3.a edição
MANUAL
DO
PROFESSOR
Armênio Uzunian
Ernesto Birner
Direção Geral
Supervisão Editorial
Revisão de Prova
Editoração Eletrônica
Julio E. Emöd
Maria Pia Castiglia
Ana Maria Godoy
Mônica Roberta Suguiyama
Manual do Professor – BIOLOGIA 1 – 3.a edição
Copyright © 2006 por editora HARBRA ltda.
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Impresso no Brasil
2
Printed in Brazil
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
Unidade 1 – Introdução
CAPÍTULO 1
BIOLOGIA: O ESTUDO DA VIDA
Desafio
a. V; b. F; c. F; d. V; e. V
b
3. e
4. c
Ie, IIc, IIIb, IVd, Va
If, IIe, IIIa, IVd, Vh, VIg, VIIb, VIIIc
d
8. a
O pesquisador, partindo dos fatos observados (plantas mal desenvolvidas e solo pobre em nitrogênio), elaborou a seguinte hipótese: “O nitrogênio é um elemento essencial para o crescimento normal das plantas”. A fim de testar essa hipótese, realizou
o experimento descrito na questão anterior.
Em uma etapa posterior, o pesquisador
pode querer saber qual o papel desse elemento químico no metabolismo das plantas, elaborando nova hipótese e planejando um experimento para testá-la.
10. a. A planta que recebeu todos os elementos é o controle; a outra é o experimento.
b. É preciso que o experimento controlado
seja repetido, verificando se os resultados
são os mesmos.
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
1.
2.
5.
6.
7.
9.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. e
2. d
3. Corretas: 02, 04 ,16
CAPÍTULO 2
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
Analise seus resultados!
1. casa – casas – rua – bairro – cidade – estado –
país. O último nível de organização a que se
chega é a Terra toda.
2. Resposta pessoal.
3. Pode ser estendida a outras matérias. Na
Geografia, por exemplo, pode-se pensar em
cidade – estado – país – continente – reunião de continentes – Terra.
Desafio
1. Átomo, molécula, organóide, célula, tecido,
órgão, sistema, organismo, população, comunidade, ecossistema, biosfera.
2. d
3. Tecido é um conjunto de células que possuem quase sempre a mesma forma básica e
desempenham o mesmo tipo de função. Órgão corresponde a uma reunião de tecidos.
5. d
4. c
6. ruas – bairro – município – estado – país –
continente
Um determinado conjunto de ruas forma um
bairro; uma reunião de bairros forma um município; municípios formam um estado; estes,
por sua vez, constituem um país e uma reunião de países forma um continente.
7. população, comunidade, ecossistema, biosfera
8. a. População é o conjunto dos organismos da
mesma espécie, que vivem em determinada região geográfica, em um determinado
tempo. Comunidade é o conjunto das diferentes espécies de seres vivos que vivem
em um determinado meio e corresponde à
parte biótica. Ecossistema é um nível de organização ecológica que corresponde à
interação de uma comunidade (parte biótica)
com os fatores ambien-tais, isto é, a parte
não-viva (abiótica) do meio, como, por exemplo, a luz, a temperatura, a água etc.
b. Cadeia alimentar é a seqüência linear de
organismos por meio dos quais ocorre o
fluxo de energia no ecossistema. Teia alimentar é a reunião de cadeias alimentares
de um determinado ecossistema. Bioma é
o nome dado a uma formação ecológica –
de modo geral relacionada à vegetação –
que possui uma série de características
próprias e que se localiza em uma mesma
latitude (ex.: floresta pluvial tropical).
c. Milho (produtor), gafanhoto (consumidor
primário), sapo (consumidor secundário),
cobra (consumidor terciário), gavião (consumidor de quarta ordem). Não foi relacionado o nível dos decompositores (bactérias e fungos).
9. a. comunidade
d. comunidade
b. população
e. ecossistema
c. população
g. órgão
10. a. órgão
b. molécula
h. organóide
c. átomo
i. célula
d. órgão
j. célula
e. órgão
l. órgão
f. organóide
m.órgão
12. a
11. d
13. Os níveis são:
a. Estrôncio-90: molécula; raízes: órgão; vacas : organismo; mulheres: organismo;
ossos: órgão; sangue: tecido.
3
14.
15.
16.
17.
18.
19.
21.
22.
23.
24.
b.Ratos e morcegos: organismo; intestino:
órgão; sangue: tecido.
c. Clorofluorcarbono: molécula; vida na Terra: biosfera; ozona: molécula; Terra: biosfera; homem : organismo; pele : órgão;
sangue: tecido; Antártida: ecossistema;
florestas e pampas sulinos: ecossistema;
conjunto de seres vivos de espécies diferentes: comunidade.
Conjunto de seres vivos da mesma espécie vivendo em uma área geográfica naturalmente delimitada, em determinado intervalo de tempo.
Os organismos precisam pertencer à mesma espécie e viver em uma região perfeitamente delimitada.
A comunidade é o conjunto de todos os seres vivos do ambiente; é a parte biótica do
meio. Ecossistema é a interação entre a comunidade (parte biótica) e os componentes
não-vivos (abióticos) do meio.
a. E; b. C; c. C; d. E
Atualmente, a Terra é a única biosfera conhecida. Se, porventura, for constatada a
existência de vida em outros planetas teremos, então, outras biosferas.
d
20. d
Sim, pois a condição de existência de um
ecossistema é a ocorrência de intenso fluxo
de energia e a constante troca de materiais
entre os componentes da comunidade.
c
Viagens prolongadas pelo espaço requerem
um suprimento adequado de alimentos para
abastecer a tripulação. Se fosse possível produzir alimento suficiente para possibilitar a sobrevivência dos componentes da nave, então
ela poderia ser considerada um ecossistema.
b
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. a
Unidade 2 – A Química da Vida
CAPÍTULO 3
AS MOLÉCULAS EM AÇÃO
Analise seus resultados!
1. Sim. Nos tubos 2 e 3 a coloração passou a
ser azul escura (ou arroxeada), indicando a
presença de amido na farinha de trigo. O
4
2.
3.
4.
5.
cozimento da mistura não interferiu no resultado, mostrando que o amido não se decompõe sob a ação do calor. O tubo 1 serve
de controle do experimento, mostrando que
a cor da solução de iodo não se altera na
ausência de amido.
Sim. No tubo, a coloração foi azul escura
(ou arroxeada). Quando se pinga iodo diretamente sobre o miolo de pão, obtém-se
uma coloração muito mais escura, quase
preta, por causa da maior concentração de
amido.
O leite e o açúcar não contêm amido.
A batata, a cenoura (em menor quantidade
e localizada) e o arroz.
O papel de jornal não dá reação positiva para
o amido por tratar-se de um papel de qualidade inferior e de pouca durabilidade, não sendo, por isso, gomado (tratado com suspensão
de amido) durante sua fabricação. Papéis mais
lisos, de melhor qualidade e maior durabilidade, recebem o tratamento, por isso, o teste é
positivo para essa substância.
Desafio
1.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
d
2. e
3. b
4. c
d
Ih, IId, IIIj, IVf, Vg, VIa, VIIe, VIIIc, IXi, Xb
a. F; b. V; c. F; d. V; e. F; f. F
c
a. V; b. F; c. V; d. F; e. F; f. V; g. V
Soma = 02 + 04 + 16 + 64 = 86
Nos vestibulares, tem sido assim
1.
3.
4.
8.
11.
13.
14.
15.
e
2. Corretas: b, c, d
1. V; 2. F; 3. V; 4. F
a
5. e
6. d
b
9. d
10. a
0. V; 1. F; 2. V; 3. F; 4. F
0-0. V; 1-1. F; 2-2. F; 3-3. F; 4-4. F
d
0-0. F; 1-1. V; 2-2. F; 3-3. V
7. a
12. c
CAPÍTULO 4
PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLÉICOS
Analise seus resultados!
1. Nos tubos 1 e 3 pode-se observar alteração
na textura do substrato, que ficou muito mais
macio, em virtude da ação da bromelina,
protease presente no suco de abacaxi. Já nos
tubos 2 e 4 o substrato permaneceu com sua
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BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
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Manual do Professor
textura inalterada, pois o calor da fervura
destruiu a enzima bromelina presente no suco
de abacaxi.
2. As glândulas da parede do tubo digestivo também são capazes de produzir muco protetor
que reveste a superfície interna desse tubo.
Caso contrário, nossas próprias enzimas digestivas poderiam atacar a parede do tubo,
o que, aliás, acontece quando a produção
de muco falha, ocasionando algum tipo de
gastrite ou úlcera gástrica.
Observações:
a. Como a ação de uma enzima depende de
sua estrutura espacial, as enzimas quando muito aquecidas são desnaturadas. Porém, o calor não altera o valor nutritivo de
qualquer proteína, pois o que nos interessa na alimentação são os aminoácidos que
a compõem.
b. Ao preparar gelatina, observe que na caixa há instruções especiais para o caso de
se adicionar pedaços de abacaxi, por
exemplo, às taças. Devem ser fervidos,
caso contrário a bromelina impedirá que a
gelatina endureça, mesmo submetida às
baixas temperaturas do refrigerador.
10.
12.
13.
14.
16.
Desafio
1. b
5. b
9. a
2. d
6. d
3. c
7. b
4. d
8. c
10. a. soro
g. vacina
b. vacina e soro
h. vacina
c. vacina
i. soro
d. vacina e antibióticos
j. vacina
e. medicamentos à base de quinino
f. vacina
12. d
11. b
17.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. b
3. c
4. c
5. Deficiência no desenvolvimento do sistema
nervoso; dificuldades na cicatrização de
ferimentos por conta da precária síntese
protéica; prejuízos à síntese de anticorpos;
distúrbios de coagulação sangüínea que envolvem a produção de importantes fatores de
coagulação protéicos.
6. b
7. c
8. e
9. b
Resolução: As imunoglobulinas, de maneira
geral, são caracterizadas como anticorpos,
18.
associados à defesa do organismo. A presença de maior quantidade de imunoglobulinas nos brasileiros revela uma maior exposição a vários tipos de agentes patogênicos, muitos deles praticamente erradicados na Europa.
c
11. a
O indivíduo A. Nota-se que a produção de
anticorpos é rápida, o que revela que o indivíduo já estava previamente imunizado.
a. A função do antígeno é a de estimular a
produção de anticorpos específicos para o
seu combate. A curva que corresponde às
respostas primária e secundária é a A.
b. Na resposta primária, os anticorpos são
produzidos lentamente, até ser atingida a
dose máxima. Na resposta secundária, a
produção de anticorpos é mais rápida e
eles são produzidos em maior quantidade.
e
15. a
a. As substâncias imunológicas produzidas
pelo nosso organismo são os anticorpos.
Quimicamente, os anticorpos são proteínas da categoria das imunoglobulinas.
b. Não. Os anticorpos estão presentes normalmente nos soros, que são produzidos
a partir da extração dessas substâncias do
sangue de animais previamente imunizados para esta finalidade. Já uma vacina é
produzida a partir de antígenos, toxinas alteradas, microrganismos enfraquecidos e,
quando são injetados no organismo, geram uma resposta imunológica.
O sucesso da vacina contra a poliomielite
pode ser explicado tendo como base o fato
de que o vírus causador da doença é pouco
mutável. Desse modo, a mesma vacina pode
ser utilizada com freqüência na prevenção
dessa virose. Já os vírus da gripe sofrem
modificações, em função da ocorrência freqüente de mutações no seu material genético. O fato de haver grande variedade de vírus da gripe torna ineficiente uma vacina produzida para a prevenção contra determinado
vírus. Seria necessário produzir uma vacina
para cada tipo de vírus.
a. Tétano. Esporos (formas resistentes) das
bactérias causadoras dessa doença são
comuns no solo, contaminando-o.
b. O procedimento mais seguro, imediato, é
a injeção de soro antitetânico. Isso porque
no soro existem anticorpos que prontamente inativam os antígenos (toxinas
tetânicas), evitando a ocorrência da doença. Os anticorpos, porém, possuem pouca
5
BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
CAPÍTULO 5
AÇÃO ENZIMÁTICA
Analise seus resultados!
1. Há intenso desprendimento de gás nos recipientes contendo materiais crus. A catalase
existente nas células decompõe a água oxigenada e o gás que se desprende é o oxigênio (2 H2O2 → 2 H2O + O2).
2. O cozimento faz com que a temperatura elevada altere (desnature) a enzima catalase.
Um pequeno desprendimento de oxigênio
nos frascos 2 e 4 pode ser decorrente de
um cozimento insuficiente para desnaturar
toda a catalase; desse modo, algumas moléculas da enzima ainda atuam no substrato
(água oxigenada) provocando sua decomposição. Já no frasco 5, um possível apare-
6
cimento de algumas bolhas decorre da decomposição natural, porém lenta, da água
oxigenada sob efeito da luz ambiente (é por
esse motivo que essa substância deve ser
preferencialmente comercializada e armazenada em frascos escuros).
3. O oxigênio é um gás comburente, que reaviva
a brasa, chegando mesmo a reacender o
palito quando em alta concentração.
4. O frasco 5 é um controle do experimento,
servindo para mostrar que a água oxigenada não se decompõe rapidamente a não
ser em presença de catalisadores (existe
um catalisador inorgânico, o MnO2, que também é capaz de acelerar a decomposição
da água oxigenada).
