/NT:
guia prático de demonstração e desenvolvimento /1999.
REHDER, W. S.; OLIVEIRA, K. Guia Prático: OpenOffice. org Calc. Editora Viena, 2004.
REHDER, W. S., OLIVEIRA, K. Guia Prático: OpenOffice.org Writer. Editora Viena,
2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZANO, J. A N. G. OpenOffice.org: Versão 1.1 em Português. Guia de Aplicação.
Editora Érica, 2003.
205
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-285 - INGLÊS INSTRUMENTAL I
DEPARTAMENTO: Lingüística, Letras E Artes
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Leitura, compreensão de textos e Gramática do texto. Domínio de vocabulário
especifico em situações concretas de comunicação num processo interativo.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em
inglês.
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e
científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas.
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de
textos acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo.
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica tendo como
instrumentos questionários e CD-ROM.
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos.
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract.
Estudo e utilização de estratégias de leitura.
Referências textuais.
Prefixos e sufixos, derivação de palavras.
Técnicas de manuseio do dicionário.
Conectores lógicos.
Falsos cognatos.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas, uso de equipamentos audiovisuais e pesquisa na Web.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
206
orais e escritas sobre assuntos tratados; apresentação de seminários sobre assuntos
relacionados à área de estudos..
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NEVID. S, J; et al. Health in the New Millenium. 2004.
MACLEAN, J. English in Basic Medical Science. London: Oxford University Press, 1975.
Webster Pocket Medical First Aid Dictionary. United States of America: Trident Press
International, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SWAN, M. W. C. The Good Grammar Book. Oxford University Press, 2001.
SOUZA, E. M. C. Mil & Um Termos. Vocabulário para Ciências Farmacêuticas, São
Paulo: SBS, 2003.
Jornais da Área Farmacêutica
Periódicos da Área Farmacêutica
207
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-286 - INGLÊS INSTRUMENTAL II
DEPARTAMENTO: Lingüística, Letras E Artes
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva de textos e gramática de textos. Domínio do
vocabulário específico em situações concretas de comunicação num processo interativo.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em
inglês;
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e
científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas;
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de
textos acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo;
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como
instrumentos questionários e uso da multimídia;
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos.
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract.
Estudo e utilização de estratégias de leitura.
Referências textuais.
Prefixos, sufixos e derivação de palavras.
Técnicas de manuseio do dicionário.
Conectores lógicos.
Falsos cognatos.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
orais e escritas sobre assuntos tratados; apresentação de seminários sobre assuntos
relacionados à área de estudos.
208
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NEVID. S, J et al. Health in the New Millenium, 2004.
MACLEAN, J. English in Basic Medical Science. London: Oxford University Press, 1975.
Webster Pocket Medical First Aid Dictionary. United States of America: Trident Press
International, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SWAN, M. W. C. The Good Grammar Book. Oxford: Oxford University Press, 2001.
SOUZA, E. M. C. Mil & Um Termos. Vocabulário para Ciências Farmacêuticas, São
Paulo: SBS, 2003.
Jornais da Área Farmacêutica
Periódicos da Área Farmacêutica
209
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-287 - INGLÊS INSTRUMENTAL III
DEPARTAMENTO: Lingüística, Letras E Artes
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva e interpretativa de textos técnico-científicos e
gramática do texto. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de
comunicação num processo interativo. Exploração de termos técnicos e expressões
idiomáticas.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em
inglês.
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e
científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas.
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de
textos acadêmicos, mormente a elaboração do gênero resumo.
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como
instrumentos questionários e uso da multimídia.
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos.
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract.
Estudo e utilização de estratégias de leitura.
Referências textuais.
Prefixos, sufixos e derivação de palavras.
Técnicas de manuseio do dicionário.
Conectores lógicos.
Falsos cognatos.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
orais e escritas sobre assuntos tratados; apresentação de seminários sobre assuntos
relacionados à área de estudos.
