COMO PODEMOS CONHECER O DEUS A QUEM ADORAMOS? (11/01/15) Existe uma classe da EBD que está estudando uma literatura diferente, enquanto todos estão estudando a revista Maturidade Cristã, estes irmãos estão estudando a revista Conhecendo Deus e Fazendo a Sua Vontade. São os nossos irmãos da classe dos novos. Estamos preocupado com o comportamento de muitos “cristãos” que demonstram claramente não conhecer o Deus a quem dizem servir. Precisamos conhecer que o nosso Deus é onisciente, onipresente e onipotente, não apenas de forma superficial, mas profunda e experiencial. Calvino o grande reformador disse que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou a nós. E Ele se revelou a nós de quatro formas distintas: 1. Deus se revelou através das obras da criação (Sl 19.1-6) - A criação é um anunciador do criador. Os céus proclamam a glória de Deus. A criação com sua multifária beleza é uma eloqüente mensagem do criador. O universo não surgiu espontaneamente. Ele não é produto de uma explosão cósmica nem de uma evolução de milhões e milhões de anos. A matéria não é eterna nem divina. Deus criou todas as coisas e ele é distinto da criação. Ele está fora da criação e ao mesmo tempo presente nela. O criador é ao mesmo tempo transcendente (metafísico) e imanente. Com o progresso da ciência, ficamos ainda mais encantados com a grandeza da criação do universo e com a majestade do criador. Os mundos estelares, os bilhões de galáxias, com sua complexidade quase indescritível apontam a onipotência do Deus criador. Tanto o macrocosmo como o microcosmo estampam as digitais do criador. Em virtude desta estupenda obra da criação, os homens são indesculpáveis diante do criador (Rm 1.20). 2. Deus se revelou através da nossa consciência (Rm 2.14,15) - Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Mesmo aqueles que vivem na impiedade têm dentro de si uma consciência, uma lei que os acusa e os defende. Essa lei gravada no coração é o testemunho da consciência. O homem pode divorciar-se da família, mas jamais pode separar-se de sua consciência. Essa consciência pode ser limpa e sensível ou ficar cauterizada. Por isso, essa forma da revelação de Deus é suficiente para condenar o homem (Rm 2.12), mas não eficiente para salvá-lo (Rm 2.16). 3. Deus se revelou através da sua Palavra (Sl 19.7-10) - A Palavra de Deus é o sopro do Espírito. Ela é inspirada, infalível e inerrante. A Palavra de Deus foi revelada e registrada com absoluta fidelidade. Ela é a verdade. Por meio dela somos levados à fé salvadora. Por meio dela conhecemos a Cristo. Por meio dela somos santificados, ensinados, corrigidos e consolados. A Bíblia é a nossa única regra de fé e conduta. Ela não apenas contém a Palavra de Deus; ela é a Palavra de Deus. Podemos conhecer a Deus porque ele se revelou a nós por meio da sua Palavra. Quando lemos a Bíblia, o próprio Deus fala conosco. Quando sua Palavra é pregada com fidelidade, ouvimos a própria voz de Deus. 4. Deus se revelou através do seu Filho Unigênito (Jo 1.18) - Jesus é o ponto culminante da revelação de Deus. O escritor aos Hebreus diz: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho" (Hb 1.1,2). Jesus é o Verbo eterno e divino que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Sua glória é a glória do Unigênito do Pai. Jesus veio para nos mostrar o Pai. Quem o vê, vê o Pai. Jesus é a exposição de Deus. Ele e o Pai são um. O evangelista João registra: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (Jo 1.18). Ninguém jamais pode ir a Deus a não ser por meio de Jesus. O próprio Jesus afirmou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). Jesus é a revelação máxima e final de Deus. Ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Antes que houvesse mundo, o Filho já desfrutava de glória excelsa com o Pai. Quando Deus trouxe o mundo à existência, o Verbo eterno foi seu agente criador. Tudo veio a existir por seu intermédio. Ele é o criador das coisas visíveis e invisíveis. Concluímos afirmando que Deus se revelou a nós pela sua criação, pela voz da consciência, pela sua Palavra e por seu Filho Unigênito. Você já conhece esse Deus, o Deus Todo-poderoso? Quer fazê-lo? Junte-se a nós nesse ano de 2015! Seu Pastor João Alberto Ferreira da Rocha INGREDIENTES PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA: ORAÇÃO E PALAVRA (01/02/15) Todo organismo humano nasce com a capacidade natural para o crescimento. Somos dotados pelos hormônios do crescimento que é responsável pelo aumento das células musculares, ósseas e dos outros tecidos. Quando existe falta do hormônio do crescimento no corpo da pessoa, ela está sujeita ao raquitismo, baixa estatura e ao nanismo. Estas anomalias podem ser resultado de uma herança genética ou falta de alimentação equilibrada e adequada ao organismo. Na igreja de Cristo isso também não é diferente, pois ela é um organismo vivo e não apenas uma organização. Apenas uma diferença: quem a gerou não possuía qualquer deficiência orgânica, física, moral ou espiritual. Portanto o crescimento da igreja deve ser algo natural e não resultado de técnicas de comunicação. Seu crescimento saudável vem através da conversão (metanoia) e não da adesão. O crescimento espiritual da igreja desemboca no crescimento numérico e este deve espelhar seu crescimento espiritual. Não devemos nos abastecer das fontes de movimentos do pragmatismo moderno se queremos estudar sobre o crescimento da igreja. Antes de tudo, devemos nos debruçar sobre o Livro de Atos, o verdadeiro manual do Espírito Santo, para orientar a igreja contemporânea na busca desse crescimento saudável. O crescimento da igreja passa inevitavelmente pela oração e pela pregação da Palavra de Deus. Os tempos mudaram, mas o método de Deus não. Os apóstolos entenderam essa verdade e firmaram essa estaca, definindo a prioridade que dariam a esses dois elementos cruciais: Oração e Palavra (At 6.4). A prioridade da oração no crescimento da igreja – O crescimento da igreja é uma obra de Deus. Plantamos e regamos, mas só Deus dá o crescimento. Pregamos e evangelizamos, mas só Deus pode abrir o coração. Ensinamos e exortamos, mas só o Espírito Santo pode convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo. Mesmo que usássemos todas as técnicas modernas e todos os recursos da terra, jamais poderíamos converter sequer uma alma. O novo nascimento é uma operação sobrenatural e exclusiva do Espírito Santo. Por isso, somente Deus pode agregar à igreja os que são salvos. Sendo assim, precisamos depender mais dos recursos de Deus do que dos nossos recursos. O poder para realizar a obra de Deus não vem da nossa inteligência, ou dos nossos recursos financeiros, nem mesmo das nossas habilidades pessoais, mas de Deus. É ele quem escolhe, regenera, chama, justifica e glorifica. A salvação é obra de Deus do começo ao fim. Sabendo disso, a igreja contemporânea deveria orar com mais fervor e com mais intensidade, como o fez a igreja primitiva. O crescimento numérico da igreja primitiva retrata sua vida exuberante de oração. A igreja orava e os resultados apareciam. Os joelhos se dobravam em oração e os corações se derretiam na presença de Deus em sincera conversão. A supremacia da Palavra de Deus no crescimento da igreja – Na medida em que a Palavra de Deus crescia e prevalecia, a igreja primitiva se multiplicava. Hoje podemos até experimentar um crescimento numérico da igreja sem a supremacia da Palavra, mas não um crescimento de qualidade e saudável. A igreja do Pentecostes começou com a Palavra. No dia de Pentecostes Pedro pregou um sermão Bíblico e Cristocêntrico e cerca de três mil pessoas foram convertidas. Todo registro de crescimento da igreja primitiva no livro de Atos está diretamente ligado à proclamação da Palavra de Deus. É mediante a pregação da Palavra que Deus chama os seus escolhidos. A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo. Deus escolheu salvar o homem pela loucura da pregação. A igreja cresce na medida em que a Palavra de Deus cresce. Não podemos produzir o crescimento saudável da igreja, mas podemos proclamar a