1 Parte 2 do torneamento: Programação ___________________ Princípios de programação (Instruções da Siemens) SINUMERIK SINUMERIK 808D Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização Válido para: Torneamento com o SINUMERIK 808D (versão do software: V4.4.2) Grupo-alvo: Usuários finais e engenheiros de serviço 12/2012 6FC5398-5DP10-0KA0 2 ___________________ Ciclos Programa de torneamento 3 ___________________ típico Informações jurídicas Conceito de aviso Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta, as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta. Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de gravidade. PERIGO significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem tomadas. AVISO significa que poderá haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem tomadas. CUIDADO indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem tomadas. ATENÇÃO significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem tomadas. Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade. Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais, esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais. Pessoal qualificado O produto/sistema, ao qual esta documentação se refere, só pode ser manuseado por pessoal qualificado para a respectiva definição de tarefas e respeitando a documentação correspondente a esta definição de tarefas, em especial as indicações de segurança e avisos apresentados. Graças à sua formação e experiência, o pessoal qualificado é capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possíveis perigos. Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações Tenha atenção ao seguinte: AVISO Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação, montagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações. Marcas Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG. As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros. Exclusão de responsabilidade Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos. Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima edição. Siemens AG Industry Sector Postfach 48 48 90026 NÜRNBERG ALEMANHA N.º de encomenda de documento: 6FC5398-5DP10-0KA0 Ⓟ 12/2012 Sujeito a modificações sem aviso prévio Copyright © Siemens AG 2012. Todos os direitos reservados Índice remissivo 1 Princípios de programação ........................................................................................................................ 7 1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.1.5 1.1.6 Fundamentos da programação......................................................................................................7 Nomes de programas ....................................................................................................................7 Estrutura do programa ...................................................................................................................7 Estrutura e endereço da palavra....................................................................................................8 Conjunto de caracteres..................................................................................................................9 Formato do bloco .........................................................................................................................10 Lista de instruções .......................................................................................................................12 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.2.5 1.2.6 1.2.7 Dados posicionais........................................................................................................................26 Dimensões da programação........................................................................................................26 Dimensionamento absoluto / incremental G90, G91, AC, IC ......................................................27 Dimensões em unidades métricas e polegadas: G71, G70, G710, G700 ..................................29 Dimensões raio / diâmetro: DIAMOF, DIAMON, DIAM90 ...........................................................30 Deslocamento da obra programável: TRANS, ATRANS.............................................................31 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE .........................................................................34 Fixação do objeto a usinar - deslocamento ajustável da obra: G54 a G59, G500, G53, G153 ............................................................................................................................................36 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 1.3.5 1.3.6 1.3.7 1.3.8 1.3.9 1.3.10 1.3.11 1.3.12 1.3.13 1.3.14 1.3.15 1.3.16 Movimentos do eixo .....................................................................................................................37 Interpolação linear com movimento transversal rápido: G0 ........................................................37 Taxa de avanço F ........................................................................................................................38 Interpolação linear com taxa de avanço: G1 ...............................................................................39 Interpolação circular: G2, G3 .......................................................................................................40 Interpolação circular via ponto intermediário: CIP .......................................................................43 Círculo com transição tangencial: CT..........................................................................................44 Abertura de rosca com avanço constante: G33 ..........................................................................44 Trajetória programável de inserção e excentricidade para G33: DITS, DITE .............................48 Abertura de rosca com avanço variável: G34, G35.....................................................................49 Interpolação de roscas: G331, G332...........................................................................................51 Aproximação do ponto fixo: G75..................................................................................................52 Aproximação do ponto de referência: G74 ..................................................................................53 Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 .....................................53 Padrão de aceleração: BRISK, SOFT .........................................................................................56 O terceiro eixo..............................................................................................................................57 Tempo de contato: G4 .................................................................................................................59 1.4 1.4.1 1.4.2 1.4.2.1 1.4.2.2 1.4.3 Movimentos do fuso.....................................................................................................................60 Velocidade S do fuso, direções de rotação .................................................................................60 Posicionamento do fuso...............................................................................................................61 Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS) ...................................................61 Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS): Informações adicionais ............68 Estágios da engrenagem .............................................................................................................70 1.5 1.5.1 1.5.2 1.5.3 Funções especiais de torneamento.............................................................................................70 Taxa de corte constante: G96, G97.............................................................................................70 Arredondamento, chanfro ............................................................................................................73 Programação da definição de contorno.......................................................................................76 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 3 Índice remissivo 2 1.6 1.6.1 1.6.2 1.6.3 1.6.4 1.6.5 1.6.6 1.6.7 1.6.8 1.6.9 Ferramenta e deslocamento de ferramenta................................................................................ 78 Informações gerais (torneamento).............................................................................................. 78 Ferramenta T (torneamento)....................................................................................................... 79 Número D de deslocamento de ferramenta D (torneamento) .................................................... 80 Seleção da compensação do raio da ferramenta: G41, G42 ..................................................... 84 Comportamento do canto: G450, G451...................................................................................... 86 Compensação do raio da ferramenta desativado: G40 .............................................................. 87 Casos especiais da compensação de raio da ferramenta.......................................................... 88 Exemplo de deslocamento do raio da ferramenta (torneamento) .............................................. 90 Manuseio especial de compensação de ferramenta (torneamento)........................................... 91 1.7 Função diversificada M ............................................................................................................... 92 1.8 Função H..................................................................................................................................... 93 1.9 1.9.1 1.9.2 1.9.3 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP............................................................................ 93 Parâmetro aritmético R ............................................................................................................... 93 Local User Data (LUD, dados de usuário local).......................................................................... 96 Leitura e gravação de variáveis PLC .......................................................................................... 97 1.10 1.10.1 1.10.2 1.10.3 1.10.4 Saltos do programa..................................................................................................................... 98 Saltos incondicionais do programa ............................................................................................. 98 Saltos incondicionais do programa ............................................................................................. 99 Exemplo de programa para saltos ............................................................................................ 102 Destino de salto para saltos do programa ................................................................................ 103 1.11 1.11.1 1.11.2 1.11.3 Técnica de sub-rotina................................................................................................................ 104 Informação Geral ...................................................................................................................... 104 Chamada de ciclos de usinagem (torneamento) ...................................................................... 107 Execução de sub-rotina externa (EXTCALL)............................................................................ 107 1.12 1.12.1 1.12.2 Temporizadores e contadores de objetos a usinar................................................................... 109 Temporizador do tempo de execução ...................................................................................... 109 Contador de objetos a usinar.................................................................................................... 112 Ciclos..................................................................................................................................................... 115 2.1 Visão geral dos ciclos ............................................................................................................... 115 2.2 Ciclos de programação ............................................................................................................. 116 2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas ...................................................................... 117 2.4 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 2.4.10 2.4.11 2.4.12 Ciclos de perfuração ................................................................................................................. 119 Informação Geral ...................................................................................................................... 119 Exigências ................................................................................................................................. 120 Perfuração, centragem - CYCLE81 .......................................................................................... 123 Perfuração, escareamento - CYCLE82 .................................................................................... 126 Perfuração de orifício profundo - CYCLE83 ............................................................................. 129 Roscamento rígido - CYCLE84................................................................................................. 135 Abertura de rosca interna com mandril de compensação - CYCLE840................................... 141 Reaming1 - CYCLE85............................................................................................................... 147 Broqueamento - CYCLE86 ....................................................................................................... 150 Broqueamento com parada 1- CYCLE87 ................................................................................. 154 Perfuração com parada 2 - CYCLE88 ...................................................................................... 156 Alargamento 2 - CYCLE89........................................................................................................ 158 2.5 Ciclos de torneamento .............................................................................................................. 160 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 4 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Índice remissivo 3 2.5.1 2.5.2 2.5.3 2.5.4 2.5.5 2.5.6 2.5.7 2.5.8 Exigências..................................................................................................................................160 Corte - CYCLE92 .......................................................................................................................162 Ranhura - CYCLE93 ..................................................................................................................165 Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94 ..........................................................175 Cortar com corte de alívio - CYCLE95 ......................................................................................180 Rebaixo da rosca - CYCLE96....................................................................................................198 Encadeamento de rosca - CYCLE98.........................................................................................203 Abertura da rosca - CYCLE99 ...................................................................................................210 2.6 2.6.1 2.6.2 2.6.3 2.6.4 Mensagens de erro e controle de erro.......................................................................................219 Informações Gerais....................................................................................................................219 Controle de erro nos ciclos ........................................................................................................219 Visão geral dos alarmes do ciclo ...............................................................................................220 Mensagens nos ciclos................................................................................................................220 Programa de torneamento típico ........................................................................................................... 221 Índice..................................................................................................................................................... 231 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 5 Índice remissivo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 6 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 1 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação 1.1.1 Nomes de programas Cada programa deve ter um nome de programa. O nome de programa deve obedecer às convenções abaixo: ● Utilize no máximo 24 letras ou 12 caracteres chineses para nomear um programa (excluindo o comprimento do caractere da extensão do arquivo) ● Separe a extensão do arquivo apenas com um ponto decimal ● Caso o tipo de programa padrão atual seja MPF (principal programa) e você deseja criar um subprograma, insira a extensão ".SPF" ● Caso o tipo de programa padrão atual seja SPF (principal programa) e você deseja criar um subprograma, insira a extensão ".MPF" ● Não insira a extensão do arquivo caso deseje assumir o tipo de programa padrão atual ● Evite utilizar caracteres especiais para nomes de programas. Exemplo WORKPIECE527 1.1.2 Estrutura do programa Estrutura e conteúdo O programa NC consiste de uma sequência de blocos (ver tabela abaixo). Cada bloco representa uma etapa da usinagem. As instruções são gravadas nos blocos na forma de palavras. O último bloco na sequência de execução contém uma palavra especial para o fim do programa, por exemplo, M2. A tabela abaixo mostra um exemplo de estrutura de programa do NC. Bloco Palavra Palavra Palavra ... ; Comentário Bloco N10 G0 X20 ... ; Primeiro bloco Bloco N20 G2 Z37 ... ; Segundo bloco Bloco N30 G91 ... ... ; ... ... ... Bloco N40 ... Bloco N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 7 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação 1.1.3 Estrutura e endereço da palavra Funcionalidade/estrutura Palavra é um elemento do bloco e constitui principalmente um elemento de controle. A palavra consiste das duas partes abaixo: ● caractere de endereço: geralmente uma letra ● valor numérico: uma sequência de dígitos que, com determinados endereços, pode ser adicionada por um sinal colocado na frente do endereço e por um ponto decimal. Um sinal positivo (+) poderá ser omitido. A figura abaixo mostra um exemplo da estrutura da palavra. 3DODYUD (QGHUH ©R ([HPSOR ([SOLFD©¥R 9DORU 3DODYUD (QGHUH ©R 9DORU 3DODYUD (QGHUH ©R 9DORU * ; ) 'HVORFDPHQWR FRP ,QWHUSROD©¥R OLQHDU 7UDMHWµULDRX SRVL©¥RILQDOSDUD R (L[R;PP 7D[DGHDYDQ©R PPPLQ Vários caracteres de endereço Uma palavra pode conter também várias letras de endereço. Porém, nesse caso, o valor numérico deve ser atribuído por meio do caractere intermediário "=". Exemplo: CR=5,23 Além disso, é também possível acessar as funções G utilizando um nome simbólico (Para mais informações, consulte a seção"Lista de instruções (Página 12)".). Exemplo: SCALE ; habilita o fator de escala Endereços estendidos Com os seguintes endereços, o endereço é estendido em 1 ou 4 dígitos para que se obtenha um número mais alto de endereços. Nesse caso, o valor deve ser atribuído com o uso de um sinal de igual "=". R Parâmetros aritméticos H Função H I, J, K Ponto de interpolação de parâmetros/intermediário M Função especial M, que afeta o fuso com outras opções S Velocidade do fuso Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S1=400 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 8 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação 1.1.4 Conjunto de caracteres São usados os seguintes caracteres para a programação. Eles são interpretados de cordo com as definições pertinentes. Letras, dígitos A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Nenhuma distinção é feita entre letras em caixa baixa e caixa alta. Caracteres especiais imprimíveis ( Abrir parênteses " Aspas ) Fechar parênteses _ Sublinhado (pertence a letras) [ Abrir colchete . Ponto decimal ] Fechar colchete , Vírgula, separador < menor que ; Início do comentário > maior que % Reservado; não usar : Bloco principal, fim do rótulo & Reservado; não usar = Atribuição, parte de equação ' Reservado; não usar / salto $ Identificadores das variáveis do sistema * Multiplicação ? Reservado; não usar + Adição e sinal positivo ! Reservado; não usar - Subtração, sinal de menos Caracteres especiais não imprimíveis LF Caractere de fim de bloco Espaço em branco Separador entre palavras; espaço em branco Caractere de tabulação Reservado; não usar Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 9 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação 1.1.5 Formato do bloco Funcionalidade Um bloco deve conter todos os dados necessários para a execução de uma etapa da usinagem. Em geral, um bloco consiste de várias palavras e é sempre complementado com o caractere de fim de bloco " LF " (Avanço de linha). Quando estiver escrevendo um bloco, este caractere é gerado automaticamente ao pressionar a tecla avanço de linha em um teclado conectado externamente ou ao pressionar a tecla a seguir na PPU: Veja o diagrama da estrutura de bloco a seguir: 1 3DODYUD (VSD©R %5$1&2 3DODYUD (VSD©R (VSD©R 3DODYUDQ (VSD©R ,QVWUX©·HVGHEORFR 1¼PHURGREORFRILFDHPIUHQWH¢VLQVWUX©·HV 6RPHQWHTXDQGRQHFHVV£ULRDRLQY«VGH1RVSULQFLSDLV EORFRVSRVVXHPRV¯PERORಯಯ'RLVSRQWRV %ORFRVDOWDU DSHQDVVHQHFHVV£ULRILFDQRLQ¯FLR &RPHQW£ULR /) &DUDFWHUHGHILPGHEORFR DSHQDVVHQHFHVV£ULR «HVFULWRQRILQDOGHOLPLWDGRSHODSDUWH UHVWDQWHGREORTXHLRSRU 1¼PHURWRWDOGHFDUDFWHUHVHPXPEORFRFDUDFWHUHV Ordem das palavras Caso existam diversas instruções em um bloco, recomendamos a seguinte ordem: N... G... X... Z... F... S... T... D... M... H... Nota a respeito dos números de bloco Em primeiro lugar, selecione os números de bloco em etapas de 5 ou 10. Assim, mais tarde você poderá inserir blocos e, mesmo assim, observar a ordem crescente dos números de bloco. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 10 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Bloco saltar; Os blocos de um programa que não tiverem de ser executados com cada execução de programa poderão ser marcados por uma barra / na frente do número do bloco. O bloco saltar propriamente dito é ativado por meio da Operação (controle do programa: "SKP") ou pelo controlador programável (sinal). Uma seção pode ser pulada por vários blocos em sequência com o uso de " / ". . Se um bloco precisar ser pulado durante a execução do programa, todos os blocos de programa marcados com " / " não serão executados. Todas as instruções contidas nos blocos de interesse não serão consideradas. O programa continuará com o próximo bloco sem marcação. Comentário, observação As instruções contidas nos blocos de um programa poderão ser explicadas com o uso de comentários (observações). Um comentário sempre começa com ponto e vírgula " ; " e termina com fim de bloco. Os comentários são exibidos junto com o conteúdo do bloco restante na exibição do bloco autal. Mensagens As mensagens são programadas em um bloco separado. Uma mensagem é exibida em um campo especial e permanece ativa até que um bloco com uma nova mensagem seja executado ou até que o final do programa seja atingido. Poderão ser exibidos até 65 caracteres nos textos de mensagens. Uma mensagem sem texto de mensagem cancela uma mensagem anterior. MSG ("ESTA É A MENSAGEM DE TEXTO") Exemplo de programação N10 ; Empresa G&S, pedido nº 12A71 N20 ; Peça 17 da bomba, desenho nº.: 123 677 N30 ; Programa criado por H. Adam, Depto. TV 4 N40 MSG ("DESENHO Nº: 123677") :50 G54 F4.7 S220 D2 M3 ;Bloco principal N60 G0 G90 X100 Z200 N70 G1 Z185.6 N80 X112 /N90 X118 Z180 ; O bloco pode ser suprimido N100 X118 Z120 N110 G0 G90 X200 N120 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 11 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação 1.1.6 Lista de instruções As funções marcadas com um asterisco (*) são ativadas no início do programa na versão de torneamento do CNC, a menos que seja programado o contrário ou que o fabricante da máquina tenha preservado as configurações-padrão para a tecnologia de "torneamento". Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação D Número do deslocamento da ferramenta 0 ... 9, somente inteiro, sem sinal Contém dados de compensação D... para uma ferramenta T em particular... ; D0 indica que não há compensação para a ferramenta, uma ferramenta ativa 1~9 números, isto é, uma ferramenta carrega no máximo 9 dados de compensação diferentes ao mesmo tempo. F Taxa de avanço 0.001 ... 99 999.999 Velocidade de percurso de uma ferramenta/objeto a usinar; unidade: mm/min ou mm/giro, dependendo do modelo (G94 ou G95) F... F Tempo de contato (bloco com G4) 0.001 ... 99 999.999 Tempo de contato em segundos G4 F...; bloco separado F Mudança de avanço da rosca (bloco contendo G34, G35) 0.001 ... 99 999.999 em mm/rot2 Ver G34, G35 G Função G (função preparatória) Somente inteiros, valores especificados As funções G são divididas em grupos G. Somente uma função G de um grupo pode ser programada em um bloco. Uma função G pode ser modal (até ser cancelada por outra função do mesmo grupo) ou efetiva apenas para o bloco em que foi programada (não modal). G... ou nome simbólico, por exemplo: CIP 1: Comandos de movimento (tipo de interpolação), ativo modalmente G0 X...Z... Grupo G: G0 Interpolação linear em avanço transversal rápido G1 * Interpolação linear na taxa de avanço G2 Interpolação circular no sentido horário G2 X... Z... I... K... F... ;Ponto central e final G2 X... Z... CR=... F... ;Raio e ponto final G2 AR=... I... K... F... ;ângulo de abertura e ponto central G2 AR=... X... Z... F... ;ângulo de abertura e ponto final G3 Interpolação circular no sentido anti-horário G3...; outros, como com G2 G1 X...Z... F... Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 12 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação CIP Interpolação circular através do ponto intermediário CIP X... Z... I1=... K1=... F... ;I1, K1 é um ponto intermediário CT Interpolação circular; transição tangencial N10 ... N20 CT Z... X... F... ;circulo, transição tangencial para o segmento da trajetória anterior N10 G33 Abertura de rosca com avanço constante ;Avanço constante G33 Z... K... SF=... ;rosca cilíndrica G33 X... I... SF=... ;rosca da face G33 Z... X... K... SF=... ;rosca cônica, no eixo Z maior do que no eixo X G33 Z... X... I... SF=... ;rosca cônica, na trajetória do eixo X maior do que no eixo Z G34 Abertura de rosca, aumento do avanço G33 Z... K... SF=... ;rosca cilíndrica, avanço constante G34 Z... K... F17.123 ; aumento do avanço com ;17.123 mm/rot2 G35 Abertura de rosca, redução do avanço G33 Z... K... SF=... ;avanço cilíndrico G35 Z... K... F7.321 ;redução do avanço com ;7.321 mm/rot2 G331 Interpolação de roscas N10 SPOS=... ; Fuso em controle da posição N20 G331 Z... K... S... ;roscamento sem mandril de compensação, ex. no eixo Z; a rosca RH ou LH é definida pelo sinal do avanço (ex. K+): + : como com M3 - : como com M4 G332 Interpolação de roscas - retração G332 Z... K... ;roscamento sem mandril de compensação, ex. no eixo Z, movimento de retração ; sinal do avanço conforme G331 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 13 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação G4 Tempo de espera 2: Movimentos especiais, tempo de contato, não modal G4 F...;bloco separado, F: Tempo em segundos ou G4 S.... ;bloco separado, S: em giros do fuso G74 Aproximação do ponto de referência G74 X1=0 Z1=0 ;bloco separado, (identificador do eixo da máquina!) G75 Aproximação do ponto fixo G75 X1=0 Z1=0 ;bloco separado, (identificador do eixo da máquina!) TRANS Translação, programável SCALE Fator de escala programável ESCALA X... Z... ; Fator de escala na direção do eixo especificado, bloco separado ROT Rotação, programável ROT RPL=... ;rotação no plano atual G17 a G19, bloco separado MIRROR Espelhamento programável MIRROR X0 ; espelha o eixo coordenado, bloco separado ATRANS Translação aditiva, programação ATRANS X... Z... ; bloco separado ASCALE Fator de escala programável aditivo ASCALE X... Z... ; fator de escala na direção do eixo especificado, bloco separado AROT Rotação programável aditiva AROT RPL=... ;rotação no plano atual G17 a G19, bloco separado AMIRROR Espelhamento programável aditivo AMIRROR X0 ; espelha o eixo coordenado, bloco separado G17 Plano X/Y (quando for necessária perfuração central) G18 * Plano Z/X (torneamento-padrão) G19 Plano Y/Z G40 * Compensação do raio da ferramenta desativado G41 Compensação do raio do cortador; ao longo da direção de movimento da ferramenta, sempre à esquerda do contorno 3: Gravar memória, não modal TRANS X... Z... ;bloco separado 6: Seleção de plano: 7: Compensação do raio do cortador , modalmente efetivo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 14 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor G42 Compensação do raio do cortador; ao longo da direção de movimento da ferramenta, sempre à direita do contorno G500 * Deslocamento do trabalho ajustável desativado G54 1. Ajustes de deslocamento de origem G55 2. Ajustes de deslocamento de origem G56 3. Ajustes de deslocamento de origem G57 4. Ajustes de deslocamento de origem G58 5. Ajustes de deslocamento de origem G59 6. Ajustes de deslocamento de origem G53 Deslocamento ajustável da obra desativado - não modal G153 Deslocamento ajustável da obra desativado - não modal, inclusive estrutura da base G60 * Parada exata Informações 8: Ajustes de deslocamento de origem, modalmente efetivo 9: Supressão do deslocamento do trabalho ajustável, não modal 10: Comportamento de abordagem, modalmente afetivo G64 Modo de trajetória contínua G62 Desaceleração do canto nos cantos Somente em conjunto com o internos quando o deslocamento do raio da modo de trajetória contínua ferramenta estiver ativo (G41, G42) G9 Parada exata não modal G601 * Programação G62 Z... G1 11: Parada exata não modal, não modal Janela de parada exata, fina, com G60, G9 12: ; Janela de parada exata, modalmente efetiva G602 Janela de parada exata, grossa, com G60, G9 G621 Desaceleração de canto em todos os cantos Somente em conjunto com o modo de trajetória contínua G70 Inserção das dimensões em polegadas G71 * Inserção de dados das dimensões em unidades métricas 13: Dados das dimensões em polegadas/unidades métricas, modalmente efetivos G700 Dados das dimensões em polegadas; também para taxa de avanço F G710 Dados das dimensões em unidades métricas; também para taxa de avanço F G90 * Inserção de dados das dimensões absolutas G91 Inserção da dimensão incremental G94 Avanço em mm/min G95 * Taxa de avanço F em giros de mm/fuso G96 Taxa de corte constante ligada (F em mm/giro, S em m/min) G97 Velocidade de corte constante desligada G450 * Círculo de transição G621 AIDS=... 14: Dimensão absoluta / incremental, modalmente efetiva 15: Taxa de avanço / fuso, modalmente efetivo G96 S... LIMS=... F... 18: Comportamento nos cantos Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 15 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor G451 Ponto de interseção quando se trabalha com compensação do raio da ferramenta, modalmente efetivo BRISK * Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes 21: Perfil de aceleração, modalmente efetivo SOFT Aceleração da trajetória limitada com movimentos intermitentes FFWOF * Controle da ação antecipada desligado FFWON Controle da ação antecipada ligado DIAMOF Dimensionamento do raio DIAMON * Dimensionamento do diâmetro G290 * Modo SIEMENS G291 Modo externo H Função H H0= a H9999= Informações Programação 24: Feedforward control,modally effective 29: Diâmetro / raio da dimensão, modalmente efetivo 47: Linguagens NC externas, modalmente efetivo ± 0.0000001 ... 9999 9999 (8 casas decimais) ou especificado como expoente: ± (10-300 ... 10+300 ) Transferência de valores ao PLC; significância definida pelo fabricante da máquina H0=... H9999=... ex.: H7=23.456 I Parâmetros de interpolação ±0.001 ... 99 999.999 Rosca: 0.001 ...2000.000 Pertence ao eixo X; significado dependente de G2,G3 ->centro do círculo ou G33, G34, G35 G331, G332 -> avanço da rosca Ver G2, G3 e G33, G34, G35 K Parâmetros de interpolação ±0.001 ... 99 999.999 Rosca: 0.001 ...2000.000 Pertence ao eixo Z; outros, como com I Ver G2, G3 e G33, G34, G35 I1= Ponto intermediário da interpolação circular ±0.001 ... 99 999.999 Pertence ao eixo X; especificação para interpolação circular com CIP Ver CIP K1= Ponto intermediário da interpolação circular ±0.001 ... 99 999.999 Pertence ao eixo Z; especificação para interpolação circular com CIP Ver CIP L Sub-rotina; nome e chamada 7 decimais; somente inteiro, sem sinal Em vez de um nome livre, é possível também selecionar L1 ...L9999999; isto também chama a sub-rotina (UP) em um bloco separado, Observe: L0001 nem sempre é igual a L1. O nome "LL6" é reservado para a sub-rotina de troca de ferramenta. L.... ;bloco separado M Função adicional 0 ... 99 somente inteiro, sem sinal Por exemplo, para iniciar ações de ativação/desativação, tais como "Refrigerante ativado" (Coolant ON), no máximo cinco funções M por bloco. M... Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 16 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação M0 Parada programada A usinagem é interrompida no final de um bloco que contenha M0; para continuar, pressione NC START. M1 Parada opcional Como com M0, mas a parada só será executada se estiver presente um sinal especial (Controle do programa: "M01"). M2 Fim do programa principal com retorno ao início do programa Pode ser encontrado no último bloco da sequência de processamento M30 Fim do programa (como M2) Pode ser encontrado no último bloco da sequência de processamento M17 Fim da sub-rotina Pode ser encontrado no último bloco da sequência de processamento M3 Rotação do fuso no sentido horário M4 Rotação do fuso no sentido anti-horário M5 Parada do fuso Mn=3 Rotação do fuso no sentido horário n=1 M1=3 ; parada da rotação do fuso 1 no sentido horário Mn=4 Rotação do fuso no sentido anti-horário (para o fuso n) n=1 M1=4 ; rotação do fuso no sentido anti-horário para o fuso 1 Mn=5 Parada do fuso (para o fuso n) n=1 M1=5 ; Parada do fuso para o fuso 1 M6 Troca de ferramenta Apenas se for ativada com M6 por meio do painel de controle da máquina; caso contrário, mude diretamente usando o comando T M40 Comutação do estágio de engrenagem automático Mn=40 Comutação do estágio de engrenagem automático (para o fuso n) M41 a M45 Estágio de engrenagem 1 a estágio de engrenagem 5 Mn=41 a Mn=45 n=1 M1=40 ; estágio de engrenagem automático; para o fuso 1 Estágio de engrenagem 1 a estágio de engrenagem 5 (para o fuso n) n=1 M1=41; estágio da 1ª marcha do fuso 1 M70, M19 - Reservado; não usar M... Funções M restantes A funcionalidade não é definida pelo sistema de controle, podendo, portanto, ser usada livremente pelo fabricante da máquina Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 17 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação N Número de bloco sub-bloco 0 ... 9999 9999 somente inteiro, sem sinal Pode ser usado para identificar blocos com um número; é gravado no início de um bloco. N20 : Número de bloco de um bloco principal 0 ... 9999 9999 somente inteiro, sem sinal Identificação de bloco especial, utilizado no lugar do N... ; esse bloco deve conter todas as instruções para uma etapa de usinagem subsequente completa. :20 P Número de passagens da sub-rotina 1 ... 9999 somente inteiro, sem sinal Será usado se uma sub-rotina for executada várias vezes e estiver contida no mesmo bloco da chamada L781 P... ;bloco separado R0 a R299 Parâmetros aritméticos ± 0.0000001 ... 9999 9999 (8 casas decimais) ou especificado como expoente: ± (10-300 ... 10+300 ) Funções aritméticas N10 L871 P3 ; três ciclos R1=7,9431 R2=4 com especificação de um expoente: R1=-1,9876EX9; R1=-1 987 600 000 Além das quatro funções aritméticas básicas com o uso dos operandos + - * /, há as seguintes funções aritméticas: SIN( ) Seno Graus R1=SIN(17.35) COS() Cosseno Graus R2=COS(R3) TAN() Tangente Graus R4=TAN(R5) ASIN() Arcosseno R10=ASIN(0,35) ; R10: 20,487 graus ACOS() Arco cosseno R20=ACOS(R2) ; R20: ... Graus ATAN2( , ) Arctangent2 O ângulo do vetor da soma é R40=ATAN2(30,5,80,1) ; calculado a partir de dois vetores R40: 20,8455 graus posicionados verticalmente um sobre o outro. O segundo vetor especificado é sempre utilizado para referência do ângulo. Resultado na faixa: -180 a +180 graus SQRT() Raiz quadrada R6=SQRT(R7) POT() Quadrado R12=POT(R13) ABS() Valor absoluto R8=ABS(R9) TRUNC() Truncado até inteiro R10=TRUNC(R2) LN() Logaritmo natural R12=LN(R9) EXP() Função exponencial RET Fim da sub-rotina R13=EXP(R1) Usado em vez de M2 - para manter o modo de trajetória contínua RET ;bloco separado Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 18 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação S... Velocidade do fuso 0.001 ... 99 999.999 Unidade de medição das RPM do fuso. S... S1=... Velocidade do fuso para o fuso 1 0.001 ... 99 999.999 Unidade de medição das RPM do fuso. S1=725 ; velocidade de 725 RPM do fuso 1 S Taxa de corte com G96 ativo 0.001 ... 99 999.999 Unidade da taxa de corte em m/min com G96; somente para fuso G96 S... S Tempo de espera no bloco com G4 0.001 ... 99 999.999 Tempo de contato em giros do fuso G4 S... ;bloco separado T Número da ferramenta 1 ... 