Roteiro de estudos de Biologia para PG -> 1ª série E.M Leia com atenção os textos abaixo e estará se preparando para realizar a sua PG de Biologia! Bom estudo! Cris Organismos do reino Protista são unicelulares e eucariontes Os protozoários pertencem ao reino Protista, do qual também fazem parte as algas. As algas são protistas autótrofos (fabricam seu próprio alimento por fotossíntese ou quimiossíntese), enquanto os protozoários são heterótrofos (não sintetizam seu alimento). Este grupo é formado por cerca de 45 mil espécies, agrupadas em quatro filos: Sarcodina, Flagellata, Ciliophora e Sporozoa. Esta classificação baseia-se nas estruturas de locomoção. São seres microscópicos, unicelulares e eucariontes (com núcleo definido). A maioria das espécies habita ambientes aquáticos de água doce ou salgada, mas algumas são encontradas também em ambientes terrestres úmidos. Possuem papel importante nas cadeias alimentares, em relações de simbiose e também de parasitismo. Características gerais dos protozoários A membrana plasmática da célula de um protozoário pode ser simples ou recoberta por uma carapaça calcária rígida. Através dela são realizadas as trocas gasosas e a absorção e excreção de substâncias. A digestão é realizada através de vacúolos digestivos, estruturas que se formam no interior da célula após a ingestão de partículas externas. Os resíduos são excretados, juntamente com o vacúolo, podendo ser eliminados por toda a superfície celular. Existem três tipos de estruturas locomotoras: os pseudópodes, os cílios e os flagelos. Os pseudópodes são expansões transitórias do citoplasma, os cílios são filamentos curtos e numerosos, enquanto os flagelos são mais longos e que, geralmente, ocorrem em menor número. Os esporozoários são protozoários parasitas que não possuem estruturas locomotoras. As espécies do gênero Plasmodium parasitam o homem, causando a malária. Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor(transmissor) da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite. O ciclo da malária humana é homem-anofelinohomem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois de picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para ser transmitido para outra pessoa. A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária. Tipos de parasita Existem mais de cem tipos de plasmódio, o parasita da malária(causador). Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes:Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África. Ciclo do parasita O plasmódio desenvolve um ciclo sexuado dentro do organismo do mosquito e um assexuado no organismo humano. Depois de 30 minutos que entrou na circulação sanguínea do homem, alcança o fígado e vai-se multiplicando dentro das células hepáticas até que elas arrebentam. Então, eles se espalham no sangue e invadem os glóbulos vermelhos, onde se reproduzem a tal ponto que eles se rompem também. Transmissão A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas. Sintomas Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias. Diagnóstico e período de incubação O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada. Caso a pessoa tenha febre depois de ter visitado áreas de risco, a possibilidade de ter contraído malária deve ser levada em consideração. Para confirmar o diagnóstico, existe um exame de lâmina, também chamado de gota espessa ou esfregaço, que consiste em puncionar a ponta de um dedo para obter uma gota de sangue e analisá-lo. Tratamento Não existe vacina contra a malaria, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. Evolução do ovo Ovíparos são animais que colocam ovos. Como a galinha, por exemplo. O desenvolvimento do embrião acontece dentro do ovo e depende do material nutritivo que tem dentro dele. Para a fêmea não há nenhum custo em manter o embrião, mas a vida deste embrião está a mercê do ambiente. Podem acontecer muitas coisas com o ovo que está no solo ou na água ( pode ser comido por outro animal ou secar no calor do Sol, por exemplo). Tartaruga Marinha Ovovivíparos são animais que retém os ovos dentro do corpo. Cobras peçonhentas fazem isso. Para o embrião, a grande vantagem é de estar protegido dentro do corpo da mãe. Mas ele depende das reservas nutritivas do ovo para crescer. Há um certo custo energético para a Fêmea, pois ela tem que carregar o ovo. No entanto, ela não é responsável por nutrir este embrião. A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução. cascavel Vivíparos são animais que o embrião cresce dentro do corpo da fêmea. O embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Aqui há um enorme custo para a fêmea, mas o embrião está totalmente a salvo das condições ambientais e tem maiores garantias de desenvolvimento. Os mamíferos são vivíparos. Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo. Tigre Branco Na decomposição do peróxido de hidrogênio, há a formação de átomos de oxigênio altamente reativos. Veja a equação: H2O2 (aq) → H2O (l) + 1/2 + O2 (g) A luz é um dos fatores responsáveis pela decomposição (fotólise) da água oxigenada, por isso esta solução deve ser comercializada em frascos escuros ou em plásticos opacos para não ocorrer a liberação de gás oxigênio. A água oxigenada, nomenclatura comercialmente conhecida, trata-se de uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H2O2).Quando pura, é um líquido viscoso, de densidade 1,46 g/mL, incolor e de cheiro semelhante ao do ácido nítrico.. É solúvel em água comum, em todas as proporções. É um composto instável, decompondo-se com liberação de gás oxigênio (O2) . Em presença de metais, carvão, ou bióxido de manganês finamente pulverizado, ela se decompõe com facilidade e com efervescência, em um processo bastante exotérmico. Obtém-se pela ação de ácidos sobre peróxidos. No laboratório a água oxigenada possui diversas aplicabilidades, sendo geralmente empregada como oxidante de reações químicas estabelecidas, na indústria é utilizada como alvejante, na medicina como desinfetante, na arte, na restauração de quadros enegrecidos e papéis amarelados. De que maneira a célula elimina a água oxigenada, substância produzida no metabolismo celular que pode atacar estruturas celulares danificando-as? As Células Constituem os Seres Vivos Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos. Nestas figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula vegetal. A célula vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não tem. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui lisossomos, duas estruturas existentes em uma célula animal. A membrana plasmática A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se encontra. Muitas substâncias entram e saem das células de forma passiva. Isso significa que tais substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise gastar energia. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por exemplo. Outras substâncias entram e saem das células de forma ativa. Nesse caso, a célula gasta energia para promover o transporte delas através da membrana plasmática. Nesse transporte há participação de substâncias especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas células nervosas, por exemplo, absorvem íons de potássio e eliminam íons de sódio por transporte ativo. Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de formas diferentes entre as duas camadas de lipídios. Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula. O citoplasma O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo. Abundante no hialoplasma é a água. Vamos, então, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em nossas células: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos. As mitocôndrias e a produção de energia. As mitocôndrias são organelas membranosas (envolvidas por membrana) e que têm a forma de bastão. Elas são responsáveis pela respiração celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poderá então ser empregada no desempenho de atividades celulares diversas. As membranas do retículo endoplasmático podem ou não conter ribossomos aderidos em sua superfície externa. A presença dos ribossomos confere à membrana do retículo endoplasmático uma aparência granulosa; na ausência dos ribossomos, a membrana exibe um aspecto liso ou nãogranulosos. O complexo de golgi e o armazenamento das proteínas É a organela celular que armazena parte das proteínas produzidas numa célula, entre outras funções. Essas proteínas poderão então ser usadas posteriormente pelo organismo. Um dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração celular é o açucar glicose. Após a "queima" da glicose, com participação do gás oxigênio, a célula obtêm energia e produz resíduos, representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para o sangue e é eliminado para o meio externo. A equação abaixo resume o processo da respiração celular: glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água + energia Organelas Celulares Os ribossomos e a produção de proteínas As células produzem diversas substâncias necessárias ao organismo. Entre essas substâncias destacam-se as proteínas. Os ribossomos são organelas não membranosas, responsáveis pela produção (síntese) de proteínas nas células. Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como aderidos ao retículo endoplasmático. O retículo endoplasmático e a distribuição de substâncias Essa organela é constituída por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta várias funções, dentre as quais facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula. Transporte Ativo Neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana. Gira, novamente, voltando à posição inicial. A bomba de sódio e + potássio liga-se em um íon Na na face interna da membrana + e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K e o libera na face externa. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.