1
Parte 2 do torneamento: Programação ___________________
Princípios de programação
(Instruções da Siemens)
SINUMERIK
SINUMERIK 808D
Parte 2 do torneamento:
Programação (Instruções da
Siemens)
Manual de programação e de utilização
Válido para:
Torneamento com o SINUMERIK 808D (versão do
software: V4.4.2)
Grupo-alvo:
Usuários finais e engenheiros de serviço
12/2012
6FC5398-5DP10-0KA0
2
___________________
Ciclos
Programa de torneamento
3
___________________
típico
Informações jurídicas
Conceito de aviso
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar
danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta,
as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta.
Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de
gravidade.
PERIGO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.
AVISO
significa que poderá haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.
CUIDADO
indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.
ATENÇÃO
significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem
tomadas.
Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais,
esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.
Pessoal qualificado
O produto/sistema, ao qual esta documentação se refere, só pode ser manuseado por pessoal qualificado para a
respectiva definição de tarefas e respeitando a documentação correspondente a esta definição de tarefas, em
especial as indicações de segurança e avisos apresentados. Graças à sua formação e experiência, o pessoal
qualificado é capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possíveis
perigos.
Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações
Tenha atenção ao seguinte:
AVISO
Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva
documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser
recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos
produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação,
montagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente
autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações.
Marcas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG.
As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser
violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.
Exclusão de responsabilidade
Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos.
Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações
contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima
edição.
Siemens AG
Industry Sector
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ALEMANHA
N.º de encomenda de documento: 6FC5398-5DP10-0KA0
Ⓟ 12/2012 Sujeito a modificações sem aviso prévio
Copyright © Siemens AG 2012.
Todos os direitos reservados
Índice remissivo
1
Princípios de programação ........................................................................................................................ 7
1.1
1.1.1
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.1.5
1.1.6
Fundamentos da programação......................................................................................................7
Nomes de programas ....................................................................................................................7
Estrutura do programa ...................................................................................................................7
Estrutura e endereço da palavra....................................................................................................8
Conjunto de caracteres..................................................................................................................9
Formato do bloco .........................................................................................................................10
Lista de instruções .......................................................................................................................12
1.2
1.2.1
1.2.2
1.2.3
1.2.4
1.2.5
1.2.6
1.2.7
Dados posicionais........................................................................................................................26
Dimensões da programação........................................................................................................26
Dimensionamento absoluto / incremental G90, G91, AC, IC ......................................................27
Dimensões em unidades métricas e polegadas: G71, G70, G710, G700 ..................................29
Dimensões raio / diâmetro: DIAMOF, DIAMON, DIAM90 ...........................................................30
Deslocamento da obra programável: TRANS, ATRANS.............................................................31
Fator de escala programável: SCALE, ASCALE .........................................................................34
Fixação do objeto a usinar - deslocamento ajustável da obra: G54 a G59, G500, G53,
G153 ............................................................................................................................................36
1.3
1.3.1
1.3.2
1.3.3
1.3.4
1.3.5
1.3.6
1.3.7
1.3.8
1.3.9
1.3.10
1.3.11
1.3.12
1.3.13
1.3.14
1.3.15
1.3.16
Movimentos do eixo .....................................................................................................................37
Interpolação linear com movimento transversal rápido: G0 ........................................................37
Taxa de avanço F ........................................................................................................................38
Interpolação linear com taxa de avanço: G1 ...............................................................................39
Interpolação circular: G2, G3 .......................................................................................................40
Interpolação circular via ponto intermediário: CIP .......................................................................43
Círculo com transição tangencial: CT..........................................................................................44
Abertura de rosca com avanço constante: G33 ..........................................................................44
Trajetória programável de inserção e excentricidade para G33: DITS, DITE .............................48
Abertura de rosca com avanço variável: G34, G35.....................................................................49
Interpolação de roscas: G331, G332...........................................................................................51
Aproximação do ponto fixo: G75..................................................................................................52
Aproximação do ponto de referência: G74 ..................................................................................53
Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 .....................................53
Padrão de aceleração: BRISK, SOFT .........................................................................................56
O terceiro eixo..............................................................................................................................57
Tempo de contato: G4 .................................................................................................................59
1.4
1.4.1
1.4.2
1.4.2.1
1.4.2.2
1.4.3
Movimentos do fuso.....................................................................................................................60
Velocidade S do fuso, direções de rotação .................................................................................60
Posicionamento do fuso...............................................................................................................61
Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS) ...................................................61
Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS): Informações adicionais ............68
Estágios da engrenagem .............................................................................................................70
1.5
1.5.1
1.5.2
1.5.3
Funções especiais de torneamento.............................................................................................70
Taxa de corte constante: G96, G97.............................................................................................70
Arredondamento, chanfro ............................................................................................................73
Programação da definição de contorno.......................................................................................76
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
3
Índice remissivo
2
1.6
1.6.1
1.6.2
1.6.3
1.6.4
1.6.5
1.6.6
1.6.7
1.6.8
1.6.9
Ferramenta e deslocamento de ferramenta................................................................................ 78
Informações gerais (torneamento).............................................................................................. 78
Ferramenta T (torneamento)....................................................................................................... 79
Número D de deslocamento de ferramenta D (torneamento) .................................................... 80
Seleção da compensação do raio da ferramenta: G41, G42 ..................................................... 84
Comportamento do canto: G450, G451...................................................................................... 86
Compensação do raio da ferramenta desativado: G40 .............................................................. 87
Casos especiais da compensação de raio da ferramenta.......................................................... 88
Exemplo de deslocamento do raio da ferramenta (torneamento) .............................................. 90
Manuseio especial de compensação de ferramenta (torneamento)........................................... 91
1.7
Função diversificada M ............................................................................................................... 92
1.8
Função H..................................................................................................................................... 93
1.9
1.9.1
1.9.2
1.9.3
Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP............................................................................ 93
Parâmetro aritmético R ............................................................................................................... 93
Local User Data (LUD, dados de usuário local).......................................................................... 96
Leitura e gravação de variáveis PLC .......................................................................................... 97
1.10
1.10.1
1.10.2
1.10.3
1.10.4
Saltos do programa..................................................................................................................... 98
Saltos incondicionais do programa ............................................................................................. 98
Saltos incondicionais do programa ............................................................................................. 99
Exemplo de programa para saltos ............................................................................................ 102
Destino de salto para saltos do programa ................................................................................ 103
1.11
1.11.1
1.11.2
1.11.3
Técnica de sub-rotina................................................................................................................ 104
Informação Geral ...................................................................................................................... 104
Chamada de ciclos de usinagem (torneamento) ...................................................................... 107
Execução de sub-rotina externa (EXTCALL)............................................................................ 107
1.12
1.12.1
1.12.2
Temporizadores e contadores de objetos a usinar................................................................... 109
Temporizador do tempo de execução ...................................................................................... 109
Contador de objetos a usinar.................................................................................................... 112
Ciclos..................................................................................................................................................... 115
2.1
Visão geral dos ciclos ............................................................................................................... 115
2.2
Ciclos de programação ............................................................................................................. 116
2.3
Suporte do ciclo gráfico no editor de programas ...................................................................... 117
2.4
2.4.1
2.4.2
2.4.3
2.4.4
2.4.5
2.4.6
2.4.7
2.4.8
2.4.9
2.4.10
2.4.11
2.4.12
Ciclos de perfuração ................................................................................................................. 119
Informação Geral ...................................................................................................................... 119
Exigências ................................................................................................................................. 120
Perfuração, centragem - CYCLE81 .......................................................................................... 123
Perfuração, escareamento - CYCLE82 .................................................................................... 126
Perfuração de orifício profundo - CYCLE83 ............................................................................. 129
Roscamento rígido - CYCLE84................................................................................................. 135
Abertura de rosca interna com mandril de compensação - CYCLE840................................... 141
Reaming1 - CYCLE85............................................................................................................... 147
Broqueamento - CYCLE86 ....................................................................................................... 150
Broqueamento com parada 1- CYCLE87 ................................................................................. 154
Perfuração com parada 2 - CYCLE88 ...................................................................................... 156
Alargamento 2 - CYCLE89........................................................................................................ 158
2.5
Ciclos de torneamento .............................................................................................................. 160
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
4
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Índice remissivo
3
2.5.1
2.5.2
2.5.3
2.5.4
2.5.5
2.5.6
2.5.7
2.5.8
Exigências..................................................................................................................................160
Corte - CYCLE92 .......................................................................................................................162
Ranhura - CYCLE93 ..................................................................................................................165
Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94 ..........................................................175
Cortar com corte de alívio - CYCLE95 ......................................................................................180
Rebaixo da rosca - CYCLE96....................................................................................................198
Encadeamento de rosca - CYCLE98.........................................................................................203
Abertura da rosca - CYCLE99 ...................................................................................................210
2.6
2.6.1
2.6.2
2.6.3
2.6.4
Mensagens de erro e controle de erro.......................................................................................219
Informações Gerais....................................................................................................................219
Controle de erro nos ciclos ........................................................................................................219
Visão geral dos alarmes do ciclo ...............................................................................................220
Mensagens nos ciclos................................................................................................................220
Programa de torneamento típico ........................................................................................................... 221
Índice..................................................................................................................................................... 231
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
5
Índice remissivo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
6
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
1
Princípios de programação
1.1
Fundamentos da programação
1.1.1
Nomes de programas
Cada programa deve ter um nome de programa. O nome de programa deve obedecer às
convenções abaixo:
● Utilize no máximo 24 letras ou 12 caracteres chineses para nomear um programa
(excluindo o comprimento do caractere da extensão do arquivo)
● Separe a extensão do arquivo apenas com um ponto decimal
● Caso o tipo de programa padrão atual seja MPF (principal programa) e você deseja criar
um subprograma, insira a extensão ".SPF"
● Caso o tipo de programa padrão atual seja SPF (principal programa) e você deseja criar
um subprograma, insira a extensão ".MPF"
● Não insira a extensão do arquivo caso deseje assumir o tipo de programa padrão atual
● Evite utilizar caracteres especiais para nomes de programas.
Exemplo
WORKPIECE527
1.1.2
Estrutura do programa
Estrutura e conteúdo
O programa NC consiste de uma sequência de blocos (ver tabela abaixo). Cada bloco
representa uma etapa da usinagem. As instruções são gravadas nos blocos na forma de
palavras. O último bloco na sequência de execução contém uma palavra especial para o fim
do programa, por exemplo, M2.
A tabela abaixo mostra um exemplo de estrutura de programa do NC.
Bloco
Palavra
Palavra
Palavra
...
; Comentário
Bloco
N10
G0
X20
...
; Primeiro bloco
Bloco
N20
G2
Z37
...
; Segundo bloco
Bloco
N30
G91
...
...
; ...
...
...
Bloco
N40
...
Bloco
N50
M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
7
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
1.1.3
Estrutura e endereço da palavra
Funcionalidade/estrutura
Palavra é um elemento do bloco e constitui principalmente um elemento de controle. A
palavra consiste das duas partes abaixo:
● caractere de endereço: geralmente uma letra
● valor numérico: uma sequência de dígitos que, com determinados endereços, pode ser
adicionada por um sinal colocado na frente do endereço e por um ponto decimal.
Um sinal positivo (+) poderá ser omitido.
A figura abaixo mostra um exemplo da estrutura da palavra.
3DODYUD
(QGHUH
©R
([HPSOR
([SOLFD©¥R
9DORU
3DODYUD
(QGHUH
©R
9DORU
3DODYUD
(QGHUH
©R
9DORU
*
;
)
'HVORFDPHQWR
FRP
,QWHUSROD©¥R
OLQHDU
7UDMHWµULDRX
SRVL©¥RILQDOSDUD
R
(L[R;PP
7D[DGHDYDQ©R
PPPLQ
Vários caracteres de endereço
Uma palavra pode conter também várias letras de endereço. Porém, nesse caso, o valor
numérico deve ser atribuído por meio do caractere intermediário "=".
Exemplo: CR=5,23
Além disso, é também possível acessar as funções G utilizando um nome simbólico (Para
mais informações, consulte a seção"Lista de instruções (Página 12)".).
Exemplo: SCALE ; habilita o fator de escala
Endereços estendidos
Com os seguintes endereços, o endereço é estendido em 1 ou 4 dígitos para que se
obtenha um número mais alto de endereços. Nesse caso, o valor deve ser atribuído com o
uso de um sinal de igual "=".
R
Parâmetros aritméticos
H
Função H
I, J, K
Ponto de interpolação de parâmetros/intermediário
M
Função especial M, que afeta o fuso com outras opções
S
Velocidade do fuso
Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S1=400
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
8
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
1.1.4
Conjunto de caracteres
São usados os seguintes caracteres para a programação. Eles são interpretados de cordo
com as definições pertinentes.
Letras, dígitos
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Nenhuma distinção é feita entre letras em caixa baixa e caixa alta.
Caracteres especiais imprimíveis
(
Abrir parênteses
"
Aspas
)
Fechar parênteses
_
Sublinhado (pertence a letras)
[
Abrir colchete
.
Ponto decimal
]
Fechar colchete
,
Vírgula, separador
<
menor que
;
Início do comentário
>
maior que
%
Reservado; não usar
:
Bloco principal, fim do rótulo
&
Reservado; não usar
=
Atribuição, parte de equação
'
Reservado; não usar
/
salto
$
Identificadores das variáveis do
sistema
*
Multiplicação
?
Reservado; não usar
+
Adição e sinal positivo
!
Reservado; não usar
-
Subtração, sinal de menos
Caracteres especiais não imprimíveis
LF
Caractere de fim de bloco
Espaço em
branco
Separador entre palavras; espaço em branco
Caractere de
tabulação
Reservado; não usar
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
9
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
1.1.5
Formato do bloco
Funcionalidade
Um bloco deve conter todos os dados necessários para a execução de uma etapa da
usinagem.
Em geral, um bloco consiste de várias palavras e é sempre complementado com o caractere
de fim de bloco " LF " (Avanço de linha). Quando estiver escrevendo um bloco, este
caractere é gerado automaticamente ao pressionar a tecla avanço de linha em um teclado
conectado externamente ou ao pressionar a tecla a seguir na PPU:
Veja o diagrama da estrutura de bloco a seguir:
1
3DODYUD
(VSD©R
%5$1&2
3DODYUD
(VSD©R
(VSD©R
3DODYUDQ
(VSD©R
,QVWUX©·HVGHEORFR
1¼PHURGREORFRILFDHPIUHQWH¢VLQVWUX©·HV
6RPHQWHTXDQGRQHFHVV£ULRDRLQY«VGH1RVSULQFLSDLV
EORFRVSRVVXHPRV¯PERORಯಯ'RLVSRQWRV
%ORFRVDOWDU
DSHQDVVHQHFHVV£ULRILFDQRLQ¯FLR
&RPHQW£ULR
/)
&DUDFWHUHGHILPGHEORFR
DSHQDVVHQHFHVV£ULR
«HVFULWRQRILQDOGHOLPLWDGRSHODSDUWH
UHVWDQWHGREORTXHLRSRU
1¼PHURWRWDOGHFDUDFWHUHVHPXPEORFRFDUDFWHUHV
Ordem das palavras
Caso existam diversas instruções em um bloco, recomendamos a seguinte ordem:
N... G... X... Z... F... S... T... D... M... H...
Nota a respeito dos números de bloco
Em primeiro lugar, selecione os números de bloco em etapas de 5 ou 10. Assim, mais tarde
você poderá inserir blocos e, mesmo assim, observar a ordem crescente dos números de
bloco.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
10
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Bloco saltar;
Os blocos de um programa que não tiverem de ser executados com cada execução de
programa poderão ser marcados por uma barra / na frente do número do bloco.
O bloco saltar propriamente dito é ativado por meio da Operação (controle do programa:
"SKP") ou pelo controlador programável (sinal). Uma seção pode ser pulada por vários
blocos em sequência com o uso de " / ".
. Se um bloco precisar ser pulado durante a execução do programa, todos os blocos de
programa marcados com " / " não serão executados. Todas as instruções contidas nos
blocos de interesse não serão consideradas. O programa continuará com o próximo bloco
sem marcação.
Comentário, observação
As instruções contidas nos blocos de um programa poderão ser explicadas com o uso de
comentários (observações). Um comentário sempre começa com ponto e vírgula " ; " e
termina com fim de bloco.
Os comentários são exibidos junto com o conteúdo do bloco restante na exibição do bloco
autal.
Mensagens
As mensagens são programadas em um bloco separado. Uma mensagem é exibida em um
campo especial e permanece ativa até que um bloco com uma nova mensagem seja
executado ou até que o final do programa seja atingido. Poderão ser exibidos até 65
caracteres nos textos de mensagens.
Uma mensagem sem texto de mensagem cancela uma mensagem anterior.
MSG ("ESTA É A MENSAGEM DE TEXTO")
Exemplo de programação
N10
; Empresa G&S, pedido nº 12A71
N20
; Peça 17 da bomba, desenho nº.: 123 677
N30
; Programa criado por H. Adam, Depto. TV
4
N40 MSG ("DESENHO Nº: 123677")
:50 G54 F4.7 S220 D2 M3
;Bloco principal
N60 G0 G90 X100 Z200
N70 G1 Z185.6
N80 X112
/N90 X118 Z180
; O bloco pode ser suprimido
N100 X118 Z120
N110 G0 G90 X200
N120 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
11
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
1.1.6
Lista de instruções
As funções marcadas com um asterisco (*) são ativadas no início do programa na versão de
torneamento do CNC, a menos que seja programado o contrário ou que o fabricante da
máquina tenha preservado as configurações-padrão para a tecnologia de "torneamento".
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
D
Número do
deslocamento da
ferramenta
0 ... 9, somente
inteiro, sem sinal
Contém dados de compensação D...
para uma ferramenta T em
particular... ; D0 indica que não
há compensação para a
ferramenta, uma ferramenta
ativa 1~9 números, isto é, uma
ferramenta carrega no máximo 9
dados de compensação
diferentes ao mesmo tempo.
F
Taxa de avanço
0.001 ... 99
999.999
Velocidade de percurso de uma
ferramenta/objeto a usinar;
unidade: mm/min ou mm/giro,
dependendo do modelo (G94 ou
G95)
F...
F
Tempo de contato
(bloco com G4)
0.001 ... 99
999.999
Tempo de contato em segundos
G4 F...; bloco separado
F
Mudança de avanço
da rosca (bloco
contendo G34, G35)
0.001 ... 99
999.999
em mm/rot2
Ver G34, G35
G
Função G
(função preparatória)
Somente inteiros,
valores
especificados
As funções G são divididas em
grupos G. Somente uma função
G de um grupo pode ser
programada em um bloco.
Uma função G pode ser modal
(até ser cancelada por outra
função do mesmo grupo) ou
efetiva apenas para o bloco em
que foi programada (não modal).
G...
ou nome simbólico, por
exemplo:
CIP
1: Comandos de movimento
(tipo de interpolação), ativo
modalmente
G0 X...Z...
Grupo G:
G0
Interpolação linear em avanço transversal
rápido
G1 *
Interpolação linear na taxa de avanço
G2
Interpolação circular no sentido horário
G2 X... Z... I... K... F...
;Ponto central e final
G2 X... Z... CR=... F...
;Raio e ponto final
G2 AR=... I... K... F...
;ângulo de abertura e
ponto central
G2 AR=... X... Z... F...
;ângulo de abertura e
ponto final
G3
Interpolação circular no sentido anti-horário
G3...; outros, como com
G2
G1 X...Z... F...
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
12
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
CIP
Interpolação circular através do ponto
intermediário
CIP X... Z... I1=... K1=...
F... ;I1, K1 é um ponto
intermediário
CT
Interpolação circular; transição tangencial
N10 ...
N20 CT Z... X... F...
;circulo, transição
tangencial para o
segmento da trajetória
anterior N10
G33
Abertura de rosca com avanço constante
;Avanço constante
G33 Z... K... SF=... ;rosca
cilíndrica
G33 X... I... SF=... ;rosca
da face
G33 Z... X... K... SF=...
;rosca cônica, no eixo Z
maior do que no eixo X
G33 Z... X... I... SF=...
;rosca cônica, na
trajetória do eixo X maior
do que no eixo Z
G34
Abertura de rosca, aumento do avanço
G33 Z... K... SF=... ;rosca
cilíndrica, avanço
constante
G34 Z... K... F17.123 ;
aumento do avanço com
;17.123 mm/rot2
G35
Abertura de rosca, redução do avanço
G33 Z... K... SF=...
;avanço cilíndrico
G35 Z... K... F7.321
;redução do avanço com
;7.321 mm/rot2
G331
Interpolação de roscas
N10 SPOS=... ; Fuso em
controle da posição
N20 G331 Z... K... S...
;roscamento sem mandril
de compensação, ex. no
eixo Z; a rosca RH ou LH
é definida pelo sinal do
avanço (ex. K+):
+ : como com M3
- : como com M4
G332
Interpolação de roscas - retração
G332 Z... K...
;roscamento sem mandril
de compensação, ex. no
eixo Z, movimento de
retração
; sinal do avanço
conforme G331
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
13
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
G4
Tempo de espera
2: Movimentos especiais, tempo
de contato, não modal
G4 F...;bloco separado, F:
Tempo em segundos
ou
G4 S.... ;bloco separado,
S: em giros do fuso
G74
Aproximação do ponto de referência
G74 X1=0 Z1=0 ;bloco
separado,
(identificador do eixo da
máquina!)
G75
Aproximação do ponto fixo
G75 X1=0 Z1=0 ;bloco
separado,
(identificador do eixo da
máquina!)
TRANS
Translação, programável
SCALE
Fator de escala programável
ESCALA X... Z... ; Fator
de escala na direção do
eixo especificado, bloco
separado
ROT
Rotação, programável
ROT RPL=... ;rotação no
plano atual G17 a G19,
bloco separado
MIRROR
Espelhamento programável
MIRROR X0 ; espelha o
eixo coordenado, bloco
separado
ATRANS
Translação aditiva, programação
ATRANS X... Z... ; bloco
separado
ASCALE
Fator de escala programável aditivo
ASCALE X... Z... ; fator
de escala na direção do
eixo especificado, bloco
separado
AROT
Rotação programável aditiva
AROT RPL=... ;rotação
no plano atual G17 a
G19, bloco separado
AMIRROR
Espelhamento programável aditivo
AMIRROR X0 ; espelha o
eixo coordenado, bloco
separado
G17
Plano X/Y (quando for necessária
perfuração central)
G18 *
Plano Z/X (torneamento-padrão)
G19
Plano Y/Z
G40 *
Compensação do raio da ferramenta
desativado
G41
Compensação do raio do cortador; ao
longo da direção de movimento da
ferramenta, sempre à esquerda do
contorno
3: Gravar memória, não modal
TRANS X... Z... ;bloco
separado
6: Seleção de plano:
7: Compensação do raio do
cortador , modalmente efetivo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
14
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
G42
Compensação do raio do cortador; ao
longo da direção de movimento da
ferramenta, sempre à direita do contorno
G500 *
Deslocamento do trabalho ajustável
desativado
G54
1. Ajustes de deslocamento de origem
G55
2. Ajustes de deslocamento de origem
G56
3. Ajustes de deslocamento de origem
G57
4. Ajustes de deslocamento de origem
G58
5. Ajustes de deslocamento de origem
G59
6. Ajustes de deslocamento de origem
G53
Deslocamento ajustável da obra
desativado - não modal
G153
Deslocamento ajustável da obra
desativado - não modal, inclusive estrutura
da base
G60 *
Parada exata
Informações
8: Ajustes de deslocamento de
origem, modalmente efetivo
9: Supressão do deslocamento
do trabalho ajustável, não modal
10: Comportamento de
abordagem, modalmente afetivo
G64
Modo de trajetória contínua
G62
Desaceleração do canto nos cantos
Somente em conjunto com o
internos quando o deslocamento do raio da modo de trajetória contínua
ferramenta estiver ativo (G41, G42)
G9
Parada exata não modal
G601 *
Programação
G62 Z... G1
11: Parada exata não modal,
não modal
Janela de parada exata, fina, com G60, G9 12: ; Janela de parada exata,
modalmente efetiva
G602
Janela de parada exata, grossa, com G60,
G9
G621
Desaceleração de canto em todos os
cantos
Somente em conjunto com o
modo de trajetória contínua
G70
Inserção das dimensões em polegadas
G71 *
Inserção de dados das dimensões em
unidades métricas
13: Dados das dimensões em
polegadas/unidades métricas,
modalmente efetivos
G700
Dados das dimensões em polegadas;
também para taxa de avanço F
G710
Dados das dimensões em unidades
métricas; também para taxa de avanço F
G90 *
Inserção de dados das dimensões
absolutas
G91
Inserção da dimensão incremental
G94
Avanço em mm/min
G95 *
Taxa de avanço F em giros de mm/fuso
G96
Taxa de corte constante ligada
(F em mm/giro, S em m/min)
G97
Velocidade de corte constante desligada
G450 *
Círculo de transição
G621 AIDS=...
14: Dimensão absoluta /
incremental, modalmente efetiva
15: Taxa de avanço / fuso,
modalmente efetivo
G96 S... LIMS=... F...
18: Comportamento nos cantos
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
15
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
G451
Ponto de interseção
quando se trabalha com
compensação do raio da
ferramenta, modalmente efetivo
BRISK *
Aceleração da trajetória com movimentos
intermitentes
21: Perfil de aceleração,
modalmente efetivo
SOFT
Aceleração da trajetória limitada com
movimentos intermitentes
FFWOF *
Controle da ação antecipada desligado
FFWON
Controle da ação antecipada ligado
DIAMOF
Dimensionamento do raio
DIAMON *
Dimensionamento do diâmetro
G290 *
Modo SIEMENS
G291
Modo externo
H
Função H
H0=
a
H9999=
Informações
Programação
24: Feedforward control,modally
effective
29: Diâmetro / raio da dimensão,
modalmente efetivo
47: Linguagens NC externas,
modalmente efetivo
± 0.0000001 ...
9999 9999
(8 casas
decimais) ou
especificado
como expoente:
± (10-300 ...
10+300 )
Transferência de valores ao
PLC;
significância definida pelo
fabricante da máquina
H0=... H9999=...
ex.: H7=23.456
I
Parâmetros de
interpolação
±0.001 ... 99
999.999
Rosca:
0.001 ...2000.000
Pertence ao eixo X; significado
dependente de G2,G3 ->centro
do círculo ou G33, G34, G35
G331, G332 -> avanço da rosca
Ver G2, G3 e G33, G34,
G35
K
Parâmetros de
interpolação
±0.001 ... 99
999.999
Rosca:
0.001 ...2000.000
Pertence ao eixo Z; outros,
como com I
Ver G2, G3 e G33, G34,
G35
I1=
Ponto intermediário da
interpolação circular
±0.001 ... 99
999.999
Pertence ao eixo X;
especificação para interpolação
circular com CIP
Ver CIP
K1=
Ponto intermediário da
interpolação circular
±0.001 ... 99
999.999
Pertence ao eixo Z;
especificação para interpolação
circular com CIP
Ver CIP
L
Sub-rotina; nome e
chamada
7 decimais;
somente inteiro,
sem sinal
Em vez de um nome livre, é
possível também selecionar L1
...L9999999;
isto também chama a sub-rotina
(UP) em um bloco separado,
Observe: L0001 nem sempre é
igual a L1.
O nome "LL6" é reservado para
a sub-rotina de troca de
ferramenta.
L.... ;bloco separado
M
Função adicional
0 ... 99
somente inteiro,
sem sinal
Por exemplo, para iniciar ações
de ativação/desativação, tais
como "Refrigerante ativado"
(Coolant ON), no máximo cinco
funções M por bloco.
M...
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
16
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Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
M0
Parada programada
A usinagem é interrompida no
final de um bloco que contenha
M0; para continuar, pressione
NC START.
M1
Parada opcional
Como com M0, mas a parada só
será executada se estiver
presente um sinal especial
(Controle do programa: "M01").
M2
Fim do programa principal com retorno ao
início do programa
Pode ser encontrado no último
bloco da sequência de
processamento
M30
Fim do programa (como M2)
Pode ser encontrado no último
bloco da sequência de
processamento
M17
Fim da sub-rotina
Pode ser encontrado no último
bloco da sequência de
processamento
M3
Rotação do fuso no sentido horário
M4
Rotação do fuso no sentido anti-horário
M5
Parada do fuso
Mn=3
Rotação do fuso no sentido horário
n=1
M1=3 ; parada da rotação
do fuso 1 no sentido
horário
Mn=4
Rotação do fuso no sentido anti-horário
(para o fuso n)
n=1
M1=4 ; rotação do fuso
no sentido anti-horário
para o fuso 1
Mn=5
Parada do fuso (para o fuso n)
n=1
M1=5 ; Parada do fuso
para o fuso 1
M6
Troca de ferramenta
Apenas se for ativada com M6
por meio do painel de controle
da máquina; caso contrário,
mude diretamente usando o
comando T
M40
Comutação do estágio de engrenagem
automático
Mn=40
Comutação do estágio de engrenagem
automático (para o fuso n)
M41 a M45
Estágio de engrenagem 1 a estágio de
engrenagem 5
Mn=41 a
Mn=45
n=1
M1=40 ; estágio de
engrenagem automático;
para o fuso 1
Estágio de engrenagem 1 a estágio de
engrenagem 5 (para o fuso n)
n=1
M1=41; estágio da 1ª
marcha do fuso 1
M70, M19
-
Reservado; não usar
M...
Funções M restantes
A funcionalidade não é definida
pelo sistema de controle,
podendo, portanto, ser usada
livremente pelo fabricante da
máquina
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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17
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
N
Número de bloco sub-bloco
0 ... 9999 9999
somente inteiro,
sem sinal
Pode ser usado para identificar
blocos com um número; é
gravado no início de um bloco.
N20
:
Número de bloco de
um bloco principal
0 ... 9999 9999
somente inteiro,
sem sinal
Identificação de bloco especial,
utilizado no lugar do N... ; esse
bloco deve conter todas as
instruções para uma etapa de
usinagem subsequente
completa.
:20
P
Número de passagens
da sub-rotina
1 ... 9999
somente inteiro,
sem sinal
Será usado se uma sub-rotina
for executada várias vezes e
estiver contida no mesmo bloco
da chamada
L781 P... ;bloco separado
R0
a
R299
Parâmetros aritméticos ± 0.0000001 ...
9999 9999
(8 casas
decimais) ou
especificado
como expoente:
± (10-300 ...
10+300 )
Funções aritméticas
N10 L871 P3 ; três ciclos
R1=7,9431 R2=4
com especificação de um
expoente:
R1=-1,9876EX9; R1=-1
987 600 000
Além das quatro funções
aritméticas básicas com o uso
dos operandos + - * /, há as
seguintes funções aritméticas:
SIN( )
Seno
Graus
R1=SIN(17.35)
COS()
Cosseno
Graus
R2=COS(R3)
TAN()
Tangente
Graus
R4=TAN(R5)
ASIN()
Arcosseno
R10=ASIN(0,35) ; R10:
20,487 graus
ACOS()
Arco cosseno
R20=ACOS(R2) ; R20: ...
Graus
ATAN2( , )
Arctangent2
O ângulo do vetor da soma é
R40=ATAN2(30,5,80,1) ;
calculado a partir de dois vetores R40: 20,8455 graus
posicionados verticalmente um
sobre o outro. O segundo vetor
especificado é sempre utilizado
para referência do ângulo.
Resultado na faixa: -180 a +180
graus
SQRT()
Raiz quadrada
R6=SQRT(R7)
POT()
Quadrado
R12=POT(R13)
ABS()
Valor absoluto
R8=ABS(R9)
TRUNC()
Truncado até inteiro
R10=TRUNC(R2)
LN()
Logaritmo natural
R12=LN(R9)
EXP()
Função exponencial
RET
Fim da sub-rotina
R13=EXP(R1)
Usado em vez de M2 - para
manter o modo de trajetória
contínua
RET ;bloco separado
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Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
S...
Velocidade do fuso
0.001 ... 99
999.999
Unidade de medição das RPM
do fuso.
S...
S1=...
Velocidade do fuso
para o fuso 1
0.001 ... 99
999.999
Unidade de medição das RPM
do fuso.
S1=725 ; velocidade de
725 RPM do fuso 1
S
Taxa de corte
com G96 ativo
0.001 ... 99
999.999
Unidade da taxa de corte em
m/min com G96; somente para
fuso
G96
S...
S
Tempo de espera
no bloco com G4
0.001 ... 99
999.999
Tempo de contato em giros do
fuso
G4 S... ;bloco separado
T
Número da ferramenta
1 ... 32 000
somente inteiro,
sem sinal
A troca de ferramenta pode ser
realizada diretamente com uso
do comando T ou somente com
M6. Isto pode ser definido nos
dados da máquina.
T...
X
Eixo
±0.001 ... 99
999.999
Dados posicionais
X...
Y
Eixo
±0.001 ... 99
999.999
Dados posicionais
Y...
Z
Eixo
±0.001 ... 99
999.999
Dados posicionais
Z...
AC
Coordenada absoluta
-
A dimensão pode ser
especificada para o ponto final
ou central de um determinado
eixo, independentemente de
G91.
N10 G91 X10 Z=AC(20)
;X - dimensão
incremental,
Z - dimensão absoluta
ACC[eixo]
Ativação manual da
porcentagem da
aceleração
1 ... 200, inteiro
Ativação manual da aceleração
N10 ACC[X]=80 ;para o
de um eixo ou fuso; especificada eixo X 80%
como porcentagem
N20 ACC[S]=50;para o
fuso: 50%
ACP
Coordenada absoluta;
posição de
aproximação na
direção positiva
(para eixo rotativo,
fuso)
-
É possível também especificar
as dimensões do ponto final de
um eixo rotativo com ACP(...)
independentemente de
G90/G91; aplica-se também ao
posicionamento do fuso
N10 A=ACP(45,3)
;posição de aproximação
absoluta do eixo A na
direção positiva
N20 SPOS=ACP(33,1)
;posicionar fuso
ACN
Coordenada absoluta;
posição de
aproximação na
direção negativa
(para eixo rotativo,
fuso)
-
É possível também especificar
as dimensões do ponto final de
um eixo rotativo com ACN(...)
independentemente de
G90/G91; aplica-se também ao
posicionamento do fuso
N10 A=ACN(45,3)
;posição de aproximação
absoluta do eixo A na
direção negativa
N20 SPOS=ACN(33,1)
;posicionar fuso
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
19
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
ANG
Ângulo para a
especificação de uma
linha reta para a
definição do contorno
±0.00001 ...
359.99999
Especificado em graus;
uma possibilidade de
especificação de uma linha reta
quando se usa G0 ou G1 se for
conhecido apenas uma
coordenada do ponto final
ou
se o ponto final completo for
conhecido com contorno
estendendo-se por vários blocos
N10 G1 X... Z....
N11 X... ANG=...
ou contorno em diversos
blocos:
N10 G1 X... Z...
N11 ANG=...
N12 X... Z... ANG=...
AR
Ângulo de abertura
para interpolação
circular
0.00001 ...
359.99999
Especificado em graus; uma
possibilidade de definição do
círculo quando se usa G2/G3
Ver G2, G3
CALL
Chamada do ciclo
indireto
-
Forma especial de chamada do
ciclo; sem transferência de
parâmetro; o nome do ciclo é
armazenado em uma variável;
apenas para uso interno ao ciclo
N10 CALL VARNAME ;
nome da variável
CHF
Chanfro;
uso geral
0.001 ... 99
999.999
Insere um chanfro do
comprimento de chanfro
especificado entre dois blocos
de contorno
N10 X... Z.... CHF=...
N11 X... Z...
CHR
Chanfro;
na definição do
contorno
0.001 ... 99
999.999
Insere um chanfro do
comprimento do segmento
especificado entre dois blocos
de contorno
N10 X... Z.... CHR=...
N11 X... Z...
CR
Raio da interpolação
circular
0.010 ... 99
999.999
Sinal negativo para seleção do
ciclo: maior que
um semicírculo
Uma possibilidade de definição
de um círculo quando se usa
G2/G3
Ver G2, G3
CYCLE...
Ciclo de usinagem
Somente valores
especificados
A chamada dos ciclos de
usinagem requer um bloco
separado; os parâmetros de
transferência adequados
deverão ser carregados com
valores.
Também são possíveis
chamadas de ciclo especial com
um MCALL ou CALL adicional.
