PARA O ALUNO. 1. Ter disciplina e respeito em sala de aula. 2. Não utilizar celular em sala de aula (em caso de urgência pedir licença para o professor e atender a ligação fora da sala). 3. Manter a Escola organizada (não retirar as peças e ferramentas do local e deixar em qualquer lugar). 4. Não ficar com brincadeiras fora de hora, manter a atenção no curso (lembre-se você está aqui para aprender e ser um bom profissional). 5. Chegar no horário combinado (se atrasar por algum imprevisto pedir autorização para o professor). 6. Em casos de dúvidas, sugestões, qualquer assunto sobre o curso ou sobre a Escola tratar diretamente com a secretária. 7. A Escola do Mecânico disponibiliza 5% de desconto na mensalidade para o aluno que pagar o curso com antecedência de 5 (cinco) dias do vencimento. 8. A Escola do Mecânico oferece para o aluno uniforme para ser utilizado no curso (tratar com a secretária): - Jaleco cinza: R$ 25,00 - Camiseta: R$ 20,00 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DO ALUNO. 1. No final do curso a média do aluno deverá ser no mínimo 4,0 para ser aprovado e receber a certificação do módulo no período máximo de 30 dias. 2. Em caso de “reprova” o aluno deverá ser submetido a uma nova chance sendo: - uma aula de reforço (2 horas ) com o conteúdo a ser trabalhado; - uma aula de avaliação (2 horas) neste caso, a nota deverá ser somada a primeira avaliação, exemplo: (o aluno tirou a nota 2,0 na primeira prova, na recuperação o mesmo deverá obter no mínimo 6,0 para atingir 8,0 no total e ficar com a média 4,0). 3. O aluno receberá o certificado do curso somente se for APROVADO. A Escola do Mecânico agradece a colaboração. Dúvidas entrar em contato com: [email protected] Tenham um Excelente Curso pela frente. O que será abordado: • Tipos de suspensão. • Ângulos de geometria. – Aula prática. • Cuidados com os pneus. • Dispositivos alinhamento de direção. • Aferição e calibração dos dispositivos. – Aula prática. • Ajuste técnico. – Aula prática. • • • • Tabela de diagnóstico. Tabela de ângulos de geometria. Exercícios de conversões de ângulos. Avaliação do curso. Tipos de suspensões • Suspensão DEPENDENTE traseira eixo Rígido. Aplicadas nos veículos: D10, D20, 1000, Ranger, S10, F150, F250, Doblo, Elba, Courier, Strada . • Suspensão SEMI-INDEPENDENTE com molas helicoidais. Aplicadas nos veículos: Fiesta, Ká, Gol, Parati, Saveiro. Não há possibilidade de ajuste. Com possibilidade de ajuste. 5 Tipos de suspensões • Suspensão INDEPENDENTE dianteira com molas helicoidais. • Suspensão com feixe de molas transversal. • Aplicadas nos veículos: Golf, Stilo, Marea, Audi A3, Mondeo, Focus. • Aplicadas nos veículos: Uno. Com possibilidade de ajuste. Com possibilidade de ajuste. 6 Tipos de suspensões • Suspensão INDEPENDENTE dianteira com molas helicoidais. • Suspensão INDEPENDENTE dianteira com molas helicoidais MCPHERSON. • Aplicadas nos veículos: Opala, Chevett. • Aplicadas nos veículos: Golf, Stilo, Marea, Audi A3, Mondeo, Focus. Com possibilidade de ajuste. Com possibilidade de ajuste. 7 Tipos de suspensões • Suspensão com molas helicoidais TIPO 1. • Suspensão com molas helicoidais TIPO 2. • Aplicadas nos veículos carga, sua • Aplicadas nos veículos carga, sua mola helicoidal fica localizada entre os mola helicoidal fica localizada acima braços de controle. dos braços de controle. 