NOÇÕES TÉCNICAS ArmWin AS – Referência técnica Fator Armaflex com revestimento exterior adicional Métodos de cálculo Controlo da condensação Condução Convecção Temperatura do ponto de orvalho Poupança de energia em tubagens ou superfícies planas isoladas Espessura Técnica Crescente Coeficiente superficial externo Espuma elastomérica flexível Fluxo de calor Coeficiente superficial interno Comportamento a longo prazo Unidades saxónicas / métricas Temperatura superficial externa Unidades de permeabilidade Unidades de pressão Impedir o congelamento da água estagnada numa tubagem Radiação Humidade relativa Capacidade calorífica Estado estacionário Coeficiente superficial de transmissão de calor Alteração da temperatura de um fluido em movimento Unidades de temperatura Condutibilidade térmica Isolamento térmico Resistência térmica Resistividade térmica Transmitância térmica Barreira de vapor de água Permeabilidade ao vapor de água Permeância ao vapor de água Resistência ao vapor de água Todos os cálculos foram realizados com ArmWin AS V1.0, o programa de cálculo desenvolvido pela Armacell, e estão baseados na norma ISO EN 12241:1998. Os cálculos de difusão dos vapores de água foram desenvolvidos pelo Dr. Ernest W. Behrens: Bauphysik 25/1(2003), pp. 35-38, e 26/4 (2004), p.204. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Fator µ - Resistência à difusão do vapor de água O fator µ, de resistência à difusão do vapor de água, obtém-se dividindo a permeabilidade do vapor de água do ar, pela permeabilidade ao vapor de um material poroso. Estes valores terão relação com os diferentes mecanismos que se utilizam para estudar a transferência do vapor de água através do material poroso, que podem ser a humidade por volume ou a pressão parcial do vapor de água. Os valores obtidos também dependerão da temperatura. Para ar a 0 ºC, a permeabilidade do vapor de água é: 658,07 · 10-9 kg/(m·h·Pa). Fator µ - Resistência à difusão do vapor de água O fator de resistência à difusão do vapor de água, vulgarmente conhecido como fator µ, é um número adimensional que descreve a capacidade de um material resistir à passagem do vapor de água, em comparação com a do ar. Consequentemente, um fator µ elevado = alta resistência à transmissão do vapor de água. Quando se comparam diferentes produtos e estes têm o mesmo fator , a espessura equivalente do ar deve ser sempre a mesma. Por exemplo: µ = 10 000 d = 0,014 m -> µ·d = 140 m µ = 7000 d = 0,020 m -> µ·d = 140 m µ = 5000 d = 0,028 m -> µ·d = 140 m µ = 3000 d = 0,047 m -> µ·d = 140 m Como indica este exemplo, quanto menor for o fator µ maior será a espessura do isolamento necessária para permitir a mesma difusão de vapor de água. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Armaflex com revestimento exterior adicional Nos campos de transformações industriais, refrigeração e ar condicionado, para poder evitar a condensação é necessário utilizar uma espessura de isolamento tal, que a temperatura da superfície do isolamento esteja, no mínimo, à temperatura de ponto de orvalho do ambiente. Dado que a diferença de temperatura entre o interior frio (ou superfície) e o ar ambiente quente também provoca uma diferença na pressão parcial, é necessário minimizar a difusão do vapor para o isolamento. O Armaflex utiliza uma estrutura de célula fechada que oferece alta resistência à difusão do vapor de água, minimizando, assim, o efeito prejudicial que este processo tem sobre a eficácia do isolamento. Na prática, por vezes aplica-se um revestimento adicional sobre o isolamento Armaflex. Neste caso, a espessura do isolamento dos materiais elastoméricos deve aumentar por influência do coeficiente superficial de transmissão de calor. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Métodos de cálculo São utilizados os seguintes métodos de cálculo: » Controlo da condensação » Temperatura superficial externa » Transmitância térmica » Fluxo de calor » Alterações na temperatura do fluido em movimento » Alterações na temperatura do fluido estado estatcionário - calcular o tempo - calcular a alteração da temperatura » Prevenção do congelamento de água estagnada em tubagens » Comportamento a longo prazo » Poupança de energia Regras de cálculo » EN ISO 12241:1998 » Isolamento térmico de equipamentos de construção e instalações industriais – Regras de cálculo (Thermal insulation for building equipment and industrial installations - Calculation rules) Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Controlo da condensação É possível evitar a formação de condensados. Para isso, o isolamento deve ter uma