32 000 somente inteiro, sem sinal A troca de ferramenta pode ser realizada diretamente com uso do comando T ou somente com M6. Isto pode ser definido nos dados da máquina. T... X Eixo ±0.001 ... 99 999.999 Dados posicionais X... Y Eixo ±0.001 ... 99 999.999 Dados posicionais Y... Z Eixo ±0.001 ... 99 999.999 Dados posicionais Z... AC Coordenada absoluta - A dimensão pode ser especificada para o ponto final ou central de um determinado eixo, independentemente de G91. N10 G91 X10 Z=AC(20) ;X - dimensão incremental, Z - dimensão absoluta ACC[eixo] Ativação manual da porcentagem da aceleração 1 ... 200, inteiro Ativação manual da aceleração N10 ACC[X]=80 ;para o de um eixo ou fuso; especificada eixo X 80% como porcentagem N20 ACC[S]=50;para o fuso: 50% ACP Coordenada absoluta; posição de aproximação na direção positiva (para eixo rotativo, fuso) - É possível também especificar as dimensões do ponto final de um eixo rotativo com ACP(...) independentemente de G90/G91; aplica-se também ao posicionamento do fuso N10 A=ACP(45,3) ;posição de aproximação absoluta do eixo A na direção positiva N20 SPOS=ACP(33,1) ;posicionar fuso ACN Coordenada absoluta; posição de aproximação na direção negativa (para eixo rotativo, fuso) - É possível também especificar as dimensões do ponto final de um eixo rotativo com ACN(...) independentemente de G90/G91; aplica-se também ao posicionamento do fuso N10 A=ACN(45,3) ;posição de aproximação absoluta do eixo A na direção negativa N20 SPOS=ACN(33,1) ;posicionar fuso Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 19 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação ANG Ângulo para a especificação de uma linha reta para a definição do contorno ±0.00001 ... 359.99999 Especificado em graus; uma possibilidade de especificação de uma linha reta quando se usa G0 ou G1 se for conhecido apenas uma coordenada do ponto final ou se o ponto final completo for conhecido com contorno estendendo-se por vários blocos N10 G1 X... Z.... N11 X... ANG=... ou contorno em diversos blocos: N10 G1 X... Z... N11 ANG=... N12 X... Z... ANG=... AR Ângulo de abertura para interpolação circular 0.00001 ... 359.99999 Especificado em graus; uma possibilidade de definição do círculo quando se usa G2/G3 Ver G2, G3 CALL Chamada do ciclo indireto - Forma especial de chamada do ciclo; sem transferência de parâmetro; o nome do ciclo é armazenado em uma variável; apenas para uso interno ao ciclo N10 CALL VARNAME ; nome da variável CHF Chanfro; uso geral 0.001 ... 99 999.999 Insere um chanfro do comprimento de chanfro especificado entre dois blocos de contorno N10 X... Z.... CHF=... N11 X... Z... CHR Chanfro; na definição do contorno 0.001 ... 99 999.999 Insere um chanfro do comprimento do segmento especificado entre dois blocos de contorno N10 X... Z.... CHR=... N11 X... Z... CR Raio da interpolação circular 0.010 ... 99 999.999 Sinal negativo para seleção do ciclo: maior que um semicírculo Uma possibilidade de definição de um círculo quando se usa G2/G3 Ver G2, G3 CYCLE... Ciclo de usinagem Somente valores especificados A chamada dos ciclos de usinagem requer um bloco separado; os parâmetros de transferência adequados deverão ser carregados com valores. Também são possíveis chamadas de ciclo especial com um MCALL ou CALL adicional. CYCLE81 Perfuração, centragem N5 RTP=110 RFP=100 .... ; Atribuir com valores N10 CYCLE81(RTP, RFP, ...); peça separada do bloco do programa CYCLE82 Perfuração, escareamento N5 RTP=110 RFP=100 .... ; Atribuir com valores N10 CYCLE82(RTP, RFP, ...); bloco separado Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 20 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor CYCLE83 Perfuração de orifício profundo N10 CYCLE83(110, 100, ...) ;ou transfira os valores diretamente, bloco separado CYCLE84 Abertura de rosca interna rígida N10 CYCLE84(...) ;bloco separado CYCLE840 Abertura de rosca interna com mandril de compensação N10 CYCLE840(...) ;bloco separado CYCLE85 Alargamento 1 N10 CYCLE85(...) ;bloco separado CYCLE86 Broqueamento N10 CYCLE86(...) ;bloco separado CYCLE87 Perfuração com parada 1 N10 CYCLE87(...); bloco de programa de peça separado CYCLE88 Perfuração com parada 2 N10 CYCLE88(...) ;bloco separado CYCLE89 Alargamento 2 N10 CYCLE89(...); bloco de programa de peça separado CYCLE92 Corte N10 CYCLE92(...) ;bloco separado CYCLE93 Rebaixo N10 CYCLE93(...) ;bloco separado CYCLE94 Corte inferior DIN76 (formas E e F), acabamento N10 CYCLE94(...) ;bloco separado CYCLE95 Remoção de material com corte de alívio N10 CYCLE95(...) ;bloco separado CYCLE96 Rebaixo com rosca N10 CYCLE96(...); bloco de programa de peça separado CYCLE98 Montagem de rosca lado a lado N10 CYCLE98(...); bloco de programa de peça separado CYCLE99 Abertura de rosca N10 CYCLE99(...) ;bloco separado DC Coordenada absoluta; aproximar da posição diretamente (para eixo rotativo, fuso) DEF Instrução de definição - Informações Programação É possível também especificar as dimensões do ponto final de um eixo rotativo com DC(...) independentemente de G90/G91; aplica-se também ao posicionamento do fuso N10 A=DC(45,3) ;Posição de aproximação absoluta do eixo A diretamente N20 SPOS=DC(33.1); Posicionar fuso Definição de uma variável de usuário local do tipo BOOL, CHAR, INT, REAL, diretamente no início do programa DEF INT VARI1=24, VARI2 ; duas variáveis do tipo INT ; nome definido pelo usuário Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 21 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação DITS Trajetória de inserção com rosca G33 -1 ... < 0, 0, >0 Começando com aceleração do eixo configurado; começando com aceleração repentina; trajetória de inserção especificada, se necessário com sobrecarga do eixo N10 G33 Z50 K5 DITS=4 DITE Trajetória da excentricidade com rosca G33 -1 ... < 0, 0, >0 Frenagem com aceleração do eixo configurada. Frenagem com aceleração repentina, especificação da trajetória da excentricidade, com arredondamento N10 G33 Z50 K5 DITE=4 FRC Taxa de avanço não modal para chanfro/arredondamen to 0, >0 Quando FRC=0, a taxa de avanço F agirá Para a unidade, ver F e G94, G95; para chanfro/arredondamento, ver CHF, CHR, RND FRCM Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamen to 0, >0 Quando FRCM=0, a taxa de avanço F agirá Para a unidade, ver F e G94, G95; para arredondamento/arredond amento modal, ver RND, RNDM GOTOB Instrução GoBack - É executada uma operação GoTo até um bloco marcado por um rótulo; o destino do salto é na direção do início do programa. N10 LABEL1: ... ... N100 GOTOB LABEL1 GOTOF Instrução GoForward - É executada uma operação GoTo até um bloco marcado por um rótulo; o destino do salto é na direção do final do programa. N10 GOTOF LABEL2 ... N130 LABEL2: ... IC Coordenada especificada com o uso de dimensões incrementais A dimensão pode ser especificada para o ponto final ou central de um determinado eixo, independentemente de G90. N10 G90 X10 Z=IC(20) ;Z - dimensão incremental, X - dimensão absoluta IF Condição de salto Se for satisfeita a condição de salto, será executada a operação GoTo até o bloco com o seguinte rótulo ; , caso contrário, ocorrerá a próxima instrução/bloco. Em um bloco, são possíveis várias instruções IF. N10 IF R1>5 GOTOF LABEL3 ... N80 LABEL3: ... - Operadores relacionais: = = igual a, <> diferente de > maior que, < menor que >= maior que ou igual a <= menor que ou igual a Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 22 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação LIMS Limite superior da velocidade do fuso com G96, G97 0.001 ... 99 999.999 Limita a velocidade do fuso com a função G96 habilitada - taxa de corte constante e G97 Ver G96 MEAS Medição com exclusão +1 da distância a ir -1 =+1: Entrada de medição 1, borda ascendente =-1: Entrada de medição 1, borda descendente N10 MEAS=-1 G1 X... Z... F... MEAW Medição sem exclusão +1 da distância a ir -1 =+1: Entrada de medição 1, borda ascendente =-1: Entrada de medição 1, borda descendente N10 MEAW=1 G1 X... Z... F... $A_DBB[n] $A_DBW[n] $A_DBD[n] $A_DBR[n] Byte de dados Palavra de dados Palavra dupla de dados Dados reais Leitura e gravação de variáveis PLC N10 $A_DBR[5]=16,3 ; Gravar variáveis reais ; com posição de deslocamento 5 ; (a posição, o tipo e o significado são combinados entre NC e PLC ) $AA_MM[ eixo] Resultado da medição para um eixo no sistema de coordenadas da máquina - Eixo: Identificador da travessia N10 R1=$AA_MM[X] $AA_MW[axis Resultado da medição ] para um eixo no sistema de coordenadas da peça - Eixo: Identificador da travessia N10 R2=$AA_MW[X] $AC_MEA[1] Estado da tarefa de medição - Condição-padrão: 0: Condição-padrão, o sensor não mudou 1: Sonda trocada N10 IF $AC_MEAS[1]==1 GOTOF .... ; Continue o programa quando for trocada a sonda... Temporizador para tempo de execução: $AN_SETUP_TIME $AN_POWERON_TIM E $AC_OPERATING_TI ME $AC_CYCLE_TIME $AC_CUTTING_TIME 0.0 ... 10+300 Variável do sistema: Tempo desde a última reinicialização do sistema de controle Tempo desde a última reinicialização normal do sistema de controle Tempo de execução total de todos os programas do CN Tempo de execução do programa do CN (apenas do programa selecionado Tempo de ação da ferramenta $A..._..._ TIME min (valor apenas para leitura) min (valor apenas para leitura) s s s de um eixo (X, Z) quando se mede de um eixo (X, Z) quando se mede N10 IF $AC_CYCLE_TIME==50, 5 .... Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 23 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado Atribuições de valor Informações Programação Contador de objetos a 0 ... 999 999 999, usinar inteiro :$AC_TOTAL_PARTS $AC_REQUIRED _PARTS $AC_ACTUAL_PARTS $AC_SPECIAL_PART S Variável do sistema: Contagem real total Definir o número de objetos a usinar $AC_ MSNUM Número de fusos ativos somente para leitura $P_ MSNUM Número de fusos programados somente para leitura $P_NUM_ SPINDLES Número de fusos configurados somente para leitura $AA_S[n] Velocidade real do fuso n Número do fuso n =1 somente para leitura $P_S[n] Última velocidade programada do fuso n Número do fuso n =1 somente para leitura $AC_ SDIR[n] Sentido atual de rotação do fuso n Número do fuso n =1 somente para leitura $P_ SDIR[n] Último sentido de rotação programado do fuso n Número do fuso n =1 somente para leitura $P_ TOOLNO Número da ferramenta ativa T - somente para leitura N10 IF $P_TOOLNO==12 GOTOF .... $P_TOOL Ativo D da ferramenta ativa - somente para leitura N10 IF $P_TOOL==1 GOTOF .... MSG () Sinal máx. 65 caracteres Texto de mensagem entre aspas MSG("MESSAGE TEXT") ; bloco separado ... N150 MSG() ; Apagar mensagem anterior OFFN Especificação das dimensões - Eficaz apenas com compensação do raio da ferramenta G41, G42 ativo N10 OFFN=12,4 RND Arredondamento 0.010 ... 99 999.999 Insere um arredondamento com o valor de raio tangencialmente entre dois blocos de contorno N10 X... Z.... RND=... N11 X... Z... RNDM Arredondamento modal 0.010 ... 99 999.999 - Insere arredondamentos com o valor de raio especificado tangencialmente nos cantos seguintes do contorno; velocidade de avanço especial possível: FRCM= ... 0 - Arredondamento modal desativado N10 X... Y.... RNDM=.7.3 ;arredondamento modal ON N11 X... Y... .... N100 RNDM=.0 ;arredondamento modal OFF $AC_..._ PARTS Contagem real atual Contagem de objetos a usinar especificada pelo usuário N10 IF $AC_ACTUAL_PARTS== 15 .... Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 24 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.1 Fundamentos da programação Endereço Significado RPL SET( , , , ) REP() Atribuições de valor Informações Programação Ângulo de rotação com ±0.00001 ... ROT, AROT 359.9999 Especificação em graus; ângulo de uma rotação programável no plano atual G17 a G19 ver ROT, AROT Definir valores dos campos variáveis SET: Variados valores, do elemento especificado até: de acordo com o número de valores REP: o mesmo valor, do elemento especificado até o final do campo 0.001 ... 359.999 SF Ponto de partida da rosca quando se usa G33 SPI(n) Converte o número do fuso no identificador do eixo SPOS Posição do fuso 0.0000 ... 359.9999 especificado em graus; o fuso para na posição especificada (para isto, o fuso deve oferecer os pré-requisitos técnicos apropriados: controle da posição) Número n do fuso: 1 N10 SPOS=.... N10 SPOS=ACP(...) N10 SPOS=ACN(...) N10 SPOS=IC(...) N10 SPOS=DC(...) Ver G33 Posição do fuso 0.0000 ... 359.9999 SPOS e SPOSA têm a mesma funcionalidade, mas diferem em seu comportamento da troca de blocos: SPOSA=<valor> / n =1, identificador do eixo: por exemplo, "SP1" ou "C" SPOS(n) SPOSA Especificado em graus; o ponto de partida da rosca com G33 será compensado pelo valor especificado DEF REAL VAR2[12]=REP(4,5) ; valor de todos os elementos 4,5 N10 R10=SET(1,1, 2,3, 4,4) ; R10=1,1, R11=2,3, R4=4,4 SPOSA [<n>] = <valor>/ Com o SPOS, o bloco NC só é habilitado assim que a posição tiver sido atingida. Com o SPOSA, o bloco é habilitado mesmo que a posição tenha sido atingida. STOPFIFO Interrompe a etapa de usinagem rápida Função especial;enchimento da memória intermediária até ser detectado STARTFIFO, "Buffer memory full" (memória intermediária cheia) ou "End of program" (fim do programa). STOPFIFO; bloco separado, início do preenchimento N10 X... N20 X... STARTFIFO Início da etapa de usinagem rápida Função especial; a memória intermediária é preenchida ao mesmo tempo. N30 X... STARTFIFO ;bloco separado, fim do preenchimento STOPRE Parada do préprocessamento Função especial; o próximo bloco só será decodificado se o bloco antes de STOPRE for concluído. STOPRE ; bloco separado Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 25 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais 1.2 Dados posicionais 1.2.1 Dimensões da programação Nesta seção, você encontrará descrições dos comandos com os quais poderá programar diretamente as dimensões obtidas de um desenho. Isto tem a vantagem de não ser preciso fazer cálculos extensos para a programação do NC. Indicação Os comandos descritos nesta seção são encontrados na maioria dos casos no início de um programa. A forma na qual essas funções são combinadas não tem intenção de ser uma solução óbvia. Por exemplo, a opção de plano de trabalho pode ser feita em outro ponto do programa NC. A finalidade real desta e das seções seguintes é ilustrar a estrutura convencional de um programa NC. Visão geral das dimensões típicas A base da maior parte dos programas NC é um desenho com dimensões reais. Quando da implementação de um programa NC, é útil inserir exatamente as dimensões do desenho de um objeto a usinar no programa de usinagem. Estas podem ser: ● Dimensão absoluta, G90 eficaz de maneira modal aplica-se a todos os eixos no bloco, até a revogação pelo G91 em um bloco seguinte. ● Dimensão absoluta, X=AC(valor) aplica-se apenas este valor ao eixo determinado e não é influenciado por G90/G91. Isto é possível para todos os eixos e também para posicionamentos do fuso SPOS, SPOSA e parâmetros de interpolação I, J, K. ● Dimensão absoluta, X=a posição pela rota mais curta, aplica-se apenas este valor ao eixo determinado e não é influenciado por G90/G91. Isto também é possível para posicionamentos de fuso SPOS, SPOSA. ● Dimensão absoluta, X=ACP(valor) aproximação da posição na direção positiva, somente este valor é definido para o eixo rotativo, cuja faixa é definida como 0... < 360 graus nos dados da máquina. ● Dimensão absoluta, X=ACN(valor) aproximação da posição na direção negativa, somente este valor é definido para o eixo rotativo, cuja faixa é definida como 0... < 360 graus nos dados da máquina. ● Dimensão incremental, G91 modalmente eficaz aplica-se a todos os eixos no bloco, até ela ser revogada por G90 em um bloco seguinte. ● Dimensão incremental, X=IC(valor) apenas este valor aplica-se exclusivamente ao eixo especificado e não é influenciado por G90/G91. Isto é possível para todos os eixos e também para posicionamentos do fuso SPOS, SPOSA e parâmetros de interpolação I, J, K. ● Dimensão em polegadas, G70 aplica-se a todos os eixos lineares no bloco, até ser revogado por G71 em um bloco seguinte. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 26 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais ● Dimensão métrica, G71 aplica-se a todos os eixos lineares no bloco, até ser revogado por G70 em um bloco seguinte. ● Dimensão em polegadas como para G70, mas aplica-se também aos dados de ajuste da taxa de avanço e ao comprimento. ● Dimensão métrica como para G71, mas aplica-se também aos dados de ajuste da taxa de avanço e ao comprimento. ● Programação do diâmetro, DIAMON ativado ● Programação do diâmetro, DIAMON desativado Programação do diâmetro, DIAM90 para avanço transversal de blocos com G90. Programação do raio para avanço transversal de blocos com G91. 1.2.2 Dimensionamento absoluto / incremental G90, G91, AC, IC Funcionalidade Com as instruções G90/G91, os dados posicionais gravados X, Z, ... são avaliados como um ponto de coordenada (G90) ou como a posição de um eixo para avanço transversal até (G91). G90/91 aplicam-se a todos os eixos. Independente de G90/G91, certos dados posicionais podem ser especificados para certos blocos em dimensões absolutas/incrementais usando AC/IC. Estas instruções não determinam a trajetória pela qual os pontos finais são atingidos; isto é proporcionado por um grupo G (G0, G1, G2 e G3.... Para mais informações, consulte a Seção "Movimentos do eixo (Página 37)". Programação G90 ; Dados das dimensões absolutas G91 ; Dados da dimensão incremental Z=AC(...) ; Dimensionamento absoluto de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não modal Z=IC(...) ; Dimensionamento incremental de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não modal Veja os diferentes tipos de dimensionamento no desenho a seguir: *DEV GLPHQVLRQDPHQWR *LQFU GLPHQVLRQDPHQWR ; ; : : = = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 27 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais Dimensionamento absoluto G90 Com o dimensionamento absoluto, os dados de dimensionamento referem-se ao zero do sistema de coordenadas atualmente ativo (objeto a usinar ou sistema de coordenadas do objeto a usinar atual ou sistema de coordenadas da máquina). Isto depende de quais deslocamentos estão atualmente ativos: programável, ajustável ou nenhum deslocamento. Ao ser iniciado o programa, o G90 fica ativo para todos os eixos e permanece ativo até ser cancelada sua seleção em um bloco subsequente por G91 (dados de dimensionamento incremental) (modalmente ativos). Dimensionamento incremental G91 Com o dimensionamento incremental, o valor numérico das informações sobre a trajetória corresponde ao valor numérico da trajetória do eixo a ser atravessado. O sinal de orientação indica a direção do avanço transversal. G91 aplica-se a todos os eixos e pode ter sua seleção cancelada em um bloco subsequente por meio de G90 (dimensionamento absoluto). Especificação com =AC(...), =IC(...) Após a coordenada do ponto final, grave um sinal de igual. O valor deve ser especificado entre colchetes. O dimensionamento absoluto também é possível para pontos centrais com o uso de =AC(...). Caso contrário, o ponto de referência do centro do círculo será o ponto inicial do círculo. Exemplo de programação N10 G90 X20 Z90 ; Dimensões absolutas N20 X75 Z=IC(-32) ; As dimensões de X permanecem absolutas, dimensão incremental de Z N180 G91 X40 Z2 ; Mudança para dimensionamento incremental N190 X-12 Z=AC(17) ; O dimensionamento incremental permanece X, Z-absoluto Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 28 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais 1.2.3 Dimensões em unidades métricas e polegadas: G71, G70, G710, G700 Funcionalidade Se as dimensões do objeto a usinar que se desviarem das configurações do sistema de base do controle estiverem presentes (polegada ou mm), as dimensões poderão ser inseridas diretamente no programa. A conversão necessária para o sistema de base é executada pelo seguinte sistema de controle. Programação G70 ; Dimensões em polegadas G71 ; Dimensões métricas G700 ; Dimensões em polegadas, também para a taxa de avanço F G710 ; Dimensões métricas, também para a taxa de avanço F Exemplo de programação N10 G70 X10 Z30 ; Dimensões em polegadas N20 X40 Z50 ;G70 continua a agir N80 G71 X19 Z17.3 ; dimensionamento métrico deste ponto em diante Informações Dependendo da configuração-padrão que você tiver escolhido, o sistema de controle interpreta todos os valores geométricos como dimensões métricas ou dimensões em polegadas. Deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obra ajustáveis, incluindo suas exibições, também têm de ser compreendidos como valores geométricos; isto se aplica também ao avanço F em mm/min ou polegadas/min. A configuração-padrão pode ser definida em dados de máquina. Todos os exemplos apresentados neste manual partem do princípio de que configuraçãopadrão usa o sistema métrico. G70 ou G71 avalia todos os dados geométricos que se referem diretamente a objeto a usinar, seja em polegadas ou em unidades métricas, por exemplo: ● Dados posicionais X, Z, ... para G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT ● Parâmetros de interpolação I, K (também avanço da rosca) ● Raio do círculo CR ● Deslocamento da obra programável (TRANS, ATRANS) Nenhum parâmetro geométrico restante que não for parâmetro direto do objeto a usinar, como taxas de avanço, deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obras ajustáveis é afetado por G70/G71. G700/G710, no entanto, afeta também a taxa de avanço F (polegadas/min, polegadas por/giro ou mm/min, mm/giro). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 29 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais 1.2.4 Dimensões raio / diâmetro: DIAMOF, DIAMON, DIAM90 Funcionalidade Para a usinagem de peças, os dados posicionais do eixo X (eixo transversal) são programados como dimensionamento do diâmetro. Quando necessário, é possível mudar para dimensionamento do raio no programa. DIAMOF ou DIAMON avalia a especificação do ponto final para o eixo X como dimensionamento do raio ou do diâmetro. O valor real aparece na exibição na mesma proporção para o sistema de coordenadas do objeto a usinar. Para DIAM90, independentemente do método de avanço transversal (G90/G91), o valor real do eixo transversal é sempre exibido como um diâmetro. Isto se aplica também à leitura de valores reais no sistema de coordenadas do objeto a usinar com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x]. Programação DIAMOF ; Dimensionamento do raio DIAMON ; Dimensionamento do diâmetro DIAM90 ; dimensionamento do diâmetro para G90, dimensionamento do raio para G91 Veja o dimensionamento do diâmetro e do raio referente ao eixo transversal a seguir: 5 = (L[RORQJLWXGLQDO 5 : 'LPHQVLRQDPHQWRGRUDLR ',$02) 5 ; (L[RWUDQVYHUVDO 'LPHQV·HVGRGL¤PHWUR ',$021 ; (L[RWUDQVYHUVDO : = (L[RORQJLWXGLQDO Exemplo de programação N10 G0 X0 Z0 ;Ponto de início da aproximação N20 DIAMOF Entrada do diâmetro desativada N30 G1 X30 S2000 M03 F0.8 ; eixo X = eixo transversal ativo ; transversal à posição X30 do raio N40 DIAMON ; Dimensões do diâmetro ativas N50 G1 X70 Z-20 ; Transversal à posição X70 e Z-20 do diâmetro N60 Z-30 N70 DIAM90 ; programação do diâmetro para dimensão absoluta e ; programação do raio para dimensão incremental N80 G91 X10 Z-20 Dimensão incremental N90 G90 X10 Dimensões absolutas N100 M30 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 30 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais Indicação Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... é sempre avaliado como dimensionamento do raio. Descrição dessa função: veja a próxima seção. 1.2.5 Deslocamento da obra programável: TRANS, ATRANS Funcionalidade O deslocamento programado da obra pode ser usado: ● para formatos/disposições recorrentes em variadas posições sobre o objeto a usinar ● quando se seleciona um novo ponto de referência para o dimensionamento ● como uma tolerância de material quando se faz o desbaste Isto resulta no sistema de coordenadas do objeto a usinar atual. As dimensões regravadas usam isto como referência. O deslocamento é possível em todos os eixos. Indicação No eixo X, o objeto a usinar zero deve estar no centro de torneamento devido às funções de programação do diâmetro (DIAMON) e velocidade de corte constante (G96). Por este motivo, use sem deslocamento ou somente um pequeno deslocamento (por exemplo, como tolerância) no eixo X. Veja o efeito do deslocamento programável a seguir: 3H©DRULJLQDODXVLQDU ; ; 5HDO = 5HDO : 'HVORFDPHQWRGDSH©DDXVLQDU = 3H©DDXVLQDU 'HVORFDPHQWR;= Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 31 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais Programação TRANS Z... ; deslocamento programável, exclui instruções antigas de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento ATRANS Z... ; deslocamento programável, aditivo às instruções existentes TRANS ; sem valores: elimina as instruções antigas de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento Cada uma das instruções que contém TRANS ou ATRANS requerem um bloco separado. Exemplo1 de programação N10 G54 N20 TRANS Z5 ; deslocamento programável, 5 mm no eixo Z N30 L10 ; Chamada de sub-rotina; contém a geometria a ser deslocada N40 ATRANS X10 ; deslocamento programável, 10 mm no eixo X N50 TRANS ; deslocamento eliminado N60 M30 Chamada de sub-rotina: Consulte a seção "Técnica de sub-rotina (Página 104)". Exemplo2 de programação G90 G18 G500 T3D1 M4S1500 G0X50 Z10 CYCLE95( "CON1:CON1_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, ,0.20000, 0.20000, 0.15000, 9, , ,2.00000) M4S1200 G0X100Z-10 R0=46 LAB1: TRANS X=R0 Z-25 AROT RPL=-10 R1=-45 R2=14 R3=34 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 32 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais LAB: TRANS X=R0 Z-25 AROT RPL=10 R5=R2*COS(R1) R6=R3*SIN(R1) G1 Z=R5 X=R6 R1=R1-0.5 IF R1>=-151 GOTOB LAB R0=R0-0.5 IF R0>=40 GOTOB LAB1 G0X80 Z50 AROT TRANS G500 T5D1 M4S1000 G1F0.1 CYCLE93( 58.00000, -36.00000, 22.00000, 0.90000, , , , , , , ,0.10000, 0.10000, 0.50000, 0.10000, 5, 2.00000) G0X80 Z50 T3D1 M4S1500 R0=29 BB: TRANS Z-52 X=R0 DIAMOF R4=720 LL: R1=(3.14159*R4)/180 R2=SIN(R4) G1 X=R2 Z=R1 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 33 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais R4=R4-0.5 IF R4>=0 GOTOB LL DIAMON R0=R0-0.5 IF R0>=27 GOTOB BB G0X80 Z50 M30 ;*************CONTOUR************ CON1: X42Z0 X54Z-13 X58 Z-60 X60 M02 CON1_E:;************* CONTOUR ENDS ************ 1.2.6 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE Funcionalidade Um fator de escala pode ser programado para todos os eixos com SCALE, ASCALE. A trajetória é ampliada ou reduzida por este fator no eixo especificado. O sistema de coordenadas atualmente configurado é usado como referência para a troca de escala. Programação SCALE X... Z... ; Fator de escala programável, apaga as instruções antigas de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento ASCALE X... Z... ; Fator de escala programável, aditivo às instruções existentes SCALE ; Sem valores: elimina as instruções antigas de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento Cada uma das instruções que contém SCALE ou ASCALE requerem um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 34 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais Observações ● Para círculos, deve ser usado o mesmo fator em ambos os eixos. ● Se um ATRANS for programado com SCALE/ASCALE ativo, esses valores de deslocamento também são colocados em escala. Veja o exemplo a seguir de um fator de escala programável: 3H©DRULJLQDODXVLQDU ; 3H©DDXVLQDU : = 3H©DDXVLQDU 3H©DDXVLQDUDPSOLDGRHP;H= Exemplo de programação N10 L10 ; Original do controle programado N20 SCALE X2 Z2 ; contorno em X e Z aumentado duas vezes N30 L10 N40 ATRANS X2.5 Z1.8 N50 L10 N60 M30 Chamada de sub-rotina - consulte a seção "Técnica de sub-rotina (Página 104)". Informações Além do deslocamento programável e do fator de escala, existem as seguintes funções: ● Rotação programável ROT, AROT e ● espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR. Estas funções são usadas principalmente em fresagem. Exemplos de rotação e espelhamento: consulte a seção "Lista de instruções (Página 12)". Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 35 Princípios de programação 1.2 Dados posicionais 1.2.7 Fixação do objeto a usinar - deslocamento ajustável da obra: G54 a G59, G500, G53, G153 Funcionalidade O deslocamento ajustável da obra especifica a posição zero do objeto a usinar na máquina (deslocamento do ponto zero do objeto a usinar em relação ao ponto zero da máquina). Esse deslocamento é determinado na fixação do objeto a usinar na máquina e deve ser inserido pelo operador no campo de dados correspondente. O valor é ativado pelo programa selecionando-se seis agrupamentos possíveis: G54 a G59. Programação G54 a G59 ; 1. até o sexto deslocamento ajustável da obra G500 ; Deslocamento ajustável da obra desativado - modal G53 ; deslocamento ajustável da obra desativado não modal, além disso, suprime o deslocamento programável G153 ; Como com G53; além disso, suprime a estrutura da base Veja a ilustração a seguir para o deslocamento ajustável da obra: ; 8VLQDU 3H©DDXVLQDU 0b ; 3H©DDXVLQDU : = = 3RUH[HPSOR 3H©DD XVLQDU * (VSHFLILFDUGHVORFDPHQWRDSHQDVQRHL[R= Exemplo de programação N10 G54 G0 X50 Z135 N20 X70 Z160 N30 T1 D1 N40 M3 S1000 N50 G0 X20 Z130 N60 G01 Z150 F0.12 N70 X50 F0.1 N80 G500 X100 Z170 N90 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 36 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo 1.3 Movimentos do eixo 1.3.1 Interpolação linear com movimento transversal rápido: G0 Funcionalidade O movimento transversal rápido G0 é usado para o posicionamento da ferramenta, no entanto, não para a usinagem direta da peça. Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente - em uma trajetória reta. Para cada eixo, a velocidade máxima (movimento transversal rápido) é definida nos dados da máquina. Se apenas um eixo apresentar movimento transversal, ele usará seu movimento transversal rápido. Se dois eixos apresentarem movimentos transversais simultâneos, será selecionada a velocidade da trajetória (velocidade resultante) para que se atinja a máxima velocidade possível da trajetória levando-se em conta ambos os eixos. Nenhuma taxa de avanço programada (palavra F) é relevante para G0. G0 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...). Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com movimento transversal rápido do ponto P1 ao P2: ; 3 3 0 : = Exemplo de programação N10 G0 X100 Z65 Indicação Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de ângulo ANG=. (Para mais informações, veja a seção "Programação da definição de contorno (Página 76)".) Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 37 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Informações Existe outro grupo de funções G para movimento até a posição (veja seção"Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 (Página 53)"). Para a parada exata de G60, poderá ser selecionada uma janela com variados valores de precisão com outro grupo G. Para parada exata, existe uma instrução alternativa com eficácia não modal: G9. Devem-se considerar essas opções para adaptação a seus trabalhos de posicionamento. 1.3.2 Taxa de avanço F Funcionalidade O avanço F é a velocidade da trajetória e representa o valor da soma geométrica dos componentes da velocidade de todos os eixos envolvidos. As velocidades do eixo são determinadas pelo compartilhamento da trajetória do eixo na trajetória geral. A taxa de avanço F está em vigor para os tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP e CT e fica retida até ser gravada uma nova palavra F. Consulte as seções "Interpolação linear com taxa de avanço: G1 (Página 39)" e "Interpolação circular: G2, G3 (Página 40)" para obter mais informações. Programação F... Observação: Para valores inteiros, não se requer ponto decimal, por exemplo: F300 Unidade de medição para F com G94, G95 A unidade de dimensão para a palavra F é determinada pelas funções G: ● G94 F conforme velocidade de avanço em mm/min ● G95 F conforme velocidade de avanço em mm/rot. (apenas relacionado à velocidade do fuso!) Observação: A unidade de medida aplica-se a dimensões métricas. De acordo com a seção "Dimensionamento métrico e em polegadas", também são possíveis ajustes com dimensionamento em polegadas. Exemplo de programação N10 G94 F310 ; Velocidade de avanço em mm/min N20 G01 X60 Z60 N30 M5 N40 S200 M3 ; Rotação do fuso Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 38 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo N50 G95 F0.8 ; Taxa de avanço em mm/giro N60 G01 X100 Z100 N70 M30 Observação: Gravar uma nova palavra F se você modificar G94 - G95. Informações O grupo G com G94, G95 contém também as funções G96, G97 relativas à taxa de corte constante. Essas funções também influenciam a palavra S. 1.3.3 Interpolação linear com taxa de avanço: G1 Funcionalidade A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória reta. Para a velocidade da trajetória, é determinada pela palavra F . Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente. G1 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0, G2, G3, ...). Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com G1: ; 0 : = Exemplo de programação N05 G54 G0 G90 X40 Z200 S500 M3 ; A ferramenta desloca-se em movimento transversal rápido, velocidade do fuso = 500 RPM, sentido horário N10 G1 Z120 F0.15 ; Interpolação linear com taxa de avanço de 0,15 mm/giro N15 X45 Z105 N20 Z80 N25 G0 X100 ; Retração em movimento transversal rápido N30 M2 ; Fim do programa Observação: Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de ângulo ANG=. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 39 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo 1.3.4 Interpolação circular: G2, G3 Funcionalidade A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória circular. A direção é determinada pela função G: ; * * = 6HQWLGRDQWLKRU£ULR 6HQWLGRKRU£ULR A descrição do círculo desejado pode ser feita de várias maneiras: **HSDU¤PHWURGRSRQWRFHQWUDOSRQWRILQDO ; **HSDU¤PHWURGRUDLRSRQWRILQDO ; 3RQWRILQDO;= 3RQWRILQDO;= H[*;=&5 H[*;=,. 5DLRGRF¯UFXOR&5 3RQWRFHQWUDO,. 3RQWRLQLFLDO;= 3RQWRLQLFLDO;= = = ; **HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR **HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR SRQWRFHQWUDO SRQWRILQDO ; 3RQWRILQDO;= H[*$5,. H[*$5 ;= QJXOR$5 QJXOR$5 3RQWRFHQWUDO,. 3RQWRLQLFLDO;= 3RQWRLQLFLDO;= = = G2/G3 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0, G1, ...). A velocidade da trajetória é determinada pela palavra F programada. Programação G2/G3 X... Y... I... J... G2/G3 CR=... X... Y... G2/G3 AR=... I... J... G2/G3 AR=... X... Y... G2/G3 AP=... RP=... ; Pontos central e final ; Raio e ponto final do círculo ; Ângulo de abertura e ponto central ; Ângulo de abertura e ponto final ; Coordenadas polares, círculo ao redor do polo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 40 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Indicação Mais possibilidades para o resultado da programação do círculo provenientes de: CT - círculo com conexão tangencial e CIP - círculo via ponto intermediário (ver as próximas seções). Inserção de tolerâncias para o círculo Os círculos só são aceitos pelo sistema de controle com uma determinada tolerância dimensional. O raio do círculo nos pontos inicial e final é comparado aqui. Se a diferença estiver dentro da tolerância, o ponto central será definido com exatidão internamente. Caso contrário, será emitida uma mensagem de alarme. O valor de tolerância pode ser definido por meio dos dados da máquina. Exemplo de programação: Definição de ponto central e ponto final ; 3RQWRGH RULJHP 3RQWRILQDO 3RQWRFHQWUDO , . = N5 G90 Z30 X40 ; Círculo do ponto inicial para N10 N10 G2 Z50 X40 K10 I-7 ; Ponto final e ponto central Indicação Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo! Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 41 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação: Especificação do ponto final e do raio ; 3RQWRGH RULJHP 3RQWRILQDO 3RQWRFHQWUDO" 5 = N5 G90 Z30 X40 ; Círculo do ponto inicial para N10 N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ; Ponto final e raio Indicação Com um sinal de orientação negativo para o valor com CR=-..., um segmento do círculo maior do que um semicírculo é selecionado. Exemplo de programação: Definição de ponto final e ângulo de abertura ; 3RQWRGH RULJHP 3RQWRILQDO r 3RQWRFHQWUDO" = N5 G90 Z30 X40 ; Círculo do ponto inicial para N10 N10 G2 Z50 X40 AR=105 ; Ângulo de abertura e ponto final Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 42 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação: Definição de ponto central e ângulo de abertura ; 3RQWRGHRULJHP 3RQWRILQDO" , r 3RQWRFHQWUDO . = N5 G90 Z30 X40 ; Círculo do ponto inicial para N10 N10 G2 K10 I-7 AR=105 ; Ângulo de abertura e ponto central Indicação Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo! 1.3.5 Interpolação circular via ponto intermediário: CIP Funcionalidade A direção do círculo resulta aqui da posição do ponto intermediário (entre os pontos inicial e final). Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z. CIP permanece ativo até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...). Os dados dimensionais configurados G90 ou G91 aplicam-se ao ponto final e ao ponto intermediário. Veja a ilustração a seguir para a especificação do círculo com o ponto final e intermediário: ; 3RQWRLQWHUPHGL£ULR, . 