8 • Sustentação de carga pivô inferior. • Sustentação de carga pivô superior Definição de Alinhamento de direção: Os veículos as serem construídos através de cálculos e vários testes, recebem posições bem definidas para a montagem de suas rodas, afim de proporcionarem a máxima eficiência quanto a segurança, dirigibilidade, adequada distribuição de carga nas rodas e o trabalho suave dos amortecedores. O objetivo do alinhamento de direção é equilibrar as forças dinâmicas que atuam quando o veículo esta em movimento. Movimento de força, gravidade, força centrífuga e atrito dos pneus com o solo. Ângulos de geometria Cambagem • Em 1920 a Bugatti foi a primeiro fabricante a desenvolver o ângulo de camber em eixo rígido. • Definição de Camber: é o ângulo formado pela inclinação da roda em relação ao plano vertical. Ângulos de geometria Cambagem • Observando esta imagem o camber é formado pela inclinação da linha de centro (ponta de eixo) com relação a uma linha horizontal. Ângulos de geometria Cambagem • Camber Negativo: as rodas tendem a estar inclinadas para dentro do veículo. • Camber Positivo: as rodas tendem a estar inclinadas para fora do veículo. • Camber negativo em excesso ocasiona desgaste prematuro partindo do centro da banda de rodagem até o ombro interno do pneu. • Camber positivo em excesso ocasiona desgaste prematuro partindo do centro da banda de rodagem até o ombro externo do pneu. Ângulos de geometria Cambagem • Com Camber desigual no eixo dianteiro o veículo tende a “puxar” a direção para o lado que estiver com o ângulo mais positivo. • Pode-se dizer que a largura da banda de rodagem terá um perfil cônico contra o solo, o qual tende a divergir a roda para o lado de fora. • Tolerância entre lados +- 0º30’ (dependendo do veículo). Ângulos de geometria Abertura de rodas • Definição de Abertura de rodas: é a diferença entre as extremidades dianteira e traseira das rodas, podendo ser divergente e/ou convergente. Ângulos de geometria Ângulo Convergente • Será (convergente) quando a extremidade dianteira das rodas estão mais fechada com relação a extremidade traseira (positivo). • Em veículo cujo a barra de direção está a frente da coluna tende a fechar a abertura quando o veículo traciona. • Normalmente utilizada em veículos cujo a tração é traseira. Ângulos de geometria Ângulo Divergente • Será (divergente) quando a extremidade dianteira das rodas estão mais aberta com relação a extremidade traseira (negativo). • Em veículo cujo a barra de direção está atrás da coluna tende a abrir a abertura quando o veículo traciona. • Normalmente utilizada em veículos cujo a tração é dianteira. Ângulos de geometria Ângulo de caster • Definição de Caster: e a inclinação da parte superior do pino mestre para frente ou para trás do veículo no sentido direcional, em relação a uma linha vertical. Ângulos de geometria Ângulo de caster • Caster Positivo: é quando a linha do eixo de direção tocar o solo à frente da linha vertical. • Caster positivo: melhor dirigibilidade, faz o retorno do volante, melhor estabilidade direcional, maior esforço para fazer as rodas retornarem para frente (positivo em excesso direção fica mais pesada). Ângulos de geometria Ângulo de caster • Caster Negativo: é quando a linha do eixo de direção tocar o solo atrás da linha vertical. • Caster negativo: menor dirigibilidade, faz a direção ficar mais leve. Ângulos de geometria Ângulo de caster • Com Caster desigual o veículo tende a “puxar” a direção pra o lado que a roda estiver com o ângulo mais negativo. • Tolerância entre lados de 0º30’ a 1º30’ (dependendo do veículo). Ângulos de geometria Conjunto de ângulos • Definição do KPI: é o ângulo formado pela inclinação do pino mestre em relação a uma linha vertical, indo até o solo, olhando o veículo de frente (o KPI será sempre positivo). • KPI (King Pin Inclination) – inclinação do pino mestre. • Ângulo Incluído: soma dos ângulos KPI e Camber, diferença máxima entre os lados 1º30’. • Quando as rodas estão retas para frente, a manga de eixo está em 90º em relação à linha perpendicular e, ao tirarmos a roda desta posição percebemos que a manga de eixo transcreve um arco movendo-se para baixo. Como as rodas estão apoiadas no solo isso não é possível, então nesse caso a suspensão