COMUNIDADES AFRO-BRASILEIRAS ISOLADAS EM MATO GROSSO DO SUL: UM ESTUDO SOCIOLINGUÍSTICO DOS QUILOMBOS DE TIA EVA E FURNAS DOS DIONÍSIO Antonio Carlos Santana de SOUZA UEMS/NEC Cleonice SCHLIECK PIBIC/Cnpq/UEMS 0 Introdução O presente artigo trata de resultados iniciais de pesquisa acerca das comunidades de Tia Eva e Furnas dos Dionísio que se iniciaram em abril de 2005. Por ocasião de pesquisa de campo realizamos duas viagens à Comunidade de Tia Eva e à Comunidade de Furnas dos Dionísio, com permanência de 4 a 8 dias em cada deslocamento, com exceção da primeira ida à Tia Eva que durou uma semana por ocasião da festa tradicional da comunidade em Campo Grande - MS. Como de praxe em Sociolingüística na primeira ida ao campo foram feitas as apresentações aos lideres das comunidades dos pesquisadores envolvidos. Quando nas comunidades fomos hospedados e fazíamos nossas refeições nas casas dos moradores, conforme combinado com órgãos Governamentais e Movimento Negro do Estado de Mato Grosso do Sul. Além das visitas às comunidades, o trabalho incluiu levantamento bibliográfico: (i) sobre a comunidade de Tia Eva e Furnas dos Dionísio; (ii) sobre crioulos, em geral, e crioulos de base portuguesa. Com o objetivo de coletar informações sobre os estudos desenvolvidos sobre as Comunidades fizemos duas visitas à Universidade Católica Dom Bosco em Campo Grande, para consulta à biblioteca de livros e trabalhos de conclusão de curso que tratavam do tema. No primeiro contato com os moradores de cada comunidade negra, explicamos que o interesse de nossa pesquisa era estudar o modo de vida da comunidade, constituída por negros, em sua maioria, tentando identificar traços de culturas africanas. Por orientação da Literatura Sociolingüística em nenhum momento mencionamos o interesse lingüístico. As entrevistas foram gravadas com o prévio consentimento dos informantes, sem que eles soubessem, no entanto, o momento exato em que estavam sendo gravados, pois conseguimos camuflar o equipamento. Para alcançarmos as condições adequadas a uma conversa fluente tivemos de esperar um bom tempo. 1. As Comunidades 1.1. Comunidade de Tia Eva (São Benedito) A comunidade dos descendentes de Tia Eva, também conhecida como São Benedito, surgiu em 1905 quando a ex-escrava, Eva Maria de Jesus, saiu de Goiás rumo ao então Mato Grosso, procurando um local para estabelecer-se com sua família e seu povo. A comitiva veio por Camapuã até chegar aos Campos de Vacarias (antigo nome de Campo Grande) no Bairro Saraiva, atual São Francisco. A comunidade é uma referência no Estado de Mato Grosso do Sul no que diz respeito à preservação da cultura afro-brasileira e na organização de resistência para assegurar os seus direitos e lutar por melhorias locais. 1.2. Comunidade Furnas dos Dionísio A comunidade de Furnas dos Dionísio tem sua história profundamente ligada ao início da formação de Campo Grande. Localizada no município de Jaraguari, a aproximadamente 48 Km da capital, chegar à comunidade é uma aventura por se tratar de uma região montanhosa. São mais de 30 Km de estrada vicinal que, ao menor indício de chuva se faz impossível transitar pela região, pelo mal estado de conservação da estrada e pela falta de pavimentação. Seu fundador, Dionísio Antônio Vieira chegou em terras do então sul de Mato Grosso por volta de 1890 e em 1901 fundou efetivamente a comunidade requerendo a posse seis anos mais tarde e obtendo o título definitivo das terras em 1920. À época tinha 914 hectares, atualmente apenas 580. Com aproximadamente 400 moradores representados por 89 famílias esta comunidade mantém laços familiares e de amizade com a comunidade de Tia Eva. 2. Objetivos O nosso objetivo foi o de constituir um corpus para análise. Para tanto, buscamos nas comunidades de Tia Eva e Furnas dos Dionísio evidências lingüísticas. A partir da análise lingüística da fala, principalmente dos idosos, pretendemos apresentar novos elementos acerca da constituição histórica do português do Brasil. Em seu sentido mais amplo, este projeto visa a contribuir para um maior conhecimento da realidade cultural e fornecer novos dados acerca da identidade étnica do negro no Estado de Mato Grosso do Sul, reunindo elementos que permitam definir a real contribuição desse segmento na formação da língua falada no Estado e no Brasil. 