CYCLE81
Perfuração, centragem
N5 RTP=110 RFP=100
.... ; Atribuir com valores
N10 CYCLE81(RTP,
RFP, ...); peça separada
do bloco do programa
CYCLE82
Perfuração, escareamento
N5 RTP=110 RFP=100
.... ; Atribuir com valores
N10 CYCLE82(RTP,
RFP, ...); bloco separado
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
20
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
CYCLE83
Perfuração de orifício profundo
N10 CYCLE83(110, 100,
...) ;ou transfira os valores
diretamente, bloco
separado
CYCLE84
Abertura de rosca interna rígida
N10 CYCLE84(...) ;bloco
separado
CYCLE840
Abertura de rosca interna com mandril de
compensação
N10 CYCLE840(...) ;bloco
separado
CYCLE85
Alargamento 1
N10 CYCLE85(...) ;bloco
separado
CYCLE86
Broqueamento
N10 CYCLE86(...) ;bloco
separado
CYCLE87
Perfuração com parada 1
N10 CYCLE87(...); bloco
de programa de peça
separado
CYCLE88
Perfuração com parada 2
N10 CYCLE88(...) ;bloco
separado
CYCLE89
Alargamento 2
N10 CYCLE89(...); bloco
de programa de peça
separado
CYCLE92
Corte
N10 CYCLE92(...) ;bloco
separado
CYCLE93
Rebaixo
N10 CYCLE93(...) ;bloco
separado
CYCLE94
Corte inferior DIN76 (formas E e F),
acabamento
N10 CYCLE94(...) ;bloco
separado
CYCLE95
Remoção de material com corte de alívio
N10 CYCLE95(...) ;bloco
separado
CYCLE96
Rebaixo com rosca
N10 CYCLE96(...); bloco
de programa de peça
separado
CYCLE98
Montagem de rosca lado a lado
N10 CYCLE98(...); bloco
de programa de peça
separado
CYCLE99
Abertura de rosca
N10 CYCLE99(...) ;bloco
separado
DC
Coordenada absoluta;
aproximar da posição
diretamente (para eixo
rotativo, fuso)
DEF
Instrução de definição
-
Informações
Programação
É possível também especificar
as dimensões do ponto final de
um eixo rotativo com DC(...)
independentemente de
G90/G91; aplica-se também ao
posicionamento do fuso
N10 A=DC(45,3) ;Posição
de aproximação absoluta
do eixo A diretamente
N20 SPOS=DC(33.1);
Posicionar fuso
Definição de uma variável de
usuário local do tipo BOOL,
CHAR, INT, REAL, diretamente
no início do programa
DEF INT VARI1=24,
VARI2 ; duas variáveis do
tipo INT ; nome definido
pelo usuário
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
21
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
DITS
Trajetória de inserção
com rosca G33
-1 ... < 0,
0,
>0
Começando com aceleração do
eixo configurado;
começando com aceleração
repentina;
trajetória de inserção
especificada, se necessário com
sobrecarga do eixo
N10 G33 Z50 K5 DITS=4
DITE
Trajetória da
excentricidade
com rosca G33
-1 ... < 0,
0,
>0
Frenagem com aceleração do
eixo configurada.
Frenagem com aceleração
repentina,
especificação da trajetória da
excentricidade, com
arredondamento
N10 G33 Z50 K5 DITE=4
FRC
Taxa de avanço não
modal para
chanfro/arredondamen
to
0, >0
Quando FRC=0, a taxa de
avanço F agirá
Para a unidade, ver F e
G94, G95;
para
chanfro/arredondamento,
ver CHF, CHR, RND
FRCM
Taxa de avanço modal
para
chanfro/arredondamen
to
0, >0
Quando FRCM=0, a taxa de
avanço F agirá
Para a unidade, ver F e
G94, G95;
para
arredondamento/arredond
amento modal, ver RND,
RNDM
GOTOB
Instrução GoBack
-
É executada uma operação
GoTo até um bloco marcado por
um rótulo; o destino do salto é
na direção do início do
programa.
N10 LABEL1: ...
...
N100 GOTOB LABEL1
GOTOF
Instrução GoForward
-
É executada uma operação
GoTo até um bloco marcado por
um rótulo; o destino do salto é
na direção do final do programa.
N10 GOTOF LABEL2
...
N130 LABEL2: ...
IC
Coordenada
especificada com o
uso de dimensões
incrementais
A dimensão pode ser
especificada para o ponto final
ou central de um determinado
eixo, independentemente de
G90.
N10 G90 X10 Z=IC(20) ;Z
- dimensão incremental,
X - dimensão absoluta
IF
Condição de salto
Se for satisfeita a condição de
salto, será executada a
operação GoTo até o bloco com
o seguinte rótulo ; , caso
contrário, ocorrerá a próxima
instrução/bloco. Em um bloco,
são possíveis várias instruções
IF.
N10 IF R1>5 GOTOF
LABEL3
...
N80 LABEL3: ...
-
Operadores relacionais:
= = igual a, <> diferente de
> maior que, < menor que
>= maior que ou igual a
<= menor que ou igual a
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
22
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
LIMS
Limite superior da
velocidade do fuso
com G96, G97
0.001 ... 99
999.999
Limita a velocidade do fuso com
a função G96 habilitada - taxa
de corte constante e G97
Ver G96
MEAS
Medição com exclusão +1
da distância a ir
-1
=+1: Entrada de medição 1,
borda ascendente
=-1: Entrada de medição 1,
borda descendente
N10 MEAS=-1 G1 X... Z...
F...
MEAW
Medição sem exclusão +1
da distância a ir
-1
=+1: Entrada de medição 1,
borda ascendente
=-1: Entrada de medição 1,
borda descendente
N10 MEAW=1 G1 X... Z...
F...
$A_DBB[n]
$A_DBW[n]
$A_DBD[n]
$A_DBR[n]
Byte de dados
Palavra de dados
Palavra dupla de
dados
Dados reais
Leitura e gravação de variáveis
PLC
N10 $A_DBR[5]=16,3 ;
Gravar variáveis reais
; com posição de
deslocamento 5
; (a posição, o tipo e o
significado são
combinados entre NC e
PLC
)
$AA_MM[
eixo]
Resultado da medição
para um eixo no
sistema de
coordenadas da
máquina
-
Eixo: Identificador da travessia
N10 R1=$AA_MM[X]
$AA_MW[axis Resultado da medição
]
para um eixo no
sistema de
coordenadas da peça
-
Eixo: Identificador da travessia
N10 R2=$AA_MW[X]
$AC_MEA[1]
Estado da tarefa de
medição
-
Condição-padrão:
0: Condição-padrão, o sensor
não mudou
1: Sonda trocada
N10 IF $AC_MEAS[1]==1
GOTOF .... ; Continue o
programa quando for
trocada a sonda...
Temporizador para
tempo de execução:
$AN_SETUP_TIME
$AN_POWERON_TIM
E
$AC_OPERATING_TI
ME
$AC_CYCLE_TIME
$AC_CUTTING_TIME
0.0 ... 10+300
Variável do sistema:
Tempo desde a última
reinicialização do sistema de
controle
Tempo desde a última
reinicialização normal do
sistema de controle
Tempo de execução total de
todos os programas do CN
Tempo de execução do
programa do CN (apenas do
programa selecionado
Tempo de ação da ferramenta
$A..._..._
TIME
min (valor
apenas para
leitura)
min (valor
apenas para
leitura)
s
s
s
de um eixo (X, Z) quando se
mede
de um eixo (X, Z) quando se
mede
N10 IF
$AC_CYCLE_TIME==50,
5 ....
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
23
Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
Atribuições de
valor
Informações
Programação
Contador de objetos a 0 ... 999 999 999,
usinar
inteiro
:$AC_TOTAL_PARTS
$AC_REQUIRED
_PARTS
$AC_ACTUAL_PARTS
$AC_SPECIAL_PART
S
Variável do sistema:
Contagem real total
Definir o número de objetos a
usinar
$AC_
MSNUM
Número de fusos
ativos
somente para leitura
$P_
MSNUM
Número de fusos
programados
somente para leitura
$P_NUM_
SPINDLES
Número de fusos
configurados
somente para leitura
$AA_S[n]
Velocidade real do
fuso n
Número do fuso n =1
somente para leitura
$P_S[n]
Última velocidade
programada do fuso n
Número do fuso n =1
somente para leitura
$AC_
SDIR[n]
Sentido atual de
rotação do fuso n
Número do fuso n =1
somente para leitura
$P_
SDIR[n]
Último sentido de
rotação programado
do fuso n
Número do fuso n =1
somente para leitura
$P_
TOOLNO
Número da ferramenta
ativa T
-
somente para leitura
N10 IF $P_TOOLNO==12
GOTOF ....
$P_TOOL
Ativo D da ferramenta
ativa
-
somente para leitura
N10 IF $P_TOOL==1
GOTOF ....
MSG ()
Sinal
máx. 65
caracteres
Texto de mensagem entre aspas MSG("MESSAGE TEXT")
; bloco separado
...
N150 MSG() ; Apagar
mensagem anterior
OFFN
Especificação das
dimensões
-
Eficaz apenas com
compensação do raio da
ferramenta G41, G42 ativo
N10 OFFN=12,4
RND
Arredondamento
0.010 ... 99
999.999
Insere um arredondamento com
o valor de raio tangencialmente
entre dois blocos de contorno
N10 X... Z.... RND=...
N11 X... Z...
RNDM
Arredondamento
modal
0.010 ... 99
999.999
- Insere arredondamentos com o
valor de raio especificado
tangencialmente nos cantos
seguintes do contorno;
velocidade de avanço especial
possível: FRCM= ...
0
- Arredondamento modal
desativado
N10 X... Y.... RNDM=.7.3
;arredondamento modal
ON
N11 X... Y...
....
N100 RNDM=.0
;arredondamento modal
OFF
$AC_..._
PARTS
Contagem real atual
Contagem de objetos a usinar especificada pelo usuário
N10 IF
$AC_ACTUAL_PARTS==
15 ....
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24
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Princípios de programação
1.1 Fundamentos da programação
Endereço
Significado
RPL
SET( , , , )
REP()
Atribuições de
valor
Informações
Programação
Ângulo de rotação com ±0.00001 ...
ROT, AROT
359.9999
Especificação em graus; ângulo
de uma rotação programável no
plano atual G17 a G19
ver ROT, AROT
Definir valores dos
campos variáveis
SET: Variados valores, do
elemento especificado
até: de acordo com o número
de valores
REP: o mesmo valor, do
elemento especificado até o
final do campo
0.001 ... 359.999
SF
Ponto de partida da
rosca quando se usa
G33
SPI(n)
Converte o número do
fuso no identificador do
eixo
SPOS
Posição do fuso
0.0000 ...
359.9999
especificado em graus; o fuso
para na posição especificada
(para isto, o fuso deve oferecer
os pré-requisitos técnicos
apropriados: controle da
posição)
Número n do fuso: 1
N10 SPOS=....
N10 SPOS=ACP(...)
N10 SPOS=ACN(...)
N10 SPOS=IC(...)
N10 SPOS=DC(...)
Ver G33
Posição do fuso
0.0000 ...
359.9999
SPOS e SPOSA têm a mesma
funcionalidade, mas diferem em
seu comportamento da troca de
blocos:
SPOSA=<valor> /
n =1,
identificador do eixo: por
exemplo, "SP1" ou "C"
SPOS(n)
SPOSA
Especificado em graus; o ponto
de partida da rosca com G33
será compensado pelo valor
especificado
DEF REAL
VAR2[12]=REP(4,5) ;
valor de todos os
elementos 4,5
N10 R10=SET(1,1, 2,3,
4,4) ; R10=1,1, R11=2,3,
R4=4,4
SPOSA [<n>] = <valor>/
Com o SPOS, o bloco NC só é
habilitado assim que a posição
tiver sido atingida.
Com o SPOSA, o bloco é
habilitado mesmo que a posição
tenha sido atingida.
STOPFIFO
Interrompe a etapa de
usinagem rápida
Função especial;enchimento da
memória intermediária até ser
detectado STARTFIFO, "Buffer
memory full" (memória
intermediária cheia) ou "End of
program" (fim do programa).
STOPFIFO; bloco
separado, início do
preenchimento
N10 X...
N20 X...
STARTFIFO
Início da etapa de
usinagem rápida
Função especial; a memória
intermediária é preenchida ao
mesmo tempo.
N30 X...
STARTFIFO ;bloco
separado, fim do
preenchimento
STOPRE
Parada do préprocessamento
Função especial; o próximo
bloco só será decodificado se o
bloco antes de STOPRE for
concluído.
STOPRE ; bloco
separado
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
25
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
1.2
Dados posicionais
1.2.1
Dimensões da programação
Nesta seção, você encontrará descrições dos comandos com os quais poderá programar
diretamente as dimensões obtidas de um desenho. Isto tem a vantagem de não ser preciso
fazer cálculos extensos para a programação do NC.
Indicação
Os comandos descritos nesta seção são encontrados na maioria dos casos no início de um
programa. A forma na qual essas funções são combinadas não tem intenção de ser uma
solução óbvia. Por exemplo, a opção de plano de trabalho pode ser feita em outro ponto do
programa NC. A finalidade real desta e das seções seguintes é ilustrar a estrutura
convencional de um programa NC.
Visão geral das dimensões típicas
A base da maior parte dos programas NC é um desenho com dimensões reais.
Quando da implementação de um programa NC, é útil inserir exatamente as dimensões do
desenho de um objeto a usinar no programa de usinagem. Estas podem ser:
● Dimensão absoluta, G90 eficaz de maneira modal aplica-se a todos os eixos no bloco,
até a revogação pelo G91 em um bloco seguinte.
● Dimensão absoluta, X=AC(valor) aplica-se apenas este valor ao eixo determinado e não
é influenciado por G90/G91. Isto é possível para todos os eixos e também para
posicionamentos do fuso SPOS, SPOSA e parâmetros de interpolação I, J, K.
● Dimensão absoluta, X=a posição pela rota mais curta, aplica-se apenas este valor ao
eixo determinado e não é influenciado por G90/G91. Isto também é possível para
posicionamentos de fuso SPOS, SPOSA.
● Dimensão absoluta, X=ACP(valor) aproximação da posição na direção positiva, somente
este valor é definido para o eixo rotativo, cuja faixa é definida como 0... < 360 graus nos
dados da máquina.
● Dimensão absoluta, X=ACN(valor) aproximação da posição na direção negativa,
somente este valor é definido para o eixo rotativo, cuja faixa é definida como 0... < 360
graus nos dados da máquina.
● Dimensão incremental, G91 modalmente eficaz aplica-se a todos os eixos no bloco, até
ela ser revogada por G90 em um bloco seguinte.
● Dimensão incremental, X=IC(valor) apenas este valor aplica-se exclusivamente ao eixo
especificado e não é influenciado por G90/G91. Isto é possível para todos os eixos e
também para posicionamentos do fuso SPOS, SPOSA e parâmetros de interpolação I, J,
K.
● Dimensão em polegadas, G70 aplica-se a todos os eixos lineares no bloco, até ser
revogado por G71 em um bloco seguinte.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
26
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
● Dimensão métrica, G71 aplica-se a todos os eixos lineares no bloco, até ser revogado
por G70 em um bloco seguinte.
● Dimensão em polegadas como para G70, mas aplica-se também aos dados de ajuste da
taxa de avanço e ao comprimento.
● Dimensão métrica como para G71, mas aplica-se também aos dados de ajuste da taxa
de avanço e ao comprimento.
● Programação do diâmetro, DIAMON ativado
● Programação do diâmetro, DIAMON desativado
Programação do diâmetro, DIAM90 para avanço transversal de blocos com G90.
Programação do raio para avanço transversal de blocos com G91.
1.2.2
Dimensionamento absoluto / incremental G90, G91, AC, IC
Funcionalidade
Com as instruções G90/G91, os dados posicionais gravados X, Z, ... são avaliados como
um ponto de coordenada (G90) ou como a posição de um eixo para avanço transversal até
(G91). G90/91 aplicam-se a todos os eixos.
Independente de G90/G91, certos dados posicionais podem ser especificados para certos
blocos em dimensões absolutas/incrementais usando AC/IC.
Estas instruções não determinam a trajetória pela qual os pontos finais são atingidos; isto é
proporcionado por um grupo G (G0, G1, G2 e G3.... Para mais informações, consulte a
Seção "Movimentos do eixo (Página 37)".
Programação
G90
; Dados das dimensões absolutas
G91
; Dados da dimensão incremental
Z=AC(...)
; Dimensionamento absoluto de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não modal
Z=IC(...)
; Dimensionamento incremental de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não
modal
Veja os diferentes tipos de dimensionamento no desenho a seguir:
*DEV
GLPHQVLRQDPHQWR
*LQFU
GLPHQVLRQDPHQWR
;
;
:
:
=
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
27
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
Dimensionamento absoluto G90
Com o dimensionamento absoluto, os dados de dimensionamento referem-se ao zero do
sistema de coordenadas atualmente ativo (objeto a usinar ou sistema de coordenadas do
objeto a usinar atual ou sistema de coordenadas da máquina). Isto depende de quais
deslocamentos estão atualmente ativos: programável, ajustável ou nenhum deslocamento.
Ao ser iniciado o programa, o G90 fica ativo para todos os eixos e permanece ativo até ser
cancelada sua seleção em um bloco subsequente por G91 (dados de dimensionamento
incremental) (modalmente ativos).
Dimensionamento incremental G91
Com o dimensionamento incremental, o valor numérico das informações sobre a trajetória
corresponde ao valor numérico da trajetória do eixo a ser atravessado. O sinal de orientação
indica a direção do avanço transversal.
G91 aplica-se a todos os eixos e pode ter sua seleção cancelada em um bloco subsequente
por meio de G90 (dimensionamento absoluto).
Especificação com =AC(...), =IC(...)
Após a coordenada do ponto final, grave um sinal de igual. O valor deve ser especificado
entre colchetes.
O dimensionamento absoluto também é possível para pontos centrais com o uso de
=AC(...). Caso contrário, o ponto de referência do centro do círculo será o ponto inicial do
círculo.
Exemplo de programação
N10 G90 X20 Z90
; Dimensões absolutas
N20 X75 Z=IC(-32)
; As dimensões de X permanecem absolutas, dimensão
incremental de Z
N180 G91 X40 Z2
; Mudança para dimensionamento incremental
N190 X-12 Z=AC(17)
; O dimensionamento incremental permanece X, Z-absoluto
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
28
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
1.2.3
Dimensões em unidades métricas e polegadas: G71, G70, G710, G700
Funcionalidade
Se as dimensões do objeto a usinar que se desviarem das configurações do sistema de
base do controle estiverem presentes (polegada ou mm), as dimensões poderão ser
inseridas diretamente no programa. A conversão necessária para o sistema de base é
executada pelo seguinte sistema de controle.
Programação
G70
; Dimensões em polegadas
G71
; Dimensões métricas
G700
; Dimensões em polegadas, também para a taxa de avanço F
G710
; Dimensões métricas, também para a taxa de avanço F
Exemplo de programação
N10 G70 X10 Z30
; Dimensões em polegadas
N20 X40 Z50
;G70 continua a agir
N80 G71 X19 Z17.3
; dimensionamento métrico deste ponto em diante
Informações
Dependendo da configuração-padrão que você tiver escolhido, o sistema de controle
interpreta todos os valores geométricos como dimensões métricas ou dimensões em
polegadas. Deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obra ajustáveis, incluindo
suas exibições, também têm de ser compreendidos como valores geométricos; isto se
aplica também ao avanço F em mm/min ou polegadas/min.
A configuração-padrão pode ser definida em dados de máquina.
Todos os exemplos apresentados neste manual partem do princípio de que configuraçãopadrão usa o sistema métrico.
G70 ou G71 avalia todos os dados geométricos que se referem diretamente a objeto a
usinar, seja em polegadas ou em unidades métricas, por exemplo:
● Dados posicionais X, Z, ... para G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT
● Parâmetros de interpolação I, K (também avanço da rosca)
● Raio do círculo CR
● Deslocamento da obra programável (TRANS, ATRANS)
Nenhum parâmetro geométrico restante que não for parâmetro direto do objeto a usinar,
como taxas de avanço, deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obras ajustáveis
é afetado por G70/G71.
G700/G710, no entanto, afeta também a taxa de avanço F (polegadas/min, polegadas
por/giro ou mm/min, mm/giro).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
29
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
1.2.4
Dimensões raio / diâmetro: DIAMOF, DIAMON, DIAM90
Funcionalidade
Para a usinagem de peças, os dados posicionais do eixo X (eixo transversal) são
programados como dimensionamento do diâmetro. Quando necessário, é possível mudar
para dimensionamento do raio no programa.
DIAMOF ou DIAMON avalia a especificação do ponto final para o eixo X como
dimensionamento do raio ou do diâmetro. O valor real aparece na exibição na mesma
proporção para o sistema de coordenadas do objeto a usinar.
Para DIAM90, independentemente do método de avanço transversal (G90/G91), o valor real
do eixo transversal é sempre exibido como um diâmetro. Isto se aplica também à leitura de
valores reais no sistema de coordenadas do objeto a usinar com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e
$AA_IW[x].
Programação
DIAMOF
; Dimensionamento do raio
DIAMON
; Dimensionamento do diâmetro
DIAM90
; dimensionamento do diâmetro para G90, dimensionamento do raio para G91
Veja o dimensionamento do diâmetro e do raio referente ao eixo transversal a seguir:
5
=
(L[RORQJLWXGLQDO
5
:
'LPHQVLRQDPHQWRGRUDLR
',$02)
5
;
(L[RWUDQVYHUVDO
š
š
š
'LPHQV·HVGRGL¤PHWUR
',$021
;
(L[RWUDQVYHUVDO
:
=
(L[RORQJLWXGLQDO
Exemplo de programação
N10 G0 X0 Z0
;Ponto de início da aproximação
N20 DIAMOF
Entrada do diâmetro desativada
N30 G1 X30 S2000 M03 F0.8
; eixo X = eixo transversal ativo
; transversal à posição X30 do raio
N40 DIAMON
; Dimensões do diâmetro ativas
N50 G1 X70 Z-20
; Transversal à posição X70 e Z-20 do diâmetro
N60 Z-30
N70 DIAM90
; programação do diâmetro para dimensão absoluta e
; programação do raio para dimensão incremental
N80 G91 X10 Z-20
Dimensão incremental
N90 G90 X10
Dimensões absolutas
N100 M30
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
30
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
Indicação
Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... é sempre avaliado como
dimensionamento do raio. Descrição dessa função: veja a próxima seção.
1.2.5
Deslocamento da obra programável: TRANS, ATRANS
Funcionalidade
O deslocamento programado da obra pode ser usado:
● para formatos/disposições recorrentes em variadas posições sobre o objeto a usinar
● quando se seleciona um novo ponto de referência para o dimensionamento
● como uma tolerância de material quando se faz o desbaste
Isto resulta no sistema de coordenadas do objeto a usinar atual. As dimensões regravadas
usam isto como referência.
O deslocamento é possível em todos os eixos.
Indicação
No eixo X, o objeto a usinar zero deve estar no centro de torneamento devido às funções de
programação do diâmetro (DIAMON) e velocidade de corte constante (G96). Por este
motivo, use sem deslocamento ou somente um pequeno deslocamento (por exemplo, como
tolerância) no eixo X.
Veja o efeito do deslocamento programável a seguir:
3H©DRULJLQDODXVLQDU
;
;
5HDO
= 5HDO
:
'HVORFDPHQWRGDSH©DDXVLQDU
=
3H©DDXVLQDU
'HVORFDPHQWR;=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
31
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
Programação
TRANS Z...
; deslocamento programável, exclui instruções antigas de deslocamento,
rotação, fator de escala, espelhamento
ATRANS Z...
; deslocamento programável, aditivo às instruções existentes
TRANS
; sem valores: elimina as instruções antigas de deslocamento, rotação, fator
de escala, espelhamento
Cada uma das instruções que contém TRANS ou ATRANS requerem um bloco separado.
Exemplo1 de programação
N10 G54
N20 TRANS Z5
; deslocamento programável, 5 mm no eixo Z
N30 L10
; Chamada de sub-rotina; contém a geometria a ser
deslocada
N40 ATRANS X10
; deslocamento programável, 10 mm no eixo X
N50 TRANS
; deslocamento eliminado
N60 M30
Chamada de sub-rotina: Consulte a seção "Técnica de sub-rotina (Página 104)".
Exemplo2 de programação
G90 G18 G500
T3D1
M4S1500
G0X50 Z10
CYCLE95( "CON1:CON1_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, ,0.20000, 0.20000, 0.15000, 9, ,
,2.00000)
M4S1200
G0X100Z-10
R0=46
LAB1:
TRANS X=R0 Z-25
AROT RPL=-10
R1=-45
R2=14
R3=34
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
32
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Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
LAB:
TRANS X=R0 Z-25
AROT RPL=10
R5=R2*COS(R1)
R6=R3*SIN(R1)
G1 Z=R5 X=R6
R1=R1-0.5
IF R1>=-151 GOTOB LAB
R0=R0-0.5
IF R0>=40 GOTOB LAB1
G0X80
Z50
AROT
TRANS
G500
T5D1
M4S1000
G1F0.1
CYCLE93( 58.00000, -36.00000, 22.00000, 0.90000, , , , , , , ,0.10000, 0.10000, 0.50000,
0.10000, 5, 2.00000)
G0X80
Z50
T3D1
M4S1500
R0=29
BB:
TRANS Z-52 X=R0
DIAMOF
R4=720
LL:
R1=(3.14159*R4)/180
R2=SIN(R4)
G1 X=R2 Z=R1
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
33
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
R4=R4-0.5
IF R4>=0 GOTOB LL
DIAMON
R0=R0-0.5
IF R0>=27 GOTOB BB
G0X80
Z50
M30
;*************CONTOUR************
CON1:
X42Z0
X54Z-13
X58
Z-60
X60
M02
CON1_E:;************* CONTOUR ENDS ************
1.2.6
Fator de escala programável: SCALE, ASCALE
Funcionalidade
Um fator de escala pode ser programado para todos os eixos com SCALE, ASCALE. A
trajetória é ampliada ou reduzida por este fator no eixo especificado.
O sistema de coordenadas atualmente configurado é usado como referência para a troca de
escala.
Programação
SCALE X... Z...
; Fator de escala programável, apaga as instruções antigas de
deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento
ASCALE X... Z...
; Fator de escala programável, aditivo às instruções existentes
SCALE
; Sem valores: elimina as instruções antigas de deslocamento,
rotação, fator de escala, espelhamento
Cada uma das instruções que contém SCALE ou ASCALE requerem um bloco separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
34
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
Observações
● Para círculos, deve ser usado o mesmo fator em ambos os eixos.
● Se um ATRANS for programado com SCALE/ASCALE ativo, esses valores de
deslocamento também são colocados em escala.
Veja o exemplo a seguir de um fator de escala programável:
3H©DRULJLQDODXVLQDU
;
3H©DDXVLQDU
:
=
3H©DDXVLQDU
3H©DDXVLQDUDPSOLDGRHP;H=
Exemplo de programação
N10 L10
; Original do controle programado
N20 SCALE X2 Z2
; contorno em X e Z aumentado duas vezes
N30 L10
N40 ATRANS X2.5 Z1.8
N50 L10
N60 M30
Chamada de sub-rotina - consulte a seção "Técnica de sub-rotina (Página 104)".
Informações
Além do deslocamento programável e do fator de escala, existem as seguintes funções:
● Rotação programável ROT, AROT e
● espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR.
Estas funções são usadas principalmente em fresagem.
Exemplos de rotação e espelhamento: consulte a seção "Lista de instruções (Página 12)".
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
35
Princípios de programação
1.2 Dados posicionais
1.2.7
Fixação do objeto a usinar - deslocamento ajustável da obra: G54 a G59,
G500, G53, G153
Funcionalidade
O deslocamento ajustável da obra especifica a posição zero do objeto a usinar na máquina
(deslocamento do ponto zero do objeto a usinar em relação ao ponto zero da máquina).
Esse deslocamento é determinado na fixação do objeto a usinar na máquina e deve ser
inserido pelo operador no campo de dados correspondente. O valor é ativado pelo programa
selecionando-se seis agrupamentos possíveis: G54 a G59.
Programação
G54 a G59
; 1. até o sexto deslocamento ajustável da obra
G500
; Deslocamento ajustável da obra desativado - modal
G53
; deslocamento ajustável da obra desativado não modal, além disso,
suprime o deslocamento programável
G153
; Como com G53; além disso, suprime a estrutura da base
Veja a ilustração a seguir para o deslocamento ajustável da obra:
;
8VLQDU
3H©DDXVLQDU
0b
; 3H©DDXVLQDU
:
=
=
3RUH[HPSOR
3H©DD
XVLQDU
*
(VSHFLILFDUGHVORFDPHQWRDSHQDVQRHL[R=
Exemplo de programação
N10 G54 G0 X50 Z135
N20 X70 Z160
N30 T1 D1
N40 M3 S1000
N50 G0 X20 Z130
N60 G01 Z150 F0.12
N70 X50 F0.1
N80 G500 X100 Z170
N90 M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
36
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
1.3
Movimentos do eixo
1.3.1
Interpolação linear com movimento transversal rápido: G0
Funcionalidade
O movimento transversal rápido G0 é usado para o posicionamento da ferramenta, no
entanto, não para a usinagem direta da peça.
Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente - em uma trajetória reta.
Para cada eixo, a velocidade máxima (movimento transversal rápido) é definida nos dados
da máquina. Se apenas um eixo apresentar movimento transversal, ele usará seu
movimento transversal rápido. Se dois eixos apresentarem movimentos transversais
simultâneos, será selecionada a velocidade da trajetória (velocidade resultante) para que se
atinja a máxima velocidade possível da trajetória levando-se em conta ambos os eixos.
Nenhuma taxa de avanço programada (palavra F) é relevante para G0.
G0 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G1, G2, G3, ...).
Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com movimento transversal rápido do
ponto P1 ao P2:
;
3
3
0
:
=
Exemplo de programação
N10 G0 X100 Z65
Indicação
Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de ângulo ANG=.
(Para mais informações, veja a seção "Programação da definição de contorno (Página 76)".)
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Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
37
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Informações
Existe outro grupo de funções G para movimento até a posição (veja seção"Modo de
controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 (Página 53)"). Para a parada
exata de G60, poderá ser selecionada uma janela com variados valores de precisão com
outro grupo G. Para parada exata, existe uma instrução alternativa com eficácia não modal:
G9.
Devem-se considerar essas opções para adaptação a seus trabalhos de posicionamento.
1.3.2
Taxa de avanço F
Funcionalidade
O avanço F é a velocidade da trajetória e representa o valor da soma geométrica dos
componentes da velocidade de todos os eixos envolvidos. As velocidades do eixo são
determinadas pelo compartilhamento da trajetória do eixo na trajetória geral.
A taxa de avanço F está em vigor para os tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP e CT e fica
retida até ser gravada uma nova palavra F. Consulte as seções "Interpolação linear com
taxa de avanço: G1 (Página 39)" e "Interpolação circular: G2, G3 (Página 40)" para obter
mais informações.
Programação
F...
Observação: Para valores inteiros, não se requer ponto decimal, por exemplo: F300
Unidade de medição para F com G94, G95
A unidade de dimensão para a palavra F é determinada pelas funções G:
● G94 F conforme velocidade de avanço em mm/min
● G95 F conforme velocidade de avanço em mm/rot. (apenas relacionado à velocidade do
fuso!)
Observação:
A unidade de medida aplica-se a dimensões métricas. De acordo com a seção
"Dimensionamento métrico e em polegadas", também são possíveis ajustes com
dimensionamento em polegadas.
Exemplo de programação
N10 G94 F310
; Velocidade de avanço em mm/min
N20 G01 X60 Z60
N30 M5
N40 S200 M3
; Rotação do fuso
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
38
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
N50 G95 F0.8
; Taxa de avanço em mm/giro
N60 G01 X100 Z100
N70 M30
Observação: Gravar uma nova palavra F se você modificar G94 - G95.
Informações
O grupo G com G94, G95 contém também as funções G96, G97 relativas à taxa de corte
constante. Essas funções também influenciam a palavra S.
1.3.3
Interpolação linear com taxa de avanço: G1
Funcionalidade
A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória reta. Para a
velocidade da trajetória, é determinada pela palavra F .
Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente.
G1 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G2, G3, ...).
Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com G1:
;
0
:
=
Exemplo de programação
N05 G54 G0 G90 X40 Z200 S500 M3
; A ferramenta desloca-se em movimento
transversal rápido, velocidade do fuso = 500
RPM, sentido horário
N10 G1 Z120 F0.15
; Interpolação linear com taxa de avanço de
0,15 mm/giro
N15 X45 Z105
N20 Z80
N25 G0 X100
; Retração em movimento transversal rápido
N30 M2
; Fim do programa
Observação: Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de
ângulo ANG=.
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39
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
1.3.4
Interpolação circular: G2, G3
Funcionalidade
A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória circular. A
direção é determinada pela função G:
;
*
*
=
6HQWLGRDQWLKRU£ULR
6HQWLGRKRU£ULR
A descrição do círculo desejado pode ser feita de várias maneiras:
**HSDU¤PHWURGRSRQWRFHQWUDOSRQWRILQDO
;
**HSDU¤PHWURGRUDLRSRQWRILQDO
;
3RQWRILQDO;=
3RQWRILQDO;=
H[*;=&5 H[*;=,.
5DLRGRF¯UFXOR&5
3RQWRFHQWUDO,.
3RQWRLQLFLDO;=
3RQWRLQLFLDO;=
=
=
;
**HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR
**HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR
SRQWRFHQWUDO
SRQWRILQDO
;
3RQWRILQDO;=
H[*$5,.
H[*$5 ;=
„QJXOR$5
„QJXOR$5
3RQWRFHQWUDO,.
3RQWRLQLFLDO;=
3RQWRLQLFLDO;=
=
=
G2/G3 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G
(G0, G1, ...).
A velocidade da trajetória é determinada pela palavra F programada.
Programação
G2/G3 X... Y... I... J...
G2/G3 CR=... X... Y...
G2/G3 AR=... I... J...
G2/G3 AR=... X... Y...
G2/G3 AP=... RP=...
; Pontos central e final
; Raio e ponto final do círculo
; Ângulo de abertura e ponto central
; Ângulo de abertura e ponto final
; Coordenadas polares, círculo ao redor do
polo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
40
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Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Indicação
Mais possibilidades para o resultado da programação do círculo provenientes de:
CT - círculo com conexão tangencial e
CIP - círculo via ponto intermediário (ver as próximas seções).
Inserção de tolerâncias para o círculo
Os círculos só são aceitos pelo sistema de controle com uma determinada tolerância
dimensional. O raio do círculo nos pontos inicial e final é comparado aqui. Se a diferença
estiver dentro da tolerância, o ponto central será definido com exatidão internamente. Caso
contrário, será emitida uma mensagem de alarme.
O valor de tolerância pode ser definido por meio dos dados da máquina.
Exemplo de programação: Definição de ponto central e ponto final
;
3RQWRGH
RULJHP
3RQWRILQDO
3RQWRFHQWUDO
,
.
=
N5 G90 Z30 X40
; Círculo do ponto inicial para N10
N10 G2 Z50 X40 K10 I-7
; Ponto final e ponto central
Indicação
Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo!
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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41
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação: Especificação do ponto final e do raio
;
3RQWRGH
RULJHP
3RQWRILQDO
3RQWRFHQWUDO"
5
=
N5 G90 Z30 X40
; Círculo do ponto inicial para N10
N10 G2 Z50 X40 CR=12.207
; Ponto final e raio
Indicação
Com um sinal de orientação negativo para o valor com CR=-..., um segmento do círculo
maior do que um semicírculo é selecionado.
Exemplo de programação: Definição de ponto final e ângulo de abertura
;
3RQWRGH
RULJHP
3RQWRILQDO
r
3RQWRFHQWUDO"
=
N5 G90 Z30 X40
; Círculo do ponto inicial para N10
N10 G2 Z50 X40 AR=105
; Ângulo de abertura e ponto final
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
42
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Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação: Definição de ponto central e ângulo de abertura
;
3RQWRGHRULJHP
3RQWRILQDO"
,
r
3RQWRFHQWUDO
.
=
N5 G90 Z30 X40
; Círculo do ponto inicial para N10
N10 G2 K10 I-7 AR=105
; Ângulo de abertura e ponto central
Indicação
Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo!
1.3.5
Interpolação circular via ponto intermediário: CIP
Funcionalidade
A direção do círculo resulta aqui da posição do ponto intermediário (entre os pontos inicial e
final). Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z.
CIP permanece ativo até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).
Os dados dimensionais configurados G90 ou G91 aplicam-se ao ponto final e ao ponto
intermediário.
Veja a ilustração a seguir para a especificação do círculo com o ponto final e intermediário:
;
3RQWRLQWHUPHGL£ULR, . 3RQWRILQDO
3RQWRGHRULJHP
=
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43
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação
1.3.6
N5 G90 Z30 X40
; Círculo do ponto inicial para N10
N10 CIP Z50 X40 K1=40 I1=45
; Ponto final e ponto intermediário
Círculo com transição tangencial: CT
Funcionalidade
Com CT e o ponto final programado no plano atual (G18: Plano Z/X), é produzido um círculo
que conecta-se tangencialmente ao segmento da trajetória anterior (círculo ou linha reta).
