Prefeitura Municipal de Maceió
Kátia Born Ribeiro
Secretaria Municipal de Educação
Ana Dayse Rezende Dórea – Secretária
Maria José Pereira da Silva Bezerra – Sub-Secretária
Diretoria Geral de Ensino
Edileuza Maria Maciel dos Santos Brandão – Diretora
Departamento de 5ª a 8ª séries
Tânia Maria de Lima Belo - Diretora
A GRAMÁTICA NAS
FÁBULAS
Atividades de Análise Lingüística organizada pelos professores
de Língua Portuguesa na Formação Continuada de 5ª a 8ª séries
do Ensino Fundamental
Adna de Almeida Lopes (Org.)
Secretaria Municipal de Educação
Setor de Coordenação e Planejamento Técnico-Pedagógico
Rio Largo
dezembro de 2001
2
Coordenação:
Adna de Almeida Lopes
Equipe de Revisão:
Helioneide Maria Martins C. de Moraes
Janahyra de Carvalho Ramos Pimentel
João Carlos Ferreira da Silva
Maria José Carlos da Silva
Maria José Januário Lima
Nádia Gomes de Araújo
Colaboração:
Dilma Calheiros M. Paranhos
Fátima Maria de Lima Mendonça
Gedilza Cavalcante Amorim de Melo
Gildete Cunha Machado
Irlene Pires Moura
José Luiz da Silva
Lúcia Guilherme S.de Souza
Lúcia Maria Monteiro Santos
Luciene Batista da Silva
Maria Consuelo Correia
Maria José Coelho da Rocha
Maria José Januário Lima
Marly Miguel da Silva
Nádia Gomes de Araújo
Nivaldo da Silva
Paulo Roberto de Souza
Roseane Ferreira da Rocha
Vanilda Moraes de Miranda
Vasty Cavalcante Cantuário (Dep. 5ª a 8ª)
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................ 04
ATIVIDADE 1 - Pontuação .................................................................. 06
ATIVIDADE 2 - Concordância verbal .................................................. 07
ATIVIDADE 3 - Variação Lingüística .................................................. 08
ATIVIDADE 4 - Paragrafação .............................................................. 09
ATIVIDADE 5 - Pontuação .................................................................. 10
ATIVIDADE 6 - Acentuação ................................................................ 11
ATIVIDADE 7 - Forma verbal ............................................................... 12
ATIVIDADE 8 - Ortografia .................................................................. 13
ATIVIDADE 9 - Acentuação ................................................................ 14
ATIVIDADE 10 - Discurso direto .......................................................... 15
ATIVIDADE 11 - Forma verbal.............................................................. 16
ATIVIDADE 12 - Ortografia – Produção escrita .................................... 17
ATIVIDADE 13 - Preposição ................................................................ 18
ATIVIDADE 14 - Forma verbal.............................................................. 19
ATIVIDADE 15 - Ortografia ................................................................. 20
ATIVIDADE 16 - Sinonímia - Consulta ao dicionário ........................... 21
ATIVIDADE 17 – Sinonímia .................................................................. 22
ATIVIDADE 18 - Conjunção ................................................................. 23
ATIVIDADE 19 - Ortografia ................................................................. 24
ATIVIDADE 20 – Morfologia ................................................................ 25
ATIVIDADE 21 - Artigo e numeral ....................................................... 26
ATIVIDADE 22 – Ortografia ................................................................. 27
ATIVIDADE 23 - Discurso direto .......................................................... 28
ATIVIDADE 24 - Pontuação ................................................................. 29
ATIVIDADE 25 - Concordância nominal ............................................. 30
ATIVIDADE 26 - Ortografia ................................................................. 31
ATIVIDADE 27 - Ortografia .................................................................. 32
FOLHA DE RESPOSTAS ..................................................................... 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 36
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APRESENTAÇÃO
Diante da crescente necessidade de atualização profissional em
decorrência dos avanços das pesquisas nas áreas de Língua/Literatura, os
professores de Língua Portuguesa encontram-se, hoje, em sua grande maioria,
desafiados a refletirem coletivamente sobre a interferência dessas pesquisas na
sala de aula. De que forma desenvolver práticas pedagógicas eficientes? Essa
tem sido uma das questões básicas para a busca, o estudo e a reflexão coletiva.
A oportunidade de formação continuada que as Secretarias
Municipais de Educação de Maceió, Barra de São Miguel e Rio Largo têm
proporcionado aos seus professores de 5ª a 8ª séries resulta já num grupo de
estudo preocupado, em primeiro lugar, com a aprendizagem do aluno
enquanto usuário efetivo da língua, enquanto leitor e escritor dos diversos
textos que circulam em nossa sociedade e, em segundo lugar, com a
socialização das experiências de sala de aula, através do registro e publicação.
Só assim, como diz Nóvoa (2001, p. 15), podemos dar visibilidade às nossas
práticas: “É essencial estimular a produção escrita e divulgá-la. Só a
publicação revela o prestígio social da profissão e a formalização de um saber
profissional docente”. O Autor acrescenta que tem havido uma predominância
da publicação de textos teóricos e metodológicos sobre o ensino “e tão
poucos desvendando práticas concretas”.
Assim, nas discussões com os professores, outras questões têm
sido levantadas por eles, concernentes à prática de Análise Lingüística: Como
trabalhar as regularidades da língua sem correr o risco de desenvolver um
ensino centrado em tópicos gramaticais descontextualizados? Ou Como
trabalhar a gramática no texto sem ter o texto apenas como pretexto?
A partir dessas indagações, organizamos o trabalho de formação
continuada em três momentos: a) sondagem do conhecimento dos alunos para
um levantamento das suas dificuldades; b) planejamento de atividades de
leitura, produção escrita e análise lingüística, contemplando as habilidades de
pesquisa e de discussões em sala de aula sobre aspectos da estrutura da língua
portuguesa; e c) socialização das experiências no percurso da formação para
seleção e organização do material.
