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➧ HTML5 deve estar completo até 2014
Os diretores do HTML Working Group da W3C apresentaram um plano para aprovar uma especificação
estável do HTML5 antes do final de 2014. O plano
propõe o estabelecimento formal de um conjunto de
recursos estáveis como o HTML5, mas quando exatamente o grupo de trabalho vai aprovar esse plano
ainda não está certo. Recursos que ainda não possuírem uma especificação estável até o momento desse
congelamento podem ser movidos para um conjunto
de recursos estendido “HTML 5.1” que pode ser terminado até 2016.
Como o conceito do HTML5 foi desenvolvido
para ser inerentemente modular, ele vai se beneficiar
dessa estratégia, afirmaram os diretores. “Muitas tecnologias que foram originalmente definidas no próprio HTML5” -- como por exemplo o Web Workers,
WebSockets e Microdata -- “estão agora definidos
em especificações separadas, seja pelo HTML WG
ou em outros grupos de trabalho”, eles explicaram,
acrescentando que outras áreas poderiam ser removidas temporariamente para ser reintegradas posteriormente. O plano parece ser motivado pelo fato de
que apesar de esforços, como a atribuição de novos
co-editores no final de julho de 2012, muitas áreas
da especificação ainda permanecem em desenvol-
vimento, e existe muita variação entre os diferentes
estágios de desenvolvimento de toda a especificação,
para que ela esteja terminada até 2014.
Para desenvolvedores web, o desenvolvimento de
uma especificação oficial pode parecer relativamente
irrelevante já que, apesar de seu estado não-oficial,
muitos recursos HTML5 já foram integrados nos
principais navegadores e estão sendo usados extensivamente. Contudo, a falta de um padrão escrito e definitivo continua a produzir desvios que são baseados
em interpretação, além de variações “experimentais”
e extensões nas diferentes implementações.
Apenas uma ratificação
oficial vai criar clareza,
ao menos em termos
recursos aprovados.
Além disso, a política
de patentes da W3C
que busca oferecer o
HTML5 como um padrão livre de royalties só
entrará em efeito uma
vez que a especificação
esteja aprovada. ■
➧ A versão beta do RHEL 5.9 inclui drivers para o Hyper-V
Com a recém-lançada versão beta do Red Hat Enterprise Linux (RHEL) 5.9, a Red Hat integrou os
drivers para a tecnologia de virtualização Hyper-V da
Microsoft, que foram desenvolvidos como parte do
kernel Linux, no RHEL5. O beta da próxima versão
do RHEL5 também inclui uma versão da série 5 dos
utilitários rsyslog que usuários podem alterar em seus
sistemas ao instalar um novo pacote rsyslog5. Os pacotes Samba3x agora incluem o Samba 3.6.
A RHEL 5.9 Beta, disponível para clientes Red Hat
através do portal dedicado da empresa, também oferece
os ambientes de execução Java 7 da IBM, OpenJDK e
Oracle. Como de costume, a Red Hat atualizou diversos
drivers para melhorar o suporte da distribuição a componentes de hardware recém-lançados. Mais detalhes
sobre isso e outros novos recursos podem ser encontrados
no anúncio da Red Hat e nas notas de versão e técnicas.
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O RHEL 5.9 será a última versão sob a primeira
fase de produção do ciclo de vida do RHEL5, que
termina em dezembro deste ano. A próxima fase de
suporte do sistema operacional, que foi lançado a
cinco anos e meio atrás, deve durar por dois anos.