Esse define o raio e o ponto central do círculo a partir das relações da seção de trajetória
anterior e o ponto final do círculo programado.
Veja a ilustração a seguir para o círculo com transição tangencial até a seção da trajetória
anterior
1*
1&
3RQWRILQDOGR
F¯UFXOR
;=
;
3URJUDPD©¥R
1*=)/LQKDUHWD
1&7;=&LUFXORFRP
FRQH[¥RWDQJHQFLDO
=
1.3.7
Abertura de rosca com avanço constante: G33
Funcionalidade
A função G33 pode ser usada para usinar roscas com avanço constante do seguinte tipo:
● Rosca em estruturas cilíndricas
● Rosca em estruturas cônicas
● Rosca externa
● Rosca de início simples e múltiplo
● Rosca multibloco (série de roscas)
Isto requer um fuso com sistema de medição de posição.
G33 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G1, G2, G3, ...).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
44
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Veja a ilustração a seguir para rosca interna e externa com rosca cilíndrica:
([WHUQR
,QWHUQR
Rosca do lado direito ou do lado esquerdo
A rosca do lado direito ou do lado esquerdo é definida com a direção de rotação do fuso (M3
à direita, M4 à esquerda). Para fazer isto, deverá ser programado o valor de rotação sob o
endereço S ou deverá ser definida a velocidade de rotação.
Programação
Observação: As trajetórias de inserção e de excentricidade devem ser levadas em conta
para os comprimentos de rosca.
veja a ilustração a seguir para valores programáveis para a rosca com G33:
9LV¥RODWHUDO
;
3RQWRILQDO
9LV¥RVXSHULRU
&RPSULPHQWRGDURVFD
0DUFDGRUGHJUDXV
&RPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥R 3RQWRGHRULJHP
GRFRGLILFDGRUGRIXVR
HH[FHQWULFLGDGH
'HVORFD
PHQWR
6)
=
3DVVR
3DVVR,RX.
2YDORU«FRQVWDQWHSDUD
WRGRRFRPSULPHQWRGDURVFD
GHXPEORFR*
5RVFDGLUHLWDRXHVTXHUGDFRP0RX0
FRPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥RHH[FHQWULFLGDGH
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Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
45
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Veja a ilustração a seguir para atribuição de avanço para rosca cilíndrica, cônica e
transversal
;
5RVFDFLO¯QGULFD
3DVVR
.
*=.
=
5RVFDF¶QLFD
„QJXORQDSDUWHF¶QLFD
PHQRUGRTXHr
;
3DVVR
.
*=;.
=
3DVVR.SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R=
;
*=;,
3DVVR
,
„QJXORQDSDUWHF¶QLFD
PDLRUGRTXHr
3DVVR,SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R;
=
;
3DVVR
,
5RVFDGDIDFH
*;,
=
Rosca cônica
Para roscas cônicas (exige-se dois valores de eixo), deverá ser usado o endereço de
avanço necessário de I ou K do eixo com o maior curso (rosca mais longa). Um segundo
avanço não é definido.
Deslocamento do ponto inicial SF=
Será necessário um deslocamento do ponto inicial para o fuso se tiver de ser usinada uma
rosca de múltiplas partidas ou uma rosca nas seções de deslocamento. O deslocamento do
ponto de partida é programado no bloco de rosca com G33 sob o endereço SF(posição
absoluta).
Se nenhum deslocamento de ponto inicial SF for gravado, o valor proveniente dos dados de
configuração "Ângulo inicial da rosca" fica ativo (SD 4200: THREAD_START_ANGLE) está
ativo.
Observe: Sempre deve ser inserido um valor programado para SF nos dados de
configuração.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
46
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação
Rosca cilíndrica, rosca dupla, 180 graus de deslocamento de ponto inicial, comprimento da
rosca (incluindo inserção e excentricidade) 100 mm, avanço da rosca mm/giro.
N10 G54 G0 G90 X50 Z0 S500 M3
; Ponto inicial de aproximação, rotação
do fuso no sentido horário
N20 G33 Z-100 K4 SF=0
;Avanço: 4 mm/giro
N30 G0 X54
N40 Z0
N50 X50
N60 G33 Z-100 K4 SF=180
; 2ª rosca, deslocamento em 180 graus
N70 G0 X54
N80 Z0
N90 G0X50Z50
N100 M30
Rosca multibloco
Se estiverem programados blocos com múltiplas roscas consecutivamente (rosca
multibloco), só fará sentido definir um deslocamento do ponto inicial no 1º bloco de roscas.
O valor só é usado aqui.
Roscas multibloco são conectadas automaticamente no modo de trajetória contínua G64.
Veja o exemplo a seguir de um encadeamento de rosca multibloco:
;
|EORFRFRP*
1
|EORFRFRP*
1
1*=.6) 1=;.
1=;.
|EORFRFRP*
1
=
Velocidade do eixo
Com roscas G33, a velocidade dos eixos para o comprimento da rosca é determinada com
base na velocidade do fuso e no avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No
entanto, ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal
rápido) definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
47
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Informações
Importante
● A ativação manual da velocidade do fuso deve permanecer inalterada para a usinagem
de roscas.
● A troca da ativação manual da taxa de avanço não tem significado neste bloco.
1.3.8
Trajetória programável de inserção e excentricidade para G33: DITS, DITE
Funcionalidade
A trajetória de inserção e de excentricidade também deve ser deslocada transversalmente
até a rosca necessária com a rosca G33. A partida e frenagem do eixo (ambos os eixos no
caso de uma rosca cônica) são executadas nessas áreas. Esta trajetória depende do
avanço da rosca, da velocidade do fuso e da dinâmica do eixo (configuração).
Se a trajetória disponível para inserção ou para excentricidade estiver limitada, poderá ser
necessário reduzir a velocidade do fuso para que essa trajetória seja suficiente.
Neste caso, as trajetórias de inserção e de excentricidade podem ser especificadas
separadamente no programa para que sejam alcançados valores de corte favoráveis e
tempos de usinagem curtos ou para simplificar o tratamento dessa questão. Se nenhum
valor estiver especificado, serão aplicados os valores provenientes dos dados de ajuste
(SD). As especificações no programa são gravadas no SD42010: THREAD_RAMP_DISP[0]
... [1].
Caso essa trajetória não seja suficiente para o movimento transversal com a aceleração
configurada do eixo, o eixo ficará sobrecarregado em termos de aceleração. Em seguida, o
alarme 22280 ("Trajetória programada de inserção demasiada curta") é emitido para a
inserção de rosca. O alarme é meramente para fins de informação e não tem efeito algum
sobre a execução do programa de peças.
A trajetória de inserção age como uma folga de arredondamento no fim da rosca. Isto
assegura uma mudança segura no movimento do eixo quando da retração.
Programação
DITS=...
; Trajetória da inserção da rosca para G33
DITE=...
; Trajetória de excentricidade da rosca para G33
Valores para DITS e DITE ou SD42010: THREAD_RAMP_DISP
-1 ... < 0:
A partida/frenagem do eixo de avanço é realizada com a aceleração
configurada.
Movimentos intermitentes de acordo com a programação BRISK/SOFT atual.
0:
Partida/frenagem abruptas do eixo da taxa de avanço no corte da rosca.
> 0:
A trajetória de inserção / excentricidade da rosca é predefinida para G33.
Para evitar o alarme 22280, deverão ser observados os limites de aceleração
do eixo em caso de trajetórias de inserção e excentricidade muito pequenas.
Observação: O valor de SD42010 após reinício / início do programa é de -1.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
48
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Veja as ilustrações a seguir para a trajetória de inserção e de excentricidade com cantos
arredondados:
;
7UDMHWµULDGH
H[FHQWULFLGDGH
7UDMHWµULDGH
LQVHU©¥R
3RQWRGHRULJHP
=
Exemplo de programação
N10 G54
N20 G90 G0 Z100 X10 M3 S500
N30 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2
; inserção 4 mm, excentricidade 2 mm
N40 G0 X30
N50 G0 X100 Z100
N60 M5
N70 M30
1.3.9
Abertura de rosca com avanço variável: G34, G35
Funcionalidade
As roscas com avanço variável podem ser produzidas em um bloco com G34 ou G35:
● G34 ; Rosca com aumento de avanço (linearmente)
● G35 ; Rosca com redução de avanço (linearmente).
Caso contrário, ambas as funções terão a mesma funcionalidade de G33 e terão os
mesmos pré-requisitos.
G34 ou G35 permanecem ativos até serem cancelados por outra instrução proveniente
deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...).
Avanço da rosca:
● I ou K; Avanço de partida da rosca em mm/giro, associado ao eixo X ou Z axis
Mudança de avanço:
No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado da mudança de avanço:
As mudanças de avanço (mm por giro) por giro.
● F ; mudança de avanço em mm/giro2.
Observação: Fora do G34, G35, o endereço F também indica o avanço ou o tempo de
contato de G4. Os valores ali programados permanecem salvos.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
49
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Determinação de F
Se você já souber qual é o avanço inicial e final de uma rosca, poderá calcular a mudança
de rosca F a ser programada de acordo com a seguinte equação:
F =
Ke ² − Ka ²
2 × LG
[ mm / U ² ]
Explicação:
Ke Avanço da rosca da coordenada do ponto final do eixo [mm/giro]
Ka Avanço inicial da rosca (sob progr. I, K) [mm/U]
LGcomprimento da rosca em [mm]
Programação
G34 Z... K... F...
;Rosca cilíndrica com aumento do avanço
G35 X... I... F...
;Rosca da face com redução do avanço
G35 Z... X... K... F...
;Rosca cônica com redução do avanço
Exemplo de programação
Tabelas 1- 1 Rosca cilíndrica, subsequentemente com redução do avanço
N10 M3 S40
; Ligar o fuso
N20 G0 G54 G90 G64 Z10 X60
;Ponto de início da aproximação
N30 G33 Z-100 K5 SF=15
;Rosca, avanço constante 5mm/giro,
N40 G35 Z-150 K5 F0.16
;Passo inicial 5 mm/giro,
; Ponto de ativação em 15 graus
; Redução do passo 0,16 mm/giro,
; Comprimento da rosca 50 mm,
;Avanço desejado no final do bloco 3 mm/giro
N50 G0 X80
; Retração em X
N60 Z120
N100 M2
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
50
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
1.3.10
Interpolação de roscas: G331, G332
Funcionalidade
É necessário um fuso com posição controlada provido de sistema de medição.
Com G331/G332, roscas semmandril de compensação podem ser perfuradas se a resposta
dinâmica do fuso e do eixo.
No entanto, se for usado um mandril de compensação, as diferenças de posição a serem
compensadas pelo mandril de compensação serão reduzidas. Isso permite esmerilhamento
de rosca interna em velocidades de fuso mais altas.
G331 aplica-se para esmerilhamento, G332 para esmerilhamento na direção oposta.
A profundidade de esmerilhamento é especificada através do eixo, por exemplo, Z; o
avanço da rosca através do parâmetro de interpolação correspondente (aqui: K).
Para G332, o mesmo avanço de rosca é programado como para G331. A direção de
rotação do fuso é automaticamente invertida.
A velocidade do fuso é programada com S; sem M3/M4.
Antes de esmerilhar a rosca com G331/G332, o fuso deve ser levado ao modo controlado
com posição de circuito fechado com o uso de SPOS=...
Rosca do lado direito ou do lado esquerdo
O sinal do avanço de rosca determina o sentido de rotação do fuso:
positivo: direita (como com M3)
Negativo: Esquerda (como com M4)
Velocidade do eixo
Para G331/G332, a velocidade do eixo relativa ao comprimento da rosca resulta da
velocidade do fuso e do avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No entanto,
ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal rápido)
definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme.
Exemplo de programação
Rosca métrica 5,
avanço de acordo com a tabela: 0,8 mm/giro, furo já pré-usinado
N10 G54 G0 G90 X10 Z5
;Ponto de início da aproximação
N20 SPOS=0
;Fuso no controle da posição
N30 G331 Z-25 K0.8 S600
; Esmerilhamento da rosca, K positiva = Rotação no
sentido horário do fuso, ponto final -25 mm
N40 G332 Z5 K0.8
; Retração
N50 G0 X10 Z5
N60 M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
51
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
1.3.11
Aproximação do ponto fixo: G75
Funcionalidade
Com o uso de G75, poderá ser aproximado um ponto fixo na máquina, por exemplo, ponto
de troca de ferramenta. A posição é armazenada permanentemente nos dados da máquina
para todos os eixos. No máximo, quatro pontos fixos podem ser definidos para cada eixo.
Nenhum deslocamento está em vigor. A velocidade de cada eixo é seu deslocamento
transversal rápido.
G75 requer um bloco separado e age como não modal. O identificador do eixo da máquina
deve ser programado!
No bloco de programa da peça após G75, o comando G anterior do grupo de "Tipo de
interpolação" (G0, G1,G2, ...) fica ativo novamente.
Programação
G75 FP=<n> X1=0 Z1=0
Indicação
FPn faz referência à data da máquina do eixo MD30600 $MA_FIX_POINT_POS[n-1]. Se
nenhum FP for programado, o primeiro ponto fixo será selecionado.
Tabelas 1- 2 Explicação
Comando
Significado
G75
Aproximação do ponto fixo
FP=<n>
Ponto fixo ao qual deve ser feita aproximação. O número do ponto fixo é
especificado: <n>
Faixa de valores de <n>: 1, 2, 3, 4
Se nenhum ponto fixo for especificado, a aproximação até o ponto 1 será
automática.
X1=0 Z1=0
Os eixos da máquina a serem deslocados transversalmente até o ponto fixo.
Especificar os eixos com valor "0" com o qual a aproximação até o ponto fixo
deverá ser simultânea.
Cada eixo é deslocado na transversal com a velocidade axial máxima.
Exemplo de programação
N05 G75 FP=1 X1=0
; Aproximar do ponto fixo 1 em X
N10 G75 FP=2 Z1=0
; Aproximar do ponto fixo 2 em Z,
por exemplo, para troca de ferramenta
N30 M30
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
52
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Indicação
Os valores de posição programados para X1, Z1 (qualquer valor, neste caso = 0) são
ignorados, mas ainda devem ser gravados.
1.3.12
Aproximação do ponto de referência: G74
Funcionalidade
A aproximação até o ponto de referência no programa NC pode ser realizada com G74. As
informações sobre a direção e a velocidade de cada eixo ficam armazenadas nos dados da
máquina.
G74 precisa de um bloco separado e fica ativo com base no modo do bloco. O identificador
do eixo da máquina deve ser programado!
No bloco após G74, o comando G anterior do grupo de "Tipo de interpolação" (G0, G1,G2,
...) fica ativo novamente.
Exemplo de programação
N10 G74 X1=0 Z1=0
Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso = 0) são
ignorados, mas ainda devem ser gravados.
1.3.13
Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64
Funcionalidade
Funções G são oferecidas para adaptação ideal às diferentes exigências para ajustar o
comportamento de deslocamento transversal nas fronteiras de bloco e para avanço de
bloco. Por exemplo, você poderia querer posicionar rapidamente com os eixos ou usinar os
contornos da trajetória em múltiplos blocos.
Programação
G60
; Parada exata, modal
G64
; Modo de trajetória contínua
G9
; Parada exata, não modal
G601
; Janela de parada exata fina
G602
Janela de parada exata grossa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
53
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Parada exata G 60, G9
Se a função de parada exata (G60 ou G9) estiver ativa, a velocidade para atingir a posição
final exata na extremidade de um bloco é desacelerada a zero.
Outro grupo modal G pode ser usado neste caso para a definição de quando o movimento
transversal deste bloco será considerado encerrado e o próximo bloco será iniciado.
● G601 Janela de parada exata fina
O avanço do bloco ocorre quando todos os eixos tiverem atingido a "Janela de parada
exata fina" (valor nos dados da máquina).
● G602 Janela de parada exata grossa
O avanço do bloco ocorre quando todos os eixos tiverem atingido a "Janela de parada
exata grossa" (valor nos dados da máquina).
A seleção da janela de parada exata terá uma influência significativa sobre o tempo total se
forem executadas muitas operações de posicionamento. Ajustes finos requerem mais
tempo.
Veja a ilustração abaixo para a comparação do comportamento de velocidade do G60 e
G64:
;
$OWHUD©¥RGREORFRKDELOLWDGD
SDUDJURVVDSDUDILQD
*JURVVD
*
ILQD
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
54
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação
N5 G602
Janela de parada exata grossa
N10 G0 G60 Z10
; Parada exata, modal
N20 X20 Z0
;G60 continua a agir
N30 X30 Z-40
N40 M3 S1000
N50 G1 G601 X35 Z-50 F0.12
; Janela de parada exata fina
N60 G64 Z-65
;Mudança para modo de trajetória contínua
N70 X40 Z-70
N80 G0 G9 Z-80
; A parada exata age somente neste bloco
N90 X45 Z-90
;Novamente modo de trajetória contínua
N100 M30
Observação: O comando G9 só gera parada exata para o bloco no qual ele estiver
programado; no entanto, G60 fica em vigor até ser cancelado por G64.
Modo de controle da trajetória contínua G64
O objetivo do modo de controle da trajetória contínua é evitar a desaceleração nos limites
do bloco e mudar para o próximo bloco com uma velocidade de trajetória tão constante
quanto possível (no caso de transições tangenciais). A função trabalha com controle de
velocidade antecipado sobre vários blocos.
Para transições não tangenciais (cantos), a velocidade pode ser reduzida com rapidez
suficiente de forma que os eixos fiquem sujeitos a uma mudança de velocidade
relativamente alta em um curto período de tempo. Isto pode levar a um significativo
movimento intermitente (mudança de aceleração). O tamanho do movimento intermitente
pode ser limitado ativando-se a função SOFT.
Exemplo de programação
N10 G64 G1 Z5 F0.15 M3 S800
; Modo de trajetória contínua
N20 X20 Z0
; O modo de controle da trajetória contínua
permanece ativo
N30 Z-40
N40 G60 X30 Z-50
; Troca para a parada exata
N50 X45 Z-70
N60 M30
Controle de velocidade antecipado
No modo de controle da trajetória contínua com G64, o sistema de controle determina
automaticamente o controle da velocidade antecipado de vários blocos NC. Isto permite a
aceleração e desaceleração através de múltiplos blocos com transições tangenciais
aproximadas. Para trajetórias que consistam de percursos curtos nos blocos NC, poderão
ser atingidas velocidades mais altas do que sem antecipação.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
55
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
$YDQ©R
*0RGRGHFRQWUROHGDWUDMHWµULDFRQW¯QXDFRP/RRN$KHDG
9HORFLGDGHGHDYDQ©RSURJUDPDGD)
)
*3DUDGDH[DWD
1
1
1.3.14
1
1
1
1
1
1
1
1 1
1
&XUVRGREORFR
Padrão de aceleração: BRISK, SOFT
BRISK
Os eixos da máquina mudam suas velocidades com o uso da máxima aceleração
admissível até alcançar a velocidade final. BRISK permite trabalho otimizado pelo tempo. A
velocidade definida é alcançada em um curto espaço de tempo. No entanto, há saltos no
padrão de aceleração.
SOFT
Os eixos da máquina aceleram com curvas constantes não lineares até alcançar a
velocidade final. Com essa aceleração sem movimentos intermitentes, o SOFT permite
carga reduzida da máquina. O mesmo comportamento também pode ser aplicado a
procedimentos de frenagem.
Veja a ilustração a seguir para o curso original da velocidade da trajetória quando estiver
utilizando o BRISK ou o SOFT:
9HORFLGDGH
WUDMHWµULD
%5,6.
RWLPL]DGRSHORWHPSR
62)7
SRXSDDVSH©DVPHF¤QLFDV
9DORUGH
UHIHU¬QFLD
W
W
7HPSR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
56
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Programação
BRISK
; Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes
SOFT
; Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes
Exemplo de programação
N10 M3 S200
N20 SOFT G1 X30 Z84 F6.5
; Aceleração da trajetória com movimentos
intermitentes
N30 X46 Z92
N40 BRISK X87 Z104
; continuidade com aceleração da trajetória com
movimentos intermitentes
N50 X95 Z110
N60 M30
1.3.15
O terceiro eixo
Pré-requisito
O sistema de controle deve ser projetado para três eixos.
Funcionalidade
Dependendo do projeto da máquina, poderá ser necessário o terceiro eixo. Esses eixos
podem ser implementados como eixos lineares ou rotativos. O identificador desses eixos é
definido pelo fabricante da máquina (por exemplo, B).
Para eixos rotativos, a faixa de movimento transversal pode ser configurada entre 0 ...<360
graus (comportamento do módulo) ou -360 graus/+360 graus se não houver módulo algum
presente.
Com um projeto adequado de máquina, um 3º eixo pode deslocar-se com movimentos
transversais lineares simultaneamente com os eixos restantes. Se o eixo tiver se deslocado
em um bloco com G1 ou G2/G3 com os eixos restantes (X, Z), não receberá um
componente da taxa de avanço F. Sua velocidade corresponde ao tempo de percurso dos
eixos X, Z. Seu movimento começa e termina com os eixos de trajetória restantes.
Entretanto, a velocidade não poderá exceder o valor-limite definido.
Se um bloco for programado somente com esse 3º eixo, o eixo se deslocará na transversal
com o uso da taxa de avanço ativa quando a função G1 for executada. Se o eixo for
rotativo, a unidade de medição de F será graus/min com G94 ou graus/giro do fuso com
G95.
Para estes eixos, podem ser definidos (G54 ... G59) e programados (TRANS, ATRANS)
deslocamentos.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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57
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
Exemplo de programação
O 3º eixo é um eixo rotativo com o identificador de eixo B
N5 G94
; taxa de avanço F em mm/min ou graus/min
N10 G0 X10 Z30 B45
; trajetória de movimento transversal X-Z com movimento
transversal rápido, B ao mesmo tempo
N20 G1 X12 Z33 B60 F400
; trajetória de movimento transversal X-Z em 400 mm/min,
B ao mesmo tempo
N30 G1 B90 F3000
; O eixo B se desloca sozinho em movimento transversal
até a posição de 90 graus a uma velocidade de 3000
graus/min
Instruções especiais para eixos rotativos: DC, ACP, ACN
Por exemplo, para o eixo rotativo A:
A=DC(...)
; Dimensões absolutas, posição de aproximação direta (na
trajetória mais curta)
A=ACP(...)
; Dimensões absolutas, posição de aproximação na direção
positiva
A=ACN(...)
; Dimensões absolutas, posição de aproximação na direção
negativa
Exemplo:
N10 A=ACP(55.7)
; posição absoluta de aproximação 55,7 graus na direção
positiva
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
58
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.3 Movimentos do eixo
1.3.16
Tempo de contato: G4
Funcionalidade
Entre dois blocos NC, você pode interromper o processo de usinagem por um período
definido inserindo seu próprio blococom G4; por exemplo, para corte de alívio.
As palavras com F... ou S... só são usadas neste bloco pelo tempo especificado. Qualquer
taxa de avanço F previamente programada ou a velocidade S do fuso continuam válidas.
Programação
G4 F...
; Tempo de contato em segundos
G4 S...
; Tempo de contato em giros do fuso
Exemplo de programação
N5 G1 F3.8 Z-50 S300 M3
;Avanço F; velocidade S do fuso
N10 G4 F2,5
; Tempo de contato 2,5 segundos
N20 Z70
N30 G4 S30
;contato 30 giros do fuso, corresponde em
; S=300 RPM e ativação manual de 100% a: t=0,1 min
N40 X20
;A velocidade de avanço e do fuso continuam em vigor
N50 M30
Observação
G4 S.. será possível apenas se estiver disponível um fuso controlado (se as especificações
de velocidade também forem programadas via S...).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
59
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
1.4
Movimentos do fuso
1.4.1
Velocidade S do fuso, direções de rotação
Funcionalidade
A velocidade do fuso é programada em revoluções por minuto mediante o endereço S
desde que a máquina possua um fuso controlado.
A direção de rotação e o início ou o final do movimento são especificados via comandos M.
Programação
M3
; Fuso no sentido horário
M4
; Fuso no sentido anti-horário
M5
; Parada do fuso
Observação: Para valores S inteiros, o ponto decimal pode ser omitido, por exemplo, S270.
Informações
Se escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos do eixo, os comandos M tornam-se
ativos antes dos movimentos do eixo.
Ajuste-padrão: Os movimentos do eixo só serão iniciados depois que o fuso acelerou e
atingiu a velocidade (M3, M4). M5 é emitido também antes do movimento do eixo. No
entanto, ele não aguarda o fuso parar. O movimento do eixo começa ainda antes de o fuso
parar no valor programado.
O fuso é parado no fim do programa ou através da seguinte tecla:
No início do programa a velocidade do fuso é zero (S0).
Observação: Outros ajustes podem ser configurados por meio dos dados da máquina.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
60
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Exemplo de programação
N10 G1 X70 Z20 F3 S270 M3
; antes do movimento transversal do eixo X, Z o fuso
acelera até 270 RPM, no sentido horário
N20 X90 Z0
N30 Z-40
N40 M5
N50 M4 S290
N60 G1 X100 Z50
N70 S450 Z100
; Mudança da velocidade
N80 X150 Z150
N90 G0 Z180 M5
; movimento Z, o fuso para
N100 M30
1.4.2
Posicionamento do fuso
1.4.2.1
Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS)
Funcionalidade
SPOS, SPOSA
ou M19 podem ser usados para definir o fuso para posições angulares
específicas, por exemplo, durante a troca de ferramentas.
3RVL©¥RDQJXODU
SPOS, SPOSA
e M19 induzem uma troca temporária para o modo controlado pela posição até o
próximo M3/M4/M5/M41 a M45.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
61
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Posicionamento no modo de eixo
O fuso pode ser operado também como um eixo de trajetória, eixo sincronizado ou eixo de
posicionamento no endereço definido nos dados da máquina. Quando o identificador do
eixo é especificado, o fuso fica no modo eixo. M70 muda o fuso diretamente para o modo
eixo.
Fim do posicionamento
O critério fim do movimento quando o posicionamento do fuso puder ser programado com o
uso de FINEA, CORSEA, ou IPOENDA.
O programa avançará até o próximo bloco se o critério fim de movimento do fuso ou eixos
programados no bloco atual mais critério de troca de bloco para interpolação forem
satisfeitos.
Sincronização
Para sincronizar os movimentos do fuso, poderá ser usado WAITS para esperar até ser
alcançada a posição do fuso.
Condições
O fuso a ser posicionado deve ser capaz de funcionar no modo de posição controlada.
Programação
Posição do fuso:
SPOS=<valor>
SPOSA=<valor>
M19/M<n>=19
Trocar o fuso para o modo de eixo:
M70/M<n>=70
Definir o critério fim do movimento:
FINEA/FINEA[S<n>]
COARSEA/COARSEA[S<n>]
IPOENDA/IPOENDA[S<n>]
IPOBRKA/IPOBRKA(<eixo>[,<momento exato>])
; Programação em um bloco NC separado.
Sincronizar os movimentos do fuso:
WAITS/WAITS(<n>,<m>)
; Programação em um bloco NC separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
62
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Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Significado
SPOS/SPOSA:
Ajustar o fuso para o ângulo especificado
SPOS e SPOSA têm a mesma funcionalidade, mas diferem em seu
comportamento de troca de bloco:
 SPOS retarda a habilitação do bloco NC até que a posição tenha sido
alcançada.
 SPOSA habilita o bloco NC mesmo que a posição não tenha sido
alcançada.
<valor>:
COARSEA:
Posição angular para a qual o fuso deve ser ajustado.
Unidade: graus
Tipo: REAL
Estão disponíveis as seguintes opções sobre a programação do modo de
aproximação da posição:
=AC(<valor>): Dimensões absolutas
Faixa de valores: 0 … 359,9999
=IC(<valor>): Dimensões incrementais
Faixa de valores: 0 … ±99 999,999
=DC(<valor>): Aproximar valor absoluto diretamente
=ACN(<valor>): Dimensão absoluta, aproximação na direção negativa
=ACP(<valor>): Dimensão absoluta, aproximação na direção positiva
=<value>: como DC(<value>)
Ajustar o fuso (M19 ou M0=19) ou número do fuso <n> (M<n>=19) até a
predefinição da posição angular com SD43240 $SA_M19_SPOS com a
predefinição do modo de aproximação da posição em
SD43250 $SA_M19_SPOSMODE.
O bloco NC não é habilitado até que a posição tenha sido alcançada.
Mudar o fuso (M70 ou M0=70) ou o número do fuso <n> (M<n>=70) para o modo
eixo.
Não há aproximação da posição definida. O bloco NC é habilitado após a
mudança ter sido executada.
Fim do movimento ao ser atingido "Parada exata fina"
Fim do movimento ao ser atingido "Parada exata grossa"
IPOENDA:
Fim do movimento ao atingir "parada do interpolador"
IPOBRKA:
É possível uma troca de bloco na rampa de frenagem.
M<n>=19:
M<n>=70:
FINEA:
<eixo>:
Identificador do eixo do canal
<momento exato>: Momento exato da troca de bloco com relação à rampa de
frenagem
Unidade: Porcentual
Faixa de valores: 100 (ponto de aplicação da rampa de frenagem) a 0 (final
da rampa de frenagem)
Se não for atribuído um valor ao parâmetro <momento exato>, será aplicado o
valor atual dos dados de ajuste:
SD43600 $SA_IPOBRAKE_BLOCK_EXCHANGE
Observação:
IBOBRKA com um momento exato de "0" é idêntico a IPOENDA.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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63
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
WAITS:
Comando de sincronização referente ao fuso especificado
Os blocos subsequentes não serão processados até que o fuso programado
especificado em um bloco NC anterior com SPOSA tenha alcançado sua
posição final (com parada fina exata).
WAITS
após M5: Aguarde até o fuso parar.
WAITS
após M3/M4: Aguarde o fuso atingir sua velocidade de ponto de ajuste.
<n>,<m>:
Número do fuso ao qual tem de ser aplicado o comando de
sincronização.
Se não for especificado o número do fuso ou se o número do fuso for "0",
será aplicado WAITS ao fuso.
Indicação
São possíveis três posições de fuso para cada bloco NC.
Indicação
Com dimensões incrementais IC(<valor>), o posicionamento do fuso poderá ocorrer sobre
vários giros.
Indicação
Se o controle da posição tiver sido ativado com SPCON antes de SPOS, este permanecerá ativo
até ser emitido SPCOF.
Indicação
O controle detecta automaticamente a transição até o modo de eixo pela sequência do
programa. Portanto, a programação explícita do M70 no programa da peça essencialmente,
não é mais necessária. No entanto, o M70 poderá continuar a ser programado, por exemplo,
para aumentar a legibilidade do programa da peça.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
64
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Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Exemplos de programação
Exemplo 1: Posicione o fuso com direção negativa de rotação
O fuso 1 tem de ser posicionado a 250° com direção negativa de rotação:
N10 SPOSA[1]=ACN(250)
O fuso é desacelerado, se necessário, e acelerado na
direção oposta a do movimento de posicionamento.
;
$&
r
r
'&
Esquema 1-1 Posição especificada em graus
Exemplo 2: Posicionamento do fuso no modo de eixo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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65
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Variante 1 do programa:
N10 G0 X100 Z100
N20 M3 S500
N30 G0 X80 Z80
N40 G01 X60 Z60 F0.25
N50 SPOS=0
Controle da posição ativada, fuso 1 posicionado para
0, o modo de eixo pode ser usado no próximo bloco.
N60 X50 C180
O fuso (eixo C) é deslocado na transversal com
interpolação linear síncrona até X.
N70 Z20 SPOS=90
O fuso é posicionado até 90 graus.
N80 M30
Variante 2 do programa:
N10 G0 X100 Z100
N20 M3 S500
N30 G0 X80 Z80
N40 G01 X60 Z60 F0.25
N50 M2=70
O fuso muda para o modo eixo.
N60 X50 C180
O fuso (eixo C) é deslocado na transversal com
interpolação linear síncrona até X.
N70 Z20 SPOS=90
O fuso é posicionado até 90 graus.
N80 M30
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66
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Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Exemplo 3: Faça furos transversais na peça torneada
Têm de ser feitos furos transversais nessa peça torneada. O fuso em funcionamento é
parado em zero grau e, em seguida, girado em 90º, parado e assim sucessivamente.
;
;
=
G0 X100 Z100
N110 S2=1000 M2=3
Ligue a conexão da furação transversal.
N120 SPOSA=DC(0)
Ajuste o fuso principal para 0° imediatamente,
o programa avançará para o próximo bloco no mesmo
instante.
N125 G0 X34 Z-35
Ligue a furadeira enquanto o fuso estiver ocupando sua
posição.
N130 WAITS
Espere o fuso principal alcançar sua posição.
N135 G1 G94 X10 F250
Taxa de avanço em mm/min (G96 é adequado somente à
ferramenta de torneamento multibordas e fuso síncrono,
mas não à ferramentas mecânicas sobre o cursor
transversal.)
N140G0 X34
N145 SPOS=IC(90)
O fuso é posicionado até 90° com a parada para leitura
em uma direção positiva.
N150 G1 X10
N155 G0 X34
N160 SPOS=AC(180)
O fuso é posicionado a 180° em relação a seu ponto
zero.
N165 G1 X10
N170 G0 X34
N175 SPOS=IC(90)
O fuso gira em uma direção positiva até 90° a partir
da posição absoluta de 180°, terminando na posição
absoluta de 270°.
N180 G1 X10
N185 G0 X50
M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
67
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
1.4.2.2
Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS): Informações adicionais
Informações adicionais
Posicionamento com SPOSA
A habilitação da etapa do bloco ou a execução do programa não são afetadas pelo SPOSA.
O posicionamento do fuso pode ser realizado durante a execução de blocos NC
subsequentes. O programa se moverá para o próximo bloco se todas as funções (exceto
para o fuso) programadas no bloco atual tiverem alcançado seu critério de fim de bloco. A
operação de posicionamento do fuso poderá ser programada sobre vários blocos (ver
WAITS).
Indicação
Se um comando, que implicitamente causa uma parada para preprocessamento, for lido em
um bloco seguinte, a execução deste bloco será retardada até o fuso de posicionamento
ficar estacionário.
Posicionamento com SPOS/M19
A condição de habilitação da etapa do bloco é satisfeita quando todas as funções
programadas no bloco atingirem seu critério de fim de bloco (por exemplo, todas as funções
auxiliares reconhecidas pelo PLC, todos os eixos em seu ponto final) e o fuso alcançará a
posição programada.
Velocidade dos movimentos:
A velocidade e a resposta ao retardo relativos ao posicionamento ficam armazenadas nos
dados da máquina. Os valores configurados podem ser modificados pela programação ou
por ações sincronizadas.
Especificação das posições do fuso:
Como os comandos G90/G91 não estão em vigor aqui, as dimensões correspondentes
aplicam-se de forma explícita, por exemplo, AC, IC, DC, ACN, ACP. Se nenhuma especificação
for feita, ocorrerá automaticamente o deslocamento transversal quanto ao DC.
Sincronizar os movimentos do fuso com WAITS
pode ser usado para identificar um ponto no qual o programa NC aguarde até o fuso
programado com SPOSA em um bloco NC anterior atingir sua posição.
WAITS
Exemplo:
N10 SPOSA[1]=180 SPOSA[1]=0
G01 X34
G00 X10
N40 WAITS(1)
;O bloco aguarda até o fuso 1 ter atingido a
posição especificada no bloco N10.
pode ser usado após M5 para esperar até o(s) fuso(s) ter (terem) parado. WAITS pode
ser usado após M3/M4 para esperar até o fuso ter atingido a velocidade/direção de rotação.
WAITS
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
68
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.4 Movimentos do fuso
Indicação
Se o fuso ainda não tiver sido sincronizado com marcas de sincronização, a direção positiva
de rotação será obtida nos dados da máquina (estado em entrega).
Posicionar o fuso a partir da rotação (M3/M4)
Quando M3 ou M4 estiver ativo, o fuso parará no valor programado.
6HQWLGRGHURWD©¥R
6HQWLGRGHURWD©¥R
'& $&
'& $&
„QJXOR
SURJUDP£YHO
„QJXOR
SURJUDP£YHO
Não há diferença entre dimensionamento DC e AC. Em ambos os casos, a rotação continuará
na direção selecionada pelo M3/M4 até ser alcançada a posição final absoluta. Com ACN e ACP,
se necessário, ocorrerá a desaceleração e será adotada a direção de aproximação
adequada. Com IC, o fuso gira além do valor especificado iniciando na posição atual do
fuso.
Posicione um fuso a partir da condição de paralisação (M5)
A distância programada exata é percorrida na transversal a partir da paralisação (M5).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
69
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
1.4.3
Estágios da engrenagem
Funcionalidade
Até 5 estágios da engrenagem podem ser configurados para um fuso quanto à adaptação
velocidade / torque.
