UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
DIRETÓRIO ACADÊMICO DE BIBLIOTECONOMIA
XIV Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da
Informação e Gestão da informação
Os novos campos da profissão da informação na contemporaneidade
16 a 22 de janeiro de 2011
SOFTWARE LIVRE: liberdade no compartilhamento de conhecimento e
informação1
Fabiane Patrícia da Costa
Lívia Emanuela Andrade Paulino **
RESUMO
As tecnologias de informação e comunicação têm ocupado um lugar cada vez maior
em vários setores da sociedade. O objetivo deste artigo é responder a diversas
dúvidas comuns de novos usuários, desenvolvedores interessados, ou alunos
envolvidos com trabalhos acadêmicos em relação aos softwares livres. Entre as
questões, estão incluídas: o que é software livre, o que é Copyleft, qual a diferença
entre software livre e software gratuito, quais as obrigações de quem desenvolve ou
distribui software livre, quais as licenças de software livres mais comuns, quais os
exemplos de softwares livres populares. Para desenvolvimento dessa pesquisa a
metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em material já publicado com a
finalidade de apresentar o software livre não apenas por aspectos econômicos, mas
pelo aspecto social; a liberdade e pelas possibilidades que o mesmo inaugura no
campo da produção e da circulação de conhecimento.
Palavra-chave: Software Livre. Linux. GNU. Copyleft.
1
Trabalho científico de comunicação em pôster apresentado ao GT 4 – Tecnologias e Redes de Informação
Universidade Federal de Minas Gerais, Graduanda em Biblioteconomia, [email protected]
**Universidade Federal de Minas Gerais, Graduanda em Biblioteconomia, [email protected].
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais a informática passou ser um instrumento extremamente importante
na vida de muitas pessoas, nesse contexto, é importante encontrar formas acessíveis de utilizar
os meios técnicos do computador de maneira a gerar mais funcionalidades para atingir
objetivos específicos.
Dessa forma é importante ter um olhar abrangente em relação aos instrumentos e
equipamentos a serem utilizados, visando selecionar os melhores e mais acessíveis. Usuários,
desenvolvedores interessados, ou alunos envolvidos com trabalhos acadêmicos devem buscar
conhecer diversas formas de ter seu conteúdo analisado e seu estudo facilitado. Assim, o
software livre pode ser uma excelente opção para aqueles que buscam aprimorar sua forma de
aprendizado de maneira acessível, dinâmica e abrangente.
Para melhor entendimento, Software é a parte interna do computador, aquela que
traz os programas e não envolve o equipamento técnico, como monitor e teclado. Já o
Software Livre é todo programa de computador que possa ser copiado e alterado sem
impedimentos legais. Opõe-se, portanto, ao software que é restrito a um proprietário e com
isso exige rendimentos financeiros para ser utilizado e distribuído.
A opção pelo software livre não pode ser motivada apenas por aspectos
econômicos, mas pelas possibilidades que inaugura no campo da produção e da circulação de
conhecimento, no acesso às novas tecnologias e no estímulo ao desenvolvimento de software
em ambientes colaborativos.
2 SOFTWARE LIVRE
Software Livre, ou Free Software, conforme a definição criada pela Free Software
Foundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído
sem restrição. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do
software:
● A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0).
● A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade
(liberdade nº 1).
● A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo (liberdade nº 2).
● A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um prérequisito para esta liberdade (liberdade nº 3).
Um programa é software livre se o usuário tem todas essas liberdades. A forma
usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de
software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. Assim,
o Software Livre não envolve direitos autorais e permite ao usuário alterar seu código fonte de
acordo com suas necessidades, além de não impedir sua distribuição livre e sem cobranças.
No movimento do software livre acredita-se que os usuários de computadores
deveriam ter liberdade para mudar e redistribuir o software que utilizam. O adjetivo “livre”
em software livre faz referência à liberdade: liberdade do usuário para executar, modificar e
redistribuir software. O software livre contribui para o saber humano, ao contrário do software
proprietário (STALLMAN, 2004, p. 63).
Um dos mais famosos sistemas de Software Livre atualmente é o Linux, criado
na Finlândia e utilizado por todo o mundo, além de sua qualidade, ele é um sistema que
proporciona baixo custo em implementações pelo simples motivo de ser gratuito.
