BIOLOGIA 1 LIVRO 1 Resoluções das atividades Sumário Capítulo 1 – Desenvolvimento embrionário – Introdução à Embriologia.................................................................................................................................................. 1 Capítulo 2 – Desenvolvimento embrionário – Gastrulação, organogênese e anexos embrionários......................................................................................................... 2 Capítulo 3 – Desenvolvimento embrionário – Embriogênese humana...................................................................................................................................................... 5 Capítulo 4 – Introdução à Histologia humana............................................................................................................................................................................................ 6 Capítulo 1 Desenvolvimento embrionário – Introdução à Embriologia 01 a) Mamíferos, equinodermos, anelídeos e platelmintos. b) Sofrem clivagem total (holoblástica) do tipo quase igual em anfioxo e igual nos ovos dos mamíferos. Atividades para sala 01 E Ovos centrolécitos são aqueles que possuem o vitelo concentrado ao redor do núcleo. Esse ovo não possui polos e está presente nos artrópodes. 02 D Atividades propostas Os mamíferos, com exceção da ordem dos monotremados, são animais vivíparos que apresentam desenvolvimento embrionário interno e com formação da placenta, estrutura que atua na ligação materno-fetal, por onde os nutrientes são fornecidos pela mãe ao embrião. 02 E A maioria dos mamíferos possui ovos oligolécitos ou isolécitos. 03 A Nos animais vivíparos o embrião encontra-se conectado à placenta, recebendo nutrientes e oxigênio por meio dela, o que dispensa uma maior quantidade de vitelo no ovo, já que a placenta é formada logo no início do desenvolvimento embrionário. 03 A Ovo do tipo 1 é oligolécito, característico de mamíferos eutérios, nutridos por uma placenta. Já o ovo do tipo 2 é telolécito, sendo característico de alguns invertebrados e dos peixes, répteis e aves, e o ovo tipo 3 é heterolécito, sendo característico dos anfíbios. 04 D Em mamíferos, pelo fato de o ovo ser oligolécito, a clivagem é holoblástica total, diferentemente dos peixes, aves e répteis que possuem ovos telolécitos e sua clivagem é meroblástica discoidal. 04 A 05 D Mórula (do latim morula, amora) refere-se à aparência do conjunto de células em consequência de sucessivas clivagens (parece uma amora). A mórula é o primeiro estado de desenvolvimento do embrião nos animais depois de o zigoto começar a dividir-se para formar uma esfera com 64 células. 06 D I.(V) II. (F) Em B, os blastômeros são de tamanhos diferentes. III. (F) Em C, os ovos possuem pouco vitelo. IV.(V) 05 C I. (F)Ovos telolécitos são aqueles que possuem uma quantidade de vitelo tão grande (ainda maior que a do heterolécito) que faz com que as estruturas citoplasmáticas e o núcleo fiquem totalmente no polo animal do ovo. Animais com esse tipo de ovo são as aves e os peixes, que produzem pequena quantidade de ovócitos, e os répteis. II.(V) III.(F)A gástrula origina 3 folhetos (ectoderme, mesoderme e endoderme). O desenho representa um ovo telolécito característico de aves e répteis, onde a segmentação ocorre apenas no disco germinativo. 07 D A quantidade e a disposição do vitelo no ovo determina o tipo de segmentação que irá ocorrer, sendo que nos ovos oligolécitos observa-se a segmentação holoblástica igual, enquanto nos ovos telolécitos tem-se a segmentação meroblástica discoidal. 1a Série – Ensino Médio 1 BIOLOGIA 1 LIVRO 1 08 a) O fato de serem células indiferenciadas, totipotentes ou pluripotentes. Essas células são capazes de originar qualquer tipo celular do organismo. b)A blástula é a figura E. Uma característica que diferencia essa etapa da anterior (mórula) é a presença de blastocele; uma característica que a diferencia da fase posterior (gástrula) pode ser a presença de arquêntero, blastóporo ou tecidos embrionários. 02 a) O vitelo b) A quantidade de vitelo depende do tipo de desenvolvimento, nos ovos das aves, que apresentam desenvolvimento externo. A quantidade dessa substância é maior que nos ovos dos mamíferos, que são animais placentários. 