210
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NEVID. S, J et al. Health in the New Millenium, 2004.
MACLEAN, J. English in Basic Medical Science. London: Oxford University Press, 1975.
Webster Pocket Medical First Aid Dictionary. United States of America: Trident Press
International, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SWAN, M. W. C. The Good Grammar Book. Oxford: Oxford University Press, 2001.
SOUZA, E. M. C. Mil & Um Termos. Vocabulário para Ciências Farmacêuticas, São Paulo:
SBS, 2003.
Jornais da área farmacêutica,
Periódicos da área farmacêutica
211
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-101 - LÍNGUA PORTUGUESA
DEPARTAMENTO: Lingüística Letras e Artes
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos,
informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessas tipologias textuais, em
conformidade com a gramática de uso.
OBJETIVO GERAL:
Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes afim de que possam pensar,
falar e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus
pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim na comunicação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Prática da leitura para: Perceber idéias básicas de texto; interpretar fatos e fazer relações;
desvelar contradições subjacentes ao texto; posicionar-se frente ao texto lido.
Preparar a produção de texto oral e escrito.
Tipologia textual: textos formativos; textos informativos; textos técnicos.
Produção textual (oral e escrita): produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao
destinatário.
Produção de textos: narrativos; descritivos; dissertativos.
Produção de textos que circulam no meio social: textos publicitários; textos instrucionais;
textos técnicos.
Análise Lingüística do texto produzido pelo aluno, compreendendo: aspectos da estrutura
textual interna; aspectos de ordem morfossintática; aspectos de ordem fonológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CITELLI, A. Linguagem e Persuasão. 15a ed. São Paulo: Ática, 2000.
FIORIN, J. L. & SAVIOLI, F. P. Lições de Texto: Leitura e Redação, São Paulo: Ática,
1997.
INFANTE, U. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. São Paulo: Scipione, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAGNO, M. Prática Investigativa na Escola. São Paulo: Loyola, 1999.
GARCIA, M. Comunicação em Prosa Moderna. 6a ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1977.
KASPARI, A J. Redação Oficial: Normas e Modelos. 10a ed. Porto Alegre: PRODIL, 1996.
212
NICOLAI, J. Língua, Literatura e Redação. 8a ed. São Paulo: Scipione, 1999
213
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-306 - MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Quantitativa A (10-379) e Bioquímica C (20-237).
EMENTA:
Métodos de ensaios para diagnóstico químico, hematológico, bioquímico, imunológico
e toxicológico.
OBJETIVO GERAL:
Analisar e avaliar diferentes técnicas e equipamentos utilizados para o diagnóstico
clínico-laboratorial
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Dar um suporte cognitivo adicional ao estudante;
Aumentar e aprofundar as principais técnicas de análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Microscopia: ótica, de contraste de fase, de luz polarizada, eletrônica de varredura e eletrônica
de transmissão.
Coagulometria, citometria de fluxo e citoquímica.
Eletroforese, densitometria, fotometria ótica e de chama, nefelometria, centrifugação
diferencial.
Radioimunoensaio, imunofluorescência, quimioluminecência, MEIA, FPIA, PCR, ELISA e
carga viral.
Cromatografia de camada delgada, cromatografia de coluna, cromatografia gasosa,
cromatografia líquida de alta eficiência.
Espectroscopia de absorção atômica.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Provas, seminários e participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HENRY, J B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 18a ed. São
Paulo: Manole, 1995.
ASHWOOD, E. R.; BURTIS, C. A. Tietz, Fundamentos de Química Clínica. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
214
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUYTON. Tratado de Fisiologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. 3a ed. Sarvier, 2002.
MOTTA, V. T. - Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações - Ed. Missau, 4a ed.,
2003.
215
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-216 - NUTRIÇÃO CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências Da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Fisiologia Geral (20-104) e Bioquímica C (20-237).
