FLÁVIO CERQUEIRA
Flávio Cerqueira, 1983
Nasceu em São Paulo, Brasil
Vive e trabalha em São Paulo, Brasil
O artista trabalha com o processo tradicional da escultura em bronze. No trabalho
de Flávio Cerqueira, a figura humana protagoniza situações cotidianas universais
em momentos de introspecção, reflexão, concentração, materiais do cotidiano
como livros, escadas, troncos de árvore, rampas, cimento, são usados em seus
trabalhos em uma tentativa de criar relações entre o mundo e o espectador.
Em 2005 concluiu o curso de educação artística na Faculdade Paulista de Artes,
São Paulo e desde 2009. Realizou inúmeras exposições coletivas no Brasil e no
exterior dentre as quais se destacam Re-Significations, Museu Bardini, Florença,
Itália (2015), Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas, Museu de
Arte do Rio de Janeiro (2015), Arte entre dois mundos, Museu Afro Brasil (2014),
Situações Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea do Distrito Federal, no Museu
Nacional da República em Brasília/DF (2012), Nova Escultura Brasileira, no Centro
Cultural da Caixa no Rio de Janeiro (2011), 16ª Bienal de Cerveira, Portugal, Boîte
invaliden, invaliden 1 Galerie, Berlin, Alemanha (2011), Summer Calling, Galeria 3+1
Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal (2011).
Flávio Cerqueira, 1983
Born in São Paulo, Brazil
Lives and works in São Paulo, Brazil
The artist works with the traditional process of sculpture in bronze. Flavio
cerqueira’s work has the human figure in its center, depicting ordinary universal
situations of men in moments of introspection, reflection and concentration.
objects of the daily life, such as books, stairs, tree branches, ramps and cement
are used in his works in order to create links between the world and the viewer.
In 2005, Flavio cerqueira finished the course artistic education at the Faculdade
Paulista de Artes (Paulista University of Arts), São Paulo, Has participated
in a number of group shows in Brazil and abroad, amongst which ReSignifications. Museu Bardini, Florença, Itália (2015), Há escolas que são gaiolas
e há escolas que são asas, Museu de Arte do Rio de Janeiro (2015), Arte entre
dois mundos, Museu Afro Brasil, São Paulo (2014), Situações Brasília, Museu
Nacional da República, Brasília (2012), Nova Escultura Brasileira, Centro Cultural
da Caixa, Rio de Janeiro (2011), 16ª Bienal de Cerveira, Portugal (2011), Boîte
Invaliden, Invaliden 1 Galerie, Berlin (2011), Summer Calling, Galeria 3+1 Arte
Contemporânea, Lisbon (2011). EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS / SOLO EXHIBITIONS
Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim
[I saw the world, and it begins within me], 2015
Vista geral [general view]
Paço das Artes, São Paulo, Brasil
Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim
[I saw the world, and it begins within me], 2015
Paço das Artes, São Paulo, Brasil
Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim
[I saw the world, and it begins within me], 2015
Vista geral [general view]
Paço das Artes, São Paulo, Brasil
FLÁVIO CERQUEIRA
EU VI O MUNDO E ELE COMEÇA DENTRO DE MIM
Walt Whitman
Nas mãos de figuras tão dessemelhantes entre elas, e separadas por latitudes
e cronologias as mais diversas, como Nicola Salvi, Gian Lorenzo Bernini, Niki de
Saint Phalle, e I. M. Pei, esse suporte artístico, que nada mais é do que uma construção com uma ou mais bicas que jorram água sobre uma bacia, deu origem
a obras das mais interessantes e potentes não só por suas realizações escultóricas, mas também pelo elo que conecta essas realizações à metáfora quase
banal, e portanto inextinguível, da água potável e sua importância para a vida.
Ao longo de sua recente trajetória artística, Flávio Cerqueira vem se engajando
com material e técnica dos mais antigos e tradicionais: o bronze e a cera perdida. É
um método que existe desde a descoberta dessa liga metálica em algum momento no século III a.C.. O peso de uma tradição de cinco milênios pode ser visto por
jovens artistas com um misto de receio, inquietação e desconfiança ou até mesmo
desprezo, pois é certo que trilhar os passos de Praxíteles, Donatello, Cellini e Rodin
não é tarefa nada fácil e que quem o faz o faz por sua conta e risco. Isso não acontece com Flavio Cerqueira, que combate a técnica e suas possiblidades expressivas
com candura e simplicidade notáveis, pacientemente dedicando-se a ela com um
olhar desembaraçado pela força da tradição. Dessa forma, ele inadvertidamente
dá continuidade a essa mesma tradição, repotencializando-a com uma linguagem e máximas visuais contemporâneas, em nada arcaizantes ou saudosistas.
