São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2015
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Ciência e Tecnologia
Mitos e verdades
sobre a nuvem híbrida
Paulo Henrique Pichini (*)
Fabricantes e provedores
de serviços de cloud
estão inundando o
mercado de conceitos
e pseudo ideias sobre
cloud híbrida
N
ote que, entre os discursos e a realidade, temos
nos deparado com um
enorme abismo, abismo que pode
facilmente ser ultrapassado. Para
isso, no entanto, é necessário
planejamento e, principalmente,
conhecimento deste mundo novo
que é a nuvem híbrida.
É importante deixar claro que
a nuvem híbrida veio para ficar.
O Gartner afirma que até o final
de 2017 cerca de metade das
maiores corporações do mundo
estarão utilizando nuvens híbridas
em seus ambientes de TI. Para o
IDC, a migração para a nuvem
híbrida é ainda mais premente: até
o início de 2016 65% das grandes
empresas utilizarão esse modelo.
A edição de 2014 do relatório do
instituto de pesquisa ScienceReport, por outro lado, anuncia: 81%
das empresas já contam com implementações em nuvem pública
e estão iniciando experimentos
em nuvem híbrida.
O outro lado deste quadro é o
tema deste artigo e é corroborado
pela mesma pesquisa da ScienceReport.
Os 1200 CIOs norte-americanos
entrevistados para este levantamento afirmam que 1 entre cada
3 pessoas gerenciando ambientes
híbridos não foram suficientemente treinados para isso. 62% estão
realizando um voo às cegas, com
pouquíssima visibilidade sobre
seu ambiente híbrido. 52% não
sabem como identificar, na conta
de serviços, o que foi contratado
e o que está sendo entregue. E,
finalmente, 75% dos entrevistados
simplesmente não têm como controlar este ambiente em expansão
constante.
Fica claro, portanto, que estão
acontecendo confusões e imprecisões não só sobre o conceito da nuvem híbrida, mas, também, sobre
sua correta implementação.
Talvez seja por isso que, neste
exato momento, empresas estudam e avaliam de forma cautelosa e
conservadora ambientes de cloud.
Isto está sendo feito com o objetivo
de colocar as empresas em um
ritmo de crescimento de soluções
de TI. Trata-se, na verdade, de
uma atitude ainda retrógrada,
especialmente quando comparada
com a estratégia de empresas do
Primeiro Mundo. A distância é
maior quando a comparação é feita
em relação às novas empresas que
já nasceram digitais, sempre mais
arrojadas.
Nem sempre o que parece
nuvem híbrida é nuvem
híbrida
Um ponto importante é que alguns movimentos que estão sendo
anunciados como uma iniciação
ao mundo das nuvens híbridas
não são exatamente isso. Pode
acontecer de uma empresa anunciar que tem soluções em nuvem
híbrida e, para provar isso, listar
vários fatos: que conta com um
conjunto de máquinas virtuais em
cloud pública, que usa aplicativos
de produtividade pessoal/profissional como Google ou Microsoft
Office365; outra possibilidade é
afirmar que mantém laboratórios
de desenvolvimento em conceito
de nuvem privada. Ainda assim,
não se trata de nuvem híbrida!
Todos os casos acima dizem respeito ao uso de serviços de cloud
pública e privada configurados de
forma independente, sem compor
um serviço hibrido.
A verdade é que as soluções de
nuvem híbrida exigem profundo
planejamento e, especialmente,
a realização de alguns passos anteriores, decisivos para o sucesso
da empreitada.
Já estressamos o tema de cloud,
conceituando nuvens públicas e
privadas, a elasticidade do modelo
e, principalmente, o principio
do resgate do usuário final, que
com seus dispositivos móveis
foi às compras de aplicativos,
plataforma e até infraestrutura.
Esse movimento de compra de
serviços digitalizados está sendo
feito a partir dos provedores de
cloud pública existentes no Brasil
e no mundo - afinal, é importante
lembrar que o conceito de nuvem
rompe fronteiras.
O primeiro passo na direção
às nuvens híbridas é oferecer
ao nosso usuário/cliente um ambiente controlado e seguro onde
ele possa adquirir suas soluções
e recursos de TI em modelo de
autoatendimento. Estes portais
são implementados em camadas
de software e têm capacidade
de orquestrar recursos e ainda
controlar volume de compras,
atribuir direitos e proibições a
cada uma das áreas de negócios e,
principalmente, fazer o billing, já
considerando cada um dos centros
de custos.
