R OGÉ R I O B A R TOLOME I
ENGENHEIRO CIVIL CREA/SP 060.069.122-1
PREFEITURA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO (GO)
AGÊNCIA DE SANEAMENTO DE SENADOR CANEDO - SANESC
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS - AMPLIAÇÃO
SISTEMA DE ESGOTOS 3 - PROJETO BÁSICO
MEMORIAL DESCRITIVO

Engenheiro Civil
RG 4.635.496 CPF 655.815.558-34
CREA-SP 060.069.122-1
ART 92221220140210906
Março de 2014
R-03
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO
1
1.1 – JUSTIFICATIVA
2 – CONCEPÇÃO DO SISTEMA PROJETADO
3
3 – REDE COLETORA E LIGAÇÕES DOMICILIARES
3.1 - Parâmetros de cálculo e critérios de dimensionamento
7
3.2 – Descritivo técnico
12
4 – LIGAÇÕES PREDIAIS
19
5 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA “EE-PRADO”
5.1 – Introdução
23
5.2 - Parâmetros de cálculo e vazões previstas
23
5.3 - Descritivo técnico e dimensional
24
6 – LINHA PRESSURIZADA “LP-PRADO”
6.1 - Introdução
33
6.2 - Critérios de dimensionamento
33
6.3 - Descrição técnica e construtiva
34
7 – INTERCEPTORES
7.1 - Introdução
41
7.2 - Parâmetros de cálculo e vazões previstas
41
7.3 - Descrição técnica e construtiva
45
8 – ANEXOS
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SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS - AMPLIAÇÃO
SISTEMA DE ESGOTOS 3 - PROJETO BÁSICO
MEMORIAL DESCRITIVO
1 - INTRODUÇÃO
O presente volume contempla o Memorial Técnico e Descritivo do Projeto Básico do programa denominado “SISTEMA DE ESGOTO 3”, visando a ampliação do
Sistema de Esgotos Sanitários do município de Senador Canedo, Estado de Goiás, e
foi realizado em atendimento aos termos da NBR 9648 e demais normas pertinentes.
Para o presente trabalho foram utilizados os dados cadastrais e levantamentos
topográficos fornecidos pela Agência de Saneamento de Senador Canedo – SANESC e disponibilizados para os estudos iniciais, tendo sido utilizado RN original
constante desse levantamento planialtimétrico.
1.1 – JUSTIFICATIVA
Até o ano de 2.008 o município de Senador Canedo não possuía redes coletoras em sua área urbana, com a população fazendo uso de fossas sépticas, fossas negras e sumidouros para descarga de seus esgotos domésticos, existindo também lançamentos diretos em cursos d’água, gerando grande poluição hídrica e problemas
ambientais. As indústrias então localizadas na área de Senador Canedo tinham sistemas próprios de tratamento de efluentes industriais e esgotos domésticos, conforme legislação específica.
Por intermédio de contrato CT 0237.773-58 firmado com a CEF, foi iniciada a
implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Senador Canedo (Programa
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ESGOTO-1), com o escopo de obras englobando a construção de: Estação de Tratamento de Esgotos (ETE-Canedo - 1ª parte) e emissário com 1.500m; 14.500m de
redes coletoras e 2.500 ligações domiciliares; Interceptor com 3.610m; elevatória,
coletor tronco e linhas pressurizadas.
Posteriormente foi firmado novo contrato CT 0249.514-66 (2.010) com a CEF
para a ampliação do sistema de esgotamento (Programa ESGOTO-2), com a implantação de: Estação de Tratamento de Esgotos (ETE-Canedo - 2ª parte); 25.000m de
redes coletoras e 4.000 ligações domiciliares; Interceptor com 2.168m; elevatória,
coletor tronco com 1.986m e linhas pressurizadas com 8.000m.
Nesta conformação, a ETE-Canedo que se encontra com cerca de 75% das
obras civis concluídas, terá capacidade de atender a toda população urbana, garantindo a funcionalidade do sistema, com o lançamento dos esgotos tratados no corpo
receptor principal, denominado Rio Meia Ponte. Também por intermédio deste contrato, a SANESC está implantando redes coletoras, unidades de recalque e linhas
pressurizadas que atenderão cerca de 10% da população urbana. A área onde está
sendo implantada a ETE-Canedo é de propriedade pública, sem necessidade de
desapropriação.
A ampliação da rede coletora de esgotos sanitários se justifica para aumentar
o atendimento da população urbana com a coleta dos esgotos domésticos, visando
o atendimento do disposto no Plano Municipal de Saneamento, que estabelece a
universalização da coleta, afastamento e tratamento dos esgotos sanitários.
As redes serão implantadas em vias públicas, atingindo toda a área urbanizada da cidade, que apresenta um ritmo de crescimento elevado, com inúmeros empreendimentos de cunho social em implantação, através do Programa Minha CasaMinha Vida, além de outras iniciativas da Prefeitura Municipal.
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2 – CONCEPÇÃO DO SISTEMA
O município de Senador Canedo tem população de 84.111 habitantes segundo
IBGE-2010, sendo atualmente estimada de 100.000 habitantes segundo a Prefeitura
Municipal, com topografia mediamente acidentada e condições precárias em termos
de saneamento básico, na medida em que inexistem redes coletoras. Os lençóis freáticos e o solo da área estão contaminados por conta das fossas sépticas e sumidouros utilizados pela população, que afeta a qualidade dos mananciais utilizados pelo
sistema de abastecimento de água da SANESC.
Segundo levantamentos realizados, de acordo com dados do sistema de abastecimento de água, o sistema de distribuição atende a 28.630 ligações domiciliares
hidrometradas, o que implica na existência de pelo menos cerca de 30.000 fossas
sépticas e sumidouros na área urbana, demonstrando a necessidade da implantação
imediata do sistema de coleta.
Com a construção do sistema proposto, o índice de coleta passará de 0,0%
para 95,0% na área esgotada e o de tratamento de esgotos passará de 0,0% para
95,0%.
Visando a otimização do sistema público de esgotos bem como reduzir os custos iniciais de construção e operação, conforme definido no Estudo Preliminar, o sistema de esgotamento sanitário do município de Senador Canedo foi dividido em dois
Distritos Sanitários, sendo a Sede Municipal incluída no Distrito Sanitário Principal,
ficando a região do Jardim das Oliveiras, Valéria Pirillo e Vila Galvão (e áreas lindeiras) no Distrito Sanitário Vila Galvão, cada qual com soluções de coleta e tratamento
distintas.
Para o Distrito Sanitário Principal, foi preconizada a implantação da rede coletora abrangendo as bacias de drenagem dos Córregos Juventino, Bonsucesso, Vargem Bonita e Lajinha, sendo neste curso d’água instalado o interceptor responsável
pelo transporte de toda a vazão coletada no Distrito Sanitário Principal até a Estação
de Tratamento de Esgotos ETE-Canedo.
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Nos programas denominados ESGOTO 1 e ESGOTO 2, em implantação com
contratos firmados com a CEF, serão atendidas cerca de 15% da população urbana
do Distrito Sanitário Vila Galvão e cerca de 20% da população do Distrito Sanitário
Principal, sendo o restante a ser atendido pelas redes e unidades complementares
componentes do projeto proposto (Programa ESGOTO 3), universalizando o atendimento da área urbana para o período de alcance do projeto, estimado em 30 anos.