EMENTA:
Nutrição clínica: necessidades e recomendações de nutrientes nas diferentes fases da
vida. Cuidado nutricional: planejamento dietético, interações droga nutrientes, nutrição
enteral, avaliação nutricional. Terapia clínica nutricional: dietas progressivas hospitalares,
dietas modificadas quanto aos componentes. Dietoterapia aplicada às principais patologias.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno a perceber e entender as necessidades nutricionais nas diferentes
faixas etárias, reconhecer as principais dietas hospitalares e identificar as principais interações
que podem ocorrer entre as drogas e os nutrientes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Familiarizar os estudantes com as principais dietas hospitalares;
Mostrar aos estudantes a grande importância da dieta na manutenção da saúde e
qualidade de vida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Nutrição clínica: necessidades e recomendações nutricionais, energia, carboidratos, fibras,
proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais.
Cuidado nutricional: planejamento dietético, avaliação dietética e clínica, dados laboratoriais
na avaliação nutricional, interações drogas e nutrientes, processo de cuidado nutricional,
suporte nutricional enteral.
Terapia clínica nutricional: terapia clínica nutricional para distúrbios do trato gastrointestinal,
terapia clínica nutricional nas doenças do fígado, sistema biliar, pâncreas exócrino, terapia
clínica nutricional no estresse metabólico, sepse, trauma, queimaduras e cirurgia.
Terapia clínica nutricional no diabetes mellitus, terapia clínica nutricional na anemia, terapia
clínica nutricional na insuficiência cardíaca, terapia clínica nutricional na doença pulmonar,
terapia clínica nutricional nos distúrbios renais, terapia clínica nutricional nas doenças
neoplásicas, terapia clínica nutricional na infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e
síndrome imunodeficiência adquirida.
METODOLOGIA:
Apresentação do conteúdo a partir de explicações teóricas e práticas, seminários.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas três avaliações teórico-prática envolvendo os conteúdos parciais.
216
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESCOTT-STUMP, S. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. 4a ed. Manole,
1999.
DAVID, C.M., KORTEBA, E., FONTE, J.C.M., RIBEIRO, P., ROCHA, R.G.A. Terapia
Nutricional no Paciente Grave. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
MAHAN, L. K.; ARLIN, M. T. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9a ed. São Paulo: Roca,
1998.
WAITZBERG, D.L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3a ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
WILLIAMS, S. R. Fundamentos de Nutrição e Dietoterapia. Trad.: Regina Machado
Garcez, 6a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
217
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-311 - SÍNTESE DE FÁRMACOS
DEPARTAMENTO: Ciências Da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Química Orgânica B (10-377)
EMENTA:
Histórico da síntese de drogas. A questão das patentes na indústria farmacêutica.
Planejamento de sínteses pelo método da retro-análise, escolha de reatores, balanço
econômico, leitura de patentes. O conceito de árvore química e intermediários. Método de
obtenção de antibióticos do grupo das penicilinas e modificações estruturais. Síntese dos
principais analgésicos. Síntese de drogas com atividade antitumoral. Síntese de drogas com
atividades antiparasitárias, com ênfase nas principais drogas utilizadas no combate a doenças
tropicais. Síntese de agentes antivirais, herpes e AIDS. Síntese de substâncias ativas no
sistema nervoso central.
OBJETIVO GERAL:
Iniciar e introduzir os futuros profissionais às propostas sintéticas dos fármacos de
última geração e fármacos essenciais de primeira escolha.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Participar da formação do perfil profissional, desenvolvendo o raciocínio e as
habilidades sintéticas, para propor novas estruturas, mediante modificações estruturais seguras
e viáveis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Síntese de fármacos de última geração: antitrombóticos: ticlopidina e clopidogrel
antiinflamatórios inibidores da ciclooxigenase-2: celecoxib e rofecoxib.
Síntese de inibidores da ATPase: omeprazol, pantoprazol, cimetidina, ranitidina e
esomeprazol.