3. Material e métodos Após o primeiro contato com as comunidades que serão investigadas, procedemos à recolha e armazenamento dos materiais. O nosso trabalho de campo foi feito com um gravador digital que grava até dezesseis horas. Feitas as devidas cópias para arquivo, procedemos à transcrição dos inquéritos e a digitação. Para as etapas posteriores, a da codificação e da análise dos dados, levamos em conta estudos dirigidos sobre a teoria e prática da sociolingüística quantitativa, onde praticamos passo a passo a metodologia para obtenção das percentagens e pesos relativos dos programas que compõem o VARBRUL. Estas reuniões tinham como objetivo aprofundar as técnicas de como realizar com perfeição acadêmica uma análise probabilística, com os seguintes pontos: visão geral do fluxo dos programas; formato dos arquivos dos programas de regra variável criados pelo pesquisador; arquivo de dados: arq.dat; arquivo de especificações de fatores: arq.esp; arquivo de condições: arq.com; sobre arquivos de erro; erros gerados durante a execução do CHECKTOK; erros gerados durante a execução do MAKECELL; outros erros; visão de conjunto do fluxo dos programas de regra variável; programas de procura e reordenação de dados: TSORT e TEXTSORT; programa de tabulação cruzada: CROSSTAB; programa de contagem geral de dados: COUNTUP; limites dos programas; sobre arquivos de condições; sobre a opção STEP UP/DOWN do IVARB; leitura de algumas saídas de uma análise binária e eneária; saída do MAKECELL: arquivo de células; saída do IVARB: arquivo de resultados da análise de regra variável com duas e três variantes; saída do CROSSTAB: arquivo de resultados de cruzamento de variáveis. 4. Resultados Para a descrição da concordância em gênero a ser observada na linguagem das comunidades negras envolvidas serão considerados os contextos com sintagmas nominais com núcleo feminino. Quando da fase de digitação, e mesmo na fase anterior, a da transcrição, já seguíamos a tradição de análise do português, segundo a qual o masculino é a forma não marcada e a marca do feminino é um morfema flexional. Na fase que se seguiu, que é a da codificação estabelecemos as variáveis estruturais observando, inicialmente, a constituição do sintagma nominal e seu funcionamento sintático. Posteriormente, analisamos o núcleo, considerando-o quanto à possibilidade de flexão em gênero e do ponto de vista de sua vogal temática. 4.1 Histórico da linha de pesquisa A questão da influência de línguas africanas no Português do Brasil (doravante PB), decorrente de formação de crioulos ou semicrioulos vem há muito suscitando polêmicas. Desde Renato Mendonça (1933), passando por Silva Neto (1950), até os trabalhos mais recentes de Guy (1989). O primeiro explica a particularidade do PB pela influência de línguas africanas. Silva Neto, embora admita formação de crioulos decorrente do aprendizado imperfeito do português por parte dos escravos, nega influência desses na formação do PB. Guy encontra, em dados sócio-históricos ou mais precisamente demográficos, amparo para a tese de que o PB apresenta vestígios de crioulização. Absorvemos aproximadamente 40% dos escravos trazidos para as Américas, ou seja, algo em torno de 3,6 milhões de indivíduos; a abolição ocorreu aqui tardiamente, só em 1888. Em determinadas regiões houve concentrações demográficas afrobrasileiras muito elevadas, sendo que por algum período esta população superou notavelmente a população européia. Deve-se acrescentar ainda que no Brasil colonial a maioria da população se concentrava no campo, e o campo era o destino da maioria dos escravos. Só no século passado a situação tomou sentido contrário, com a mudança das populações rurais para os centros urbanos. Segundo Baxter (1992), os dialetos rurais poderiam desempenhar um papel fundamental para avaliar as origens da mudança lingüística no contexto urbano, podendo esclarecer e resolver as diversas opiniões a respeito dos pontos lingüísticos discutidos no debate sobre a crioulização prévia do português popular. Animado por esta perspectiva, o autor empreendeu uma pesquisa junto a uma comunidade afrobrasileira de descendentes de escravos próxima a Helvécia, no Sul da Bahia. Esse estudo destacou os seguintes traços que não se encontram na maioria dos dialetos rurais: uso de formas da 3ª. pessoa do singular do presente do Indicativo para indicar estados e ações contínuas que se situam no passado; uso variável de formas da 3ª pessoa do presente do indicativo em contextos em que normalmente se usam formas do infinitivo; marcação variável da 1ª. pessoa do singular. Baxter concluiu desse estudo que o dialeto de Helvécia apresenta traços de processo irregular de aquisição e transmissão de linguagem do tipo que caracteriza as línguas crioulas. Assim, a investigação desenvolvida junto às comunidades de Tia Eva e Furnas dos Dionísio visa a pesquisar a existência e a extensão desses fatos em outras regiões do Brasil. 