Durante esse período, os desenvolvedores RHEL
devem efetuar poucas mudanças relevantes ao sistema; suporte a novo hardware, por exemplo, só
será integrado se isso puder ser feito sem grandes
trabalhos de reestruturação. Na terceira fase que
seguirá, não haverão mais atualizações de versão,
e correções estarão disponíveis apenas através dos
repositórios de pacotes; essa fase deve terminar
em março de 2017. Até então, o RHEL8 já estaria
disponível por dois anos, se a Red Hat manter seu
ritmo de versão atual; O RHEL7 deve ser lançado
no ano que vem. ■
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➧ SUSE Manager 1.7 suporta PostgreSQL e IPv6
A SUSE revelou uma nova versão do seu software SUSE
Manager durante o evento SUSEcon, que aconteceu
na Flórida. O SUSE Manager 1.7 traz melhorias que
ajudam os administradores a gerenciar a segurança de
instalações empresariais do SUSE Linux Enterprise
Server (SLES) e o Red Hat Enterprise Linux (RHEL),
e agora suporta PostgreSQL como um backend de base
de dados, além de usar endereçamento IPv6.
Administradores podem usar o SUSE Manager
para atualizar sistema para os novos SLES Service
Packs sem a necessidade de reinstalação ou qualquer
interação manual com os sistemas sendo atualizados.
O SUSE Manager vai oferecer aos administradores
diferentes opções de migração de Service Packs e então atualizar os sistemas automaticamente, baseado
nas preferências selecionadas. O aplicativo também
oferece uma forma padronizada de verificar e manter os níveis de correção de um sistema ao suportar
o padrão OpenSCAP gerenciado pelo NIST. A nova
versão também oferece opções de busca aprimoradas
para permitir que administradores acessem facilmente
a informação nos pacotes de correções e vulnerabilidades presentes nos sistemas SLES e RHEL gerenciados. Além disso, o SUSE Manager 1.7 agora suporta a instalação de software com uma base de dados
PostgreSQL além do backend embutido Oracle 11g
Enterprise Edition. A nova versão também suporta
IPv6 e é integrado com o SUSE Studio.
O SUSE Manager foi lançado em março de 2011 e
é baseado no projeto em código aberto Spacewalk da
Red Hat. Embora o SUSE Manager seja distribuído
sob uma licença proprietária, ele contêm diversos
componentes em código aberto. Uma versão para
avaliação e testes está disponível para download e
um panorama de todos os novos recursos pode ser
encontrado no site da SUSE. ■
➧ Xen 4.2 traz nova coleção de ferramentas
Após aproximadamente 18 meses de desenvolvimento, os criadores do hypervisor aberto Xen disponibilizaram a versão 4.2 da ferramenta -- alterando
aproximadamente 300.000 linhas de código. A nova
versão oferece uma documentação melhorada e a
coleção de ferramentas padrão para interagir com
software também foi modificada. A coleção de ferramentas XL substitui o daemon xend e a interface
de gerenciamento xm que tem sua obsolescência
planejada para o futuro; uma comparação entre
ambos os conjuntos está disponível na wiki do Xen.
O XL vai entregar a configuração de conectividade
para ferramentas específicas de distribuição e os
desenvolvedores afirmaram que os antigos arquivos
de configuração devem ser suportados pelas novas
ferramentas. Contudo, código Python embarcado
não é mais suportado.
O Xen 4.2 aumenta os limites de desempenho do
hypervisor em diversos aspectos. A nova versão suporta até 4.096 CPUs físicas, 5TB de RAM e 512 CPUs
clientes com máquinas virtuais paravirtualizadas
(PV) e 256 CPUs hóspedes com máquinas virtuais
completamente virtualizadas (HVM), dobrando o
número suportado de máquinas PV e HVM. Muitas
das mudanças desenvolvidas pelo projeto Xen estão
agora sendo agregadas a outros projetos que suportam
o hypervisor. O modelo de dispositivo HVM do Xen
é agora suportado pelo QEMU e a próxima versão
do Xen deve usar esse código por padrão. Usando
a coleção XL, essa opção já está disponível. Com
a harmonização dos projetos em upstream, o Xen
também ganhou suporte para SeaBIOS e a implementação UEFI tianocore para máquinas virtuais.
O código dom0 que é necessário para usar o kernel
Linux como servidor já foi integrado ao Linux 3.0
e vem sendo usado desde o Xen 4.1. ■
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Linux Magazine #95 | Outubro de 2012
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