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INFORMA
25 de julho de 2007
Parceria Sabesp/Casal melhora saneamento em Alagoas
O presidente da Casal,
empresa de saneamento
de Alagoas, Jessé Motta,
visitou a Sabesp, na semaSabesp
Gesner Oliveira e Jessé Motta
na passada, como primeiro
passo na busca de parceria
com a empresa paulista para
compartilhar conhecimentos
técnicos. Ouviu do presidente Gesner Oliveira uma
explanação sobre os principais programas executados em todo o estado, com
ênfase para experiências e
resultados que começam
a surgir com os programas
Onda Limpa, de recuperação ambiental da Baixada
Santista, e Córrego Limpo,
de despoluição de córregos
na Capital de São Paulo.
Nesta semana, a Sabesp
enviará a Maceió uma missão técnica para fazer um
Municípios buscam apoio da Sanepar
para resolver os problemas do lixo
Municípios da região de
Apucarana começam a se
mobilizar para a formação
de um consórcio público a
fim de resolver um problema comum: os resíduos sólidos. Foi esta a pauta da
reunião realizada semana
passada na Prefeitura de
Apucarana, com prefeitos e
representantes de 12 municípios, da Sanepar e de outras autoridades envolvidas
no assunto. Com a formação do consórcio público, a
Sanepar pode ser a responsável pelo gerenciamento
do aterro que atenderia aos
municípios daquela região.
Segundo Natálio Stica,
diretor comercial da Sanepar, um conjunto de fatores faz avançar a busca
por uma solução conjunta
para os resíduos sólidos.
“A Sanepar tem vontade política de atuar nessa
área e vem sendo procurada pelos prefeitos, que se
sentem pressionados pelo
Ministério Público para resolver a questão ambiental; o Governo Federal, por
meio do Ministério das Cidades, quer acabar com os
lixões a céu aberto e oferece condições para as prefeituras, desde que formem
consórcio para os resíduos
sólidos”.(Fonte: Sanepar).
diagnóstico financeiro, técnico e societário da Casal. Este
diagnóstico orientará as discussões sobre parcerias futuras. O presidente da companhia paulista lembrou três
aspectos importantes para a
cooperação: a autorização
legal da Sabesp para atuar
fora de São Paulo, o conhecimento operacional em áreas
urbanas complexas (favelas,
áreas de risco, assentamentos e áreas de proteção de
mananciais) e a modernização e estruturação da companhia. (Fonte: Sabesp).
XIII Silubesa:
resumos só
pela internet
Já está disponível no site da ABES o portal do XIII
Simpósio Luso-Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental - Silubesa, que será
realizado de 9 a 13 de março
de 2008 em Belém.
É o seguinte o cronograma
dos trabalhos técnicos, cuja
chamada já foi feita:
- Os resumos devem ser
enviados até 1º/10 exclusivamente pela internet.
- A comunicação dos trabalhos selecionados será
feita até 19/11
- Trabalhos completos
deverão ser enviados até
7/01/2008.
25/07/2007
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a palavra do presidente
O lixo eletrônico
Há duas semanas, aqui no boletim eletrônico, noticiamos que o coordenador de
resíduos sólidos da ABES, José Dantas de
Lima, em debate no Senado, apresentou
proposta de quatro pontos considerados importantes para o gerenciamento dos lixões,
que se espalham sem controle pelo país.
A contribuição da ABES nessa discussão,
apresentada por proposta do deputado Cícero Lucena, deverá ajudar a
instrumentalização de uma Política
Nacional de Resíduos Sólidos, cujo
projeto se previa o encaminhamento
ao Congresso ainda este mês.
No jornal O Globo de domingo
(22), em matéria sobre a questão do lixo tecnológico, o
Ministério do Meio Ambiente
anuncia que o projeto deve
ser encaminhado até o fim do ano.
Não vemos nada mais urgente na questão do lixo urbano no Brasil. Diz o jornal
carioca que o Brasil consome 1,2 bilhão
de pilhas, e que apenas 1% desse material tem destinação final correta. Ou seja,
mais de 1 bilhão de pilhas e baterias continuam sendo atiradas descuidadamente
no meio ambiente, em mistura com lixo
orgânico, e boa parte vai parar nos lixões.
Daí para a contaminação dos lençóis freáticos é um pulo. E contaminação com
metais pesados, para o que a ciência ainda não encontrou soluções baratas.
Soma-se a isso o lixo eletrônico, ou seja,
os equipamentos de computação e seus
periféricos, construídos com abundância
de metais nobres e também atirados para
o descarte em meio ao lixo comum.