Referenciando claramente Cícero Dias e seu painel mais ambicioso Eu vi o mundo... Ele começava no Recife, Flavio Cerqueira nos coloca diante de uma figura,
possível autorretrato subjetivo ou talvez um everyman com o qual todos podem
se identificar, que rega a própria cabeça. Essa cabeça, centro da subjetividade
e da autoimagem de todos nós, se apresenta aberta, com a tampa do crânio
retirada pela imaginação do artista. Dentro da cavidade onde deveríamos encontrar um cérebro e seus nervos encontramos plantas regadas pela água que jorra
sobre ela graças à ação dessa mesma figura. Regando a própria subjetividade,
ela sustenta sobre si suas próprias folhas e, por consequência, de todos nós. O
artista, aqui, interioriza a gênese de todo e qualquer Jardim do Éden, desse paraíso perdido por definição, não mais localizado, como no caso de Cícero Dias,
em um ponto geográfico, mas agora dentro do sujeito que se rega a si mesmo,
e reflete nossa própria consciência no espelho d’água que se encontra sob ele.
These are really the thoughts of all men in all ages and lands, they are not original with me;
If they are not yours as much as mine they are nothing, or next to nothing;
If they are not the riddle and the untying of the riddle they are nothing;
If they are not just as close as they are distant they are nothing;
This is the grass that grows wherever the land is and the water is;
This is the common air that bathes the globe.
Se, num primeiro momento, o interesse de Cerqueira em suas esculturas era pelo
instante que antecede uma dada ação, retratando os instantes anteriores a sua consumação pela figura, ele agora se interessa em registrar a própria ação, inserindo em
suas esculturas em bronze – o material da fixação da ação na arte por excelência –, o
próprio movimento. Se ele antes contava a pré-história da ação, ele agora a congela, inserindo o tempo como elemento constitutivo de suas obras, dessa forma expandindo as possibilidades narrativas e poéticas de seus adágios tridimensionais.
Na presente obra, intitulada Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim, Cerqueira se vale da tradição da fonte ornamental e de todo seu vocabulário de
formas e possibilidades. Esse estranho híbrido de arquitetura, escultura e abastecimento de água, é utilizado por artistas desde o tempo dos sumérios, sem
jamais perder sua atualidade e a possibilidade de agregar novos significados.
Cerqueira é um artista que produz esculturas que são o resultado de uma
sensibilidade artística ao mesmo tempo marrenta e delicada, direta e interiorizada, bem-humorada e agridoce. Suas obras tingem-se quase sempre de
um leve verniz de melancolia. Parece correto dizer que ele simplesmente intenta apresentar um espelho ao mundo que começa dentro dele mesmo, reproduzindo-o tal qual, infiltrado, de forma franca e sincera, tomando dores
e alegrias com o mesmo grau de desassombro, e utilizando a arte e seus artifícios como observatório privilegiado para a destilação de suas experiências. Experiências essas que são o “ar comum que banha o globo”, e que
nós espectadores somos convidados a partilhar, e por que não, completar.
Giancarlo Hannud
FLÁVIO CERQUEIRA
I SAW THE WORLD, AND IT BEGINS WITHIN ME
These are really the thoughts of all men in all ages and lands, they are not original with me;
If they are not yours as much as mine they are nothing, or next to nothing;
If they are not the riddle and the untying of the riddle they are nothing;
If they are not just as close as they are distant they are nothing;
This is the grass that grows wherever the land is and the water is;
This is the common air that bathes the globe.
Walt Whitman
Throughout his recent trajectory, Flavio Cerqueira has engaged himself with
one of the oldest and most traditional of artistic techniques: bronze and lost
wax. It is a method that has existed since the discovery of this metallic alloy
sometime in the third millennium BC. The weight of a five-millennia tradition
can be seen by young artists with a mixture of fear, unease and suspicion,
or perhaps even contempt, for it is certain that to tread in the footsteps of
Praxiteles, Donatello, Cellini and Rodin is not an easy task and that whoever
does so does it at their own risk. Not so with Flavio Cerqueira, who battles
with this technique and its expressive possibilities with remarkable candor
and simplicity, patiently devoting himself to it with an outlook unhindered
by the force of tradition. Thus, he inadvertently continues that same
tradition, giving it new strength, without any trace of the archaic or nostalgic.