Uma das grandes vantagens do software livre é a diminuição da dependência de
fornecedores oligopolistas e proprietários, o que possibilita a médio e longo prazo a redução
de gastos na aquisição de licenças de software. O software livre é uma estratégia de redução
da dependência de fornecedores porque introduz a concorrência nesse ambiente permitindo
que a contratação se dê pelo serviço que pode incluir o fornecimento da solução com o código
livre, o suporte e o desenvolvimento, e não mais pela propriedade da licença. Quanto maior a
concorrência, maiores são as chances de se obter produtos e serviços mais baratos.
O software livre, sem dúvida, é essencial não só para a concepção e uso de programas, mas
também por ser de grande importância em pesquisas e avanços tecnológicos. Além de ter um
sistema operacional muito confiável, o custo é baixo, o que permitirá, até mesmo, a inclusão
digital para muitas pessoas. Teriam um sistema operacional e programas de extrema
qualidade, avanços na educação e formação de profissionais.
3 O QUE É COPYLEFT?
O objetivo do projeto GNU era garantir as liberdades citadas acima para os
usuários, foi criado então um sistema de distribuição chamado copyleft, que visava impedir
que o software se tornasse fechado.
O Copyleft é uma expressão que surgiu para se opor ao Copyright, é uma
extensão das quatro liberdades básicas do software livre que garante a cópia, distribuição e
alteração do software.
Segundo o site da Free Software Foundation, “O copyleft diz que qualquer um
que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de
copiar e modificar novamente o programa. O copyleft garante que todos os usuários tenham
liberdade.”
Pode ser entendido também como uma característica atribuída a determinadas
obras publicadas sob licenças livres – como a GPL ou algumas licenças da Creative
Commons - estas obrigam que outros distribuam obras derivadas somente sob uma licença
livre idêntica a que rege a obra originária.
Existem hoje várias licenças que integram os conceitos de copyleft, mas nem
todas as licenças de software livre incluem essa característica, a licença GNU GPL (General
Public License) é uma das mais utilizadas no que diz respeito a programas de computadores e
a FDL GNU (Free Documentation License) em relação aos textos.
Enfim, a criação de condições políticas favoráveis à manutenção e ao
desenvolvimento de softwares livres faz com que a sociedade manifesta-se em defesa do
conhecimento coletivo. A disseminação do software livre no âmbito brasileiro incentiva
jovens e adultos a disponibilizarem seus conhecimentos de forma livre e solidária. A
disponibilização desse tipo de programa propiciará um caminho viável para construção de
uma nova sociedade, preparada tecnologicamente para as mudanças sociais necessárias.
4 DIFERENÇA ENTRE SOFTWARE GRATUITO E SOFTWARE LIVRE
Existe uma grande diferença entre software gratuito e software livre apesar de
muitos confundirem o significado dos termos.
O software gratuito é um software que de fato usa-se sem precisar pagar, no
entanto, não se tem acesso ao seu código-fonte, portanto não há possibilidades de alteração,
somente estudá-lo e usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado.
Já no software livre existe a liberdade dos usuários executarem, copiarem,
distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Essa liberdade significa a
liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo
de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja
necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
Assim podemos concluir que software livre é mais do que software gratuito. O
futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. O software livre só tende a
crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da
computação propriamente dita.
5 PRODUTORES E DISTRIBUIDORES DE SOFTWARES LIVRES
Não existe separação entre trabalho de concepção e execução na produção de
softwares livres, o usuário pode ser tanto produtor quanto consumidor; e são relacionados por
uma motivação comum e sem contratos formais ou vínculos a empresas ou organizações para
tal produção. Cada grupo de desenvolvedores que se juntam em torno de um projeto tem
autonomia de escolher o próprio modo de operação.
O agrupamento de diversas competências ao redor da comunidade em rede,
os conhecimentos pré-existentes disponíveis no código-fonte de
software e a qualidade técnica como resultado final da junção
destes ingredientes trazem maior probabilidade de acumulação
futura do progresso técnico, fomentando inovações constantes e em
seqüência. O novo modelo de negócios e de desenvolvimento de
software livre demanda a construção de um novo modelo de
empresa harmonizada aos principais elementos inovadores do
software livre, quais sejam: estrutura em rede, cooperação virtual e
socialização de conhecimento. (MENDES; BUAINAIN, 2007, p. 56).
