Aula
Curso de português jurídico
4 7-74
2.4
!.
POLISSEMIA E 1I0MONÍMIA
A poli . . scm ia. C0l110 se viu. (: ti llluhiplici9adl' si I.!ifim.!iv;~ um mesmo
si8nific~ e. g., pella. C1S0S há, wmbém, em que a polisse mia se encontra na
l2
palavra cncnn er."d:l de
repH.' SClI Wf lllll
c<lmpo: Cnn!<lf(! por ('ô mclro do.< Dt'pl/ta-
tluç,
Segundo Duboi>; (1978:326), "hpJllOlúmiA-é él klentid;uk' fônica (homofonia) 011 fl iden lidadc rMi("<! ( hOll.'!!.&Ií1I1!.) dr do is Illnr fç lJlíl S il ue rdh) tem I)
mesmo se nti o. de modo 8('rL
Como exemplo" de homônilllos homófonos, têm-se:
a.
CURSO DE PORTUGUÊS
JURÍDICO
\
ac('ndC' l': ;dumi:!!. pÚ I fo)~ o
ílscendr \ : slIhi l
b. ;:lct' flt o: tom de vm, ~in:ll ~r:ífit"O
:1Ss{'nlO: lu~m de Selltal-se
l'.
(';II,;,r: ;IP:Plh :1I ;lIlima is CHI ílVl'S
(';! "sar : allll l<ll
d. ressiio: ,HI de rede !"
<icssilu: lei lli~()
sec,,'5n: n'p;' rt iç;'io
c. n,h: cU:lk,':(', 1"i",10
:;1'1; \ : 'ICH'i'. 1
f.
(,.,l: ~l it:o· li l :lle, imc',ve l
('x~;ílit::o: ;It! ll ilado, p;l <;m:ld o
r..
la<; o: nú
1 <1':~I): Ilell l >"I, }~:l'il(), r: 'I1 ~;l d, )
h . ta ch il: p~ ql· t'ntl p,.q~o, I;d)C~ lI, Olam:h"
1: 1,< ,1: i111pO"lO. IrihlllO. Pl'I(, l1ta~C lll
F<l7.. S(' mistl'r :111'[11;11 1'<11;1 o U'<:O l"orrelO de t<lis form<l!':" .. consertou (sic)
a gr<lval:1 I1UIII gesto aUIOIl1:ilÍ<:O, ;1111('<; de COlneç:H íl palestrar sohre ecologia"
(Filllta (/(' S. nwfu. 104 ·(}2. p. '1)
,'
noc."m 'f~'"1n .IURioIrO
\'OCAJIIIIÁIlIO
"Concertou o chapéu na cabeça." (M. de Assis)
os exemplos de homoními;t, pro\'(,llie nleS de c.hl<1s otl Ill:lis pal <lvras
latin3S:
/\ hOIIH')(oll~ comuto - reparo, enqll~nto concerto significa ;Jcordo, espe·
dcul/). arrulJla\"ão.
FXf'lllplf I') de homónimo')
!.
Iloll1ó~r
~~n('fU
aros:
~ ;,!l U
() liL, (/,~,~{,1I101l 11<1 pO!lla
da cadeira.
('
ti
JllSl- (/SSCI!lO!/ 1'[11(,"1.
Fie (l.';$fl1{('1I a cabc(,·,1.
c.
O ex{'rrito
as_~('rrl\)lI
S. \\.'t!ro
..:e:::::::__ .,;Itlio: homem <i;io
l:sU'cn:-u-se 11111 li vro sobre;1 clcc:adêl/rla de
C'sntdo (IlH)l 'Jn)
Ulfiu! se tonw predsêll, nestes C:lSOS, <1 homonímia, difcrcnciando-íl da
poli'-i '.t'lllia. Os registro'\ OCO I rem em r~zão de os estudiosos da língua
,[(O!llI"Inha relll ,I histúri:l tI;IS 1"11,1\" <1<;. MC<;lllo :Issi 111, IlllJ iws decisões
S;;O êllhitr<Írias,
/tornêl.
h, No CéISO, n;lo houve decadêllcia d<t queixa.
3. IIIj7u ê/lcia e,çrrQlIgt'ira: os emprés timos, ao se adaptarem
1'<11'<1 tl
elucidação do crimc,
b.
O alullo pstuda Direito Penal com diligê/lcia,
"
O
~~,.lto
;1.
Olh(l
h.
CrIlII/'rO ()
(l
1\ !',qlc/(/
de IHlIll O'líl11i;1 lotai, pode ocorrer !!orllollírnia pnrcial,
i"rilll(csn
(fltl/CÇO
l ',q/t'ln
No tocanle à polissemiJ descarta-se, em gelêll. êl possibilidade de problemas de cOlllpreellsiio mi é1mhi~iiidild('s pelo COIlH'xtO: é o que se pe:"'he!los exe m-
plos:
com olho Gil in!!oso,
livro no
o juiz mêmdoll relax(/I' :1
d<t minhn vida,
O guarda não pode
l'!'le ri l l11c,
pris;io.
/('/elX(/I'
a vigilflllci;;1.
Convém relaxar o corpo tiO dormir,
P')llcr;:', pcrgulllar-se o lcilOr: C'1ll qUt' polissemi<t e homonÍlT1ia se dirPII~m?
Clll amhos OS rCnÔIll I'llo<; lingiiístkos há um significante para \'arios
'ilg nilic,ul os. Nil polissemia , o emissor alarg:1 <IS acepções de 11111;1 ll1lica pala vr<"
{'IH IU êllllll lIil hO!l1o llílllia, pie distingllP vnrias p:llflvras, t', g.:
Não se deve re{cuur a cOllsciê nciíl.
\'(' rd :lde,
\,H l -
sistema
s{io consiucr<1dos conve rgent es.
de Johll Fo)(J " Nu l empo das diligrlll-ias",í úlirno.
,1\It'1l1 dl's<;p" CISO"
;10
fon(>l;n) d il líllgU:l, pêlla SC.'ITIll illCllrporêldos, ilGlh;11ll pOI t"OillCidir com
pa lavrns j ;i CXlstenll'S,t'. ,l.!, 11/{/IIg(l {pane UO vCSlu.í rio J, do lal im1flulliw
(séc. XIII) c mallgo ((nlla) do Illê.llaio (séc. XVI). NLl opin ião de Coutinho
(1974:209), os homônimos provenientes de lín~ua.s clircrentrs também
/)ill,I.:., :/II·;1I
nJlllC
(;unl :t d\'f(-'l,,;!' i\,i1)
I,.
ilGllTlpCJIT1ellto em It;Hihêl.
!{calizol1-se di/',('J; /lc;a
,t;.'
l:SClTd (J
c, 1\ partir dr CC[1êI idade. come,., a demdêllcia <ln vicln.
CI.
es, (',
l
n Cll ltf(~ 'I(i(/
;1.
'\; ;1
~... <iiio
2, I i'.'t' r'; j~nci(j sl' /IIlllHic(/: dois ou ma i!' sign ificí'luos dél mesma palavra
~. 'p,iI:l':l "I' dt' fOl m:1 t;tl , qUl' ;lC<l!l;! pO' ocorrer rlell<l J'lIptllr3 entre
de:-~(;' l"f)lI hed!llento presumido a'i')C'1l101l ;.1 iur ispl ud0!1'
(';:1;:1 sr-gu intc ()lj(·'l!<I~'JO .. ," (V/. de Barrus MOIl!t:'irp)
II. "<.1 I c" pcil\ I
T
__-~ <;:I~r:Hlo:
____
- _
I's ~(' /II(/r
,\.
'l
49
o réu foi condu7.ido sob
\'(/t' a .
O juiz da 5" Vara Criminal
sul,stillltinJ
ESl~
r severo,
vara é pesada,
Comprei UIl1~ WlnI de pOl cos,
C;lSO~ h:\ I'm que pOlI!: oro!It'1 ;1 :1I11higllid:ldc CClntu no eX('IIIIdo: rDi tISstJss;lIado!lo Ilõlll l'O. Nas p;'I}:;n ;ls IIUI1101 Í';tir .. " 1)!C)\(ll'; I·s<, ;l1l1hi~,iid ; ld," " () l'I imi ( '(I/1\ 'fT-..:ell(!O
jO llúim : LI!!as ou mais p<1li1VraS, PO! Tlleio dl' llludanças
[ " , II' ;1';, l'()[!It'i dclll !lO :- i ,~; llific ; nl\('.
N;1 !i1l ~ ~l!,1 pOltll ~!II(,";', rico" ~:ill
1<'1 til fi
I
"11 IOCid do CI illll~."
São ('xtu'IlWmellte pu1i<;sêmiríls p;li<IVri.'S COIllO C<1he<;êl, olho, linha etc.; o
btill tl 1'1'5 1'('1 (\;\ quinu, (krli!l êl (,'iio) pode, segundo o cOll tc'lo. ~ig llificar:
110S0 n[ío deixO\1 ho;, illlpn.:ss;"iu
so
r
\!I(.ABL' t "W ),Il AiuKO
\,'()( jI,k UI Á MIO
coisa) fcito. IIt'gócío, aS!'lIIlW, qucstüo, denlélIlúa. império, goverTlo, ofício, paHf'.
II('I:lI1ça, pallimtmio, 1110do, oca.;;i;io, fazenda, riquezíl , utiliúade, íllrelesse tlr. A pp!i <:sellli;:l é corrente na lillguagem jurídica; vale ciLlr. a propóo:;ilO,
\'V;l"!"flg(Ol! fh' Barros MOlHeiro (lJirello das obrigaçtil?$, 1976:4): "Muitos são
lOII:t!\to, SU:l': acep 'ões util i zalldo o.;e o le islado r ora de lima oril de
11;1 illguagC'Ill.lUnl ;('<1, lOrnam -$f' (reyÜentes eS.5 <l S polissemias,"
()jil (' il,u lo lJl!ll:IIHl (<;. d.:
Ilol; ",';(,l1li:l:
I.
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\/IIt!ullças de
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(1
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]4~) .Hlalisil <1S cinco pr illcipais fOlHes tI,l
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'''''''-;"I,ourrlu "li
dC<Crll",,,,do llIeio soc;"l
\ I':.L I\ I; , podp IllUtlê1l (J sent ido de íWOIdo com o l!leio ('111 que é produ zi\ '(~i 1 ';(> :t p;tbvra ~u:50: (/(tlO militar. uçdo comunitária, açdo judicial Clc.
,\ t'sp('cia[iz:lç50 pode ocorrer em UIll mesmo meio. e. g.: ação juditia l
[ll' Il;tI. ([rdo jlldici;J! u;lbalhisttl.
1,
I in,í!/I0p,CIIl ri.,>!unlda
U Clt;Üer ;dctivo ft11prcstél novos significados ,h p~Ja\!J"fl<:;, Veja o leitor é1
p,1I,1\ 1;1 /lâ;n. Nôo se ouve f,lIar em "beijo da mo rte" (mMi;l), "beijo dfr fel:u ntlidnde " , "hcij() dlido", "heijo fljo"? [~ tll11<1 consta nt e em Oln1/o I3ibt: a expressão
"lwij()" do <:;u r,
.2:
adqu iri u o sem tio de ";)s~('rnbléi<t Irgio;l<1ti\'<1". Mais rf'Cf'ntclllcnle. d('7Clllhro dc
1992, encontra-sc o tcrmo c<1hcndo, <linda, ;'1 ;u,';io judicativ;l.
COIl! a palavraforlll1la (df'st ino, sone) ilcolller.eu · lhe adquirir () '>enl ido de
ri<l',eza por inflllênci<1 do frnllrês (An<.!r,,<.!e (' IlcrlTi(llIC''>. 1 9Q:?ll:'~7).
2.4.1 Usos da linguagem Jurídica: algumas clificllldacles
o profissiona l do Di reito. cOllquanto ii riê!1c Í;! juríd ira hUS(H IC :ll lllivocidade
tlPlimra(J
OrClIlf'm no cOlltexto. QUéllltlO se diz que um rapaz é um gato desloGl -Se
<;l'llIido do ;tllirn<.li, aplicando na pessoa huma na <l[gtlllS atribulos do fe lino.
L
III )II/( !"illl(/_~ I eilllet (Jn'lados
~,l() c""o,, de desvio s('Il1;lIltico cllIt'lldido pelos ;HlloIl'C; como polissemitl
I'fJ l ;l<:;<:;umfleltl as palavras rcla~'ües p"icológicas diferentes,
. _ r:~réJ;i(l k\" .{!rt'p,c): usava· se rarn designar ti ovelhn separada do rebanho;
11011..' . !ab-sc (I!l1 Eglégio I') ibul1i1l; hosl'{cio: passou de hospedarin para hosri1él1 e,
daí.JKII,' hospit<ll de alif'lwd o..;: imo[c /Ile : exc('ssivo. ror<l tio cOnJUIl1. nisl<li! zo u.... l· C0111 0 glossciro:fol1l/icldl'l!l: que C,1l1S:1 medo (do lalill1jorlllidart' l t: cujo SC"lfi.
do. hojf'. (~ ("H:<'lcll le; escrúpulo: :llllCS. pedrinhas da arei .. que pel t UI hav<lm· quanc!f I
('l\tr~I\·;1I11 no <;,I [):HO; hoje. pl'ltluhaç50 (h cnnscif nó,l.
em sua termillologia, conv ive com um sPJ11-l1úm·.::oP) de pa lavras po liso;;êmic<1s.
Exemplo clássico é o tcrm JI/sr! .( que 1;)1110 exprime a vonwde de dar a
cada um o que é seu , C]uanto signi lC<1 as I egras ('111 ki previs ta ~, e, ainda, o apareIh .. me nt o político-jurídico deslin .. do iI élp licaç.io d<l norma do caso concreto.
O vodbu loJlIstiçn (do Imim.fllsriria) provC>1ll de ius , jus que, por SU<1 vez,
é oriundo do sânscrito ill, cuja idéia eXpIC5S<1Vél protcção, víoculo ou oldelll. No
Direito Romano, o jus não se identificava com a /('."( (lei), lHas estendeu-se no vo·
dhulo direiw em português. diritro f'J11 il;lliano, dcrccflO cm espanh ol, droit em
francês e redu em alem50, cont;tmi niln([u o st'l1tido da aplictlç50 <1<1 lei. porque
('[<1 busca o justo, tanlO qU(lmo o Direito proCl1r~l pela Justiça.
Inadequa d os siío, pois, <tdjetivo~ COIlH1fJ1entc empreg<ldos nos fec hos das
peças process uais, c. g. , UdilllCl .lusti i.l )or( ue só oco rr a a lica ão da Jusli a
Qua ndo se declnram di reitos ( cvidos ao litular e a pll lliçiio de qucm J1~O os respeitaI se ndo ela, desw sorte, sempre legítima.
Outro exemplo de polissemia jllrfJic:r é a palavra agril :0 (d o lat im
aggravare) com acepção de arro nwr, ofender. Como corolíírin de~l{' se ntido, cabe
dl''':Igr:rvo ao ofend ido, re p:lr:1I1do-lhe;1 in j('lri<1 feitíl.
Na linguagem processual, porém,
illlpO! t ,ldu ,-Ibol ir I)
U11I1;JJlIl (op_ ("i!. ;:~ ' ! 2) n/"c..· Jf'("(' pr('\'Íu..;o \'-':clnp!o . O léllHO fr:Hln'· ... {'ar/c ', ) )
,-
IIII'!II, cujo .... i~:lJífiç;ld{l original nil " 1(\1<1", " disnmio" (du vPllm Ilorla =- fal ar),
1';1"':11\1 ;1 c!, ' . . i\,!I;u· 11111 "I rihull:II jlldici;l'''. I'or influt"'ll("i:1 do inrlt· "
/)0/ /iWl/t'lIl.
;1glav; lI·
é recurso inte rposto cOlllra de-
cis~o illtel'iocutór ia ali mesmo definiliv<1 (neste ültimo G1S0, quando não se decidiu sobre I) méri to) que, por sua nalUreza, ex ige do ag ravante ser parte no feito.
O desagravo, n;\ hipótese, indica que o recurso fo i provido, co m o desfazime nto
do gré!.val1te prélticado pelo juiz (/ filIO,
Vai"!ll 0<:; eX(,lllp!o-,;;
:l
A (·.V~ tb'<.;;I\!iiI VOU
\1
illlf '('di: Ht'IIl~l;: dt '
'1llj>(ISIO l k ass iSlil
C<l'I,;']
s;\ o t'lIJpn~SI i ml)<'; selll;i III iro<:, acab:l Il<!O pOl tI ~;(' Ilt ido
:l1 l1i ,\!. o ou C01l\ i\ n com ele. il1 "i !alnndn ·sc ;l poliss(,1l1i:1.
51
\WI1I)l'111,ld"
;,d \ oga uo Paulo BCr!1:lIucs que, ;10 rec!<1mar do
no Illlclrogalúrio do Ré u. e m
!l{l!
111 11 Sf'U 1 '( llt'~~;1, 1('("('1)1.'11 dI) IlI; . :,~i" t!;Jdfl
or<it'11l
d,-' nll",io.
b. U
i"·U
aglilvoll d,l dedo;:flO dl'lIC'giltiíriil ue pedido dr :H":l lrélçfio de teso
t" :lIll!lh;l<;, fonlll1[;II.lo pc..'[:l ddt''''';! nn f:lse do ;11 I. '199 <ln CP I ~ 0111 ["(lo
'/,;-10 dI.' dl'clilriH.;Ô<,'" ro nl ' ;ldil/u·j;ls pn.'jutlici;li<; ;l() cO ll hccimen to (1 <1
V(·!lt:l(!c.
'i·1
VI~:Am!l},I!IO
Sq~I!IJ(jU Alnleida ! 'ôlleo;; ( 1959:35 -36), ii Hui Barbosa, rcpugna\oa-Ihe (J 1150
dt, d!'.\I'I IX" lcl IIICllfo em Itlg;1I de dcl1orul/I('1!t(): es te lhe sabia a pudol~ 3quek' {J 'ri3
rn llol:l çfio de \ io!ência, O mesmo pudor levou, por ceno, José cip Alencnr a pw-fizar
:! IH'II!:l tI:l vi lgind,ldf' !lIlS 'ieguilllt·" p:\<.;sos de " ltacCIlI;t";
"Se.1 virgef113ban(!tJlluu <10 gucn eiro Imllll"o af7o/" de .s('lI co rpo, ela mOI"
éI \ il gl'1lI de 'Iup:t ,d';l11dot\:tr a(ll'~ ll ;JllgC'irn::1 no/" de' <;(,ll CO lpO. t'h,
le,,", "5\'
m,,]I, '!";!
FldinL um IcllllO
jf))!()
(0111
sel1ti do rigorosamen te rixado :wri" llJlll'IllI ~lVl: ao
;J de nsa vegpltl,';l Q ele signiricados.
55
2. A respeito da exprcss?io em j10KfWllc delilO, conta-se qlle Fernnndo
Pessoa en viou a um 3migo lIllIa rOlO dcle (poeta), nUIllJ mesa de bar,
ao lado de uma gJrrafn , com t.I dedicalória: " Em rlagmnte delitro".
3. Relacionndo ,'I p.uollímia. lemos a Paronomásia, jogo de palavras co m
su ns se melhante" e se ntido diverso. É o que fez Oswald de Andrade:
"Não co nfundir c~p it~o de rrngi1tLl com Cél rel~o d e gravat<l" ou "C.,ro·
lil1<l de Só Leilão com c<1ç'nroli nh <t de assar leil50."
Nãr, se conrundn: "11" b(,<1s Corpus" (' " l la bC'<1s Copos", nome de um har.
I il'u I' r; lprichadCJ do estilo (' surocaria
2.5 .3 Usos ela Ungua~crn jurídica (sinonímia e
pi ron ímia)
2.5.2 Pa/'ônimos
I)PIlOI1l i nLlm -se (J[J/,ôlli",as ei S palnn'n s de se!ltjdo diverso. Illas que se '.!p l!>:-. im:lnl peb fl)1/lIa g r~ín Ci I Olll neSnl/J pelo Sl)fll. Ta l arinidade pod e susci lnr con rll.... i)('!', ~{'tar f'quívocos e If'var a r,il ll<lçÕeS jocosas ou meslllo emba raçosas. O su("01 10 ;tO diciol1<Í ri o é, por cerro, 3 melhor fo rma para que se evilelll Situ;lções do
tipo. Os p;lrônilllos S.10 il1ll111 eros; cila lll -se apenas ;l lgulls l1l;li~ relaciol1ados com
;j ~reil ju r ídic<l:
;Ibsnlver (pe rdoar )
<tbsolve r (2ssimilar)
dpff'rill1f'l1t() lco ncessiin)
d iferiment o «ldiamento)
dl'S ITillli ll ,lr lisC'Il I ;J !"
di'
<:1 illl<.')
discrilllil1;n (direTcllri<l r )
dl'." !t,H,!! (oklldn)
di str;lIílr (romper () tr:!lo)
elidi, (.suprimir )
ilitlir (reful<1r, anul;lI")
C' IlH'IHb
(con (',:lo)
emiti! ( llI;1/HJ;rr
p~lI"i] fOI
e me nfa (resulllo)
a)
irnitir (in ves ti r em)
ílag réllltc (e .... idcllte)
fragrollle (perrum,,"o)
incolllincmi (se m dem o ra )
incontinente (raho de rnodera,élo)
itlnigir (a plicar p<'na)
inrringir (rlcsohedC'cC'r)
lidf' (dt'Ill,-111d a )
lido (troholho)
mandato (procuraçüo)
mandado (ord em, determinaç5 0)
l'f{''>C' cver (ordenar)
pro screver (u,Hlir)
t; lIif ic(lr (colllirllltll)
1I ;'1f1t'1l
!,
kO IlH'rcio ilcgill)
re tificcu (co rrig ir)
trMego ( Irfinsito)
() !!TIIlOil1n ~lrrill l' l1l; é encontradiço entre osj mi stas; Miguel Heaj .. I' m
';4'11 ti\'lo de Ilh'UH 'I I ;:I" (\'. 2) U"; l o . r~'lo 111('110" , d t'i'I '-':.':c ll' V('7.es.
As p~tltl\" ;l,> poJem ser agrup3d3s pelo sentido. compondo ns c hamadas
f,-lI nilias i dc ~-)Jógic<ls _ Bom i: esclarecer, porém : não há falar-se em sinonímia pe rfeita, Se é certo ine;:jc::tiJ t:)1 posc::ihilid;lt!e Ilél linguage m usua l. nl<1i s <l inda o é na
lingungem jurídir:;'\.
I1 u5trnndo a asseJ'l iva , verifiquem -se o~ empregos dos verbos pro/atar, pror) I 1
- nercrelll-se todos eles ii decisão 'udicia l' não re rese ntam. no entanto cxatamente n (JwSlDil j( éia, O verbo prolalar é utilizado em su a
acepção ampla: tanto signirica de cl a rar oralmente Ll se ntença , quan to dá-la por
e~crito , Proferir ajll nrn -se h idéiél da .c::ent cnça oral. enqll;lIlto c:mrar corres ponde
3 Invrnr, cOllsigllill por e.sc rito <1 d cd~i'ill judiciai. O verhOl'rflllllnci<JI". por sun vez,
<1 despeito de signiril":lr, se ntido lato. despachar, ded <Jl"al", dl'Cl"eUII" i1 s('l1te nçn,
enco ntra se u sen tid o preso no Dileilo antigo que o re comenda pa m a decisão
anunciada em voz alta, Este liSO n{io é seguido C01l1 ri go r pela linguagem leg-islativa,
semp re replel<l de imperfeição se m5ntira, ql1e f; le ge o verbo pfO/lIl1lciClJ" pLlra re·
ferir-se ao ato de o juiz decidir sob re n inlrrdi t,Jio de ddicientcs mentai s. éb rios
habituais e viciados em tóxicos (a rl. 1.767, III, d o CC) e sobre os ex<.:epciona is sem
com pleto d esenvolvimento melH a l (art. 1.767, IY, do CC), determinando qu e o juiz
esteja assi~lido por e spet..:ial isléls, mas f'X<1l11inillldo. ele rrélprio. í1 sit 1wçilo do interditondo ("rI. 1.771 , CC) .
