MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
E S T U D O D E I M PA C T O A M B I E N TA L ( E I A )
MEIO FÍSICO
VOLUME III – TOMO I - A
Doc. no. EIA-MOPI-003-03/12-v1
Belo Horizonte, março/2012
Morro do Pilar Minerais S.A.
Estudo de Impacto Ambiental
Meio Físico
Volume III – Tomo I - A
o
Documento n .
Data::
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Belo Horizonte
Morro do Pilar Minerais S.A.
ÍNDICE
5.
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA......................................................................................... 1
5.1.
INTRODUÇÃO... ....................................................................................................................... 1
5.2.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................................................ 1
5.3.
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA REGIONAL ........................................................................... 1
5.4.
UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS ................................................................................................ 10
5.5.
ATRIBUTOS DE GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO .............................................................................. 11
5.6.
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA LOCAL ...................................................................................... 12
5.7.
CARACTERIZAÇÃO DAS FEIÇÕES EXOCÁRSTICAS.................................................................................... 27
5.8.
DINÂMICA DOS PROCESSOS GEOMORFOLÓGICOS ................................................................................ 31
5.9.
ANÁLISE DE SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO ........................................................................................... 39
5.10.
GLOSSÁRIO....................................................................................................................................... 46
5.11.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................ 48
6.
CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS.................................................................................... ............... 49
6.1.
INTRODUÇÃO.. .................................................................................................................................. 49
6.2.
METODOLOGIA ................................................................................................................................. 49
6.3.
SOLOS PRESENTES NA ÁREA ............................................................................................................... 58
6.4.
MAPA DE SOLOS DA AID E LEGENDA .................................................................................................. 63
6.5.
DESCRIÇÃO DOS PERFIS DOS SOLOS OBSERVADOS NA ÁREA .................................................................. 65
6.6.
APTIDÃO AGRÍCOLA .......................................................................................................................... 87
6.7.
SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO DE PEDOLOGIA – FRAGILIDADES ................................................................. 88
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
i
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.8.
ANÁLISE AMBIENTAL SEM O EMPREENDIMENTO ................................................................................. 89
6.9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 90
7.
RECURSOS MINERAIS.................................................................................................. ............ 91
7.1.
INTRODUÇÃO.. .................................................................................................................................. 91
7.2.
METODOLOGIA ................................................................................................................................. 91
7.3.
DIREITOS MINERÁRIOS ....................................................................................................................... 92
7.4.
ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII .................................................................................................. 93
7.5.
ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID ................................................................................................. 106
7.6.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 115
Anexo IV. Mapa Pedológico
Anexo V. Mapa de aptidão agrícola
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
ii
Morro do Pilar Minerais S.A.
Índice de Figuras
Figura 5.1 – Unidades geomorfológicas regionais da AII ..................................................................... 2
Figura 5.2 - Geologia da Área de Influência Indireta ............................................................................ 4
Figura 5.3 - Geologia da Área de Influência Direta .............................................................................. 5
Figura 5.4 – Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta.................................................... 6
Figura 5.5 - Unidades geomorfológicas da Área de Influência Indireta ............................................ 8
Figura 5.6 - Classes de declividade da Área de Influência Indireta .................................................... 9
Figura 5.7 -Base cartográfica do IBGE e porções norte, leste e sul .................................................. 14
Figura 5.8 – Classes hipsométricas da Área de Influência Direta ..................................................... 15
Figura 5.9 – Classes de declividade da AID (destaque para falhamento na área central da porção
sul da AID) ................................................................................................................................................. 21
Figura 5.10 - Formação de cavernas no quartzito (adaptado de MARTINI, 1979; in: PICCINI, 2009)
.................................................................................................................................................................... 29
Figura 5.11 - Projeção da trajetória subterrânea do rib. das Lajes .................................................. 29
Figura 5.12 - Formação de dolina de abatimento / clarabóia ........................................................... 31
Figura 5.13 - Imagem de satélite do escorregamento registrado (673735 / 7874485 – UTM 23K)34
Figura 5.14 - Mapeamento dos processos geomorfológicos identificados na AID ........................ 37
Figura 5.15 - Sub-bacias da área de influência indireta ..................................................................... 39
Figura 5.16 – Processos geomorfológicos dominantes em uma vertente ...................................... 43
Figura 5.17 – Mapa de susceptibilidade erosiva da AID .................................................................... 45
Figura 6.1 – Mapa de solos na área de influência indireta ................................................................ 59
Figura 6.2 – Mapa de solos na área diretamente afetada................................................................. 60
Figura 7.1 - Processos minerários na AII requeridos junto ao DNPM .............................................. 94
Figura 7.2 - Substâncias em relação à AII ........................................................................................... 105
Figura 7.3 - Percentual das principais substâncias requeridas na AII ............................................ 106
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
iii
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 7.4 - Fases dos processos na AII .............................................................................................. 106
Figura 7.5 - Processos minerários na AID requeridos junto ao DNPM .......................................... 108
Figura 7.6 - Área (ha) em relação às substâncias na AID ................................................................. 113
Figura 7.7 - Substâncias em relação à AID ......................................................................................... 114
Figura 7.8 - Fases dos processos na AID ............................................................................................. 115
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
iv
Morro do Pilar Minerais S.A.
ÍNDICE DE FOTOS
Foto 5.1 - Canais de padrão diferenciado – à esquerda, o rib. Mata Cavalos fortemente
encaixado e com o leito rochoso; à direita, o rio Preto e a formação de aluvião espesso .......... 13
Foto 5.2 - Vertente de feição retilínea associada à linhas de falha da AID Norte. O topo expõe
quartzitos do Grupo Serra da Serpentina Superior (666981 / 7884907 - UTM 23K, datum SAD69) .............................................................................................................................................................. 16
Foto 5.3 - Rib. Mata Cavalos, em zona de maior competência (668312 / 7879098 – UTM 23K,
datum SAD-69) ......................................................................................................................................... 19
Foto 5.4 - Rib. Das Lajes, em planície de inundação intermediária entre as unidades
geomorfológicas, com forte deposição de material grosseiro (666749 / 7882100 – UTM 23K,
datum SAD-69) ......................................................................................................................................... 19
Foto 5.5 – Face de escarpa marcada por linha de falha na porção sul, indicada no mapeamento
de declividade (670591 / 7870281 – UTM 23K, datum SAD-69) ..................................................... 22
Foto 5.6 - Topografia associada a rochas do embasamento com indícios de rastejamento e
erosão laminar nas vertentes e vales colmatados (674608 / 7874387 – UTM 23K, datum SAD69) .............................................................................................................................................................. 23
Foto 5.7 - Rio Preto e primeira zona de deposição, em pequena planície de inundação com
presença de aluvião espesso (675329 / 7870961 – UTM 23K, datum SAD-69) ............................. 24
Foto 5.8 - Detalhe para aluvião espesso formado por areia ............................................................. 24
Foto 5.9 - Rio Picão a montante da sede urbana de Morro do Pilar, encaixado em leito rochoso
(669571 / 7872405 – UTM 23K, datum SAD-69)................................................................................. 26
Foto 5.10 - Rio Picão a jusante da sede urbana de Morro do Pilar, com formação de pequena
planície de inundação (671066 / 7874125 – UTM 23K, datum SAD-69) ......................................... 26
Foto 5.11 - Vista panorâmica do local .................................................................................................. 30
Foto 5.12 - Erosões laminares leves, distribuídas em leque por toda a encosta (675527 /
7872406 – UTM 23K, datum SAD-69) ................................................................................................... 32
Foto 5.13 - Erosão laminar acentuada com perda total da cobertura vegetal (667342 / 7884811
– UTM 23K, datum SAD-69) ................................................................................................................... 32
Foto 5.14 - Sulcos erosivos em pastagem (674295 / 7880907 – UTM 23K, datum SAD-69)........ 33
Foto 5.15 - Rastejamento associado a terracetes e erosão laminar (673678 / 7874226 – UTM
23K, datum SAD-69) ................................................................................................................................ 33
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
v
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.16 - Voçoroca à beira de barramento (673865 / 7878804 – UTM 23K, datum SAD-69) . 34
Foto 5.17 - Erosão laminar acentuada e associada a ravinamento (675840 / 7876041 – UTM
23K, datum SAD-69) ................................................................................................................................ 35
Foto 5.18 - Erosão laminar acentuada e associada a voçorocamento (675033 / 7876811 – UTM
23K, datum SAD-69) ................................................................................................................................ 36
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
vi
Morro do Pilar Minerais S.A.
Índice de Gráficos
Gráfico 5.1 – Perfil topográfico do rib. Lajes ....................................................................................... 17
Gráfico 5.2 – Perfil topográfico do rib. Mata Cavalos ........................................................................ 18
Gráfico 5.3 – Perfil topográfico do rio Preto na AII ............................................................................ 25
Gráfico 5.4 – Perfil topográfico do rio Picão na AII............................................................................. 27
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
vii
Morro do Pilar Minerais S.A.
Índice de Quadros
Quadro 5.1 – Atributos associados às Unidades Geomorfológicas da área de estudo................. 12
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro...... 95
Quadro 7.2 - Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho................... 103
Quadro 7.3 - Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar ......................... 109
Quadro 7.4 - Processos minerários existentes no município de Santo Antônio do Rio Abaixo . 112
Quadro 7.5 - Processos minerários que interceptam a Área Diretamente Afetada.................... 116
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
viii
Morro do Pilar Minerais S.A.
Índice de Tabelas
Tabela 5.1 - Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta .................................................... 7
Tabela 5.2 - Classes de relevo da área de influência indireta ............................................................. 9
Tabela 5.3 – Classes de altitude da AID ................................................................................................ 16
Tabela 5.4 - Classes de Relevo da AID .................................................................................................. 22
Tabela 5.5 – Quantitativo dos processos geomorfológicos/erosivos identificados na AID .......... 35
Tabela 5.6 – Dados da cobertura vegetal para avaliação do potencial de transporte de
materiais das subbacias .......................................................................................................................... 38
Tabela 5.7 – Dados dos processos erosivos mapeados para avaliação do potencial de
transporte de materiais das subbacias................................................................................................. 38
Tabela 5.8 – Avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias ............................ 39
Tabela 5.9 - Escala numérica relativa de avaliação: intensidade de importância.......................... 41
Tabela 5.10 – Classificação dos critérios .............................................................................................. 41
Tabela 5.11 – Quantificação das áreas do mapa de susceptibilidade erosiva da AID ................... 43
Tabela 6.1 - Tabela-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras – região tropical úmida ... 54
Tabela 6.2 – Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras ..................... 57
Tabela 6.3 – Área e distribuição relativa das classes de solos na AID ............................................. 64
Tabela 6.4 – Classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área do Projeto: ............ 87
Tabela 6.5 – Simbologia e quantificação da classificação da aptidão agrícola na área de
influência direta ....................................................................................................................................... 88
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
ix
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA
5.1.
Introdução
A Geomorfologia é uma geociência que estuda, de forma sistemática, as formas de relevo,
tomando por base os fatores que determinam a gênese e a evolução dessas formas. Para isso,
busca-se identificar, descrever e analisar tais formas, entendidas aqui como relevos, assim como
todos seus aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos, morfo-métricos e dinâmicos, tanto
pretéritos como atuais e naturais ou antropogênicos.
Este relatório apresenta a caracterização geomorfológica preliminar de toda a área de influência
considerada, em uma escala regional (AII), utilizando-se de dados secundários e, em escala local
(AID), utilizando-se dados do levantamento de campo e mapeamento remoto em imagens de alta
resolução.
5.2.
Procedimentos metodológicos
Foi realizado um mapeamento geomorfológico em escala regional, elaborado sobre o mosaico de
imagens SRTM, com o apoio de (i) Imagem de Satélite CBERS / China-Brazil Earth Resources
Satellite, 06/09/2008, disponível em <http://www.cbers.inpe.br/> e Base Cartográfica, e (ii) USGS
(2004), Shuttle Radar Topography Mission, 1 Arc Second Scene SRTM_ff03_p217r73, Finished
Filled, Global Land Cover Facility, University of Maryland, College Park, Maryland, February 2000.
O tratamento digital das imagens SRTM em ambiente SIG permitiu identificar quatro
compartimentos de relevo distinguidos pelas características intrínsecas dos seus padrões
morfológicos. O mapeamento dessas unidades geomorfológicas compostas por agrupamentos de
conjuntos de modelados morfologicamente homogêneos resultou no Mapa das Unidades
Geomorfológicas.
A caracterização da geomorfologia da área de estudo a partir dessas quatro unidades
estabelecidas permite visualizar, de modo mais claro, os efeitos da interação do substrato do
terreno com os processos de intemperismo ao longo do tempo, resultando nas suas respectivas
formas de relevo. Cada unidade geomorfológica possui um conjunto de características que são
fatores determinantes nas funcionalidades, formas de ocupação biótica e antrópica do território.
A caracterização geomorfológica local, com um recorte geográfico na Área de Influência Direta,
foi realizada com base no levantamento de campo realizado nos dias 19 a 21/11/2010, de modo
integrado com o levantamento pedológico. Os processos erosivos e gravitacionais de massa da
AID foram previamente mapeados na imagem de satélite de alta resolução e aferidos em campo.
5.3.
Caracterização geomorfológica regional
A Área de Influência Indireta está localizada na bacia hidrográfica do rio Doce, especificamente no
terço superior da bacia hidrográfica do rio Santo Antônio, um de seus formadores.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
1
Morro do Pilar Minerais S.A.
De acordo com o Cetec (1989), as principais unidades de relevo da bacia hidrográfica do rio Santo
Antônio são: a Serra do Espinhaço, os Planaltos Dissecados do Centro-Sul e Leste de Minas – Zona
de Colinas e a Depressão do Rio Doce (Figura 5.1). Destas, correspondem à AII do
empreendimento as unidades Serra do Espinhaço e os Planaltos Dissecados do Centro-Sul e Leste
de Minas – Zona de Colinas. Outra denominação pode ser atribuída para caracterizar as unidades
de relevo da área de estudo, segundo o IBGE (2006). Por suas propriedades estruturais e
litológicas, a área em estudo enquadra-se no Domínio Morfoestrutural dos Cinturões Móveis
Neoproterozóicos do Sudeste, com abrangência regional dividida sobre duas de suas unidades:
Serras do Espinhaço Meridional e Planalto Centro-Sul Mineiro.
A unidade de relevo Serra do Espinhaço constitui uma unidade morfoestrutural que se caracteriza
por um conjunto de relevos ruiniformes resultantes da atuação de processos de dissecação fluvial
em rochas predominantemente quartzíticas. Este compartimento geomorfológico corresponde à
borda leste de um conjunto de terras altas, com direção aproximada norte-sul, denominada Serra
do Espinhaço – termo introduzido por Eschwege (1822) e que constitui um grande divisor
hidrográfico interposto entre as bacias do centro-leste brasileiro e a do rio São Francisco.
Segundo Saadi (1995), a denominação “serra” esconde uma realidade fisiográfica que seria mais
bem definida pelo termo “planalto”. Este planalto pode ser dividido em dois compartimentos
distintos: os planaltos meridional e setentrional, com direções gerais SSE-NNW e SSW-NNE
respectivamente, que são separados por uma zona deprimida alongada na direção SE-NW,
passando por Couto de Magalhães, próximo ao norte do município de Diamantina.
Figura 5.1 – Unidades geomorfológicas regionais da AII
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
2
Morro do Pilar Minerais S.A.
Observa-se que a borda oeste da Serra do Espinhaço Meridional é caracterizada pelo contato, a
leste, por rochas do Complexo Basal, no qual as características geomorfológicas da “serra” cedem
lugar a um conjunto de morros arredondados típicos de terrenos graníticos-gnássicos. Segundo o
Cetec (1989), este conjunto de morros constitui o Compartimento dos Planaltos Dissecados do
Centro Sul de Minas. Este, segundo EPE (2007), corresponde aos Planaltos dos Campos das
Vertentes, de acordo com a classificação do Projeto RadamBrasil (BRASIL, 1983), e segundo o IBGE
(2006), corresponde ao Planalto Centro-Sul Mineiro.
O Planalto Centro-Sul Mineiro abrange a maior parte do território incluído na área de estudo, em
contato erosivo e topográfico a oeste com as Serras do Espinhaço Meridional.
De modo geral, os Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas são constituídos por
formas de dissecação fluvial do tipo colinas, cristas e vales encaixados, elaboradas sobre rochas
granito-gnáissicas do embasamento cristalino (Cetec, 1989). Predominam nesta unidade colinas
côncavo-convexas com vales em “V” e vertentes ravinadas. Nesta região, o padrão de drenagem
dominante é do tipo dendrítico, os vales são encaixados e o desnível topográfico é da ordem de
100 a 200 metros.
As diferenças altimétricas associadas às unidades geológicas da área de estudo configuram
diferentes cenários para a ocorrência de processos denudacionais e pedológicos. Na Serra do
Espinhaço, os solos são pedogeneticamente pouco desenvolvidos, registrando-se ainda áreas sem
desenvolvimento pedogenético como os afloramentos de rocha, sendo a suscetibilidade a
movimentos de massa fortemente controlada pelas estruturas geológicas como falhas, fraturas e
foliação. Já a susceptibilidade à ocorrência de processos erosivos promovidos pelo escoamento
superficial é baixa.
Na unidade geomorfológica Planalto do Campo das Vertentes, predominam colinas com classes
de erosão fraca a moderada. Em áreas de maiores declividades e com uso agrícola, há uma maior
concentração dos processos erosivos, resultando a presença de sulcos e ravinas derivadas do
escoamento concentrado. Onde predominam pastagens, em relevo mais suave, o processo
dominante é o escoamento difuso. As formas de relevo desta unidade são, geralmente,
envolvidas por formações superficiais espessas e argilosas, com ou sem fragmentos de rocha,
provenientes da alteração dos gnaisses. Nesta unidade, o risco a deslizamentos e outras formas
de instabilidade de encosta é considerado baixo a moderado. Os contatos com a unidade
Alinhamentos de Cristas do Quadrilátero distinguem-se por relevos convexos, formando vales em
"V" estreitos e aprofundados (EPE, 2007).
Este relatório toma como referência os estudos geológicos constantes no item anterior e no
mapeamento geológico disponibilizado pela Morro do Pilar Minerais S.A., resultante das
prospecções geológicas que vem sendo executadas na região. Na página posterior, o mapa
geológico da AII (Figura 5.2), baseado no mapeamento da CPRM é apresentado, assim como o
mapeamento geológico em maior escala produzido pela Morro do Pilar Minerais S.A. (Figura 5.3).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
3
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.2 - Geologia da Área de Influência Indireta
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
4
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.3 - Geologia da Área de Influência Direta
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
5
Morro do Pilar Minerais S.A.
Observa-se uma correspondência entre os compartimentos geomorfológicos definidos pelo Cetec
(1989) e as classes hipsométricas apresentadas na Figura 5.4. A AII apresenta um significativo
desnível altimétrico – de aproximadamente 1450 a 400 metros de altitude, correspondendo sua
borda oeste ao compartimento Serra do Espinhaço e sua borda leste ao compartimento Planaltos
Dissecados do Centro-Sul e Leste de Minas – Zona de Colinas. Na AID, estes compartimentos são
marcados aproximadamente pela cota de 600 metros.
Figura 5.4 – Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
6
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.1 - Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta
Altitude (m)
%
<400
0,0%
400 - 600
12,7%
600 - 800
45,3%
800 - 1000
21,6%
1000 - 1200
8,11%
1200 - 1400
11,2%
> 1400
1,0%
Uma aproximação maior sobre as imagens SRTM permitiu ainda distinguir três unidades
geomorfológicas (UGs), embutidas nos grandes domínios morfoestruturais. Estas unidades
apresentam-se influenciadas pelos processos denudacionais com intensidades diferenciadas,
partindo das áreas intensamente dissecadas para aquelas moderadamente ou fracamente
dissecadas, exibindo ainda o forte condicionamento estrutural e litológico da maior parte da
região, descritas a seguir e evidenciadas na Figura 5.5.
A definição das UGs no contexto de um estudo desta natureza ajuda a identificar, a partir das suas
formas de relevo predominantes, regiões com aptidões distintas para o uso do solo e os tipos de
cobertura vegetal nele presentes.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
7
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.5 - Unidades geomorfológicas da Área de Influência Indireta
As classes de declividade apresentadas na Figura 5.6 também acompanham a compartimentação
geomorfológica, sendo mais elevadas na borda oeste, onde se observa uma concentração de
unidades de relevo do tipo forte ondulado a escarpado. De modo geral predominam as classes de
declividade entre 12 e 45%.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
8
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.6 - Classes de declividade da Área de Influência Indireta
Tabela 5.2 - Classes de relevo da área de influência indireta
o
Declividade (%)
Classe
Quant.
0a3
Plano
2,47%
3a8
Suave ondulado
13,43%
8 a 20
Ondulado
39,17%
20 a 45
Forte ondulado
37,78%
45 a 75
Montanhoso
6,34%
> 75
Escarpado
0,78%
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
9
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.4.
Unidades geomorfológicas
A seguir, estão caracterizadas as três unidades geomorfológicas mencionadas anteriormente.
5.4.1.
UG 1 - Escarpas do Espinhaço
Trata-se de modelado originado sobre áreas intensamente movimentadas por eventos tectônicos
que conferem ao conjunto desses relevos as mais elevadas altimetrias da área, sustentadas pela
resistência das rochas dos lineamentos de cimeira (quartzitos do Supergrupo Espinhaço).
Distribuem-se na paisagem, de sul a norte, pela fachada ocidental da área de estudo.
São relevos pertencentes ao domínio morfoestrutural do Espinhaço Meridional que mantém a
predominância dos arranjos morfoestruturais, os quais vêm sofrendo, ainda que acessoriamente,
os rigores da morfogênese climática, responsável por imprimir, através de processos de erosão
diferencial sobre as variadas matrizes litólicas, as morfologias do modelado que mais identificam a
unidade: os lineamentos de cristas com vertentes ravinadas. As declividades das encostas
presentes nesta unidade geomorfológica são, em geral, mais elevadas, estando entre aquelas de
gradiente mais acentuado na área de estudo.
Nesta UG1, os quartzitos encontram-se bastante expostos ao longo do alinhamento de cristas.
5.4.2.
UG2 - Patamares do Espinhaço
Trata-se de modelado constituído por cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados,
elaborado pela ação erosiva de dinâmica úmida, própria dos Domínios Morfoclimáticos Tropical
Atlântico e das Faixas de Transição da fachada Tropical Atlântica para o interior, caracterizados
por amplas extensões de terrenos elaborados em relevo de dissecação fluvial, mas que, nesta
unidade, ainda apresentam as evidências do controle lito-estrutural no padrão de dissecação
diferencial.
As tipologias de modelado envolvidas por esta unidade geomorfológica são as que ocupam as
maiores extensões na área de estudo, associadas às intercalações de filitos e xistos no pacote
predominantemente quartzítico do Grupo Espinhaço (Unidades Itambé do Mato Dentro e Rio
Preto).
Os tipos de modelado de dissecação diferencial implicam em aprofundamento mais acentuado
das drenagens e na elaboração de padrões paralelos e perpendiculares, os quais manifestam os
controles exercidos pelas lito-estruturas.
5.4.3.
UG3 - Depressão do Santo Antônio
Corresponde a um modelado de colinas e cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados,
ocupado pela depressão do rio Santo Antônio, desde a região de Morro do Pilar até o limite
oriental da área de estudo.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
10
Morro do Pilar Minerais S.A.
A maior concentração de cristas na porção mais oriental da unidade corrobora para a composição
de ambientes de maior susceptibilidade à erosão, dadas às acentuadas declividades alcançadas
por suas vertentes na região. O modelado de dissecação diferencial neste compartimento de
cristas representa o controle estrutural exercido pelas rochas granitóides e gnaisses do Complexo
Guanhães.
5.5.
Atributos de geomorfologia da região
Os grandes desníveis verificados na Serra do Espinhaço, de oeste a leste, representam um
atributo ambiental relevante, tanto do ponto de vista da funcionalidade do terreno como da
paisagem. Por um lado, o gradiente altimétrico intensifica processos de erosão diferencial,
escavando vales profundos e formando escarpas erosivas em um ambiente de alta energia
hidráulica. Essas condições, aliadas ao tipo de solo na região, aumentam a susceptibilidade à
erosão e geração de sedimentos em toda a região de cabeceiras do rio Santo Antônio, com
reflexos sobre a qualidade das águas, notadamente no que se refere ao parâmetro turbidez.
