Giri Zine, C. L. et al., 2002 69 COMPÓSITO DE PARTÍCULAS DE MADEIRA, RESINA MELAMINA–FORMOL E POLIETILENO: COMPORTAMENTO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DO NOVO AGLOMERADO CARMEM LANE GIRI ZINE1 KARLA ISABEL REDIGHIERI1 MARCUS MILSON MARINHO DE CARVALHO2 MARLÚCIO BIGATTI PEREIRA2 ANA LÚCIA DOS SANTOS BARBOSA3 LEONARDO DE GIL TORRES3 EDVÁ DE OLIVEIRA BRITO4 DILMA ALVES COSTA3 ABSTRACT: GIRI ZINE, C. L.; REDIGHIERI, K. I.; CARVALHO, M. M. M. de; PEREIRA, M. B.; BARBOSA, A. L. dos S.; TORRES, L. de G.; BRITO, E. de O.; COSTA, D. A. Composites of the wood particles, melamine-phormol resin and polyethylene: behaviour of the physical properties of the new agglomerate. Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra, v. 21, n. 2, 2002, p. 69-76. This work describes the production of a new polymeric composite made with wood pinus flakes, melamine resin and polyethylene (PE) particles. Due to its properties polyethylene will act as load as well as an adhesive. In this work one can observe that the presence of the PE affects the physical properties of the new composite. The increase on the percentage of PE in the blend will decrease the absorption of water, but will also affect the mechanical properties. This can be explained by the poor interfacial adhesion between the materials. KEY WORDS: Composites, Polymeric blends, Thermorigid resin, Interfacial adhesion, Mechanical properties. INTRODUÇÃO Os compósitos poliméricos são obtidos geralmente pela utilização de fibras contínuas impregnadas com um adesivo que se constitui de uma matriz termorrígida ou termoplástica (MANO, 1998; COSTA et al., 1999). Várias resinas termorrígidas têm sido utilizadas como matrizes adesivas em compósitos poliméricos, pois exibem excelente resistência a temperatura e a solventes. Como material de reforço podem ser utilizados materiais de origem orgânica ou inorgânica, natural ou sintética. As 1 Bolsistas de Iniciação Científica PIBIC/CNPq/UFRuralRJ, Discentes do curso de Engenharia Química/IT/UFRuralRJ; Estagiários do curso de Engenharia Química/IT/UFRuralRJ; 3 Professores do DEQ/IT/UFRuralRJ; 4 Professor do DPF/IF/UFRuralRJ. 2 propriedades destes materiais compósitos dependem da morfologia do sistema, de seus componentes, da proporção de cada um e, principalmente, da interface entre eles, a qual tem influência predominante sobre as características do novo material resultante (MANO, 1998; ARAÚJO et al., 1997). O polietileno (PE) é o polímero mais utilizado no mundo e, conseqüentemente, é o mais encontrado nos rejeitos urbanos e/ou industriais. O desenvolvimento de novas tecnologias na área de aplicação de plásticos reciclados visa atender a alta demanda desses materiais e tem sido objeto de estudo de diferentes centros de pesquisa (STAEL et al., 1999). Além disso, a utilização de matéria-prima proveniente de fontes renováveis tem motivado diferentes centros de pesquisa a estudar a utilização de fibras de madeira na produção de compósitos, buscando desenvolver tecnologia voltada para a preservação 70 Compósito de partículas de madeira... ambiental (STAEL et al., 1999; SILVA & BRITO, 1999). A produção de compósitos poliméricos reforçados com fibras vegetais tem sido bastante pesquisada no mundo e o Brasil, por ser um dos maiores produtores mundiais de várias fibras vegetais, desponta como um líder potencial no desenvolvimento desta tecnologia (MATTOSO & FRAGALLE, 1996; MATTOSO, 1999). MATERIAL E MÉTODOS Neste estudo foram utilizados: resina de melamina-formol, RESIMEL MA-80, fornecida pela RESINAC – IND. QUÍMICAS LTDA; PE, fornecido pela PLASMAR IND. E COM. e madeira de “pinus” em partículas, cedida pelo Departamento de Produtos Florestais/IF/UFRRJ. O PE utilizado no projeto foi moído em moinho de facas atingindo uma faixa granulométrica adequada ao trabalho. A mistura da resina às partículas de madeira, foi obtida por aspersão ou borrifo da resina na concentração