espessura suficiente que permita à temperatura da sua superfície ser superior à temperatura do ponto de orvalho, inclusive nos pontos críticos (pontes térmicas). A espessura mínima necessária do isolamento determina-se com as seguintes variáveis: Temperatura mínima da linha Temperatura máxima ambiente Humidade relativa máxima Coeficiente superficial exterior Coeficiente superficial interior (para gases) Condutibilidade térmica do isolamento nas condições de temperatura específicas A espessura nominal crescente tem um papel importante no dimensionado. Quando se aplica um sistema adicional, por exemplo, revestimento de alumínio ou chapa, a um isolamento AF/Armaflex corretamente dimensionado, produz-se uma alteração na temperatura superficial do isolamento. A temperatura superficial do Armaflex diminui, isto é, a temperatura crítica do ponto de orvalho (zona de penetração da humidade) desloca-se para o filme de ar exterior adjacente. Condução O calor é a transmissão de energia entre dois sistemas em contacto e deve-se, unicamente, a uma diferença entre as temperaturas. Existem três mecanismos conhecidos para a transmissão de calor e, conforme as circunstâncias, podem dar-se separada ou simultaneamente. Condução Convecção Radiação A condução é a transmissão de calor numa matéria sólida quando existe diferença de temperatura. A transmissão da energia realiza-se mediante o movimento das moléculas e partículas que constituem o sólido. A condutibilidade térmica é a medição da transmissão de calor através do material. Geralmente, os metais são bons condutores. O cobre tem uma condutibilidade térmica de 400 W/(m.K). Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Temperatura do ponto de orvalho A temperatura do ponto de orvalho, também conhecida como temperatura de saturação, é a temperatura com a qual o ar fica saturado com vapor de água, e a água transforma-se em condensação se a temperatura do ar continuar a baixar. O ar quente é capaz de absorver mais água que o ar frio. A uma certa temperatura e com um determinado conteúdo de vapor de água, o ar arrefece quando se encontra perto de uma tubagem que tem uma temperatura inferior à do ar. Dado que a quantidade de vapor de água presente não diminui à medida que o ar arrefece, o ar fica saturado a 100% com vapor de água quando alcança uma certa temperatura. Se o ar continua a arrefecer à volta do objeto, uma parte da água deixará de ser absorvida em forma de vapor de água e converter-se-á em água líquida. Como resultado, forma-se a condensação. = + 22 °C = + 19,4 °C = + 22 °C HR = 85% HR = 100% HR = 100% No caso de instalações de refrigeração, isto significa que o isolamento deve ter uma espessura que não permita que a temperatura decresça abaixo da temperatura de ponto de orvalho, em nenhuma parte da superfície. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Convecção A transmissão do calor, mediante o movimento de partículas de fluidos, é conhecido como convecção. Um líquido ou um gás aquece quando entra em contacto com uma superfície quente e logo se desloca transportando consigo o calor dentro das partículas. A transmissão do calor através da convecção pode ser um processo forçado ou natural. Uma convecção forçada requere um motor externo como, por exemplo, uma bomba, um agitador ou um ventilador. O efeito arrefecedor do vento é, também, um exemplo de convecção forçada. A convecção natural é a transmissão de calor entre um sólido e um líquido, e deve-se, principalmente, à diferença de temperaturas entre os dois corpos. O movimento do líquido deve-se, fundamentalmente, à flutuabilidade natural que gera a alteração na densidade do líquido perto da superfície. O fluxo no meio líquido pode ser laminar ou turbulento e afetará o coeficiente de transmissão do calor. Mesmo assim, a forma e a orientação do sólido afetam o tipo de fluxo. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Poupança de energia em tubagens ou superfícies planas isoladas Os projetistas, frequentemente, exigem uma estimativa do futuro consumo energético de uma instalação de aquecimento. O consumo energético depende, entre outros fatores, da espessura do isolamento que se está a utilizar. Quando se conhecem os valores calorimétricos do combustível (gás ou gasóleo) e se introduzem na folha de cálculo juntamente com o preço unitário do gasóleo, gás ou eletricidade, o ArmWin AS calculará a poupança energética correspondente ao período de tempo especificado, em comparação com uma tubagem ou depósito sem isolamento. O período é formado pelo tempo de funcionamento do sistema de aquecimento: anos, dias