SAÚDE E DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO, TRANSFORMAÇÃO E
EQÜIDADE
AÇÕES PRIORITÁRIAS
2008-2011
Brasília, Setembro de 2007
Saúde e Desenvolvimento Nacional:
O Sistema Único de Saúde: exemplos destacados
• Projeto social mais solidário no âmbito dos países em
desenvolvimento: 70% da população depende apenas do SUS










Saúde da Família: 27 mil equipes acompanham 87 milhões
de brasileiros em 92% dos municípios
Agentes Comunitários de Saúde: 110 milhões de pessoas
atendidas em 95% dos municípios
Procedimentos ambulatoriais: 2,3 bilhões/ano
Consultas médicas: 300 milhões/ano
Internações: 11,3 milhões/ano
Partos: 2 milhões/ano
Transplantes: 15 mil/ano
Cirurgias cardíacas: 215 mil/ano
Procedimentos de radio e quimioterapia: 9 milhões/ano
Programas de excelência internacional: PNI, Programa de
AIDs e Controle do Tabagismo
• Gestão participativa pactuada com Estados e Municípios
Modificação do padrão demográfico
Comparação entre pirâmides populacionais.
Brasil 1970 e 2000
80+
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
%
(8)
(6)
(4)
(2)
 160 milhões de pessoas em 2000
1981
6 idosos para cada 12
crianças até 5 anos
0
2
4
6
%
8
Fonte: Censos Demográficos de 1970 e 2000.
2004
6 idosos para cada
5 crianças até 5 anos
Tendência da Fecundidade
Brasil 1940 a 2005
7
Chegou em
nível de
reposição
populacional
em 2004
(em menos
de 40 anos).
Taxa de Fecundidade Total.
Queda
acentuada a
partir de
meados de
1960.
6.2
6.3
6.3
6
5.8
5
4.30
4
3
2.69
2.37
2
2.11
2.07
1
0
1930
1940
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
Anos
Fonte: Censos Demográficos, 1940 a 2000 e PNAD 2004 e 2005.
Modificação do padrão epidemiológico
Mortalidade Proporcional nas capitais
brasileiras, 1930-2005
70
Infecciosas e
parasitárias
Causas externas
60
50
40
Neoplasias
30
20
Aparelho circulatório
10
Fonte: CGIAE/DASIS-SVS/MS
20
00
19
90
19
80
19
70
19
60
19
50
19
40
19
30
0
Modificação no padrão nutricional
Tendência da obesidade na população
brasileira segundo sexo – 1975 a 2003
Fonte: Monteiro, 2005
Entre 1975 e 2003 houve um aumento de duas vezes na obesidade
do homem brasileiro e aumento de 60% entre as mulheres
Doenças imunopreveníveis