If at first Cerqueira’s interest resided in the moment that precedes a given
action, he is now interested in registering action itself by including movement
in his work. If before he recorded the prehistory of action, he now freezes
it inserting time as a constituting element of his works, thus expanding
the narrative and poetic possibilities of his three-dimensional epigrams.
In the present work, entitled I saw the world, and it begins within me, Cerqueira
makes use of the tradition of the ornamental fountain and its vocabulary of
shapes and possibilities. This strange hybrid of architecture, sculpture and
water supply has been used by artists since the time of the Sumerians, without
ever losing its relevance and the possibility of adding new meanings to it.
In the hands of figures as diverse as Nicola Salvi, Gian Lorenzo Bernini, Niki
de Saint Phalle, and IM Pei, and separated by the most diverse latitudes and
chronologies, this artistic support, which is nothing more than a construction
with one or more fountains spouting water over a bowl, has given birth to very
interesting and powerful works not only for their sculptural achievements,
but also for the link that connects these achievements to the almost banal
metaphor, and thus unquenchable, of drinking water and its importance to life.
Clearly referencing Cicero Dias and his most ambitious panel I saw the world
... It began in Recife, Flavio Cerqueira puts us here in front of a figure, possibly
a subjective self-portrait or an Everyman with which everyone can identify,
who waters his own head. This head, center of subjectivity and self-image of
us all, appears open, with the skull cap removed by the artist’s imagination.
Inside the cavity where we should find a brain and its nerves we see plants
watered with the liquid that gushes on to it thanks to the action of the figure.
Showering its own subjectivity, it sustains itself on its own leaves and therefore
all of us. The artist here internalizes the genesis of any Garden of Eden, this
paradise lost by definition, no longer localized, as in the case of Cicero Dias,
in a geographical point, but now within the subject that is watering himself,
and which reflects our own conscience in the mirror of water that is under it.
Cerqueira’s sculptures are the result of an artistic sensibility at once
aggressive and delicate, direct and internalized, humorous and bittersweet.
His works exist beneath a thin veil of melancholy. It seems fair to say
that his intention is simply to present a mirror to the world that begins
within himself, reproducing it as such, unfiltered, in an open and sincere
manner, taking pains and joys with the same degree of honesty and using
art and its devices as a privileged observatory for the distillation of his
experiences. These experiences are the “common air that bathes the globe,”
and that we, its spectators, are invited to share and (why not?) complete.
Giancarlo Hannud
Ensimesmados [Closed in on themselves], 2013
Vista geral [general view], primeiro andar [first floor]
Casa Triângulo, São Paulo, Brazil
Ensimesmados [Closed in on themselves], 2013
Vista geral [general view], primeiro andar [first floor]
Casa Triângulo, São Paulo, Brazil
Ensimesmados [Closed in on themselves], 2013
Vista geral [general view], segundo andar [second floor]
Casa Triângulo, São Paulo, Brazil
Ensimesmados [Closed in on themselves], 2013
Vista geral [general view], segundo andar [second floor]
Casa Triângulo, São Paulo, Brazil
FLÁVIO CERQUEIRA
ENSIMESMADOS
FLÁVIO CERQUEIRA
CLOSED IN ON THEMSELVES
Nesta sua primeira individual em uma galeria de São Paulo, Flávio Cerqueira expõe
o desenvolvimento de sua obra ao passo que seus personagens tomam consciência de um vasto horizonte, que se agiganta bem diante de seus olhos, incitando-os
a extrapolar a concha que outrora os prendia em um universo restrito e experimentar tudo aquilo que antes lhes parecia impossível. Cerqueira nos convida a acompanhar esta busca por algo mais – empreitada comum a todos nós – e se, ao longo
do percurso, nos esquecermos por um instante da pretensa segurança emprestada
pelo chão em que firmamos os pés, e nos permitirmos voltar à infância arriscarmos
uma olhada para o céu, erguendo nossa vista, teremos uma grata surpresa.
In his first solo show in a gallery in São Paulo, Flávio Cerqueira is showing the
development of his work as his characters become aware of a vast horizon that
is growing gigantically before their very eyes, impelling them to range beyond
the shell that previously held them within a restricted universe and to experience
everything that once seemed impossible to them. Cerqueira invites us to come
along on this search for something more – an undertaking common to all of us –
and if, along the way, we forget for an instant the presumed security lent by the
ground we stand on and allow ourselves to go back to our childhood, raise our
eyes, and dare to take a look at the sky, we will have a welcome surprise.