de funcionamento por ano (época na qual se necessita do aquecimento) e horas de trabalho por dia (número médio de horas durante toda a temporada de aquecimento). A poupança energética calcula-se em termos de poupança da quantidade de combustível ou energia elétrica em kW/h ao longo do período indicado. Estas poupanças também se convertem em poupança direta de custos, aplicando o preço do combustível ou da eletricidade, conforme o caso. Para mais informação sobre o potencial de poupança graças ao isolamento de tubagens, por favor, contate o Serviço Técnico da Armacell. Espessura técnica crescente A coquilha AF/Armaflex, concebida, especialmente, para evitar a condensação em instalações de frio, fabrica-se de tal forma que, para uma determinada espessura de parede nominal, aumenta-se a espessura real da parede à medida que aumenta o diâmetro da tubagem. Assim, para umas determinadas condições, aumenta-se a espessura da parede para conservar a temperatura exterior do isolamento. Nas seguintes condições: Temperatura ambiente: 22 °C Temperatura da linha: 6 °C Humidade relativa: 85 % O ponto de orvalho é de 19,4 °C. A espessura mínima do isolamento necessária para aumentar a temperatura da superfície externa acima do ponto de orvalho é: (coeficiente superficial exterior de 9 W/(m² · K)) Diâmetro exterior da tubagem mm Espessura do isolamento mm 15 12,3 22 13,3 42 14,9 60 15,7 89 16,5 114 17,0 A espessura da parede dos tubos AF-F cumpre com os requisitos acima indicados. As espessuras técnicas crescentes eliminam a necessidade de ter que calcular a espessura correta do isolamento para cada diâmetro de tubagem. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NO OÇÕES TÉCNI ICAS Coeficiiente supe erficial extterior Geralmen nte admite-se o uso dos seg guintes valore es, ou coeficie entes superficiiais externos, para calcular as condições s normais (intterior e exterio or) que tenham sido isolada as com: SH/Armaflex cinza, sem m pintar e/ou pintado com tinta Armafinish 99 10 W/(m²·K) AF/Arma aflex, NH/Arrmaflex e HT T/Armaflex negro, se em pintar e/ou u pintado com m tinta Armafin nish 99 9 W/(m²·K) Revestimentos metálic cos, p. ex., galvanizado 7 W/(m²·K) Superfície es metálicas brilhantes, b p. ex., alumínio ou inox 5 W/(m²·K) Sem isola amento 18 W/(m²·K) Calcular o "Controlo da condensação": Os valore es mais altos, corresponden ntes ao coeficiiente superficiial exterior, que se geram q quando existe em movimentos de ar (con nvecção forçada) não podem ser utilizados como base e para os cálcu ulos, devido a que as espessura as do isolamento calculados desta forma a teriam uma resistência ina adequada à difusão do vapor de água (vallor µ). Uma co onvecção resttringida devida a a “zonas con ngestionadas”” (muito pouco o espaço, cav vidades com má ventilação) v prrovocará coeficientes de sup perfície extern na mais baixos. Em tais cas sos, é necessá ário realizar um u cálculo de acordo com a norma ISO 12241:1998. 1 Espum ma elastom mérica flexível (FEF) d célula fechada fabricada com borracha sintética, co om outros políímeros e prod dutos químicos s que Espuma de podem se er modificados s com aditivos s orgânicos ou u inorgânicos. Fluxo de d calor Na prática, para conseguir uma poupança energé ética, muitas vezes v é necess sário não superar um deterrminado fluxo de calor. c Os dois valores v obriga atórios são: Coe eficiente supe erficial externo o Coe eficiente supe erficial interno o A quantid dade de fluxo de calor é o ín ndice do fluxo o de calor por unidade de su uperfície afeta ada. A unidade é W/m². Na tecnollogia do isolam mento, o fluxo o térmico está á relacionado com a superfíície do sistema de isolamen nto. O fluxo de calor linear é a quantidad de de calor div vidido pelo comprimento. A unidade é W W/m. Armace ell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.JJ · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Porttugal Tel +35 51 217 266 322 · Faxx +351 217 279 070 www.arrmacell.pt · info.pt@a armacell.com Todas as afirmações e informa ações técnicas estã ão baseadas em re esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece etor comprovar connosco c que as in nformações são ad dequadas para o us so específico que fará f das mesmas. Os dados e inform mações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeito os a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Coeficiente superficial interno Segundo a EN ISO 12241, o coeficiente superficial interno de um meio fluido (líquido) é muito alto e pode ser omitido no caso de fluidos em tubagens. Valor aproximado: 1000 W/(m²·K) No entanto, deve