O trabalho tomou como base as orientações quanto à prática de
análise lingüística dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Portuguesa - 2º e 3º ciclos do Ensino Fundamental (SEF/MEC, 1998, p. 78,
79) quando registra que “os textos submetem-se às regularidades lingüísticas
5
dos gêneros em que se organizam e às especificidades de suas condições de
produção: isto aponta para a necessidade de priorização de alguns conteúdos e
não de outros”. Recorremos, também, a autores que vêm refletindo sobre a
necessidade de um trabalho significativo sobre os fenômenos lingüísticos.
Entre eles: Bagno (1998), Morais (1998), Calil (1999) e Falcetta et al (2000).
Eles enfatizam a necessidade dos fatos da língua serem tratados como objeto
do conhecimento, como algo que se aprende por uma postura de reflexão
sobre as regularidades e irregularidades da língua, afirmando que o ensino das
categorias lingüísticas e gramaticais só ganham sentido quando
contextualizadas pelo texto, lugar por excelência do encontro dos alunos com
os aspectos formais da linguagem escrita. Desses estudos, dois conceitos
foram priorizados na construção das atividades com as fábulas: a seleção do
fato lingüístico a ser estudado e a transgressão desse fato, no texto,
possibilitando experiências de exploração.
Esperamos que essas atividades, organizadas a partir de questões
vivenciadas em sala pelos nossos professores, possam contribuir para a
construção de outras atividades que visem auxiliar o aluno a revisar seus
textos e a refletir sobre a estrutura da língua.
Adna de Almeida Lopes
Assessor-Língua Portuguesa
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ATIVIDADE 1: Ouça com atenção a leitura desta fábula pelo(a) professor(a)
e, de acordo com a entonação, coloque alguns sinais de pontuação que foram
retirados propositadamente.
A CABRA, O CABRITO E O LOBO
Antes de sair a cabra fechando a porta disse ao cabritinho
Cuidado meu filho O mundo anda cheio de perigos Não abra a porta a
ninguém antes de pedir a senha
E qual é a senha, mamãe
A senha é “Para os quintos do inferno o lobo e toda sua raça”
Decorou o cabritinho aquelas palavras e a cabra lá se foi sossegada da vida
Mas o lobo que rondava por ali e ouvira a conversa aproximou-se e bateu E
disfarçando a voz repetiu a senha
O cabritinho correu a abrir, mas ao pôr a mão no ferrolho desconfiou. E pediu
Mostre-me a pata branca, faça o favor...
Pata branca era coisa que o lobo não tinha e portanto não podia mostrar
E, assim, de focinho comprido, desapontadíssimo, o lobo não teve remédio
senão ir-se embora como veio - isto é de papo vazio
Desse modo salvou-se o cabritinho porque teve a boa idéia de confiar
desconfiando
(Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1982)
Organizada pela profª. Janahyra de Carvalho
Ramos Pimentel/E. E. F. Luiz Calheiros Júnior,
Maceió-AL.
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ATIVIDADE 2: Na fábula abaixo, o professor modificou toda a estrutura
de concordância verbal. Leia o texto com atenção, corrija fazendo as
modificações necessárias.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estavas bebendo água num riacho.
Um cordeirinho chegaram também e começaram a beber pouco mais para
baixo.
O lobo arreganharam os dentes e disseram ao cordeiro:
– Como é que você têm a ousadia de vires sujar a água que eu estamos
bebendo?
– Como sujar? responderam o cordeiro – A água corres daí pra cá, logo eu
não posso estares sujando sua água.
– Não me responde! – Hão seis meses seu pai me fizeram a mesma coisa!
– Hão seis meses eu nem tinhas nascido, como é que posso teres culpa
disso?
– Mas você estragastes todo o meu pasto – tornaram o lobo.
– Como és que eu podemos ter estragado seu pasto se nem dentes eu temos?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não disseram mais nada,
pularam sobre ele e o comeram.
(Ruth Rocha. Fábulas de Esopo – FTD)
Organizada pela profª. Maria José Carlos da
Silva/E. E. F. Dr José Haroldo da Costa,
Maceió-AL.
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ATIVIDADE 3: Na digitação da fábula O Lobo e o Cordeiro, foram
cometidos alguns erros de variação lingüística. Leia o texto com atenção e
faça as correções necessárias.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo tava bebeno água num riacho.
Um corderinho chegou e tamém começou a bebê um pouco mais pra baxo.
O lobo arreganhou os dentes e dixe ao cordeiro:
– Como é qui você tem a osadia de vim sujar a água que eu estou bebeno?
– Como sujar? – respondeu o cordeiro – A água corre daí pra cá, logo eu
num posso estar sujano sua água.
– Não me responda! – tornou o lobo furioso – Há seis meses seu pai me fez
a merma coisa!
– Há seis meses eu nem tinha nascido, como é qui eu posso ter cupa disso? respondeu o cordeiro.
– Mais você estragou todo o meu pasto – tornou o lobo.
Como é que eu posso ter estragado o seu pasto se nem dentes eu tenho?
– O lobo, não tendo mais como cupar o cordeiro, não dixe mais nada, pulou
sobre ele e o comeu.
(Ruth Rocha .Fábula de Esopo - FTD).
Organizada pela profª. Gedilza Cavalcante
Amorim de Melo/E. E. F. Hévia Valéria Maia,
Maceió-AL.
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ATIVIDADE 4: Na fábula O Leão e o Ratinho, apenas o primeiro
parágrafo encontra-se no seu devido lugar. Leia o texto com atenção e
reescreva-o, colocando os demais parágrafos em ordem.