Desafio
1. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F; g. F; h. V; i. V; j. F
2. c
3. d
4. Pedaços crus de abacaxi contêm a enzima
bromelina, que decompõe a proteína (colágeno) existente na gelatina, impedindo a sua
solidificação. O cozimento do abacaxi provoca a desnaturação das enzimas e, assim,
a gelatina se solidifica normalmente.
5. a. Via metabólica.
b. O acúmulo da substância X pode conduzir
à inibição da enzima e1 e evitar a produção
de mais substância B a partir de A. Com
isso, toda a via metabólica fica interrompida e não há produção de X.
6. a. No tubo 3, a coloração arroxeada deve desaparecer mais rapidamente, uma vez que
a temperatura a que essa preparação foi
submetida é próxima da ideal para a ação
da amilase salivar.
b. No tubo 5, já que a altas temperaturas ocorre desnaturação enzimática e o amido não
é digerido.
7. A acidez existente no limão interfere com o
pH de ação da enzima, que não atua sobre
o substrato.
8. Falsas: b, c
9. a. 5,5
b. Enzima A: pepsina; enzima B: enteroquinase; enzima C: tripsina.
c. Porque ocorre alteração na forma da enzima, o que interfere com a função.
d. Para manter em equilíbrio os diferentes valores ideais de pH em cada órgão onde
as enzimas digestivas atuam.
e. A acidez do suco da polpa interfere com a
ação da amilase salivar, impedindo-a de
efetuar a digestão do amido.
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duração no sangue. Nesse caso, o gráfico que corresponde a esse procedimento é o A.
c. O gráfico B corresponde à vacinação.
Nesse tipo de imunização (ativa), a taxa
de anticorpos no sangue é mais duradoura, podendo haver reforço na vacinação, o
que estimula as células de memória a
produzir mais anticorpos.
19. Não. Alguns voluntários não produziram anticorpos suficientes para nenhum dos três
antígenos. Um resultado ideal seria que todos os voluntários, exceto o número 6, apresentassem altos títulos de anticorpos ao menos para um mesmo antígeno.
20. a. No caso de uma epidemia, seria mais eficiente a utilização do soro terapêutico. Isso
porque, no soro, existem anticorpos específicos que irão promover a imediata neutralização dos antígenos presentes no
organismo do doente.
b. É mais razoável supor que, para o ano de
1997, os resultados representados no gráfico 2 (incidência de cerca de 20% da doença) tenham influenciado os resultados representados no gráfico 1 (cobertura de vacinação próxima a 100%). Isso porque a
eclosão de um grande número de casos
da doença, ao longo do ano, pode ter estimulado as pessoas – alertadas ou não por
campanhas públicas – a uma procura maior
de proteção para seus filhos, por meio da
vacinação.
21. c
22. b
Manual do Professor
10. a. tempo de coleta do gás (min)
las vegetais, além das duas enzimas já citadas, deveremos ainda utilizar enzimas
que digerem carboidratos (C).
Tempo (min.)
20,00
15,00
Unidade 3 – O Estudo da Célula
10,00
5,00
4
5
6
7
8 pH
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b. O melhor intervalo de pH da solução de
ação da catalase é ao redor de 6,0.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. Por meio desse tipo de inibição a célula pode
regular a quantidade do produto final Z, mantendo-o sempre em taxas constantes.
3. e
4. a. O polipeptídio E é uma enzima.
b. A velocidade de formação dos produtos
C e D é muito maior no gráfico 1, praticamente dobrando a cada aumento de 2°C
até atingir o ótimo de temperatura quando, então, a formação dos produtos começa a cair, o que revela estar havendo
desnaturação enzimática.
No gráfico 2, a velocidade de formação de
C e D é lenta. Curva típica da ação enzimática em função da temperatura.
5. c
6. b
7. a
Resolução: Um gene, quando ativo, comanda a produção de proteínas, o que inclui as
enzimas. Há, inicialmente, a produção de
RNAm (frase I) que, migrando ao citoplasma,
atua, junto com os ribossomos, na síntese
da enzima. O funcionamento ideal de uma
enzima depende de uma temperatura e de
um pH ótimos (frase II). No ponto C do gráfico, a enzima estará funcionando na atividade máxima (frase III).
8. e
Comentário: O único envoltório da célula animal é a membrana plasmática, de composição lipoprotéica. A célula vegetal tem, por sua
vez, além da membrana plasmática, uma parede celular externa de celulose (carboidrato).
Assim, no tubo 1, com células animais, usaremos enzimas que digerem lipídios (L) e
proteínas (P). No tubo 2, que contém célu-
CAPÍTULO 6
A CÉLULA: MEMBRANA E PERMEABILIDADE
Analise seus resultados!
Constatação de osmose
1. A consistência das fatias colocadas na solução de água e sal (ou água e açúcar) deve
ter diminuído: as células da batata perdem
água para a solução mais concentrada. As
fatias colocadas em água pura devem apresentar um aumento de consistência. A água
passa para o interior das células da batata, o
que provoca o aumento da turgescência e o
conseqüente aumento de consistência.
2. Na cavidade da batata crua que recebeu sal
ou açúcar ocorrerá acúmulo de um líquido
(água) que passou, por osmose, das células
para a cavidade.
3. Sim. Do mesmo modo que na batata crua, a
água sai das células mortas pelo calor, por
osmose, e acumula-se na cavidade contendo sal (ou açúcar).
4. Comprovar que a osmose é um tipo de transporte passivo, que sempre ocorre entre duas
soluções de concentrações diferentes, quando
separadas por uma membrana semipermeável.
Osmose em ovo de galinha
1. O nível da solução de sacarose deve ter
subido.
2. Osmose.
3. O resultado não deverá ser o mesmo. O sal
atravessa a membrana em ambos os sentidos, de modo que também sairá água do interior do ovo para o recipiente.
4. Deverão ser os mesmos.
5. Em contato com a carne salgada, as bactérias perdem água por osmose e morrem. O
alimento, então, não apodrece.
6. Doces em compota, extremamente açucarados, possuem o mesmo efeito da carne salgada. Bebidas contendo conservantes não
“estragam”, pois possuem componentes químicos que impedem o desenvolvimento de
bactérias e fungos.
7
Desafio
1. Veja a tabela da p. 120.
2. b
3. a. osmose e difusão simples
b. transporte ativo e fagocitose
c. transporte ativo
4. a
5. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V
6. O modelo atualmente aceito é o de Singer/
Nicholson. A membrana plasmática seria
constituída por uma dupla camada de lipídios (bilipídica) na qual existem moléculas de proteína, constituindo algo parecido
a um mosaico.
7. c
8. Osmose é um processo físico de transporte
de água através de uma membrana semipermeável. A água se desloca passivamente de
um local que contenha solução menos concentrada para outro, cuja solução seja mais
concentrada. Transporte ativo é o que ocorre
com substâncias que se deslocam de um local em que se encontram em menor concentração para locais em que se encontram em
maior concentração, isto é, deslocam-se contra o gradiente de concentração. Esse tipo
de transporte envolve consumo de energia
metabólica.
9. Para elaborar os esquemas, consulte o item
“Fagocitose” da p. 130.
10. I. citoplasma
II. membrana plasmática
III. núcleo
11. d
12. e
13. c
14. e
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. Corretas: 0-0, 1-1, 4-4
3. a. X corresponde a uma camada dupla de
fosfolipídios, enquanto Y representa uma
molécula de proteína da membrana.
b. As vesículas de secreção têm seu conteúdo
delimitado por uma membrana lipoprotéica,
semelhante à membrana plasmática.
A vesícula se desloca até a superfície da
célula, onde ocorre a fusão entre a dupla
camada lipídica da membrana da vesícula
e a da membrana plasmática, abrindo-se
para o exterior por meio de um pequeno
orifício. Como resultado, o material de secreção passa para o meio extracelular.
4. Corretas: 1, 3
5. b
6. e
7. c
8. a. A solução A era isotônica ou hipotônica
em relação à solução existente nas células de batata. A solução B era hipertônica
8
9.
10.
11.
12.
13.
em relação à solução existente nas células de batata.
b. As células de batata colocadas em B perderam água para a solução mais concentrada e sofreram plasmólise.
e
a. No recipiente I, a solução era mais concentrada que a solução do suco celular, ou
seja, a solução do recipiente era hipertônica
com relação ao meio celular. No recipiente
II, a solução possuía a mesma concentração em relação ao suco celular, ou seja,
as soluções do recipiente II e a do meio
celular eram isotônicas.
b. Significa dizer que a perda de água pelas
células provocou o descolamento da membrana plasmática em relação à membrana
celulósica, ao mesmo tempo em que houve redução do volume vacuolar.
a. A célula vegetal não se rompe, como acontece a uma célula animal, devido à resistência que a membrana esquelética envolvente oferece à expansão da célula.
b. A água penetra na célula vegetal por osmose.
a, d, e
fluxo de H2O
tempo
concentração
de solvente
tempo
14. c
15. e
16. A alta concentração intraocular de sais de
uréia aumenta a pressão osmótica do globo
ocular, aproximando-a daquela da água do
mar. A forma se mantém estável porque os
dois meios se tornam aproximadamente
isotônicos.
17. c
18. c
19. d
20. b
21. Corretas: 001, 016
22. Transporte ativo, processo no qual existe
gasto de energia para o transporte de íons
Na+ da membrana basolateral para o líquido
intersticial.
23. Difusão, por meio da qual ocorre a passagem do íon sódio do meio mais concentrado para o menos concentrado.
24. Todas corretas.
25. e
26. c, f
27. c, e
28. a
29. Nos seres unicelulares, como os protozoários,
a fagocitose serve à nutrição. A célula englo-
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BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
ba partículas alimentares sólidas, introduzindo-as em seu interior. A digestão do alimento
libera substâncias nutritivas para o protozoário. Nos pluricelulares, notadamente nos
vertebrados, a fagocitose serve à defesa do
organismo contra partículas ou microrganismos estranhos e é efetuada por alguns tipos
de glóbulos brancos do sangue.
30. a
31. b
CAPÍTULO 7
O CITOPLASMA
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Analise seus resultados!
1. Sim. As células são diferentes.
2. Chamam a atenção os cloroplastos.
3. Sim. Esse movimento intracitoplasmático é a
ciclose.
4. Nem sempre os núcleos são observados.
Muitas vezes, na ausência de corantes específicos, é difícil observá-los. Com um pouco de prática na utilização do microscópio,
é possível evidenciá-los, com o escurecimento do campo de observação. No caso
de utilização do azul de metileno, o excesso de corante pode prejudicar a visualização dos núcleos.
5. Ambas possuem um envoltório (não visível à
microscopia óptica) e um conteúdo interno
(citoplasma e núcleo).
Nos vestibulares, tem sido assim
b
2. a
3. a
a
5. d
6. c
d
Os lisossomos são formados a partir do
brotamento de vesículas derivadas dos
dictiossomos do complexo de Golgi. Como
são repletos de enzimas digestivas, fundem-se aos fagossomos decorrentes da fagocitose de partículas sólidas, originando
os chamados vacúolos digestivos, no interior dos quais ocorre o processo de digestão intracelular.
9. a, c, d, g
10.
1.
4.
7.
8.
d
2. e
VFVVFVV
b
5. a
6. c
d
Ih, IIg, IIIe, IVi, Va, VIf, VIId, VIIIc, IXb
Soma = 01 + 02 + 08 + 16 + 64 = 91
E S TR U TU R A
12. a.
b.
C É LU LA
C É LU LA C É LU LA
BACTERIANA ANIMAL VEGETAL
núcleo organizado
-
+
+
membrana
plasmática
+
+
+
ribossomo
+
+
+
mitocôndria
-
+
+
cromatina
+
+
+
cloroplasto
-
-
+
centríolo
-
+
-
hialoplasma
+
+
+
vacúolo grande e
central
-
-
+
NOME DO
COMPARTIMENTO
CELULAR
4
complexo de Golgi
8
mitocôndria
2
retículo endoplasmático liso
5
lisossomo
11. A função é a de produção de muco. Trata-se
de uma célula caliciforme, rica em muco.
As três características são: retículo endoplasmático e complexo de Golgi desenvolvidos,
riqueza em vesículas repletas de substância
a ser secretada.
Desafio
1.
3.
4.
7.
8.
9.
10.
NÚMERO
I–
II –
III –
IV –
V–
vesícula de secreção
membrana plasmática
complexo de Golgi
núcleo
retículo endoplasmático rugoso (ergastoplasma)
I – Na mitocôndria, local em que a glicose é utilizada na geração de energia necessária para a execução do
trabalho celular.
II – No retículo endoplasmático rugoso.
III – A seqüência é: V → III → I.
IV – No complexo de Golgi (estrutura III).
13. Durante os cinco dias de tratamento, verifica-se que há aumento na superfície de RE,
o que evidencia que está ocorrendo intensa síntese de substâncias por essa
organela (provavelmente enzimas) na tentativa de efe-tuar a destruição da substância tóxica. Notar que, após a interrupção do
tratamento, ocorrida a desintoxicação, há
tendência de retorno da superfície do RE
ao normal.
14. c
15. b
16. d
17. c
9
18. a. A estrutura A corresponde ao retículo
endoplasmático rugoso, local da síntese
de proteínas. Assim, espera-se que nessa organela encontre-se a concentração
inicial de aminoácidos, matéria-prima
para a síntese protéica.
b. Proteínas produzidas em A dirigem-se para
o complexo de Golgi (B), que se responsabiliza pela sua secreção para fora da célula.