3RQWRILQDO 3RQWRGHRULJHP = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 43 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação 1.3.6 N5 G90 Z30 X40 ; Círculo do ponto inicial para N10 N10 CIP Z50 X40 K1=40 I1=45 ; Ponto final e ponto intermediário Círculo com transição tangencial: CT Funcionalidade Com CT e o ponto final programado no plano atual (G18: Plano Z/X), é produzido um círculo que conecta-se tangencialmente ao segmento da trajetória anterior (círculo ou linha reta). Esse define o raio e o ponto central do círculo a partir das relações da seção de trajetória anterior e o ponto final do círculo programado. Veja a ilustração a seguir para o círculo com transição tangencial até a seção da trajetória anterior 1* 1& 3RQWRILQDOGR F¯UFXOR ;= ; 3URJUDPD©¥R 1*=)/LQKDUHWD 1&7;=&LUFXORFRP FRQH[¥RWDQJHQFLDO = 1.3.7 Abertura de rosca com avanço constante: G33 Funcionalidade A função G33 pode ser usada para usinar roscas com avanço constante do seguinte tipo: ● Rosca em estruturas cilíndricas ● Rosca em estruturas cônicas ● Rosca externa ● Rosca de início simples e múltiplo ● Rosca multibloco (série de roscas) Isto requer um fuso com sistema de medição de posição. G33 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 44 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Veja a ilustração a seguir para rosca interna e externa com rosca cilíndrica: ([WHUQR ,QWHUQR Rosca do lado direito ou do lado esquerdo A rosca do lado direito ou do lado esquerdo é definida com a direção de rotação do fuso (M3 à direita, M4 à esquerda). Para fazer isto, deverá ser programado o valor de rotação sob o endereço S ou deverá ser definida a velocidade de rotação. Programação Observação: As trajetórias de inserção e de excentricidade devem ser levadas em conta para os comprimentos de rosca. veja a ilustração a seguir para valores programáveis para a rosca com G33: 9LV¥RODWHUDO ; 3RQWRILQDO 9LV¥RVXSHULRU &RPSULPHQWRGDURVFD 0DUFDGRUGHJUDXV &RPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥R 3RQWRGHRULJHP GRFRGLILFDGRUGRIXVR HH[FHQWULFLGDGH 'HVORFD PHQWR 6) = 3DVVR 3DVVR,RX. 2YDORU«FRQVWDQWHSDUD WRGRRFRPSULPHQWRGDURVFD GHXPEORFR* 5RVFDGLUHLWDRXHVTXHUGDFRP0RX0 FRPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥RHH[FHQWULFLGDGH Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 45 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Veja a ilustração a seguir para atribuição de avanço para rosca cilíndrica, cônica e transversal ; 5RVFDFLO¯QGULFD 3DVVR . *=. = 5RVFDF¶QLFD QJXORQDSDUWHF¶QLFD PHQRUGRTXHr ; 3DVVR . *=;. = 3DVVR.SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R= ; *=;, 3DVVR , QJXORQDSDUWHF¶QLFD PDLRUGRTXHr 3DVVR,SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R; = ; 3DVVR , 5RVFDGDIDFH *;, = Rosca cônica Para roscas cônicas (exige-se dois valores de eixo), deverá ser usado o endereço de avanço necessário de I ou K do eixo com o maior curso (rosca mais longa). Um segundo avanço não é definido. Deslocamento do ponto inicial SF= Será necessário um deslocamento do ponto inicial para o fuso se tiver de ser usinada uma rosca de múltiplas partidas ou uma rosca nas seções de deslocamento. O deslocamento do ponto de partida é programado no bloco de rosca com G33 sob o endereço SF(posição absoluta). Se nenhum deslocamento de ponto inicial SF for gravado, o valor proveniente dos dados de configuração "Ângulo inicial da rosca" fica ativo (SD 4200: THREAD_START_ANGLE) está ativo. Observe: Sempre deve ser inserido um valor programado para SF nos dados de configuração. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 46 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação Rosca cilíndrica, rosca dupla, 180 graus de deslocamento de ponto inicial, comprimento da rosca (incluindo inserção e excentricidade) 100 mm, avanço da rosca mm/giro. N10 G54 G0 G90 X50 Z0 S500 M3 ; Ponto inicial de aproximação, rotação do fuso no sentido horário N20 G33 Z-100 K4 SF=0 ;Avanço: 4 mm/giro N30 G0 X54 N40 Z0 N50 X50 N60 G33 Z-100 K4 SF=180 ; 2ª rosca, deslocamento em 180 graus N70 G0 X54 N80 Z0 N90 G0X50Z50 N100 M30 Rosca multibloco Se estiverem programados blocos com múltiplas roscas consecutivamente (rosca multibloco), só fará sentido definir um deslocamento do ponto inicial no 1º bloco de roscas. O valor só é usado aqui. Roscas multibloco são conectadas automaticamente no modo de trajetória contínua G64. Veja o exemplo a seguir de um encadeamento de rosca multibloco: ; |EORFRFRP* 1 |EORFRFRP* 1 1*=.6) 1=;. 1=;. |EORFRFRP* 1 = Velocidade do eixo Com roscas G33, a velocidade dos eixos para o comprimento da rosca é determinada com base na velocidade do fuso e no avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No entanto, ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal rápido) definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 47 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Informações Importante ● A ativação manual da velocidade do fuso deve permanecer inalterada para a usinagem de roscas. ● A troca da ativação manual da taxa de avanço não tem significado neste bloco. 1.3.8 Trajetória programável de inserção e excentricidade para G33: DITS, DITE Funcionalidade A trajetória de inserção e de excentricidade também deve ser deslocada transversalmente até a rosca necessária com a rosca G33. A partida e frenagem do eixo (ambos os eixos no caso de uma rosca cônica) são executadas nessas áreas. Esta trajetória depende do avanço da rosca, da velocidade do fuso e da dinâmica do eixo (configuração). Se a trajetória disponível para inserção ou para excentricidade estiver limitada, poderá ser necessário reduzir a velocidade do fuso para que essa trajetória seja suficiente. Neste caso, as trajetórias de inserção e de excentricidade podem ser especificadas separadamente no programa para que sejam alcançados valores de corte favoráveis e tempos de usinagem curtos ou para simplificar o tratamento dessa questão. Se nenhum valor estiver especificado, serão aplicados os valores provenientes dos dados de ajuste (SD). As especificações no programa são gravadas no SD42010: THREAD_RAMP_DISP[0] ... [1]. Caso essa trajetória não seja suficiente para o movimento transversal com a aceleração configurada do eixo, o eixo ficará sobrecarregado em termos de aceleração. Em seguida, o alarme 22280 ("Trajetória programada de inserção demasiada curta") é emitido para a inserção de rosca. O alarme é meramente para fins de informação e não tem efeito algum sobre a execução do programa de peças. A trajetória de inserção age como uma folga de arredondamento no fim da rosca. Isto assegura uma mudança segura no movimento do eixo quando da retração. Programação DITS=... ; Trajetória da inserção da rosca para G33 DITE=... ; Trajetória de excentricidade da rosca para G33 Valores para DITS e DITE ou SD42010: THREAD_RAMP_DISP -1 ... < 0: A partida/frenagem do eixo de avanço é realizada com a aceleração configurada. Movimentos intermitentes de acordo com a programação BRISK/SOFT atual. 0: Partida/frenagem abruptas do eixo da taxa de avanço no corte da rosca. > 0: A trajetória de inserção / excentricidade da rosca é predefinida para G33. Para evitar o alarme 22280, deverão ser observados os limites de aceleração do eixo em caso de trajetórias de inserção e excentricidade muito pequenas. Observação: O valor de SD42010 após reinício / início do programa é de -1. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 48 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Veja as ilustrações a seguir para a trajetória de inserção e de excentricidade com cantos arredondados: ; 7UDMHWµULDGH H[FHQWULFLGDGH 7UDMHWµULDGH LQVHU©¥R 3RQWRGHRULJHP = Exemplo de programação N10 G54 N20 G90 G0 Z100 X10 M3 S500 N30 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2 ; inserção 4 mm, excentricidade 2 mm N40 G0 X30 N50 G0 X100 Z100 N60 M5 N70 M30 1.3.9 Abertura de rosca com avanço variável: G34, G35 Funcionalidade As roscas com avanço variável podem ser produzidas em um bloco com G34 ou G35: ● G34 ; Rosca com aumento de avanço (linearmente) ● G35 ; Rosca com redução de avanço (linearmente). Caso contrário, ambas as funções terão a mesma funcionalidade de G33 e terão os mesmos pré-requisitos. G34 ou G35 permanecem ativos até serem cancelados por outra instrução proveniente deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...). Avanço da rosca: ● I ou K; Avanço de partida da rosca em mm/giro, associado ao eixo X ou Z axis Mudança de avanço: No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado da mudança de avanço: As mudanças de avanço (mm por giro) por giro. ● F ; mudança de avanço em mm/giro2. Observação: Fora do G34, G35, o endereço F também indica o avanço ou o tempo de contato de G4. Os valores ali programados permanecem salvos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 49 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Determinação de F Se você já souber qual é o avanço inicial e final de uma rosca, poderá calcular a mudança de rosca F a ser programada de acordo com a seguinte equação: F = Ke ² − Ka ² 2 × LG [ mm / U ² ] Explicação: Ke Avanço da rosca da coordenada do ponto final do eixo [mm/giro] Ka Avanço inicial da rosca (sob progr. I, K) [mm/U] LGcomprimento da rosca em [mm] Programação G34 Z... K... F... ;Rosca cilíndrica com aumento do avanço G35 X... I... F... ;Rosca da face com redução do avanço G35 Z... X... K... F... ;Rosca cônica com redução do avanço Exemplo de programação Tabelas 1- 1 Rosca cilíndrica, subsequentemente com redução do avanço N10 M3 S40 ; Ligar o fuso N20 G0 G54 G90 G64 Z10 X60 ;Ponto de início da aproximação N30 G33 Z-100 K5 SF=15 ;Rosca, avanço constante 5mm/giro, N40 G35 Z-150 K5 F0.16 ;Passo inicial 5 mm/giro, ; Ponto de ativação em 15 graus ; Redução do passo 0,16 mm/giro, ; Comprimento da rosca 50 mm, ;Avanço desejado no final do bloco 3 mm/giro N50 G0 X80 ; Retração em X N60 Z120 N100 M2 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 50 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo 1.3.10 Interpolação de roscas: G331, G332 Funcionalidade É necessário um fuso com posição controlada provido de sistema de medição. Com G331/G332, roscas semmandril de compensação podem ser perfuradas se a resposta dinâmica do fuso e do eixo. No entanto, se for usado um mandril de compensação, as diferenças de posição a serem compensadas pelo mandril de compensação serão reduzidas. Isso permite esmerilhamento de rosca interna em velocidades de fuso mais altas. G331 aplica-se para esmerilhamento, G332 para esmerilhamento na direção oposta. A profundidade de esmerilhamento é especificada através do eixo, por exemplo, Z; o avanço da rosca através do parâmetro de interpolação correspondente (aqui: K). Para G332, o mesmo avanço de rosca é programado como para G331. A direção de rotação do fuso é automaticamente invertida. A velocidade do fuso é programada com S; sem M3/M4. Antes de esmerilhar a rosca com G331/G332, o fuso deve ser levado ao modo controlado com posição de circuito fechado com o uso de SPOS=... Rosca do lado direito ou do lado esquerdo O sinal do avanço de rosca determina o sentido de rotação do fuso: positivo: direita (como com M3) Negativo: Esquerda (como com M4) Velocidade do eixo Para G331/G332, a velocidade do eixo relativa ao comprimento da rosca resulta da velocidade do fuso e do avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No entanto, ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal rápido) definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme. Exemplo de programação Rosca métrica 5, avanço de acordo com a tabela: 0,8 mm/giro, furo já pré-usinado N10 G54 G0 G90 X10 Z5 ;Ponto de início da aproximação N20 SPOS=0 ;Fuso no controle da posição N30 G331 Z-25 K0.8 S600 ; Esmerilhamento da rosca, K positiva = Rotação no sentido horário do fuso, ponto final -25 mm N40 G332 Z5 K0.8 ; Retração N50 G0 X10 Z5 N60 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 51 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo 1.3.11 Aproximação do ponto fixo: G75 Funcionalidade Com o uso de G75, poderá ser aproximado um ponto fixo na máquina, por exemplo, ponto de troca de ferramenta. A posição é armazenada permanentemente nos dados da máquina para todos os eixos. No máximo, quatro pontos fixos podem ser definidos para cada eixo. Nenhum deslocamento está em vigor. A velocidade de cada eixo é seu deslocamento transversal rápido. G75 requer um bloco separado e age como não modal. O identificador do eixo da máquina deve ser programado! No bloco de programa da peça após G75, o comando G anterior do grupo de "Tipo de interpolação" (G0, G1,G2, ...) fica ativo novamente. Programação G75 FP=<n> X1=0 Z1=0 Indicação FPn faz referência à data da máquina do eixo MD30600 $MA_FIX_POINT_POS[n-1]. Se nenhum FP for programado, o primeiro ponto fixo será selecionado. Tabelas 1- 2 Explicação Comando Significado G75 Aproximação do ponto fixo FP=<n> Ponto fixo ao qual deve ser feita aproximação. O número do ponto fixo é especificado: <n> Faixa de valores de <n>: 1, 2, 3, 4 Se nenhum ponto fixo for especificado, a aproximação até o ponto 1 será automática. X1=0 Z1=0 Os eixos da máquina a serem deslocados transversalmente até o ponto fixo. Especificar os eixos com valor "0" com o qual a aproximação até o ponto fixo deverá ser simultânea. Cada eixo é deslocado na transversal com a velocidade axial máxima. Exemplo de programação N05 G75 FP=1 X1=0 ; Aproximar do ponto fixo 1 em X N10 G75 FP=2 Z1=0 ; Aproximar do ponto fixo 2 em Z, por exemplo, para troca de ferramenta N30 M30 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 52 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Indicação Os valores de posição programados para X1, Z1 (qualquer valor, neste caso = 0) são ignorados, mas ainda devem ser gravados. 1.3.12 Aproximação do ponto de referência: G74 Funcionalidade A aproximação até o ponto de referência no programa NC pode ser realizada com G74. As informações sobre a direção e a velocidade de cada eixo ficam armazenadas nos dados da máquina. G74 precisa de um bloco separado e fica ativo com base no modo do bloco. O identificador do eixo da máquina deve ser programado! No bloco após G74, o comando G anterior do grupo de "Tipo de interpolação" (G0, G1,G2, ...) fica ativo novamente. Exemplo de programação N10 G74 X1=0 Z1=0 Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso = 0) são ignorados, mas ainda devem ser gravados. 1.3.13 Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 Funcionalidade Funções G são oferecidas para adaptação ideal às diferentes exigências para ajustar o comportamento de deslocamento transversal nas fronteiras de bloco e para avanço de bloco. Por exemplo, você poderia querer posicionar rapidamente com os eixos ou usinar os contornos da trajetória em múltiplos blocos. Programação G60 ; Parada exata, modal G64 ; Modo de trajetória contínua G9 ; Parada exata, não modal G601 ; Janela de parada exata fina G602 Janela de parada exata grossa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 53 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Parada exata G 60, G9 Se a função de parada exata (G60 ou G9) estiver ativa, a velocidade para atingir a posição final exata na extremidade de um bloco é desacelerada a zero. Outro grupo modal G pode ser usado neste caso para a definição de quando o movimento transversal deste bloco será considerado encerrado e o próximo bloco será iniciado. ● G601 Janela de parada exata fina O avanço do bloco ocorre quando todos os eixos tiverem atingido a "Janela de parada exata fina" (valor nos dados da máquina). ● G602 Janela de parada exata grossa O avanço do bloco ocorre quando todos os eixos tiverem atingido a "Janela de parada exata grossa" (valor nos dados da máquina). A seleção da janela de parada exata terá uma influência significativa sobre o tempo total se forem executadas muitas operações de posicionamento. Ajustes finos requerem mais tempo. Veja a ilustração abaixo para a comparação do comportamento de velocidade do G60 e G64: ; $OWHUD©¥RGREORFRKDELOLWDGD SDUDJURVVDSDUDILQD *JURVVD * ILQD = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 54 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação N5 G602 Janela de parada exata grossa N10 G0 G60 Z10 ; Parada exata, modal N20 X20 Z0 ;G60 continua a agir N30 X30 Z-40 N40 M3 S1000 N50 G1 G601 X35 Z-50 F0.12 ; Janela de parada exata fina N60 G64 Z-65 ;Mudança para modo de trajetória contínua N70 X40 Z-70 N80 G0 G9 Z-80 ; A parada exata age somente neste bloco N90 X45 Z-90 ;Novamente modo de trajetória contínua N100 M30 Observação: O comando G9 só gera parada exata para o bloco no qual ele estiver programado; no entanto, G60 fica em vigor até ser cancelado por G64. Modo de controle da trajetória contínua G64 O objetivo do modo de controle da trajetória contínua é evitar a desaceleração nos limites do bloco e mudar para o próximo bloco com uma velocidade de trajetória tão constante quanto possível (no caso de transições tangenciais). A função trabalha com controle de velocidade antecipado sobre vários blocos. Para transições não tangenciais (cantos), a velocidade pode ser reduzida com rapidez suficiente de forma que os eixos fiquem sujeitos a uma mudança de velocidade relativamente alta em um curto período de tempo. Isto pode levar a um significativo movimento intermitente (mudança de aceleração). O tamanho do movimento intermitente pode ser limitado ativando-se a função SOFT. Exemplo de programação N10 G64 G1 Z5 F0.15 M3 S800 ; Modo de trajetória contínua N20 X20 Z0 ; O modo de controle da trajetória contínua permanece ativo N30 Z-40 N40 G60 X30 Z-50 ; Troca para a parada exata N50 X45 Z-70 N60 M30 Controle de velocidade antecipado No modo de controle da trajetória contínua com G64, o sistema de controle determina automaticamente o controle da velocidade antecipado de vários blocos NC. Isto permite a aceleração e desaceleração através de múltiplos blocos com transições tangenciais aproximadas. Para trajetórias que consistam de percursos curtos nos blocos NC, poderão ser atingidas velocidades mais altas do que sem antecipação. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 55 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo $YDQ©R *0RGRGHFRQWUROHGDWUDMHWµULDFRQW¯QXDFRP/RRN$KHDG 9HORFLGDGHGHDYDQ©RSURJUDPDGD) ) *3DUDGDH[DWD 1 1 1.3.14 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 &XUVRGREORFR Padrão de aceleração: BRISK, SOFT BRISK Os eixos da máquina mudam suas velocidades com o uso da máxima aceleração admissível até alcançar a velocidade final. BRISK permite trabalho otimizado pelo tempo. A velocidade definida é alcançada em um curto espaço de tempo. No entanto, há saltos no padrão de aceleração. SOFT Os eixos da máquina aceleram com curvas constantes não lineares até alcançar a velocidade final. Com essa aceleração sem movimentos intermitentes, o SOFT permite carga reduzida da máquina. O mesmo comportamento também pode ser aplicado a procedimentos de frenagem. Veja a ilustração a seguir para o curso original da velocidade da trajetória quando estiver utilizando o BRISK ou o SOFT: 9HORFLGDGH WUDMHWµULD %5,6. RWLPL]DGRSHORWHPSR 62)7 SRXSDDVSH©DVPHF¤QLFDV 9DORUGH UHIHU¬QFLD W W 7HPSR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 56 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Programação BRISK ; Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes SOFT ; Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes Exemplo de programação N10 M3 S200 N20 SOFT G1 X30 Z84 F6.5 ; Aceleração da trajetória com movimentos intermitentes N30 X46 Z92 N40 BRISK X87 Z104 ; continuidade com aceleração da trajetória com movimentos intermitentes N50 X95 Z110 N60 M30 1.3.15 O terceiro eixo Pré-requisito O sistema de controle deve ser projetado para três eixos. Funcionalidade Dependendo do projeto da máquina, poderá ser necessário o terceiro eixo. Esses eixos podem ser implementados como eixos lineares ou rotativos. O identificador desses eixos é definido pelo fabricante da máquina (por exemplo, B). Para eixos rotativos, a faixa de movimento transversal pode ser configurada entre 0 ...<360 graus (comportamento do módulo) ou -360 graus/+360 graus se não houver módulo algum presente. Com um projeto adequado de máquina, um 3º eixo pode deslocar-se com movimentos transversais lineares simultaneamente com os eixos restantes. Se o eixo tiver se deslocado em um bloco com G1 ou G2/G3 com os eixos restantes (X, Z), não receberá um componente da taxa de avanço F. Sua velocidade corresponde ao tempo de percurso dos eixos X, Z. Seu movimento começa e termina com os eixos de trajetória restantes. Entretanto, a velocidade não poderá exceder o valor-limite definido. Se um bloco for programado somente com esse 3º eixo, o eixo se deslocará na transversal com o uso da taxa de avanço ativa quando a função G1 for executada. Se o eixo for rotativo, a unidade de medição de F será graus/min com G94 ou graus/giro do fuso com G95. Para estes eixos, podem ser definidos (G54 ... G59) e programados (TRANS, ATRANS) deslocamentos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 57 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo Exemplo de programação O 3º eixo é um eixo rotativo com o identificador de eixo B N5 G94 ; taxa de avanço F em mm/min ou graus/min N10 G0 X10 Z30 B45 ; trajetória de movimento transversal X-Z com movimento transversal rápido, B ao mesmo tempo N20 G1 X12 Z33 B60 F400 ; trajetória de movimento transversal X-Z em 400 mm/min, B ao mesmo tempo N30 G1 B90 F3000 ; O eixo B se desloca sozinho em movimento transversal até a posição de 90 graus a uma velocidade de 3000 graus/min Instruções especiais para eixos rotativos: DC, ACP, ACN Por exemplo, para o eixo rotativo A: A=DC(...) ; Dimensões absolutas, posição de aproximação direta (na trajetória mais curta) A=ACP(...) ; Dimensões absolutas, posição de aproximação na direção positiva A=ACN(...) ; Dimensões absolutas, posição de aproximação na direção negativa Exemplo: N10 A=ACP(55.7) ; posição absoluta de aproximação 55,7 graus na direção positiva Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 58 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.3 Movimentos do eixo 1.3.16 Tempo de contato: G4 Funcionalidade Entre dois blocos NC, você pode interromper o processo de usinagem por um período definido inserindo seu próprio blococom G4; por exemplo, para corte de alívio. As palavras com F... ou S... só são usadas neste bloco pelo tempo especificado. Qualquer taxa de avanço F previamente programada ou a velocidade S do fuso continuam válidas. Programação G4 F... ; Tempo de contato em segundos G4 S... ; Tempo de contato em giros do fuso Exemplo de programação N5 G1 F3.8 Z-50 S300 M3 ;Avanço F; velocidade S do fuso N10 G4 F2,5 ; Tempo de contato 2,5 segundos N20 Z70 N30 G4 S30 ;contato 30 giros do fuso, corresponde em ; S=300 RPM e ativação manual de 100% a: t=0,1 min N40 X20 ;A velocidade de avanço e do fuso continuam em vigor N50 M30 Observação G4 S.. será possível apenas se estiver disponível um fuso controlado (se as especificações de velocidade também forem programadas via S...). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 59 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso 1.4 Movimentos do fuso 1.4.1 Velocidade S do fuso, direções de rotação Funcionalidade A velocidade do fuso é programada em revoluções por minuto mediante o endereço S desde que a máquina possua um fuso controlado. A direção de rotação e o início ou o final do movimento são especificados via comandos M. Programação M3 ; Fuso no sentido horário M4 ; Fuso no sentido anti-horário M5 ; Parada do fuso Observação: Para valores S inteiros, o ponto decimal pode ser omitido, por exemplo, S270. Informações Se escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos do eixo, os comandos M tornam-se ativos antes dos movimentos do eixo. Ajuste-padrão: Os movimentos do eixo só serão iniciados depois que o fuso acelerou e atingiu a velocidade (M3, M4). M5 é emitido também antes do movimento do eixo. No entanto, ele não aguarda o fuso parar. O movimento do eixo começa ainda antes de o fuso parar no valor programado. O fuso é parado no fim do programa ou através da seguinte tecla: No início do programa a velocidade do fuso é zero (S0). Observação: Outros ajustes podem ser configurados por meio dos dados da máquina. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 60 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Exemplo de programação N10 G1 X70 Z20 F3 S270 M3 ; antes do movimento transversal do eixo X, Z o fuso acelera até 270 RPM, no sentido horário N20 X90 Z0 N30 Z-40 N40 M5 N50 M4 S290 N60 G1 X100 Z50 N70 S450 Z100 ; Mudança da velocidade N80 X150 Z150 N90 G0 Z180 M5 ; movimento Z, o fuso para N100 M30 1.4.2 Posicionamento do fuso 1.4.2.1 Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS) Funcionalidade SPOS, SPOSA ou M19 podem ser usados para definir o fuso para posições angulares específicas, por exemplo, durante a troca de ferramentas. 3RVL©¥RDQJXODU SPOS, SPOSA e M19 induzem uma troca temporária para o modo controlado pela posição até o próximo M3/M4/M5/M41 a M45. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 61 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Posicionamento no modo de eixo O fuso pode ser operado também como um eixo de trajetória, eixo sincronizado ou eixo de posicionamento no endereço definido nos dados da máquina. Quando o identificador do eixo é especificado, o fuso fica no modo eixo. M70 muda o fuso diretamente para o modo eixo. Fim do posicionamento O critério fim do movimento quando o posicionamento do fuso puder ser programado com o uso de FINEA, CORSEA, ou IPOENDA. O programa avançará até o próximo bloco se o critério fim de movimento do fuso ou eixos programados no bloco atual mais critério de troca de bloco para interpolação forem satisfeitos. Sincronização Para sincronizar os movimentos do fuso, poderá ser usado WAITS para esperar até ser alcançada a posição do fuso. Condições O fuso a ser posicionado deve ser capaz de funcionar no modo de posição controlada. Programação Posição do fuso: SPOS=<valor> SPOSA=<valor> M19/M<n>=19 Trocar o fuso para o modo de eixo: M70/M<n>=70 Definir o critério fim do movimento: FINEA/FINEA[S<n>] COARSEA/COARSEA[S<n>] IPOENDA/IPOENDA[S<n>] IPOBRKA/IPOBRKA(<eixo>[,<momento exato>]) ; Programação em um bloco NC separado. Sincronizar os movimentos do fuso: WAITS/WAITS(<n>,<m>) ; Programação em um bloco NC separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 62 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Significado SPOS/SPOSA: Ajustar o fuso para o ângulo especificado SPOS e SPOSA têm a mesma funcionalidade, mas diferem em seu comportamento de troca de bloco: SPOS retarda a habilitação do bloco NC até que a posição tenha sido alcançada. SPOSA habilita o bloco NC mesmo que a posição não tenha sido alcançada. <valor>: COARSEA: Posição angular para a qual o fuso deve ser ajustado. Unidade: graus Tipo: REAL Estão disponíveis as seguintes opções sobre a programação do modo de aproximação da posição: =AC(<valor>): Dimensões absolutas Faixa de valores: 0 … 359,9999 =IC(<valor>): Dimensões incrementais Faixa de valores: 0 … ±99 999,999 =DC(<valor>): Aproximar valor absoluto diretamente =ACN(<valor>): Dimensão absoluta, aproximação na direção negativa =ACP(<valor>): Dimensão absoluta, aproximação na direção positiva =<value>: como DC(<value>) Ajustar o fuso (M19 ou M0=19) ou número do fuso <n> (M<n>=19) até a predefinição da posição angular com SD43240 $SA_M19_SPOS com a predefinição do modo de aproximação da posição em SD43250 $SA_M19_SPOSMODE. O bloco NC não é habilitado até que a posição tenha sido alcançada. Mudar o fuso (M70 ou M0=70) ou o número do fuso <n> (M<n>=70) para o modo eixo. Não há aproximação da posição definida. O bloco NC é habilitado após a mudança ter sido executada. Fim do movimento ao ser atingido "Parada exata fina" Fim do movimento ao ser atingido "Parada exata grossa" IPOENDA: Fim do movimento ao atingir "parada do interpolador" IPOBRKA: É possível uma troca de bloco na rampa de frenagem. M<n>=19: M<n>=70: FINEA: <eixo>: Identificador do eixo do canal <momento exato>: Momento exato da troca de bloco com relação à rampa de frenagem Unidade: Porcentual Faixa de valores: 100 (ponto de aplicação da rampa de frenagem) a 0 (final da rampa de frenagem) Se não for atribuído um valor ao parâmetro <momento exato>, será aplicado o valor atual dos dados de ajuste: SD43600 $SA_IPOBRAKE_BLOCK_EXCHANGE Observação: IBOBRKA com um momento exato de "0" é idêntico a IPOENDA. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 63 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso WAITS: Comando de sincronização referente ao fuso especificado Os blocos subsequentes não serão processados até que o fuso programado especificado em um bloco NC anterior com SPOSA tenha alcançado sua posição final (com parada fina exata). WAITS após M5: Aguarde até o fuso parar. WAITS após M3/M4: Aguarde o fuso atingir sua velocidade de ponto de ajuste. <n>,<m>: Número do fuso ao qual tem de ser aplicado o comando de sincronização. Se não for especificado o número do fuso ou se o número do fuso for "0", será aplicado WAITS ao fuso. Indicação São possíveis três posições de fuso para cada bloco NC. Indicação Com dimensões incrementais IC(<valor>), o posicionamento do fuso poderá ocorrer sobre vários giros. Indicação Se o controle da posição tiver sido ativado com SPCON antes de SPOS, este permanecerá ativo até ser emitido SPCOF. Indicação O controle detecta automaticamente a transição até o modo de eixo pela sequência do programa. Portanto, a programação explícita do M70 no programa da peça essencialmente, não é mais necessária. No entanto, o M70 poderá continuar a ser programado, por exemplo, para aumentar a legibilidade do programa da peça. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 64 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Exemplos de programação Exemplo 1: Posicione o fuso com direção negativa de rotação O fuso 1 tem de ser posicionado a 250° com direção negativa de rotação: N10 SPOSA[1]=ACN(250) O fuso é desacelerado, se necessário, e acelerado na direção oposta a do movimento de posicionamento. ; $& r r '& Esquema 1-1 Posição especificada em graus Exemplo 2: Posicionamento do fuso no modo de eixo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 65 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Variante 1 do programa: N10 G0 X100 Z100 N20 M3 S500 N30 G0 X80 Z80 N40 G01 X60 Z60 F0.25 N50 SPOS=0 Controle da posição ativada, fuso 1 posicionado para 0, o modo de eixo pode ser usado no próximo bloco. N60 X50 C180 O fuso (eixo C) é deslocado na transversal com interpolação linear síncrona até X. N70 Z20 SPOS=90 O fuso é posicionado até 90 graus. N80 M30 Variante 2 do programa: N10 G0 X100 Z100 N20 M3 S500 N30 G0 X80 Z80 N40 G01 X60 Z60 F0.25 N50 M2=70 O fuso muda para o modo eixo. N60 X50 C180 O fuso (eixo C) é deslocado na transversal com interpolação linear síncrona até X. N70 Z20 SPOS=90 O fuso é posicionado até 90 graus. N80 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 66 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Exemplo 3: Faça furos transversais na peça torneada Têm de ser feitos furos transversais nessa peça torneada. O fuso em funcionamento é parado em zero grau e, em seguida, girado em 90º, parado e assim sucessivamente. ; ; = G0 X100 Z100 N110 S2=1000 M2=3 Ligue a conexão da furação transversal. N120 SPOSA=DC(0) Ajuste o fuso principal para 0° imediatamente, o programa avançará para o próximo bloco no mesmo instante. N125 G0 X34 Z-35 Ligue a furadeira enquanto o fuso estiver ocupando sua posição. N130 WAITS Espere o fuso principal alcançar sua posição. N135 G1 G94 X10 F250 Taxa de avanço em mm/min (G96 é adequado somente à ferramenta de torneamento multibordas e fuso síncrono, mas não à ferramentas mecânicas sobre o cursor transversal.) N140G0 X34 N145 SPOS=IC(90) O fuso é posicionado até 90° com a parada para leitura em uma direção positiva. N150 G1 X10 N155 G0 X34 N160 SPOS=AC(180) O fuso é posicionado a 180° em relação a seu ponto zero. N165 G1 X10 N170 G0 X34 N175 SPOS=IC(90) O fuso gira em uma direção positiva até 90° a partir da posição absoluta de 180°, terminando na posição absoluta de 270°. N180 G1 X10 N185 G0 X50 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 67 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso 1.4.2.2 Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS): Informações adicionais Informações adicionais Posicionamento com SPOSA A habilitação da etapa do bloco ou a execução do programa não são afetadas pelo SPOSA. O posicionamento do fuso pode ser realizado durante a execução de blocos NC subsequentes. O programa se moverá para o próximo bloco se todas as funções (exceto para o fuso) programadas no bloco atual tiverem alcançado seu critério de fim de bloco. A operação de posicionamento do fuso poderá ser programada sobre vários blocos (ver WAITS). Indicação Se um comando, que implicitamente causa uma parada para preprocessamento, for lido em um bloco seguinte, a execução deste bloco será retardada até o fuso de posicionamento ficar estacionário. Posicionamento com SPOS/M19 A condição de habilitação da etapa do bloco é satisfeita quando todas as funções programadas no bloco atingirem seu critério de fim de bloco (por exemplo, todas as funções auxiliares reconhecidas pelo PLC, todos os eixos em seu ponto final) e o fuso alcançará a posição programada. Velocidade dos movimentos: A velocidade e a resposta ao retardo relativos ao posicionamento ficam armazenadas nos dados da máquina. Os valores configurados podem ser modificados pela programação ou por ações sincronizadas. Especificação das posições do fuso: Como os comandos G90/G91 não estão em vigor aqui, as dimensões correspondentes aplicam-se de forma explícita, por exemplo, AC, IC, DC, ACN, ACP. Se nenhuma especificação for feita, ocorrerá automaticamente o deslocamento transversal quanto ao DC. Sincronizar os movimentos do fuso com WAITS pode ser usado para identificar um ponto no qual o programa NC aguarde até o fuso programado com SPOSA em um bloco NC anterior atingir sua posição. WAITS Exemplo: N10 SPOSA[1]=180 SPOSA[1]=0 G01 X34 G00 X10 N40 WAITS(1) ;O bloco aguarda até o fuso 1 ter atingido a posição especificada no bloco N10. pode ser usado após M5 para esperar até o(s) fuso(s) ter (terem) parado. WAITS pode ser usado após M3/M4 para esperar até o fuso ter atingido a velocidade/direção de rotação. WAITS Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 68 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.4 Movimentos do fuso Indicação Se o fuso ainda não tiver sido sincronizado com marcas de sincronização, a direção positiva de rotação será obtida nos dados da máquina (estado em entrega). Posicionar o fuso a partir da rotação (M3/M4) Quando M3 ou M4 estiver ativo, o fuso parará no valor programado. 6HQWLGRGHURWD©¥R 6HQWLGRGHURWD©¥R '& $& '& $& QJXOR SURJUDP£YHO QJXOR SURJUDP£YHO Não há diferença entre dimensionamento DC e AC. Em ambos os casos, a rotação continuará na direção selecionada pelo M3/M4 até ser alcançada a posição final absoluta. Com ACN e ACP, se necessário, ocorrerá a desaceleração e será adotada a direção de aproximação adequada. Com IC, o fuso gira além do valor especificado iniciando na posição atual do fuso. Posicione um fuso a partir da condição de paralisação (M5) A distância programada exata é percorrida na transversal a partir da paralisação (M5). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 69 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento 1.4.3 Estágios da engrenagem Funcionalidade Até 5 estágios da engrenagem podem ser configurados para um fuso quanto à adaptação velocidade / torque. Programação O estágio de engrenagem pertinente é selecionado no programa por meio de comandos M: M40 Seleção automática do estágio de engrenagem M41 a M45 ; Estágios de engrenagem 1 a 5 1.5 Funções especiais de torneamento 1.5.1 Taxa de corte constante: G96, G97 Funcionalidade Requisito: Deverá estar presente um fuso controlado. Com a função G96 ativada, a velocidade do fuso é adaptada ao diâmetro do objeto a usinar atualmente (eixo transversal) para que uma taxa de corte programada S permaneça constante na borda da ferramenta: Velocidade do fuso multiplicada pelo diâmetro = constante. A palavra S é avaliada como a taxa de corte como para o bloco com G96. G96 é modalmente efetivo até o cancelamento por outra função G do grupo (G94, G95, G97). Programação G96 S... LIMS=... F... ; Velocidade de corte constante ativada G97 ; Velocidade de corte constante desativada S ; Taxa de corte, unidade de medição m/min. LIMS= ; Limite superior da velocidade do fuso com G96, G97 em vigor F ; Taxa de avanço em mm/giro - como com G95 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 70 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento Observação: Se G94 em vez de G95 estava ativo antes, deverá ser gravado um novo valor F apropriado. Veja a ilustração a seguir para taxa de corte constante G96: ; (L[RWUDQVYHUVDO 0b ' ' : 6' YHORFLGDGHGRIXVR '' GL¤PHWUR '[6' '[6' 'Q[6'Q FRQVWDQWH Movimento transversal rápido Com o movimento transversal rápido G0, não há mudança na velocidade. Exceção: Se a aproximação do contorno for realizada em movimento transversal rápido e o próximo bloco contiver uma interpolação do tipo G1 ou G2, G3, CIP, CT (bloco de contorno), a velocidade do bloco de contorno já estará aplicada na aproximação do bloco com G0. Limite superior da velocidade LIMS= Durante a usinagem de diâmetros grandes a pequenos, a velocidade do fuso pode aumentar de maneira significativa. Neste caso, recomenda-se programar a limitação superior da velocidade do fuso LIMS=... LIMS é efetivo somente com G96 e G97. Programando-se LIMS=..., o valor inserido nos dados de ajuste (SD 43230: SPIND_MAX_VELO_LIMS) é sobregravado. Esse SD entra em vigor quando LIMS não é gravado. O limite superior da velocidade programado com G26 ou definido por meio dos dados da máquina não pode ser sobregravado com o LIMS=. Desativar a taxa de corte constante: G97 A função "Taxa de corte constante" é desativada por G97. Se G97 está ativo, uma palavra S programada é dada no RPM como a velocidade do fuso. Se nenhuma nova palavra S estiver programada, o eixo gira na última velocidade definida por G96 função ativa. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 71 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento Exemplo de programação N10 M3 S1000 ; Direção de rotação do fuso N20 G96 S120 LIMS=2500 ; Ativar velocidade de corte constante, 120 m/min, limite de velocidade 2.500 RPM. N30 G0 X150 ; sem alteração na velocidade devido ao bloco N31 estar com G0 N40 X50 Z20 ; sem alteração na velocidade devido ao bloco N32 estar com G0 N50 X40 ; Aproximação no contorno, a nova velocidade é definida automaticamente como exigido para o início do bloco N40 N60 G1 F0.2 X32 Z25 ; Taxa de avanço 0,2 mm/giro N70 X50 Z50 N80 G97 X10 Z20 ; Desativação da taxa de corte constante: N90 S600 ; nova velocidade do fuso, RPM N100 M30 Informações A função G96 pode também ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste caso, a última velocidade do fuso S programada ficará ativa para a sequência de usinagem restante se nenhuma nova palavra S for programada. O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (ver Seção "Deslocamento de origem programável: TRANS, ATRANS (Página 31)") não deve ser usado no eixo transversal X nem usado com valores baixos. O ponto zero do objeto a usinar deve estar localizado no centro do torneamento. Somente dessa forma estará garantida a função exata de G96. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 72 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento 1.5.2 Arredondamento, chanfro Funcionalidade Você pode inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento (RND) em um canto do contorno. Se desejar arredondar vários cantos sequencialmente pelo mesmo método, use "Arredondamento modal" (RNDM). Você pode programar a taxa de avanço do chanfro/arredondamento com FRC (não modal) ou FRCM (modal). Se não for programado FRC/FRCM, será aplicada a taxa de avanço F. Programação CHF=... ; Inserir chanfro, valor: Comprimento do chanfro CHR=... ; Inserir chanfro, valor: Comprimento lateral do chanfro RND=... ; Inserir arredondamento, valor: Raio do chanfro RNDM=... ; Arredondamento modal: Valor >0: Raio do chanfro, arredondamento modal ativado Esse arredondamento é inserido em todos os cantos do contorno. Valor = 0: Arredondamento modal desativado... FRC=... ; Taxa de avanço não modal para chanfro/arredondamento Valor >0, taxa de avanço em mm/min (G94) ou mm/giro.(G95) FRCM=... ; Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento Valor >0: Taxa de avanço em mm/min (G94) ou mm/giro.(G95), Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento ativada Valor = 0: Taxa de avanço modal para chanfro/arredondamento desativada Aplica-se a taxa de avanço F ao chanfro/arredondamento. Informações As funções de chanfro/arredondamento são executadas nos planos atuais G18 a G19. A proteção apropriada CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é gravada no bloco com movimentos do eixo que conduzem ao canto. O valor programado do chanfro e do arredondamento será automaticamente reduzido se o comprimento do contorno de um bloco envolvido for insuficiente. Nenhum chanfro/arredondamento será inserido se ● mais de três blocos na conexão que estiverem programados não contiverem informação alguma para o movimento transversal do plano ● ou se for realizada uma modificação do plano. F, FRC,FRCM não ficam ativos quando um chanfro for movimentado na transversal com G0. Se a taxa de avanço F estiver ativa para chanfro/arredondamento, por padrão ela será o valor do bloco que leva ao afastamento do canto. Outros ajustes podem ser configurados por meio dos dados da máquina. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 73 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento Chanfro CHF ou CHR Um elemento de contorno linear é inserido entre contornos linear e de círculo em qualquer combinação. A borda está partida. Veja a ilustração a seguir para a inserção de um chanfro com CHF usando-se o exemplo: entre duas linhas retas. &+ 1*&+) ) &KDQIUR 1* < %LVVHWUL]GR¤QJXOR %LVVHWUL]GR ; SRUH[HPSOR* Veja a ilustração a seguir para a inserção de um chanfro com CHR usando-se o exemplo: Entre duas linhas retas. 1*&+5 &+5 &KDQIUR 1* < %LVVHWUL]GR¤QJXOR ; SRUH[HPSOR* Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 74 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento Exemplos de programação de chanfro N10 G0 X100 Z100 G94 F100 N20 G1 X80 CHF=5 ; Inserir chanfro com comprimento de chanfro de 5 mm N30 X50 Z60 N40 X40 Z50 N50 G1 X30 CHR=7 ; Inserir chanfro com comprimento de chanfro de 7 mm N60 X10 Z20 N70 X0 Z0 N80 G1 FRC=200 X100 CHR=4 ; Inserir chanfro com taxa de avanço FRC N90 X120 Z20 N100 M30 Arredondamento de RND ou RNDM Um elemento de contorno circular pode ser inserido com conexão tangencial entre os contornos linear e de círculo em qualquer combinação. Veja a ilustração a seguir para exemplos de inserção de arredondamentos: /LQKDUHWDF¯UFXOR /LQKDUHWDOLQKDUHWD $UUHGRQGDPHQWR $UUHGRQGDPHQWR 1*51' 1*51' 51' 1* SRUH[HPSOR* 51' 1* SRUH[HPSOR* < < ; ; Exemplo de programação de arredondamento N10 G0 X100 Z100 G94 F100 N20 G1 X80 RND=8 ; Inserir um arredondamento com raio de 8 mm, taxa de avanço F N30 X60 Z70 N40 X50 Z50 N50 G1 X40 FRCM= 200 RNDM=7.3 ; Arredondamento modal, raio de 7,3 mm com taxa de avanço especial FRCM (modal) N60 G1 X20 Z10 ; continuar a inserir este arredondamento - até N70 N70 G1 X0 Z-45 RNDM=0 ; Arredondamento modal desativado N80 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 75 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento 1.5.3 Programação da definição de contorno Funcionalidade Se não estiverem visíveis valores de ponto final direto relativos ao contorno em um desenho de usinagem, poderão ser usados também valores angulares para a determinação da linha reta. Em um canto do contorno, você pode inserir os elementos chanfro ou arredondamento. A instrução correspondente CHR= ... ou RND=... é gravada no bloco que leva ao canto. A programação da definição de contorno pode ser usada em blocos com G0 ou G1. Teoricamente, qualquer número de blocos em linha reta pode ser combinado e pode ser inserido entre eles um arredondamento ou um chanfro. Toda e qualquer linha reta deve ser claramente identificada por valores de ponto e/ou valores angulares. Programação ANG=... ; Especificação de ângulo para a definição de uma linha reta RND=... ; Inserir arredondamento, valor: Raio do chanfro CHR=... ; Inserir chanfro, valor: Comprimento lateral do chanfro Informações Se estiverem programados raio e chanfro em um bloco, somente o raio será inserido independentemente da sequência de programação. Ângulo ANG= Poderá ser inserido um ângulo para a definição exclusiva da trajetória em linha reta se apenas uma coordenada de ponto final do plano for conhecida para uma linha reta ou para contornos através de vários blocos do ponto final cumulativo. O ângulo é sempre descrito como eixo Z (caso normal: G18 ativo). Ângulos positivos são alinhados no sentido antihorário. Veja a ilustração a seguir para o valor do ângulo para determinação de uma linha reta: &RQWRUQR 3URJUDPD©¥R ; 3RQWRILQDOHP1Q¥RWRWDOPHQWH FRQKHFLGR ;" RX 1*;= 1;$1* RX 1*;= 1=$1* "= 1 1 ;= $1* = 2VYDORUHVV¥RDSHQDVVLPEµOLFRV Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 76 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.5 Funções especiais de torneamento Veja a ilustração a seguir para exemplos de contornos multibloco: &RQWRUQR 3URJUDPD©¥R ; ;= 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR 1*;= 1$1* 1;=$1* 10 1 $1* "" 1 $1* 1 ;= = ; ;= 51' 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKH FLGRLQVHULUDUUHGRQGDPHQWR 1*;= 1$1* 51' 1;=$1* DQDOµJLFR ,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR 1*;= 1$1* &+5 1;=$1* $1* 1 "" 1 1 $1* ;= = ; ;= 3RQWRILQDOHP1FRQKHFLGR ,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR 1*;= 1;=51' 1;= DQDOµJLFR ,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR 1*;= 1;=&+5 1;= 51' 1 ;= 1 ;= 1 = ; ;= $1* 1 51' ;= 1 1 "" 1 ;= $1* = 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR ,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR 1*;= 1$1* 51' 1;=$1* 51' 1;= DQDOµJLFR ,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR 1*;= 1$1* &+5 1;=$1* &+5 1;= 10 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 77 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6.1 Informações gerais (torneamento) Funcionalidade Durante a criação do programa para a usinagem do objeto a usinar, não será preciso levar em conta os comprimentos de ferramenta nem os raios de corte. As dimensões do objeto a usinar são programadas diretamente, por exemplo, de acordo com o desenho. Os dados da ferramenta devem ser inseridos separadamente em uma área de dados especial. No programa, simplesmente será chamada a ferramenta necessária com seus dados de deslocamento. O sistema de controle executa as compensações da trajetória necessárias com base nestes dados para a criação descrita do objeto a usinar. Veja a ilustração a seguir para usinar uma peça de trabalho com diferentes dimensões de ferramentas: )3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD 03RQWR]HURGDP£TXLQD :3RQWR]HURGDSH©D 7 ) ) 7 0 : Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 78 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6.2 Ferramenta T (torneamento) Funcionalidade A seleção de ferramenta ocorre quando a palavra T é programada. Seja uma troca de ferramenta ou apenas uma pré-seleção, ela é definida nos dados da máquina: ● Uma troca de ferramenta (chamada de ferramenta) ocorre diretamente com a palavra T (por exemplo, típico para torres de ferramenta em máquinas de torneamento) ou ● A troca ocorre após a pré-seleção com a palavra T por uma instrução adicional M6. Observação: Se uma determinada ferramenta foi ativada, ela permanece armazenada como uma ferramenta ativa mesmo além do final do programa e após desligar/ligar o sistema de controle. Se trocar uma ferramenta manualmente, insira a troca também no sistema de controle para que o sistema de controle 'saiba' qual é a ferramenta correta. Por exemplo, é possível iniciar um bloco com a nova palavra T no modo MDA. Exemplo de programação Troca de ferramenta sem M6 N10 T1 N20 T3 N30 T2 N40 T6 N50 T7 N60 T5 N70 T588 N80 M30 No máximo, 64 ferramentas poderão ser armazenadas no sistema de controle. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 79 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6.3 Número D de deslocamento de ferramenta D (torneamento) Funcionalidade É possível atribuir campos de dados 1 a 9 com diferentes blocos de deslocamento de ferramenta (para múltiplas bordas de corte) a uma ferramenta específica. Se for necessária uma borda de corte especial, ela poderá ser programada com o uso de D e o número adequado. Se não for gravada uma palavra D,D1 entrará automaticamente em vigor. Se D0 for programado, os deslocamentos da ferramenta ficarão sem efeito. Programação D... ; Número do deslocamento da ferramenta 1 ... 9, D0: Nenhum deslocamento ativo! Poderão ser armazenados no máximo 64 campos de dados (números D) para blocos de deslocamento de ferramentas simultaneamente no sistema de controle: 7 ' ' ' 7 ' ' ' 7 ' ' ' 7 ' 7 ' &DGDIHUUDPHQWDSRVVXLVHXSUµSULREORFRGHFRPSHQVD©¥RQRP£[LPRQRYH Informações Os deslocamentos do comprimento das ferramentasentram em vigorimediatamentequando a ferramenta estiver ativa; quando nenhum número tiver sido programado com os valores de D1. A compensação é retraída com o primeiro movimento transversal programado do respectivo eixo de compensação de comprimento. Uma compensação de raio de ferramenta também deverá ser ativada por G41/G42. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 80 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Exemplo de programação Troca de ferramenta: N10 T1 ; A ferramenta 1 é ativada com o respectivo D1 N20 G0 X100 ; A compensação do deslocamento do comprimento é sobreposta aqui N30 Z100 N40 T4 D2 ; Carregar a ferramenta 4, D2 de T4 fica ativo N50 X50 Z50 N60 G0 Z62 N70 D1 ; D1 da ferramenta 4 ativa, apenas a borda de corte trocada N80 M30 Conteúdo de uma memória de compensação ● Dimensões geométricas: Comprimento, raio. Elas consistem de vários componentes (geometria, desgaste). O controle leva em conta os componentes para obter uma dimensão resultante (por exemplo, altura geral 1, raio total). A respectiva dimensão geral fica ativa quando a memória de deslocamento é ativada. A forma pela qual esses valores são calculados nos eixos é determinada pelo tipo de ferramenta e pelo plano atual G17, G18, G19. ● Tipo de ferramenta O tipo de ferramenta (furadeira ou ferramenta de torneamento) determina quais dados de geometria são necessários e como eles serão calculados. ● Posição da borda de corte Para o tipo de ferramenta "ferramenta de torneamento", é preciso também inserir a posição da borda de corte. As figuras abaixo dão informações sobre os parâmetros de ferramenta necessários para o respectivo tipo de ferramenta. ; )HUUDPHQWDWRUQHDU = )SRUWDIHUUDPHQWD SRQWRGHUHIHU¬QFLD &RPSUL PHQWR ; (IHLWR *&RPSULPHQWRHP; &RPSULPHQWRHP= 3RQWD3GDIHUUDPHQWD ERUGDGHFRUWH &RPSULPHQWR = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 81 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Veja a ilustração a seguir para ferramenta de fresagem com duas bordas de corte D1 e D2_compensação de comprimento: ; )SRUWDIHUUDPHQWD SRQWRGHUHIHU¬QFLD &RUWDGRUGHSDUWHVLQWHUQDV = 'RLVEORFRVGHFRPSHQVD©¥RQHFHVV£ULRV SRUH[HPSOR'ERUGDGHFRUWH '&RPSULPHQWR 'ERUGDGHFRUWH ; '&RPSULPHQWR ; (IHLWR *&RPSULPHQWRHP; &RPSULPHQWRHP= 3RQWD3GDIHUUDPHQWD %RUGDGHFRUWH ' ' &RPSULPHQWR = 3RQWD3GDIHUUDPHQWD %RUGDGHFRUWH ' ' &RPSULPHQWR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 82 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Veja a ilustração a seguir para compensações para ferramenta de fresagem com raio da ferramenta: )HUUDPHQWDWRUQHDU ; ) = 5 &RPSULPHQWR ; 3 3RQWD3GDIHUUDPHQWD ERUGDGHFRUWH &RPSULPHQWR = (IHLWR 5UDLRGDERUGDGHFRUWHUDLRGDIHUUDPHQWD *&RPSULPHQWRHP; &RPSULPHQWRHP= 6SRVL©¥RGRSRQWRFHQWUDOGDERUGDGHFRUWH )SRQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD 3RVL©¥RGDERUGDGHFRUWHV¥RSRVV¯YHLVYDORUHVGHSRVL©¥RHQWUHH ; 6 6 6 6 6 6 ; = 2EVHUYD©¥R 6 = 6 2VYDORUHVGR&RPSULPHQWRHUHIHUHPVH DR 3RQWR3GDSRVL©¥RGDERUGDGHFRUWH Veja a ilustração a seguir para o efeito da compensação para a perfuração: (IHLWR 3HUIXUD©¥R )SRQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD *&RPSULPHQWRHP= *)HUUDPHQWDVGH WRUQHDPHQWR ) &RPSULPHQWR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 83 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Furo central Mudar para G17 para aplicação de um furo central. Isto faz com que a compensação do comprimento entre em vigor para a furadeira no eixo Z. Após a perfuração, a compensação normal de ferramentas de torneamento entra em vigor novamente com G18. Exemplo de programação N10 T3 D1 ; Perfuração N20 G17 G1 F1 Z0 M3 S100 ; Deslocamento do comprimento da ferramenta em vigor no eixo Z N30 Z-15 N40 G18 M30 ; Perfuração encerrada ; 0 ) = 1.6.4 Seleção da compensação do raio da ferramenta: G41, G42 Funcionalidade Deverá estar ativa uma ferramenta com um número D correspondente. O deslocamento do raio da ferramenta (a compensação do raio da ferramenta) é ativado por G41/G42. O controlador calcula automaticamente as trajetórias da ferramenta equidistantes necessárias relativas ao contorno programado do respectivo raio da ferramenta atual. G18 deve estar ativo. Veja a ilustração a seguir para compensação do raio da ferramenta (compensação do raio do cortador): 5DLRGDERUGDGHFRUWH 0b Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 84 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Programação G41 X...Z... ; Compensação do raio da ferramenta à esquerda do contorno G42 X...Z... ; Compensação do raio da ferramenta à direita do contorno Observação: A seleção só pode ser feita para interpolação linear (G0, G1). Programar ambos os eixos. Se apenas um eixo for especificado, o segundo eixo será automaticamente concluído com o último valor programado. Veja a ilustração a seguir para a compensação à direita/esquerda do contorno: * * * Início da compensação A ferramenta aproxima-se do contorno em uma linha reta e posiciona-se na vertical até a tangente da trajetória do ponto inicial do contorno. Selecionar o ponto inicial de forma a garantir movimento transversal livre de colisão. Veja a ilustração abaixo para o início da compensação do raio da ferramenta com o exemplo G42: &RQWRUQRGHLQ¯FLR5HWD &RQWRUQRGHLQ¯FLR&¯UFXOR 3SRQWRGHLQ¯FLR 5 5 &RPSHQVDGD 7UDMHWµULDGDIHUUDPHQWD * 3SRQWRGHLQ¯FLR 5DLRGRF¯UFXOR 3 5UDLRGDERUGDGHFRUWH 33RQWRLQLFLDOGRFRQWRUQR 03 3 * &RPSHQVDGD 7UDMHWµULDGD IHUUDPHQWD 7DQJHQWH A ponta da ferramenta muda para a esquerda do objeto a usinar quando a ferramenta funciona no sentido horário com o uso de G41; A ponta da ferramenta muda para a direita do objeto a usinar quando a ferramenta funciona no sentido anti-horário com o uso de G42. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 85 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Informações Via de regra, o bloco com G41/G42 é seguido pelo bloco com o contorno do objeto a usinar. No entanto, a descrição do contorno pode ser interrompida por um bloco interveniente que não contém informações relativas à trajetória do contorno, por exemplo, somente o comando M. Exemplo de programação N10 T4 D1 M3 S1000 F0.15 N20 G0 X0 Z0 ; P0 - ponto de início N30 G1 G42 X50 Z50 ; Seleção à direita do contorno, P1 N40 X0 Z0 G40 G1 ; Contorno de início, círculo ou linha reta N50 M30 1.6.5 Comportamento do canto: G450, G451 Funcionalidade Usando as funções G450 e G451, pode-se definir o comportamento para uma transição não contínua de um elemento de contorno (comportamento do canto) quando G41/G42 está ativo. Cantos internos e externos são detectados automaticamente pelo sistema de controle. Para cantos internos, sempre se aproxima da interseção das trajetórias equidistantes. Programação G450 ; Círculo de transição G451 ;Ponto de interseção Veja a ilustração a seguir para o comportamento do canto em um canto externo: &DQWRH[WHUQR * I &¯UFXORGHWUDQVL©¥R UDLR UDLRGDIHUUDPHQWD &DQWRH[WHUQR * 3RQWRGHLQWHUVHF©¥R I Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 86 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Veja a ilustração a seguir para o comportamento do canto em um canto interno: &DQWRLQWHUQR 3RQWRGHLQWHUVHF©¥R S S Círculo de transição G450 O ponto central da ferramenta movimenta-se ao redor do canto externo do objeto a usinar em um arco com o raio da ferramenta. Em vista dos dados, por exemplo, no que tange ao valor da taxa de avanço, o círculo de transição pertence ao próximo bloco que contenha movimentos transversais. Ponto de interseção G451 Para uma interseção G451 das trajetórias equidistantes, é feita aproximação do ponto (interseção) resultante do ponto central das trajetórias da ferramenta (círculo ou linha reta). 1.6.6 Compensação do raio da ferramenta desativado: G40 Funcionalidade A seleção do modo de compensação (G41/G42) é desfeita com G40. G40 também é a posição de ativação no início do programa. A ferramenta termina o bloco antes de G40na posição final normal (vetor de compensação vertical à tangente no ponto final); independentemente do ângulo inicial. Se G40 estiver ativo, o ponto de referência será a ponta da ferramenta. Em seguida, a ponta da ferramenta desloca-se até o ponto programado quando se desfaz a seleção. Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de forma a garantir um movimento transversal livre de colisões! Programação G40 X...Z... ; Compensação do raio da ferramenta desativado Observação: A seleção do modo de compensação só pode ser desfeita com interpolação linear (G0, G1). Programar ambos os eixos. Se apenas um eixo for especificado, o segundo eixo será automaticamente concluído com o último valor programado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 87 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Veja a ilustração a seguir para o fim da compensação do raio da ferramenta com G40: &RQWRUQRILQDO5HWD &RQWRUQRILQDO&¯UFXOR S * * 5 S 3 3 7DQJHQWH 3 03 3 5UDLRGDERUGDGHFRUWH 3SRQWRILQDO¼OWLPREORFRFRP*H[ 3SRQWRILQDOEORFRFRP* 5DLRGR F¯UFXOR 5 Exemplo de programação N10 T4 D1 M3 S1000 F0,1 N20 G0 X50 Z50 N30 G1 G42 X30 Z40 N40 G2 X20 Z20 R15 N50 G1 X10 Z10 1.6.7 N60 G40 G1 X0 Z0 ;Último bloco do contorno, círculo ou linha reta, P1 N70 M30 ;Desativar a compensação de raio da ferramenta, P2 Casos especiais da compensação de raio da ferramenta Mudança da direção da compensação A direção de compensação G41 ⇄ G42 pode ser mudada sem a gravação G40 entre elas. O último bloco que usa a direção de compensação antiga terminará na posição final normal do vetor de compensação no ponto final. A nova compensação é executada como um início de compensação (ajuste-padrão no ponto de partida). Repetição de G41, G41 ou G42, G42 A mesma compensação pode ser programada novamente sem a gravação de G40 entre elas. O último bloco antes da nova chamada de compensação terminará na posição normal do vetor de compensação no ponto final. A nova compensação é realizada como um início de compensação (comportamento como descrito para mudança na direção da compensação). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 88 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta Mudança do número de deslocamento D O número de deslocamento D pode ser mudado no modo de compensação. Um raio da ferramenta modificado fica ativo com efeito a partir do bloco no qual o novo número D é programado. Sua modificação completa só é obtida no final do bloco. Em outras palavras: A modificação é movimentada na transversal continuamente sobre o bloco todo também para interpolação circular. Cancelamento da compensação por M2 Se o modo de deslocamento for cancelado com M2 (fim do programa) sem gravação do comando G40, o último bloco com coordenadas terminará no ajuste do vetor de deslocamento. Nenhum movimento de compensação é executado. O programa termina com esta posição de ferramenta. Casos críticos de usinagem Ao programar, preste especial atenção a casos nos quais a trajetória de contorno dos cantos internos é menor que o raio da ferramenta; e menor que o diâmetro de dois cantos sucessivos. Esses casos devem ser evitados. Verifique também sobre vários blocos cujo contorno não contenha "gargalos". Ao realizar uma execução de teste/seca, use o maior raio de ferramenta oferecido. Ângulos agudos do contorno Se ocorrerem cantos externos muito vivos com a interseção G451, o sistema de controle muda automaticamente para círculo de transição. Isto evita longos movimentos ociosos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 89 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6.8 Exemplo de deslocamento do raio da ferramenta (torneamento) Veja o exemplo a seguir de compensação do raio da ferramenta, o raio de borda de corte mostrado está ampliado: S S 5 S S 5 S S 5 S 5 r ; : = Exemplo de programação N1 ; Corte do contorno N2 T1 ; Ferramenta 1 com deslocamento D1 N10 DIAMOF F0.15 S1000 M3 ; Dimensão do raio, valores tecnológicos N15 G54 G0 G90 X100 Z15 N20 X0 Z6 N30 G1 G42 G451 X0 Z0 ; Iniciar modo de compensação N40 G91 X20 CHF=(5* 1,1223 ) ; Inserir chanfro, 30 graus N50 Z-25 N60 X10 Z-30 N70 Z-8 N80 G3 X20 Z-20 CR=20 N90 G1 Z-20 N95 X5 N100 Z-25 N110 G40 G0 G90 X100 ; Encerrar modo de compensação N120 M2 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 90 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.6 Ferramenta e deslocamento de ferramenta 1.6.9 Manuseio especial de compensação de ferramenta (torneamento) Influência de dados de ajuste Com o uso dos dados de ajuste a seguir, o operador/programador pode influenciar o cálculo da compensação de comprimento da ferramenta usada: ● SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST (Atribuição dos componentes do comprimento da ferramenta para os eixos geométricos) ● SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE (Atribuição dos componentes do comprimento da ferramenta independentemente do tipo da ferramenta) Indicação Os dados de ajuste modificados se tornarão efetivos com a próxima seleção da aresta de corte. Exemplos Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2 uma ferramenta de fresagem usada é levada em consideração na compensação do comprimento como uma ferramenta de fresagem: ● G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X ● G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z ● G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18 a atribuição de comprimento é realizada em todos os planos G17 até o G19 como para o G18: ● Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z Dados de ajuste no programa Além das configurações dos dados de ajuste por meio da entrada pelo operador, eles também podem ser escritos no programa. Exemplo de programação N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2 N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 91 Princípios de programação 1.7 Função diversificada M 1.7 Função diversificada M Funcionalidade A função diversificada M inicia operações de comutação, tais como "Líquido refrigerante ON/OFF" e outras funções. Uma funcionalidade fixa já foi atribuída a diversas funções M pelo fabricante CNC. As funções ainda sem funções fixas atribuídas são reservadas para uso livre do fabricante da máquina. Programação M... ;Máx. 5 funções M por bloco Efeito Ativação em blocos com movimentos do eixo: Se as funções M0, M1, M2 estiverem contidas em um bloco com movimentos de deslocamento dos eixos, essas funções M tornam-se efetivas após os movimentos de deslocamento. As funções M3, M4, M5 são transmitidas para a interface interna (CLP) antes dos movimentos de deslocamento. Os movimentos do eixo somente começam após o fuso controlado aumentar para M3, M4. Para M5, no entanto, a parada do fuso não é aguardada. Os movimentos do eixo começam antes de o fuso parar (configuração-padrão). As funções M restantes são transmitidas para o CLP com os movimentos de deslocamento. Se você desejar programar uma função M diretamente antes ou depois de um movimento de eixo, insira um bloco separado com essa função M. Indicação A função M interrompe o modo de trajetória contínua G64 e gera a parada exata: Exemplo de programação N10 S1000 N20 G1 X50 F0.1 M3 ;A função M no bloco com movimento do eixo, o fuso acelera antes do movimento do eixo X N180 M78 M67 M10 M12 M37 ;Máx. 5 funções M no bloco M30 Indicação Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP (controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas dessas funções são possíveis em um bloco. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 92 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.8 Função H 1.8 Função H Funcionalidade Com funções H, dados de ponto flutuante (tipo de dado REAL - como com parâmetros aritméticos, consulte a Seção "Parâmetro aritmético R (Página 93)") podem ser transferidos do programa ao CLP. O significado dos valores para uma função H dada é definida pelo fabricante da máquina. Programação H0=... até H9999=... ;Máx. 3 funções H por bloco Exemplo de programação N10 H1=1,987 H2=978,123 H3=4 ;3 funções H no bloco N20 G0 X71,3 H99=-8978,234 ;Com movimentos do eixo no bloco N30 H5 ;Corresponde a H0=5,0 Indicação Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP (controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas de função desse tipo são possíveis em um bloco de programa de peça. 1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP 1.9.1 Parâmetro aritmético R Funcionalidade Os parâmetros aritméticos são usados se um programa NC não for válido apenas para valores atribuídos uma vez, ou se você tiver de calcular os valores. Os valores requeridos podem ser definidos ou calculados pelo sistema de controle durante a execução do programa. Outra possibilidade consiste na configuração dos valores do parâmetro aritmético pelas entradas do operador. Se os valores tiverem sido atribuídos aos parâmetros aritméticos, eles podem ser atribuídos a outros endereços NC de ajuste de variável no programa. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 93 Princípios de programação 1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP Programação R0=... até R299=... ;Atribuir valores aos parâmetros aritméticos R[R0]=... ;Programação indireta: Atribua um valor ao parâmetro aritmético R, cujo número possa ser encontrado, por exemplo, em R0 X=R0 ;Atribua parâmetros aritméticos aos endereços NC, por exemplo, para o eixo X Atribuições de valor É possível atribuir valores na seguinte faixa aos parâmetros R: ±(0.000 0001 ... 9999 9999) (8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal) O ponto decimal pode ser omitido para valores inteiros. Um sinal de mais pode sempre ser omitido. Exemplo: R0=3,5678 R1=-37,3 R2=2 R3=-7 R4=-45678,123 Use a notação exponencial para atribuir uma extensa faixa de números: ± (10-300 ... 10+300) O valor do expoente é escrito depois dos caracteres EX; número total máximo de caracteres: 10 (incluindo sinais de orientação e ponto decimal) Faixa de valores para EX: -300 até +300 Exemplo: R0=-0,1EX-5 ;Significado: R0 = -0,000 001 R1=1,874EX8 ;Significado: R1 = 187 400 000 Indicação Pode haver várias atribuições de um bloco, incluindo atribuições de expressões aritméticas. Atribuições a outros endereços A flexibilidade de um programa NC reside na atribuição desses parâmetros ou expressões aritméticas com parâmetros aritméticos para outros endereços NC. Valores, expressões aritméticas e parâmetros aritméticos podem ser atribuídos a todos os endereços; Exceção: endereços N, G e L. Quando da atribuição, escreva o sinal " = " após o caractere de endereço. É possível também haver uma atribuição com um sinal de subtração. É necessário um bloco separado para atribuições a endereços de eixo (instruções de movimento transversal). Exemplo: N10 G0 X=R2 ;Atribuição ao eixo X Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 94 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP Operações aritméticas/funções aritméticas Quando são usados operadores/funções aritméticas, é imperativo utilizar a notação matemática convencional. Prioridades de usinagem são definidas com o uso de parênteses. Caso contrário, multiplicação e divisão terão preferência sobre adição e subtração. São usados graus para as funções trigonométricas. Exemplo de programação: Cálculo com parâmetros R N10 R1= R1+1 ;O novo R1 é calculado pelo R1 antigo mais 1 N20 R1=R2+R3 R4=R5-R6 R7=R8*R9 R10=R11/R12 N30 R13=SIN(25.3) ;R13 é igual ao seno de 25,3 graus N40 R14=R1*R2+R3 ;Multiplicação e divisão terão preferência sobre adição e subtração R14=(R1*R2)+R3 N50 R14=R3+R2*R1 ;Resultado, o mesmo que o bloco N40 N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2) ;Significado: N70 R1= -R1 ;O novo R1 é o R1 negativo antigo Exemplo de programação: Atribuir parâmetros R aos eixos N10 G1 G91 G94 X=R1 Z=R2 F300 ;Blocos separados (blocos transversais) N20 Z=R3 N30 X=-R4 N40 Z= SIN(25,3)-R5 ;Com operações aritméticas M30 Exemplo de programação: Programação indireta N10 R1=5 ;Atribuição direta do valor 5 a R1 (inteiro) R2=6 R1=R2-1 N100 R[R1]=27,123 ;Atribua indiretamente o valor 27,123 a R5 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 95 Princípios de programação 1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP 1.9.2 Local User Data (LUD, dados de usuário local) Funcionalidade O operador/programador (usuário) pode definir sua própria variável no programa a partir de vários tipos de dados (LUD = Local User Data). Estas variáveis estão disponíveis somente no programa no qual foram definidas. A definição ocorre imediatamente no início do programa e pode também estar associada à atribuição de um valor ao mesmo tempo. Do contrário, o valor inicial será zero. O nome de uma variável pode ser definido pelo programador. A nomenclatura está sujeita às seguintes regras: ● Poderão ser usados no máximo 32 caracteres. ● É obrigatório usar letras para os dois primeiros caracteres; os caracteres restantes podem ser letras, sublinhado ou dígitos. ● Não use um nome já usado no sistema de controle (endereços NC, palavras-chave, nomes de programas, sub-rotinas, etc.). Tipos de programação / dados DEF BOOL varname1 ;Boolean typ, valores: TRUE (=1), FALSE (=0) DEF CHAR varname2 ;Char type, caractere código ASCII 1: "a", "b", ... DEF INT varname3 ;Tipo de inteiro, valores em número inteiro, faixa de valores de 32 bits: ;Valor do código numérico: 0 ... 255 ;-2 147 483 648 a +2 147 483 647 (decimal) DEF REAL varname4 ;Tipo real, número natural (como parâmetro aritmético R), ;Faixa de valores: ±(0.000 0001 ... 9999 9999) ;(8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal) ou ;Notação exponencial: ± (10 elevado a -300 ... 10 elevado a +300) DEF STRING[comprimento da ; STRING type, [comprimento da sequência de sequência de caracteres] varname41 caracteres]: Número máximo de caracteres Cada tipo de dados requer sua própria linha de programa. No entanto, poderão ser definidas diversas variáveis do mesmo tipo em uma linha. Exemplo: DEF INT PVAR1, PVAR2, PVAR3=12, PVAR4 ;4 tipos de variáveis INT Exemplo do tipo STRING com atribuição: DEF STRING[12] PVAR="Hello" ; Definir a variável PVAR com, no máximo, 12 caracteres e atribuir a sequência de caracteres "Hello" Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 96 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.9 Parâmetros aritméticos, variáveis LUD e CLP Campos Além das variáveis individuais, poderão ser definidos também campos unidimensionais ou bidimensionais de variáveis desses tipos de dados: DEF INT PVAR5[n] ;Campo unidimensional, tipo INT, n: inteiro DEF INT PVAR6[n,m] ;Campo bidimensional, tipo INT, n, m: inteiro Exemplo: DEF INT PVAR7[3] ;Campo com 3 elementos do tipo INT Dentro do programa, os elementos individuais do campo poderão ser alcançados por meio de um índice do campo e poderão ser tratados como variáveis individuais. O índice do campo executa de 0 a uma pequena quantidade de elementos. Exemplo: N10 PVAR7[2]=24 ;Ao terceiro elemento do campo (com índice 2) é atribuído o valor 24. Atribuição de valor para o campo com a instrução SET: N20 PVAR5[2]=SET(1,2,3) ;Após o 3º elemento do campo, são atribuídos valores diferentes. Atribuição de valor para o campo com instrução REP: N20 PVAR7[4]=REP(2) 1.9.3 ;Após o elemento [4] do campo - é atribuído o mesmo valor a todos, neste caso, 2. Leitura e gravação de variáveis PLC Funcionalidade Para permitir rapidez na troca de dados entre NC e PLC, existe uma área de dados especial na interface com o usuário do PLC, que tem 512 bytes de extensão. Nessa área, os dados PLC são compatíveis no tipo de dados e no deslocamento da posição. No programa NC, essas variáveis PLC compatíveis podem ser lidas ou gravadas. Com essa finalidade, são fornecidas variáveis especiais do sistema: $A_DBB[n] ;Byte de dados (valor de 8 bits) $A_DBW[n] ;Palavra de dados (valor de 16 bits) $A_DBD[n] ;Palavra dupla de dados (valor de 32 bits) $A_DBR[n] ;Dados de REAL (valor de 32 bits) "n" significa neste caso o deslocamento da posição (início da área de dados da variável) em bytes Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 97 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa Exemplo de programação R1=$A_DBR[5] ;Leitura de um valor REAL, deslocamento 5 (começa no byte 5 da série) Indicação A leitura de variáveis gera uma parada do pré-processamento (STOPRE interno). Indicação A gravação de tags PLC em geral é limitada a, no máximo, três tags (elementos). Nos casos em que as tags PLC tiverem de ser gravados em sucessão rápida, será necessário um elemento por operação de gravação. Se tiverem de ser executadas mais operações do que elementos disponíveis, será necessária a transferência de blocos (poderá ser acionada uma parada do préprocessamento). Exemplo: $A_DBB[1]=1 $A_DBB[2]=2 $A_DBB[3]=3 STOPRE $A_DBB[4]=4 1.10 Saltos do programa 1.10.1 Saltos incondicionais do programa Funcionalidade Os programas NC processam seus blocos na sequência em que estavam dispostos quando foram gravados. A sequência de processamento pode ser modificada pela introdução de saltos do programa. O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse bloco deve estar localizado dentro do programa. Uma instrução de salto incondicional requer um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 98 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa Programação Rótulo GOTOF ;Salto para frente (na direção do último bloco do programa) Rótulo GOTOB ;Salto para trás (na direção do primeiro bloco do programa) Rótulo ;Sequência de caracteres selecionados para o rótulo (rótulo de salto) ou número do bloco Veja os saltos incondicionais a seguir utilizando um exemplo: ([HFX©¥RGRSURJUDPD 1*;= 1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/ 1/$%(/5 55 1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/ /$%(/;= 10)LPGRSURJUDPD /$%(/;= 1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/ 1.10.2 Saltos incondicionais do programa Funcionalidade As condições do salto são formuladas após a instrução IF. Se for satisfeita a condição do (valor não zero) do salto, ocorrerá o salto. O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse bloco deve estar localizado dentro do programa. As instruções de salto condicional requerem um bloco separado. Várias instruções de salto condicional podem estar localizadas no mesmo bloco. Com o uso de saltos condicionais do programa, é possível também encurtar de forma considerável o programa, se necessário. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 99 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa Programação Condição IF do rótulo GOTOF ;Salto para frente Condição IF do rótulo GOTOB ;Salto para trás GOTOF ;Salto para frente (na direção do último bloco do programa) GOTOB ;Salto para trás (na direção do primeiro bloco do programa) Rótulo ;Sequência de caracteres selecionados para o rótulo (rótulo de salto) ou número do bloco IF ;Introdução da condição do salto Condição ;Parâmetro aritmético, expressão aritmética para formulação da condição Operações de comparação Operadores Significado == Igual a <> Diferente de > maior que < menor que >= maior ou igual a <= menor ou igual a As operações de comparação aceitam a formulação de uma condição de salto. Expressões aritméticas podem também ser comparadas. O resultado das operações de comparação é "satisfied" (satisfeito) ou "not satisfied" (não satisfeito). "Not satisfied" define o valor como zero. Exemplo de programação para operadores de comparação R1>1 ;R1 maior que 1 1 < R1 ;1 menor que R1 R1<R2+R3 ;R1 menor que R2 mais R3 R6>=SIN( R7*R7) ; R6 maior ou igual a SIN (R7) elevado ao quadrado Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 100 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa Exemplo de programação N10 IF R1 GOTOF LABEL1 ;Se R1 não estiver nulo, vá para o bloco que tenha LABEL1 G0 X30 Z30 N90 LABEL1: G0 X50 Z50 N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2 ;Se R1 for maior que 1, vá para o bloco que tenha LABEL2 G0 X40 Z40 N150 LABEL2: G0 X60 Z60 G0 X70 Z70 N800 LABEL3: G0 X80 Z80 G0 X100 Z100 N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3 ;Se R45 for igual a R7 mais 1, vá para o bloco que tenha LABEL3 M30 Vários saltos condicionais no bloco: N10 MA1: G0 X20 Z20 N20 G0 X0 Z0 N30 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ... N40 G0 X10 Z10 N50 MA2: G0 X50 Z50 N60 M30 Indicação O salto é executado para a primeira condição satisfeita. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 101 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa 1.10.3 Exemplo de programa para saltos Tarefa Pontos de aproximação em um segmento do círculo: Condições para existência: Ângulo inicial: 30° em R1 Raio do círculo: 32 mm em R2 Espaçamento da posição: 10° em R3 Número de pontos: 11 em R4 Posição do centro do círculo em Z: 50 mm em R5 Posição do centro do círculo em X: 20 mm em R6 Veja a ilustração a seguir para a abordagem linear de pontos em um segmento do círculo: 5 Q¼PHURGHSRQWRV ; 3RQWR 3RQWR 3RQWR 3RQWR 5 5 5 3RQWR 5 5 5 = Exemplo de programação N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 ;Atribuição de valores iniciais N20 MA1: G0 Z=R2*COS (R1)+R5 X=R2*SIN(R1)+R6 ;Cálculo e atribuição aos endereços de eixos N30 R1=R1+R3 R4= R4-1 N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1 N50 M2 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 102 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.10 Saltos do programa Explicação No bloco N10, as condições iniciais são atribuídas aos parâmetros aritméticos correspondentes. O cálculo das coordenadas em X e Z e no processamento ocorre em N20. No bloco N30, R1 é incrementado pelo ângulo de incidência R3, e R4 é decrementado por 1. Se R4 > 0, N20 será executado novamente; caso contrário, N50 com Fim do programa. 1.10.4 Destino de salto para saltos do programa Funcionalidade Um rótulo ou um número de bloco serve para marcar blocos como destinos de salto para saltos de programa. Saltos de programa podem ser usados para ramificação até a sequência do programa. Os rótulos podem ser livremente selecionados, mas devem conter um mínimo de 2 e um máximo de 8 letras ou números, dos quais os dois primeiros caracteres devem ser letras ou caracteres sublinhados. Os rótulos que estiverem no bloco que serve de destino do salto são terminados pelo sinal de dois pontos. Eles ficam sempre no início de um bloco. Se houver presente também um número de bloco, o rótulo ficará localizado após o número do bloco. Os rótulos devem ser exclusivos dentro de um programa. Exemplo de programação N10 LABEL1: G1 X20 ;LABEL1 é o rótulo, destino do salto N20 G0 X10 Z10 TR789: G0 X10 Z20 ;TR789 é o rótulo, destino do salto G0 X30 Z30 - Nenhum número de bloco existente N100 G0 X40 Z40 ;O número do bloco pode ser o alvo do salto M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 103 Princípios de programação 1.11 Técnica de sub-rotina 1.11 Técnica de sub-rotina 1.11.1 Informação Geral Uso Basicamente, não há diferença entre um programa principal e uma sub-rotina. Frequentemente, sequências de usinagem recorrentes são armazenadas em sub-rotinas, por exemplo, determinadas formas de contorno. Essas sub-rotinas são chamadas nos locais apropriados no programa principal e, em seguida, executadas. Uma forma de uma sub-rotina é o ciclo de usinagem. Ciclos de usinagem contêm situações de usinagem universalmente válidos. Com a atribuição de valores por meio de parâmetros de transferência inclusos, é possível adaptar a sub-rotina à aplicação específica do operador. Layout A estrutura da sub-rotina é idêntica àquela do programa principal (consulte a Seção "Estrutura do programa (Página 7)"). Como programas principais, as sub-rotinas contêm M2 - fim do programa no último bloco da sequência de programas. Isto significa um retorno ao nível de programa do qual a sub-rotina foi chamada. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 104 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.11 Técnica de sub-rotina Fim do programa Pode ser usada também a instrução de fim RET em vez do fim de programa M2 na subrotina. A instrução RET é usada quando o modo de trajetória contínua G64 não tiver de ser interrompido por um retorno. Com M2, G64 é interrompido e a parada exata é iniciada. Veja o exemplo a seguir de uma sequência quando uma sub-rotina for chamada de uma maneira de dois canais: 3URJUDPDSULQFLSDO 6HTX¬QFLD 0$,1 1/&KDPDGD 1 &KDPD 6XESURJUDPD GD / 5HWXUQR &K D G PD D 15 1;= 1/&KDPDGD 5HWXUQR 0 0 Nome da sub-rotina É dado ao programa um nome exclusivo, permitindo que ele seja selecionado a partir de várias sub-rotinas. Na criação do programa, o nome dele pode ser livremente escolhido, desde que sejam observadas as seguintes convenções: Aplicam-se as mesmas regras para os nomes dos programas principais. Exemplo: BUCHSE7 É possível também usar a palavra de endereço L... em sub-rotinas. O valor pode ter 7 casas decimais (apenas números inteiros). Observe: Com endereço L, os zeros à esquerda são significativos para diferenciação. Exemplo: L128 ist nicht L0128 oder L00128 ! Dies sind 3 verschiedene Unterprogramme. Observação: O nome da sub-rotina LL6 está reservado para troca de ferramenta. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 105 Princípios de programação 1.11 Técnica de sub-rotina Chamada de sub-rotina Sub-rotinas são chamadas em um programa (principal ou sub-rotina) com seus nomes. Para isso, um bloco separado é necessário. Exemplo: N10 L785 ; Chamada de sub-programa L785 N20 SHAFT7 ; Chamada de sub-programa SHAFT7 Repetição de programa P... Se uma sub-rotina tiver de ser executada várias vezes em sequência, escreva o número de vezes que ela tiver se ser executada no bloco da chamada após o nome sob o endereço P. No máximo, 9,999 ciclos são possíveis (P1 P9999). Exemplo: N10 L785 P3 ; Chamada de sub-programa L785, 3 ciclos Profundidade do aninhamento Sub-rotinas podem, também ser chamadas de uma sub-rotina, não apenas de um programa principal. No total, até 8 níveis de programas estão disponíveis para este tipo de chamada aninhada, inclusive o nível do programa principal. Veja a ilustração a seguir para a execução com 8 níveis de programa: |Q¯YHO |Q¯YHO |Q¯YHO |Q¯YHO 3URJUDPDSULQFLSDO 6XESURJUDPD 6XESURJUDPD 6XESURJUDPD Informações As funções G modais podem ser modificadas na sub-rotina, por exemplo, G90 -> G91. Quando retornar ao programa de chamada, certifique-se de que todas as funções modais estejam definidas da forma que você precisa que elas estejam. Certifique-se de que os valores de seus parâmetros aritméticos usados nos níveis de programa superiores não sejam inadvertidamente modificados em níveis de programas inferiores. Quando se trabalha com os ciclos da SIEMENS, até 7 níveis de programa serão necessários. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 106 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.11 Técnica de sub-rotina 1.11.2 Chamada de ciclos de usinagem (torneamento) Funcionalidade Ciclos são sub-rotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem. A adaptação ao problema específico é executada diretamente por meio de parâmetros/valores de suprimento ao chamar o respectivo ciclo. Exemplo de programação N10 DEF REAL RTP, RFP, SDIS, DP, DTB N20 G18 X100 Z100 N30 M3 S100 F0.1 N40 G17 X0 N50 CYCLE83(110, 90, 0, -80, 0, -10, 0, 0, 0, 0, 1, 0) ;Chamada do ciclo 83, transferir valores diretamente, bloco separado N60 G0 X100 Z100 N70 RTP=100 RFP= 95.5 SDIS=2.4, DP=-20, DTB=3 ;Definir parâmetros de transferência para o ciclo 82 N80 CYCLE82(RTP, RFP,SDIS, DP, , DTB) ;Chamada do ciclo 82, bloco reparado N90 M30 1.11.3 Execução de sub-rotina externa (EXTCALL) Função Com o comando EXTCALL, é possível recarregar e executar programas armazenados em um cartão tipo Memory Stick USB externo. Dados da máquina São usados os seguintes dados de máquina para o comando EXTCALL: ● MD10132 $MN_MMC_CMD_TIMEOUT Tempo de monitoramento para o comando no programa de peças ● MD18362 $MN_MM_EXT_PROG_NUM Número de níveis de programa que podem ser processados simultaneamente a partir de externo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 107 Princípios de programação 1.11 Técnica de sub-rotina Programação EXTCALL ("<path\program name>") Parâmetro EXTCALL ; Palavra-chave para sub-rotina <Trajetória\nome programa> ; Constante/variável do tipo de STRING Exemplo: EXTCALL ("D:\EXTERNE_UP\RECHTECKTASCHE") Indicação As sub-rotinas não contêm declarações de salto como GOTOF, GOTOB, CASE, FOR, LOOP, WHILE, ou REPEAT. Construções IF-ELSE-ENDIF são possíveis. Podem ser usadas chamadas de sub-rotina e chamadas EXTCALL aninhadas. RESET, POWER ON RESET e POWER ON fazem com que as chamadas de sub-rotinas sejam interrompidas e a respectiva memória de carga seja apagada. Exemplo Processamento do cartão memory stick USB do cliente O programa "Main.mpf" é armazenado na memória NC e é selecionado para execução: N010 PROC MAIN N020 G0 X0 Z0 N030 EXTCALL ("N:\EXTERNE_UP\BOHRUNG") N040 G0 X100 Z100 N050 M30 O subprograma "BOHRUNG.SPF" a ser recarregado está localizado no cartão memory sticker USB: N010 PROC BOHRUNG N020 G1 F1000 G94 N030 X=10 Z=1O N040 G0 X50 Z50 ... ... N999999 M17 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 108 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar 1.12.1 Temporizador do tempo de execução Funcionalidade Os temporizadores estão preparados como variáveis do sistema ($A...) que podem ser usados para monitoramento dos processos tecnológicos no programa ou apenas no visor. Esses temporizadores são apenas para leitura. Há temporizadoras que estão sempre ativos. Outros podem ser desativados por meio dos dados da máquina. Temporizadores - sempre ativos ● $AN_SETUP_TIME Tempo desde a última energização do controle com valores-padrão (em minutos) Ele é automaticamente redefinido no caso de uma "Energização do controle com valores-padrão". ● $AN_POWERON_TIME Tempo desde a última energização do controle (em minutos) Ele e zerado automaticamente a cada energização do sistema de controle. Temporizadores que podem ser desativados Os seguintes temporizadores são ativados por meio dos dados da máquina (configuraçãopadrão). O início é específico do temporizador. Cada medição de tempo de execução é automaticamente interrompida no estado de programa parado ou para taxa de avançoativação manual-zero. O comportamento dos temporizadores ativados relativos à taxa de avanço de execução seca ativa e execução de teste pode ser especificado durante o uso dos dados da máquina. ● $AC_OPERATING_TIME Tempo de execução total em segundos de programas NC no modo "AUTO" No modo "AUTO", os tempos de execução de todos os programas entre o início e o fim do programa são somados. O temporizador é zerado em cada energização do sistema de controle. ● $AC_CYCLE_TIME Tempo de execução do programa do CN selecionado (em segundos). O tempo de execução entre o início e fim do programa é medido no programa NC selecionado. O temporizador é zerado com o início de um novo programa NC. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 109 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar ● $AC_CUTTING_TIME Tempo da ação da ferramenta (em segundos) O tempo de execução dos eixos de trajetória é medido em todos os programas do CN entre o início e o fim do programa sem movimento transversal rápido ativo (configurações padrão). A medição é interrompida quando um tempo de contato está ativo. O temporizador é definido automaticamente em zero com cada ligação do sistema de controle. Exemplo de programação N10 IF $AC_CUTTING_TIME>=R10 GOTOF WZZEIT ; Valor-limite do tempo de operação da ferramenta? G0 X50 Z50 N80 WZZEIT:G0 X60 Z60 N90 MSG("Tempo de ação da ferramenta: Valor-limite atingido") N100 M0 M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 110 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar Tela O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das seguintes operações chave: → → Visor da janela: 1 2 3 4 5 6 7 8 ① = $AC_TOTAL_PARTS ② = $AC_REQUIRED_PARTS ③ =$AC_ACTUAL_PARTS ⑤ = $AC_CYCLE_TIME ⑥ = $AC_CUTTING_TIME ⑦ = $AN_SETUP_TIME $AC_SPECIAL_PARTS, não disponível para exibição. ④ = $AC_OPERATING_TIME ⑧ = $AN_POWERON_TIME Você também pode visualizar as informações do contador de tempo através da área de operação a seguir: → → Ver também Contador de objetos a usinar (Página 112) Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 111 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar 1.12.2 Contador de objetos a usinar Funcionalidade A função "Workpiece counter" (contador de objetos a usinar) fornece contadores para a contagem de objetos a usinar. Esses contadores existem como variáveis do sistema com acesso a gravação e leitura proveniente do programa ou por meio de entrada pelo operador (observe o nível de proteção para gravação!). Os dados da máquina podem ser usados para controlar a ativação do contador, a temporização da redefinição do contador e o algoritmo de contagem. Contadores ● $AC_REQUIRED_PARTS Número de objetos a usinar exigido (ponto de ajuste do objeto a usinar) Neste contador, é possível definir o número de objetos a usinar no qual o contador de objetos a usinar real $AC_ACTUAL_PARTS é zerado. A geração do alarme de exibição 21800 "Workpiece setpoint reached" (ponto de ajuste de objetos a usinar atingido) pode ser ativada por meio dos dados da máquina. ● $AC_TOTAL_PARTS Número total de objetos a usinar produzidas (total real) O contador especifica o número total de todos os objetos a usinar produzidos desde a hora de início. O contador é automaticamente zerado a cada inicialização do sistema de controle. ● $AC_ACTUAL_PARTS Número real de objetos a usinar (real) Esse contador registra o número de todos os objetos a usinar produzidos desde a hora de início. Ao ser atingido o ponto de ajuste do objeto a usinar ( $AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), o contador é automaticamente zerado. ● $AC_SPECIAL_PARTS Número de objetos a usinar especificado pelo cliente Esse contador permite aos usuários realizar uma contagem de objetos a usinar de acordo com sua definição. A saída de alarmes pode ser definida para o caso de identidade com $AC_REQUIRED_PARTS (objeto a usinar de destino). Os próprios usuários devem zerar o contador. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 112 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar Exemplo de programação N10 IF $AC_TOTAL_PARTS==R15 GOTOF SIST ; A contagem foi atingida? G0 X50 Z50 N80 SIST:G0 X60 Z60 N90 MSG("Workpiece setpoint reached" [Ponto de ajuste do objeto a usinar atingido]) N100 M0 M30 Tela O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das seguintes operações chave: → → Visor da janela: 1 2 3 4 5 6 7 8 ① = $AC_TOTAL_PARTS ② = $AC_REQUIRED_PARTS ③ =$AC_ACTUAL_PARTS ⑤ = $AC_CYCLE_TIME ⑥ = $AC_CUTTING_TIME ⑦ = $AN_SETUP_TIME $AC_SPECIAL_PARTS, não disponível para exibição. ④ = $AC_OPERATING_TIME ⑧ = $AN_POWERON_TIME Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 113 Princípios de programação 1.12 Temporizadores e contadores de objetos a usinar Você também pode selecionar se deseja ativar a função contador de peças a usinar através da área de operação a seguir: → → Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 114 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 2 Ciclos 2.1 Visão geral dos ciclos Ciclos são geralmente sub-rotinas de tecnologia aplicável que podem ser usadas para executar processos de usinagem específicos, tais como roscamento. Esses ciclos são adaptados a tarefas individuais por atribuição de parâmetros. Ciclos de perfuração e ciclos de torneamento Os seguintes ciclos-padrão podem ser executados com o uso do sistema de controle do SINUMERIK 808D: ● Ciclos de perfuração CYCLE81: Perfuração, centragem CYCLE82: Perfuração, escareamento CYCLE83: Perfuração de orifício profundo CYCLE84: Abertura de rosca interna rígida CYCLE840: Abertura de rosca interna com mandril de compensação CYCLE85: Alargamento 1 CYCLE86: Broqueamento CYCLE87: Perfuração com parada 1 CYCLE88: Perfuração com parada 2 CYCLE89: Alargamento 2 ● Ciclos de torneamento CYCLE92: Corte CYCLE93: Rebaixo CYCLE94: Rebaixo (Forma DIN E e F) CYCLE95: Remoção de material com corte de alívio CYCLE96: Rebaixo com rosca CYCLE98: Cadeia de roscas CYCLE99: Abertura de rosca Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 115 Ciclos 2.2 Ciclos de programação 2.2 Ciclos de programação Um ciclo-padrão é definido como uma sub-rotina com lista de nomes e parâmetros. Condições de chamada e de retorno As funções G ativas antes da chamada do ciclo e os deslocamentos programáveis permanecem ativos além do ciclo. O plano de usinagem G17 para ciclos de perfuração ou G18 para ciclos de torneamento é definido antes de se chamar o ciclo. Com ciclos de perfuração, a operação de perfuração é executada no eixo que fica na vertical em relação ao plano atual. Saída de mensagens durante a execução de um ciclo Durante vários ciclos, são exibidas mensagens referentes ao estado da usinagem na tela do sistema de controle durante a execução do programa. Essas mensagens não interrompem a execução do programa e continuam a ser exibidas na tela até aparecer a próxima mensagem. Os textos das mensagens e seu significado estão apresentados em uma lista junto com o ciclo ao qual se referem. Exibição de bloqueio durante a execução de um ciclo A chamada do ciclo é exibida na exibição atual de bloqueio pela duração do ciclo. Chamada do ciclo e lista de parâmetros Os parâmetros de definição dos ciclos podem ser transferidos por meio da lista de parâmetros quando o ciclo é chamado. Indicação As chamadas de ciclo devem sempre ser programadas em um bloco separado. Instruções básicas com relação à atribuição de parâmetros de ciclo-padrão Cada parâmetro definido de um ciclo tem um determinado tipo de dado. O parâmetro que estiver sendo usado deverá ser especificado quando o ciclo for chamado. Os itens mostrados abaixo podem ser transferidos na lista de parâmetros: ● Parâmetros R (somente valores numéricos) ● Constantes Se forem usados parâmetros R na lista de parâmetros, eles deverão primeiro ter valores atribuídos no programa de chamada. Proceda conforme abaixo para chamar os ciclos: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 116 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas ● com uma lista de parâmetros incompleta ou ● pela omissão de parâmetros. Se forem omitidos parâmetros de transferência no fim da lista de parâmetros, essa deverá ser terminada prematuramente com ")". Se algum parâmetro tiver de ser omitido dentro da lista, deverá ser escrita uma vírgula "..., ,..." como marcador de posição (placeholder). Nenhuma verificação de plausibilidade será feita para valores de parâmetro com uma faixa de valores, salvo se tiver sido especificamente descrita uma resposta a erro relativo a um ciclo. Quando da chamada do ciclo, se a lista de parâmetros contiver mais entradas que os parâmetros que estivem definidos no ciclo, será exibido o alarme NC geral 12340 "Parâmetros demais" e o ciclo não é executado. Indicação Os dados da máquina específicos do eixo e específicos do canal do fuso devem ser configurados. Chamada do ciclo Os métodos individuais para a gravação de um ciclo estão mostrados nos exemplos de programação fornecidos relativos aos ciclos individuais. Simulação de ciclos Programas com chamadas de ciclo podem ser testados em primeiro lugar na simulação. Durante a simulação, os movimentos transversais do ciclo são visualizados na tela. 2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas O editor de programas no sistema de controle oferece suporte à programação para adicionar chamadas de ciclo ao programa e inserir parâmetros. Função O suporte do ciclo consiste de três componentes: 1. Seleção de ciclos 2. Telas de entrada para atribuição de parâmetros 3. Exibição da ajuda por ciclo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 117 Ciclos 2.3 Suporte do ciclo gráfico no editor de programas Operação do suporte do ciclo Para adicionar uma chamada de ciclo ao programa, proceda conforme descrito abaixo : 1. Selecione um tipo de ciclo com a tecla de função horizontal para abrir a barra de funções vertical de nível inferior até que a forma da tela de entrada com a exibição da ajuda apareça na tela. 2. Insira os valores direta (valores numéricos) ou indiretamente (parâmetros R, por exemplo, R27, ou expressões consistindo em parâmetros R, por exemplo, R27 + 10). Se forem inseridos valores numéricos, o sistema de controle executará automaticamente uma verificação para ver se o valor recai dentro da faixa permitida. 3. Utilize essa tecla para selecionar valores para alguns parâmetros que possam ter apenas poucos valores para seleção. 4. Para ciclos de perfuração também é possível chamar um ciclo modalmente com essa tecla. Para desmarcar a chamada modal, pressione a tecla de função abaixo: 5. Pressione essa tecla para confirmar o que inseriu. Para cancelar a entrada, pressione a tecla de função abaixo: Recompilação A recompilação dos códigos de programa serve para realizar modificações a um programa existente com o uso do suporte do ciclo. Posicione o cursor na linha que será alterada e então pressione essa tecla de função. Isto reabrirá a tela de entrada da qual o fragmento do programa foi criado, podendo ser modificados e aceitos os valores. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 118 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.1 Informação Geral Ciclos de perfuração são sequências de movimento especificadas de acordo com a norma DIN 66025 para perfuração, brocamento, abertura de roscas, etc. Eles são chamados na forma de uma sub-rotina dentro de um nome definido e uma lista de parâmetro. Todos eles seguem um procedimento tecnológico diferente e, portanto, são parametrizados de maneira diferente. Os ciclos de perfuração podem estar em vigor de maneira modal, ou seja, eles são executados no fim de cada bloco que contenha comandos de movimento. Há dois tipos de parâmetro: ● Parâmetros geométricos ● Parâmetros de usinagem Os parâmetros geométricos são idênticos com todos os ciclos de perfuração. Eles definem os planos de referência e retração, a folga de segurança e a profundidade de perfuração final absoluta ou relativa. Parâmetros geométricos são atribuídos uma vez durante o primeiro ciclo de perfuração CYCLE82. Os parâmetros de usinagem têm um significado e efeito diferentes nos ciclos individuais. Portanto, eles são programados em cada ciclo separadamente. Veja a ilustração a seguir para parâmetros geométricos: ; 3DU¤PHWURVJHRP«WULFRV = 3ODQRGHUHWUD©¥R )ROJDGHUHIHU¬QFLD 3ODQRGHUHIHU¬QFLD 3URIXQGLGDGHILQDOGHSHUIXUD©¥R Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 119 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.2 Exigências Condições de chamada e de retorno Os ciclos de perfuração são programados de maneira independente dos nomes de eixo reais. A aproximação da posição de perfuração deve ser feita no programa de nível mais alto antes que o ciclo seja chamado. Os valores exigidos relativos à taxa de avanço, velocidade do fuso e sentido de rotação do fuso devem ser programados no programa de peças se não houver parâmetros de definição no ciclo de perfuração. As funções G e o registro de dados atuais ativos antes de o ciclo ter sido chamado permanecem ativos além do ciclo. Definição do plano No caso de ciclos de perfuração, em geral pressupõe-se que o atual sistema de coordenadas de objetos a usinar no qual a operação de usinagem tem de ser realizada deve ser definido pela seleção do plano G17 e pela ativação de um deslocamento programável. O eixo de perfuração é sempre o eixo deste sistema de coordenadas que fica na vertical em relação ao plano atual. Uma compensação do comprimento de ferramenta deve ser programada antes do ciclo ser chamado. Seu efeito é sempre perpendicular ao plano selecionado e permanece ativo mesmo após o fim do ciclo. Assim, no torneamento, o eixo de perfuração é o eixo Z. A perfuração é executada até a face final do objeto a usinar. Veja a ilustração a seguir para eixos de perfuração quando em torneamento: ; (L[RGHSHUIXUD©¥R = &RPSHQVD©¥RGH FRPSULPHQWR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 120 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Programação do tempo de contato Os parâmetros dos tempo de contato nos ciclos de perfuração são sempre atribuídos à palavra F e, portanto, devem ser atribuídos com valores em segundos. Quaisquer desvios deste procedimento devem ser declarados de forma expressa. Recursos especiais quando se usam ciclos de perfuração em uma máquina de torneamento As máquinas de torneamento simples sem ferramentas motorizadas podem aplicar ciclos de perfuração somente para perfuração na face final (com eixo Z) no centro do torneamento. Esses ciclos de perfuração devem sempre ser chamados no plano G17. Veja o exemplo a seguir para perfuração centering _drilling no centro de torneamento sem ferramenta: < < $% $ ; % = Máquinas de torneamento com ferramentas motorizadas podem também perfurar fora do centro na face final ou na superfície periférica se a configuração da máquina assim o permitir. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 121 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração É preciso observar o seguinte quando da perfuração fora do centro na face final: ● O plano de trabalho é G17 - Z é o eixo da ferramenta resultante. ● A posição de perfuração pode ser programada tanto com o eixo X quanto com o eixo C. Veja a ilustração a seguir para perfuração na face final com um a ferramenta orientada: ; = É preciso observar o seguinte quando da perfuração na superfície periférica: ● O plano de trabalho é G19 - X é o eixo da ferramenta resultante. ● A posição de perfuração pode ser programada tanto com o eixo Z quanto com o eixo C. Veja a ilustração a seguir para perfuração na superfície periférica com um a ferramenta orientada: ; < = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 122 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.3 Perfuração, centragem - CYCLE81 Programação CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração na taxa de avanço programada no programa de chamada (G1) ● Retração até o plano de retração com G0 Explicação dos parâmetros RFP e RTP (plano de referência e plano de retração) Normalmente, o plano de referência (RFP) e o plano de retorno (RTP) têm valores diferentes. O ciclo pressupõe que o plano de retração precede o plano de referência. Isto significa que a distância do plano de retração à profundidade final de perfuração é maior que a distância do plano de referência à profundidade final de perfuração. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 123 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração SDIS (folga de segurança) A folga de referência (SDIS) age com referência ao plano de referência. Isto é antecipado pela folga de segurança. A direção na qual a folga de segurança fica ativa é automaticamente determinada pelo ciclo. DP e DPR (profundidade final de perfuração) A profundidade final de perfuração pode ser especificada tanto absoluta (DP) quanto relativa (DPR) ao plano de referência. Com especificação relativa, o ciclo calculará a profundidade resultante automaticamente com o uso das posições dos planos de referência e retração. Veja a ilustração a seguir para profundidade final de perfuração: ; = 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 * * Indicação Se for inserido um valor tanto para DP quanto para DPR, a profundidade final de perfuração será derivada da DPR. Se diferir da profundidade absoluta programada via DP, a mensagem "Depth: Correspondendo ao valor para profundidade relativa" é gerada na linha de diálogo. Se os valores dos planos de referência e de retração forem idênticos , não será permitida uma especificação de profundidade relativa. É gerada a mensagem de erro 61101 "Reference plane defined incorrectly" (plano de referência definido incorretamente) e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro será gerada também se o plano de retração estiver localizado após o plano de referência, ou seja, se sua distância até a profundidade final for menor. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 124 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Exemplo de programação: Drilling_centering Esse programa produz três furos brocados com o uso doCYCLE81 ciclo de perfuração. O eixo de perfuração é sempre o eixo Z. Veja o exemplo a seguir para perfuração centering _drilling no centro de torneamento sem ferramenta: < < $% $ ; % = N10 G0 G90 F200 S300 M3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 D1 T3 Z110 ; Plano de aproximação e retração N21 M6 N30 X40 Y120 ; Aproximar-se da primeira posição de perfuração N40 CYCLE81(110, 100, 2, 35,) ; Chamada de ciclo com profundidade final de perfuração absoluta, folga de segurança e lista de parâmetros incompleta N50 Y30 ;Aproximar-se da próxima posição de perfuração N60 CYCLE81(110, 102, , 35,) ; Chamada de ciclo sem folga de segurança N70 G0 G90 F180 S300 M03 ; Especificação dos valores tecnológicos N80 X90 ; Aproximar-se da próxima posição N90 CYCLE81(110, 100, 2, , 65,) ; Chamada de ciclo com profundidade de perfuração final relativa e folga de segurança N100 M30 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 125 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.4 Perfuração, escareamento - CYCLE82 Programação CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. Pode ser admitida a decorrência de um tempo de contato quando for atingida a profundidade final de perfuração. Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com a taxa de avanço (G1) programada antes do ciclo de chamada ● Tempo de contato na profundidade final de perfuração ● Retração até o plano de retração com G0 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 126 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE82: ; = 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 * * * DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é programado sob DTB em segundos. Exemplo 1 de programação: Boring_counterboring O programa realiza um único furo com uma profundidade de 20 mm na posição X0 com ciclo CYCLE82. O tempo de contato programado é de 3 s, a folga de segurança no eixo de perfuração Z é de 2,4 mm. N10 G0 G90 G54 F2 S300 M3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 D1 T6 Z50 ; Plano de aproximação e retração N30 G17 X0 ; Aproximar-se da posição de perfuração N40 CYCLE82 (3, 1.1, 2.4, -20, , 3) ; Chamada de ciclo com profundidade final de perfuração final absoluta e distância de segurança N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 127 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Exemplo2 de programação Prossiga através dos seguintes passos: 1. Selecione a área de operação desejada. 2. Abra a barra de funções vertical para os ciclos de perfuração disponíveis. 3. Pressione essa tecla de função na barra vertical. 4. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE82. Parametrize o ciclo conforme desejado. 5. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 128 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.5 Perfuração de orifício profundo - CYCLE83 Programação CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI, AXN, MDEP, VRT, DTD, DIS1) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) FDEP REAL Profundidade da primeira perfuração (absoluta) FDPR REAL Profundidade da primeira perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DAM REAL Quantidade de redução gradual (inserir sem sinal) Valores: >0: redução gradual como valor <0: fator de redução gradual =0: sem redução gradual DTB REAL Tempo de contato na profundidade de perfuração (quebra de cavacos) Valores: >0: em segundos <0: em giros DTS REAL Tempo de contato no ponto de início e para remoção de cavacos Valores: >0: em segundos <0: em giros FRF REAL Fator da taxa de avanço relativo à profundidade da primeira perfuração (inserir sem sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 1 VARI INT Tipo de usinagem: Quebra de cavacos=0, Remoção de cavacos=1 AXN INT Eixo da ferramenta Valores: 1: 1º eixo geométrico 2: 2º eixo geométrico 3: 3º eixo geométrico MDEP REAL Profundidade mínima de perfuração (somente em conexão com o fator de redução gradual) VRT REAL Valor de retração variável da quebra de cavacos (VARI=0) Valores: >0: se valor de tração =0: valor de retração 1mm definido Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 129 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Parâmetro Tipo de dados Descrição DTD REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração Valores: >0: em segundos <0: em giros =0: mesmo valor de DTB DIS1 REAL Distância-limite programável para reinserção no furo brocado (para remoção de cavacos VARI=1) Valores: >0: aplica-se o valor programável =0: cálculo automático Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. A perfuração profunda é executada com um avanço profundidade com uma profundidade definível máxima executada várias vezes, aumentando gradualmente até que a profundidade final de perfuração seja atingida. A perfuração pode ser retraída até o plano de referência + distância de segurança após a profundidade de cada avanço para remoção de detritos ou retraída em 1 mm por vez. Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência: Perfuração de furo profundo com remoção de cavacos (VARI=1): ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade para primeira perfuração com G1, cuja taxa de avanço é originada da taxa de avanço definida com a chamada do programa que estiver sujeito ao parâmetro FRF (fator da taxa de avanço) ● Tempo de contato na profundidade final de perfuração (parâmetro DTB) ● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança para remoção de limalha com o uso de G0 ● Tempo de contato no ponto de início (parâmetro DTS) ● Aproximação da profundidade da última perfuração atingida, reduzida pela distância de antecipação com o uso de G0 ● Movimento transversal até a próxima profundidade de perfuração com G1 (a sequência de movimentos continua até ser alcançada a profundidade final de perfuração) ● Retração até o plano de retração com G0 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 130 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração ; = )'(3 )'(3 573 5)36',6 * * * 5)3 '3 5)3'35 Perfuração profunda com quebra de cavacos (VARI=0): ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade para primeira perfuração com G1, cuja taxa de avanço é originada da taxa de avanço definida com a chamada do programa que estiver sujeito ao parâmetro FRF (fator da taxa de avanço) ● Tempo de contato na profundidade final de perfuração (parâmetro DTB) ● Retração de 1 mm a partir da atual profundidade de furação com G1 e a taxa de avanço programada no programa de chamada (para quebra de cavacos) ● Movimento transversal até a próxima profundidade de perfuração com G1 e taxa de avanço programada (a sequência de movimentos continua até ser alcançada a profundidade final de perfuração) ● Retração até o plano de retração com G0 ; = 573 5)36',6 5)3 )'(3 * * * '3 5)3'35 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 131 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Inter-relação dos parâmetros DP (ou DPR), FDEP (ou FDPR) e DAM A profundidade de perfuração intermediária é calculada no ciclo com base na profundidade de perfuração final, na profundidade da primeira perfuração e quantidade de redução gradual como segue: ● Na primeira etapa, a profundidade parametrizada com a profundidade da primeira perfuração é movimentada na transversal desde que não ultrapasse a profundidade de perfuração total. ● Da profundidade da segunda perfuração em diante, o curso de perfuração é obtido subtraindo-se a quantidade de redução gradual a partir do curso da profundidade da última perfuração, desde que essa última seja maior do que a quantidade programada de redução gradual. ● Os próximos cursos de perfuração correspondem à quantidade de redução gradual, desde que a profundidade restante seja maior que o dobro da quantidade de redução gradual. ● Os dois últimos cursos de perfuração são divididos e movimentados na transversal de forma igual, sendo, portanto, sempre maiores que metade da quantidade de redução gradual. ● Se o valor da profundidade da primeira perfuração for incompatível com a profundidade total, será gerada a mensagem de erro 61107 "First drilling depth defined incorrectly" e o ciclo não será executado. O parâmetro FDPR tem o mesmo efeito no ciclo que o parâmetro DPR. Se os valores relativos aos planos de referência e retração forem idênticos, a profundidade da primeira perfuração poderá ser definida como um valor relativo. Se o valor programado para a profundidade da primeira perfuração for maior que a profundidade final de perfuração, a profundidade final de perfuração nunca será excedida. O ciclo reduzirá automaticamente a profundidade da primeira perfuração desde que seja alcançada a profundidade final de perfuração apenas uma vez e, portanto, perfurará apenas uma vez. DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é programado sob DTB em segundos. DTS (tempo de contato) O tempo de contato no ponto de início será executado somente se VARI=1 (remoção de cavacos). FRF (fator da taxa de avanço) Com esse parâmetro, pode-se especificar um fator de redução para a velocidade de avanço ativa que se aplique apenas à aproximação a profundidade de perfuração no ciclo. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 132 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração VARI (tipo de usinagem) Se for definido o parâmetro VARI=0, a broca se retrairá 1 mm após alcançar a profundidade de perfuração para quebra de cavacos. Se VARI=1 (para remoção de cavacos), a broca será movimentada na transversal em cada caso até o plano de referência mudado na quantidade da folga de segurança. Indicação A distância de antecipação é calculada internamente no ciclo, conforme abaixo: Se a profundidade de perfuração for de 30 mm, o valor da distância de antecipação será sempre de 0,6 mm. Para profundidades de perfuração maiores é usada a fórmula profundidade de perfuração /50 (valor máximo de 7 mm). AXN (eixo da ferramenta) Programando-se o eixo de perfuração por meio de AXN, será possível omitir a troca do plano G18 para G17 quando for usado o ciclo de perfuração com furo profundo em máquinas de torneamento. Os identificadores têm os seguintes significados: AXN=1 Primeiro eixo do plano atual AXN=2 Segundo eixo do plano atual AXN=3 Terceiro eixo do plano atual Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G18, programa-se: G18 AXN=1 MDEP (profundidade mínima de perfuração) É possível definir uma profundidade mínima de perfuração para cálculos do curso de perfuração com base em um fator de redução gradual. Se o curso de perfuração calculado for mais curto que a profundidade mínima de perfuração, a profundidade restante será usinada em cursos que sejam iguais ao comprimento da profundidade mínima de perfuração. VRT (valor de retração variável para quebra de cavacos com VARI=0) É possível programar a trajetória de retração para quebra de cavacos. DTD (tempo de contato na profundidade final de perfuração) O tempo de contato na profundidade final de perfuração pode ser inserido em segundos ou em giros. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 133 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração DIS1 (distância-limite programável para VARI=1) A distância-limite após a reinserção no furo pode ser programada. A distância-limite é calculada dentro do ciclo, conforme abaixo: ● Até uma profundidade de perfuração de 30 mm, o valor é definido como 0,6 mm. ● Para profundidades de perfuração maiores, a distância-limite será o resultado (RFP + SDIS – profundidade atual) / 50. Se este valor calculado for >7, será aplicado um limite máximo de 7 mm. Exemplo de programação: Perfuração de orifício profundo Esse programa executa o cicloCYCLE83 na posição X0. O primeiro furo roscado é feito com um tempo de contato zero e quebra de cavacos do tipo usinagem. A profundidade final de perfuração e a profundidade da primeira perfuração são inseridas como valores absolutos. O eixo de perfuração é o eixo Z. N10 G0 G54 G90 F5 S500 M4 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 D1 T6 Z50 ; Plano de aproximação e retração N30 G17 X0 ; Aproximar-se da posição de perfuração N40 CYCLE83(3.3, 0, 0, -80, 0, -10, 0, 0, 0, 0, 1, 0) ;Chamada de ciclo, parâmetros de profundidade com valores absolutos N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 134 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.6 Roscamento rígido - CYCLE84 Programação CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1, AXN, 0, 0, VARI, DAM, VRT) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade da rosca (quebra de cavacos) SDAC INT Sentido de rotação após o fim do ciclo MPIT REAL Avanço da rosca como tamanho roscado (com sinal): Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5) Faixa de valores 3 (para M3) a 48 (para M48); o sinal determina o sentido de rotação na rosca PIT REAL Avanço da rosa como valor (com sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm); o sinal determina o sentido de rotação na rosca POSS REAL Posição do fuso para parada do fuso orientada no ciclo (em graus) SST REAL Velocidade do roscamento SST1 REAL Velocidade da retração AXN INT Eixo da ferramenta Valores 1): 1: 1º eixo do plano atual 2: 2º eixo do plano atual 3: 3º eixo do plano atual PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível VARI INT Tipo de usinagem Valores: 0: Roscamento em uma passagem 1: Roscamento em furo profundo com quebra de cavacos 2: Abertura de rosca em furo profundo com remoção de cavacos Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 135 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Parâmetro Tipo de dados Descrição DAM REAL Faixa de valores de profundidade de perfuração incremental : 0 <= Valor máximo VRT REAL Faixa de valores do valor de retração variável da quebra de cavacos : 0 <= Valor máximo 1) A definição do 1º, 2º e 3º eixos depende do plano atual selecionado. Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final inserida. CYCLE84Pode ser usado para a execução de furos roscados sem mandril de compensação. Para roscamento com mandril de compensação, é fornecido um ciclo separado CYCLE840. Indicação CYCLE84pode ser usado se o fuso a ser usado para a operação de broqueamento tiver capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição controlada. Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Parada orientada do fuso (valor no parâmetro POSS) e mudança do modo fuso para modo eixo ● Roscamento até a profundidade final de furação e velocidade SST ● Tempo de contato na profundidade da rosca (parâmetro DTB) ● Retração até o plano de referência antecipado pela folga de segurança, velocidade SST1 e sentido inverso ● Retração até o plano de retração com G0; o modo de fuso é reiniciado mediante a reprogramação da velocidade do fuso ativo antes que o ciclo seja chamado e o sentido de rotação programado sob SDAC Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 136 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE84: = 6'$& * * * * 573 ; 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 DTB (tempo de contato) O tempo de contato deve ser programado em segundos. Quando do roscamento de furos cegos, recomenda-se omitir o tempo de contato. SDAC (sentido de rotação após o fim do ciclo) Sob o SDAC, o sentido de rotação após o fim do ciclo é programado. Para roscamento, o sentido é mudado automaticamente pelo ciclo. MPIT e PIT (avanço da rosca como um tamanho de rosca e como um valor) O valor do avanço da rosca pode ser definido como o tamanho da rosca (somente para roscas métricas entre M3 e M48) ou como um valor (distância a partir de um giro da rosca até o próximo como um valor numérico). Quaisquer parâmetros não exigidos são omitidos na chamada ou a eles é atribuído o valor zero. As roscas para a direita ou para a esquerda são definidas pelo sinal dos parâmetros do avanço: ● Valor positivo → para a direita (o mesmo que M3) ● Valor negativo → esquerda (o mesmo que M4) Se os dois parâmetros do avanço tiverem valores conflitantes, será gerado o alarme 61001 "Thread lead wrong" (Avanço da rosca incorreto) pelo ciclo e a execução do ciclo será abortada. POSS (posição do fuso) Antes do roscamento, o fuso é parado com orientação no ciclo pelo uso do comando SPOS e mudado para o controle da posição. A posição do fuso para essa parada de fuso é programada sob POSS. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 137 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração SST (velocidade) O parâmetro SST contém a velocidade do fuso relativa ao bloco de roscamento com G331. SST1 (velocidade de retração) A velocidade de retração a partir do furo roscado é programada sob SST1. Se for atribuído o valor zero a esse parâmetro, a retração será realizada na velocidade programada sob SST. AXN (eixo da ferramenta) Programando-se o eixo de perfuração por meio de AXN, será possível omitir a troca do plano G18 para G17 quando for usado o ciclo de perfuração com furo profundo em máquinas de torneamento. Os identificadores têm os seguintes significados: Plano Designação Direção do avanço X/Y G17 AXN=1: O 1º eixo do plano atual é X AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Y 1) AXN=3: 3º eixo do plano atual é Z Z/X G18 AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Z AXN=2: O 2º eixo do plano atual é X AXN=3: O 3º eixo do plano atual é Y 1) Y/Z G19 AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Y 1) AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Z AXN=3: 3º eixo do plano atual é X 1) Se o eixo Y estiver presente. Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, você pode programar: G17 AXN=3 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 138 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Roscamento de furo profundo: VARI, DAM, VRT Com o parâmetro VARI, é possível fazer-se distinção entre o roscamento simples (VARI = 0) e o roscamento de furo profundo (VARI ≠ 0). Em conjunto com o roscamento de furo profundo, é possível escolher entre quebra de cavacos (retração por distância variável a partir da profundidade de perfuração, parâmetro VRT, VARI = 1) e remoção de cavacos (retirada do plano de referência VARI = 2). Estas funções agem de forma análoga ao ciclo de perfuração de furo profundo normal CYCLE83. A profundidade de perfuração incremental para uma passagem é especificada por meio do parâmetro DAM. O ciclo calcula internamente a profundidade temporária conforme abaixo: ● A profundidade de perfuração incremental programada é executada em cada etapa até o restante até a profundidade final de perfuração ser inferior a (<) 2 x DAM ● A profundidade de perfuração restante é dividida em dois e é executada em duas etapas. Assim, a profundidade mínima de perfuração não fica menor que DAM / 2. Indicação O sentido de rotação quando do roscamento no ciclo é sempre invertida automaticamente. Exemplo 1 de programação: Abertura de rosca interna rígida Uma rosca é feita sem mandril de compensação na posição X30 Y35 no plano XY; o eixo de roscamento é o eixo Z. Nenhum tempo de contato é programado; a profundidade é programada como um valor relativo. Devem ser atribuídos valores aos parâmetros relativos ao sentido de rotação e ao avanço. É roscada uma rosca métrica M5. < < $% $ % ; = N10 G0 G90 T11 D1 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G17 X30 Y35 Z40 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 CYCLE84(40, 36, 2, , 30, , 3, 5, , 90, 200, Chamada de ciclo; o parâmetro PIT Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 139 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 500, 3, 0, 0,0, ,0.00000) foi omitido; nenhum valor é inserido referente à profundidade absoluta ou ao tempo de contato; o fuso para a 90 graus; a velocidade de roscamento é 200, a velocidade de retração é 500 N40 M02 ; Fim do programa Exemplo 2 de programação Prossiga através dos seguintes passos: 1. Selecione a área de operação desejada. 2. Abra a barra de funções vertical para os ciclos de perfuração disponíveis. 3. Pressione essa tecla de função na barra de funções de nível inferior. 4. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE84. Parametrize o ciclo conforme desejado. 5. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 140 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.7 Abertura de rosca interna com mandril de compensação - CYCLE840 Programação CYCLE840 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT, AXN) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade da rosca (quebra de cavacos) SDR INT Sentido de rotação da retração Valores: 0 (inversão automática de sentido), 3 ou 4 (para M3 ou M4) SDAC INT Sentido de rotação após o fim do ciclo ENC INT Roscamento com/sem codificador Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5) Valores: 0 = com codificador, 1 = sem codificador MPIT REAL Avanço da rosca como tamanho roscado (com sinal): Faixa de valores: 0 (de M0) a 48 (de M48) PST REAL Avanço da rosa como valor (com sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm AXN INT Eixo da ferramenta Valores 1): 1: 1º eixo do plano atual 2: 2º eixo do plano atual 3: 3º eixo do plano atual 1) A definição do 1º, 2º e 3º eixos depende do plano atual selecionado. Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final inserida. Esse ciclo é utilizado para a execução com o mandril de compensação: ● sem codificador ● com codificador Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 141 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Sequência Roscamento com mandril de compensação sem codificador Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Roscamento até a profundidade final de perfuração ● Tempo de contato na profundidade de roscamento (parâmetro DTB) ● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança ● Retração até o plano de retração com G0 Veja os parâmetros a seguir paraCYCLE840 sem codificador: ; = 6'$& 6'5 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 * * * Sequência Roscamento com mandril de compensação com codificador Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Roscamento até a profundidade final de perfuração ● Tempo de contato na profundidade da rosca (parâmetro DTB) Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 142 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração ● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança ● Retração até o plano de retração com G0 Veja os parâmetros a seguir paraCYCLE840 com codificador: ; = 6'$& 6'5 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 * * * Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte o tópico "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". DTB (tempo de contato) O tempo de contato deve ser programado em segundos. Ele é eficaz somente no roscamento sem codificador. SDR (sentido de rotação da retração) Deverá ser definido SDR=0 se o sentido do fuso for para reverso automaticamente. Se os dados da máquina forem definidos de forma que nenhum codificador seja configurado (nesse caso, dados da máquina MD30200 $MA_NUM_ENCS é 0), deverá ser atribuído o valor 3 ou 4 ao parâmetro para o sentido de rotação; do contrário, será gerado o alarme 61202 "No spindle direction programmed" e o ciclo será abortado. SDAC (sentido de rotação) Como o ciclo também pode ser chamado modalmente (veja a Seção "Suporte do ciclo gráfico no editor de programas (Página 117)"), é necessário um sentido de rotação para abertura de mais furos roscados. Isto é programado no parâmetro SDAC e corresponde ao sentido de rotação programado antes da primeira chamada no programa de nível superior. Se SDR=0, o valor atribuído a SDAC não terá significado no ciclo e poderá ser omitido na parametrização. ENC (roscamento) Se o roscamento tiver de ser executado sem codificador, embora exista um codificador, deverá ser atribuído o valor 1 ao parâmetro ENC. No entanto, se nenhum codificador estiver instalado e for atribuído o valor 0 ao parâmetro, ele será ignorado no ciclo. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 143 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração MPIT e PIT (avanço da rosca como um tamanho de rosca e como um valor) O parâmetro do avanço só será relevante se o roscamento for executado com codificador. O ciclo calcula a taxa de avanço a partir da velocidade do fuso e o avanço. O valor do avanço da rosca pode ser definido como o tamanho da rosca (somente para roscas métricas entre M3 e M48) ou como um valor (distância a partir de um giro da rosca até o próximo como um valor numérico). O parâmetro não exigido em cada caso é omitido na chamada ou é atribuído a ele o valor zero. Se os dois parâmetros do avanço tiverem valores conflitantes, será gerado o alarme 61001 "Thread lead wrong" (Avanço da rosca incorreto) pelo ciclo e a execução do ciclo será interrompida. Indicação Dependendo das configurações nos dados da máquina MD30200 $MA_NUM_ENCS, o ciclo selecionará se o roscamento terá de ser executado com ou sem codificador. O sentido de rotação do fuso deve ser programado com M3 ou M4. Em blocos de rosca com G63, os valores da troca de ativação manual da taxa de avanço e da troca de ativação manual da velocidade do fuso são paralisados até 100%. Geralmente, exige-se um mandril de compensação maior para roscamento sem codificador. AXN (eixo da ferramenta) A figura abaixo mostra as opções dos eixos de perfuração a serem selecionadas. Com G18: ● AXN=1 ;Corresponde a Z ● AXN=2 ;Corresponde a X ● AXN=3; Corresponde a Y (se o eixo Y estiver presente) Veja a ilustração a seguir para eixos de perfuração de G18: ; < (L[RGHSHUIXUD©¥R = &RPSHQVD©¥RGH FRPSULPHQWR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 144 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração O uso de AXN (número do eixo de perfuração) para programar o eixo de perfuração permite que o eixo de perfuração seja programado diretamente. Plano Designação X/Y G17 Direção do avanço AXN=1: O 1º eixo do plano atual é X AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Y1) AXN=3: 3º eixo do plano atual é Z Z/X G18 AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Z AXN=2: O 2º eixo do plano atual é X AXN=3: O 3º eixo do plano atual é Y1) Y/Z G19 AXN=1: O 1º eixo do plano atual é Y1) AXN=2: O 2º eixo do plano atual é Z AXN=3: 3º eixo do plano atual é X 1) Se o eixo Y estiver presente. Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, programa-se: G17 AXN=3 Exemplo de programação: Roscamento sem codificador O roscamento é executado sem codificador na posição X0; o eixo de perfuração é o eixo Z. Devem ser atribuídos os parâmetros SDR e SDAC do sentido de rotação; é atribuído o valor 1 ao parâmetro ENC, o valor da profundidade é o valor absoluto. O parâmetro PIT do avanço pode ser omitido. É usado um mandril de compensação na usinagem. N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G17 X0 Z60 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 G1 F200 ; Definição da taxa de avanço da trajetória N40 CYCLE840(3, 0, , -15, 0, 1, 4, 3, 1, , ,3) Chamada de ciclo, tempo de contato 1 s, sentido de rotação para retração M4, sentido de rotação após ciclo M3, nenhuma distância de segurança Foram omitidos os parâmetros MPIT e PIT. N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 145 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Exemplo de programação: Roscamento com codificador Esse programa é usado para o rosqueamento com codificador na posição X0. O eixo de perfuração é o eixo Z. O parâmetro de avanço deverá ser definido, a inversão automática do sentido de rotação é programada. É usado um mandril de compensação na usinagem. N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G17 X0 Z60 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 G1 F200 ; Definição da taxa de avanço da trajetória N40 CYCLE840(3, 0, , -15, 0, 0, , ,0, 3.5, ,3) ; Chamada de ciclo sem folga de segurança N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 146 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.8 Reaming1 - CYCLE85 Programação CYCLE85 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) FFR REAL Taxa de avanço RFF REAL Taxa de avanço da retração Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração inserida. O movimento para dentro e para fora é realizado na taxa de avanço atribuída a FFR e RFF respectivamente. Esse ciclo pode ser usado para o alargamento dos furos do diâmetro interno. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 147 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. Veja a ilustração a seguir para a sequência de operações: ; = O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e na taxa de avanço programada sob o parâmetro FFR ● Tempo de contato na profundidade final de perfuração ● Retração até o plano de referência antecipado pela folga de segurança com G1 e a taxa de avanço da retração sob o parâmetro RFF ● Retração até o plano de retração com G0 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 148 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE85: ; = 573 5)36',6 '3 5)3'35 5)3 * * * DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração é programado sob DTB em segundos. FFR (taxa de avanço) O valor da taxa de avanço programado sob FFR fica ativo na perfuração. RFF (velocidade de avanço da retração) O valor da taxa de avanço programado sob RFF fica ativo quando da retração do furo até o plano de referência + folga de segurança. Exemplo de programação: Primeira passagem de broqueamento CYCLE85 é chamado em Z70 X0. O eixo de perfuração é o eixo Z. O valor da profundidade final de perfuração na chamada do ciclo é programado como valor relativo; nenhum tempo de contato é programado. A aresta superior da peça a usinar está em Z0. N10 G90 G0 S300 M3 N20 T3 G17 G54 Z70 X0 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 CYCLE85(10, 2, 2, , 25, , 300, 450) ; Chamada de ciclo, sem tempo de contato programado N40 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 149 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.9 Broqueamento - CYCLE86 Programação CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, 0, RPAP, POSS) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) SDIR INT Sentido de rotação RPA INT Trajetória de retração ao longo do primeiro eixo do plano (incremental, inserir com sinal) PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível RPAP REAL Trajetória de retração ao longo do eixo de broqueamento (incremental, inserir com sinal) POSS REAL Posição do fuso para parada do fuso orientada no ciclo (em graus) Valores: 3 (de M3), 4 (de M4) Função O ciclo suporta o broqueamento de furos com uma barra de broqueamento. A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração inserida. Com broqueamento 2, a parada do fuso orientada será ativada quando a profundidade de perfuração for atingida. Em seguida, é feita aproximação das posições de retração programadas em movimento transversal rápido e, a partir de lá, do plano de retração. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 150 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de avanço programada antes da chamada do ciclo ● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração ● Parada do fuso orientada na posição do fuso programada sob POSS ● Trajetória da retração do movimento transversal em até três eixos com G0 ● Retração no eixo de broqueamento até o plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Retração até o plano de retração com G0 (posição inicial de perfuração nos dois eixos do plano) Explicação dos parâmetros Para a explicação dos parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE86: = 6326 ** * ; 532 53$ 53$3 '3 5)3'35 573 5)36',6 5)3 DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é programado sob DTB em segundos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 151 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração SDIR (sentido de rotação) Com esse parâmetro, determina-se o sentido de rotação com o qual o broqueamento é executado no ciclo. Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o alarme 61102 "<TranslateSpecial>Nenhum sentido do fuso programado</TranslateSpecial>" e o ciclo não será executado. RPA (trajetória de retração ao longo do primeiro eixo) Use esse parâmetro para definir um movimento de retração ao longo do primeiro eixo (abscissa), o qual é executado após atingir a profundidade final de perfuração e a parada do fuso orientada. RPAP (trajetória de retração ao longo do eixo de broqueamento) Use esse parâmetro para definir um movimento de retração ao longo do eixo de perfuração, o qual é executado após ter sido atingido o eixo de perfuração final e ter sido executada a parada do fuso. POSS (posição do fuso) Use POSS para programar a posição do fuso para a parada do fuso orientada em graus, que é executada após ter sido atingida a profundidade final de perfuração. Indicação É possível parar o fuso ativo com orientação. O valor angular é programado com o uso de um parâmetro de transferência. O CicloCYCLE86 poderá ser usado se o fuso a ser usado para a operação de broqueamento tiver capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição controlada. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 152 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Exemplo de programação: Segunda passagem de broqueamento CYCLE86é chamado na posição X70 Y50 no plano XY. O eixo de perfuração é o eixo Z. A profundidade final de perfuração é programada como valor absoluto; nenhuma folga de segurança é especificada. O tempo de contato na profundidade final de perfuração final é de dois segundos. A aresta superior da peça de trabalho está posicionada em Z110. No ciclo, o fuso tem de girar com M3 e parar a 45 graus. Veja o exemplo a seguir de segundo broqueamento: < < $% $ % ; = DEF REAL DP, DTB, POSS ; Definição de parâmetros N10 DP=77 DTB=2 POSS=45 ; Atribuições de valor N20 G0 G17 G90 F200 S300 ; Especificação dos valores tecnológicos N30 D1 T3 Z112 ; Plano de aproximação e retração N40 X70 Y50 ; Aproximar-se da posição de perfuração N50 CYCLE86 (112, 110, , , , , 3, –1, 0, +1, ) ; Chamada de ciclo com profundidade absoluta de perfuração N60 M30 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 153 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.10 Broqueamento com parada 1- CYCLE87 Programação CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) SDIR INT Sentido de rotação Valores: 3 (de M3), 4 (de M4) Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. Durante o broqueamento 3, é gerada uma parada do fuso sem orientação M5 depois de atingir a profundidade final de perfuração, seguida por uma parada programada M0. Pressionando-se a tecla a seguir continuará o movimento de retração no deslocamento transversal rápido até ser atingido o plano de retração Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de avanço programada antes da chamada do ciclo ● Parada do fuso com M5 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 154 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração ● Pressione a tecla a seguir: ● Retração até o plano de retração com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE87: ; = 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 00 * * SDIR (sentido de rotação) Esse parâmetro determina o sentido de rotação com o qual é realizada a operação de perfuração no ciclo. Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o alarme 61102 "No spindle direction programmed (Nenhum sentido do fuso programado)" e o ciclo será abortado. Exemplo de programação: Terceiro broqueamento CYCLE87é chamado na posição X0 no plano XY. O eixo de perfuração é o eixo Z. A profundidade final de perfuração é especificada como um valor absoluto. A folga de segurança é de 2 mm. N20 G0 G17 G90 F200 S300 X0 Especificação dos valores de tecnologia e da posição de perfuração N30 D3 T3 Z13 ; Plano de aproximação e retração N50 CYCLE87 (13, 10, 2, -7, , 3) ;Chamada de ciclo com sentido de rotação do fuso M3 programado N60 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 155 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração 2.4.11 Perfuração com parada 2 - CYCLE88 Programação CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) SDIR INT Sentido de rotação Valores: 3 (de M3), 4 (de M4) Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. Durante a passagem de broqueamento 4, serão gerados um tempo de contato, uma parada do fuso sem orientação M5 e uma parada programada M0 quando a profundidade final de perfuração for atingida. Pressionando-se a tecla a seguir desloca-se o movimento para fora no deslocamento transversal rápido até ser atingido o plano de retração Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de avanço programada antes da chamada do ciclo ● Tempo de contato na profundidade final de perfuração Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 156 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração ● Paralisação do fuso e do programa com M5 M0. Após a parada de programa, pressione a tecla a seguir: ● Retração até o plano de retração com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE88: ; = 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 00 * * * DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é programado sob DTB em segundos. SDIR (sentido de rotação) O sentido de rotação programado fica ativo para a distância a ser percorrida na transversal até a profundidade final de perfuração. Se forem gerados valores diferentes de 3 ou 4 (M3/M4), será gerado o alarme 61102 "No spindle direction programmed" (Nenhum sentido do fuso programado)" e o ciclo será abortado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 157 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Exemplo de programação: Quarta passagem de broqueamento CYCLE88 é chamado em X0. O eixo de perfuração é o eixo Z. A folga de segurança é programada com 3 mm; a profundidade final de perfuração é especificada em relação ao plano de referência. M4 fica ativo no ciclo. 2.4.12 N10 G17 G54 G90 F1 S450 M3 T1 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G0 X0 Z10 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 CYCLE88 (5, 2, 3, , 72, 3, 4) ; Chamada de ciclo com sentido de rotação do fuso M4 programado N40 M2 ; Fim do programa Alargamento 2 - CYCLE89 Programação CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB) Parâmetros parâmetros Tipo de dados Descrição RTP REAL Plano de retração (absoluto) RFP REAL Plano de referência (absoluto) SDIS REAL Folga de segurança (inserir sem sinal) DP REAL Profundidade final de perfuração (absoluta) DPR REAL Profundidade final de perfuração relativa ao plano de referência (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de contato na profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) Função A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a profundidade final de perfuração. Ao ser atingida a profundidade final de perfuração, poderá ser programado um tempo de contato. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 158 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.4 Ciclos de perfuração Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de G0 ● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de avanço programada antes da chamada do ciclo ● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração ● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança com o uso de G1 e do mesmo valor da taxa de avanço ● Retração até o plano de retração com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, e DPR, consulte a seção "Perfuração, centragem - CYCLE81 (Página 123)". Veja os parâmetros a seguir para CYCLE89: ; = 573 5)36',6 5)3 '3 5)3'35 * * * DTB (tempo de contato) O tempo de contato até a profundidade final de perfuração (quebra de cavacos) é programado sob DTB em segundos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 159 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo de programação: Quinto broqueamento Em X0, oCYCLE89 o ciclo de perfuração é chamado com uma folga de segurança de 5 mm e especificação da profundidade final de perfuração como um valor absoluto. O eixo de perfuração é o eixo Z. N10 G90 G17 F100 S450 M4 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G0 X0 Z107 ; Aproximar-se da posição de perfuração N30 CYCLE89(107, 102, 5, 72, ,3) ; Chamada do ciclo N40 M2 ; Fim do programa 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.1 Exigências Condições de chamada e de retorno As funções G ativas antes da chamada do ciclo permanecem ativas além do ciclo. Definição do plano O plano de usinagem deve ser definido antes da chamada do ciclo. Com o torneamento, geralmente ele será o G18 (plano ZX). Os dois eixos do plano atual no torneamento, doravante chamados de eixo longitudinal (primeiro eixo desse plano) e eixo transversal (segundo eixo desse plano). Nos ciclos de torneamento, com programação de diâmetro ativa, é levado em conta o segundo eixo como o eixo transversal em todos os casos (ver o Manual de Programação). Veja a ilustração a seguir para G18: (L[RWUDQVYHUVDO ; * (L[RORQJLWXGLQDO = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 160 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Monitoramento do contorno relativo ao ângulo de incidência da ferramenta Determinados ciclos de torneamento nos quais são gerados cortes de alívio para monitorar o ângulo de incidência da ferramenta ativa quanto a uma possível violação do contorno. Esse ângulo é inserido na compensação da ferramenta como um valor (no deslocamento D sob o parâmetro DP24). Deverá ser especificado para o ângulo um valor entre 1 e 90 graus (0=sem monitoramento) sem sinal. Monitoramento do contorno longitudinal: 6HPYLROD©¥RGH FRQWRUQR 9LROD©¥RGHFRQWRUQR Ao inserir o ângulo de incidência da ferramenta, observe que isto depende do tipo de usinagem 'longitudinal' ou 'de face'. Se quiser usar uma ferramenta para usinagem longitudinal e de face, deverão ser usadas duas compensações de ferramenta no caso de diferentes ângulos de incidência da ferramenta. O ciclo verificará se o contorno programado poderá ou não ser usinado com o uso da ferramenta selecionada. Se não for possível a usinagem com o uso dessa ferramenta, o ciclo será abortado e será gerada uma mensagem de erro (na remoção do material) ou, como alternativa, o contorno continuará a ser usinado, sendo gerada uma mensagem com ciclos de rebaixo). Nesse caso, o contorno será determinado pela geometria da lâmina de corte. Se o ângulo de incidência da ferramenta for especificado com zero na compensação da ferramenta, esse monitoramento não será executado. Para detalhes sobre as reações, consulte os ciclos individuais. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 161 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Monitoramento do contorno plano: 6HPYLROD©¥RGHFRQWRUQR 9LROD©¥RGHFRQWRUQR 2.5.2 Corte - CYCLE92 Programação CYCLE92 (SPD, SPL, DIAG1, DIAG2, RC, SDIS, SV1, SV2, SDAC, FF1, FF2, SS2, 0, VARI, 1, 0, AMODE) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição SPD REAL Ponto de início no eixo transversal (absoluto, sempre diâmetro) SPL REAL Ponto de início no eixo longitudinal (absoluto) DIAG1 REAL Profundidade para redução da velocidade ∅ (absoluta) DIAG2 REAL Profundidade final ∅ (absoluta) RC REAL Largura do chanfro ou raio do arredondamento SDIS REAL Distância de segurança (a ser adicionada ao ponto de referência; inserir sem sinal) SV1 REAL Taxa de corte constante V SV2 REAL Velocidade máxima na velocidade de corte constante SDAC INT Direção de rotação do fuso Valores: 3: M3 4: M4 FF1 REAL Avanço até a profundidade para redução da velocidade FF2 REAL Avanço reduzido até a profundidade final, mm/rot Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 162 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Parâmetro Tipo de dados Descrição SS2 REAL Velocidade do fuso reduzida na mesma medida da profundidade final PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível VARI INT Tipo de usinagem Valores: 0: Retração até o plano de referência antecipado por SPD e SDIS 1: Nenhuma retração no final PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 1 é possível PSYS INT Parâmetro interno; apenas o valor-padrão 0 é possível AMODE INT Modo alternativo: raio ou chanfro Valores: 10000: raio 11000: chanfro Função CYCLE92 é usado para cortar dinamicamente peças equilibradas (por exemplo, parafusos, parafusos com porca ou tubos) de forma dinâmica. É possível programar um chanfro ou arredondamento na aresta da peça usinada. Você pode usinar em uma faixa de corte V constante ou velocidade S até uma profundidade DIAG1, ponto do qual a peça de trabalho é usinada a uma velocidade constante. A partir da profundidade DIAG2, você também pode programar uma taxa de avanço reduzida FF2 ou uma velocidade reduzida SS2, a fim de adaptar a velocidade ao diâmetro menor. Use o parâmetro DIAG2 para entrar na profundidade final que você deseja atingir com o corte. Com tubos, por exemplo, você não precisa cortar até atingir o centro; cortar um pouco mais do que a espessura da parede do tubo é o suficiente. Sequência 1. Primeiro, a ferramenta se move para o ponto de início calculado internamente no ciclo em movimento transversal rápido. 2. O chanfro ou raio é usinado na faixa de avanço de usinagem. 3. O corte até a profundidade DIAG1 é realizado na faixa de avanço de usinagem. 4. O corte continua até a profundidade DIAG2 na faixa de avanço FF2 reduzida e velocidade do fuso SS2 reduzida. 5. A máquina retorna à distância de segurança em um movimento transversal rápido. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 163 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo 1 de programação N10 G0 G90 Z30 X100 T5 D1 S1000 M3 ;Ponto de início antes do início do ciclo N20 G95 F0.2 ; Especificação dos valores tecnológicos N30 CYCLE92(60, -30, 40, -2, 2, 1, 800, 200,3,1,1,300, 0, 0, 1, 0, 11000) ; Chamada do ciclo N40 G0 G90 X100 Z30 ; Próxima posição N50 M02 ; Fim do programa Exemplo 2 de programação A maneira mais fácil de cortar um componente é usando o . CYCLE92. O ciclo pode ser encontrado e parametrizado a partir da tela principal dos ciclos de torneamento. 