O LEÃO E O RATINHO
Um leão estava dormindo e acordou com as cócegas que um ratinho lhe
fazia ao correr no seu focinho. Com terrível rugido, o leão agarrou o
importuno e ia devorá-lo, quando o ratinho disse:
O rei dos animais achou graça da pretensão do insignificante ratinho. Como
é que um camundongo tão pequeno poderia fazer alguma coisa em favor de
uma fera tão poderosa? Achou tanta graça que soltou o infeliz.
– Por favor, poupe minha vida! Eu saberei retribuir a sua generosidade!
E roendo as malhas da rede, libertou o leão.
– Espere um pouco! – disse o ratinho.
Tempos depois, o leão caiu numa rede armada pelos caçadores e ali se
debatia quando chegou o ratinho, atraído pelos rugidos.
“Na hora do perigo, os fracos podem ajudar os fortes”.
(Fábulas de Esopo. Tradução de Guilherme de Almeida)
Organizada pela profª. Vanilda Moraes de
Miranda/E. E. F. Hévia Maia Amorim, MaceióAL.
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ATIVIDADE 5: Na fábula O Caracol e a Pitanga foi omitida toda a
pontuação. Leia o texto com atenção e faça a pontuação adequada.
O CARACOL E A PITANGA
Há dois dias o caracol galgava lentamente o tronco da pitangueira subindo e
parando parando e subindo Quarenta e oito horas de esforço tranqüilo de
caminhar quase filosófico De repente enquanto ele fazia mais um
movimento para avançar desceu pelo tronco apressadamente no seu passo
fustigado e ágil uma formiga-maluca dessas que vão e vêm mais rápidas
que coelho de desenho animado Parou um instantinho olhou zombeteira o
caracol e disse
– Volta volta velho Que é que você vai fazer lá em cima Não é tempo de
pitanga
– Vou indo vou indo respondeu calmamente o caracol Quando eu chegar
lá em cima vai ser tempo de pitanga
( Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas, Nórdica, Rio, p.67.)
Organizada pela profª. Maria José Coelho da
Rocha /E. F. Professor Higino Belo, MaceióAL.
11
ATIVIDADE 6: Estava usando o computador quando ele deu um problema
e deixou de acentuar as palavras. Leia a fábula abaixo e acentue as palavras.
Depois, escreva-as no quadro abaixo do texto, de acordo com a justificativa
da acentuação.
O CORVO E A RAPOSA
O senhor Corvo estava empoleirado num galho de arvore, com um pedaço
de queijo no bico. Comadre Raposa aproximou-se, atraida pelo cheiro e
cumprimentou alegremente o corvo:
– Bom dia, Mestre Corvo! Como voce esta bonito! Acho que nunca vi ave
mais bela. Francamente, se a sua voz e tão famosa como a sua plumagem,
voce e o rei dos pássaros.
Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou de satisfação. E, querendo
mostrar que nem mesmo uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar.
O queijo caiu e mais que depressa a raposa apanhou-o. Antes de ir saborear
o petisco, disse: – Caro compadre, aprenda que todo bajulador vive à custa
de quem o escuta. Acho que esta lição vale bem um pedaço de queijo.
(Fábula de Esopo, recontada por Hans Gârtner)
1. Palavras proparoxítonas______________________________________
2. Segunda vogal do hiato: ______________________________________
3. Oxítona terminada em e, a : ___________________________________
4. Monossílabo tônico (verbo ser): ________________________________
Organizada pelo prof. João Carlos Ferreira da
Silva/E. E. F. Jayme de Altavilla, Maceió-AL.
.
12
ATIVIDADE 7: Leia o texto abaixo com atenção. Você deve observar que
algumas formas verbais estão grafadas incorretamente. Reescreva o texto
fazendo as devidas correções.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estava bebendo água num riacho.
Um cordeirinho chegol e também começol a beber um pouco mais para
baixo.
O lobo arreganhol os dentes e disse ao cordeiro:
– Como é que você tem a ousadia de vir sujá a água que eu estol bebendo?
– Como suja?– respondel o cordeiro. – A água corre daí pra cá, logo eu não
posso estar sujando a sua água.
– Não me responda! Tornol o lobo furioso. – Há seis meses seu pai me fez a
mesma coisa!
– Há seis meses eu nem tinha nascido, como é que eu posso te culpa disso –
respondel o cordeiro.
– Mas você estragol todo o meu pasto – tornol o lobo.
– Como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não disse mais nada, pulol
sobre ele e o comel.
(Ruth Rocha – Fábulas de Esopo – FTD)
Organizada pela profª. Irlene Pires Moura
E. E. F. Pompeu Sarmento, Maceió-Al.
13
ATIVIDADE 8: Nesta fábula você encontrará palavras graficamente
erradas. Descubra e conserte-as.
O LOBO E O CORDEIRO
Estava o cordeiro a beber num córego, quando apareceu um lobo
esfaimado, de horendo aspecto.
– Que desaforo é ese de turvar água que venho beber? – dise o monstro
aregalando os dentes. – Espere, você castigar tamanha mácriação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
– Como poso turvar a água que o senhor se ela core do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o
rabo a torcer.
– Além diso – inventou ele – sei que você andou falando mal de mim o ano
passado
– Como poderia falar mal do senhor ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
– Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
– Como poderia ser meu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio
com a razão de lobo faminto:
– Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E – Nhoque – Sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
(Monteiro Lobato.Fábulas - Editora Brasiliense)
Organizada pelas Profªs Fatima Maria de Lima
Mendonça e Roseane Ferreira da Rocha
E. E. F. Lenilton Alves, Maceió-AL.
14
ATIVIDADE 9: O texto O lobo e o cordeiro é uma fábula. Na hora da
digitação, propositalmente não acentuaram as palavras. Leia com atenção e
enfrente o desafio de acentuá-las.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estava bebendo agua num riacho.