19. a. O complexo de Golgi é a organela que origina os lisossomos.
b. Digestão intracelular.
c. Porque são as organelas que liberam a
energia necessária (respiração aeróbia)
para a realização do trabalho celular.
20. a. Os do tubo 1 tiveram extraído o acrossomo, derivado do complexo de Golgi e
nos do tubo 2 foram extraídas as mitocôndrias.
b. O acrossomo contém enzimas que têm por
função perfurar as barreiras do óvulo enquanto as mitocôndrias fornecem a energia (ATP) necessária para a movimentação do flagelo, que permite o deslocamento dos espermatozóides.
21. b
Comentário: no esquema, observa-se em 1
a ingestão de uma partícula maior, que pode
ser uma macromolécula, caracterizando a
fagocitose. Em 2, o vacúolo alimentar fundese a um lisossomo, dentro do qual ocorrerá a
digestão enzimática. Em 3, ocorre finalmente a egestão de resíduos, ou clasmocitose.
As organelas observadas no esquema são o
retículo rugoso, o sistema golgiense (ou complexo de Golgi) e o lisossomo.
22. b
23. a. A camada de muco que reveste o epitélio
respiratório retém partículas de sujeira do
ar. O muco é posteriormente eliminado
graças ao batimento dos cílios existentes na superfície desse epitélio.
b. A = grânulos de secreção (muco); B = sistema golgiense; C = retículo endoplasmático rugoso. O sistema golgiense (B) armazena, processa e “empacota” materiais
de secreção celular; o retículo rugoso (C)
é o local da síntese de proteínas.
24. O trajeto percorrido pelo aminoácido é:
retículo endoplasmático rugoso, complexo
de Golgi e vesículas de secreção. No retículo
endoplasmático rugoso ocorre a síntese da
proteína contendo a leucina tritiada. A seguir,
essa proteína é enviada ao complexo de Golgi
para armazenamento e empacotamento.
10
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
Posteriormente, brotamentos da parede dos
dictiossomos, componentes do complexo
de Golgi, levam à formação das vesículas
de secreção.
a
0-0. F; 1-1. F; 2-2. V; 3-3. V; 4-4. F
Justificativa:
0-0. Falso. A síntese de enzimas (proteínas)
ocorre no retículo endoplasmático rugoso.
1-1. Falso. As enzimas são produzidas e estocadas em grânulos como pró-enzimas
(forma inativa).
2-2. Verdadeiro. É esse o retículo responsável pela síntese de proteínas.
3-3. Verdadeiro. As proteínas são estocadas
em grânulos que se soltam do sistema
golgiense.
4-4. Falso. A célula secretora estoca seu produto em grânulos que o liberam à medida que a célula é estimulada.
c
a. Os lisossomos, vesículas com enzimas
digestivas, têm por função realizar a degradação de moléculas complexas no
interior da célula.
b. A fagocitose também permite à célula
internalizar partículas. Enquanto na pinocitose a internalização ocorre por invaginação da membrana plasmática, a fagocitose
se caracteriza por projeções (ou evaginações) da membrana – os pseudópodes –,
o que permite que o material seja englobado. De maneira geral, a pinocitose possibilita a ingestão de partículas pequenas, líquidas, enquanto a fagocitose normalmente proporciona a captura de partículas
maiores, sólidas.
c. O colesterol é utilizado na síntese de hormônios esteróides – como os hormônios
sexuais masculino e feminino. É empregado também na construção da membrana plasmática.
0-0. V; 1-1. V; 2-2. F; 3-3. F; 4-4. V
0-0. V; 1-1. V; 2-2. V; 3-3. V; 4-4. F
e
0-0. F; 1-1. F; 2-2. F; 3-3. F; 4-4. F
A célula procariótica é a C. Notar que ela não
possui carioteca (envoltório nuclear), nem
organelas envolvidas por membrana (complexo de Golgi, mitocôndrias e cloroplastos).
As células eucarióticas são A e B. Notar que
possuem envoltório nuclear (carioteca) e
organelas envolvidas por membrana, além
de possuírem nucléolo.
c
35. e
36. b
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BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
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37. Veja a Figura 7-21 da p. 167, Figura 7-1 da
p. 145 e Figura 7-19 da p. 165.
38. Vacúolo armazenador de substâncias, grande e central, cloroplastos.
40. e
41. d
42. d
39. b
43. a. A célula é proveniente de tecido vegetal.
Ela possui cloroplastos e vacúolos, típicos
de célula vegetal.
b. Estariam presentes em maior quantidade
as mitocôndrias e o retículo endoplasmático rugoso. O retículo rugoso é a organela
em que se processa a síntese protéica.
Mitocôndrias são organelas em que ocorre a liberação de energia necessária para
a atividade de síntese protéica.
CAPÍTULO 8
O NÚCLEO
Desafio
1.
4.
7.
9.
10.
d
2. b
3. V F V V F F
c
5. d
6. d
b
8. c
Ie, IId, IIIa, IVg, Vf, VIc, VIIb
Soma = 02 + 04 + 08 + 32 = 46
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. c
3. b
4. d
5. 1 – mitocôndrias; 2 – vegetais; 3 – DNA e
RNA; 4 – fotossíntese
6. a
7. b
8. e
9. a
10. a
11. e
12. c
13. a
14. Cada núcleo de célula somática humana
(muscular, nervosa) possui 46 cromossomos.
O zigoto, célula matriz de todas as células
somáticas, também apresenta 46 cromossomos. Os gametas (espermatozóide, por
exemplo) são células haplóides, isto é, possuem 23 cromossomos.
15. A análise só pode ser feita em linfócitos (um
tipo de leucócito ou glóbulo branco), já que
são células somáticas (2n) nucleadas. As
hemácias são células anucleadas.
CAPÍTULO 9
MITOSE
Analise seus resultados!
1. Não. Se a preparação foi satisfatória e as
células, no momento da fixação, estavam em
2.
3.
4.
5.
divisão, várias fases da mitose devem ser
observadas.
Nas células vegetais, a divisão se processa
sem a participação de centríolos e a citocinese
ocorre a partir da deposição de uma lamela
média, isto é, ocorre de dentro para fora.
Seria impedida a formação do fuso de divisão e as células passariam a ter lotes cromossômicos duplicados, isto é, ficariam tetraplóides.
Veja no capítulo as ilustrações das diferentes fases da mitose.
Por exemplo: as células podiam não estar
em divisão. O corante pode não ter exercido efeito. A metodologia não foi corretamente empregada.
Desafio
1.
5.
8.
10.
c
2. b
3. d
4. e
Ie, IIb, IIIf, IVa, Vc, VId
6. b
7. a
c
9. Soma = 02 + 04 + 16 + 32 = 54
a. A célula em b está em intérfase.
b. Em g, a célula está em metáfase. A fase que
a antecede – prófase – é indicada em c.
c. Em f, a célula está em anáfase. A fase
que a sucede – telófase – está indicada,
por exemplo, em d.
d. Na célula vegetal, a citocinese ocorre pela
formação de uma lamela média que separa as duas células resultantes da divisão
celular. Outra diferença que pode ser citada é a ausência da participação de centríolos em células vegetais complexas.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a. Em uma divisão mitótica, uma célula-mãe
sempre origina duas células-filhas. Pelo
fato de a duplicação do DNA ser semiconservativa, cada célula-filha receberá
metade do DNA da célula-mãe, sendo a
outra metade recém-sintetizada.
2. Discordo. A intérfase é um período de intensa atividade metabólica e é nela que ocorre
a duplicação do material genético da célula
e todas as demais atividades de síntese e
degeneração de matéria orgânica, além do
crescimento da célula.
3. d
4. c
5. a. 3 e 4; b. 8; c. 6; d. 8
6. e
7. b
8. c
9. c
Comentário: As proteínas actina e miosina
estão envolvidas nos processos de motilidade
celular. São, portanto, indispensáveis para a
11
BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
11.
12.
13.
14.
15.
17.
18.
19.
21.
23.
12
CAPÍTULO 10
MEIOSE
Analise seus resultados!
1.
2.
3.
4.
Prófase I e metáfase I.
Na prófase I.
A anáfase I.
A segregação (separação) de cromátidesirmãs (ou a migração de cromátides-irmãs)
para pólos opostos da célula em anáfase II.
5.
anáfase – mitose
anáfase I – meiose
anáfase II – meiose
Desafio
c
2. I, c; II, a; III, d; IV, b
d
4. b
5. a
6. c
d
a. III; b. III; c. II; d. I; e. III; f. III; g. III; h.III; i. III;
j. II; k. II; l. I; m. II
9. d
10. Soma = 01 + 02 + 04 + 16 + 32 = 55
1.
3.
7.
8.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. b. O rompimento dos centrômeros, na meiose, é observado apenas na passagem
de VI para VII.
3. a
4. d
5. b
6. a. Nota-se a separação e o deslocamento
dos cromossomos homólogos para pólos
opostos da célula.
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10.
migração dos cromossomos e para os fenômenos que levam à divisão do citoplasma,
ou citocinese.
a
Comentário: Cada fio de cromatina é constituído por uma única molécula de DNA. Na
fase G1 da intérfase de uma célula com 2n =
= 14, não tendo ainda ocorrido a duplicação
do material genético, encontraremos 14 moléculas de DNA.
a. A quantidade total de DNA nuclear, ao final
da primeira divisão mitótica, será de 2×
nas duas células resultantes. Ao final da
segunda divisão, nas quatro células produzidas, o total será de 4×. Ao final da terceira divisão, haverá o total de 8× nas 8
células formadas.
b. A quantidade de DNA por célula, no início
da divisão mitótica, é de 2×, uma vez que
o DNA duplica-se na intérfase, fase que
precede a divisão celular.
e
Na Figura 2 nota-se um segmento de cromatina duplicado, o que sugere que ocorreu a
síntese de material genético novo (DNA) a
partir de material genético preexistente. A
fase do ciclo celular em que ocorre a síntese
de DNA é o período S da intérfase, como representado no gráfico da Figura 1.
Soma = 02 + 08 + 32 = 42
a
16. b
a. A colchicina atua já na prófase, impedindo a formação das fibras do fuso. A condensação cromossômica não é prejudicada e,
como ocorre em metáfase, é nessa fase
que a mitose pára.
b. Uma célula diplóide tratada com colchicina
acabaria ficando com o dobro do número
cromossômico, isto é, ficaria tetraplóide. A
duplicação cromossômica ocorre e, já que
não há formação das fibras do fuso, não
há deslocamento dos cromossomos para
pólos opostos.
A divisão será interrompida na metáfase,
pois é nessa fase que deveria ocorrer a ligação das fibras do fuso de divisão com os
centrômeros.
d
20. a. V; b. F; c. F; d. F; e. V
a
22. a
b
Comentário: Verifique que não houve separação das cromátides-irmãs do cromossomo à esquerda. Esse acontecimento caracteriza uma ocorrência denominada de
não-disjunção dos cromossomos.
Manual do Professor
b.
9.
10.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
11.
12.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
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célula em anáfase II – meiose
célula em anáfase – mitose
7. a. Troca de pedaços (permuta) entre cromossomos (cromátides) homólogos.
b. Na meiose. Porque nesse tipo de divisão
ocorre pareamento de cromossomos homólogos seguido da troca de segmentos
(permuta) entre eles.
c. Esse fenômeno produz a recombinação
dos genes entre cromossomos homólogos,
aumentando a variabilidade das células
formadas na meiose (gametas, p. ex.). Se há
variabilidade gamética, esta se expressará nos descendentes formados a partir
desses gametas. A variabilidade entre os
indivíduos de uma espécie aumenta as
chances de adaptação às variações ambientais, possibilitando a evolução da espécie por meio da seleção natural.
8. a. Meiose.
b. III, IV, II, V, I
c. Segregação de cromossomos homólogos: IV.
Segregação de cromátides: I.
d. Crossing-over (permuta).
e. Processo de troca de segmentos entre cromossomos homólogos, que conduz à recombinação dos genes e condiciona o aparecimento de maior variabilidade genética
13.
15.
16.
entre as células produzidas. Essa variabilidade, uma vez expressa nos descendentes da espécie, é essencial no processo
evolutivo por meio da seleção natural.
Corretas: 01, 02, 08, 64
a. Figura A: metáfase da mitose, em que os
quatro cromossomos duplicados, não-pareados, da célula diplóide, estão presos às
fibras do fuso, no equador da célula.
Figura B: metáfase II da meiose. A célula
é haplóide, o que demonstra que a separação dos homólogos já ocorreu; os cromossomos (um de cada tipo) estão ligados ao fuso na região equatorial da célula.
Figura C: metáfase I da meiose. Os cromossomos homólogos estão pareados
e presos às fibras do fuso, no equador da
célula.
b. O centrômero, indicado pela seta na figura D, permite a ligação do cromossomo
às fibras do fuso.
Corretas: 1, 3
A figura 1 corresponde às células do epitélio
intestinal em mitose (divisão equacional).
Note que a quantidade de DNA inicial (6) se
mantém nas duas células filhas, ao final do
processo.
A figura 2 corresponde às células do ovário,
que se dividem por meiose (divisão
reducional). Note que a quantidade de DNA
se reduziu à metade (3) ao final do processo, nas células filhas.
a
14. b
a. Ao final da segunda divisão meiótica, a célula apresentada produzirá duas células
com genótipo aB e duas Ab.
b. Considerando que na meiose a segregação dos cromossomos homólogos dá-se
ao acaso (aleatoriamente), o conjunto total de espermatozóides produzidos por
esse animal apresentará os genótipos e
as proporções seguintes: 25% AB, 25%
Ab, 25% aB e 25% ab.
a. AB e ab ou Ab e aB.
b.AB, Ab, aB e ab.
c.