03 A I.(V) II. (F) A – ectoderme, B – notocorda e C – mesoderme. III.(F) O notocorda consiste em uma fiada de grandes células rodeadas por uma forte bainha de tecido conectivo, situado na parte ventral do tubo neural do embrião e constitui a fundação do esqueleto, uma vez que é à sua volta que se formam os segmentos da coluna vertebral (nos vertebrados), estendendo-se da extremidade anal até a metade anterior do cérebro, terminando em um gancho na região do futuro dorsum sellae, do osso esfenoide. A princípio, o notocórdio localiza-se entre o tubo neural e a ectoderme, mas rapidamente se separa desses tecidos pela mesoderme, que passa a rodeá-lo, juntamente com o tubo neural, para formar o crânio (nos craniados), as vértebras e o restante do esqueleto e muitos outros órgãos, enquanto que a ectoderme dará origem ao sistema nervoso central. O tubo neural é a estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: o romboencéfalo, o mesencéfalo e o prosencéfalo. A formação do tubo neural é o resultado da invaginação da ectoderme que se segue à gastrulação. Esse processo é induzido por moléculas sinalizadoras produzidas na notocorda e na placa basal. IV.(V) 09 D Entre os séculos XVI e XVIII, talvez pelas limitações de ampliação do universo microscópico, debatia-se sobre duas teorias acerca da formação de novos indivíduos: Pré-formação e Epigenia. A primeira versava que homúnculos (precursores de seres humanos) estavam pré-formados dentro dos gametas. A discussão era tamanha que duas correntes foram criadas para esclarecer em quais dos gametas estavam os homúnculos: os espermistas defendiam que eles estavam pré-formados dentro dos espermatozoides, e os ovulistas afirmavam que o precursor do ser humano estava nos gametas femininos. Entretanto, com os avanços da microscopia e o advento da Teoria Celular, a Epigênese prevaleceu, e ficou evidente que homens e mulheres contribuem com um conjunto haploide por meio de seus gametas. Recentemente, no século XX, compreenderam-se as especificidades dos papéis desempenhados pelo espermatozoide e pelo ovócito. O espermatozoide participa da fecundação, liberando apenas o pró-núcleo e algumas poucas mitocôndrias, além de contribuir com a ativação do metabolismo, até então praticamente paralisado. Já o ovócito II (que, quando fecundado, completa a segunda fase da meiose e denomina-se óvulo), além do pró-núcleo feminino, contribui com todas as estruturas celulares e com a reserva de nutrientes. 10 a) A ontogênese é o desenvolvimento de um organismo individual desde o zigoto fertilizado até a morte. No trecho em questão, François Jacob fala das estupendas modificações que ocorrem nos primeiros estágios do desenvolvimento humano, que se inicia com a fecundação para formar o embrião. A etapa da ontogênese a que se refere o texto é a embriogênese. b)O “cachinho de células” de que fala François Jacob é resultante das sucessivas mitoses nas células iniciais do embrião (blastômeros) e é chamado de mórula. É importante ressaltar que o blastocisto é a estrutura embrionária que implanta-se. Capítulo 2 04 E A região dorsal ectodermal do embrião invagina-se a fim de originar a placa neural e, posteriormente, o tubo nervoso dorsal. 05 D Desenvolvimento embrionário – Gastrulação, organogênese e anexos embrionários Uma vez que a ectoderme origina o tubo nervoso neural e que este se desenvolve formando as estruturas do sistema nervoso, toda má-formação observada no encéfalo, medula espinhal ou nos nervos motores estão relacionadas a problemas no desenvolvimento embrionário da ectoderme. Atividades para sala – pág. 17 Atividades propostas – pág. 17 01 C 3 – Zigoto 5 e 2 – Segmentação 1 – Mórula 6 – Blástula 4 – Gástrula 2 01 B Da ectoderme são originados o epitélio externo, que forma a epiderme; o tubo neural, que forma o sistema nervoso; e as glândulas epiteliais, como as glândulas salivares. 1a Série – Ensino Médio BIOLOGIA 1 LIVRO 1 02 B I. (F)Revestimento do aparelho respiratório, como a pleura visceral, é de origem mesodermal. II.(V) III. (F) Esqueleto é de origem mesodermal. 