Foram estudadas 2 alternativas técnicas para a solução do saneamento de Senador
Canedo:
ALTERNATIVA A: implantação de redes coletoras do tipo condominiais em
toda a área urbana, com 2 linhas por rua com diâmetro mínimo de Ø100mm (1 em cada calçada), com a construção
de ETE composta de lodos ativados com reatores anaeróbios, seguidos de lagoas de maturação;
ALTERNATIVA B: implantação de redes coletoras convencionais, preferencialmente com 1 linha por rua em todas as vias urbanas e
com diâmetro mínimo de Ø150mm (no terço das vias), com
a construção de ETE com lodos ativados por aeração extensiva com valos de oxidação e decantação secundária de lodos.
A rede condominial com diâmetro mínimo de Ø100mm, embora prevista em
normas técnicas, apresenta inúmeros problemas operacionais para a concessionária,
em função dos problemas de entupimentos constantes decorrentes de lançamento
indevido de materiais nas redes coletoras, tais como resíduos alimentares, preservativos, papéis e outros. Este tipo de rede é mais adequado para pequenos empreendimentos, notadamente condomínios fechados, nos quais as intervenções seriam
mais simplificadas, sendo inadequadas em área públicas em geral. Além disso, a duplicidade de canalizações nas vias provoca inúmeras interferências com outros equipamentos urbanos, principalmente redes de galerias de águas pluviais, energia elétrica e outros, apresentando também maior custo de implantação com o aumento de
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número de poços de visita, quando comparados com as redes convencionais. De
acordo com os estudos desta alternativa A, a rede coletora seria composta por
543.664,0 m de tubos PVC Ø100mm, 22.891 de tubos PVC Ø150mm e 5.723 m de
tubos PVC Ø200mm, totalizando a extensão de 572.278,0 m de rede coletora.
Já as redes coletoras na concepção “convencional” apresentam melhor desempenho hidráulico em termos de força trativa, possibilitando o arraste adequado
de materiais lançados em conjunto com os esgotos sanitários (devido aos diâmetros
maiores), possibilitando maior agilidade em casos de manutenções. O acesso interno
aos poços de visita também fica simplificado, possibilitando o emprego de caminhões
e equipamentos de limpeza com menor custo inicial e de manutenção. De acordo
com os estudos e projeto, as redes implantadas segundo a alternativa B terão extensão de 179.862,0m de tubos PVCØ150mm, 23.635,0 m de tubos PVCØ200mm,
20.236,0m de tubos PVCØ250mm e 12.432,0m de tubos PVC Ø300mm totalizando a
extensão de 236.350,0 m de rede coletora.
Desta forma, a alternativa B é a mais viável e a mais econômica, atendendo
plenamente a legislação ambiental e resultando em menor custo de investimentos,
com maior segurança operacional para o sistema de coleta.
O processo inicialmente previsto para a estação de tratamento (reatores
anaeróbios com lagoas de maturação) demandaria áreas muito maiores para o atendimento correto da vazão coletada, além de apresentar problemas de geração de
odores nauseabundos que afetariam a população. Também apresentaram custo operacional mais elevado com relação ao processo de valos de oxidação, devido aos
inúmeros controles laboratoriais que o sistema necessita, demandando grande quantidade de mão de obra especializada, além de não resistir a lançamentos de cargas
pontuais concentradas, quando há a perda da massa de microrganismos do processo, gerando fortes odores e muitas vezes, paralisando o sistema até a inoculação de
novos microrganismos para reativar o processo. Também é importante a questão dos
lodos gerados neste processo, que demandariam tratamento complementar e grandes equipamentos para remoção e disposição final.
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O processo de tratamento de valos de oxidação apresenta alta eficiência de
redução da carga orgânica com baixa utilização de mão de obra especializada, dada a
simplicidade de seu processo e equipamentos, com consumo relativamente menor de
energia elétrica. Em termos de segurança operacional, o sistema proposto (valos)
apresenta grande capacidade de resistir a lançamento de cargas pontuais concentradas, devido à grande massa em processamento, com a possibilidade de recuperar a
capacidade de tratamento sem a geração de odores. Também deve ser observada a
possibilidade de variação da aeração da massa líquida durante os períodos de menor
consumo (madrugadas), resultando em economicidade de consumo de energia elétrica e flexibilidade operacional. Os lodos gerados neste processo estão totalmente
estabilizados e poderão ser lançados em aterros sanitários e/ou solos agrícolas, após
desidratação simples e calagem adequada (para pasteurização), garantindo a segurança para os operadores e para a população em geral. A implantação do sistema
proposto permitirá que cerca de 95,0% dos esgotos sanitários gerados pela população sejam coletados e transportados até a ETE-Canedo, atendendo as legislações
ambientais, permitindo a melhoria da qualidade de vida pela redução de doenças de
veiculação hídrica e pela redução da poluição ambiental da cidade.
A atual situação de saneamento urbano da cidade é precária, uma vez que
não existem redes coletoras na área do empreendimento, que assim beneficiará diretamente cerca de 25.000 famílias, sendo estimado que haja a geração de 250 empregos diretos e indiretos durante o período de implantação das obras, e de 50 empregos diretos e 200 indiretos com a operação do sistema de coleta e tratamento
projetados. A operação e manutenção das redes coletoras, estações elevatórias, linhas pressurizadas e Estação de Tratamento de Esgotos serão realizadas pela Agência Municipal de Saneamento de Senador Canedo – SANESC, concessionária municipal de saneamento básico da cidade, que manterá o cadastro completo do sistema,
além de realizar a contratação de pessoal técnico especializado para a operação e
manutenção do sistema por meio de concurso público.
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3 – REDE COLETORA DE ESGOTOS SANITÁRIOS
3.1 – PARÂMETROS DE CÁLCULO E CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Para efeitos de dimensionamento das vazões afluentes, foram utilizados os
parâmetros preconizados na Norma Técnica NBR-9649, com os valores indicados na
tabela seguinte, que, combinados com os dados populacionais previstos pela Senha
Engenharia, resultam as vazões preconizadas nos respectivos projetos do sistema.
O sistema de coleta e afastamento projetado é do tipo separador absoluto,
composto por conjunto de canalizações que atendem a toda a área urbanizada da
cidade, conforme constante dos desenhos em anexo, possuindo como descarga final
a Estação de Tratamento de Esgotos ETE-Canedo, projetada e em implantação. Em
função das cotas topográficas e dos arruamentos projetados, a área urbanizada foi
englobada em várias sub-bacias de contribuição.
Do ponto de vista hidráulico, as canalizações foram projetadas sob regime uniforme e permanente, com a utilização dos parâmetros previstos nas Normas Técnicas
vigentes, para funcionamento em condutos livres por gravidade (redes coletoras de
esgotos) e para funcionamento em conduto forçado por recalque (trecho pressurizado de esgotos sanitários), conforme cada caso específico.