13
17. Correta: 1
18. a. Estava sendo analisado o testículo. Percebe-se uma figura típica de permuta entre os cromossomos (cromátides) homólogos, o que só ocorre na meiose, que
acontece em células da linhagem germinativa existentes nesse órgão.
b. O desenho sugere que a célula estava em
prometáfase (entre a prófase e a metáfase)
da mitose e quanto à ploidia, era 2n = 4.
Nota: a figura B representaria adequadamente a metáfase caso os cromossomos
estivessem com seus centrômeros alinhados no plano equatorial da célula.
19. c
20. Não. Uma vez que a primeira divisão meiótica
é reducional, as duas células resultantes, assim como os quatro gametas formados no final
da segunda divisão, conterão 19 cromossomos.
22. d
23. b
24. e
21. e
25. a
CAPÍTULO 11
METABOLISMO ENERGÉTICO:
RESPIRAÇÃO AERÓBIA E FERMENTAÇÃO
Analise seus resultados!
Produção de gás carbônico na respiração
1. Ba(OH)2 + CO2 → BaCO3 + H2O
carbonato
de bário
2. Reter o CO2 do ar, deixando passar o O2
necessário à respiração das sementes em
germinação no frasco 2.
3. A reserva (principalmente de amido) contida nas sementes. O amido, atacado por
enzimas do próprio grão, produz a glicose,
que é oxidada no processo respiratório.
4. A solução do frasco 3 também se turvou em
conseqüência da formação do carbonato de
bário, a partir da reação do Ba(OH)2 com o
CO2, evidenciando que as sementes em germinação liberam esse gás na respiração.
to (lêvedo) produz CO2, que se desprende
em bolhas. No frasco 2, a reação do CO2
com o hidróxido de bário forma o precipitado (carbonato de bário), que confere o aspecto leitoso ao meio líquido.
3. A temperatura moderada favorece a atividade enzimática das células da levedura (lembre-se do “ótimo” de temperatura para a
ação de uma enzima). Em temperatura mais
baixa, a atividade enzimática seria mais lenta; em temperaturas muito elevadas, as
enzimas seriam desnaturadas e os microrganismos morreriam.
4. Os alunos deverão observar que o lêvedo é
um organismo unicelular, mostrando-se em
forma de “bolinhas”. Algumas células poderão estar em processo de brotamento. É
possível que apareçam, também, bolhas do
gás carbônico.
5. No início, o conteúdo do frasco 1 tinha cheiro
de massa de pão ou de pizza sendo preparada e sabor adocicado, motivado pelo açúcar adicionado. Horas depois, o odor e o sabor assemelham-se aos de uma bebida alcoólica (vinho doce espumante, por exemplo), revelando a produção do álcool etílico
(C2H5OH) no processo de fermentação. O
sabor adocicado da preparação inicial desaparece (ou diminui), pois o açúcar é consumido pelas células da levedura durante a
fermentação.
Desafio
1. Funcionar como aceptor final de elétrons na
cadeia respiratória.
2. Duas moléculas de ácido pirúvico e dois ATPs.
3. Glicólise: hialoplasma;
ciclo de Krebs: mitocôndria (matriz);
cadeia respiratória: mitocôndria (cristas);
fosforilação oxidativa: mitocôndria (cristas).
4.
Fermentação alcoólica
1. No frasco 1 houve desprendimento de bolhas gasosas, formando uma camada de
espuma na superfície. O gás liberado nesse frasco borbulhou na solução do frasco 2,
tornando-a leitosa.
2. No frasco 1, a fermentação do açúcar (combustível) pelos microrganismos do fermen-
14
C.K. = ciclo de Krebs (matriz)
C.R. = cadeia respiratória (crista)
F.O. = fosforilação oxidativa (crista)
5. Ela pára de realizar a respiração aeróbia e
pode começar a fermentar.
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BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
6.
Presença de
oxigênio
Quantidade de
ATPs
Produtos
residuais
RESPIRAÇÃO
AERÓBIA
FERMENTAÇÃO
ALCOÓLICA
si m
não
38 por molécula de
glicose utilizada
(valores mais
precisos = 30)
água e gás
carbônico
2 por molécula de
glicose utilizada
álcool etílico e CO2
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7. a. Fermentação alcoólica, realizada pelo fungo (lêvedo) Saccharomyces cerevisiae.
b. Gás carbônico.
c. Obtenção de energia.
8. Respiração aeróbia e, secundariamente, fermentação láctica.
Nos vestibulares, tem sido assim
1.
4.
5.
9.
10.
11.
13.
14.
15.
c
2. c
3. c
0-0. F; 1-1. V; 2-2. V; 3-3. F; 4-4. V
c
6. e
7. b
8. c
O excesso de ATP inibe a glicólise, evitando
desse modo a produção desnecessária de
mais ATP. Outrossim, quando há consumo
de ATP, os seus produtos de degradação levam à reativação da glicólise, restabelecendo os níveis de ATP.
O cianeto bloqueia a cadeia respiratória
mitocondrial, o que é evidenciado pelo baixo
consumo de oxigênio e de substrato e pela
menor produção de ATP.
a
12. e
Na ausência de oxigênio, o rendimento energético obtido na transformação da glicose, por
meio da fermentação alcoólica, é muito menor; o fungo precisa, então, consumir maior
quantidade de moléculas desse carboidrato.
Na presença de O2, como o rendimento é muito maior, o consumo de glicose é menor.
a. O açúcar fornece a energia necessária
para a sobrevivência do lêvedo.
b. Em condições aeróbias, uma certa quantidade de açúcar fornece grande quantidade
de energia. Em condições anaeróbias (fermentação alcoólica), a mesma quantidade
de açúcar fornece menor quantidade de energia, porque a fermentação é um processo
que rende menos energia e produz resíduos (álcool etílico) de tamanho molecular
maior, que ainda poderiam fornecer energia.
a. Na superfície da massa, o teor de oxigênio é maior e os microrganismos podem
executar a respiração aeróbia, mais rentável energeticamente. No interior da mas-
sa, a execução da respiração aeróbia é
dificultada por não haver acesso ao oxigênio. Nessas condições, os microrganismos executam a fermentação alcoólica,
menos rentável energeticamente.
b. O fermento faz o pão crescer porque no
processo de fermentação há liberação de
gás carbônico, que provoca o crescimento da massa.
16. a. Lactobacilos executam a fermentação
láctica. Nas células dos lêvedos ocorre a
fermentação alcoólica (em condições
anaeróbias) e respiração aeróbia em condições aeróbias. No primeiro caso, o
produto final é o ácido láctico. Na fermentação alcoólica, os produtos finais são
álcool etílico e gás carbônico; na respiração aeróbia, gás carbônico e água.
b. O processo realizado pelos músculos é a
fermentação láctica. Ele é realizado em ocasiões em que a oferta de oxigênio para a
respiração aeróbia é limitada. Nesse caso,
a célula muscular, além de respirar aerobiamente, efetua a fermentação láctica, conseguindo o ATP necessário para a contração.
17. c
18. a. Esse processo pode ocorrer nas células
dos mamíferos quando se verifica um suprimento insuficiente de oxigênio, como nas
células dos músculos esqueléticos submetidos a um esforço prolongado e intenso.
b. Produção de pão e de bebidas alcoólicas,
como cervejas e vinhos (fermentação alcoólica). Produção de iogurtes, coalhadas e alguns tipos de queijos (fermentação láctica).
19. d
20. a. A cadeia respiratória pára de funcionar,
uma vez que o oxigênio é o aceptor final
de elétrons. Na ausência de oxigênio, tudo
é paralisado e a respiração aeróbia cessa.
b. A fermentação é um processo que se realiza na ausência de oxigênio. Nela, moléculas de açúcar são oxidadas anaerobiamente, resultando em pequena liberação
de energia, suficiente para a sobrevivência dos microrganismos.
21. c
22. Corretas: b, f, g
23. Corretas: 001, 004
24. c
25. a
26. a. As rotas 1 e 2, correspondentes a processos de fermentação, ocorrem em condições anaeróbias.
b. Rotas 1 e 2: bactérias e fungos. No caso da
rota 1, a produção de pães e de bebidas alcoólicas. Na rota 2, iogurtes e certos queijos.
15
BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
CAPÍTULO 12
METABOLISMO ENERGÉTICO:
FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE
Analise seus resultados!
Liberação de oxigênio na fotossíntese
1. Houve o desprendimento de bolhas e a formação de uma câmara de gás no tubo de
ensaio.
2. A introdução da ponta do palito em brasa no
tubo; o oxigênio é um gás comburente que
reaviva ou reacende a brasa do palito.
Observação: A rigor, o reacender da brasa
não prova que o gás coletado é oxigênio
puro, mas mostra que, exposta à luz, a planta liberou um gás consideravelmente mais
rico em oxigênio que o ar atmosférico.
3. Tanto a água gaseificada quanto o bicarbonato aumentariam a disponibilidade de CO2
pela planta, aumentando o rendimento do processo de fotossíntese e, conseqüentemente, a liberação do gás oxigênio.
4. Não haveria fotossíntese e não haveria liberação de oxigênio.
Consumo de gás carbônico na fotossíntese
1. O ar soprado contém gás carbônico que,
em solução aquosa, forma ácido carbônico
(CO2 + H2O → H2CO 3). Assim, a solução
deverá ficar amarelada.
2. O bicarbonato de sódio torna o meio básico. Assim, a coloração do indicador deverá
ficar azulada.
3. Como a elódea realiza fotossíntese, consome gás carbônico, reduzindo a acidez da solução. Quando o meio estiver neutro, a cor
deverá ser esverdeada. Voltando a ficar ligeiramente básico (não se esqueça que a cor
azul da solução de bromotimol reflete o caráter básico da solução), a cor tenderá ao azul.
4. No tubo mantido no escuro, a solução continuou amarelada (ácida), pois, na ausência
16
de fotossíntese, não houve consumo de CO2.
Além disso, a planta e microrganismos presentes no meio respiram e liberam mais CO2.
Desafio
1.
2.
3.
4.
5.
Captar a energia proveniente da luz.
Fornecer energia para a síntese de carboidratos.
Na fase de claro.
O oxigênio é proveniente da água.
Na fase de escuro. Para que a fase de escuro se processe, são necessárias as substâncias ATP e NADPH2.
6. Colocar o tubo de ensaio com a elódea em
local bem iluminado, sob luz solar direta, e
pingar um pouco de solução de bicarbonato de sódio ou acrescentar água gaseificada
na água em que está a elódea.
7.
RESPIRAÇÃO
FOTOSSÍNTESE
hialoplasma e
mitocôndria
cloroplasto
Substâncias
que iniciam
glicose
água
Substâncias
resultantes
água e gás
carbônico
glicose e oxigênio
liberada
armazenada
L o cal d e
ocorrência
Energia
8. a. respiração aeróbia: C6H12O6 + 6 O2 +
+ 6 H2O → 6 CO2 + 12 H2O + energia
b. fermentação alcoólica: C6H12O6 →
→ 2 C2H5OH + 2 CO2
clorofila
c. fotossíntese: 6 CO2 + 12 H2O + luz
clorofila
C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2
9. I – ATP
II – respiração aeróbia
III – fotossíntese
10. a. gás carbônico
d. glicose
b. água
e. ATP
c. oxigênio
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. a
3. e
4. c
5. e
.
A organela responsável pelo processo da
fotossíntese é o cloroplasto, que contém o
pigmento clorofila.
6. d
.
A equação I representa o processo da
fotossíntese, que ocorre nas células vegetais, no interior dos cloroplastos. Por sua
vez, a equação II indica a respiração celular,
que acontece, em grande parte, nas mitocôndrias de células animais e vegetais.
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27. a. Ácido láctico.
b. Esse acúmulo é resultante da realização
do processo de fermentação láctica nas
células musculares do atleta, em condições em que a respiração aeróbia não é
suficiente para gerar a energia necessária ao esforço muscular executado.
28. Corretas: 01, 16, 64
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Observação: Há certa imprecisão no conceito utilizado no teste, que “força” a presença de cloroplastos apenas em células
vegetais. Algas, classificadas como protistas, também possuem cloroplastos, bem
como mitocôndrias.
7. b
8. b
9. a
10. b
11. a
12. respiração aeróbia: C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O →
→ 6 CO2 + 12 H2O + energia
fotossíntese: 6 CO2 + 12 H2O + luz clorofila
clorofila C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2
13. a. Nos cloroplastos, ocorre a fotossíntese e
nas mitocôndrias, a respiração aeróbia.
b. O gás carbônico e a água liberados na
respiração podem ser utilizados para a realização da fotossíntese. A glicose e o oxigênio produzidos pela fotossíntese podem
ser utilizados na respiração aeróbia.
14.
FOTOSSÍNTESE
RESPIRAÇÃO
a.
di a
dia e noite
b.
gás carbônico e
água
glicose e oxigênio
c.
glicose e oxigênio
gás carbônico e
água
15. A fotossíntese é o processo produtor de matéria orgânica e oxigênio, essenciais para a
respiração aeróbia, que libera a energia necessária à manutenção dos processos vitais
da maioria dos seres vivos na Terra.
