Ementa
Semiótica do Transcultural: representações audiovisuais no Brasil e Canadá,
- Encontros 1 & 2: O quê significa representar algo na mídia ou fora dela.
Uma introdução à teoria da significação desenvolvida pelo lógico americano Charles
S. Peirce (1839-1914). Aplicações do modelo triádico do signo às mídias. Nesta
primeira parte do seminário vamos discutir sobre a relevância e utilidade da teoria
da semiose ou ação dos signos como instrumento metodológico de pesquisa na área
da mídia e da cultura. Afinidades entre pensadores como Bakhtin, James, Freud e
outros. Relação entre o âmbito transcultural, a alteridade e o interpretante
peirceano.
Textos:
Andacht, F., (no prelo). Signos cercanos y distantes en el documental canadiense Le
peuple invisible. Interfaces. Brasil Canadá.
Andacht, F., (2013a). ¿Qué puede aportar la semiótica triádica al estudio de la
comunicación mediática?
Andacht, F. On the integration of the differentiated: a Peircean outlook on Latin
American identity.
Andacht, F., & Michel, M., (2007). El turista accidental: el cine como ensayo icónicosimbólico sobre la identidad humana.
Da Silveira, L. F. B. “Observe-se o fenômeno: forma e realidade na semiótica de
Peirce” (manuscrito inédito en portugués disponible en archivo)
Liszka, J. J. (1989). The semiotic of myth.
Santaella, L. (1992). A assinatura das coisas. Peirce e a Literatura.
Ransdell, J. Teleology and the Autonomy of the Semiosis Process
Filmes:
Vídeos e filmes vários de diversa origem (ex. A festa de família (Vintenberg, 1998,
Dinamarca; The Truman Show (Weir, 1998, EEUU); Accidental Hero (Frears, 1992,
EEUU); Um dia na vida (Coutinho, Brasil, 2010); Lixo Extraordinário (Walker &
Harley, 2009, Brasil); Cidade de Deus (Meirelles & Lund, 2002, Brasil); Paris, Texas
(Wenders, 1984); Sex, lies and videotape (Sodherberg, 1989, EEUU);
The invention of lying (Gervais & Robinson, 2010, EEUU).
- Encontros 3 & 4: A identidade na era transcultural Estratégias e riscos na
encenação do self pessoal e coletivo.
Nesta parte do seminário abordaremos uma noção tão antiga e complexa como a
humanidade: a identidade. Através da análise de filmes brasileiros, canadenses e de
outros lugares, falaremos sobre a manifestação dos signos de identidade na mídia e
na vida cotidiana.
1
Andacht, F. (2012). Jogo de Cena ou a cena da mediação semiótica observada em um
palco filmado.
Andacht, F., (2006). A experiência estética do indicial: a representação do real no
documentário e no reality show.
Andacht, F., (2004). “A representação do self na obra de Goffman: sociosemiótica da
identidade.
Colapietro, V. (1989). Peirce’s approach to the Self. A semiotic perspective on human
subjectivity.
Goffman, E. (1959). The presentation of self in everyday life.
Strangelove, M. (2010). Video diaries: the real you in Youtube. Watching Youtube.
Taylor, C. (1991). The ethics of authenticity. Cambridge, Mass.: Harvard University
Press.
Taylor, C. (1989). Sources of the self. The making of modern identity. Cambridge,
Mass.: Harvard University Press.
Wiley, N. The semiotic self
Filmes:
33 (Goifman, 2002, Brasil)
Americano (Ferrand, 2007, Canadá)
Embracing Bob’s killer (Slinger, 2006, Canadá)
Jogo de Cena (Coutinho, 2008, Brasil).
Jesus de Montréal (Arcand, 1989, Canadá)
https://www.youtube.com/watch?v=6tNbtObt4I4
Le déclin of the American empire (Arcand, 1986, Canadá, dublado em português)
https://www.youtube.com/watch?v=DVxnkiMqZak
Le peuple invisible (Desjardins & Monderie, 2007, Canadá)
Les invasions barbares, (Arcand, 2003, Canadá)
(filme na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=ioj0PQDPQPI)
Santiago (Moreira Salles, 2007, Brasil)
Vídeos:
Publicidade da cerveja Polar do ano 2003
- Encontro 5: Poder e limite das imagens do real: o index appeal
Há um fascínio globalizado nas representações midiáticas do real. Na abordagem
semiótica e triádica esse grande interesse nas produções do audiovisual que tratam
sobre o cotidiano com históricas de pessoas comuns baseia-se na hegemonia ou
prevalência. Um estudo dos signos externos da interioridade humana e a irresistível
ascensão da imagem do indicial.
Andacht, F. (2013b). A estética indicial de cada dia: o fascínio interminável do jogo
de lágrimas na mídia do século 21.
Andacht, F. (2007). Os signos do real no cinema de Eduardo Coutinho.
2
Andacht, F., (2005a). Duas variantes da representação do real na cultura midiática.
Andacht, F. (2005b). Elementos semióticos para abordar la comunicación indicial
de cada día.
Andacht, F., (2006). A experiência estética do indicial: a representação do real no
documentário e no reality show.
Barthes, R. (1984). A câmara clara.
Bishop, R. (2000). Good Afternoon, Good Evening, and Good Night: The Truman
Show as Media Criticism.
Carroll, N. (1996). From real to reel: entangled in nonfiction film.
Corner, J. (2002). Performing the real. Documentary Diversions.
Didi-Huberman, G. (2003). Images malgré tout.
Elkins, J. (2005). What do we want Photography to be? A Response to Michael Fried.
Fried, M. (2005). Barthes’s punctum.
Lefebvre, M. & Furstenau, M. (2002). Editing and Montage: The Vanishing Celluloid
and Beyond.