03 V, V, V, V, F (V) (V) (V) (V) (F) Hipoderme e músculos são de origem mesodermal. 04 V, F, F, V, V (V) (F) A endoderme delimita o arquêntero. (F) A mesoderme delimita o celoma. (V) (V) 05 a)Pseudocelomado, porque apresenta cavidade corpórea (III) parcialmente revestida por mesoderme (II). b) I – Ectoderme; II – Mesoderme; III – Pseudoceloma e IV – Endoderme. 06 A O pseudoceloma (falso celoma) corresponde a uma cavidade que se forma entre a mesoderme e a endoderme. Portanto, ele é delimitado por esses dois folhetos embrionários. Essa característica o torna diferente do celoma, no aspecto evolutivo. 07 B Nos vertebrados ocorre a substituição da notocorda pela coluna vertebral, portanto essas estrutura só é observada no estágio embrionário. Anelídeos – os anelídeos são animais de corpo alongado, segmentado, triblásticos, protostômios e celomados, ou seja, com a cavidade do corpo cheia de um fluido onde o intestino e os outros órgãos se encontram suspensos e com simetria bilateral. Celenterados – o filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural) são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, as medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, e os corais e anêmonas-do-mar. O corpo desses animais é basicamente um saco formado por duas camadas de células, a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior, com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia. Por essa razão, diz-se que os celenterados são diploblásticos. Artrópodes – os artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopeias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somando mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890 000, segundo outros autores). Os triblásticos e celomados. Poríferos – porífera (do latim porus, poro + hifera, portador de) é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas. Esses organismos têm uma organização simples, sésseis, sua grande maioria é marinha, alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais mais simples, não possuem tecidos verdadeiros pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal (parazoas), também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Os poríferos desenvolvem somente até a blástula, portanto não formam folhetos embrionários, não possuem tecidos verdadeiros e são acelomados, ou seja, não têm o celoma, que é uma cavidade que se forma dentro da mesoderme na fase embrionária. 10 C I.(V) II. (F) Artrópodes são triblásticos. III.(V) 08 A Em 1, encontram-se seres deuterostômicos; enquanto em 2, encontram-se seres protostômicos. 09 E Nematelmintos – são um conjunto heterogêneo de animais vermiformes marinhos e de água doce, considerado filo em classificações alternativas. Reúnem espécies representantes alongados e, frequentemente, cilíndricos, não segmentados de tamanho reduzido e corpo revestido por uma cutícula. Atualmente, pensava-se que esse grupo parafilético era um agrupamento artificial, baseado apenas em características comuns que podem ter resultado de estratégias evolutivas semelhantes, tal como a existência de um pseudoceloma ao invés de um verdadeiro celoma, ou seja, uma cavidade cheia de líquido que rodeia o intestino e que contém o mesentério, formado pela mesoderme do embrião. Atividades para sala – pág. 24 01 D A presença de um cordão umbilical aumenta a possibilidade do desenvolvimento ser intracorporal. 02 D Alantoide – Estrutura embrionária envolvida no armazenamento de excretas e nas trocas gasosas. Vesícula vitelínica – Apresenta importante função na nutrição de animais como peixes, répteis e aves, pois armazena o vitelo (substância que nutre o embrião). 1a Série – Ensino Médio 3 BIOLOGIA 1 LIVRO 1 Líquido amniótico – Tem a função de proteger o embrião contra choques mecânicos e térmicos, além de dessecação. Placenta – Anexo embrionário existente apenas na classe dos mamíferos, por onde ocorrem as trocas entre a mãe e seu filho. 04 A I. (F) O saco vitelínico é encontrado, bem desenvolvido, em aves e répteis. II. (F) O líquido amniótico protege contra choques mecânicos e desidratação. III. (F) O alantoide é que acumula excretas. IV.