de 52%. O tempo de mistura destes dois componentes dependeu da proporção de resina presente na mistura. Utilizou-se PE puro para que as características a serem determinadas não sofressem interferência de outros materiais componentes dos objetos plásticos reciclados e, também, foi utilizada uma única granulometria de partículas de PE para diminuir o número de variáveis e de amostras do estudo. O tempo de mistura das partículas de PE com a madeira préimpregnada oscilou em torno de 10 minutos. Este tempo levou em consideração a diferença do tamanho das partículas de polietileno e de madeira e a densidade destes dois materiais. Os compósitos foram moldados por compressão na forma de placas de 400X400X12,7 mm, utilizando uma pressão de 100 kgf/cm2, à 1400C, durante 10 minutos. As composições das placas de compósito (madeira – M, resina – R e polietileno – PE) foram: M/R/PE – 100/4/0%; 100/8/0%; 80/0/20%; 80/4/20%; 80/8/20%; 60/0/40%; 60/4/40%; 60/8/40%. © Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro Os ensaios realizados nas placas de compósitos foram: flexão estática, ligação interna e absorção de água e inchamento em espessura.Os ensaios mecânicos (flexão estática e ligação interna) foram realizados em uma máquina universal de ensaios hidráulica, baseados na norma ASTM D-1037-78. Os corpos de prova para avaliar as propriedades dos compósitos foram confeccionados e acondicionados de acordo com a norma ASTM, com exceção dos corpos de prova para o ensaio de flexão estática, o qual utilizou a norma alemã DIN. Com o objetivo de comparar as propriedades dos compósitos produzidos foi feita uma análise de variância em todos os ensaios, utilizando-se a densidade da placa como covariável. Este procedimento foi adotado devido à dificuldade de serem produzidas placas com a mesma densidade, existindo variações de densidade dentro de uma mesma placa, quer no sentido paralelo à superfície, quer no sentido perpendicular à superfície. A análise estatística realizada ajusta os resultados das observações às respectivas densidades das placas, permitindo-se assim uma comparação mais realista. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Figura 1 apresenta as estruturas químicas dos monômeros e dos polímeros utilizados neste trabalho. Os resultados obtidos foram discutidos levando-se em consideração as estruturas químicas dos polímeros e o desvio padrão, como apresentado nos gráficos. 1 - Comportamento Mecânico das Placas de Aglomerado O Teste de absorção de água e inchamento na espessura leva em consideração a média dos resultados (Figuras 2 e 3). Pode ser observado na Figura 2 que as placas contendo somente resina absorvem uma alta percentagem de água (em torno de 100% ou mais, em peso). Este resultado já era esperado, devido a forte interação que as moléculas Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra Vol. 21, n.2, p. 69-76, 2002 Giri Zine, C. L. et al., 2002 71 Figura 1a. Estrutura química do monômero de celulose e do polímero, o qual está presente nas partículas de madeira. Figura 1b. Estrutura química dos monômeros e da unidade repetida da resina melaminaformol. Figura 1c. Estrutura química do monômero e da unidade repetida do polietileno. 72 Compósito de partículas de madeira... © Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro 160 sem resina 4% resina 8% resina Absorção de água em 2 horas (%) 140 120 100 80 60 40 20 0 0 10 20 30 40 Porcentagem PE (%) Figura 2. Variação da massa das placas de aglomerado, de acordo com a percentagem de PE na mistura, pela absorção de água após 2 horas de imersão. 