Tab.3.1.a - Parâmetros dimensionais gerais
parâmetro/denominação
símbolo
unidade
valor adotado
consumo médio per capita
qm
L/hab.dia
200
carga orgânica per capita
C
g DBO5/d.hab
54
relação esgoto coletado/água medida
C
-
1,00
coeficiente de dia de maior consumo
K1
-
1,20
coeficiente de hora de maior consumo
K2
-
1,50
coeficiente de hora de menor consumo
K3
-
0,50
lâminas líquidas (limites máximos por tipo)
- coletor e coletores-tronco
- interceptor
- emissário
y/d
-
coeficiente de Manning
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1/2
2/3
3/4
n
-
0,013
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Para os trechos em conduto livre por gravidade, as redes coletoras de esgotos sanitários serão projetadas e dimensionadas para as vazões máximas e verificadas para as vazões mínimas, estabelecendo-se a lâmina líquida máxima equivalente
a ½ da seção transversal, e verificada a tensão trativa crítica (tensão mínima para o
início dos movimentos das partículas depositadas nas canalizações de esgotos sanitários). As expressões a serem utilizadas nos dimensionamentos são:
s1= 104 . RH . Io > 1,0 N/m2
s2= 104 . RH . Io > 1,0 N/m2
onde
(para 150 < Øi < 400 mm)
(para Øi>400 mm)
s = tensão trativa
[N/m2]
RH= raio hidráulico [m]
Io = declividade da canalização [m/m]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Nos dimensionamentos, considerar a expressão de Manning com coeficiente
h igual a 0,013, conforme determinações normatizadas, e as expressões:
onde
Io mín = 0,0055 Qi –0,47
(para 150 < Øi < 400 mm)
Io mín = 0,0090 Qi –0,47
(para Øi>400 mm)
Q = vazão inicial [L/s]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Io = declividade mínima da canalização [m/m]
Adotando que a velocidade máxima não poderá ultrapassar o limite estabelecido de Vf <5,0 m/s, no caso de condutos livres, a máxima declividade admissível foi
determinada para essa velocidade máxima para vazão de final de plano, e com a
expressão de cálculo abaixo, que emprega o coeficiente de Manning
h
igual a
0,013:
Io máx = 4,65 Qf –2/3
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onde
Qf = vazão de fim de plano [L/s]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Io = declividade máxima da canalização Øi [m/m]
Definindo velocidade crítica pela expressão seguinte, deverão ser mantidas
as condições adequadas de ventilação das linhas, fixando-se para tanto a lâmina
líquida máxima Yf< ½ Øi sempre que a velocidade final máxima ultrapassar a velocidade crítica.
Vcrít = 6 . (RH . g)
onde
1/2
Vcrít = velocidade crítica [m/s]
RH = raio hidráulico [m]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
As velocidades iniciais e finais são obtidas através da expressão de Gauckler-
Manning
V = 1/h. RH 2/3 . Io 1/2
onde
V
RH
Io
h
= velocidade média [m/s]
= raio hidráulico [m]
= declividade da canalização [m/m]
= coeficiente de Manning, igual a 0,013 (adotado)
Por outro lado, quanto ao funcionamento em conduto forçado por gravidade,
ou seja, com escoamento à seção plena, a vazão é obtida pela expressão simplificada:
Q = 23,96 V . Io1/2 Øo2,667
onde
V
= velocidade média [m/s]
Øo = diâmetro da canalização [m]
Io
= declividade da canalização [m/m]
h = coeficiente de Manning, igual a 0,013 (adotado)
Com relação aos poços de visita em linhas com funcionamento em condutos
livres, adotou-se que os mesmos serão instalados em espaçamentos máximos de 120
metros para diâmetros de canalizações de até Ø200 mm e de 150 metros para diâAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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metros superiores, obrigando a disponibilização de equipamentos mecanizados de
desobstruções na concessionária local. Os poços de visita também serão instalados
quando de mudanças de direção (horizontal e/ou vertical), mudanças de materiais de
constituintes dos tubos, mudanças de diâmetros, além de serem previstos nos inícios
dos trechos e nas uniões de canalizações.
Em função dos materiais previstos para os trechos projetados, adotou-se que
a profundidade mínima em vias públicas será tal que resulte um recobrimento mínimo da canalização de 0,90 m e em passeios, de no mínimo 0,65 m, e a profundidade
máxima adotada será de 4,50 metros, após o que seria implantado trecho complementar ou solução equivalente.
Após as diversas considerações referentes ao funcionamento hidráulico do sistema, para as linhas projetadas em condutos forçados, tanto de água tratada quanto
de esgotos pressurizados, foi empregada a expressão de Hazen Willians, desenvolvida pelo Prof. Azevedo Neto para unidades métricas:
Q = 0,278531. C . Ø
onde
Q
C
Øo
J
2,63
0,51
.J
= vazão [m3/s]
= coeficiente de rugosidade da canalização
= diâmetro da canalização [m]
= perda de carga distribuída [m/m]
Para as perdas de carga localizadas, foi empregada a expressão universal
2
Hloc = K . V /2g
onde
H loc = perda de carga localizada [m]
K = coeficiente específico da singularidade
Øo = diâmetro da canalização [m]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
V = velocidade [m/s]
O presente trabalho estabelece que as redes coletoras de esgotos projetadas
atendam a totalidade da área urbanizada englobada nas bacias atendidas, e que se-
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jam instaladas nas vias e locais compatíveis com as respectivas demandas, obedecendo às respectivas especificações técnicas das Normas Brasileiras.
A contribuição relativa à infiltração de águas pluviais na rede coletora (Taxa de
infiltração) foi desconsiderada, por ser um número extremamente difícil de ser mensurado, indefinido e variável de local para local, inclusive com relação à qualidade da
execução das redes coletoras a serem construídas e da posição do lençol freático;
também esta contribuição de infiltração pode variar principalmente em função dos
materiais empregados nas juntas das canalizações e do tipo de solo onde a rede será
implantada, não havendo estudos conclusivos a respeito.
Ademais, foi considerada a relação esgoto/água (ou coeficiente de retorno)
como sendo igual a uma unidade (C=1,00), ou seja, que toda a água distribuída à
população retorne à rede coletora de esgotos sanitários, como fator de segurança do
sistema, uma vez que inexistem dados comprobatórios na região, referente a exatidão de outros fatores. Também foi adotada essa relação em função de obter-se a
máxima capacidade de escoamento das canalizações, evitando-se a possibilidade de
percolação no subsolo, que afetará o meio ambiente e a qualidade dos cursos d’água
limítrofes.
Como a área a ser drenada situa-se nas proximidades do Córrego Bonsucesso,
Córrego Sozinha e Rio Meia Ponte, com elevado risco de contaminação destes mananciais em caso de ocorrência de vazamentos ou de infiltrações de esgotos sanitários e efluentes líquidos no subsolo, os condutos foram dimensionados com tubos em
material totalmente estanques e sem possibilidade de vazamentos e/ou de infiltrações em juntas e nas interligações diversas, tanto em PVs, como nas próprias ligações industriais (PVC e/ou PEAD, PP ou similar). Este fator é primordial para a segurança do sistema coletor, pois caso ocorram vazamentos, estes seguirão diretamente
para os Córregos Bonsucesso e Sozinha e mesmo para o Rio Meia Ponte, o que poderá provocar contaminações severas na água bruta desses mananciais superficiais da
cidade e de outras da região.