Um cordeirinho chegou e tambem começou a beber um pouco mais para
baixo.
O lobo arreganhou os dentes e disse ao cordeiro:
– Como e que voce tem a ousadia de vir sujar a agua que eu estou
bebendo?
– Como sujar? – respondeu o cordeiro. – A agua corre dai pra ca, logo eu
não posso estar sujando sua agua.
– Não me responda! – tornou o lobo furioso. – Ha seis meses seu pai fez a
mesma coisa!
– Ha seis meses eu nem tinha nascido, como e que eu posso ter culpa
disso? – respondeu o cordeiro.
– Mas voce estragou todo o meu pasto – tornou o lobo.
– Como e que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não disse mais nada,
pulou sobre ele e o comeu.
(Ruth Rocha, Fábulas de Esopo – FTD)
Organizada pela prof.ª Gildete Cunha Machado
E. E. F. Dr. Orlando Araújo, Maceió-Al.
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ATIVIDADE 10: Enfrente este desafio. A fábula abaixo apresenta
problemas de coerência com relação à fala do cordeiro. Numere as falas de
modo que o texto fique coerente.
O LOBO E O CORDEIRO
Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo
esfaimado, de horrendo aspecto.
– Que desaforo é esse de turvar água que venho beber? – disse o monstro
arregalando os dentes. – Espere, vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
– Como poderia falar mal do senhor ano passado, se nasci este ano?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o
rabo a torcer.
– Além disso – inventou ele – sei que você andou falando mal de mim o ano
passado
– Como poderia ser o meu irmão mais velho, se sou filho único?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
– Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
– Como poso turvar a água que o senhor se ela corre do senhor para mim?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio
com a razão de lobo faminto:
– Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E – nhoque – Sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
(Monteiro Lobato. Fábulas - Brasiliense)
Organizada pelas Profªs Fatima Maria de Lima
Mendonça e Roseane Ferreira da Rocha
E. E. F. Lenilton Alves, Maceió-AL
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ATIVIDADE 11: Na fábula abaixo, identifique os verbos que estão
grafados incorretamente.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estava bebendo água num riacho.
Um cordeirinho chegou e também começou a bebe um pouco mais para
baixo.
O lobo arreganhou os dentes e disse ao cordeiro:
– Como é que você tem a ousadia de vi suja a água que estou bebendo?
– Como suja? – respondeu o cordeiro. – A água corre daí pra cá, logo eu
não posso esta sujando sua água.
– Não me responda! – tornou o lobo furioso. – Há seis meses seu pai me
fez a mesma coisa!
– Há seis meses eu nem tinha nascido, como é que eu posso te culpa disso?
– respondeu o cordeiro.
– Mas você estragou todo meu pasto – tornou o lobo.
– Como é que eu posso te estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpa o cordeiro, não disse mais nada, pulou
sobre ele e o comeu.
(Ruth Rocha. Fábulas de Esopo-FTD)
Organizada pelo prof. José Luiz da Silva
E.E.F. Medéa Cavalcanti,
Barra da São Miguel-AL.
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ATIVIDADE 12: Leia o texto com atenção e responda:
a) Quais palavras estão grafadas de forma incorreta? Identifique-as e
reescreva o texto fazendo as correções necessárias.
b) Construa outro enunciado para a moral da história com as suas palavras.
A RAPOSA E O BODE
Uma rapousa meteu-se num poço fundo e não havia meios de sai de dentro.
Um bode sedentos aproximou-se e viu a raposa – amiga rapousa –
perguntaram – o que é que vocês faz aí?
A rapousa não quis passar por tola e responderam: – Entrei aqui para beber
esta água deliciosa. Como você é meu amigo, deixarei um pouco dela para
você.
O bode estava com tanta sede que nem refletiu, atirou-se dentro do poço.
Imediatamente a rapousa saltou na garupa do bode, subiram pelos chifres e
saíram do poço.
– Ajude-me a sair! – gritol o bode.
A rapousa gritol para dentro do poço:
– Se você tivessem miolo na cabeça, em vez de chifres, não teria saltado
dentro do poço sem pensar em como sair!
Antes de andar, olhe aonde vai.
(Versão de Guilherme Figueiredo)
Organizada pela prof.ª: Helioneide Maria
Martins C. de Moraes
E. E. F. Dr. José Haroldo da Costa, Maceió-AL
18
ATIVIDADE 13: A fábula abaixo apresenta problemas quanto ao uso das
preposições. Veja quais são as preposições inadequadas, corrigindo-as.
A CIGARRA E AS FORMIGAS
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume em chiar em pé de
formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era
observar as formigas de eterna faina abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos,
arrepiados, passavam o dia cochilando com tocas.
A pobre cigarra em abrigo sem galhinho seco e metida a grandes apuros,
deliberou socorrer-se em alguém.
Manquitolando de uma asa a arrastar, lá se dirigiu em o formigueiro. Bateu
- tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta embrulhada a xalinho com paina.
– Que quer? – Perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e de
tossir.
– Venho para busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu ...
A formiga olhou-a para alto a baixo.
– E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra toda tremendo respondeu depois dum acesso com tosse.
– Eu cantava, bem sabe...
– Ah! ... Exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava
nesta árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
– Isso mesmo, era eu...
– Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que suas
cantorias nos proporcionou. Aquele chiado nos distraia e aliviava o
trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil
cantora! Entre amiga que aqui terá cama e mesa durante todo mau tempo.
A cigarra entrou, sarou com tosse e voltou em ser alegre cantora dos dia
sem sol.
(Monteiro Lobato, Scipione)
Organizada pelas Profªs Fatima Maria de Lima
Mendonça e Roseane Ferreira da Rocha/ E. E.