O artista povoa o espaço expositivo com entes que adotam posturas reflexivas,
cuja grandiosidade não se traduz em monumentalidade, mas em obras que podem
ser apreendidas sem um distanciamento necessário, sugerindo certa intimidade.
A forma tradicional da escultura figurativa é o meio escolhido pelo artista para
tratar de temas recorrentes na contemporaneidade, como a solidão, frustrações,
expectativas e esperança. A rudeza do bronze é dissimulada pela delicada pintura
branca que Flavio confere às suas primeiras obras, uma falsa fragilidade condizente com o estado de espírito que delas emana. Na sequência, o artista deixa cair
gradualmente este véu de porcelana injetando força em suas figuras, livrando-as
paulatinamente do exílio, trazendo para o convívio elementos do mundo exterior,
como uma escada ou galhos.
The artist peoples the exhibition space with beings who adopt reflexive postures,
whose grandiosity is not conveyed by monumentality, but in works that can be
understood without the need for any distancing, suggesting a certain intimacy.
Figurative sculpture is the medium the artist has chosen to deal with recurring
themes in contemporary life, such as loneliness, frustrations, expectations and
hope. The crudeness of the bronze is veiled by the delicate white painting that
Flávio confers to his first works, a false fragility consistent with the state of spirit
that emanates from them. In sequence, the artist gradually lets this porcelain
veil fall away, injecting energy into his figures, gradually freeing them from exile,
bringing elements from the outer world – such as a ladder or branches – in to
interact with them.
Inicialmente, suas figuras se encontram em situações de total introspecção, conseguindo, contudo, dialogar com o público, gerando de imediato uma sensação
de reconhecimento, de cumplicidade. E aquilo que se inicia como uma expressão
autobiográfica, mapeando um universo de sentimentos enraizados e conflitantes,
adquire uma dimensão coletiva.
Initially, his figures are immersed in situations of total introspection while
nevertheless dialoguing with the public, giving rise to an immediate sensation of
recognition and complicity. And what begins as an autobiographical expression,
mapping the universe of deep-rooted and conflicting feelings, takes on a collective
dimension.
Ao travarmos contato com suas esculturas não é difícil apreciarmos algo que se
manifesta além da beleza óbvia. Um ar de nostalgia nos arrebata ao mesmo tempo
em que cada um daqueles seres ensimesmados nos incita a questionar o que estariam sentindo e o que se passa em suas mentes
As we make contact with his sculptures it is not difficult for us to appreciate
something that is manifested beyond the evident beauty. An air of nostalgia strikes
us at the same time that each of these self-absorbed beings beckons for us to ask
ourselves what they are feeling, and what is going through their minds.
Alexander Santiago, fevereiro de 2013
Alexander Santiago, February, 2013
TRABALHOS / WORKS
Amnésia, 2015
Tinta latex sobre bronze [Latex paint on bronze]
Edição [edition]: 1/5 | 137 x 30 x 26 cm
Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim [I saw the world, and it begins within me], 2015
Bronze, aço inox, sistema de bombeamento hidráulico, plantas aquáticas, bonsai e água
[Bronze, stainless steel, hydraulic pumping system, water plants, bonsai and water]
Edição [edition]: 1/5
165 x 150 x 200 cm
Na medida do impossível [As far as impossible], 2014
bronze e vidros [cast bronze and glasses]
dimensões variáveis | vidros [dimensions variable | glasses]
210 x 60 x 55 cm
Ninguém nunca esquece [No one ever forgets], 2014
bronze
edição de [edition of] 5
80 x 125 x 35 cm
Logo ali [Over there], 2014
bronze, madeira, tecido e corda
[bronze, wood, fabric and rope]
edição de [edition of] 5
49 x 20 x 50 cm
Pretexto para te encontrar [A pretext to see you], 2013
bronze e cabos de aço [bronze and steel cables]
edição de [edition of] 5
209 x 50 x 50 cm
Avua! [Fly!], 2013
bronze, cordão de couro e madeira
[bronze, leather lace and wood]
edição de [edition of] 5