A presença do Marketplace é
essencial
Esta sincronia baseada em mecanismos de software causa uma
revolução no consumo de recursos
de TI das empresas. Um dos frutos
desta revolução é que cada usuário
ganhe responsabilidades e passe
a realizar processos em harmonia
com seu perfil de negócios. Neste
modelo, é absolutamente transparente para o usuário onde estão
hospedados estes recursos. Mais
do que isto, é transparente para o
usuário onde estarão armazenadas
suas informações de dados, voz ou
vídeo. É este Marketplace (nome
dado pelo mercado aos grandes
portais de ofertas de recursos
na nuvem) o ponto principal de
interação do usuário e das áreas
de TI. Nesta nova era a área de TI
desenhou, provisionou e avaliou o
perfil de cada colaborador e suas
características de negócios antes
de disponibilizar o "vending machine" de serviços de TI.
Desenhado este cenário e disseminada a cultura pelo uso do
portal aos usuários, as estruturas
de TI são sim as responsáveis por
determinar que recursos serão
disponibilizados e implementados
internamente (os recursos em
nuvem privada) e os recursos que
ficarão em nuvem pública, ou de
terceiros. Este mesmo grupo é
o responsável por, juntamente
com os provedores, determinar
as politicas de segurança, os volumes, os SLA's e os métodos de
transição que serão fundamentais
na definição do que é publico e o
que é privado.
Alguns índices e padrões já
se desenham no mercado - é o
caso dos volumes de workloads
(tráfego). Ora, se uma aplicação
opera 24 horas por dia e 7 dias
por semana, os cálculos de ROI
e TCO sempre recomendam que
ela esteja dentro de casa, com
custos controlados. Muitas outras
aplicações com características
de criticidade, sensibilidade a
critérios de transmissão, segurança e diversos outros aspectos
passarão por uma sabatina de
testes e análises que indicarão
nitidamente onde devem estar
em cada momento da evolução
dos negócios da empresa.
Somente quando se ultrapassar
todas essas fases e trabalhos será
possível à empresa dizer que seus
serviços estão em um ambiente de
cloud hibrida.
A importância de discutir o
conceito "cloud das clouds"
Neste quadro, parte dos recursos estará em rede privada e parte
em pública e, o mais importante,
esses "mundos" serão integrados
por um ambiente comum e transparente ao usuário - o Marketplace. A evolução destes ambientes e
o momento atual de mercado esta
exatamente nas movimentações
de aplicações ou soluções da nuvem privada para a pública. Dentro
destecontexto, o maior desafio é
a movimentação de um provedor
de nuvem pública a outro, seja
em minutos ou horas. Lembre-se
que, a cada movimentação, todos
os recursos que compõe a solução
(roteamento, segurança, balanceamento, switching) devem se
movimentar de forma homogênea.
É por esta razão que tanto se discute a cloud das clouds ou mesmo
a integração entre os provedores
de núvem publica.
Embora este assunto ainda esteja em aberto, grandes corporações
que atuam simultaneamente em
várias verticais de mercado têm
planos e testes de ambientes híbridos, mas ainda com baixo volume
de implementações reais, principalmente no mercado brasileiro.
Do outro lado desta equação, os
fabricantes investem em grandes
merges e confederações para
ganhar maior fatia de mercado e
serem fortes candidatos a provedor da cloud das clouds.
O mundo digital, baseado em
bigdata, redes sociais e mobilidade, já certificou e consolidou que
nada existirá sem infraestrutura
baseada em cloud. Com isso, as
empresas que estavam fazendo
pequenas experiências e testes de
viabilidade devem acelerar seus
investimentos e entendimentos
ou correrão risco de desacelerar
seu crescimento. Não há o risco
de ficar de fora deste movimento
- se a empresa ficar de fora da
revolução que acontece agora,
deixará de existir.
(*) É CEO & President da Go2neXt
Cloud Computing Builder
& Integrator.
www.netjen.com.br
[email protected]
Dia na vida de um
administrador
de sistemas
O mundo atual é guiado pela tecnologia – isso
é um fato. A tecnologia evoluiu e se tornou a
espinha dorsal de quase toda empresa, não
importando o tamanho
Kornelius Brunner (*)
D
e hardware e softwares a dados e servidores – a lista é
infinita e cada um deles é um componente da sofisticada
web tecnológica e corporativa dos dias atuais. Cada componente é vital para o bom funcionamento de uma empresa, mas
quem controla esta tecnologia?
Tradicionalmente, este é um trabalho quase que exclusivo dos
profissionais de TI, o que torna as tarefas diárias de um administrador de sistemas (SysAdmin) não apenas difíceis, mas também
naquelas que lhes dão mais responsabilidades.