F. Lenilton Alves, Maceió - AL
19
ATIVIDADE 14: A fábula O Leão e o Rato do poeta fabulista francês Jean
de La Fontaine (1621 – 1699) nos mostra um grande ensinamento sobre o
bem e a virtude.
Quando redigimos um texto, existe em nós uma tendência em escrever as
palavras como as pronunciamos. Na transcrição dessa fábula, o professor
abusou dessa tendência e cometeu alguns erros de grafia em 08 formas
verbais de infinitivo e em 02 formas verbais de pretérito imperfeito do
subjuntivo. Identifique essas formas verbais, corrigindo-as no próprio texto.
Em caso de dúvidas, consulte a gramática.
O LEÃO E O RATO
Ao deixa seu buraquinho,
Viu-se o pobre do Ratinho
Entre as patas do Leão.
Levou um susto sem nome.
Acontece que o felino,
Talvez por não esta com fome,
Não quis o Rato mata.
Gesto que não foi em vão.
Quem iria imagina
Que um simples rato pudesse
Um dia o Leão salva?
Pois é isso que acontece!
Pensando em mata a sede,
O Leão buscava o rio
Quando caiu numa rede.
O bicho ficou bravio
E embora se debates-e
Não lograva se livra.
Chegou o Ratinho, então,
Roeu os fios da rede
E libertou o Leão.
Pode alguém que a gente ajude
Um dia nos da a mão.
Dá até lucro a virtude!
(La Fontaine, Jean de, 1621-1695
Fábulas / Jean de La Fontaine; tradução de Ferreira Gullar
Rio de Janeiro: Revan, dezembro de 1997 – 4 edição, maio de l999, p 26/27.)
Organizada pelo prof. Paulo Roberto de Souza
E. E. F. Dr. Pompeu Sarmento, Maceió-AL
20
ATIVIDADE 15: Na fábula abaixo, há uma palavra escrita de várias
formas, contrariando a norma culta da língua. Faça a devida correção. Em
caso de dúvida, consulte o dicionário.
O CÃO E A CARNE
Um cão vinha caminhando com um pedasso de carne na boca. Quando
passou ao lado do rio, viu sua própria imagem na água.
Pensando que havia na água um novo pedaso de carne, soltou o que
carregava para apanhar o outro.
O pedasço de carne caiu na água e se foi, assim como a sua imagem.
E o cão, que queria os dois, ficou sem nenhum.
(Fábula de Esopo)
Organizada pelo Prof. Nivaldo da
E. E. F. Dr José Carneiro, Maceió-AL
Silva
21
ATIVIDADE 16: Após a leitura do texto abaixo, discuta com seu colega o
sentido da palavra destacada. Em seguida, consultem o dicionário procurando
referências para a reescrita da moral da fábula.
O ASTRÔNOMO
Um astrônomo gostava de fazer passeios noturnos para olhar as estrelas. Certa
vez, ia tão distraído que caiu num poço. Enquanto tentava sair, seus gritos de
socorro atraíram a atenção de um homem que passava. Ao ser informado do
que havia acontecido, o homem riu e disse:
– Meu bom amigo, tanto o senhor se esforçou para olhar o céu que não
lembrou de olhar o que tem debaixo dos pés!
Moral: É fácil deixar de ver o óbvio.
(Fábula de Esopo. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1994. p. 84.)
Organizada pela Prof.ª Janahyra de Carvalho
Ramos Pimentel /E. E. F. Luiz Calheiros
Júnior, Maceió - AL
22
ATIVIDADE 17: Leia a fábula abaixo com atenção e tente descobrir o
significado da palavra destacada e a sua importância para a compreensão do
texto. Assinale, em seguida, a alternativa mais apropriada.
a. ( ) sincera, cativante, delicada
b. ( ) simpática, apaixonada, enamorada
c. ( ) volúvel, leviana, infiel
d. ( ) indiferente, descuidada, preguiçosa
O RAPAZ E A MOÇA INCONSTANTE
Certo dia uma moça inconstante disse a um rapaz:
– Meu querido, muitos homens me adoram, muitos me querem, mas eu só amo
você e rezo para ter você um dia. Não estou preocupada com a riqueza, neste
mundo só quero você.
E o rapaz respondeu, mesmo sabendo que ela era inconstante:
– Nós dois queremos a mesma coisa, pois meu coração chora por você. É
verdade que você me enganou um dia, mas adoro você e sempre vou adorar.
– Foi assim que o rapaz ingênuo foi iludido pela moça inconstante.
Moral: Cuidado com quem diz que não quer seu dinheiro.
(Fábula de Esopo, São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1994. p. 60.)
Organizada pela Prof.ª Janahyra de Carvalho
Ramos Pimentel E. E. F. Luiz Calheiros Júnior,
Maceió - AL
23
ATIVIDADE 18: Algumas conjunções retiradas desta fábula encontram-se
no retângulo abaixo. Após uma leitura cuidadosa, descubra as que melhor se
adaptam à sintaxe do texto, colocando-as nas lacunas. Consulte a gramática
para uma verificação das funções e dos tipos de conjunções utilizadas.
Toda – elas – porque – de – quando
e – sobre – por isso – como – e
mais – mas – os – que – por que
AS RÃS EM BUSCA DE UM REI
As rãs andavam muito amoladas _________ viviam sem lei: ___________
pediram a Zeus _______ arranjasse um rei para elas . Zeus percebeu a
ingenuidade das rãs e jogou um toco de árvore no lago. No começo as rãs
ficaram apavoradas com o barulho da água __________ caiu o toco _______
mergulharam bem para o fundo. Um pouco depois, vendo que o toco não se
mexia, subiram para a superfície ______ escalaram o toco. Aquele rei não
prestava, pensaram, e lá se foram pedir outro rei a Zeus. _______ Zeus já
tinha perdido a paciência e lhes mandou uma cegonha, que num instante
devorou todas as suas súditas.