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Assim sendo, recomenda-se o emprego de canalizações em PVC rígido, fabricados de acordo com a Norma NBR 7.362(1.999), com conexões e peças especiais
conforme NBR 10.569(1.998) e 10.570(1.988), instalados conforme a norma NBR
9.814 e sucessoras. Eventualmente poderão ser utilizados outros materiais, tais como
PEAD (polietileno de alta densidade), nas classes de pressão de PN4 à PN-6, conforme Normas Técnicas ISO CD 4427/94 e ABPE/E001/98 (ou tubos em PP com igual
resistência ao colapso), com diâmetros de até DN Ø500 mm.
Os tubos de PVC (e os de polietileno) possibilitam igualmente o aumento de
eficiência de transporte das vazões transportadas ou coletadas, graças aos elevados
coeficientes de rugosidade das paredes dos tubos, extremamente lisos e isentos de
asperezas, bem como a total eliminação de infiltrações nas juntas (introdução de
águas de sub-solo para o interior das canalizações), pois os tubos de PVC têm juntas
elásticas e os de PEAD são unidos por eletrofusão, não havendo possibilidade de infiltrar águas do subsolo para seu interior. Estas características dos materiais propostos ainda impossibilita ou reduz o vazamento de esgotos e contaminações dos lençóis
freáticos das áreas atendidas pelo sistema de coleta.
3.2 – DESCRITIVO TÉCNICO
As canalizações coletoras foram projetadas para o atendimento de todos os lotes individuais, independentemente do uso, e em casos de necessidades, por força
da conformação topográfica, foram previstas “vielas sanitárias” para fins de esgotamento de lotes pelas divisas de fundo, conforme indicado nos desenhos em anexo,
observando-se que estas vielas sanitárias são consideradas áreas non aedificandi,
sendo totalmente vedada a implantação de qualquer tipo de construção.
As redes coletoras deverão seguir pelos trajetos lineares mais favoráveis para
o esgotamento dos lotes, sendo em linha única na maioria das vias, e em linhas duplas em ruas com largura superior a 9,00 m ou quando se torne efetiva e economicamente necessária.
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No conjunto de canalizações coletoras, que funcionarão em condutos livres
por gravidade, foram previstos poços de visita nas posições determinadas pelas
Normas Técnicas Brasileiras, destacando-se as posições de inícios de trechos, mudanças de direção (vertical ou horizontal), mudanças de materiais, junção de dois ou
mais coletores, e ainda para distâncias de até 120 metros lineares por trecho. A manutenção, substituição de redes e ligações será de responsabilidade única e exclusiva
da SANESC, autarquia municipal de saneamento básico.
No Distrito Sanitário Principal, em função das cotas topográficas e das bacias
de coleta, as vazões coletadas nas bacias do Córrego Vargem Bonita e Ribeirão Sozinha, bem como da área central da cidade seguirão até a Estação Elevatória “Prado”
(EE- Prado) no final da Avenida Alexandre Pereira Lima, onde será feito o tratamento
preliminar (composto por gradeamento automatizado e desarenador). Os esgotos
afluentes na EE-Prado serão gradeados e desarenado, seguindo para poço de sucção
de onde serão recalcados por bombas especiais para esgotos por uma linha pressurizada até o poço de visita a ser instalado na confluência da Estrada Municipal SEN-01
com a Avenida Progresso, de onde seguirá por gravidade por um coletor tronco para
o interceptor do Lajinha e deste até a ETE-Canedo.
A linha pressurizada LP-Prado será construída com canalizações em PVCSIGMA12 (para esgoto pressurizado) e/ou Vinilfer DEFOFO (Classe 1,0MPa) com diâmetro nominal de Ø300 mm (e/ou PEAD PE-80 PN5 ISO 4427/95 com diâmetro externo Ø315mm), com extensão total de 3.290 metros lineares, seguindo trajeto indicado nos desenhos em anexo. No ponto de interligação será instalado uma válvula
flap FLAP10Ø300mm, para evitar que haja refluxo de vazões para o sistema pressurizado.
A execução das obras projetadas será feita com fiel atendimento às normas
técnicas e demais especificações normatizadas, inclusive com relação à sinalização de
trânsito, execução de tapumes, travessias e outras obras de segurança, as quais serão conforme as especificações do Código Nacional de Trânsito, Posturas Municipais
e outros órgãos públicos. Antes de executar qualquer serviço em ruas ou avenidas,
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deverão ser obtidas as respectivas autorizações e aprovações das alterações de transito para a execução dos trabalhos, sendo de responsabilidade única e exclusivamente do loteador a sua execução.
Deverão ser construídas passagens temporárias nos cruzamentos de ruas e pontes de acesso para veículos defrontes a estacionamentos e garagens. Nas saídas e
entradas de veículos em áreas de empréstimo, bota-fora ou frente de serviços, deverá ser providenciada sinalização eventuais de inversões de tráfego. As vias de acesso
fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barreiras e com a devida sinalização
e indicação de desvio, devendo durante a noite, serem iluminados e, em casos especiais, deverão ser postados vigias ou sinaleiros, devidamente equipados. Nos cruzamentos ou em outros locais onde não for possível utilizar desvios, o serviço deverá
ser efetuado por etapas, de modo a não bloquear o trânsito. Os serviços deverão ser
executados sem interrupção, até a liberação da área, podendo ser programados para
fins de semana ou para os horários de menor movimento.
Durante a execução das obras deverá ser assegurada a proteção dos operários, usuários de acesso local e terceiros, com a utilização de placas indicativas, cones de sinalização (borracha), cavaletes e placas de barragem, dispositivos de sinalização refletora e iluminação de segurança ao longo da vala, este último, durante a
noite. Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra o risco de acidente com o pessoal da empreiteira e com terceiros, independente da transferência
desse risco à companhias e institutos segurados.
A locação e nivelamento das tubulações e peças serão feitas de acordo com o
projeto aprovado. A locação será procedida a partir dos marcos de apoio e/ou amarração do eixo da vala em divisas de lotes, com elementos topográficos, postes, etc.
As cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros, antes do
assentamento da tubulação. As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser
verificadas logo após o assentamento e também antes do reaterro das valas, para
correção do nivelamento. O responsável pela implantação dos sistemas deverá proceder pesquisas de interferências existentes no local, para que não sejam danificados
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quaisquer tubos, caixas, cabos, postes e outros elementos ou estruturas que estejam
na zona atingida pela escavação ou em área próxima a mesma. Existindo outros serviços públicos situados nos limites das áreas de delimitação das valas, ficará sob a
responsabilidade da SANESC a não interrupção daqueles serviços, até que os respectivos remanejamentos sejam autorizados.
Deverão ser providenciados os remanejamentos de instalações que interferirem com os serviços a serem executados, desde que aprovados e autorizados, ficando de responsabilidade do empreendimento o ressarcimento por eventuais danos
que porventura sejam causados às instalações existentes durante o remanejamento.
A escavação de valas, serviço que compreende a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno, até as linhas e cotas especificadas no
projeto, poderá ser manual ou mecânica, em função das particularidades existentes,
a critério do responsável técnico pela implantação dos sistemas projetados. Classifica-se como escavação em solo aquela passível de execução manual ou mecânica,
executada em qualquer terreno, exceto rocha, que é aquela na qual seja empregado
explosivo ou desmonte a frio por processo pneumáticos, químicos ou mecânicos.