Outro reflexo desta condição é uma aptidão natural para a geração de energia a partir de fontes
hidrelétricas.
Do ponto de vista da paisagem, a exposição dos quartzitos em escarpas e ao longo do
alinhamento de cristas gera elementos de grande destaque, inserindo-se inclusive em Unidades
de Conservação, conforme será descrito no diagnóstico temático sobre unidades de conservação.
O Quadro 5.1, a seguir, evidencia os atributos específicos associados a cada uma dessas UGs e
caracteriza a importância desses atributos no contexto deste Estudo.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
11
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 5.1 – Atributos associados às Unidades Geomorfológicas da área de estudo
Unidade
Geomorfológica
Atributos
Inter-relação
Altimetrias mais elevadas da área e
fortes declividades;
UG1 - Escarpas do
Espinhaço
Geodinâmica fortemente controlada
por condicionantes litoestruturais
resultam em relevos de dissecação,
adaptando talvegues aos
lineamentos de fraturas, mais
pronunciadas a W-E, onde se
encaixam gargantas fechadas e
profundas como as dos rios do Peixe
e Preto.
Ambientes de infiltração pela rede de
fraturas favorecem componente de
recarga de aquíferos;
Valorização da paisagem;
Aptidão de uso para a
conservação/preservação ambiental;
Inadequação para a ocupação urbana.
Maior diversidade litológica;
Gradientes hidráulicos a montante
favorecem aproveitamentos para a
geração de energia;
Cristas com vertentes ravinadas e
vales encaixados;
UG2 - Patamares do
Espinhaço
UG3 - Depressão do
Santo Antônio
5.6.
Amplas extensões de terrenos com
relevo de dissecação fluvial que
apresentam evidências dos padrões
de dissecação diferencial e
homogênea.
Modelado de colinas e cristas com
vertentes ravinadas e vales
encaixados;
Aprofundamento das drenagens;
Susceptibilidade à erosão;
Ambientes de geodinâmica instável.
Presença de ambientes de agradação;
Necessidade de proteção das
encostas e das matas ciliares;
Relevo mais adequado à ocupação
antrópica, com práticas
conservacionistas.
Declividades moderadas (relevo
ondulado).
Caracterização geomorfológica local
A Área de Influência Direta reflete os aspectos regionais descritos para a Área de Influência
Indireta, observando-se características de dois dos três compartimentos geomorfológicos. A
porção oeste da área de influência direta corresponde ao compartimento Patamares do
Espinhaço e apresenta como principal característica um forte controle estrutural. A porção leste
corresponde ao compartimento Depressão do Santo Antônio e apresenta forte influência da
litologia de embasamento, com relevo menos movimentado e presença de morros arredondados.
O controle estrutural na porção oeste é significativo e pode ser visualizado no sistema de
drenagem local, cujas direções acompanham o padrão de falhas e fraturas local. Em razão do
controle estrutural os canais apresentam alguns trechos retilíneos, com configuração geral
encaixada nas linhas de fraqueza das rochas. Já a rede hidrográfica apresenta
predominantemente o padrão dendrítico. Especialmente no compartimento Patamares do
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
12
Morro do Pilar Minerais S.A.
Espinhaço, predominam canais encaixados com leito rochoso, não sendo comum a formação de
planícies de inundação. Por outro lado, no compartimento Depressão do Santo Antônio, os canais
perdem energia devido ao relevo com menor gradiente altimétrico e, por isto, caracterizam-se
por uma zona de deposição dos sedimentos mais finos carreados das porções mais elevadas das
bacias hidrográficas, de configuração geral meandrante encaixada e padrão da rede hidrográfica
também dendrítico.
Foto 5.1 - Canais de padrão diferenciado – à esquerda, o rib. Mata Cavalos fortemente encaixado
e com o leito rochoso; à direita, o rio Preto e a formação de aluvião espesso
O relevo também reflete o controle estrutural das áreas de estudo através de vertentes de feições
predominantemente retilíneas, com escarpas controladas por falhas, especialmente falhas de
empurrão e contatos litológicos.
Os processos de denudação local compreendem, na maioria, erosões laminares, ocasionadas
principalmente pelo alto grau de antropização, e ainda algumas feições de ravinamento e de
voçorocamento associados a solos rasos. Predominam movimentos gravitacionais de massa
lentos do tipo rastejamento, associados a áreas de declividade elevada, cobertura detrítica mais
espessa (cuja escala de ocorrência nem sempre é mapeável). Existem na área, ainda, processos
erosivos acentuados, provocados pelo efeito acumulado do pisoteio de gado, surgimento de
terracetes, erosão laminar e por fim o ravinamento ou até mesmo movimentos de massa.
Processos gravitacionais de massa rápidos do tipo escorregamento não são comuns na área de
estudo. O cadastro de processos erosivos é apresentado, posteriormente, para toda a AID.
A área de influência pode ser subdivida em três porções que facilitam a interpretação de sua
geomorfologia: uma porção a norte da sede municipal de Morro do Pilar; uma porção central, a
leste da sede; e uma porção a sul (Figura 5.7).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
13
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.7 -Base cartográfica do IBGE e porções norte, leste e sul
5.6.1.
Porção norte
A porção norte da Área de Influência Direta reflete dois compartimentos geomorfológicos
caracterizados para a área de Influência Indireta – Patamares do Espinhaço, a oeste; e Depressão
do Santo Antônio, mais a leste, com características mais próximas dos Planaltos Dissecados do
Centro Sul e Leste de Minas. No entanto, destaca-se que boa parte das subbacias envolvidas é
representada pela transição dos dois compartimentos.
As altitudes a oeste variam de 980 a 600 metros, decrescendo a leste onde predominam altitudes
entre 600 e 520 metros. Nota-se a diminuição do gradiente altimétrico entre a porção oeste e a
porção leste (Unidade Patamares do Espinhaço e Unidade Depressão do Santo Antônio), o que
justifica os diferentes processos geomorfológicos refletidos na paisagem, de característica
denudacional no primeiro e deposicional no segundo. Predominam declividades entre 20 e 45%
caracterizando um relevo forte ondulado (Figura 5.8).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
14
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.8 – Classes hipsométricas da Área de Influência Direta
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
15
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.3 – Classes de altitude da AID
Altitude (m)
%
400 - 500
0,25%
500 - 600
28,87%
600 - 700
40,21%
700 - 800
20,34%
800 - 900
9,23%
900 - 1000
1,07%
Geologicamente, a porção leste, com relevo mais suave, está associada aos granitos, gnaisses e
migmatitos do Complexo Basal e às rochas mica-quartzo-xistos e mica-xistos da Sequência
Vulcano Sedimentar Rio Mata Cavalo.
Associados às áreas de altimetria mais elevada e relevo acidentado, predominam as litologias do
Grupo Serra da Serpentina, representados por quartzitos, itabiritos e filitos das suas sequências
de topo, intermediária e basal, e quartzitos das Unidades basais do Grupo Guinda, principalmente
pela Formação Sopa-Brumadinho. Destaca-se a ocorrência localizada de cangas.
Conforme já apresentado nos aspectos gerais, as feições geomorfológicas refletem forte controle
estrutural com predomínio de vertentes retilíneas associadas a linhas de falhas e contatos
litológicos.
Foto 5.2 - Vertente de feição retilínea associada à linhas de falha da AID Norte. O topo expõe
quartzitos do Grupo Serra da Serpentina Superior (666981 / 7884907 - UTM 23K, datum SAD-69)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
16
Morro do Pilar Minerais S.A.
Em geral, o desenvolvimento pedológico é mais significativo na porção leste, associado à zona de
colinas e litologias do embasamento. A oeste, o processo de denudação da paisagem se sobrepõe
ao processo pedogenético.
Destacam-se na porção norte, o ribeirão das Lages, de sentido oeste-leste, o ribeirão do Bento, de
sentido SW-NE; e o ribeirão Mata Cavalos, os quais, são contribuintes da margem direita do rio
Santo Antônio, que drena a borda da área de estudo. Ambos os cursos d’água têm maior
velocidade no seu percurso superior, na Unidade Escarpas do Espinhaço, reduzindo velocidade na
Unidade Patamares do Espinhaço. O ribeirão Mata Cavalos é afluente do ribeirão das Lajes, que se
estabiliza e tem velocidade reduzida próximo à sua foz no rio Santo Antônio, nos seus últimos
5km. Um perfil topográfico de cada curso d’água dentro da AII encontra-se a seguir, feito com
base em curvas de nível de 50 em 50m. Estes perfis foram realizados utilizando-se os limites da
Área de Influência Indireta para que haja uma melhor compreensão do contexto geomorfológico.
A extensão dos rios nos gráficos (eixo X) representa desde o início de suas nascentes até o
desague no Rio Santo Antônio. Os pontos onde ocorre o início da AID são indicados nos gráficos.
Gráfico 5.1 – Perfil topográfico do rib. Lajes
Perfil topográfico - Rib. das Lajes
Planície de inundação intermediária
950
Início da AID
900
Entrada da caverna
com sumidouro
850
(m)
800
750
Afluência do
Mata Cavalos
700
rib.
650
600
550
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
(m)
* Perfil topográfico dentro da AI
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
17
4.000
2.000
0
Morro do Pilar Minerais S.A.
Gráfico 5.2 – Perfil topográfico do rib. Mata Cavalos
Perfil topográfico - Rib. Mata Cavalos
1.300
1.250
1.200
1.150
1.100
1.050
1.000
950
900
Início da AID
850
Confluência com rib.
das Lajes
800
750
700
650
600
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
* Perfil topográfico dentro da AII
A velocidade está diretamente relacionada com a competência (aptidão que um fluxo tem de
carregar material de um determinado tamanho) e capacidade (a carga sedimentar total que o
fluxo transporta) (PRESS et al., 2006). Assim, nas porções superiores, o fluxo de ambos os cursos
d’água tem maior potencial para erodir, escavar e transportar materiais finos e grosseiros.
Entretanto, devido ao seu volume, tem baixa capacidade se comparado com rios de maior porte.
Nas porções de baixo gradiente altimétrico, os cursos d’água depositam o material mais grosseiro,
formando pequenas planícies de inundação e colmatando a maioria dos vales (Foto 5.3, no item
adiante).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
18
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.3 - Rib. Mata Cavalos, em zona de maior competência (668312 / 7879098 – UTM 23K,
datum SAD-69)
Foto 5.4 - Rib. Das Lajes, em planície de inundação intermediária entre as unidades
geomorfológicas, com forte deposição de material grosseiro (666749 / 7882100 – UTM 23K,
datum SAD-69)
O ribeirão das Lajes, particularmente no trecho ilustrado pela foto acima, apresenta uma planície
de inundação onde houve grande deposição de material aluvionar. Este local está a montante da
linha de falha entre os granitóides e gnaisses do Complexo Gouveia, que representa o
embasamento, e os filitos e quartzitos finos do Grupo Serra da Serpentina Superior. É possível que
esta falha tenha sido ativada, formando uma soleira, que levou à deposição de sedimentos nesta
área, alterando o padrão do curso d’água neste trecho. Após este ponto, o ribeirão das Lajes
alinha-se à falha e segue novamente sobre leito rochoso e encaixado, chegando à caverna com
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
19
Morro do Pilar Minerais S.A.
sumidouro, que será descrita detalhadamente na caracterização do exocarste e endocarste,
adiante.
5.6.2.
Porção sul
Assim como a porção norte da AID, a porção sul reflete dois compartimentos geomorfológicos
caracterizados regionalmente – Patamares do Espinhaço e Depressão do Santo Antônio. No
entanto, aqui a divisão se dá a sudoeste, com características da Serra do Espinhaço e a nordeste,
para os Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas.
Predominam, a sudoeste, altitudes que variam de 900 a 600 metros. A porção nordeste da área
apresenta altitudes menos pronunciadas, próximas dos 500 metros, associadas ao embasamento.
O desnível altimétrico é marcado em sua porção central por uma falha de empurrão sentido NWSE.
Nesta unidade, predominam declividades entre 20 e 45%, caracterizando um relevo forte
ondulado (Figura 5.9). Um falhamento, traduzido na paisagem por um lineamento de escarpa de
declividade superior a 75%, pode ser observado na área central da porção sul, de leste para oeste
(destacado na figura a seguir), que faz o contato entre duas litologias: o itabirito compacto a norte
da falha e os quartzitos do Supergrupo Espinhaço a sul.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
20
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.9 – Classes de declividade da AID (destaque para falhamento na área central da porção
sul da AID)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
21
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.4 - Classes de Relevo da AID
Declividade (%)
Classe
Quant.
0a3
Plano
1,26%
3a8
Suave ondulado
7,72%
8 a 20
Ondulado
38,19%
20 a 45
Forte ondulado
46,34%
45 a 75
Montanhoso
5,5%
> 75
Escarpado
0,96%
Foto 5.5 – Face de escarpa marcada por linha de falha na porção sul, indicada no mapeamento de
declividade (670591 / 7870281 – UTM 23K, datum SAD-69)
Predominam, na borda sudoeste, os quartzitos da Formação Sopa Brumadinho, do Grupo Guinda,
bem como os quartzitos e itabiritos do Grupo Serra da Serpentina. Esta litologia está associada à
porção forte ondulada do relevo. A nordeste da porção sul, ganham destaque os granitos,
gnaisses e migmatitos do Complexo Basal.
As serras e feições retilíneas da porção sudoeste dão lugar a um relevo mais suave com colinas,
feições côncavo-convexas e vales colmatados. Associados a este compartimento, os mantos de
intemperismo mais espessos aparecem associados a evidências de rastejamento e erosão laminar.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
22
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.6 - Topografia associada a rochas do embasamento com indícios de rastejamento e erosão
laminar nas vertentes e vales colmatados (674608 / 7874387 – UTM 23K, datum SAD-69)
O principal curso d’água da área sul é o rio Preto, afluente do rio Santo Antônio. Observa-se, ao
longo de seu curso nas UGs Escarpas do Espinhaço e Patamares do Espinhaço, forte controle
estrutural, com inflexões marcadas por falhas de empurrão. Ao entrar na UG Depressão do Santo
Antônio, com menor desnível altimétrico, o fluxo perde velocidade e aumenta sua taxa de
deposição/decantação, o que pode ser observado devido à formação de aluviões espessos
formados principalmente por areia (Foto 5.8) e pequenas planícies de inundação. Além disto, o
padrão do canal transforma-se de encaixado para meandrante na mudança de UGs. Um perfil
topográfico do curso do rio Preto foi feito, com base em curvas de nível de 50 em 50m. (Figura
5.3).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
23
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.7 - Rio Preto e primeira zona de deposição, em pequena planície de inundação com
presença de aluvião espesso (675329 / 7870961 – UTM 23K, datum SAD-69)
Foto 5.8 - Detalhe para aluvião espesso formado por areia
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
24
Morro do Pilar Minerais S.A.
Gráfico 5.3 – Perfil topográfico do rio Preto na AII
Perfil topográfico - Rio Preto
1.350
1.300
1.250
1.200
1.150
1.100
1.050
1.000
950
900
850
Limite da AID
800
750
700
650
600
550
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
* Perfil topográfico dentro da AII
5.6.3.
Porção central
A porção central, diferentemente das porções norte e sul, concentra apenas o compartimento
geomorfológico dos Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas (Depressão do Santo
Antônio), e há o predomínio de altitudes que variam entre 700 e 500m.
Nesta unidade, predominam declividades entre 20 e 45%, caracterizando um relevo forte
ondulado, porém sem registro de alinhamentos que indicassem alguma feição de destaque.
Predominam nesta porção central os granitos, gnaisses e migmatitos do Complexo Basal, o que é
refletido pela presença de um relevo mais suavizado que as outras porções, com colinas, feições
côncavo-convexas e vales colmatados, devido à proximidade com as formações da Serra do
Espinhaço.
O principal curso d’água da porção central é o rio Picão, que se desenvolve no sentido SW-NE,
afluente do rio Santo Antônio. O rio Picão, similar aos outros cursos d’água principais da AID, tem
dois padrões de escoamento e leito diferenciados, determinados pela UGs: na alta bacia, UG
Escarpas do Espinhaço e Patamares do Espinhaço o canal é encaixado no leito rochoso, com
velocidades de fluxo mais altas; ao entrar na UG Depressão do Santo Antônio, na altura da sede
urbana de Morro do Pilar, o rio perde energia, alterando seu padrão para meandrante, formando
pequenas planícies de inundação onde há sedimentação do material proveniente da alta bacia.
Um perfil topográfico do curso do rio Picão foi feito, com base em curvas de nível de 50 em 50m
(Gráfico 5.4)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
25
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.9 - Rio Picão a montante da sede urbana de Morro do Pilar, encaixado em leito rochoso
(669571 / 7872405 – UTM 23K, datum SAD-69)
Foto 5.10 - Rio Picão a jusante da sede urbana de Morro do Pilar, com formação de pequena
planície de inundação (671066 / 7874125 – UTM 23K, datum SAD-69)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
26
Morro do Pilar Minerais S.A.
Gráfico 5.4 – Perfil topográfico do rio Picão na AII
Perfil topográfico - Rio Picão
1.300
1.250
1.200
1.150
1.100
1.050
1.000
950
900
Sede urbana
Morro do Pilar
Início da AID
850
de
800
750
700
650
600
550
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
* Perfil topográfico dentro da AII
5.7.
Caracterização das feições exocársticas
Dentro da área de influência indireta, foram registradas algumas feições características de
sistemas cársticos, como cavernas, sumidouro e clarabóia, que não estão relacionadas a rochas
carbonáticas, mas sim a rochas menos solúveis, como o quartzito.
A caracterização das feições endocársticas será feita no trabalho específico de espeleologia, que
abordará a localização das cavernas, conformação, desenvolvimento, descrição, etc. Neste
relatório, são abordados, conceitualmente, os processos geomorfológicos que atuam na evolução
do relevo cárstico.
O carste em litologias não carbonáticas é tema de ampla discussão. O sistema cárstico pode ser
definido como um sistema de transferência de massa integrado, em rochas solúveis, com
permeabilidade estrutural dominada por condutos estabelecidos pela dissolução do material
rochoso e organizado para facilitar a circulação de fluídos (KLIMCHOUCK; FORD, 2000; in: HARDT,
2009). Esta definição não inclui o tipo de rocha e demonstra a importância da dissolução de rocha
(qualquer que seja) e da hidrologia característica de um sistema cárstico. Foca-se menos nas
formas e mais nos processos, embora estes processos vão, em maior ou menor grau, originar as
referidas formas cársticas. O carste pode, portanto, originar-se em rochas consideradas pouco
solúveis, desde que o intemperismo químico condicione o surgimento da morfologia (ou seja,
embora talvez não seja o processo preponderante, a solubilidade da rocha determina a existência
da forma cárstica) e a formação de condutos, organizando uma rede de drenagem ao menos
parcialmente subterrânea.
As evidências de que alguns locais da área de estudo podem ser considerados como carste são:
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
27
Morro do Pilar Minerais S.A.
–
–
–
Presença de cavernas em quartzito;
Existência de drenagem interrompida, com sumidouro e ressurgência;
Existência de dolina de abatimento, com clarabóia evidente.
Sob determinadas condições, a meteorização (intemperismo) pode dar origem ao sistema cárstico
ou formas morfologicamente muito similares, denominada pseudocarste. Em áreas de clima
úmido e quente, como é o caso de Morro do Pilar, os quartzitos podem dar origem a ambientes
que de um ponto de vista morfológico e hidrogeológico tem aspectos comuns a áreas cársticas.
Assim, em escala local, especificamente nas áreas de ocorrência das feições identificadas, o
sistema cárstico pode ser descrito. Fora destas áreas, devido a não percepção de feições
características, a área de estudo não deve ser considerada como carste ou pseudocarste.
Para que haja a formação de carste em quartzito, três condições devem ser atendidas (PICCINI,
2009):
–
–
–
Presença de descontinuidades dando uma condutividade hidráulica inicial;
Eficiência limitada de processos erosivos de superfície;
Capacidade das águas subterrâneas de evacuar o material proveniente da meteorização.
Quartzitos tendem a comportar como materiais rígidos que, submetidos a estresse, sofrem
intenso faturamento. Durante a meteorização, a rocha sofre desintegração física, porém sem a
formação de material argiloso que tenderia a inibir a infiltração de água superficial. Essas
características, combinadas com baixa energia no relevo, clima quente e úmido e longa exposição
a agentes atmosféricos favorecem o desenvolvimento das condições hidro-morfológicas de um
carste típico.
A formação de cavernas pode ser explicada com o auxílio da Figura 5.10, na qual o fenômeno de
meteorização começa a degradar a rocha ao longo das fraturas e contatos (a); até que alcança a
camada base de rocha com menor permeabilidade e um fluxo horizontal é iniciado, levando à
formação de cavernas de contato (b); Quando o aquífero evolui o suficiente para gerar um fluxo
turbulento, muito deste sedimento é retirado mecanicamente, aparecendo então, os condutos.
Por fim, o estabelecimento de sumidouro(s) amplifica o processo, enquanto a progressiva
meteorização de superfície leva à formação de grandes depressões ou dolinas de abatimento (c).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
28
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.10 - Formação de cavernas no quartzito (adaptado de MARTINI, 1979; in: PICCINI, 2009)
Na caverna com o sumidouro do ribeirão das Lajes (Figura 5.11), é possível visualizar o contato
entre as litologias de quartzito e itabirito, o que sugere que a formação desta caverna está ligada
a fraquezas estruturais promovidas pela falha de empurrão ali existente.
Figura 5.11 - Projeção da trajetória subterrânea do rib. das Lajes
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
29
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.11 - Vista panorâmica do local
Dolinas de abatimento e a formação de clarabóias são as feições mais características de áreas de
carste quartzítico. Sua origem é geralmente relacionada à presença de fraturas verticais, abertas
devido à liberação de tensão. A formação da clarabóia existente na proximidade desta caverna
pode ser explicada com o auxílio da figura abaixo, na qual a infiltração da água (1) provoca a
meteorização inicial e o material solúvel e insolúvel é removido através de cavidades
subterrâneas desenvolvidas em paralelo, devido ao processo de piping (2). O alargamento da
fratura e formação da clarabóia ocorre devido ao progressivo colapso de blocos do fundo ao topo
(3), levando à formação de bocas largas como a observada na área (4) (Figura 5.12).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
30
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.12 - Formação de dolina de abatimento / clarabóia
5.8.
Dinâmica dos processos geomorfológicos
O cadastro, pré-definido em escritório e conferido em campo, possibilitou a identificação das
seguintes classes de processos:
Erosão laminar: formado por escoamento superficial pluvial difuso. Esta ação é acelerada quando
a água encontra o solo desprotegido de vegetação.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
31
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.12 - Erosões laminares leves, distribuídas em leque por toda a encosta (675527 / 7872406
– UTM 23K, datum SAD-69)
Foto 5.13 - Erosão laminar acentuada com perda total da cobertura vegetal (667342 / 7884811 –
UTM 23K, datum SAD-69)
Sulcos erosivos: formado pelo escoamento superficial pluvial concentrado, mediante o qual a
água esculpe caminhos preferenciais para escoamento e a incisão vertical no solo é acentuada.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
32
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.14 - Sulcos erosivos em pastagem (674295 / 7880907 – UTM 23K, datum SAD-69)
Rastejamento: movimento gravitacional de massa inconsolidado lento, caracterizado por
deformação muito lenta do regolito, na qual as camadas superiores deste deslocam-se declive
abaixo mais rapidamente que as inferiores.
Foto 5.15 - Rastejamento associado a terracetes e erosão laminar (673678 / 7874226 – UTM 23K,
datum SAD-69)
Escorregamento: movimento gravitacional de massa inconsolidada lento a rápido com diferentes
planos de ruptura, que normalmente deslizam ao longo de uma superfície basal com forma
côncava para cima, como uma colher. Foi observado apenas um registro de cicatriz de
escorregamento na AID.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
33
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.13 - Imagem de satélite do escorregamento registrado (673735 / 7874485 – UTM 23K)
Voçorocamento: processo acelerado de denudação da paisagem que envolve processos de
escoamento superficial difuso, concentrado, movimentos gravitacionais de massa e contribuição
do escoamento subsuperficial.
Foto 5.16 - Voçoroca à beira de barramento (673865 / 7878804 – UTM 23K, datum SAD-69)
5.8.1.
