O Sermão da Montanha
Estudo 10
O cristão e a plenitude do
Reino
Mateus 6.26-32
Texto áureo:
”Olhai para as aves do céu, que
não semeiam, nem ceifam, nem
ajuntam em celeiros; e vosso Pai
celestial as alimenta. Não valeis
vós muito mais do que elas?”
A temática do cuidado de
Deus para com as suas
criaturas prossegue.
É bom perceber que,
embora incentivando à fé
na providência do Pai, o
Mestre não nos está
induzindo à uma vida de
indolência e preguiça.
As aves, ainda que
aparentemente voejem sem
destino estão todo tempo
em busca de alimento.
É isto que ele estará
ensinando aos seus
seguidores e discípulos.
A vida na plenitude do
Reino não é somente o
desfrutar das benesses do
Pai, mas também fazer a
sua parte, em busca de
felicidade.
Para isto nos deu
inteligência, capacidade,
discernimento.
O crente não deve viver
deprimido ou angustiado por
seus problemas. Deve
trabalhar fazendo a sua
parte com responsabilidade
e prontidão, e colocar
então tudo isto no altar do
Senhor.
Assim, fazendo e vivendo, o
Senhor Deus vem e
completa o que porventura
esteja faltando.
A plenitude do
Reino de Deus
se cumpre na vida do
crente, exatamente quando
ele consegue fazer o devido
equilíbrio entre
fé e obras.
É quando ele consegue
assim viver, é que o
Reino de Deus
passa a ser uma
experiência real em sua
vida.
Ele começa então, fazendo
uma comparação entre o
valor da criatura humana e
o valor das pequenas
criaturas de Deus.
“Olhai para as aves do céu,
que não semeiam, nem
ceifam, nem ajuntam em
celeiros; e vosso Pai
Celestial as alimenta. Não
valeis vós muito mais do que
elas?”
Mt 6.26
Vale a pena pensar sobre o
valor que você está se
dando a si mesmo: Você
está se subestimando? Você
está se desprezando?...
Qual a devida medida
pessoal em que se vê você?
Quais são os seus limites?
“Ora, qual de vós, por mais
ansioso que esteja, pode
acrescentar um côvado à
sua estatura?”
Mt 6.27
O mundo hoje se volta para
esta temática do Mestre
com muita avidez. Os
programas de auto-ajuda aí
estão… Os divãs dos
psicólogos estão cheios… O
homem está em busca de
sua auto-afirmação.
E, isto, sem dúvida é
meritório. Todos nós
devemos capacitar-nos
melhor, mas reconhecer
sempre com maturidade a
nossa limitação humana e a
nossa dependência divina.
O Senhor, sabendo disto,
traz-nos então um versículo
que responde muito bem a
este espírito de ansiedade
que muitas vezes nos
deprime e escraviza. Ele
nos convida a trabalhar e
confiar:
”E pelo que haveis de
vestir, porque andais
ansiosos? Olhai para os
lírios do campo, como
crescem; não trabalham
nem fiam.” Mt 6.28
O seu conselho a seguir é
um convite à maturidade
social e moral que o crente
deve alcançar sempre em
sua vida. Não subestimarse, nem supervalorizar-se.
A medida certa é a do
equilíbrio emocional e social:
”Contudo vos digo que nem
mesmo Salomão em toda sua
glória se vestiu como um
deles.”
Mt 6.29
Sua palavra de conforto e
segurança vem a seguir.
O Senhor conhece você…
O Senhor sabe de seus
anseios… O Senhor sempre
virá ao seu encontro, se
nele tiver fé:
”Pois, se Deus assim veste a
erva do campo, que hoje
existe e amanhã é lançada
no forno, quanto mais a vós,
homens de pouca fé.”
Mt 6.30
O homem do século presente
se tornou auto-suficiente.
Ele se avalia pelo quanto
tem de poder e fortuna.
Desconhece a bênção de
viver sob a dependência
divina. Para o homem isto é
fraqueza.
”Portanto, não vos
inquieteis, dizendo: Que
havemos de comer? Ou: Que
havemos de beber? Ou: Com
que nos havemos de vestir”
Mt 6.31
E, então, ele complementa
fazendo a comparação entre
a forma de vida do crente,
o cidadão do Reino de Deus
e o homem do mundo, o
cidadão do reino material,
da fortuna e do poder:
“(Pois a todas estas coisas
os gentios procuram). Porque
vosso Pai Celestial sabe que
precisais de tudo isso.”
Mt 6.32
Fica a pergunta para nós
então:
Em que reino estamos
vivendo?
No reino do consumismo
exagerado, mundano?
Ou no reino de Deus, onde a
busca pelos bens materiais é
feita sem tensão, mas sim,
no equilíbrio moral e social
que deve existir entre o
valor do que é material e do
que é espiritual.
Vamos pensar e cada um de
nós responder
sinceramente em seu
coração, diante de Deus:
1)Vivo obcecado pelas meus
desafios de trabalho e
maior conforto social?
2) Vivo angustiado pelo
emprego, pelo pão, pela
casa, pela TV de LCD?
3) Vivo temeroso quanto à
minha saúde, deprimido e
aflito com o que pode me
acontecer?
OU?...
“Vivo feliz, pois sou de Jesus
E já desfruto o gozo da luz.
Sou por Jesus herdeiro de Deus,
Ele me leva à glória dos céus.
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
(Cante com a classe – Hino 375 – CC)
OU AINDA?...
“Ao seu amor eu me submeti,
E extasiado então me senti!
Anjos descendo trazem dos céus,
Ecos da excelsa graça de Deus.
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
OU MAIS AINDA?...
Sempre vivendo em seu grande amor
Me regozijo em meu Salvador!
Esperançoso vivo na luz,
Pela bondade do meu Jesus.
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
Canta minh’alma!
Canta ao Senhor!
Rende-lhe sempre ardente louvor!
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