16. c
17. a
18. As duas formas são: respiração aeróbia e
fermentação. A primeira é uma modalidade
de liberação de energia na presença de oxigênio. A segunda ocorre sem a presença de
oxigênio.
19. Corretas: 01, 02, 04, 16
20. a. Glicólise, no hialoplasma; ciclo de Krebs,
na matriz mitocondrial; cadeia respiratória; fosforilação oxidativa, nas cristas
mitocondriais.
b. Etapa fotoquímica nos tilacóides e a etapa enzimática no estroma.
21. a. O pesquisador pretendia investigar a origem do oxigênio liberado no processo fotossintético.
b. No experimento II. Deveria chegar à conclusão de que o oxigênio liberado pela planta
provém da “quebra” da molécula de água.
22. a. Porque consumia todo o oxigênio existente no meio.
b. A fotossíntese libera o oxigênio necessário para a ocorrência da respiração celular aeróbia do camundongo.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
c. Cloroplasto (fotossíntese).
Mitocôndria (respiração aeróbia).
O grupo de ratos que sobreviveu por mais
tempo foi aquele colocado na câmara contendo a planta. A fotossíntese executada pelo
vegetal liberou o oxigênio utilizado na respiração dos ratos.
De fato, o metabolismo energético dos seres
vivos é dependente da energia luminosa
fornecida pelo Sol. A luz possibilita a síntese
de matéria orgânica por meio da fotossíntese,
utilizada por todos os seres vivos do nosso
planeta.
a. Haverá mais gás carbônico na água da
caixa II. Isso porque nessa caixa a água
contém apenas organismos aclorofilados,
que retiram o oxigênio dissolvido para a respiração, liberando gás carbônico na água.
b. Haverá maior número de organismos na
caixa III. A realização de fotossíntese pelos organismos clorofilados propicia o
aumento de organismos aclorofilados devido à maior oferta de alimentos e de oxigênio, derivados de ação dos organismos
clorofilados.
b
Como se deduz a partir do primeiro experimento, a luz azul foi absorvida pela clorofila,
o que revela que esse comprimento de onda
é o mais eficiente para a realização da fotossíntese. Assim, havendo maior liberação
de oxigênio na caixa iluminada com luz azul,
é compreensível que o animal mantenha
atividade mais intensa que o outro.
c
CAPÍTULO 13
METABOLISMO DE CONTROLE:
DNA, RNA E SÍNTESE DE PROTEÍNAS
Analise seus resultados!
1. O detergente promove a ruptura das membranas lipoprotéicas, permitindo a liberação
do material nuclear.
2. Os nucleotídeos que, por sua vez, são formados por um radical derivado do ácido
ortofosfórico, uma base nitrogenada e um
açúcar do grupo das pentoses (desoxirribose).
3. O DNA é uma molécula de filamentos duplos semelhante a uma escada de corda
torcida sobre si mesma, resultando, espacialmente, em uma dupla-hélice.
17
4. Autoduplicação: a receita de comando da
célula deve ser transmitida às células-filhas.
Controle da atividade celular: toda a atividade celular é mantida graças ao controle exercido pelo DNA através da síntese de moléculas de RNA (RNAm, RNAr e RNAt) que
atuarão no processo de síntese protéica.
5. Se o teor da adenina é de 36%, o de timina
é o mesmo. Os dois perfazem o teor de 72%.
Logo, os demais 28% serão repartidos igualmente entre citosina (14%) e guanina (14%).
6.
ÁC ID O
N U C LÉIC O
Açúcar
DNA
RNA
desoxi rri bose
ri bose
B ases
nitrogenadas
A, T, C , G
A, U, C , G
Moléculas
fi ta dupla
fi ta si mples
Desafio
1. d
2. Os dois tipos de ácidos nucléicos são o DNA
e o RNA. Cada uma dessas substâncias
macromoleculares é constituída de uma sucessão de unidades menores, os nucleotídeos.
Por sua vez, cada nucleotídeo é constituído
de um radical fosfato, um açúcar pentose e
uma base nitrogenada.
3. Adenina, timina, citosina e guanina.
4. Adenina, uracila, citosina e guanina.
5. Autoduplicação, controle da atividade celular e possibilidade de sofrer mutações.
6. 1. Aminoácido, participante de moléculas de
proteína.
2. Nucleotídeo, unidade componente de
molécula de ácido nucléico.
3. Glicose, monossacarídeo que pode participar das moléculas de um polissacarídio
(celulose, amido ou glicogênio).
4. Triglicerídio, componente das gorduras.
7. e
8. Através da síntese de RNA mensageiro
(transcrição) que, no citoplasma, acoplado
a ribossomos e RNA transportadores, executa a mensagem que leva à síntese de proteínas (tradução).
4.
7.
8.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. d
3. a. No modelo para o DNA proposto por
Watson e Crick, os “corrimãos” da escada
correspondem a uma sucessão de fosfatos
e pentoses (desoxirriboses). Os “degraus”,
por sua vez, representam os pares de bases nitrogenadas (adenina pareada com
timina e citosina pareada com guanina).
18
9.
11.
13.
b. A informação genética contida no DNA
consiste em uma seqüência específica de
bases nitrogenadas. Essa informação é
transferida, na transcrição, à molécula de
RNA mensageiro, cuja seqüência de bases determinará a seqüência de aminoácidos na molécula de proteína em formação (tradução). No processo de tradução, atuam ainda dois outros tipos de RNA:
o RNAt (transportador), que leva os
aminoácidos ao ribossomo – local da síntese –, e o RNAr (ribossômico), que faz
parte da estrutura do ribossomo.
c. Quanto à sua estrutura, duas proteínas podem ser diferenciadas pelo número total de
aminoácidos que contêm, pelos tipos de
aminoácidos nelas existentes, ou, ainda,
pela seqüência dos aminoácidos ao longo
da cadeia polipeptídica. Em termos de função, as proteínas podem ser estruturais, de
catálise (enzimas) ou de defesa (anticorpos).
Corretas: 04, 16, 32
5. b
6. a
a
Resolução: O número de códons (trincas
de bases) que podem ser formados apenas com os nucleotídeos A, U e G – isto é,
excluindo-se os códons que contêm pelo menos um nucleotídeo C – é dado por: 3 × 3 ×
× 3 = 27. Logo, os códons restantes (37,
para um total de 64) equivalem a trincas formadas com os 4 nucleotídeos, contendo,
cada uma delas um ou mais Cs.
a. O número de bases C é igual ao de base G
como C + G = 58%, basta dividir a porcentagem por 2 para obter os resultados (em %)
de cada base. Portanto, C = 29% e G = 29%.
Da mesma forma, o número de bases A é =
ao de bases T. Excluindo-se as bases C e G,
tem-se A + T = 100% - 58% (C + G) = 42%.
Como A e T estão parecidos e apresentam o mesmo número de bases, A = 21%
e T = 21%.
b. Porque a proporção de bases apresentada refere-se às duas cadeias da molécula de DNA, não sendo possível determinar a proporção de citosina na cadeia que
será transcrita.
a
10. e
d (última = A, não U) 12. Corretas: a, c, d
Porque o gene para a produção de RNAr só
executa essa função, ou seja, codifica apenas a produção de RNAr . Outros genes (estruturais) só codificam para o RNAm, enquanto alguns genes codificam apenas
para o RNAt.
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14. RNA mensageiro, RNAm: porta a mensagem para a tradução, isto é, para a síntese
de determinado polipeptídio;
RNA ribossômico, RNAr: responsável pela
leitura do RNA mensageiro, durante o processo de tradução;
RNA transportador, RNAt: responsável pelo
encaminhamento dos aminoácidos durante a tradução.
15. b
16. a. O ácido nucléico dos organismos A, B e
D é o DNA, uma vez que no seu material
genético existe a base timina. O ácido
nucléico do organismo C é o RNA, uma
vez que no seu material genético existe a
base uracila e não existe timina.
b. Nos organismos A e D, o DNA possui duas
cadeias nucleotídicas, o que pode ser verificado pelas quantidades aproximadamente iguais de adenina e timina, o mesmo acontecendo com citosina e guanina.
Nos organismos B e C, as quantidades diferentes entre os quatro tipos de bases
nitrogenadas sugerem cadeias simples.
17. a. Códons de duas letras possibilitariam um
total de apenas 16 combinações, número
insuficiente para codificar de forma precisa os vinte aminoácidos naturais.
b. Sim, um aminoácido pode ser codificado
por mais de um códon (código degenerado). Não, um único códon sempre codifica
o mesmo aminoácido.
18. a
19. a
20. a. O DNA viral é injetado na célula bacteriana, onde comanda a sua autoduplicação,
incorporando às novas moléculas de DNA,
formadoras dos novos bacteriófagos, o 32P
(fósforo radioativo) aí presente.
b. Os novos bacteriófagos injetaram o material radioativo (DNA marcado com o 32P)
nas outras bactérias, tornando-as marcadas (radioativas).
c. Não. As proteínas constituem a capa viral,
a qual não é injetada na bactéria. Logo, a
radioatividade seria detectada apenas fora
da célula bacteriana.
21. Isso ocorreu porque, após a troca, uma das
fitas era velha e constituída por 14N e a segunda era nova e constituída por 15N.
22. Leve = zero; intermediário = 50%; pesado =
= 50%.
23. a. Sendo a duplicação do DNA semiconservativa, todas as moléculas presentes na amostra B terão uma fita com nitrogênio pesado
(15N) e uma fita com nitrogênio normal (14N).
24.
26.
27.
28.
29.
30.
32.
33.
35.
36.
37.
38.
39.
b. Haverá, na faixa superior, uma quantidade
de DNA igual à da faixa inferior, ou seja, X.
c
25. Corretas: b, c, d
a. Duplicação semiconservativa do DNA,
com dois pontos de origem de replicação.
b. 28% de guanina. (Adenina + timina = 44%.
Os restantes 56% são repartidos igualmente entre guanina e citosina, 28% para
cada.)
c. Uracila.
d. Intérfase, fase S.
0-0. F; 1-1 F; 2-2 V; 3-3. F; 4-4 F
a. nucléolo
b. transcrição
c. polissomo (polirribossomo)
d. transportar aminoácidos
e. DNA (II)
Corretas: a, b, c, d, g
e
31. d
a. RNAm: CAUCGGAUC
b. Não. A seqüência de bases da fita complementar é diferente e assim constituída: CATCGGATC. Desse modo, a seqüência de bases do RNA mensageiro também não é a mesma, o que resulta em
um peptídio diferente.
34. c
Corretas: a, b, c, d, e
TAC CCT CGA AGA GCG
Soma = 001 + 002 + 004 + 008 + 032 = 47
Resolução: A afirmativa 016 está incorreta
porque, de acordo com a tabela, a seqüência de bases nitrogenadas do RNA mensageiro responsável pela síntese do polipetídeo Tre-His-Gln-Glu-Lis-Ile-Asn-TirAsp-Cis é: ACU CAU CAA GAG AAG AUU
AAU UAU GAU UGU.
a. as proteínas obtidas eram codificadas por
uma molécula de DNA constituída por repetições do mesmo códon.
b. Dependendo da base nitrogenada em que
a leitura se inicia, temos três possíveis
códons na fita de DNA descrita: AGC, GCA
e CAG. No entanto, independentemente do
ponto em que a leitura começa, os códons
subseqüentes serão sempre os mesmos,
codificando o mesmo aminoácido.
c
Resolução: Como o cloranfenicol afeta a atividade dos ribossomos (locais da produção
de proteínas), o efeito imediato desse antibiótico sobre as bactérias é a inibição da
síntese protéica.
0-0. V; 1-1. F; 2-2. V; 3-3. F; 4-4. V
Comentário: Lamentavelmente, o item 4-4
foi proposto sem o fornecimento da tabela
19
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
20
padrão do código genético, na qual se veria
que UGG (triptofano) e AUG (metionina) só
possuem uma trinca de codificação. Para a
compreensão desse item recomendamos
consultar a página 314 do livro, que contém
a tabela de códons de RNAm e os aminoácidos que os especificam.
Se as duas fitas do mesmo gene transcrevessem, os RNAs produzidos tenderiam a
se associar a partir do pareamento das bases complementares, o que inviabilizaria a
leitura pelos ribossomos e inibiria a ocorrência de tradução (síntese protéica).
b
Resolução: O mutante da enzima 3 somente poderá crescer na presença do composto Z, mas não na presença das duas outras
substâncias (X e Y). Verifica-se, na tabela,
que esse mutante é da linhagem B e que o
produto final é a arginina. Da mesma forma, o mutante da enzima Z cresce ao receber as substâncias Y ou Z, mas não X. Na
tabela, esse mutante corresponde à linhagem C, e a substância intermediária da série metabólica (Y) é a citrulina. Dessa forma, deduz-se também que o composto X é
a omitina.
b
c
d
Soma = 02 + 04 + 16 + 32 = 54
b
e
Resolução: A troca de uma só base num
códon pode alterar, no máximo, um
aminoácido na cadeia protéica. A adição
ou deleção de uma base entre duas bases originais modifica toda a leitura daquele ponto em diante, podendo acarretar mudanças mais severas na proteína a ser
produzida.
a. —AUGAGUUGGCCUG—b. Os aminoácidos seguintes à metionina
são: serina, triptofano e prolina.
c. No caso do gene mutante, os três primeiros aminoácidos a serem codificados serão: metionina, serina e glicina.
c
Corretas: 01, 02, 04, 16
Corretas: a, b, e, f
a. Produto da síntese protéica (polipeptídio): val – his – leu – thr – pro – glu –
– glu – lys
Observação: A fita que foi transcrita é a complementar em relação à fornecida.
b. Exemplo de mutação pontual no gene
que codifica a cadeia da Globina humana: substituição do nucleotídeo A por T
no códon correspondente ao ácido glutâmico.