(F)Durante a segunda semana de desenvolvimento embrionário humano, o córion é a camada que reveste internamente o celoma e que é composto por trofoblasto e mesoderme. Córion é uma membrana fina que envolve os outros anexos embrionários. Une-se com o alantoide para formar o alantocórion com função respiratória em aves e répteis. Origem: somatopleura, a junção da mesoderme com a ectoderme. Ocorrência: répteis, aves e mamíferos. V.(V) 03 A A vesícula vitelínica tem origem, em parte, no endoderma. A sua função é armazenar substâncias nutritivas (vitelo) para o embrião durante o seu desenvolvimento. Mas, nos mamíferos, isso não é necessário e, por isso, ela se atrofia gradativamente, até o quase completo desaparecimento. Na época do parto, ela está, juntamente com o alantoide, reduzida a vestígios na estrutura do cordão umbilical. 04 E Ovos calcários dotados de todos os anexos (menos placenta e cordão umbilical), com segmentação meroblástica discoidal, com tubo nervoso dorsal (logo, é um cordado); com essas características tem-se aves ou répteis como exemplos. 05 D I. (F) Os anfíbios são destituídos de anexos embrionários. II.(F)O líquido amniótico é o fluido que envolve o embrião, preenchendo a bolsa amniótica e que, dessa forma, o protege de choques mecânicos e térmicos. III.(V) IV.(V) V. (F) Em seres ovulíparos, a fecundação é externa. Atividades propostas – pág. 25 01 B O âmnion é a membrana mais interna que envolve o embrião, sendo a cavidade amniótica preenchida por um líquido que evita o dessecamento dos animais. 02 E I.(V) II.(V) III.(V) IV.(V) 05 E Alantoide é uma estrutura ligada à parte posterior do intestino do embrião que armazena excretas e permite trocas gasosas com o meio externo. É uma pequena bolsa ricamente vascularizada, encontrada apenas em répteis, aves e mamíferos monotremados (ovos). Origina-se de uma saliência do intestino primitivo. Uma de suas funções, em répteis e aves, é armazenar os resíduos nitrogenados formados pelo embrião durante o desenvolvimento. Nos mamíferos, isso não ocorre, pois o alantoide junta-se com a vesícula vitelínica, formando o cordão umbilical, que elimina as excretas nitrogenadas do sangue do embrião para o da mãe pela placenta. 06 a) Cório (b), Âmnio (c) e Alantoide (e) são as estruturas que permitiram aos primeiros vertebrados a conquista do ambiente terrestre. As outras estruturas indicadas na figura são: saco ou vesícula vitelínica (a) e o embrião (d). b) Fecundação interna. 07 F, V, V, F, F, F 03 B Saco vitelínico – A sua função é armazenar substâncias nutritivas (vitelo) para o embrião durante o seu desenvolvimento. Alantoide – Estrutura ligada à parte posterior do intestino do embrião que armazena excretas e permite trocas gasosas com o meio externo. Líquido amniótico – Fluido que envolve o embrião, preenchendo a bolsa amniótica e que dessa forma o protege de choques mecânicos e térmicos. 4 Córion – Membrana fina que envolve os outros anexos embrionários. Une-se com o alantoide para formar o alantocórion, com função respiratória em aves e répteis. (F)1 representa a vesícula vitelínica. (V) (V) (F)Aves não possuem placenta. (F)Não ocorre mistura sanguínea entre mãe e feto. (F)A distinção ocorre na presença da placenta. 08 D I.(V) II. (F) O feto não recebe uma imunidade permanente. III.(V) IV. (F) Os monotremados são aplacentários. 1a Série – Ensino Médio BIOLOGIA 1 LIVRO 1 09 C 02 D Saco vitelínico ou vesícula vitelínica é um anexo embrionário presente em todos os vertebrados, sendo mais desenvolvido em peixes, répteis e aves, armazenando as reservas nutritivas. Nos mamíferos, essa função não é muito relevante, pois a placenta é responsável pela nutrição, sendo o saco vitelínico o produtor de hemácias. A bolsa amniótica ou âmnio é um dos anexos embrionários que alguns vertebrados (répteis, aves e mamíferos) possuem durante o seu desenvolvimento embrionário. Os animais que possuem âmnio são designados amniotas. O âmnio é uma bolsa em forma de saco que está repleta de líquido amniótico e tem uma função protetora, permitindo que o embrião se desenvolva em um ambiente úmido, tal como acontece com os anfíbios e com os peixes que se desenvolvem na água, e, por outro lado, protegendo o embrião, amortecendo os choques térmicos e mecânicos. O âmnio forma-se a partir de uma dobra interna da ectoderme e nos ovos dos répteis e das aves está envolto pelo alantocórion, ao passo que, nos mamíferos está envolto pelo córion, e este, por sua vez, pela placenta. Cório é uma membrana de natureza celular que envolve o embrião e o saco vitelínico de répteis, aves e mamíferos. O córion, nos mamíferos, deriva do trofoblasto e divide-se em liso e viloso. O córion liso envolve o âmnio, enquanto o córion viloso forma a placenta. 