A execução das redes compreende todas as etapas de implantação, incluindose o fornecimento, transporte horizontal e vertical de canalizações, peças especiais,
aparelhos, materiais e insumos necessários para a construção das redes e demais
acessórios. Os serviços são iniciados pelo desmatamento, destocamento e limpeza
para remoção de obstruções naturais, tais como árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos e matacões, porventura existentes nas áreas destinadas à implantação da
obra e nas de empréstimos, destacando-se que a remoção ou derrubada de árvores
será feita mediante anuência dos órgãos competentes, a cargo do empreendedor, a
quem compete ainda os serviços finais e permanentes de tratamento superficial com
plantio de vegetação rasteira e outros de porte e espécie variados. O local do botafora será definido pelo órgão controlador, devendo toda superfície de escavação ser
o mais regular possível e ser provida de inclinações suficientes para se assegurar o
escoamento de águas pluviais. O local do bota-fora será definido pelo órgão controAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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lador. Após as operações de desmatamento e destocamento, será feita a raspagem
da superfície do terreno.
A abertura de valas será feito com maquinário específico e/ou de forma manual, até cota de apoio das canalizações, com profundidade média de 1,70 m e largura da vala de 0,80 m para as redes nas vias de circulação. No caso de redes nas vielas sanitárias, onde a profundidade média é de cerca de 2,00 m deverá ser procedida
a obra com largura com ângulo de inclinação do talude mínimo de 30 graus, ou conforme as condições do terreno, e para as ligações a profundidade média de 1,20 m e
largura da vala de 0,60 m.
Caso haja interferências com galerias ou tubulações de qualquer natureza, será feito o escoramento e a sustentação das mesmas, para que não ocorra solução de
continuidade dos serviços. Durante as obras, deverão ser mantidas livres as grelhas,
tampões e bocas de lobo das redes dos serviços públicos, juntos as valas, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos.
O material do aterro deverá ser isento de pedras e corpos estranhos e poderá
ser proveniente da própria escavação ou importado, a critério da fiscalização. A compactação mecânica a 95% do Proctor Normal (método brasileiro MB-33) deverá ser
executada com equipamentos apropriados.
Sempre que a escavação em virtude da natureza do terreno, possa provocar
desmoronamento, deverá ser providenciado escoramento adequado das paredes das
valas, conforme as normas da ABNT, com tipos de escoramentos a serem utilizados
determinados pelas condições locais ou projeto específico, salientando-se que para
se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado será colocado a
uma distância da vala, equivalente, no mínimo a uma vez e meia a sua profundidade. Em caso de bombeamento de águas de infiltração e/ou pluviais presentes em valas, deverão ser empregados equipamentos específicos, e o volume retirado deverá ser encaminhado para local adequado, afim de evitar danos às áreas vizinhas ao local de trabalho.
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Todas as escavações feitas em situações abaixo do nível de lençol freático deverão ser mantidas secas através de sistema adequado de rebaixamento hidráulico
do lençol freático, com essas instalações de bombeamento funcionando sem interrupção (24 horas por dia) após o início de funcionamento, até o término do serviço
no respectivo trecho. Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das
águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas.
Os tubos deverão ser armazenados conforme as especificações dos fabricantes, tendo sido previsto que os tubos a serem empregados nas redes e ligações de
esgoto sejam de PVC RIGIDO JE NBR 7362 (protótipo comercial: VINILFORT OCRE
marca Tigre ou similar), com opção para uso de PEAD-PE63-PN6. Não deverão ser
assentados tubos defeituosos, devendo os mesmos serem vistoriados, antes da colocação na vala, e sempre que os trabalhos forem suspensos, o último tubo assentado
deve ser tampado.
Os poços de visita serão executados em anéis de concreto pré-moldado, devidamente impermeabilizados (e/ou alvenaria de tijolos cerâmicos maciços), com revestimentos e impermeabilizações internas e externas, e deverão ser providos de
tampão de inspeção em ferro fundido, classe D400 com diâmetro de DN 800 mm
(diâmetro da entrada) para as áreas das vias públicas com passagem de veículos.
Para os PVs em calçadas, é recomendado o uso de tampões classe C250 com diâmetro de DN 800 mm (diâmetro da entrada).
Visando aumentar a garantia da estanqueidade dos poços de visita, uma vez
que estarão sujeitos a grandes esforços solicitantes, foi previsto que todas as lajes
de fundo, paredes e laje superior deverão ser construídas com emprego de concreto
com resistência mínima Fck>30,0 MPa, com emprego de cimento alto forno (AF). As
faces internas dos PVs serão impermeabilizadas (antes de serem revestidas) com
material por cristalização (VIAPOL 1000 ou similar), inclusive face interna da laje superior. As canaletas internas direcionadoras de fluxo das lajes de fundo dos PVs deverão ser feitas em meia cana com enchimento em concreto simples com adesivo
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epoxílico (tipo BIANCO ou similar) a ser aplicado após a impermeabilização. As juntas
entre as canalizações e as paredes dos PVs nos transpasses, deverão receber filete
de mástique elástico para absorção de eventuais dilatações geradas por esforços solicitantes nas canalizações, e preferencialmente fundidas em conjunto com as paredes.
Deverão ser feitos testes de desempenho das canalizações e acessórios implantados, antes dos recobrimentos e/ou aterros, para detecção de problemas e para
verificação das montagens, quebras, trincas, vazamentos e outros. Antes da entrega
dos serviços, deverá ser procedida a limpeza das canalizações, poços de visitas,
acessórios, etc. deixando as linhas completamente desimpedidas de lama, tocos de
madeira, restos de concreto, cacos de tijolos, etc., e de todos os elementos que prejudiquem o perfeito escoamento. Após o aterro das valas, toda a área afetada pela
execução da obra deverá ser limpa, removendo-se das vias públicas, passeios, lotes,
todos os detritos originados pelas obras.
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4 – LIGAÇÕES PREDIAIS
Todos os imóveis deverão ser ligados às redes coletoras por meio de ligações
prediais executadas de acordo com as normas técnicas e com os padrões adotados
pela SANESC.
As instalações hidráulicas internas aos imóveis deverão ser executadas de
acordo com a NBR 8.160 e são de responsabilidade dos respectivos usuários. As ligações domiciliares para imóveis com uso residencial de baixa densidade populacional e
de uso comercial de pequeno porte serão feitas com trecho de tubo em PVC RIGIDO
JE NBR 7362 Ø100mm (VINILFORT OCRE Tigre ou similar) e declividade não inferior à 1,0% iniciado em uma caixa de passagem pré-fabricada em concreto armado
(ou em alvenaria revestida internamente) com dimensões de 0,60m x 0,60m x 0,60
m que será construída no ponto de menor cota topográfica do imóvel e onde as canalizações internas deverão descarregar as vazões coletadas. As caixas de passagem
para as ligações às redes coletoras serão de responsabilidade da SANESC e serão
providas de tampa removível em concreto armado (ou similar), com rejuntamento
em material elastoplástico, que permita eventual acesso para manutenções.
Para as ligações de imóveis com densidade populacional elevada e/ou com uso
comercial de médio e grande porte e/ou para os de uso industrial ou especial, as dimensões e características técnicas das ligações às redes serão definidas pela SANESC.