Programação
O estágio de engrenagem pertinente é selecionado no programa por meio de comandos M:
M40
Seleção automática do estágio de engrenagem
M41 a M45
; Estágios de engrenagem 1 a 5
1.5
Funções especiais de torneamento
1.5.1
Taxa de corte constante: G96, G97
Funcionalidade
Requisito: Deverá estar presente um fuso controlado.
Com a função G96 ativada, a velocidade do fuso é adaptada ao diâmetro do objeto a usinar
atualmente (eixo transversal) para que uma taxa de corte programada S permaneça
constante na borda da ferramenta:
Velocidade do fuso multiplicada pelo diâmetro = constante.
A palavra S é avaliada como a taxa de corte como para o bloco com G96. G96 é
modalmente efetivo até o cancelamento por outra função G do grupo (G94, G95, G97).
Programação
G96 S... LIMS=... F...
; Velocidade de corte constante ativada
G97
; Velocidade de corte constante desativada
S
; Taxa de corte, unidade de medição m/min.
LIMS=
; Limite superior da velocidade do fuso com G96, G97 em
vigor
F
; Taxa de avanço em mm/giro - como com G95
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
70
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
Observação:
Se G94 em vez de G95 estava ativo antes, deverá ser gravado um novo valor F apropriado.
Veja a ilustração a seguir para taxa de corte constante G96:
; (L[RWUDQVYHUVDO
0b
'
'
:
6' YHORFLGDGHGRIXVR
'' GL¤PHWUR
'[6' '[6' 'Q[6'Q FRQVWDQWH
Movimento transversal rápido
Com o movimento transversal rápido G0, não há mudança na velocidade.
Exceção: Se a aproximação do contorno for realizada em movimento transversal rápido e o
próximo bloco contiver uma interpolação do tipo G1 ou G2, G3, CIP, CT (bloco de contorno),
a velocidade do bloco de contorno já estará aplicada na aproximação do bloco com G0.
Limite superior da velocidade LIMS=
Durante a usinagem de diâmetros grandes a pequenos, a velocidade do fuso pode
aumentar de maneira significativa. Neste caso, recomenda-se programar a limitação
superior da velocidade do fuso LIMS=... LIMS é efetivo somente com G96 e G97.
Programando-se LIMS=..., o valor inserido nos dados de ajuste (SD 43230:
SPIND_MAX_VELO_LIMS) é sobregravado. Esse SD entra em vigor quando LIMS não é
gravado.
O limite superior da velocidade programado com G26 ou definido por meio dos dados da
máquina não pode ser sobregravado com o LIMS=.
Desativar a taxa de corte constante: G97
A função "Taxa de corte constante" é desativada por G97. Se G97 está ativo, uma palavra S
programada é dada no RPM como a velocidade do fuso.
Se nenhuma nova palavra S estiver programada, o eixo gira na última velocidade definida
por G96 função ativa.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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71
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
Exemplo de programação
N10 M3 S1000
; Direção de rotação do fuso
N20 G96 S120 LIMS=2500
; Ativar velocidade de corte constante, 120 m/min,
limite de velocidade 2.500 RPM.
N30 G0 X150
; sem alteração na velocidade devido ao bloco N31 estar
com G0
N40 X50 Z20
; sem alteração na velocidade devido ao bloco N32 estar
com G0
N50 X40
; Aproximação no contorno, a nova velocidade é definida
automaticamente como exigido para o início do bloco N40
N60 G1 F0.2 X32 Z25
; Taxa de avanço 0,2 mm/giro
N70 X50 Z50
N80 G97 X10 Z20
; Desativação da taxa de corte constante:
N90 S600
; nova velocidade do fuso, RPM
N100 M30
Informações
A função G96 pode também ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste
caso, a última velocidade do fuso S programada ficará ativa para a sequência de usinagem
restante se nenhuma nova palavra S for programada.
O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (ver Seção "Deslocamento de origem
programável: TRANS, ATRANS (Página 31)") não deve ser usado no eixo transversal X
nem usado com valores baixos. O ponto zero do objeto a usinar deve estar localizado no
centro do torneamento. Somente dessa forma estará garantida a função exata de G96.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
72
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Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
1.5.2
Arredondamento, chanfro
Funcionalidade
Você pode inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento (RND) em um
canto do contorno. Se desejar arredondar vários cantos sequencialmente pelo mesmo
método, use "Arredondamento modal" (RNDM).
Você pode programar a taxa de avanço do chanfro/arredondamento com FRC (não modal)
ou FRCM (modal). Se não for programado FRC/FRCM, será aplicada a taxa de avanço F.
Programação
CHF=...
; Inserir chanfro, valor: Comprimento do chanfro
CHR=...
; Inserir chanfro, valor: Comprimento lateral do chanfro
RND=...
; Inserir arredondamento, valor: Raio do chanfro
RNDM=...
; Arredondamento modal:
Valor >0: Raio do chanfro, arredondamento modal ativado
Esse arredondamento é inserido em todos os cantos do contorno.
Valor = 0: Arredondamento modal desativado...
FRC=...
; Taxa de avanço não modal para chanfro/arredondamento
Valor >0, taxa de avanço em mm/min (G94) ou mm/giro.(G95)
FRCM=...
; Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento
Valor >0: Taxa de avanço em mm/min (G94) ou mm/giro.(G95),
Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento ativada
Valor = 0: Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento
desativada
Aplica-se a taxa de avanço F ao chanfro/arredondamento.
Informações
As funções de chanfro/arredondamento são executadas nos planos atuais G18 a G19.
A proteção apropriada CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é gravada no bloco
com movimentos do eixo que conduzem ao canto.
O valor programado do chanfro e do arredondamento será automaticamente reduzido se o
comprimento do contorno de um bloco envolvido for insuficiente.
Nenhum chanfro/arredondamento será inserido se
● mais de três blocos na conexão que estiverem programados não contiverem informação
alguma para o movimento transversal do plano
● ou se for realizada uma modificação do plano.
F, FRC,FRCM não ficam ativos quando um chanfro for movimentado na transversal com
G0.
Se a taxa de avanço F estiver ativa para chanfro/arredondamento, por padrão ela será o
valor do bloco que leva ao afastamento do canto. Outros ajustes podem ser configurados
por meio dos dados da máquina.
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73
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
Chanfro CHF ou CHR
Um elemento de contorno linear é inserido entre contornos linear e de círculo em qualquer
combinação. A borda está partida.
Veja a ilustração a seguir para a inserção de um chanfro com CHF usando-se o exemplo:
entre duas linhas retas.
&+
1*&+) )
&KDQIUR
1*
<
%LVVHWUL]GR¤QJXOR
%LVVHWUL]GR
;
SRUH[HPSOR*
Veja a ilustração a seguir para a inserção de um chanfro com CHR usando-se o exemplo:
Entre duas linhas retas.
1*&+5 &+5
&KDQIUR
1*
<
%LVVHWUL]GR¤QJXOR
;
SRUH[HPSOR*
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
74
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
Exemplos de programação de chanfro
N10 G0 X100 Z100 G94 F100
N20 G1 X80 CHF=5
; Inserir chanfro com comprimento de chanfro de 5 mm
N30 X50 Z60
N40 X40 Z50
N50 G1 X30 CHR=7
; Inserir chanfro com comprimento de chanfro de 7 mm
N60 X10 Z20
N70 X0 Z0
N80 G1 FRC=200 X100 CHR=4
; Inserir chanfro com taxa de avanço FRC
N90 X120 Z20
N100 M30
Arredondamento de RND ou RNDM
Um elemento de contorno circular pode ser inserido com conexão tangencial entre os
contornos linear e de círculo em qualquer combinação.
Veja a ilustração a seguir para exemplos de inserção de arredondamentos:
/LQKDUHWDF¯UFXOR
/LQKDUHWDOLQKDUHWD
$UUHGRQGDPHQWR
$UUHGRQGDPHQWR
1*51' 1*51' 51' 1*
SRUH[HPSOR*
51' 1*
SRUH[HPSOR*
<
<
;
;
Exemplo de programação de arredondamento
N10 G0 X100 Z100 G94 F100
N20 G1 X80 RND=8
; Inserir um arredondamento com raio de 8 mm, taxa
de avanço F
N30 X60 Z70
N40 X50 Z50
N50 G1 X40 FRCM= 200 RNDM=7.3
; Arredondamento modal, raio de 7,3 mm com taxa de
avanço especial FRCM (modal)
N60 G1 X20 Z10
; continuar a inserir este arredondamento - até N70
N70 G1 X0 Z-45 RNDM=0
; Arredondamento modal desativado
N80 M30
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75
Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
1.5.3
Programação da definição de contorno
Funcionalidade
Se não estiverem visíveis valores de ponto final direto relativos ao contorno em um desenho
de usinagem, poderão ser usados também valores angulares para a determinação da linha
reta. Em um canto do contorno, você pode inserir os elementos chanfro ou arredondamento.
A instrução correspondente CHR= ... ou RND=... é gravada no bloco que leva ao canto.
A programação da definição de contorno pode ser usada em blocos com G0 ou G1.
Teoricamente, qualquer número de blocos em linha reta pode ser combinado e pode ser
inserido entre eles um arredondamento ou um chanfro. Toda e qualquer linha reta deve ser
claramente identificada por valores de ponto e/ou valores angulares.
Programação
ANG=...
; Especificação de ângulo para a definição de
uma linha reta
RND=...
; Inserir arredondamento, valor: Raio do
chanfro
CHR=...
; Inserir chanfro, valor: Comprimento lateral
do chanfro
Informações
Se estiverem programados raio e chanfro em um bloco, somente o raio será inserido
independentemente da sequência de programação.
Ângulo ANG=
Poderá ser inserido um ângulo para a definição exclusiva da trajetória em linha reta se
apenas uma coordenada de ponto final do plano for conhecida para uma linha reta ou para
contornos através de vários blocos do ponto final cumulativo. O ângulo é sempre descrito
como eixo Z (caso normal: G18 ativo). Ângulos positivos são alinhados no sentido antihorário.
Veja a ilustração a seguir para o valor do ângulo para determinação de uma linha reta:
&RQWRUQR
3URJUDPD©¥R
;
3RQWRILQDOHP1Q¥RWRWDOPHQWH
FRQKHFLGR
;"
RX
1*;=
1;$1* RX
1*;=
1=$1* "=
1
1
;=
$1* =
2VYDORUHVV¥RDSHQDVVLPEµOLFRV
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
76
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Princípios de programação
1.5 Funções especiais de torneamento
Veja a ilustração a seguir para exemplos de contornos multibloco:
&RQWRUQR
3URJUDPD©¥R
;
;=
3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR
1*;=
1$1* 1;=$1* 10
1
$1* ""
1
$1* 1
;=
=
;
;=
51' 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKH
FLGRLQVHULUDUUHGRQGDPHQWR
1*;=
1$1* 51' 1;=$1* DQDOµJLFR
,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
1*;=
1$1* &+5 1;=$1* $1* 1
""
1
1
$1* ;=
=
;
;=
3RQWRILQDOHP1FRQKHFLGR
,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR
1*;=
1;=51' 1;=
DQDOµJLFR
,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
1*;=
1;=&+5 1;=
51' 1
;=
1
;=
1
=
;
;=
$1* 1
51' ;=
1
1
"" 1
;=
$1* =
3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR
,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR
1*;=
1$1* 51' 1;=$1* 51' 1;=
DQDOµJLFR
,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
1*;=
1$1* &+5 1;=$1* &+5 1;=
10
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
77
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6
Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6.1
Informações gerais (torneamento)
Funcionalidade
Durante a criação do programa para a usinagem do objeto a usinar, não será preciso levar
em conta os comprimentos de ferramenta nem os raios de corte. As dimensões do objeto a
usinar são programadas diretamente, por exemplo, de acordo com o desenho.
Os dados da ferramenta devem ser inseridos separadamente em uma área de dados
especial.
No programa, simplesmente será chamada a ferramenta necessária com seus dados de
deslocamento. O sistema de controle executa as compensações da trajetória necessárias
com base nestes dados para a criação descrita do objeto a usinar.
Veja a ilustração a seguir para usinar uma peça de trabalho com diferentes dimensões de
ferramentas:
)3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD
03RQWR]HURGDP£TXLQD
:3RQWR]HURGDSH©D
7
)
)
7
0
:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
78
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6.2
Ferramenta T (torneamento)
Funcionalidade
A seleção de ferramenta ocorre quando a palavra T é programada. Seja uma troca de
ferramenta ou apenas uma pré-seleção, ela é definida nos dados da máquina:
● Uma troca de ferramenta (chamada de ferramenta) ocorre diretamente com a palavra T
(por exemplo, típico para torres de ferramenta em máquinas de torneamento)
ou
● A troca ocorre após a pré-seleção com a palavra T por uma instrução adicional M6.
Observação:
Se uma determinada ferramenta foi ativada, ela permanece armazenada como uma
ferramenta ativa mesmo além do final do programa e após desligar/ligar o sistema de
controle.
Se trocar uma ferramenta manualmente, insira a troca também no sistema de controle
para que o sistema de controle 'saiba' qual é a ferramenta correta. Por exemplo, é
possível iniciar um bloco com a nova palavra T no modo MDA.
Exemplo de programação
Troca de ferramenta sem M6
N10 T1
N20 T3
N30 T2
N40 T6
N50 T7
N60 T5
N70 T588
N80 M30
No máximo, 64 ferramentas poderão ser armazenadas no sistema de controle.
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79
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6.3
Número D de deslocamento de ferramenta D (torneamento)
Funcionalidade
É possível atribuir campos de dados 1 a 9 com diferentes blocos de deslocamento de
ferramenta (para múltiplas bordas de corte) a uma ferramenta específica. Se for necessária
uma borda de corte especial, ela poderá ser programada com o uso de D e o número
adequado.
Se não for gravada uma palavra D,D1 entrará automaticamente em vigor.
Se D0 for programado, os deslocamentos da ferramenta ficarão sem efeito.
Programação
D...
; Número do deslocamento da ferramenta 1 ... 9, D0: Nenhum
deslocamento ativo!
Poderão ser armazenados no máximo 64 campos de dados (números D) para blocos de
deslocamento de ferramentas simultaneamente no sistema de controle:
7 '
'
'
7 '
'
'
7 '
'
'
7 '
7 '
&DGDIHUUDPHQWDSRVVXLVHXSUµSULREORFRGHFRPSHQVD©¥RQRP£[LPRQRYH
Informações
Os deslocamentos do comprimento das ferramentasentram em vigorimediatamentequando
a ferramenta estiver ativa; quando nenhum número tiver sido programado com os valores de
D1.
A compensação é retraída com o primeiro movimento transversal programado do respectivo
eixo de compensação de comprimento.
Uma compensação de raio de ferramenta também deverá ser ativada por G41/G42.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
80
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Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Exemplo de programação
Troca de ferramenta:
N10 T1
; A ferramenta 1 é ativada com o respectivo D1
N20 G0 X100
; A compensação do deslocamento do comprimento é sobreposta aqui
N30 Z100
N40 T4 D2
; Carregar a ferramenta 4, D2 de T4 fica ativo
N50 X50 Z50
N60 G0 Z62
N70 D1
; D1 da ferramenta 4 ativa, apenas a borda de corte trocada
N80 M30
Conteúdo de uma memória de compensação
● Dimensões geométricas: Comprimento, raio.
Elas consistem de vários componentes (geometria, desgaste). O controle leva em conta
os componentes para obter uma dimensão resultante (por exemplo, altura geral 1, raio
total). A respectiva dimensão geral fica ativa quando a memória de deslocamento é
ativada.
A forma pela qual esses valores são calculados nos eixos é determinada pelo tipo de
ferramenta e pelo plano atual G17, G18, G19.
● Tipo de ferramenta
O tipo de ferramenta (furadeira ou ferramenta de torneamento) determina quais dados de
geometria são necessários e como eles serão calculados.
● Posição da borda de corte
Para o tipo de ferramenta "ferramenta de torneamento", é preciso também inserir a
posição da borda de corte.
As figuras abaixo dão informações sobre os parâmetros de ferramenta necessários para o
respectivo tipo de ferramenta.
;
)HUUDPHQWDWRUQHDU
=
)SRUWDIHUUDPHQWD
SRQWRGHUHIHU¬QFLD
&RPSUL
PHQWR
;
(IHLWR
*&RPSULPHQWRHP;
&RPSULPHQWRHP=
3RQWD3GDIHUUDPHQWD
ERUGDGHFRUWH
&RPSULPHQWR
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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81
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Veja a ilustração a seguir para ferramenta de fresagem com duas bordas de corte D1 e
D2_compensação de comprimento:
;
)SRUWDIHUUDPHQWD
SRQWRGHUHIHU¬QFLD
&RUWDGRUGHSDUWHVLQWHUQDV
=
'RLVEORFRVGHFRPSHQVD©¥RQHFHVV£ULRV
SRUH[HPSOR'ERUGDGHFRUWH
'&RPSULPHQWR
'ERUGDGHFRUWH
;
'&RPSULPHQWR
;
(IHLWR
*&RPSULPHQWRHP;
&RPSULPHQWRHP=
3RQWD3GDIHUUDPHQWD
%RUGDGHFRUWH '
'
&RPSULPHQWR
=
3RQWD3GDIHUUDPHQWD
%RUGDGHFRUWH '
'
&RPSULPHQWR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
82
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Veja a ilustração a seguir para compensações para ferramenta de fresagem com raio da
ferramenta:
)HUUDPHQWDWRUQHDU
;
)
=
5
&RPSULPHQWR
;
3
3RQWD3GDIHUUDPHQWD
ERUGDGHFRUWH
&RPSULPHQWR
=
(IHLWR
5UDLRGDERUGDGHFRUWHUDLRGDIHUUDPHQWD
*&RPSULPHQWRHP;
&RPSULPHQWRHP=
6SRVL©¥RGRSRQWRFHQWUDOGDERUGDGHFRUWH
)SRQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD
3RVL©¥RGDERUGDGHFRUWHV¥RSRVV¯YHLVYDORUHVGHSRVL©¥RHQWUHH
;
6
6
6
6
6
6
;
=
2EVHUYD©¥R
6
=
6
2VYDORUHVGR&RPSULPHQWRHUHIHUHPVH
DR
3RQWR3GDSRVL©¥RGDERUGDGHFRUWH
Veja a ilustração a seguir para o efeito da compensação para a perfuração:
(IHLWR
3HUIXUD©¥R
)SRQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD
*&RPSULPHQWRHP=
*)HUUDPHQWDVGH
WRUQHDPHQWR
)
&RPSULPHQWR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
83
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Furo central
Mudar para G17 para aplicação de um furo central. Isto faz com que a compensação do
comprimento entre em vigor para a furadeira no eixo Z. Após a perfuração, a compensação
normal de ferramentas de torneamento entra em vigor novamente com G18.
Exemplo de programação
N10 T3 D1
; Perfuração
N20 G17 G1 F1 Z0 M3 S100
; Deslocamento do comprimento da
ferramenta em vigor no eixo Z
N30 Z-15
N40 G18 M30
; Perfuração encerrada
;
0
)
=
1.6.4
Seleção da compensação do raio da ferramenta: G41, G42
Funcionalidade
Deverá estar ativa uma ferramenta com um número D correspondente. O deslocamento do
raio da ferramenta (a compensação do raio da ferramenta) é ativado por G41/G42. O
controlador calcula automaticamente as trajetórias da ferramenta equidistantes necessárias
relativas ao contorno programado do respectivo raio da ferramenta atual.
G18 deve estar ativo.
Veja a ilustração a seguir para compensação do raio da ferramenta (compensação do raio
do cortador):
5DLRGDERUGDGHFRUWH
0b
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
84
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Programação
G41 X...Z...
; Compensação do raio da ferramenta à esquerda do contorno
G42 X...Z...
; Compensação do raio da ferramenta à direita do contorno
Observação: A seleção só pode ser feita para interpolação linear (G0, G1).
Programar ambos os eixos. Se apenas um eixo for especificado, o segundo eixo será
automaticamente concluído com o último valor programado.
Veja a ilustração a seguir para a compensação à direita/esquerda do contorno:
*
*
*
Início da compensação
A ferramenta aproxima-se do contorno em uma linha reta e posiciona-se na vertical até a
tangente da trajetória do ponto inicial do contorno.
Selecionar o ponto inicial de forma a garantir movimento transversal livre de colisão.
Veja a ilustração abaixo para o início da compensação do raio da ferramenta com o
exemplo G42:
&RQWRUQRGHLQ¯FLR5HWD
&RQWRUQRGHLQ¯FLR&¯UFXOR
3SRQWRGHLQ¯FLR
5
5
&RPSHQVDGD
7UDMHWµULDGDIHUUDPHQWD
*
3SRQWRGHLQ¯FLR
5DLRGRF¯UFXOR
3
5UDLRGDERUGDGHFRUWH
33RQWRLQLFLDOGRFRQWRUQR
03
3
*
&RPSHQVDGD
7UDMHWµULDGD
IHUUDPHQWD
7DQJHQWH
A ponta da ferramenta muda para a esquerda do objeto a usinar quando a ferramenta
funciona no sentido horário com o uso de G41; A ponta da ferramenta muda para a direita
do objeto a usinar quando a ferramenta funciona no sentido anti-horário com o uso de G42.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
85
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Informações
Via de regra, o bloco com G41/G42 é seguido pelo bloco com o contorno do objeto a usinar.
No entanto, a descrição do contorno pode ser interrompida por um bloco interveniente que
não contém informações relativas à trajetória do contorno, por exemplo, somente o
comando M.
Exemplo de programação
N10 T4 D1 M3 S1000 F0.15
N20 G0 X0 Z0
; P0 - ponto de início
N30 G1 G42 X50 Z50
; Seleção à direita do contorno, P1
N40 X0 Z0 G40 G1
; Contorno de início, círculo ou linha reta
N50 M30
1.6.5
Comportamento do canto: G450, G451
Funcionalidade
Usando as funções G450 e G451, pode-se definir o comportamento para uma transição não
contínua de um elemento de contorno (comportamento do canto) quando G41/G42 está
ativo.
Cantos internos e externos são detectados automaticamente pelo sistema de controle. Para
cantos internos, sempre se aproxima da interseção das trajetórias equidistantes.
Programação
G450
; Círculo de transição
G451
;Ponto de interseção
Veja a ilustração a seguir para o comportamento do canto em um canto externo:
&DQWRH[WHUQR
*
I
&¯UFXORGHWUDQVL©¥R
UDLR UDLRGDIHUUDPHQWD
&DQWRH[WHUQR
*
3RQWRGHLQWHUVHF©¥R
I
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
86
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Veja a ilustração a seguir para o comportamento do canto em um canto interno:
&DQWRLQWHUQR
3RQWRGHLQWHUVHF©¥R
S
S
Círculo de transição G450
O ponto central da ferramenta movimenta-se ao redor do canto externo do objeto a usinar
em um arco com o raio da ferramenta. Em vista dos dados, por exemplo, no que tange ao
valor da taxa de avanço, o círculo de transição pertence ao próximo bloco que contenha
movimentos transversais.
Ponto de interseção G451
Para uma interseção G451 das trajetórias equidistantes, é feita aproximação do ponto
(interseção) resultante do ponto central das trajetórias da ferramenta (círculo ou linha reta).
1.6.6
Compensação do raio da ferramenta desativado: G40
Funcionalidade
A seleção do modo de compensação (G41/G42) é desfeita com G40. G40 também é a
posição de ativação no início do programa.
A ferramenta termina o bloco antes de G40na posição final normal (vetor de compensação
vertical à tangente no ponto final); independentemente do ângulo inicial.
Se G40 estiver ativo, o ponto de referência será a ponta da ferramenta. Em seguida, a ponta
da ferramenta desloca-se até o ponto programado quando se desfaz a seleção.
Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de forma a garantir um movimento transversal
livre de colisões!
Programação
G40 X...Z...
; Compensação do raio da ferramenta desativado
Observação: A seleção do modo de compensação só pode ser desfeita com interpolação
linear (G0, G1).
Programar ambos os eixos. Se apenas um eixo for especificado, o segundo eixo será
automaticamente concluído com o último valor programado.
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87
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Veja a ilustração a seguir para o fim da compensação do raio da ferramenta com G40:
&RQWRUQRILQDO5HWD
&RQWRUQRILQDO&¯UFXOR
S
*
*
5
S
3
3
7DQJHQWH
3
03
3
5UDLRGDERUGDGHFRUWH
3SRQWRILQDO¼OWLPREORFRFRP*H[
3SRQWRILQDOEORFRFRP*
5DLRGR
F¯UFXOR
5
Exemplo de programação
N10 T4 D1 M3 S1000 F0,1
N20 G0 X50 Z50
N30 G1 G42 X30 Z40
N40 G2 X20 Z20 R15
N50 G1 X10 Z10
1.6.7
N60 G40 G1 X0 Z0
;Último bloco do contorno, círculo ou linha reta, P1
N70 M30
;Desativar a compensação de raio da ferramenta, P2
Casos especiais da compensação de raio da ferramenta
Mudança da direção da compensação
A direção de compensação G41 ⇄ G42 pode ser mudada sem a gravação G40 entre elas.
O último bloco que usa a direção de compensação antiga terminará na posição final normal
do vetor de compensação no ponto final. A nova compensação é executada como um início
de compensação (ajuste-padrão no ponto de partida).
Repetição de G41, G41 ou G42, G42
A mesma compensação pode ser programada novamente sem a gravação de G40 entre
elas.
O último bloco antes da nova chamada de compensação terminará na posição normal do
vetor de compensação no ponto final. A nova compensação é realizada como um início de
compensação (comportamento como descrito para mudança na direção da compensação).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
88
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Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
Mudança do número de deslocamento D
O número de deslocamento D pode ser mudado no modo de compensação. Um raio da
ferramenta modificado fica ativo com efeito a partir do bloco no qual o novo número D é
programado. Sua modificação completa só é obtida no final do bloco. Em outras palavras: A
modificação é movimentada na transversal continuamente sobre o bloco todo também para
interpolação circular.
Cancelamento da compensação por M2
Se o modo de deslocamento for cancelado com M2 (fim do programa) sem gravação do
comando G40, o último bloco com coordenadas terminará no ajuste do vetor de
deslocamento. Nenhum movimento de compensação é executado. O programa termina com
esta posição de ferramenta.
Casos críticos de usinagem
Ao programar, preste especial atenção a casos nos quais a trajetória de contorno dos
cantos internos é menor que o raio da ferramenta; e menor que o diâmetro de dois cantos
sucessivos.
Esses casos devem ser evitados.
Verifique também sobre vários blocos cujo contorno não contenha "gargalos".
Ao realizar uma execução de teste/seca, use o maior raio de ferramenta oferecido.
Ângulos agudos do contorno
Se ocorrerem cantos externos muito vivos com a interseção G451, o sistema de controle
muda automaticamente para círculo de transição. Isto evita longos movimentos ociosos.
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89
Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6.8
Exemplo de deslocamento do raio da ferramenta (torneamento)
Veja o exemplo a seguir de compensação do raio da ferramenta, o raio de borda de corte
mostrado está ampliado:
S
S
5
S
S
5
S
S
5
S
5
r
;
:
=
Exemplo de programação
N1
; Corte do contorno
N2 T1
; Ferramenta 1 com deslocamento D1
N10 DIAMOF F0.15 S1000 M3
; Dimensão do raio, valores tecnológicos
N15 G54 G0 G90 X100 Z15
N20 X0 Z6
N30 G1 G42 G451 X0 Z0
; Iniciar modo de compensação
N40 G91 X20 CHF=(5* 1,1223 )
; Inserir chanfro, 30 graus
N50 Z-25
N60 X10 Z-30
N70 Z-8
N80 G3 X20 Z-20 CR=20
N90 G1 Z-20
N95 X5
N100 Z-25
N110 G40 G0 G90 X100
; Encerrar modo de compensação
N120 M2
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
90
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Princípios de programação
1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta
1.6.9
Manuseio especial de compensação de ferramenta (torneamento)
Influência de dados de ajuste
Com o uso dos dados de ajuste a seguir, o operador/programador pode influenciar o cálculo
da compensação de comprimento da ferramenta usada:
● SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST
(Atribuição dos componentes do comprimento da ferramenta para os eixos geométricos)
● SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE
(Atribuição dos componentes do comprimento da ferramenta independentemente do tipo
da ferramenta)
Indicação
Os dados de ajuste modificados se tornarão efetivos com a próxima seleção da aresta
de corte.
Exemplos
Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2
uma ferramenta de fresagem usada é levada em consideração na compensação do
comprimento como uma ferramenta de fresagem:
● G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X
● G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z
● G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y
Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18
a atribuição de comprimento é realizada em todos os planos G17 até o G19 como para o
G18:
● Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z
Dados de ajuste no programa
Além das configurações dos dados de ajuste por meio da entrada pelo operador, eles
também podem ser escritos no programa.
Exemplo de programação
N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2
N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18
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91
Princípios de programação
1.7 Função diversificada M
1.7
Função diversificada M
Funcionalidade
A função diversificada M inicia operações de comutação, tais como "Líquido refrigerante
ON/OFF" e outras funções.
Uma funcionalidade fixa já foi atribuída a diversas funções M pelo fabricante CNC. As
funções ainda sem funções fixas atribuídas são reservadas para uso livre do fabricante da
máquina.
Programação
M...
;Máx. 5 funções M por bloco
Efeito
Ativação em blocos com movimentos do eixo:
Se as funções M0, M1, M2 estiverem contidas em um bloco com movimentos de
deslocamento dos eixos, essas funções M tornam-se efetivas após os movimentos de
deslocamento.
As funções M3, M4, M5 são transmitidas para a interface interna (CLP) antes dos
movimentos de deslocamento. Os movimentos do eixo somente começam após o fuso
controlado aumentar para M3, M4. Para M5, no entanto, a parada do fuso não é aguardada.
Os movimentos do eixo começam antes de o fuso parar (configuração-padrão).
As funções M restantes são transmitidas para o CLP com os movimentos de deslocamento.
Se você desejar programar uma função M diretamente antes ou depois de um movimento
de eixo, insira um bloco separado com essa função M.
Indicação
A função M interrompe o modo de trajetória contínua G64 e gera a parada exata:
Exemplo de programação
N10 S1000
N20 G1 X50 F0.1 M3
;A função M no bloco com movimento do eixo, o fuso
acelera antes do movimento do eixo X
N180 M78 M67 M10 M12 M37
;Máx. 5 funções M no bloco
M30
Indicação
Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP
(controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas dessas funções são
possíveis em um bloco.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
92
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Princípios de programação
1.8 Função H
1.8
Função H
Funcionalidade
Com funções H, dados de ponto flutuante (tipo de dado REAL - como com parâmetros
aritméticos, consulte a Seção "Parâmetro aritmético R (Página 93)") podem ser transferidos
do programa ao CLP.
O significado dos valores para uma função H dada é definida pelo fabricante da máquina.
Programação
H0=... até H9999=...
;Máx. 3 funções H por bloco
Exemplo de programação
N10 H1=1,987 H2=978,123 H3=4
;3 funções H no bloco
N20 G0 X71,3 H99=-8978,234
;Com movimentos do eixo no bloco
N30 H5
;Corresponde a H0=5,0
Indicação
Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP
(controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas de função desse tipo
são possíveis em um bloco de programa de peça.
1.9
Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP
1.9.1
Parâmetro aritmético R
Funcionalidade
Os parâmetros aritméticos são usados se um programa NC não for válido apenas para
valores atribuídos uma vez, ou se você tiver de calcular os valores. Os valores requeridos
podem ser definidos ou calculados pelo sistema de controle durante a execução do
programa.
Outra possibilidade consiste na configuração dos valores do parâmetro aritmético pelas
entradas do operador. Se os valores tiverem sido atribuídos aos parâmetros aritméticos,
eles podem ser atribuídos a outros endereços NC de ajuste de variável no programa.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
93
Princípios de programação
1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP
Programação
R0=... até R299=... ;Atribuir valores aos parâmetros aritméticos
R[R0]=...
;Programação indireta: Atribua um valor ao parâmetro aritmético R, cujo
número possa ser encontrado, por exemplo, em R0
X=R0
;Atribua parâmetros aritméticos aos endereços NC, por exemplo, para o
eixo X
Atribuições de valor
É possível atribuir valores na seguinte faixa aos parâmetros R:
±(0.000 0001 ... 9999 9999)
(8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal)
O ponto decimal pode ser omitido para valores inteiros. Um sinal de mais pode sempre ser
omitido.
Exemplo:
R0=3,5678 R1=-37,3 R2=2 R3=-7 R4=-45678,123
Use a notação exponencial para atribuir uma extensa faixa de números:
± (10-300 ... 10+300)
O valor do expoente é escrito depois dos caracteres EX; número total máximo de
caracteres: 10 (incluindo sinais de orientação e ponto decimal)
Faixa de valores para EX: -300 até +300
Exemplo:
R0=-0,1EX-5
;Significado: R0 = -0,000 001
R1=1,874EX8
;Significado: R1 = 187 400 000
Indicação
Pode haver várias atribuições de um bloco, incluindo atribuições de expressões aritméticas.
Atribuições a outros endereços
A flexibilidade de um programa NC reside na atribuição desses parâmetros ou expressões
aritméticas com parâmetros aritméticos para outros endereços NC. Valores, expressões
aritméticas e parâmetros aritméticos podem ser atribuídos a todos os endereços; Exceção:
endereços N, G e L.
Quando da atribuição, escreva o sinal " = " após o caractere de endereço. É possível
também haver uma atribuição com um sinal de subtração.
É necessário um bloco separado para atribuições a endereços de eixo (instruções de
movimento transversal).
Exemplo:
N10 G0 X=R2
;Atribuição ao eixo X
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
94
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Princípios de programação
1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP
Operações aritméticas/funções aritméticas
Quando são usados operadores/funções aritméticas, é imperativo utilizar a notação
matemática convencional. Prioridades de usinagem são definidas com o uso de parênteses.
Caso contrário, multiplicação e divisão terão preferência sobre adição e subtração.
São usados graus para as funções trigonométricas.
Exemplo de programação: Cálculo com parâmetros R
N10 R1= R1+1
;O novo R1 é calculado pelo R1 antigo mais 1
N20 R1=R2+R3 R4=R5-R6 R7=R8*R9 R10=R11/R12
N30 R13=SIN(25.3)
;R13 é igual ao seno de 25,3 graus
N40 R14=R1*R2+R3
;Multiplicação e divisão terão preferência
sobre adição e subtração R14=(R1*R2)+R3
N50 R14=R3+R2*R1
;Resultado, o mesmo que o bloco N40
N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2)
;Significado:
N70 R1= -R1
;O novo R1 é o R1 negativo antigo
Exemplo de programação: Atribuir parâmetros R aos eixos
N10 G1 G91 G94 X=R1 Z=R2 F300
;Blocos separados (blocos transversais)
N20 Z=R3
N30 X=-R4
N40 Z= SIN(25,3)-R5
;Com operações aritméticas
M30
Exemplo de programação: Programação indireta
N10 R1=5
;Atribuição direta do valor 5 a R1 (inteiro)
R2=6
R1=R2-1
N100 R[R1]=27,123
;Atribua indiretamente o valor 27,123 a R5
M30
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95
Princípios de programação
1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP
1.9.2
Local User Data (LUD, dados de usuário local)
Funcionalidade
O operador/programador (usuário) pode definir sua própria variável no programa a partir de
vários tipos de dados (LUD = Local User Data). Estas variáveis estão disponíveis somente
no programa no qual foram definidas. A definição ocorre imediatamente no início do
programa e pode também estar associada à atribuição de um valor ao mesmo tempo. Do
contrário, o valor inicial será zero.
O nome de uma variável pode ser definido pelo programador. A nomenclatura está sujeita
às seguintes regras:
● Poderão ser usados no máximo 32 caracteres.
● É obrigatório usar letras para os dois primeiros caracteres; os caracteres restantes
podem ser letras, sublinhado ou dígitos.
● Não use um nome já usado no sistema de controle (endereços NC, palavras-chave,
nomes de programas, sub-rotinas, etc.).
Tipos de programação / dados
DEF BOOL varname1
;Boolean typ, valores: TRUE (=1), FALSE (=0)
DEF CHAR varname2
;Char type, caractere código ASCII 1: "a", "b", ...
DEF INT varname3
;Tipo de inteiro, valores em número inteiro, faixa de
valores de 32 bits:
;Valor do código numérico: 0 ... 255
;-2 147 483 648 a +2 147 483 647 (decimal)
DEF REAL varname4
;Tipo real, número natural (como parâmetro aritmético
R),
;Faixa de valores: ±(0.000 0001 ... 9999 9999)
;(8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal) ou
;Notação exponencial: ± (10 elevado a -300 ... 10
elevado a +300)
DEF STRING[comprimento da
; STRING type, [comprimento da sequência de
sequência de caracteres] varname41 caracteres]: Número máximo de caracteres
Cada tipo de dados requer sua própria linha de programa. No entanto, poderão ser definidas
diversas variáveis do mesmo tipo em uma linha.