Redução superior
a 90%
Varíola e
poliomielite erradicadas ou
estão em fase de
erradicação
Sarampo
encontra-se
eliminado,
• Medidas de prevenção e
controle devem ser
mantidas continuamente
Malária
Taxa de letalidade da malária (mortes por mil
casos). Amazônia Legal, 1999 a 2006
0,40
0,35
óbitos/1.000 casos.
0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
1999
2000
2001
2002
2003
Ano
Fonte: SVS/MS
2004
2005
2006
Aumento da Mortalidade por Doença
Crônica. 1996 to 2005
Cnronic Disease Proportion of Deaths
66,0
64,0
62,0
60,0
58,0
56,0
54,0
52,0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Ano
Fonte: SIM/SVS/MS
2002
2003
2004
2005
Redução da mortalidade por neoplasia de pulmão em
homens jovens. Brasil – 1980 a 2003
30-49 anos
faixa: 30 - 49
sexo
masculino
feminino
Fit line for masculino
5,00
taxa por 100 mil
Fit line for feminino
4,00
60-69 anos
faixa: 60 - 69
sexo
100,00
masculino
3,00
feminino
Fit line for masculino
Fit line for feminino
80,00
1980
1985
1990
1995
2000
2005
ano
50-59 anos
faixa: 50 - 59
sexo
taxa por 100 mil
2,00
masculino
60,00
40,00
feminino
Fit line for masculino
40,00
Fit line for feminino
taxa por 100 mil
20,00
30,00
1980
1985
1990
1995
2000
2005
ano
20,00
Entre as mulheres a tendência
é de aumento.
10,00
1980
1985
1990
1995
ano
2000
2005
Evolução do número de equipes de saúde da família
implantada e meta anual.
Brasil 1994 a 1007
META
(x 1.000)
REALIZADO
29
25
21
16
12
8
4
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
M ETA
0.3
0.7
0.8
1.6
4.0
5.0
10.5
17.0
20.0
21.0
23.0
25.0
26.0
29.0
REALIZADO
0.3
0.7
0.8
1.6
3.1
4.3
8.6
13.2
16.7
19.1
21.2
24.6
26.7
27.5
TENDÊNCIA DA TAXA DE MORTALIDADE
INFANTIL. BRASIL – 1996 A 2005
35,0
33,0
31,0
29,0
27,0
25,0
23,0
21,0
19,0
17,0
15,0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
A taxa de mortalidade infantil declinou 37% desde 1996.
Era de 33,7 por mil nascidos vivos em 1996 e passou para 21,2 em 2005.
A tendência é de redução no Brasil, regiões e estados.
A maior redução no Brasil ocorreu no período pós-neonatal.
As reduções acima da média nacional foram observadas nas regiões Nordeste e
Sudeste. Os estados com redução de 45% na taxa foram Ceará e Pernambuco.
O sistema de saúde no território
a desigualdade no acesso em todas regiões brasileiras
Municípios com registro de internações hospitalares no SUS,
por procedimentos de alta complexidade selecionados - Brasil, 2005
Cardiologia
Fonte: Ministério da Saúde– 2005.
Cirurgia Oncológica
Transplantes
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO




A responsabilização no sentido da resolução, de não passar
para outro profissional e outras unidades o que pode ser
realizado para a agilização diagnóstica e terapêutica;
A construção de vínculos é saudável para os usuários e para
os profissionais de saúde;
Responsabilização na articulação de recursos disponíveis
para o acesso à tecnologia que defende a vida e a
articulação da rede de continuidade de cuidados;
Construção/Ativação da Rede de Assistência e Proteção
Social com alta conectividade, de modo cooperativo e
solidário.
A PROPOSTA
Saúde e Desenvolvimento Nacional
• Uma frente de expansão estratégica para a economia
e para a política social




Gera 8% do PIB, incorporando todos setores
estratégicos do futuro (microeletrônica, biotecnologia,
química fina, nanotecnologia, equipamentos)
Responde por 10% dos postos formais de trabalho
qualificado
Setor mais importante do gasto nacional com C&T
(25% do total)
Emprega 9 milhões de brasileiros em atividades de
maior qualificação
• A saúde deve ser vista não apenas como gasto, mas
principalmente como fator de desenvolvimento

Base de um modelo de desenvolvimento que alia
crescimento, inovação, equidade e inclusão social
Saúde e Desenvolvimento Nacional
Problemas Críticos
• Reduzida articulação da saúde com as demais
políticas nacionais
• Presença de uma elevada iniqüidade de acesso
• Desigualdade pessoal e regional
• Descolamento entre a evolução da assistência e a
base produtiva e de inovação em saúde (exemplo da
AIDs)
• Fragmentação do território e vazios assistenciais
tanto nas metrópoles (ex. favelas) quanto nas
regiões menos desenvolvidas de todo País
• Predomínio de um modelo burocratizado de gestão
• Subfinanciamento para atender às necessidades da
população
• Precarização do trabalho e baixo investimento na
qualificação de recursos humanos
Perspectivas
•
•
•
Aprofundar e atualizar os grandes
objetivos da Reforma Sanitária
Brasileira
Inserção da saúde na transformação
do padrão de desenvolvimento
proposto pelo Presidente Lula
Saúde é desenvolvimento
 Fator essencial para o crescimento, a
transformação e a equidade!
Saúde e Desenvolvimento Nacional
Âmbito do PAC – Saúde
Eixos
de Intervenção
Desenvolvimento
e Saúde
Promoção à Saúde
e Ações Intersetoriais
Complexo
Industrial e de
Inovação
Atenção à Saúde:
assistência e
vigilância
Cooperação
Internacional
Qualidade
de Vida
Cidadão
Saudável
Qualificação
da Gestão
Sistema
de Saúde
Universal
Força de
Trabalho
em Saúde
Participação
e Controle
social
Download

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