Al ins, considerando se r seu ull tôllim o ;':1fJl"O"WIÔnr, p al<lVl a unívoca da
te rrn inologin crimina l pnra ind ica r decis50 absol t lll', r ia no homicídio doloso. escoimando o acusêldo da incriminnçno f' 1i\T3ndo-o do j ulgamento popula r, houvesse
o rigor técnico, ma1s exa to seria reserVêl l" o \'erbo I'nHH/t!ciar P,ln" seu s(' lltido do
Direito Penal, ou seja, d cci~~o co ndena lória nos lTip les ("mit ra a vida n:l pre!'e nçn
do onimus l1ecoudi, indicando que o ju iz determilJa seja colocado o nome do de·
nunciado no rol dos clIlpndos , S€' 1ll esperiric;H;,io de pcníJ, encmninhn ndo o réu
<10 Tribunnl de Júri.
De igual sorte, a sin on ímia dos VCI bos acordar e (JOC(fl(/r n5 0 indic(1 111118
l1lt'S m il C' l( lcn,,;'í(~ de s('ntido<; , 1'IIl"tIIOl" , di) I:1lim (1(1«(11111 (de (ll/ci .-à) dl'veriíl ser
eri/", examr e
r-
,I
VI)('A/\I!1ÁRIO
";<""111 lAIHO Jl'RIDICO
usado para representar o ajuste, a combi naç:io, a própria manift>"wç50 dn von~l '
df', enquanto o termo acordar aplicn-se mais à vontade firmada no plíll10 COllG"
ln, i. 1' . . estalem concordes as p<l l1es quanto 35 cláusulas ou condiçõe.<; eSI~ht>lerjd: 's
1"1 'i!! i'" 11'1 conn>nçfío, no comrara. Os romemos, conta a história do Oireull,
1, IIi,; 111 (! istill\:lU enl Te paua (pactos) e colllracti (contratos), !lendo qlle npel1Hs O'i
t'dtjlllu~ ('J";lIQ ~~:lra nli.1 de lima açfio. porque os contratos tinh ;:lIn uni;, causa civil.
1!1t"tl~:l·b no (;lr;i lc r sinalagnH1tico (reciprocidad e de direitos c ()brig~'çõcs), ,:ll'
i'(111tl;ilio (\<1<; partus que lliio impU nn VHJ11 na ex istê ncii.l de cOiltrapreswç50, se ndo, 110 Il!ais das vezes, cláusLlla acessórin do co ntrato, 1', g .. Jlode; comi,'\sól'io (Bt ri"
hllÍ"iío conferida p'lr'l <llguém Íazct algu!I1J co isa),
N,l 1i1l~U~,~Clll USlIêll, pueto gnnrclí1 o ~cntido de ajuste de vont;ltks Cjue pode
"1'1 dcstdl0 SCIlI gí1lí1ntia de í1ç:ío jurisdicional do ESlé"Ido, v. g" Pil(:fO de iJlllor etcr"
III). !'os" i .... dll1cnte, CSIC uso O!iClllúU o legislador quando n;lo disciplinou o COl!"
t nJtll (llHI'I1!fpán! f' si m o P{/cto Ill1tt'l1/1p(Íll[ ljl1t" emborél solene, rOr! anta objet ivado
illlliJ puhlica, clesfílz"sC l1ilWr:llmenlE' se o caSilmento n50 se rC[lliza,
Concllli-se dos comC'!lfMios, ê1 jlertinê.nciê1 do emp rego da p<tbvrtl fl(l ct,) nos
CISO" ('III l,'i dctt'l'IlIin:lCl(ls: Pí1(' to compromissór io, Pílcto co nsri luto. pac to de 1II1f1
cI!I\'/II1I1t!O. Pílrto de /1011 pctelldu, p<lCW de prererênci a, pano de tetto"enda, pactO
dow!. P,lCto sucessório , entre outras espécies, reservando o vocábu lo acordu p;Jfa
Illdk,n 11 COlJlIato ajuswdo e1Hre a~ panes. Este cuidado 1150 resolve, esclarcçil"
S", t) j111)11leltl,1 da "iIlUllími<:l pOl ~cr('m eSW$ p,t!<lvras equívoc:ls.Acordo trél balhbw
l' n PIl!\'ndinH'nto curte pi.Hrfío e emp reg'ldo, t;:tnto no ajuste de se rviço;) set l:X~­
L'\llatlu, qUiJtHO:1O accno realizado nos litígios, Pacto, no Direito Imernaciunnl, é
() voc;ÍIHt!n pscolhido P;lI<l desigtwl {) <1jllS l c ou tralé1do cclehl.1dn cntre os Est<ldm. rl!;lltlado::;, por i::;so, p<l('tllil!ltc~,
1);1 t'St"[
I ~xl' ! L'ÍL'io oh l if,íHÓrio .11) profissional do l)ir(';10 é, ;Jssim, perscrutar ('11 m
7.t'IQ os diciO!l<Í1 ios de pCll m11t] s <lI1,íl ogns e. firmadJ lima f;llllília idcológicil, Pl'Sql1isar os dicionórios espeL'ializ,lllos para inrormar"se sobre os lI~OS d(ls palavras,
Aparentemente penosa, grí1lificante é a tare rí1 , porque (J profissional. 'Jll
!1ll"~Illt) o PSIIlc!;II11P, vai apr imolando slla linguagem, de sorte;) não l ealiz;:u li ).
G l\ illljlCIlSi.ldas de wllavras; ao conl ráti o, vni éljus ta ndo com precisão crescente
;1$ pala\'! <IS JS idéias, 1l0mei.muo O pensa !!lCIHO de mí11wil a lógira (' dcsignélndo
~'()nt";H\leIllC a idéia na lingui'lgelll jurídici'l.
Se exige!lte dc\t' ser.1 tr<ltativ~ dad~[ aos sinônimos que cuidam de idébs
ílsse lcllwd"s, mais nile,ioslJ h;í de 'iC co nfig urar il scleç50 de p<d~vl';l''; llaluni!na:-:.
!fl)lt fi e (IS ~a'IHi~l()s del:ls nno 1;17('111 p:r1'lC' 11(' ullla IllPSrllil f,lntíli;r id('lllogic!, elO:
r.
de"llledidíl C'l1t rI? ... il1tll\il!l()~, (OlllpWtn('t ~· a
Il\('cis;l() do ~h'IlS:1rn(,!110, iI C0t1rl1S;lfl 11:1 p<lrOllimia le\'~l (/ uSlIaiio
líp~lla a!t·
'ddl;ldtl~ df,,,;\<,flilt!US t', muitil'; \('Zt'S, risf\'eÍ';. expondo I) il\(('li7 ;11\ l":(',í!lIil}.
I)~ II ,I :'CIJ lclll:11111'S
'c:
na
1'01111.1,
Se
it I r 0('"
,I"
1l1l; lgilH"s(' ,I "itU;l\'ilO dn 1'IO/i"... ioll:11 qlll' d i s,,{'s~;\' q'r il1lp""lIi\\1 ao ju;.~
dl/;'II/' ~l!:l 1l);H1i!e';la~·:I() c()nlr;'l!i~1 ao pediuo di, pane ad\c!'sil qUi: lI:1~li:1 solidw ·
dr \ :1 ,11/ ~cm(,1 int:ç",) dr! :ll1d it'll('ia, ;t!t'gal1do rompi om isso IIW.Ji:Í\1 ,I (II' I ~·-'~~{)d\l p0Jr'J
IIJ!H~I:1 d;1!;l
57
Pflr 'tllfO lado , :l predr o h.'ll(;f :lO ereilo obl ido pelo co rreto liSO dos parôilimos en~ 1,:;;1 no feliz exclPp!o dt.: Eliao;ar HOSa (1987:52): "O juiz deferiu o pedido. No dt'Sl'<!lho saneador, o juiz diferiu o CX[lme dn preliminar para n se ntença
por julg,í -I'l ert -osí1da com o mérito,"
Outras Jl ,~roním i ;}s frrqiientil1l1 i,lingui.lgcm jurídica, exigindo ('n utelas no
t' ln prego, dt'lll!t" p!<ls:
1,
Descri1l1 i [li) r/ I )is('1 i 111 inar
'Iem sido baS\(lllte rlllprcg:u.la ii p:l];}vra descriminelr (i ndi ca a excl uo
s;10 de crilllinalidau c, <11'110\;1 ,I id éi;l de inoc('l1Iar) 11;1 -" di~ctlssõe$ so-
hre a refo nll;l do Código Pl'llnl. Nilo há ('onfulltli-I,l com o vocá bulo disde separai, distinguir, d,lr Irat;11lll'llto diferen-
(' ri min;lr, sign irica ti vo
ciado
a tllTl<l IllPSnla ~ilU;l(;fío,
2, Delí1w l/ Di1:tt;lr
A d elação é alo :1cusalc'lI'io . é 1cvelar ;ligll c'lll como nrlp;l(lo, Os di cio llari s\;Is It'lII :11101<1(.1011 vl' rho dt'/lIII/t'I</r ('01110 .sinlJllilllCl dc dda/ar;
na lingllil ~~cl1l juríd ira, IlU l' Il (;1 111 0, ; Ill'oll\'cnicnlc (~ () clllprl' go, porque
a palavra detllínô(l, e 111 Direito Pellal , indica acusar. I1K1S é at o excl usivo do Ministério Públi co que Imput a ;1 alguém a autori" de crime ou
contravenção per;JIlI C um:! aulOl id"dc. Ou tro prohlelll,) da utiliz<lção
da palavra denllOcia CUIllO sinôn im') de delação é seI! semido na técn;c, forc nse, DPr; vado do verbo b l ;no dCIlHm;al'(, (,!Visar, anunciar,
rit i:U) , o VOl'<íhulo é de il1l1pln ;lCep,ílo, lI;io se I dC'riIldo ilpc n;ls ao eOIlrelIdo de drcl:lr;H,::io dl' delito, 111;1-" dt' CO l11ull it':lç;io de raio que dev[I
ser noticiado, COlHO acone n,-l, exprcssôcs: d CIlLÍllcia à lide. denlÍ llcia à
(fulOria, que se ílpto)(im:1I11 di! llOlifiClt>IO. illlp!i{',l1ldo dlillllillllCllto
ti
juízo.
Dilatar (> alargar, ampliar, No sentido jurídico é tido C0l110 equivalente
g.: IJH;lf<111l <;f' 0" plil7,OS.
a pr<1ZO, I'.
3. Innigir/ lnrringir
Illrringir (illfringtTr) Icrere-se ii vio lação da lpi OH 11,10 cumprimento
c.1c obJ ip.ações. Inl1igir (iJlni.~(.,.e) Icm o sentido de ,lplicar, impor, at irar. Em Direito, é ap licm pen<1 ou castigo à pessoa. em conseqüência
d,_' conduta crilllinosn Oll k"i",l pOf ele pl;Jlica(.b,
I\.~!!) ~',
!'\:lUlt':1 11I:1I('li,lllt)" ,''(C'mp!(ls cil;ldtl<;.Anlllsl'l h,, ·,,(' ;10 profissiode illVe nla ri ar
(, tP~lir'r j'l J'lt:\tl !,(,<.':i\l'j de !~,l:Úl1lrlfOS que p{l(k!lll'o!ll p~{)llle'er ~t exp~'cssfío do
íl"I1',;lIll('1l v. (. \ ;LlPd~), l';l! tir.ul'lI a,ente, nlllfust)l's CI'ilSSil S • ma" !H'qüfl1 tes, 1H1
1!1l~!n;lg .. '11 .i11 1h 1:l';:, I'. ,~., g('!l illll (p" i) / plOgt:;'niwr (avô) ; 111\ i III00ato (des temido,
valelltl')/llll('1) I-rél t (l (pllln, ill!(,~',ro): il1{'IIlH;' ("C!lI meios de JdC"il) / illcrte (sem
11:11 ,!'ll~; I{' lr'lll1,a I l"<;f!Ui"il1i?,t1['{)sa H.1S bot1<;~!í.lI11íílil'as. CO lll o filO
i1ç:ío, Sei!! :III\!
bdf')
S8
VO(:A~I,,}.nIO
o juiz condenou o réu,
FiCltlf> gmv<1(jo o éllerra. o fmo de um estudante de Direito ser il!cipicIHe
!lO t'Sludo ti a ciênc ia jurídk'l n:io justifica ser e le insipietlte nu co nh ecimenro
VC lJlé1('ular porque jêi deve ele, neste passo, fruir de uma linguagem escorreita e
Ilfto fluir dos bons cllsinamclltos gramaticais.
A I(' SU': 1II1111/1(/
tll'pt,,; f:1\'ol élH'IIIl C'IlIl' ao
/"( :/ 1.
2. A fms e verbal <l fctiva, uSéldn no sentido clássico do verbo l1fetivo (in dica que u (mo illl('I'(I<,"il Cl deler Illill;HI() ~ seres) "f,ls t;) f) dr;1Ill:l fr<Í~ico:
o advug'100 dr dcfc'sil
2.6
59
O VERBO JURÍDICO: ACEPÇÕES E REGIMES
I
F~lz
tem prest íg io.
calor na Sí11a de iludiênci;ls.
O pl'Il~;lInCI1 1 0 humano ('\'Ot.1 ações, expressa eswdos ou qU3lic!adcs e dá
dlrihulOs;1 l'Ollduttls. Par,] Silllbolizilr o agir c o sentir, a ti nguilgc l11 eneOlllra no
\C'lbo o ('{'1lI1O nevr;ílgico de todo () aIO comunicativo, porque é sua funç[: o estahelecer as H >l<!çÕe$ po:;irolúgiC<lO:; 00 usuário de lima língua nas lealidades por ele
3. A fra se absoluta ou f;1ttiva il1lcressa menos ao mundo Jurídico, porque
íl id éia nela contida, salvo cxce pcion;lis condições, n;io tem valor utilitc:írio, resumindo-se cm cO!lstrltçües do tiPOel/OI'C', I'CIIlO , elltrc outros
verbos meteorológicos.
r i 'pr r'~('!ll :J<I;]';,
4.
As frases nominai., cClllrael:!s 110 verbo St'r dão idéi<l de cst;tdo permanente: O réu é culpado, 'Ii)(I;wi;l, o éHribulu que se decl:Jra a UIll sujeito pode ser uansitório, nrlllndo no vNbo esrar , O réu está preso. O
atributo pode ser, ~illdn, ill('oativo, cX li rimindo tlludanças de estado.
O réu ficou inconformado com a SE'ntrflçí1. Em aditamento aos tipos
estudados pelo autor, oportuno é ICl1lhrar, no tocaJ1{e <10 estado de
permanência de um atributo, que outros verbos ligativos hil em lamo
do ve rbo ser (estado permanente) e CS((lr (estado temporário). Assim,
o aspecto tcmpodrio pode denotar imaélbilidade: allda preocupado;
indicar cst;,do dUnlllVO llIilis CSl<ível: cnlll;IIIHl prcocup"do; c, na seqiiência <.!;-1 gradélçflo: IJenl!<II/{'(1' preocupadu. Antes de o hOlllem defil1 i, o éll ributo co nlO .~C l , percehc -o como UI1l/UI/W(' ser; allles de i1finná~
lo ('nlllO C<;lilc!O dI;' ('Sftl", cOll s ,dera o cOlllofico r. Se a dur:\çflo é mais
PCtlP;J llt.nt<: , o :lSpl'('to ,~ 101 Har·se, idéia aproxil1léllivil do verbo seI:
5.
i~
Ou exprime o rato .•1 fr.l.s(' é verbal; gUillH.lu ele illI C}>I;t a
de lilliVlo dI.: <l lgum ser, dcnoli:1ndo -l he mribmos, a frase é nomin<11. Existe, ainda,
()u:lll(lo (I \'(-'1
;1 po<.;si hilidilde de se construir, em lorno do verbo, uma frLlse mistu, verbo -nomi nal, uo tipo : () ré!! saill algelllfldo cio (rihl!Oa!. (Ele saiu est:1\In lJl~'emlld() )' ou
t' !II {lo' Os jU!íHlns ço!)sjclcr;)('lIll o té!l naipada CEie erê! nllpado 1):11'<:1 OS iur~\dos).
11IIpol t;IIHe se faz ress<lltar que cstas di stinções não são apenas sintélticas.
Ant es, elas I C'traWm o elemento psicológico da representação da idéia.
J.l reciflS;J é a conlribui(,:ão d e Cândido Jucá (Filho) ao cI~lssifjcar as frases
ou SC I1If'nçaS éllu7. cio vil lor psicológico nel;:ls cont ido (1971:9), apresentandu a
di\ ' j s~if) genél iC(l a seguir:
r-I
dr,llll::í tica
iI.
SCIl(C IlÇ;\
verbi.iI
Ii.lfctinl
l
<I1)so!uta
n
I
I
dunui va
h. sCJl !(>nçél nominal
íras·
,(ti"Lt, ""! Xpl i j ~li llt
\. c l ho ;.'· I,;!I·!\I:I iJ! ;\!I'. d
n;u
S;1' U
nal- ('
l ' rn
tric:t e do
II
'o UTll fato. cllcerrn
Jt' (at o:
;1
definiç;'io de um ser, O
ibul1a 1. (11iÍ um fato aferivo - o réu sa iu do tribu-
nominal- estava (ri ste. )
transitória
ineoativa
c.
C;e l1lençí1 lIlisla
!dralll;:iticéI
Valem ,1I?, Ulllíl s llotil ÇÕf'S <lO imperecível estudo do grande ri "',logo da lín? lI i l pn!Il!~~U(,<;:l·
~ ~
,-
o nd\otJltl o ilidia as prova"i 'lpre(,lI~ i\l o, (/\ ba ~ c clram:1lica do verbo
ilidir - 1!1 l cgrí1 nd o ~ I'rlaçf1o <ldvogado/ prova~; - l' nC{)[11 r:l -se l1ludificadi1 pelo flIribu10 nominal - C<;!ava aplt'cllsivo,)
J"rcliva
A (hamaticidade tia (!a se verbal ocorre quando os protagonistas do
<'lHI1H'ia tl o dt"S(,IIIP{ ' llh~lI11 () <11':1111,1 indic<1do pelo Ilúcleo verb~l:
o profissiona l do Direir o. ilO cnnSl1 uir as fra ses , c! c,' v(' ler ('111 cúnta o falor
psico lógico dns vcrh()~ para Cllf,,! i7,' lr ii itll'j:1 nllll (IS t{'IIIH 1.<; ;1('l'ssú rit IS .. dt '< IU;}(los,
principalmentE' os adjulltos aclnomin;lis e iHlverbiais, proCur,HHlo o elllprego dos
divNsos tipos de frases, realizí1ndo, í1~ !' illl, UIll manejo expressivo dn linguagem.
s<,ívcl
Conhecer os regimes e :H.:cpções do verbo (O, também. (nréllllenw indispen<l!ll,u;;io jurfrlic<1 em "('U" divNSOS C:~ltl'lH' ." c espcl.'Íalizaçõ(,,,, d{'v(~ndo O
!l<l
6CJ
61
\CII':>\III 'l.\RIO JunflJICO
Advertia o "Águ ia de Haia", que o verbo careca só poderia ser usado
em seu sentido origin.-írio, Oll srja,/lc1{) ceralgwuQ coisa, nu dd a terfalta.
Por sua vez, CéHlleiro Ri hf'iro, e m $11<1<; J.i[!eir(/~ oh$cl w'pjt' ~, !rlllf,rou
que u sentido do ve rbo C(I/('(cr u;lo s(' limil<lva ;:10 qll" 11 11" fo r ;l cl ôHJO
pelos clássi cos i1l1 ti gos, .. dmitimlo () se ntido d C' !1rPl'i";lI O\! \1(, I H '('I'~<; i ­
tilr. abonand()-!o;e c m exe mplos de Vi ('i r~1 C' Castil ho J\nlO ll io.
pro/1ssional do Direito estar sempre disposto a cons ultar dicionários em busca das
jn(o~m~çõl'~ se m;llltico-s inrtÍticas indicativtls dos sent idos e da s CO;lstruçõe<; gr:1tIl ,lIlca l S.
(:10
BOI!) I" 1('111"/";1,.:1 5 ; tlm:v iallll'<l S emprcgadas 11 0.<; verhetes: verbo d e ligaf\'. I'I f'd." \1.'11 10 li <ln siti vo dill' IO (v.I.): ve rbo transitivo indircto (v.rel.).
.
J'tr l\.t'il.OSO é. <lillda. l('rol1lclldar a presença de li vros sohre vocábu!ps ju -
O il1lpl,lC:í \T1 nl1i , !lO ('lll;l1lto, " orifvroll (' 111 SI I;l Hl ;plif"ll qu e \l~H : ;gno ra va :l exist0nda Ut'Sl l' $('l1t ido, "ma.c; - ;\Crest'('lll;r - Sr\() C;ISI I'; <lin(l" mil1
ílí)nll <lclos pelo uso geral dn línXl1íl, de sde oS S('t1 ~ pri tll pilo<; !('mpos até
Ildlt'o<; na hd'hot(,{,;1 ~I~ ) ('s tuc!;lI"lIe e do profi ssion,d do Di rei\(l p:n;1 aj lld a lo.'; lU)
('IIII t' ll1:HHt'lllll
tLts ddl(, illd;,d c'; lingliísticils.
. " . Unl:\ !~!1~'~1 ilHJisl.lc ns,ívp! ~ <l de Adalbeno.l. Kaspary, O Vl'rho fI<l/ills ungef1/
~lfI ~d~( (~- ~1(qlÇOC; c 1:i':.!/I IlCS (1 ?~O), da qUill serão extraídos alguns exemplos parn
tlll~t'ílI ,1 IIllp o rtaflCI<l
I udt)
da miltcna , sem,
110 entnn to, <lgri1ho.i · loc; no brilhante es~""""~/..JI"7:J
do df'dic:rdo juri"'iJ.
J. I\ r,~ii ir
--,-
__
-7 -""'-'G"'"~
1\ defl''iíl <I rg üiu ,I S"l1 tell ~a ue
"h.
injusw cm
su a <; r<lzôc:;
hoje".
3. 'I11pl i('(l r
a, A i!H~rci , 1 da d efesa impli ca ;t revelia do réu.
h, LJIl Sl!<lC; 1\1t'~: I Ç\h'c;; Filltl is. n ddf'c;(l alc>goll que il \'Í t i!ll:J c;;c mpre im -
rlkn\1 coll\ o n~u ,
'-,oh"t II!, ' IJ!P dCII!ollo.;lIi1dlJ no" illlloo.;, \) H"U illlpliroll -sc
\'111 r l.lli~1I tlf' {;l(0l!wn·t1 I I",.
:'\!~'I'i"': St' ,IS <Ii IrrPIl!{':'- I e~t'J\(." i ~l:'- e c;;em idu'i d o ve rho illlpliCtlr. No item
",! .', illl pl ic;lI, v, r.. ~jgllific;! <lC<1 rn'tar, drvcnuo ser repeliu.! a prepos i·
çilo (' III \'i rtllde U<I I I <1 II Si liviu ;IJ e d irc til do \oel 1,0 nesla ac{'p,.'"io. O item
··h" l'xt'mpltlic;l () s<: lIl ido de "le I illlplidIlCi<1", v. reI., qu e é regido pela
prrp()~j (i() corn. mio devendo se r €' mprcg(l.dn co mo plOnominal, for·
tIl:l I'xclusiva do <; f'lllido ('OI1,L I OIl' d o jl('l1l "r", tls;Hlo 11;1 ;Ke p~'ii o de
de Apei: I(,',io.