é forçada para cima deslocando a carroceria. • KPI – facilita a manobra em trajetos curtos ou parado. Ângulos de geometria Plano longitudinal • Plano longitudinal: é um plano fixo e consiste em uma linha traçada longitudinalmente, entre o eixo dianteiro e traseiro. • O comportamento do veículo como: desvio de trajetória, mesmo quando as rodas estão retas para frente e volante fora da posição, pode ter influência com o plano longitudinal. Ângulos de geometria Plano longitudinal • Essa linha geométrica fixada no centro dos dois eixo, é também a linha da referência para se medir qualquer desvio dos ângulos, pois, quando as rodas dianteiras estiverem retas para frente, as rodas traseiras deverão estar paralelas entre si, assim como a distância entre o eixo deverá ser a mesma entre o lado direito e esquerdo. • No entanto a bitola dianteira (distância entre a roda esquerda e direita) não tem que ser necessariamente a mesma da traseira, mas sim, devem estar paralelas entre si, formando um ângulo de 90º com relação a linha geométrica. Ângulos de geometria Ângulo de impulso • Ângulo de impulso: mede a diferença entre o eixo geométrico e a linha do centro das rodas traseiras, sem considerar o desvio do eixo, mas sim o deslocamento. • Ângulo de impulso acima de 0º12’ poderá causar: volante torto e veículo “puxar” a direção. • Correção normalmente realizada na abertura de rodas traseira. Ângulos de geometria Desvio do eixo dianteiro (SAT BACK) • SAT BACK: é formado entre a linha geométrica central e a perpendicular da linha do eixo dianteiro.. • Considera-se positivo quando a roda esquerda está à frente da direita e negativo quando a roda direita esta à frente da esquerda. Ângulos de geometria Importância do eixo traseiro • O alinhamento das rodas traseiras, além de ser também a referência para a medição da convergência das rodas dianteiras é responsável por: • Manter a trajetória do veículo em linha reta. • Manter o volante centralizado. • Manter a abertura das rodas traseiras sempre para convergente (positivo). Ângulos de geometria Divergência em curvas • Divergência em curvas: é uma desigualdade de esterçamento entre rodas, evitando o arrastamento dos pneus, permitindo estabilidade em curvas. • Quando esterçamos a direção há uma divergência entre a roda interna e a roda externa à curva, apenas no eixo dianteiro, corrigindo assim a trajetória das quatro rodas que transcreverão perfeitamente a circunferência quando o veículo estiver em curva. Ângulos de geometria Raio de rolagem • Definição de raio de rolagem: é o prolongamento da linha de centro do pinomestre até o solo (podendo ser positivo, neutro ou negativo). • O ângulo raio de rolagem faz com que o veículo não puxe a direção após acionar os freios (caso uma das rodas dianteiras trave mais que a outra). Ângulos de geometria Raio de rolagem • Principio de funcionamento: ao considerarmos o eixo de direção (pinomestre) em vista lateral, e traçarmos uma linha até o solo, a intersecção dela com o solo será dominada de ponto A; o centro da banda de rolagem ao tocar o solo de ponto B; e o raio do A ao B AB. Quando a direção é esterçada, notamos que o ponto B transcreve um circulo (esse circulo é chamado de Raio de Rolagem Direcional) Ângulos de geometria Raio de rolagem • Raio de rolagem Positivo: o ponto A ao tocar o solo, encontra-se na face interna do pneu. • Se uma das rodas dianteiras travar ao ser aplicado os freios, tenderá a puxar, fazendo o veículo girar em torno dela, causando perda de estabilidade e desgaste do pneu. Ângulos de geometria Raio de rolagem • Raio de rolagem Negativo: o ponto A ao tocar o solo, encontra-se na face externa do pneu. • Neste caso, com o Raio de Rolagem Negativo, o efeito é inverso. As rodas giram em sentido oposto ao da derrapagem pela força criada pela