Conseqüência: anemia falciforme
• alteração estrutural do polipeptídio
(substituição do ácido glutâmico pela
valina);
• alteração da função da proteína
(globina);
• redução da capacidade de transporte
de oxigênio;
• manifestação dos sintomas da anemia
falciforme.
53. A mutação deve ter alterado um códon que
codificava um aminoácido, transformandoo em um códon de parada, que interrompe
a leitura do RNAm pelo ribossomo.
54. A retirada de um nucleotídeo implica mudança na informação original a partir do
ponto de supressão. Os trios de bases continuam sendo lidos três a três e, nesse caso,
é como se novos códons fossem criados, o
que condiciona a síntese de uma proteína
com seqüência diferente de aminoácidos
ou mesmo a ausência da síntese protéica.
Já no caso de substituição, ocorre apenas
a mudança de um nucleotídeo da trinca, isto
é, interfere-se em apenas um códon. Nessa situação, pode ocorrer a mudança de
apenas um aminoácido ou, ainda, permanecer o mesmo aminoácido, uma vez que
mais de um códon pode especificar para o
mesmo aminoácido (o código genético é
degenerado).
55. Porque, dependendo do tipo de alteração
(supressão de um nucleotídeo ou troca de
bases nitrogenadas), a seqüência de bases é alterada, o que acarreta alteração na
seqüência de aminoácidos na proteína a
ser sintetizada.
56.
TAT
CCG
CCC
TAC
CCG
AA1
AA2
AA3
AA4
AA2
DNA mutante:
12.a base
TAT
CCG
CCC
TAT
CCG
AA1
AA2
AA3
AA1
AA2
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Unidade 5 – Origem da Vida
CAPÍTULO 14
UMA QUESTÃO INTRIGANTE
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1.
2.
3.
4.
5.
Observação: Na relação de materiais constam seis frascos, embora apenas cinco
sejam utilizados. O sexto frasco serve de
reserva, caso seja necessário.
O caldo deve ficar turvo nos frascos 1 e 4.
Em ambos deve haver contaminação por
microrganismos presentes no ar através
das aberturas existentes.
Os frascos 1 e 4 são os controles.
O ar que respiramos e os objetos que utilizamos estão repletos de microrganismos.
Assim, esterilizar objetos, ferver alimentos
etc. é fundamental para evitar sua contaminação, bem como para evitar infecções.
No frasco 4 o caldo ficará turvo como conseqüência da contaminação por microrganismos, o que não ocorre com o frasco 3. Neste
caso, o ar que penetra no frasco durante o
resfriamento é “filtrado” nas gotículas de água
condensada no tubo recurvado, onde ficam
retidas partículas de poeiras de bactérias.
O cientista que assim procedeu foi Louis
Pasteur, para comprovar a hipótese de que a
vida só é originada a partir de vida preexistente, ou seja, a inexistência de abiogênese.
Vida só é originada a partir de vida preexistente. Nas condições da Terra atual, não há
abiogênese.
Desafio
1. O filósofo Aristóteles acreditava na origem
da vida por geração espontânea. Acreditava, também, na existência de certos princípios ativos ou forças vitais, que poderiam
determinar o surgimento da vida a partir de
substâncias inanimadas.
2. Van Helmont tinha uma receita para criar
seres vivos por geração espontânea: camisa suja e germe de trigo para fazer nascer
camundongos. Para ele, o princípio ativo estaria no suor humano existente na camisa.
3. Abiogênese é a crença de que a vida pode
surgir sem vida preexistente, a partir de lixo,
água, sujeira e outros materiais.
4. Francesco Redi contestou as idéias relativas à abiogênese efetuando experimentos
5.
6.
7.
8.
9.
10.
com frascos fechados e abertos contendo
pedaços de carne. Nos frascos abertos desenvolviam-se larvas e moscas, enquanto
que nos fechados, não. Redi elucidou o ciclo reprodutivo das moscas e estabeleceu
o princípio de que só era possível o surgimento de larvas a partir de moscas adultas,
que depositavam ovos na carne, o que só
acontecia quando o frasco ficava aberto.
Biogênese é a expressão utilizada para se
dizer que a vida só surge a partir de vida
preexistente.
Oparin propunha que, a partir de uma atmosfera primitiva formada por gases como metano, amônia, nitrogênio e vapor d’água e sob
a ação de raios e a luz ultravioleta do Sol, teriam se formado substâncias orgânicas que
compuseram o caldo dos mares primitivos.
Miller e Urey criaram um aparelho com o
qual simularam as condições da atmosfera primitiva, tentando com meios físicos provar a hipótese de Oparin. Sidney Fox deu
seguimento aos experimentos e conseguiu
a síntese de proteinóides, o que evidenciava a correção da hipótese de Oparin.
Pasteur utilizava frascos de pescoço longo,
alguns em linha reta e outros recurvados,
formando um pescoço de cisne. A finalidade do recurvamento dos frascos era permitir o ingresso de ar, impedindo, porém, o
ingresso de microrganismos. Impedindo a
passagem de agentes de contaminação
para o caldo de cultura, este não turvava, o
que comprovava a hipótese de Pasteur e
soterrava a crença na abiogênese, no princípio vital e na geração espontânea.
Vida só surge a partir de vida preexistente.
Hipótese formulada pela citologista Lynn
Margulis, segundo a qual células eucarióticas teriam fagocitado seus procariotos
dando origem aos cloroplastos e mitocôndrias das células atuais.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Soma = 01 + 08 + 16 + 32 = 57
2. Prepararíamos 2 frascos de vidro contendo
rodelas de banana bem madura; um permaneceria aberto, o outro, fechado com chumaço de algodão. Depois de alguns dias,
poderíamos constatar o desenvolvimento de
larvas da mosca das frutas (drosófila) apenas no frasco aberto, onde puderam depositar seus ovos.
3. b
4. Corretas: c, d
5. Correta: 1 6. a
7. e
21
8. d
Resolução: A frase I é incorreta. Já foram
realizados vários experimentos que reforçam algumas das hipóteses sobre a origem da vida na Terra, como aqueles feitos,
por exemplo, por Oparin, Miller e Fox.
9. d
Resolução: A descoberta de bactérias quimiossintetizantes que vivem no fundo dos
oceanos, em ausência absoluta de luz, sugere a possibilidade de que, no início da
vida sobre a Terra, seres autótrofos semelhantes a essas bactérias tenham sido os
produtores das cadeias alimentares. Portanto, na alternativa d, substituir fotossintetizantes por quimiossintetizantes.
10. e
11. b
12. a. A existência de abundante matéria orgânica acumulada nos mares primitivos.
b. A diminuição dos seres heterótrofos, em
conseqüência da diminuição do alimento disponível, deve ter favorecido seres autótrofos, então existentes, que proliferaram e ocuparam os espaços disponíveis.
c. As reações químicas metabólicas típicas
dos seres autótrofos são muito complexas para se aceitar que eles tenham sido
os primeiros seres vivos a surgir na Terra.
13. b
14. c
15. c
16. e
17. d
18. d
19. 1. V; 2. F; 3. V; 4. V
20. Correta: 08
21. e
22. c
2.
3.
4.
Unidade 6 – Reprodução e
Embriologia Animal
5.
CAPÍTULO 15
REPRODUÇÃO
Desafio
1. No tipo de reprodução sexuada mais comum,
existe grande possibilidade de surgimento
de variabilidade genética entre os descendentes, pois os gametas que os formam se
originam através da meiose (combinação
aleatória de cromossomos homólogos; permutas). A variabilidade genética também
aumenta porque, durante a fecundação, há
a união de dois gametas, geralmente originados de dois indivíduos diferentes. Já na
reprodução assexuada, as chances de varia-
22
6.
bilidade são muito pequenas, pois os descendentes (“clones”) se originam de um único indivíduo, através de mitoses.
No brotamento, também chamado de gemação ou gemulação, surge um broto (“gema”)
a partir de um indivíduo adulto, que cresce
até o tamanho original, podendo separar-se
do ser que o formou ou viver unido a ele. Por
exemplo: levedura (unicelular), esponjas e
hidras (pluricelulares). Na cissiparidade (divisão simples ou divisão binária), um indivíduo se divide em dois novos organismos de
igual tamanho. Este tipo de reprodução é
característica dos seres unicelulares (amebas, paramécios etc.). Por fim, a regeneração ocorre quando o ser vivo fragmentado
em diversos pedaços regenera cada um deles, formando um novo indivíduo completo
(planárias, por exemplo). É bom lembrar que
nem sempre a regeneração tem função de
reprodução, ela pode servir apenas para reconstruir partes perdidas dos seres que
possuem esta capacidade.
Organismos dióicos são aqueles que apresentam sexos separados. Já aqueles em que
os gametas são produzidos por um único organismo são chamados de monóicos ou
hermafroditas.
A partenogênese é uma forma de reprodução
natural característica de alguns animais como
insetos, escorpiões e répteis e corresponde
ao desenvolvimento embrionário de um óvulo
(ou ovócito) não fecundado. O caso clássico
ocorre com as abelhas, em que cada óvulo
não fecundado origina um macho ou zangão
(haplóide); as fêmeas (rainhas, operárias) são
originadas de óvulos fecundados (diplóides).
Ovários: responsáveis pela produção de
ovócitos (futuros gametas femininos) e
hormônios; tubas uterinas: estruturas em
forma de funil que recolhem o ovócito e o
conduzem até o útero; útero: órgão com grossas paredes musculares e camada interna
ricamente vascularizada, é o local onde o
embrião se fixará e se desenvolverá, caso
aconteça a fecundação; vagina: estrutura formada por paredes musculares bastante fortes, que serve como canal de parto e também acomoda o pênis durante o ato sexual;
grandes e pequenos lábios: revestimento e
proteção da genitália externa feminina (vulva).
A próstata é um órgão glandular que produz
uma substância (líquido prostático) que,
juntamente com a secreção da vesícula seminal e os espermatozóides produzidos nos
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7.
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8.
9.
10.
testículos, vai formar o sêmen ou esperma,
que é expelido na ejaculação. Está localizada abaixo da bexiga, envolvendo a porção
inicial da uretra.
As pílulas anticoncepcionais evitam a gravidez porque, em geral, são compostas por
uma pequena quantidade de hormônios
sintéticos (artificiais), iguais àqueles que
são produzidos nos ovários – estrógeno e
progesterona. Essas pílulas mantêm elevado o nível de hormônios na circulação
sangüínea, inibindo a hipófise, que deixa
de produzir o hormônio que estimula os
ovários a produzirem óvulos. E, sem esse
hormônio natural, a ovulação não ocorre e,
conseqüentemente, não há gravidez.
O método consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil – dias mais
prováveis da ovulação. Não é confiável e
seguro para evitar a gravidez, pois faz parte
dos métodos comportamentais – aqueles
que se baseiam apenas na observação das
modificações do corpo durante os dias do
ciclo reprodutivo (menstrual), que nem sempre é regular. Além disso, não previne
asdoenças sexualmente transmissíveis
(DSTs).
a. Pequenas verrugas não dolorosas, com
forma semelhante a de uma couve-flor,
por toda a região genital, no ânus e no
colo uterino.
b. A única forma de prevenção da infecção
pelo HPV é evitar contato direto com o vírus. Se verrugas genitais são identificadas, o contato sexual deve ser evitado até que tais lesões sejam tratadas. O
uso do preservativo é o método utilizado
para se prevenir o contágio, apesar de
não ser 100% seguro, pois cobre apenas
uma parte dos genitais, promove alguma
proteção aos parceiros.
e
11. c
12. d
13. d
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. b
3. a. Na reprodução assexuada é utilizada a
mitose, enquanto na sexuada é a meiose.
b. Geração de variabilidade entre os descendentes, aumentando a sua capacidade
adaptativa diante de possíveis modificações ambientais.
4. Os que se reproduzem por fecundação cruzada. Isso porque a mistura gênica promove o surgimento de grande variabilidade nos
5.
6.
7.
8.
12.
descendentes, aumentando a possibilidade de adaptação da espécie as modificações ambientais.
Partenogênese se refere ao desenvolvimento de um indivíduo a partir de óvulos não
fecundados. Esse tipo de reprodução ocorre em abelhas e pulgões.
c
.
Resolução: Na conjugação – presente, por
exemplo, em paramécios – ocorre o pareamento de dois indivíduos, com troca
mútua, neste caso, de material genético. A
penetração do espermatozóide no óvulo é
denominada fertilização ou fecundação.
As fêmeas são originadas de óvulos fecundados e são diplóides. Os machos, de óvulos não fecundados (partenogênese), sendo, portanto, haplóides.
a
9. a
10. a
11. c
Um possível motivo: a produção de espermatozóides é contínua, o que dificultaria um
esquema de ingestão diária de inibidores da
espermatogênese.
CAPÍTULO 16
EMBRIOLOGIA ANIMAL
Desafio
1. A segmentação é total, formando macrômeros e micrômeros.
2. a. Blástula.
b. Mórula.
c. Gástrula.
3. a. Gástrula inicial.
b. Blástula.
c. Nêurula.