1. Selecione a área de operação desejada. 2. Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento disponíveis. 3. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE 92. Parametrize o ciclo conforme desejado. 4. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 164 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.3 Ranhura - CYCLE93 Programação CYCLE93 (SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1, FAL2, IDEP, DTB, VARI, _VRT) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição SPD REAL Ponto de início no eixo transversal SPL REAL Ponto de início no eixo longitudinal WIDG REAL Largura da ranhura (inserir sem sinal) DIAG REAL Profundidade da ranhura (inserir sem sinal) STA1 REAL Longitudinal: 0<=STA<=180, face: STA=90 ANG1 REAL Ângulo do flanco 1: no lado da ranhura determinado pelo ponto de início (inserir sem sinal) Faixa de valores: 0<=ANG1<89,999 graus ANG2 REAL Ângulo do flanco 2: no outro lado (inserir sem sinal) RCO1 REAL Raio/chanfro 1, externamente: no lado determinado pelo ponto de início RCO2 REAL Raio/chanfro 2, externamente RCI1 REAL Raio/chanfro 1, internamente: no lado do ponto de início RCI2 REAL Raio/chanfro 2, internamente: FAL1 REAL Permissão de acabamento na base de recesso FAL2 REAL Permissão de acabamento nos flancos IDEP REAL Profundidade de avanço (inserir sem sinal) DTB REAL Tempo de espera na base de recesso VARI INT Tipo de usinagem Faixa de valores: 0<=ANG2<89,999 Faixa de valores: 1...8 e 11...18 _VRT REAL Distância de retração variável a partir do contorno, incremental (inserir sem sinal) Função O ciclo de abertura de ranhuras pode ser usado para a execução de ranhuras simétricas e assimétricas na usinagem longitudinal e de face em quaisquer elementos com contorno reto. Podem ser produzidas ranhuras externas e internas. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 165 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Sequência O avanço na profundidade (na direção da base da ranhura) e na largura (de ranhura a ranhura) é calculado internamente no ciclo e distribuído de forma igual com o máximo valor possível. Na produção de ranhuras oblíquas, a ferramenta será movimentada na transversal de uma ranhura até a próxima na trajetória mais curta, ou seja, paralela ao cone no qual a ranhura é usinada. Durante esse processo, é calculada internamente no ciclo uma folga de segurança até o contorno. 1. Etapa Desbaste paraxial até a base da ranhura em etapas de avanço únicas. Após cada avanço, a ferramenta é recolhida para quebra de cavacos. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 166 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2. Etapa A ranhura é usinada verticalmente à direção do avanço em uma ou várias etapas, por meio das quais cada etapa, uma após a outra, é dividida de acordo com a profundidade do avanço. A partir do segundo corte ao longo da largura da ranhura em diante, a ferramenta se recolherá em 1 mm antes de cada retração. 3. Etapa Usinagem dos flancos em uma etapa se os ângulos estiverem programados sob ANG1 ou ANG2. O avanço ao longo da ranhura será realizado em várias etapas se a largura do flanco for maior. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 167 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 4. Etapa Remoção de material da tolerância para acabamento paralela ao contorno da borda ao centro da ranhura. Durante essa operação, a compensação do raio da ferramenta é selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 168 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Explicação dos parâmetros SPD e SPL (ponto de início) Essas coordenadas podem ser usadas para a definição do ponto de início do início de uma ranhura a partir da qual a forma é calculada no ciclo. O ciclo determina seu próprio ponto de início. Em uma ranhura externa, o movimento começa na direção do eixo longitudinal, para uma ranhura interna na direção do eixo dianteiro. As ranhuras em elementos de contorno curvados podem ser realizadas de forma diferente. Dependendo da forma e do raio da curva, uma linha reta paraxial poderá ser disposta sobre o ponto máximo da curva ou uma linha oblíqua tangencial poderá ser criada em um ponto dos pontos da borda da ranhura. Raios e chanfros na borda da ranhura só farão sentido com contornos curvados se o ponto apropriado da borda estiver na linha reta especificada pelo ciclo. Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE93: ; 63/ 67$ 5& $1* :,'* 63' $1* 5& 5& ',$* 5& = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 169 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento WIDG e DIAG (largura da ranhura e profundidade da ranhura) São usados os parâmetros da largura da ranhura (WIDG) e da profundidade da ranhura (DIAG) para definir a forma da ranhura. Em seu cálculo, o ciclo sempre pressupõe que o ponto seja programado sob SPD e SPL. Se a largura da ranhura for maior que a da ferramenta ativa, a largura será removida em várias etapas. Quando se faz isso, a largura toda é distribuída pelo ciclo de maneira igual. O avanço máximo é de 95% da largura da ferramenta após a dedução dos raios da lâmina de corte. Isto proporciona uma sobreposição do corte. Se a largura programada da ranhura for menor que a largura real da ferramenta, será exibida a mensagem de erro 61602 "Tool width defined incorrectly" (largura definida da forma incorreta) e a usinagem será abortada. O alarme aparecerá também se for detectada uma largura da lâmina de corte igual a zero no ciclo. ; $1* :,'* ,'(3 ',$* $1* 63' 67$ = G90G95G18 ; Dimensionamento absoluto no plano Z/X, taxa de avanço dos giros T8 ; Chamada de ferramenta M01 ; Parada opcional M3S1000 ; Velocidade do fuso M08 ; Líquido refrigerante ativado G0X50Z10 ; Ponto de início antes do começo do ciclo G1F0.1 ; Especificação dos valores tecnológicos CYCLE93 (30.00000, -24.00000, 7.00000, 5.00000, , , ,1.00000, 1.00000, , , 0.20000, 0.20000, 1.50000, 0.20000, 5, 1.00000) ; Chamada do ciclo G0X50 Z100 ; Posição de segurança para retração M9 ; Líquido refrigerante desativado Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 170 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento STA1 (ângulo) Use o parâmetro STA1 para programar o ângulo da linha oblíqua na qual a ranhura tiver de ser usinada. O ângulo pode assumir valores entre 0 e 180 graus e sempre se refere ao eixo longitudinal. Indicação Para produção de ranhuras transversais, o ângulo STA1 geralmente é de 90 graus (caso paraxial). ANG1 e ANG2 (ângulo de flanco) Ranhuras assimétricas podem ser descritas por ângulos de flanco especificados separadamente. Os ângulos podem assumir valores entre 0 e 89,999 graus. RCO1, RCO2 e CI1, RCI2 (raio/chanfro) A forma da ranhura pode ser modificada pela inserção de raios/chanfros na margem ou na base. É imperativo inserir os raios com sinal positivo e os chanfros com sinal negativo. A maneira pela qual os chanfros programados são levados em conta está especificada em dependência das dezenas de dígitos do parâmetro VARI. ● Com VARI<10 (dezenas=0) Chanfros com CHF=... ● Com VARI>10 chanfros programados com CHR FAL1 e FAL2 (tolerância para acabamento) É possível programar tolerâncias para acabamento separadas para a base e os flancos da ranhura. Durante o desbaste, a remoção de material é realizada até essas tolerâncias para acabamento. Em seguida, é usada a mesma ferramenta para usinar um corte paralelo ao contorno ao longo do contorno final. 6REUHPHWDOGH DFDEDPHQWRGRV IODQFRV)$/ 6REUHPHWDOGH DFDEDPHQWRQD EDVH)$/ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 171 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento IDEP (profundidade do avanço) É possível dividir a produção de ranhuras paraxial em várias profundidades de avanço pela programação de uma profundidade do avanço. Após cada avanço, a ferramenta é recolhida 1 mm para quebra de cavacos. O parâmetro IDEP deve ser programado em todos os casos. DTB (tempo de contato) O tempo de contato na base da ranhura deve ser selecionado de forma que pelo menos um giro de fuso seja realizado. Ele é programado em segundos. VARI (tipo de usinagem) O tipo de usinagem da ranhura é definido com o dígito das unidades do parâmetro VARI. Ele pode assumir os valores indicados na ilustração. O dígito das dezenas do parâmetro VARI determina a forma pela qual os chanfros são levados em conta. VARI 1...8: Os chanfros são calculados como CHF VARI 11...18: Os chanfros são calculados como CHR ; ; ; ; ; 9$5, = 9$5, = ; ; 9$5, = 9$5, = 9$5, = 9$5, = ; 9$5, = 9$5, = Se o parâmetro tiver um valor diferente, o ciclo será abortado com o alarme 61002 "Machining type defined incorrectly" (tipo de usinagem definido de forma incorreta). O ciclo realiza um monitoramento do contorno de forma a resultar em um contorno de ranhura razoável. Esse não é o caso se os raios/chanfros entrarem em contato ou sofrerem interseção na base da ranhura ou se você tentar realizar uma operação de produção de ranhuras de face em um segmento do contorno localizado paralelo ao eixo longitudinal. Nesses casos, o ciclo será abortado com o alarme 61603 "Groove form defined incorrectly" (forma da ranhura definida de forma incorreta). Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 172 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento _VRT (trajetória de retração variável) A trajetória da retração pode ser programada no parâmetro _VRT com base no diâmetro externo ou interno da ranhura. Para VRT=0 (parâmetro não programado), a ferramenta é retraída em 1 mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema programado de unidades, em polegadas ou métrico. O mesmo caminho de retração é também utilizado para a quebra de cavacos após cada profundidade de penetração na ranhura. Indicação Antes de chamar o ciclo de produção de ranhuras, deverá ser habilitada uma ferramenta com fio duplo. Os valores de deslocamento dos dois fios devem ser armazenados em dois números D sucessivos da ferramenta por meio da qual o primeiro deles deverá ser ativado antes da primeira chamada de ciclo. O próprio ciclo define para qual etapa de usinagem ele usará qual dos dois valores de compensação de ferramenta e também os habilitará automaticamente. Após a conclusão do ciclo, o número de compensação da ferramenta programado antes da chamada do ciclo ficará novamente ativo. Se nenhum número D for programado para uma compensação de ferramenta quando o ciclo for chamado, a execução será abortada com o alarme 61000 "No compensação de ferramenta active" (Sem compensação de ferramenta ativa). Exemplo 1 de programação: Corte interno Esse programa é usado para produzir uma ranhura externa em uma linha oblíqua na direção longitudinal. O ponto de início fica no lado direito em X35 Z60. O ciclo usará as compensações de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T5. A ferramenta de corte deve ser definida da forma apropriada. Veja a ilustração a seguir para os exemplos de corte interno: ; ¡ ¡ ¡ &KDQIURV PP = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 173 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento N10 G0 G90 Z65 X50 T5 D1 S400 M3 ;Ponto de início antes do início do ciclo N20 G95 F0.2 ; Especificação dos valores tecnológicos N30 CYCLE93(35, 60, 30, 25, 5, 10, 20, 0, 0, -2, -2, 1, 1, 10, 1, 5,0.2) ; Chamada de ciclo Distância de retração de 0,2 mm programada N40 G0 G90 X50 Z65 ; Próxima posição N50 M02 ; Fim do programa Exemplo 2 de programação 1. Selecione a área de operação desejada. 2. Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento disponíveis. 3. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE93. Parametrize o ciclo conforme desejado. 4. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então transferido automaticamente para o editor de programas como um bloco separado. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 174 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.4 Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94 Programação CYCLE94 (SPD, SPL, FORM, VARI) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição SPD REAL Ponto de início no eixo transversal (inserir sem sinal) SPL REAL Ponto de início da compensação de ferramenta no eixo longitudinal (inserir sem sinal) FORM CHAR Definição da forma VARI INT Especificação da posição do rebaixo Valores: E (para forma E), F (para forma F) Valores: 0: de acordo com a posição da lâmina de corte da ferramenta 1...4: definir posição Função Esse ciclo pode ser usado para executar rebaixos de acordo com DIN509 de formas E e F com requisitos-padrão em um diâmetro acabado de >3 mm. Veja a ilustração abaixo para rebaixo nas formas F e E: )RUPD) )RUPD( Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 175 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação do rebaixo sem colisão. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0 ● Seleção da compensação do raio do cortador de acordo com a direção do ponto da ferramenta ativa e o percurso ao longo do contorno do rebaixo na taxa de avanço programada antes da chamada do ciclo ● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do raio do cortador com G40 Explicação dos parâmetros SPD e SPL (ponto de início) Use o parâmetro SPD para especificar o diâmetro da peça acabada do rebaixo. O parâmetro SPL define a dimensão acabada no eixo longitudinal. Se resultar um diâmetro final de <3 mm para o valor programado de SPD, o ciclo será cancelado e será gerado o alarme 61601 "Finished part diameter too small" (Diâmetro da peça acabada pequeno demais). ; 63/ 63' = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 176 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento FORM (definição) Forma E e forma F são fixas em DIN509 e devem ser definidas com o uso desse parâmetro. Se o parâmetro tiver um valor diferente de E ou F, o ciclo será abortado e criará o alarme 61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta). Veja a ilustração abaixo para as formas E e F: )250$( 3DUDSH©DVDXVLQDU FRPXPD VXSHUI¯FLHXVLQDGD 6/ = )250$) 3DUDSH©DVDXVLQDU FRPGRLV SODQRVGHXVLQDJHPXP VREUHRRXWURHPXP ¤QJXORUHWR 6/ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 177 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento VARI (posição do rebaixo) A posição do rebaixo pode ser especificada diretamente ou originada da direção do ponto da ferramenta com parâmetro _VARI. VARI=0: De acordo com a direção do ponto da ferramenta A direção do ponto da ferramenta é automaticamente determinada pelo ciclo a partir da compensação de ferramenta ativa. O ciclo pode funcionar com as direções do ponto da ferramenta 1 ... Se o ciclo detectar quaisquer direções do ponto da ferramenta 5...9, será gerado o alarme 61608 "Wrong tool point direction programmed" (Programação da direção do ponto da ferramenta), e o ciclo é então cancelado. ; 6/ 6/ = 6/ 6/ VARI=1...4: Especificação da posição do rebaixo Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 178 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Para VARI<>0, o seguinte se aplica: ● A posição da aresta de corte real não é verificada, isto é, todas as posições podem ser usadas se tecnologicamente apropriadas. O ângulo de incidência da ferramenta ativa é monitorado no ciclo se um valor apropriado for especificado no parâmetro apropriado da compensação da ferramenta. Se for verificado que a forma do rebaixo não pode ser usinada com a ferramenta selecionada pelo fato de o ângulo de incidência da ferramenta ser muito pequeno, a mensagem "Changed form of undercut" (Forma alterada do rebaixo) é exibida no sistema de controle. A usinagem, no entanto, é prosseguida. O ciclo determina seu ponto de início automaticamente. Esse fica a 2 mm do diâmetro final e 10 mm da dimensão de acabamento no eixo longitudinal. A posição desse ponto de início que se refere aos valores coordenados programados é determinada pela direção do ponto da ferramenta da ferramenta ativa. Indicação Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser ativada; do contrário, o ciclo é abortado após o alarme 61000 "No tool compensation active" (Nenhuma compensação de ferramenta ativa) ser enviado. Exemplo de programação: Forma de rebaixo E Esse programa pode ser usado para programar um rebaixo da forma E. ; )250$( = N10 T1 D1 S300 M3 G95 F0.3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G0 G90 Z100 X50 ; Seleção da posição de início N30 CYCLE94(20, 60, "E",) ; Chamada do ciclo N40 G90 G0 Z100 X50 ; Aproximar-se da próxima posição N50 M02 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 179 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.5 Cortar com corte de alívio - CYCLE95 Programação CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição NPP STRING Nome da sub-rotina do contorno MID REAL Profundidade de avanço (inserir sem sinal) FALZ REAL Permissão para acabamento no eixo longitudinal (inserir sem sinal) FALX REAL Permissão para acabamento no eixo transversal (inserir sem sinal) FAL REAL Permissão de acabamento de acordo com o contorno (inserir sem sinal) FF1 REAL Taxa de avanço para desbaste sem rebaixo FF2 REAL Taxa de avanço para inserção nos elementos de corte de alívio FF3 REAL Taxa de avanço para acabamento VARI REAL Tipo de usinagem DT REAL Tempo de espera anterior à quebra do cavaco ao desbaste DAM REAL Extensão da trajetória após a qual cada etapa do desbaste é interrompida para quebra do cavaco _VRT REAL A distância de elevação do contorno ao desbaste, incremental (a ser inserida sem sinal) Faixa de valores: 1 ... 12 Função Usando o ciclo de desbaste, você pode produzir um contorno que tenha sido programado em uma sub-rotina, a partir de uma peça bruta pela remoção do material paraxial. O contorno pode conter elementos de corte de alívio. É possível usinar contornos por meio da usinagem longitudinal e da face, tanto externa quanto internamente. A tecnologia pode ser livremente selecionada (desbaste, acabamento, usinagem completa). Ao desbastar o contorno, cortes paraxiais da profundidade máxima de avanço programado são programados e as rebarbas também são removidas paralelamente ao contorno após um ponto de interseção com o contorno ter sido atingido. O desbaste é feito até a permissão de usinagem final programada. O acabamento é feito na mesma direção do desbaste. A compensação do raio da ferramenta é selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 180 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Veja a ilustração a seguir para CYCLE95: Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de início é qualquer posição a partir da qual pode-se aproximar do ponto de início do contorno sem colisão. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: O ponto de início do ciclo é calculado internamente e a aproximação é realizada com G0 em ambos os eixos ao mesmo tempo. Desbaste sem elementos de corte de alívio: ● O avanço paraxial até a profundidade atual é calculado internamente e a aproximação é feita com G0. ● Aproximação do ponto de interseção do desbaste paraxial com G1 e à taxa de avanço FF1. ● Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + tolerância para acabamento com G1/G2/G3 e FF1. ● Elevação pela quantidade programada sobre _VRT em cada eixo e retração com G0. ● Esta sequência é repetida até ser atingida a profundidade total da etapa de usinagem. ● Quando do desbaste sem elementos de corte de alívio, a retração até o ponto de início do ciclo é realizada eixo por eixo. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 181 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE95: ; = Desbaste dos elementos de corte de alívio: ● Aproximação do ponto de início do próximo eixo de corte de alívio pelo eixo com G0. Ao fazê-lo, é observada uma folga de segurança interna do ciclo adicional. ● Avanço ao longo do contorno + tolerância para acabamento com G1/G2/G3 e FF2. ● Aproximação do ponto de interseção do desbaste paraxial com G1 e à taxa de avanço FF1. ● O arredondamento ao longo do contorno, retração e retorno são realizados como com a primeira etapa de usinagem. ● Se houver elementos de corte de alívio adicionais, essa sequência será repetida para cada corte de alívio. ; = 'HVEDVWHVHPFRUWHGHDO¯YLR 'HVEDVWHGRSULPHLURFRUWHGHDO¯YLR 'HVEDVWHGRVHJXQGRFRUWHGHDO¯YLR Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 182 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Acabamento: ● A aproximação do ponto de início do ciclo é feita eixo por eixo com G0. ● A aproximação do ponto de início do contorno é realizada com G0 em ambos os eixos ao mesmo tempo. ● Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3 ● Retração até o ponto de início com os dois eixos e G0 Explicação dos parâmetros NPP (nome) Esse parâmetro é usado para a especificação do nome do contorno. Você pode definir o contorno como uma sub-rotina ou seção do programa chamado. ● Definição do contorno como sub-rotina NPP = nome da subrotina – Se a sub-rotina já existir, especifique um nome e então continue. – Se a sub-rotina ainda não existir, especifique um nome e então pressione a tecla de função a seguir: Um programa com o nome inserido é criado e o programa irá pular automaticamente no editor de contorno. – Use a tecla de função a seguir para confirmar sua entrada e retornar ao formulário para esse ciclo: ● Definição do contorno como uma sub-rotina ou seção do programa chamado NPP=nome do rótulo de início: nome do fim do rótulo Entrada: – Se o contorno ainda não tiver sido descrito, especifique o nome do rótulo de início e pressione a tecla de função a seguir. Se o contorno já estiver descrito (nome do rótulo de início: nome do fim do rótulo), pressione diretamente a tecla de função a seguir: O sistema de controle automaticamente cria os rótulos de início e fim a partir do nome que você inseriu e o programa irá pular o editor de contorno. – Use a tecla de função a seguir para confirmar sua entrada e retornar ao formulário para esse ciclo: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 183 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento ; )$/; 133 )$/= = Exemplos: NPP=CONTOUR_1 ;O contorno de torneamento áspero é o programa completo CONTOUR_1. NPP=START:END ;O contorno de torneamento áspero é definido como uma seção no programa de chamada, que começa do bloco que contém o rótulo START até o bloco que contém o rótulo END. MID (profundidade de avanço) O parâmetro MID é usado para definir a máxima profundidade possível de avanço para o processo de desbaste. O ciclo calcula automaticamente a atual profundidade do avanço usada para o desbaste. Com contornos contendo elementos de corte de alívio, o processo de desbaste é dividido pelo ciclo em seções individuais de desbaste. O ciclo calcula uma nova profundidade atual de avanço para cada seção de desbaste. Esta profundidade de avanço é sempre entre a profundidade de avanço programada e a metade de seu valor. O número de etapas de desbaste exigido é determinado com base na profundidade total de uma seção de desbaste e na profundidade máxima programada de profundidade de avanço à qual a profundidade total a ser usinada é distribuída de maneira igual. Isto proporciona as condições de corte ideais. Para o desbaste desse contorno, resultam as etapas de usinagem mostradas na ilustração. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 184 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Veja a ilustração a seguir para o exemplo de profundidade de avanço: [PP [PP [PP ; = A seção de usinagem 1 tem uma profundidade total de 39 mm. Se a profundidade máxima de avanço for de 5 mm, serão necessários oito cortes de desbaste. Esses são realizados com um avanço de 4,875 mm. Na etapa de usinagem 2, também são realizados 8 etapas de desbaste com um avanço de 4,5 mm cada (diferença total de 36 mm). Na etapa 3 de usinagem, são realizadas duas passagens de desbaste com um avanço atual de 3,5 (diferença total 7 mm). FAL, FALZ e FALX (tolerância para acabamento) A tolerância para acabamento do desbaste pode ser especificada com o uso dos parâmetros FALZ e FALX se você desejar especificar diferentes tolerâncias para acabamento específicas do eixo ou por meio do parâmetro FAL para uma tolerância para acabamento que obedeça ao contorno. Nesse caso, esse valor é levado em conta nos dois eixos como tolerância para acabamento. Nenhuma verificação de plausibilidade é realizada para os valores programados. Em outras palavras: Se forem atribuídos valores a todos os três parâmetros, todas essas tolerâncias para acabamento serão levadas em conta pelo ciclo. No entanto, é razoável decidir sobre uma ou outra forma de definição de uma tolerância para acabamento. O desbaste é sempre realizado até essas tolerâncias para acabamento. O canto residual resultante também é removido paralelamente ao contorno após cada processo de desbaste paraxial de forma imediata para que nenhum corte de canto residual seja necessário após a conclusão do desbaste. Se nenhuma tolerância para acabamento for programada, o material será removido quando do desbaste até o contorno final. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 185 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento FF1, FF2 e FF3 (taxa de avanço) É possível especificar diferentes taxas de avanço para as etapas individuais de usinagem, conforme mostrado na Figura NO TAG. *** * ; 'HVEDVWH )) )) )) = $FDEDPHQWR ; )) = VARI (tipo de usinagem) O tipo de usinagem pode ser encontrado na tabela abaixo. Valor Longitudinal/de face Ext./int. Desbaste/acabamento/concluído 1 L O Desbaste 2 P O Desbaste 3 L I Desbaste 4 P I Desbaste 5 L O Acabamento 6 P O Acabamento 7 L I Acabamento 8 P I Acabamento 9 L O Usinagem concluída 10 P O Usinagem concluída 11 L I Usinagem concluída 12 P I Usinagem concluída Na usinagem longitudinal, o avanço é sempre realizado ao longo do eixo transversal e na usinagem de face - ao longo do eixo longitudinal. Usinagem externa significa que o avanço é realizado na direção do eixo negativo. Com usinagem interna, o avanço é realizado na direção do eixo positivo. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 186 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento O parâmetro VARI é sujeito a uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na faixa entre 1... 12 quando o ciclo é chamado, ele é abortado com o alarme 61002 "Machining type defined incorrectly". ; /RQJLWXGH[W 9$5, /RQJLWXGLQW9$5, = ; RXDSµV UHPDQGUL QDJHP /RQJLWXGLQW9$5, = ; )DFHGHQWUR 9$5, )DFHIRUD9$5, = ; RXDSµV UHPDQGUL QDJHP )DFHGHQWUR 9$5, = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 187 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento DT e DAM (tempo de contato e comprimento da trajetória) Esses parâmetros podem ser usados para que se obtenha uma interrupção das etapas de desbaste individual após determinadas distâncias movimentadas na transversal para a execução da quebra de cavacos. Esses parâmetros só serão relevantes para o desbaste. O parâmetro DAM é usado para definir a distância máxima após a qual a quebra de cavacos tem de ser realizada. No DT, um tempo de contato apropriado (em segundos) pode ser programado em cada um dos pontos de interrupção de corte. Se nenhuma distância for especificada para a interrupção do corte (DAM=0), serão criados etapas de desbaste sem tempos de contato. &RUWHSDUD[LDOLQLQWHUUXSWR ; * '$0 0RYLPHQWRGH DYDQ©R * * * * = _VRT (distância de elevação) O parâmetro _VRT pode ser usado para programar a quantidade pela qual a ferramenta é recolhida em ambos os eixos quando do desbaste. Para _VRT=0 (parâmetro não programado), a ferramenta será recolhida 1 mm. Definição do contorno O contorno deverá conter pelo menos 3 blocos com movimento nos dois eixos do plano de usinagem. Se o programa do contorno for mais curto, o ciclo será abortado após terem sido gerados os alarmes 10933 "Number of contour blocks contained in the contour program not sufficient" e 61606 "Error in contour preparation". Os elementos de corte de alívio podem ser conectados diretamente um após o outro. Os blocos sem movimento no plano podem ser gravados sem restrições. No ciclo, todos os blocos com movimento transversal são preparados para os dois primeiros eixos do plano atual, pois somente esses serão envolvidos no processo de corte. O programa de contorno pode conter quaisquer movimentos programados para outros eixos; entretanto, suas distâncias a serem deslocadas na transversal não valerão durante o ciclo todo. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 188 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento É permitido apenas programação de linha reta e círculo com G0, G1, G2 e G3 como a geometria no contorno. Além do mais, é possível também programar os comandos para arredondamento e chanfro. Se for programado qualquer outro comando no contorno, o ciclo será abortado com o alarme 10930 "Illegal type of interpolation in the stock removal contour". O primeiro bloco com um movimento transversal no plano de usinagem atual deve conter um comando de movimento G0, G1, G2 ou G3; caso contrário, o ciclo será cancelado e será gerado o alarme 15800 "Incorrect prerequisites for CONTPRON". Esse alarme será emitido também se G41/42 estiver ativo. O ponto de início do contorno é a primeira posição programada no plano de usinagem. Para usinar o contorno programado, é preparada uma memória interna ao ciclo, a qual poderá acomodar um determinado número máximo de elementos de contorno; a quantidade vai depender do contorno. Se um contorno contiver excesso de elementos de contorno, o ciclo será cancelado, sendo gerado o alarme 10934 "Contour table overflow". Nesse caso, o contorno deverá ser dividido em várias seções de contorno e o ciclo de cada seção deverá ser chamado separadamente. Se o diâmetro máximo não estiver no ponto de fim ou de início programado do contorno, o ciclo adicionará automaticamente uma linha reta paralela ao eixo para concluir o contorno máximo e essa peça será removida como o rebaixo. Veja a ilustração a seguir para definição de contorno: ; $GLFLRQDGD OLQKDUHWD 3RQWRILQDO 3RQWRGH RULJHP = Se for programada uma compensação do raio da ferramenta na sub-rotina do contorno com G41/G42, o ciclo será cancelado e será gerado o alarme 10931 "Faulty cutting contour". Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 189 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento direção do contorno A direção na qual o contorno da remoção de material for programado poderá ser selecionada livremente. No ciclo, a direção de usinagem é definida automaticamente. Na usinagem completa, o contorno é acabado na mesma direção em que a usinagem foi realizada quando do desbaste. Quando se decidir a direção de usinagem, serão levados em conta o primeiro e o último pontos de contorno programados. Portanto, ambas as coordenadas deverão sempre ser programadas no primeiro bloco da sub-rotina de contorno. Monitoramento do contorno O ciclo proporciona monitoramento do contorno com relação ao seguinte: ● Ângulo de incidência da ferramenta ativa ● Programação circular de arcos com um ângulo de arco > 180 graus Com elementos de corte de alívio, o ciclo verifica se a usinagem é possível com o uso da ferramenta ativa. Se o ciclo detectar que essa usinagem resultará em uma violação de contorno, ela será abortada após o alarme 61604 "Active tool violates programmed contour" ter sido gerado. Se o ângulo de incidência da ferramenta for especificado com zero na compensação da ferramenta, esse monitoramento não será executado. Se forem encontrados arcos demasiado grandes na compensação, aparecerá o alarme 10931 "Incorrect machining contour". Contornos salientes não poderão ser usinados pelo CYCLE95. Contornos desse tipo não são monitorados pelo ciclo e, como consequência, não há alarme. Veja a ilustração a seguir para monitoração de contorno: ; ([HPSORGHXPHOHPHQWRGHFRQWRUQRVDOLHQWH QRFRUWHGHDO¯YLRTXHQ¥RSRGHVHUXVLQDGR 'LUH©¥RGHXVLQDJHP = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 190 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Ponto de origem O ciclo determina automaticamente o ponto de início da operação de usinagem. O ponto de início localiza-se no eixo no qual é realizado o avanço de profundidade, mudado do contorno pela quantidade da tolerância para acabamento + distância de elevação (parâmetro _VRT). No outro eixo, é pela tolerância para acabamento + _VRT à frente do ponto de início do contorno. Quando é feita aproximação no ponto de início, a compensação do raio do cortador é selecionada internamente no ciclo. Portanto, o último ponto antes do ciclo ser chamado deve ser selecionado de forma que essa aproximação seja possível sem colisão e haja espaço suficiente para a execução do movimento compensatório apropriado. Veja a ilustração a seguir para ponto de início: ; 3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDOWRUDOHP ;B957 32172,1,&,$/GRFLFOR 3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDO WRUDOHP=B957 = Estratégia de aproximação do ciclo No desbaste, a aproximação do ponto de início determinado pelo ciclo é feita sempre com os dois eixos simultaneamente e, no acabamento, eixo por eixo. No acabamento, o eixo de avanço se desloca transversalmente primeiro. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 191 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo 1 de programação: Ciclo de remoção de material O contorno mostrado na ilustração para explicar os parâmetros de definição tem de ser usinado longitudinalmente de forma externa para concluir a usinagem. São especificadas as tolerâncias para acabamento específicas do eixo. O corte não será interrompido quando do desbaste. O avanço máximo é de 5 mm. O contorno é armazenado em um programa separado. = 3 3 3 5 3 3 3 ; O seguinte é o programa principal: N10 T1 D1 G0 G95 S500 M3 Z125 X81 ; Posição de aproximação antes da chamada do ciclo N20 CYCLE95("CONTOUR_1", 5, 1.2, 0.6, , 0.2, 0.1, 0.2, 9, , , 0.5) ; Chamada do ciclo N30 G0 G90 X81 ;Posição de início da reaproximação N40 Z125 ; Movimentar transversalmente eixo por eixo N50 M2 ; Fim do programa O seguinte é o subprograma: CONTOUR_1.SPF ; Sub-rotina para torneamento de contorno (por exemplo) N100 Z120 X37 N110 Z117 X40 ; Movimentar transversalmente eixo por eixo N120 Z112 RND=5 ;Arredondamento com raio 5 N130 Z95 X65 ; Movimentar transversalmente eixo por eixo N140 Z87 N150 Z77 X29 N160 Z62 N170 Z58 X44 N180 Z52 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 192 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento N190 Z41 X37 N200 Z35 N210 X76 N220 M02 ; Fim da sub-rotina Exemplo 2 de programação: Ciclo de remoção de material A remoção do material de contorno é definida no programa de chamada e é atravessada diretamente após o ciclo de acabamento ter sido chamado. = 3 3 3 3 3 ; N110 G18 DIAMOF G90 G96 F0.8 N120 S500 M3 N130 T1 D1 N140 G0 X70 N150 Z160 N160 CYCLE95("START:END",2.5,0.8, 0.8,0,0.8,0.75,0.6,1, , , ) ; Chamada do ciclo N170 G0 X70 Z160 N175 M02 START: N180 G1 X10 Z100 F0.6 N190 Z90 N200 Z70 ANG=150 N210 Z50 ANG=135 N220 Z50 X50 END: N230 M02 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 193 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo 3 de programação Prossiga através dos seguintes passos: 1. Selecione a área de operação desejada. 2. Abra a barra de funções vertical para os ciclos de torneamento disponíveis. 3. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE95. Insira um nome no primeiro campo de entrada. 4. Pressione uma das duas teclas de função a seguir. O programa automaticamente pula para o formulário da tela do editor de programas . Caso queira editar e armazenar o contorno em uma subrotina, pressione essa tecla de função. Caso queira editar e armazenar o contorno como uma seção do programa principal, pressione essa tecla de função. 5. Pressione essa tecla de função para abrir o editor de contorno. Parametrize passo a passo os elementos de contorno. Inicialmente você define o ponto de início de um contorno e seleciona como abordar o ponto de início. Observação: Os passos 5 a 10 abaixo descrevem os passos básicos para a edição do elemento de contorno. Para mais informações relacionadas à programação no editor de contorno, consulte o Manual de Operação e Programação 808D SINUMERIK - Torneamento (Parte 1). 6. Pressione essa tecla para confirmar as configurações. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 194 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 7. Selecione uma direção de usinagem desejada e faça a forma com a tecla de função correspondente. Especifique as coordenadas correspondentes de acordo com os desenhos. A direção selecionada aparece no canto superior esquerdo da tela e o texto descritivo é dado na linha de informação na parte inferior da tela. 8. Pressione essa tecla para confirmar as configurações. 9. Selecione elementos diferentes para definir o contorno até completar a programação de contorno. 10. Pressione essa tecla de função para abrir as informações de contorno. 11. Pressione essa tecla de função para retornar ao formulário da tela para CYCLE95. Parametrize os dados de tecnologia do ciclo conforme desejado. 12. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então transferido automaticamente para o editor de programas. Observação: O programa do ciclo criado como uma seção do principal programa deve ser armazenado após o comando M30. 13. Caso deseje recompilar o ciclo, pressione essa tecla de função. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 195 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Contorno da cavidade O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a subrotina de um contorno com a funcionalidade de contorno. G500 G18 G95 G0X50 Z100 T5 M4S1500 G0X50Z0.5 G01X-2F0.15 Z2 G0X50 Z100 T2 G0X50Z10 M4S1500 G1F0.2 CYCLE95( "CON01", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 1, , ,1.00000) G0X55 Z100 M5 T1 M3S1500 G0X50Z10 CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 5, , ,1.00000) M30 ;*************CONTOUR************ CON02: ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* G18 G90 DIAMON;*GP* G0 Z0 X0 ;*GP* G1 X28 CHR=3 ;*GP* Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 196 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Z-8,477 RND=2 ;*GP* G2 Z-45.712 X40 K=AC(-25) I=AC(60) RND=2 ;*GP* G1 Z-50 RND=3 ;*GP* Z-55 X45 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,0,0,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:0,EY:0,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:28;*GP*;*RO*;*HD* ;F,LFASE:3;*GP*;*RO*;*HD* ;LL;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;ACW,DIA:209/217,EY:40,CX:-25,CY:60,RAD:23;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-50;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:3;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,EX:-55,EY:45;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* M17 CON02_E:;************* CONTOUR ENDS ************ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 197 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.6 Rebaixo da rosca - CYCLE96 Programação CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM, VARI) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição DIATH REAL Diâmetro nominal da rosca SPL REAL Ponto de início da correção no eixo longitudinal FORM CHAR Definição da forma Valores: A (para forma A), B (para forma B), C (para forma C), D (para forma D) VARI INT Especificação da posição do rebaixo Valores: 0: De acordo com a direção do ponto da ferramenta 1...4: Definir posição Função É possível usar esse ciclo para executar rebaixos da rosca de acordo com DIN76 para peças com uma rosca ISO métrica. Veja a ilustração a seguir para CYCLE96: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 198 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação do rebaixo sem colisão. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0 ● Seleção da compensação do raio da ferramenta de acordo com a direção ativa do ponto da ferramenta. Movimento transversal ao longo do contorno do rebaixo com o uso da taxa de avanço programada antes do ciclo ter sido chamado ● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do raio do cortador com G40 Explicação dos parâmetros DIATH (diâmetro nominal) Use esse ciclo para executar rebaixos da rosca para roscas métricas de M3 a M68. Se o valor programado em DIATH resultar em um diâmetro final de <3 mm, o ciclo será abortado e o alarme: 61601 "Finished part diameter too small" será gerado. Se o parâmetro tiver um valor diferente do especificado em DIN76 Parte 1, o ciclo também será cancelado, gerando o alarme: 61001 "Thread lead defined incorrectly". SPL (ponto de início) O parâmetro SPL define a dimensão acabada no eixo longitudinal. ; ',$7+ 63/ = Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 199 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento FORM (definição) Os rebaixos de rosca das formas A e B são definidos por roscas externas, forma A para excentricidade-padrão de roscas e forma B para excentricidade curta de roscas. Os rebaixos de rosca das formas C e D são definidos por roscas internas, forma C para excentricidade-padrão da rosca e forma DB para excentricidade curta. Veja a ilustração a seguir para Formas A e B: )250$6$H% 63/ 5 r ',$7+ Veja a ilustração a seguir para Formas C e D: )250$6&H' 63/ ',$7+ 5 5 r Se o parâmetro tiver um valor diferente de A .... D, o ciclo será abortado e criará o alarme 61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta). Internamente no ciclo, a compensação do raio da ferramenta é selecionada automaticamente. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 200 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento O ciclo só utiliza as direções do ponto da ferramenta 1 ... 4. Caso o ciclo detecte uma direção de ponto de ferramenta 5 ... 9 ou se a forma do rebaixo não puder ser usinada com a direção de ponto da ferramenta selecionada, será gerado o alarme 61608 "Wrong tool point direction programmed" (Programação da direção do ponto da ferramenta), e o ciclo é então cancelado. VARI (posição do rebaixo) A posição do rebaixo pode ser especificada diretamente ou originada da direção do ponto da ferramenta com o parâmetro VARI. Consulte também a seção "Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94 (Página 175)". O ciclo encontrará o ponto de início determinado pela direção do ponto da ferramenta ativa e o diâmetro da rosca automaticamente. A posição desse ponto de início que se refere aos valores coordenados programados é determinada pela direção do ponto da ferramenta da ferramenta ativa. Para as formas A e B, o ângulo de rebaixo das ferramentas ativas é monitorado no ciclo. Se for detectado que a forma do rebaixo não pode ser usinada com o uso da ferramenta selecionada, será exibida a mensagem "Changed form of undercut" no sistema de controle; no entanto a usinagem continuará. Indicação Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser de erro 61000 "No tool compensation active". Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 201 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo de programação: Forma A do rebaixo da rosca Esse programa pode ser usado para programar um rebaixo de rosca da forma A. ; = N10 D3 T1 S300 M3 G95 F0.3 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G0 G90 Z100 X50 ; Seleção da posição de início N30 CYCLE96 (42, 60, "A",) ; Chamada do ciclo N40 G90 G0 X100 Z100 ; Aproximar-se da próxima posição N50 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 202 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.7 Encadeamento de rosca - CYCLE98 Programação CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMTH, _VRT) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição PO1 REAL Ponto de início da rosca no eixo longitudinal DM1 REAL Diâmetro da rosca no ponto de início PO2 REAL Primeiro ponto intermediário no eixo longitudinal DM2 REAL Diâmetro no primeiro ponto intermediário PO3 REAL Segundo ponto intermediário DM3 REAL Diâmetro no segundo ponto intermediário PO4 REAL Ponto de início da rosca no eixo longitudinal DM4 REAL Diâmetro no ponto de fim APP REAL Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal) ROP REAL Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal) TDEP REAL Profundidade da rosca (inserir sem sinal) FAL REAL Tolerância para acabamento (inserir sem sinal) IANG REAL Ângulo de avanço Faixa de valores: >0: Avanço ao longo do flanco posterior <0: Avanço ao longo do flanco anterior <0: Avanço em um ângulo reto até a direção de corte NSP REAL Compensação do ponto de início do primeiro giro da rosca (inserir sem sinal) NRC INT Número de cortes de desbaste (inserir sem sinal) NID INT Número de passagens ociosas (inserir sem sinal) PP1 REAL Avanço da rosca 1 como valor (inserir sem sinal) PP2 REAL Avanço da rosca 2 como valor (inserir sem sinal) PP3 REAL Avanço da rosca 3 como valor (inserir sem sinal) VARI INT Definição do tipo de usinagem da rosca Faixa de valores: 1 ... 4 NUMTH INT Número de giros da rosca (inserir sem sinal) _VRT REAL Trajetória de retração variável com base no diâmetro inicial, incremental (inserir sem sinal) Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 203 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Função Esse ciclo pode ser usado para produzir várias roscas cilíndricas ou cônicas em sucessão. As seções individuais da rosca podem ter diferentes avanços por meio dos quais o avanço dentro de uma e a mesma seção de rosca deverá ser constante. Veja a ilustração a seguir para CYCLE97: Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca + trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção do primeiro giro da rosca com G0 ● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI. ● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste. ● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33. ● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas. ● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 204 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Explicação dos parâmetros ; 3 3 3 523 33 3 33 33 '0 '0 '0 '0 $33 = PO1 e DM1 (ponto de início e diâmetro) Esses parâmetros são usados para definir o ponto de início original da série de roscas. O ponto de início determinado pelo próprio ciclo e abordado no início com o uso de G0 é localizado pela trajetória de inserção antes do ponto de início programado (ponto de início A no diagrama da página anterior). PO2, DM2 e PO3, DM3 (ponto intermediário e diâmetro) Esses parâmetros são usados para definir dois pontos intermediários na rosca. PO4 e DM4 (ponto final e diâmetro) O ponto final original da rosca é programado sob os parâmetros PO4 e DM4. Com uma rosca interna, DM1...DM4 corresponde ao diâmetro do furo de fundição. Inter-relação entre APP e ROP (trajetória de inserção/excentricidade) O ponto de início usado no ciclo, no entanto, é o ponto de início antecipado pela trajetória de inserção APP e, da forma adequada, o ponto final é o ponto final programado antecipado pela trajetória de excentricidade ROP. No eixo transversal, o ponto de início definido pelo o ciclo é sempre em 1 mm acima do diâmetro programado da rosca. Esse plano de elevação é gerado automaticamente dentro do sistema de controle. Inter-relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, tolerância para acabamento, número do desbaste e passagens ociosas) A tolerância para acabamento programada age de forma paraxial e é subtraída da profundidade especificada da rosca TDEP; o restante é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calculará automaticamente a profundidade individual de avanço, dependendo do parâmetro VARI. Quando a profundidade da rosca é dividida em avanços com corte transversal constante, a força de corte permanecerá constante em todos os cortes de desbaste. Nesse caso, o avanço será executado com o uso de valores diferentes para a profundidade do avanço. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 205 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Uma segunda versão é a distribuição de toda a profundidade da rosca a profundidades de avanço constantes. Ao fazê-lo, o corte transversal fica maior que corte a corte, mas com valores menores para a profundidade da rosca, essa tecnologia pode resultar em melhores condições de corte. A tolerância para acabamento FAL é removida após o desbaste em uma etapa. Em seguida, são executadas as passagens ociosas sob o parâmetro NID. WHU DQ R QF IOD IOD QF R Œ V SR WHU LRU LRU IANG (ângulo de avanço) ,$1* Œ ,$1*ู Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca. Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Isto significa que o parâmetro pode ser omitido na lista de parâmetros, pois nesse caso o valor é anulado automaticamente com zero. Se você quiser efetuar o avanço ao longo dos flancos, o valor absoluto desse parâmetro poderá equivaler no máximo à metade do ângulo de flanco da ferramenta. A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de um flanco. NSP (deslocamento do ponto de início) É possível usar esse parâmetro para programar o valor do ângulo definindo-se o ponto do primeiro corte do giro da rosca na circunferência da peça torneada. Isto envolve uma compensação de ponto de início. O parâmetro pode assumir valores entre 0,0001 e +359,9999 graus. Se nenhuma compensação de ponto de início tiver sido especificada ou se o parâmetro tiver sido omitido a partir da lista de parâmetros, o primeiro giro a rosca começará automaticamente na marca de zero grau. PP1, PP2 e PP3 (avanço da rosca) Esses parâmetros são usados para definir o valor do avanço da rosca nas três seções da série de roscas. O valor do avanço deve ser inserido como um valor paraxial sem sinal. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 206 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento VARI (tipo de usinagem) Usando-se o parâmetro VARI, será definido se será executada usinagem externa ou interna e qual tecnologia será usada com relação ao avanço quando do desbaste. O parâmetro VARI pode assumir valores entre 1 e 4 com o seguinte significado: $YDQØRFRPFRQVWDQWH SURIXQGLGDGHGHDYDQØR $YDQØRFRPFRQVWDQWH VHFØÔRGHFRUWH Valor Ext./int. Const. Corte transversal do avanço/const 1 Externo Avanço constante 2 Interno Avanço constante 3 Externo Corte transversal constante 4 Interno Corte transversal constante Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly". Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 207 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento NUMTH (número de giros da rosca) Use o parâmetro NUMTH para definir o número de giros da rosca com uma rosca de vários giros. Para uma rosca de giro único, deverá ser atribuído zero ao parâmetro ou poderá ser derrubado completamente na lista de parâmetros. Se os giros da rosca forem distribuídos de forma igual sobre a circunferência da peça torneada, a primeira rosca será determinada pelo parâmetro NSP. Para produzir rosca de vários giros com uma disposição assimétrica dos giros da rosca sobre a circunferência, o ciclo de cada rosca deverá ser chamado quando da programação do deslocamento do ponto de início adequado. 0DUFDGRUGHJUDXV ,Q¯FLR |URVFD ,Q¯FLR |URVFD 163 ,Q¯FLR |URVFD ,Q¯FLR |URVFD 1807+ _VRT (trajetória de retração variável) A trajetória de retração pode ser programada com base no diâmetro inicial da rosca no parâmetro _VRT. Para _VRT = 0 (parâmetro não programado), a trajetória de retração é 1 mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema de medição programado, polegadas ou métrico. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 208 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Exemplo de programação: Cadeia de roscas É possível usar esse programa para produzir uma cadeia de roscas começando por uma rosca cilíndrica. O avanço é feito verticalmente à rosca; nem a permissão de acabamento, nem o deslocamento do ponto de início estão programados. Cinco cortes de desbaste e um não corte são feitos. O tipo de usinagem é definido como longitudinal, externo, com seção transversal constante do corte. ; = N10 G95 T5 D1 S1000 M4 ; Especificação dos valores tecnológicos N20 G0 X40 Z10 ; Aproximação da posição de início N30 CYCLE98 (0, 30, -30, 30, -60, 36, -80, 50, 10, 10, 0.92, , , , 5, 1, 1.5, 2, 2, 3, 1,) ; Chamada do ciclo N40 G0 X55 ; Movimentar transversalmente eixo por eixo N50 Z10 N60 X40 N70 M2 ; Fim do programa Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 209 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 2.5.8 Abertura da rosca - CYCLE99 Programação CYCLE99 (SPL, DM1, FPL, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, PIT, VARI, NUMTH, _VRT, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, PITA, 0, 0, 0, PSYS) Parâmetros Parâmetro Tipo de dados Descrição SPL REAL Ponto de início da rosca no eixo longitudinal DM1 REAL Diâmetro da rosca no ponto de início FPL REAL Ponto de início da rosca no eixo longitudinal DM2 REAL Diâmetro da rosca no ponto final APP REAL Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal) ROP REAL Trajetória de excentricidade (inserir sem sinal) TDEP REAL Profundidade da rosca (inserir sem sinal) FAL REAL Tolerância para acabamento (inserir sem sinal) IANG REAL Ângulo de avanço Faixa de valores: >0: Avanço ao longo do flanco posterior <0: Avanço ao longo do flanco anterior =0: Avanço em um ângulo reto até a direção de corte NSP REAL Compensação do ponto de início do primeiro giro da rosca (inserir sem sinal) NRC INT Número de cortes de desbaste (inserir sem sinal) NID INT Número de passagens ociosas (inserir sem sinal) PIT REAL Avanço da rosca como um valor (inserir sem sinal) !!! a unidade é definida no parâmetro PITA VARI INT Definição do tipo de usinagem da rosca Valores Rosca externa 300101 com avanço linear Rosca interna 300102 com avanço linear Rosca externa 300103 com avanço degressivo Rosca interna 300104 com avanço degressivo NUMTH INT Número de giros da rosca (inserir sem sinal) _VRT REAL Trajetória de retração variável com base no diâmetro inicial, incremental (inserir sem sinal) PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS INT 0 0 Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 210 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Parâmetro Tipo de dados Descrição Valores: PSYS INT PSYS INT PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: INT 0 Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PITA 0 Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: INT 0 Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS 0 0 Unidade do parâmetro PIT (passo de rosca) Valores: 1 passo em mm/giro 2 passos em roscas por polegada (TPI) PSYS STRING Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS STRING Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS STRING INT "" Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível Valores: PSYS "" "" Parâmetro interno, apenas os valores seguintes são possíveis Valores: 0 Rosca longitudinal 10 Rosca da face 20 Rosca cônica Função O ciclo de corte da rosca consiste em três alternativas:: rosca longitudinal, rosca da face ou rosca cônica. Use o ciclo de corte da rosca para produzir roscas externas e internas, cilíndricas e cônicas com avanço constante em usinagem longitudinal e de face. A rosca pode ser única ou múltipla. Com múltiplas roscas, os giros da rosca individual são usinados um após o outro. O avanço é realizado automaticamente; pode-se escolher entre o avanço constante das variantes por corte ou seção transversal de corte constante. A rosca à direita ou à esquerda é determinada pela direção do giro do fuso que deve ser programado antes do ciclo começar. As ativações manuais de avanço e fuso são ineficazes nos blocos transversais com rosca. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 211 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Veja a ilustração a seguir para CYCLE99: Indicação Para poder usar esse ciclo, é necessário um fuso com controle de velocidade com sistema de medição de posição. Sequência Posição atingida antes do início do ciclo: Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca + trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão. O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos: ● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção do primeiro giro da rosca com G0 ● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI. ● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste. ● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33. ● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas. ● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 212 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento Explicação dos parâmetros DM1 e DM2 (diâmetro) Use esse parâmetro para definir o diâmetro da rosca do ponto inicial e final da rosca. No caso de roscas internas, esse é o diâmetro do orifício de fundição. Inter-relação SPL, FPL, APP e ROP (início, ponto final, trajetória de inserção e excentricidade) Veja a ilustração a seguir para os parâmetros para CYCLE99: O ponto de início programado (SPL) ou ponto final (FPL) constitui o ponto de início original da rosca. O ponto de início usado nos ciclos, no entanto, é o ponto de início antecipado pela trajetória de inserção APP. A trajetória de excentricidade (Corte) começa antes do ponto final programado FPL. Ela antecipa a posição final da rosca de modo que o fim do corte é igual ao FPL. Inter-relação TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, permissão de acabamento, número de cortes) A tolerância para acabamento programada age de forma paraxial e é subtraída da profundidade especificada da rosca TDEP; o restante é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calculará automaticamente a profundidade individual de avanço, dependendo do parâmetro VARI. Quando a profundidade da rosca é dividida em avanços com corte transversal constante, a força de corte permanecerá constante em todos os cortes de desbaste. Nesse caso, o avanço será executado com o uso de valores diferentes para a profundidade do avanço. Uma segunda versão é a distribuição de toda a profundidade da rosca a profundidades de avanço constantes. Ao fazê-lo, o corte transversal fica maior que corte a corte, mas com valores menores para a profundidade da rosca, essa tecnologia pode resultar em melhores condições de corte. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 213 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento A tolerância para acabamento FAL é removida após o desbaste em uma etapa. Em seguida, são executadas as passagens ociosas sob o parâmetro NID. DQ QF IOD IOD QF R Œ R RS VWH WHU ULR LRU U IANG (ângulo de avanço) ,$1* Œ ,$1*ืŒ Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca. Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Se você quiser efetuar o avanço ao longo dos flancos, o valor absoluto desse parâmetro poderá equivaler no máximo à metade do ângulo de flanco da ferramenta. A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de um flanco. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 214 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento NSP (deslocamento do ponto de início) e NUMTH (número) É possível usar esse parâmetro para programar o valor do ângulo definindo-se o ponto do primeiro corte do giro da rosca na circunferência da peça torneada. Isto envolve uma compensação de ponto de início. O parâmetro pode assumir valores entre 0 e +359,9999 graus. Se nenhuma compensação de ponto de início tiver sido especificada ou se o parâmetro tiver sido omitido a partir da lista de parâmetros, o primeiro giro a rosca começará automaticamente na marca de zero grau. 0DUFDGRUGHJUDXV ,Q¯FLR |URVFD ,Q¯FLR |URVFD 163 ,Q¯FLR |URVFD ,Q¯FLR |URVFD 1807+ Use o parâmetro NUMTH para definir o número de giros da rosca com uma rosca de vários giros. Para uma rosca de giro único, deverá ser atribuído zero ao parâmetro ou poderá ser derrubado completamente na lista de parâmetros. Se os giros da rosca forem distribuídos de forma igual sobre a circunferência da peça torneada, a primeira rosca será determinada pelo parâmetro NSP. Para produzir rosca de vários giros com uma disposição assimétrica dos giros da rosca sobre a circunferência, o ciclo de cada rosca deverá ser chamado quando da programação do deslocamento do ponto de início adequado. PIT (passo da rosca) e PITA (unidade de passo da rosca) O avanço da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Sua unidade é definida no parâmetro PITA. PITA = 1 passo em mm/giro = 2 passos em roscas por polegada (TPI) Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 215 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento VARI (tipo de usinagem) Usando-se o parâmetro VARI, será definido se será executada usinagem externa ou interna e qual tecnologia será usada com relação ao avanço quando do desbaste. O parâmetro VARI pode assumir valores entre 1 e 4 com o seguinte significado: $YDQ©R FRPDYDQ©RHP SURIXQGLGDGHFRQVWDQWH $YDQ©R FRPFRUWHWUDQVYHUVDOFRQVWDQWH Valor Ext./int. Const. Corte transversal do avanço/const. 300101 O Avanço constante 300102 I Avanço constante 300103 O Corte transversal constante 300104 I Corte transversal constante Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly". _VRT (trajetória de retração variável) A trajetória de retração pode ser programada com base no diâmetro inicial da rosca no parâmetro _VRT. Para _VRT = 0 (parâmetro não programado), a trajetória de retração é 1 mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema de medição programado, polegadas ou métrico. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 216 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento PSYS (o último parâmetro exibido na tela) Esse parâmetro especifica a seleção da rosca longitudinal, rosca da face ou rosca cônica. 0 = Rosca longitudinal: 10 = rosca da face: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 217 Ciclos 2.5 Ciclos de torneamento 20 = rosca cônica: Exemplo de programação: Abertura de rosca Usando esse programa, você pode produzir uma rosca externa métrica M42x2 com avanço do flanco. O avanço é feito com seção transversal de corte constante. No fim da rosca, um corte de 7 mm é definido. 5 desbastes são feitos à uma profundidade de rosca de 2,76 mm sem permissão de acabamento. Na conclusão desta operação, duas passagens ociosas serão realizadas. ; 0[ N10 G0 G90 X60 Z100 G95 = ; Seleção da posição de início N20 T1 D1 N30 M6 ; Troca de ferramenta Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 218 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Ciclos 2.6 Mensagens de erro e controle de erro N40 S1000 M4 ; Especificação dos valores tecnológicos N50 CYCLE99(0, 42, -35, 42, 5, 7, 2.76, 0, 0, 0, 5, 2, 4.5, 300101, 1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, , , ,0) ; Chamada do ciclo N60 G0 G90 X100 Z100 ; Aproximar-se da próxima posição N70 M30 ; Fim do programa 2.6 Mensagens de erro e controle de erro 2.6.1 Informações Gerais Se condições de erro forem detectadas nos ciclos, um alarme é gerado e a execução do ciclo é abortada. Além disso, os ciclos exibem suas mensagens na linha de mensagem do sistema de controle. Essas mensagens não interromperão a execução do programa. Os erros com suas reações e as mensagens na linha de mensagem do sistema de controle são descritos juntamente com os ciclos individuais. 2.6.2 Controle de erro nos ciclos Alarmes com números entre 61000 e 62999 gerados nos ciclos. Essa faixa de números, por sua vez, é dividida novamente em relação às respostas do alarme e critérios de cancelamento. A mensagem de erro que é exibida juntamente com o número do alarme fornece informações mais detalhadas sobre a causa do erro. Número do alarme Critério de remoção Resposta do Alarme 61000 ... 61999 NC_RESET A preparação do bloco no NC é abortada 62000 ... 62999 Tecla de remoção A preparação do bloco é interrompida; o ciclo pode ser continuado com a tecla a seguir no MCP depois que o alarme for suprimido: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 219 Ciclos 2.6 Mensagens de erro e controle de erro 2.6.3 Visão geral dos alarmes do ciclo Os números de erro são classificados como a seguir: 6 _ X _ _ ● X=0 Alarmes gerais de ciclo ● X=1 Alarmes gerados pelo esmerilhamento, padrão de esmerilhamento e ciclos de fresagem ● X=6 Alarmes gerados pelos ciclos de torneamento 2.6.4 Mensagens nos ciclos Os ciclos exibem suas mensagens na linha de mensagem do sistema de controle. Essas mensagens não interromperão a execução do programa. As mensagens fornecem informações concernentes a certo comportamento dos ciclos e ao progresso da usinagem e são normalmente mantidas além da etapa de usinagem ou até o fim do ciclo. Um exemplo de mensagens é o seguinte: "Depth: de acordo com o valor para a profundidade relativa" para todos os ciclos de esmerilhamento. Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 220 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Programa de torneamento típico 3 Dados da peça bruta Material da peça bruta: Alumínio rígido V Diâmetro da peça bruta: 50 mm Comprimento da peça bruta: 60 mm (extensão da usinagem: 46 mm; extensão da fixação: 10 mm) Ferramentas necessárias T1: a ferramenta para corte de alívio T2: a ferramenta para ranhura T3: a ferramenta para corte da rosca Exemplo1 de programação T1 S2000 M03 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 221 Programa de torneamento típico F0,4 G0 X60 Z10 CYCLE95( "PART_CONTOUR:END_T", 1.00000, , ,0.20000, 0.30000, 0.20000, 0.10000, 9, , ,1.00000) T2 S1000 M03 F0.2 CYCLE93( 20.00000, -11.00000, 4.50000, 1.50000, , , , , , , ,0.20000, 0.20000, 1.00000, ,5,) T3 S1000 M03 CYCLE99( 1.75000, 0, 0.00000, -13.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 2.00000, 1.00000, 0.10000, ,0.00000, 8, 1, 1, 1) M2 PART_CONTOUR: G0 Z0 X0 G1 X20 CHF=1 Z-15,5 X25 Z-21.5 Z-28.5 RND=1.2 X30 CHF=1 Z-36.9 RND=2 X40 Z-38.7 RND=2 Z-46 X50 END_T: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 222 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Programa de torneamento típico Exemplo2 de programação O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a subrotina de um contorno com a funcionalidade de contorno G500 G18 G95 G0X50 Z100 T5 M4S1500 G0X50Z0.5 G01X-2F0.15 Z2 G0X50 Z100 T2 G0X50Z10 M4S1500 G1F0.2 CYCLE95( "CON01", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 1, Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 223 Programa de torneamento típico , ,1.00000) G0X55 Z100 M5 T1 M3S1500 G0X50Z10 CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 5, , ,1.00000) M30 ;*************CONTOUR************ CON02: ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* G18 G90 DIAMON;*GP* G0 Z0 X0 ;*GP* G1 X28 CHR=3 ;*GP* Z-8,477 RND=2 ;*GP* G2 Z-45.712 X40 K=AC(-25) I=AC(60) RND=2 ;*GP* G1 Z-50 RND=3 ;*GP* Z-55 X45 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,0,0,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:0,EY:0,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:28;*GP*;*RO*;*HD* ;F,LFASE:3;*GP*;*RO*;*HD* ;LL;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;ACW,DIA:209/217,EY:40,CX:-25,CY:60,RAD:23;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-50;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:3;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,EX:-55,EY:45;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* M17 CON02_E:;************* CONTOUR ENDS ************ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 224 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Programa de torneamento típico Exemplo de programação 3 Ranhura de alívio Forma E R1,00 0;J 40 30 N10 G00 G90 G95 G40 G71 N20 LIMS=4500 N30 T1 D1 ;ROUGH TURN N40 G96 S250 M03 M08 N50 G00 X52.0 Z0.1 N60 G01 X-2.0 F0.35 N70 G00 Z2.0 N80 X52.0 CYCLE95( "DEMO:DEMO_E", 2.50000, 0.20000, 0.10000, 0.15000, 0.35000, 0.20000, 0.15000, 9, , ,) N90 G00 G40 X500.0 Z500.0 N100 M01 N110 T2 D1 ;FINISH TURN N120 G96 S350 M03 M08 N130 G00 X22.0 Z0.0 N140 G01 X-2.0 F0.15 N150 G00 Z2.0 N160 X52.0 N170 CYCLE95( "DEMO:DEMO_E", , , , , , ,0.15000, 5, , ,) N180 G00 G40 X500.0 Z500.0 N190 M01 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 225 Programa de torneamento típico N200 T3 D1 ;GROOVE N210 G96 S200 M03 M08 N220 G00 X55.0 Z0. N230 CYCLE93( 30.00000, -30.50000, 7.00000, 5.00000, 0.00000, 0.00000, 0.00000, 1.00000, 1.00000, ,0.00000, 0.20000, 0.10000, 2.50000, 0.50000, 11, ) N240 G00 G40 X500.0 Z500.0 N250 M01 N260 T4 D1 ;THREAD N270 G95 S150 M03 M08 N280 G00 X50.0 Z10.0 N290 CYCLE99( ,20, 0.00000, -18.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 0.00000, 1.00000, 0.01000, 29.00000, 0.00000, 8, 2, 3, 1, ) N300 G00 G40 X500.0 Z500.0 N310 M01 N320 T5 D1 ;CUT-OFF N330 G96 S200 M03 M08 N340 G00 X55.0 Z10.0 N350 CYCLE92( 40,00000, -50,00000, 6,00000, -1,00000, 0,50000, ,200,00000, 2500,00000, 3, 0,20000, 0,08000, 500,00000, 0, 0, 1, 0, 11000) N360 G00 G40 X500.0 Z500.0 N370 M30 ;*************CONTOUR************ DEMO: ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* G18 G90 DIAMON;*GP* G0 Z0 X16 ;*GP* G1 Z-2 X20 ;*GP* Z-15 ;*GP* Z-16.493 X19.2 RND=2.5 ;*GP* Z-20 RND=2.5 ;*GP* X30 CHR=1 ;*GP* Z-35 ;*GP* X40 CHR=1 ;*GP* Z-55 ;*GP* X50 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,4,4,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:0,EY:16,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,EX:-2,EY:20;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-20;*GP*;*RO*;*HD* ;AB,IDX:8;*GP*;*RO*;*HD* Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 226 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Programa de torneamento típico ;LU,EY:30;*GP*;*RO*;*HD* ;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,DEX:-15;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:40;*GP*;*RO*;*HD* ;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-55;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:50;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* DEMO_E:;************* CONTOUR ENDS ************ Exemplo 1 de programa de peça de torneamento A seguir está um exemplo do programa de peça de torneamento: G00 G90 G95 G40 G71 LIMS=4500 T1 D1 G96 S250 M03 M08 G00 X60 Z0 G01 X-2 F0.35 G00 Z2 G00 X60 CYCLE95( "CON1:CON1_E", 1.50000, 0.20000, 0.10000, ,0.50000, 0.30000, 0.20000, 9, , ,) T2 D1 G96 S250 M03 M08 CYCLE95( "CON2:CON2_E", 0.50000, , ,0.20000, 0.40000, 0.30000, 0.20000, 9, , ,) M30 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 227 Programa de torneamento típico CON1: ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* G18 G90 DIAMON;*GP* G0 Z0 X16 ;*GP* G1 Z-2 X20 ;*GP* Z-20 ;*GP* X35 RND=2 ;*GP* Z-50 RND=2 ;*GP* X55 CHR=2 ;*GP* Z-70 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,6,6,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:0,EY:16,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,EX:-2,EY:20;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-20;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:35;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,DEX:-30;*GP*;*RO*;*HD* ;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD* ;LU,EY:55;*GP*;*RO*;*HD* ;F,LFASE:2;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-70;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* CON1_E: ;*************CONTOUR************ CON2: ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* G18 G90 DIAMON;*GP* G0 Z-22.5 X35 ;*GP* G2 Z-47.5 K=AC(-35) I=AC(89.544) ;*GP* G1 Z-49.5 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,1,1,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:-22,5,EY:35,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;ACW,DIA:0/235,DEX:-25,DEY:0,RAD:30;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,DEX:-2;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* CON2_E:;************* CONTOUR ENDS ************ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 228 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Programa de torneamento típico Exemplo 2 de programa de peça de torneamento A seguir está outro exemplo do programa de peça de torneamento: N10 G54G00 G90 G95 G40 G71 N20 LIMS=4500 N30 T1 D1 N40 G96 S250 M03 M08 N50 G00 X35 Z0 N60 G01 X-2 F0.35 N70 G00 Z2 N80 G00 X35 N90 T13 D1 N100 G95 S1000 M4 N110 G00 Z1 X0 N120 CYCLE83( 10.00000, 0.00000, 2.00000, -23.00000, 0.00000, -10.00000, ,5.00000, , ,1.00000, 0, 1, 5.00000, 0.00000, ,0.00000) N130 G18 N140 T10 D1 CYCLE95( "CON1:CON1_E", 1.50000, 0.20000, 0.10000, ,0.50000, 0.30000, 0.20000, 11, , ,) N30 T110 D1 N40 G96 S250 M03 M08 N50 G00 Z1 X0 N60 G1 F0.3 Z-17 CYCLE93( 16.00000, -17.00000, 4.00000, 3.00000, , , , , , , , , ,1.00000, ,13, ) N150 M30 ;*************CONTOUR************ CON1: Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 229 Programa de torneamento típico ;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* N160 G18 G90 DIAMON;*GP* N170 G0 Z0 X27 ;*GP* N180 G1 Z-.89 X24.11 ;*GP* N190 Z-9 X16 ;*GP* N200 Z-21 ;*GP* N210 X10 ;*GP* ;CON,V64,2,0.0000,4,4,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD* ;S,EX:0,EY:27,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,EX:-.89,EY:24.11;*GP*;*RO*;*HD* ;LA,DEX:-8.11,EY:16;*GP*;*RO*;*HD* ;LL,EX:-21;*GP*;*RO*;*HD* ;LD,EY:10;*GP*;*RO*;*HD* ;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD* CON1_E:;************* CONTOUR ENDS ************ Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 230 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 Índice A Abertura da rosca - CYCLE99, 210 Abertura de rosca interna com mandril de compensação, 141 Alarmes de ciclo, 220 Ângulo do rebaixo, 161 B CYCLE88, 156 CYCLE89, 158 CYCLE92, 162 CYCLE93, 165 CYCLE94, 175 CYCLE95, 180 CYCLE96, 198 CYCLE98, 203 CYCLE99, 210 Broqueamento, 119 C Caracteres especiais imprimíveis, 9 Caracteres especiais não imprimíveis, 9 Centragem, 123 Ch Chamada, 120 Chamada do ciclo, 116 C Ciclo da ranhura - CYCLE93, 165 Ciclo de remoção de material - CYCLE95, 180 Ciclo do rebaixo - CYCLE94, 175 Ciclos de perfuração, 115 Ciclos de torneamento, 115 Condições de chamada, 116 Condições de retorno, 116 Configuração das telas de entrada, 118 Conjunto de caracteres, 9 CONTPRON, 189 Corte - CYCLE92, 162 CYCLE81, 123 CYCLE82, 126 CYCLE83, 129 CYCLE84, 135 CYCLE840, 141 CYCLE85, 147 CYCLE86, 150 CYCLE87, 154 D Definição do contorno, 188 Definição do plano, 116 E Encadeamento de rosca - CYCLE98, 203 Endereço, 8 Esmerilhamento, 123 Estrutura das palavras, 8 EXTCALL, 108 F Folga de referência, 124 Formato do bloco, 10 Fuso Posicionamento, 61 G G62, 15 G621, 15 M M19, 61 M70, 61 Mensagens, 220 Monitoramento do contorno, 161, 190 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0 231 Índice O Operação do suporte do ciclo, 118 P Parâmetros de usinagem, 119 Parâmetros geométricos, 119 Passagem 1 do broqueamento, 147 Passagem 2 do broqueamento, 150 Passagem 3 do broqueamento, 154 Passagem 4 do broqueamento, 156 Passagem 5 do broqueamento, 158 Perfuração de furo profundo com remoção de cavacos, 130 Perfuração de orifício profundo, 129 Perfuração profunda com quebra de cavacos, 131 Perfuração, escareamento, 126 Plano de operação, 116 Plano de referência, 123 Plano de retração, 123 Ponto de origem, 191 Profundidade absoluta de perfuração, 124 Profundidade relativa de perfuração, 124 R Rebaixo da rosca - CYCLE96, 198 Roscamento com mandril de compensação com codificador, 142 Roscamento sem mandril de compensação, 135 S SD43240, 63 SD43250, 63 Simulação de ciclos, 117 SPOS, 61, 136, 137 SPOSA, 61 Suporte do ciclo no editor de programas, 117 V Visão geral dos alarmes do ciclo, 220 W WAITS, 61 Parte 2 do torneamento: Programação (Instruções da Siemens) 232 Manual de programação e de utilização, 12/2012, 6FC5398-5DP10-0KA0