Quantitativo dos processos identificados
A seguir apresenta-se o quantitativo em área para cada um dos processos identificados, sua
representatividade para a AID, e o mapa com a identificação dos processos.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
34
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.5 – Quantitativo dos processos geomorfológicos/erosivos identificados na AID
Tipo
n
Área (m²)
Área (ha)
%
% na AID
Cicatriz de movimento de massa
17
147621,11
14,76
2,9%
0,09%
Erosão laminar
344
2820974,21
282,09
55,57%
1,75%
Escorregamento
1
7817,77
0,78
0,15%
0,00%
Rastejamento
68
2002892,40
200,28
39,45%
1,24%
Sulco erosivo
21
50221,93
5,02
0,99%
0,03%
Voçorocamento
34
47709,95
4,77
0,94%
0,03%
TOTAL
485
5077237,39
507,72
100,0%
2,99%
Nota-se o predomínio em quantidade e área dos focos de erosão laminar. A erosão laminar é
principalmente ocasionada pela remoção da cobertura vegetal nativa associada ao uso abusivo
das áreas como pastagem, sem manejo, e consequente pisoteio do gado. Há registros que estas
ações tenham desencadeado processos erosivos de maior gravidade na área, com associação de
ravinamento e até voçorocamento, como pode ser observado nas figuras abaixo.
Foto 5.17 - Erosão laminar acentuada e associada a ravinamento (675840 / 7876041 – UTM 23K,
datum SAD-69)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
35
Morro do Pilar Minerais S.A.
Foto 5.18 - Erosão laminar acentuada e associada a voçorocamento (675033 / 7876811 – UTM
23K, datum SAD-69)
Observando ainda a distribuição espacial dos processos erosivos e sobrepondo-os às Unidades
Geomorfológicas (Figura 5.14), nota-se a maior concentração dos focos na porção central e leste,
coincidindo com a UG Depressão do Santo Antônio. Aproximadamente 60% em quantidade e 71%
em área dos focos mapeados encontram-se nesta UG. Este fato deve-se à ocupação humana ser
mais intensa nesta UG, influenciada pelo relevo mais suave e solos mais desenvolvidos para o
desenvolvimento de atividades agropecuárias. A intensa ocupação gerou a remoção da cobertura
vegetal nativa para a instalação de pastagens, paisagem muito comum nesta porção do território.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
36
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.14 - Mapeamento dos processos geomorfológicos identificados na AID
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
37
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.8.2.
Potencial de transporte de sedimentos
Foi feita uma análise do potencial de transporte de sedimentos de cada subbacia hidrográfica da
AID (Figura 5.15), permitindo a classificação de cada uma delas com base na área da bacia de
drenagem; na quantidade e a área de focos erosivos ativos identificados no mapeamento; e com
base no mapeamento da cobertura vegetal. As tabelas a seguir apresentam os dados avaliados e
por fim o resultado qualitativo desta avaliação. Ressalta-se que para uma avaliação precisa do
volume transportado outros critérios devem ser considerados.
Tabela 5.6 – Dados da cobertura vegetal para avaliação do potencial de transporte de materiais
das subbacias
Uso do solo na AII (subbacias inteiras)
Área total
(ha)
Subbacia
Pastagem / área
antropizada
Vegetação florestal / nativa
Área (ha)
%
Área (ha)
%
Ribeirão das Lajes
3.310
2.466,67
74,5%
730,83
22,07%
Rio Santo Antonio N
2.434,28
1.029,49
42,2%
1.325,21
54,43%
Rio Santo Antonio NC
683,70
214,11
31,31%
435,82
63,74%
Rio Picão
3.658,40
1.279,20
34,9%
2.254,33
61,6%
Rio Preto
5.943,04
2.824,20
47,5%
2.880,97
48,4%
Tabela 5.7 – Dados dos processos erosivos mapeados para avaliação do potencial de transporte
de materiais das subbacias
Processos erosivos na AID
Subbacia
n
Área
(ha) B
% (A/B)
Densidade
(n/km²)
Ribeirão das Lajes
54
53,07
1,60%
1,63
Rio Santo Antônio N
61
73,51
3,07%
2,54
Rio Santo Antônio NC
33
21,60
3,32%
5,07
Rio Picão
135
93,28
2,55%
1,62
Rio Preto
218
230,01
4,76%
1,29
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
38
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.8 – Avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias
Subbacia
Avaliação do potencial de
transporte no exutório
Ribeirão das Lajes
Muito baixo
Rio Santo Antônio N
Baixo
Rio Santo Antônio NC
Muito alto
Rio Picão
Médio
Rio Preto
Alto
Figura 5.15 - Sub-bacias da área de influência indireta
5.9.
Análise de susceptibilidade à erosão
Entende-se como susceptibilidade dos terrenos a sensibilidade natural frente à erosão. Esta
sensibilidade é resultante, de modo geral, de um conjunto de fatores, como as características da
chuva, a topografia, e a ocorrência de solos mais vulneráveis ao processo erosivo. Outros termos
são utilizados para exprimir essa fragilidade, como potencialidade erosiva.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
39
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.9.1.
Metodologia específica
Existem várias metodologias para o mapeamento geotécnico regional que podem resultar em um
mapeamento da susceptibilidade erosiva de uma determinada região ou recorte geográfico.
Neste trabalho adotaremos uma metodologia adaptada da metodologia de GRECHI (1998). Esta
metodologia baseia-se no cruzamento de cartas e mapas geotécnicos em ambiente IDRISI,
utilizando o Módulo de Avaliação Multicriterial. No presente trabalho foram feitos os
cruzamentos dos layers em ambiente ArcGIS, através do módulo weighted overlay (superposição
ponderada).
Esta ferramenta é um método eficaz para o cruzamento de dados originários de temas diversos e
que, originalmente, apresentam diferentes escalas de avaliação, possibilitando criar uma análise
integrada. Em outras palavras, a superposição ponderada é uma técnica de análise multicritério
espacial, que pode ser definida como uma seqüência de procedimentos para analisar eventos
geográficos em que os resultados dependem do arranjo espacial dos critérios considerados
(Maclzewsky, 1999).
A ponderação ou hierarquização tem por objetivo reclassificar as características ambientais,
representadas pelas evidências entre os temas e dentro de cada um, em termos quantitativos
relativos. Segundo Berry (1987), este procedimento pode ser denominado de classificação
contínua, onde um atributo quantitativo é associado às classes temáticas (evidências) por um
processo de ponderação, expressando a influência relativa de cada propriedade natural, embutida
na evidência, para o fenômeno em estudo.
O processo de ponderação se caracteriza pela transformação da escala de valoração das
evidências, de nominais para ordinais, segundo critérios pré-estabelecidos, ou pela simplificação
das evidências nas escalas inteira e real para ordinal. O julgamento da importância relativa de
cada evidência aplicado neste trabalho foi realizado através de um processo interpretativo, que se
baseia em critérios pré-estabelecidos definidos pelo conhecimento. A superposição ponderada é
uma técnica que utiliza uma escala comum de valores para temas diversos e distintos, com a
finalidade de criar uma análise integrada.
Foram hierarquizadas as informações de cada um dos três critérios utilizados (solos, declividade e
cobertura vegetal) para fins de elaboração da carta de susceptibilidade erosiva, apresentada em
cinco níveis: ausente; baixa; média; alta; e muito alta. No caso da chuva, como se trata de uma
área pequena, não há espacialização da variabilidade da precipitação, portanto seria um critério
uniforme, o que não acarretaria mudanças na susceptibilidade erosiva na área de estudo. Cada
tipologia é reclassificada, atribuindo valores entre os cinco níveis que variam de acordo com o
potencial de susceptibilidade aos processos erosivos, de acordo com a seguinte tabela:
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
40
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 5.9 - Escala numérica relativa de avaliação: intensidade de importância
Intensidade de
susceptibilidade
Definição e explicação
1
Baixíssima susceptibilidade - os fatores contribuem
extremamente a favor da estabilidade dos solos
2
Baixa susceptibilidade - os fatores contribuem pouco para a
susceptibilidade erosiva
3
Média susceptibilidade - os fatores contribuem
moderadamente para a susceptibilidade
4
Alta susceptibilidade- o fator é favorecido por todos os
critérios, apresentando alguma relevância
5
Altíssima susceptibilidade – todos os critérios favorecem
muito a erosão.
A seguir, apresenta-se a tabela com a classificação dos critérios considerada na superposição
ponderada:
Tabela 5.10 – Classificação dos critérios
o
Tema / Classe
Peso / Importância
Classe de solo
25%
Cambissolo
5
Latossolo
3
Neossolo
1
Gleissolo
1
Cobertura vegetal
50%
Área plantada
3
Áreas úmidas / alagadiças
1
Campo rupestre
1
Candeial
2
Corpo d'água
1
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
41
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tema / Classe
Peso / Importância
Edificação
3
FESD estágio inicial de regeneração
1
FESD estágio méd./avançado de regen.
1
Pasto limpo
5
Pasto sujo
4
Solo exposto
5
Declividade
25%
0a3%
1
3a8%
2
8 a 20 %
3
20 a 45 %
4
45 a 75 %
5
> 75 %
3
1
Na Tabela 5.10, em relação aos valores acima de 75% de declividade que apresentam o Peso 3, tal
característica pode ser explicada pelo fato das vertentes localizadas neste grau de verticalização
dificultarem o processo de formação de solos, conforme demonstra a Figura 5.16, baseada em
(Clark e Small apud Sestini, 1999). Desta forma, a insuficiência de solos neste tipo de vertente
(>75%) faz com que a erodibilidade da mesma seja pequena, explicitando o peso conferido na
classificação dos critérios.
1
FESD – Floresta Estacional Semidecidual
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
42
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.16 – Processos geomorfológicos dominantes em uma vertente
5.9.2.
Susceptibilidade erosiva na AID
A seguir, é apresentado o resultado final da superposição ponderada, com o mapa de
susceptibilidade erosiva (Figura 5.17) e a quantificação das classes de susceptibilidade dentro da
AID (Tabela 5.11).
Tabela 5.11 – Quantificação das áreas do mapa de susceptibilidade erosiva da AID
ÍNDICE DE
SUSCEPTIBILIDADE
1
Baixíssima
2
3
CLASSE
AREA (HA)
%
39,9
0,02%
Baixa
2.736,9
17,3%
Média
5.713,8
35,9%
4
Alta
4.564,8
28,7%
5
Altíssima
2.882,4
18,0%
15.937,80
100,0%
TOTAL
Observando este quantitativo nota-se que a classe de susceptibilidade erosiva média é
predominante na área (35,9%), e observando-se a distribuição espacial desta classe no mapa
pode-se concluir que este resultado é a combinação de solos propensos à erosão (cambissolos),
relevo predominantemente forte-ondulado, e em compensação áreas com cobertura vegetal
florestal.
As áreas de baixa susceptibilidade erosiva estão associadas à combinação de áreas florestadas e
latossolos, embora tenham relevo em média forte-ondulado. As áreas de baixíssima
susceptibilidade estão relacionadas à cobertura de campo rupestre, brejos ou corpo d’água, que
normalmente estão associados a pouca declividade e solos rasos (neossolos) ou sua ausência
(cangas).
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
43
Morro do Pilar Minerais S.A.
As classes de alta e altíssima susceptibilidade estão associadas à cobertura vegetal pobre e
antropizadas, como é o caso de pastos limpos e sujo e solo exposto, combinados com o efeito
negativo dos cambissolos e declividade média a alta.
Com base na comparação entre o mapa de susceptibilidade erosiva (Figura 5.17) e o mapeamento
dos correntes processos erosivos (Figura 5.14), na AID, é possível notar uma alta correlação entre
a concentração de focos erosivos e os níveis de susceptibilidade indicados pelo modelo.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
44
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 5.17 – Mapa de susceptibilidade erosiva da AID
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
45
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.10.
Glossário
AMPLITUDE DE RELEVO: sinônimo de desnivelamento topográfico – diferença de altitude entre o
ponto mais alto e o ponto mais baixo de uma determinada feição do relevo.
BACIA HIDROGRÁFICA: área de drenagem circunscrita aos seus divisores topográficos. Sinônimo
de área de drenagem ou bacia de drenagem.
COLINA: indica pequenas elevações com topos convexos, declives suaves, cuja altitude
normalmente não excede 50 metros.
CONTROLE ESTRUTURAL: relação entre feições estruturais tais como falhas, dobras, sinclinais e
anticlinais e as formas de relevo e de desenvolvimento hidrográfico.
DENUDACÃO: os regolitos ou mantos de intemperismo ficam expostos na superfície terrestre a
mercê dos agentes de denudação que englobam processos erosivos e gravitacionais. A denudação
promove a remoção da cobertura regolítica expondo a superfície rochosa a novos processos de
alteração.
EMBASAMENTO: conjunto de rochas em geral ígneas e metamórficas, apresentando estruturas
complexas que normalmente se acham sotopostas em discordância angular a um pacote de
rochas sedimentares.
EROSÃO DIFERENCIAL: remoção seletiva de materiais rochosos de acordo com a maior ou menor
susceptibilidade dos materiais aos agentes naturais. Pode favorecer o afeiçoamento irregular com
muitas reentrâncias, saliências e desníveis altimétricos acentuados.
ERODIBILIDADE: Fator ou capacidade medida de diferentes tipos de solo ou terrenos geológicos
de serem erodidos por um determinado agente geológico com definida intensidade de ação.
ESCARPA: Relevo montanhoso, muito acidentado, transicional entre dois padrões de relevo, com
desnivelamentos normalmente superiores a 300 metros. Apresentam vertentes muito íngremes e
dissecadas, com geometria retilíneo côncava. Ocorrência freqüente de vertentes escarpadas com
gradientes muito elevados e paredões rochosos subverticais.
MANTO DE INTEMPERISMO: sinônimo de saprolito ou rocha alterada. Material decomposto que
forma a parte externa da crosta terrestre podendo ser rocha alterada ou solo. Esse material pode
ser formado de material decomposto in situ denominando-se residual, ou ao contrário
transportado.
MAR DE MORROS: relevo regional constituído por um conjunto de colinas dissecadas, de
geometria convexo-côncava, reconhecida por Ab’Saber como um domínio morfoclimático de
grande expressão no Sudeste Brasileiro; também denominado de meias laranja.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
46
Morro do Pilar Minerais S.A.
MODELADO DE DISSECAÇÃO: modelado de relevo resultante de feições que indicam ação
erosiva, como vales, concavidades, marcas de erosão e ravinamento.
MOVIMENTO DE MASSA: coloquialmente denominados de escorregamento, desmoronamento
ou deslizamento: Caracteriza-se por todos e quaisquer tipos de movimentos gravitacionais “latu
sensu”, ainda que com participação de água: desde movimentos lentos como rastejo (creep) até
muito velozes e turbulentos, como avalanches de detritos (debris-flows); ou velozes e com plano
de cisalhamento como os movimentos rotacionais, tipo escorregamentos (slumps), ou
movimentos translacionais, tipo deslizamentos (slides); ou ainda abraçando desde movimentos
pouco viscosos como fluxos de lama (mud-flows) até movimentos quase sem participação de
água, como as quedas de blocos (rockfalls)
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
47
Morro do Pilar Minerais S.A.
5.11.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL: Folhas SF.23/24
Rio de Janeiro/Vitória: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra.
Brasília, 1983. (Levantamento de Recursos Naturais, v. 32).
CLARK, M.; SMALL, J. Slopes and weathering. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. 112
p.
CETEC (1989) Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Inventário Hidrelétrico da Bacia do
Rio Doce. Caracterização Ambiental da Bacia do Rio Doce. Relatório Final dos Estudos de Erosão
Acelerada. Belo Horizonte, 1989.
ELO Consultoria em Meio Ambiente. Estudo de Antecipação de Riscos e Incertezas Ambientais.
Projeto Morro do Pilar. Vol. 3 – Diagnóstico Recurso Terreno. Belo Horizonte. 2010.
EPE, (2007). Empresa de Pesquisa Energética. Avaliação ambiental integrada dos aproveitamentos
hidrelétricos na bacia do rio Doce. Maio, 2007.
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antônio José Teixeira. Dicionário Geológico Geomorfológico.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. 648p.
HARDT, Rubens; PINTO, Sérgio A. F. Carste em Litologias não Carbonáticas. Revista Brasileira de
Geomorfologia – v.10, nº 2. 2009.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa das Unidades do relevo do Brasil. 2ª ed.
Rio de Janeiro, 2006. Escala 1:5.000.000.
KING, C.L., 1956. A geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geociências. 18 (2),
147– 265.
LEMOS, R.C., SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3. ed. Campinas:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84 p.
PICCINI, Leonardo. Speleogenesis in quartizite and silicate rocks. Società Speleologica Italiana.
2009.
PRESS, Frank [et al.]. Para Entender a Terra; tradução Rualdo Menegat [et al.] – 4. ed. – Porto
Alegre: Bookman, 2006. 656 p.
SESTINI, Marcelo Francisco. Variáveis geomorfológicas no estudo de deslizamentos em
Caraguatatuba-SP utilizando imagens TM-LANDSAT e SIG. São José dos Campos. Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais,1999. 144p.
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
1998. 1.217p.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
48
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.
CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS
6.1.
Introdução
No contexto de um estudo desta natureza, a pedologia exerce função significativa na medida em
que permite delinear aptidões naturais relativas ao uso do solo. A análise dessas aptidões face ao
modelo de uso e de ocupação da área de estudo, bem como face aos projetos previstos para a
região, permite que sejam identificadas compatibilidades ou incompatibilidades quanto aos usos
instalados e/ou pretendidos (Elo, 2010).
Uma caracterização regional que descreve os solos encontrados na área de influência, a partir de
dados secundários; a descrição dos solos representativos da AID e ADA do empreendimento; o
mapa de solos da AID e ADA; e o mapa de aptidão agrícola das terras da AID e ADA são
apresentados neste relatório.
O objetivo específico deste trabalho é relacionar e estudar as classes de solos presentes dentro da
área de influência, previsto para porção situada entre os municípios de Morro do Pilar e
Conceição do Mato Dentro, no estado de Minas Gerais. Para se realizar tal trabalho, foi percorrida
a área de influência direta do projeto, aproveitando-se as principais estradas, sendo que trilhas
também foram aproveitadas. Foram descritos 11 perfis de solos ao longo das principais unidades
ambientais. Os trabalhos de campo foram realizados nos dias 19 e 20 de novembro de 2010.
6.2.
Metodologia
6.2.1.
Caracterização regional (AI)
Os levantamentos existentes sobre a cobertura pedológica da área de influência são apenas de
caráter exploratório, decorrentes de estudos regionais em pequena escala (Elo, 2010).
A caracterização regional abrange toda a área de influência e foi feita a partir da consulta de
dados secundários. Os estudos foram baseados em dados e trabalhos pesquisados junto à
Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais/CETEC e à Universidade Federal de Viçosa/UFV
(Mapa de Solos do Estado de Minas Gerais, escala 1:600.000, 2008).
6.2.2.
Caracterização local (AID e ADA)
A caracterização local da AID e ADA contou com caminhamentos pela área de estudo, realizados e
acompanhados com o auxílio de imagens de satélite e GPS, a fim de que todas as unidades de
paisagem fossem amostradas, para um estudo pedológico completo. A escala de mapeamento
para este recorte foi de 1:25.000, ou seja, um nível de levantamento semidetalhado (IBGE, 2007).
A densidade de observações e a frequência de amostragem são calculadas em função da
heterogeneidade da área e da facilidade de correlação entre tipos de solos e superfícies
geomórficas.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
49
Morro do Pilar Minerais S.A.
Nos levantamentos semidetalhados, as unidades de mapeamento são constituídas por unidades
simples, complexos e associações, definidas no nível de Família de solos, em sistemas hierárquicos
de classificação. É importante que as unidades de mapeamento tenham razoável homogeneidade,
sendo esperado que as inclusões em unidades simples não ultrapassem 15%. Em associações, é
admitido o máximo de 10% de inclusões se forem de uma única classe de solo e de até 20% se
forem duas ou mais classes de solos (IBGE, 2007).
Espera-se que a precisão de informações sobre composição e pureza das unidades de
mapeamento, neste tipo de levantamento, esteja em torno de 85-90% em termos de
confiabilidade (IBGE, 2007).
De posse do material descrito acima e em função da presença de estradas e caminhos na área,
foram descritos e/ou observados 11 perfis de solos, cuja descrição foi realizada segundo Lemos et
al. (2005)2. A classificação dos solos foi feita segundo Embrapa (2006)3. Depois de descritos os
solos, os principais horizontes foram coletados e enviados ao laboratório para análises físicas e
químicas. As análises foram realizadas no laboratório de análises do Instituto Mineiro de
Agropecuária em novembro e dezembro de 2010, e são caracterizadas da seguinte forma:
6.2.2.1.
Análises físicas: granulometria
Dispersão de 10 g de TFSA com NaOH 0,1 mol/L e agitação em alta rotação (12.000 rpm), durante
15 minutos. As frações areia grossa e fina foram separadas por tamização em peneiras com
malhas de 0,2 e 0,053 mm de abertura, respectivamente. A fração argila foi determinada pelo
método da pipeta, e a fração silte calculada por diferença (EMBRAPA-CNPS, 1997).
6.2.2.2.
2
Análises químicas

pH em água - determinados potenciometricamente na suspensão solo-solução 1:2,5, com
tempo de contato mínimo de uma hora e agitação da suspensão antes da leitura
(EMBRAPA-CNPS, 1997).

Cálcio e magnésio trocáveis - extraídos com KCl 1 mol/L, na proporção 1:20 e dosados por
absorção atômica (EMBRAPA-CNPS, 1997).

Alumínio trocável – extraído com KCl 1 mol/L, na proporção 1:20 e determinado por
titulação com NaOH 0,025 mol/L (EMBRAPA-CNPS, 1997).

Acidez extraível (H+ + Al3+) – extraída com solução de acetato de cálcio a pH 7,0, na
proporção 1:15 e determinada por titulação com NaOH 0,0606 mol/L (EMBRAPA-CNPS,
1997).
LEMOS, R. C. et al.. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5 ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo, 2005.
3
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA- EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema
brasileiro de classificação de solos. 2 edição. Rio de Janeiro, 2006. 306p.
o
Documento n .
Data:
Página:
50
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Morro do Pilar Minerais S.A.

Fósforo – extraído com solução de HCl 0,05 mol/L e H2SO4 0,025 mol/L (Mehlich - 1) e
determinado por colorimetria na presença de ácido ascórbico (EMBRAPA-CNPS, 1997).

Carbono Orgânico (matéria orgânica) – método volumétrico pelo bicromato de potássio e
titulação com o sulfato ferroso (EMBRAPA-CNPS, 1997).

Potássio trocável – extraídos com HCl 0,05 mol/L, na proporção 1:10 e dosados por
fotometria de chama (EMBRAPA-CNPS, 1997).
A partir da descrição dos perfis, das observações de campo e dos resultados das análises
laboratoriais, foi elaborado o mapa pedológico da área de influência direta do empreendimento.
6.2.2.3.
Aptidão Agrícola das Terras
Após a descrição dos solos e da finalização do mapeamento pedológico (Anexo IV), foi realizada a
classificação da aptidão agrícola das terras.
A avaliação das condições agrícolas das terras é feita em função da Fertilidade Natural, Deficiência
de Água, Excesso de Água, Susceptibilidade à Erosão e Impedimentos à Mecanização, segundo
Ramalho Filho e Beek (1994)4.
Estas cinco condições (qualidades) básicas são analisadas e interpretadas, visando à intensidade
de limitação para uso agrícola, sob práticas de manejo que refletem baixo nível tecnológico,
sendo também analisados em função da viabilidade de melhoramento por práticas agrícolas que
refletem médio e alto níveis tecno-operacionais.
A influência destas cinco condições no desenvolvimento e na manutenção da produtividade de
diversas culturas climaticamente adaptadas é considerada como limitação. Foram admitidos os
seguintes graus de limitação: Nulo, Ligeiro, Moderado, Forte e Muito Forte.
6.2.2.3.1. Níveis de manejo considerados
Tendo em vista práticas agrícolas ao alcance da maioria dos agricultores, são considerados três
níveis de manejo, visando diagnosticar o comportamento das terras em diferentes níveis
tecnológicos. Sua indicação é feita através das letras A, B e C, as quais podem aparecer na
simbologia da classificação, escrita de diferentes formas, segundo as classes de aptidão que
apresentem as terras, em casa um dos níveis adotados.
Nível de Manejo A
Baseado em práticas agrícolas que refletem um baixo nível tecnológico. Praticamente, não há
aplicação de capital para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das
4
RAMALHO FILHO, A. & BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3ed rev. Rio de Janeiro:
EMBRAPA-CNPS,1994. 65p.
o
Documento n .