Exemplo:
DEF INT PVAR1, PVAR2, PVAR3=12, PVAR4
;4 tipos de variáveis INT
Exemplo do tipo STRING com atribuição:
DEF STRING[12] PVAR="Hello"
; Definir a variável PVAR com, no máximo,
12 caracteres e atribuir a sequência de
caracteres "Hello"
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Princípios de programação
1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP
Campos
Além das variáveis individuais, poderão ser definidos também campos unidimensionais ou
bidimensionais de variáveis desses tipos de dados:
DEF INT PVAR5[n]
;Campo unidimensional, tipo INT, n: inteiro
DEF INT PVAR6[n,m]
;Campo bidimensional, tipo INT, n, m: inteiro
Exemplo:
DEF INT PVAR7[3]
;Campo com 3 elementos do tipo INT
Dentro do programa, os elementos individuais do campo poderão ser alcançados por meio
de um índice do campo e poderão ser tratados como variáveis individuais. O índice do
campo executa de 0 a uma pequena quantidade de elementos.
Exemplo:
N10 PVAR7[2]=24
;Ao terceiro elemento do campo (com índice 2) é
atribuído o valor 24.
Atribuição de valor para o campo com a instrução SET:
N20 PVAR5[2]=SET(1,2,3)
;Após o 3º elemento do campo, são atribuídos valores
diferentes.
Atribuição de valor para o campo com instrução REP:
N20 PVAR7[4]=REP(2)
1.9.3
;Após o elemento [4] do campo - é atribuído o mesmo
valor a todos, neste caso, 2.
Leitura e gravação de variáveis PLC
Funcionalidade
Para permitir rapidez na troca de dados entre NC e PLC, existe uma área de dados especial
na interface com o usuário do PLC, que tem 512 bytes de extensão. Nessa área, os dados
PLC são compatíveis no tipo de dados e no deslocamento da posição. No programa NC,
essas variáveis PLC compatíveis podem ser lidas ou gravadas.
Com essa finalidade, são fornecidas variáveis especiais do sistema:
$A_DBB[n]
;Byte de dados (valor de 8 bits)
$A_DBW[n]
;Palavra de dados (valor de 16 bits)
$A_DBD[n]
;Palavra dupla de dados (valor de 32 bits)
$A_DBR[n]
;Dados de REAL (valor de 32 bits)
"n" significa neste caso o deslocamento da posição (início da área de dados da variável) em
bytes
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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97
Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
Exemplo de programação
R1=$A_DBR[5]
;Leitura de um valor REAL, deslocamento 5 (começa no byte 5
da série)
Indicação
A leitura de variáveis gera uma parada do pré-processamento (STOPRE interno).
Indicação
A gravação de tags PLC em geral é limitada a, no máximo, três tags (elementos).
Nos casos em que as tags PLC tiverem de ser gravados em sucessão rápida, será
necessário um elemento por operação de gravação.
Se tiverem de ser executadas mais operações do que elementos disponíveis, será
necessária a transferência de blocos (poderá ser acionada uma parada do préprocessamento).
Exemplo:
$A_DBB[1]=1 $A_DBB[2]=2 $A_DBB[3]=3
STOPRE
$A_DBB[4]=4
1.10
Saltos do programa
1.10.1
Saltos incondicionais do programa
Funcionalidade
Os programas NC processam seus blocos na sequência em que estavam dispostos quando
foram gravados.
A sequência de processamento pode ser modificada pela introdução de saltos do programa.
O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse
bloco deve estar localizado dentro do programa.
Uma instrução de salto incondicional requer um bloco separado.
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Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
Programação
Rótulo GOTOF
;Salto para frente (na direção do último bloco do programa)
Rótulo GOTOB
;Salto para trás (na direção do primeiro bloco do programa)
Rótulo
;Sequência de caracteres selecionados para o rótulo (rótulo de
salto) ou número do bloco
Veja os saltos incondicionais a seguir utilizando um exemplo:
([HFX©¥RGRSURJUDPD
1*;=
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
1/$%(/5 55
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
/$%(/;=
10)LPGRSURJUDPD
/$%(/;=
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
1.10.2
Saltos incondicionais do programa
Funcionalidade
As condições do salto são formuladas após a instrução IF. Se for satisfeita a condição do
(valor não zero) do salto, ocorrerá o salto.
O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse
bloco deve estar localizado dentro do programa.
As instruções de salto condicional requerem um bloco separado. Várias instruções de salto
condicional podem estar localizadas no mesmo bloco.
Com o uso de saltos condicionais do programa, é possível também encurtar de forma
considerável o programa, se necessário.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
99
Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
Programação
Condição IF do rótulo GOTOF
;Salto para frente
Condição IF do rótulo GOTOB
;Salto para trás
GOTOF
;Salto para frente (na direção do último bloco do programa)
GOTOB
;Salto para trás (na direção do primeiro bloco do
programa)
Rótulo
;Sequência de caracteres selecionados para o rótulo
(rótulo de salto) ou número do bloco
IF
;Introdução da condição do salto
Condição
;Parâmetro aritmético, expressão aritmética para
formulação da condição
Operações de comparação
Operadores
Significado
==
Igual a
<>
Diferente de
>
maior que
<
menor que
>=
maior ou igual a
<=
menor ou igual a
As operações de comparação aceitam a formulação de uma condição de salto. Expressões
aritméticas podem também ser comparadas.
O resultado das operações de comparação é "satisfied" (satisfeito) ou "not satisfied" (não
satisfeito). "Not satisfied" define o valor como zero.
Exemplo de programação para operadores de comparação
R1>1
;R1 maior que 1
1 < R1
;1 menor que R1
R1<R2+R3
;R1 menor que R2 mais R3
R6>=SIN( R7*R7)
; R6 maior ou igual a SIN (R7) elevado ao quadrado
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
100
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
Exemplo de programação
N10 IF R1 GOTOF LABEL1
;Se R1 não estiver nulo, vá para o bloco que
tenha LABEL1
G0 X30 Z30
N90 LABEL1: G0 X50 Z50
N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2
;Se R1 for maior que 1, vá para o bloco que
tenha LABEL2
G0 X40 Z40
N150 LABEL2: G0 X60 Z60
G0 X70 Z70
N800 LABEL3: G0 X80 Z80
G0 X100 Z100
N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3
;Se R45 for igual a R7 mais 1, vá para o
bloco que tenha LABEL3
M30
Vários saltos condicionais no bloco:
N10 MA1: G0 X20 Z20
N20 G0 X0 Z0
N30 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ...
N40 G0 X10 Z10
N50 MA2: G0 X50 Z50
N60 M30
Indicação
O salto é executado para a primeira condição satisfeita.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
101
Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
1.10.3
Exemplo de programa para saltos
Tarefa
Pontos de aproximação em um segmento do círculo:
Condições para existência:
Ângulo inicial: 30° em R1
Raio do círculo: 32 mm em R2
Espaçamento da posição: 10° em R3
Número de pontos: 11 em R4
Posição do centro do círculo em Z: 50 mm em R5
Posição do centro do círculo em X: 20 mm em R6
Veja a ilustração a seguir para a abordagem linear de pontos em um segmento do círculo:
5 Q¼PHURGHSRQWRV
;
3RQWR
3RQWR
3RQWR
3RQWR
5
5
5
3RQWR
5
5
5
=
Exemplo de programação
N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20
;Atribuição de valores iniciais
N20 MA1: G0 Z=R2*COS (R1)+R5
X=R2*SIN(R1)+R6
;Cálculo e atribuição aos endereços de
eixos
N30 R1=R1+R3 R4= R4-1
N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1
N50 M2
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
102
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.10 Saltos do programa
Explicação
No bloco N10, as condições iniciais são atribuídas aos parâmetros aritméticos
correspondentes. O cálculo das coordenadas em X e Z e no processamento ocorre em N20.
No bloco N30, R1 é incrementado pelo ângulo de incidência R3, e R4 é decrementado por
1.
Se R4 > 0, N20 será executado novamente; caso contrário, N50 com Fim do programa.
1.10.4
Destino de salto para saltos do programa
Funcionalidade
Um rótulo ou um número de bloco serve para marcar blocos como destinos de salto para
saltos de programa. Saltos de programa podem ser usados para ramificação até a
sequência do programa.
Os rótulos podem ser livremente selecionados, mas devem conter um mínimo de 2 e um
máximo de 8 letras ou números, dos quais os dois primeiros caracteres devem ser letras ou
caracteres sublinhados.
Os rótulos que estiverem no bloco que serve de destino do salto são terminados pelo sinal
de dois pontos. Eles ficam sempre no início de um bloco. Se houver presente também um
número de bloco, o rótulo ficará localizado após o número do bloco.
Os rótulos devem ser exclusivos dentro de um programa.
Exemplo de programação
N10 LABEL1: G1 X20
;LABEL1 é o rótulo, destino do salto
N20 G0 X10 Z10
TR789: G0 X10 Z20
;TR789 é o rótulo, destino do salto
G0 X30 Z30
- Nenhum número de bloco existente
N100 G0 X40 Z40
;O número do bloco pode ser o alvo do salto
M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
103
Princípios de programação
1.11 Técnica de sub-rotina
1.11
Técnica de sub-rotina
1.11.1
Informação Geral
Uso
Basicamente, não há diferença entre um programa principal e uma sub-rotina.
Frequentemente, sequências de usinagem recorrentes são armazenadas em sub-rotinas,
por exemplo, determinadas formas de contorno. Essas sub-rotinas são chamadas nos locais
apropriados no programa principal e, em seguida, executadas.
Uma forma de uma sub-rotina é o ciclo de usinagem. Ciclos de usinagem contêm situações
de usinagem universalmente válidos. Com a atribuição de valores por meio de parâmetros
de transferência inclusos, é possível adaptar a sub-rotina à aplicação específica do
operador.
Layout
A estrutura da sub-rotina é idêntica àquela do programa principal (consulte a Seção
"Estrutura do programa (Página 7)"). Como programas principais, as sub-rotinas contêm M2
- fim do programa no último bloco da sequência de programas. Isto significa um retorno ao
nível de programa do qual a sub-rotina foi chamada.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
104
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.11 Técnica de sub-rotina
Fim do programa
Pode ser usada também a instrução de fim RET em vez do fim de programa M2 na subrotina.
A instrução RET é usada quando o modo de trajetória contínua G64 não tiver de ser
interrompido por um retorno. Com M2, G64 é interrompido e a parada exata é iniciada.
Veja o exemplo a seguir de uma sequência quando uma sub-rotina for chamada de uma
maneira de dois canais:
3URJUDPDSULQFLSDO
6HTX¬QFLD
0$,1
1/&KDPDGD
1
&KDPD
6XESURJUDPD
GD
/
5HWXUQR
&K
D
G
PD
D
15 1;=
1/&KDPDGD
5HWXUQR
0
0
Nome da sub-rotina
É dado ao programa um nome exclusivo, permitindo que ele seja selecionado a partir de
várias sub-rotinas. Na criação do programa, o nome dele pode ser livremente escolhido,
desde que sejam observadas as seguintes convenções:
Aplicam-se as mesmas regras para os nomes dos programas principais.
Exemplo: BUCHSE7
É possível também usar a palavra de endereço L... em sub-rotinas. O valor pode ter 7 casas
decimais (apenas números inteiros).
Observe: Com endereço L, os zeros à esquerda são significativos para diferenciação.
Exemplo: L128 ist nicht L0128 oder L00128 !
Dies sind 3 verschiedene Unterprogramme.
Observação: O nome da sub-rotina LL6 está reservado para troca de ferramenta.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
105
Princípios de programação
1.11 Técnica de sub-rotina
Chamada de sub-rotina
Sub-rotinas são chamadas em um programa (principal ou sub-rotina) com seus nomes. Para
isso, um bloco separado é necessário.
Exemplo:
N10 L785
; Chamada de sub-programa L785
N20 SHAFT7
; Chamada de sub-programa SHAFT7
Repetição de programa P...
Se uma sub-rotina tiver de ser executada várias vezes em sequência, escreva o número de
vezes que ela tiver se ser executada no bloco da chamada após o nome sob o endereço P.
No máximo, 9,999 ciclos são possíveis (P1 P9999).
Exemplo:
N10 L785 P3
; Chamada de sub-programa L785, 3 ciclos
Profundidade do aninhamento
Sub-rotinas podem, também ser chamadas de uma sub-rotina, não apenas de um programa
principal. No total, até 8 níveis de programas estão disponíveis para este tipo de chamada
aninhada, inclusive o nível do programa principal.
Veja a ilustração a seguir para a execução com 8 níveis de programa:
|Q¯YHO
|Q¯YHO
|Q¯YHO
|Q¯YHO
3URJUDPDSULQFLSDO
6XESURJUDPD
6XESURJUDPD
6XESURJUDPD
Informações
As funções G modais podem ser modificadas na sub-rotina, por exemplo, G90 -> G91.
Quando retornar ao programa de chamada, certifique-se de que todas as funções modais
estejam definidas da forma que você precisa que elas estejam.
Certifique-se de que os valores de seus parâmetros aritméticos usados nos níveis de
programa superiores não sejam inadvertidamente modificados em níveis de programas
inferiores.
Quando se trabalha com os ciclos da SIEMENS, até 7 níveis de programa serão
necessários.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
106
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.11 Técnica de sub-rotina
1.11.2
Chamada de ciclos de usinagem (torneamento)
Funcionalidade
Ciclos são sub-rotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem.
A adaptação ao problema específico é executada diretamente por meio de
parâmetros/valores de suprimento ao chamar o respectivo ciclo.
Exemplo de programação
N10 DEF REAL RTP, RFP, SDIS, DP,
DTB
N20 G18 X100 Z100
N30 M3 S100 F0.1
N40 G17 X0
N50 CYCLE83(110, 90, 0, -80, 0,
-10, 0, 0, 0, 0, 1, 0)
;Chamada do ciclo 83, transferir valores
diretamente,
bloco separado
N60 G0 X100 Z100
N70 RTP=100 RFP= 95.5 SDIS=2.4,
DP=-20, DTB=3
;Definir parâmetros de transferência para o ciclo
82
N80 CYCLE82(RTP, RFP,SDIS, DP, ,
DTB)
;Chamada do ciclo 82, bloco reparado
N90 M30
1.11.3
Execução de sub-rotina externa (EXTCALL)
Função
Com o comando EXTCALL, é possível recarregar e executar programas armazenados em um
cartão tipo Memory Stick USB externo.
Dados da máquina
São usados os seguintes dados de máquina para o comando EXTCALL:
● MD10132 $MN_MMC_CMD_TIMEOUT
Tempo de monitoramento para o comando no programa de peças
● MD18362 $MN_MM_EXT_PROG_NUM
Número de níveis de programa que podem ser processados simultaneamente a partir de
externo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
107
Princípios de programação
1.11 Técnica de sub-rotina
Programação
EXTCALL
("<path\program name>")
Parâmetro
EXTCALL
; Palavra-chave para sub-rotina
<Trajetória\nome programa>
; Constante/variável do tipo de STRING
Exemplo:
EXTCALL ("D:\EXTERNE_UP\RECHTECKTASCHE")
Indicação
As sub-rotinas não contêm declarações de salto como GOTOF, GOTOB, CASE, FOR, LOOP, WHILE,
ou REPEAT.
Construções IF-ELSE-ENDIF são possíveis.
Podem ser usadas chamadas de sub-rotina e chamadas EXTCALL aninhadas.
RESET, POWER ON
RESET e POWER ON fazem com que as chamadas de sub-rotinas sejam interrompidas e a
respectiva memória de carga seja apagada.
Exemplo
Processamento do cartão memory stick USB do cliente
O programa "Main.mpf" é armazenado na memória NC e é selecionado para execução:
N010 PROC MAIN
N020 G0 X0 Z0
N030 EXTCALL ("N:\EXTERNE_UP\BOHRUNG")
N040 G0 X100 Z100
N050 M30
O subprograma "BOHRUNG.SPF" a ser recarregado está localizado no cartão memory
sticker USB:
N010 PROC BOHRUNG
N020 G1 F1000 G94
N030 X=10 Z=1O
N040 G0 X50 Z50
...
...
N999999 M17
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
108
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
1.12
Temporizadores e contadores de objetos a usinar
1.12.1
Temporizador do tempo de execução
Funcionalidade
Os temporizadores estão preparados como variáveis do sistema ($A...) que podem ser
usados para monitoramento dos processos tecnológicos no programa ou apenas no visor.
Esses temporizadores são apenas para leitura. Há temporizadoras que estão sempre ativos.
Outros podem ser desativados por meio dos dados da máquina.
Temporizadores - sempre ativos
● $AN_SETUP_TIME
Tempo desde a última energização do controle com valores-padrão (em minutos)
Ele é automaticamente redefinido no caso de uma "Energização do controle com
valores-padrão".
● $AN_POWERON_TIME
Tempo desde a última energização do controle (em minutos)
Ele e zerado automaticamente a cada energização do sistema de controle.
Temporizadores que podem ser desativados
Os seguintes temporizadores são ativados por meio dos dados da máquina (configuraçãopadrão).
O início é específico do temporizador. Cada medição de tempo de execução é
automaticamente interrompida no estado de programa parado ou para taxa de avançoativação manual-zero.
O comportamento dos temporizadores ativados relativos à taxa de avanço de execução
seca ativa e execução de teste pode ser especificado durante o uso dos dados da máquina.
● $AC_OPERATING_TIME
Tempo de execução total em segundos de programas NC no modo "AUTO"
No modo "AUTO", os tempos de execução de todos os programas entre o início e o fim
do programa são somados. O temporizador é zerado em cada energização do sistema
de controle.
● $AC_CYCLE_TIME
Tempo de execução do programa do CN selecionado (em segundos).
O tempo de execução entre o início e fim do programa é medido no programa NC
selecionado. O temporizador é zerado com o início de um novo programa NC.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
109
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
● $AC_CUTTING_TIME
Tempo da ação da ferramenta (em segundos)
O tempo de execução dos eixos de trajetória é medido em todos os programas do CN
entre o início e o fim do programa sem movimento transversal rápido ativo
(configurações padrão).
A medição é interrompida quando um tempo de contato está ativo.
O temporizador é definido automaticamente em zero com cada ligação do sistema de
controle.
Exemplo de programação
N10 IF $AC_CUTTING_TIME>=R10 GOTOF WZZEIT
; Valor-limite do tempo de
operação da ferramenta?
G0 X50 Z50
N80 WZZEIT:G0 X60 Z60
N90 MSG("Tempo de ação da ferramenta: Valor-limite
atingido")
N100 M0
M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
110
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
Tela
O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das
seguintes operações chave:
→
→
Visor da janela:
1
2
3
4
5
6
7
8
① = $AC_TOTAL_PARTS
② = $AC_REQUIRED_PARTS
③ =$AC_ACTUAL_PARTS
⑤ = $AC_CYCLE_TIME
⑥ = $AC_CUTTING_TIME
⑦ = $AN_SETUP_TIME
$AC_SPECIAL_PARTS, não disponível
para exibição.
④ = $AC_OPERATING_TIME
⑧ = $AN_POWERON_TIME
Você também pode visualizar as informações do contador de tempo através da área de
operação a seguir:
→
→
Ver também
Contador de objetos a usinar (Página 112)
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
111
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
1.12.2
Contador de objetos a usinar
Funcionalidade
A função "Workpiece counter" (contador de objetos a usinar) fornece contadores para a
contagem de objetos a usinar.
Esses contadores existem como variáveis do sistema com acesso a gravação e leitura
proveniente do programa ou por meio de entrada pelo operador (observe o nível de
proteção para gravação!).
Os dados da máquina podem ser usados para controlar a ativação do contador, a
temporização da redefinição do contador e o algoritmo de contagem.
Contadores
● $AC_REQUIRED_PARTS
Número de objetos a usinar exigido (ponto de ajuste do objeto a usinar)
Neste contador, é possível definir o número de objetos a usinar no qual o contador de
objetos a usinar real $AC_ACTUAL_PARTS é zerado.
A geração do alarme de exibição 21800 "Workpiece setpoint reached" (ponto de ajuste
de objetos a usinar atingido) pode ser ativada por meio dos dados da máquina.
● $AC_TOTAL_PARTS
Número total de objetos a usinar produzidas (total real)
O contador especifica o número total de todos os objetos a usinar produzidos desde a
hora de início.
O contador é automaticamente zerado a cada inicialização do sistema de controle.
● $AC_ACTUAL_PARTS
Número real de objetos a usinar (real)
Esse contador registra o número de todos os objetos a usinar produzidos desde a hora
de início. Ao ser atingido o ponto de ajuste do objeto a usinar (
$AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), o contador é automaticamente zerado.
● $AC_SPECIAL_PARTS
Número de objetos a usinar especificado pelo cliente
Esse contador permite aos usuários realizar uma contagem de objetos a usinar de
acordo com sua definição. A saída de alarmes pode ser definida para o caso de
identidade com $AC_REQUIRED_PARTS (objeto a usinar de destino). Os próprios
usuários devem zerar o contador.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
112
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
Exemplo de programação
N10 IF $AC_TOTAL_PARTS==R15 GOTOF SIST
; A contagem foi atingida?
G0 X50 Z50
N80 SIST:G0 X60 Z60
N90 MSG("Workpiece setpoint reached" [Ponto de ajuste
do objeto a usinar atingido])
N100 M0
M30
Tela
O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das
seguintes operações chave:
→
→
Visor da janela:
1
2
3
4
5
6
7
8
① = $AC_TOTAL_PARTS
② = $AC_REQUIRED_PARTS
③ =$AC_ACTUAL_PARTS
⑤ = $AC_CYCLE_TIME
⑥ = $AC_CUTTING_TIME
⑦ = $AN_SETUP_TIME
$AC_SPECIAL_PARTS, não disponível
para exibição.
④ = $AC_OPERATING_TIME
⑧ = $AN_POWERON_TIME
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
113
Princípios de programação
1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar
Você também pode selecionar se deseja ativar a função contador de peças a usinar através
da área de operação a seguir:
→
→
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
114
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
2
Ciclos
2.1
Visão geral dos ciclos
Ciclos são geralmente sub-rotinas de tecnologia aplicável que podem ser usadas para
executar processos de usinagem específicos, tais como roscamento. Esses ciclos são
adaptados a tarefas individuais por atribuição de parâmetros.
Ciclos de perfuração e ciclos de torneamento
Os seguintes ciclos-padrão podem ser executados com o uso do sistema de controle do
SINUMERIK 808D:
● Ciclos de perfuração
CYCLE81: Perfuração, centragem
CYCLE82: Perfuração, escareamento
CYCLE83: Perfuração de orifício profundo
CYCLE84: Abertura de rosca interna rígida
CYCLE840: Abertura de rosca interna com mandril de compensação
CYCLE85: Alargamento 1
CYCLE86: Broqueamento
CYCLE87: Perfuração com parada 1
CYCLE88: Perfuração com parada 2
CYCLE89: Alargamento 2
● Ciclos de torneamento
CYCLE92: Corte
CYCLE93: Rebaixo
CYCLE94: Rebaixo (Forma DIN E e F)
CYCLE95: Remoção de material com corte de alívio
CYCLE96: Rebaixo com rosca
CYCLE98: Cadeia de roscas
CYCLE99: Abertura de rosca
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
115
Ciclos
2.2 Ciclos de programação
2.2
Ciclos de programação
Um ciclo-padrão é definido como uma sub-rotina com lista de nomes e parâmetros.
Condições de chamada e de retorno
As funções G ativas antes da chamada do ciclo e os deslocamentos programáveis
permanecem ativos além do ciclo.
O plano de usinagem G17 para ciclos de perfuração ou G18 para ciclos de torneamento é
definido antes de se chamar o ciclo.
Com ciclos de perfuração, a operação de perfuração é executada no eixo que fica na
vertical em relação ao plano atual.
Saída de mensagens durante a execução de um ciclo
Durante vários ciclos, são exibidas mensagens referentes ao estado da usinagem na tela do
sistema de controle durante a execução do programa.
Essas mensagens não interrompem a execução do programa e continuam a ser exibidas na
tela até aparecer a próxima mensagem.
Os textos das mensagens e seu significado estão apresentados em uma lista junto com o
ciclo ao qual se referem.
Exibição de bloqueio durante a execução de um ciclo
A chamada do ciclo é exibida na exibição atual de bloqueio pela duração do ciclo.
Chamada do ciclo e lista de parâmetros
Os parâmetros de definição dos ciclos podem ser transferidos por meio da lista de
parâmetros quando o ciclo é chamado.
Indicação
As chamadas de ciclo devem sempre ser programadas em um bloco separado.
Instruções básicas com relação à atribuição de parâmetros de ciclo-padrão
Cada parâmetro definido de um ciclo tem um determinado tipo de dado. O parâmetro que
estiver sendo usado deverá ser especificado quando o ciclo for chamado. Os itens
mostrados abaixo podem ser transferidos na lista de parâmetros:
● Parâmetros R (somente valores numéricos)
● Constantes
Se forem usados parâmetros R na lista de parâmetros, eles deverão primeiro ter valores
atribuídos no programa de chamada. Proceda conforme abaixo para chamar os ciclos:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
116
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas
● com uma lista de parâmetros incompleta
ou
● pela omissão de parâmetros.
Se forem omitidos parâmetros de transferência no fim da lista de parâmetros, essa deverá
ser terminada prematuramente com ")". Se algum parâmetro tiver de ser omitido dentro da
lista, deverá ser escrita uma vírgula "..., ,..." como marcador de posição (placeholder).
Nenhuma verificação de plausibilidade será feita para valores de parâmetro com uma faixa
de valores, salvo se tiver sido especificamente descrita uma resposta a erro relativo a um
ciclo.
Quando da chamada do ciclo, se a lista de parâmetros contiver mais entradas que os
parâmetros que estivem definidos no ciclo, será exibido o alarme NC geral 12340
"Parâmetros demais" e o ciclo não é executado.
Indicação
Os dados da máquina específicos do eixo e específicos do canal do fuso devem ser
configurados.
Chamada do ciclo
Os métodos individuais para a gravação de um ciclo estão mostrados nos exemplos de
programação fornecidos relativos aos ciclos individuais.
Simulação de ciclos
Programas com chamadas de ciclo podem ser testados em primeiro lugar na simulação.
Durante a simulação, os movimentos transversais do ciclo são visualizados na tela.
2.3
Suporte do ciclo gráfico no editor de programas
O editor de programas no sistema de controle oferece suporte à programação para
adicionar chamadas de ciclo ao programa e inserir parâmetros.
Função
O suporte do ciclo consiste de três componentes:
1. Seleção de ciclos
2. Telas de entrada para atribuição de parâmetros
3. Exibição da ajuda por ciclo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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117
Ciclos
2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas
Operação do suporte do ciclo
Para adicionar uma chamada de ciclo ao programa, proceda conforme descrito abaixo :
1.
Selecione um tipo de ciclo com a tecla de função horizontal para abrir a
barra de funções vertical de nível inferior até que a forma da tela de
entrada com a exibição da ajuda apareça na tela.
2.
Insira os valores direta (valores numéricos) ou indiretamente (parâmetros
R, por exemplo, R27, ou expressões consistindo em parâmetros R, por
exemplo, R27 + 10).
Se forem inseridos valores numéricos, o sistema de controle executará
automaticamente uma verificação para ver se o valor recai dentro da faixa
permitida.
3.
Utilize essa tecla para selecionar valores para alguns parâmetros que
possam ter apenas poucos valores para seleção.
4.
Para ciclos de perfuração também é possível chamar um ciclo
modalmente com essa tecla. Para desmarcar a chamada modal,
pressione a tecla de função abaixo:
5.
Pressione essa tecla para confirmar o que inseriu. Para cancelar a
entrada, pressione a tecla de função abaixo:
Recompilação
A recompilação dos códigos de programa serve para realizar modificações a um programa
existente com o uso do suporte do ciclo.
Posicione o cursor na linha que será alterada e então pressione essa tecla de função. Isto
reabrirá a tela de entrada da qual o fragmento do programa foi criado, podendo ser
modificados e aceitos os valores.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
118
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4
Ciclos de perfuração
2.4.1
Informação Geral
Ciclos de perfuração são sequências de movimento especificadas de acordo com a norma
DIN 66025 para perfuração, brocamento, abertura de roscas, etc.
Eles são chamados na forma de uma sub-rotina dentro de um nome definido e uma lista de
parâmetro.
Todos eles seguem um procedimento tecnológico diferente e, portanto, são parametrizados
de maneira diferente.
Os ciclos de perfuração podem estar em vigor de maneira modal, ou seja, eles são
executados no fim de cada bloco que contenha comandos de movimento.
Há dois tipos de parâmetro:
● Parâmetros geométricos
● Parâmetros de usinagem
Os parâmetros geométricos são idênticos com todos os ciclos de perfuração. Eles definem
os planos de referência e retração, a folga de segurança e a profundidade de perfuração
final absoluta ou relativa. Parâmetros geométricos são atribuídos uma vez durante o
primeiro ciclo de perfuração CYCLE82.
Os parâmetros de usinagem têm um significado e efeito diferentes nos ciclos individuais.
Portanto, eles são programados em cada ciclo separadamente.
Veja a ilustração a seguir para parâmetros geométricos:
;
3DU¤PHWURVJHRP«WULFRV
=
3ODQRGHUHWUD©¥R
)ROJDGHUHIHU¬QFLD
3ODQRGHUHIHU¬QFLD
3URIXQGLGDGHILQDOGHSHUIXUD©¥R
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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119
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.2
Exigências
Condições de chamada e de retorno
Os ciclos de perfuração são programados de maneira independente dos nomes de eixo
reais. A aproximação da posição de perfuração deve ser feita no programa de nível mais
alto antes que o ciclo seja chamado.
Os valores exigidos relativos à taxa de avanço, velocidade do fuso e sentido de rotação do
fuso devem ser programados no programa de peças se não houver parâmetros de definição
no ciclo de perfuração.
As funções G e o registro de dados atuais ativos antes de o ciclo ter sido chamado
permanecem ativos além do ciclo.
Definição do plano
No caso de ciclos de perfuração, em geral pressupõe-se que o atual sistema de
coordenadas de objetos a usinar no qual a operação de usinagem tem de ser realizada
deve ser definido pela seleção do plano G17 e pela ativação de um deslocamento
programável. O eixo de perfuração é sempre o eixo deste sistema de coordenadas que fica
na vertical em relação ao plano atual.
Uma compensação do comprimento de ferramenta deve ser programada antes do ciclo ser
chamado. Seu efeito é sempre perpendicular ao plano selecionado e permanece ativo
mesmo após o fim do ciclo.
Assim, no torneamento, o eixo de perfuração é o eixo Z. A perfuração é executada até a
face final do objeto a usinar.
Veja a ilustração a seguir para eixos de perfuração quando em torneamento:
;
(L[RGHSHUIXUD©¥R
=
&RPSHQVD©¥RGH
FRPSULPHQWR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
120
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Programação do tempo de contato
Os parâmetros dos tempo de contato nos ciclos de perfuração são sempre atribuídos à
palavra F e, portanto, devem ser atribuídos com valores em segundos. Quaisquer desvios
deste procedimento devem ser declarados de forma expressa.
Recursos especiais quando se usam ciclos de perfuração em uma máquina de torneamento
As máquinas de torneamento simples sem ferramentas motorizadas podem aplicar ciclos de
perfuração somente para perfuração na face final (com eixo Z) no centro do torneamento.
Esses ciclos de perfuração devem sempre ser chamados no plano G17.
Veja o exemplo a seguir para perfuração centering _drilling no centro de torneamento sem
ferramenta:
<
<
$%
$
;
%
=
Máquinas de torneamento com ferramentas motorizadas podem também perfurar fora do
centro na face final ou na superfície periférica se a configuração da máquina assim o
permitir.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
121
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
É preciso observar o seguinte quando da perfuração fora do centro na face final:
● O plano de trabalho é G17 - Z é o eixo da ferramenta resultante.
● A posição de perfuração pode ser programada tanto com o eixo X quanto com o eixo C.
Veja a ilustração a seguir para perfuração na face final com um a ferramenta orientada:
;
=
É preciso observar o seguinte quando da perfuração na superfície periférica:
● O plano de trabalho é G19 - X é o eixo da ferramenta resultante.
● A posição de perfuração pode ser programada tanto com o eixo Z quanto com o eixo C.
Veja a ilustração a seguir para perfuração na superfície periférica com um a ferramenta
orientada:
;
<
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
122
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.3
Perfuração, centragem - CYCLE81
Programação
CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de
dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir
sem sinal)
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração na taxa de avanço
programada no programa de chamada (G1)
● Retração até o plano de retração com G0
Explicação dos parâmetros
RFP e RTP (plano de referência e plano de retração)
Normalmente, o plano de referência (RFP) e o plano de retorno (RTP) têm valores
diferentes. O ciclo pressupõe que o plano de retração precede o plano de referência. Isto
significa que a distância do plano de retração à profundidade final de perfuração é maior
que a distância do plano de referência à profundidade final de perfuração.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
SDIS (folga de segurança)
A folga de referência (SDIS) age com referência ao plano de referência. Isto é antecipado
pela folga de segurança.
A direção na qual a folga de segurança fica ativa é automaticamente determinada pelo ciclo.
DP e DPR (profundidade final de perfuração)
A profundidade final de perfuração pode ser especificada tanto absoluta (DP) quanto relativa
(DPR) ao plano de referência.
Com especificação relativa, o ciclo calculará a profundidade resultante automaticamente
com o uso das posições dos planos de referência e retração.
Veja a ilustração a seguir para profundidade final de perfuração:
;
=
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
* *
Indicação
Se for inserido um valor tanto para DP quanto para DPR, a profundidade final de perfuração
será derivada da DPR. Se diferir da profundidade absoluta programada via DP, a
mensagem "Depth: Correspondendo ao valor para profundidade relativa" é gerada na linha
de diálogo.
Se os valores dos planos de referência e de retração forem idênticos , não será permitida
uma especificação de profundidade relativa. É gerada a mensagem de erro 61101
"Reference plane defined incorrectly" (plano de referência definido incorretamente) e o ciclo
não é executado. Esta mensagem de erro será gerada também se o plano de retração
estiver localizado após o plano de referência, ou seja, se sua distância até a profundidade
final for menor.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
124
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Exemplo de programação: Drilling_centering
Esse programa produz três furos brocados com o uso doCYCLE81 ciclo de perfuração. O
eixo de perfuração é sempre o eixo Z.
Veja o exemplo a seguir para perfuração centering _drilling no centro de torneamento sem
ferramenta:
<
<
$%
$
;
%
=
N10 G0 G90 F200 S300 M3
; Especificação dos valores tecnológicos
N20 D1 T3 Z110
; Plano de aproximação e retração
N21 M6
N30 X40 Y120
; Aproximar-se da primeira posição de
perfuração
N40 CYCLE81(110, 100, 2, 35,)
; Chamada de ciclo com profundidade final de
perfuração absoluta, folga de segurança e
lista de parâmetros
incompleta
N50 Y30
;Aproximar-se da próxima posição de perfuração
N60 CYCLE81(110, 102, , 35,)
; Chamada de ciclo sem folga de segurança
N70 G0 G90 F180 S300 M03
; Especificação dos valores tecnológicos
N80 X90
; Aproximar-se da próxima posição
N90 CYCLE81(110, 100, 2, , 65,)
; Chamada de ciclo com profundidade de
perfuração final relativa e folga de segurança
N100 M30
; Fim do programa
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125
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.4
Perfuração, escareamento - CYCLE82
Programação
CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra
de cavacos)
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Pode ser admitida a decorrência de um tempo de contato
quando for atingida a profundidade final de perfuração.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com a taxa de avanço (G1)
programada antes do ciclo de chamada
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração
● Retração até o plano de retração com G0
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
126
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE82:
;
=
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
* * *
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é
programado sob DTB em segundos.
Exemplo 1 de programação: Boring_counterboring
O programa realiza um único furo com uma profundidade de 20 mm na posição X0 com
ciclo CYCLE82.
O tempo de contato programado é de 3 s, a folga de segurança no eixo de perfuração Z é
de 2,4 mm.
N10 G0 G90 G54 F2 S300 M3
; Especificação dos valores tecnológicos
N20 D1 T6 Z50
; Plano de aproximação e retração
N30 G17 X0
; Aproximar-se da posição de perfuração
N40 CYCLE82 (3, 1.1, 2.4, -20, ,
3)
; Chamada de ciclo com profundidade final de
perfuração final absoluta e distância de
segurança
N50 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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127
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Exemplo2 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
1.