95 x 105 x 70 cm
Horizonte Infinito [Infinite Horizon], 2013
pintura eletrostática sobre bronze
[eletrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
101 x 35 x 20 cm
Antes que eu me esqueça
[Before I forget myself], 2013
pintura eletrostática sobre bronze,
espelho e madeira
[eletrostatic painting on bronze,
mirror and wood]
edição de [edition of] 5
123 x 35 x 20 cm
Vai ver é assim mesmo [You’ll see
that’s just how it is], 2013
pintura eletrostática sobre bronze
[eletrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
80 x 15 x 19 cm
Ao Seu Alcance [At your reach], 2012
bronze e madeira [bronze and wood]
edição de [edition of] 5
133 x 54 x 47 cm
Passarinho [Little Bird], 2012
bronze e madeira [bronze and wood]
edição de [edition of] 5
165 x 73 x 40 cm
Iceberg, 2012
pintura eletrostática sobre bronze
[eletrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
45 x 30 x 45 cm
Mau me Quer [Loves me Not], 2011
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
60 x 19 x 26 cm
Foi assim que me ensinaram [This is how they taught me], 2011
faiança e livros [faience and books]
edição de [edition of] 5
104 x 30 x 40 cm
Monólogo [Monologue], 2011
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
56 x 20 x 18 cm
A Mulher Fantasma [The Ghost Woman], 2011
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
59 x 18 x 22 cm
Comigo ninguém pode [Unbeatable], 2010
pintura automotiva sobre bronze
[automotive painting on bronze
edição de [edition of] 5
116 x 53 x 54 cm
O Invisível [The Invisible], 2010
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
55 x 18 x 13 cm
Ex Corde, 2010
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of ] 5
56 x 18 x 18 cm
Tudo entre nós [All between us], 2010
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
59 x 24 x 17 cm
Estado de Graça [State of Grace], 2009
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze]
edição de [edition of] 5
15 x 37 x 15 cm
João sem braço [John no Arms], 2008
pintura eletrostática sobre bronze
[electrostatic painting on bronze
edição de [edition of] 5
48 x 13 x 8 cm
FLÁVIO CERQUEIRA
NASCEU EM [BORN IN] SÃO PAULO, BRAZIL, 1983
VIVE E TRABALHA EM [LIVES AND WORKS IN] SÃO PAULO, BRAZIL
EDUCAÇÃO
EDUCATION
2003–2005
Licenciatura Plena com Habilitação em Artes Plásticas [BA – Major in Arts], Faculdade
Paulista de Arte, São Paulo, Brazil
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
SOLO EXHIBITIONS
2015
Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim, Paço das Artes, São Paulo, Brazil
2014
Um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar, Sesc Teresópolis, Teresópolis,
Brazil
2013
Ensimesmados, Casa Triângulo, São Paulo Brazil
2011
Flávio Cerqueira, Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Ribeirão
Preto, Brazil
Pedro Manuel-Gismondi, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil
Foi assim que me ensinaram/ Nós que aqui estamos por vós esperamos, Carpe Diem Arte
e Pesquisa, curadoria de [curated by] Paulo Reis, Lisbon, Portugal
2010
Ex Corde, Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Brazil
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
GROUP EXHIBITIONS
2015
10ª Bienal do Mercosul - Mensagens de Uma Nova América, curadoria de [curated by]
Gaudêncio Fidelis, Porto Alegre, Brazil
A Casa, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, curadoria de
[curated by] Katia Canton, São Paulo, Brazil
Intervenções ArtRio, Museu da República, curadoria de [curated by] Isabel Sanson
Portella, Rio de Janeiro, Brazil
TRIO Bienal - Tridimensional Bienal do Rio - Quem disse que amanhã não existe?, Módulo
Gravidade, Centro Cultural Parque das Ruínas, curadoria de [curated by] Marcus de
Lontra Costa, Rio de Janeiro, Brazil
Vértice: Coleção Sérgio Carvalho, curadoria de [curated by] Polyanna Morgana, Marília
Panitz e Marisa Mokarzel, Museu Nacional dos Correios, Brasília, Brazil
Ichariba Chode Brazilian Contemporary Art, Plaza North Gallery, Saitama, Japan.
Resignifications, Museu Stefano Bardini, Villa La Pietra e [and] Fondazione Biagiotti
Progetto Arte, curadoria de [curated by] Awam Amkpa, Florence, Italy.