Co,illlllll'.'
i\ ( '()r H l''''<I~·;"i() ar~'.tii\l a innJlllpc tPllci;, di) juiz p,Ba conhecer do pc
dido.
O ju i". 'l1giiiu.
NilO;
f''(;UI,,[i\ il ll1t'rllc ,
a lesremunhn.
l'xelllp[U'i, o \'P lho ;lIgüi! iJ:-;SlImc
·':.1". ll'lll.1I
:',t'lllido d l'
(/UIS(//: lCIchar
diferentes signil icndus . No item
de, construiIHJ o-S{' como objeto
dJtClo C !t1<.lrrt:to (l'lllprego d,\ prcp()si~';"io dI'), J;í o it em " h" cuid" ua:-;
;wl'pri'lc.'; lIIr,\!!II : (// 1IC-;1'III<1( (O/l/ n ddi's(I fllgl/I/!i! (OWI (o sc n tido Sl'!1l-
1)1('
g,l1 :1HI<I.a idt;iil
de (lposi,'jo. pouendo
sn
l'l11pre:::Hh)
!r:lll"rlt\O drl"C' lo, quer 1"01l10 r ran s i tivo dirclo e indirclo), Finalmente
I)
e IJl'o /I'I' J" S I' , '/II.
qu e r corno
itl..'!1l "\''' ;lp(l nl~1 () scm ido d e irurrrogar, inquirir, que' apn recc com.:
I1 IS lIlI(:;JO t ransit i V:1 II i I ela , podendo, ain da, I"l'pn 'Sl'1l1 ;U' ; 1 idéi<1 d e in tltI).:;lr ,,1 ~'.H{"1Jl soh,, ' :rl gutll:J coi,,;!.
4
Preferir
('I
2.
(afC(CI
a,
O <l utor
G1H'Ce
de inlC' 1csst.' pa Ia agir.
c.
h
,\ aClIs;l,io C;II'('l'f' de' pro vas mais contlltlde lll t'S,
~p
irellJ "a", (a/rCl'r significa (I 'rIo/ta de, ell4u,lIlIO () itrm "b" (-'Inpre-
g;l
n verbo p;-tríl indit";u
il
idéiél de nccessiwr di', preás.lIl' de,
<lO
''''lll 1"11111'
C:!lt'rl'lll
111I·,·;n, dI
de
íl ptOVil,;Hl ti o Ciov!'\ 110 Fe!l cl ~d O" 1' <; I:Jl III O<;
',qrinl:Hll· ...
~ ' r .. ·
..
pt ('(.:0 p' ('fl'l ii ;'1.
O crédi to real prefere ao pe'isoal em qualquer es pécie.
d. "ddes;! preCe I iiI <lh'gar;J h'}!ítilll:l {Ides;!
emprego do \('I ho C(/rt'(T, valt' dr:lr os CUl/lt'llfcír io'i ri 110111.
Hlli H(/ll)(I~tl t' C (//"/IClfll I?lbeinl do preclaro mestre Arllr! d e
.\I IlI t'i d: ,'j (J II ("'; ( I OS9:·I!l) que I'l'gi"tlalll as (OlJlJu\'cr:>ias e m 10, tlU do
\(·,lul, 1'111 \, 1/;1 41 d t, Hil L rll) ,III, IR do PlOjClo, ter Plop0C;;lo;\ suh ... ,itl1i·
1,·:111 t!n \TI!ln (I Jr('t"lT, que ass im figurilva:
()u.rrrto
H'CC!' li lllêJiol
b. O credo r cllj~ concliçi'io deri va dI' dm:lIl111'1l1O ou títtd o de garantia
prefere entre os qui rog ril f;í r ius,
l!ll co mp: ()
ii
IH'~~" r ii ;tllltll ia do cri -
me.
O \'e rbo preferir p inllansiri\'() no
sen li do
i tem "a",
CIllPI~}:(~ {'llCOlllrado. P t.'
de ter primazia, como se vê
789"C.I,)::,~,~ltllil indl~' il il:dn,
a'i const ruçües I'n jc/'/ r cllln' t' (II ':/1'1 /I (I, HC ll '; h t: 1.:, III) IIl qS I1l0 ~ell ­
lid o. J,i o ilt'1ll "d " cuitL! do o;;;c lllidq til' dClr pn:}('/'(:IIc1a. c/l/t'rel' clrltes.
Neste t:i.l"O, hú "(' II I PI(.' ''1 ohn~;llot ;('1 LIde de l" l\OC:II" os c!f'ItIt'nIOS t·o rn p;rri.1dos st'ndn <:' 1\1}1\ (';1 ~, c.:U!lstlu t;i\o dI' l~pO "Prefiro Di! t'ito Tribu;-:l ri o" , po rquc é pnTiso Co;;;('!;lI l 'r\'r ('111 1!'\;I<.:;:IO ;r qlH' OCOII (' 1:11 preferc n -
11 0
:111 .-
<:i a . Vale Iclllbr;l1 aind,l, que I) sClll it! o 00 \'1.-'I!>O pu·fall" "querer {lnleS"
1"('1'<,le adv{'dl io (\lo ill!I'Il"idildt, do tipo tll/l;/(I rll (/i~, porqll(, "e ria tl m
\'()CAllur.AfUO
plt'o llasmo indesej;ível: tmnbélll ;:1 forma a que é preferível 11 nmSlru Ci-In do que, cad a Ve7 nwis frcqüelHe na linguagem juríd ica,
nê ncia
2 .7
Ik um,l forl1la ou de OU I "I, os a Ulores sempl e lêm <lSSill<Jlilt!O () pt'Jrúuo
ele Jlll1d:IIl(:il da !i!lglt:l $~(,JlI, J ;í Ilor;:-íci() 110- 10 diz Ila ; \1'" p t/Clim (vv, i'O ('
l'01<ldo
seWi.):
. r-Itdw lt'Jl:ISrE'ntul qlli.H' i;1111 <:ec id l' Jc', Cudf'lllque
\ocilhllla si v/)Iel lI SU'i.
C,llHlIl r"'Il!~\ illhilliullJ L'~l ('( iu s ('I 1l01pt:l IOf!lIclldi."'
{JU<.le IIIIIU' iII IrtJ nor('
"f\. l uillJ<; \'ccdhulos qUl' i;i l110rrelillll l erão um SL'gUlltlO rwsc iln en to e r.:li 1.1" ItlllHn<; d;lqueles que ,>:OZ<l lll :lgC1ra d:1S hOllr:lS se :lssi m o q ll )<;('] I) u~o e1ll (ui,1"
111;11"
, .. 1;'10
;UhlHin , n
dllt'jlp".1
It'j
d,l
(;11:1" (l\pl1d tllm,IIIII.', d. ' 10).
UIt'J r \ ( 1974: 111)) blll q w' se ICIll ('1)f11 pilrauO êI Iillgua~~(,1ll ;\ Illudvel
,Upt' ll lci(' d" lI1<1r e ao cintilar d;} s on das, Cunha (1975:24) ê.lfirma que a língua,
pOI S('(" I I ia(Jio d;l socicl..bde, niin pode <;(' 1 imul<:ível: ,1I11CS , c!('\'(' \ ivcl cm pt"'rpé.
111:1l'\lIlth.;;IO.
I '; r!;1\ I il<;, eXpII'SSt-)(,S
de
Em { l'{~ : minadas palavms houve arCai7ó1t;nO da forma primitiva e perma·
'lOS compostos. como:
dc1;}~
.1(1
ill'1I1U.lO
di,óI
df'sdifil
It Ulll q ;1I
CO()~II'Sltlr
vir lo
invicto, (','if'lo
denc
mdene
vo lulo
dCvr,tlll ll
mell !'ld'·
("o lll e nl;] ti ()
<lsrre
clf'sw;rle
Ill : 11
i\HCi\íSMOS
1.1<: CO Il!>1ruç:iu sitltútic" caem el1l d es uso, Sae m
quc cumprcm SI I;'I Illiss'::o elJl úeterminada rase da
I..' tipo<;
cirnt!;n;;"In . !\ CSS;tS rOllnas
lIi,'lIÚri: \ P, depois, dcs,tparC'cc/J1 Il<! esru rid fio clus rempus, d;í-sc o nome úp.arcaú.
.sill/;ílicos; o prp.<;Ctl-
llins. COSIU !ll(lI11 .'lN suhdivididos em léxicos, Illorrológiros c
!I' 11;111:11110 iI11t'I('<;S;\ SP pclos priUH'iros (;l rC1Íslllos léxicos),
63
pUJl e
illlpune
sn ll"llte
ill solrlltf'
conc üsso -
incOIlClISS()
audito
inaudilo
rorllle
gren!lil
diabro
t1isrorme
II tl pro
illupto
(ksgr<..'nh:ldo
SOI1C
insone
diabrura
cO I1'lltril
incollsútil
lei x;}do
dC'slcix íld o
"cio
ínscio
o e SIilo pnde justiric<lr o li SO tiL' i.Hl'ubIllO'>.
Alexandre Herculano projeta-se \lO passalo hi stórico com se us romanc:s
e, para COI1SelVar a cor local, so corr('· se de tCrll!!)" j;í se l~t1I, tad (~s ~omo defellsao
(proibição); gordirrgo {Ilobre}; dOll zcf (rélpaz) : fl'jllStll' (proIbir) e l1H1mCI os outros.
Cecília Meircl!es, em Romall ceiro d(/ illco/lfidência, com o fila de recria: O
alnbiclIle colonial, lança mão de Pillm:ras agol(1 ilpo-,clltadas: l1!ei,'illhu (runclo·
nário judicial); terça rios (espada); doNa (moeda); palude (pftntano) etc. ~ .redon.
dilha menor, própria do período 'lrcaico. repolll;l !l~: mesma obra de Cec dI<.1:
" (Salvai,o. ScnhOl"a,
.. , iSIJlos léxicus sfio as )<lI;1\'ras ca íd(lS el11 desuso ar
sS<1rias ou
pOt fOI (,:;1 d{~ suhs ti{lJiç~IO, comu c1llls eVQ ti no normal de lus sobrevivente t Jé.
ll~lS 1\ <1 ('xpressõlo l1ao (. lzer chus nem bus"; dual/a , presenlc <linda CI11, v.}. 1111
lf)<;lo '';ld U:UI CilO''; 'li a/roCeI viva na expressflo "à matraca".
com o
VOS 'iO
poder,
do lriste destino
que \'<li padecer!)"
0
Alguns
iIlT<líSlllOS !:obrevivem
1110'; '\ 1..~lII,lll tic os), AS<:ii 111 , I'. g.:
110
uso éUual (a!·cais.
..
~
(l"l'·'"
~
~
'/""/0111/' lqllC /1':11.1 . ntid:l)
cmbustei! o. f11~llandl tI
'(rude (s.lh';lç:l o )
bCIll ·c'\lar
1'/(/lII{(/
t<diO Il'l1tn)
('/l.iOI Itll:l~d<; u ,ldo
1)';
·e
<.:orn sentido a!{er,n!o
c,une (v i'.1Ilde, no f,;mcês)
quI.' êlv:i!i;,v:I
ht'll<; dn ... ddiH!;il)~,
IIWIH/flúl'd (1(' ITíVf ·l )
l'r1n'o
rrH'lJU('J)() dI'
t'<;J;1lur:l )
vig ila lllf' d 'l cl)Jldut:1 dos cid"d;]{)s
pxceJell l C'
P('qU(' !10
de
C;\II" (::1
Quem vai a Ouro PrelO vn ll él (lO pn ssad o (' êl sp ira o ar.dos
IL'I1lPO~
idos, N;;o
é de admirar que o JUil, de Dire ito e poeta AJphonsus ,de G~lmara~lls vivesse preso ao passado c o deixasse transparecer (' 111 Sll;}S P ')CS lél S: ~IOIIJ()s ((0elho<;); landas
(Ierras); resphmelor (resplendor) etc
A linguagem jurídic(l, de ace ntuado Crl1"flter CQuse~yªdQ[ nvvsél1bil vários
e lementos arcaicos, Algumas am ostras:
•
1i'údCl c IIIOTI(('lída - No po n llgu(>~ nrc<1ico. os ve rbos d;l segunda conjugnçno {inh:11ll o p<tnicípio p;ts<;ac!o ~11l lido ~(,ollhoçudo: .v~nçudo,
[JI~!lIICltU{), <':OlltCI'ldo}.
·/clida (' rnawl'llda contin uam !lO Dnclto p;'1ra
i1\dic:r J C't}!l<.:lIhina IIdfl e H/wltida hs expensas do parceiro. Na titem·
t .!i"a, ('uI ctclf~! millí1t!ns ('onte:<lOS, aparece a expressão COJllO, v, g., em
; \'(';;1 I :l:.!!i w.!c.; 'lc!lt'~: "lcúd<'1 e nlUlltCtlUa, acrescentaria a sogra no
';; IIU; , l lt' (h.' 01'.11,\'],' tI('t:'~(), o olhal <1ccs.o sondando f'sC'!Jro~" ," Tam .
64
VQCARt ·1 .\RIO Junif.!lCu
\"I K:"'11tIIÁrHO
bém José ~;lndido de Ca rva ".10, por sina l advogado, alude a ta l tipo
de concubina ao f'l lm que JUJu Beze rra sustentava, de a nel no d edo,
ColllO se Glsado fosse, cin<.:o mu la tas.
•
Conteúd() ~ Particí p io passado ar<.'<Jico do ve rbo cOll ter; hoje, usa-se
(OU lO ~ul)s !i l!ltivo. Hui Bill hO'):"I , hem co mo outroe; a utores, usa -o como
'lC.lj('[I\'O cm GISO,; citados por Almeida Tth res (19S9: 160).
•
~)~'
•
~
Corresponde h ex press[ío de Ju re; era usu:11 l1a cX p rf'SS;1U "de
ptrn (' Iterd;l(k'" (pn r tlin'ilo (' lH'r:tl1ça). Ap; m 't·t', I'. ,t!., ('111 Os 111.'Jae/as
111-271.
jllllJ
!,Itlillln
1110,
I C5
em
D~ Pltícidn e
s~
Silva regisll"Cl o termo com o se!ltiLlu de legítiIr<Handn do filho procedente do legítimo casamen to. Tor-
( 1959: 163) considera que, hoje, ningu6m
lídimil , sucessão lídinw".
111 ii i.:;
d iriél "fi lho lídimo,
plol\..'
•
H /"tenrO'i - Suhsl;l!ltivo usado no plura l cujo sentido é benfeitOlii.ls.
•
/'ci(al' --
•
,\I"('1lça - Cum a sigllificaJo de acord o, co ntr,HO, ajuste: termo flpa·
!"t'ce em [kllros (1967: 110). Gil Vicen te us;.! o lellllO llo!\ulOda ,,11110
\ .. :2 L.
'
O sig n ifkado é subornar; o subs talllivo é peita. suborno ofe·
reci du, nilo exigido.
2.8
!la7
°
•
L·.\oll\"u -- Equivale a uso; é termo freqüelllc 110 Di leito COIll~n i;:!.
•
J)(1('·~() ~
Proibido . Fano;} <l!"c,l ica e élce pç;'io u~<ldi! até o sécu lo XVI e
1ll;1Iltid" no Direito.
J:í se s;.Ihe qlH' a linguagC'1ll C'SI~í ('Ill
d" 1IlL' {'SI~I1!('al ;J 1ll()\'illl<"III ;UJio.
.
l'1Jl \ c))~ d:
,., () (.';1 .... 0, I' ,~~ . .
til' I<JI"IIH(!tíl"d.
qut'. de I ('I I í\'cl.
Int.\ ii!' )·Olllltlll ~', hojt' , g\"l)S';('ltO : (' (I (";t '; I) dI.' lr J/IlU/lI{I ~ que, l·PIISO,II1(' Silveit ;1 ( ! t), IH:1 7:!.).l'I<I U.'IIlIO dt,
1.11, 11\ t 1111:11 ,q, lic,ld o :10 i1nilll;tI c,d1(" : ut! o: tft'poi" (,llIP!(')~IlI! · '';I' P,II;\ )Jv:.:-;oas , \l '
I O~~; l!lll" : t' fl'tIlHI <';I'-: P;I!;) -; \ ' li ..; :)) n:1 l iJlgU:l~~('1ll jlllidi c;) (0111 o '-:( '\Llido de refril1;"Í ·
d'··;r (111 11111 ; 11. PT;<';OIl;1 "\("I ' I( 'IlH·: (h , lII..;o/('/lIc'. ;1111,',\
11(\ olt· .li1! ; rdn
No Bras il , h.í
I r los
g ra ndes (·,lIdos
dI'
n dl u r a (k "" f)f'l' ~ i '-:I: ,."
'!' Il::~ i .. 1. II
c<lrnavíll e o futebo l.
No qu e tange ii polít iCi\, d iz-se q ue () B l a~i\ i', po r excelê ncia, o país das
negoci alas, mam<ltas e polític;1 raste ir;l; enqua n to pen.l ura J" tal si tu:lç;\O, criar-se ão palavras com a base "gare" (Collorgalc, Mogigate, Eliseu ~;1{e
socia l sempre provoc:lní [,ade/"lwço$, palie/aços l' lJl1zilTaço.~.
ele).
A est rlltura
Devem -se d ebiwr à po lí tica neolugismos IPremes: parfidoemn"a, Fugimorização, rirQ/lOssaul'O, collw-JurllaS/1Ja ele.
QU ill1tO ao ca rnil val. tem-se a impressão de q ue nfio rnorred l;iQ ceoo (se
mo rre r!) c a té lá vive rão $Q11Ibódrul/lo, !n'\,{lllç{l . .~anll>a-ell ,.edo.
Com respeito ao furebo l, as torcidas sempre fo rjam te rmos novos pa ra
ce le b rar seus cl ubes, craques, vitórias e o que Vê:l ltw. As b<1n deiras dclS torcidas são
m u ito cri<1tivas: Galollwra, de Galo + loucura (Atlético Mineiro); Fla man te, de
Fl a m e ngo + al1l,lll tC (Fl<lnlp.llg()): F/llclropp . ti!' Flu1lli ll CnSí' -I- chopp (F lumi ne nse)
e ou tra s lIlu it(ls.
2 .9
1',)dl' ~r' Lll:ir r:l1Il]){'1I1 ('111 11('t)II)~blllO sC/JIejn!in), i.'ito ('. ('llIjl l(' ~,I ;lI· !1(}\O
p;d;1\ 1;1 i;i
,o)
(O lllíIlU<l cvn!trç;)() {' IJ~O II:í fnrc,:~\ Gl
Daí :l nluha '('III de lerlllos (' (''( )l'e ss()('s novos; a e ..; , '1
r:' , r
do \o r a HI\;í, iI) d;í -s(' O 1I01l1€, d e 1!c'o!ogiQ C o pro lHO, (J H:'SUII ado d e lal H·()('C"\';O
dI' nj'!!'l(! !,.~inl !~ 1·lil/ll;1 U Ill'O ('S Ismo . A ligor, aJu se 1l>llí1 tanto de nit:{ d.J.
ma· dI ' Inl1l~/pnlln(cio do Inal e r i;d prc( 'x i<:.tt'lll€' 11ft IínguiI relo 1'11'("('''':0 ~ k ,k;·"·!l-
.;,' Il! id () ;! ti !II;!
Algu ns neologismos vivem vi u .. dêmcla: l:lIl1lp re lll seu papel cm dctên ni F. () caso, v, 8., de
chacrete (morreu com o Chacrillhal; rOlei (usllal no Rio de Janeiro rom a nov idad e do mote l e s ua rot,lI ividtld('); otigarei" tc:ri:ldo p(' lo F$tcrdiio 1':11:1 fi I"'X - I~f)V(' I ·
nador de Mato Grosso, Garci<l N('to); a/ lIlliHClgctl/ (em vi~~\'Ijt"ia II ' '', ;,n!)s ~(I). 0 0.;
neologismos df" Guim<lrães ROS(1 (Jagullcr;o) l' J);HCY HilH'ito (n ll''''''') ,r(ld . .
c(m hec irlos :l pen<lS por seus leilores.
nada época, limitam-se a determinados casos e de"aparrcem.
O im porta nte, nil queslJo dos neolog ismos, é n50 tomar posições e xtren!<lr!as, mesmo porque oros i ~·;\O r~di("fl l ao neologismo é illlhi l.
NEOI.OGISMOS
\4IP I' IP m )
65
ESTll.A:'IlG F ;ruSMOS
(y:. . . t.'re~;
hunt;lJ)OS Ildll
vi\CIIl
insulados; o
G I !";ítel
y;ocial obrig;:l -oS ao ill -
lt' l dllllhio P~)!i l; r (), ' ( 0111; 111;('(1(' ntlIUI .. t!. A illnU('Ilt"i" dt ' lIl1lil lín
'U;'
cm OU I I':l
é
ckrguêlldj.\ !l tl l mal de (;11 inlt'ldllllhi(): é, po i$, um ;Ho que se híj de ...:onside ra r
IU i ll lltJlur;ll iJdd t' . ! lojC', n:io h;t IIlai s di llW !,aril 0" ilnli~r} .. CIÇfldolt''\ de ('S i 1";1 11-
g(Jir iSI11O<;, clróh l t..l'; e outro..; qlle lai s.
Al"l 'm'le:: pa!"!V1 '1 5 eSI! .I!'í'!' j liI'\ 11;10 1('111 nllH'"-'pondclltl'S ad('tll 1;"los c 11;10
dI' ';1'[ 1I'i·ul ·\'"" q!llgl',"JJl 1l!'l' s· lIj-t I'!!)
suh.., tilllil 01/111001
por (";nlilljlo.
l~ praxp {"olocar ('s t;IS fornl~ls entle " "' P;IS otl í'1ll IIt'gri l o 011 il;'II;(·o! E O q ue
se dó t..'(l!ll palavras de uso na A<.l!ninis,r;1(50, ECO ll omia 011, llIes mo, f) ire i to CoII lclcial e Tr il HH:í ri o corno m(ll"k!"lil/g., (IpC ' II (l1l(Jrkc(). ()\'('/" (l1i~I!l), II(/(IIII~, !('(l$irlg
('oulf,lS
67
66
V()( ! '1IH II
r, !l!() J URIOI(O
com
vernáculas'' d ar.se
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cstrü !lgcim s
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que /ust,llquc i1 fOrl11:1 éllicnigena.
1\ Lcnd~~ Il("j:1 hr<1 ,>i.leir'l
... .
llll<; <;; !<l de \'oc<!hulos de
lUla:
de copiar tudo o que é estr,lllgciro bcilítf1
OIH('11I era o frallcês, hoje, o inglês.
:1
in :,'o,
a inDuênci:1 inglesa rem onra aos allOS :W. Wj]~'as, de rnndo
LC<l!l\l'I"ic:1no. f,Ho estf> que n50 eSC<lpou ;', a tenção de Nocl
/ \-:-. I i 111 <lS 00
jurisdição
,1I/H/l1l1enSe (a
samba não sflo
litisconsone
/irispt'IlJênci.1
I11fll(CCOPW (mClt1e
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)"0\1'.
pklJi.~cilO
.1 :,[1.';(' Jni,sll'j" \'t'Sl i[ ,IS lúnnils estr;'dlgei ras de U!ll;). loupagelll vern,ícul:l e,
p()r~l
" . CIlO I'e,
' · bs .10 nosso léxico, COI!lI O ocorrcu com :lh:1J'ur ' hibelo"
("0 tjU('!I'. IlUqUl' e 1,lI1LaS outras.