Síntese de inibidores da quinase proteína-tirosina: mesilato de imatinib (Gleevec) e gefitinib
(Iressa)
Síntese de anti-histamínicos não sedativos: loratadina (Claritin), desloratadina (Clarinex)
fexofenadina (Allegra) e dihidrato de cetirizina (Zyrtec).
Síntese de cosmecêuticos: isotretinoína (Accutane), tazoratene (Tazorac), minoxidil (Rogaine)
e finasterida (Propecia)
Síntese de antibacterianos: ciprofloxacina (Cipro) e linezolida (Zyvox)
Síntese de antipsicóticos atípicos: risperidona (Risperdal), olanzapina (Zyprexa), fumarato de
quetiapina (Seroquel), ziprazidona (Geodon) e aripiprazol (Abilify)
Síntese do Atorvastatinato de cálcio: lipitor.
Síntese de antidepressivos modernos: hidrocloreto de fluoxetina (Prozac), hidrocloreto de
Sertralina (Zoloft) e Hidrocloreto de Paroxetina (Paxil)
Síntese de fármaco anti-obesidade: orlistat (Xenical)
218
Síntese de triptanos para enxaqueca: sumatriptano (imitrex); zolmitriptano (zimog),
hidrocloreto de naratriptano (amerge), benzoato de rizotriptano (maxalt), malato de
almotriptano (Axert) e hidrobrometo de eletriptano (relpax)
Síntese de inibidores da PDE-5: para disfunção erétil, sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra)
e tadalafil (Cialis)
Síntese de novos antiasmáticos: propionato de fluticasona (Flonase), xinafoato de salmeterol
(Serevent), montelucasto de sódio (Singulair).
Síntese de fármacos de 1a escolha:
Cardiotônicos: digitálicos, inotrópicos, digoxina, deslanatosídeo, cidelanide, anrinona,
dobutamina e dopamina.
Antiarrítmicos: quinidina, procainamida, verapamil, disopiramida e amiodarona.
Anti-hipertensivos diuréticos: hidroclorotiazida, clortalidona e espironolactona.
Simpatolíticos: metildopa, prazosina e clonidina.
Vasodilatadores: bametano, papaverina, cinarizina, hidroergocristina, vincamina.
Anti-anginosos: isossorbida, propatilnitrato, propranolol, nefedipino e amiodarona.
Medicamentos que atuam no sangue: Vitamina B12, ácido fólico e epoctina.
Hemostáticos: kanakion
Anticoagulantes: heparina, warfarina, e fenindiona.
Antitrombóticos: ácido acetilsalicílico e dipiridamol.
Fibrinolíticos: estreptoquinase e alteplase.
Medicamentos que atuam no aparelho respiratório:
Opiáceos: codeína e fedrilato.
Não opiáceos: oxomemazina e clobutinol.
Mucolíticos: acetilcisteína, bromexina e l-carboximetilcisteína.
Espectorantes: guaifenesina e iodeto de potássio.
Broncodilatadores: salbutamol, terbutalina, fenoterol, teofilina e atropina. antiasmáticos
beclometasona, budesonida.
Inibidores da histamina: cromoglicato dissódico, nedocromil e cetotifeno.
Medicamentos antieméticos: dimenidrinato, clorpromasina.
Estimulantes do peristaltismo: bisacodil e picossulfato de sódio.
Antidiarréicos antiperistálticos: difenoxilato e loperamida
Quimioterápicos: ampicilina, sulfametoxazol+trimetoprima.
Antifiséticos: dimeticona
Ocitotócicos: oxitocina, ergometrina e metilergometrina.
Relaxantes uterinos: esoxsuprina e ritodrina
Medicamentos que atuam sobre a nutrição:
Estimulantes de apetite: ciproheptadina e buclizina
Medicamentos antialérgicos antihistamínicos: dexclorfeniramina, carbinoxamina, clemastina.
Corticóides: prednisona, triancinolona, dexametasona, metilprednisolona, hidrocortisona.
Medicamentos que atuam no sistema nervoso central.