Museu Espaço Sensível, Museu Histórico e Artístico de Planaltina, Brasília, Brazil
2014
65º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brazil
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas, curadoria de [curated by] Janaina
Melo e [and] Paulo Herkenhoff, Museu de Arte do Rio , Brazil
Entrecopas, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasília, Brazil
Casa Triângulo no Pivô, Pivô, São Paulo, Brazil
Entre dois Mundos, curadoria de [curated by] Emanoel Araujo, São Paulo, Brazil
Eclipse, Pinacoteca de São Caetano do Sul, Brazil
Duplo Olhar, curadoria de [curated by] Denise Mattar, Paço das Artes, São Paulo, Brazil
2012
Situações Brasília – Prêmio de Arte do Distrito Federal, Museu da República, Brasília, Brazil
II Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, Brasília, Brazil
2011
Nova Escultura Brasileira, curadoria de [curated by] Alexandre Murucci, Centro Cultural da
Caixa, Rio de Janeiro, Brazil
43º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Brazil
O MARP e o corpo da arte, curadoria de [curated by] Nilton Campos, Museu de Arte de
Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Brazil
16ª Bienal de Cerveira, curadoria de [curated by] Paulo Reis, Cerveira, Portugal
Como o tempo passa quando a gente se diverte, curadoria de [curated by] Josué Mattos,
Casa Triângulo, São Paulo, Brazil
Boîte Invaliden, curadoria de [curated by] Paulo Reis, Invaliden 1 Galerie, Berlin, Germany
62º Salão de Abril, Fortaleza, Brazil
2010
O Silêncio – Zipper Galeria, curadoria de [curated by] Paula Braga, São Paulo, Brazil
PhotoFidalga, Modern Art Center Kulanshi, Astana, Kazakhstan
X Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São Félix, Brazil
Arte Pará 2010, Museu do Estado do Pará, Belém, Brazil
Incompletudes, curadoria de [curated by] Mario Gioia, Galeria Virgílio, São Paulo, Brazil
PhotoFidalga, Espaço T Quase Galeria, Porto, Portugal
35º SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto, Brazil
Summer Calling, curadoria de [curated by] Jorge Viegas, Patrícia Trindade, Rita
Sobreiro e [and] José Vegar, Galeria 3+1 Arte Contemporânea, Lisbon, Portugal
Fidalga no Paço, curadoria de [curated by] Albano Afonso e [and] Sandra Cinto, Paço
das Artes, São Paulo, Brazil
19º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia, Brazil
9º Salão Nacional de Arte de Jataí, Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Brazil
38º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo André, Brazil
61º Salão de Abril, Fortaleza, Brazil
Em Obras, Passagem Literária da Consolação, São Paulo, Brazil
2009
Coletiva – Galeria Nuvem, São Paulo, Brazil
Em torno de nos limites da arte – FUNARTE, curadoria de [curated by] Ricardo
Resende, São Paulo, Brazil
37º Salão da Primavera, Museu de Arte Moderna de Resende, Brazil
Ateliê Fidalga 55 artistas – São Paulo – Brasil, curadoria de [curated by] Albano Afonso
e Sandra Cinto, Galeria Carlos Carvalho, Lisbon, Portugal
Photo Fidalga – Carpe Diem Arte e Pesquisa, curadoria de [curated by] Albano Afonso
e [and] Sandra Cinto, Lisbon, Portugal
57º Salão de Belas Artes de Piracicaba, Brazil
25º Salão de Artes Plásticas de Rio Claro, Brazil
8º Salão Nacional de Arte de Jataí, Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Brazil
5º Salão de Artes Plásticas de Suzano, Brazil
PRÊMIOS
AWARDS
2014
PROAC – Artes Visuais 2014, Brazil
2012
Prêmio aquisição - II Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea, Brasília, Brazil
2010
Prêmio Aquisição – X Bienal do Recôncavo, São Félix, Brazil
Prêmio Aquisição - 35º Salão de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Brazil
Menção Honrosa - 19º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia, Brazil
1º Prêmio Aquisição - 9º Salão Nacional de Arte de Jataí, Brazil
2009
Medalha de Prata - 57º Salão de Belas Artes de Piracicaba, Brazil
Menção Honrosa – 5º Salão de Artes Plásticas de Suzano, Brazil
RESIDÊNCIAS
RESIDENCIES
2015
8th. C.A.J. Artist in Residency Program 2015 CAJ - A.I.R., Saitama, Japan
2010/2011
Carpe Diem Arte e Pesquisa, com o curador Paulo Reis [with the curator Paulo Reis],
Lisbon, Portugal
COLEÇÕES PÚBLICAS
PUBLIC COLLECTIONS
Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brazil
Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brazil
Museu Nacional da República, Brasilia, Brazil
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brazil
Banco Itaú S/A, São Paulo, Brazil
Itamaraty - Ministério das Relações Exteriores, Brasilia, Brazil
Centro Cultural Dannermann, São Felix, Brazil
Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Brazil
Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-GismondI, Brazil
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