Os desenvolvedores de softwares livres têm a preocupação de garantir que o
código fonte do software fique disponível para qualquer um que deseje compartilhar ou
modificar. O software livre é uma questão de liberdade e não de preço. O conceito está
vinculado à noção de liberdade de expressão. O software livre se refere à “liberdade dos
usuários para executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software.”
(STALLMAN, 2004, p. 45).
Os desenvolvedores de software livre promovem o direito de acesso no trabalho
criativo, permitindo a uma ampla quantidade de indivíduos desfrutarem da tecnologia para
manifestar-se, criticar e contribuir, tanto para uma simples melhoria de um processo
operacional de um software quanto para o estabelecimento de uma cultura livre, que são
aquelas que permitem com que outros trabalhem juntos com ela.
Desenvolvedores e demais disseminadores da cultura do compartilhamento de
softwares, em geral, agregam-se em comunidades e consolidam a emergente comunidade de
software livre.
Quanto à distribuição, a liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas
binárias ou executáveis do programa, assim como o código-fonte, tanto para as versões
originais quanto para as modificadas.
Porém, existem algumas regras a serem consideradas em relação a essa
distribuição, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais já
mencionadas, como, por exemplo, o Copyleft, que é a regra de que, quando redistribuindo um
programa, você não pode adicionar restrições para negar para outras pessoas as liberdades
principais; regra esta que não entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege.
Muitas vezes regras de controle de exportação e sansões de comércio podem
limitar ou mesmo impedir a distribuição cópias de programas internacionalmente. Como os
desenvolvedores não têm o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, o que pode ser
feito é se recusarem a impô-las como condições para o uso dos seus programas.
Com isso, o que pode concluir quanto ao desenvolvimento e distribuição dos
softwares livre é que, independente de como se obteve a cópia, o usuário sempre tem a
liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias.
6 AS LICENÇAS DOS SOFTWARES LIVRES
Antes de se falar sobre as licenças dos softwares livres propriamente ditas, é
preciso apresentar o projeto GNU. Iniciado, em 1984, por Richard Stallman (1953), um
renomado programador Nova Iorquino, com o objetivo de lançar um sistema operacional
totalmente livre, onde qualquer individuo pudesse usar, estudar, modificar e redistribuir o
programa e o seu código fonte, desde que garantisse os mesmos diretos para todos.
Inicialmente, era pra ser compatível com o sistema operacional já existente UNIX, mas não
deveria utilizar o código fonte deste. Como colaborador do projeto, Linus Torvalds, em 1991,
cria um núcleo que poderia usar todas as peças do sistema operacional GNU, ficando
conhecido como Linux, contração de Linus e Unix. Atualmente, o sistema operacional GNU
com o Linux é conhecido como GNU/Linux, apesar da maioria das pessoas se referirem ao
sistema apenas como Linux por uma questão de comodidade, ou até mesmo por não estarem a
par da diferença entre o núcleo, que é o Linux, e todo o sistema operacional.
Ao se falar de licenças, propriamente ditas, se esbarra em dois tipos de
propriedades intelectual: o direito autoral que trata da negociação da obra; e o direito de
patente, que é uma concessão dada pelo Estado para se explorar uma invenção ou um
processo produtivo.
As licenças possuem algumas características gerais, entre elas: devem permitir
modificações e trabalhos derivados, e que estes sejam distribuídos sob os mesmos termos da
licença do software; não deve haver discriminação a qualquer tipo de pessoa; não deve
restringir o uso do programa em uma área do conhecimento específica; não deve ser restrita a
um produto e nem restringir outro software que seja distribuído junto ao software licenciado;
e devem ser neutras às tecnologias.
Existem várias possibilidades para redigir o texto de uma licença de software
livre, mas
a prática mais comum é reaproveitar alguma das licenças já consolidadas na
comunidade. São seis as licenças mais utilizadas:
• GNU General Public License (GPL)
• GNU Library or Lesser General Public License (LGPL)
• BSD License
• MIT License
• Apache License V2.0
• Mozilla Public License 1.1 (MPL 1.1)
6.1 GPL – General Public Lisence
Em meados de 1989, partindo do conceito de Copyleft, a FSF (Free Software
Fundation) cria a licença GPL, com o objetivo de estabelecer restrições ao uso de softwares
livres, pelo seu autor, e garantir as liberdades de softwares livres já citadas.