Data:
Página:
51
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Morro do Pilar Minerais S.A.
lavouras. As práticas agrícolas dependem do trabalho braçal, podendo ser utilizada alguma tração
animal com implementos agrícolas simples.
Nível de Manejo B
Baseado em práticas agrícolas que refletem um nível tecnológico médio. Caracteriza-se pela
modesta aplicação de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e
conservação das condições das terras e das lavouras. As práticas agrícolas estão condicionadas
principalmente à tração animal.
Nível de Manejo C
Baseado em práticas agrícolas que refletem um alto nível tecnológico. Caracteriza-se pela
aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento de
conservação das condições das terras e das lavouras. A motomecanização está presente nas
diversas fases da operação agrícola.
Os níveis B e C envolvem melhoramentos tecnológicos em diferentes modalidades, contudo, não
levam em conta a irrigação na avaliação da aptidão agrícola das terras.
6.2.2.3.2. Grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola das terras
A metodologia adotada reconhece grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola, para tipos de
utilização, em função de três níveis de manejo.
a) Grupos de Aptidão Agrícola
Os grupos de aptidão agrícola das terras foram estabelecidos em função das condições do meio
ambiente e da melhor classe de aptidão em um dos três sistemas de manejo.
As terras inaptas para lavoura foram indicadas segundo sua aptidão para usos menos intensivos.
A representação cartográfica dos grupos é feita pelos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, segundo opções
de utilização mais intensivas das terras.
Os grupos de aptidão 1, 2 e 3 indicam terras mais adequadas para lavouras. O grupo de aptidão 4
indica terras mais apropriadas para pastagem plantada, enquanto que o grupo 5 indica terras
mais apropriadas para pastagem natural. O grupo 6 refere-se a terras mais adequadas para
preservação de flora e da fauna.
b) Subgrupos de Aptidão Agrícola
Representam a avaliação conjunta das classes de aptidão em relação aos três níveis de manejo.
c) Classes de Aptidão Agrícola
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
52
Morro do Pilar Minerais S.A.
As classes expressam o grau com que as limitações das condições agrícolas afetam um
determinado tipo de utilização das terras.

Classe Boa – Terras sem limitações significativas para a produção sustentada de um
determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Há um
mínimo de restrições, que não reduzem a produtividade ou benefícios expressivamente e
não aumentam os insumos acima de um nível aceitável.

Classe Regular – Terras que apresentam limitações moderadas para a produção
sustentada de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo
considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a
necessidade de insumos de forma a aumentar as vantagens globais a serem obtidas do
uso. Ainda que atrativas, essas vantagens são sensivelmente inferiores àquelas aferidas
para terras de classe boa.

Classe Restrita – Terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de
um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado.
Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, a não ser que sejam utilizados
mais insumos e seus custos só possam ser justificados marginalmente.

Classe Inapta – Terras não adequadas para a produção sustentada de um determinado
tipo de utilização.
6.2.2.3.3. Avaliação das classes de aptidão agrícola
A avaliação das classes de aptidão agrícola das terras e, por conseguinte dos grupos e subgrupos,
é feita através do estudo comparativo entre os graus de limitação atribuídos às terras e os
estipulados na Tabela-Guia (Tabela 6.1) elaborada para atender as regiões de clima tropical
úmido.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
53
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 6.1 - Tabela-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras – região tropical úmida
APTIDÃO AGRÍCOLA
GRUPO
SUBGRUPO
GRAUS DE LIMITAÇÃO DAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS PARA OS NÍVEIS DE MANEJO A, B e C
CLASSE
1
2
3
1ABC
2abc
3 (abc)
BOA
REGULAR
RESTRITA
4
4P
4p
4(p)
BOA
REGULAR
RESTRITA
5S
5s
5(s)
BOA
REGULAR
RESTRITA
5N
5n
5(n)
BOA
REGULAR
RESTRITA
SEM
APTIDÃO
AGRÍCOLA
5
6
6
DEFICIÊNCIA
DE
FERTILIDADE
A
B
C
N2
N/L
N/L1
L2
L/M
L1
L2/M
M/F
M1
2
M1
M1/F
1
F1
M/F M/F1
F
F1
MF
MF
DEFICIÊNCIA
DE
ÁGUA
A
B
C
L/M
M
M/F
L/M
M
M/F
L/
M
M/F
A
EXCESSO
DE
ÁGUA
B
L
M
M/F
L1
L/M1
M1
M
M/F
F
M/F
F
MF
M
M/F
F
C
N/L1
L2
L2/M
2
SUSCEPTIBILIDADE
À
EROSÃO
A
B
C
IMPEDIMENTOS
À
MECANIZAÇÃO
A
B
C
L/M
M
+
F
M
M/F
F
F1
F1
F1
M/F
F
F
L1
L1
MF
N/L1
L/M1
M1
N2
N2/L2
L2
M/F1
F1
MF
F
F
F
F1
F1
M/F
L
M
M/F
M/F
F
F
MF
MF
MF
M/F
F
F
N
L
M
TIPO
DE
UTILIZAÇÃO
INDICADO
LAVOURAS
PASTAGEM
PLANTADA
SILVICULTURA
E/OU
PASTAGEM
NATURAL
-
-
-
-
-
PRESERVAÇÃO
DA FLORA E
DA FAUNA
Notas:
deficiência de fertilidade não deve ser maior do que ligeiro a moderado para a
Os algarismos sublinhados correspondem aos níveis de viabilidade e de
classe restrita –3(a).
melhoramento das condições agrícolas das terras
A ausência de algarismos sublinhados acompanhando a letra representativa do grau
Terras sem aptidão para lavouras em geral, devido ao excesso de água, podem ser
de limitação indica não haver possibilidade de melhoramento naquele nível de
indicadas para arroz de inundação.
manejo.
No caso de grau forte por susceptibilidade à erosão, o grau de limitação por
Grau de Limitação: N – Nulo, L – Ligeiro, M – Moderado, F – Forte, MF – Muito forte
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
54
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.2.2.3.4. Simbologia
Com base no mapa de reconhecimento de solos, nas condições do meio ambiente e na avaliação
das classes de aptidão agrícola, foi elaborada a simbologia da legenda do mapa de aptidão agrícola
das terras (Anexo V). No caso de associação, que é constituída por mais de um componente, os
solos podem ou não pertencer a diferentes classes de aptidão agrícola, sendo a unidade
representada no mapa não em função da classe de aptidão do primeiro membro associação, mas
de acordo com a classe de aptidão dominante, levando-se em consideração todos os componentes
da associação.
Com o objetivo de estabelecer o significado da simbologia, vamos tomar como exemplo o
subgrupo 1(a)bC. A letra minúscula entre parênteses (a) representa a classe de aptidão RESTRITA
no nível de manejo A, a letra minúscula b representa a classe de aptidão REGULAR no nível de
manejo B e a letra maiúscula C representa a classe de aptidão BOA no nível de manejo C. O
algarismo 1, indicativo do grupo, representa a classe de aptidão BOA em um dos três sistemas de
manejo.
As letras que acompanham os algarismos são indicativas das classes de aptidão de acordo com os
níveis de manejo e podem aparecer nos subgrupos em maiúsculas, minúsculas ou minúsculas
entre parênteses, conforme pode ser observado na Tabela 6.2. Ao contrário das demais, a classe
Inapta não é representada por símbolos. Sua interpretação é feita pela ausência das letras no tipo
de utilização considerado.As terras consideradas inaptas para lavouras têm suas possibilidades
analisadas para usos menos intensivos (pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural). No
entanto, as terras classificadas como inaptas para os diversos tipos de utilização considerados, têm
como alternativa, serem indicadas para a preservação da flora e da fauna.
Tabela 6.2 – Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras
CLASSE DE
APTIDÃO
AGRÍCOLA
BOA
LAVOURAS
PASTAGEM
PLANTADA
SILVICULTURA
NATURAL
Nível de Ma nejo
Nível de Ma nejo
Nível de
Ma nejo
Nível de
Ma nejo
A
B
C
B
B
B
A
B
C
P
S
N
REGULAR
a
b
c
p
s
n
RESTRITA
(a )
(b)
(c)
(p)
(s )
(n)
INAPTA
-
-
-
-
-
-
A aptidão agrícola para cada unidade de mapeamento foi avaliada para cada nível de manejo. Os
algarismos 1 a 6 representam os grupos de aptidão agrícola que indicam o tipo de utilização mais
intensivo permitido, tal como:
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
57
Morro do Pilar Minerais S.A.
1 a 3 – grupo aptos para lavouras.
4 – grupo indicado para pastagem plantada.
5 – grupo apto para silvicultura e/ou pastagem natural
6 – grupo indicado para preservação da fauna e da flora.
Ainda são apresentados os principais fatores limitantes que influenciaram na classe de aptidão. As
letras usadas e seus significados são:
f – deficiência de fertilidade
h – deficiência de água
o – excesso de água ou deficiência de oxigênio
e – susceptibilidade à erosão
m – impedimentos à mecanização
6.3.
Solos presentes na área
De forma a permitir a compreensão mais localizada dos tipos de solos existentes na área, foi
elaborado um mapa contendo as associações pedológicas mais representativas da área de
influência indiretra (Figura 6.1). De acordo com os critérios estabelecidos pela Embrapa (2006),
identificaram-se três principais classes de solos na área em uma escala de análise regional,
considerando-se o 1o nível categórico (ordens) do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos,
quais sejam: Neossolos, Cambissolos e Latossolos, sendo que todos ocorrem também na ADA,
embora alguns limitados a pequenas áreas na AID5. Considerando a análise local, pequenas
manchas de Gleissolo foram encontradas na AID. Na área estudada, predominam terrenos com
relevo ondulado e forte ondulado (8 a 20% e 20 a 45% de declividade, respectivamente), que,
associados ao material de origem, não resultam numa grande variação das classes de solos.
Posteriormente, pode ser observada uma figura contendo as classes pedológicas e as áreas das
estruturas do empreendimento (Figura 6.2). Ressalta-se que no Anexo IV encontra-se o mapa
pedológico da área de influência direta em escala com maior detalhe e formato compatível.
A seguir, é feita uma breve descrição destas classes, seguida pela descrição morfológica completa
dos perfis e dos resultados laboratoriais:
5
Em função da pequena representatividade na área e pouca importância em termos agrícolas e erosivos, os
NEOSSOLOS não foram descritos e coletados para análises, sendo apenas representados no mapa.
o
Documento n .
Data:
Página:
58
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 6.1 – Mapa de solos na área de influência indireta
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
59
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 6.2 – Mapa de solos na área diretamente afetada
6.3.1.
Cambissolos
Grupamento de solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
60
Morro do Pilar Minerais S.A.
Base – pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo,
ausência ou quase ausência da estrutura da rocha, croma mais forte, matizes mais vermelhos ou
conteúdo de argila mais elevados que os horizontes subjacentes.
Critérios – desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a horizonte superficial de
qualquer natureza inclusive o horizonte A chernozêmico, quando o B incipiente deverá apresentar
argila de atividade baixa e/ou saturação por bases baixa.
Esta unidade é constituída por solos com horizonte B incipiente, não hidromórfico, apresentando
certo grau de desenvolvimento, porém não suficiente para decompor todos os minerais primários
de fácil intemperização.
Os processos de formação destes solos já modificaram ou alteraram bastante o material
originário, desenvolvendo estrutura, se a textura assim o permitir. Entretanto, os referidos solos
não possuem nenhuma característica morfológica que permita sua classificação em qualquer
outra classe.
Ocorrem normalmente em áreas de relevo ondulado ou forte ondulado. Na área em questão,
estes solos são o resultado da erosão de Latossolos e possuem baixa fertilidade associada tanto
ao material de origem, que não possui grandes reservas de nutrientes, quanto à elevada lixiviação
pela qual o solo já passou. Além disso, a pouca profundidade do solum (horizonte A + B) e a alta
suscetibilidade à erosão do horizonte C, favorecem sobremaneira a ocorrência de formas erosivas
bastante agressivas, como ravinas, por exemplo.
São solos que possuem sequência de horizonte A, B e C, tendo o A geralmente pequena
espessura, podendo estar ausente em áreas de declive acentuado, devido à ação erosiva. O
horizonte B incipiente ou câmbico pode aparecer à superfície se o solo for truncado, e na maior
parte das vezes é pouco espesso.
Os Cambissolos podem ser utilizados para pastagem, mas deve-se respeitar a capacidade suporte
destes solos, pois como se caracterizam como rasos e ocorrem em áreas mais declivosas, o sobre
pastoreio pode aumentar significativamente o processo erosivo, levando à perda quase completa
do horizonte A e mesmo do B. Além disso, este solo também é pobre em nutrientes.
Na área de estudo, foram identificados perfis de Cambissolos Háplicos (Perfis 3, 4, 5, 7 e 11), que
são solos que não possuem horizonte A húmico e nem horizonte O hístico.
6.3.2.
Latossolos
Grupamento de solos com B latossólico.
Base - evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização (ferralitização
ou laterização), segundo intemperização intensa dos constituintes minerais primários, e mesmo
secundários menos resistentes, e concentração relativa de argilo-minerais resistentes e/ou óxidos
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
61
Morro do Pilar Minerais S.A.
e hidróxidos de ferro e alumínio, com inexpressiva mobilização ou migração de argila, ferrólise,
gleização ou plintitização.
Critérios - desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B latossólico, em sequência a
qualquer tipo de A e quase nulo, ou pouco acentuado, aumento de teor de argila de A para B.
Normalmente, apresentando A moderado e B latossólico, os Latossolos são solos profundos com
relação textural em torno de 1,0, fertilidade natural baixa e saturação de bases também baixa.
Possuem perfil do tipo A, B e C, friável, bastante poroso, permeável com estrutura granular, senda
está uma das características morfológicas para a classificação desta unidade.
São encontrados em relevo ondulado (8-20% de declive), podendo também ocorrer em áreas de
relevo mais acidentado.
O horizonte A apresenta espessura média de aproximadamente 25 cm, coloração com valores
variando de 3 a 5 e croma de 2 a 3. Normalmente a textura é argilosa, podendo também ocorrer
textura média, a consistência é friável quando úmida e não plástica a plástica e não pegajosa a
pegajosa, quando molhada. A estrutura normalmente apresenta-se pequena a média granular ou
em blocos subangulares.
O horizonte B cuja espessura média é superior a 50 cm, com coloração com valores e cromas
bastante elevados. A textura varia de argilosa a média, com consistência de friável a firme quando
úmida e de ligeiramente plástica a plástica e de ligeiramente pegajosa a pegajosa, quando
molhada. A estrutura apresenta-se maciça ou em blocos subangulares, mas que se desfaz em
forte muito pequena granular.
O horizonte C não possui profundidade determinada e apresenta-se mais friável e de textura mais
grosseira que o horizonte superior.
Estes solos podem ser utilizados para agricultura, sendo que a maior limitação é a baixa
fertilidade dos solos, associada à baixa capacidade de troca catiônica.
Na área de estudo, foram identificados perfis de LATOSSOLO VERMELHO típico (perfis 1, 6, 8 e 8)
e de LATOSSOLO VERMELHO perférrico (Perfil 2), que são solos com matiz mais vermelha que
2,5YR, sendo que, no segundo caso, o teor de ferro é maior que 36%, associado ao material de
origem (itabirito)6.
6.3.3.
Gleissolos
Grupamento de solos com expressiva gleização.
6
Na área, também foram observados LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS, que se caracterizam como associação junto
aos Cambissolos e LV típicos, os quais não foram descritos e nem coletados, pois possuem as mesmas características
dos Cambissolos com horizonte B mais profundo. São pouco representativos na área.
o
Documento n .
Data:
Página:
62
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Morro do Pilar Minerais S.A.
Base – hidromorfia expressa por forte gleização, resultante de processos de intensa redução de
compostos de ferro, em presença de matéria orgânica, com ou sem alternância de oxidação, por
efeito de flutuação do nível freático, em condições de regime de excesso de umidade permanente
ou periódico.
Critérios – preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam
gleização, conjugada à identificação do horizonte glei.
Estes solos hidromórficos são característicos de áreas rebaixadas, próximas ao nível de base local.
Normalmente, apresentam-se encharcados na maior parte do ano, sendo comum, no período das
chuvas, encontrarem-se inundados. Apresentam horizontes A ou H escuros, ricos em matéria
orgânica, cuja decomposição é dificultada em ambientes anaeróbicos. A cobertura vegetal
predominante é representada por espécies adaptadas ao excesso de água, como as taboas, por
exemplo.
Os solos dessa área têm características do perfil 10.
6.3.4.
Neossolos
Grupamento de solos pouco evoluídos sem horizonte B diagnóstico definido.
Base – solos em via de formação, seja pela reduzida atuação dos processos pedogenéticos ou por
características inerentes ao material de origem.
Critérios – insuficiência de expressão dos atributos diagnósticos que caracterizam os diversos
processos de formação. Exígua diferenciação de horizontes, com individualização do horizonte A
seguido por C ou R. Predomínio de características herdadas do material de origem.
Na área do projeto, foi observada a ocorrência do NEOSSOLO REGOLÍTICO, o qual apresenta
sequência de horizonte A, C, com profundidade superior a 50 cm, e, do NEOSSOLO
QUARZARÊNICO que possui predomínio da fração areia.
6.4.
Mapa de solos da AID e Legenda
LVd1 – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado
LVd2 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado
com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
LVd3 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb
distrófico típico, ambos A moderado, relevo ondulado e forte ondulado
LVj – LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo forte ondulado
CXbd1 – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo ondulado e forte
ondulado
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
63
Morro do Pilar Minerais S.A.
CXbd2 – Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo forte
ondulado, com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
GXbd – GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo suave ondulado
RQ – Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, todos, A moderado, relevo forte ondulado e
ondulado
Na Tabela 6.3, são apresentadas as áreas e a distribuição relativa das classes de solos na área de
influência direta do empreendimento.
Tabela 6.3 – Área e distribuição relativa das classes de solos na AID
Área (ha)
na AID
Associações
LVd1 – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A
moderado, relevo ondulado
% (na AID)
764,8
4,8%
LVd2 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofíco
típico, A moderado, relevo ondulado com LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO
1491,5
9,3%
LVd3 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofíco
típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico,ambos
A moderado, relevo ondulado e forte ondulado
1807,5
11,3%
LVj – LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo
forte ondulado
300,3
1,9%
10209,5
63,9%
CXbd2 – Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico
típico, A moderado, relevo forte ondulado, com LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO
989,9
6,2%
GXbd - GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A
moderado, relevo suave ondulado
134,8
0,8%
RQ - Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com
NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de CAMBISSOLO
HÁPLICO Tb distrófico típico, todos, A moderado, relevo
forte ondulado e ondulado
285,1
1,8%
CXbd1 – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A
moderado, relevo ondulado e forte ondulado
TOTAL
15983,4
A seguir, são apresentadas as descrições morfológicas dos perfis levantados na área do
empreendimento, assim como os resultados das análises físicas e químicas realizadas.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
64
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.
Descrição dos perfis dos solos observados na área
6.5.1.
Perfil 01
DATA – 19/11/10
CLASSIFICAÇÃO – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 667844 - 7885913 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Supergrupo Espinhaço Unid. Quart.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço superior de encosta, relevo forte ondulado (declive 42%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – forte ondulado
EROSÃO – laminar ligeira
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 20 cm, vermelho-escuro (2,5YR 4/6, úmido), argila; fraca a moderada
pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual.
Bw
20 – 87+ cm, vermelho (10R 4/8, úmido), argila; moderada média blocos
subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável,
ligeiramente plástica e; raízes comuns e finas.
OBSERVAÇÕES-
Atividade biológica intensa (formigas) em todo o perfil
Perfil descrito úmido
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
65
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.1.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 01
Horizonte
Símbolo
A
Bw
Horizonte
Profundidade
cm
0-20
20-87
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Areia
Silte
Argila
Grossa
Fina
0,05 -0,002 < 0,002 mm
2 - 0,20 mm
0,20 -0,05
mm
mm
g/kg
65
278
201
456
67
251
231
451
pH (1:2,5)
Água
KCl
A
Bw
4,5
4,7
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
++
g/kg
A
Bw
23,2
15,1
Al2O3
Fe2O3
TiO2
Argila
Argila
MnO
g/kg
2,0
1,3
11,6
11,6
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
66
Porosidade
Partículas
g/cm
3
%
0,44
0,51
Valor V
Valor T
5,85
3,13
8,72
17,19
Relações Moleculares
P2O5
Densidade
Solo
Ataque Sulfúrico
SiO2
Relação Silte/
Argila
Complexo Sortivo
+
+++
K
Valor S
Al
H+Al
3
3
mg/dm
cmolc/dm
18
0,51
1,38
5,34
13
0,54
0,57
2,59
++
Ca
Mg
3
cmolc/dm
0,40
0,07
0,45
0,06
Relação
C/N
Classe
textural
Ki
Kr
Al2O3/
Fe2O3
Saturação por
Al
%
73,08
51,49
Fe2O3
livre
P assimi-lável
mg/dm
0,7
1,1
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.2.
Perfil 02
DATA – 19/11/10
CLASSIFICAÇÃO – LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico
LOCALIZAÇÃO – 667190 - 7881072 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Itabirito friável.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
em área de topo, relevo forte ondulado (declive 30%), sob plantio de eucalipto.
RELEVO LOCAL – forte ondulado
EROSÃO – não aparente
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL – plantio de eucalipto
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 11 cm, vermelho-escuro (7,5R 3/6, úmido), franco-argilosa; moderada
pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;
raízes comuns e finas; transição gradual.
Bw
11 – 66+ cm, vermelho-escuro (7,5R 3/8, úmido), franco-argilosa; fraca a
moderada pequena e média blocos subangulares que se desfaz em forte muito
pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;
raízes comuns e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
Forte atração magnética (verificada com o auxílio de um imã)
Presença de cangas de tamanhos variados misturadas na massa do solo
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
67
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.2.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 02
Horizonte
Símbolo
Profundidade
A
Bw
cm
0-11
20-66
Horizonte
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
97
80
pH (1:2,5)
Água
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05
mm
mm
g/kg
301
246
391
177
5,0
5,2
Horizonte
Carbono
orgânico
Ca
++
++
24,0
15,8
Argila
< 0,002 mm
Densidade
Solo
356
352
Franco-argilosa
Franco-argilosa
Mg
K
cmolc/dm
0,52
0,07
0,42
0,06
N org.
Relação
C/N
mg/dm
10
7
Valor S
3
0,61
0,50
Al2O3
Fe2O3
TiO2
11,4
11,3
o
Al
H+Al
cmolc/dm
0,42
4,04
0,09
2,59
Ataque Sulfúrico
SiO2
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
0,6
0,5
Valor
T
Valor V
3
g/kg
2,1
1,4
+++
Página:
68
%
4,65
3,09
13,17
16,12
Relações Moleculares
P2O5
MnO
Ki
Porosidade
Partículas
g/cm
+
g/kg
A
Bw
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
KCl
3
A
Bw
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
40,70
15,33
Fe2O3
livre
mg/dm
0,5
0,7
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.3.
Perfil 03
DATA – 19/11/10
CLASSIFICAÇÃO – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 674296 - 7880843 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento cristalino.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 17%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – ondulado
EROSÃO – sulcos profundos com presença de ravinamentos, rastejos e escorregamentos
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 16 cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmido), franco-arenosa; moderada a
forte pequena e média granular; friável, ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes muitas e finas; transição clara.
Bi
16 – 40 cm, vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmido), franco-argilo-arenosa;
moderada grande blocos subangulares; friável, plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual.
C
40 – 200+ cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), argila; moderada a fraca média e
grande blocos subangulares; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes poucas e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
69
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.3.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 03
Horizonte
Símbolo
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
Classe
textural
Relação
Silte/
Argila
Argila
< 0,002 mm
A
cm
0-16
180
329
129
362
Franco-argilosa
0,4
Bi
16-40
176
358
129
347
Franco-argilo-arenosa
0,4
C
40-200
152
202
171
476
Argila
0,4
Horizonte
pH (1:2,5)
Água
KCl
Complexo Sortivo
Ca
++
++
+
Mg
K
4,8
4,9
4,4
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Relação
C/N
mg/dm
20
15
7
Valor S
3
+++
Al
Valor T
3
0,58
0,61
0,40
cmolc/dm
1,72
3,46
1,70
3,74
1,67
3,06
SiO2
4,04
4,35
3,46
Al2O3
Fe2O3
TiO2
P2O5
11,6
11,6
10,0
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
14,37
14,01
11,50
Relações Moleculares
g/kg
o
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
Ataque Sulfúrico
g/kg
1,3
1,3
9
H+Al
Valor V
Página:
70
MnO
Ki
Kr
Al2O3/
Fe2O3
Porosidade
Partículas
g/cm
cmolc/dm
0,45
0,08
0,50
0,07
0,32
0,06
A
Bi
C
15,1
15,1
9,2
Solo
g/kg
3
A
Bi
C
Densidade
74,80
73,65
80,76
Fe2O3
livre
mg/dm
0,5
0,5
0,2
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.4.