Selecione a área de operação desejada.
2.
Abra a barra de funções vertical para os ciclos de perfuração disponíveis.
3.
Pressione essa tecla de função na barra vertical.
4.
Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE82.
Parametrize o ciclo conforme desejado.
5.
Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco
separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
128
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.5
Perfuração de orifício profundo - CYCLE83
Programação
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI, AXN,
MDEP, VRT, DTD, DIS1)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
FDEP
REAL
Profundidade da primeira perfuração (absoluta)
FDPR
REAL
Profundidade da primeira perfuração relativa ao plano de
referência (inserir sem sinal)
DAM
REAL
Quantidade de redução gradual (inserir sem sinal)
Valores:
>0: redução gradual como valor
<0: fator de redução gradual
=0: sem redução gradual
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade de perfuração (quebra de
cavacos)
Valores:
>0: em segundos
<0: em giros
DTS
REAL
Tempo de contato no ponto de início e para remoção de
cavacos
Valores:
>0: em segundos
<0: em giros
FRF
REAL
Fator da taxa de avanço relativo à profundidade da primeira
perfuração (inserir sem sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 1
VARI
INT
Tipo de usinagem: Quebra de cavacos=0, Remoção de
cavacos=1
AXN
INT
Eixo da ferramenta
Valores:
1: 1º eixo geométrico
2: 2º eixo geométrico
3: 3º eixo geométrico
MDEP
REAL
Profundidade mínima de perfuração (somente em conexão com
o fator de redução gradual)
VRT
REAL
Valor de retração variável da quebra de cavacos (VARI=0)
Valores:
>0: se valor de tração
=0: valor de retração 1mm definido
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129
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
DTD
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração
Valores:
>0: em segundos
<0: em giros
=0: mesmo valor de DTB
DIS1
REAL
Distância-limite programável para reinserção no furo brocado
(para remoção de cavacos VARI=1)
Valores:
>0: aplica-se o valor programável
=0: cálculo automático
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
A perfuração profunda é executada com um avanço profundidade com uma profundidade
definível máxima executada várias vezes, aumentando gradualmente até que a
profundidade final de perfuração seja atingida.
A perfuração pode ser retraída até o plano de referência + distância de segurança após a
profundidade de cada avanço para remoção de detritos ou retraída em 1 mm por vez.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência:
Perfuração de furo profundo com remoção de cavacos (VARI=1):
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade para primeira perfuração com G1, cuja taxa de
avanço é originada da taxa de avanço definida com a chamada do programa que estiver
sujeito ao parâmetro FRF (fator da taxa de avanço)
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração (parâmetro DTB)
● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança para
remoção de limalha com o uso de G0
● Tempo de contato no ponto de início (parâmetro DTS)
● Aproximação da profundidade da última perfuração atingida, reduzida pela distância de
antecipação com o uso de G0
● Movimento transversal até a próxima profundidade de perfuração com G1 (a sequência
de movimentos continua até ser alcançada a profundidade final de perfuração)
● Retração até o plano de retração com G0
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
130
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
;
=
)'(3
)'(3
573
5)36',6 * * *
5)3
'3 5)3'35
Perfuração profunda com quebra de cavacos (VARI=0):
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade para primeira perfuração com G1, cuja taxa de
avanço é originada da taxa de avanço definida com a chamada do programa que estiver
sujeito ao parâmetro FRF (fator da taxa de avanço)
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração (parâmetro DTB)
● Retração de 1 mm a partir da atual profundidade de furação com G1 e a taxa de avanço
programada no programa de chamada (para quebra de cavacos)
● Movimento transversal até a próxima profundidade de perfuração com G1 e taxa de
avanço programada (a sequência de movimentos continua até ser alcançada a
profundidade final de perfuração)
● Retração até o plano de retração com G0
;
=
573
5)36',6
5)3
)'(3
* * *
'3 5)3'35
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
131
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Inter-relação dos parâmetros DP (ou DPR), FDEP (ou FDPR) e DAM
A profundidade de perfuração intermediária é calculada no ciclo com base na profundidade
de perfuração final, na profundidade da primeira perfuração e quantidade de redução
gradual como segue:
● Na primeira etapa, a profundidade parametrizada com a profundidade da primeira
perfuração é movimentada na transversal desde que não ultrapasse a profundidade de
perfuração total.
● Da profundidade da segunda perfuração em diante, o curso de perfuração é obtido
subtraindo-se a quantidade de redução gradual a partir do curso da profundidade da
última perfuração, desde que essa última seja maior do que a quantidade programada de
redução gradual.
● Os próximos cursos de perfuração correspondem à quantidade de redução gradual,
desde que a profundidade restante seja maior que o dobro da quantidade de redução
gradual.
● Os dois últimos cursos de perfuração são divididos e movimentados na transversal de
forma igual, sendo, portanto, sempre maiores que metade da quantidade de redução
gradual.
● Se o valor da profundidade da primeira perfuração for incompatível com a profundidade
total, será gerada a mensagem de erro 61107 "First drilling depth defined incorrectly" e o
ciclo não será executado.
O parâmetro FDPR tem o mesmo efeito no ciclo que o parâmetro DPR. Se os valores
relativos aos planos de referência e retração forem idênticos, a profundidade da primeira
perfuração poderá ser definida como um valor relativo.
Se o valor programado para a profundidade da primeira perfuração for maior que a
profundidade final de perfuração, a profundidade final de perfuração nunca será excedida. O
ciclo reduzirá automaticamente a profundidade da primeira perfuração desde que seja
alcançada a profundidade final de perfuração apenas uma vez e, portanto, perfurará apenas
uma vez.
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é
programado sob DTB em segundos.
DTS (tempo de contato)
O tempo de contato no ponto de início será executado somente se VARI=1 (remoção de
cavacos).
FRF (fator da taxa de avanço)
Com esse parâmetro, pode-se especificar um fator de redução para a velocidade de avanço
ativa que se aplique apenas à aproximação a profundidade de perfuração no ciclo.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
132
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
VARI (tipo de usinagem)
Se for definido o parâmetro VARI=0, a broca se retrairá 1 mm após alcançar a profundidade
de perfuração para quebra de cavacos. Se VARI=1 (para remoção de cavacos), a broca
será movimentada na transversal em cada caso até o plano de referência mudado na
quantidade da folga de segurança.
Indicação
A distância de antecipação é calculada internamente no ciclo, conforme abaixo:
 Se a profundidade de perfuração for de 30 mm, o valor da distância de antecipação será
sempre de 0,6 mm.
 Para profundidades de perfuração maiores é usada a fórmula profundidade de
perfuração /50 (valor máximo de 7 mm).
AXN (eixo da ferramenta)
Programando-se o eixo de perfuração por meio de AXN, será possível omitir a troca do
plano G18 para G17 quando for usado o ciclo de perfuração com furo profundo em
máquinas de torneamento.
Os identificadores têm os seguintes significados:
AXN=1
Primeiro eixo do plano atual
AXN=2
Segundo eixo do plano atual
AXN=3
Terceiro eixo do plano atual
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G18, programa-se:
G18
AXN=1
MDEP (profundidade mínima de perfuração)
É possível definir uma profundidade mínima de perfuração para cálculos do curso de
perfuração com base em um fator de redução gradual. Se o curso de perfuração calculado
for mais curto que a profundidade mínima de perfuração, a profundidade restante será
usinada em cursos que sejam iguais ao comprimento da profundidade mínima de
perfuração.
VRT (valor de retração variável para quebra de cavacos com VARI=0)
É possível programar a trajetória de retração para quebra de cavacos.
DTD (tempo de contato na profundidade final de perfuração)
O tempo de contato na profundidade final de perfuração pode ser inserido em segundos ou
em giros.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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133
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
DIS1 (distância-limite programável para VARI=1)
A distância-limite após a reinserção no furo pode ser programada.
A distância-limite é calculada dentro do ciclo, conforme abaixo:
● Até uma profundidade de perfuração de 30 mm, o valor é definido como 0,6 mm.
● Para profundidades de perfuração maiores, a distância-limite será o resultado
(RFP + SDIS – profundidade atual) / 50. Se este valor calculado for >7, será aplicado um
limite máximo de 7 mm.
Exemplo de programação: Perfuração de orifício profundo
Esse programa executa o cicloCYCLE83 na posição X0. O primeiro furo roscado é feito com
um tempo de contato zero e quebra de cavacos do tipo usinagem. A profundidade final de
perfuração e a profundidade da primeira perfuração são inseridas como valores absolutos.
O eixo de perfuração é o eixo Z.
N10 G0 G54 G90 F5 S500 M4
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 D1 T6 Z50
; Plano de aproximação e retração
N30 G17 X0
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N40 CYCLE83(3.3, 0, 0, -80, 0, -10, 0, 0, 0,
0, 1, 0)
;Chamada de ciclo, parâmetros de
profundidade com valores absolutos
N50 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
134
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.6
Roscamento rígido - CYCLE84
Programação
CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1, AXN, 0,
0, VARI, DAM, VRT)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade da rosca (quebra de
cavacos)
SDAC
INT
Sentido de rotação após o fim do ciclo
MPIT
REAL
Avanço da rosca como tamanho roscado (com sinal):
Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)
Faixa de valores 3 (para M3) a 48 (para M48); o sinal determina
o sentido de rotação na rosca
PIT
REAL
Avanço da rosa como valor (com sinal)
Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm); o sinal determina o
sentido de rotação na rosca
POSS
REAL
Posição do fuso para parada do fuso orientada no ciclo (em
graus)
SST
REAL
Velocidade do roscamento
SST1
REAL
Velocidade da retração
AXN
INT
Eixo da ferramenta
Valores 1):
1: 1º eixo do plano atual
2: 2º eixo do plano atual
3: 3º eixo do plano atual
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível
VARI
INT
Tipo de usinagem
Valores:
0: Roscamento em uma passagem
1: Roscamento em furo profundo com quebra de
cavacos
2: Abertura de rosca em furo profundo com
remoção de cavacos
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
135
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
DAM
REAL
Faixa de valores de profundidade de perfuração incremental
: 0 <= Valor máximo
VRT
REAL
Faixa de valores do valor de retração variável da quebra de
cavacos
: 0 <= Valor máximo
1)
A definição do 1º, 2º e 3º eixos depende do plano atual selecionado.
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final inserida.
CYCLE84Pode ser usado para a execução de furos roscados sem mandril de
compensação. Para roscamento com mandril de compensação, é fornecido um ciclo
separado CYCLE840.
Indicação
CYCLE84pode ser usado se o fuso a ser usado para a operação de broqueamento tiver
capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição controlada.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Parada orientada do fuso (valor no parâmetro POSS) e mudança do modo fuso para
modo eixo
● Roscamento até a profundidade final de furação e velocidade SST
● Tempo de contato na profundidade da rosca (parâmetro DTB)
● Retração até o plano de referência antecipado pela folga de segurança, velocidade SST1
e sentido inverso
● Retração até o plano de retração com G0; o modo de fuso é reiniciado mediante a
reprogramação da velocidade do fuso ativo antes que o ciclo seja chamado e o sentido
de rotação programado sob SDAC
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
136
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE84:
=
6'$&
*
*
*
*
573
;
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato deve ser programado em segundos. Quando do roscamento de furos
cegos, recomenda-se omitir o tempo de contato.
SDAC (sentido de rotação após o fim do ciclo)
Sob o SDAC, o sentido de rotação após o fim do ciclo é programado.
Para roscamento, o sentido é mudado automaticamente pelo ciclo.
MPIT e PIT (avanço da rosca como um tamanho de rosca e como um valor)
O valor do avanço da rosca pode ser definido como o tamanho da rosca (somente para
roscas métricas entre M3 e M48) ou como um valor (distância a partir de um giro da rosca
até o próximo como um valor numérico). Quaisquer parâmetros não exigidos são omitidos
na chamada ou a eles é atribuído o valor zero.
As roscas para a direita ou para a esquerda são definidas pelo sinal dos parâmetros do
avanço:
● Valor positivo → para a direita (o mesmo que M3)
● Valor negativo → esquerda (o mesmo que M4)
Se os dois parâmetros do avanço tiverem valores conflitantes, será gerado o alarme 61001
"Thread lead wrong" (Avanço da rosca incorreto) pelo ciclo e a execução do ciclo será
abortada.
POSS (posição do fuso)
Antes do roscamento, o fuso é parado com orientação no ciclo pelo uso do comando SPOS
e mudado para o controle da posição.
A posição do fuso para essa parada de fuso é programada sob POSS.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
137
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
SST (velocidade)
O parâmetro SST contém a velocidade do fuso relativa ao bloco de roscamento com G331.
SST1 (velocidade de retração)
A velocidade de retração a partir do furo roscado é programada sob SST1.
Se for atribuído o valor zero a esse parâmetro, a retração será realizada na velocidade
programada sob SST.
AXN (eixo da ferramenta)
Programando-se o eixo de perfuração por meio de AXN, será possível omitir a troca do
plano G18 para G17 quando for usado o ciclo de perfuração com furo profundo em
máquinas de torneamento.
Os identificadores têm os seguintes significados:
Plano
Designação
Direção do avanço
X/Y
G17
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é X
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Y 1)
AXN=3: 3º eixo do plano atual é Z
Z/X
G18
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Z
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é X
AXN=3: O 3º eixo do plano atual é Y 1)
Y/Z
G19
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Y 1)
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Z
AXN=3: 3º eixo do plano atual é X
1)
Se o eixo Y estiver presente.
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, você pode programar:
G17
AXN=3
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
138
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Roscamento de furo profundo: VARI, DAM, VRT
Com o parâmetro VARI, é possível fazer-se distinção entre o roscamento simples (VARI = 0)
e o roscamento de furo profundo (VARI ≠ 0).
Em conjunto com o roscamento de furo profundo, é possível escolher entre quebra de
cavacos (retração por distância variável a partir da profundidade de perfuração, parâmetro
VRT, VARI = 1) e remoção de cavacos (retirada do plano de referência VARI = 2). Estas
funções agem de forma análoga ao ciclo de perfuração de furo profundo normal CYCLE83.
A profundidade de perfuração incremental para uma passagem é especificada por meio do
parâmetro DAM. O ciclo calcula internamente a profundidade temporária conforme abaixo:
● A profundidade de perfuração incremental programada é executada em cada etapa até o
restante até a profundidade final de perfuração ser inferior a (<) 2 x DAM
● A profundidade de perfuração restante é dividida em dois e é executada em duas etapas.
Assim, a profundidade mínima de perfuração não fica menor que DAM / 2.
Indicação
O sentido de rotação quando do roscamento no ciclo é sempre invertida
automaticamente.
Exemplo 1 de programação: Abertura de rosca interna rígida
Uma rosca é feita sem mandril de compensação na posição X30 Y35 no plano XY; o eixo de
roscamento é o eixo Z. Nenhum tempo de contato é programado; a profundidade é
programada como um valor relativo. Devem ser atribuídos valores aos parâmetros relativos
ao sentido de rotação e ao avanço. É roscada uma rosca métrica M5.
<
<
$%
$
%
;
=
N10 G0 G90 T11 D1
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G17 X30 Y35 Z40
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 CYCLE84(40, 36, 2, , 30, , 3, 5, , 90, 200,
Chamada de ciclo; o parâmetro PIT
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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139
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
500, 3, 0, 0,0, ,0.00000)
foi omitido; nenhum valor é
inserido referente à profundidade
absoluta ou ao tempo de contato;
o fuso para a 90 graus; a
velocidade de roscamento é 200, a
velocidade de retração é 500
N40 M02
; Fim do programa
Exemplo 2 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
1.
Selecione a área de operação desejada.
2.
Abra a barra de funções vertical para os ciclos de perfuração disponíveis.
3.
Pressione essa tecla de função na barra de funções de nível inferior.
4.
Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE84.
Parametrize o ciclo conforme desejado.
5.
Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco
separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
140
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.7
Abertura de rosca interna com mandril de compensação - CYCLE840
Programação
CYCLE840 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT, AXN)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade da rosca (quebra de cavacos)
SDR
INT
Sentido de rotação da retração
Valores: 0 (inversão automática de sentido), 3 ou 4 (para M3 ou
M4)
SDAC
INT
Sentido de rotação após o fim do ciclo
ENC
INT
Roscamento com/sem codificador
Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)
Valores: 0 = com codificador, 1 = sem codificador
MPIT
REAL
Avanço da rosca como tamanho roscado (com sinal):
Faixa de valores: 0 (de M0) a 48 (de M48)
PST
REAL
Avanço da rosa como valor (com sinal)
Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm
AXN
INT
Eixo da ferramenta
Valores 1):
1: 1º eixo do plano atual
2: 2º eixo do plano atual
3: 3º eixo do plano atual
1)
A definição do 1º, 2º e 3º eixos depende do plano atual selecionado.
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final inserida.
Esse ciclo é utilizado para a execução com o mandril de compensação:
● sem codificador
● com codificador
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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141
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Sequência
Roscamento com mandril de compensação sem codificador
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Roscamento até a profundidade final de perfuração
● Tempo de contato na profundidade de roscamento (parâmetro DTB)
● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança
● Retração até o plano de retração com G0
Veja os parâmetros a seguir paraCYCLE840 sem codificador:
;
=
6'$&
6'5
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
* * *
Sequência
Roscamento com mandril de compensação com codificador
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Roscamento até a profundidade final de perfuração
● Tempo de contato na profundidade da rosca (parâmetro DTB)
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
142
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança
● Retração até o plano de retração com G0
Veja os parâmetros a seguir paraCYCLE840 com codificador:
;
=
6'$&
6'5
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
* * *
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte o tópico "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato deve ser programado em segundos. Ele é eficaz somente no
roscamento sem codificador.
SDR (sentido de rotação da retração)
Deverá ser definido SDR=0 se o sentido do fuso for para reverso automaticamente.
Se os dados da máquina forem definidos de forma que nenhum codificador seja configurado
(nesse caso, dados da máquina MD30200 $MA_NUM_ENCS é 0), deverá ser atribuído o
valor 3 ou 4 ao parâmetro para o sentido de rotação; do contrário, será gerado o alarme
61202 "No spindle direction programmed" e o ciclo será abortado.
SDAC (sentido de rotação)
Como o ciclo também pode ser chamado modalmente (veja a Seção "Suporte do ciclo
gráfico no editor de programas (Página 117)"), é necessário um sentido de rotação para
abertura de mais furos roscados. Isto é programado no parâmetro SDAC e corresponde ao
sentido de rotação programado antes da primeira chamada no programa de nível superior.
Se SDR=0, o valor atribuído a SDAC não terá significado no ciclo e poderá ser omitido na
parametrização.
ENC (roscamento)
Se o roscamento tiver de ser executado sem codificador, embora exista um codificador,
deverá ser atribuído o valor 1 ao parâmetro ENC.
No entanto, se nenhum codificador estiver instalado e for atribuído o valor 0 ao parâmetro,
ele será ignorado no ciclo.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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143
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
MPIT e PIT (avanço da rosca como um tamanho de rosca e como um valor)
O parâmetro do avanço só será relevante se o roscamento for executado com codificador. O
ciclo calcula a taxa de avanço a partir da velocidade do fuso e o avanço.
O valor do avanço da rosca pode ser definido como o tamanho da rosca (somente para
roscas métricas entre M3 e M48) ou como um valor (distância a partir de um giro da rosca
até o próximo como um valor numérico). O parâmetro não exigido em cada caso é omitido
na chamada ou é atribuído a ele o valor zero.
Se os dois parâmetros do avanço tiverem valores conflitantes, será gerado o alarme 61001
"Thread lead wrong" (Avanço da rosca incorreto) pelo ciclo e a execução do ciclo será
interrompida.
Indicação
Dependendo das configurações nos dados da máquina MD30200 $MA_NUM_ENCS, o ciclo
selecionará se o roscamento terá de ser executado com ou sem codificador.
O sentido de rotação do fuso deve ser programado com M3 ou M4.
Em blocos de rosca com G63, os valores da troca de ativação manual da taxa de avanço e
da troca de ativação manual da velocidade do fuso são paralisados até 100%.
Geralmente, exige-se um mandril de compensação maior para roscamento sem codificador.
AXN (eixo da ferramenta)
A figura abaixo mostra as opções dos eixos de perfuração a serem selecionadas.
Com G18:
● AXN=1 ;Corresponde a Z
● AXN=2 ;Corresponde a X
● AXN=3; Corresponde a Y (se o eixo Y estiver presente)
Veja a ilustração a seguir para eixos de perfuração de G18:
;
<
(L[RGHSHUIXUD©¥R
=
&RPSHQVD©¥RGH
FRPSULPHQWR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
144
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
O uso de AXN (número do eixo de perfuração) para programar o eixo de perfuração permite
que o eixo de perfuração seja programado diretamente.
Plano
Designação
X/Y
G17
Direção do avanço
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é X
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Y1)
AXN=3: 3º eixo do plano atual é Z
Z/X
G18
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Z
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é X
AXN=3: O 3º eixo do plano atual é Y1)
Y/Z
G19
AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Y1)
AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Z
AXN=3: 3º eixo do plano atual é X
1)
Se o eixo Y estiver presente.
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, programa-se:
G17
AXN=3
Exemplo de programação: Roscamento sem codificador
O roscamento é executado sem codificador na posição X0; o eixo de perfuração é o eixo Z.
Devem ser atribuídos os parâmetros SDR e SDAC do sentido de rotação; é atribuído o valor
1 ao parâmetro ENC, o valor da profundidade é o valor absoluto. O parâmetro PIT do
avanço pode ser omitido. É usado um mandril de compensação na usinagem.
N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G17 X0 Z60
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 G1 F200
; Definição da taxa de avanço da
trajetória
N40 CYCLE840(3, 0, , -15, 0, 1, 4, 3, 1, , ,3)
Chamada de ciclo, tempo de
contato 1 s, sentido de rotação
para retração M4, sentido de
rotação após ciclo M3, nenhuma
distância de segurança
Foram omitidos os parâmetros MPIT
e PIT.
N50 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
145
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Exemplo de programação: Roscamento com codificador
Esse programa é usado para o rosqueamento com codificador na posição X0. O eixo de
perfuração é o eixo Z. O parâmetro de avanço deverá ser definido, a inversão automática do
sentido de rotação é programada. É usado um mandril de compensação na usinagem.
N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G17 X0 Z60
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 G1 F200
; Definição da taxa de avanço da
trajetória
N40 CYCLE840(3, 0, , -15, 0, 0, , ,0, 3.5, ,3)
; Chamada de ciclo sem folga de
segurança
N50 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
146
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.8
Reaming1 - CYCLE85
Programação
CYCLE85 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra
de cavacos)
FFR
REAL
Taxa de avanço
RFF
REAL
Taxa de avanço da retração
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço
programadas até a profundidade final de perfuração inserida.
O movimento para dentro e para fora é realizado na taxa de avanço atribuída a FFR e RFF
respectivamente.
Esse ciclo pode ser usado para o alargamento dos furos do diâmetro interno.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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147
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
Veja a ilustração a seguir para a sequência de operações:
;
=
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e na taxa de
avanço programada sob o parâmetro FFR
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração
● Retração até o plano de referência antecipado pela folga de segurança com G1 e a taxa
de avanço da retração sob o parâmetro RFF
● Retração até o plano de retração com G0
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
148
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE85:
;
=
573
5)36',6
'3 5)3'35
5)3
* * *
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração é programado sob DTB em
segundos.
FFR (taxa de avanço)
O valor da taxa de avanço programado sob FFR fica ativo na perfuração.
RFF (velocidade de avanço da retração)
O valor da taxa de avanço programado sob RFF fica ativo quando da retração do furo até o
plano de referência + folga de segurança.
Exemplo de programação: Primeira passagem de broqueamento
CYCLE85 é chamado em Z70 X0. O eixo de perfuração é o eixo Z. O valor da profundidade
final de perfuração na chamada do ciclo é programado como valor relativo; nenhum tempo
de contato é programado. A aresta superior da peça a usinar está em Z0.
N10 G90 G0 S300 M3
N20 T3 G17 G54 Z70 X0
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 CYCLE85(10, 2, 2, , 25, , 300, 450)
; Chamada de ciclo, sem tempo de
contato programado
N40 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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149
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.9
Broqueamento - CYCLE86
Programação
CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, 0, RPAP, POSS)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra
de cavacos)
SDIR
INT
Sentido de rotação
RPA
INT
Trajetória de retração ao longo do primeiro eixo do plano
(incremental, inserir com sinal)
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível
RPAP
REAL
Trajetória de retração ao longo do eixo de broqueamento
(incremental, inserir com sinal)
POSS
REAL
Posição do fuso para parada do fuso orientada no ciclo (em
graus)
Valores: 3 (de M3), 4 (de M4)
Função
O ciclo suporta o broqueamento de furos com uma barra de broqueamento.
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço
programadas até a profundidade final de perfuração inserida.
Com broqueamento 2, a parada do fuso orientada será ativada quando a profundidade de
perfuração for atingida. Em seguida, é feita aproximação das posições de retração
programadas em movimento transversal rápido e, a partir de lá, do plano de retração.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
150
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração
● Parada do fuso orientada na posição do fuso programada sob POSS
● Trajetória da retração do movimento transversal em até três eixos com G0
● Retração no eixo de broqueamento até o plano de referência antecipado pela folga de
segurança com o uso de G0
● Retração até o plano de retração com G0 (posição inicial de perfuração nos dois eixos
do plano)
Explicação dos parâmetros
Para a explicação dos parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção
"Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE86:
=
6326 ** *
;
532
53$
53$3
'3 5)3'35
573
5)36',6
5)3
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é
programado sob DTB em segundos.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
151
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
SDIR (sentido de rotação)
Com esse parâmetro, determina-se o sentido de rotação com o qual o broqueamento é
executado no ciclo. Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o
alarme 61102 "<TranslateSpecial>Nenhum sentido do fuso
programado</TranslateSpecial>" e o ciclo não será executado.
RPA (trajetória de retração ao longo do primeiro eixo)
Use esse parâmetro para definir um movimento de retração ao longo do primeiro eixo
(abscissa), o qual é executado após atingir a profundidade final de perfuração e a parada do
fuso orientada.
RPAP (trajetória de retração ao longo do eixo de broqueamento)
Use esse parâmetro para definir um movimento de retração ao longo do eixo de perfuração,
o qual é executado após ter sido atingido o eixo de perfuração final e ter sido executada a
parada do fuso.
POSS (posição do fuso)
Use POSS para programar a posição do fuso para a parada do fuso orientada em graus,
que é executada após ter sido atingida a profundidade final de perfuração.
Indicação
É possível parar o fuso ativo com orientação. O valor angular é programado com o uso de
um parâmetro de transferência.
O CicloCYCLE86 poderá ser usado se o fuso a ser usado para a operação de
broqueamento tiver capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição
controlada.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
152
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Exemplo de programação: Segunda passagem de broqueamento
CYCLE86é chamado na posição X70 Y50 no plano XY. O eixo de perfuração é o eixo Z. A
profundidade final de perfuração é programada como valor absoluto; nenhuma folga de
segurança é especificada. O tempo de contato na profundidade final de perfuração final é de
dois segundos. A aresta superior da peça de trabalho está posicionada em Z110. No ciclo, o
fuso tem de girar com M3 e parar a 45 graus.
Veja o exemplo a seguir de segundo broqueamento:
<
<
$%
$
%
;
=
DEF REAL DP, DTB, POSS
; Definição de parâmetros
N10 DP=77 DTB=2 POSS=45
; Atribuições de valor
N20 G0 G17 G90 F200 S300
; Especificação dos valores tecnológicos
N30 D1 T3 Z112
; Plano de aproximação e retração
N40 X70 Y50
; Aproximar-se da posição de perfuração
N50 CYCLE86 (112, 110, , , , , 3, –1,
0, +1, )
; Chamada de ciclo com profundidade absoluta
de perfuração
N60 M30
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
153
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.10
Broqueamento com parada 1- CYCLE87
Programação
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
SDIR
INT
Sentido de rotação
Valores: 3 (de M3), 4 (de M4)
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
Durante o broqueamento 3, é gerada uma parada do fuso sem orientação M5 depois de
atingir a profundidade final de perfuração, seguida por uma parada programada M0.
Pressionando-se a tecla a seguir continuará o movimento de retração no deslocamento
transversal rápido até ser atingido o plano de retração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Parada do fuso com M5
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
154
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
● Pressione a tecla a seguir:
● Retração até o plano de retração com G0
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE87:
;
=
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
00 *
*
SDIR (sentido de rotação)
Esse parâmetro determina o sentido de rotação com o qual é realizada a operação de
perfuração no ciclo.
Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o alarme 61102 "No
spindle direction programmed (Nenhum sentido do fuso programado)" e o ciclo será
abortado.
Exemplo de programação: Terceiro broqueamento
CYCLE87é chamado na posição X0 no plano XY. O eixo de perfuração é o eixo Z. A
profundidade final de perfuração é especificada como um valor absoluto. A folga de
segurança é de 2 mm.
N20 G0 G17 G90 F200 S300 X0
Especificação dos valores de
tecnologia e da posição de
perfuração
N30 D3 T3 Z13
; Plano de aproximação e retração
N50 CYCLE87 (13, 10, 2, -7, , 3)
;Chamada de ciclo com sentido de
rotação do fuso M3 programado
N60 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
155
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
2.4.11
Perfuração com parada 2 - CYCLE88
Programação
CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra
de cavacos)
SDIR
INT
Sentido de rotação
Valores: 3 (de M3), 4 (de M4)
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Durante a passagem de broqueamento 4, serão gerados
um tempo de contato, uma parada do fuso sem orientação M5 e uma parada programada
M0 quando a profundidade final de perfuração for atingida. Pressionando-se a tecla a seguir
desloca-se o movimento para fora no deslocamento transversal rápido até ser atingido o
plano de retração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
156
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
● Paralisação do fuso e do programa com M5 M0. Após a parada de programa, pressione
a tecla a seguir:
● Retração até o plano de retração com G0
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE88:
;
=
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
00 * * *
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é
programado sob DTB em segundos.
SDIR (sentido de rotação)
O sentido de rotação programado fica ativo para a distância a ser percorrida na transversal
até a profundidade final de perfuração.
Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o alarme 61102 "No
spindle direction programmed" (Nenhum sentido do fuso programado)" e o ciclo será
abortado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
157
Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Exemplo de programação: Quarta passagem de broqueamento
CYCLE88 é chamado em X0. O eixo de perfuração é o eixo Z. A folga de segurança é
programada com 3 mm; a profundidade final de perfuração é especificada em relação ao
plano de referência. M4 fica ativo no ciclo.
2.4.12
N10 G17 G54 G90 F1 S450 M3 T1
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G0 X0 Z10
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 CYCLE88 (5, 2, 3, , 72, 3, 4)
; Chamada de ciclo com sentido de
rotação do fuso M4 programado
N40 M2
; Fim do programa
Alargamento 2 - CYCLE89
Programação
CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Parâmetros
parâmetros
Tipo de dados
Descrição
RTP
REAL
Plano de retração (absoluto)
RFP
REAL
Plano de referência (absoluto)
SDIS
REAL
Folga de segurança (inserir sem sinal)
DP
REAL
Profundidade final de perfuração (absoluta)
DPR
REAL
Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência
(inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra
de cavacos)
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Ao ser atingida a profundidade final de perfuração, poderá
ser programado um tempo de contato.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
158
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Ciclos
2.4 Ciclos de perfuração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração
● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança com o uso de
G1 e do mesmo valor da taxa de avanço
● Retração até o plano de retração com G0
Explicação dos parâmetros
Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem
- CYCLE81 (Página 123)".
Veja os parâmetros a seguir para CYCLE89:
;
=
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
* * *
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é
programado sob DTB em segundos.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
159
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo de programação: Quinto broqueamento
Em X0, oCYCLE89 o ciclo de perfuração é chamado com uma folga de segurança de 5 mm
e especificação da profundidade final de perfuração como um valor absoluto. O eixo de
perfuração é o eixo Z.
N10 G90 G17 F100 S450 M4
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G0 X0 Z107
; Aproximar-se da posição de
perfuração
N30 CYCLE89(107, 102, 5, 72, ,3)
; Chamada do ciclo
N40 M2
; Fim do programa
2.5
Ciclos de torneamento
2.5.1
Exigências
Condições de chamada e de retorno
As funções G ativas antes da chamada do ciclo permanecem ativas além do ciclo.
Definição do plano
O plano de usinagem deve ser definido antes da chamada do ciclo. Com o torneamento,
geralmente ele será o G18 (plano ZX). Os dois eixos do plano atual no torneamento,
doravante chamados de eixo longitudinal (primeiro eixo desse plano) e eixo transversal
(segundo eixo desse plano).
Nos ciclos de torneamento, com programação de diâmetro ativa, é levado em conta o
segundo eixo como o eixo transversal em todos os casos (ver o Manual de Programação).
Veja a ilustração a seguir para G18:
(L[RWUDQVYHUVDO
;
*
(L[RORQJLWXGLQDO
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
160
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Monitoramento do contorno relativo ao ângulo de incidência da ferramenta
Determinados ciclos de torneamento nos quais são gerados cortes de alívio para monitorar
o ângulo de incidência da ferramenta ativa quanto a uma possível violação do contorno.
Esse ângulo é inserido na compensação da ferramenta como um valor (no deslocamento D
sob o parâmetro DP24). Deverá ser especificado para o ângulo um valor entre 1 e 90 graus
(0=sem monitoramento) sem sinal.
Monitoramento do contorno longitudinal:
6HPYLROD©¥RGH
FRQWRUQR
9LROD©¥RGHFRQWRUQR
Ao inserir o ângulo de incidência da ferramenta, observe que isto depende do tipo de
usinagem 'longitudinal' ou 'de face'. Se quiser usar uma ferramenta para usinagem
longitudinal e de face, deverão ser usadas duas compensações de ferramenta no caso de
diferentes ângulos de incidência da ferramenta.
O ciclo verificará se o contorno programado poderá ou não ser usinado com o uso da
ferramenta selecionada.
Se não for possível a usinagem com o uso dessa ferramenta, o ciclo será abortado e será
gerada uma mensagem de erro (na remoção do material) ou, como alternativa, o contorno
continuará a ser usinado, sendo gerada uma mensagem com ciclos de rebaixo). Nesse
caso, o contorno será determinado pela geometria da lâmina de corte.
Se o ângulo de incidência da ferramenta for especificado com zero na compensação da
ferramenta, esse monitoramento não será executado. Para detalhes sobre as reações,
consulte os ciclos individuais.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
161
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Monitoramento do contorno plano:
6HPYLROD©¥RGHFRQWRUQR
9LROD©¥RGHFRQWRUQR
2.5.2
Corte - CYCLE92
Programação
CYCLE92 (SPD, SPL, DIAG1, DIAG2, RC, SDIS, SV1, SV2, SDAC, FF1, FF2, SS2, 0,
VARI, 1, 0, AMODE)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de
dados
Descrição
SPD
REAL
Ponto de início no eixo transversal (absoluto, sempre diâmetro)
SPL
REAL
Ponto de início no eixo longitudinal (absoluto)
DIAG1
REAL
Profundidade para redução da velocidade ∅ (absoluta)
DIAG2
REAL
Profundidade final ∅ (absoluta)
RC
REAL
Largura do chanfro ou raio do arredondamento
SDIS
REAL
Distância de segurança (a ser adicionada ao ponto de referência;
inserir sem sinal)
SV1
REAL
Taxa de corte constante V
SV2
REAL
Velocidade máxima na velocidade de corte constante
SDAC
INT
Direção de rotação do fuso
Valores:
3: M3
4: M4
FF1
REAL
Avanço até a profundidade para redução da velocidade
FF2
REAL
Avanço reduzido até a profundidade final, mm/rot
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
162
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Parâmetro
Tipo de
dados
Descrição
SS2
REAL
Velocidade do fuso reduzida na mesma medida da profundidade
final
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível
VARI
INT
Tipo de usinagem
Valores:
0: Retração até o plano de referência antecipado por
SPD e SDIS
1: Nenhuma retração no final
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 1 é possível
PSYS
INT
Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível
AMODE
INT
Modo alternativo: raio ou chanfro
Valores:
10000: raio
11000: chanfro
Função
CYCLE92 é usado para cortar dinamicamente peças equilibradas (por exemplo, parafusos,
parafusos com porca ou tubos) de forma dinâmica.
É possível programar um chanfro ou arredondamento na aresta da peça usinada. Você
pode usinar em uma faixa de corte V constante ou velocidade S até uma profundidade
DIAG1, ponto do qual a peça de trabalho é usinada a uma velocidade constante. A partir da
profundidade DIAG2, você também pode programar uma taxa de avanço reduzida FF2 ou
uma velocidade reduzida SS2, a fim de adaptar a velocidade ao diâmetro menor.