4.2. A pesquisa: teoria e prática Durante as pesquisas de campo, os informantes (6 homens e 6 mulheres), foram selecionados pelo critério de faixa etária dividida em 4 categorias: 20 a 30 anos; 31 a 40 anos; 41 a 60 anos; mais de 61 anos. Obtivemos um total de 20 horas de gravação, que foram realizadas secretamente, de modo a extrair do informante o máximo de fala espontânea. A pesquisa seguiu o modelo variacionista da Sociolingüística Quantitativa, proposta por Labov (1972) e quantificados no programa VARBRUL (Sankoff, 1988). O fato mais instigante revelado pela análise foi a variação da concordância em gênero por apresentar um possível paralelo com línguas crioulas, já que a flexão de gênero é um dos traços gramaticais que geralmente são perdidos no processo de crioulização (Bickerton, 1988: 278). Tal aspecto não figura no PB, salvo algumas referências sobre a concordância em gênero em dialetos rurais (Amaral, 1959/1976), (Rodrigues, 1974). Para a descrição e análise da concordância em gênero observada na linguagem dos quilombolas foram considerados os contextos com SN com núcleo feminino. A variável dependente em estudo foi definida em termos binários: presença/ausência de concordância em gênero completa. Seguiu-se a tradição gramatical de análise do português, segundo a qual o masculino é a forma não marcada e a marca de feminino é um morfema flexional (Câmara Jr., 1970: 77-82). Câmara Jr., numa abordagem distribucional, interpreta o gênero como uma categoria morfossintática, isto é, uma flexão sintagmática, definida pela variação dos modificadores do nome, cuja flexão é considerada redundante. O gênero é tratado assim no plano morfológico, como uma categoria flexional. Contrapondo-se a essa visão tradicional, Carvalho (1989) propõe-se a definir o gênero como uma categoria semântico-sintática, procurando oferecer uma definição operacional, situando o papel do gênero na estrutura imanente do SN. Esta “definição operacional” considera o gênero uma variável sintática que por meio de suas especificações – masculino e feminino – aplica-se a nomes, determinantes, adjetivos e pronomes. O gênero pode ser então encarado não apenas como um traço interno do N, mas como uma propriedade do SN inteiro. No plano intuitivo, o gênero é a manifestação da competência do falante; no plano formal também é possível demonstrar sua imanência (quando este não se manifesta em formas temáticas). Damos como exemplos, dois casos de SN relacionados: (i) “aquele indígena valente” / “aquela indígena valente” – apenas o determinante apresenta variação de gênero. (ii) “seu pente encardido” – onde somente cabe o gênero masculino para o SN. Em síntese: (i) do ponto de vista paradigmático, o determinante e o adjetivo têm sempre à sua disposição dois valores de gênero, masculino e feminino, ou seja, são sempre variáveis em gênero; (ii) alguns adjetivos possuem uma forma única para ambos os valores de gênero; (iii) a manifestação de gênero do nome é bastante assistemática. O adjetivo seria a categoria morfológica mais sujeita à variação de concordância. Seu grau de transparência (relação de exclusividade entre uma especificação de gênero e a forma sintática que o manifesta) é então o tema biforme. Sob certas condições estruturais ou em registros informais da língua, a concordância em gênero do adjetivo não se realiza. Essa falta de concordância, no entanto, não é suficiente para alterar o gênero do SN ou Nome, que continua o mesmo. “Esse fato caracteriza o gênero do adjetivo como passivo, estático e meramente redundante” (Carvalho, 1989: 77-78). Pudemos levantar em nosso corpus um número considerável de nãoconcordância em gênero. Para a nossa análise selecionamos algumas variáveis estruturais e sociais a fim de verificar o contexto mais favorável para essa ocorrência. 4.3 Variáveis estruturais Para estabelecer as variáveis estruturais deste estudo observou-se, inicialmente, a constituição do sintagma nominal e seu funcionamento sintático. Posteriormente analisou-se o núcleo, considerando-o quanto à possibilidade de flexão em gênero e do ponto de vista de sua vogal temática. Para leitura das tabelas de resultados do Programa VARBRUL deve-se considerar: (i) INPUT – ponto de referência para aplicação da regra; (ii) Significância – medida que define o grau de confiança dos resultados obtidos. São estatisticamente significativos os índices iguais ou inferiores a 0.05; (iii) Peso relativo – resultado da análise probabilística da correlação entre variáveis em estudo. 