Existe, em alguns casos, a solução da
reciclagem. Algumas iniciativas, ainda tímidas diante do volume do problema, têm
contribuído para devolver ao uso boa
parcela desses equipamentos, que
se destinam prioritariamente à iniciação em informática para moradores de áreas carentes.
Nós, da ABES, lutamos pela regulamentação do lixo urbano há muitos
anos. A proposta oficial, anunciase, deve envolver também o
usuário na responsabilização
pelo descarte, e não apenas
fabricantes e revendedores. Todos sabem da
dificuldade de devolver a um fabricante ou revendedor um equipamento descartado.
Vamos trabalhar, portanto, para que, em
decorrência de uma legislação estruturante
para o sistema, se crie no país um sistema
de recolhimento e destinação final corretos,
que nos livre dessa ameaça da poluição tecnológica que a natureza não tem condições
de processar. E que seja possível ampliar a
conscientização do usuário quanto ao descarte, além de torcer para que não recaiam
apenas sobre ele as maiores penalidades
pelo despejo incorreto.
EXPEDIENTE
ABES Informa é um informativo
eletrônico da Associação
Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental - ABES,
atualizado semanalmente e
enviado via Internet para todos os
sócios da entidade.
Diretor Responsável:
José Aurélio Boranga
Presidente Nacional da ABES
Coordenadora Técnica:
Maria Isabel Pulcherio Guimarães
Editor de conteúdo:
Romildo Guerrante (MTB 12.669-RJ)
Projeto Gráfico:
Flap Design/ Nena Braga
Editoração eletrônica:
ABES/ Bernardo Medeiros
e-mail: [email protected]
Clique aqui para ver
as edições anteriores
25/07/2007
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saiu na imprensa
Sacolas ecológicas atraem consumidor americano
Sacolas de supermercado “ecológicas”, feitas de algodão, projetadas para substituir as
poluentes bolsas de papel e de plástico,
provocaram compras eufóricas na cidade de Nova York.
Quatro estabelecimentos da rede de lojas de produtos orgânicos
Whole Foods, em Manhattan, colocaram à venda cerca de 20 mil
sacolas ecológicas com a inscrição
“Não Sou uma Sacola de Plástico”.
Centenas de pessoas fizeram fila antes da
abertura da loja na quarta-feira (18) para comprar a sacola, de US$ 15, em poucos minutos.
A idéia é que os clientes comprometidos com o meio ambiente levem as
sacolas para a loja. Isso diminuiria o
uso de sacos plásticos - que levam
cerca de 500 anos para se desintegrar - ou de papel - o que evitaria
a derrubada em massa de árvores.
(Fonte: Folha Online).
meio ambiente
MMA documenta a Amazônia em fotos
Um fotógrafo a serviço do
Ministério do Meio Ambiente está realizando uma expedição na Amazônia para
coletar imagens da floresta
preservada em unidades de
conservação e corredores
ecológicos (trechos de conexão entre as unidades de
conservação, registrando o
trabalho de proteção e integração geográfica realizado
pelo Governo Federal.
O acervo de fotos fortalece-
rá a disseminação das ações
do Programa- Piloto para
Proteção das Florestas Tropicais no Brasil e de seus 14
sub-projetos. Será utilizado
também para subsidiar projetos de educação ambiental
em benefício das populações
que vivem na região. A expedição, que terá mais três etapas (inclusive na Mata Atlântica), tem parceria da Agência
de Cooperação Técnica Alemã GTZ. (Fonte: MMA).
Congresso discute em Cuiabá o efeito estufa
Será realizado em Cuiabá, de 7 a 10 de agosto, o 1º
Congresso do Centro-Oeste Brasileiro Sobre Mudanças Climáticas e Redução
de Gases do Efeito Estufa”,
para discutir as tecnologias
para redução de gases do
efeito estufa e o panorama nacional, com enfoque
no Centro-Oeste. O evento abordará perspectivas e
oportunidades para geração
de conhecimento, pesquisa e
desenvolvimento de projetos,
além da mitigação, redução
dos impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças
climáticas. Mais informações:
www.ecowood.com.br/evento
Brasil recicla mais
que Japão e EUA
Dados da ABAL – Associação Brasileira do Alumínio
mostram que 95,7% da produção nacional de latas foi reciclada em 2004, índice superior ao do Japão (86%) e dos
Estados Unidos (51%). No
mesmo período,173 mil toneladas de garrafas PET foram
recicladas, o que representa
48% da produção nacional.
(Fonte: Ambiente Brasil).