As principais restrições são: garantir que todos os trabalhos derivados devem ser
licenciados pela GPL, e que é permitida a não distribuição das alterações realizadas no
programa, desde que usadas privadamente; e não é permitida a alteração das condições da
licença” (NOGUEIRA, 2008).
A GPL tem seu foco centrado da liberdade, e não necessariamente na gratuidade.
Fora lançada, em 2007, a mais nova versão da GPL, a GPLv3, com o objetivo de
evitar algumas situações consideradas indesejáveis pela Free Software Foundation. Algumas
partes foram “reescritas” de forma a adaptar a licença a novas formas de compartilhamento de
programa e a deixá-la mais adequada para legislações em que os termos originais poderiam
ser interpretados de forma diferente da esperada pela FSF.
6.2 LGPL - Lesser General Public License
A LGPL teve sua denominação originada de Library General Public License, hoje
chamada de Lesser General Public License. Inicialmente, era uma cópia da licença GPL, mas
com algumas modificações. Tinha os princípios voltados para a biblioteca, liberando o uso
destas instituições para qualquer software que derive dele, com o objetivo de tornar mais
popular o uso de bibliotecas livres.
6.3 BSD
Primeira licença de software livre escrita, e até hoje uma das mais usadas.
Enquadra-se à filosofia do movimento código aberto. Criada pela Universidade da Califórnia,
para seu sistema operacional derivado do UNIX chamado Berkeley Software Distribution.
Seu texto simples e o fato dela ter sido inicialmente adotada por um projeto
amplamente disseminado, o que criou um ciclo virtuoso em que mais comunidades a
adotaram, tornando-a
ainda mais reconhecida.
A BSD possui algumas restrições, entre elas: manter o copyright original na
redistribuição do código fonte.
Um ponto negativo dessa licença é o grande número de variantes existentes, o que
não deixa claro aos usuários sob quais termos um software está sendo licenciado quando a
única informação que ele recebe é que está sob a licença BSD.
6.4 MIT
A licença MIT, criada pelo Massachusetts Institute of Technology, também
conhecida como Licença X11 ou X, por ter sido redigida para o X Windows System.
Pode ser considerada uma versão simplificada da licença BSD, mais com um
texto mais explícito quando se trata dos direitos que estão sendo transferidos.
A MIT
contém uma cláusula sobre a ausência de garantias
responsabilidades bastante similar à da licença BSD, protegendo os
detentores do direito autoral de qualquer processo judicial
relacionado ao software. Nesta licença ainda é excluída
explicitamente a responsabilidade de não infração, que pode ocorrer,
por exemplo, quando alguém usa a propriedade intelectual de outra
pessoa sem a devida autorização. (SABINO, 2009)
6.5 Apache
Também com um texto similar ao da licença BSD, é utilizada por um dos projetos
mais conhecidos de softwares livres, o servidor Web Apache, e também por outros projetos
pertencentes à Fundação Apache.
As condições para redistribuição de trabalhos e seus derivados são: “incluir uma
cópia da licença; incluir avisos em todos os arquivos modificados informando sobre a
alteração; manter na fonte de trabalhos derivados todos os avisos de direitos autorais, patentes
e marcas registradas que são pertinentes; se o trabalho incluir um arquivo texto chamado
“NOTICE”, então qualquer trabalho derivado distribuído deve incluir os avisos pertinentes
contidos nesse arquivo da forma como está detalhado na licença.”
6.6 MPL - Mozilla Public License
Seu texto é considerado bem escrito fazendo com que a licença servisse de
modelo para várias outras licenças de softwares livres.
Em sua delimitação, o código que venha a ser coberto por ela deve ser
redistribuído pelos seus termos, porém pode também ser utilizado em trabalhos ampliados,
que estejam sob outra licença.
7 SOFTWARES MAIS POPULARES
A variedade de softwares livres disponíveis no mercado é considerada ampla. Vão
desde editor de imagens à blogs pessoais. Com isso, houve-se a necessidade de se criar uma
lista com os mais populares aplicativos de código aberto. Tal lista foi iniciada pela Trippwire
Magazine, que é um blog que fornece informações úteis, ferramentas, dicas e tutoriais para
web designers e desenvolvedores de softwares. Mas com tamanha diversidade de novos
softwares que vêem sendo criados ele requer sempre uma atualização.