Perfil 04
DATA – 19/11/10
CLASSIFICAÇÃO – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 676822 - 7877548 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA –Embasamento Cristalino.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço inferior de encosta, relevo ondulado (declive 19%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – ondulado
EROSÃO – laminar (regionalmente há presença de sulcos)
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 9 cm, bruno-avermelhado (5YR 4/4, úmido), franco-argilo-arenosa;
moderada pequena granular; friável, plástica e ligeiramente pegajosa; raízes
comuns e finas; transição clara.
Bi
9 – 34 cm, vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmido), franco-arenosa; moderada
pequena e média blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica e
ligeiramente pegajosa; raízes poucas e finas; transição abrupta.
Cr
34 – 190+ cm, variegada vermelho (2,5YR 5/8, úmido), amarelo (2,5Y 7/6, úmido) e
branco (5Y 8/1, úmido), areia franca; maciça; muito friável, não plástica e
ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes raras e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
Horizonte C apresenta resquícios do material de origem na forma de
bandeamentos e restos de rocha
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
71
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.4.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 04
Horizonte
Símbolo
A
Bi
C
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
446
108
454
354
613
115
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-9
9-34
34-190
245
124
240
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
201
68
32
Mg
K
13,7
8,0
6,7
Franco-argilo-arenosa
Franco-arenosa
Areia-franca
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
145
132
31
3
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
3,05
1,84
1,46
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
46,78
42,15
31,93
Relações Moleculares
P2O5
11,4
10
9,6
Documento n .
Valor V
3
1,43
0,78
0,47
Página:
72
MnO
Ki
Porosidade
0,5
5,2
3,6
Valor T
cmolc/dm
0,04
1,63
0,02
1,07
0,05
1,00
g/kg
1,2
0,8
0,7
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bi
C
Densidade
g/cm
+
3
5,9
5,8
5,3
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,67
0,39
0,37
0,07
0,32
0,07
A
Bi
C
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
2,73
2,52
9,51
Fe2O3
livre
mg/dm
0,7
0,2
02
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.5.
Perfil 05
DATA – 19/11/10
CLASSIFICAÇÃO – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 675777 - 7875940 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço inferior de encosta, relevo forte ondulado (declive 30%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – forte ondulado
EROSÃO – laminar (regionalmente, há presença de sulcos)
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 22 cm, bruno-escuro (7,5YR 3/3, úmido), franco-argilo-arenosa; forte
pequena granular; friável, plástica e pegajosa; raízes muitas e finas;
transição clara.
Bi
22 – 44 cm, bruno-forte (7,5YR 4/6, úmido), franco-argilo-arenosa;
moderada pequena blocos subangulares; friável, plástica e pegajosa; raízes
comuns e finas; transição gradual.
C
44 – 150+ cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), argila; moderada a fraca pequena
blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;
raízes comuns e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
Observou-se em perfil próxima da área de descrição presença de horizonte A
enterrado, indicando que na área há forte ocorrência de coluvionamento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
73
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.5.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 05
Horizonte
Símbolo
A
Bi
C
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
394
121
416
174
279
119
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-22
22-44
44-150
225
196
127
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
260
214
475
Mg
K
18,6
11,1
8,0
Franco-argilo-arenosa
Franco-argilo-arenosa
Argila
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
54
16
19
3
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
4,98
4,49
4,43
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
23,20
9,95
8,74
Relações Moleculares
P2O5
11,6
10,1
10
Documento n .
Valor V
3
1,16
0,45
0,39
Página:
74
MnO
Ki
Porosidade
0,5
0,8
0,3
Valor T
cmolc/dm
1,29
3,82
1,89
4,04
2,53
4,04
g/kg
1,6
1,1
0,8
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bi
C
Densidade
g/cm
+
3
5,4
5,2
5,0
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,75
0,27
0,35
0,06
0,27
0,07
A
Bi
C
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
52,81
80,92
86,75
Fe2O3
livre
mg/dm
2,2
0,5
0,2
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.6.
Perfil 06
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 673994 – 7877471 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 18%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – ondulado
EROSÃO – em sulcos, ligeira
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 28 cm, bruno-avermelhado (5YR 5/4, úmido), argila; moderada a forte
pequena granular; friável, plástica e pegajosa; raízes comuns e finas;
transição gradual.
Bw
28 – 87+ cm, vermelho (2,5YR 4/8, úmido), argila; moderada média blocos
subangulares, que se desfaz em forte muito pequena granular; friável,
ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa; raízes poucas e finas.
OBSERVAÇÕES
Atividade biológica intensa (formigas e cupins) em todo o perfil
Perfil descrito úmido
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
75
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.6.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 06
Horizonte
Símbolo
A
Bw
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
270
110
272
126
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-28
28-87
158
128
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
462
474
Mg
K
18,6
12,4
Argila
Argila
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
32
10
3
+++
Al
H+Al
SiO2
Al2O3
3
0,73
0,44
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
5,77
4,06
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
12,59
10,83
Relações Moleculares
P2O5
11,6
11,3
Documento n .
Valor V
Valor T
cmolc/dm
2,00
5,05
1,63
3,62
g/kg
1,6
1,1
Solo
Página:
76
MnO
Porosidade
0,2
0,3
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bw
Densidade
g/cm
+
3
4,4
4,7
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,50
0,15
0,35
0,07
A
Bw
Classe
textural
Ki
Kr
Al2O3/
Fe2O3
73,38
78,80
Fe2O3
livre
mg/dm
0,9
0,5
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.7.
Perfil 07
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 672587 - 7876872 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 20%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL –ondulado
EROSÃO – ravinas (associadas à drenagem da estrada)
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 – 18 cm, bruno (7,5YR 5/4, úmido), franco-argilo-arenosa; fraca a
moderada pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e
ligeiramente pegajosa;raízes muitas e finas; transição clara.
Bi
18 – 92 cm, amarelo-avermelhado (7,5YR 6/6, úmido), franco-argiloarenosa; moderada média blocos angulares e subangulares; firme
ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;raízes comuns e finas;
transição clara.
C
110 – 204+ cm, bruno-avermelhado-claro (2,5YR 6/4, úmido), franca;
maciça; muito friável, não plástica a ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes raras e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
Presença de linha de pedra entre 90 e 110 cm, composta por seixos
quartzosos arredondados com diâmetro vairando entre 0,5 e 5 cm.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
77
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.7.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 07
Horizonte
Símbolo
A
Bi
C
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
338
175
380
230
324
363
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-18
18-92
110-204
171
179
173
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
316
211
140
Mg
K
17,2
11,1
6,7
Franco-argilo-arenosa
Franco-argilo-arenosa
Franca
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
43
12
3
3
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
5,69
3,82
2,41
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
11,37
13,37
15,76
Relações Moleculares
P2O5
11,5
10,1
9,6
Documento n .
Valor V
3
0,65
0,51
0,38
Página:
78
MnO
Ki
Porosidade
0,6
1,1
2,6
Valor T
cmolc/dm
1,82
5,05
1,98
3,31
1,67
2,03
g/kg
1,5
1,1
0,7
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bi
C
Densidade
g/cm
+
3
4,8
5,0
5,0
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,42
0,12
0,42
0,06
0,32
0,05
A
Bi
C
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
73,79
79,53
81,48
Fe2O3
livre
mg/dm
0,7
0,7
0,2
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.8.
Perfil 08
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 675104 - 7872111 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 15%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – ondulado
EROSÃO – laminar ligeira
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 23 cm, bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmido), franco-argilosa; forte
pequena granular; friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente
pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual.
Bw
23 – 160+ cm, vermelho (10R 4/8, úmido), argila; moderada média blocos
subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável,
ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa a pegajosa; raízes
muitas e finas.
OBSERVAÇÕES
Atividade biológica intensa (formigas) em todo o perfil
Presença de linha de pedra há aproximadamente 200 cm de profundidade
composta de seixos de quartzo arrestados.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
79
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.8.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 08
Horizonte
Símbolo
A
Bw
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
344
169
321
146
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-23
30-160
116
91
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
371
442
Mg
K
17,9
8,6
Franco-argilosa
Argila
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
37
14
3
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
4,57
2,56
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
15,46
17,22
Relações Moleculares
P2O5
11,9
10,7
Documento n .
Valor V
3
0,71
0,44
Página:
80
MnO
Ki
Porosidade
0,5
0,3
Valor T
cmolc/dm
1,44
3,87
0,71
2,12
g/kg
1,5
0,8
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bw
Densidade
g/cm
+
3
5,2
5,2
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,50
0,12
0,35
0,06
A
Bw
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
67,12
61,72
Fe2O3
livre
mg/dm
0,7
0,7
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.9.
Perfil 09
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 674879 - 7871278 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço inferior de encosta, relevo forte ondulado (declive 33%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – forte ondulado
EROSÃO – laminar ligeira
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 - 23 cm, bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmido), argilo-arenosa;
moderada a fraca média granular; muito friável, ligeiramente plástica e
ligeiramente pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual.
Bw
23 – 130+ cm, vermelho (2,5YR 4/8, úmido), argilo-arenosa; moderada
média blocos subangulares que se desfaz em forte muito pequena
granular; friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa a
pegajosa; raízes comuns e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
81
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.9.1.
Análises físicas e químicas
PERFIL
P 09
Horizonte
Símbolo
A
Bw
Horizonte
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
376
88
417
107
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
0-23
23-130
93
96
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
Argila
< 0,002 mm
443
380
Mg
K
N org.
Relação
C/N
mg/dm
11
5
Valor S
3
15,8
11,7
Argila-arenosa
Argila-arenosa
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
TiO2
P2O5
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
82
MnO
3
%
4,96
3,60
8,90
10,02
Relações Moleculares
11,3
11,7
o
Partículas
Saturação
por
Al
Valor V
3
0,44
0,36
Ki
Porosi-dade
%
0,2
0,3
Valor T
cmolc/dm
1,74
4,52
1,13
3,24
g/kg
1,4
1,0
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bw
Densidade
g/cm
+
3
4,7
4,8
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,35
0,07
0,30
0,05
A
Bw
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
79,76
75,86
Fe2O3
livre
P assimi-lável
mg/dm
0,5
0,2
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.10.
Perfil 10
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 672977 - 7872816 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino.
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito com auxílio de
trado, fundo de vale (área deprimida), relevo suave ondulado (declive 5%), sob vegetação de
várzea.
RELEVO LOCAL – suave ondulado
EROSÃO – não aparente
DRENAGEM – mal drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – vegetação de várzea
USO ATUAL - nenhum
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
Ag
0 - 45 cm, cinza-escuro (5Y 4/1, úmido), franco-argilo-arenosa;
ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa.
Cg
45 – 50+ cm, cinza-claro (5Y 7/1, úmido) com mosqueados pequenos
amarelo-pálido (5Y 7/3, úmido), ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa.
OBSERVAÇÕES
Horizonte C não coletado para análises
As amostras foram retiradas com auxílio de trado
Presença de nível freático a 50 cm de profundidade
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
83
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.10.1.
PERFIL
Análises físicas e químicas
P 010
Horizonte
Símbolo
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
A
Horizonte
Classe
textural
Argila
< 0,002 mm
0-45
114
pH (1:2,5)
Água
KCl
Solo
405
224
5,2
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
257
Franco-argilo-arenosa
++
++
+
Mg
Relação
C/N
K
mg/dm
84
Valor S
3
+++
Al
Al2O3
Valor T
1,59
cmolc/dm
0,83
4,04
TiO2
P2O5
g/kg
o
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
5,63
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
28,17
Relações Moleculares
11,6
Documento n .
Valor V
3
Fe2O3
g/kg
2,0
H+Al
Ataque Sulfúrico
SiO2
3
0,9
Complexo Sortivo
Ca
Página:
84
MnO
Ki
Porosidade
Partículas
g/cm
cmolc/dm
1,09
0,28
A
23,2
Densidade
g/kg
3
A
Relação
Silte/
Argila
Kr
Al2O3/
Fe2O3
34,50
Fe2O3
livre
mg/dm
4,0
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.11.
Perfil 11
DATA – 20/11/10
CLASSIFICAÇÃO – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
LOCALIZAÇÃO – 673347 - 7873762 UTM.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Embasamento Cristalino
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Perfil descrito em corte de estrada,
terço superior de encosta, relevo ondulado (declive 11%), sob pastagem.
RELEVO LOCAL – ondulado
EROSÃO – sulcos
DRENAGEM – bem drenado.
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Estacional Semidecidual
USO ATUAL - pastagem
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA
A
0 – 12 cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmido), franca; fraca a moderada
pequena e média granular; muito friável, ligeiramente plástica e
ligeiramente pegajosa a pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual.
Bi
12 – 79 cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), franco-arenosa; fraca a moderada
média blocos subangulares; friável ligeiramente plástica e pegajosa;raízes
poucas e finas; transição clara.
C
84 – 170+ cm, bruno-avermelhado-claro (2,5YR 6/4, úmido), franca; maciça;
firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes raras e finas.
OBSERVAÇÕES
Perfil descrito úmido
Presença de linha de pedra entre 79 e 84 cm, composta por seixos
quartzosos separando o horizonte B e C
Atividade biológica intensa (formigas e minhocas) nos horizontes A e B
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
85
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.5.11.1.
PERFIL
Análises físicas e químicas
P 011
Horizonte
Símbolo
Profundidade
Composição Granulométrica
da Terra Fina
Areia
Silte
Fina
0,05 -0,002
0,20 -0,05 mm
mm
g/kg
345
297
556
213
345
357
Areia
Grossa
2 - 0,20 mm
cm
A
Bi
C
Horizonte
121
90
98
pH (1:2,5)
Água
KCl
Ca
++
Horizonte
Carbono
orgânico
N org.
Argila
< 0,002 mm
237
141
200
Mg
K
18,6
13,0
8,6
Franca
Franco-arenosa
Franca
Relação
C/N
Valor S
mg/dm
10
6
3
3
+++
Al
Solo
SiO2
Al2O3
Fe2O3
o
Partículas
3
%
Saturação
por
Al
P assimilável
%
4,86
3,54
2,87
TiO2
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
10,05
12,59
11,77
Relações Moleculares
P2O5
11,6
11,8
10,7
Documento n .
Valor V
3
0,49
0,45
0,84
Página:
86
MnO
Ki
Porosidade
1,3
1,5
1,8
Valor T
cmolc/dm
2,02
4,37
1,64
3,10
1,86
2,53
g/kg
1,6
1,1
0,8
H+Al
Ataque Sulfúrico
g/kg
A
Bi
C
Densidade
g/cm
+
3
5,2
5,3
4,9
Relação
Silte/
Argila
Complexo Sortivo
++
cmolc/dm
0,40
0,07
0,37
0,06
0,27
0,06
A
Bi
C
Classe
textural
Kr
Al2O3/
Fe2O3
80,56
78,67
84,60
Fe2O3
livre
mg/dm
0,9
0,5
0,5
3
Equivalente de
CaCO3
g/kg
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.6.
Aptidão Agrícola
Com base no mapa de solos, nas condições do meio ambiente e na avaliação das classes de
aptidão agrícola, foi elaborada a simbologia da legenda do mapa de aptidão agrícola das terras.
No caso de associação, que é constituída por mais de um componente, os solos podem ou não
pertencer a diferentes classes de aptidão agrícola, sendo que a unidade é representada no mapa
em função da classe de aptidão do primeiro membro associação.
É apresentada abaixo a classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área de influência
do empreendimento.
Tabela 6.4 – Classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área do Projeto:
Unidade de
Mapeamento
CLASSE DE SOLO
Aptidão
Agrícola
Símbolo no
mapa de
aptidão
Principais
limitações *
LVd1
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A
moderado, relevo ondulado
Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico
típico, A moderado, relevo ondulado com
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico
típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico
típico, ambos A moderado, relevo ondulado e
forte ondulado
LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado,
relevo forte ondulado
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A
moderado, relevo ondulado e forte ondulado
Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico
típico, A moderado, relevo forte ondulado, com
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A
moderado, relevo suave ondulado
Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com
NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, todos,
A moderado, relevo forte ondulado e ondulado
3(abc)
3(abc)
f, m
3(abc)
3(abc)
f,
4p
4p**
f,e,m
4p
4p
f,e,m
4(p)
4(p)
f,e,m
4p
4p
f,e,m
5n***
5n
o, m
6
6
f, h, e, m
LVd2
LVd3
LVj
CXbd1
CXbd2
GXbd
RQ
* As principais limitações estão associadas às características inerentes dos solos (fertilidade (f), suscetibilidade à
erosão(e) e impedimentos à mecanização (m).
**A linha tracejada abaixo do símbolo indica que na associação existe classe de solo com aptidão mais restrita do que a
indicada, a linha contínua abaixo do símbolo indica que na associação existe classe de solo com aptidão menos restrita
do que a indicada.
*** Terras não indicadas para agricultura em função do excesso de água (limitação por deficiência de oxigênio (o)
podem ser indicadas para plantio de arroz por inundação.
A simbologia da classificação da aptidão agrícola das terras da área de influência é apresentada na
tabela abaixo:
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
87
Morro do Pilar Minerais S.A.
Tabela 6.5 – Simbologia e quantificação da classificação da aptidão agrícola na área de influência
direta
Unidade de
Mapeamento
Aptidão
Agrícola
Caracterização
LVd1, LVd3
3(abc)
Terras aptas para uso com lavouras com aptidão
restrita nos níveis de manejo A, B, C
2.269,6
14,1%
LVd4, LVj,
CXbd2
4p
Terras com aptidão regular para uso com
pastagem plantada.
3.104,1
19,3%
CXbd1
4(p)
Terras com aptidão restrita para uso com
pastagem plantada.
10.303,4
64,0%
GXbd
5n
Terras com aptidão regular para uso com
pastagem natural.
134,8
0,8%
RQ
6
Terras sem aptidão agrícola
285,1
1,8%
TOTAL
6.7.
Área (ha) na
AID
% (na AID)
16.097,0
Síntese do Diagnóstico de pedologia – Fragilidades
Os solos existentes na área são predominantemente Cambissolos, com ocorrência ainda de
Latossolos, possuindo uso predominante com pastagem ou então sob vegetação natural (floresta
estacional semidecidual em diferentes estágios de preservação/manutenção). Além da baixa
fertilidade natural que caracteriza esses solos, é marcante o problema associado aos processos
erosivos e aos movimentos de massa. A predominância de Cambissolos, associada ao relevo
bastante movimentado que caracteriza a região, tornam a erosão e os movimentos de massa os
maiores problemas associados ao uso do solo. Mesmo nas áreas de ocorrência dos Latossolos,
considerados menos suscetíveis à erosão, é marcante a presença de sulcos erosivos e de
evidências de erosão laminar, fato que é bastante preocupante.
Nesse contexto, deve-se ter cuidados e adotar técnicas para conservação dos solos,
principalmente no que se refere à abertura de novas estradas, pois os processos erosivos e de
movimentos de massa podem resultar em diminuição da vida útil dessa infraestrutura, além de
perda de tempo e de material, principalmente no período das chuvas, quando esses processos
tendem a ocorrer de forma mais intensa.
Resumindo, a retirada da vegetação natural e mudanças no uso do solo devem ser acompanhadas
e monitoradas de forma contínua, pois estas atividades podem resultar em graves problemas e
impactos ambientais, como assoreamento de curso d’água, escorregamentos, aceleração de
processos erosivos, entre outros.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
88
Morro do Pilar Minerais S.A.
Em se tratando dos Gleissolos Háplicos, presentes nas áreas próximas às lagoas, há uma menor
representatividade de área, o que diminui os problemas. O que chama mais atenção nesse solo é
a proximidade do nível freático, o que aumenta os riscos de contaminação da água. Sendo assim,
é necessária uma observação cuidadosa das áreas onde serão instaladas as pilhas de estéril,
barragens e o complexo industrial, a fim de evitar a contaminação da água.
6.8.
Análise Ambiental sem o Empreendimento
Conforme observado na área, a criação de gado é a atividade agrícola mais comum e, com base na
tradição da região, pode-se considerar que não há grande perspectiva de alteração, considerando
as características vigentes na atualidade. No que se refere ao uso dos solos, a perspectiva talvez
seja de um aumento da área utilizada com silvicultura, já que as áreas plantadas com eucalipto
estão aumentando em todo o estado.
Quanto aos processos erosivos observados, a tendência é que tenham um crescimento ao longo
do tempo, já que em nenhum local há qualquer prática de combate a esse problema. Se houver
alteração no uso do solo, ela deve se caracterizar por utilização mais agressiva, o que tende a
acelerar os processos erosivos.
No contexto da aptidão agrícola, ressalta-se também a baixa fertilidade dos solos de modo geral
que, associada à alta erodibilidade, resulta na baixa aptidão natural da área para a agricultura.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
89
Morro do Pilar Minerais S.A.
6.9.
Referências Bibliográficas
CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa/UFV.
2008. Mapa de Solos do Estado de Minas Gerais – escala 1:600.000.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA- EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de
Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2 edição. Rio de Janeiro, 2006. 306p.
IBGE/Embrapa Solos. 2001. MAPA de solos do Brasil. Escala 1:5.000.000.Rio de Janeiro.
LEMOS, R. C. et al.. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5 ed. Viçosa: Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, 2005.
RAMALHO FILHO, A; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3. ed. rev. Rio
de Janeiro: Embrapa: CNPS, 1995. 65p.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
90
Morro do Pilar Minerais S.A.
7.
RECURSOS MINERAIS
7.1.
Introdução
Este documento apresenta a metodologia e os procedimentos utilizados para o levantamento do
potencial mineral e caracterização atual dos direitos minerários na Área de Influência Indireta (AII)
e Área de Influência Direta (AID) do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A.
O potencial mineral de determinada área é expresso por suas características geológicas. O Brasil
apresenta uma grande diversidade de terrenos e formações geológicas que lhe conferem o status
de possuir um dos maiores potenciais minerais do mundo. Os terrenos mais antigos, ou précambrianos, que representam cerca de 40% do território nacional, têm grande potencialidade
para a ocorrência de jazidas de minerais metálicos, entre os quais se destacam ferro, manganês,
estanho, níquel, cobre, platinóides, cromo, cobalto, chumbo, zinco, e, em especial, ouro, além de
gemas e diversos minerais industriais.
As áreas de formação geológica mais recente, que englobam principalmente as chamadas bacias
sedimentares, além dos minerais metálicos - com destaque para bauxita, minério de alumínio, são potencialmente favoráveis à existência de depósitos de ágata, ametista, diamante, minerais
industriais (destacando-se o caulim) e minerais energéticos (carvão, turfa, dentre outros).
O clima tropical, atuando na desagregação das rochas, forma espessas camadas de solo, que
podem concentrar importantes metais e formar extensas jazidas, como as de bauxita, níquel e
outras.
A diversidade de recursos minerais existentes na região, assim como o volume de recursos
disponíveis em suas jazidas, consolidam a marcante vocação mineradora do local.
7.2.
Metodologia
As informações analisadas neste documento foram obtidas a partir de consulta ao sítio do DNPM
<www.dnpm.gov.br>, no dia 8 de março de 2012. O sítio do DNPM apresenta uma plataforma
SIGWeb (Sistema de Informações Geográficas Web) chamada SIGMINE. Neste sistema, as
informações são georreferenciadas e apresentadas por mapas digitais, no formato vetorial e
matriz, onde cada tema é disposto como uma camada que, ao se associar uma à outra(s) permite
realizar diferentes tipos de consultas e análises, com a possibilidade de fazer pesquisas e a
inserção de informação espacial de interesse do usuário. Todas as informações disponibilizadas no
SIGMINE pelo DNPM e pelos órgãos públicos são oficiais e atualizadas conforme a periodicidade
disponibilizada por cada instituição, sendo que, pelo fato da base de dados do DNPM ser
dinâmica, os dados são atualizados diariamente.