O quanto a tecnologia é útil para uma empresa não depende
apenas das tecnologias em si, mas também da maneira como elas
são usadas pelos funcionários. A evolução rápida e contínua e o
maior consumo das tecnologias, além da digitalização de dados,
estão mudando fundamentalmente o papel do SysAdmin dentro da
empresa. Não há um só dia de trabalho que se repita para eles.
As tarefas diárias de um administrador de sistemas são complexas e são, indiscutivelmente, o núcleo do mundo corporativo
atual. Eles buscam se atualizar sobre as mais recentes tecnologias
que resolvam as crises mais recentes na área de TI. Enquanto
a solução de problemas comuns nos computadores pode ser
o pensamento de um típico funcionário sobre a rotina de um
SysAdmin, suas atividades diárias são bem mais complexas e
fundamentais para o sucesso de qualquer empresa.
Conferir o checklist pela manhã
Um dia típico para um administrador de sistemas começa com a
verificação sobre o “estado de saúde” da infraestrutura de TI, para
garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente. Eles podem,
por exemplo, dar uma olhada na lista para garantir que:
• Os servidores estão funcionando;
• Os firewalls estão habilitados;
• A internet está funcionando corretamente;
• O software está atualizado;
• Os computadores estão livres de malwares;
• Outros dispositivos, como impressoras e telefones, estão
funcionando.
Mesmo que isso pareça muita coisa (e é), com as soluções certas
de gerenciamento de TI para o check-in em todas as partes dos
sistemas de rede e computadores, os administradores podem
avaliar rapidamente se há questões pendentes e continuar com
a próxima parte de seu dia.
"Socorro! Meu e-mail caiu!"
No topo das necessidades do monitoramento diário, os administradores de sistemas são, muitas vezes, as primeiras pessoas nas
quais pensamos quando se trata de grandes e pequenas crises
ligadas à tecnologia. Embora a tecnologia de hoje tenha seus
desafios, geralmente, os usuários são os únicos que tornam o
trabalho dos administradores de sistemas mais desafiador. No
entanto, segundo o administrador Achim Oswald, “é importante
que os profissionais detectem rapidamente a gravidade do problema dos usuários para conseguir solucioná-los, dessa forma
evitando mais danos”. O desperdício de tempo na solução de
problemas resulta em tempo de inatividade para a empresa,
além de por em risco a sua segurança.
Domínio de todos os dispositivos
Com as novas tendências, como o Bring Your Own Device
(BYOD), os administradores de sistemas têm que monitorar
uma variedade de dispositivos de forma equilibrada, para
garantir segurança máxima aos dados da empresa, enquanto
se assegura de que os funcionários tenham as ferramentas
necessárias para fazer seu trabalho.
Maximilian Vogt trabalha como administrador de sistemas
há três anos e ressalta que “a implementação e o uso de novos
gadgets, recursos e programas em um ambiente corporativo
continua a ser uma tarefa difícil para todos os SysAdmins.
A tecnologia não é estática. O setor está se desenvolvendo
diariamente, com novos aparelhos, novas soluções e aplicações. Isto significa que os administradores de sistemas estão
aprendendo continuamente e, às vezes, até mesmo durante
o trabalho. É importante descobrir coisas novas para tornar
a vida de todos na empresa mais fácil e segura.”
A rotina de um profissional, muitas vezes, é repleta de
reuniões, e no caso de um administrador de sistemas não é
exceção. Entre monitorar e atender os pedidos dos outros
funcionários, o SysAdmin também participa de reuniões e
sessões de treinamento para manter-se atualizado com os
acontecimentos da empresa e ajudá-la em compras futuras e
nas decisões estratégicas.
Mantendo tudo funcionando perfeitamente nos
bastidores
Quando se trata de TI, uma crise pode aparecer a qualquer
momento. Se todo o sistema de e-mail da empresa deixa de
funcionar ou a rede é hackeada, a solução está nas mãos do
administrador de sistemas. Todos os dias, um SysAdmin tem
que estar preparado para o pior, o que torna as ferramentas
de gestão tão importantes e torna a vida desses profissionais
muito mais fácil, dando-lhes a capacidade de fornecer uma
resposta oportuna a qualquer problema. Ou até mesmo evitálos. O administrador David Zwick diz que tomar decisões sábias
é uma das partes mais desafiadoras do seu trabalho. “Preciso
tomar decisões em uma fração de segundos, dependendo de
fatores como: Qual sistema está com problemas? É um problema permanente ou temporário? Quem está sendo afetado?