4.3.1 Configuração estrutural do SN Estrutura Ocorrências Indef. + Nome 5/67 Adj. + Nome 1/13 Dem. + Nome 8/96 Tot. + Nome 7/7 Nome + Adj. 21/52 Nome + Tot. 3/6 Art. + Nome 15/840 Nome + Poss. 1/3 Poss. + Nome 0/71 Art. + N + Poss. 2/51 INPUT .03 Total 72 14 104 14 73 9 855 4 71 53 Freqüência Peso Relativo 93% .72 93% .72 92% .74 50% .97 71% .93 67% .94 98% .37 75% .92 100% 96% .58 SIGNIFICÃNCIA .000 Exemplos: Indefinido + Nome Adjetivo + Nome Demonstrativo + Nome Totalizador + Nome Nome + Adjetivo Nome + Totalizador pouquinho palavra bonito televisão aquele invernada tudo as coisa criança branco terra nenhum Artigo + Nome Nome + Possessivo Possessivo + Nome Artigo + Nome + Possessivo o cidade terra nosso -------------a criança meu 4.3.2 Estatuto sintático Valor Ocorrências Sujeito 21/441 Obj. direto 16/292 Obj. indireto 1/35 Foco 0/36 Tópico 2/36 Aposto 2/14 Adj. adverbial 14/305 Adj. adnominal 2/54 Predicativo 3/23 Vocativo 2/10 INPUT .05 Total 462 314 36 6 38 16 319 56 26 12 Freqüência Peso Relativo 95% .48 95% .53 95% .36 100% 95% .50 88% .73 96% .48 96% .42 88% .72 83% .79 SIGNIFICÂNCIA .60 Exemplos: Sujeito: (...) não pode entrá gente branco Objeto direto: (...) e tem pessoas incrusive aqui da família, tem assim já um condição Adjunto adnominal: ... aquele tempo dos guerras Predicativo: A senhora são o premero de ver... 4.3.3 Tipo de núcleo do SN Valor Ocorrências menos flexão 57/995 mais flexão 6/211 INPUT .05 Exemplos: Total 1052 217 Freqüência Peso Relativo 95% .53 97% .36 SIGNIFICÂNCIA .079 Não admite flexão [menos flexão]: um bordoada Admite flexão [mais flexão]: aquele leitoa 4.3.4 Vogal Temática do núcleo do SN Fator Ocorrências (-a) 37/826 (-e) 11/91 (-ão) 6/50 (-v) 4/90 (-t) 5/149 INPUT .36 Total 863 102 56 94 154 Freqüência Peso Relativo 96% .48 89% .71 89% .70 96% .47 97% .41 SIGNIFICÂNCIA .036 Exemplos: Nomes com vogal temática –a: Nomes com vogal temática –e: Nomes com vogal temática –ão: Não se aplica –v: Sem vogal temática –t: ...lá... tá no África gente magrinho, gente gordo o televisão tudo neta essa calipá 4.4 Variáveis Sociais 4.4.1 Faixa etária Fator 20-30 31-40 41-60 mais de 60 INPUT Ocorrências 0/33 4/199 41/902 18/72 .05 Total 33 203 943 90 Freqüência Peso Relativo 100% 98% .31 96% .50 80% .85 SIGNIFICÂNCIA .000 4.4.2 Sexo Fator Feminino Masculino INPUT Ocorrências 35/558 28/648 .05 Total 593 676 Freqüência Peso Relativo 94% .56 96% .45 SIGNIFICÂNCIA .096 5. Discussão As entrevistas foram sistematizadas subordinando-se aos objetivos propostos na Literatura Sociolingüística com a finalidade de contribuir para a discussão sobre o problema da coleta de dados para a Pesquisa Sociolingüística. Para tanto, realizamos inúmeras discussões acerca de Tarallo (1986) enfocando entre outros aspectos: o paradoxo do observador e a coleta de dados na pesquisa sociolingüística; o contato inicial: a abordagem dos informantes; a seleção dos informantes; o tipo de inquérito e atitude do pesquisador; os temas da entrevista. Fundamentalmente, temos como princípio que o êxito de um trabalho de campo repousa na capacidade do pesquisador de enfrentar a todo momento novas situações, na sua abertura e sensibilidade para o outro; e, principalmente, no respeito à nova cultura em que ele penetra. Retomando a fórmula magistral de Guimarães Rosa, podemos então dizer que o princípio básico do pesquisador assenta na idéia de que “mestre é aquele que de repente aprende”. No tocante aos primeiros resultados, a correlação das variáveis sociais e estruturais revela que o dialeto das comunidades negras quilombolas de Tia Eva e Furnas dos Dionísio em Mato Grosso do Sul está num estágio avançado no processo de aquisição da regra de concordância em gênero, indicando, prospectivamente, o processo descreoulizante e retrospectivamente, um longo processo diacrônico, em que um sistema prévio de flexão de gênero é substituído gradualmente sob a influência da língua padrão. Referências Bibliográficas AMARAL, Amadeu. O dialeto caipira. São Paulo: Hucitec/Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1976. BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2002. BAXTER, Alan Noam. A contribuição das comunidades Afro-Brasileiras Isoladas para o Debate sobre a Crioulização Prévia: um exemplo do Estado da Bahia. Actas do Colóquio sobre “Crioulos de Base Lexical Portuguesa”. ed. by Ernesto d’Andrade e Alain Kihm, 7-35. 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