!~Il!iIlL
l: () LISO qlll~ d:í fOlos de lq,i timidade <'IS p;tlm't;IS; 11,1 ;í!(':1 futebolísIIl:.", tlHll!(),~ !('f1ll0S cqr,mg eilOs (SL'n5.o Judos) fornm s('ndo, l'éllt];1tinílIllCme, eli·
[~H.!\;t~(}S; ~ tI ~'nso ~l:- foolb.aLL , cOrJ!er (escanteio), kceper (goleiro), lIal! (lateral)
l L<. J,] !to dl~[( l l11obrlJslllu V)~~Cl11 tel 1I10S lllglcses: pole POSitiOIl, /l1),\", ,í.:,lI(lrd /aif, 'Jit
slnp I' delllill':..
!
N:~ :í.l~';: jl~ l id iCéI, ~llé []1 de OUI J'OS ~ á citados, encont raBI -se déporl, quéraMe
(l~dJ rus. I )h / :/82), (lorwble, c/mil' lJack (' méllS regisrr;Jdos por D{' Pt;ícitlo e Silva
•
~'Ped l() NlllH'S.
Nu 111 LJ Ilc!o jurídicu, a tcndêncin sempre foi
ii do
apottuguesal1lemo das
p~liavt as, mesmo (!'I;J~ldo () .u~o (,ollsagr~l o estrangeirismo, e. ~., /eusillg por arren(L!I\1f.')!lO 111 ('['("êl nl 11: jnlTlChI.WIg, pur frar,qu ia; facrori/lg por f;1 I LI! izaç;io.
,
~ ~O:ll. ,I .gl()b~1iz:J~fío, h,í cr~'sL; I~te toler~n:ia aos estrangeirismos, que po·
Je.ll~ su dSSI11l1."!CI?s ~e l .! cultura JUf]c!lca brastleml sem ti necessidade de subs ti ·
lUIÇ;'I()
Oh~ :
J,c·
+
IlWl1U
+
+ mente)
alínea (a + línea )
alT1ClltC
+ e n<;e)
GlptO)
(a
C;jo
aind;t remini<;cêrcias do <lblativo latino:
~.
1\" Ol"íl iJH' <' t'l'dli?id:!.': d' panidpio e gerúndio :
1'(/rlihu'\f(lCI;~ l!('il:l a pwtilha); urbe COlldiw (fu lHJada a cidade); urbe
ctlfl/o (tolJ)~ld,l ;1 cidade) orienle .~olc (nascendo () 5(1); IIS11CUptO (to11\:ltli) por u:;t1capi~o), li/FC /III' r co (:Hlst'llle () réu).
b.
I\(h t> rhio $ de modo:
S:ío cúm.u t\S !l(IS textoS la! i 110<; express{l€s como : ";lgere pllra et honesfG mel1te". São fonlléls de ablativo qlW se aglutinaralll (pura e hones·
títlllf'nte) e o <1hl;:1I' ivo I/l ClJ[C passou a sufixo,
c. Em livro) didMicos, its vezeS, abrem-se capítulos com ít matéri a a ser
exposta precedida da preposiç50 dr, Sirvél dE' ilustrnçélu a obr<l de
Magnllúes Noronha (Curso de direito processual penal): "Da Jurisdição
e Competêll('i{\"; "Do Julgamento pe lo Júri"; "Da Pris50 Administra tiva"
e(C
e que n preposiç50 latina de que se cons·
truía com o ablativo. Vejam-se ape nas dois títulos de obras latinas:
Lucrécio escreveu De lIatura re/"lOI! (sobre, (l respcÍlo da natllreza das
COiSilS) c ({"sm 1t'gou-l1OS De bcl/(/ ,i!(IIII(l) (!'obre a guerril g;llllt:sa),
por ('(J1llvalcl1C1aS em pOJ'lllguês .
,. " .; llrli~ ..r- ~;<~hid? de tml osquC' (IS '.ingua.s n~vila l illas não plocedelll do Irlrim;
1 1.1. , SolO () .1.11111.1 t ln s('t!ç :IÇ p CT {OS ;1I11õ11S, lOIS 11 :10 houve' nltllGI sol .:" d r' COIHiHl!l( "dt' 1I"101H",:1 t 'l tlll' u a tllll ç ':IS PIgu;I.~; 11l 'tlbtillilS . () portltgllt-s l1;H.b lu:!i ... é
(Itll' (t 1!H'Sllttl ];:llllll tr<1I1Sforlll ild o. Os casos lar ii lOS, v. ,~ . , re(11IZiralll -Sl';1O aeUS:l! [','O'
11,,,1.<11',1111, PO!/fII, \'~''>t igi()" de outros CISO '>. ("'speci<11nlcnl('!lo di<:curso jurídi>.:o:
1\ ,,<; !I II
si ncclln! (sine \- clIra)
suicídio
/"t'ivillJic;H/tO
Dita preposição nada mais
2,]0 LATINISMOS
'L
('!("
mono, t: <t11l()r pr" chudlU,
:l SSllll , Ill(UI
.
"ÚI"01. C;JIWt'l, dj'l!'
lúkdigw)
(i\pud !\.1:Í\:illlu c Didier. 1990:243)
I
n, ,ltmo etc
j !IJ"Í.~ P[ UI Iêllcia
jurüpcrito
E cs<;(' negócio de 'zdh', 'alô boy', ';ll ô, Johnny'
~c"l p(){k sei (()IlVC[Sa de telefo]le."
.
cnJcifixo
Nt:'1
,\B I J\ I'lVO
{oç<l.
110
Eu, III, 1:1t', nús, VI'IS, eles
Este, ('s~~, 'Iqucle
GENITIVO
Nêl H '.!dade,
I,í
c'kef"O,
crvóforme
IliJlI1icídiu (hO/llilliddio)
'1'~PCt"i;!I, ilO CIIl('r!1:1 no!
'j\!\1I)1
D.A:f1VO
fideicomis so
Há várins pabvras latinas es[r~itamel1t{' lif<1délS ao call1po jUl ídico, embo·
rn tenh:lm sofrido altC'r:H.;;io de cl:lssc r.r;lm;t!i ~';d·
•
I" ()
que ;lconle<:c, I'. g., ("om:
!O!"lllilS latinas ~;ulJ.'-l'llltiv;ltI:JS; l1ojt' ap;lIl'l'CIU <lCCIItuadas e com a desinência indicaliv;t do plural. sill,d d e qllt' j;, 5(' con·
sidt'r<1ll'l illt'orpor;\délS <lO rO[ I ugu(-s.
IhJiát {su p('r;ivil ):
68
\'1 ~ : \ 1\( JI ';' UI!)
\t I("AIII'! \ MIO jl IHIIJII:O
•
,\lib;: advérhio latino (cm OUlro lugar) usado como substantivo em po r.
tuguês: é a prova de que o acusado se e ncont rava em OUlro lugar no
1l10lllCnln do crime. Aparece com e sem acen to.
•
( ;rátis: <ldvérbio latino corrente em português; continua como advérlIill. T,l!l1hérn :ljJnrec(' <lcclHuaclo e tomo fldjelivo, \', g .. .1l1loSlr;l 8rô
•
69
2.11 CAM POS SEMÂNTICOS E (:J\ Ml!OS LÉXICOS
I~Yt ' qlt(l!lI/": forma \'fOlhal i<nilw SUbSf<llltiv<1d<l; (> o "iuhjulltt'.'o ele
slIl11·(!xsequi: li le ríl llllenrE' signific;l "cumpn.l -se, L'{('
CII(t' - S('''. ( :1 :Il 111 II iZ;H':;lo ele ordl'lll p~l!"" !lHe se (''\('nJte!l1 dt,tcrmilH1-
CXt' qIlO/"-{'X:,{'(l I/ Wi
dI fS
atos.
•
Quorull! (quórum): genitivo plu ral do pronotl1t' rel<.lIivo I;Hino - C/III Cfl/tW-qllorl - subslallti\':1do COIll o sentido de "número legar.
•
III/bras. corplls: paLwl<I compost:1 da 2:1 pessoa do siugular do presente elo ~ubju ll livo do ver 1m haherc (habeas) (' do subslitllt i .... o corpus (corpo). Trata-se do illstitulO de ga ra ntia contra a violência ou conS lran gil\}(~ntu
na Iibenbde df> loC'omoção. A propósito. o h Ulllorista Fraga
(jlJ76:1YH) escrcvcu:
'·0 mais triste d;]" pr isõ<,s politicas é que qU.:lndo {1 advogildo consegue' o ' haht'il'i ("01 pu.;; ' parê! O ~('u dicllle, j,j lltlO hoi llIõ1i:-; corpo."
Ob" : Ocorre ap~lrCt:CI esta cxpress.io Ce outrns) scp<u;Hlas por h ífen;
Hilo p hO<l gtnfiél, pois em latim não htlv ia hífen.
U I gc IeJl1 llJ'il r qu<:' o I laheas Corplls é uma ordem, l' o verho Ir a/leas. elllbora IlO su hj un tivo . telll (o rç;1 de imper'Hivo . c.o n so<1 lltf' a li çJn d e
Campo semânticn
Campo lé xico
pl'r:lIivo ou subjuntivo.
l/ld rísfr;(!
Opaúrir i
IOlldn: ro rma \'CI ballatilla (1(11/(10: ('li lo uvo)
f;í bric<l
oper<irio
opcr;rr ion,ll
OpCI <1ri;ldo
emp resá ri o
m;.'rquill<l
ro rn o
meta lú,·gico
operacionalizar
operadl)l
opcr<lr
r:llIlllll l' ThOlll;\S ( 1 1):':1:2~1). ii ol d e m t'Xprill1l' Sl', ('m lat im, 110 im-
•
subsf<lntivada com o Sl!tltido de s{'lll ellç<l ou jl;1 ICCC r dos .irbitro!' e pilr('c('l" olllelmório d(: pcrill)". É o p.lIe('cr do hwvCldu ou oírbitro.
•
p'Hticípio ruturo do ve rbo Ilasco r, l1(J(llS SlIIll, IW.::- Ci.
SllhSlílllt iV;Hlo Ila ;1cef1Çi'io de pessoa virtual, em germe'. Ilol11el11 ii! spcm.
NlIsrllllm:
Nota : Ilá de se Irmhr;:" o liSO frcqüellte na língua portuguesa do ge rulldi vo latino em l'XpI CSSÕCS como: crime nefando; rtlgul1Icnw (k ' pi fiordo; express;io \'iwllda e em inlÍme ra s palavras lÓOutO:·éHHJO,
\€"IH"l"illlrlO, coklldn, 1114..'IIH)1 ando, subi r~lendo, 111 illtH'lldo, I1lU ; ; ,j ll il' ;lIlrlO
('Ir. ) .
No lJ i ll'ilO, "{'('IH -S':' n ·lICldIrUlldo , ill/{'rditalldCl, !1.~lfwf'r ,,,· I () , rrestaçõcs
I·",,· ·/i (/o ç. (":('fllie'IIdo ('Ir.
I
. . 1'
têxtil
m;10·de-ohra
ernpresnri'll
salário
operanle
oper<lcioni!'lIlo
opertl l i\ ,)
operoso
oprlosid,l(I€'
"indicilLO
,\ illJ, l rnnsuante M"fl0S0 Ctllllat<l .Ir.. G\II1POS h.'~i("os giio fa,.uílias de p~.
p'lbvras ("()gn;l t 1l~;,;1 ,,;r!)(,I". pn!avr;\s que {"OllSIIIUC-tIl UllI glupo de de n·
' oindo <,;{';\ ('Ol1ljlO'-,I(il() PII'l1x:lI . C!lI1H! ("\{'IHp!ns:
,
\'\)(:,\1\1 ' I .\111(1
70
1)0 bl illlJ'S(!I~-1 (CI><;!O de vi me, cesto ptl r a din!l(-'ittl e, d<.lÍ, dinheiro pu1,lico): fi':iCtl, fiscd, fi<;c;:tlist:l, fiscalizar. cc}!lfi<;c;n, c{lllfisC;I~'.:i{), (On n<: -
•
CIl ÚI io ,
•
('tllll i<;C\l ;\'0,
1)01:111111
i\<':"!Ill,
o/is (n.:!J;1I1ho, gado, objl'to de troCI CIll tempos JOlii;l.!WCU;'lrio, pc(uni;írio, pecúlin, pt'culi;l1 . Pl'ClII<lIO , pecu -
rol'l1uis, [()r,~u~ ,S III ri , I OI.~/{/1! ou rurrw1! ) :
I rJt I cI, tOI I ti r <1, ton UI ;11, tortuoso, tormento, lúr cu lo, Inrç50, cOlllorçilo,
dislun;ilo. l''\lOr'':lo, contorce r, disto rcer, !'xlOrq uil , II'tnrquir, 1"(' 101'('('1",
1)0 I<nilll [(II'!/IU'I'L'
(tOlqlU'().
1"l'lOllJIO,
&
•
•
de, SUhSI\l llt ivo
nmfi<;c:Í\ I'!
\;11( '\1 io, I"w('ul;Hlm, 11('gurt,j I o,
•
Afim de: ll11lilil cllnfusiio se f;Ií', l,lltt <i.~ cX I)J c~so('s tlJ/1I1 â(' (' a fi m
a,
•
llo
itbstr,)Çil0 ,
So!icit;t, <I final, seja consic!er;Ji!o i1llrro{'edC'lllc () pedido, I'Ondemmdt),se o <lUIO!' ,'IS cuq,l'<; pr()c(,sslI,lis~: 11()IHH;r!ios advoc,-\lÍL'i~,s ,
'nll emprego, p Ol'l'lII, 11:\ de s(' r I~vilíldo, tl:io só rei" n:lt ll r,11 conflls50
com o ad vl'rb io (lJi'rltIf (sent ido de enfim), quanto por requerer, ncs ta
construção, {l prescnç<1 do ,1rti~o "o", ('m 1<17.:10 de íl illtf'\1ç!1f) semfin li ri l s{~r Clltcndida (lssim:
Solicita , ;tO fin:1!
(ifO
término ti!) pron'sso). srjil considN<ldo impro-
('dell l t>,
eOIl'
Correto é o cmprego d(l E'xpress:'iofinal , se ,lcomp,lllh,HJa ti :'! preposiçiío (1/(;:
!{('(lllt'1 "('11:11,:;10 d(l,él1 P:ll,1
1'(
c,
róll!
("O!l<;t<l!ltl'S
di' ;\1:,:1111"
(k 11;\0 CXigL~ () <;{'ntido dc sit lltlç 50 antôni ma; bassu bstituição: O ,HI .... og; l do, cm \'('7, de dirigir-se <lO
('iUI (.rir), (!l-sp;lcholl dil ('Iamc n te rI)(l1 o juii',
, . S S \1( <lI\( -'s tlU
missil!) (U;pinhos;! POI llfio :,"!l'!il
das
do t l'pl'l ! c'II'io de Hill" língua, l.illlil;tIllO !lOS, pois, à ind iGI -
p !,q! \ I!'(!l,,<;:
I\u invés: COlllUlll (', ,1 (tora ('11tH ' as CXpII..'S~Ül>S p;rrôllitl1;IS. '1(ldav ia,
til) i/lv/;s sti dc\'c ."'(~I lIS; l dil qU;\!H.10 preselHc estiver" idéin de opos i(io, de sei" contr.írio a, Exernplifi c;1 ndo: Ao invés de con fe ssar a autoli; ' í l {) d( ' liIO, {'{HIlII 1()d(l~ C'spC1'<lV;lll1, o réul1C'gOlI qUiI!t!llt"'r p:1rticipa.'\
'u;
11\,'1110 .ln'; 1l1t't';I!\iSlIIOS di! lillgUilg('1ll l', l'1lI patliculill , P:I1;\ o lI SIJ correto
1''\ plC'S <:Ot'S
)1IIill ; \I<1 W<'
1; :1 ) II" ( I illW,
{l('<.:ei<l (':>'Ilff's,>ar -se ",I I isf:tIOl i;tlni..'llle,
dos ("s f!)1 ';Ido,> nrofissiollais do Di reito torna-se'
g llll'O <: (lo..; (":ISIIS éI 1l1nCl'e'1' cuid"dl)SO l'X,-lIl1C,
1~:IO (' d!,,;idel<ltt) l\()<'SO , por6m, irrve!lt;lrL'j·lm de fnrma li~qros;!. ,\n tes.
1",P('l,1I11rI" ;t1elldl sobre;J 1H'n";~kh dt' de tUlla bU 'i c,1 ;I1C,III ... :I\"('1 úS il1folH1~IÇÚE'<:
d;l" bO:l<': :~l ~H\l:ítil';I~ l' do,", 1('~; pl'i!tld!J S diciordrios, P;U;\ Hill C1('..;rC!He aprilllU t a-
(\J!HC~I :tr, 1111~'r('n(I~), ~()b 111'11;1 d(' rcve,
li;!, !1lO" scgulIldo.sL' :ltl' fin,d t!(ljUlg:l111 '2Illtl, q uando dL!VN,í SCI' con~ienfldo
;h ) p;l~~:HlH'l1l! I di. Iwdu lo , iI;l" {' lIo..;1 ;I', de)s 110111 11;'11 ic.s :ld . \)(';\1 kios (' delll<li s
2.12 DIFICULDADES DO VOCABULÁRIO NA LINGUAGLM
JURÍDICA
l)i~lIIIE' disso, e!cnc:lr ell uS comulls l Ia lin
fim d" vcrificar ,1 ",,!'!rll' m('III;'!! do
e, g, '
Ilaçi'io, eXI!;lçi'io, dCII<lçiío, reI r.:! i r, COllfrílir, SU!Jl!';lir.
IJi 1ieu kbdt 'S \'Or;tJHII~,rf'~: a Sl't elll superadas pelo lI <;u;í I It) t la li Il~U:l port lIglll'S:l <;C III pt e as !Jllllve l' illúIlH:~f;rs, constituindo sérios ohSI:IL'ulos P;1I:1 n rOlllUl1iraçilo hlll11'lnil. Sdecio!la r 11 p<'ll,wra eX,II;:t na Irill1SlIliss;lO de urna kléia, ['cI0'
ciO nitr vndhulos com eorn:>~'J.o na estrull!rél frasal C f;1ze r u.\o morfológico ildeqUíldo n;'" cOIl\hin,H;(-H~S ~illl,íl ;('a s s;jo t;\rcflls df' in('flll:í v('1 ill\IHl1[rl n~i :l fi lj ll(,lll
<I
Vprifie<l'Sl', aind:l, ii fmm;1 afim (; d ins), ildif',iv(l dl'<:il'n:l1i .. !, dr ' ~f' '11('1klllça ,
b. A fina1: na lingu;.1gem judd iea, é b,15t<tll te C\,,11l:;~) : ' C';,lyf,~~ ,-: ao (l Jit;al
com ct sigllific;1Ç;]O de p Oj' lÍ/rilJlo,fil1a/1l1elJ(C, 110 ttÍrm;llo (!d dr.manda,
pueriliza r.
la tim Ira/lere (tra!ru-lnllli.Hraxi-traclllm): arl;I~'iío,
locw.,:;io conjuntiva, respec!ivélmentc,
at:u<;'ldt).
Do Lnillllollui ((m/III)/ ; locl/tw slIrn) : loquaz, C'loqüência, colóquio , solilúql1io, locutor, locuc,Ji o, E'locl1<;C\O, aloclIç{'ío. i.l!nculéírio. in t l~rI()nllor.
1)(' r IOCIII;í ri o ,
l)() latim crP'VI/ (' (frcqüenl;ll ivo de (I/ITcr(~ - coner)' acorrer, \.'011('01' 11'1', d('COtl{'I, tlisc( )II t.'I, t>s('()rrer, inlcrcorrt'r, rl'concr, socorrer, tra ns COr! er, curso, rOI\(11 1'<;0, dC'cl1~so, disrurso, inCll r SO , i I\curs{\o, f''(nnsno,
I\'C III'SO. tt;lllsnlr';o, Sllco rrn,
Do 1<rtimput'1" i: pUClícia, pueril, pllericultttr:1 , pll(;rpna, pu{'rpel~d, p u ('lilidilde, pllerpt'ri(l ,
C'
gr,lfil-S(' <.;cp'lr;rdo I'm h <lSl'<; do tipo:
{) ;)dvn~<Ido <;o!ici lou di\i~êll('j:l';
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si~llifirat.;;lo de estar ciente,
é (/ par , (', ,~,: O <ldvog;l do disse a
'leu dt,'nlc t'SUU a /'(/1' de rod;Is ;IS providên c ia,> solidtílUi.lS pelo juiz.
1\ ('\P1T-;~;j CJ {/tI/hlr (k t' plÚpl ia da lill:.',ll<1gl'1lI (l;.I s 0p{'rilçl-lI'S de dmb;o, alél1l de se us liSOS Illtlis (Ollluns, va le escl,-uccl'f, conjunlO de duas
cois~s Sfll lL'lha n tcs , indic,ltivo de Ilwcho e fCIlll'(\, PHln' outros,
n
73
\'I)CARt'IÃltl O JI!RjplCO
('.
A p a rtir d e: significa a começar de. Portamo, não se diz "começará
a partir da próxima sem"na (re ferindo-se às aulas), e, <;il11, começlH~i
na rróxima semana.
Co rreto é o efllp [ C~O d:1 expressão a ]l<lnir de se, n<l rondiç50 l'Ír,:unstanci~1 de [CI11,.,O, estiver ôeslocada para <t mes do verbocomerar: t\ pélrli r LI;l prc'lxil1l;l SPl\lilll<l, l"()lllcçari'io :1<; inscri(J)('<; do concurso \·(,~;tih\l·
É correl<l. <lpcsar do pouco uso , ,I L'onslrução hajam vista os acontecimentos, emhorn se v;.í fixando comO;J mais aceita a ('xp res~;1o invariável haja \'jsra.
Inclusive: n~o é bom o emprego ela expressão antes da idéia que se
J.
diz incluíd'l, e.
l,rL
f.
~.:
dos.
At.ra ~és:
a cxpr('ss;10 refel e-!'c a "de lado" lado. por me io de .1!gUIll:l
cUlsa
Cu nsiderando seu v:llor semân lico, nindrt que 1í1rg{l ouso, nno deve seI'
{'lll" meio de, mcdiíl1!tc' , ('lll rrases do :ipo:
(,Illprl'):ada co!ll valo!' de
L:: ("orrelIJ,
1\ p.1rtt' <;\lClullhcn IC Il'<.:orreu da ~(,lltt'I1Ç;l que'IIH' l'I" "d\'e'<; ,~. 111/'11,·
;lllh' II
g.
[Hlll'm, II ('II1Pl q!(j
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[ 01
lllil
i"dll,llcfl) ;Inl('", (1;1
id~i;~
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"t' r('(el'(, :
tC11Jnlj() c:dll\l'1. ou "cia. ;lprlaç;io.
De C" tl c ontrn a: l' muito comu m ;1 troci.! 0;'1$ ('xpr('ss,)('s ir de encol/
C/u (I (cOlll1C1) por 1/ (10 ('II(()/lIm ele (:1 favor).
L
"""im, n;ío kr c(l11funoir ·se:
t\~ Pl 0V;!S d:1
defesa
(OC;i1l1
de ('IKonlro;1 Il'"e cid a(ll':;:1ç:'io, dr"'llrln.
Me io/ meia : impt)l{;l dificuld;.,dc sin t;ítÍl'a a trol':1 do ;l<lv('rbio meio
pt.:lo 'H.1jCli\o 1/1('111 ClIl I"ílz;io de' "C') t'C;lt' úhirno ;lthllitir" nexno de gê!ll'IO.
dr) <1 por completo.
Lrl\l!1i~l", n:J\ ... a~ d;1
t"
Ll~ 111 1H ·t I',' "'l rper :1' 1:1\
illd!(
pt'l:Ít.': '. 1-:1:1 ;1I1d,\V,r meia prcoclIp;1t.!n" podem ser
,(,' ;r {'s("{111 1:1 mfll fológica se der pelo signi ficado.