Moral: Saiba quando se dar por satisfeito.
(Fábula de Esopo. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1994. p. 77.)
Organizada pela Prof.ª Janahyra de Carvalho
Ramos Pimentel/E. E. F. Luiz Calheiros Júnior,
Maceió - AL
24
ATIVIDADE 19: No texto abaixo, há dez palavras escritas ortograficamente
erradas. Descubra e conserte-as basta passar um traço na palavra errada e
reescrever corretamente acima delas.
O LOBO E
O
CORDEIRO
Um lobo estava bebendo água num riacho.
Um cordeirinho chegou começou a beber um pouco mais para baixo.
O lobo areganhou os dentes e dice ao cordeiro:
– Como é que você tem a ouzadia de vir sujar a água que eu estou bebendo?
– Como sujar? – respondeu o cordeiro.– a água core daí para cá, logo eu não
poso estar sujando sua água.
– Não me responda! – tornou o lobo furiozo. – Há seis meses seu pai me fez a
mesma coisa!
– Há seis meses eu nem tinha nacido, como é que eu poso ter culpa diço ? –
respondeu o cordeiro.
– Mas você estragou todo o meu pasto – tornou o lobo.
– Como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não dise mais nada, pulou
sobre ele e o comeu.
( Ruth Rocha – Fábulas de Esopo FTD )
Organizado pelas prof.ªs Maria José Januário
Lima/C.M. Judith Paiva – Rio Largo-AL e
Nádia Gomes de Araújo/E.E.F.Esmeralda
Figueiredo - Rio Largo – AL
25
ATIVIDADE 20: Leia a fábula A rã e o touro para responder as questões
abaixo:
A RÃ E O TOURO
Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã ficou com muita
inveja do seu tamanho e da sua força.
Então começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande
quanto o touro.
Perguntou as suas companheiras de riacho se estava do tamanho do touro. Elas
responderam que não. A rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim não alcançou
o tamanho do touro.
Pela terceira vez tentou inchar, e fez isso com tanta força que acabou
explodindo, por culpa de tanta inveja.
l) Escreva a moral da fábula:
2) Escreva V para alternativa verdadeira e F para a alternativa falsa.
a) Na expressão “Então começou a inchar” o verbo que está destacado está no
infinitivo ( )
b) Os verbos: começou, tornou, alcançou e tentou estão no pretérito perfeito
do modo indicativo. (
)
c) Na expressão “tão grande quanto o touro” há um comparativo de igualdade
( )
d) As palavras rã e touro são pronomes. (
)
3)Assinale a alternativa correta:
a) Os vocábulos: touro, companheiras, inveja são substantivos.
b) Na expressão “Pela terceira vez....” há um adjetivo.
c) “Elas responderam que não.” O vocábulo “não” é um advérbio de modo.
d) Na expressão “E fez isso com tanta força... . “ O vocábulo “com” é uma
conjunção.
Organizado pela prof.ª Dilma Calheiros M.
Paranhos/Colégio Municipal Judith Paiva Rio
Largo – AL.
26
ATIVIDADE 21: Leia o texto, observando onde as palavras UM e UMA são
artigos ou numerais, de acordo com o contexto. Depois, dê um novo título
para a fábula.
O URSO E AS
ABELHAS
Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um
exame de abelhas.
Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do
campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no
urso e depois desapareceu no buraco do tronco.
O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na
esperança de destruir o ninho. A única coisa que fez foi fazer o enxame inteiro
sair atrás dele.
O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça
num lago.
Organizado pela professora: Maria José
Januário de Lima/Colégio Municipal Judith
Paiva/ Rio Largo – AL.
27
ATIVIDADE 22: Na fábula abaixo, há palavras que estão grafadas
incorretamente quanto ao uso de s, z, c e ç. Faça as correções necessárias. Se
necessário, consulte o dicionário.
O LEÃO APAIXONADO
Certa ves um leão apaixonou-se pela filha de um lenhador e foi pedir a mão
dela em cazamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a
filha com um marido perigozo daqueles e disse ao leão que era muita honra,
mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; centindo o perigo, o homem
foi esperto e fingiu que concordava:
– É uma honra, meu senhor! Mas que dentões o senhor tem! Que garras
compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer cazar com
minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois
voltou à caza do pai da moça e repetiu seu pedido de cazamento. Mas o
lenhador, que já não centia medo daquele leão manço e desarmado, pegou um
pau e tocou o leão para fora de sua caza.
Organizado pelas prof.ªs: Lúcia Mª Monteiro
Santos/E.E.F. D. Pedro I e Luciene Batista da
Silva Oliveira/E.E.F. Evanda Carneiro de
Vasconcelos, Rio Largo – AL .
28
ATIVIDADE 23: Leia a fábula abaixo e faça a indicação das falas no texto,
preenchendo as lacunas.
O LOBO E O CORDEIRO
Um ................ estava bebendo água num riacho.
Um ............................ chegou e também começou a beber um pouco mais para
baixo.
O ........................ arreganhou os dentes e disse ao ........................
– Como que você tem a ousadia de sujar a água que eu estou bebendo?
– Como sujar? – respondeu o ................................
A água corre daí para cá, logo eu não posso estar sujando sua água.
– Não me responda! – tornou o .............................. furioso. Há seis meses seu
pai me fez a mesma coisa!
– Há seis meses eu não tinha nascido, como é que eu posso ter culpa disso? –
respondeu o .......................
– Mas você estragou todo meu pasto – tornou o ..............................
– Como posso ter estragado o seu pasto, se nem dentes eu tenho?
O ..........................não tendo mais como culpar o ............................., não disse
mais nada, pulou sobre ele e o comeu.
