Gas-Lift - Vantagens • Método relativamente simples para operar • O equipamento necessário é relativamente barato e é flexível • Podem ser produzidos baixos ou altos volumes • É efetivo sob condições adversas de poço Gas-Lift - Vantagens • Areia ou outros sólidos podem ser manuseados com poucos problemas • Corrosão e altas razões gás-óleo são melhor administradas do que outros métodos de elevação artificial • Pequena taxa de falhas • Requer pouco espaço • Pode ser utilizado offshore Gas-Lift - Desvantagens • Uma fonte de gás de alta pressão deve estar disponível • Custo dos compressores pode implicar aumento significativo do capital inicial • O uso em um único poço ou em pequenos campos não é efetivo em termos de custo Êmbolo • É o método menos utilizado em elevação artificial • É mais utilizado em poços que já estejam produzindo • É aplicável em poços com alta razão gáslíquido ou poços de gás com baixa pressão de fundo de poço e baixa produtividade Êmbolo • Utiliza um êmbolo que se desloca para cima e para baixo na coluna de produção • O êmbolo possui uma válvula bypass que abre quando alcança o topo da tubulação e fecha quando toca o fundo do poço Êmbolo - Vantagens • Baixo custo comparado com outros métodos: de instalação e de operação • Não requer espaço extra para equipamentos de superfície em poços offshore • Pode ser adaptado a poços direcionais Êmbolo - Vantagens • Pode ser utilizado em poços que operam com gas-lift intermitente aumentando a eficiência • Eficiente na prevenção de formação de parafina Êmbolo - Desvantagens • Não é apropriado o uso em poços de alta produtividade • Problemas com areia e aprisionamento do êmbolo causam interrupção na produção • Fluxo do poço pode diminuir a eficiência do equipamento de superfície Bombeio • • • • Centrífugo Submerso (BCS) Mecânico com Hastes (Cavalo de Pau) Cavidades Progressivas (BCP) Hidráulico Bombeio Centrífugo Submerso • Energia é transmitida para o fundo do poço através de um cabo elétrico e transformada em energia mecânica através de um motor de subsuperfície que está diretamente ligado a uma bomba centrífuga Bombeio Centrífugo Submerso BCS – Equip. de Subsuperfície • • • • • Bomba Admissão da bomba Protetor Motor elétrico Cabo elétrico BCS – Equip. de Subsuperfície • Bomba – Centrífuga de múltiplos estágios, consistindo cada estágio de um impulsor e um difusor – Impulsor preso a um eixo que gira a 3500 rpm a 60 Hz – Giro transmite energia cinética ao fluido aumentando a sua velocidade BCS – Equip. de Subsuperfície • Bomba – Difusor, que permanece estacionário, redireciona o fluido do impulsor inferior para o superior transformando a energia cinética em pressão – Cada estágio fornece um incremento de pressão no fluido BCS – Equip. de Subsuperfície BCS – Equip. de Subsuperfície • Bomba – Forma e tamanho do impulsor e difusor determinam a vazão a ser bombeada – Número de estágios determina a capacidade de elevação (head) – Existem bombas cujas vazões se situam entre 20 e 10.000 m³/dia e capacidade de elevação de até 5.000 m BCS – Equip. de Subsuperfície • Bomba – Fabricante publica curva de desempenho para cada bomba e considerando o bombeio de água – Para fluidos com outros valores de densidade e viscosidade, devem ser feitas correções na curva – Bomba deve operar no intervalo de vazão recomendado pelo fabricante BCS – Equip. de Subsuperfície BCS – Equip. de Subsuperfície • Potência necessária do motor é diretamente proporcional à densidade do fluido • Escolha da bomba – Seleção da bomba de maior diâmetro externo que caiba no revestimento deixando uma folga para passagem do cabo elétrico BCS – Equip. de Subsuperfície • Escolha da bomba – Seleção da bomba em que vazão esteja aproximadamente no meio da faixa recomendada – A partir da curva de desempenho da bomba, calcula-se o número de estágios para fornecer ao fluido a elevação necessária BCS – Equip. de Subsuperfície • Admissão – Localizada na parte inferior da bomba – É o caminho do fluido para abastecimento do primeiro estágio – Pode ser na forma simples ou na forma de separador de gás – Simples: pequenos volumes de gás BCS – Equip. de Subsuperfície • Admissão – Separador estacionário: baixas vazões – Separador centrífugo: altas vazões – Escolha feita em função da série da bomba, da vazão de líquido e da razão gás-líquido nas condições de bombeio BCS – Equip. de Subsuperfície • Motor – Do tipo trifásico, dipolo, de indução – Eixo do motor conecta-se ao eixo do protetor, da admissão da bomba e ao impulsor da bomba e deve estar perfeitamente alinhado para não partir-se ao entrar em funcionamento – Fabricantes fornecem em 4 diâmetros diferentes (séries) BCS – Equip. de Subsuperfície • Motor – Para cada série: várias potências e várias combinações de tensões e corrente – Escolha para determinado poço é feita em função do diâmetro do revestimento, potência necessária, transformadores disponíveis e profundidade do poço BCS – Equip. de Subsuperfície • Protetor – Instalado entre o motor e a admissão da bomba – Funções do protetor: • • • • Conexão da carcaça do motor à carcaça da bomba Conexão dos eixos da bomba e do motor Prevenir a entrada de fluido no motor Equalizar as pressões do fluido produzido e do motor, evitando diferencial de pressão BCS – Equip. de Subsuperfície • Protetor – Funções do protetor: • Prover o volume necessário para expansão do óleo do motor devido ao seu aquecimento • Alojar o mancal que absorve os esforços axiais transmitidos pelo eixo da bomba BCS – Equip. de Subsuperfície • Cabo elétrico – Energia da superfície para o motor – Dimensionamento: • • • • • Corrente elétrica que alimentará o motor Temperatura de operação Voltagem da rede Tipo de fluido a ser produzido Espaço disponível entre a coluna de produção e o revestimento BCS – Equip. de Subsuperfície • Cabo elétrico – Cabo escolhido deverá resultar em uma queda de tensão menor que 10 V para cada 100 m de cabo BCS – Equip. de Superfície • • • • • • • Quadro de Comandos Transformador Cabeça de Produção Caixa de Ventilação Válvula de Retenção Válvula de Drenagem ou de Alívio Sensores de pressão e temperatura de fundo BCS – Equip. de Superfície • Quadro de Comandos – Controle e operação segura do equipamento de fundo – Dividido em dois compartimentos: baixa e média tensão – Baixa tensão: relés, amperímetro, temporizador, etc – Média tensão: transformadores de corrente e de controle, fusíveis e chave seccionadora BCS – Equip. de Superfície • Transformador – Transforma a tensão da rede elétrica na tensão nominal do motor, acrescida das perdas do cabo elétrico • Cabeça de produção – Especial, possuindo uma passagem para a coluna de produção e uma para o cabo elétrico BCS – Equip. de Superfície • Caixa de ventilação – Instalado entre o poço e o quadro de comandos – Finalidade: prover a saída para a atmosfera do gás que porventura migre do poço para o interior do cabo • Válvula de retenção – Mantém a coluna de produção cheia de fluido quando, por qq motivo, o conjunto é desligado BCS – Equip. de Superfície • Válvula de drenagem ou de alívio – Serve para evitar a retirada da coluna de produção cheia de fluido, provocando derramamento de óleo • Sensores de pressão e temperatura de fundo – Avaliação do comportamento do poço Bombeio Mecânico com Hastes • Movimento rotativo de um motor elétrico ou de combustão interna é transformado em movimento alternativo por uma unidade de bombeio conectado a uma coluna de hastes que transmite o movimento alternativo para o fundo do poço, acionando uma bomba que eleva os fluidos produzidos para a superfície Bombeio Mecânico com Hastes • Método de elevação artificial mais utilizado no mundo • Principais componentes – – – – Bomba de subsuperficie Coluna de hastes Unidade de bombeio Motor Bombeio Mecânico com Hastes Bombeio Mecânico com Hastes • Bomba de subsuperficie – Principais partes: camisa, pistão, válvulas de passeio e de pé – Curso ascendente: válvula de passeio fechada e válvula de pé aberta – Curso descendente: válvula de passeio aberta e válvula de pé fechada Bombeio Mecânico com Hastes • Deslocamento volumétrico da bomba 7 Dv 2,36 x10 Ap S p N – – – – Dv – desloc. volumétrico da bomba (m³/dia) Ap – área do pistão (in²) Sp – curso efetivo do pistão (in) N – velocidade do bombeio (cpm) Bombeio Mecânico com Hastes • Deslocamento volumétrico da bomba – A vazão de líquido a ser obtido na superfície será inferior ao deslocamento volumétrico – Motivos: vazamento de líquido em volta do pistão durante o curso ascendente, compressibilidade do fluido e incompleto enchimento da camida com líquido vindo do espaço anular – Eficiência volumétrica: 70 a 80% Bombeio Mecânico com Hastes • Coluna de hastes – Parte crítica do sistema: fadiga – Podem ser de aço ou fibra de vidro (para poços com sérios problemas de corrosão e cargas elevadas) – Haste no topo da coluna chamada de haste polida Bombeio Mecânico com Hastes • Carga medida no topo da haste polida F Ph Fe Fac Ff Pf – Ph – peso das hastes – Fe – força de empuxo = peso do fluido deslocado pela coluna de hastes – Fac – força de aceleração – Ff – força de fricção – Pf – peso do fluido que está acima do pistão Bombeio Mecânico com Hastes • Carta dinamométrica – Principal ferramenta disponível para avaliação das condições em que está ocorrendo o bombeio – Obtida através de um dinamômetro instalado para registrar as cargas na haste polida durante um ciclo completo Bombeio Mecânico com Hastes Bombeio Mecânico com Hastes • Unidade de bombeio – Equipamento que converte o movimento de rotação do motor em movimento alternativo das hastes – Tipo viga (cavalo de pau) – Pneumática – Hidráulica Cavalo de Pau • • • • Estrutura Contrapesos Caixa de redução Motor Cavalo de Pau • Estrutura – – – – – Base Tripé Viga transversal ou balancim Cabeça da unidade de bombeio Biela e manivela Cavalo de Pau • Contrapesos – O motor somente é solicitado a fornecer energia no curso ascendente. No descendente, a força de gravidade é responsável pelo movimento das hastes. Isto exige o motor de forma cíclica, provocando uma redução na vida útil – Para minimizar o problema, utilizam-se contrapesos colocados na manivela ou na viga da unidade Cavalo de Pau • Contrapesos – No curso ascendente, os contrapesos descem diminuindo a potência requerida do motor – No curso descendente, o motor deve fornecer energia para elevar os contrapesos – Motor exigido de forma mais contínua – Em uma unidade balanceada, o torque máximo no curso ascendente é igual ao do descendente Cavalo de Pau • Caixa de redução – Transforma a energia de alta velocidade e baixo torque do motor em energia de alto torque e baixa velocidade – 600 rpm do motor são convertido em 20 cpm da coluna de hastes – Custo de aproximadamente 50% do total da unidade Cavalo de Pau • Motor – Elétricos possuem maior eficiência, menor custo operacional e menor ruído – Combustão interna em locais onde a construção de uma rede para distribuição de energia elétrica não é economicamente viável