.. I
I(ll';;l de "um pouco",
l'il1"O. buns profis~io nai s til! Direit·) rl'h'ITfl1 ~(' ao ato dL'
t";tar em .. dgUllr 1t1~;11 po r t\! ll0 tempo ('01110 "eslddi,r". Ora , cSt;I/!i:l L'
.lndii\':r I1H:i!l (r!lll !ltJ!t< ,)) pll'nnrp:ldil.··
a
I\)t
h. Estada : n:1O
p l'rlll<1J\l' nci:l
110
porto
FlIl
d e vC'Ículos L'1ll gartlgem OH eSlircio!l;Jllw!1to. nu de ll<Jviu
tdt',01H..: i:r ,r Iwssoils (t' [,rlllhl-1l1 iI ;ll1irlié1i~) o l:OIl('lo
Iko..:l;1 '::11 tl'.
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lel1lOS o ; r dvé rb io:
"Ela
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rll' 101l1n\1 I1Wi,1 (m,' I.le1t') }:!1I"r;lb dI' \illho p:II< 1 t"nlllt'11IOI":11";r vitó·
"('st nd:l " .
Pina () ;llhog;rdo,:1 PSI :ld:l de 'il'U clk'111C' II;' I'rio.;;io, <JilHlil que templ'
;\l' 11t1' PI ('ju 17!)'i ir I ('pm.h eis,
drLl, r rm
1.
ou:
1\ ;1\ldiêIlÔa
Haja visto: é (Oll"('t. eSI<1 exp ressão quando se referi r ao perfeito do
subiun t ívo do
da
V('I
110 l't''': Duvido que' é1
m:lI1C' l ra (UI!\OU
h'SICllltrlJh;r
haj:1 \'isto o addctllc
descreveu.
I\quele jo\>Ctll {''''ii ql1l1('
hajo \'/$W:
( ) sj"'(,lIla c:rIITI";í, ifl
IIr .,,,ill'il{J
Co.;f,í falido.
h;rj;l ~ io.,ta;"l~ Úhrln.ls
a 1l1t.'iodi;r c mci:! (mc t:uk' da hom).
m. Quite: ii expn.:s"fuI t;, Illuiw s V('7, (':", IOIl1;u!;r por inVí11 i;ive l, o qu e represem;} f;ll;.íci;l simátiG\ por tl;H<H 'SC de ;HJjl..'tivo, pOI"l<ltlto, veuiável:
Todavia, índicillldu '\p.lC sir... " df' modelo '. "que' l11ereç:l eX;1llle", a rx ·
pl(,~S:l1l ('
C01l1CI.:!!I;';
rdJ('·
1111'11111..' 1US
ht'l'''' doo., prt'<;idloo.,.
')l!(
r oS ext'mplos podeI
lOIll ()
ialn \,1..'1 fiU l;r r :105 aqui clencado~. De res-
to, espe ra.se {) interesse pela pesquis<l Il;rs
() [Ir :,.;il \ iU'l I 11\tllllt'. no" d~' intr;ltlquilid:!dc cn Infllllicl, 1I;!j:! \i·,t:l
ulli!lloS di,I'i.
.ltl.nl("{itll{·/Il(I'; '1I1~' tllllvill\(' III ;t l;Hll ti !lh'lr;ldtlr1!)~
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d,l linglwgC'1ll
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bOl1s
íl ti \01 pc;.
~er\'i\o mUilil!.
~I;lln:íl ic<r c;
('
il
kilur,1 ;l1('l1t<1 dos LISOS
I. COIlll'nte os ellll!lcindos allaixo, (POUO em vislóJ
significação dc scus lcrmo"i.
não penencem ii rnesmn ft) ·
"prt'lllpçtlo f' pr(,f'mpçiio .S<10
l!lil; ;1 jtlt..'o l ú~!k:l.
h
() 1);Il';[O P"rt<l l possui vOl"<llll Jl ;írin c'\sl'llcial lllC'nt C unívoco, t'I ll r;] 7. <"i o da
dl'lirtilli l id:ldt' d;1 norma ctilllin'll, ('011(01"111(' sC' pClcche llilS p;dilV I <lS mu
j,o (' {eJ/I"(l\'UI/II, :1 r)("';<I r ck ha \'\'1" vo(";iblllos q ue. sc m Jl1ud,ut?1ll scus sig nifi ('"dos_ illl'cl rpU I <l.Jll o iJ1\'cndrio ela linguage!l} lIS11,tl. C0!l10 ,\ il1júri;~ /inj!l
1bdll, l'lllplTg;ld,\ Iarg;llllelll e !lO Hio dt" Jalleiro.
:\ ,I], log;H;iio lefere-se;lO todo;
2.
(l
parônilll~~, I1l~S
,I.
(I
del l ogaç;io , purém , limita -se
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l'
rwrrence ;) família iclt·ol6gica ele rogmórb, mas n;lo pOS:1ui lia ·
1111' "'l'!lltlllli("o imediato COI1l <l. pa lav ra p"rccHúrfo.
\n("~I ; 1! e st:'qiiestrar pOSSlIf'1ll nexo se mflntico com (l pcnl wla, mas ojo
!"Ol1l o pcnhor <.Jllf' pCllrl1re à Jll r~ tlln família iclcológit::1 d" hipOlcc:1.
t', \'('1110
com íntilll<l. rehH.;50 se lllil lllica com a pilla\T<l
COll{('$Wçôo.
1'1"1'(';1101';;1
!{1'l'SlH' \,1
CI >!ll"t' il os
us penados a scg uir. enxuga ndo-os pe lo processo de suhstituição de
por cmprego de vocábulos jurídicos. selecionndos dent I"C os ind ica-
dos !lO qu ;tdro:
~~-
--- - - - - - :J
d{'s [o n.;o pessoal, ;l gr<lV:lIH CS, opin io delicli, esbu lh<td o ,
sf'lltcnciar, inqüériro policial, rei ntegrnr·se na posse, denú tl("i;l. tipo lpga!, :.lIlH'11l1:1I1Ies
- - - - - - - - - -- -- - ,!
1\0 of"ereccr su a peça judic ial que dd início ao processo penal , o ~Iinis t é rio
Púhlirf) fOI mil sua opin ião sobre o delito co metido conforme consta do proccdilllen to If';l lizado e m fase inquisitiva perante tluloridade policird.
h. Ao emitir a decisão final sobrc o processo, o juiz CI iminal eleve apreciar,
além dflS pro\'L1S, as circunstâncias que lormlln o delito mais grave e Dq W"
IllS qllf' d iminue m n gravidnde , nllnca se L1fastLIndo do crime, defildd o n<l
Ipi .
() J)(),>';n ido)" qlt(' foi ret irado injustamC' llt e ti ... coiS[l possuída pelo em pH'
antrriormf'ntC' pn'\su ícl :-t por Illci~ ctt.;
lIl es mo, ;llIxiliado por part.'lllt' 'i !'
cm prC'R.:.1d os. cte<;dr quC' utilize meios a elE'qll~lclos. (OlHamO q 1('
go lh \io Jt'llcia podr vO It"1 ft
d~',I(1
JI!('SIt10 pOI
I I /;](;;1 J()~'.() .
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judic ial , OH por d l'(rs iI feiJa por t'!e
S2
\ (II'
VO(I\f\UIAllrO
'ln' 'I ,\1'1(1 J C!{/O!(O
1\ IUClH.;ão Imina {'x U))/(IO, qllando modifica o substantivo recurso, signifique () juiz, de próprio, recUI Te da decisão por força da lei. No entanto, tiO especificar o vprho proce.~sl1r, indi ca (rr o juiz agido por in teresse da Justiça, se lll
1H'(lill(, (HI irltl'lposiç:in das par[('~ .
53
morreI: fall'ccr, expirai; ex,jllgllil-.~e
\"<1
A -
O ntt'l1di!(n 1Il0rr('ll
O II1cndi~{) cxpirOlI
1\ p{l lis<;el11 in po de ser, <linda, mor(ológiC'fl. Em st!:1 (H'epç;lo ;'ldvc,hial. a
c-
,\ IWlllol1imi" h.í <.1(' m/'recer o mesmo exame acurado . Prob lemálico seria
.';I'\.\cIII d(' dirritm: 011
que íl.;;('ÇclO do júri
(/li inici:Jda
no
!loni·
qUt' q' pode l il<l1 dl..'~C;:l$ ohscrvaç()('" (- que, Sl' (} 110::1"0
dos (Oll~'l'illl" iUI ídÍl"ll" ll;io l' "uflricll{{' P;1/;1 ilI'Xpll..'SSJ/J do p~: l~: ;J·
!lll'lIto, hJltl~'51' impct;:l.livo, no profissional do p jrcj[Q f'Sféll" a lento aos verbetes
du dil'ioll:,riu de IClllIill/Jlogja jUlídica pal.:l empreg ar as paL:1Vl"éls 'Ii> acordo com
US\l11111u ()
O di reito de usuflUto O
pi illl!'lllO U(l rvL IIH.b!O. CO!ltillllilltldo, foi, lambém, o SubSl'.JIlt ivo fJl"OClIradcJI . !I;15'
tillltl'.\ pnJClIlildoles S,IO DS que H'I'Ioem (,o l l(li\ü(~s e qu;did;1CIt'S P,1I"<\ prnticar os
:110<; !Wl"css;írio";"1 \'é,lid;ldc do MillHbtll.
;llilll1;1I que 111 111\'1 ' :1
l"il1 d\' ~d~!ladl).
O dh('ilo d"
O tlircilO de
lI<;llrn1tO
/I. !"liam .. dn eh lO pa<;1',, 1 Illfl! H'lI
1\ ,11;I1U:l do l iii,. p; .... e;,1 ,,)
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\ ''\pr ""S;lO {1(I.'i{<IIIIC illu ic;! intellsidauc," I\plicac.I;-J à ~ro cHrélçfio . é o \'l'stígio cio r, II"
liClpi{l PI('S" I1I1' do vcrbo has t;n (o que hasta, () que l' Ilcress;írio). Assim, Ol!\(lr·
~;Inl ~,!' rli){lcrc,> l);ISI;l l lte~ ,lO proclIl<ldor, Oll SCjil, os P()(Jt'!TS 11t'('pss;írios ilO (',1111·
11
O IlH'l\(lígo (ail'l.'('u
0
O di r eito dI' 1I\II(nll' . (''(lin)~tlil1 '<; ''
Em outra sér ie sinonímka: soldo,
pêndios, os termos nplicar·,,('·;"io:
!J
,.1, '111" ,1."
,,, ;;,,1 ,: .
l'
i'l I'
1"1,,:',,1
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1\ flor dll j;Ildilll ()
(l'ri;l, VCllcimClllOS .
__ •....JI
honor;í, iO$ c eS li -
!\ cOlldu,,;"io cihvi;1
Cfl llh l'I' IIIH ' I1[!)
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~~pêl1<! i c~
VCIO('illH'!lIIIS
,,--~
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" to
.... dql1lt :Id""
7..5
SINONíMIA E PARONÍMIA
2.5.1 Sil1ún imos
("f)llll'rI.'Íantcs
"1"CII1I (' .;"
U:1l1<1 ':c"r i('
11'II1l)S ;qdil"lP~ !,('. ',1 III;)
;lfCl1'O _,. ermo <;: r(":~I()I{)
11I:ll'.i ... . md ••o..:
sil' Jllimir;l: lIc'lho, 1111\)';0, (I/I!i\!(l (HnJicu, /"c'11 10to: os
- , b(1:nrns; ,11l0S() - ) ,í rvores: ,111\i~o 4 objelos;
)' j)'\""s i/\I\drnde f' I ICHliqu('s, 191):~iJ,1R).
Oh"t'1
lu':: /11111<'(/ l' 1/1)/1".
,,\,!/PfCIS (b Pl'tit.";"io Inicial , l'IHIU;lIllo na lit igios;1 ('xiSI~ .("/)l1nllo,ll:lvendo
Aul!'r (qUCIIl propt.(' ;1 "t'p.lI;ll<itl) (' n.t"u (Clll (;wt' d,' qll{" 1ll lI;í ti proposit tira tia :1Çi~O).
b. Coso (se ntido g<,nériro de IwhitaçJo); re5idéllóa ( lug:1[" de parad? ou
pernwnêllciil): (/11/11 idlw {scn tido e~t r ilO, rcsidêl1cia {,(1~ll O~I.'~III1'"
PC/"III(!/It'IIdi : 11I g,1I onde .1 I1l'''''O,1 rc "ptllIdl' 1l{'ltI" ;1\0:; da
nvd).
I II.' an"t!o l"/J1 1l a Lill~lií""ic:r 1110d P IIl í1. selia sillôllimp Pl'I!t 'i!o all!!de QN
Il'lJl tud os VS contexlO'>, No C:lSO dr 1I1ll:! sé rie sinunílllicJ ê possível procl'del ;'1 " ubstiluil,:[iú de lI/1llerlllO por Olllro, em determinados C01l1cxto.s, Tal rato
pfldc \!'ldiC;"ll 'it' 11 11 11 la sl'rir sinollílllici.! <':"1110:
illUl \(
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I'"
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dj[('I"{'p!;
I t' llIIT:
110 Dicio[l;íl"io de Sill()lIiI1l0~, dL' Unl,\ 1';11.1\"1"<1 nl111 o 1l1tSlllfJ S('II
lidp :!lvlldf' ;1 1) t.bjl'livo de elimin;11 $ ('.1 re jlt' li"';:jo e <l t"o nsrqlif'lltc 1110110\ onia.
I Oll\C';-;C' U t:s!oJ(';o, mas a asserç:ío de (]ue não h<Í sinônimos perfeitos é, hojP,
l"(H1 111111. 1'01 i ';o::o l~ qu(' 1\.I ;lrio Otlil1l;nl:1 di7 11;1\"('1' ,111('11;1'> dni" c;inÚl1illlo.s perfei ·
\ hus!";I.
,)(p<ll"ll(':/o
judicial t"l1ils('n~;lI;d ou lili~ios~J (pú~ 1t'/"l1l o',ao~ dcver~s do
clnú'r";CI (P(-,<, Hill ;11) jltúprio C1S;lIllCIlI0). VC.Fl·se, amdn.
C,I<:;lllV'liltl):
(IU{'
Ilil
,,:cII;)1 ;}r,:;í(! judid;ll c()n~l'IlStl;11 11:'1 ;ln IIdc) CIlt n'
tiS
p;~Il('S. ambas
vld:,
,
,
"
Vctifiqur ü leito r que IHlll \C em todo,> 0<, {"; tSOS "equiv,d t'nci;'l de ~;gn i fica­
~';"io" entre Ibbvras. ppn.:e h~, 110 (,I1Ullll ';, qut' n;lll!touve "il.klll;fi~;H.;iío" comple1:1. Istu ocorre ptlrque c;tt!;l pal<lvI;\ "l' 1('V('<;l(' di' !I';I;;io ptúpn;t, ;1 PI ('''('!lI;1 11m R~'<l ll
de afclividadc oU cxplcssividad(' jll'l"uli:u'; .. '.iIl',I: , ~;l' dt'"I:1 ou d;l!llIcb ~n l lll;';1 (!ct~r­
minndo COnjUllto, C'nfim, a p;1!:wra ganheI videl pH"pli,t e ,IS":l1me ton;dltladl' prop na .
A
,L
(
I
[.,
3.
o pronom e interrogativo quem só pode ser usado em função substantiva. Observe:
'Quem tem coragem de perguntar, na noite imensa? " (Cecil'a Meireles)
'Quem me compra um ra io de sol?' (Ceciha Meirelesl
! -.
1;
,
4. O pron o m e interr ogativo qual tem fun ção de esco lha e significa que pessoa ou coisa dentre duas ou mais. G e ralm en te é usado como pronom e a dj e tivo .
'Qua!s 95 que tombam
ern crunes exaustcs,
quais 9s que sobem,
"-
purifIcados .'
'-
Qu~1
(Ceciila Meireles)
a p;.ssoa que você mais admira? além de
;i}irY1 ,
ôl&:,,:': riR mi m. ~
(Clarice l lspecwr)
.
~
Nas perguntas com o verbo ser , este pode vir e ntre o pronome qu a l e o substantivo:
'Qual é a dife rença 7' (Jorge Amado)
i
J
verbo ser substan tivo
5. O pronom e quanto refe re-se a pessoas ou coisas e pode funci",n.ó\: como substa ntivo
ou adj e tivo.
'-
Quantos amantes você já teve? - Interrompeu ele." lelaCioe LlSpector)
, ~,
I
pronome ad)8tlvo
Quanto lhe devo?
!
pronome substantivo
PronOillC relativo
Caracter ização
c
Em portugu ês, o pronome relativo refere·se a um termo já ci tad o e, simultaneamente, introduz uma oração que se relacio na a ou tra a nterio r. Veja:
Este é o rapaz que eu admiro.
'-"I
pronome relatIVO
No exemplo acima, a palavra que é pronome rela tivo, pois refere-se ao nome rapaz
e, ao m esmo te mpo , introduz uma nova oração qu e é dependente d essa palavra, da oração
anterior.
Observ e outro exe mplo:
' A mulher tentou prender o crisântemo que resva lara para o pescoço." ILygl8 Fagundes Tellesl
,
pronome re lativo
Essa fr ase pod e ser separada em duas orações:
A mu lher tentou prender o cfl sântemc .
O crisânte mo resvalara para o pescoço
Nesse caso, o pronome relativo substitui o crisántenlo e un e as duas o rações, toro
nando a segunda dependente da prim ei ra .
O term o já citado é chamado de an l ecedenl e. Nesse exemplo, crisánlemo é antecede nt e do pr onOii1erela tivo que .
-"'-
Eis os pronomes relativos :
o qual, a qual, os qua is, as quais
cujo, cuja, cujos, cujas
quanto, quanta, quantos, quantas
que
quem
onde
Emprego dos pronomes relativos
1 . Que é o pronom e re lativo mais usctdo, Refere· se a pessoa o u co isa ,
·Vou·me embora pra Pasárgada
Lá sou am igo do rei
Lá tenho a mulher que quero
"
Na cama que escolhe
rei ' 1," "C,vO: Sa"<",,
'---,
'Os livros que hOle constituem a 'b: blloteca clássica ' das crianças foram selecionados por e las ."
' --
(CecUla Meireles!
o re lativo que pode ser precedido pelos p ronomes d emons trativos, inclusive pelo
pronome o (e su as fl exões). quando este estiver exercendo a função d e demo ns tra tivo
(ver p , 243),
Aquele que lé com freqüéncI8 é o que me lhor escreve.
/ \
~
pronome de i10f"ISl iiJtl V" ;)ron:: m e relatIVo
~
2 . Quem refere-se a pessoa ou coisa p e rsonificada, Q u ando tiver anteced ente explícito,
aparece sempre regido de pr eposição, Obse rve:
p repOSiç ão
t
Es<e é O homem de quem lhe fa lei,
",
~
'E dar um beijo em cada mão de quem trabalha ." IMá"o de Andrade)
I
preposição
Quando aparece sem antecedente, é chamado de pronome relativo indefinido ,
'Não há quem não possua, entre suas aquisições da infância, a riqueza das trac!ições, recebidas por via oral." ICecilla Me"e)es)
3. O pronome re lat ivo o qual (e suas fl exões) refere· se a pessoa ou coisa, É empregado
como suhstituto d e que :
a . quando o antecedente for substan tivo e estiver distante do pronome relativo, Observe :
;
-----
~
-------------
Visnai o museu de minha cidade, o qual me deiXOU maravilhado,
Lá
eSlava ~'
ra nss
•
"Y',33
as estantes oe genu lno Jacaranda da Bah,a, sobre as q uais repou sava m obras
ce
'-":S53
literatu ra
~~
1
b. após preposição de duas sílabas ou mais , Veja :
Você já sabe os assuntos sobre os quais deve discutir ?
T
preposição
4. O relati vo cujo concorda em gênero e número com a co isa poss uída e não admite a
posposição de artigo, Observe:
Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam quebrados,
I·,
J'
I ~.: delas, das parede s
Sempre gostei desse poeta cujas poesias declamo até hoje,
I \'~j
= dele, do poeta
'E: as feias , certas feias em cujos olhos veio isto.'
IManuel Bande iral
'-....-/
Cujo ê, portanto, pronome r elati vo e possessivo ao mesmo te mpo e é sempre proIl ome
adjetivo,
onde refere-se a coisa, indica lugar e equi vale a em que,
Ob,erve os exemplos:
:l. I..;
..c;ativo
!tO
'1",<: "
' Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá." IGonçalves Diasl
'Paisagens da minha terra
Onde o rouxinol não ca nta:
(Manuel Bandeira)
lI
I ObsorviôO'ó'ãO:
Onde x aonde
Segundo Napol eão Mendes de Almeida, em sua Gramática Metódica da Ungua Portuguesa, ' onde
indica estada, permanência 'em' um lugar' e 'aonde indica movimento 'para' um lugar" , Veja oõ
exemplos:
'Há uma ca nção que já não fa la
que se recolhe dolorida,
Onde, o lábio pra cantá-Ia?
Onde, o tempo de ser ouvida 7'
ICecil" Meireles!
'Neste corredor de trevas,
nossos passos aonde irão?"
(Cecilia Meireles)
Já Celso Cunha e lindley Cmtra, em sua Nova Gramática do PorlUguês Contemporâneo, afirmam ,
a respeito da opOS ição entre o nde e aonde : "I.I cumpre ressa ltar que esta distinção, praticamente
anulada na linguagem coloquia l, Já não era IIgorosa nos cláSSICOS.'
6, O relativo quanto ie suas flexões) refere·se a pessoa ou coisa, Quando precedido de
tudo , t an t o , tem significado quantitativo indefinido . Observe :
Você lá disse lUdo quanto deseJava )
'---
Você quer canetas) Leve tantas q uanta s qU iser
"
/'
\1
I;
Crase
É o fenômeno da contração de duas vogais semelhantes. Emprega -se o acento grave
para marcar a crase de dois aa, que podem ser:
• a (preposição) + a (artigo feminino)
Amanhã iremos à praia.
ou
• a (preposição) + a inicial d::Js prúnom es aquele , aquela , aquilo
Amanhã iremos àquela pra ia de que lhe falei
ou
• a (preposição) + a de a qual
Descobri a localização da praia à qual você se referiu.
ou
• a (preposição) + a (pronome demonstrativo)
A sacola que comprei para passear na praia é igual ii de sua irmã.
r)
i
i
i
I~
i
'I ,'
I
I,
Repare qL~e en"l "<lcresc9 ntando
coisas ~quiio Clue la existe ', a
{pre~Qs;,:,?~.1 con trai·se com o a
do pronome aquilo. Essa crase
deve ser assinalada com o
emprego rie acento grave.
"
iI'·
(Superinteres santeJ
!
'I''R
III
Emprego do acento indicativo de crase
i
li
Veja o exemplo:
"Televisão: um aparelho que permite às pessoa s que não têm nada pa ra fazer observa r as pessoas que não sabem fazer nada ." IFred Allen)
Nessa frase, o verbo pernlitir exige a preposição a e a palavra pessoas admite o artigo feminino as, ocorrendo, então, a crase.
Portanto, podemos dizer que haverá crase apertas diante de palavra do gênero fe minino que admita artigo anteposto e qu e esteja relacionada a outra que exija a preposição a
posposta_
: li
Diante disso , usa-se obrigatoriamente o acento grave indicativo de crase:
1. Em locuções adverbiais: à noite, à tarde, à esquerda, às pressas etc,
Às vezes, eles saíam andando à toa .
2. Em locuções prepositivas: à guisa d e, à roda de, à semelhança de, à custa d e, à fr ente
de, à razão de, à beira de, ã cata de etc.