Use o parâmetro DIAG2 para entrar na profundidade final que você deseja atingir com o
corte. Com tubos, por exemplo, você não precisa cortar até atingir o centro; cortar um pouco
mais do que a espessura da parede do tubo é o suficiente.
Sequência
1. Primeiro, a ferramenta se move para o ponto de início calculado internamente no ciclo
em movimento transversal rápido.
2. O chanfro ou raio é usinado na faixa de avanço de usinagem.
3. O corte até a profundidade DIAG1 é realizado na faixa de avanço de usinagem.
4. O corte continua até a profundidade DIAG2 na faixa de avanço FF2 reduzida e
velocidade do fuso SS2 reduzida.
5. A máquina retorna à distância de segurança em um movimento transversal rápido.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
163
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo 1 de programação
N10 G0 G90 Z30 X100 T5 D1 S1000 M3
;Ponto de início antes do início
do ciclo
N20 G95 F0.2
; Especificação dos valores
tecnológicos
N30 CYCLE92(60, -30, 40, -2, 2, 1, 800,
200,3,1,1,300, 0, 0, 1, 0, 11000)
; Chamada do ciclo
N40 G0 G90 X100 Z30
; Próxima posição
N50 M02
; Fim do programa
Exemplo 2 de programação
A maneira mais fácil de cortar um componente é usando o . CYCLE92.
O ciclo pode ser encontrado e parametrizado a partir da tela principal dos ciclos de
torneamento.
1.
Selecione a área de operação desejada.
2.
Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento
disponíveis.
3.
Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE 92.
Parametrize o ciclo conforme desejado.
4.
Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco
separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
164
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.3
Ranhura - CYCLE93
Programação
CYCLE93 (SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1,
FAL2, IDEP, DTB, VARI, _VRT)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
SPD
REAL
Ponto de início no eixo transversal
SPL
REAL
Ponto de início no eixo longitudinal
WIDG
REAL
Largura da ranhura (inserir sem sinal)
DIAG
REAL
Profundidade da ranhura (inserir sem sinal)
STA1
REAL
Longitudinal: 0<=STA<=180, face: STA=90
ANG1
REAL
Ângulo do flanco 1: no lado da ranhura determinado pelo ponto
de início (inserir sem sinal)
Faixa de valores: 0<=ANG1<89,999 graus
ANG2
REAL
Ângulo do flanco 2: no outro lado (inserir sem sinal)
RCO1
REAL
Raio/chanfro 1, externamente: no lado determinado pelo ponto
de início
RCO2
REAL
Raio/chanfro 2, externamente
RCI1
REAL
Raio/chanfro 1, internamente: no lado do ponto de início
RCI2
REAL
Raio/chanfro 2, internamente:
FAL1
REAL
Permissão de acabamento na base de recesso
FAL2
REAL
Permissão de acabamento nos flancos
IDEP
REAL
Profundidade de avanço (inserir sem sinal)
DTB
REAL
Tempo de espera na base de recesso
VARI
INT
Tipo de usinagem
Faixa de valores: 0<=ANG2<89,999
Faixa de valores: 1...8 e 11...18
_VRT
REAL
Distância de retração variável a partir do contorno, incremental
(inserir sem sinal)
Função
O ciclo de abertura de ranhuras pode ser usado para a execução de ranhuras simétricas e
assimétricas na usinagem longitudinal e de face em quaisquer elementos com contorno
reto. Podem ser produzidas ranhuras externas e internas.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
165
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Sequência
O avanço na profundidade (na direção da base da ranhura) e na largura (de ranhura a
ranhura) é calculado internamente no ciclo e distribuído de forma igual com o máximo valor
possível.
Na produção de ranhuras oblíquas, a ferramenta será movimentada na transversal de uma
ranhura até a próxima na trajetória mais curta, ou seja, paralela ao cone no qual a ranhura é
usinada. Durante esse processo, é calculada internamente no ciclo uma folga de segurança
até o contorno.
1. Etapa
Desbaste paraxial até a base da ranhura em etapas de avanço únicas.
Após cada avanço, a ferramenta é recolhida para quebra de cavacos.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
166
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2. Etapa
A ranhura é usinada verticalmente à direção do avanço em uma ou várias etapas, por meio
das quais cada etapa, uma após a outra, é dividida de acordo com a profundidade do
avanço. A partir do segundo corte ao longo da largura da ranhura em diante, a ferramenta
se recolherá em 1 mm antes de cada retração.
3. Etapa
Usinagem dos flancos em uma etapa se os ângulos estiverem programados sob ANG1 ou
ANG2. O avanço ao longo da ranhura será realizado em várias etapas se a largura do
flanco for maior.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
167
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
4. Etapa
Remoção de material da tolerância para acabamento paralela ao contorno da borda ao
centro da ranhura. Durante essa operação, a compensação do raio da ferramenta é
selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
168
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Explicação dos parâmetros
SPD e SPL (ponto de início)
Essas coordenadas podem ser usadas para a definição do ponto de início do início de uma
ranhura a partir da qual a forma é calculada no ciclo. O ciclo determina seu próprio ponto de
início. Em uma ranhura externa, o movimento começa na direção do eixo longitudinal, para
uma ranhura interna na direção do eixo dianteiro.
As ranhuras em elementos de contorno curvados podem ser realizadas de forma diferente.
Dependendo da forma e do raio da curva, uma linha reta paraxial poderá ser disposta sobre
o ponto máximo da curva ou uma linha oblíqua tangencial poderá ser criada em um ponto
dos pontos da borda da ranhura.
Raios e chanfros na borda da ranhura só farão sentido com contornos curvados se o ponto
apropriado da borda estiver na linha reta especificada pelo ciclo.
Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE93:
;
63/
67$
5&
$1*
:,'*
63'
$1*
5&
5&
',$*
5&
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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169
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
WIDG e DIAG (largura da ranhura e profundidade da ranhura)
São usados os parâmetros da largura da ranhura (WIDG) e da profundidade da ranhura
(DIAG) para definir a forma da ranhura. Em seu cálculo, o ciclo sempre pressupõe que o
ponto seja programado sob SPD e SPL.
Se a largura da ranhura for maior que a da ferramenta ativa, a largura será removida em
várias etapas. Quando se faz isso, a largura toda é distribuída pelo ciclo de maneira igual. O
avanço máximo é de 95% da largura da ferramenta após a dedução dos raios da lâmina de
corte. Isto proporciona uma sobreposição do corte.
Se a largura programada da ranhura for menor que a largura real da ferramenta, será
exibida a mensagem de erro 61602 "Tool width defined incorrectly" (largura definida da
forma incorreta) e a usinagem será abortada. O alarme aparecerá também se for detectada
uma largura da lâmina de corte igual a zero no ciclo.
;
$1*
:,'*
,'(3
',$*
$1*
63'
67$
=
G90G95G18 ; Dimensionamento absoluto no plano Z/X, taxa de avanço dos giros
T8 ; Chamada de ferramenta
M01 ; Parada opcional
M3S1000 ; Velocidade do fuso
M08 ; Líquido refrigerante ativado
G0X50Z10 ; Ponto de início antes do começo do ciclo
G1F0.1 ; Especificação dos valores tecnológicos
CYCLE93 (30.00000, -24.00000, 7.00000, 5.00000, , , ,1.00000, 1.00000, , , 0.20000,
0.20000, 1.50000, 0.20000, 5, 1.00000) ; Chamada do ciclo
G0X50
Z100 ; Posição de segurança para retração
M9 ; Líquido refrigerante desativado
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
170
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
STA1 (ângulo)
Use o parâmetro STA1 para programar o ângulo da linha oblíqua na qual a ranhura tiver de
ser usinada. O ângulo pode assumir valores entre 0 e 180 graus e sempre se refere ao eixo
longitudinal.
Indicação
Para produção de ranhuras transversais, o ângulo STA1 geralmente é de 90 graus (caso
paraxial).
ANG1 e ANG2 (ângulo de flanco)
Ranhuras assimétricas podem ser descritas por ângulos de flanco especificados
separadamente. Os ângulos podem assumir valores entre 0 e 89,999 graus.
RCO1, RCO2 e CI1, RCI2 (raio/chanfro)
A forma da ranhura pode ser modificada pela inserção de raios/chanfros na margem ou na
base. É imperativo inserir os raios com sinal positivo e os chanfros com sinal negativo.
A maneira pela qual os chanfros programados são levados em conta está especificada em
dependência das dezenas de dígitos do parâmetro VARI.
● Com VARI<10 (dezenas=0) Chanfros com CHF=...
● Com VARI>10 chanfros programados com CHR
FAL1 e FAL2 (tolerância para acabamento)
É possível programar tolerâncias para acabamento separadas para a base e os flancos da
ranhura. Durante o desbaste, a remoção de material é realizada até essas tolerâncias para
acabamento. Em seguida, é usada a mesma ferramenta para usinar um corte paralelo ao
contorno ao longo do contorno final.
6REUHPHWDOGH
DFDEDPHQWRGRV
IODQFRV)$/
6REUHPHWDOGH
DFDEDPHQWRQD
EDVH)$/
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
171
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
IDEP (profundidade do avanço)
É possível dividir a produção de ranhuras paraxial em várias profundidades de avanço pela
programação de uma profundidade do avanço. Após cada avanço, a ferramenta é recolhida
1 mm para quebra de cavacos.
O parâmetro IDEP deve ser programado em todos os casos.
DTB (tempo de contato)
O tempo de contato na base da ranhura deve ser selecionado de forma que pelo menos um
giro de fuso seja realizado. Ele é programado em segundos.
VARI (tipo de usinagem)
O tipo de usinagem da ranhura é definido com o dígito das unidades do parâmetro VARI.
Ele pode assumir os valores indicados na ilustração.
O dígito das dezenas do parâmetro VARI determina a forma pela qual os chanfros são
levados em conta.
VARI 1...8: Os chanfros são calculados como CHF
VARI 11...18: Os chanfros são calculados como CHR
;
;
;
;
;
9$5, =
9$5, =
;
;
9$5, =
9$5, =
9$5, =
9$5, =
;
9$5, =
9$5, =
Se o parâmetro tiver um valor diferente, o ciclo será abortado com o alarme 61002
"Machining type defined incorrectly" (tipo de usinagem definido de forma incorreta).
O ciclo realiza um monitoramento do contorno de forma a resultar em um contorno de
ranhura razoável. Esse não é o caso se os raios/chanfros entrarem em contato ou sofrerem
interseção na base da ranhura ou se você tentar realizar uma operação de produção de
ranhuras de face em um segmento do contorno localizado paralelo ao eixo longitudinal.
Nesses casos, o ciclo será abortado com o alarme 61603 "Groove form defined incorrectly"
(forma da ranhura definida de forma incorreta).
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
172
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
_VRT (trajetória de retração variável)
A trajetória da retração pode ser programada no parâmetro _VRT com base no diâmetro
externo ou interno da ranhura.
Para VRT=0 (parâmetro não programado), a ferramenta é retraída em 1 mm. A trajetória de
retração é sempre medida de acordo com o sistema programado de unidades, em
polegadas ou métrico.
O mesmo caminho de retração é também utilizado para a quebra de cavacos após cada
profundidade de penetração na ranhura.
Indicação
Antes de chamar o ciclo de produção de ranhuras, deverá ser habilitada uma ferramenta
com fio duplo. Os valores de deslocamento dos dois fios devem ser armazenados em dois
números D sucessivos da ferramenta por meio da qual o primeiro deles deverá ser ativado
antes da primeira chamada de ciclo. O próprio ciclo define para qual etapa de usinagem ele
usará qual dos dois valores de compensação de ferramenta e também os habilitará
automaticamente. Após a conclusão do ciclo, o número de compensação da ferramenta
programado antes da chamada do ciclo ficará novamente ativo. Se nenhum número D for
programado para uma compensação de ferramenta quando o ciclo for chamado, a
execução será abortada com o alarme 61000 "No compensação de ferramenta active" (Sem
compensação de ferramenta ativa).
Exemplo 1 de programação: Corte interno
Esse programa é usado para produzir uma ranhura externa em uma linha oblíqua na
direção longitudinal.
O ponto de início fica no lado direito em X35 Z60.
O ciclo usará as compensações de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T5. A ferramenta de
corte deve ser definida da forma apropriada.
Veja a ilustração a seguir para os exemplos de corte interno:
;
¡
¡
¡
&KDQIURV
PP
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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173
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
N10 G0 G90 Z65 X50 T5 D1 S400 M3
;Ponto de início antes do início
do ciclo
N20 G95 F0.2
; Especificação dos valores
tecnológicos
N30 CYCLE93(35, 60, 30, 25, 5, 10, 20, 0, 0, -2,
-2, 1, 1, 10, 1, 5,0.2)
; Chamada de ciclo
Distância de retração de 0,2 mm
programada
N40 G0 G90 X50 Z65
; Próxima posição
N50 M02
; Fim do programa
Exemplo 2 de programação
1.
Selecione a área de operação desejada.
2.
Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento
disponíveis.
3.
Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE93.
Parametrize o ciclo conforme desejado.
4.
Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco
separado.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
174
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.4
Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94
Programação
CYCLE94 (SPD, SPL, FORM, VARI)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
SPD
REAL
Ponto de início no eixo transversal (inserir sem sinal)
SPL
REAL
Ponto de início da compensação de ferramenta no eixo
longitudinal (inserir sem sinal)
FORM
CHAR
Definição da forma
VARI
INT
Especificação da posição do rebaixo
Valores: E (para forma E), F (para forma F)
Valores:
0: de acordo com a posição da lâmina de corte da ferramenta
1...4: definir posição
Função
Esse ciclo pode ser usado para executar rebaixos de acordo com DIN509 de formas E e F
com requisitos-padrão em um diâmetro acabado de >3 mm.
Veja a ilustração abaixo para rebaixo nas formas F e E:
)RUPD)
)RUPD(
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175
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação
do rebaixo sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0
● Seleção da compensação do raio do cortador de acordo com a direção do ponto da
ferramenta ativa e o percurso ao longo do contorno do rebaixo na taxa de avanço
programada antes da chamada do ciclo
● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do
raio do cortador com G40
Explicação dos parâmetros
SPD e SPL (ponto de início)
Use o parâmetro SPD para especificar o diâmetro da peça acabada do rebaixo. O
parâmetro SPL define a dimensão acabada no eixo longitudinal.
Se resultar um diâmetro final de <3 mm para o valor programado de SPD, o ciclo será
cancelado e será gerado o alarme 61601 "Finished part diameter too small" (Diâmetro da
peça acabada pequeno demais).
;
63/
63'
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
176
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
FORM (definição)
Forma E e forma F são fixas em DIN509 e devem ser definidas com o uso desse parâmetro.
Se o parâmetro tiver um valor diferente de E ou F, o ciclo será abortado e criará o alarme
61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta).
Veja a ilustração abaixo para as formas E e F:
)250$(
3DUDSH©DVDXVLQDU
FRPXPD
VXSHUI¯FLHXVLQDGD
6/
=
)250$)
3DUDSH©DVDXVLQDU
FRPGRLV
SODQRVGHXVLQDJHPXP
VREUHRRXWURHPXP
¤QJXORUHWR
6/
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177
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
VARI (posição do rebaixo)
A posição do rebaixo pode ser especificada diretamente ou originada da direção do ponto
da ferramenta com parâmetro _VARI.
VARI=0: De acordo com a direção do ponto da ferramenta
A direção do ponto da ferramenta é automaticamente determinada pelo ciclo a partir da
compensação de ferramenta ativa. O ciclo pode funcionar com as direções do ponto da
ferramenta 1 ...
Se o ciclo detectar quaisquer direções do ponto da ferramenta 5...9, será gerado o alarme
61608 "Wrong tool point direction programmed" (Programação da direção do ponto da
ferramenta), e o ciclo é então cancelado.
;
6/
6/
=
6/
6/
VARI=1...4: Especificação da posição do rebaixo
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
178
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Para VARI<>0, o seguinte se aplica:
● A posição da aresta de corte real não é verificada, isto é, todas as posições podem ser
usadas se tecnologicamente apropriadas.
O ângulo de incidência da ferramenta ativa é monitorado no ciclo se um valor apropriado for
especificado no parâmetro apropriado da compensação da ferramenta. Se for verificado que
a forma do rebaixo não pode ser usinada com a ferramenta selecionada pelo fato de o
ângulo de incidência da ferramenta ser muito pequeno, a mensagem "Changed form of
undercut" (Forma alterada do rebaixo) é exibida no sistema de controle. A usinagem, no
entanto, é prosseguida.
O ciclo determina seu ponto de início automaticamente. Esse fica a 2 mm do diâmetro final
e 10 mm da dimensão de acabamento no eixo longitudinal. A posição desse ponto de início
que se refere aos valores coordenados programados é determinada pela direção do ponto
da ferramenta da ferramenta ativa.
Indicação
Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser ativada; do contrário, o
ciclo é abortado após o alarme 61000 "No tool compensation active" (Nenhuma
compensação de ferramenta ativa) ser enviado.
Exemplo de programação: Forma de rebaixo E
Esse programa pode ser usado para programar um rebaixo da forma E.
;
)250$(
=
N10 T1 D1 S300 M3 G95 F0.3
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G0 G90 Z100 X50
; Seleção da posição de início
N30 CYCLE94(20, 60, "E",)
; Chamada do ciclo
N40 G90 G0 Z100 X50
; Aproximar-se da próxima posição
N50 M02
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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179
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.5
Cortar com corte de alívio - CYCLE95
Programação
CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
NPP
STRING
Nome da sub-rotina do contorno
MID
REAL
Profundidade de avanço (inserir sem sinal)
FALZ
REAL
Permissão para acabamento no eixo longitudinal (inserir sem
sinal)
FALX
REAL
Permissão para acabamento no eixo transversal (inserir sem
sinal)
FAL
REAL
Permissão de acabamento de acordo com o contorno (inserir
sem sinal)
FF1
REAL
Taxa de avanço para desbaste sem rebaixo
FF2
REAL
Taxa de avanço para inserção nos elementos de corte de alívio
FF3
REAL
Taxa de avanço para acabamento
VARI
REAL
Tipo de usinagem
DT
REAL
Tempo de espera anterior à quebra do cavaco ao desbaste
DAM
REAL
Extensão da trajetória após a qual cada etapa do desbaste é
interrompida para quebra do cavaco
_VRT
REAL
A distância de elevação do contorno ao desbaste, incremental (a
ser inserida sem sinal)
Faixa de valores: 1 ... 12
Função
Usando o ciclo de desbaste, você pode produzir um contorno que tenha sido programado
em uma sub-rotina, a partir de uma peça bruta pela remoção do material paraxial. O
contorno pode conter elementos de corte de alívio. É possível usinar contornos por meio da
usinagem longitudinal e da face, tanto externa quanto internamente. A tecnologia pode ser
livremente selecionada (desbaste, acabamento, usinagem completa). Ao desbastar o
contorno, cortes paraxiais da profundidade máxima de avanço programado são
programados e as rebarbas também são removidas paralelamente ao contorno após um
ponto de interseção com o contorno ter sido atingido. O desbaste é feito até a permissão de
usinagem final programada.
O acabamento é feito na mesma direção do desbaste. A compensação do raio da
ferramenta é selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
180
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Veja a ilustração a seguir para CYCLE95:
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início é qualquer posição a partir da qual pode-se aproximar do ponto de início
do contorno sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
O ponto de início do ciclo é calculado internamente e a aproximação é realizada com G0 em
ambos os eixos ao mesmo tempo.
Desbaste sem elementos de corte de alívio:
● O avanço paraxial até a profundidade atual é calculado internamente e a aproximação é
feita com G0.
● Aproximação do ponto de interseção do desbaste paraxial com G1 e à taxa de avanço
FF1.
● Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + tolerância para
acabamento com G1/G2/G3 e FF1.
● Elevação pela quantidade programada sobre _VRT em cada eixo e retração com G0.
● Esta sequência é repetida até ser atingida a profundidade total da etapa de usinagem.
● Quando do desbaste sem elementos de corte de alívio, a retração até o ponto de início
do ciclo é realizada eixo por eixo.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
181
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE95:
;
=
Desbaste dos elementos de corte de alívio:
● Aproximação do ponto de início do próximo eixo de corte de alívio pelo eixo com G0. Ao
fazê-lo, é observada uma folga de segurança interna do ciclo adicional.
● Avanço ao longo do contorno + tolerância para acabamento com G1/G2/G3 e FF2.
● Aproximação do ponto de interseção do desbaste paraxial com G1 e à taxa de avanço
FF1.
● O arredondamento ao longo do contorno, retração e retorno são realizados como com a
primeira etapa de usinagem.
● Se houver elementos de corte de alívio adicionais, essa sequência será repetida para
cada corte de alívio.
;
=
'HVEDVWHVHPFRUWHGHDO¯YLR
'HVEDVWHGRSULPHLURFRUWHGHDO¯YLR
'HVEDVWHGRVHJXQGRFRUWHGHDO¯YLR
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
182
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Acabamento:
● A aproximação do ponto de início do ciclo é feita eixo por eixo com G0.
● A aproximação do ponto de início do contorno é realizada com G0 em ambos os eixos ao
mesmo tempo.
● Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3
● Retração até o ponto de início com os dois eixos e G0
Explicação dos parâmetros
NPP (nome)
Esse parâmetro é usado para a especificação do nome do contorno. Você pode definir o
contorno como uma sub-rotina ou seção do programa chamado.
● Definição do contorno como sub-rotina
NPP = nome da subrotina
– Se a sub-rotina já existir, especifique um nome e então continue.
– Se a sub-rotina ainda não existir, especifique um nome e então pressione a tecla de
função a seguir:
Um programa com o nome inserido é criado e o programa irá pular automaticamente
no editor de contorno.
– Use a tecla de função a seguir para confirmar sua entrada e retornar ao formulário para
esse ciclo:
● Definição do contorno como uma sub-rotina ou seção do programa chamado
NPP=nome do rótulo de início: nome do fim do rótulo
Entrada:
– Se o contorno ainda não tiver sido descrito, especifique o nome do rótulo de início e
pressione a tecla de função a seguir. Se o contorno já estiver descrito (nome do rótulo
de início: nome do fim do rótulo), pressione diretamente a tecla de função a seguir:
O sistema de controle automaticamente cria os rótulos de início e fim a partir do nome
que você inseriu e o programa irá pular o editor de contorno.
– Use a tecla de função a seguir para confirmar sua entrada e retornar ao formulário para
esse ciclo:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
183
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
;
)$/;
133
)$/=
=
Exemplos:
NPP=CONTOUR_1
;O contorno de torneamento áspero
é o programa completo CONTOUR_1.
NPP=START:END
;O contorno de torneamento áspero
é definido como uma seção no
programa de chamada, que começa
do bloco que contém o rótulo
START até o bloco que contém o
rótulo END.
MID (profundidade de avanço)
O parâmetro MID é usado para definir a máxima profundidade possível de avanço para o
processo de desbaste.
O ciclo calcula automaticamente a atual profundidade do avanço usada para o desbaste.
Com contornos contendo elementos de corte de alívio, o processo de desbaste é dividido
pelo ciclo em seções individuais de desbaste. O ciclo calcula uma nova profundidade atual
de avanço para cada seção de desbaste. Esta profundidade de avanço é sempre entre a
profundidade de avanço programada e a metade de seu valor. O número de etapas de
desbaste exigido é determinado com base na profundidade total de uma seção de desbaste
e na profundidade máxima programada de profundidade de avanço à qual a profundidade
total a ser usinada é distribuída de maneira igual. Isto proporciona as condições de corte
ideais. Para o desbaste desse contorno, resultam as etapas de usinagem mostradas na
ilustração.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
184
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Veja a ilustração a seguir para o exemplo de profundidade de avanço:
[PP
[PP
[PP
;
=
A seção de usinagem 1 tem uma profundidade total de 39 mm. Se a profundidade máxima
de avanço for de 5 mm, serão necessários oito cortes de desbaste. Esses são realizados
com um avanço de 4,875 mm.
Na etapa de usinagem 2, também são realizados 8 etapas de desbaste com um avanço de
4,5 mm cada (diferença total de 36 mm).
Na etapa 3 de usinagem, são realizadas duas passagens de desbaste com um avanço atual
de 3,5 (diferença total 7 mm).
FAL, FALZ e FALX (tolerância para acabamento)
A tolerância para acabamento do desbaste pode ser especificada com o uso dos
parâmetros FALZ e FALX se você desejar especificar diferentes tolerâncias para
acabamento específicas do eixo ou por meio do parâmetro FAL para uma tolerância para
acabamento que obedeça ao contorno. Nesse caso, esse valor é levado em conta nos dois
eixos como tolerância para acabamento.
Nenhuma verificação de plausibilidade é realizada para os valores programados. Em outras
palavras: Se forem atribuídos valores a todos os três parâmetros, todas essas tolerâncias
para acabamento serão levadas em conta pelo ciclo. No entanto, é razoável decidir sobre
uma ou outra forma de definição de uma tolerância para acabamento.
O desbaste é sempre realizado até essas tolerâncias para acabamento. O canto residual
resultante também é removido paralelamente ao contorno após cada processo de desbaste
paraxial de forma imediata para que nenhum corte de canto residual seja necessário após a
conclusão do desbaste. Se nenhuma tolerância para acabamento for programada, o
material será removido quando do desbaste até o contorno final.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
185
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
FF1, FF2 e FF3 (taxa de avanço)
É possível especificar diferentes taxas de avanço para as etapas individuais de usinagem,
conforme mostrado na Figura NO TAG.
***
*
;
'HVEDVWH
))
))
))
=
$FDEDPHQWR
;
))
=
VARI (tipo de usinagem)
O tipo de usinagem pode ser encontrado na tabela abaixo.
Valor
Longitudinal/de
face
Ext./int.
Desbaste/acabamento/concluído
1
L
O
Desbaste
2
P
O
Desbaste
3
L
I
Desbaste
4
P
I
Desbaste
5
L
O
Acabamento
6
P
O
Acabamento
7
L
I
Acabamento
8
P
I
Acabamento
9
L
O
Usinagem concluída
10
P
O
Usinagem concluída
11
L
I
Usinagem concluída
12
P
I
Usinagem concluída
Na usinagem longitudinal, o avanço é sempre realizado ao longo do eixo transversal e na
usinagem de face - ao longo do eixo longitudinal.
Usinagem externa significa que o avanço é realizado na direção do eixo negativo. Com
usinagem interna, o avanço é realizado na direção do eixo positivo.
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186
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
O parâmetro VARI é sujeito a uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na
faixa entre 1... 12 quando o ciclo é chamado, ele é abortado com o alarme 61002
"Machining type defined incorrectly".
;
/RQJLWXGH[W
9$5, /RQJLWXGLQW9$5, =
;
RXDSµV
UHPDQGUL
QDJHP
/RQJLWXGLQW9$5, =
;
)DFHGHQWUR
9$5, )DFHIRUD9$5, =
;
RXDSµV
UHPDQGUL
QDJHP
)DFHGHQWUR
9$5, =
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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187
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
DT e DAM (tempo de contato e comprimento da trajetória)
Esses parâmetros podem ser usados para que se obtenha uma interrupção das etapas de
desbaste individual após determinadas distâncias movimentadas na transversal para a
execução da quebra de cavacos. Esses parâmetros só serão relevantes para o desbaste. O
parâmetro DAM é usado para definir a distância máxima após a qual a quebra de cavacos
tem de ser realizada. No DT, um tempo de contato apropriado (em segundos) pode ser
programado em cada um dos pontos de interrupção de corte. Se nenhuma distância for
especificada para a interrupção do corte (DAM=0), serão criados etapas de desbaste sem
tempos de contato.
&RUWHSDUD[LDOLQLQWHUUXSWR
;
*
'$0
0RYLPHQWRGH
DYDQ©R
*
*
*
*
=
_VRT (distância de elevação)
O parâmetro _VRT pode ser usado para programar a quantidade pela qual a ferramenta é
recolhida em ambos os eixos quando do desbaste.
Para _VRT=0 (parâmetro não programado), a ferramenta será recolhida 1 mm.
Definição do contorno
O contorno deverá conter pelo menos 3 blocos com movimento nos dois eixos do plano de
usinagem.
Se o programa do contorno for mais curto, o ciclo será abortado após terem sido gerados os
alarmes 10933 "Number of contour blocks contained in the contour program not sufficient" e
61606 "Error in contour preparation".
Os elementos de corte de alívio podem ser conectados diretamente um após o outro. Os
blocos sem movimento no plano podem ser gravados sem restrições.
No ciclo, todos os blocos com movimento transversal são preparados para os dois primeiros
eixos do plano atual, pois somente esses serão envolvidos no processo de corte. O
programa de contorno pode conter quaisquer movimentos programados para outros eixos;
entretanto, suas distâncias a serem deslocadas na transversal não valerão durante o ciclo
todo.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
188
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
É permitido apenas programação de linha reta e círculo com G0, G1, G2 e G3 como a
geometria no contorno. Além do mais, é possível também programar os comandos para
arredondamento e chanfro. Se for programado qualquer outro comando no contorno, o ciclo
será abortado com o alarme 10930 "Illegal type of interpolation in the stock removal
contour".
O primeiro bloco com um movimento transversal no plano de usinagem atual deve conter
um comando de movimento G0, G1, G2 ou G3; caso contrário, o ciclo será cancelado e será
gerado o alarme 15800 "Incorrect prerequisites for CONTPRON". Esse alarme será emitido
também se G41/42 estiver ativo. O ponto de início do contorno é a primeira posição
programada no plano de usinagem.
Para usinar o contorno programado, é preparada uma memória interna ao ciclo, a qual
poderá acomodar um determinado número máximo de elementos de contorno; a quantidade
vai depender do contorno. Se um contorno contiver excesso de elementos de contorno, o
ciclo será cancelado, sendo gerado o alarme 10934 "Contour table overflow". Nesse caso, o
contorno deverá ser dividido em várias seções de contorno e o ciclo de cada seção deverá
ser chamado separadamente.
Se o diâmetro máximo não estiver no ponto de fim ou de início programado do contorno, o
ciclo adicionará automaticamente uma linha reta paralela ao eixo para concluir o contorno
máximo e essa peça será removida como o rebaixo.
Veja a ilustração a seguir para definição de contorno:
;
$GLFLRQDGD
OLQKDUHWD
3RQWRILQDO
3RQWRGH
RULJHP
=
Se for programada uma compensação do raio da ferramenta na sub-rotina do contorno com
G41/G42, o ciclo será cancelado e será gerado o alarme 10931 "Faulty cutting contour".
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
189
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
direção do contorno
A direção na qual o contorno da remoção de material for programado poderá ser
selecionada livremente. No ciclo, a direção de usinagem é definida automaticamente. Na
usinagem completa, o contorno é acabado na mesma direção em que a usinagem foi
realizada quando do desbaste.
Quando se decidir a direção de usinagem, serão levados em conta o primeiro e o último
pontos de contorno programados. Portanto, ambas as coordenadas deverão sempre ser
programadas no primeiro bloco da sub-rotina de contorno.
Monitoramento do contorno
O ciclo proporciona monitoramento do contorno com relação ao seguinte:
● Ângulo de incidência da ferramenta ativa
● Programação circular de arcos com um ângulo de arco > 180 graus
Com elementos de corte de alívio, o ciclo verifica se a usinagem é possível com o uso da
ferramenta ativa. Se o ciclo detectar que essa usinagem resultará em uma violação de
contorno, ela será abortada após o alarme 61604 "Active tool violates programmed contour"
ter sido gerado.
Se o ângulo de incidência da ferramenta for especificado com zero na compensação da
ferramenta, esse monitoramento não será executado.
Se forem encontrados arcos demasiado grandes na compensação, aparecerá o alarme
10931 "Incorrect machining contour".
Contornos salientes não poderão ser usinados pelo CYCLE95. Contornos desse tipo não
são monitorados pelo ciclo e, como consequência, não há alarme.
Veja a ilustração a seguir para monitoração de contorno:
; ([HPSORGHXPHOHPHQWRGHFRQWRUQRVDOLHQWH
QRFRUWHGHDO¯YLRTXHQ¥RSRGHVHUXVLQDGR
'LUH©¥RGHXVLQDJHP
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
190
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Ponto de origem
O ciclo determina automaticamente o ponto de início da operação de usinagem. O ponto de
início localiza-se no eixo no qual é realizado o avanço de profundidade, mudado do
contorno pela quantidade da tolerância para acabamento + distância de elevação
(parâmetro _VRT). No outro eixo, é pela tolerância para acabamento + _VRT à frente do
ponto de início do contorno.
Quando é feita aproximação no ponto de início, a compensação do raio do cortador é
selecionada internamente no ciclo.
Portanto, o último ponto antes do ciclo ser chamado deve ser selecionado de forma que
essa aproximação seja possível sem colisão e haja espaço suficiente para a execução do
movimento compensatório apropriado.
Veja a ilustração a seguir para ponto de início:
;
3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDOWRUDOHP
;B957
32172,1,&,$/GRFLFOR
3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDO
WRUDOHP=B957
=
Estratégia de aproximação do ciclo
No desbaste, a aproximação do ponto de início determinado pelo ciclo é feita sempre com
os dois eixos simultaneamente e, no acabamento, eixo por eixo. No acabamento, o eixo de
avanço se desloca transversalmente primeiro.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
191
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo 1 de programação: Ciclo de remoção de material
O contorno mostrado na ilustração para explicar os parâmetros de definição tem de ser
usinado longitudinalmente de forma externa para concluir a usinagem. São especificadas as
tolerâncias para acabamento específicas do eixo. O corte não será interrompido quando do
desbaste. O avanço máximo é de 5 mm.
O contorno é armazenado em um programa separado.
=
3
3
3
5
3
3
3
;
O seguinte é o programa principal:
N10 T1 D1 G0 G95 S500 M3 Z125 X81
; Posição de aproximação antes da
chamada do ciclo
N20 CYCLE95("CONTOUR_1", 5, 1.2, 0.6, , 0.2,
0.1, 0.2, 9, , , 0.5)
; Chamada do ciclo
N30 G0 G90 X81
;Posição de início da
reaproximação
N40 Z125
; Movimentar transversalmente
eixo por eixo
N50 M2
; Fim do programa
O seguinte é o subprograma:
CONTOUR_1.SPF
; Sub-rotina para torneamento de
contorno (por exemplo)
N100 Z120 X37
N110 Z117 X40
; Movimentar transversalmente
eixo por eixo
N120 Z112 RND=5
;Arredondamento com raio 5
N130 Z95 X65
; Movimentar transversalmente
eixo por eixo
N140 Z87
N150 Z77 X29
N160 Z62
N170 Z58 X44
N180 Z52
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
192
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
N190 Z41 X37
N200 Z35
N210 X76
N220 M02
; Fim da sub-rotina
Exemplo 2 de programação: Ciclo de remoção de material
A remoção do material de contorno é definida no programa de chamada e é atravessada
diretamente após o ciclo de acabamento ter sido chamado.
=
3
3
3
3
3
;
N110 G18 DIAMOF G90 G96 F0.8
N120 S500 M3
N130 T1 D1
N140 G0 X70
N150 Z160
N160 CYCLE95("START:END",2.5,0.8,
0.8,0,0.8,0.75,0.6,1, , , )
; Chamada do ciclo
N170 G0 X70 Z160
N175 M02
START:
N180 G1 X10 Z100 F0.6
N190 Z90
N200 Z70 ANG=150
N210 Z50 ANG=135
N220 Z50 X50
END:
N230 M02
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193
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo 3 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
1.
Selecione a área de operação desejada.
2.
Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento
disponíveis.
3.
Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE95. Insira
um nome no primeiro campo de entrada.
4.
Pressione uma das duas teclas de função a seguir. O programa
automaticamente pula para o formulário da tela do editor de programas .
Caso queira editar e armazenar o contorno em uma subrotina, pressione essa tecla de função.
Caso queira editar e armazenar o contorno como uma
seção do programa principal, pressione essa tecla de
função.
5.
Pressione essa tecla de função para abrir o editor de contorno.
Parametrize passo a passo os elementos de contorno.
Inicialmente você define o ponto de início de um contorno e seleciona
como abordar o ponto de início.
Observação:
Os passos 5 a 10 abaixo descrevem os passos básicos para a edição do
elemento de contorno. Para mais informações relacionadas à
programação no editor de contorno, consulte o Manual de Operação e
Programação 808D SINUMERIK - Torneamento (Parte 1).
6.
Pressione essa tecla para confirmar as configurações.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
194
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
7.
Selecione uma direção de usinagem desejada e faça a forma com a tecla
de função correspondente. Especifique as coordenadas correspondentes
de acordo com os desenhos.
A direção selecionada aparece no canto superior esquerdo da tela e o
texto descritivo é dado na linha de informação na parte inferior da tela.
8.
Pressione essa tecla para confirmar as configurações.
9.
Selecione elementos diferentes para definir o contorno até completar a
programação de contorno.