Palavra de Deus com fidelidade e no poder do Espírito Santo, sabendo que a Palavra que sai da sua boca nunca voltará para ele vazia. Quando a igreja se voltar para Deus por intermédio da oração e se voltar para o mundo para proclamar a Palavra com poder, então, igreja experimentará um crescimento extraordinário, pois Deus honra a oração e a Palavra, ingredientes essenciais para o crescimento. Seu Pastor João Alberto Ferreira da Rocha O QUE MOTIVA VOCÊ A CONTRIBUIR COM A OBRA DE DEUS? (29/03/15) A contribuição com a obra de Deus e a oferta aos pobres e necessitados é uma prática bíblica inegável. Infelizmente, vivemos hoje dois extremos nesta questão: aqueles que, alimentados pela ganância, ultrapassam os limites das Escrituras e astuciosamente arrancam o último vintém dos incautos, e aqueles que amam mais o dinheiro do que a Deus e fecham o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia dos bens. A devolução dos dízimos é um claro ensino bíblico, presente antes da lei, durante a lei e depois da lei. A contribuição pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. O rei Davi oferece-nos alguns princípios importantes sobre a contribuição que glorifica a Deus, quando se preparava para construir o templo de Jerusalém. Esses princípios podem ser vistos no texto de 1Crônicas 29.1-22. Em primeiro lugar, devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande (1Cr 29.1). Davi disse: “… esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus”. Davi estava construindo o templo e o palácio. Queria fazer o melhor e dar o melhor para Deus. Tudo o que fazia não era pensando nos homens, mas em Deus. Igualmente, a igreja está realizando uma grande obra. Há templos a serem construídos, igrejas a serem plantadas, pessoas necessitadas a serem assistidas, missionários a serem enviados, muito terreno a ser conquistado aqui e além fronteira. Em segundo lugar, devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor (1Cr 29.2). Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor. Deus é o dono de tudo. Tudo o que temos vem das suas mãos. Tudo o que damos, também procede de suas dadivosas mãos. Ele é Deus de primícias. Merece o melhor e não as sobras. As coisas de Deus precisam ser feitas com excelência. Não podemos ofertar a Deus com usura, pois ele não nos dá suas bênçãos por medida. Ao ofertar ao Senhor, devemos colocar aí o nosso coração e a nossa força. Em terceiro lugar, devemos contribuir movidos por grande amor a Deus e à sua obra (1Cr 29.3). Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente deu para a Casa do seu Deus o ouro e a prata particulares que tinha. E fez isso, porque amava a Casa do seu Deus. Quem ama dá. Quem ama é pródigo em ofertar. Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertamos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus, se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e a sua obra. O apóstolo Paulo diz que ainda que entreguemos todos os nossos bens para os pobres, se não tivermos amor, nada disso aproveitará. Em quarto lugar, devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus (1Cr 29.5-9). A contribuição é uma graça que Deus nos dá. É um privilégio ser cooperador com Deus na sua obra. O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria. A voluntariedade e a alegria são ingredientes indispensáveis no ato de contribuir. Davi perguntou ao povo: “Quem está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor? O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1Cr 19.5,9). Devemos vir ao gazofilácio para ofertar, exultando de alegria e não com tristeza. Em quinto lugar, devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a sua glória (1Cr 29.10-22). O resultado da alegre, generosa e abundante oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus. Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza, reconhecendo que as ofertas que deram tinham vindo do próprio Deus. O povo adorou a Deus e houve grande regozijo. O maior propósito da nossa contribuição deve ser a manifestação da glória de Deus. John Piper tem razão em dizer que o Senhor é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos nele. Que tudo o que somos e temos esteja a serviço de Deus e seja um tributo de glória a Deus. Que os bens que Deus nos deu estejam no altar de Deus, a serviço a Deus. Pastor Hernandes Dias Lopes - Extraído SERÁ QUE AINDA HÁ ESPERANÇA PARA MINHA FAMILIA? (24/05/15) Durante todo o mês de maio a nossa igreja tem abordado temas relacionado a importância da família. Todos os anos damos um enfoque especial a essa instituição que é a mais importante da sociedade. Mas, mesmo assim ela passa por crise. Agora mesmo, quando escrevemos esta pastoral, existem muitos lares entrando, passando ou desistindo de lutar contra as crises e pedindo o divorcio. Este não um problema que acontece apenas aqui na nossa cidade, na nossa igreja ou no nosso país. No mundo inteiro a família está em crise. Há uma orquestração de vários fatores hostis que conspiram contra as famílias no mundo neste tempo. Há uma guerra declarada contra esta instituição divina, visando dinamitar seus alicerces e solapar seus valores absolutos. As pessoas hoje geralmente questionam a validade da indissolubilidade do casamento. Os casais estão confusos acerca dos papéis que exercem no casamento. Os protagonistas do desastre atentam contra a fidelidade conjugal, buscam maneiras para justificar uniões homossexuais, estimulam o divórcio, promovem a prática abominável do aborto e escarnecem, zombam da castidade, virando os valores morais de cabeça para baixo, enxergando, assim, tudo às avessas. Essa confusão conceitual ameaça levar ao naufrágio esta nossa geração. A família parece um frágil barco no meio do revolto oceano da história, maltratada e sovada por vagalhões enfurecidos e tormentosas tempestades. Rochas submersas e forças misteriosas ameaçam a família. Muitos lares sofrem desastres irreparáveis nesta viagem cheia de percalços. Outros navegam sob a fúria dos ventos indomáveis dos vícios, dos desequilíbrios emocionais, cheios de traumas, recalques e pesadelos. Há lares onde o diálogo morreu e agora, a família celebra o ritual fúnebre da indiferença e da amargura. Há lares onde a paz e a alegria já arrumaram as malas e deram adeus. Há lares onde o perdão é uma atitude inexistente, onde o beijo do amor e da amizade jamais foi sentido e o abraço da reconciliação nunca foi praticado. Há lares onde todas as pontes da comunicação foram derrubadas e erguidas em seu lugar muralhas intransponíveis de isolamento e solidão. Há lares feridos pelos estilhaços das críticas amargas e das explosões de gênio. Assim, a família, em vez de ser um refúgio para as pessoas exaustas, torna-se uma arena de brigas e contendas, em vez de ser um ninho rico e quente de amor e comunhão, torna-se um campo gelado de tensão, um ring de agressividade, um teatro de amargura, um palco de discussões ruidosas, desentendimentos, uma fábrica e uma incubadora de doenças emocionais. Mas ainda que a situação na sua casa seja extremamente desencorajadora, eu conclamo a você a lutar pelo soerguimento e restauração da sua família. Não aceite passivamente a decretação da derrota do seu lar e do seu casamento. Não desista do seu casamento. Não abra mão de seu cônjuge e dos seus filhos. Não perca as esperanças de ter um relacionamento saudável com os seus pais. Não entregue os pontos! O mesmo Deus que criou a família e estabeleceu princípios permanentes para a sua felicidade, exarados na Bíblia Sagrada, pode intervir na sua vida, no seu casamento e na sua família, restaurando-a e tirando-a do fundo do poço. Deus pode transformar os vales áridos do seu casamento em mananciais transbordantes de alegria e felicidade! Talvez você lendo esta pastoral se pergunte: Será que ainda há esperança para minha família e meu casamento? Eu afirmo com veemência! Há sim esperança para você! Valorize a sua família. Não desista dela. Ore por ela. Coloque-a no altar de Deus, pois ainda há esperança! Que Deus o abençoe ricamente! Seu Pastor João Alberto Ferreira da Rocha