160 sem resina 4% resina 8% resina 140 Absorção de água em 24 horas (%) de água podem ter com as partículas de madeira e com as moléculas de resina melamina-formol, através de ligações de hidrogênio. O aumento da proporção da resina nas misturas (de 4 para 8% em peso), na ausência de PE, diminui a absorção de água. Esse fato provavelmente está relacionado com o maior encapsulamento das partículas de madeira pela resina de melamina-formol, a partir do aquecimento. Este comportamento termorrígido da resina faz com que as partículas de madeira fiquem de algum modo, “protegidas” e não ocorra o inchamento das mesmas pela água. As placas contendo madeira/PE apresentam menor variação em suas massas. Essa diminuição na variação das massas pode ser explicada pela baixa interação que o PE tem com a água, fazendo com que o PE exerça uma “barreira protetora” para a absorção de água pela madeira, principalmente quando o PE está em maior proporção. A Figura 3 apresenta o mesmo comportamento de variação da massa das placas de compósito após 24 horas de absorção de água. As misturas de partículas de madeira/PE também apresentam diminuição na absorção de umidade. Este fato provavelmente devido a barreira protetora exercida pelo PE para as partículas de madeira, devido a um maior recobrimento das mesmas, ainda auxiliado pela baixa interação do PE, que é um polímero apolar, pelas moléculas de água. Para as placas contendo madeira/resina, o aumento na proporção de resina também acarreta na diminuição da absorção de água, devido a proteção exercida à madeira por uma maior quantidade de resina termorrígida, como já mencionado. As placas com partículas de madeira/ resina/PE mostram que a presença do PE e da resina nestas misturas ternárias mantém a barreira protetora do PE e da resina termorrígida à madeira. Este resultado provavelmente está ligado a baixa polaridade do PE e a reticulação por parte da resina melamina-formol, que irá dificultar 120 100 80 60 40 20 0 0 10 20 30 40 Porcentagem PE (%) Figura 3. Variação da massa das placas de aglomerado, de acordo com a percentagem de PE na mistura, pela absorção de água após 24 horas de imersão. a absorção de água pela madeira. Mesmo com a variação do tempo de exposição desses aglomerado à água, não se verifica uma variação significativa na absorção de umidade, mesmo variando-se a proporção de resina nas misturas (4 ou 8% em peso). Pode-se concluir que há um equilíbrio na absorção de água. Esses resultados podem Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra Vol. 21, n.2, p. 69-76, 2002 Giri Zine, C. L. et al., 2002 somente 4 ou 8% de resina melaminaformol, são iguais. Este comportamento é causado pela resistência da resina termorrígida na mistura que, conseqüentemente, aumenta a resistência do material e diminui a elasticidade. As misturas contendo apenas madeira/PE apresentam menores valores para módulo de elasticidade, devido à diminuição da resistência que, conseqüentemente, diminui o MOE. Por outro lado, quando produzimos placas de aglomerado a partir das misturas ternárias (madeira/resina/PE) com maiores proporções de resina e de PE, o comportamento do módulo de elasticidade indica que aglomerados apresentam um comportamento de caráter ligeiramente mais plástico, quase sem alteração nos valores do módulo. 15 Módulo na ruptura (MPa) estar relacionados com o recobrimento das partículas de madeira pelo PE e pela resina termorrígida nessas composições. Trabalhando-se com a média dos resultados obtidos no Teste de Flexão Estática, construímos a Figura 4. Nesta Figura pode-se observar que a placa contendo 8% de resina e sem PE apresenta a maior resistência e que as misturas contendo de PE apresentam menor resistência. Estes resultados sugerem o aumento da característica plástica obtido pelos novos aglomerados devido a presença do PE causando, consequentemente, a diminuição da resistência quando este material é obtido através da mistura de partículas de madeira/PE. Quando as placas de aglomerado são obtidas pela mistura dos três componentes, há um ligeiro aumento da resistência quando os três componentes são misturados na presença de maiores proporções de resina e PE. Este aumento da resistência está relacionado com a presença da resina reticulada, que diminui