Conferências das Cidades
vão até o fim de julho
Até 30 de julho, municípios
de todo o país realizam conferências para debater o planejamento urbano das cidades.
O objetivo é eleger delegados
e apontar temas para discussão na fase estadual de conferências, que precedem a 3º
Conferência Nacional das Cidades, de 25 a 29 de novembro. (Fonte: MCidades)
25/07/2007
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artigo
Mudança de hábitos - uma necessidade
Marçal Rogério Rizzo e Edenis César de Oliveira
No mundo, joga-se fora
1 milhão de sacos e/ou sacolas plásticas por minuto.
Esses sacos e/ou sacolas
plásticas, na melhor das hipóteses, vão se acumular
nos lixões e aterros. No entanto, podem parar em córregos, em rios e mares. Nas
cidades, temos as enchentes que, em partes, ocorrem
por terem os bueiros e as redes de drenagem entupidas,
que não escoam a água como deveriam.
Que tal mudar seus hábitos em relação ao uso de
sacolas plásticas? Para que
você precisa de tantas sacolas no supermercado? Leve
de casa uma sacola que não
seja descartável, ou então
enorme de opções de bebiconsumo imediato não é o
das embaladas em cascos
melhor para o meio em que
retornáveis.
ele vive?.
E nosso cafezinho de toÉ sabido por todos que
dos os dias, para que ser feivivemos numa sociedade
to em filtro de papel. Que tal
altamente consumista e
voltar a coá-lo no coador de
imediatista, em que trocar
pano? E os copinhos descaro prazer de curto prazo petáveis? Clalos resultados
“E
nosso
cafezinho
ro que, para
de longo prauso em local de todos os dias, zo soa como
público,
ou
uma
verdamesmo para para que ser feito deira aberraoferecer café em filtro de papel?” ção. Então,
a seus cliencomo
contes, o copinho funciona muito
vencê-la, sem envolver os
bem, agora para que utilizámeios produtivos nessa dislo na empresa, se você pode
cussão, nessa reformulação
adotar a xícara não descarde idéias e valores?
tável e individual?
A maioria das empresas
Temos de enfrentar os protem a preocupação de problemas ambientais causados
duzir e acondicionar os propelos hábitos de nossa sodutos em embalagens “atrati“Para que consumir ciedade, que se diz mo- vas”, que chamem a atenção
derna. Este parece ser um
do consumidor, na disputa
refrigerantes ou
dos grandes desafios da
pelo alcance visual nas gôncervejas de garrafas tão almejada sustentabili- dolas dos supermercados.
dade. Provocar a mudança
Mas, nos EUA, as compras
descartáveis?”
de hábito numa sociedade
de supermercado são colouma caixa de papelão. Já
acostumada às facilidades e
cadas em sacos de papel.
temos ONGs que vendem
“vantagens” oferecidas pela
Se quisaer sacolas plásticas,
essas sacolas.
crescente tecnologia.
deve pagar por elas, o que
E as fraldas descartáveis?
Mas seria um equívoco
desestimula seu uso.
Imaginem o volume de linosso responsabilizar apeQuantos supermercados,
xo que uma criança produz
nas os consumidores por
lojas de departamento ou
até os 3 anos de idade. E
seus hábitos degradantes. A
similares em nosso país eso número de anos que esquestão precisa ser discutitão preparados nesse senses produtos que compõem
da com mais profundidade.
tido? Será que não seria
as fraldas irão levar para se
O sistema produtivo precisa
o momento de começar a
imediata substituição desdegradar totalmente. Para
ser reformulado. De outra forque consumir refrigerantes
ma, como dizer e convencer
sas embalagens? (Texto
ou cervejas de garrafas deso consumidor de que aquilo
condensado e transcrito de
cartáveis? Temos uma gama
que está disponível para seu
Ambiente Brasil).
25/07/2007
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meio ambiente
Banco alemão quer aumentar recursos para o Guandu
A presidente do Instituto
deve custar R$ 6 milhões) e
de água para a população,
Estadual de Florestas do
das regiões dos rios Piabamas também pela questão da
biodiversidade da Mata AtlânRio de Janeiro, Yara Valnha, Estrela e Macaé, criada
verde, disse que o bantica em si, porque ela fiCosme Aquino/Cedae
co de desenvolvimento
ca justamente no ponto
alemão
Kreditanstalt
de conexão de dois fragfür Wiederaufbau (KfW)
mentos importantes da
está disposto a ampliar
floresta, que são a Serra
os recursos repassados
do Mar e a Serra da Boao Brasil para proteção
caina”, disse Yara.
ambiental, inclusive com
A proteção ao principal
possibilidade de implemanancial do Rio de Jamentação de projetos
neiro prevê recuperação
que são considerados
de todas as margens dos
estratégicos no estado. Guandu, o maior manancial do Rio de Janeiro
rios, saneamento da baUm desses projetos é
cia e reflorestamento em
o de implantação da área de
pelo governo fluminense.
mais de cinco municípios,
proteção ambiental do Rio
“É uma posição estratégica
entre outras atividades.