Metz, C. (1968). Le dire et le dit au cinéma: vers le déclin d'un vraisemblable?, Metz
(1968) (Há uma tradução ao português : METZ, Christian. O dizer e o dito no cinema:
ocaso de um verossímil?)
Filmes:
Babilônia 2000 (Coutinho, 2000, Brasil).
Canções, (Coutinho, 2008, Brasil)
Edifício Master (Coutinho, 2002, Brasil).
Embracing Bob’s killer (Slinger, 2006, Canadá)
Dois episódios do documentário Shoah (Lanzmann, 1985, França)
Fragmentos de programas de Televisão
Referências completas e adicionais
Allemang, J. et al. (2008). We stand on guard for… what? The Globe and Mail,
Toronto, 28.06.2008.
Andacht, F. (2014).
Signos cercanos y distantes en el documental canadiense Le
peuple invisible. Interfaces, 20 (4): 631 – 655
Andacht, F. (2013)
Análisis de un episodio de la miniseries Cidade dos Homens
como una fábula indicial. situArte, v.: 7 (14): 9 – 19.
Andacht, (2013a).
Qué puede aportar la semiótica triádica al estudio de la
comunicación mediática? . Galáxia. Revista do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação e Semiótica, 13 (25): 24 - 37, 2013
Andacht, F. (2013b). A estética indicial de cada dia: o fascínio interminável do jogo
de lágrimas na mídia do século 21. Revista Arte 21, v.: 1, pp. 112 – 119.
Andacht, F. (2012).
Jogo de Cena ou a cena da mediação semiótica observada em
um palco filmado. Líbero, 15 (30): 69 - 86,
Andacht, F. (2010). On the integration of the differentiated: a Peircean outlook on
Latin American identity Semeiosis. Transdisciplinary journal of semiotics, No.1.
3
http://www.semeiosis.com.br/en/on-the-integration-of-thedifferentiated/#ixzz1Bb8sbRWY
Andacht, F. (2008). On Two Invisible Peoples of the Americas or the Long and
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Andacht, F. (2007). Os signos do real no cinema de Eduardo Coutinho. Devires.
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Andacht, F., (2006). A experiência estética do indicial: a representação do real no
documentário e no reality show, In: Comunicação e experiência estética , César
Guimarães (org.), Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 153-189.
Andacht, F. (2005). On (mis)representing the Other in contemporary LatinAmerican iconic signs, en: Castillo Durante, Daniel, Colin, Amy & Imbert, Patrick
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Andacht, F., (2005a). Duas variantes da representação do real na cultura mediática.
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Andacht, F., (2005b). Elementos semióticos para abordar la comunicación indicial de
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(Eds.) L’interculturel et L’économie, Québec et Ottawa: Les éditions David, p. 257290.
Andacht, F., (2004a). A representação do self na obra de Goffman: sociosemiótica da
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Andacht, F. (2000).
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Studies, 12 (4): 631 – 655.
Andacht, F., & Michel, M., (2007). El turista accidental: el cine como ensayo icónicosimbólico sobre la identidad humana. Colección de Semiótica Latinoamericana,
‘Semióticas del cine’, Maracaibo: Asoc. Venezolana de Semiótica/Laboratorio de
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Bishop, R. (2000). Good Afternoon, Good Evening, and Good Night: The Truman
Show as Media Criticism, Journal of Communication Inquiry, Vol. 24, No. 1, 6-18
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Carroll, N. (1996). From real to reel: entangled in nonfiction film. In Theorizing the
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Didi-Huberman, G. (2003). Images malgré tout. Paris: Les éditions de Minuit.
Elkins, J. (2005). What do we want Photography to be? A Response to Michael Fried.
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4
Fried, M. (2005). Barthes’s punctum. Critical Inquiry, Vol. 31, no. 3. pp. 539-574
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Imbert, P. Société des savoirs et transformations culturelles » en Le Canada et la
société des savoirs. Le Canada et les Amériques. Ottawa: Université d’Ottawa, 2007. p.
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Liszka, J. J. The semiotic of myth. Bloomington: Indiana University Press, 1989.
Metz, C. (1968). Le dire et le dit au cinéma: vers le déclin d'un vraisemblable?
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dizer e o dito no cinema: ocaso de um verossímil? In: A significação no cinema. São
Paulo, Perspectiva, 1977, p. 225-243)
Oakeshott, M. The Voice of Poetry in the Conversation of Mankind. In: Rationalism in
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Peirce, C. S. Collected Papers of C. S. Peirce, v. I-VIII, Hartshorne, Charles, Weiss, Paul
& Burks, Arthur (Eds.), Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1931-58.
Peirce, C. S. The Essential Peirce: Selected Philosophical Writing, v. 2, 1893-1913,
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Ransdell, J. (1989). Teleology and the Autonomy of the Semiosis Process.
http://www.cspeirce.com/menu/library/aboutcsp/ransdell/autonomy.htm
Ransdell, J. (1986). Charles Sanders Peirce (1839-1914). (Extraído do Encyclopedic
Dictionary of Semiotics) (disponível on line no site Arisbe:
http://www.cspeirce.com/menu/library/aboutcsp/ransdell/eds.htm)
Ransdell, J. (1980). On the Paradigm of Experience Appropriate to Semiotics.
(Arisbe)
http://www.cspeirce.com/menu/library/aboutcsp/ransdell/paradigm.htm
Santaella, L. (1992). A assinatura das coisas. Peirce e a Literatura. Rio de Janeiro:
Imago.
Strangelove, M. (2010). Video diaries: the real you in Youtube. Watching Youtube.
Extraordinary videos by ordinary people. Toronto: University of Toronto Press.
Wiley, N. The semiotic self, Chicago, Ill.: University of Chicago Press, 1994.
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