SISTEMA TEGUMENTAR Características gerais A pele é o maior órgão do corpo Funções de: Proteção Secreção – glândulas Excreção Homeostase do cálcio Locomoção – estruturas queratinizadas Sensorial Reflete processos patológicos internos e externos Estruturas derivadas da pele: Pêlos Unhas Garras Penas Cornos Glândulas mamárias Cascos –sudoríparas, sebáceas e Forma e Função A pele é dividida em camadas: Epiderme – epitélio pavimentoso estratificado Derme – Tecido conjuntivo frouxo a denso Hipoderme – Tecido conjuntivo frouxo Vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos – derme e hipoderme EPIDERME Estrato basal – células cúbicas a prismáticas.Mitose Estrato espinhoso – células poliédricas a pavimentosas – células de langerhaus/melanócitos Estrato granuloso – células achatadas que possuem grânulos de querato-hialina Estrato lúcido – várias camadas de células pavimentosas homogêneas e translúcidas (regiões epidérmicas muito espessas) Estrato córneo – mais superficial, várias camadas de células queratinizadas – descamação de células mortas ocorrem nesta camada Uma pele fina não possui estratos lúcido e granuloso Corte histológico Fragmento de pele delgada. Coloração H&E. Aumento (400x) a: Camada córnea; b: Camada espinhosa; c: Camada basal; d: Papila dérmica. DERME Zona papilar – superficial – TCF papilas dérmicas/ interdigitação com a epiderme Zona Reticular – TCD – arranjo de fibras colágenas Tecido linfático, glândulas sebáceas e sudoríparas e músculo liso também ocorrem na derme HIPODERME Camada subcutânea de tecido conjuntivo frouxo A hipoderme une a pele às estruturas profundas , permitindo mobilidade – fáscia do periósteo ou pericôndrio Quando infiltrada por células adiposas forma o panículo adiposo PÊLOS Funções de proteção, isolamento e recepção sensorial Folículos pilosos se formam a partir da invaginação da epiderme para a derme subjacente – canal para o futuro pêlo Formado por 3 regiões: cutícula, córtex e medula Cutícula- camada de células queratinizadas anucleadas – escamas sobrepostas Córtex- forma a maior parte do cilindro do pêlo – várias camadas de células achatadas e queratinizadas, pode ser pigmentado Medula- células queratinizadas, cúbicas separadas por espaços de ar • Bulbo – dilatação dérmica – células germinativas que dão origem ao pêlo • Papila dérmica – se projeta no interior do bulbo piloso – melanócitos próximos a papila, entre as células matriciais – pigmento • Pêlos táteis – se limitam a região facial. Produzidos por grandes folículos inervados. Células de Merkel (receptores nervosos na região mais profunda da epiderme ) Nutrição o folículo –leito vascular que circunda Músculo eretor do pêlo – bainha de músculo liso, se insere no tecido conjuntivo associado ao folículo piloso Contração – ergue o pêlo e ajuda a espremer as glândulas sebáceas Diferenças entre espécies Folículos únicos – equinos e ruminantes Folículos únicos em grupos de 3 suínos Folículos compostos (folículo primário único e um número variável de folículos secundários) – carnívoros Ciclo do pêlo Crescimento e queda – fotoperíodo 3 estágios – anágeno, catágeno e telógeno. - Anágeno - crescimento - Catágeno – transição - Telógeno – repouso Anágeno – período de crescimento Atividade mitótica das células do bulbo piloso – produção de pêlos – durante o anágeno Aposição contínua de novas células – alongamento do pêlo Catágeno - transição Bulbo piloso se torna uma massa sólida e queratinizada de células Folículo Bulbo se torna fino migra para o nível das glândulas sebáceas Glândulas 1 – Glândulas sebáceas: Depositam sua secreção diretamente nos folículos Algumas diretamente na superfície da pele Sebo- lipídios + degeneração das células secretoras = secreção holócrina – se espalha pela superfície da pele : diminui a entrada de microorganismos, diminui a perda de água, mantém os pelos e a superfície externa da pele macia e flexível Áreas ausentes- coxins plantares, cascos, garras, cornos Corte histológico Fragmento de pele delgada exibindo folículo piloso e glândula sebácea. Coloração H&E. Aumento (40x) Seta: Folículo piloso; Asterisco: Glândula sebácea. 2- Glândulas sudoríparas Tubulares, simples ou enoveladas Muito desenvolvidas em equinos e homem e ausentes nas aves Restrita aos coxins plantares nos carnívoros, ao carpo dos suínos e à região nasolabial dos ruminantes e suínos Drenam sua secreção no folículo Corte histológico Fragmento de pele delgada exibindo detalhe de glândula sudorípara na derme. Coloração H&E. Aumento (40x) Seta: Glândula sudorípara. Secreção constituída por água e alcalina Funções de resfriamento Merócrinas – produto secretório liberado por exocitose – epitélio cúbico – predominante no homem Apócrinas – produto secretório liberado por pequenos desprendimentos do citoplasma da superfície da célula – epitélio prismático – predominantes nos animais domésticos 3- Glândulas mamárias Glândula tubuloalveolar composta Lipídios secretados pelo método apócrino Proteínas e carboidratos secretados pelo método merócrino Formada pelas tetas e úbere Úbere - cápsula + TCintersticial + epitélio secretor + ductos excretores Tetas- Ductos interlobulares – ductos lactíferos – seios lactíferos - canal da teta Glândulas da região perianal Anais – presentes nos cães, gatos e suínos – sudoríparas modificadas. Abrem-se no ânus. Secretam muco Sacos anais – presentes nos carnívoros e roedores.Divertículos cutâneos laterais ao ânus, contém glândulas murais que neles se abrem. Circum-anais – massas sólidas de células que se unem às glândulas sebáceas da região. cães – sebáceas atrofiadas Regiões especializadas da pele Coxins plantares - carnívoros, altamente queratinizados, espessados, pigmentados e desprovidos de pêlos. Glândulas sudoríparas Escroto – pele mais fina do corpo. Derme e extrato córneo menos desenvolvidos. Glândulas apócrinas e sebáceas. Poucos pêlos e finos. Túnica dartos – regulação da temperatura Nariz – Carnívoros – epiderme espessada, queratinizada e sem glândulas sebáceas. Bovinos – epiderme espessada, queratinizda, sem pêlos, glândulas merócrinas que umedecem a superfície Suínos – queratinizado, glândulas merócrinas e alguns pêlos finos esparsos Equinos – pêlos finos e glândulas sebáceas, pele fina Canal externo da orelha – meato auditivo externo. Revestido pela pele. Pequenos folículos pilosos, glândulas sebáceas , glândulas apócrinas modificadas- ceruminosas. Cascos – é a epiderme e seus derivados queratinizados. Regiões epidérmicas e dérmicas interdigitadas são laminares Regiões histológicas- períoplo, coroa,barra,sola e ranilha Garras – carnívoros – parede e sola Cornos - osso cornual, cório e epiderme * Cascos, garras e cornos são espessamentos epidérmicos – queratina dura