Guandu (cuja primeira fase
não só para o abastecimento
(Fonte: Agência Brasil).
Conama prorroga prazo para encontro de colegiados
O prazo para as inscrições
no I Enca - Encontro Nacional de Colegiados Ambientais foi prorrogado para o
dia 10 de agosto. Organizado pelo Conama - Conselho
Nacional do Meio Ambiente,
em parceria com o Conselho
Nacional de Recursos Hídricos e o Conselho de Gestão
do Patrimônio Genético, o
encontro está programado
para ocorrer de 16 a 18 de
outubro, em Brasília.
O objetivo será promover
um intercâmbio de experiências e debates sobre a participação social na gestão ambiental, além de incentivar o
diálogo sobre a articulação
entre os órgãos colegiados
nesta área.
O encontro reunirá representantes dos Conselhos
e Comissões Nacionais da
área ambiental, dos 27 Con-
novos sócios
cursos
Carolina Ribeiro Pereira
(BA), Cefet - Uberaba (MG),
Flaviane de Oliveira Silva
(RN), Leandro Guimarães
Baí¬s Martins (MS), Ricardo
Teruo Gharib (PR) e Tania
Clara Pens Cendrette (SP).
- Tratamento de Efluentes
por Lagoas de Estabilização
– Operação e Controle 30/07
a 01/08 - São Paulo/SP
- Análise de redes de abastecimento de água por meio
selhos Estaduais e Distrital
do Meio Ambiente, dos 23
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, assim como
dos Conselhos Municipais
de Meio Ambiente e dos Comitês de Bacia Hidrográfica
que atendam a critérios determinados pelo Conama. O
Conama espera reunir cerca
de 600 representantes de
todas as regiões do Brasil.
(MMA/Ambiente Brasil)
de programa epanet - 01 a
03/08 - Uberlândia/MG
- Eficiência Hidráulica e
Energética em Saneamento
- Análise Econômica de Projetos - 06 e 07/08 - Vitória/ES
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25/07/2007
recursos hídricos
Rio Paraíba, a sala-de-estar de todos os resíduos
Romildo Guerrante
Os pescadores de São Fidélis (RJ) são ambientalistas natos. E, se não o fossem, seriam obrigados à consciência ecológica diante
das sucessivas agressões ao Rio Paraíba do
Sul, do qual tiram seu sustento. Tem soda
cáustica, tem metais pesados, tem esgoto,
móveis e utensílios, cai de tudo nas redes
de pesca do pobre Paraíba, que, apesar disso, continua sendo um inesgotável criadouro de peixes fabulosos, como o robalo - que
migra do mar pela foz em São João da Barra,
a 90km - e a exclusiva lagosta-de-são- fidélis, um híbrido de pitu com imensas garras.
Cansados de colecionar objetos estranhos
ao meio ambiente, os pescadores resolveram
fazer um protesto: montaram numa ilhota de
pedra a 100 metros da margem, sob uma ponte cuja construção foi abandonada, uma sala-de-estar com exemplares de tudo que já foi
recolhido. Tem sofás e poltronas, barracas de
praia, panelas, mesas e até televisão. A sala é
bem arrumada, com os móveis dispostos da
forma mais confortável possível. Dizem que,
nas noites de verão, eles ficam ali tomando
cerveja, contando causos e aguardando calmamente que um dia a ponte fique pronta.
Água para quase 15 milhões de pessoas
O Rio Paraíba do Sul é
formado pelos rios Paraitinga e Paraibuna, cujas nascentes ficam, na Serra da
Bocaina A área da bacia é
de 55.500km², abrangendo
180 municípios nos estados
de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As águas
da bacia abastecem 14,3
milhões de pessoas, sendo
que 8,7 milhões vivem na
Região Metropolitana do Rio
de Janeiro, além de suprir as
necessidades desse recurso
para a irrigação, indústria,
energia e outras.
Os maiores problemas do
rio são o lançamento de esgotos doméstico sem o devido tratamento, a falta de
cobertura vegetal em muitos trechos, a erosão do solo, a extração desordenada
de minérios nas várzeas e a
escassez de água. (Comitê
de Gestão)
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XIII Silubesa