Qual é a solução mais rápida?”
Embora isso pareça muito, é um dia normal na vida de um
administrador de sistemas. Os SysAdmins são membros valiosos em qualquer equipe e as empresas precisam ajudá-los,
fornecendo-lhes ferramentas de TI eficientes facilitem ainda
mais suas tarefas diárias.
(*) É diretor de Gerenciamento de Produtos da TeamViewer.
Maior segurança para informações confidenciais
Preocupação constante
em empresas, a perda e
roubo de dados, que contém
informações importantes e
até confidenciais, acarreta
despesas cada vez maiores no
ambiente empresarial. Corporações possuem bilhões de
informações circulando por
dispositivos físicos e móveis
a cada segundo, por isso procuram alternativas de proteção
capazes de evitar prejuízos maiores. Reconhecendo as necessidades de seu público-alvo, a especialista em soluções
empresariais, Processor, desenvolveu o Data Loss Prevention
(DLP), uma tecnologia de segurança para o reconhecimento
de conteúdo.
O DLP lida com três importantes dimensões relacionadas às
informações confidenciais e importantes para o negócio: onde
os dados estão armazenados, como estão sendo usados e de
que forma podem ser protegidos contra vazamentos, perdas
e roubos.
Melhores práticas de segurança
Segundo Antônio Caetano, Business Development Manager
(BDM) de Infraestrutura da Processor, o Data Loss Prevention
permite estender as políticas de segurança e de conformidade
para fora dos limites da rede. Ele afirma que a tecnologia envolve metodologias de implementação embasadas em melhores
práticas de segurança, políticas, intuitivas e ferramentas para
o gerenciamento de incidentes.
@
News
@TI
O BDM salienta, ainda, que o
Data Loss Prevention dispõe,
também, de uma cobertura
abrangente de todos os canais que oferecem risco às
informações. “O DLP amplia
o alcance dos recursos de
prevenção contra a perda de
dados, incluindo ambientes locais, em nuvem e dispositivos
móveis”, complementa.
Melhor estratégia de proteção de dados
O Data Loss Prevention disponibiliza para seus usuários a melhor
estratégia de proteção da propriedade intelectual das empresas: a
classificação de dados, que possibilita estabelecer táticas e executar
as três fases principais que levarão a proteção das informações:
1. Coleta e detecção: Os dados monitorados são analisados
para determinar o comportamento dos usuários e como
essas informações são trabalhadas na organização;
2. Educação e ajustes de conduta: Os usuários são notificados
sobre a política de segurança da empresa e devem ser
orientados em relação as melhores práticas para evitar o
vazamento de dados importantes;
3. Correção e remediação: Os incidentes registrados são
analisados pelo time de segurança e registrados para
serem utilizados para auditoria e investigação. Regras de
bloqueio de comportamento indevido, baseadas em normas
de conformidade, são ativadas com o objetivo de impedir
o vazamento de dados de negócio.
Blogs sobre tecnologia, inovação e
tendências
blogmpe.algartelecom.com.br, respectivamente. A ideia é oferecer
conteúdo direcionado para profissionais de TI e Telecom, marketing,
finanças, gestão e RH.
@
Melhores horários para comprar na Black Friday
A crescente oportunidade de relacionamento e geração de negócios por meios digitais está levando as organizações a investirem
em novas estratégias de marketing também no meio online. Seguindo
as práticas do inbound marketing, os blogs são ferramentas adequadas
para abordar assuntos complementares aos normalmente abordados
em um site corporativo, de forma a aproximar a empresa do cliente
ou prospect e gerar uma visibilidade positiva para a marca. Alinhada
com esta tendência, a Algar Telecom – empresa de telecomunicações
do grupo Algar – acaba de lançar os blogs dos segmentos Corporativo
e Micro e Pequenas Empresas (MPE) – blog.algartelecom.com.br e
@
O Zoom, (www.zoom.com.br), site comparador de preços e produtos, mostra os horários em que os e-consumidores acreditam ter
melhores ofertas. A pesquisa aponta que 45% das pessoas prefere fazer
suas compras logo nas primeiras horas, entre 00h e 06h. Já 22% acham
melhor o período da manhã e início da tarde, entre 6h e 14h. O período
da tarde, entre 14h e 18h, foi o recomendado por só 5% dos entrevistados.
Apenas 10% arriscam deixar para o fim do dia, após as 18h e os demais
18% não têm um horário específico para aproveitar o evento.
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