Quando da execução das redes coletoras, as fossas sépticas (e sumidouros)
existentes nos imóveis que receberem as ligações às redes coletoras deverão ser
imediatamente desativadas, esgotadas e aterradas, para que sejam evitados problemas futuros e a continuidade da contaminação dos lençóis freáticos. Os volumes de
lodos e esgotos retidos nas fossas serão levados para descarga na ETE, sendo vedado o lançamento em cursos d’água. O esgotamento e aterramento das fossas e sumidouros serão de responsabilidade da SANESC, devido ao risco elevado de saúde
pública.
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Os principais serviços a serem realizados relativos a implantação das ligações
domiciliares são os a seguir indicados:
a. Serviços técnicos de cadastramento da ligação a ser executada, com localização das canalizações da rede pública coletora e do ramal interno, endereço, etc., conforme modelo da SANESC;
b. Demolição de pavimentação existente, composta de asfalto betuminoso
(trecho parcial), manual e/ou com uso de maquinário específico; remoção
do material demolido para bota-fora com caminhões basculantes, em local
a ser determinado pela PM-SC;
c. Troca de solo até a profundidade necessária para substituição de solo afetado com remoção e descarga de material escavado para bota fora com
caminhões basculantes, em local a ser determinado pela PM-SC;
d. Demolição manual de piso existente na calçada, com remoção do material
demolido para bota-fora, em local a ser determinado pela PM-SC;
e. Abertura de valas com maquinário específico, até cota de apoio das canalizações, com profundidade média de 1,50 m;
f. Preparo da superfície de apoio das canalizações com apiloamento do fundo
da cava, manual com maço de 60 Kg e/ou com maquinário específico, de
maneira a se obter superfície de apoio isenta de irregularidades e com capacidade de sustentação;
g. Execução de sistema de escoramento descontínuo com pranchas de madeira e estroncas de eucalipto, nas áreas de solo não coesivo quando necessário, a critério da contratada;
h. Execução de esgotamento de águas de infiltração e/ou de águas pluviais
com emprego de bombas submersas de acionamento elétrico e/ou por motor a explosão, com descarga no meio fio e/ou galerias próximas;
i. Execução de tabuleiros provisórios para passagens de veículos por sobre as
valas escavadas, com emprego de placas de aço e/ou de sistema de apoio
com pranchas de madeira, nas áreas afetadas;
j. Execução de sistema de proteção da área da obra com placas de madeira
compensada e sistemas de apoio além de elementos de segurança (placas
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de advertência, de mudanças de direção e/ou sentido, de obra, cones de
segurança, iluminação noturna de segurança obra com baldes de plástico e
lâmpadas, em sistema descontínuo);
k. Transporte horizontal e vertical de canalizações da ligação nas especificações técnicas, com tubos em PVC RIGIDO JE NBR 7362 Ø100mm ponta e
bolsa com juntas elásticas, conforme o caso, com extensão média de 8,00
m, inclusive colocação e assentamento nos fundos de valas, anéis de borracha e lubrificantes, colocação de peças especiais e conexões para interligação da canalização do ramal interno à rede coletora;
l. Transposição de interferências no alinhamento das canalizações e recomposição de ligações domiciliares de água e/ou fossas sépticas de esgotos
sanitários e/ou de outras concessionárias, rompidas por ocasião das obras;
m. Reaterro compactado das valas, com solo de 1ª. categoria em camadas sucessivas de 0,20 m de espessura com equipamento manual ou maquinário;
n. Execução de interligações de trechos existentes de canalizações de redes
coletoras, redes de abastecimento, inclusive recomposição de ligações domiciliares de água e/ou esgoto sanitários rompidos por ocasião das obras;
o. Recomposição de pavimentação existente, recuperação de pisos, guias e
sarjetas e/ou calçamentos danificados, limpeza da área da obra, inclusive
retirada de tapumes, iluminação de segurança e de canteiros;
p. Compactação de camadas de 0,20 m de espessura, com rolo compactador
ou sapo mecânico, com 95% PN;
q. Execução de base de brita graduada com espessura de 0,07 m e de compactação com rolo CG-11 ou similar;
r. Aplicação de pintura com emulsão asfáltica RR-1C e aplicação de massa asfáltica a quente com espessura de 0,03 m e execução de compactação da
capa de rolamento com rolo tipo CG-11 ou similar;
s. Remoção de entulho e lavagem do leito carroçável sempre que necessária
e/ou a critério da Fiscalização, retirada de tapumes, iluminação de noturna,
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t. Na troca de solo, não será aceito a recomposição com entulhos, devendo
ser com material de boa qualidade (Tipo A-2), isento de pedras, graxas,
óleos, madeiras, etc.;
u. Teste da ligação, antes do fechamento da vala, quando a ligação for PVC;
v. Os serviços, equipamentos e/ou materiais a serem utilizados nas obras estarão sujeitas as inspeções prévias e posteriores às montagens, por parte
da SANESC, sem que incidam custos sobre os testes e/ou ensaios;
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5 - ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PRADO
5.1 – INTRODUÇÃO
Para o Distrito Sanitário Principal, foi preconizada a implantação da rede coletora abrangendo as bacias de drenagem dos Córregos Juventino, Bonsucesso, Vargem Bonita e Lajinha, sendo neste curso d’água instalado o interceptor responsável
pelo transporte de toda a vazão coletada no Distrito Sanitário até a ETE-Canedo.
Parte da área central da cidade é esgotada pela bacia do Córrego Vargem Bonita, não tendo sido atendida pelos programas anteriores, devido à necessidade da
reversão da vazão coletada nesta sub-bacia para a sub-bacia do Ribeirão Lajinha, cujo interceptor transportará a vazão coletada até a Estação de Tratamento de Esgotos
ETE-CANEDO.
Assim sendo, foi projetada a EE-PRADO, que será feita de forma modulada,
com o atendimento das demandas efetivas, o que reduzirá o custo inicial da primeira
etapa, criando também cultura específica nos operadores e na população.
5.2 – PARÂMETROS DE CÁLCULO E VAZÕES PREVISTAS
Para efeitos de dimensionamento das vazões afluentes, foram utilizados os
parâmetros preconizados na Norma Técnica NBR-9649, com os seguintes valores básicos:
consumo médio per capita: 200 L/hab.dia
coeficiente de dia de maior consumo: k1=1,20
coeficiente de hora de maior consumo: k2=1,50
coeficiente de hora de menor consumo: k3=0,50
carga orgânica per capita: 54 g DBO5/d.hab
fator de retorno esgoto/água C = 1,0
Combinando-se os dados populacionais previstos pela Senha Engenharia com
os parâmetros de cálculo indicados, resulta a vazão média de 100,0 L/s como
sendo a vazão de dimensionamento da unidade.
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Visando proporcionar maior segurança operacional para a SANESC, tendo em
vista a imprevisibilidade do crescimento populacional e outros fatores intervenientes,
a EE-Prado foi projetada para esta vazão média, considerando a possibilidade de trabalho com até 50% de incremento e módulo futuro.
Em função das cotas topográficas, a Estação Elevatória EE-Prado será implantada em área pública situada no final da Rua RP-14. Os esgotos afluentes na EEPrado serão gradeados e descarregados em poço de sucção de onde serão recalcados por bombas especiais para esgotos por uma linha pressurizada até o poço de visita a ser instalado na confluência da Estrada Municipal SEN-01 com a Avenida Progresso, de onde seguirá por gravidade por um coletor tronco para a caixa de passagem do interceptor para a ETE-Canedo.