4. a. 1: ectoderme; 2: tubo neural; 3: endoderme; 4: somito mesodérmico; 5: celoma;
6: notocorda
b. 1: epiderme e órgãos do sistema nervoso;
2: órgãos encefálicos, medula espinhal e
nervos; 3: intestino (revestimento interno) e
traquéia (revestimento interno); 4: coração e
rins; 5: nenhum órgão, apenas a cavidade
geral do corpo, na qual se dispõe a maioria
dos órgãos internos; 6: notocorda apenas
5. e
6. a. I: ectoderme; II: mesoderme parietal; III:
celoma; IV: endoderme; V: mesoderme
visceral
b. Sim. Tanto a parede interna do corpo como
a face externa do tubo digestivo são forradas por mesoderme. A cavidade assim
delimitada é o celoma.
23
c. O animal é triploblástico, já que possui
os três folhetos embrionários: ectoderme,
mesoderme e endoderme.
7. c
8. a. ectoderme
b. endoderme
c. mesoderme
d. mesoderme
e. mesoderme
f. mesoderme
g. endoderme (a película que o recobre provém da mesoderme visceral)
h. ectoderme e mesoderme
i. endoderme
j. mesoderme
l. ectoderme (tecido nervoso)
m. mesoderme
9. c
10. a. Célula-tronco é uma célula indiferenciada
capaz de gerar as células de vários tecidos.
b. Propõe-se retirar células da camada A
(massa celular interna). As células da camada B (trofoblasto) já estão em fase
avançada de diferenciação e serão responsáveis pela elaboração da parte fetal
da placenta. Por esse motivo, não é recomendável a sua utilização para fins de
clonagem terapêutica.
c. Células-tronco são habitualmente retiradas
da medula óssea vermelha de um indivíduo
adulto e do sangue do cordão umbilical.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Após o ingresso do primeiro espermatozóide,
surge a espessa membrana de fertilização,
conseqüência da modificação da membrana
vitelínica. Isso evita o ingresso de mais de
um espermatozóide e garante a monospermia
(ingresso de apenas um espermatozóide).
2. a. No terço distal da tuba uterina.
b. Flagelo.
c. Corona radiata (coroa radiada).
3. Comentário: Não há resposta possível. Todas
as alternativas contêm conceitos incorretos.
4. a
5. a
6. a
7. e
8. a, b, c, d, f
9. Corretas: 01, 02, 08, 16
10. a
11. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F
12. b
13. d
14. a
15. d
16. b
17. Corretas: 02, 04, 08, 16
18. Corretas: 0-0, 1-1, 2-2, 4-4
19. c
20. b
21. a
22. e
23. d
24. e (a estrutura 4 será substituída pela coluna vertebral)
24
25. c
26. b
27. d
28. d
29. b
30. b
31. e
32. c
33. e
34. F F V F F
35. e (a placenta não é propriamente um anexo
embrionário, mas um órgão de cuja constituição participam anexos embrionários)
36. b (a placenta (II) não é propriamente um anexo embrionário, mas um órgão de cuja constituição participam anexos embrionários)
37. d
38. Corretas: 01, 08, 16, 32
39. b. A clonagem terapêutica tem por finalidade
a geração ou reposição de tecidos. Nesse
processo, podem ser utilizadas as células
da massa celular interna do blastocisto humano, indicadas em 2, capazes de se diferenciar em vários tipos celulares. As células da camada externa 1 já se apresentam
diferenciadas e normalmente participam
da formação da parte fetal da placenta.
40. e. Quanto menor a diferenciação das células-tronco, maiores as chances de sucesso dos processos de terapia gênica. No
caso, as células da blástula são menos
diferenciadas do que as da gástrula ou
do cordão umbilical.
41. Corretas: 001, 016, 032
42. c
43. Porque as células embrionárias são capazes de gerar qualquer tipo de célula, podendo ser diferenciadas em células do tecido nervoso.
44. 1. A região do embrião é a massa celular interna (embrioblasto). A fase é a blástula
(blastocisto).
2. Elas são ainda indiferenciadas.
3. Porque as células dessa região já se diferenciaram para a formação da parte
fetal da placenta.
45. a. Não é assim em nenhum dos três grupos citados. As bactérias são organismos
procariontes. Protistas, animais e vegetais, por serem eucariontes, têm seus
ácidos nucléicos associados principalmente a um núcleo diferenciado, separado do citoplasma por uma carioteca. No
citoplasma, há RNA, fazendo parte dos
ribossomos, além de RNA transportador
de aminoácidos para a síntese de proteínas. Além disso, as células dos eucariontes possuem mitocôndrias, nas quais
ocorre a cadeia respiratória.
b. A clonagem de bactérias é um processo
mais simples. Bastaria deixarmos bactérias em um meio de cultura adequado
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para que elas, por meio da reprodução assexuada (bipartição ou cissiparidade), produzissem inúmeros clones de si próprias.
CAPÍTULO 17
TECIDO EPITELIAL
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Desafio
1. Não. A definição pressupõe a condição de
pluricelularidade. Logo, não se aplica aos seres unicelulares. Embora muitas bactérias, por
exemplo, formem aglomerados de células, não
se considera que elas constituam um tecido.
2. Epitelial, conjuntivo (que inclui os tecidos ósseo, cartilaginoso e sangüíneo), nervoso e
muscular.
3. Desmossomos são pontos de união descontínuos entre células, que ficam “amarradas”
umas às outras por uma trama fibrosa. São
típicos do tecido epitelial.
4. Microvilosidades são encontradas no tecido
epitelial que reveste o intestino delgado. Cílios
são encontrados no epitélio de revestimento
da traquéia e nos ovidutos (deslocamento de
óvulos, ou de zigotos, ou das primeiras fases
embrionárias).
5. A principal diferença estrutural é a existência
de um ducto de eliminação da secreção nas
glândulas exócrinas e a sua ausência nas
endócrinas (neste caso, a secreção é lançada
diretamente no sangue). Glândulas sebáceas e sudoríparas são exócrinas. Como exemplos de glândulas endócrinas, podemos citar
a hipófise e a tireóide.
6. Proteção e secreção.
7. a. Epitélio pavimentoso simples
Órgão: pulmão (alvéolos pulmonares), artéria (revestimento: endotélio)
b. Epitélio pseudo-estratificado colunar
Órgão: traquéia
c. Epitélio cúbico simples
Órgão: rins (túbulos renais)
d. Epitélio colunar simples
Órgão: intestino
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. d
3. a
4. b
5. a, c, d
6. d
7. c
8. Cílios são estruturas existentes nas células do revestimento traqueal e sua função é
remover partículas de impurezas que se
acumulam nesse revestimento. A ausência
de remoção dessas impurezas gera problemas respiratórios. O flagelo dos espermatozóides permite o deslocamento desses gametas até o óvulo. A ausência de
flagelos impossibilita a ocorrência de fecundação, conduzindo à esterilidade.
CAPÍTULO 18
TECIDO CONJUNTIVO I: INTRODUÇÃO
Analise seus resultados!
1. a. branca amarelada, brilhante
b. apresenta-se rígido e indeformável, quando pressionado
c. não altera o comprimento quando tracionado
2. Quando os tendões são puxados, os dedos do pé se movem. Nota-se que há tendões cujos efeitos são antagônicos, isto é,
enquanto um, tracionado, promove um movimento semelhante ao fechamento das
nossas mãos, o outro promove a abertura.
3. O caldo ficou gelatinoso. Ao ser reaquecido,
tornou-se fluido novamente. (O professor
pode aproveitar a oportunidade para discutir o estado coloidal, compará-lo com o
hialoplasma celular, diferenciando gel e sol.)
Desafio
1. (A) Tecido conjuntivo frouxo. Muitas células,
poucas fibras (colágenas, elásticas e reticulares). Encontrado por todo o corpo.
(B) Tecido cartilaginoso. Contém células conhecidas como condrócitos, imersos em
uma matriz orgânica (mucopolissacarídeos
e fibras colágenas) por eles produzida. Encontrados nas articulações, orelha externa
(pavilhão auditivo) e abas do nariz.
(C) Tecido adiposo. Células repletas de gorduras. Encontrado no tecido celular subcutâneo da pele (hipoderme).
(D) Tecido sangüíneo. Abundante fluido
intercelular (plasma, parte não figurada) que
banha inúmeros elementos celulares (parte figurada). Encontrado nos vasos sangüíneos e nas cavidades do coração.
(E) Tecido ósseo. Matriz orgânica (osseína,
com fibras colágenas) e inorgânica (fosfato
de cálcio). Constituinte do esqueleto ósseo.
(F) Tecido conjuntivo denso. Fibras de colágeno orientadas em uma ou várias direções. Encontrado nos tendões, ligamentos
e na derme.
25
2. As fibras conjuntivas são: as colágenas, encontradas nos tendões, as elásticas, comuns nos pulmões, e as reticulares, encontradas, por exemplo, no baço.
3. Fibroblastos: síntese de colágeno e da substância intercelular.
Macrófagos: fagocitose de partículas estranhas.
Mastócitos: produção de histamina e de
heparina.
Plasmócitos: produção de anticorpos.
4. Preenchimento, transporte, nutrição, defesa, armazenamento, reparação de partes
lesadas, sustentação.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. b
2. d
3. c
4. Corretas: b, d
5. a
6. a
Comentário: a perfuração dos vacúolos digestivos libera enzimas lisossômicas no citoplasma celular, provocando a destruição da
célula.
7. Os macrófagos acabam morrendo em função
da liberação de enzimas lisossomais em seu
citoplasma. Os alvéolos pulmonares sofrem
ruptura e perdem sua função normal de trocas
gasosas. A dificuldade respiratória é grave.
CAPÍTULO 19
TECIDO CONJUNTIVO II:
TECIDOS CARTILAGINOSO
E
ÓSSEO
Analise seus resultados!
1. Os ossos dos frascos 2 e 3 mostraram-se
amolecidos e flexíveis, com consistência
semelhante à borracha, porém a forma foi
preservada.
2. As substâncias ácidas dissolvem a parte
mineral (fosfato e carbonato de cálcio) que
impregna a substância intercelular e confere resistência aos ossos, mas não altera a
parte orgânica (protéica) dessa substância,
responsável pela forma.
3. São ácidos.
Desafio
1. a. matriz da cartilagem
b. condrócitos
c. osteócitos
d. lamelas concêntricas
26
e. canal central (Havers)
f. periósteo
g. vasos sangüíneos no canal de Havers
h. osteócito
i. osso esponjoso
j. cavidade medular
k. periósteo
l. osso compacto
m. cartilagem articular (hialina)
n. vaso sangüíneo
2. A cartilagem é um tecido maleável, dotado
de poucas células (os condrócitos, localizados em lacunas) imersas em uma matriz rica
em mucopolissacarídeos e fibras. Circundando a peça cartilaginosa existe uma capa de
tecido conjuntivo denso fibroso, chamado
de pericôndrio.
3. Os três tipos de cartilagem são: hialina (anéis
da traquéia), fibrosa (discos intervertebrais)
e elástica (pavilhão auditivo).
4. Não. O tecido cartilaginoso não se transforma em tecido ósseo. A cartilagem apenas
serve de molde sobre o qual será erigido o
tecido ósseo.
5. Os nutrientes indispensáveis para os condrócitos se difundem para a matriz cartilaginosa a
partir de capilares sangüíneos existentes no
pericôndrio.
6. O tecido ósseo é formado por células e uma
matriz orgânica calcificada.
7. Osteoblasto: célula jovem, secretora da matriz orgânica (o osteóide).
Osteócito: osteoblasto maduro, que parou de
secretar matriz orgânica.
Osteoclasto: célula gigante, multinucleada,
que atua como macrófago e fagocita tecido
ósseo.
8. Os elementos minerais mais abundantes
são o cálcio e o fósforo, que se associam
na formação do fosfato de cálcio, típico da
porção mineral dos ossos.
9. No osso esponjoso se localiza a medula
óssea vermelha, local de produção das células sangüíneas (hematopoiese).
10. Do mesmo modo que o pericôndrio, o periósteo é uma membrana derivada de um
tecido conjuntivo denso fibroso. De seus capilares provêm nutrientes para o abastecimento das células ósseas. O periósteo é,
ainda, fonte de osteoblastos para a construção de novo tecido ósseo.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. 0-0. V; 1-1. F; 2-2. F; 3-3. V; 4-4. F
2. 0-0. V; 1-1. V; 2-2. F; 3-3. V; 4-4. F
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0-0. Verdadeiro. A cartilagem hialina é
aquela presente nas partes citadas, muito abundante no feto, sendo
esqueleto inicial formado por esse
tecido.
1-1. Verdadeiro. A cartilagem fibrosa, rica
em fibras colágenas, está presente
nas articulações.
2-2. Falso. A cartilagem elástica apresenta
fibras colágenas e grande quantidade
de fibras elásticas, o que a torna mais
elástica e resistente à tensão.
3-3. Verdadeiro. As cartilagens não apresentam vascularização, sendo nutridas pelo
pericôndrio, o qual apresenta condrócitos,
que permitem o crescimento e a regeneração das cartilagens.
4-4. Falso. As cartilagens, em geral, não
são vascularizadas, sendo nutridas e
oxigenadas pelo pericôndrio.
3. A.1) Cartilagem: matriz rica em mucopolissacarídeos, possui moderada quantidade de fibras colágenas.
Ósseo: matriz orgânica calcificada.
A.2) Cartilagem: condrócitos.