Na plataforma SIGMINE, foram levantadas as poligonais minerárias situadas no estado de Minas
Gerais. Posteriormente, foram relacionadas as poligonais situadas na AII e AID do
empreendimento. Os processos foram listados de acordo com número do processo, fase, nome
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
91
Morro do Pilar Minerais S.A.
do titular, substância e uso. Na AII e AID, foram destacados os processos referentes às áreas
requeridas para o empreendimento.
7.3.
Direitos minerários
Conforme o artigo 22 da Constituição Federal de 1988, compete à União legislar sobre jazidas,
minas, outros recursos minerais e metalurgia. De acordo com o Art. 23, é competência comum da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de
direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.
Da premissa de que os recursos minerais, por princípio constitucional, são propriedade distinta do
solo e pertencem à União (Artigo 176 da Constituição Federal), derivam-se as modalidades legais
ou regimes de aproveitamento, os procedimentos necessários para tal, e a existência de um
órgão, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, encarregado de normatizar e
fiscalizar esses procedimentos.
Como instrumento de regularização e fiscalização dos processos de exploração mineral no país, o
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral exige um prévio cadastro online e posterior
protocolização do formulário gerado no ato deste cadastramento em qualquer um de seus
Distritos. Este cadastramento se tornou obrigatório a partir da publicação no Diário Oficial da
União no dia 01/08/2008, através da Portaria n° 315, de 31/07/2008, que instituiu o Cadastro de
Titulares de Direitos Minerários – CTDM.
Ficam sujeitas à fiscalização direta do DNPM todas as atividades concernentes ao aproveitamento
dos recursos minerais, devendo as pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividades relativas
a esse aproveitamento, ou seja, pesquisa, lavra, beneficiamento, distribuição, consumo ou
industrialização, facilitar aos agentes deste órgão a inspeção de instalações, equipamentos e
trabalhos, bem como a lhes fornecer informações sobre: volume da produção e características
qualitativas dos produtos; condições técnicas e econômicas da execução dos serviços ou da
exploração das atividades; mercados e preços de venda; quantidade e condições técnicas e
econômicas do consumo de produtos minerais.
A diversidade de substâncias minerais, o grau de dificuldade de seu aproveitamento, o destino da
produção obtida, além de aspectos de caráter social proporcionaram que fossem disponibilizados
no Brasil as modalidades legais ou regimes de aproveitamento dos recursos minerais abaixo
relacionados:




Regimes de Autorizações e Concessões – previstos para todas as substâncias minerais;
Regime de Licenciamento – alternativo para substâncias de emprego imediato na
construção civil, argila vermelha, e calcário para corretivo de solos; e facultado
exclusivamente ao proprietário do solo ou a quem dele obtiver expressa autorização;
Regime de Permissão de Lavra Garimpeira – aplicado ao aproveitamento das substâncias
minerais garimpáveis;
Regime de Extração – restrito a substâncias de emprego imediato na construção civil, por
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
92
Morro do Pilar Minerais S.A.
órgãos da administração direta ou autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente.
Em todos esses regimes, o objetivo é a obtenção de um título que credencie seu possuidor ao
aproveitamento do recurso mineral, documento este emitido, no caso do primeiro regime, na
esfera do Ministério de Minas e Energia, e nos demais casos, no próprio DNPM.
7.4.
Área de influência indireta – AII
A Área de Influência Indireta do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A. compreende os
municípios de Conceição do Mato Dentro e Santana do Riacho, em Minas Gerais.
A Geologia da AII do empreendimento é representada pelo Supergrupo Espinhaço (Formação
Galho do Miguel e Sopa-Brumadinho), Grupo Serra da Serpentina (Unidade xistosa, itabirítica e
filítica), Grupo Costa Sena, Complexo Gouveia, Complexo Guanhães e depósitos aluvionares.
O conjunto dessas unidades geológicas é constituído por quartzito, itabirito, granito, gnaisse,
anfibolito, xistos, ferro, entre outros. Destaque é dado às formações ferríferas localizadas nas
serras da Serpentina e da Escadinha, as quais, por apresentarem minério de ferro em sua
constituição, representam o interesse do empreendimento e também de outros
empreendimentos mineradores.
Em consulta ao site do DNPM, no dia 8 de março de 2012, foram levantadas as poligonais
minerárias situadas na AII do meio socioeconômico. Foram identificados 285 processos
minerários, dos quais 156 são de autorização de pesquisa, 58 de requerimento de pesquisa, dois
em registro de extração, 17 de requerimento de lavra, 13 de concessão de lavra, cinco de
requerimento de registro de extração, três de requerimento de licenciamento, três em processo
de licenciamento e 28 encontram-se disponíveis. A figura a seguir apresenta os processos
minerários na AII requeridos junto ao DNPM.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
93
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 7.1 - Processos minerários na AII requeridos junto ao DNPM
7.4.1.
Relação dos processos minerários por município da AII
A seguir, são apresentados quadros com a listagem dos processos minerários registrados junto ao
DNPM, relacionados aos municípios de Conceição do Mato Dentro e Santana do Riacho, situados
na AII do empreendimento. As linhas destacadas referem-se a processos relacionados às áreas
requeridas para o empreendimento. Alguns processos se repetem e são comuns aos municípios
pelo fato de situarem-se em suas bordas.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
94
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
830324/2006
5,29 LICENCIAMENTO
830614/2005
967,34 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
831524/2010
1857,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830182/2010
919,73 DISPONIBILIDADE
830709/2010
1038,01 DISPONIBILIDADE
834906/2010
455,09 DISPONIBILIDADE NOME DO TITULAR
PROCESSO
AREA_HA
FASE
830709/2010 831984/2004
1038,28 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
999,92 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830710/2010 831982/2004
1698,53 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
999,59 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830068/2006 831985/2004 16,78 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous
Rio Mineração S.a
122,58 AUTORIZAÇÃO
DEMinas
PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
832979/2002
619,20 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831617/2005
1439,33 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834191/2006
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
832809/2005
55,99 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
833259/2005902,63 Autorização de pesquisa
423,71 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830459/2005
Ingo Gustav Wender
641,01 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830990/2005 832978/2002
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
PESQUISA
832649/2004 830299/2006
2000,00 Autorização de1964,30
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Ingo GustavDE
Wender
832650/2004 830225/2006
1780,11 Autorização de1698,75
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Ingo GustavDE
Wender
PESQUISA
832651/2004 830408/2007
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
47,11 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831185/2006
9,60 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833802/2004
Ingo Gustav Wender
831283/2007597,23 Autorização de pesquisa
378,65 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
830410/2007
2,90 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
831670/2007713,46 Autorização de pesquisa
2,20 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830414/2005
Morro do Pilar Minerais S.a.
11,22 REQUERIMENTO
PESQUISA
830959/2008 831671/2007478,20 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
830109/2007
99,90
AUTORIZAÇÃO
DE
PESQUISA
831920/2008
469,88 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
217,07 AUTORIZAÇÃO
DEMinerais
PESQUISA
832096/2005 830411/2007580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar
S.a.
832569/2007 830359/2004
1985,00 Autorização de1529,72
pesquisa CONCESSÃO
Morro doDE
PilarLAVRA
Minerais S.a.
832570/2007 832302/2008
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar
S.a.
4,36 AUTORIZAÇÃO
DEMinerais
PESQUISA
833493/2007
134,02 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
832651/2008
1999,75 REQUERIMENTO DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
831232/2009
1999,39 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830507/2010 0,49 Autorização de pesquisa
331,37 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
831964/2008
Proamb Geólogos Associados LTDA
830407/2007
17,48
AUTORIZAÇÃO
DE
PESQUISA
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais S.A.
NOME DO TITULAR
3R MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA EPP
AGROPECUÁRIA TIJUCAL LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIASUBSTÂNCIA
METAIS LTDA
USO
Fosfato
Fertilizantes LTDA
AMINEX
STONES EXPORTAÇÃO
Fosfato
Fertilizantes LTDA
AMINEX
STONES EXPORTAÇÃO
Minério de ferro
Metalurgia
AMINEX
STONES EXPORTAÇÃO
LTDA
Minério de ferro
Metalurgia
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Fosfato
Fertilizantes
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
Fosfato
Fertilizantes
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS
MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de platina
Industrial
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
ANGLO
FERROUS
MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
95
SUBSTÂNCIA
AREIA
QUARTZO
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
ESTEATITO
ESTEATITO
ESTEATITO
CROMO
MINÉRIO DE MANGANÊS
QUARTZITO
MINÉRIO DE MANGANÊS
CROMO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
830409/2007
2,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830069/2006
1199,04 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
831058/2008
3,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830227/2010
233,27 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830911/2010
8,84 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830226/2010
113,45 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
PROCESSO
AREA_HA
FASE
NOME DO TITULAR
830709/2010 832490/2007
1038,28 Autorização de pesquisa
Aguia Metais Ltda
49,30 LICENCIAMENTO
830710/2010 833597/2004
1698,53 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
996,83 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830068/2006 830872/2010 16,78 Autorização de1625,97
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Anglo Ferrous
Rio Mineração S.a
DEMinas
PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
832709/2006
647,38 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831268/2008
49,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834191/2006
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
834255/2010
49,99 REQUERIMENTO
DE LICENCIAMENTO
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
834191/2006902,63 Autorização de pesquisa
75,98 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830459/2005
Ingo Gustav Wender
PESQUISA
830990/2005 833635/2007
2000,00 Autorização de1617,12
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Ingo GustavDE
Wender
DE PESQUISA
832649/2004 833682/2010
2000,00 Autorização de1500,34
pesquisa REQUERIMENTO
Ingo Gustav Wender
832650/2004 833807/2008
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
21,86 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
832651/2004 833257/2007
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
399,83 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
833282/2003
99,96 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833802/2004
597,23 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832922/2010
45,14 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
834844/2010
1798,05 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
831901/2005713,46 Autorização de1091,74
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830414/2005
pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
DEMinerais
PESQUISA
830959/2008 830322/2004478,20 Autorização de1999,54
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
833361/2004
176,42
AUTORIZAÇÃO
DE
PESQUISA
831920/2008
469,88 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
832096/2005 830323/2004580,00 Autorização de1999,74
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
832569/2007 830321/2004
1985,00 Autorização de1990,39
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
832570/2007 830324/2004
1360,10 Autorização de1331,50
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
833493/2007
134,02 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830387/1989
941,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
300569/2011
1378,38 DISPONIBILIDADE
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
300923/2011 0,49 Autorização de pesquisa
751,34 DISPONIBILIDADE
831964/2008
Proamb Geólogos Associados LTDA
832142/2011341,95 Autorização de pesquisa
970,33 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830925/2009
Terrativa Minarais S.A.
NOME DO TITULAR
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A..
ANGLO
FERROUS MINAS RIOUSO
MINERAÇÃO S.A..
SUBSTÂNCIA
Fosfato
Fertilizantes
ARMINDA
CÂNDIDA MADUREIRA
- FI
Fosfato
Fertilizantes
AVATAR
- PROSPECÇÃO,
PROJETOS DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
BASILIO
ANTÔNIO DAMetalurgia
SILVEIRA JUNIOR
Minério de ferro
Metalurgia
BELMONT
MINERAÇÃO
LTDA
Minério de ferro
Industrial
BELMONT MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Industrial
BELMONT
MINERAÇÃO
LTDA
Minério de platina
Industrial
BHP
BILLITON METAISIndustrial
S.A.
Minério de platina
BRAZMINCO
Minério de platina LTDA
Industrial
BRAZMINCO
Minério de platina LTDA
Industrial
Minério de platina
Industrial
BRAZMINE
MINERAÇÃO,
COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
Minério de platina
Industrial LTDA
BRN-PROJETOS
AMBIENTAIS
Minério de platina
Industrial
BRN-PROJETOS
AMBIENTAIS
LTDA
Minério de platina
Industrial
CALBRAX CALCÁRIO LTDA
Fosfato
Fertilizantes
CAMILA DE ARAUJO BARBOSA
Fosfato
Fertilizantes
COMERCIAL
EXPORTADORA
RINOLDI LTDA
Minério de platina
Industrial
COMERCIAL
Minério de ferro EXPORTADORA
Industrial RINOLDI LTDA
COMERCIAL
Minério de ferro EXPORTADORA
Industrial RINOLDI LTDA
COMERCIAL
Minério de platina EXPORTADORA
Industrial RINOLDI LTDA
Minério de ferro EXPORTADORA
Industrial RINOLDI LTDA
COMERCIAL
Minério de ferro EXPORTADORA
Industrial RINOLDI LTDA
COMERCIAL
Minério de ferro
Industrial
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
Minério de ferro
Industrial
DADO NÃO CADASTRADO
Minério de ferro
Industrial
DADO
NÃO CADASTRADO
Minério de ferro
Industrial
DANIELLE
CRISTINE DEIndustrial
ASSIS SILVA
Minério de ferro
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
96
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
GRANITO
QUARTZITO
MINÉRIO DE FERRO
GRANITO
GNAISSE
GNAISSE
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
QUARTZO
QUARTZO
GRANITO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
ESTEATITO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
CHUMBO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
833369/2010
1979,90 REQUERIMENTO DE PESQUISA
833839/2010
579,79 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832849/2008
2,48 REGISTRO DE EXTRAÇÃO
834723/2007
597,62 DISPONIBILIDADE
833138/2004
378,65 DISPONIBILIDADE
830590/2008
1752,46
AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
PROCESSO
AREA_HA
FASE
NOME DO TITULAR
830709/2010 831262/1987
1038,28 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
994,58 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830710/2010 833096/2007
1698,53 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
383,92 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830068/2006 831041/2009 16,78 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous
Rio Mineração S.a
967,48 AUTORIZAÇÃO
DEMinas
PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831042/2009
1985,20 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
834596/2010
1674,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834191/2006
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
832044/2007
1717,76 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
830818/2008902,63 Autorização de1289,50
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830459/2005
pesquisa
Ingo Gustav Wender
176,79 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830990/2005 830341/2009
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
49,97 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832649/2004 830339/2009
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832650/2004 832699/2011
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
31,59 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832651/2004 832876/2011
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
995,78 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832783/2011
999,83 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
833802/2004
Ingo Gustav Wender
832785/2011597,23 Autorização de pesquisa
422,00 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
832786/2011
1000,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
832940/2011713,46 Autorização de pesquisa
995,01 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830414/2005
Morro do Pilar Minerais S.a.
793,64 REQUERIMENTO
PESQUISA
830959/2008 832784/2011478,20 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
833097/2011
1000,02
REQUERIMENTO
DE
PESQUISA
831920/2008
469,88 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais
S.a.
404,59 REQUERIMENTO
PESQUISA
832096/2005 833197/2011580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
832569/2007 834299/2008
1985,00 Autorização de1914,59
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
832570/2007 832650/2004
1360,10 Autorização de1779,95
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
833493/2007
134,02 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
834928/2007
7,82 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
834189/2006
208,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830459/2005 0,49 Autorização de pesquisa
1,01 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
831964/2008
Proamb Geólogos Associados LTDA
834932/2007
41,42
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais S.A.
NOME DO TITULAR
DARLLAN MARQUES FREIRE
DAVID PAIVA DE OLIVEIRA
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS
DEVANEI AGOSTINHO RODRIGUES
EMIL COURI
ENIO SUBSTÂNCIA
AVILA DE MARCO
USO
Fosfato
Fertilizantes
ESPOLIO
DE JOSÉ PATRUS
DE SOUZA
Fosfato
Fertilizantes
EVANDRO
ALVES DE SOUZA
Minério de ferro TOLEDO
Metalurgia
EVANDRO
Minério de ferro
EVANDRO
TOLEDO Metalurgia
Minério de ferro
Industrial
GERALDO MAGELA DE ARAÚJO
Minério de ferro
Industrial
GILMAR
SANTANA LUZ
Minério de platina
Industrial
HERCULANO
ANGHINETTI
Minério de platina
Industrial
HIDROTÉRMICA
S. A. Industrial
Minério de platina
HIDROTÉRMICA
S. A. Industrial
Minério de platina
Minério MINERAÇÃO
de platina
Industrial
HWII
LTDA
ME
Minério AZEVEDO
de platina
IARA
LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Minério de platina
IARA
AZEVEDO LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Minério de platina
IARA AZEVEDO LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Fosfato
Fertilizantes
IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA
Fosfato
Fertilizantes
IARA
AZEVEDO LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Minério de platina
IARA
LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Minério AZEVEDO
de ferro
IARA
AZEVEDO
LEMBI
DE CARVALHO BARBOSA
Minério de ferro
Industrial
IARA
LEMBIIndustrial
DE CARVALHO BARBOSA
Minério AZEVEDO
de platina
Minério de ferro
IMPÉRIO
MINERAÇÃOIndustrial
LTDA
Minério de
ferro
Industrial
INGO
GUSTAV
WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
97
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE OURO
QUARTZITO
CASCALHO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE OURO
QUARTZO
MINÉRIO DE OURO
QUARTZITO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
QUARTZO
QUARTZO
AREIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
834932/2007
29,22 REQUERIMENTO DE PESQUISA
831695/2008
1569,77 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834428/2010
741,74 REQUERIMENTO DE PESQUISA
832649/2004
1248,40 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830943/2007
831,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830998/2011
1985,54
AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
PROCESSO
AREA_HA
FASE
NOME DO TITULAR
830709/2010 831000/2011
1038,28 Autorização de1980,96
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Aguia MetaisDE
Ltda
PESQUISA
830710/2010 830996/2011
1698,53 Autorização de pesquisa
Aguia MetaisDE
Ltda
365,89 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
830068/2006
pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830997/2011 16,78 Autorização de1990,45
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830994/2011
1825,28 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
833413/2010
1979,04 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834191/2006
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
832210/2009
811,18 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831859/2011902,63 Autorização de pesquisa
1,51 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830459/2005
Ingo Gustav Wender
DE PESQUISA
830990/2005 831859/2011
2000,00 Autorização de1714,73
pesquisa REQUERIMENTO
Ingo Gustav Wender
735,72 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
832649/2004 833805/2011
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
832650/2004 834182/2011
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
70,06 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
832651/2004 830697/2011
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
540,49 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
830685/2010
1690,20 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833802/2004
597,23 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831328/1985
999,77 DISPONIBILIDADE
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
830155/2004
999,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
831309/2009713,46 Autorização de1068,28
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830414/2005
pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
PESQUISA
830959/2008 831874/2011478,20 Autorização de1943,91
pesquisa REQUERIMENTO
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
10,47 CONCESSÃO
831920/2008 10598/1943 469,88 Autorização de pesquisa
Morro doDE
PilarLAVRA
Minerais S.a.
832096/2005 832430/1984580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar
S.a.
49,03 AUTORIZAÇÃO
DEMinerais
PESQUISA
832569/2007 833750/2011
1985,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
374,92 REQUERIMENTO
PESQUISA
832570/2007
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
831182/2006
49,99 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833493/2007
Morro do Pilar Minerais S.a.
830298/2004134,02 Autorização de pesquisa
582,97 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
831346/2007
399,89 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
831345/2007 0,49 Autorização de pesquisa
399,88 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
831964/2008
Proamb Geólogos Associados LTDA
832923/2010
151,32
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais S.A.
NOME DO TITULAR
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INTERUSA-INTERNACIONAL SERVIÇOS E TECNOLOGIA LTDA
ITINGA
MINERAÇÃO LTDA USO
SUBSTÂNCIA
Fosfato
Fertilizantes
ITINGA
MINERAÇÃO LTDA
Fosfato
Fertilizantes
ITINGA
MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Metalurgia
ITINGA
MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Metalurgia
ITINGA
MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Industrial
JARGRAMAR GRANITOS E MÁRMORES LTDA ME
Minério de ferro
Industrial
JL
PARTICIPAÇOES E SERVIÇOS
LTDA
Minério de platina
Industrial
JL
PARTICIPAÇOES E SERVIÇOS
LTDA
Minério de platina
Industrial
JL
PARTICIPAÇOES
E SERVIÇOS
LTDA
Minério
de platina
Industrial
JOSÉ
Minério MATEUS
de platina FILHO Industrial
Minério MATEUS
de platina FILHO Industrial
JOSÉ
Minério MOREIRA
de platina
JOSÉ
FILHOIndustrial
Minério de platina
JOSÉ
MOREIRA FILHOIndustrial
Minério de platina
Industrial
JOSÉ PATRUS DE SOUZA
Fosfato
Fertilizantes
JURUEMA - SOCIEDADE DE MINERAÇÃO JURUEMA LTDA.
Fosfato
Fertilizantes
JUSSARA
MARIA SIMOES
UTSCH
Minério de platina
Industrial
KÉNTRON
LTDA
Minério de ferroMINERAÇÃO
Industrial
LAPIDAÇÃO
DO BRASIL LTDA
Minério de ferro GEM EXPORT
Industrial
Minério de platina GEM EXPORT
Industrial
LAPIDAÇÃO
DO BRASIL LTDA
Minério de ferro CARVALHO
Industrial
LEONARDO
CARNEIRO
Minério de ferro
Industrial
LEONARDO
FAGUNDES
GUERRA LAGES
Minério de ferro
Industrial
LEONARDO FAGUNDES
GUERRA LAGES
Minério de ferro
Industrial
LOGUIMINAS SERVIÇOS E MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Industrial
LOGUIMINAS
SERVIÇOS
E MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Industrial
LOGUIMINAS
SERVIÇOS
E MINERAÇÃO LTDA
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
98
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
DIAMANTE
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
GRANITO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE CHUMBO
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
ÁGUA MARINHA
ÁGUA MARINHA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
QUARTZO
DIAMANTE INDUSTRIAL
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
PEDRA CORADA
ÁGUA MARINHA
GRANITO
ÁGUA MINERAL
GRANITO
ESTEATITO
ESTEATITO
GRANITO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
830783/2008
834183/2011
830846/2008
833774/2004
833015/2006
833014/2006
834301/2008
834300/2008
832615/2009
832980/2008
832137/1989
833203/2007
830864/2011
832615/2004
830850/1983
830847/1983
830846/1983
830849/1983
830844/1983
832064/1985
831366/2005
833200/2008
832653/2009
832652/2009
832651/2009
832654/2009
832656/2009
833158/2005
831901/2007
830959/2008
ÁREA (HA)
FASE
1930,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
29,11 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1909,51 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1637,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1547,24 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
986,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1436,27 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1823,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
906,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
891,44 DISPONIBILIDADE
979,34 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
44,65 REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO
1,60 REQUERIMENTO DE PESQUISA
374,35 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
999,59 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,62 CONCESSÃO DE LAVRA
999,62 CONCESSÃO DE LAVRA
999,60 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,64 CONCESSÃO DE LAVRA
831,18 DISPONIBILIDADE
927,40 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
484,95 DISPONIBILIDADE
237,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1490,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
754,45 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1102,32 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1702,52 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1378,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1946,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
478,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
o
NOME DO TITULAR
LUIZ FERNANDO COELHO GUEDES
LUIZ SARAIVA DE ARAUJO
MANOEL PEDRO SILVA MASCARENHAS
MARCELO CARVALHAES TIMO
MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM
MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM
MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM
MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM
MARCUS HENRIQUE RABELLO DE OLIVEIRA SANTOS
MARIA MARISA GUERRA
MARIA MILTA SODRE VASCONCELOS
MARTINS TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA
MARTINS TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA
MINAS STONES X MINERAÇÃO LTDA
MINERAÇÃO DF-II LTDA
MINERAÇÃO DF-II LTDA
MINERAÇÃO DF-II LTDA
MINERAÇÃO DF-II LTDA
MINERAÇÃO DF-II LTDA
MINERAÇÃO TAPAUA LTDA
MINERADORA GRUPHIARA LTDA ME
MINERADORA SANTO EXPEDITO LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
99
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
AREIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
MINÉRIO DE OURO
AREIA
MINÉRIO DE FERRO
BERÍLIO
GRANITO
AREIA
MINÉRIO DE SILÍCIO
DIAMANTE INDUSTRIAL
OURO
OURO
DIAMANTE INDUSTRIAL
OURO
BARITA
MINÉRIO DE FERRO
ILMENITA
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
831696/2008
834931/2007
830414/2005
831112/2011
832462/2005
831282/2007
832835/2007
832833/2007
830835/2008
834647/2007
832054/2002
834534/2010
831514/2007
832866/2002
832824/2010
832825/2010
831376/2010
832710/2001
832708/2001
834309/2010
832733/2008
831936/2008
830783/2010
834200/2006
834590/2010
822030/1971
833402/2006
834427/2010
833461/2011
834776/2010
ÁREA (HA)
FASE
859,47 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
79,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
713,37 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1861,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA
130,00 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
11,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
10,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
4,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
46,52 REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO
305,68 DISPONIBILIDADE
999,93 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1972,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
336,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
974,61 REQUERIMENTO DE LAVRA
1895,74 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
971,76 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
354,81 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
37,79 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
41,31 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
5,00 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO
2,30 REGISTRO DE EXTRAÇÃO
475,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1842,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
692,90 DISPONIBILIDADE
22,68 LICENCIAMENTO
61,02 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
999,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1944,58 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1905,45 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1475,06 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
o
NOME DO TITULAR
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA
MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA
MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA
MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA
ODILON SIMÕES FILHO - M.E.