Analgésicos narcóticos: morfina, buprenorfina e petidina.
Não-narcóticos: ácido acetil salicílico, paracetamol e dipirona.
Antiinflamatórios: diclofenaco, paracetamol, benzidamina, alopurinol, naproxeno.
Hipnóticos: fenobarbital, flurazepam, midazolam.
Psicotrópicos neurolépticos: haloperidol, clorpromazina, flufenazina e levomepromazina.
Ansiolíticos: clordiazepóxido, diazepam, bromazepam e lorazepam.
Antidepressivos: captopril, enalapril, imipramina e amitriptilina.
Antiparkinsonianos: biperideno e levodopa
Antiepilépticos: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, ácido valpróico.
Medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo:
219
Adrenérgicos: adrenalina, noradrenalina, butilsimpatol, salbutamol, tropicamida, dobutamina.
Antiadrenérgicos: metildopa, propranolol, brimonidina, pendolol.
Colinérgicos: neostigmina, piridostigmina e carbacol.
Anticolinérgicos: buclezina e brometo de epratrópio.
Antibióticos: penicilinas- benzilpenicilina, ampicilina e amoxacilina.
Cefalosporinas: cefalotina, cefalexina, cefadroxila, cefoxitina, cefuroxima, cefaclor,
cefotaxima, cefoperazona, ceftazidima
β-lactâmicos não clássicos: polipeptídios, macrolídios, tetraciclinas anfenicois,
aminoglicosídios, lincosaminas, rifamicinas, sulfas.
Antimicóticos e antifúngicos: anfotericina B, nistatina, griseofulvina, cetoconazol,
fluocitosina, fluconasol.
Antivirais: aciclovir, idoxuridina, didanosina, ganciclovir, indinavir, ribaravina, zalcitabina,
tromantadina, zidovudinina.
Antineoplásicos alquilantes: ciclofosfamida, clorambucila, melfalano, carmustina, lomustina,
dacarbazina.
Antimetabólitos: metotrexato, mercaptopurina, fluouracila, citarabina.
Medicamentos antiparasitários: cloroquina, teclosana, etofamida, metronidazol, tinidazol.
Giardicidas e tricomonicidas:
Tratamento de Chagas: benznidazol, antimoniato de meglumina.
Antimaláricos: cloroquina, amodiaquina, pirimetamina.
Anti-helmínticos: piperazina, levamizol, pirantel, mebendazol, pirvinio, tiabendazol,
cambendazol, praziquantel, valbendazol, oxamniquina, niclosamida.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas.
Estudo de espectros característicos de fármacos.
Discussão da viabilidade sintética de novos fármacos.
AVALIAÇÃO:
Provas teóricas envolvendo os mecanismos de síntese de fármacos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JIE JACK LI, JOHNSON, D.; SLISKOVIC,D.; ROTH, B. Contemporary Drug Synthesis,
Wiley-Interscience, 2004.
ANDREI, C.C.; FERREIRA, D.T., FACCIONE, M.; FARIA, T. DE J. Da Química
Medicinal à Química Combinatória e Modelagem Molecular. Manole, 2003.
BARREIRO, E. FRAGA, C. A. M. Química medicinal: As bases Moleculares da Ação dos
Fármacos, Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2001.
CASY, A. F.; DEWAR, G. H. The Steric Factor in Medicinal Chemistry - Dissymetric
Probes of Pharmacological Receptors, Nova York: Plenum Press, 1993.
FOYE, W. A; LEMPKE, T. L.; WILLIAMS, D. A. Principles of Medical Chemistry.
Baltimore: Lea & Febiger, 1995.
GRINGAUZ, A. Introduction to Medical Chemistry - How Drug Act and Why.
Weinheim: Wiley-VCH, 1997.
LENDNICER, D. Strategies for Organic Drug Synthesis and Design. New York: John
Willey & Sons, Inc. 1998.
PATRICK, G. And Introduction to Medicinal Chemistry. Oxford University Press, 1995.
