Especialização em Segurança da Informação Segurança em Aplicações 3. Principais Ataques às Aplicações Márcio Aurélio Ribeiro Moreira [email protected] http://si.uniminas.br/~marcio/ Pós-SI – 4ª Turma – 2008 Estrutura típica de aplicações WebServer (DMZ) Clients Firewall Database Server Backend VLAN (switch) ` Privated Areas Production VLAN (switch) Public Areas Application Server Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 2 Segurança em Aplicações Principais pontos de ataque Áreas públicas: Roubo de informações Coleta de pacotes Negação de serviço ` Privated Areas WebServer (DMZ) Clients Firewall Application Server Áreas restritas: Vantagem: Alto retorno Desvantagem: Complexidade Alvos e ataques: Firewall: S.Aplicação: S.Banco: Márcio Moreira Database Server Fácil Baixo Retorno Difícil Rentável Negação de serviço Violação de acesso Violação de acesso Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 3 Segurança em Aplicações Backend VLAN (switch) Clientes: Links: Webservers: Public Areas Production VLAN (switch) Vantagem: Facilidade de ataque Desvantagem: Baixo retorno Alvos e ataques: Principais vulnerabilidades Public Areas Áreas públicas: Baixo conhecimento dos usuários Baixo nível de proteção das estações Uso de protocolos inseguros ou frágeis Clients Áreas restritas: Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 4 Firewall Database Server Application Server Segurança em Aplicações Backend VLAN (switch) Privated Areas Production VLAN (switch) Gestão inadequada de usuários Gestão inadequada de perfis Interfaces inseguras entre sistemas Servidores mal configurados Aplicações mal escritas WebServer (DMZ) ` Explorando vulnerabilidades públicas Explorando a fragilidade do usuário: Cavalo de tróia, vírus/verme (seqüestro de sessão) Engenharia social (obter informações privadas) Fragilidade de senhas Explorando a fragilidade da máquina: Keyloggers (interceptadores de teclado e mouse) Tomando o controle da máquina do usuário Explorando pacotes de rede: Coleta de credenciais (Ethereal) Preparação de ataques a áreas restritas Ganhar acesso e controle de servidores Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 5 Segurança em Aplicações ` Explorando gestão inadequada Gestão inadequada de usuários Um usuário para cada sistema ou aplicação Usuários demitidos, mas os acessos não Acumulação de acessos durante a carreira Falta de padronizações (processos adequados) Gestão inadequada de perfis Nivelar perfil pela maior necessidade Acumulação de perfis durante a carreira Integração de parceiros, terceiros, visitantes, etc. Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 6 Segurança em Aplicações Explorando servidores mal configurados Trocando módulos e pacotes de correções Interceptando chamadas de sistema Explorando Rootkits (kernel forjado) Explorando Condições de Corrida Ganhar privilégios indevidos ou negar o serviço Buffer Overflow Atacar protocolos frágeis Atacar utilitários frágeis Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 7 Segurança em Aplicações Explorando interfaces ruins A integração de sistemas é muito comum Como sistemas heterogêneos podem conversar entre si? Solução comum: Arquivos texto ASCII Armazenado em pastas comuns aos sistemas Transportados em mídias ou links inseguros Interface humana (lê em um e digita no outro) Ataques: Interceptação, cópia, alteração, inclusão e exclusão Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 8 Segurança em Aplicações Explorando aplicações mal escritas Redundâncias de autenticações: n aplicações n bases de autenticações Injeção de código: SQL injection: Forjar acessos válidos (ataque ao where) Ganhar acesso indevido (console remoto) Code injection: Forjar acessos válidos (ataque ao if) Buffer overflow: instalando portas de acesso Capturar áreas de memória (memory dump) Explorar falta de rastreabilidade e consistência: Usar credenciais válidas para ações ilícitas Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 9 Segurança em Aplicações Explorando aplicações web Inspeção de pacotes: usar https com ssl Keyloggers: usar teclado virtual Explorar portas: usar firewall Espalhar vírus e trojan: usar antivírus Sites clonados: digite o endereço E-mails falsos: Não abra, use confirmação de remetente, etc. Utilize e-mails seguros (cifrados e autenticados) Assistentes virtuais: Márcio Moreira personalize a página Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 10 Segurança em Aplicações Explorando o “man in the middle” Ataque do homem do meio: Interceptar uma conexão Seqüestrar a sessão Recomendações: ` Cliente Servidor Não use proxy Use certificados públicos Espião Use uma entidade certificadora externa Use cartões de números variáveis (tokens) Autentique a estação de origem Questão: como autenticar dispositivos móveis? Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 11 Segurança em Aplicações Buffer Overflow Clientes Exemplo: Nome: char nome[30]; printf(“Nome: "); gets(nome); char b[100]; strcpy(nome, b); Variável nome (RAM): Buffer overflow // permite o overflow da variável // copia os 100 bytes de b em nome Se faltar memória: Erro Se a linguagem tratar: Erro ou exceção Se a linguagem não tratar? Existem vários ataques que exploram isto! Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 12 Segurança em Aplicações Buffer Overflow - Estratégia Injetar código nas variáveis das funções: Acessar o shell do SO Abrir portas para ataques posteriores Instalar ou abrir servidores de acesso remoto Mudar o endereço de retorno Disparar o código por outra injeção Vulnerabilidades conhecidas: TCP/IP, IIS (ISAPI), Apache, Sendmail, Linux e Unix (DNS: update de zonas), etc. Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 13 Estrutura de Funções: Argumentos Endereço de retorno Variáveis Código da função Retorno Segurança em Aplicações SQL Injection Idéia: injetar código para ganhar acesso Exemplo de autenticação: Login SELECT * FROM usuarios WHERE usuario = '$usuario' AND senha = '$senha' Usuário: Senha: Sintaxe SQL: ' (apóstrofo) Terminador de strings -- (2 menos) Comentários (ignora o restante) O que acontece se digitarmos no campo usuário? x' OR 1=1 -Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 14 Segurança em Aplicações SQL Injection - Exemplos No SQL Server: '; EXEC xp_cmdshell 'net stop sqlserver', no_output - No lugar do comando (net stop ...), podemos colocar: Net user admin2 /add && net localgroup administrators admin2 /add && net localgroup ORA_DBA admin2 /add ' UNION SELECT id, name, '', 0,'' FROM sysobjects WHERE xtype='U' -- Injeção no get (passagem de parâmetros) em url: http://windefense/index.asp?id=10 UNION SELECT TOP 1 TABLE_NAME FROM INFORMATION_SCHEMA.TABLES WHERE TABLE_NAME LIKE '%25login%25'— Referências: www.owasp.org/images/7/74/Advanced_SQL_Injection.ppt Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 15 Segurança em Aplicações Code Injection Após ganhar acesso ao SO digite: cat > exs // copia digitação em exs #!/bin/sh A=$1 eval "ls $A“ chmod a+rx exs // o shell default é o sh // atribui o 1º parâmetro à A // executa ls com conteúdo de A // permite execução de exs O que acontece se digitarmos? ./exs ".;chmod o+r *“ O caractere “;” é um separador de comandos do shell do linux e unix Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 16 Segurança em Aplicações Condições de corrida Os arquivos temporários são gerados por funções: name=maketemp("/tmp/gs_XXXXXXXX"); fp=fopen(name,"w"); Eles herdam os privilégios de seus geradores O que podemos colocar em arquivos temporários? O que ocorre se no momento de uma condição de corrida mudarmos a path do arquivo? Ex: symlink /tmp/gs_12345A -> /etc/passwd As condições de corrida podem ocorrer: Memória, arquivos ou sinais. Referência: http://projects.cerias.purdue.edu/secprog/class2/5.Links_&_Races.pdf Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 17 Segurança em Aplicações O que fazer? Proteger a infra-estrutura: Segurança de perímetro (Firewall, IDS, IPS, etc.) Segurança na instalação, configuração e manutenção Atualização segura de SO e serviços Avaliação periódica de segurança (Ethical Hacking) Monitoramento contínuo de log Proteger as aplicações: Processo de desenvolvimento seguro de desenvolvimento Autenticação centralizada Adote padrões de comunicação e conexão com DBMS Processo de garantia da qualidade (avaliações periódicas) Márcio Moreira Unidade 3 – Principais Ataques às Aplicações – Slide 18 Segurança em Aplicações