OMEGA GAMA MINERAÇÃO LTDA
OPPS MINERAÇÃO, CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
PAULO HENRIQUE PESSOA DE ALMEIDA
PEDRA SOLARIS MINERAÇÃO LTDA
PEDRAS & NATUREZA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
PEDRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA FRANÇA
PEDRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA FRANÇA
PEDRO DA SILVA LIMA
PEDRO GENEROSO DA SILVA NETO
PEDRO GENEROSO DA SILVA NETO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
PRIMO ENERÉTICA LTDA
PRIMO ENERÉTICA LTDA
RAMOS E RAMOS MATERIAL CONSTRUÇAO E LOCACAO DE MAQUINAS LTDA
REYNALDO COSTA FERREIRA ME
RIO DOCE GEOLOGIA E MINERAÇÃO S.A. - DOCEGEO
ROGÉRIO CAETANO DOS SANTOS
SERGIO DOLABELA DIAS
SERGIO DOLABELA DIAS
SERGIO DOLABELA DIAS
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
100
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
AREIA
MINÉRIO DE FERRO
ESTEATITO
MINÉRIO DE OURO
QUARTZITO
QUARTZITO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
AREIA
AREIA
AREIA
AREIA
CASCALHO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
QUARTZITO
AREIA
FERRO
QUARTZITO
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE MANGANÊS
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
830050/2002
833898/2008
830489/2010
834751/2008
830488/2010
834753/2008
830184/2011
830253/2011
834152/2008
831279/2011
831279/2011
830184/2011
834066/2011
834922/2010
833018/2009
833019/2009
831570/2010
831329/2006
832776/2003
832781/2003
832780/2003
810576/1976
810578/1976
810575/1976
810564/1976
810565/1976
810577/1976
810570/1976
810571/1976
810574/1976
ÁREA (HA)
FASE
2,73 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1773,35 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
258,52 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1095,31 REQUERIMENTO DE PESQUISA
707,03 REQUERIMENTO DE PESQUISA
998,66 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1481,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1529,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA
2,86 REQUERIMENTO DE PESQUISA
15,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1670,19 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1481,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1808,70 REQUERIMENTO DE PESQUISA
359,41 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1821,42 DISPONIBILIDADE
1897,77 DISPONIBILIDADE
1900,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1918,33 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1974,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1999,57 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1804,25 DISPONIBILIDADE
995,96 REQUERIMENTO DE LAVRA
995,51 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,94 REQUERIMENTO DE LAVRA
1000,02 REQUERIMENTO DE LAVRA
1000,05 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,99 REQUERIMENTO DE LAVRA
540,26 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,90 REQUERIMENTO DE LAVRA
837,45 REQUERIMENTO DE LAVRA
o
NOME DO TITULAR
SÔNIA MARIA LAZZARINI DA SILVEIRA
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TPG TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE GUSA LTDA
UILE REGINALDO PINTO
VALE FOSFATADOS S. A.
VALE FOSFATADOS S. A.
VALE FOSFATADOS S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
101
SUBSTÂNCIA
AREIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
FOSFATO
FOSFATO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
CROMO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
CROMO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.1 - Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação)
PROCESSO
810572/1976
806066/1977
831188/1983
810573/1976
830325/2006
832694/2006
832695/2006
832693/2006
832301/2007
834399/2007
832302/2007
830122/2007
832038/2007
831940/2010
832904/2010
832039/2007
830557/2009
830558/2009
832114/2009
830440/2005
833151/2004
830328/2006
832692/2006
832696/2006
832504/2000
831914/2008
831731/2007
832600/2008
ÁREA (HA)
FASE
421,99 REQUERIMENTO DE LAVRA
351,97 REQUERIMENTO DE LAVRA
576,41 REQUERIMENTO DE LAVRA
793,79 REQUERIMENTO DE LAVRA
1480,55 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1686,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1865,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1550,87 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
13,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1240,94 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
54,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
3,75 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
825,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1443,37 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1754,44 REQUERIMENTO DE PESQUISA
200,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
44,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
7,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
938,20 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1960,67 DISPONIBILIDADE
307,01 DISPONIBILIDADE
1635,66 DISPONIBILIDADE
1657,40 DISPONIBILIDADE
1963,33 DISPONIBILIDADE
1365,12 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1248,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
312,64 DISPONIBILIDADE
1529,25 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
o
NOME DO TITULAR
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VALE S. A.
VETOR COMPANHIA CONSTRUTORA DE EMPREENDIMENTOS S.A
VILENE OLIVEIRA CAMPOS GONÇALVES
VILENICE OLIVEIRA CAMPOS DA SILVA
WALDIR LOPES MAGALHÃES
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
102
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
FERRO
FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE MANGANÊS
GRANITO
MINÉRIO DE MANGANÊS
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.2 - Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho
PROCESSO
831172/2009
830709/2010
830710/2010
832700/1987
831877/1987
830232/1980
836576/1994
830200/2008
830199/2008
831083/1989
831085/1989
831082/1989
830212/2011
831481/2009
831480/2009
831483/2009
831484/2009
807421/1971
807422/1971
831796/2008
830201/2008
832685/2010
831924/2008
832697/2006
830207/2008
830207/2008
830207/2008
830943/2007
7184/1952
830270/1982
831212/2011
ÁREA (HA)
FASE
917,66 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1038,01 DISPONIBILIDADE
1698,19 DISPONIBILIDADE
946,76 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
138,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
234,71 REQUERIMENTO DE LAVRA
999,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
974,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1719,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
979,66 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
999,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
999,68 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1637,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
4,23 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO
4,58 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO
4,91 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO
4,92 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO
129,96 CONCESSÃO DE LAVRA
62,31 CONCESSÃO DE LAVRA
204,86 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA
410,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1237,07 DISPONIBILIDADE
1194,69 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
15,77 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1,49 REQUERIMENTO DE PESQUISA
16,25 REQUERIMENTO DE PESQUISA
831,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA
11,71 CONCESSÃO DE LAVRA
997,20 DISPONIBILIDADE
1776,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
o
NOME DO TITULAR
ACCIO GUIDO DE SOUZA LIMA
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
ANTONIO CARLOS BANDEIRA PETRAGLIA
ANTONIO CARLOS BANDEIRA PETRAGLIA
BRAMINEX MINERAÇÃO DE CALCÁRIO S.A.
BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
C.C.O. MINERAÇÃO LTDA
C.C.O. MINERAÇÃO LTDA
C.C.O. MINERAÇÃO LTDA
CLÁUDIO SAFAR TEIXEIRA PINTO
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS
DITA EMPRESA MINERADORA PAGODITA LTDA
DITA-EMPRESA MINERADORA PAGODITA LTDA
ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES
ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES
ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES
ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES
ÉPOCA CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA
GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA
GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA
GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA
INTERUSA-INTERNACIONAL SERVIÇOS E TECNOLOGIA LTDA
JOÃO NOGUEIRA DUARTE
JOSÉ MENDES NOGUEIRA
MARCILIO PESSOA BITTENCOURT
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
103
SUBSTÂNCIA
QUARTZO
FOSFATO
FOSFATO
CALCÁRIO
MÁRMORE
MÁRMORE
ARDÓSIA
DIAMANTE
DIAMANTE
MÁRMORE
MÁRMORE
MÁRMORE
MINÉRIO DE MANGANÊS
CASCALHO
CASCALHO
CASCALHO
CASCALHO
MANGANÊS
MANGANÊS
DIAMANTE
DIAMANTE
DIAMANTE
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
DIAMANTE
CALCÁRIO
MANGANÊS
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.2 - Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho (continuação)
PROCESSO
831213/2011
831211/2011
831280/2009
831280/2009
802848/1968
5720/1950
2171/1951
830182/2003
830184/2003
830181/2003
830183/2003
831906/2007
831905/2007
832000/2008
832001/2008
814246/1973
830880/1979
832653/2009
832652/2009
830705/2009
ÁREA (HA)
FASE
1925,62 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1452,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
618,40 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1,65 REQUERIMENTO DE PESQUISA
39,99 CONCESSÃO DE LAVRA
10,23 CONCESSÃO DE LAVRA
15,85 CONCESSÃO DE LAVRA
49,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
48,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
49,49 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
49,94 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1599,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1845,52 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
971,96 DISPONIBILIDADE
997,20 DISPONIBILIDADE
194,46 CONCESSÃO DE LAVRA
97,30 CONCESSÃO DE LAVRA
237,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1490,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
999,30 DISPONIBILIDADE
o
NOME DO TITULAR
MARCILIO PESSOA BITTENCOURT
MARCILIO PESSOA BITTENCOURT
MARISA DA CONSOLAÇÃO MARTINS
MARISA DA CONSOLAÇÃO MARTINS
MARMINAS SA
MARMORES E GRANITOS DO BRASIL S A
MARMORES E GRANITOS DO BRASIL S A
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA
MINERAÇÃO VALE DA PARAUNA LTDA
MINERAÇÃO VALE DA PARAUNA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
MKW ENGENHARIA LTDA
RENATO CANÇADO PARAISO
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
104
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
CALCÁRIO
CALCÁRIO
MÁRMORE
ÁGUA MINERAL
ÁGUA MINERAL
ÁGUA MINERAL
ÁGUA MINERAL
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MINÉRIO DE MANGANÊS
MÁRMORE
MÁRMORE
FOSFATO
FOSFATO
CAULIM
Morro do Pilar Minerais S.A.
7.4.2.
Análise dos recursos minerais na AII
A Figura 7.2 apresenta a distribuição espacial das substâncias relacionadas aos processos
minerários na AII. Verifica-se o predomínio do minério de ferro na porção central e sul de
Conceição do Mato Dentro; do minério de ouro na porção norte desse município; do minério de
manganês na porção central de Santa do Riacho; e do fosfato na porção centro-sudoeste de
Conceição do Mato Dentro.
Figura 7.2 - Substâncias em relação à AII
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
105
Morro do Pilar Minerais S.A.
Embora haja um total de 32 substâncias requeridas, totalizando 239.592,52 ha, a Figura 7.3
permite verificar que a participação do minério de ferro é de quase 45% (107674,6 ha), a do
minério de ouro de mais de 14% (34218,1 ha), a do minério de manganês de mais de 9,5%
(22406,9 ha) e a do fosfato de mais de 8,5% (20757,4 ha).
Figura 7.3 - Percentual das principais substâncias requeridas na AII
A Figura 7.4 demonstra que, apesar de haver 13 processos de concessão de lavra na AII, a maioria
dos processos ainda encontra-se nas fases de autorização e requerimento de pesquisa.
Figura 7.4 - Fases dos processos na AII
7.5.
Área de influência direta – AID
A Área de Influência Direta do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A. compreende os
municípios de Morro do Pilar e Santo Antônio do Rio Abaixo, em Minas Gerais.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
106
Morro do Pilar Minerais S.A.
O minério de ferro presente na serra da Escadinha e do Barroso, faixa na qual o Morro do Pilar se
encontra, é o pretendido a ser minerado pelo empreendimento. Este minério de ferro a ser
lavrado é constituído por itabiritos compactos de baixo teor, estes por sua vez, formados
essencialmente por quartzo e hematita, com alguma sericita. Na zona superficial, os itabiritos
foram abrandados, lixiviados e hidratados.
A existência da platina e paládio, na região do Morro do Pilar, é associada aos aluviões do córrego
dos Lages e do rio Mata Cavalado, aos coluviões, filões que atravessam os quartzitos da Unidade
Itambé do Mato Dentro (córrego São Salvador) e serpentinitos da Unidade do Rio Mata Cavalo
(Elo, 2010). Ainda na sequência do Rio Mata Cavalo, existe a ocorrência de rochas talcíferas, não
havendo, portanto, informações sobre a sua viabilidade econômica enquanto um bem mineral.
Outro mineral identificado que não tem exploração comercial é a bauxita. Este minério, de acordo
com a Elo (2010), pode ter algum potencial de exploração devido à ocorrência de depósitos de
argilas caolínicas nos solos de decomposição dos metabasitos.
Nos aluviões dos cursos d’água, encontram-se cascalhos e areias que são utilizados como
materiais na construção civil.
Em consulta ao site do DNPM, no dia 8 de março de 2012, foram levantadas as poligonais
minerárias situadas na AID do meio socioeconômico.
Foram identificados 102 processos minerários, dos quais 33 são de autorização de pesquisa, 49 de
requerimento de pesquisa, seis de requerimento de lavra, dois de concessão de lavra e doze
encontram-se disponíveis. A figura a seguir apresenta os processos minerários na AID requeridos
junto ao DNPM.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
107
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 7.5 - Processos minerários na AID requeridos junto ao DNPM
7.5.1.
Relação dos processos minerários por município da AID
A seguir, são apresentados quadros com a listagem dos processos minerários registrados junto ao
DNPM, relacionados aos municípios de Morro do Pilar e Santo Antônio do Rio Abaixo, situados na
AID do empreendimento. As linhas destacadas referem-se a processos relacionados às áreas
requeridas para o empreendimento. Alguns processos se repetem e são comuns aos municípios
pelo fato de situarem-se nas bordas de seus territórios.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
108
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.3 - Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar
PROCESSO
831524/2010
830709/2010
830710/2010
PROCESSO
830068/2006
830709/2010
830109/2007
830710/2010
831232/2009
830068/2006
830069/2006
830069/2006
834191/2006
830109/2007
831800/2007
834191/2006
830458/2005
831801/2007
830459/2005
831799/2007
830990/2005
833682/2010
832649/2004
813886/1973
832650/2004
300923/2011
832651/2004
300919/2011
832652/2004
301055/2011
833802/2004
301056/2011
832655/2009
830771/2006
832657/2009
830626/2006
830414/2005
832876/2011
830959/2008
832940/2011
831920/2008
833097/2011
832096/2005
832650/2004
832569/2007
832652/2004
832570/2007
833802/2004
833493/2007
831907/2008
833587/2008
831907/2008
834190/2006
833496/2007
831964/2008
830459/2005
830925/2009
830675/2006
ÁREA (HA)
FASE
1857,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1038,01 DISPONIBILIDADE
1698,19 DISPONIBILIDADE
AREA_HA
FASE
NOME DO TITULAR
16,78deAUTORIZAÇÃO
DEAguia
PESQUISA
1038,28 Autorização
pesquisa
Metais Ltda
99,90deAUTORIZAÇÃO
DEAguia
PESQUISA
1698,53 Autorização
pesquisa
Metais Ltda
1999,39deREQUERIMENTO
DE
PESQUISA
16,78 Autorização
pesquisa
Anglo
Ferrous Minas Rio Mineração S.a
1199,04deAUTORIZAÇÃO
DEAnglo
PESQUISA
1199,12 Autorização
pesquisa
Ferrous Minas Rio Mineração S.a
75,98deAUTORIZAÇÃO
DEAnglo
PESQUISA
99,91 Autorização
pesquisa
Ferrous Minas Rio Mineração S.a
1294,33deREQUERIMENTO
DE
75,99 Autorização
pesquisa
BHPPESQUISA
Billiton Metais S.A.
1936,54 Autorização
pesquisa
IngoPESQUISA
Gustav Wender
1731,38deREQUERIMENTO
DE
902,63 Autorização
pesquisa
IngoPESQUISA
Gustav Wender
1597,36deREQUERIMENTO
DE
2000,00 Autorização
pesquisa
IngoPESQUISA
Gustav Wender
1500,34deREQUERIMENTO
DE
2000,00 Autorização
pesquisa
IngoLAVRA
Gustav Wender
992,92deREQUERIMENTO
DE
1780,11 Autorização
pesquisa
Ingo Gustav Wender
751,34deDISPONIBILIDADE
1507,26 Autorização
pesquisa
Ingo Gustav Wender
343,24deDISPONIBILIDADE
1843,38 Autorização de pesquisa
75,71 DISPONIBILIDADEIngo Gustav Wender
597,23 Autorização de pesquisa
149,72 DISPONIBILIDADEIngo Gustav Wender
1054,44 Autorização de pesquisa
652,08 DISPONIBILIDADEMKW Engenharia LTDA
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
1931,88 DISPONIBILIDADE
713,46 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
995,78 REQUERIMENTO DE PESQUISA
478,20 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
995,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA
469,88 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
1000,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA
580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
1779,95 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1985,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
1843,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
597,16 AUTORIZAÇÃO DEMorro
PESQUISA
134,02 Autorização de pesquisa
do Pilar Minerais S.a.
359,32 REQUERIMENTO DE
PESQUISA
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
96,89 REQUERIMENTO DE
PESQUISA
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
13,29
REQUERIMENTO
DE
PESQUISA
0,49 Autorização de pesquisa
Proamb
Geólogos Associados LTDA
48,61deAUTORIZAÇÃO
DETerrativa
PESQUISA
341,95 Autorização
pesquisa
Minarais S.A.
362,52 Autorização de pesquisa
NOME DO TITULAR
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
ÁGUIA METAIS LTDA
SUBSTÂNCIA
USO
ANGLO FERROUS
MINAS RIO MINERAÇÃO
S.A.
Fosfato
Fertilizantes
ANGLO FERROUS
MINAS RIO MINERAÇÃO
S.A.
Fosfato
Fertilizantes
ANGLO FERROUS
MINAS
S.A.
Minério
de ferro RIO MINERAÇÃO
Metalurgia
ANGLO FERROUS
MINAS
S.A.
Minério
de ferro RIO MINERAÇÃO
Metalurgia
BHP BILLITONMinério
METAIS
S.A.
de ferro
Industrial
BP PROJETOSMinério
E CONSULTORIA
MINERAL
E AMBIENTAL LTDA
de ferro
Industrial
de platina
Industrial
BP PROJETOSMinério
E CONSULTORIA
MINERAL
E AMBIENTAL LTDA
de platina
Industrial
BP PROJETOSMinério
E CONSULTORIA
MINERAL
E AMBIENTAL LTDA
Minério de platina
Industrial
BRAZMINCO LTDA
de platina
Industrial
COMPANHIA Minério
COREANO
- BRASILEIRA
DE PELOTIZACAO - KOBRASCO
Minério de platina
Industrial
DADO NÃO CADASTRADO
Minério de platina
Industrial
DADO NÃO CADASTRADO
Minério de platina
Industrial
DADO NÃO CADASTRADO
Minério de platina
Industrial
DADO NÃO CADASTRADO
Fosfato
DEVANEI AGOSTINHO
RODRIGUES Fertilizantes
Fosfato
Fertilizantes
GILMAR DE ASSIS PAGOTTO
Minério de platina
Industrial
IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA
Minério de ferro
Industrial
IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA
Minério de ferro
Industrial
IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA
Minério de platina
Industrial
INGO GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO GUSTAVMinério
WENDER
de ferro
Industrial
INGO GUSTAVMinério
WENDER
de ferro
Industrial
INGO GUSTAVMinério
WENDER
de ferro
Industrial
INGO GUSTAVMinério
WENDER
de ferro
Industrial
INGO GUSTAVMinério
WENDER
de ferro
Industrial
Vale S A
Minério de ferro
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
109
SUBSTÂNCIA
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
FERRO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
MINÉRIO DE SILÍCIO
ILMENITA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
USO
FERTILIZANTES
FERTILIZANTES
FERTILIZANTES
METALURGIA
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
METALURGIA
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
NÃO INFORMADO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
FABRICAÇÃO DE LIGAS
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.3 - Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar (continuação)
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
830459/2005
1,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834932/2007
2,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834932/2007
41,42 REQUERIMENTO DE PESQUISA
832571/2007
464,50 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834932/2007
8,34 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834932/2007
29,64 REQUERIMENTO DE NOME
PESQUISA
PROCESSO
AREA_HA
FASE
DO TITULAR
830709/2010 834933/2007
1038,28 Autorização de pesquisa
Aguia Metais Ltda
244,07 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830710/2010 834929/2007
1698,53 Autorização de pesquisa
Aguia Metais Ltda
445,08 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830068/2006
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
834428/201016,78 Autorização de pesquisa
741,74 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830459/2005
902,60 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830185/2007
1981,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834191/2006
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
830990/2005
1656,06 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832651/2004902,63 Autorização de1281,44
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830459/2005
pesquisa
Ingo Gustav Wender
PESQUISA
830990/2005 832649/2004
2000,00 Autorização de1248,40
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Ingo Gustav DE
Wender
DE PESQUISA
832649/2004 832240/2009
2000,00 Autorização de1331,64
pesquisa REQUERIMENTO
Ingo Gustav Wender
832650/2004 832064/1985
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831,18 DISPONIBILIDADE
832651/2004 832652/2009
1507,26 Autorização de1490,36
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Ingo Gustav DE
Wender
PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832655/2009
1054,27 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833802/2004
597,23 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832657/2009
1261,30 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
832096/2005
579,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
834190/2006713,46 Autorização de1999,91
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830414/2005
pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
DEMinerais
PESQUISA
830959/2008 832569/2007
478,20 Autorização de1984,98
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
DEMinerais
PESQUISA
831920/2008 832570/2007
469,88 Autorização de1360,08
pesquisa AUTORIZAÇÃO
Morro do Pilar
S.a.
832096/2005 833493/2007
580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar
S.a.
134,01 AUTORIZAÇÃO
DEMinerais
PESQUISA
832569/2007 831920/2008
1985,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar
S.a.
469,84 AUTORIZAÇÃO
DEMinerais
PESQUISA
832570/2007
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
833587/2008
1262,99 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833493/2007
Morro do Pilar Minerais S.a.
830959/2008134,02 Autorização de pesquisa
478,17 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830414/2005
713,37 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
831113/2011 0,49 Autorização de1899,77
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
831964/2008
pesquisa
Proamb Geólogos Associados LTDA
831112/2011
1861,14
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais S.A.
NOME DO TITULAR
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO GUSTAV WENDER
INGO SUBSTÂNCIA
GUSTAV WENDER
USO
Fosfato GUSTAV WENDER
Fertilizantes
INGO
Fosfato GUSTAV WENDER
Fertilizantes
INGO
Minério de ferro
Metalurgia
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Metalurgia
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO GUSTAV WENDER
Minério de ferro
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de platina
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de platina
Industrial
INGO
GUSTAV
WENDER
Minério de
platina
Industrial
ITALO
CONSOLI
Minério deFLAVIO
platina
Industrial
Minério de platina TAPAUAIndustrial
MINERAÇÃO
LTDA
Minério de
platina
Industrial
MKW
ENGENHARIA
LTDA
Minério de platina
Industrial
MKW
ENGENHARIA LTDA
Minério de platina
Industrial
MKW ENGENHARIA LTDA
Fosfato
Fertilizantes
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
Fosfato
Fertilizantes
MORRO
DO PILAR MINERAIS
S.A.
Minério de platina
Industrial
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de ferro
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de ferro
Industrial S.A.
Minério de platina
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de ferro
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de ferro
Industrial
MORRO
DO PILAR MINERAIS
S.A.
Minério de ferro
Industrial
MORRO DO PILAR MINERAIS
S.A.
Minério de ferro
Industrial
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
Minério de ferro
Industrial
MORRO
DO PILAR MINERAIS
S.A.
Minério de ferro
Industrial
MORRO
DO
PILAR
MINERAIS
S.A.