10 a) Proteínas são bons marcadores evolutivos porque sua sequência de aminoácidos reflete a informação genética do DNA. Assim, mudanças na sequência de aminoácidos, ocorridas ao longo do tempo, indicam variações hereditárias, cuja análise permite inferir relações de parentesco entre diferentes espécies. O uso de vitelogeninas para a análise da evolução dos ovos se justifica por sua especificidade nessas estruturas e sua presença em todas as espécies de animais ovíparos. As moléculas de vitelogenina de diferentes espécies expressam as modificações ocorridas ao longo da evolução dos ovos. b) O ovo, como estrutura reprodutiva, contém diferentes substâncias nutritivas que serão usadas como fonte de energia e como precursoras de outros compostos. Nos mamíferos, a função de nutrição durante o desenvolvimento é assegurada pelo próprio organismo materno, através da placenta, caracterizando o maior grupo entre os mamíferos. Capítulo 3 Desenvolvimento embrionário – Embriogênese humana Atividades para sala 01 A A zona pelúcida é uma barreira física formada por células foliculares, que serve para proteger os ovócitos e pré-embriões de antígenos durante o período de fecundação. Visualiza-se a formação de gêmeos a partir de uma poliovulação, logo, há 2 ovócitos sendo fertilizados por espermatozoides diferentes. 03 B Para que os gêmeos sejam idênticos, necessita-se de um ovócito e de um único espermatozoide. Depois da fecundação, o zigoto se divide, originando dois embriões geneticamente iguais. 04 I.(V) II.(V) III.(V) IV. (F) É o blastocisto que penetra no útero e se implanta no endométrio. 05 E I.(V) II. (F) Não ocorre mistura sanguínea. III.(V) IV.(V) Atividades propostas 01 a) I – Ovulação; II – Fecundação ou fertilização. b) III – Mórula; e o processo de divisão celular que ocorre até a implantação do embrião é a mitose. 02 a) O ovário (gônada feminina) está indicado pelo número II. b) O oviduto, ou tuba uterina, está indicado pelo número VI. c)Meiose. d)O blastocisto será implantado no endométrio indicado pelo número III. e) O corpo-lúteo regride e cicatriza após o terceiro mês de gestação. 03 a) Etapas do desenvolvimento embrionário: 1. Segmentação (ou clivagem) – mitoses; 2. Gastrulação – formação dos tecidos; 3. Organogênese – formação dos órgãos. b) Gêmeos dizigóticos são geneticamente distintos, pois se originam a partir de óvulos distintos, fecundados por espermatozoides diferentes. 04 a) 1 – Útero; 2 – Canal vaginal. b)3 é o saco vitelínico, muito desenvolvido em répteis e aves. 4 é o âmnio, que contém o líquido amniótico; funciona como amortecedor contra choques, evita desidratação do embrião. 5 é a placenta que faz a respiração, excreção, nutrição e regulação hormonal para o embrião durante a gestação. c) O cordão umbilical contém 2 artérias e 1 veia, e se origina a partir do saco vitelínico e do alantoide. 1a Série – Ensino Médio 5 BIOLOGIA 1 LIVRO 1 05 a) Indivíduos que se formam a partir de um único óvulo fecundado. b)Os gêmeos univitelinos são geneticamente idênticos, pois originam-se de um único óvulo, fecundado por um espermatozoide. 06 A As gêmeas originaram-se a partir do processo de poliovulação, no qual houve a liberação de mais de um ovócito por parte dos ovários, havendo, assim, a fecundação desses ovócitos por espermatozoides diferentes, garantindo a formação de embriões com material genético diferenciado. 04 a) Blastocisto, porque o maior número de células indiferenciadas (células-tronco) são encontradas nessa fase. b) As células da musculatura cardíaca originam-se do mesoderma, já as do fígado originam-se do endoderma. 