5.3 – DESCRITIVO TÉCNICO E DIMENSIONAL
A chegada de esgoto bruto na EE-Prado se dará em poço de visita circular em
planta, seguindo o esgoto bruto para uma caixa de chegada geral onde será instalada outra saída provida de comporta retangular em aço laminado com 400 mm de largura, de acionamento manual com volante, para direcionar o esgoto bruto para o sistema de gradeamento por meio de uma linha em FºFºØ400mm que seguirá até a
caixa de entrada de distribuição do gradeamento mecanizado. Haverá também um
vertedor de extravazão dotado de comporta de 400mm de acionamento manual para
permitir o funcionamento do by pass operacional em caso de necessidade.
Por se tratar de unidade final de linha sem possibilidade de eventual descarte
da vazão afluente em corpos receptores da área, sob risco de séria contaminação
ambiental, quer por falta de energia elétrica na área, quer por problemas operacionais, foram previstas duas soluções de segurança:
a. poço de emergência: será composto por um tanque interligado em série
ao poço de sucção principal, para onde o excesso de vazão afluente não recalcada será levada por extravazão superior; o retorno do volume reservado
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neste poço de emergência será feito por interligação inferior ao poço principal por canalização Ø200mm dotada de válvula tipo flap unidirecional;
b. gerador de energia elétrica: terá a capacidade de atendimento de pelo
menos 01(uma) bomba, com acionamento por motor à explosão (gasolina
ou diesel), com partida/desligamento automático em falta/retorno de energia e autonomia mínima de 6 (seis) horas de funcionamento ininterrupto;
A Estação Elevatória “EE-Prado” estará localizada em área cedida pra uso institucional da SANESC, em terreno com cerca de 1.295,00 m2, devendo ser instalada
em patamar executado por movimento de terra no local, resultando em um terreno
com cota igual a 734,50 m, conforme constante dos desenhos em anexo. A instalação será composta de caixa de entrada e distribuição, sistema de gradeamento com
limpeza mecanizada, poço de sucção ao qual estarão interligadas as bombas dispostas em sala de bombas e saída da linha pressurizada projetada.
O aumento da eficiência dos sistemas de bombeamento e das linhas de recalque e transporte do esgoto está diretamente ligado à melhoria da remoção dos materiais flutuantes e/ou flotantes e sólidos em suspensão carregados com os esgotos
sanitários e efluentes líquidos, uma vez que estes materiais são responsáveis pelas
obstruções dos rotores, entupimentos de canalizações e paralisações dos grupos motor-bomba. É sabido que a principal ocorrência operacional em sistemas de bombeamento de esgotos brutos que provoca paralisações de funcionamento decorre das
falhas ou na baixa eficiência da remoção desses sólidos, gerando extravasamento do
esgoto bruto para os corpos receptores, com evidentes danos ambientais. Para serem evitados estes transtornos, foi prevista a instalação de equipamento de gradeamento e remoção de sólidos em suspensão, com sistema de rosca sem fim para remoção e compactação dos materiais retidos, com baixa velocidade, com limpeza automatizada das áreas de gradeamento. O equipamento estará instalado em tanque
específico, conforme detalhes de projeto. Na a etapa inicial será instalada uma unidade de gradeamento para capacidade de até 120,0 L/s e suficiente para suportar
até eventual chegada de vazão superior à média, estimada em 100,0 L/s. Visando
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futuras ampliações, o projeto prevê área e conexões para a instalação de outra unidade paralela à inicial, possibilitando o processamento completo para nova etapa.
A sala de bombas da EE-Prado será composta de um prédio construído em estruturas de concreto armado com fechamento de alvenaria de blocos de concreto
simples tipo estrutural, no qual estarão instalados os equipamentos de bombeamento, além de sala de operadores, depósito e sanitário.
Os grupos motor-bomba serão compostos por bombas centrífugas de eixo horizontal de rotor aberto, instaladas em base de concreto, conforme projeto específico.
Para que sejam evitadas perdas de carga na sucção e melhorar o desempenho hidráulico das bombas, não foram previstas válvulas de pé com crivo nos tubos de sucção, e no flange de sucção de cada bomba serão instalados tanques auxiliares de escorva, transformando-as em autoescorvantes, conforme detalhes de projeto. Estes
tanques auxiliares de escorva serão enchidos antes do início do funcionamento das
bombas com água limpa.
Serão instalados inicialmente dois conjuntos motor-bomba idênticos para funcionamento em paralelo, sendo um de uso contínuo e outro para reserva e/ou para
ocorrência de vazões máximas de pico (vazões instantâneas), com sistema elétrico
de acionamento que possibilite funcionamentos alternados. No futuro, caso seja verificada a elevação das vazões afluentes, foi previsto espaço para a instalação de mais
um grupo motor-bomba em paralelo aos inicialmente instalado, possibilitando o funcionamento contínuo de 2 motores. As canalizações de sucção e de recalque das
bombas e manifold deverão ser executadas em tubos de ferro fundido dúctil, com
flanges, inclusive a respectiva linha de recalque do manifold de saída até posição determinada nos desenhos (ou eventualmente tubos de aço carbono conforme Normas
AWWA-C-200, ASTM-A36 Grau C mínimo, com revestimento conforme AWWA-C-203,
e geometrias conforme Norma NBR 7.675 PN-10), após o que será interligada à linha
pressurizada através de peça especial de adaptação ao material e geometria desta.
Quando o crescimento populacional da área esgotada resultar em elevação
significativa de vazão, o nível máximo de esgoto no interior do poço de sucção podeAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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rá ser aumentado, com esta sobre-altura funcionando como volume complementar
do poço de sucção, até o momento em que serão instalados novos conjuntos motobombas diretamente na casa de bombas, mantendo-se ainda as interligações, para
fins de ocorrência de paralisações por manutenções. As bases das bombas deverão
possuir sistemas antivibração para absorção desses esforços.
Os sólidos gerados no gradeamento serão descarregados em container metálico a ser colocado sobre o piso de trabalho. As areias serão lavadas com líquido do
processo (e/ou água limpa, conforme detalhamento do fornecedor) e removidas por
sistema em rosca sem fim até caçamba metálica removível, a ser instalada em área
fixada situada no piso de operação. Os líquidos gerados no deságüe das areias e dos
materiais removidos no gradeamento, responsáveis pela lavagem de materiais fecais
retiros, serão coletados em caixa de descarga e descarregados diretamente para o
poço de sucção do recalque geral, conforme detalhe. Ao lado das instalações serão
construídos drenos de coleta de águas do subsolo, para serem evitadas supressões
e/ou percolações indesejáveis, com descarga nas linhas de saída de água pluviais.
Para possibilitar as manutenções preventivas e/ou corretivas do equipamento,
sem paralisações das demais unidades, foi prevista a instalação de by-pass operacional com canalizações em diâmetro de Ø500 mm, interligada da caixa de entrada até
o poço de sucção, com controle por comporta de acionamento manual.
O sistema de gradeamento com limpeza automática mecanizado com caixa de
areia proposto é composto por canal pré-fabricado em chapas e perfis em aço inoxidável AISI-304 ou superior, com sistema de rosca sem fim, grade com espaçamento
de 6,0 mm com limpeza automática por jatos de água nas grades (ou peneiras), possibilitando alta eficiência na remoção dos materiais presentes na massa líquida, repercutindo na redução em cerca de 6 a 10% da DBO afluente (marca Huber, modelo
Ro5, ou similar aprovado pela fiscalização e de igual eficiência).