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
110
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
BARITA
FOSFATO
FOSFATO
FOSFATO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE PLATINA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.3 - Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar (continuação)
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
833072/2011
1973,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834310/2011
1985,07 REQUERIMENTO DE PESQUISA
831964/2008
0,49 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
830976/2009
1999,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830489/2010
258,52 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830449/2010
1996,35 REQUERIMENTO DE PESQUISA
PROCESSO
AREA_HA
FASE
NOME DO TITULAR
830638/2010
517,99 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830709/2010 832612/2010
1038,28 Autorização de1980,73
pesquisa REQUERIMENTO
Aguia Metais Ltda
DE PESQUISA
830710/2010 831522/2010
1698,53 Autorização de1749,93
pesquisa REQUERIMENTO
Aguia Metais Ltda
DE PESQUISA
830068/2006
pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831521/2010 16,78 Autorização de1863,56
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830069/2006
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831710/2010
1496,03 REQUERIMENTO DE PESQUISA
830109/2007
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
831520/2010 75,99 Autorização de1951,71
REQUERIMENTO
DE PESQUISA
834191/2006
pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
834833/2010
81,27 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
830458/2005
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
DE PESQUISA
830459/2005 830184/2011902,63 Autorização de1481,92
pesquisa REQUERIMENTO
Ingo Gustav Wender
DE PESQUISA
830990/2005 830253/2011
2000,00 Autorização de1529,33
pesquisa REQUERIMENTO
Ingo Gustav Wender
832649/2004 830925/2009
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo GustavDE
Wender
341,91 AUTORIZAÇÃO
PESQUISA
832650/2004 834152/2008
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
2,86 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832651/2004
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
834750/2010
1942,00 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
832652/2004
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
830184/2011
1481,92 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
833802/2004
597,23 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
834152/2008
1,35 REQUERIMENTO DE PESQUISA
832655/2009
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
810576/1976
995,96 REQUERIMENTO
DE LAVRA
832657/2009
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
810578/1976
995,51
REQUERIMENTO
DE LAVRA
830414/2005
713,46 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
813885/1973
992,92
CONCESSÃO
DE
LAVRA
830959/2008
478,20 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
981,89 CONCESSÃO
831920/2008 813883/1973469,88 Autorização de pesquisa
Morro doDE
PilarLAVRA
Minerais S.a.
832096/2005 810564/1976580,00 Autorização de1000,02
pesquisa REQUERIMENTO
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
LAVRA
832569/2007 810577/1976
1985,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar DE
Minerais
S.a.
999,99 REQUERIMENTO
LAVRA
832570/2007
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830676/2006
122,19 REQUERIMENTO DE PESQUISA
833493/2007
134,02 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830675/2006
362,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
833587/2008
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830676/2006
95,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA
834190/2006
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830759/2009 0,49 Autorização de pesquisa
49,99 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
831964/2008
Proamb Geólogos Associados LTDA
831518/2010
36,39
AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais
S.A.
NOME DO TITULAR
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
PROAMB GEÓLOGOS ASSOCIADOS LTDA
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
TERRATIVA MINERAIS S.A.
SUBSTÂNCIA
TERRATIVA
MINERAIS S.A. USO
Fosfato
TERRATIVA
MINERAISFertilizantes
S.A.
Fosfato
TERRATIVA
MINERAISFertilizantes
S.A.
Minério de ferro
TERRATIVA
MINERAISMetalurgia
S.A.
Minério de ferro
Metalurgia
TERRATIVA MINERAIS S.A.
Minério de ferro
Industrial
TERRATIVA
MINERAISIndustrial
S.A.
Minério de ferro
TERRATIVA
MINERAISIndustrial
S.A.
Minério de platina
TERRATIVA
S.A.
Minério de platinaMINERAISIndustrial
TERRATIVA
S.A.
Minério de platinaMINERAISIndustrial
Minério de platinaMINERAISIndustrial
TERRATIVA
S.A.
Minério de platinaMINERAISIndustrial
TERRATIVA
S.A.
Minério de platina
TERRATIVA
MINERAISIndustrial
S.A.
Minério de platina
TERRATIVA
MINERAISIndustrial
S.A.
Minério de platina
Industrial
TERRATIVA MINERAIS S.A.
Fosfato
Fertilizantes
VALE
S. A.
Fosfato
Fertilizantes
VALE
S. A.
Minério de platina
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
Minério de
Industrial
VALE
S. platina
A.
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de ferro
Industrial
VALE S. A.
Minério de ferro
Industrial
VALE S. A.
Minério de ferro
Industrial
VALE S. A.
Minério de ferro
Industrial
VALTER
MARTINS DE OLIVEIRA
Minério de ferro
Industrial
VALTER
MARTINS DE OLIVEIRA
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
Minério de ferro
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos
referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
111
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
CROMO
MINÉRIO DE FERRO
FERRO
FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
AREIA
AREIA
Morro do Pilar Minerais S.A.
PROCESSO
830709/2010
830710/2010
830068/2006
830069/2006
830109/2007
834191/2006
830458/2005
830459/2005
830990/2005
832649/2004
832650/2004
832651/2004
832652/2004
833802/2004
832655/2009
832657/2009
830414/2005
830959/2008
831920/2008
832096/2005
832569/2007
832570/2007
833493/2007
833587/2008
834190/2006
AREA_HA
FASE
1038,28 Autorização de pesquisa
NOME DO TITULAR
SUBSTÂNCIA
Quadro 7.4 - Processos
minerários existentes
no municípioUSO
de Santo Antônio do Rio Abaixo
Aguia Metais Ltda
Fosfato
PROCESSO
ÁREA (HA)
FASE
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830299/200616,78 Autorização de pesquisa
1964,30 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
1199,12 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830771/2006
652,08 DISPONIBILIDADE
99,91 Autorização de pesquisa
Anglo Ferrous Minas Rio Mineração S.a
830626/2006
1931,88 DISPONIBILIDADE
75,99 Autorização de pesquisa
BHP Billiton Metais S.A.
831460/2008
1,55 REQUERIMENTO DE PESQUISA
1936,54 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831907/2008
359,32 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
902,63 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
833498/2007
1682,98 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832569/2007
1984,98 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
2000,00 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
832570/2007
1360,08 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
1780,11 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
1507,26 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
833587/2008
1262,99 AUTORIZAÇÃO
DE PESQUISA
1843,38 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
834310/2011
1985,07 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
597,23 Autorização de pesquisa
Ingo Gustav Wender
831710/2010
1496,03 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
1054,44 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
830253/2011
1529,33 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
1261,46 Autorização de pesquisa
MKW Engenharia LTDA
833223/2008
1356,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA
713,46 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
833224/2008
1685,53 REQUERIMENTO DE PESQUISA
478,20 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
810564/1976
1000,02 REQUERIMENTO
DE LAVRA
469,88 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
810565/1976
1000,05 REQUERIMENTO
DE LAVRA
580,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
834399/2007
1240,94
AUTORIZAÇÃO
DE
PESQUISA
1985,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais
S.a.
832904/2010
1754,44 REQUERIMENTO
DE PESQUISA
1360,10 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais
S.a.
134,02 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830440/2005
1960,67 DISPONIBILIDADE
1262,98 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
830441/2005
1817,41 DISPONIBILIDADE
2000,00 Autorização de pesquisa
Morro do Pilar Minerais S.a.
832692/2006
1657,40 DISPONIBILIDADE
1698,53 Autorização de pesquisa
Fertilizantes
Aguia Metais Ltda
FertilizantesNOME DO TITULAR
Minério de ferro
Metalurgia
ANGLO
FERROUS MINAS
RIO MINERAÇÃO S.A..
Minério de ferro
DEVANEI
AGOSTINHOMetalurgia
RODRIGUES
Minério de ferro
Industrial
GILMAR DE ASSIS PAGOTTO
Minério de ferro
Industrial
GOLD MINERAÇÃO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S A
Minério de platina
Industrial
INGO
GUSTAV WENDER
Minério de platina
Industrial
INGO
GUSTAV
WENDER
Minério de
platina
Industrial
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de platina
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de platina
Industrial S.A.
Minério de platina
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de platina
Industrial S.A.
MORRO
DO PILAR MINERAIS
Minério de platina
TERRATIVA
MINERAISIndustrial
S.A.
Fosfato
TERRATIVA
MINERAISFertilizantes
S.A.
Fosfato
Fertilizantes
TERRATIVA MINERAIS S.A.
Minério de platina
Industrial
TERRATIVA MINERAIS S.A.
Minério de ferro
Industrial
VALE
S. A.
Minério de ferro
Industrial
VALE
S. A.
Minério de platina
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Minério de
Industrial
VALE
S. ferro
A.
Fosfato
831964/2008
0,49 Autorização de pesquisa
Proamb Geólogos Associados LTDA
Minério de ferro
Industrial
830925/2009
341,95 Autorização de pesquisa
Terrativa Minarais S.A.
Minério de ferro
Industrial
830675/2006
362,52 Autorização de pesquisa
Vale S A
Minério de ferro
Industrial
Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento
Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
112
SUBSTÂNCIA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE SILÍCIO
ILMENITA
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
MINÉRIO DE FERRO
Morro do Pilar Minerais S.A.
7.5.2.
Análise dos recursos minerais na AID
A situação das fases e substâncias pertinentes aos processos minerários existentes na AID pode
ser observada por meio dos gráficos relacionados neste item.
Figura 7.6 - Área (ha) em relação às substâncias na AID
Concordante com os processos minerários da AII, percebe-se por meio deste gráfico que as
principais substâncias relacionadas aos processos minerários na AID são: minério de ferro (74050
ha), minério de platina (12589,19 ha) e fosfato (8401,31 ha).
A Figura 7.7 demonstra as principais substâncias relacionadas aos processos minerários na AID,
destacando o minério de ferro, minério de platina, fosfato.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
113
Morro do Pilar Minerais S.A.
Figura 7.7 - Substâncias em relação à AID
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
114
Morro do Pilar Minerais S.A.
Na Figura 7.8, pode-se perceber que, apesar da existência de dois processos na fase de concessão
de lavra, a maioria dos processos na AID ainda encontra-se nas fases de autorização e
requerimento de pesquisa.
Figura 7.8 - Fases dos processos na AID
7.6.
Considerações finais
Ressalta-se que, apesar de haver 13 concessões de lavra, ainda não existe empreendimento
minerário em operação na área de estudo, tampouco em processo de licenciamento ambiental,
segundo informações levantadas junto aos órgãos competentes e mencionados no capítulo que
trata dos “Planos, Programas e Projetos Incidentes na Área do Empreendimento.”
Na AII, percebe-se a existência de direitos minerários da Anglo American, estes relacionados ao
Projeto Minas-Rio, o qual encontra-se num estágio avançado, em plena implantação. Ainda na AII,
há processos pertencentes à Vale S.A., num projeto pretendido na região da serra da Serpentina,
que se encontra num estágio incipiente.
Os processos minerários pertinentes à AID, assim como a caracterização das principais
substâncias relacionadas aos processos: minério de ferro, minério de platina, fosfato –
comprovam o potencial minerário da região.
No tocante aos 22 processos minerários referentes às áreas requeridas para o empreendimento
Morro do Pilar, alguns estavam sob a titularidade de Ingo Gustav Wender, sócio e DiretorPresidente da Terrativa Minerais S.A., e sob a titularidade de Ítalo Flávio Consoli. Recentemente,
foram transferidos para o empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A.
Dentre estes processos, nove são efetivamente de lavra, situando-se seis na cava norte e três na
cava sul: 832.650/2004, 832.651/2004, 832.649/2004, 832.240/2009, 833.493/2007, 830,638/2010,
830.990/2005, 831.920/2008, 831.710/2010, conforme demonstra o Quadro 7.5.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
115
Morro do Pilar Minerais S.A.
Quadro 7.5 - Processos minerários que interceptam a Área Diretamente Afetada
PROCESSO
NÚMERO ANO ÁREA (ha)
FASE
NOME
ÚLTIMO EVENTO
SUBSTÂNCIAS
USO
ETAPA
831232/2009
831232
2009
1999,47 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 15/06/2009
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
833682/2010
833682
2010
1500,46 REQUERIMENTO DE PESQUISA BRAZMINCO LTDA
813886/1973
813886
1973
300923/2011
300923
2011
301055/2011
301055
2011
832650/2004
832650
2004
834933/2007
834933
2007
830990/2005
830990
2005
1656,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
832651/2004
832651
2004
832649/2004
832649
832240/2009
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 14/09/2010
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
ETAPA 1
KOBRASCO
418 - CONC LAV/RAL ANO BASE APRESENTADO EM 15/03/1988
FERRO
NÃO INFORMADO
COMUM
751,44 DISPONIBILIDADE
DADO NÃO CADASTRADO
1828 - DISPONIB/ÁREA DESCARTADA LIBERADA PARA EDITAL EM 08/11/2011
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
ETAPA 1
75,72 DISPONIBILIDADE
DADO NÃO CADASTRADO
1828 - DISPONIB/ÁREA DESCARTADA LIBERADA PARA EDITAL EM 08/11/2011
DADO NÃO CADASTRADO
DADO NÃO CADASTRADO
COMUM
INGO GUSTAV WENDER
236 - AUT PESQ/DOCUMENTO DIVERSO PROTOCOLIZADO EM 08/11/2011
MINÉRIO DE PLATINA
INDUSTRIAL
COMUM
135 - REQ PESQ/CUMPRIMENTO EXIGÊNCIA PROTOCOLI EM 14/04/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
INGO GUSTAV WENDER
236 - AUT PESQ/DOCUMENTO DIVERSO PROTOCOLIZADO EM 08/11/2011
MINÉRIO DE PLATINA
INDUSTRIAL
ETAPA 2
1281,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
INGO GUSTAV WENDER
236 - AUT PESQ/DOCUMENTO DIVERSO PROTOCOLIZADO EM 08/11/2011
MINÉRIO DE PLATINA
INDUSTRIAL
COMUM
2004
1248,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
INGO GUSTAV WENDER
236 - AUT PESQ/DOCUMENTO DIVERSO PROTOCOLIZADO EM 08/11/2011
MINÉRIO DE PLATINA
INDUSTRIAL
ETAPA 1
832240
2009
1331,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA ITALO FLAVIO CONSOLI
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 28/09/2009
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
832096/2005
832096
2005
580 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
282 - AUT PESQ/TRANSF DIREITOS -CESSÃO TOTAL EFETIVADA EM 06/04/2011
MINÉRIO DE PLATINA
INDUSTRIAL
COMUM
832570/2007
832570
2007
1360,1 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
264 - AUT PESQ/PAGAMENTO TAH EFETUADO EM 28/07/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
ETAPA 2
833493/2007
833493
2007
134,02 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
282 - AUT PESQ/TRANSF DIREITOS -CESSÃO TOTAL EFETIVADA EM 26/05/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
831920/2008
831920
2008
469,88 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
264 - AUT PESQ/PAGAMENTO TAH EFETUADO EM 28/07/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
ETAPA 2
833587/2008
833587
2008
1262,98 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
282 - AUT PESQ/TRANSF DIREITOS -CESSÃO TOTAL EFETIVADA EM 26/05/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
ETAPA 2
831113/2011
831113
2011
1899,85 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 14/04/2011
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
830638/2010
830638
2010
518,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 19/04/2010
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
832612/2010
832612
2010
1980,82 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 13/07/2010
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
831521/2010
831521
2010
1863,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 22/06/2010
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
831710/2010
831710
2010
1496,13 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A.
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO EM 24/06/2010
MINÉRIO DE FERRO
INDUSTRIAL
COMUM
813885/1973
813885
1973
436 - CONC LAV/DOCUMENTO DIVERSO PROTOCOLIZADO EM 02/06/2009
FERRO
NÃO INFORMADO
COMUM
993 REQUERIMENTO DE LAVRA
1780,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
244,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER
993 CONCESSÃO DE LAVRA
VALE S. A.
Estes processos não têm prioridade sobre os polígonos de titularidade (em processo de transferência) da Morro do Pilar Minerais S.A., pertencente à Manabi.
Em relação aos processos 830.459/1973 da Vale S.A. e 813.886/1973 da Kobrasco , pequena parte de suas áreas atinge a estrutura de empilhamento drenado de rejeitos da Área Diretamente Afetada.
Processos minerários que interceptam a cava norte
Processos minerários que interceptam a cava sul
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
116
Morro do Pilar Minerais S.A.
Superposto pelas poligonais de direito minerário do empreendedor, existem algumas
poligonais de terceiros, a saber:




831.232/2009, de titularidade da Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração;
833.682/2010, de titularidade da Brazminco LTDA;
813.885/1973, de titularidade da Vale S.A;
813.886/1973, de titularidade da Kobrasco.
Os dois primeiros processos não têm prioridade sobre os polígonos de titularidade (em
processo de transferência) da empresa Morro do Pilar Minerais S.A., devido ao fato de terem
sido requisitados num período anterior. De acordo com o Regulamento do Código de
Mineração – Capítulo IV, Art. 16, constitui direito de prioridade a precedência de entrada no
DNPM do requerimento de autorização de pesquisa em área considerada livre ou de
concessão de lavra de jazida declarada em disponibilidade, designando-se por "prioritário" o
respectivo requerente.
Em relação aos processos 813.885/1973 da Vale S.A. e 813.886/1973 da Kobrasco, pequena
parte de sua área atinge a estrutura de empilhamento drenado de rejeitos da Área
Diretamente Afetada. Apesar disso, este trecho encontra-se em litologia do Embasamento
Cristalino, o que permite inferir que não há interferência no potencial minerário desse
polígono.
Há ainda, no caso do processo 300.923/2011, um erro topológico do sistema georreferenciado
do DNPM, dando a falsa impressão de sobreposição com o processo 832.649/2004.
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Página:
117
Morro do Pilar Minerais S.A.
Anexo IV
Mapa Pedológico
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Anexo IV
670000
671000
672000
673000
674000
675000
676000
677000
678000
679000
ÁREA (ha) na
AID
% (na AID)
764,8
4,8%
LVd2 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofco￿
tpi co, ￿ A moderado, relevo ondulado com LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO
1491,5
9,3%
LVd3 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofco￿
tpi co￿ com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico￿ tpi co, amb os ￿
A moderado, relevo ondulado e forte ondulado
1807,5
11,3%
LVj – LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo
forte ondulado
300,3
1,9%
CXbd1 – CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico￿ tpi co, ￿ A
moderado, relevo ondulado e forte ondulado
10209,5
63,9%
CXbd2 – Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico￿
tpi co, ￿A moderado, relevo forte ondulado, com LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO
989,9
6,2%
GXbd - GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico￿ tpi co, ￿A moderado,
relevo suave ondulado
134,8
0,8%
RQ - Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com
NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de CAMBISSOLO HÁPLICO
Tb distrófico￿ tpi co, ￿ todos, A moderado, relevo forte
ondulado e ondulado
285,14
1,8%
Associações
LVd1 – LATOSSOLO VERMELHO Distrofco￿ tpi co, ￿A moderado,
relevo ondulado
P1
Ri
Sa
nt
o
Ribeirão das Lajes
An
tô
ni
o
TOTAL
LVd1
LVj
P2
R
je s
La
as
d
o
ir ã
ibe
CXbd2
15983,4
7881000
CXbd2
o
680000
P3
7880000
RQ
GXbd
7879000
LVd3
GXbd
GXbd
7877000
GXbd
GXbd P7
GXbd
GXbd
GXbd
7876000
P5
GXbd
GXbd
GXbd
CXbd1
Rio Picão
GXbd
7875000
GXbd
P4
P6
GXbd
7874000
Ri
GXbd
P11bP11
GXbd
P10
GXbd
7873000
be
ir ã
o
GXbd
7878000
LVd2
M
at
a
Ca
va
lo
s
GXbd
GXbd
7887000
669000
7886000
668000
7885000
667000
7884000
666000
7883000
665000
7882000
664000
LVd3
7872000
P8
GXbd
P9
7871000
LVd2
GXbd
Pre
to
7870000
Rio
7868000
0
0,5
1
7867000
1:30.000
Km
2
Rio d
o Peix
e
7866000
±
7869000
GXbd
Classe dos solos
Morro do Pilar Minerais S.A.
Cambissolo háplico
Gleissolo háplico
Latossolo vermelho
Neossolo quartzarênico + Neossolo regolítico
ELABORAÇÃO: GEONATURE, 2012
EQUIPE RESPONSÁVEL:
Leonardo Santiago - Eng. Ambiental - Crea MG 95774/D
CONF:
Solos na AID
DESENHO
AID
Maura Bartolozzi Ferreira - Geógrafa Crea MG 42.503/D
Perfis realizados
NOTAS Base Cartográfica do Programa Integrado de Uso da Tecnologia de Geoprocessamento pelos Órgãos
do Estado de Minas Gerais - GEOMINAS Kit 3 - revisão 2008
Datum: Sad 69, Fuso 23K
Mapeamento primário realizado na precisão equivalente à escala 1:25.000
Rios principais
Plotagem: A1
Morro do Pilar Minerais S.A.
Anexo V
Mapa de Aptidão Agrícola
o
Documento n .
Data:
EIA-MOPI-003-03/12-v1
26/3/2012
Anexo V
Ri
671000
672000
Unidade de
Mapeamento
Aptdão ￿
Agrícola
LVd1, LVd3
3(abc)
LVd4, LVj,
CXbd2
4p
CXbd1
4(p)
GXbd
5n
RQ
6
673000
674000
Caracterização
Terras aptas para uso com lavouras com
aptdão rest ri ta nos ní vei s de m
a nej o A, B, C￿
Sa
nt
o
Área (ha) na
% (na AID)
AID
2.269,6
14,1%
3.104,1
19,3%
10.303,4
64,0%
Terras com aptdão regul ar par a us o com ￿
pastagem natural.
134,8
0,8%
Terras sem aptdão agr í col a￿
285,1
1,8%
Terras com aptdão regul ar par a us o com ￿
pastagem plantada.
Terras com aptdão rest ri ta par a us o com ￿
pastagem plantada.
676000
677000
678000
679000
680000
NÍVEIS DE MANEJO
Nível A
Baseado em prátcas￿agrícolas que reflet em￿ um baixo nível tecnológico; pratcame nt e￿ não
há aplicação de capital para o manejo, melhoramento e conservação das condições das
terras e das lavouras; as prátcas￿ agrícolas dependem do trabalho braçal, podendo ser
utlizada al guma tração ani m
a l com im
p l eme nt os agr í col as si m
p l es . ￿
Nível B
Baseado emprátcas￿agrícolas que reflet emu mn í vel ￿tecnológico médio; caracteriza-se pela
modesta aplicação de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e
onservação das condições das terras e das lavouras; as prátcas￿ agrícolas estão
condicionadas principalmente à tração animal.
Nível C
16.097,0
TOTAL
o
675000
Baseado em prátcas￿ agrícolas que reflet em￿ um alto nível tecnológico; caracteriza-se pela
aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e
conservação das condições das terras e das lavouras; a motomecanização está presente
nas diversas fases da operação agrícola.
An
tô
ni
o
Simbologia correspondente às classes de aptdão agr ícol a das ter ras￿
Tipo de utlização￿
Classe de aptdão ￿
agrícola
4p sublin
Boa
Regular
Restrita
Inapta
Ribeirão das Lajes
3(abc)
R
je s
La
as
d
o
ir ã
ibe
Nível de manejo
A
B
C
A
B
C
a
b
c
(a)
(b)
(c)
-
Pastagem
Plantada
Nível de
manejo B
P
p
(p)
-
Nível de
manejo B
Pastagem
natural
Nível de
manejo A
S
s
(s)
-
N
n
(n)
-
Silvicultura
4p sublin
7881000
4p
Lavouras
7887000
670000
7886000
669000
7885000
668000
7884000
667000
7883000
666000
7882000
665000
7880000
6
5n
7879000
4p tracej.
5n
3(abc)
5n
7878000
M
at
a
Ca
va
lo
s
5n
be
ir ã
o
5n
Ri
7877000
5n
5n
5n
5n
5n
4(p)
5n
7876000
5n
5n
5n
7875000
5n
5n
5n
7874000
5n
7873000
5n
Rio Picão
5n
7872000
4p tracej.
5n
7871000
3(abc)
5n
Pre
to
7870000
Rio
7868000
1:30.000
0
0,5
1
7867000
±
7869000
5n
Km
2
Rio d
o Peix
e
7866000
664000
AID
Rios principais
Morro do Pilar Minerais S.A.
ELABORAÇÃO: GEONATURE, 2012
EQUIPE RESPONSÁVEL:
Leonardo Santiago - Eng. Ambiental - Crea MG 95774/D
CONF:
Maura Bartolozzi Ferreira - Geógrafa Crea MG 42.503/D
Aptidão Agrícola
DESENHO
Plotagem: A1
NOTAS Base Cartográfica do Programa Integrado de Uso da Tecnologia de Geoprocessamento pelos Órgãos
do Estado de Minas Gerais - GEOMINAS Kit 3 - revisão 2008
Datum: Sad 69, Fuso 23K
Mapeamento primário realizado na precisão equivalente à escala 1:25.000
Download

EIA-MOPI-Volume III-v1