o caráter plástico do novo aglomerado, além do aumento do recobrimento das partículas de madeira pelo PE. As placas de aglomerado contendo somente partículas de madeira/ PE (80/20 e 60/40%) apresentam os menores valores de Módulo na Ruptura (MOR) demonstrando que a presença do PE aumenta a plasticidade do material e, conseqüentemente, diminui os valores do módulo. Por outro lado, as placas obtidas de partículas de madeira/resina/PE apresentam um aumento dos valores de MOR, comprovando a influência da maior resistência da resina reticulada nas misturas. O Teste de Flexão Estática também fornece os dados de módulo de elasticidade, apresentados na Figura 5. O módulo de elasticidade ou Módulo de Young, como é chamado, é a razão entre a tensão e a deformação do material dentro do limite elástico, em que a deformação é totalmente reversível e proporcional à tensão. Na Figura 5, os módulos de elasticidade das misturas contendo 73 sem resina 4% resina 8% resina 10 5 0 0 10 20 30 40 Porcentagem PE (%) Figura 4. Variação do módulo na ruptura das placas de aglomerado, de acordo com a percentagem de PE na mistura. No Teste de Ligação Interna (capacidade do material em suportar esforços mecânicos ou choques) a mistura de madeira/resina (100/8%) apresenta um ligeiro aumento do valor, como pode ser observado na Figura 6. A adesão entre as partículas de madeira e resina melaminaformol está relacionada com o tipo de interação existente entre estes materiais 74 Compósito de partículas de madeira... e com a quantidade do material na mistura. As misturas contendo apenas madeira/PE apresentam baixos valores de ligação interna devido à fraca interação existente entre a madeira e as moléculas de PE. No entanto, quando as misturas apresentam os três componentes, ocorreu uma mudança de comportamento para misturas contendo madeira/PE (60/40%) e proporção sem resina 4% resina 8% resina Módulo de elasticidade (MPa) 40000 30000 20000 10000 0 0 10 20 30 40 Porcentagem PE (%) Figura 5 - Variação do módulo na elasticidade das placas de aglomerado, de acordo com a percentagem de PE na mistura. 70 sem resina 4% resina 8% resina 60 Ligação Interna (N) 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 Porcentagem PE (%) Figura 6 – variação da ligação interna das placas de aglomerado com a percentagem de PE na mistura © Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro de resina variável. Estas misturas também apresentaram alguma adesão, que pode estar relacionada com as características adesivas do PE e da resina melaminaformol, juntas, não dependendo da proporção de resina. 2 - Análise Estatística dos Resultados Obtidos Devido à alta variação da densidade entre as placas de aglomerado e sendo os dados de densidade de extrema importância para tecer conclusões mais realistas sobre o novo material obtido, houve a necessidade de se fazer um estudo estatístico, utilizando os dados de densidade como uma co-variável na análise de variância dos resultados obtidos. Analisando estatisticamente os dados obtidos no teste de absorção de água e inchamento na espessura após 2 e 24 horas de imersão, produzimos as Tabelas 1 e 2. Nestas tabelas as médias seguidas pela mesma letra indicam que, estatisticamente, estas misturas apresentam o mesmo comportamento. A partir das Tabelas podese concluir que a mistura de madeira/resina (100/4%) é a que absorve mais umidade, tanto após 2 ou 24 horas. Essa mistura apresenta um comportamento diferenciado. A mistura de composição (100/8%) apresenta comportamento semelhante à mistura contendo madeira/PE (80/20%). As outras misturas apresentam comportamento semelhante, quando são submetidas à imersão durante o período de 2 horas. Após 24 horas de imersão há mudança de comportamento nessas placas de aglomerado. Para as misturas contendo 20% de PE, a presença da resina, nas misturas, diminuiu a absorção de água pelo aglomerado. No caso das misturas contendo menor proporção de madeira (madeira/PE – 60/40%), a adição de resina, em 4 ou 8%, não alterou significativamente as características de absorção de água do aglomerado. Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra Vol. 21, n.2, p. 69-76, 2002 Giri Zine, C. L. et al., 2002 75 Tabela 1. Variação de massa após 2 horas de absorção de H 2 O, nas placas de aglomerado. 0% Res. Madeira PE 20% PE 40% 85,13 b 42,86e 4% Res. 8% Res. 142,30 a 91,77 b 67,97c 63,02 c,d 51,93d,e 51,03 e Tabela 2 - Variação de massa após 24 horas de absorção de H 2O, nas placas de aglomerado. 0% Res. Madeira PE 20% PE 40% 95,25 b 52,03d 4% Res. 8% Res. 149,03a 102,89 b 80,97c 76,62c 59,85d 59,01d Os resultados da análise estatística dos dados obtidos no Teste de Flexão Estática estão apresentados nas Tabelas 3 e 4. também permitiu elaborar a Tabela 4. Nesta tabela podemos observar que a mistura de madeira/resina (100/4%) é a única que apresenta comportamento diferenciado, com valor de MOE mais alto. As demais misturas apresentam aproximadamente o mesmo comportamento, não importando a proporção de PE e resina empregados. A análise estatística dos resultados de Ligação Interna permitiu a elaboração da Tabela 5. Nesta tabela podemos observar que a mistura de madeira/resina de composição 100/8% é a que oferece maior ligação interna. As outras misturas apresentam comportamento semelhante, em termos de ligação interna, não influenciando muito a composição da mistura. Tabela 5. Variação da Ligação Interna com a composição da mistura, nas placas de aglomerado. Tabela 3. Variação do MOR com a composição da mistura, nas placas de aglomerado. 0% Res. 4% Res. 8% Res. Madeira 62,12 b,c 130,63 a PE 20% 21,70 e 38,19 d,e 42,28 c,d,e PE 40% 37,51 d,e 53,94 b,c,d 71,73 b 0% Res. 4% Res. 8% Res. Madeira 62,12 b,c 130,63 a PE 20% 21,70 e 38,19 d,e 42,28 c,d,e PE 40% 37,51d,e 53,94 b,c,d 71,73 b CONCLUSÕES Tabela 4. Variação do MOE com a composição da mistura, nas placas de aglomerado. 0% Res. Madeira PE 20% 9467,6 b,c PE 40% 10458,6 b,c 4% Res. 20121,2 a 14413,9 b 13756,6 b 8% Res. 13416,1 b 14436,3 b 6339,4c A partir da Tabela 3 podemos concluir que a mistura de madeira/resina (100/8%) apresenta maior valor de módulo na ruptura e é a composição que apresenta comportamento diferenciado. No caso das misturas ternárias contendo (madeira/PE – 60/40% - com variação na proporção de resina) a presença da resina termorrígida influencia no módulo na ruptura, mas estatisticamente elas apresentam o mesmo comportamento. A análise estatística dos Testes de Flexão Estática Apesar da presença de PE diminuir o módulo na ruptura e o módulo de elasticidade das placas de aglomerado, a diminuição da absorção de água e o aumento da ligação interna, fazem com que estes compósitos sejam viáveis, sendo, entretanto necessário avaliar outras composições e/ou variáveis do processo. AGRADECIMENTOS E AUXÍLIOS Agradecimento ao CNPq pelas bolsas de iniciação científica, concedidas às alunas Carmen Lane Giri Zine e Karla Isabel Redighieri e ao DPF/IF pela utilização dos equipamentos para o levantamento das propriedades mecânicas. 76 Compósito de partículas de madeira... LITERATURA CITADA ARAÚJO, E.M.; CARVALHO, L.H.; FOOK, M.V.L.; D’ALMEIDA, J.R.M. Propriedades Mecânicas de Blendas de PS/Resíduo de Borracha – Influência da Concentração, Granulometria e Método de Moldagem. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v. 3, Jul/Set, p. 45-52, 1997. COSTA, M.L.; REZENDE, M.C.; PARDINI, L.C. Métodos de Estudo da Cinética de Cura de Resinas Epóxi. Polímeros: Ciência e Tecnologia, 2, Abr/Jun, p. 3744, 1999. MANO, E.B. Introdução a Polímeros, Ed. Edgard Blücher, Ltda, p. 120-144, 1998. MATTOSO, L.H.C. Conferência Internacional de Compósitos Reforçados com Fibras Vegetais. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v. 2, Abr/Jun, p. 16, 1999. MATTOSO, L.H.C. & FRAGALLE, E.P. 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