(Ruth Rocha, FTD )
Organizado pelas profªs Marly Miguel da Silva/
C. M. Judith Paiva e Nádia Gomes de
Araújo/E.E.F. Esmeralda Figueiredo, Rio Largo
– AL.
29
ATIVIDADE 24: Após a leitura pelo professor da fábula A cigarra e a
formiga, complete os espaços com os sinais de interrogação e exclamação.
A CIGARRA E A FORMIGA
Tendo a Cigarra cantado durante todo verão, viu-se ao chegar o inverno sem
nenhuma providência.
Foi à casa da Formiga, sua vizinha, e então lhe disse:
– Querida amiga , podia emprestar-me um grão que seja, de arroz, de farinha
ou de feijão ___ . Estou morrendo de fome ____
– Faz tempo então que não come ___ Perguntou –lhe a Formiga, avara de
profissão.
– Faz.
– E o que fez a senhora , durante todo o verão ___
– Eu cantei – disse a Cigarra.
– Cantou, é ___ Pois dança, agora ____
(La Fontaine - tradução de Ferreira Gullar)
Organizado pela profª Nádia Gomes de Araújo/
E.E.F. Esmeralda Figueiredo, Rio Largo – AL
30
ATIVIDADE 25: Leia o texto abaixo e identifique os erros de concordância.
Reescreva o texto na sua forma correta.
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estava bebendo água num riachos.
Um cordeirinho chegou e também começou a beber um pouco mais para
baixo.
O lobo arreganhou os dente e disse ao cordeiro.
– Como é que você tem a ousadia de vir sujar a águas que eu estou bebendo?
– Como sujar? – respondeu os cordeiro. – A água corre daí para cá, logo eu
não posso estar sujando sua água
– Não me responda! – tornou o lobo furiosos. – Há seis mês seu pai me fez a
mesma coisas!
– Há seis mês eu não tinha nem nascido, como é que eu posso ter culpa disso?
– respondeu os cordeiro.
– Mas você estragou todo o meu pasto – tornou o lobos.
– Como é que eu posso ter estragado seus pasto se nem dentes eu tenho?
– O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não disse mais nada, pulou
sobre ele e o comeram.
(Ruth Rocha Fábulas de Esopo FTD)
Organizado pela profª. Maria José Januário Lima
C. M. Judith Paiva, Rio Largo- AL .
31
ATIVIDADE 26: Na fábula abaixo, há alguns problemas com os dígrafos ss e
rr. Tente corrigi-los.
O LOBO VELHO
Adoecera o lobo e, como não pudese caçar, curtia na cama de palha a maior
fome de sua vida. Foi quando lhe apareceu a raposa.
– Bem-vinda seja, comadre! É o céu que a manda aqui. Estou morendo de
fome e se alguém não me socore adeus, lobo!...
– Pois espere aí que já aranjo uma rica petisqueira – respondeu a raposa com
uma idéia na cabeça.
Saiu e foi para a montanha onde costumavam pastar as ovelhas. Encontrou
logo uma, desgarada.
– Viva, anjinho! Que faz por aqui, tão inquieta? Está a tremer...
– É que me perdi e tremo de medo do lobo.
– Medo do lobo? Que bobagem! Pois ignora que o lobo já fez as pazes com o
rebanho?
– Que me diz?
– A verdade, filha. Venho da casa dele, onde conversamos muito tempo. O
pobre lobo está na agonia e arependido da guera que moveu às ovelhas. Pediume que disese isto a vocês e as levase lá, todas, a fim de selarem um pacto de
reconciliação.
A ingênua ovelhinha pulou de alegria. Que sosego dali por diante, para ela e
as demais companheiras! Que bom viver asim sem o teror do lobo no coração!
Enternecida dise:
– Pois vou eu mesma selar o acordo.
Partiram. A raposa, à frente, conduziu-a à toca da fera. Entraram. Ao dar com
o lobo estirado no catre, a ovelhinha por um triz que não desmaiou de medo.
– Vamos – dise a raposa – beije a pata do magnânimo senhor! Abrace-o,
menina!
A inocente, vencendo o medo, dirigiu-se para o lobo e abraçou-o. E foi-se a
ovelha!...
Muito padecem os bons que julgam os outros por si.
( Monteiro Lobato)
Organizado pela profª Nádia Gomes de Araújo
E.E F. Esmeralda Figueiredo,Rio Largo – AL.
32
ATIVIDADE 27: Na fábula As duas panelas existem algumas palavras
escritas de forma incorreta. Destaque todas que você descobrir. Depois,
escreva a fábula em seu caderno com as palavras grafadas corretamente.
AS DUAS PANELAS
Duas panelas, uma de fero, orgulhosa, outra de baro, humilde, moravam na
mesma cosinha; e como estivesem vazias, a bocejarem de vadiação, disse a
graúda:
– Bela tarde para um giro pela horta! A cosinheira não está, e até que venha
teremos tempo de dizer adeus à alface e fazer uma visita aos repolhos. Queres
ir?
– Com todo praser! ... respondeu a panela de barro, lisonjeadísima de honrosa
companhia.
– Dá-me o braço estão, e vamo-nos depressa antes que “ela” venha.
Assim fizeram, e lá se foram as duas desajeitadas, gingando os corpos
ventrudos, cheias de amabilidades para com as hortaliças. “Bom dia, Dona
Couve!” “Comendador Repolho, como pasa?” “Coentrinho, adeus!”
No melhor da festa a panela de fero falseou o pé e esbarou na amiga.
– Ai que me trincas! – exclamou esta.
– Não foi nada, não foi nada...
Uns pasos mais e um novo choque.
Ai que me desbeiças, amiga!
– Em casa aruma-se, não é nada.
Minutos depois, terceiro esbarão, este formidável.
– Ai! Ai! Ai! Fizeste-me em pedaços, ingrata! ... e a mísera panela de baro
caiu por terra a gemer, reduzida a cacos.
