Comunicado de impresa N°2015_39 | Institucional Nove entidades de classe se declaram contra o reconhecimento da China como economia de mercado Alacero - Santiago, Chile, 05 de noviembre de 2015. O Instituto Aço Brasil, a American Iron and Steel Institute, a Steel Manufacturers Association, a Canadian Steel Producers Association, CANACERO (associação do aço do México), Alacero (Associação Latinoamericana do Aço), EUROFER (associação do aço da Europa), a Specialty Steel Industry of North American e o Comitê de Importação de Tubos divulgaram hoje (05/11) declaração contra o reconhecimento da China como economia de mercado em dezembro de 2016: “A indústria mundial do aço passa por uma crise de excesso de capacidade e a China é a principal responsável por este problema. Estimativas do Comitê do Aço da OCDE indicam que, hoje, há pelo menos 700 milhões de toneladas de excesso de capacidade de aço em todo o mundo. A indústria siderúrgica da China, esmagadoramente estatal e financiada pelo seu Governo, concentra de 336 a 425 milhões de toneladas desse excesso de capacidade, e espera-se que esses números cresçam nos próximos anos. Esta situação, juntamente com o declínio do consumo de aço, resultou em níveis recordes de exportação de aço da China para o resto do mundo em 2014, sendo as previsões das exportações para 2015 ainda mais altas. A China declara que deveria automaticamente ser reconhecida como economia de mercado, em dezembro de 2016, após o 15º aniversário de sua adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC). Nós discordamos. Sob o ponto de vista dos produtores de aço da Europa e das Américas do Norte e do Sul, o Protocolo de Adesão da China à OMC não exige automaticamente que os governos tratem importações da China como as de um país de economia de mercado a partir de dezembro de 2016. Enquanto uma pequena parte da Seção 15 do Protocolo da China (subparágrafo 15(a)(ii)) expira em 11 de dezembro de 2016, o restante da Seção 15 permanecerá em vigor. Essas disposições restantes permitem que os membros da OMC tratem a China como um país de economia centralizada, a menos que seu Governo e produtores demonstrem serem capazes de operar sob as condições de uma economia de mercado. @redAlacero Alacero ASOCIACIÓN LATINOAMERIC ANA DEL ACER O Dado o constante e significativo papel do governo chinês em diversos aspectos-chave da economia chinesa, e especialmente em seu setor siderúrgico estatal e centralizado, não resta dúvida de que a China, hoje, ainda está longe de ser uma economia de mercado. Para o setor siderúrgico, o reconhecimento ou o tratamento da China como uma economia de mercado ao final de 2016 coincidiria com o pico do excesso de capacidade produtora de aço chinesa, e do nível recorde de exportações para mercados internacionais, incluindo EUA, União Europeia, e América Latina. Dados os enormes impactos econômicos e sociais que resultarão do reconhecimento prematuro da China como uma economia de mercado, nós apelamos aos governos de todo o mundo que avaliem de forma exaustiva o constante papel do estado na economia e na indústria chinesas, e o impacto causado às indústrias em todo o mundo, caso a China seja tratada como uma economia de mercado antes de serem feitas as reformas necessárias para assegurar que as forças de mercado tenham sido, de fato, permitidas a operar plenamente na economia chinesa.” Contactos: AISI - Lisa Harrison, [email protected], 202.452.7115 SMA - Phil Bell, [email protected], 202.296.1515 CSPA - Joe Galimberti, [email protected], 613.238.6049 SSINA - Skip Hartquist, [email protected], 202.342.8450 CPTI - Tamara Browne, [email protected], 202.223.1700 Canacero - Salvador Quesada, [email protected], 52 (55) 5448-8162 Alacero - Rafael Rubio, [email protected], 56-2) 2233-0545 Eurofer - Charles de Lusignan, [email protected], 32 (0) 2 738 7935 Brazil Steel Institute – Débora Oliveira, [email protected], 5521 34456309 Sobre Alacero Alacero (Asociación Latinoamericana del Acero) – É uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. Fundada em 1959, é formada por 49 empresas de 25 países, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado na América Latina. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Direção Geral. _ Benjamín 2944, 5º Piso Las Condes 755 0032 Santiago Chile www.alacero.org _ ASOCIACIÓN L AT I N O A M E R I C A N A DEL ACERO