À vista de tã o bonita imagem. ficou parad o, à espera de uma oportunidade para expressar-se.
/-
-'-
I
3 . Em locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que etc.
À medida que contava sua versão dos fatos , ficava ma is e mais exaltado.
4. Diante dos pronomes demonstrativos aquele(s). aquela(s). aquilo, sempre que
for em anteced idos por verbos que regem a preposição a .
O povo não deve se submeter àquele tipo de politico corrupto.
O professor de português referia-se àquela atividade sobre crase.
Tal exercício dizia respeito àquilo que ele explicou na aula passada.
5 . Diante de palavras em que estão subentendidas as expressões à moua de, à maneira de etc.
Gostava de comer arroz à gre0A
Vestiã'-se à esportiva.
6. Diante de nomes de lugares que a-d m item o artigo.
Estamos preparados para ir à Bahia .
7. Diante de numerais, apenas quando ho u ver refe rê ncia a horas.
O jogo começará às sete horas.
Por conseqüência, não ocorre cra se:
1. Diante de verbos.
Ele pôs-se a pensar, a meditar sobre o ~;rob lema.
Começou a acreditar em tudo o que ela dizia.
2 . Diante de palav ras masculinas.
Na minha infância, gostava de anda r a cavalo, no sítio de meu avô. Adulto, prefiro andar a pé
quando vou passear.
3. Diante de artigo indefinido, m es m o q ue feminino.
O conflito levou os pais a uma situação Insustent3ve!.
4. D iante de pro no mes que re pe le m o artigo .
A quem se dirigi', o home m de maneira tão rude ?
A ninguém mais eu diria palavras tão uoces '
tl4t/.'
5E,ll! CAS4PO G '
PIOR. PO qpE SI ,PEN-
HEL<:M 71:M UMA COI.s;.f
COM LIMPEzA .~'!
54VA .'(
10lk 8rowne)
Em geral as locuçôes adverbia is recebem acento Indicativo de crase. No entanto, na expressão
indicativa de te mpo, de periodi Cidade, 'a cada três mese s' não se deve empregar o acento grave,
já que se tem apenas a presença de preposi ção
Há pronomes que admitem
O
Exceções
a rtigo , ocorrendo, nesses casos, o fenômeno da crase.
Veja:
O garotinho fazia compa nh ia à senhora, s e ntado no banco da praça.
O professor fez alusão à mesma peça de teatro a que assisti no fim de semana.
Não saeta-eemo chega r à mesma pra ia à qual se dirigira no ano passado.
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Regras práticas para verificara ocorrência da crase
Há algumas regras que podem auxiliar a determinar com facilidade a ocorrência ou
não da crase. Vejamos:
1. Troque o termo regido de gê n ero feminino por um termo masculino. Se ocorrer a combinação ao ou aos diante da palavra masculina, deve-se colocar o acento grave no a
que antecede o termo regido. Observe:
I
I
Titia foi a praia .
Titia foi ao açougue .
L- termo
T
regid o masculino
preposição a
+
artigo O
I
Titia foi à praia.
2. Se o termo regente for um verbo, troque-o por uma das formas verbais de vir - venho, veio, virá, virei etc. Se ocorrer a contração da ou das depois do vubo vir, devese colocar o acento grave no a que antecede a palavra feminina . Veja os exemplos:
t
Plinio viajou a Paraiba .
t
Plinio veio da Paraiba.
forma verbal
de vir
.-J
T
contração da preposlçâo
de + artigo a
Plinio viajou à Paraiba.
t
Plinio viajou a Campinas.
Plinio veio de Campinas .
.,
f'J'ma verbal ---1
de vir
sem contração
I
Plinio viajou a Campinas.
I
portanto, preposição a, sem crase
1. Leia os quadrinhos atentando para o emprego das palavras a e as :
Texto 1
tI. VA .I 9 bUEIliZA I.-IU~.
C/tAL E~TA' ~OLlTA'I<IO ...
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{27~ Anuário
de Cnaçãol
LENDO O TEXTO
Na frase principal do anúncio, destaca-se a preSE'Tlça do verbo chegar por duas vezes:
publicitário que chegou" e "aonde pouquíssimos chegaram".
Analisemos esse verbo: ele aceita um suje ito (exi ste um ser a quem se atribui a ação
de chegar) e, além disso, por ser um verbo que expressa movimento, pede uma expressão que indique o lugar a que se chega.
Usando termos gramaticais, diríamos que o verbo em análise rege (pede) uma expressão que indique lugar e que essa expressão é regida pelo verbo e a ele ligada por meio
de uma preposição.
Voltemos ao texto. Verificamos a presença de um sujei to - um sujeito diferente para
cada.rUlna das ocorréncias, "p ublicitário" e "pouquíssimos" - e a indicação de lugar "aonde", no primeiro caso, e "na sala do Bill Bernbach", no segundo.
Essas observações iniciais parecem apontar para duas construções iguais. No entanto,
observe que as expressões regidas p elo verbo (que, no caso, indicam lugar) não se apresentam precedidas pela mesma preposição. Em "chegou aonde", encontramos a preposi·
ção a; em "chegaram na sala do Bill Bernbach", temos a preposição em.
Dizemos, então, que ocorre aqui um problema de regência entre o verbo e a expressão a ele ligada.
Se a linguagem coloquial é nosso parãmetro, podemos considerar que "chegar na sala"
seria a construção indicada; contudo, se nosso parâmetro é a norma culta, sabemos que
o verbo chegar rege a preposição a para indicar o lugar a que se chega.
I
j
·0
Observação:
Por concordarmos com o mestre Gladstone Chaves de Melo, transcrevemos aqui suas palavras sobre
sintaxe de regência, na obra Gramática fundamental da Língua Portuguesa: 'A correta regência dos verbos e dos nomes constitui a maior dificuldade no trato de qualquer língua, inclusive da própria. Por outro
lado, não é matéria de gramática declarar a regência das palavras de sentido relativo, tão numerosas são
elas e tão vário é o regime. Para isso existem os bons dicionários, sobretudo os dicionários especializados, isto é, dicionános de regência. Aí os verbos (ou nomes) são apresentados em suas diversas significações, e explicita-se como se constroem: com objelo direto, com objeto indireto, com complemento regido de em, para, por, com, de etc., tudo isso justificado com exemplos de bons autores.'
Há, em português, dois tipos de regência: verbal e nominal.
/
~
v
Ij
Regência verbal
tal
Regência verbal é a relação de dependência que se estabelece entre os verbos e seus
complementos.
Já vimos que os verbos podem ligar-se a seus complementos de duas maneiras:
1. diretamente, sem o auxílio de preposição, em que o complemento será o objeto direto e o verbo será transitivo direto;
2. indiretamente, com o auxílio de preposição, em que o complemento será o objeto
indireto e o verbo será transitivo indireto.
Além disso, verbos que não necessitam de complementos são chamados de intransitivos e aqueles que necessitam dos dois complementos simultaneamente denominam-se
transitivos diretos e lnd iretos.
De acordo com O sentido do verbo na frase, a sua regência pode variar. Voltemos ao
verbo chegar:
Chegamos ao Natal
Nessa fra se, o ver!:>:: ~hega;- possui o sentido d e "atingir uma data (ou local)". É então
intransitivo, uma "~ '! .... ,, ~ "ao Natal" não completa o seu sentido, mas apenas informa
uma circunstância iíinal;,tade) da ação expressa pelo verbo. Agora, observe:
Chegou-se mais a ela e declarou o seu temor.
Nesse exemplo, chega.!' tem sentido de "aproximar-se". Nesse caso, é transitivo direto e indireto: o "se" expressa o objeto direto e "a ela", o objeto indireto.
Devido a essa variação de sentido, existem muitos verbos cuja regência correta é difícil de identificar. Mesmo sabendo que as dúvidas só serão elucidadas de modo decisivo
mediante a consulta a um bom dicionário de regime verbal, apresentamos, a seguir,
alguns verbos que normalmente constituem casos problemáticos de regência.
A Volkswagen está
ajudando a reconstruir
o cinema nacional.
Não é de hoje que a Volkswagen do Brasil
investe na oultura. Os mais recentes
projetos que contam com seu apoio. o
catálogo do acervo do MASP, a
recuperação de partituras da música
erudita brasileira e a dos estúdios da VeraCruz, visam construir um registro
permanente da história da cultura
brasileira. Nos últimos dois anos, a
Volkswagen já investiu R$ 20 milhões em
patrocínios de espetáculos de música,
exposições de arte, edição de livros de
arte, cinema e documentários para a
televisão.
Cultura.
Investir ~ no~sa
obrlgaçao.
A[
1.
2.
As
1.'
2. '
I
1. I
c
Observe. no texto, estas frases : ~
'a Volkswagen do Brasil investe na
cultura' e 'a Volkswagen já investiu
R$ 20 milhões".
Na segunda ocorrência, com o
sentido de "aplicar certa quantidade
de dinheiro", não se emprega a
preposição.
Veja outro exemplo: "Os mais
recentes projetos que contam com
seu apoio (... l'. Nesse caso, o verbo
contar tem o sentido de "merecer,
receber' e rege a preposição com.
Se tivéssemos: 'Contei vinte carros
batidos', o sentido seria enumerar e,
então, não haveria preposição ligando
verbo e complemento.
2.1
3.T
rr
e
®
\: Â ~
18ravo!, novo 1998 - anúncio da
Volkswagen -
As!
adaptado)
/ .<V
'r
É importante que você saiba que nem todos os verbos arrolados nesta lista apresentam problemas. Vamos a ela.
Agradar
1. Transitivo direto , no sentido de satisfazer.
O filme agradou o diretor. a atriz e, até, os críticos.
.
I
00
2. Transitivo indire to , no sentido de ser agradável. A preposição a introduz o obje·
to indireto.
Não me agrada nem um pouco tomar sol ao meio·dia .
T
011= a miml
Aspirar
1. Transitivo direto , no sentido de sorver.
Tenho aspirado um ar muito poluído.
I
;I
00
"
~
{
~
Z. Transitivo indireto , no sentido de almejar. Nesse caso, a preposição é a e o obje·
to indirelo não pode ser representado por lhe(s}, apenas por a ele(s}, a ela.{s).
Sempre aspirei a um futuro melhor.
Sempre aspirei a ele.
-r
01
I
01
Assistir
1. I ntransitivo, no sentido de Inorar, residir. Nesse caso, normalmente aparece segui.
do de adjunto advel bial de lugar, regido pela preposição em:
Geralmente. as manicures assistem em casa ,
I
~
adjunto adverbial
2. Transitivo direto , no sentido de dar assistência, ajudar:
Os bons médicos assistem os doentes com atenção.
I
'I
00
3. Transitivo indireto, no sentido de presenciar, ver. A preposição usada normalmente é ~. e o objeto indireto não pode ser representado por lhe(s}, apenas por a
ele(s}, a ela(sl:
Assisto fi todos os jogos do Campeonato Brasileiro.
Assisto a eles todos.
I
I
01
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.:,;~7Itf;~~~;~i~~J.f:.~'·,
Na linguagem coloquial,
o verbo assistir com o
sentido de ver é empregado
normalmente como transitivo
direto; a norma culta , porém,
pede o emprego da preposição a,
como no anúncIo: "assistir
ao ma ior espetáculo".
(Imprensa, jul 1998 -
anúncio adap tado)
,J
Chegar
1. Intransitivo, no sentido de atingir data ou local. O adjunto adverbial é regido pela
preposição a .
Chegamos ao encontro atrasados.
I
adjunto adverbial
O ônibus demorou e cheguei à casa da pra ia somente à noite.
I
adjunto adverbial
O verbo ir, assim como
o verbo chegar, rege
a preposição a .
Por isso, ao completar
ess es '/e rbos, o pronome
(b:~~i,,'c. ':h l dc d6v'é 5t:í
Vem aí o único shopping
aonde você vai para
admirar perna de mesa.
~
•
''''
fole
I
você
(21 Q Anuário de Criação)
2 . Intransitivo, no sentido de ser suficiente, b astar. As preposições que acompa·
nham o adjunto adverbial são P~il. ou 4e .
Chega de atrevimento, menino!
Dois milhões não chegam para tudo isso.
--r--
I
I
I
sho~p ; nº aonOe
chega.
' -'1"1 ..... , , _
•
l,
substituído por aonde:
'shopping aonde você vai';
adjunto adverbial
f
I
acjw'lto :l d'/srbial
3 . Transit ivo direto e indireto, no sentido de aproximar. Nesse caso, é comum apa·
recer como reflexivo, e as preposições podem ser a ou pa.ra.
Cheguei-me mais a e la.
Chegou a cadeira para a mesa.
I
I
I
I
00
I
00
01
"t
r,
01
Custar
1. Transitivo direto , no sen tido de valer.
A casa custou mUitos milhões.
Aqui batata custa o dobro do preço da feira.
I
I
00
00
2. Transitivo indireto, no sentido de ser diiícil. Nesse caso, -€ reflexivo e 3presentnse conjugado apenas na terceira pessoa do singular. O sujeito é representado por
oração reduzida de infinitivo.
Custa-me acreditar.
3':::;rSuieit} = oração
T
Custava-nos fa zer a tarefa .
I
31 pes osing.
I
sujeito = oração
Olla nósl
01 (a mim)
,
,.
Esquecer
No sentido de não ter lembrança ou memória, admite duas regên cias:
1. Transitivo direto e, nesse caso, não é pronominal.
Esquecemos o endereço.
I 00
._---
1
2. Transitivo indireto e, nesse caso, é pronominal. Usa-se a preposição de .
Esquecemo-nos do endereço.
T
!
01
pronome
O pronome oblíquo átono que acompanha o verbo esquecer, quando pronominal,
não tem função de objeto.
Implicar
1. Transitivo direto, no sentido de en~baraçar.
A narrativa da vítima implicou você no acidente.
I
00
2. Transitivo direto , no sentido de envolver, causar, pressupor.
O fato de você não ir implica outras conseqüências.
!
00
3. Transitivo indireto, no sentido de antipatizar. Nesse caso, usa-se a preposição co~.
A torcida implicou especialmente com o20leiro.
t
01
Informar
Este verbo e outros de sentido semelhante - como cientificar, notificar - são normalmente verbos transitivos direto e indireto, no sentido de dar esclarecimento.
Podem aparecer com as preposições a, de ou sobre.
Informamos aos associados o sa ldo de nossa conta.
!
I
01
OD
Infor.-.w ,nos os associados do saldo
~
I
oa nossa conta.
i
00
01
Informamos os associados sobre o saldo de nossa conta.
I
,
00
01
No entanto, quando pronominal, no sentido de inteirar-se, pôr-se a par, o verbo
informar é transitivo indireto, aparecendo com a preposição de.
Ele informou-se do resultado do jogo hoje pela manhã.
!
01
ra,
"~!\. lilqa.r seus alunos como nascem as p lant~~!ZI
daqueles esquálidos pezinhos de feijão plan~/,
Se um verbo possui dois
complementos. um deve ser direto;
o outro, indireto. Assim. a construção
'Para ensinar seus alunos I como
nascem as plantas .. .". deveria ser
substituída por: Para ensinar a seus
alunos lobjeto indiretol I como
nascem as plantas lobjeto direto).
(
!!1godão molhado.
'"J . r:!
i
'Hortinha Mágica da Eliana.
(Ao mes tre com carinho)
~
FFT
Lembrar
No sentido de ter lembrança ou memória, admite duas regências:
1. Transitivo direto. Nesse caso, não é pronominal.
lembramos o teu endereço .
I
00
2. Transitivo indireto. Nesse caso, é pronominal e pede a preposição de.
lembramo-nos do teu endereço .
I
I
01
pronome
No sentido de fazer recordar, advertir é transitivo direto e indireto, e emprega-se a p reposição a .
Lembro a você o valor que ainda falta pagar.
-r~
01
00
EI", diz 'l.{/~ 17P'Pele
íem,bo 4 t!!secYQ &'</ <?
Meu velho ,brokssor
e.L.' o ,~/77brO par
me/Ilor /ormq de ev;iqr g&>fe
e.u.'
~.
como
I
(
~
!
(Mark Cullumi
As i,unções oe oojeto dlreto e de objeto indi reto podem ser cesampenhad.J5 f.)(;· orações . Veja:
'Iembro por que ele começou a ensinar ... ·. Nessa frase. a oração desla cada é objeto dirato do
verbo lembrar . Dessa forma. não se pode empregar outro objeto direto. como se vê no texto: 'eu
o lembro" . Temos. porta nto. de substituir O O por lhe (pronome com funçã o de objeto indiretJ): eu
lhe lembro por que ele começou a ensinar.
Necessitar
No sentido de carecer, precisar, esse verbo é, normalmente, transitivo indireto,
e emprega-se a preposição de . No entanto, é comum ser usado como transitivo direto,
no mesmo sentido. Veja:
Necessito de um esclarecimento urgente.
Necessito um esclarecimento urgente.
I
I
01
00
Quando o objeto é represen tado por verbo no infinitivo, a preposição é dispensada .
Compare:
Necessito de amor.
Necessito amar.
T
verbo no infinitivo
o bedecer/ deso bedecer
São transitivos indiretos e exigem a prep os ição a .
Obedecemos aos regulamentos do clube.
__ I
01
Nunca desobedeço às norm as da empresa.
,
01
Esses verbos, apesar de transitivos indiretos, admitem a construção na voz passiva.
Veja:
Voz ativa : Ele desobedeceu às normas.
Voz passiva : As normas foram desobedecidas por ele.
Pagar
1. Transitivo direto, no sentido de saldar compron~issos. Nesse caso, normalmente
refere-se a coisas.
Paguei a dívida.
Pagou o que devia.
f
I
00
00
2. Transitivo indireto, no sentido de remunerar. Nesse cq.so, normalrn.ei1te refere-se
a pessoas e exige a preposição a .
Paguei 80 vigia noturno.
I
01
3. Transitivo direto e indireto , no sentido de satisfaze:.- c!i\--idas. Refere-se a coisas
(objeto direto) e a pessoas (objeto indireto).
Paguei o que devia ao vigia noturno.
I
I
00
01
Perdoar
1. Transitivo direto , no sentido de desculpar. Nesse caso, refere-se a coisas.
Perdoaremos a agressão.
I
00
2. Transitivo indireto, no sentido de conceder perdão . Nesse caso, refere-se a pessoas e a preposição é a.
Já perdoarrl'os ao agressor.
I
01
3. Transitivo direto e indireto, no sentido de desculpar falta a alguém. Refere-se
a coisas (objeto direto) e a pessoas (objelo indireto) e a preposição continua sendo a .
Perdoei a atitude ao agressor
- I
I
00
01
Precisar
1. Transitivo direto, no sentido de indicar com certeza.
A testemunha precisou o local do crime.
I
00
2. Transitivo indireto, no sentido de ter necessidade. Usa-se a preposição de.
Todas as crianças precisam de carinho.
I
01
Preferir
1. Transitivo direto, no sentido de ter preferência, se não sugere escolha .
Nós preferimos abacate como sobremesa.
I
00
I
I
,
2, Transitivo diretoe indireto, no sentido de ter preferência, se houver sugestão de
escolha. Nesse caso, emprega-se a preposição a .
".
Nós preferimos abacate a melão como sobremesa,
I
00
I
01
Observação:
São incorretas as construções com o verbo preferir em que aparece do que:
Prefiro mais quibe do que sanduíche.
Prefiro comer massas do que carne .
a correto seria:
Prefiro quibe a sanduíche.
Prefiro comer massas a (comer) carne,
Na linguagem coloquial,
é comum encontrarmos
o verbo preferir em
construções que
estabelecem comparações
(mais ... que; mais ... do que) .
,I
A norma culta pede um .
objeto direto e um indireto.
Portanto: A maioria das
pessoas prefere pagar
(objeto direto) a matar
(objeto indireto).
A MAIORIA DAS
PESSQAS PA:&Eid
PAGAR DO QUE
MAlAR COMAS
PROPRIAS MAO$.
APROVEITE.
(2~
Anuário de
1•
~
\
•<:,
!
t
Crjaç~ol
Querer
I. Transitivo dir c: to, no sentido de desejar.
Oueria mjçà. mas laranja também é bom.
~
OD
2, Transitivo indireto, no sentido de gostar, ter afeto. Nesse caso, usa-se a preposição a .
H
Ouero muito a esta gente.
.<
I
01
Ninguém quer
um namorado
que só tem
'Ninguém quer um namorado'
ou 'ninguém quer a um
namorado'? Perceba que a
preposição a-alteraria o sentido
da frase. Sem a preposição,
o verbo querer significa desejar;
com ela, significa estimar,
gostar.
amor pra daI:
.~
120" Anu.3f1o de CfJaçãol
iI ~
}U
Responder
No sentido de dar resposta , admite duas regências:
1. Transitivo direto .
Já respondi a carta.
-.
00
2. Transitivo indireto e, nesse caso, u sa·se a preposição a.
Sem querer, respondi a ele indelicadamente .
I
001
No sentido de d ar resposta a alguém , é transitivo direto e indireto, e emprega-se a preposição a .
Respondi aos colegas que não vou.
I
I
01
00
Visar
1. Transiti vo direto, no sentido d e apontar ou põr o visto.
A fun clonéria visa o passaporte da maneira certa.
I
OD
2. Transitivo mdi.eto, no sentido de desejar, ter em vista. Nesse caso, não admite
o pronome oblíquo átono lhe(s) na função de objeto indireto, sendo substituído por a
ele(s), a ela(s). A preposição usada é a .
Se muitos visam à trangüilidade, ta mbém viso a ela.
I
I
01
i
01
Observa~ão; ---
Ouando tr.insiti'Jo indireto seguido de infinitivo, a preposição a geralmente é omitida:
Visava atingir o alvo e errou.
Viso alcança r o pico mais alto.
I
I
01
01
Regência nOlllinal
A regência nominal consiste na relação de dependência que se estabelece en tre certas palavras e alguns substantivos e adjetivos.
Os elementos dependentes, na análise sintática, recebem a denominação de complemento nominal, isto é, comp!emento de nomes. Esses elementos dependentes são
chamados termos regidos, e os elementos de que dependem, termos regentes .
No caso de o elemento depend ente ser uma oração subordinada, esta será denominada oração subordinada substantiva completiva nominal.
Veja os exemplos:
O diretor é afável com seus alun os .
-.
c::
complemento nominal (te rmos regidos)
termo regente
O orador estava
a~to
a responder a todas as questões .
L
or. sub subst. completiva nominal Uermos regidos)
termo regente
\.,
Eis, a seguir, algun s exemplos- de regência nominal: substantivos e adjetivos acompanhados de suas preposições mais freqüentes.
e tiS são dois bancos de dados cr ia dos pelo
SARAIVA DATA, paro agilizar suas pesq uisas ou con-
sultas, podendo ainda transferir
com o maior fa cilidade.
e imprim ir textos
lUIS é um CD ROM que traz para o seu
compu/odor informações de vô rios
tribunois. Sem sair de caso ou
escritório, você lem acesso o
~' H
'Côffi"estê'-"'-'''
ifn ,r::,')J ,UI! 1:J'/~:rD;~'3" ..,A
-; cupom voçe,·"di
tr: I" !
V\; ,·~ , .' ;.
~ .
~~c:-: ,' acess a~ et:l
ri~~-'l (': !QualQ .... .o.;. n
1
ementos jurisprudenciais obtidos
diretamenfe na fonte.
Este sistema é reeditado a cada 3
meses, acrescido de novos ementas.
Assinatura: 2 ou 4 edições.
(Anúncio da Saraiva Data - adaptado)
O substantivo acesso rege a preposição a: "você tem acesso
a ementas .. :.
I'
(Exame Informatica -
i
I
anúncIo adaptado)
O verbo acessar, no enta nto,
i'
é um verbo novo c;ue não
rege preposição: 'você acossa
qu alquer anunciante".