(Versão de Monteiro Lobato, Fábulas – Brasiliense)
Organizado pela Prof.ª Maria Consuelo Correia
E. E. F. Professor Corintho da Paz,Maceió-AL
33
FOLHA DE RESPOSTAS:
ATIVIDADE 1:
Linha 1: sair, / porta, / cabritinho.
Linha 2: - Cuidado, meu filho. / perigos.
Linha 3: senha.
Linha 4: - E qual é a senha, mamãe?
Linha 5: - A senha é: / inferno, / raça.
Linha 6: palavras,
Linha 7: vida.
Linha 8: lobo, / conversa,
Linha 9: bateu. / voz, / senha.
Linha 11: pediu.
Linha 12: - Mostre-me
Linha 13: tinha, / portanto,
Linha 14: Mostrar.
Linha 16: vazio.
Linha 17: cabritinho,
Linha 18: desconfiando.
ATIVIDADE 2:
Formas verbais corretas: estava / chegou / começou / arreganhou / disse / tem / vir / estou / respondeu / corre /
estar / há / fez / ter / estragou / tornou / é / perde / tenho / disse / pulou / comeu
ATIVIDADE 3:
Palavras corretas: bebendo, cordeirinho, também, baixo, disse, que, ousadia, bebendo, sujando, mesma, que,
culpa, culpar, disse
ATIVIDADE 4:
Ordem dos parágrafos:
1º - Um leão estava dormindo ...
2º - - Poe favor, poupe minha vida! ...
3º - O rei dos animais achou graça ...
4º - Tempos depois o leão caiu numa rede ...
5º - - Espere um pouco – disse o ratinho ...
6º - E roendo as malhas da rede ...
ATIVIDADE 5:
Linha 1: pitangueira,
Linha 2: parando,
Linha 3: filosófico. / de repente,
Linha 4: avançar,
Linha 5: ágil,
Linha 6: animado. / instantinho,
Linha 7: disse:
Linha 8: Volta, / velho! / cima?
Linha 9: pitanga!
Linha 10: indo, / indo, / caracol.
Linha 11: pitanga.
ATIVIDADE 6:
1.
árvore, pássaros
2.
atraída
3.
você, está
4.
é
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ATIVIDADE 7:
Formas verbais corretas: chegou, começou, arreganhou, sujar, estou, respondeu, estar, tornou, há, ter,
estragou, culpar, pulou, comeu
ATIVIDADE 8:
Palavras corretas: córrego, horrendo, esse, disse, arregalando, posso, corre, disso, passado, passado.
ATIVIDADE 9:
Palavras que devem ser acentuadas: água, também, é, você, daí, cá, há
ATIVIDADE 10:
Resposta: 2 – 3 - 1
ATIVIDADE 11:
Formas verbais corretas: beber, vir, sujar, estar, ter, culpar
ATIVIDADE 12:
a) Palavras corretas: raposa, sair, sedento, perguntou, você, respondeu, subiu, saiu, gritou, tivesse, vai
b) Moral: “Antes de andar, olhe aonde vai”.
ATIVIDADE 13:
Preposições (combinações e contrações) adequadas ao contexto: de, ao, dum, na, de, nas, sem, em, em, de,
com, para, num, de, a, em, de, de, dum, de, para, da, a, dos, de
ATIVIDADE 14:
Formas verbais corretas: deixar, estar, matar, imaginar, pudesse, salvar, matar, debatesse, livrar, dar
ATIVIDADE 15:
Palavra correta: pedaço
ATIVIDADE 16:
Resposta pessoal do aluno.
ATIVIDADE 17:
Alternativa C.
ATIVIDADE 18:
Conjunções: porque, por isso, que, quando, e, e, mas.
ATIVIDADE 19
Palavras corretas: arreganhou – disse – ousadia – corre – furioso – nascido – posso – disso – posso – disse.
ATIVIDADE 20:
1- resposta pessoal do aluno
2- a) F
b) V
c) V
d) F
3- A e D
ATIVIDADE 21:
Artigo : um urso... – uma árvore...
Numeral: um exame... – uma das abelhas... e uma pitada...
ATIVIDADE 22:
35
Palavras corretas: vez – casamento – perigoso – sentindo – casar – casa – casamento – sentia – manso – casa
.
ATIVIDADE 23:
lobo – cordeirinho – lobo – cordeiro – cordeiro – lobo – cordeiro – lobo – lobo – cordeiro
ATIVIDADE 24:
? (interrogação)
! (exclamação)
? (interrogação)
? (interrogação)
? (interrogação)
! (exclamação)
ATIVIDADE 25:
... num riacho – os dentes – a água – o cordeiro – o lobo furioso – seis meses – a mesma coisa – seis meses –
o cordeiro – o lobo – seu pasto - o comeu .
ATIVIDADE 26:
Palavras corretas: pudesse – morrendo – socorre – arranjo – desgarrada – arrependido – guerra – dissesse –
levasse – sossego – assim – terror – disse – disse.
ATIVIDADE 27:
Palavras corretas: ferro, barro, cozinha, estivessem, cozinheira, prazer, lisonjeadíssima, passa, esbarrou,
passos, arruma-se, esbarrão, barro
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo,
Loyola, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental.
Brasília, 1998.
CALIL, Eduardo (org.). Caderno de Atividades de Língua Portuguesa – 2ª
série. Maceió, SEMED (mimeo.).
FALCETTA, Antônio et al. Cem aulas sem tédio – Língua Portuguesa:
sugestões práticas, dinâmicas e divertidas para o professor. Santa Cruz,
Instituto Pe. Reus, 2000.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo, Ática,
1998.
NÓVOA, Antônio. Professor se forma na escola. Revista Nova Escola. São
Paulo, Abril Cultural, agosto/2001.
37
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