Wordpress: Uma das plataformas mais populares de blogs. Contém uma grande
variedade de plugins que podem ser utilizados para transformar um blog padrão em um blog
personalizado. É ao mesmo tempo um software livre e gratuito.
Magento: softwares de comércio eletrônico, que proporciona crescimento nos
setores de negócios, oferecendo aos comerciantes total flexibilidade e controle sobre a
apresentação, conteúdo e funcionalidade do seu canal on-line.
Mozzila Firefox: é um dos navegadores mais utilizados atualmente. Oferece uma
navegação segura e eficaz. Permite o uso de outros navegadores junto com ele. É um software
livre desenvolvido pela Mozilla Corporation.
GNUCash: software livre de contabilidade financeira, para micro e pequenas
empresas. Utilizado para controlar contas bancárias, ações, rendimentos e gastos, baseando-se
em princípios da contabilidade profissional.
GIMP: editor de imagens que possui recursos como retoque de fotografias,
composição de imagens, além das funções básicas necessárias a um editor de imagens.
7-Zip: é um compactador de arquivos, que supero o também conhecido winzip,
contendo uma alta taxa de compreensão.
PDF Creator: é um gerador de documentos em formato PDF. Pode ser usado
também como impressora a qualquer aplicativo.
Existem ainda iniciavas de desenvolvimento de software livre para bibliotecas que
já estão em uso no mercado, dos quais os mais populares serão citados abaixo.
7.1 Softwares para Bibliotecas
GnuTeca: desenvolvido pela Solis - Cooperativa de Soluções Livres, é um sistema
para automação de todos os processos de uma biblioteca, independente do tamanho de seu
acervo ou da quantidade de usuários. Sua criação se deu partindo de critérios definidos e
validados por um grupo de bibliotecários.
Biblivre: software desenvolvido para catalogação e difusão de acervos de
bibliotecas públicas e privadas dos mais variados portes. Possui ainda o recurso de que o
próprio usuário pode publicar seus textos, além de músicas, imagens, filmes ou quaisquer
tipos de objetos digitais que queira compartilhar online.
KOHA: é considerado o primeiro software livre do Sistema Integrado de
Bibliotecas. Utilizado como um gerenciador de documentos ou biblioteca digital. Permite
atualizações de circulação e catalogação.
8 CONCLUSÃO
O uso de softwares livre vai se tornando cada vez mais evidente, e se pode
destacar, entre outras, as seguintes vantagens: baixo custo social; independência de fornecedor
único, o que é extremamente vantajoso para o usuário financeiramente; e uma das principais é
o compartilhamento do código fonte, reduzindo o custo e diminuindo esforços quando mais
de uma entidade estejam interessadas no desenvolvimento de uma mesma aplicação.
As desvantagens e problemas que havia no início, hoje são superados. No que diz
respeito às interfaces, por exemplo, estão se tornando cada vez mais amigáveis.
A rede de suporte e atendimento aos usuários também está em constante
crescimento, quando inúmeras quantidades de aplicativos surgem como alternativas às
soluções proprietárias.
Como existe certa confusão entre software livre e software gratuito, essa diferença
precisa ficar clara para os usuários. As licenças dos softwares livres também devem ser
conhecidas antes de se começar a fazer uso destes.
O modelo do software livre possui características muito importantes também na
área da Tecnologia da Informação.
Mas a grande contribuição sociocultural e econômica do software livre é sua
aposta no compartilhamento da informação, do conhecimento e da inteligência, assegurando
aos usuários e até mesmo ao país a possibilidade de dominar as tecnologias que utilizam.
Fazendo assim, que a sociedade da informação seja também a sociedade do
compartilhamento.
FREE SOFTWARE: freedom in sharing knowledge and information
ABSTRACT
Information technology and communication have occupied an increasingly
important place in various sectors of society. The aim of this paper is to answer
several common questions from new users, interested developers, or students
involved with academic work in relation to free software. Among the questions
included: What is free software, which is Copyleft, what's the difference between
free software and free software, which the obligations of those who develop or
distribute free software, which licenses most common free software, which popular
examples of free software. For development of this research was the methodology
used in the literature already published material in order to present free software not
only economic aspects but the social aspect, freedom and the possibilities that it
opens the field of production and circulation knowledge.
Keyword: Free Software. Linux. GNU. Copyleft.
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