alavanca, mantendo a trajetória do veículo. Dispositivos Alinhamento de direção Principais dispositivos • Aranhas reguláveis. • Cabeças dianteira. • Pratos dianteiro. • Trava do volante • Trava do pedal. • Espelho traseiro. • Cavaletes 4Ton. Aferição e calibração dos dispositivos Garantia da qualidade de serviço • Aranha regulável • Utilizar o relógio comparador nos 3 pontos de apoio do pneu. • Tolerância entre as sapatas 0,20mm. • Avaliar as condições das garras (tamanho). • Pratos dianteiro • Rampa/ ou valeta • Avaliar as esferas pelo menos a cada 15 dias. • Não aplicar graxa nas esferas (somente spray desengripante). • Atenção ao apoiar o veículo nos pratos (centro do prato). • Avaliar o nivelamento da rampa, valeta ou cavaletes (tolerância 5mm). • Atenção a pressão máxima do sistema pneumático (110psi). Cuidados com os pneus Conicidade do pneu • A conicidade é uma força lateral, exercida sempre em uma só direção, originada pela forma “tronco de cone” que alguns pneus assumem. Esta forma ocorre pela descentralização da montagem da cinta estabilizadora do pneu. A conicidade é uma das causas de desvio direcional dos veículos. SEMPRE: • calibre os pneus antes de realizar a execução do serviço; • observe as condições dos pneus (desgaste regular); NUNCA: • coloque pneus de marcas diferentes no eixo dianteiro; • realize rodízio dos pneus com diferença de profundidade entre lados acima de 2,0mm; • realize o alinhamento caso os pneus estiverem no TWI. Ajuste técnico Tipos de ajustes técnicos • Parafusos especiais são utilizados normalmente para ajustar cambagem, já os calços abertura e/ou cambagem. • Cyborg é normalmente utilizado em suspensões Mc Pherson para ajustes de camber. • Nos veículos atuais normalmente possuem dispositivos próprios para ajustes de abertura de rodas, camber e caster. Ajuste técnico Modelos de parafusos e calços. MEDIDA DO CALÇO ALTERA A ABERTURA EM: ALTERA A CAMBAGEM EM: 0,36 mm 2 mm 20’ 0,50 mm 3 mm 30’ 0,75 mm 5 mm 1º 1,00 mm 7 mm 1º30’ 1,50 mm 10 mm 2º • PARAFUSO PARA CAMBER M10X62 PARA UTILIZAR NO LUGAR DO M12 • PARAFUSO PARA CAMBER M12X65 PARA UTILIZAR NO LUGAR DO M14. • PARAFUSO PARA CAMBER M13X65 PARA UTILIZAR NO LUGAR DO M15. • PARAFUSO PARA CAMBER M14X75 PARA UTILIZAR NO LUGAR DO M16. PARAFUSO PARA CAMBER M10X62 Medida do parafuso (embalagem). UTILIZAR NO LUGAR DO M12 Medida do parafuso (original). Tabela de diagnóstico COMPONENTES SINTOMAS BUCHAS: Bandeja, Braço, Barra de direção, Eixo traseiro. • Canta pneu em baixa velocidade. • Desgaste irregular (acentuado) nos pneus. • Instabilidade no veículo e alteração nas medidas de alinhamento Pivôs, Terminais, Barra de direção, Barra axial. • Folga no movimento das rodas e direção. • Perda do controle do veículo e alteração nas medidas de alinhamento. Rolamento e cubo de rodas. • Alteração na medida do alinhamento. • Vibração no veículo. Caixa de direção. • Barulhos na direção ou suspensão. • Folga no movimento das rodas e direção. • Alteração nas medidas de alinhamento. Camber dianteiro fora da especificação. • Desgastes irregular (acentuado) nos pneus. • Falta de estabilidade. • Veículo puxando para o lado. Caster fora da especificação. • Falta de estabilidade. • Volante pesado (caster positivo em excesso). • Veículo puxando para os lados. Abertura de rodas fora de especificação. • Desgaste irregular (deformação) em forma de dente de serra no ombro do pneu. Pneus • Veículo puxa a direção por calibragem incorreta ou por conicidade na banda de rodagem. Tabela de ângulos de geometria Equivalência de medida de alinhamento Exercícios de conversão Encontre os valores mínimo, máximo e ideal dos ângulos abaixo. • Eixo Dianteiro Abertura de rodas: - 0º10’+-10’ Cambagem: - 0º45’+-30’ Caster: 1º30’+-1º • Eixo Traseiro Abertura de rodas: 0º10’+-10’ Cambagem: - 1º15’+-30’ OBRIGADO