~----------------------,-----------------
--------~
Abundância: a, em
Gosto: de, em
Guerra: a, com, contra, entre
Acessível: a - - - - - - - '
Horror: a, de
Acostunlado: a, com
Afável: com, para com
Igual: a, para
Agradável: a, de
Imbuído: de, em
Alusâo: a
Impróprio: para
IncOIupatível: com
Amor: a, p or
Analogia: com , entre
Junto : a , com , d e
Antipatia: a, por
Medo: a, de
Opinião: a resp eito de, sobre
Apto: a, para
Oportunidade: de, para
Atenção: com, para com
Atento: a, com, em
Passível: de
Aversão: a, por
Preferível: a
Prejudicial: a
Capacidade: de, para
Propenso: a, para
Certeza: de, em
Constituído: de, por
Próprio: de, em, para
Contemporâneo: a
Próximo: a, de
Curioso: de, para
Respeito: a , entre, com
Rigoroso: com, em
Dúvida: em, sobre
Saudade: de, por
Empecilho: a, para
Segurança: de , em
Equivalente: a
....- - -.Sernelhante: a
Essencial: para
Tenlor: a, de
Favorável: a
Vizinho: a, de
,t2'
::':::i,Íj... kW_
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Esfudos inostra!ll que umimpac"
I'to com energia semelhanteàda
", !'bômbil'íte Hirg'shima.n~o~onst
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' guiria mover um astéróide ficticio'
, ' . '( ;:~;~J!f9~il~~ei(~~~,:~~i~Jlg~~;y:
,:\1 ,,: :. .
:(!;'f,~", }'/
i ,
{'-~' ;~
I
.I
,'
t}
,,
i
Em 'e nergia semelhante à da bomba de
Hiroshima', o adjetivo semelha nte rege a
preposição a; como, na frase, temos o pronome
demonstra tlvo a (aquela da bomba), ocorre crase
assinalada pelo acento grave .
l Suoefln reressante)
I
I
I'"
Um pouco mais
•~
Coordenação de verbos e de nomes
•
Ao escrever um texto, muitas vezes "misturam-se" termos com regências diferentes.
Observe:
Ele entrou em casa. Logo depois, ele saiu de casa.
~,
C
•
•
~
•
~
~
~
~
Perceba que os verbos entrar e sair exigem, respectivamente, as preposições em e
de. Para unificar essas duas frases, evitando, inclusive, a repetição dos termos casa e ele,
pode-se escrever:
Ele entrou em casa e, logo depois, saiu elela.
Ele entrou e, logo depois, sa iu de ca s~.
De acordo com a norma padrão, a primeira frase apresenta-se mais correta, pois cada
um dos verbos aparece com a prepos ição adequada. Na linguagem coloquial, porém, a
segunda é mais freqüente. Veja outros exemplos e compare as frases:
.----
-_.--:==~
O recito e a obediência aos pais sil o provas de amor.
me sma regência:J
,r---.. ....
~--
Rescito ~os pais e or:ôjlho deles são provas de amor.
regências diferentes
~
~
j'
i
Pteposição
~
l~
sentido
Há situações em que a colocação da preposição pode alterar o sentido de uma
expressão. Veja:
~
sentidos diferentes
• ir de encontro a = ir contra
O ca rro foi de encontro ao muro.
~
• ir ao encontro de - ir para junto de
ti,
fi
Ele foi ao encontro dos colegas.
~
mesmo sentido
ti
:1
• afável
}
. - I com a1
_ com
amlgave
gUt:ü)
• afavel para com
Seja afável com os novos colegas da turma.
Seja afável para com os novos colegas da turma.
lI'
Além de substantivos, adjetivos e verbos, alguns advérbios de modo, terminados em
-mente, também podem exigir preposições fixas. Veja:
i
~,
O diretor despachou favoravel mente 'à n6s.
,
Isso sena fel1 0 Independentemente de min ha vontade.
."
•
,, \
;~.,
• ,i.;;~.
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\
1. leia a tira com atenção antes de fazer o que se pede:
~
MINHAS R:ltHE5 ME
INFORMARAM QUE
...o::l! ..,110 ESTA-
ISSO ~So é"
'1EROó,Dt . UUE
FOI-lTES 510 ESSAg 't;
CrTG. UM. OB:JElIIIO
ATlt.lC;hU::O 5f.US
OBJETlvOS
QuE EU NXO T'EJ.!I--'A
AlI"'GltO.
IScott Adams)
Na frase do primeiro quadrinho:
'Minhas fontes me informaram que você não está atingindo seus objetivos':
a) Indique a regên cia do verbo informar e transcreva cada um de seus complementos, T.."a·se de
. erto ~' af't5":\'C'
( - " . : - 0Cle :o Cllr~ 1 0 E> '" oraçao Que voee 11,10 es ta ,1t ,nglndO S ~u S DtJJel 'vQs' e
'-,' -
(J
OtJj8
,o .nc: 'e''::
b) Reescreva ~ ' C:'''~ ",'m ou!r3 construção igualmente correta do verbo informar, no que diz respeito à sua regência. ::,.,çes; ~ D I~~,(,r,as lantes Ire 1:~ t Of( ndr<ln 1 ele que voe e nao es ta a t Lngl!loo seus o tJj €tl / OS· <:'1'1
Que ':l',e" SO:::;,d ODle:o (1
o'!.
t:
,lI? :HJe
,oce nac
eStd à!'qj:nJO seus oblet lvúS ' ableta mdlrelO
2. leia este fragment o de um texto publicado na revista Veja:
No século XIII, a Igreja Católica vivia um período de fausto.
Estava distanciada dos mais pobres, que chegavam em
grandes contingentes para as cidades em crescimento. À
reveli" da hierarquia católica, a população adota então o
culto (1 um símbolo da pobreza virtuosa, São Francisco de
Assis
li
~
I,'I\!
Observe a frase: los pobres) 'chegavam em grandes contingentes para as cidades em crescimento'.
~j
ii
li,
a) O verbo chegar expressa movimento, Identifique no texto a expressão que indica o lugar a que
se chega, a preposiçâo que foi empregada e outra que poderia substituí-Ia, o '''9'' a Que se chega e
1n(}IC3(10 00' 'Pd'd ,,5 (,:p'~.~:; t'''~ c-=sc,w· e'l'.c
a
er~
Q.JE'
:e~.iI ·~ 'C~
__ -'Ô';;" . a~'
~s-::
::,,()';:5
try,pregcu-se. porta'ltO.
c'es:: n LE' G lO
él pr eposlçao para q,;c pode/Ia ser subs:l1ulda p or
e~1
b) Diz-se, genericamente, que o verbo chegar não aceita, na norma culta, a preposição em, Assim,
uma frase como 'Cheguei na cidade' estaria incorreta. Diante disso, está correto o texto, quando diz: ·chegavam em grandes contingentes·? Justifique. r lo i:aºn;en~c _"1 1 ~:. , es:áo e'-- Q' alio':,:; cont.:l;;t2" ', :", ~ <2,"::'~~':'-,' a maneira ,:'"::"',":"f' ,'-f>gil" ,I'~' 'I ;Çk' ~.. ":"Ic C:O[)'I,W1E'n;e o 'l.gar T·,,· I 5e :v,"-' adjunto adverbia l de
modo
"::'::··'t>:.'!'--:::--·~ c"
.~':Õg,~dr..;
Leia esta tira atentamente para responder às questões 3 a 5:
iI
p.
li
,
(Dean Young e Stan Drake)
. i./
'0'
.. _
.. _ _
.I4IL-
3. Determine o termo regen te e o termo regido na expressão: 'agradecimento aos nossos pais' . '
Indique a função síntática do termo regido. o term o regente é 'agrad ecime n to' ; O term o regido. ' aos nossos pais·,
Que ten-. junção de COfll0lem enl O nonw'il l
4.
Ind i que' ~
Se '1 110 0
sentido e a regência do verbo querer em 'Queremos tudo' .
oE- 1esejar e e
r,jessa h ase.
o .emo que rer tem o
- -3reS ; 1.'0 Q,re ! Q
5, Se, na frase 'Podem pagar isso tudo, Devlin 7', a expressão destacada fosse substituída por cozinheiros, haveria necessidade de alterar a regência? Justifjque. o lIe n )o pagar e Irans' tlvO ,nó 1·~1O oJaMo
POS~ .. C0'1K ':(l:l'l :->"-e
o:: ..... '"
~' I? ~:;'~-.l ;';:":,~' : ,,: dc' , I?!'; · ~~O~ ,tl le'OlI d fr,~~e oard
PI:h"ll lJéHjCH aos
cozinheiros De ~-I r}'
6, Leia com atenção as duas tirinhas de Snoopy, observando, em especial , o emprego do verbo chamar.
ESP€RE
oc.Ê~ ESTAVA.., ÇORA &:~
vl"\
'LOt.lGE. AA C.I\IILltAc;.ÃO ... D€
L-J---lRGPet-JTE \J Oci;.io OU\JII\A ....
(.\ N CO &1 s,:C I TO 'J
0E.c.~
C.~A"'~NVO "OtÊ.~1
o tAlW.O
IUt (.
CO~
EL.M t><AlJlPI>'I
UI-I IRMÃO t>€S'-'
(Cnr.-,es
~cnu t=J
Observe estas ocorrências do verbo cham ar :
• 'C .. ) cinco biscoitos de chocolate chamando vocês';
• ' 0 sapo bebê chama-se girino'.
a) Indique o sentido e a regência do verbo chamar em cada uma de suas ocorrências . '" ,.",,,,,.. '?
I ';$E chamar ~::-" :: St~'~ ' O( ~"'::' convocar ". e ",='~S i 'l-' ,wel0 ':; seQund:1 tem c 5t'I, \ ,::W :,k rece be r o nom e ~ LJCtlP ce'
tranSl l t\lQ Ooreto O., IO,:weIO. segu do ce l'reClca ' \/0 oJO ob)elO. precedido Ou pào ca prepos,cao de
b) Reescreva a segunda frase, empregando out ra regência do verbo chamar.
SuqeSlao () sapo oehe
enam a·se oe 9"1"0 Essa c on s tr ucão e nOfm alme l' l e Suo slltulda pela voz passiva ana l ,Iea, em QJC .efléif'nos O saoo DetJe
e c'\am i:ldo de 9 ! I '\ O '
7. Preste atenção ao emprego das regências verbais neste anúncio publicitário :
) INSCREVA-SE EPARTICIPE DO MAIS 'ESP~RADÓ1J l,)
CONCURSO DOJORNALlSMiilÍi\Asl~EI~ó';: :("1<1,:
VOC~ POPE GANHAR UMA VIAGEM AOS ESTADOS ,
UNIDOS PARA VISITAR ALGUNS DOS:MAIS; r,; ,"i
IMPORTANTES CENTROS DE CQ~U.~I,CAÇÃO D,();:;'
MUNDOr COMO CNN, ABC, NEWYO ~f{~I"MES'_n :
.
COLUMBIA UNIVERSITY. I,! C,. ,.
.
(Imprensa, ju l 1998-
anunCIO ada ptado)
Oe acordo com a norma padrão, ocorre um erro de regência na frase "Inscreva-se e participe do
mais esperado concurs o'.
in s c r eve r ·se I':'.:~' ,1 LlI"J'~"S.·;i1'- em
a) Identifique o erro e justjfjque-o.
de :;,)f!ar,;c .... :--
....
;:
"~.~",
'::C"ü'"
b) Reescreva o trecho, fazendo as correções necessárias.
; . ."
,<:"1
participar
,(.;;
'.
:j'
li'.,;';
'~',~',",;J(
',~ (1;:- ~
~;
8. Leia este texto antes de responder às questões propostas:
~~~é;~>,."
Ai ~o ad';llto que gão
,.,' . ' " "
~:~'r." e~pef~~~.lI§S~gw,-am· <iuúrianç~ qu~ ~rinco_ú'·#.Jill9;j
~~~~<If na fo~~".~ai~,~~g~~,~\~ ,dolepsa~~vl}~9,*!$.~
,!v.:':/Plf!echada,yru yerqUé' ~X,1stY!1l ~~:~~~~s l'~~~~t-M!~~
a) Identifique e corrija ~ erro de regência presente em 'Quando chegar na forma mais organizada do pensamento''Óperatório
o erro es:a na regenc la do verbo chegar, Que e tn!r(lnSt llva. mas pede um
c.. r.
aOlul'!lO ad . . erb a :;rTéced,co pela prepos lçâo a
Porlo?"' ~ :', ,-,evenan~(,.,
r
do Capteno Veloso'.
ter ' Quando chega r à forma (
",,'I~ic 3
lembrar-se e :'(1"5,1 . 0 nOI'eIO regenoo a prepC51çâo de No caso do €xerciCIO, lembrar e tranSitIVO d ll e l o. devendo ser
Ç..o r-Slru.dO sen' ~ :yepcs'çâO de ISSO n1t! faz tem r;lr':~: unlo? mus C"'I éa Caetano Ve loso
b) Identifique o erro de regência em 'I sso me faz lembrar J" ,-,mG
C) Heescreva a frase do Item antenor de ouas maneiras diferentes e Igualmente corretas . 'Isso me
fa:- E>ll1['l(!r .:"~,," "~.'~IC~ (1.) Ca-2 ia:,O \.:.'1050 t' 15~l' 'l\o? ',~: '1'" k~rl:;',1' tC_,: le n~bf ar-tl1cl
ele
U I na n1USIC<'I
ele Cae lrlnO Veloso'
9, Fique atento ao emprego do verbo assistir neste anlmcio publicitário:
•
,.'
-2
' ("i,
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.. ", r ~. , .~I~it4izêWt)ijúHOO%~ósJoven$
.
Ç~B;,<';
, 1;f<~,
~,;.' .' '!'i~ 1'lf:lF
!
., ·:tr,l-r;..~{;jjllils>iahistérn·à"'MTV .' ,
.. ~. '~"'!i1<"cóm·em ·
"
". ,'. ~ ,·'~<,·~·,· ;}S;;:~,~rt~;;r!;- ~ '::r-:\ J~:" :~
.
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'·, .<4l'·i ~i.j-
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',,' \ 'dv !:" ,
.. ',.,
--r,c~~~~Üjlft~·'~;
'.h
,
·_:~:,:.' _~· :~;: r_:;.i~ik·· :·:.-,'_;~~}:r.~~TY;~~~·{·
..
...
(21 fi Anuário de Criação)
a) Indique o sentido e a regência do verbo assistir no contexto acima.
:e:'-,
O SE''';,C-::- .,,:-
ver presenciar :: ,.",-,:.'- :. .... 0 ,1l{j"i>:C' 'c{W:'(Jo a
No:5se anl;n(,o o '/t':L. assistir
pr~iJ05'C<l~ a
b) Indique outros dois sentidos e outras duas regências do verbo assistir, exemplificando cada
um deles por meio·da elaboração de uma frase .
•
•
•
Morar residir r:;:ãrs:; J O, '.::g€:- a :Yf::::os,cá') em Od 'c O ild;tmlO .-1o ... e r b,al o~ IU~:t' E.. AsslslO em Sao Pavio
D ar assistência tran5': 'J :) d,'o:?~o :. " O mea,::c a55'SI€> c 113(;,enlE>
Caber l-il~S,i'~(I re, 'era rege a :;.-€>cos<:ao a ::' ::~~.<> ;I't'.!C assis t e a IOCOS :)~ 1l"0'3tlorps 00 pledlO
10. Reescreva as frases, de modo que a regência nominal f ique correta :
a)
b)
c)
di
el
Nós estamos acostumados .... esses casos. a
Tenhamos amor .. .. os nossos semelhantes. a
É preciso ter atenção .. .. nossos professores . ,,"a cO'n Icorll
Não tenha aversão .... coisa nenhuma. a
Eles não têm certeza .... coisa alguma. d.
i
II
11, Construa uma frase para cada termo regente na forma sugerida:
a) acesso pa ra
bl ân sia de
c) obed iência a
d) próprio de
e) temor a
f) respeito por
Pe·,,·,
'o ",,-soa',
L
l
--
;J
j
,
7. (FEI-SP) Identifique as frases que ' apresentam
regência verbal correta:
;1 ' ~
I - Jaime aspirava a ser médico.
fI ;:
II - Algumas pessoas. de longe, assis tiram ao cc-micio.
III - Esqueci-me o nome do livro.
IV - Ele perdoava seus devedores.
V - Prefiro trabalhar a passar fome.
."',
A seqüência que contém, somente, frases corretas
1 . .!Flivest-SP) Identifique a alternativa correta:
:•
••
j
Preferia brincar do que trabalhar.
Preferia mais brincar do que trabalhar.
Preferia brincar a trabalhar. ~
Preferia brincar à trabalhar. ( . ..
Preferia mais brincar que tlabalhar.
a)
b)
x c)
d)
e)
2. (lTA..sP) Aponte a alternativa correta:
a) Antes prefiro aspirar uma posição honesta que
.. ficar aqui.
.' .bJ .Prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui.
· . c) Prefiro aspirar à uma posição honesta que ficar
'.
.-;, aqUl.... ~:
~;
.
a) I, IV e V. ·'
x b) I, II e V.
'
c) ' I, II, III
4. (FCC-BA) O projeto .... estão dando andamento é
incompatlvel .... tradições da firma.
ce
que - com as.
di à que - às.
a)
x bl q que - com as.
e) que - com as.
c) que -às.
5, (Vunes~SP) Examine os enunciados a seguir:
III -
)! "
IV -
~ Pbs enuncÚidos nos quais o pronome relativo que
deve vir antecedido de preposição são os seguintes:
a) I e II.
• b) I. II e IV.
c) I. II e III.
d) III e IV.
e) I, III e IV.
6. (PUC-RS) A palavra que preenche corretamente a
lacuna da alternativa:
a) Os vândalos .... fala a caloura são universitÉlrios.
b) É impossivel aceitar a barbárie ____ a moça foi vítima.
x c) A cola __ .. os veteranos utilizaram foi a principal
causa do sofrimento da caloura.
d) O ato de barbárie ... . participaram algun s jovens
não tem explicação.
e) A notfcia . __ . passara no vestibular não pOde ser
- devidamente comemorada pela moça.
• • '
t ..... 0:...0-.1
" . ' te .•,,,.
''3t, \-0--::
d) II, II! eV, . "
.".'J
e) todas estão correta.f.i
. ,..' , '. 'l\'" , ,(O ;'. (:l\.~
."'1···
iI"
c) Que horas você telefonou?
d) Informei-lhe do acontecido durante a Assembléia.
e) Essa sera a conclusão que o presidente chegará.
II -
'....
tar a primeira às normas da Ifngua padrão em todàs .
.
h1L sos.
• 1.'
,
"" >. , ·1
u~ ."gência em:
Este é um pormenor .... que nem todos se
lembram .
Esta é a razão .... que deixei de entregar o trabalho.
As informações .... que lhe passei são sigilosas.
Estes são os livros .... que lhe falei.
.
, "4} ' f•
a) Custa-me muito entender as tuas evasivas.
_ -b) Não os obedecemos, enquanto forem presunço-
I-
e V.
'.
!
8. (PUC-MGI A segunda frase foi ree~crita p.!'r~ . ~~alt.;
x
I
I
.
..
. '
· d) Prefiró' antes aspirar a uma posição tlonesta que
. ficar aqui.
x e} Prefiro aspirar a uma pGz:çáo honc::m: a ficar aq ui.
3. (FCMSC..sP) Náo há erro
~ ..;
é:
as alternativas, exceto em:
a) A senh~ra'pedepra'';;ôntar casos.
A senhQ[a pede quê ,conte casos.
;~'I;l
bl Mãe, vi essas coisas e outras que me esquecI. ,
Mãe, vi essas coisas e outras que esqueci.'~ •
x c) Prefere-se comprar novo que mandar consertar:
Prefe~9-se comprar novo do que mandar consertar.
d) Lembra do Lucas Mendes, aquele que estudou
comigo?
Lembra-se do Lucas Mandes, ay uele q ue estu·
dou comigo?
e) Naquele gueto, existe a lei dos bêbados e eles
a obedecem.
. .:U
. \~~:,.~~.I,:
'.
.- "
.~
. ~,
.'. ' .:~
. Naquele' gueto, ~xiste a lei dos bêbados e eles
) ';
.
,'. ";".' " . -..
.
·t. J1'·...;( . ~~·"'~ ~~ ..
..:,...i';'. ~·';
"'-".oP
.e. de~l". !)l.. a. ela{!
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' l
. 1;t~." J
" 1I~ .~ ..F~;i,\;; .·
~ -;~ 1. . -'l. \::
'. " ~,;... t ''' ' t'·:~, ." " ' ~''c _ '· . .: ....,[ ~..'•. u ~ • .'~.~
9. (UFMGI Em 't~dâs a's'a<iternâilvas. a expressão destacada está empregada corretamente, conforme
.
•
'I:l,
as normas da Ifngua escrita padrão, exceto em: .
a) O concerto 8 que todos assistiram entusiasma[
:a.
dos marcou a volta de Vilia-Lobos.
x b) O locutor prepara um escorregão que nenhuma
faixa etária, sexo ou atividade escapa. '
c) O medo que as pessoas têm do ridículo é menor do 'que o poder do microfone.
d) O rádio é um veiculo 8 que as pes soas atribuem
autoridade e credibilidade.
e) O sentimento que parece existir é o de que tudo neste Pais é posslvel.
10. (FESP) Identifique a regência verbal correta:
ai Em Cubatão aspira-se a um ar poluido.
b) Anseiam por novos amigos.
c) Prefiro mais a televisão do que o cinema .
d) Custei a crer no aco ntecido.
eLO.comicio foi assi stido por milhares de pessoas .
\~
\
11. (Mack·SPI Em qual das alternativas ocorre erro de
.., . regência verbal?"
x ai Aqui se jogam as sementes para informar4hes
,,,".·r de que a cultura não deve ser acadêmica,
..~ ~ 'b) 'Prefiro Os casos que a inteligência discute às for·
mas tecnOcráticas da resolução dos problemas.
~:r" c) lembrou-me a inusitada transformação pcr que
·~!.n~;; ';passa a universidade brasileira;
...:",
dJ Procede.se com brandura quando querem
<' Id',; detectar falhas no relacionamento humano.
- J C e) Esqueceu-me o desejo discreto de conhecer as
+~m!; coisas do coração.
"''c':'
12. (PUC-RSI As criticas .... está sujeito o trabalho do
. : ;'jOrnalista"o auxiliam e fortificam a sua crença ....
: ... ".0'
•
. ainda pode melhorar mUlto.
x a) a que - em Que.
di Que - de Que.
b) que - que.
el em que - que.
cl de que - em Que.
(~ 1
.,~
, di ... a palavras.
el '" mais do que palavras.
.,
16. (Unifor-CEI O 'ãiGno fará .. :. tempo liii correçÕes relativas" :... re's~ostas dadas ao' examinador. : \f, .-t.',:•
'. 'h'"
~,,,., . ".
'i"'" , C'-' "'4 ' '1-~. ':I"~
' 'J
a) ;j, ,~ as.,' ', ._,
. di n .- ,
.;
.. ( •.•.. ,
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à'·"
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'''~·-i3''''
"·"'
I·,t
.
.
ê~II
.•, ..:)" ; ')." ,
b . -;:- a~ •.: 1'\~ .
e a - ~,~ .f,
I > "-:;;;'
.r", ..
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cl li ~ às' ;';",. ;
x .
v!'j·.
r-::~"";
.
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,n
,·..,M~
-::~ .'·J";O.(~·fS""l'
.
.~"'"
J. ..
; ".-!to
) '~i ':Z~
" '.'
17. (Unifor-CEI Senti, ·.... partir daquele instante, que,
.... empresa pcuco importara m inha dedicação .::;"
c
ampanha de vendas.