ter-se em conta para tubagens e condutas de ventilação. Em tais casos, o cálculo deve ser realizado de acordo com a EN ISO 12241. Valor aproximado: 30 W/(m²·K) (gasoso) Comportamento a longo prazo de isolamentos para baixas temperaturas A função mais importante de um isolamento para baixa temperatura, é a de evitar a condensação e minimizar a perda energética durante a vida útil da instalação. Ao selecionar e determinar a espessura do isolamento para baixa temperatura, é necessário ter em conta que no decorrer da vida útil, as perdas energéticas podem aumentar de forma importante devido à penetração da humidade. Consequentemente, um sistema de isolamento fiável deve contar com uma proteção contra a penetração prejudicial da humidade. Com cada % de conteúdo de humidade, a condutibilidade térmica aumenta e o efeito isolante deteriora-se, dando como resultado não só uma maior perda energética, mas também uma descida da temperatura da superfície. Se esta desce abaixo da temperatura do ponto de orvalho, gerar-se-á condensação. Só se a condutibilidade térmica do isolamento não aumentar de forma significativa devido à penetração de humidade, se poderá garantir que a temperatura da superfície permanecerá acima do ponto de orvalho, inclusive depois de muitos anos de funcionamento. A quantidade de humidade que pode penetrar no isolamento como resultado da difusão do vapor, depende da resistência à difusão do vapor de água (fator µ) do isolamento. Quanto mais baixo for o fator µ de um isolamento, maior será o conteúdo de humidade; consequentemente, as perdas energéticas aumentarão com os anos. É importante ter em conta este dado no momento de selecionar o isolamento. Em condições normais, a probabilidade de condensação de vapor de água no isolamento, com o consequente aumento da condutibilidade térmica, é menor do que se imagina. Um dos motivos é que o cálculo da espessura do isolamento necessário para evitar a condensação está baseado em condições ambientais máximas. No entanto, há poucas probabilidades de que as condições de temperatura ambiental máxima e a humidade máxima utilizadas para o cálculo aconteçam simultaneamente. Além disso, em casos extremos, é habitual em aplicações para baixa temperatura – e também para poupar energia – utilizar uma camada de isolamento ligeiramente maior do que é estritamente necessário para evitar a condensação. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Unidades saxónicas / métricas 1 polegada (in) = 25,4 mm 1 pé (ft) = 0,3048 m 1 jarda (yd) = 1,609 km 1 milha náutica (nm) = 0,9144 m 1 milha terrestre (EE.UU) (stm) = 1852 km Temperatura superficial exterior Por motivos de funcionamento, frequentemente estipula-se, na prática, que é necessário manter uma determinada temperatura superficial, ou que a temperatura da superfície deve ser superior à de orvalho do ambiente. A temperatura superficial depende não somente da transmissão térmica, mas também das condições de funcionamento que não podem ser garantidas nem determinadas pelo fabricante. Entre outros fatores, incluem-se: a temperatura ambiente, o movimento do ar, o estado da superfície do isolamento, o efeito dos corpos radiantes adjacentes, as condições meteorológicas, etc. Além do mais, é necessário predeterminar as condições de funcionamento. Utilizando todos estes parâmetros, será possível calcular a espessura do isolamento necessária. Unidades de permeabilidade A unidade comum é: kg/(m · h · Pa) As outras unidades são: 1 kg/(m×s×Pa) = kg/(m×h×Pa) × 3600 1 kg/(m×s×Pa) = µgm/(Nh) × 2,778 × 1013 1 kg/(m×s×Pa) = gm/(s×MN) × 10-9 1 kg/(m×s×Pa) = g/(m×h×mmHg) × 479,17 × 10-6 1 kg/(m×s×Pa) = g/(m×s×bar) × 10-8 2,97 × 10-10 kg/(m×h×Pa) = g/(m²×24h) 3,6 × 10-8 kg/(m×h×Pa) = g/(MN×s) 0,52 × 10-8 kg/(m×h×Pa) = gr × in/(h×ft²×inHg) "perm-in" Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Unidades de pressão A unidade comum é Pa. As outras unidades são: 1 bar = 10-5 Pa 1 N/m² = 1 Pa 1 kp/m² = 9,81 Pa 1 Torr = 133 Pa Impedir o congelamento de água estagnada numa tubagem É impossível impedir que se congele um líquido numa tubagem, embora esteja isolada, depois de um longo período. O processo de arrefecimento inicia-se enquanto o líquido (normalmente água) se detém na tubagem. O tempo que demora o líquido a congelar, depende do fluxo térmico e do diâmetro da tubagem. O fluxo de calor de um líquido estático é determinado pela energia inicial armazenada no líquido, pelo material de isolamento e pelo material da tubagem, bem como pelo calor latente na transição de água a gelo (neste caso). Em princípio, a congelação da secção de um