Ósseo: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
4. a
CAPÍTULO 20
TECIDO CONJUNTIVO III:
TECIDO SANGÜÍNEO
Analise seus resultados!
1. Os elementos mais numerosos do sangue
são células chamadas glóbulos vermelhos,
eritrócitos ou hemácias. Sua função é o transporte de gases da respiração, principalmente o oxigênio. São células arredondadas
(elípticas) e achatadas, de coloração rosada, devido ao pigmento protéico hemoglobina dissolvido no citoplasma.
2. Porque existem em número muito menor
que as hemácias e não são naturalmente
pigmentados. São eles os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas (trombócitos).
Poderiam ser detectados por meio de
esfregaços em lâmina e utilização de
corantes específicos.
3. O fluxo não ocorre de modo contínuo, pois
obedece às pulsações do coração do animal observado.
Desafio
1. Os outros dois tipos celulares produzidos
pela medula óssea vermelha são os
leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
2. Os glóbulos brancos atuam na defesa do
organismo contra agentes estranhos, por
meio de fagocitose ou da produção de
anticorpos. As plaquetas participam do processo de coagulação do sangue.
3. Os macrófagos são originados a partir da diferenciação de monócitos.
4. Os macrófagos são as células que efetuam
a fagocitose (limpeza) de partículas estranhas
existentes no tecido conjuntivo de diversos
órgãos.
5. As células sangüíneas são os neutrófilos
(leucócitos) e o processo que realizam para
destruir as bactérias invasoras é a fagocitose.
6. Linfócitos T são assim chamados por passarem por um estágio de maturação e diferenciação na glândula timo, localizada no tórax. Os
linfócitos B não passam pelo timo e, abandonando a medula óssea, dirigem-se à corrente sangüínea para exercer a sua função.
7. Eritroblastos são células nucleadas, precursoras dos glóbulos vermelhos. Eritrócitos,
também chamados de hemácias ou glóbulos
vermelhos, são células anucleadas, derivadas dos eritroblastos.
8. As hemácias são responsáveis pelo transporte dos gases da respiração no sangue, principalmente oxigênio.
9. A molécula protéica existente no interior das
hemácias é a hemoglobina.
10. Não. Os precursores dos glóbulos brancos
são outros. Do mesmo modo, os precursores das plaquetas são os megacariócitos.
Nos vestibulares, tem sido assim
1.
3.
5.
7.
9.
e
e
c
b
a
2.
4.
6.
8.
10.
b
a
a
b
b
CAPÍTULO 21
TECIDO NERVOSO
Desafio
1. a. corpo celular
b. dendrito
c. axônio (ramificações do axônio)
27
2. O núcleo se localiza no corpo celular do
neurônio (seta a).
3. O impulso nervoso se propaga no sentido
dendritos → corpo celular → axônio.
4. Os íons são o sódio (Na+) e o potássio (K+).
O mecanismo celular é a bomba de sódio/potássio, com a participação ativa da membrana plasmática do neurônio.
5. A região é a sinapse e as substâncias envolvidas na passagem de informação são
os neurotransmissores, também conhecidos como mediadores químicos.
6. Ribossomos, retículo rugoso e sistema golgiense são organelas relacionadas à síntese de diversas substâncias, entre elas os
mediadores químicos, pelo neurônio. A
abundância de mitocôndrias guarda relação com o intenso consumo de energia por
essa célula.
7. A. a. canal de sódio (Na+) aberto
b. canal de potássio (K+) aberto
B. c. despolarização
d. repolarização
8. a. fibra do neurônio motor
b. fibra do neurônio sensorial (sensitiva)
c. corpo celular do neurônio sensorial
d. interneurônio
9. Micróglia: células que atuam como macrófagos e fagocitam restos celulares mortos e microrganismos invasores.
Oligodendrócitos: células que revestem as
fibras nervosas com uma capa lipídica (bainha de mielina) no sistema nervoso central
(SNC).
Astrócitos: células “babás”, nutridoras dos
neurônios. Alguns dos seus prolongamentos ligam-se a um capilar sangüíneo e outros aderem ao neurônio, transferindo-lhe
nutrientes.
Nos vestibulares, tem sido assim
c
d (7 + 8 + 10 = 25)
0-0. F; 1-1. V; 2-2. V; 3-3. V; 4-4. F
Corretas: a, b, d
c
0-0. V; 1-1. V; 2-2. F; 3-3. F; 4-4 F
O estado inativado. O fato de que a
inativação dura alguns milésimos de segundo garante que, em um intervalo de 1 ms,
somente o canal fechado e não ativado possa abrir.
8. 0-0. F; 1-1. V; 2-2. V; 3-3. V; 4-4. F
Justificativa:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
28
0-0. Falso. Nesta fase do potencial da ação,
a membrana é mais permeável ao
sódio e, por isso, o meio intracelular
torna-se mais positivo.
1-1. Verdadeiro. Nesta fase, em função da
entrada de sódio na fase 1, o meio
intracelular é positivo em relação ao
extracelular.
2-2. Verdadeiro. Nesta fase, a saída de potássio reduz o número de cargas positivas dentro da célula, contribuindo
para a repolarização, e a célula é incapaz de responder a outro estímulo.
3-3. Verdadeiro. Nesta fase, a bomba
Na+/K+ATPase garante a redistribuição
de íons, característica da fase de repouso.
4-4. Falso. Esta é a condição normal de potencial de repouso celular, podendo a
célula responder a um novo estímulolimiar.
CAPÍTULO 22
TECIDO MUSCULAR E CONTRAÇÃO
Analise seus resultados!
1. Tecido muscular do tipo estriado.
2. Cada fibra é uma célula muscular, que se
apresenta com estriações (faixas) transversais regulares e multinucleada.
3. Ao arranjo ordenado das proteínas actina e
miosina, envolvidas na contração dessas fibras.
4. Os núcleos das células tornaram-se mais
distintos.
Desafio
1. a. Os miofilamentos protéicos são os de
actina (finos e de baixo peso molecular) e
os de miosina (espessos, de maior peso
molecular).
b. Na contração, ocorre o deslizamento dos
filamentos de actina sobre os de miosina,
com encurtamento de cada sarcômero.
c. A energia é fornecida por moléculas de
ATP. O elemento químico é o cálcio (Ca++).
d. As substâncias orgânicas mais comumente utilizadas são glicose, glicogênio
e fosfágeno (fosfocreatina).
e. As moléculas orgânicas são a hemoglobina e a mioglobina.
f. Ramos nervosos se encaminham para o
tecido muscular e originam as junções
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neuromusculares (placas motoras).
A liberação de mediadores químicos na
região da placa motora gera um potencial de ação que conduz à ocorrência de
contração das fibras musculares.
g. Fibras vermelhas: lentas, elevado conteúdo de mioglobina, muitas mitocôndrias;
fibras brancas: rápidas, pequeno conteúdo de mioglobina , poucas mitocôndrias; fibras intermediárias (róseas):
moderado conteúdo de mioglobina ,
mitocôndrias em número elevado ou intermediário, com relação aos dois tipos
de fibras anteriores.
2. A. Tipo: músculo estriado esquelético
Localização: junto ao esqueleto
Número de núcleos: muitos, periféricos
Estriações: presentes (faixas transversais)
Controle da contração: voluntária
B. Tipo: músculo cardíaco
Localização: parede do coração
Número de núcleos: um ou dois, centrais
Estriações: presentes (faixas transversais)
Controle da contração: involuntária
C. Tipo: músculo liso
Localização: parede interna de órgãos
Número de núcleos: um, central
Estriações: ausentes
Controle da contração: involuntária
Nos vestibulares, tem sido assim
1. 1. V; 2. F; 3. V; 4. F
2. d
3. Tecido muscular estriado esquelético: junto ao esqueleto; tecido muscular estriado
cardíaco: coração; tecido muscular liso:
vísceras (bexiga urinária, útero, estômago
etc.) e vasos sangüíneos.
4. a
5. Corretas: a, d
6. Corretas: b, c
7. a
8. b
9. b
10. c
11. 0-0. F; 1-1. F; 2-2. F; 3-3. F; 4-4. V
12. c
13. b
14. c
15. 0-0. F; 1-1. F; 2-2. V; 3-3. V; 4-4. F
Comentários: Alternativa 0-0, não é o oxigênio que fornece energia; alternativa 11, acredita-se, hoje, que não há relação
entre câimbra e ácido láctico (o gabarito
oficial, no entanto, considera correto este
item).
16. a. Os exercícios propiciaram maior vascularização do tecido muscular, o que favorece o fornecimento de mais oxigênio para
a respiração celular aeróbia, além de remover o excesso de ácido láctico produzido em anaerobiose.
b. O condicionamento também envolve o aumento da reserva energética celular, o
que é evidenciado pelo aumento do
glicogênio armazenado.
17. b
18. c
Comentário: Os esteróides anabolizantes,
utilizados indevidamente por alguns atletas e jovens, aumentam a massa muscular por estimulação da síntese de proteínas. No entanto, têm efeitos indesejáveis,
como disfunções sexuais – impotência e
esterilidade – e problemas cardiovasculares.
CAPÍTULO 23
A PELE E SEUS ANEXOS
Desafio
1. a. glândula sebácea; b. glândula sudorípara; c. folículo piloso.
b. Os nutrientes existentes no sangue dos
capilares devem atingir as células
epidérmicas por difusão.
Ferimentos muito superficiais sofridos pela pele não devem provocar
sangramento.
c. Reserva energética, isolamento térmico
e flutuabilidade em meio líquido.
d. Músculo eretor do pêlo (estrutura d).
2. a. Camada basal (viva e proliferativa); e. camada córnea (morta e impermeável). A
queratina se acumula nas células da camada córnea.
b. É a camada basal. A produção de novas
células ocorre por mitose.
c. Melanócitos são células produtoras do
pigmento melanina. Estão localizados na
camada basal da epiderme ou no limite
(junção) entre a derme e a epiderme.
29
BIOLOGIA 1 – 3.a EDIÇÃO
Meissner
Pacini
Krause
Ruffini
Terminações
nervosas
livres
tato
pressão
frio
calor
dor
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. a. Por terem menor quantidade de melanina na pele, essas pessoas são mais
sujeitas à ação mutagênica da radiação
ultravioleta do Sol.
b. Fixação de cálcio nos ossos por ação da
vitamina D.
c. Epiderme: ectoderme
Derme: mesoderme
3. 0. V; 1. F; 2. V; 3. F; 4. V
4. Corretas: 01, 02, 04, 08, 32
5. Nas células superficiais do epitélio, existem ácidos graxos protetores, e no tecido
conjuntivo, os macrófagos são os fagocitadores de bactérias.
6. Utilizando-se a pele do próprio indivíduo é
praticamente nula a ocorrência de rejeição.
7. a
CAPÍTULO 24
AS DEFESAS DO ORGANISMO
Desafio
1. A reação inespecífica conta com duas linhas de defesa: primária e secundária. No
primeiro caso, participam a pele, as
mucosas e as secreções. Na segunda linha de defesa, entram em ação algumas
células, certas proteínas e são acionados
os mecanismos que conduzem à reação
inflamatória. A reação específica de defesa conta com a participação de anticorpos
(defesa humoral) e de linfócitos (defesa
mediada por células).
2. As células participantes da reação
inespecífica de defesa são os neutrófilos,
30
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
monócitos e macrófagos. O mecanismo utilizado por essas células para o combate aos
microrganismos invasores é a fagocitose.
As proteínas são as do sistema complementar e os interferons.
Os sinais típicos de uma reação inflamatória são dor, aumento de temperatura (calor), vermelhidão (rubor) e edema localizado (inchaço local).
As células são os linfócitos B e T.
As células produtoras de anticorpos são os
plasmócitos, originados de linfócitos B.
A substância produzida pelos mastócitos é
a histamina.
Terapia gênica.
Na vacina de DNA, a proposta é introduzir,
por meio de vírus-vetores, os genes responsáveis pela síntese de determinados componentes virais e bacterianos no organismo humano. A expectativa é que esses
genes se expressem no organismo receptor e o imunizem contra futuras invasões
dos microrganismos. A vacinação usualmente empregada consiste na utilização de
microrganismos atenuados ou mortos, na
tentativa de efetuar a imunização do organismo receptor da vacina aos microrganismos invasores.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. e
2. a. Trata-se do processo de fagocitose do
patógeno, realizado por leucócitos do tipo
neutrófilo.
b. A reação de combate específica é a produção de anticorpos por linfócitos, que reconhecem os antígenos de cada agente
infeccioso e os neutralizam.
3. 0-0. F; 1-1. V; 2-2. F; 3-3. F; 4-4. V
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
3.
Manual do Professor
7.
9.
11.
13.
14.
15.
16.
na verdade, as células produtoras de
anticorpos são os plasmócitos, derivados
dos linfócitos B. O gabarito oficial, no entanto, considera o item 032 correto.
d
8. b
c
10. Corretas: 01, 02, 08, 32
c
12. c
d
Soma = 02 + 16 + 32 = 50
1. V; 2. F; 3. V
b
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
4. b
Comentário: O aumento do metabolismo durante uma doença, devido a um acréscimo
na atividade mitocondrial, resulta na elevação da temperatura do corpo (febre). Acima
dos 40°C, poderá haver o comprometimento de enzimas envolvidas nos processos
bioquímicos vitais.
5. b
6. Soma = 002 + 016 + 032 = 50
Observação: com relação à alternativa 032,
31
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MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto Birner