'.,M ' :
1$"",,(.'
j
. <o.
ai à - ' a - iI'
di à ::.... à ":"a' .'. Ib i:::
x b) a - à - ã"
el a ":"-à"":' à
cla-à-a
""
18. (Unifor·CEI Discordáncias .... parte. dedico meu tra·
balho .. .. ela, com quem aprendi .... ler a linguagem
da natureza.
ai à - à - à
di a - à - a
bl a - a - a
, e) à - a - a
cl a-a-à
13. (UFPi/ Em que altemativa(sl as duas sentenças
. % tão corretas quanto à concordência {primeira
.~
sentençal e quanto à regência {segunda sentença}, 19. (EFOA·MGI A alternativa c!"'ata em lo ;o v~"; à
regência verbal é:
..
seguindo ~ norma culta?
a)
A pessoa que eu mais confiava me traiu .
.. ~· A. f0lã~ prpibidas em todo o território n~cional as
b)
O
cargo que aspirava já foi preenchido. " .. ....
• ' I. " manlfestações contra o plano do governo.
c)
Tudo
de que eu esperava aconteceu.. • . JÓO,
. Fodiarâmó hospital de cujas salas dá cirurgia
x
d)
Aquela
pessoa não é o tipo de qu~ gosto.;,.·.:./
;f;~}, faíà.rjim :~~j~rnais na semana passada. : .
e)
O
filme
qúe' eu lhe falei ainda está'em cart3i:~
~r9~rre~m,. na manhã de ontem. vános aCidentes
-...
. ~ ~ ...~ li :
í{é:.i1..\!j1~
'causados pela negligência das autoridades.
20. (Mack·SP) Indique a alternatIva corre!a: , . :,...jt,;
A causa por que lutamos não compensa os
ai Prefiro correr do que nadar.
' . ,,:;
. '\';.1 ,;~;.
,: .,{', danos \l!J.e esta'!l0s SOfr€lO~o.
b } Prefiro mais correr que' nadar.
. . b ' .. :~
. cl Sofrerá punição, desde que comprovado as frau·
cl Prefiro mais correr a nadar. " ....
.,, :/I1i
des, as repartições qua desrespeitaram as lais.
)( d) Prefiro correr a nadar.
J
! í)' ,.:/ ..
. :. A p~ofi~são Que ele se identifica mais é a de
el Prefiro correi à nadar.
.~ ,
,:" 9e6i
dJ Preferida pelo público jovam, as músicas desse 21. (FEI-SPI Indique a alternativa em que haja erro de
regência verbal:
cantor ganham lugar nas paradas de sucesso.
O ônibus em que estávamos envolveu-s8 em
ai Deu·lhe um belo presente de aniversário.
um acidente.
b) Levei-o para o médico esta manhã.
a) O govemo tenta explicar como fica as apli·
c} Gostamos deste novo filme.
' .'
caÇÕBS a curto prazo.
lo:; d) Fui no cinema ontem.
\0",..(
O (fder polftico que eu simpatizo não nasceu ainda.
e) O lenço caiu no chão.
'.' fJ Foi inaugurado ontem as novas unidades da
22. (Puccamp-SPI A única frase em que a regência ver·
.~ . .j ... usina. "
bal, tendendo, para
a oralidade,
afasta·sa
da. ' ~orma
':'?'fj O filme a que nos referiamos há pcuco ganhou
.
• _
" '.h·.
• • J, l .'
culta.escrita .~;
'. ' " . .' .,.. .,
') ,:1<\tl1'
4' o grandll prêmio do cinema.
a) A descoberta da tribo perdida colocou maIs
eKl~f ., ',:, ~ r;-.;
~
lenha na fogueira da disputa pela terra na regiãôo;.
l~;.;t!JFAL) linha aptidão .... trabalho; era. porém. incli·
~~;;' Ili!do •••: farras.
x bl Estranhamente, na semana " passada • . 'alguns'
fazendeiros levaram no local um ' ex.funcionáriO:
' lf~\rPa~ o -:- à ,
dlao-as
da Funai e ~um grupo de Indios cintas.largas,- 't;>
))1.<
b)'
cOm
o
...:::
as
I':
e)
pelo
em
','
...t
,
c) Os fazendeiros contestam a presença histórica
x c) para o-a
-<:.'" ,~,.,
dos Indios.
·:~'i· ·
V ~; ~",""l;
~ ,t.'
15.
'IUFAU
É
sempre
preferível
ações
...
d}
Apenas
na
Amazônia,
os
sertanistas
estão
no
,
.
encalço de 22 tribos.
,
Q) ... do que palavras.
e) Ali. os sertanistas dão como certa a presença dá
ti)·
...
à palavras.
-i •
pelo menos cinco novos grupos.
, " c) .. . antes do que palavras.
"x,
ô90:
"'-9
õ"
~t
.'\~
"?f.'
~.,.,
v
23. (UFSCI Indique alsl proposição(õesl em que as
. lacunas são corretamente preenchidas pelas pre·
posi ~s colocadas entre parênteses.
x a) Pareci muito aflita .... tua mudança inexplicável,
porque não me encontrava apta .... nova situa·
ção. nem sou imune .... choques emocionais.
(com. à. ai
bl Confesso-te que estou ansiosa ... . ver·te ....
posição mais tranqüila. (de. porl
· C) Relativamente .... essa questão. penso ... . que
·
ela não é pertinente .... pesca artesanal. (à. de. àl
• di A cau~ da demora está apenas .... aversão que
n6s ' ~n~mos .... uma m issão .•... 'qual pou
. acreditamos. (na. por. nal
(II O ministro há de convir .... que essa m edida
.;-hjl-;", implicará ..... concurso de novos servidores
- ,. ,:.;. . habilitados .... tarefa. Ide. no. àl
,r:;""'
24. (FEI·SP) Indique a altemativa que preenche corre·
· .tamen~e- as lacunas das seguintes oraçÕes:
Pr';;;;S;i falar .... cerca de t rês mil operários.
··il. Daqui .... alguns anos tudo estará mudado.
.: iII . ... . dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes. todos chegaram ....
tempo .... reunião.
x a) a-a-há-a-à
b) à-a-a-há-a
c) a-à-a-a-há
di há-a-à-a-a
e)a - há-a-il-a
. ':i.
25. (UCDB-Mn Indique a altemativa incorreta quanto
à regência do ve rbo lembrar:
a) Lembrei-me do dia em que nos encontramos.
x b) Lembrou-se que o aniversário dele tinha sido
,; ontem:'i.
c) Lemt)rou-me aquele fato.
~.'<\ (
., . "I" r
· di Lembram-me os dias felizes de nossa infância.
e) Lembrou os fatos passados naquele lugar.
. ~i )e~ .
~ Av " ~
"-i.
..,..
~" . ,.
moro.,. .. ;.
. "b) E~ Ihe 'àvisei de que isso acabaria acontecendo.
'-"""O"':'
;'''c)
Eu' meàsqueci os compromissos assumidos.
" ~' di Lembro-me dos avisos que ela me deu.
e) Eu lhe amo mais do que a mim mesmo.
27. (Puccamp-SPI A frase em que a regência verbal
está incorrets é :
ai Você e sua empresa devem e agora podem ter
,. à. sua disposição um consultor económico expeI, :;:i~~ , nente.
. ,'..
rana
atri~.
/ ..
x cl Calendários com obra de arte: para cada mês.
uma obra de arte. que você destaca. emold~ra e
decora sua residência ou escritório.
di A nova imagem da grife é um rejuvenescimento
que atrairá e modernizará as pessoas acostuma.
das ao guarda-roupa tradicional.
el Contra todas as evidências e análises. os jovens
de hoje rnpstram que estão preocupados.:e
bando lidar, resoonsavelmentA_
lidade. - '
. " ;:'+~"J ~~ .i:;.·~· )P l' .•. .-, ..... ~""
. -,
28. (Pucéamp-SPl A alternet":: '1rY1\lue 0$ verti,
'a' mesma - r~"'-:,'~~;d ê;' portantõ;:'0~cômp'f~
!:oU
est~
a)
bl
c)
x di
el
.
i
.J!'~ I '
f
1, ... t l . ~
.::orretamente relacionado c.................. h ......
Es~e ·~ovo banco não pràci~~
parecim ento diário dos cl ientes
A coordenação do movimeiltó'
quer revar os principais pontos .qo seu
Até há pouco tempo todos PP5l:i~W: co~~uUi . 'N
aplicar diari,mente nos Fundos de Aplicaçãoí
Financeira.
Gilda de Abreu enfrentou e acabou por enfra:,
quecer os preconceitos de uma sociedade' que
não aceitava a emancipação da mulher.
Todos os artistas citados no documento difundem e contribuem para a campanha contra a discriminação aos contaminados com o vfrus HIV.
29. IFuvest-SPI
I. O Ql!E l\>ruDOU NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL"
. COMO ERA EM 89" .'
,..
-"
. I...) ..", . ...
Apenas pessoas físicas podiam fazer
Entidades de classe
.
26. (EFOAMG) Indique a alternativa que contém a
~
,,'
· regência verbal correta. conforme a norma culta:
.. . a) Lemb;el-a que hoje é aniversário do nosso na;L~:t',.
b) A homenageada. com muita emoção. de4. ~~
boas-vindas e cedeu seu lugar de honra à ve~e-;
ou sindicais não
IFolha
II. CONTRIB,UIR 1. ( ...) Tom'; p.;rt<;-'.
comum; pagar contribuição; dar dinheiro,
(par~ det<;,lll1!aado fim) (...) ' 'Voei
;onr;ikui
as obras d[1 igreja?" ( ...) Contribuf com cem
niP.
dos. PouCbS paroquianos dei.wram 'd~ ~o11lribuir.
IC. P. Luft. Dicionário de regência verba4
ai O período enquadrado em I apresenta uma incorreção na regência verbal. Redija-o corre tamente.
com base na informação de II. Entidades de classe
ou sHld,cai s não podiam contllbUl f p ara o s part idos
bl Ainda com base em II. formule uma explicação
adequada para o uso da preposição no perlodo
enquadrado em I. O verbo contribuir rege (I :) ,> ,~
prepOSição para Quando se t rata d e indic ar o de~1t
na;ar,o da ação, e a pre pos lçao com para ,ndlca r o seu
1',slrurn<:;!nlO
O redator r,âo percebeu eSS,l diferença e
con lunJl u o uS::;' aae; dl.3S preposi çoes
\-1.~
-.
No futuro, todo mundo será famoso por 15 minutos.
!Andv Warhol)
LENDO O TEXTO
,.
Essa frase, que talvez você já cOllheça, foi dita por Andy Warhol, famoso artista moderno, e destaca uma característica - contraditória - da mídia da atualidade.
A contradição está no fato de que, por um lado, os meios de comunicação possuem
grande poder de divulgação das informações, aliado a uma ampla capacidade de penetração
nas mais diversas regiões e classes socioeconômicas. Em face disso, são capazes de produzir
, "mitos e e~trd as" que atendem aos desejos do consumidor com muita facilidade. Por outro
~ lado, esses "mitos e estrelas " precisam ser substituídos rapidamente, pois é neces~ário ter
sempre "fatos novos" para oferecer a esse mesmo consumidor. Disso temos, então, que a
fama é acessível a todos; contudo , sua duração é quase nenhuma: "15 minutos" .
Para expressar sua idéia, o autor usou no início da frase a expressão "no futuro", isolada com vírgula. Assim, ele deu destaque a essa circunstância de tempo e enfatizou-a.
Se a expressão de tempo fosse utilizada no fim da frase - posição considerada normal,
na ordem direta - seu impacto no sentido geral da frase não seria o mesmo. Compare:
'No futuro. todo mundo será famoso por 15 minutos.'
Todo mundo será famoso por 15 minutos no futuro.
i
Concluímos, portanto, que a escolha da posição de uma palavra numa frase deve levar
em consideração a clareza do que se pretende expressar, bem como o objetivo, em muitas
ocasiões, de destacar uma informação considerada relevante.
ii
i
i
l:
Colocação dos terlDos
na oraçao
-
,
,.
"
Na língua portuguesa, é comum a construção das orações obedecer a uma ordem sintática, ou seja, a disposição dos termos acontece de acordo com a sua função sintática
na oração.
'.1
Segundo essa ordem sintática, os termos podem aparecer na ordem direta ou na
ordem inversa ou indireta.
Ordem direta
Observe:
,
"ª
~~
31.
I
T
verbo
d
Rei Juan Carlos salva duas náufragas em Mallorca.
sujeito
I
I
circunstancia
complemento
É essa a ordem direta, natural e característica da língua portuguesa:
á: 'b
r
d
c
r
r
'r
sujeito + verbo + complemento + circunstância
Ordem inversa ou inOireta
Observe a frase de Carlos Drummond de Andrade:
I
I
•
I
circunstâncias
verbo
sujeito
d
'$;;,'1'1
-
b
d
dúvida. no espirito de alguns passou a idéia de reclamar. '
Essa é a ordem inversa ou indireta, que constitui um recurso expressivo para enfatizar algum termo da oração. Nessa ordem, os termos sintáticos apresentam-se fora da sua
ordem natural e podem aparecer nas mais variadas posições. Veja:
• Passou a idéia de reclamar no espfrito de alguns, sem dúvida .
• A idéia de reclamar passou, sem dúvida, no espirito de alguns.
(
• A ideia de reclamar, sem dúvida, passou no espirita de alguns.
Colocação dos pronollles
oblíguos átonos
Na língua portuguesa, admite-se uma liberdade bastante grande no que se refere à
colocação dos pronomes em relação ao verbo, o que não significa, todavia, que qualquer
colocação seja acei tável. É preciso segu ir ãIgu ns preceitos básicos, pois a colocação dos
pronomes oblíquos átonos está intrinsecamente ligada à harmonia da frase, ao se u equilíbrio, à sua sonoridade e à sua clareza.
Observe os três exemplos:
, .-----."
,
1_ Você mesma me pediu para contar toda a verdade.
pronome
(
-Y" -C verbo
,--...
, --.......,
2_Sim, eu contei-a; você ::fiu-me que fizesse isso.
verbo ~ T verbo
T
pronome
E
,-
pronome
~bo~
3
3_ Porque você pediu, contá-Ia-ei.
T
pronom e
\'I'::'
Nos exemplos, o pronome assume três diferentes posições: antes do verbo, depois do
verbo e no meio do verbo. A cada uma dessas posições dá-se um nome, respectivamente:
1. próclise;
2. ênclise;
3. mesóclise.
Segundo as normas gramaticais da língua portuguesa, a colocação normal é a ênclise
(depois do verbol: a próclise (antes do verbol é empregada somente em alguns casos especiais, que iremos estudar ediante. No entanto, no português falado no Brasil, a preferência recai sobre a próclise e não sobre a ênclise, ao contrário do que ocorre em Portugal.
A mesóclise (no meio do verbo I é pouco usada no Brasil, estando restrita à linguagem
escrita mais erudita.
Uso da próclise
Quando ocorre a próclise, o pronome oblíquo átono é chamado de proclítico.
Usa-se a próclise, de preferência, nos segur~sos:
1. Quando o verbo for precedido de uma partícula negativa.
Isso não~!l diz, menina!
-r::. partlcula negativa
Jamais J5~ perdoarei por tudo o que me fez.
~
2. Quando o sujeito anteposto ao verbo contém ou é um pronome indefinido.
Nada nos amedrontava .
--c:.
pronome indefinido
Quase tudo nos convém.
Espero que alguém me compreenda, pelo me nos.
Comece a falar logo; todos te escutaremos.
ESTOU IUM ,tsSlMO HUMOR.
I MELHOR QUE MUIOUtM SE
META COMIIIO
"
HOJE, CUAfI
':
(.
TOMA. TE COMPREI UM GIBI NOVO.
PORQUE VOC~ NÃO FICA AI NO SOFÁ
ENQUANTO EU TE FAÇO UNS BISCOITOS
COM PASTA DE AMENDOIM. ESTÁ
CONFORTÁVEL 1
II
'.
~
/Bill Watterson)
O quadrinho mostra que, na linguagem coloquial, algumas vezes as normas de colocação
pronominal são respeitadas: outras não.
Em 'ninguém se meta comigo hoje', o pronome indefinido foi o fator da próclise. No entanto, em
'Toma, te comprei um gibi', a pausa (virgulai seria razão para que houvesse ênclise, o que náo ocorreu.
I
3. Quando o verbo, na forma nominal do gerúndio, vem precedido de em.
Em se tratando de meu irmáo, tudo é possível.
Aqui, em se plantando tudo dá.
L::-
preposição
'r '.
"',';',_.,
:-~<~lf:!~;
'~".:..;)L;":<, ·:~·r.:.
4. Quando o verbo vem antecedido de advérbio e não há vírgula entre eles.
Se amanhã me quiseres ver. feliz eu ficarei. Sempre te' pergunto se está tudo bem.
c::
advérbio
Mas:
Aqui. sabe-se tudo a respeito do Campeonato Brasileiro de futebol.
verbo
Tx:
advérbio
vírgula
5. Em orações optativas, que exprimem desejo, vontade.
Deus te ilumine sempre!
Bons olhos o vejam!
I
oração optativa
Raios te partam. cretino!
6. Quando as orações são iniciadas por pronomes ou advérbios interrogativos (quem,
com, quando, quanto).
SUA OI'l"'IAO Q u E
TO~ALME ... re
I"'I,ITIL ~
sou
I
f
'I-II
(Mort
Walker)
Em frases interrogativas, iniciadas por paiavras interrogativas. como a do segundo quadrinho 'por que ~e importar' -. ocorre próclise.
7. Nas qrações subordinadas (com conjunção subq,rdinativa ou pronome relativo).
01'" WJ'.Jl LlU
i
I
CIS'I'. "MIIIIIIJf.;~~
Wt.
.:JmI ~ $'YWICA1l .:.
(liÃo C2M~e,
Observe que oa oração 'que o desperdiça' o pronome que atua como fator de próciise.
8. Nas orações coordenadas sindéticas alternativas.
Resolva: vá de uma vez por toda s ou se acalme.
I
orocoord . sindética alternativa
~.
(Smilhel
Ora dança. ora se põe a cantar.
.. I
orocoord . sindética alternativa
Nas orações coordenadas aditivas que contenham expressões do tipo não ... nem,
não só ... mas também, não só ... como também etc.
Não só reclamou. como também se aborreceu profundamente na reunião .
Não praticava esportes nem se propunha a parar de fumar.
~IJ,
~;."'-"",-"J
._ . •
Uso da ênclise
o pronome, quando colocado após o verbo, é chamado de enclítico. A ênclise é
usada, de preferência, nos seguintes casos:
1. Em frase iniciada por verbo.
Alimentei-me de frutas e vegetais a semana toda .
Vestiu-se com esmero.
---c:- verbo
2, Com o verbo no imperativo afirmativo.
r
""'STI<E-.. E UM ...,..~ QUe NI.D I
t>flXA sw. lMa ESQuERDA SOJIER
o aue
A OtR.EI~ ESTA" FA2EHDO...
E EU 1.HE
~~----
REI
oe
o
M.OSTAA~
'"
PIO!! """PI!';
8LACIC\lAC1C
LAS VfGA.$ ,
oe
c=__-~. Jlli~
.//. . Jj~
~~ ~ -c:~~
~~OST1?E-ME
.~.. .... . . ......
.__ . .- - --
..
IJohny H.rt!
~
"
)
Oe acordo cor;-; <J norma :;:;drão, há duas razóes para o pronome me vir enclitico ao verbo: não se
começa f r~se ""m r,ronome átono e o verbo está no imperativo.
Embora não seja regra, há uma tendência a empregar-se a pr6c1ise quando, antes do verbo, se tem
um pronome pessoal: 'e eu lhe mostrarei'. Nessa frase, o pronome poderia ser colocado em mes&clise: ' e mostrar-Ihe-ei'.
3, Com o verbo na forma nominal do gerúndio, desde que este não venha precedido de em.
Conversava com os velhos amigos, recordando-s!3 do passado e emocionando-se com os
c::
relatos.
gerú ndio
c: gerúndiO
4, ~om O verbo no infinitivo impessoal.
Tudo parecia deixá-lil cada vez mais bela .
. Quis deitar-me na rede da varanda; já a tinham retirado, porém.
Observação:
Embora existam tais orientações gramaticais a respeito da ênclise, é comum encontrarem-se, no
português do Brasil, exemplos Que as contrariam . Isso deve-se ao fato de Que, na linguagem coloQuial, a posição do pronome preferida pelos brasileiros é a próclise, e não a ê nclise.
Veja:
'Se lembre de seus manos, Juca !' IMário de Andr.de)
c: imperativo afirmativo
'Me desculpe dizer: pergunte a Deus.' {Antônio Torres!
C imperativo afirmativo
'Me sinto como um navio abandonando os ratos.' IMillOr Fernandes!
-c. verbo em inicio de frase
'Não fosse aquilo servir para o incriminar.'
IRachel de Queiroz!
c::: verbo no infinitivo
U SQ da mesóclise
"
É chamado de mesoclítico o pronome que aparece no meio do verbo. Usa-se a mesó·
clise unicamente com as formas verbais do futuro d o presente e do futuro do pretérito do
indicativo. Veja:
Dir-te-ei toda a verdade.
Combater-~ e-ia até o amanhecer.
~
dlrai: futuro do presente
~
combateria : futuro do preteriW
~t,
Colocação dos pronomes oblíquos átonos em
locuções verbais
Nas locuções verbais, os pronomes átonos podem aparecer em próclise ou ênclise em
relação ao verbo auxiliar ou às formas nominais.
Verbo auxiliar + infinitivo
Neste caso, o pronome é, geralmente, colocado depois da locução, desde que não haja
palavra que determine a próclise. Vej~. :
'Dona Camila sentiu faltar-lhe tudo. tudo." (Machado de Assis!
c::: locução verbal
Devo calar-frllí para o bem de todos. não é?
C
locuçao verbal
Entretanto, quando houver palavra que determine a próclise, o pronome pode ser colocado antes, depois ou ainda no meio da locução, ligado ou não por hífen ao "<;1 uo. Veja:
'Não posso me confessar autor dessas barbaridades." (Carlos O'ümmond de And eade!
-,--
c:: locução verbal
L- partfcula negativa
'Não deviam ter-lhe ensinado isso."
c: locução verbal
IPaulo Mendes Campos!
Não {Tle queriam iludir a respeito da doença de papai.
c:: locução verbal
Verbo auxiliar + gerúndio
A tendência é o uso da próclise, mas 'as três possibilidades de colocação são aceitas
(antes, depois ou no meio da locução) . Observe:
'Cada vez mais ela se ia transformando." (José lins do Rego)
c::: locução verbal
.!'
'A idéia de recense3mento. pouco a pouco. vai-se instalando naquela casa ."
locução verbal ::J
(Carlos Drummond de Andrade)
'Pois então fica se chamando Pipoca. decide o agente."
7
(Carlos Drummond de Andrade)
L::"locuÇão verbal
Você está machucando-o. solte-o!
C IOCLJÇáO~ ~erbal
Verbo auxiliar + particípio
Geralmente, o pronome aparece após o verbo auxiliar ou, mais raramente, antes. A
ênclise, neste caso, é incorreta.
Os amigos o tinham prevenido: agora era tarde.
Tinha-se esquecido de estudar para a prova.
,..
c::: locução verbal
~-)~~1'>.,\
C locução verbal
.,
"':~f~;'
"tt'b:"~"
I -
,','
~
.....~. MI
(Jim Davis)
em uma locu ção verbal, o verbo principal está no particlpio, o pronome deve ser colocado
após o verbO auxiliar: tinha-me convidado. Se há fator de próclise. o pronome pode ser colocado
antes 'dó auxiliar. mas nunca após o princi~rtic ípio) .
J
,1- ,.
~~1l~Hf~~$§~:}::~~·~/.~
't<1Cl
~
..
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