tubo não deve produzir-se, dado que as secções dos tubos estão adaptadas a cada necessidade. No entanto, pode haver exceções em casos individuais e a formação do gelo pode acontecer, conforme as circunstâncias. Radiação A transmissão de calor por radiação difere dos dois mecanismos anteriores (condução e convecção). A radiação é a transmissão de energia no vácuo e produz-se entre todas as fases materiais. Qualquer material cuja temperatura é superior ao zero absoluto (-273 ºC) emite radiação devido às vibrações dos eletrões no interior do material. A quantidade de energia emitida depende da temperatura absoluta do corpo, conforme a equação de Stefan-Boltzmann. Esta equação só pode aplicar-se a um “corpo negro” que é um radiador perfeito. Um material real emitirá menos energia e a proporção face a energia emitida por um “corpo negro” define-se como a emissividade do material. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NO OÇÕES TÉCNI ICAS Humidade relativ va Um volum me conhecido de ar é capaz z de conter um ma pequena quantidade de vapor de águ ua e esta quan ntidade (máxima)) depende da temperatura do volume do o ar. O ar nem m sempre contterá a quantidade máxima possível p de va apor de água, pelo que, é h habitual expressar esta quantidad de presente co omo percenta agem máxima. Humidade e relativa = Quantidade real r de vapor de d água presen nte Quantid dade máxima de d vapor de ág gua que pode conter c a uma d determinada te emperatura ou Pressão pa arcial atual do vapor v de água Humidade e relativa = Pressão do vapor saturado s A uma temperatura de e 22 ºC, a qua antidade máxima de vapor de água que pode p conter o ar (isto é: sa aturado) é de 16,9 g/kg g à pressão o normal. Porttanto, a uma humidade rela ativa de 85%,, a quantidade e real de vapo or de água será á de 14,1 g/kg g. Se reduzirm mos a tempera atura do ar a 19,4 ºC, a qu uantidade de v vapor de água a não alterará, mas a humida ade relativa aumentará 100 0%, isto é, qu ue a 19,4 ºC a quantidade m máxima de va apor de água que e o ar pode conter é de 14,1 1 g/kg. O ar quente q pode reter mais vap por de água qu ue o ar frio. Conseque entemente, qu uando o ar qu uente entra em m contacto com m o ar frio, a camada de arr que se encontra próxima da d superfície arrefecerá a e pode p exceder o seu nível de e saturação, dando d lugar à condensação.. Armace ell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.JJ · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Porttugal Tel +35 51 217 266 322 · Faxx +351 217 279 070 www.arrmacell.pt · info.pt@a armacell.com Todas as afirmações e informa ações técnicas estã ão baseadas em re esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece etor comprovar connosco c que as in nformações são ad dequadas para o us so específico que fará f das mesmas. Os dados e inform mações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeito os a alterações, sem aviso prévio. NO OÇÕES TÉCNI ICAS Capacidade calorífica A capacid dade calorífica a de um materrial expressa-se como a quantidade de energia e necess sária para elev var a temperattura em um grrau Kelvin. Conseque entemente, a capacidade ca alorífica está relacionada r co om o peso uniitário do mate erial e mede-s se em J/(Kg·K), isto é, Joules s por kilogram ma por graus Kelvin. K Um material de isolamento de alta capacidade c calorífica, tende e a dar uma estabilidade térmica ao siste ema que está isola ado, dado que e, sob condiçõe es de tempera atura flutuanttes, o calor será absorvido p pelo material,, evitando,, assim, um rá ápido aquecim mento ou arreffecimento do meio. c típicas são: Algumas capacidades caloríficas Meio Amoníac co Tem mperatura média °C Densidade kg/m³ Cap. caloríffica KJ/(kg·K)) -50 695 4,450 +50 561 5,080 Gasóleo - 920 1,670 Glicerina a 0 1273 2,260 +100 1209 2,810 -180 730 2,150 Nitrogén nio Água ±0 1000 4,220 +50 998 4,180 -50 1563 1,005 ±0 1275 1,005 Aço +10 7850 0,502 Cobre +20 8900 0,398 Ferro fun ndido +10 7250 0,628 ±0 7100 0,398 Ar Zinco Meio estacionáriio Esta opçã ão de cálculo permite p deterrminar o efeito o do arrefecim mento (ou aquecimento) de um meio esta acionário (imóvel). Existem duas s opções de cá álculo para um ma espessura de isolamento conhecida: » tempo que deve ser calculado parra uma diferen nça de temperratura » alteraçã ão da tempera atura que dev ve ser calculad da para um de eterminado te empo. Para calcular a espessu ura do isolame ento, é necessário conhece er ambos os valores. Por motiv vos de funcion namento, com m frequência é requerido que, na prática, não se exced da uma determ minada