10. Pressione essa tecla de função para abrir as informações de contorno.
11. Pressione essa tecla de função para retornar ao formulário da tela para
CYCLE95. Parametrize os dados de tecnologia do ciclo conforme
desejado.
12. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas.
Observação:
O programa do ciclo criado como uma seção do principal programa deve
ser armazenado após o comando M30.
13. Caso deseje recompilar o ciclo, pressione essa tecla de função.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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195
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Contorno da cavidade
O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a subrotina de um contorno com a funcionalidade de contorno.
G500 G18 G95
G0X50
Z100
T5
M4S1500
G0X50Z0.5
G01X-2F0.15
Z2
G0X50
Z100
T2
G0X50Z10
M4S1500
G1F0.2
CYCLE95( "CON01", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 1, ,
,1.00000)
G0X55
Z100
M5
T1
M3S1500
G0X50Z10
CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000,
0.10000, 5, , ,1.00000)
M30
;*************CONTOUR************
CON02:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z0 X0 ;*GP*
G1 X28 CHR=3 ;*GP*
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196
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Z-8,477 RND=2 ;*GP*
G2 Z-45.712 X40 K=AC(-25) I=AC(60) RND=2 ;*GP*
G1 Z-50 RND=3 ;*GP*
Z-55 X45 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,0,0,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:0,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:28;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:3;*GP*;*RO*;*HD*
;LL;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;ACW,DIA:209/217,EY:40,CX:-25,CY:60,RAD:23;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-50;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:3;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-55,EY:45;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
M17
CON02_E:;************* CONTOUR ENDS ************
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197
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.6
Rebaixo da rosca - CYCLE96
Programação
CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM, VARI)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados Descrição
DIATH
REAL
Diâmetro nominal da rosca
SPL
REAL
Ponto de início da correção no eixo longitudinal
FORM
CHAR
Definição da forma
Valores: A (para forma A), B (para forma B), C (para forma C), D
(para forma D)
VARI
INT
Especificação da posição do rebaixo
Valores:
0: De acordo com a direção do ponto da ferramenta
1...4: Definir posição
Função
É possível usar esse ciclo para executar rebaixos da rosca de acordo com DIN76 para
peças com uma rosca ISO métrica.
Veja a ilustração a seguir para CYCLE96:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
198
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação
do rebaixo sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0
● Seleção da compensação do raio da ferramenta de acordo com a direção ativa do ponto
da ferramenta. Movimento transversal ao longo do contorno do rebaixo com o uso da
taxa de avanço programada antes do ciclo ter sido chamado
● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do
raio do cortador com G40
Explicação dos parâmetros
DIATH (diâmetro nominal)
Use esse ciclo para executar rebaixos da rosca para roscas métricas de M3 a M68.
Se o valor programado em DIATH resultar em um diâmetro final de <3 mm, o ciclo será
abortado e o alarme:
61601 "Finished part diameter too small" será gerado.
Se o parâmetro tiver um valor diferente do especificado em DIN76 Parte 1, o ciclo também
será cancelado, gerando o alarme:
61001 "Thread lead defined incorrectly".
SPL (ponto de início)
O parâmetro SPL define a dimensão acabada no eixo longitudinal.
;
',$7+
63/
=
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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199
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
FORM (definição)
Os rebaixos de rosca das formas A e B são definidos por roscas externas, forma A para
excentricidade-padrão de roscas e forma B para excentricidade curta de roscas.
Os rebaixos de rosca das formas C e D são definidos por roscas internas, forma C para
excentricidade-padrão da rosca e forma DB para excentricidade curta.
Veja a ilustração a seguir para Formas A e B:
)250$6$H%
63/
5
r
',$7+
Veja a ilustração a seguir para Formas C e D:
)250$6&H'
63/
',$7+
5
5
r
Se o parâmetro tiver um valor diferente de A .... D, o ciclo será abortado e criará o alarme
61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta).
Internamente no ciclo, a compensação do raio da ferramenta é selecionada
automaticamente.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
200
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
O ciclo só utiliza as direções do ponto da ferramenta 1 ... 4. Caso o ciclo detecte uma
direção de ponto de ferramenta 5 ... 9 ou se a forma do rebaixo não puder ser usinada com
a direção de ponto da ferramenta selecionada, será gerado o alarme 61608 "Wrong tool
point direction programmed" (Programação da direção do ponto da ferramenta), e o ciclo é
então cancelado.
VARI (posição do rebaixo)
A posição do rebaixo pode ser especificada diretamente ou originada da direção do ponto
da ferramenta com o parâmetro VARI. Consulte também a seção "Rebaixo (formas E e F de
acordo com DIN) - CYCLE94 (Página 175)".
O ciclo encontrará o ponto de início determinado pela direção do ponto da ferramenta ativa
e o diâmetro da rosca automaticamente. A posição desse ponto de início que se refere aos
valores coordenados programados é determinada pela direção do ponto da ferramenta da
ferramenta ativa.
Para as formas A e B, o ângulo de rebaixo das ferramentas ativas é monitorado no ciclo. Se
for detectado que a forma do rebaixo não pode ser usinada com o uso da ferramenta
selecionada, será exibida a mensagem "Changed form of undercut" no sistema de controle;
no entanto a usinagem continuará.
Indicação
Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser de erro 61000 "No tool
compensation active".
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
201
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo de programação: Forma A do rebaixo da rosca
Esse programa pode ser usado para programar um rebaixo de rosca da forma A.
;
=
N10 D3 T1 S300 M3 G95 F0.3
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G0 G90 Z100 X50
; Seleção da posição de início
N30 CYCLE96 (42, 60, "A",)
; Chamada do ciclo
N40 G90 G0 X100 Z100
; Aproximar-se da próxima posição
N50 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
202
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.7
Encadeamento de rosca - CYCLE98
Programação
CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG,
NSP, NRC, NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMTH, _VRT)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de dados
Descrição
PO1
REAL
Ponto de início da rosca no eixo longitudinal
DM1
REAL
Diâmetro da rosca no ponto de início
PO2
REAL
Primeiro ponto intermediário no eixo longitudinal
DM2
REAL
Diâmetro no primeiro ponto intermediário
PO3
REAL
Segundo ponto intermediário
DM3
REAL
Diâmetro no segundo ponto intermediário
PO4
REAL
Ponto de início da rosca no eixo longitudinal
DM4
REAL
Diâmetro no ponto de fim
APP
REAL
Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal)
ROP
REAL
Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal)
TDEP
REAL
Profundidade da rosca (inserir sem sinal)
FAL
REAL
Tolerância para acabamento (inserir sem sinal)
IANG
REAL
Ângulo de avanço
Faixa de valores:
>0: Avanço ao longo do flanco posterior
<0: Avanço ao longo do flanco anterior
<0: Avanço em um ângulo reto até a direção de corte
NSP
REAL
Compensação do ponto de início do primeiro giro da rosca
(inserir sem sinal)
NRC
INT
Número de cortes de desbaste (inserir sem sinal)
NID
INT
Número de passagens ociosas (inserir sem sinal)
PP1
REAL
Avanço da rosca 1 como valor (inserir sem sinal)
PP2
REAL
Avanço da rosca 2 como valor (inserir sem sinal)
PP3
REAL
Avanço da rosca 3 como valor (inserir sem sinal)
VARI
INT
Definição do tipo de usinagem da rosca
Faixa de valores: 1 ... 4
NUMTH
INT
Número de giros da rosca (inserir sem sinal)
_VRT
REAL
Trajetória de retração variável com base no diâmetro inicial,
incremental (inserir sem sinal)
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203
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Função
Esse ciclo pode ser usado para produzir várias roscas cilíndricas ou cônicas em sucessão.
As seções individuais da rosca podem ter diferentes avanços por meio dos quais o avanço
dentro de uma e a mesma seção de rosca deverá ser constante.
Veja a ilustração a seguir para CYCLE97:
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca +
trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção
do primeiro giro da rosca com G0
● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI.
● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste.
● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33.
● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas.
● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
204
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Explicação dos parâmetros
;
3 3
3
523
33
3
33 33
'0 '0
'0
'0
$33
=
PO1 e DM1 (ponto de início e diâmetro)
Esses parâmetros são usados para definir o ponto de início original da série de roscas. O
ponto de início determinado pelo próprio ciclo e abordado no início com o uso de G0 é
localizado pela trajetória de inserção antes do ponto de início programado (ponto de início A
no diagrama da página anterior).
PO2, DM2 e PO3, DM3 (ponto intermediário e diâmetro)
Esses parâmetros são usados para definir dois pontos intermediários na rosca.
PO4 e DM4 (ponto final e diâmetro)
O ponto final original da rosca é programado sob os parâmetros PO4 e DM4.
Com uma rosca interna, DM1...DM4 corresponde ao diâmetro do furo de fundição.
Inter-relação entre APP e ROP (trajetória de inserção/excentricidade)
O ponto de início usado no ciclo, no entanto, é o ponto de início antecipado pela trajetória
de inserção APP e, da forma adequada, o ponto final é o ponto final programado antecipado
pela trajetória de excentricidade ROP.
No eixo transversal, o ponto de início definido pelo o ciclo é sempre em 1 mm acima do
diâmetro programado da rosca. Esse plano de elevação é gerado automaticamente dentro
do sistema de controle.
Inter-relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, tolerância para
acabamento, número do desbaste e passagens ociosas)
A tolerância para acabamento programada age de forma paraxial e é subtraída da
profundidade especificada da rosca TDEP; o restante é dividido em cortes de desbaste. O
ciclo calculará automaticamente a profundidade individual de avanço, dependendo do
parâmetro VARI. Quando a profundidade da rosca é dividida em avanços com corte
transversal constante, a força de corte permanecerá constante em todos os cortes de
desbaste. Nesse caso, o avanço será executado com o uso de valores diferentes para a
profundidade do avanço.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
205
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Uma segunda versão é a distribuição de toda a profundidade da rosca a profundidades de
avanço constantes. Ao fazê-lo, o corte transversal fica maior que corte a corte, mas com
valores menores para a profundidade da rosca, essa tecnologia pode resultar em melhores
condições de corte.
A tolerância para acabamento FAL é removida após o desbaste em uma etapa. Em seguida,
são executadas as passagens ociosas sob o parâmetro NID.
WHU
DQ
R
QF
IOD
IOD
QF
R
Œ
V
SR
WHU
LRU
LRU
IANG (ângulo de avanço)
,$1*
Œ
,$1*ู
Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca.
Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o
valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Isto significa que o parâmetro pode
ser omitido na lista de parâmetros, pois nesse caso o valor é anulado automaticamente com
zero. Se você quiser efetuar o avanço ao longo dos flancos, o valor absoluto desse
parâmetro poderá equivaler no máximo à metade do ângulo de flanco da ferramenta.
A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de
IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de
um flanco.
NSP (deslocamento do ponto de início)
É possível usar esse parâmetro para programar o valor do ângulo definindo-se o ponto do
primeiro corte do giro da rosca na circunferência da peça torneada. Isto envolve uma
compensação de ponto de início. O parâmetro pode assumir valores entre 0,0001 e
+359,9999 graus. Se nenhuma compensação de ponto de início tiver sido especificada ou
se o parâmetro tiver sido omitido a partir da lista de parâmetros, o primeiro giro a rosca
começará automaticamente na marca de zero grau.
PP1, PP2 e PP3 (avanço da rosca)
Esses parâmetros são usados para definir o valor do avanço da rosca nas três seções da
série de roscas. O valor do avanço deve ser inserido como um valor paraxial sem sinal.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
206
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
VARI (tipo de usinagem)
Usando-se o parâmetro VARI, será definido se será executada usinagem externa ou interna
e qual tecnologia será usada com relação ao avanço quando do desbaste. O parâmetro
VARI pode assumir valores entre 1 e 4 com o seguinte significado:
$YDQØRFRPFRQVWDQWH
SURIXQGLGDGHGHDYDQØR
$YDQØRFRPFRQVWDQWH
VHFØÔRGHFRUWH
Valor
Ext./int.
Const. Corte transversal do avanço/const
1
Externo
Avanço constante
2
Interno
Avanço constante
3
Externo
Corte transversal constante
4
Interno
Corte transversal constante
Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a
geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly".
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
207
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
NUMTH (número de giros da rosca)
Use o parâmetro NUMTH para definir o número de giros da rosca com uma rosca de vários
giros. Para uma rosca de giro único, deverá ser atribuído zero ao parâmetro ou poderá ser
derrubado completamente na lista de parâmetros.
Se os giros da rosca forem distribuídos de forma igual sobre a circunferência da peça
torneada, a primeira rosca será determinada pelo parâmetro NSP.
Para produzir rosca de vários giros com uma disposição assimétrica dos giros da rosca
sobre a circunferência, o ciclo de cada rosca deverá ser chamado quando da programação
do deslocamento do ponto de início adequado.
0DUFDGRUGHJUDXV
,Q¯FLR
|URVFD
,Q¯FLR
|URVFD
163
,Q¯FLR
|URVFD
,Q¯FLR
|URVFD
1807+ _VRT (trajetória de retração variável)
A trajetória de retração pode ser programada com base no diâmetro inicial da rosca no
parâmetro _VRT. Para _VRT = 0 (parâmetro não programado), a trajetória de retração é 1
mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema de medição
programado, polegadas ou métrico.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
208
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Exemplo de programação: Cadeia de roscas
É possível usar esse programa para produzir uma cadeia de roscas começando por uma
rosca cilíndrica. O avanço é feito verticalmente à rosca; nem a permissão de acabamento,
nem o deslocamento do ponto de início estão programados. Cinco cortes de desbaste e um
não corte são feitos. O tipo de usinagem é definido como longitudinal, externo, com seção
transversal constante do corte.
;
=
N10 G95 T5 D1 S1000 M4
; Especificação dos valores
tecnológicos
N20 G0 X40 Z10
; Aproximação da posição de
início
N30 CYCLE98 (0, 30, -30, 30, -60, 36, -80, 50,
10, 10, 0.92, , , , 5, 1, 1.5, 2, 2, 3, 1,)
; Chamada do ciclo
N40 G0 X55
; Movimentar transversalmente
eixo por eixo
N50 Z10
N60 X40
N70 M2
; Fim do programa
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
209
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
2.5.8
Abertura da rosca - CYCLE99
Programação
CYCLE99 (SPL, DM1, FPL, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, PIT,
VARI, NUMTH, _VRT, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, PITA, 0, 0, 0, PSYS)
Parâmetros
Parâmetro
Tipo de
dados
Descrição
SPL
REAL
Ponto de início da rosca no eixo longitudinal
DM1
REAL
Diâmetro da rosca no ponto de início
FPL
REAL
Ponto de início da rosca no eixo longitudinal
DM2
REAL
Diâmetro da rosca no ponto final
APP
REAL
Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal)
ROP
REAL
Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal)
TDEP
REAL
Profundidade da rosca (inserir sem sinal)
FAL
REAL
Tolerância para acabamento (inserir sem sinal)
IANG
REAL
Ângulo de avanço
Faixa de valores:
>0: Avanço ao longo do flanco posterior
<0: Avanço ao longo do flanco anterior
=0: Avanço em um ângulo reto até a direção de corte
NSP
REAL
Compensação do ponto de início do primeiro giro da rosca (inserir sem
sinal)
NRC
INT
Número de cortes de desbaste (inserir sem sinal)
NID
INT
Número de passagens ociosas (inserir sem sinal)
PIT
REAL
Avanço da rosca como um valor (inserir sem sinal)
!!! a unidade é definida no parâmetro PITA
VARI
INT
Definição do tipo de usinagem da rosca
Valores
Rosca externa 300101 com avanço linear
Rosca interna 300102 com avanço linear
Rosca externa 300103 com avanço degressivo
Rosca interna 300104 com avanço degressivo
NUMTH
INT
Número de giros da rosca (inserir sem sinal)
_VRT
REAL
Trajetória de retração variável com base no diâmetro inicial,
incremental (inserir sem sinal)
PSYS
INT
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
INT
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
INT
0
0
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
210
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Parâmetro
Tipo de
dados
Descrição
Valores:
PSYS
INT
PSYS
INT
PSYS
INT
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
INT
0
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PITA
0
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
INT
0
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
0
0
Unidade do parâmetro PIT (passo de rosca)
Valores:
1 passo em mm/giro
2 passos em roscas por polegada
(TPI)
PSYS
STRING
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
STRING
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
STRING
INT
""
Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores:
PSYS
""
""
Parâmetro interno, apenas os valores seguintes são possíveis
Valores:
0 Rosca longitudinal
10 Rosca da face
20 Rosca cônica
Função
O ciclo de corte da rosca consiste em três alternativas:: rosca longitudinal, rosca da face ou
rosca cônica.
Use o ciclo de corte da rosca para produzir roscas externas e internas, cilíndricas e cônicas
com avanço constante em usinagem longitudinal e de face. A rosca pode ser única ou
múltipla. Com múltiplas roscas, os giros da rosca individual são usinados um após o outro.
O avanço é realizado automaticamente; pode-se escolher entre o avanço constante das
variantes por corte ou seção transversal de corte constante.
A rosca à direita ou à esquerda é determinada pela direção do giro do fuso que deve ser
programado antes do ciclo começar.
As ativações manuais de avanço e fuso são ineficazes nos blocos transversais com rosca.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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211
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Veja a ilustração a seguir para CYCLE99:
Indicação
Para poder usar esse ciclo, é necessário um fuso com controle de velocidade com sistema
de medição de posição.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca +
trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção
do primeiro giro da rosca com G0
● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI.
● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste.
● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33.
● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas.
● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
212
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Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
Explicação dos parâmetros
DM1 e DM2 (diâmetro)
Use esse parâmetro para definir o diâmetro da rosca do ponto inicial e final da rosca. No
caso de roscas internas, esse é o diâmetro do orifício de fundição.
Inter-relação SPL, FPL, APP e ROP (início, ponto final, trajetória de inserção e
excentricidade)
Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE99:
O ponto de início programado (SPL) ou ponto final (FPL) constitui o ponto de início original
da rosca. O ponto de início usado nos ciclos, no entanto, é o ponto de início antecipado pela
trajetória de inserção APP.
A trajetória de excentricidade (Corte) começa antes do ponto final programado FPL. Ela
antecipa a posição final da rosca de modo que o fim do corte é igual ao FPL.
Inter-relação TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, permissão de acabamento,
número de cortes)
A tolerância para acabamento programada age de forma paraxial e é subtraída da
profundidade especificada da rosca TDEP; o restante é dividido em cortes de desbaste.
O ciclo calculará automaticamente a profundidade individual de avanço, dependendo do
parâmetro VARI.
Quando a profundidade da rosca é dividida em avanços com corte transversal constante, a
força de corte permanecerá constante em todos os cortes de desbaste. Nesse caso, o
avanço será executado com o uso de valores diferentes para a profundidade do avanço.
Uma segunda versão é a distribuição de toda a profundidade da rosca a profundidades de
avanço constantes. Ao fazê-lo, o corte transversal fica maior que corte a corte, mas com
valores menores para a profundidade da rosca, essa tecnologia pode resultar em melhores
condições de corte.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
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213
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
A tolerância para acabamento FAL é removida após o desbaste em uma etapa. Em seguida,
são executadas as passagens ociosas sob o parâmetro NID.
DQ
QF
IOD
IOD
QF
R
Œ
R
RS
VWH
WHU
ULR
LRU
U
IANG (ângulo de avanço)
,$1*
Œ
,$1*ืŒ
Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca.
Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o
valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Se você quiser efetuar o avanço ao
longo dos flancos, o valor absoluto desse parâmetro poderá equivaler no máximo à metade
do ângulo de flanco da ferramenta.
A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de
IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de
um flanco.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
214
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
NSP (deslocamento do ponto de início) e NUMTH (número)
É possível usar esse parâmetro para programar o valor do ângulo definindo-se o ponto do
primeiro corte do giro da rosca na circunferência da peça torneada. Isto envolve uma
compensação de ponto de início. O parâmetro pode assumir valores entre 0 e +359,9999
graus. Se nenhuma compensação de ponto de início tiver sido especificada ou se o
parâmetro tiver sido omitido a partir da lista de parâmetros, o primeiro giro a rosca começará
automaticamente na marca de zero grau.
0DUFDGRUGHJUDXV
,Q¯FLR
|URVFD
,Q¯FLR
|URVFD
163
,Q¯FLR
|URVFD
,Q¯FLR
|URVFD
1807+ Use o parâmetro NUMTH para definir o número de giros da rosca com uma rosca de vários
giros. Para uma rosca de giro único, deverá ser atribuído zero ao parâmetro ou poderá ser
derrubado completamente na lista de parâmetros.
Se os giros da rosca forem distribuídos de forma igual sobre a circunferência da peça
torneada, a primeira rosca será determinada pelo parâmetro NSP.
Para produzir rosca de vários giros com uma disposição assimétrica dos giros da rosca
sobre a circunferência, o ciclo de cada rosca deverá ser chamado quando da programação
do deslocamento do ponto de início adequado.
PIT (passo da rosca) e PITA (unidade de passo da rosca)
O avanço da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Sua unidade é
definida no parâmetro PITA.
PITA = 1 passo em mm/giro
= 2 passos em roscas por polegada (TPI)
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
215
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
VARI (tipo de usinagem)
Usando-se o parâmetro VARI, será definido se será executada usinagem externa ou interna
e qual tecnologia será usada com relação ao avanço quando do desbaste. O parâmetro
VARI pode assumir valores entre 1 e 4 com o seguinte significado:
$YDQ©R
FRPDYDQ©RHP
SURIXQGLGDGHFRQVWDQWH
$YDQ©R
FRPFRUWHWUDQVYHUVDOFRQVWDQWH
Valor
Ext./int.
Const. Corte transversal do avanço/const.
300101
O
Avanço constante
300102
I
Avanço constante
300103
O
Corte transversal constante
300104
I
Corte transversal constante
Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a
geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly".
_VRT (trajetória de retração variável)
A trajetória de retração pode ser programada com base no diâmetro inicial da rosca no
parâmetro _VRT. Para _VRT = 0 (parâmetro não programado), a trajetória de retração é 1
mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema de medição
programado, polegadas ou métrico.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
216
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
PSYS (o último parâmetro exibido na tela)
Esse parâmetro especifica a seleção da rosca longitudinal, rosca da face ou rosca cônica.
0 = Rosca longitudinal:
10 = rosca da face:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
217
Ciclos
2.5 Ciclos de torneamento
20 = rosca cônica:
Exemplo de programação: Abertura de rosca
Usando esse programa, você pode produzir uma rosca externa métrica M42x2 com avanço
do flanco. O avanço é feito com seção transversal de corte constante. No fim da rosca, um
corte de 7 mm é definido. 5 desbastes são feitos à uma profundidade de rosca de 2,76 mm
sem permissão de acabamento. Na conclusão desta operação, duas passagens ociosas
serão realizadas.
;
0[
N10 G0 G90 X60 Z100 G95
=
; Seleção da posição de início
N20 T1 D1
N30 M6
; Troca de ferramenta
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
218
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Ciclos
2.6 Mensagens de erro e controle de erro
N40 S1000 M4
; Especificação dos valores
tecnológicos
N50 CYCLE99(0, 42, -35, 42, 5, 7, 2.76, 0, 0, 0,
5, 2, 4.5, 300101, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1,
, , ,0)
; Chamada do ciclo
N60 G0 G90 X100 Z100
; Aproximar-se da próxima posição
N70 M30
; Fim do programa
2.6
Mensagens de erro e controle de erro
2.6.1
Informações Gerais
Se condições de erro forem detectadas nos ciclos, um alarme é gerado e a execução do
ciclo é abortada.
Além disso, os ciclos exibem suas mensagens na linha de mensagem do sistema de
controle. Essas mensagens não interromperão a execução do programa.
Os erros com suas reações e as mensagens na linha de mensagem do sistema de controle
são descritos juntamente com os ciclos individuais.
2.6.2
Controle de erro nos ciclos
Alarmes com números entre 61000 e 62999 gerados nos ciclos. Essa faixa de números, por
sua vez, é dividida novamente em relação às respostas do alarme e critérios de
cancelamento.
A mensagem de erro que é exibida juntamente com o número do alarme fornece
informações mais detalhadas sobre a causa do erro.
Número do alarme
Critério de remoção
Resposta do Alarme
61000 ... 61999
NC_RESET
A preparação do bloco no NC é
abortada
62000 ... 62999
Tecla de remoção
A preparação do bloco é
interrompida; o ciclo pode ser
continuado com a tecla a seguir
no MCP depois que o alarme for
suprimido:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
219
Ciclos
2.6 Mensagens de erro e controle de erro
2.6.3
Visão geral dos alarmes do ciclo
Os números de erro são classificados como a seguir:
6
_
X
_
_
● X=0 Alarmes gerais de ciclo
● X=1 Alarmes gerados pelo esmerilhamento, padrão de esmerilhamento e ciclos de
fresagem
● X=6 Alarmes gerados pelos ciclos de torneamento
2.6.4
Mensagens nos ciclos
Os ciclos exibem suas mensagens na linha de mensagem do sistema de controle. Essas
mensagens não interromperão a execução do programa.
As mensagens fornecem informações concernentes a certo comportamento dos ciclos e ao
progresso da usinagem e são normalmente mantidas além da etapa de usinagem ou até o
fim do ciclo. Um exemplo de mensagens é o seguinte:
"Depth: de acordo com o valor para a profundidade relativa" para todos os ciclos de
esmerilhamento.
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
220
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Programa de torneamento típico
3
Dados da peça bruta
Material da peça bruta: Alumínio rígido V
Diâmetro da peça bruta: 50 mm
Comprimento da peça bruta: 60 mm (extensão da usinagem: 46 mm; extensão da fixação:
10 mm)
Ferramentas necessárias
T1: a ferramenta para corte de alívio
T2: a ferramenta para ranhura
T3: a ferramenta para corte da rosca
Exemplo1 de programação
T1
S2000 M03
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
221
Programa de torneamento típico
F0,4
G0 X60 Z10
CYCLE95( "PART_CONTOUR:END_T", 1.00000, , ,0.20000, 0.30000, 0.20000, 0.10000, 9, ,
,1.00000)
T2
S1000 M03
F0.2
CYCLE93( 20.00000, -11.00000, 4.50000, 1.50000, , , , , , , ,0.20000, 0.20000,
1.00000, ,5,)
T3
S1000 M03
CYCLE99( 1.75000, 0, 0.00000, -13.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 2.00000,
1.00000, 0.10000, ,0.00000, 8, 1, 1, 1)
M2
PART_CONTOUR:
G0 Z0 X0
G1 X20 CHF=1
Z-15,5
X25 Z-21.5
Z-28.5 RND=1.2
X30 CHF=1
Z-36.9 RND=2
X40 Z-38.7 RND=2
Z-46
X50
END_T:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
222
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Programa de torneamento típico
Exemplo2 de programação
O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a subrotina de um contorno com a funcionalidade de contorno
G500 G18 G95
G0X50
Z100
T5
M4S1500
G0X50Z0.5
G01X-2F0.15
Z2
G0X50
Z100
T2
G0X50Z10
M4S1500
G1F0.2
CYCLE95( "CON01", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 1,
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
223
Programa de torneamento típico
, ,1.00000)
G0X55
Z100
M5
T1
M3S1500
G0X50Z10
CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000,
0.10000, 5, , ,1.00000)
M30
;*************CONTOUR************
CON02:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z0 X0 ;*GP*
G1 X28 CHR=3 ;*GP*
Z-8,477 RND=2 ;*GP*
G2 Z-45.712 X40 K=AC(-25) I=AC(60) RND=2 ;*GP*
G1 Z-50 RND=3 ;*GP*
Z-55 X45 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,0,0,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:0,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:28;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:3;*GP*;*RO*;*HD*
;LL;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;ACW,DIA:209/217,EY:40,CX:-25,CY:60,RAD:23;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-50;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:3;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-55,EY:45;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
M17
CON02_E:;************* CONTOUR ENDS ************
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
224
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Programa de torneamento típico
Exemplo de programação 3
Ranhura de alívio Forma E
R1,00
0;J
40
30
N10 G00 G90 G95 G40 G71
N20 LIMS=4500
N30 T1 D1 ;ROUGH TURN
N40 G96 S250 M03 M08
N50 G00 X52.0 Z0.1
N60 G01 X-2.0 F0.35
N70 G00 Z2.0
N80 X52.0
CYCLE95( "DEMO:DEMO_E", 2.50000, 0.20000, 0.10000, 0.15000, 0.35000, 0.20000,
0.15000, 9, , ,)
N90 G00 G40 X500.0 Z500.0
N100 M01
N110 T2 D1 ;FINISH TURN
N120 G96 S350 M03 M08
N130 G00 X22.0 Z0.0
N140 G01 X-2.0 F0.15
N150 G00 Z2.0
N160 X52.0
N170 CYCLE95( "DEMO:DEMO_E", , , , , , ,0.15000, 5, , ,)
N180 G00 G40 X500.0 Z500.0
N190 M01
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
225
Programa de torneamento típico
N200 T3 D1 ;GROOVE
N210 G96 S200 M03 M08
N220 G00 X55.0 Z0.
N230 CYCLE93( 30.00000, -30.50000, 7.00000, 5.00000, 0.00000, 0.00000, 0.00000,
1.00000, 1.00000, ,0.00000, 0.20000, 0.10000, 2.50000, 0.50000, 11, )
N240 G00 G40 X500.0 Z500.0
N250 M01
N260 T4 D1 ;THREAD
N270 G95 S150 M03 M08
N280 G00 X50.0 Z10.0
N290 CYCLE99( ,20, 0.00000, -18.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 0.00000,
1.00000, 0.01000, 29.00000, 0.00000, 8, 2, 3, 1, )
N300 G00 G40 X500.0 Z500.0
N310 M01
N320 T5 D1 ;CUT-OFF
N330 G96 S200 M03 M08
N340 G00 X55.0 Z10.0
N350 CYCLE92( 40,00000, -50,00000, 6,00000, -1,00000, 0,50000, ,200,00000,
2500,00000, 3, 0,20000, 0,08000, 500,00000, 0, 0, 1, 0, 11000)
N360 G00 G40 X500.0 Z500.0
N370 M30
;*************CONTOUR************
DEMO:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z0 X16 ;*GP*
G1 Z-2 X20 ;*GP*
Z-15 ;*GP*
Z-16.493 X19.2 RND=2.5 ;*GP*
Z-20 RND=2.5 ;*GP*
X30 CHR=1 ;*GP*
Z-35 ;*GP*
X40 CHR=1 ;*GP*
Z-55 ;*GP*
X50 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,4,4,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:16,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-2,EY:20;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-20;*GP*;*RO*;*HD*
;AB,IDX:8;*GP*;*RO*;*HD*
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
226
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Programa de torneamento típico
;LU,EY:30;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,DEX:-15;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:40;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-55;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:50;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
DEMO_E:;************* CONTOUR ENDS ************
Exemplo 1 de programa de peça de torneamento
A seguir está um exemplo do programa de peça de torneamento:
G00 G90 G95 G40 G71
LIMS=4500
T1 D1
G96 S250 M03 M08
G00 X60 Z0
G01 X-2 F0.35
G00 Z2
G00 X60
CYCLE95( "CON1:CON1_E", 1.50000, 0.20000, 0.10000, ,0.50000, 0.30000, 0.20000, 9, ,
,)
T2 D1
G96 S250 M03 M08
CYCLE95( "CON2:CON2_E", 0.50000, , ,0.20000, 0.40000, 0.30000, 0.20000, 9, , ,)
M30
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
227
Programa de torneamento típico
CON1:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z0 X16 ;*GP*
G1 Z-2 X20 ;*GP*
Z-20 ;*GP*
X35 RND=2 ;*GP*
Z-50 RND=2 ;*GP*
X55 CHR=2 ;*GP*
Z-70 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,6,6,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:16,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-2,EY:20;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-20;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:35;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,DEX:-30;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:55;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-70;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
CON1_E:
;*************CONTOUR************
CON2:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z-22.5 X35 ;*GP*
G2 Z-47.5 K=AC(-35) I=AC(89.544) ;*GP*
G1 Z-49.5 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,1,1,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:-22,5,EY:35,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;ACW,DIA:0/235,DEX:-25,DEY:0,RAD:30;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,DEX:-2;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
CON2_E:;************* CONTOUR ENDS ************
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
228
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Programa de torneamento típico
Exemplo 2 de programa de peça de torneamento
A seguir está outro exemplo do programa de peça de torneamento:
N10 G54G00 G90 G95 G40 G71
N20 LIMS=4500
N30 T1 D1
N40 G96 S250 M03 M08
N50 G00 X35 Z0
N60 G01 X-2 F0.35
N70 G00 Z2
N80 G00 X35
N90 T13 D1
N100 G95 S1000 M4
N110 G00 Z1 X0
N120 CYCLE83( 10.00000, 0.00000, 2.00000, -23.00000, 0.00000, -10.00000, ,5.00000, ,
,1.00000, 0, 1, 5.00000, 0.00000, ,0.00000)
N130 G18
N140 T10 D1
CYCLE95( "CON1:CON1_E", 1.50000, 0.20000, 0.10000, ,0.50000, 0.30000, 0.20000, 11, ,
,)
N30 T110 D1
N40 G96 S250 M03 M08
N50 G00 Z1 X0
N60 G1 F0.3 Z-17
CYCLE93( 16.00000, -17.00000, 4.00000, 3.00000, , , , , , , , , ,1.00000, ,13, )
N150 M30
;*************CONTOUR************
CON1:
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
229
Programa de torneamento típico
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
N160 G18 G90 DIAMON;*GP*
N170 G0 Z0 X27 ;*GP*
N180 G1 Z-.89 X24.11 ;*GP*
N190 Z-9 X16 ;*GP*
N200 Z-21 ;*GP*
N210 X10 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,4,4,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:27,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-.89,EY:24.11;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,DEX:-8.11,EY:16;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-21;*GP*;*RO*;*HD*
;LD,EY:10;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
CON1_E:;************* CONTOUR ENDS ************
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
230
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
Índice
A
Abertura da rosca - CYCLE99, 210
Abertura de rosca interna com mandril de
compensação, 141
Alarmes de ciclo, 220
Ângulo do rebaixo, 161
B
CYCLE88, 156
CYCLE89, 158
CYCLE92, 162
CYCLE93, 165
CYCLE94, 175
CYCLE95, 180
CYCLE96, 198
CYCLE98, 203
CYCLE99, 210
Broqueamento, 119
C
Caracteres especiais imprimíveis, 9
Caracteres especiais não imprimíveis, 9
Centragem, 123
Ch
Chamada, 120
Chamada do ciclo, 116
C
Ciclo da ranhura - CYCLE93, 165
Ciclo de remoção de material - CYCLE95, 180
Ciclo do rebaixo - CYCLE94, 175
Ciclos de perfuração, 115
Ciclos de torneamento, 115
Condições de chamada, 116
Condições de retorno, 116
Configuração das telas de entrada, 118
Conjunto de caracteres, 9
CONTPRON, 189
Corte - CYCLE92, 162
CYCLE81, 123
CYCLE82, 126
CYCLE83, 129
CYCLE84, 135
CYCLE840, 141
CYCLE85, 147
CYCLE86, 150
CYCLE87, 154
D
Definição do contorno, 188
Definição do plano, 116
E
Encadeamento de rosca - CYCLE98, 203
Endereço, 8
Esmerilhamento, 123
Estrutura das palavras, 8
EXTCALL, 108
F
Folga de referência, 124
Formato do bloco, 10
Fuso
Posicionamento, 61
G
G62, 15
G621, 15
M
M19, 61
M70, 61
Mensagens, 220
Monitoramento do contorno, 161, 190
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
231
Índice
O
Operação do suporte do ciclo, 118
P
Parâmetros de usinagem, 119
Parâmetros geométricos, 119
Passagem 1 do broqueamento, 147
Passagem 2 do broqueamento, 150
Passagem 3 do broqueamento, 154
Passagem 4 do broqueamento, 156
Passagem 5 do broqueamento, 158
Perfuração de furo profundo com remoção de
cavacos, 130
Perfuração de orifício profundo, 129
Perfuração profunda com quebra de cavacos, 131
Perfuração, escareamento, 126
Plano de operação, 116
Plano de referência, 123
Plano de retração, 123
Ponto de origem, 191
Profundidade absoluta de perfuração, 124
Profundidade relativa de perfuração, 124
R
Rebaixo da rosca - CYCLE96, 198
Roscamento com mandril de compensação com
codificador, 142
Roscamento sem mandril de compensação, 135
S
SD43240, 63
SD43250, 63
Simulação de ciclos, 117
SPOS, 61, 136, 137
SPOSA, 61
Suporte do ciclo no editor de programas, 117
V
Visão geral dos alarmes do ciclo, 220
W
WAITS, 61
Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens)
232
Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0
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