05 D 07 D 03 C O principal problema do transplante realizado entre indivíduos diferentes decorre da atividade do sistema imunológico, que, ao não reconhecer a estrutura celular do órgão transplantado, rejeita-o. A partir do autotransplante não há esse problema, uma vez que o material genético do órgão é compatível. No caso dos gêmeos fraternos, ocorre a liberação de vários ovócitos e a fecundação destes por espermatozoides diferentes. Como a determinação do sexo se dá pelo cromossomo sexual presente no espermatozoide, isso permite que cada embrião formado tenha características diferenciadas. Somente os vertebrados, já que algas, fungos e esponjas não são formados por tecidos verdadeiros. Atividades propostas 01 B 08 C Os gêmeos Renato e Marcelo e as gêmeas Cristina e Fernanda originaram-se de zigotos diferentes, logo são gêmeos fraternos; já Eduardo e Rodrigo desenvolveram-se a partir de blastômeros originados de um mesmo zigoto e são gêmeos idênticos. Caso tenham o mesmo sexo, pode ter ocorrido uma poliembrionia ou uma poliovulação, mas caso tenham sexos distintos, obrigatoriamente, ocorreu uma poliovulação. 10 B 02 E 09 B Os gêmeos fraternos ou dizigóticos são formados a partir da fecundação de dois ovócitos por espermatozoides diferentes. Os gêmeos monozigóticos ou idênticos são formados a partir da fecundação de um ovócito por um único espermatozoide. Capítulo 4 Introdução à Histologia humana Atividades para sala O mesoderma origina o sistema de sustentação, como músculos, ossos e cartilagens. Além disso, origina, também, os tecidos conjuntivos, derme, coração, vasos sanguíneos, sangue, gônadas e outros órgãos. Ectoderma: epiderme e seus anexos: pelos, cabelos, unhas, cascos, cornos, mucosas da boca, nariz e ânus, bem como o esmalte dos dentes. Tubo neural: que vai originar o encéfalo (cérebro, cerebelo, protuberância e bulbo), a glândula epífise, a hipófise e a medula espinhal. Mesoderma: celoma ou cavidade geral. Serosas como o peritônio, pleura e pericárdio. Derme: um dos constituintes da pele. Mesênquima: espécie de tecido conjuntivo embrionário que vai originar, por sucessivas diferenciações, os tecidos cartilaginosos, ósseos, musculares e conjuntivos definitivos; os vasos sanguíneos e linfáticos e o sangue. Endoderma: todo o tubo digestivo, exceto as mucosas oral e anal. As glândulas anexas ao sistema digestivo: fígado e pâncreas. Todas as demais mucosas do organismo. Notocorda, que poderá ou não ser substituída pela coluna vertebral. 01 C 03 D O processo de meiose garante que os homens possam produzir gametas com o cromossomo sexual X ou Y, podendo, a partir da diversidade dos gametas, haver a combinação necessária para a formação de um menino ou de uma menina. 02 No tratamento de doenças degenerativas e na recuperação de tecidos lesionados. 6 Mesoderme: origina celoma ou cavidade geral, serosas, como o peritônio, pleura e pericárdio, os músculos, esqueleto e sistemas circulatórios, excretor e reprodutor. 04 C O tecido nervoso é originado a partir da ectoderme, logo, a primeira afirmação está falsa, já a segunda é verdadeira. 1a Série – Ensino Médio BIOLOGIA 1 LIVRO 1 05 C As células superficiais citadas tratam de células originadas pelo ectoderma. Dessa forma, a epiderme e seus anexos, assim como o sistema nervoso, são originados pelo ectoderma, assim, com a radiação, as células superficiais mais afetadas serão as da epiderme e do sistema nervoso. 06 B I.(V) II.(V) III.(F) A mesoderme intermédia dará origem ao sistema urogenital. 07 Por ser uma pesquisa, não cabe gabarito. 08 D Considerando os 3 folhetos germinativos, verifica-se que a epiderme tem sua origem na ectoderme, e que a derme forma-se a partir da mesoderme. 09 D A ectoderma origina epiderme e seus anexos: pelos, cabelos, unhas, cascos, cornos, mucosas da boca, nariz e ânus, bem como o esmalte dos dentes, tubo neural – que vai originar o encéfalo (cérebro, cerebelo, protuberância e bulbo) –, a glândula epífise, a hipófise e a medula espinhal. 10 a) Ectoderme, endoderme e mesoderme. b)Ossos, encéfalo e pulmões têm origem embrionária mesodérmica, ectodérmica e endodérmica, respectivamente. 1a Série – Ensino Médio 7