temperattura final (de serviço), s ou um determinad do tempo de paragem. p Para o cá álculo, são nec cessários (entre outros) os seguintes valores: » Coeficie ente superficia al exterior » Coeficie ente superficia al interior (para meios gaso osos) » Capacid dade calorífica a No caso de d meios gaso osos, deve terr-se em conta a capacidade e calorífica do invólucro (depósito, tubo, conduta) e, por iss so, há que intrroduzir os dad dos referentes s ao invólucro (capacidade calorífica, c den nsidade). Armace ell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.JJ · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Porttugal Tel +35 51 217 266 322 · Faxx +351 217 279 070 www.arrmacell.pt · info.pt@a armacell.com Todas as afirmações e informa ações técnicas estã ão baseadas em re esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece etor comprovar connosco c que as in nformações são ad dequadas para o us so específico que fará f das mesmas. Os dados e inform mações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeito os a alterações, sem aviso prévio. NO OÇÕES TÉCNI ICAS Coeficiiente supe erficial O coeficie ente de transm missão de calo or de uma sup perfície é a de ensidade do flu uxo de calor d dividida pela diferença d entre a te emperatura da a superfície e a do seu amb biente. q [W/(m2·K K)] h= Ts - Ta ender melhor o coeficiente superficial, de evem ter-se em conta: Para ente A diferença entre a tem mperatura da superfície e do d seu ambien nte, o diâmetrro exterior do isolamento, a orientação da tubagem m, a natureza da superfície,, o movimento o do ar à volta a da tubagem (laminar ou turbulentto) e qualquerr transmissão de calor por radiação. r O coeficie ente total de uma u superfície e é a soma da as contribuiç ções convectiivas e radiattivas h = hcn + hr donde a contribuição c c convectiva dep pende do mov vimento do ar,, da orientaçã ão relativa e do tipo de matterial. A contribuição radiativa depende da a natureza da superfície e da sua emissiv vidade. Existem várias v equações que permittem calcular os o valores dos s coeficientes superficiais em m diferentes condições c de trabalho. Alteraç ção da tem mperatura de um flu uido em movimento m Este cálcu ulo permite de eterminar o effeito do arrefe ecimento (ou de aquecimen nto) de um flu uido em movim mento (geralmente uma tubagem ou condu uta). É possível calcular a alteração a da te emperatura (ttemperatura final f do fluido) pa ara um isolamento de uma espessura con nhecida. No caso de se calc cular a espess sura do isolam mento, é necessáriio conhecer a alteração da temperatura (temperatura final do fluido o). Por motiv vos de funcion namento, muittas vezes é ne ecessário não exceder a tem mperatura final do fluido (d de trabalho). Para o cá álculo, são nec cessários os se eguintes valorres (entre outtros): » Coeficie ente superficia al externo » Coeficie ente superficia al interno (me eios gasosos) » Capacid dade calorífica a Unidad des de tem mperatura Kelvin: TK = 27 73,15 + tc = 5/9 TR R (K) Rankine: TR = 45 59,67 + tF = 1,8 TK (Ra) Celsius: tC = 5//9 (tF-32) = TK - 27 73,15 (°C) Fahrenheit: tF = 1,,8 tC + 32 = TR - 45 59,67 (F) O zero ab bsoluto é: 0K = -273,,15 °C = 0 Ra a = -459,67 F Armace ell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.JJ · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Porttugal Tel +35 51 217 266 322 · Faxx +351 217 279 070 www.arrmacell.pt · info.pt@a armacell.com Todas as afirmações e informa ações técnicas estã ão baseadas em re esultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do rece etor comprovar connosco c que as in nformações são ad dequadas para o us so específico que fará f das mesmas. Os dados e inform mações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeito os a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Condutibilidade térmica A condutibilidade térmica é a capacidade de um material de permitir a passagem do calor. Este valor é uma propriedade do material e depende da temperatura medida e do conteúdo de humidade do isolamento. Realizando uma comparação da condutibilidade térmica de diferentes isolamentos, verá que quanto mais baixo é o valor, melhor é o isolamento. A unidade comum é: W/(m · K) As outras unidades são: 1 W/(m·K) = kcal/(m·h·K) · 1,163 1 W/(m·K) = Btu in / h· ft² ·graus F · 0,1443 Isolamento térmico (ISO 9229:1991) Um material ou produto, cujo objetivo é reduzir a transmissão do calor através da estrutura na/sobre a qual está instalado. A transmissão de calor (ISO 9251:1987 ponto 2.5) define-se como a transmissão de energia mediante condução térmica, convecção térmica, radiação térmica, ou uma combinação delas. As propriedades de um isolamento prático vão mais além do que a mera redução da transmissão térmica, dado que o mais eficaz é um vácuo, e que nem sempre é praticável. Para determinar um bom isolamento, é necessário que tenha as seguintes propriedades: » » » » » » » » Baixa condutibilidade térmica Boa reação frente ao fogo Alta resistência ao vapor de água Longa estabilidade estrutural Facilidade de instalação Segurança para o pessoal Fatores meio ambientais Suporte técnico Os materiais devem-se escolher de forma a que proporcionem uma combinação de todas estas propriedades. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Resistência Térmica A resistência térmica define-se mediante a seguinte equação: T1 - T2 R= q Isto é: a diferença entre temperaturas divide-se pela densidade do fluxo de calor em estado estacionário. A resistência térmica pode-se relacionar com a estrutura ou com a superfície do material. d R= Para uma camada plana de material Donde d = a espessura da camada e lambda é a condutibilidade térmica do material. A unidade de resistência térmica é (m²·K)/W. Para calcular a resistência térmica total de uma estrutura, também é necessário ter em conta as correspondentes resistências das superfícies. Consequentemente, para determinar o isolamento para uma tubagem, é necessário calcular a resistência térmica linear, isto é: a resistência térmica por metro de comprimento da tubagem, onde RL se mede em (m·K)/W. Para tubagens, a resistência térmica do material é: De ln Di RL = 2·· Donde De = diâmetro exterior do isolamento Di = diâmetro interior do isolamento (diâmetro exterior do tubo). = 3.1416 Para calcular a resistência térmica total de uma estrutura, a resistência térmica do material deve somar-se à resistência da superfície interna (Rsi) e à resistência da superfície externa (Rse), respetivamente. Donde (para o isolamento de uma tubagem): 1 Rsi = hi · · Di 1 y Rse= he · · De hi e he são os coeficientes de transmissão de calor das superfícies interna (entre o fluido e a tubagem) e externa (entre o isolamento e o ar ambiente) respetivamente. Neste procedimento é desprezada a resistência térmica do material do tubo (devido à sua condutibilidade térmica geralmente alta e pouca espessura – em comparação com o isolamento). Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Resistividade térmica (EN ISO 7345) É o oposto à condutibilidade térmica. Expressa-se em (m·K)/W. Transmitância térmica (ISO 7345 2.12) Na prática, é necessário não exceder um determinado nível de transmitância térmica. Para poder calcular a transmitância térmica, é necessário conhecer, entre outros, os valores dos: » coeficiente superficial exterior » coeficiente superficial interior A transmitância térmica é o fluxo de calor em estado estacionário dividido pela área e pela diferença entre temperaturas, isto é: q U= [W / (m²K)] (Tse - Tsi) donde q = é a quantidade de calor transferido dividido pelo tempo; consequentemente as unidades são watts. Em comparação com a resistência térmica, pode ver-se que 1 U= R Portanto, para uma estrutura simples, o valor U, ou a transmitância térmica, obtém-se mediante 1 U= Rsi + R + Rse Os valores U são utilizados por entidades reguladoras (geralmente governos nacionais) para especificar os níveis de isolamento exigidos em casas residenciais, escritórios e outros edifícios. Um regulamento típico pode indicar que o valor U de uma parede ou de um teto exposto não deve superar 0,3 (W/m²K) em residências. Neste caso, será necessário calcular o valor U global, baseando-se na resistência térmica dos componentes, deixando uma margem para os espaços de ar e as superfícies. No caso do isolamento de uma tubagem, um regulamento típico impõe diretamente a espessura do isolamento. No entanto, os valores U em [W/m·K] para tubagens isoladas, e não isoladas, indicam-se como valores por defeito nas normas EN correspondentes, para calcular o rendimento energético dos edifícios. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Barreira contra o vapor de água Definido na norma ISO 9229 como camada cujo propósito é de impedir a difusão do vapor de água. A barreira contra o vapor pode ser uma camada relativamente fina de um material impermeável que se aplica à superfície externa ou ao lado quente do isolamento. Como alternativa, a barreira contra o vapor pode “estar incorporada” no material, como no caso das estruturas de célula fechada. Contudo, é importante saber que uma estrutura de célula fechada por si só não garante uma barreira suficiente que cumpra com as exigências. É necessário considerar, também, a natureza do isolamento e assegurar-se de que a barreira incorporada tem uma muito alta resistência à transferência de vapor de água. As barreiras contra o vapor que se instalam como proteção adicional, podem incorporar uma lâmina de alumínio reforçada com malha de vidro ou de poliéster revestida com um adesivo. No caso de tais barreiras, é muito importante assegurar-se de que as mesmas estejam corretamente instaladas com o fim de conseguir uma proteção completa, já que, uma simples rotura ou orifício seriam suficientes para invalidar a barreira contra o vapor. No caso de isolamento de sistemas de baixa temperatura, o uso de uma barreira adequada é um requisito técnico para garantir a longa eficácia do sistema. Pode ser necessário instalar uma proteção adicional à barreira, como por exemplo, uma proteção contra a intempérie ou outra. Esta proteção adicional contra a intempérie pode melhorar de forma significativa a atual barreira contra o vapor do isolamento, como no caso do sistema de proteção de superfícies Arma-Chek T. Permeabilidade ao vapor de água A eficácia de uma barreira contra o vapor expressa-se em termos da velocidade a que o vapor passa através da dita barreira em determinadas condições. Do mesmo modo que num isolamento, a permeabilidade contra o vapor determina a sua eficácia em instalações de baixa temperatura. A permeabilidade é a propriedade do material e define-se como a quantidade de vapor de água que passa através de uma unidade de espessura, geralmente um metro, em unidades de tempo e sob uma determinada pressão. As suas unidades são: kg/(m·s·Pa) ou g·m/(s·MN) donde um Pascal = um Newton por metro quadrado (Pa = N/m²). Para mais unidades da permeabilidade, consulte a documentação à parte. Os materiais com uma elevada resistência à transmissão do vapor de água terão valores de permeabilidade muito baixos, isto é, menos de 0,2·10-9 kg/(m·h·Pa). Ao comparar valores de permeabilidade citados por diferentes fabricantes, é necessário ter em conta o método que foi utilizado para o ensaio. Consequentemente, segundo as normas EN 12086 e EN 13469 (antes DIN 52615) a permeabilidade mede-se a 23 ºC com uma humidade relativa de 50% num lado da amostra e de 0% de humidade relativa no outro lado. Nestas condições, a diferença na pressão parcial do vapor de água é de 1400 Pa. Segundo a norma BS 4370 Parte 2, as condições de ensaio são 25 ºC e 75% de humidade relativa, dando como diferença na pressão parcial 2380 Pa. Para poder determinar a pressão parcial do vapor de água para um sistema que funciona a baixa temperatura, também é necessário ter em conta a temperatura de trabalho (fluido) e a humidade relativa. Assim, para um sistema de água fria com uma temperatura de trabalho de 6 ºC e com condições ambientais de 22 ºC e uma humidade relativa de 85%, temos: Pressão parcial na superfície da tubagem = 935 Pa Pressão parcial ambiente = 2247 Pa Portanto, a pressão parcial do vapor de água que atua sobre a superfície do isolamento é de 1312 Pa. Os valores da pressão do vapor podem obter-se nas tabelas que já estão publicadas. No nosso caso, temos citado os valores que aparecem no documento “Handbook of Physics and Chemistry”, com os fatores de conversão 1mm Hg = 133.316 Pa. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio. NOÇÕES TÉCNICAS Permeância do vapor de água Tal como se explica na secção “Permeabilidade ao vapor de água”, a permeabilidade é uma propriedade do material. Contudo, quando é necessário comparar o rendimento de diferentes materiais, são necessários valores da permeância. Por isso, a permeância é a transmissão do vapor de água através de uma espessura conhecida de um material, em determinadas condições. Os requisitos para uma barreira ao vapor são citados como o valor mínimo da permeância. As unidades utilizadas para determinar a permeância ao vapor de água são similares às utilizadas para a permeabilidade para uma espessura: kg/(m²·h·Pa). Resistência ao vapor de água É a oposta à permeância ao vapor de água. Armacell Iberia, S.L. Av. D.João II, Lote 1.13.01.J · Piso 3 Sala 5 Parque de las Nações · P-1990-078 Lisboa Portugal Tel +351 217 266 322 · Fax +351 217 279 070 www.armacell.pt · [email protected] Todas as afirmações e informações técnicas estão baseadas em resultados obtidos em condições normais. É da responsabilidade do recetor comprovar connosco que as informações são adequadas para o uso específico que fará das mesmas. Os dados e informações são fornecidos como serviço técnico e estão sujeitos a alterações, sem aviso prévio.