WERMUTH, C. G. The Pratice of Medicinal Chemistry. London: Academic Press, 1996.
220
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AVEDANO LÓPEZ, M. C. Ejercício del Química Farmacéutica. Madrid, McGraw-Hill
Interamericana, 1992.
AVEDANO LÓPEZ, M. C. Introducion a la Química Farmacéutica. Madrid, McGraw-Hill
Interamericana, 1992.
BASILE, A C; ZANINI, A C. Dicionário de Medicamentos Genéricos Zanini-Oga. 2a ed.
São Paulo: Ipex Comercial Editora, 1999.
BARREIRO, E. et al. Noções Básicas do Metabolismo de Fármacos. Química Nova, V. 19
p. 641-650, 1996.
BARREIRO, E. et al. Substâncias Enantiomericamente Puras (SEP): a Questão dos
Fármacos Quirais. Química Nova, V. 20 p. 647-656, 1997.
LIMA, V. L. E. Os Fármacos e a Quiralidade: Uma Breve Abordagem. Química Nova, v.
20, p. 657-663, 1997.
Química Nova. Edições mensais.
221
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-111 – SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 75)
Nº DE CRÉDITOS: 05
SEMESTRE DO CURSO:
EMENTA:
Noções de epidemiologia: conceito de saúde e doença, de epidemiologia e de ecologia;
metodologia epidemiológica; epidemiologia descritiva analítica; principais índices e
coeficientes usados em saúde pública; epidemiologia das doenças infecciosas; história natural
da doença; níveis de prevenção; biossegurança; sistema de vigilância epidemiológica; doenças
de notificação compulsória; saneamento básico; controle de alimentos; saúde ocupacional:
agentes físicos, químicos e biológicos causadores de doenças profissionais; acidentes de
trabalho; política de saúde; sistena nacional de saúde-evolução histórica e seu envolvimento
com o farmacêutico.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os princípios gerais da epidemiologia.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
- Conceituar e compreender saúde e doença, epidemiologia e os vários tipos de estudos
epidemiológicos.
- Conhecer as principais medidas utilizadas em Saúde Pública.
- Conhecer a epidemiologia das doenças infecciosas, bem como sua patogenia e
profilaxia.
- Conhecer medidas de saneamento: tratamento de água, lixo e esgoto.
- Identificar e prevenir as doenças profissionais.
- Noções sobre a política de saúde vigente no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao Ensino de Saúde Pública
Relação saúde-doença
1.1. História natural da doença
Tipos e níveis de prevenção
2. Noções de Epidemiologia
2.1 Conceito e histórico
2.2 Tipos de estudos epidemiológicos
2.3 Variação na ocorrência de doenças: pandemia, epidemia, endemia e esporadicidade.
3. Medidas de Saúde Coletiva
3.1 A importância da estatística vital
3.2 Valores absolutos e valores relativos
3.3 Coeficientes e índices utilizados em saúde pública
222
4. Epidemiologia das doenças infecciosas
4.1 Conceito
4.2 Presença e estímulo no organismo humano
4.3 Cadeia do processo infeccioso
4.4 Vigilância epidemiológica
5. Saneamento
5.1 Abastecimento de água
5.2 Esgotamento sanitário
5.3 Saneamento de resíduos sólidos
5.4 Controle de alimentos contaminados
6. Saúde do Trabalhador
6.1 As relações de trabalho, saúde e doença dos trabalhadores
6.2 Prevenção de acidentes de trabalho: segurança química e segurança biológica.
7. Política de Saúde no Brasil
7.1 A reforma sanitária e os modelos assistenciais.
7.2 Políticas de descentralização e atenção primária a saúde.
7.3 O papel do farmacêutico em Saúde Pública.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, seminários, visitas técnicas nos locais de atuação do
farmacêutico como farmácia pública municipal, vigilância sanitária e distribuidora de
medicamentos.
AVALIAÇÃO:
Provas teóricas. Seminários e participação nas atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina
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