Os poços de sucção e de emergência serão contíguos, com formato retangular
em planta, com paredes e laje de fundo executadas com estruturas de concreto armado moldados in loco. A parede entre o poço de sucção e o poço de emergência
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terá um vertedor que possibilitará o transbordamento do poço de sucção em direção
ao poço de emergência, e o retorno será feito com um tubo de Ø200mm provido de
válvula flap. As caixas de registros serão feitas em alvenaria de tijolos maciços assentes com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de adesivo (Bianco ou similar), com revestimento na mesma argamassa, e com a laje de fundo executada em
concreto armado.
As paredes e lajes de fundo e superior dos poços de sucção e de emergência
serão executadas em concreto armado com resistência igual ou superior a Fck>30,0
MPa, com espessura mínima de 0,25 m, de acordo com projeto estrutural específico
a ser definido. Para melhor eficiência da sucção das bombas, serão feitos enchimentos laterais e mísulas verticais nos vértices das paredes e lajes, em concreto simples
de consumo de 250 kg.cimento/m3 de concreto, com geometrias específicas.
As paredes internas dos poços de sucção, poço de emergência e lajes deverão
ser impermeabilizadas com impermeabilizante por cristalização com resistência à líquidos com pH variando entre 3,0 e 11,0 (Xypex ou similar), em toda sua extensão,
inclusive faces internas das lajes superiores, que estarão sujeitas a agressão provocada por gases gerados pelos esgotos, devendo ser salientado que as formas não
poderão ser fixadas por arames passantes, e que o concreto utilizado não deverá
possuir cal.
De acordo com a NBR 12.208/92, o volume útil (Vu) do poço de sucção foi
dimensionado pela expressão
Vútil
Qbomba x T
= ---------------a
Sh
hu = ----------Vu
onde
Vu = volume útil do poço [m3]
Td = tempo de ciclo (intervalo de tempo entre 2 partidas sucessivas) [min]
Qb = vazão da maior bomba [m3/min]
Sh = área da superfície horizontal do poço de sucção[m2]
hu = altura útil do poço [ m ]
a = constante, onde para 1 bomba, a=4 e para 2 bombas, a=2
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adotando-se:
n.º de bombas operando = 2
Td = 10 min(situação proposta na Norma)
Qbomba = 8,33 m3/min (curva característica para 1 bomba operando)
temos que Vútil
8,3 x 10
= -----------2
---------------------- Vútil = 41,67 m3
-----------------------
por outro lado, o cálculo do volume efetivo é feito pela seguinte expressão:
Vefetivo = Q
médio afluente
x T1
onde
Vefetivo = volume efetivo do poço [ m3 ]
T1 = tempo de detenção [ min ]
Qmédia afluente = vazão média máxima afluente na unidade [ m3/min ]
Sh = área da superfície horizontal do poço de sucção[ m2 ]
hu = altura útil do poço [ m ]
adotando-se:
T1 = 10 min (10<T1<20 min = proposta na Norma)
Qmédia afluente = 6,00 m3/min (final da 1ª. etapa)
3
temos que Vefetivo = 6,00 m /min x 10 min
assim, temos que

------------------------Vefetivo = 60,00 m3
-------------------------
41,67 m3 < Vpoço < 60,00 m3
- verificação: para a vazão média efetiva e V efetivo máximo  Td < 20 min
Q
média efetiva mínima
= 3,0 m3/min e Vefetivo =60,00 m3 T1 mín= 20,0 min =20 min [OK]
 Vp =volume do poço de sucção
41,67 m3 < Vpoço < 60,00 m3
Em função da geometria das sucções, com sobre-alturas sobre o tubo de sucção (para evitar problemas de vórtices na entrada), e visando ajustar as dimensões
da unidade à situação das áreas disponibilizadas para a elevatória, o poço de sucção
terá formado retangular em planta com 6,80 m x 3,00 m e uma profundidade total
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de 5,00 m, com uma altura da lâmina líquida (igual a altura útil somada às sobrealturas necessárias) igual a 3,10 m, o que resultará o volume total de 63,24 m3, e
descontando os enchimentos e mísulas, resulta no volume útil efetivo de 60,95 m3.
O poço de emergência terá 5,50m de comprimento e 3,00m de largura, também com a profundidade total de 5,00m com enchimentos na laje de fundo e paredes laterais com concreto simples para que a cota de fundo no seu interior resulte
superior à do poço de sucção, viabilizando o retorno após seu esvaziamento. A comunicação entre os poços será feita com tubo de FºFº Ø200mm ponta e flange, na
qual será instalada uma válvula flap, garantindo o fechamento na situação de uso
normal (com o poço de emergência vazio) e abertura no caso de retorno, que ocorrerá quando o nível de ambos os poços se igualarem. O funcionamento das bombas
fará com que ocorra o esvaziamento do poço de sucção, fazendo com que o nível do
poço de emergência também se reduza (vasos comunicantes) até a normalização do
funcionamento do sistema.
As bombas serão centrífugas para alta vazão para trabalho com líquidos e sólidos, com possibilidade de passagem de sólidos de até 60 mm sem danos ao sistema,
acionadas por motores elétricos TFVE-IP56B 220V-60Hz de alta performance, controladas por inversores de freqüência, possibilitando a mudança de rotações de trabalho
para adequação às vazões afluentes, sendo o controle realizado por sistema de controle de nível do poço de sucção com ultra-som ou similar. O modelo comercial proposto é de fabricação da TWINPUMPS (ou similar), modelo TP-06 para vazão de
500,0 m3/h e altura manométrica de 50,0 mca, com motor de 200 CV alimentado em
220/380V-60Hz com rendimento estimado de 75,0%. O acionamento dos motores
será feito por meio de inversores de frequência, possibilitando otimização do consumo de energia elétrica nos momentos de variações de vazões afluentes, evitando-se
inclusive o surgimento de odores.
Todas as instalações elétricas do sistema obedecerão as especificações técnicas constantes dos respectivos projetos, com toda a instalação provida de iluminação
externa e interna com lâmpadas mini-fluorescentes 23W/220V e de no mínimo dois
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blocos autônomos de iluminação de emergência. No futuro, caso seja necessário, será instalada mais uma bomba no sistema, possibilitando o funcionamento contínuo
de até três bombas, ampliando a capacidade de recalque.
Para evitar paralisações por falta de energia elétrica, foi prevista a instalação
de grupo gerador movido por óleo diesel, com potência de 165,0-150,0 kVa 380220V 60 Hz (Caterpillar ou similar), com tanque de combustível suficiente para o
atendimento do sistema por cerca de 6 horas, admitido como o período máximo de
paralisações do sistema elétrico público, com o tanque instalado em local isolado do
compartimento e construído de acordo com normas técnicas de segurança. O duto
para escapamento dos gases do gerador deverá ser executado em chapas metálicas
e perfis com dimensões adequadas para o correto funcionamento, possuindo silenciador ou abafador específico, provido de revestimento termo acústico de proteção e
saída para o exterior com chaminé direcional provida de proteção contra chuva ou
respingos, e ainda com retenção contra retorno de gases para o interior do compartimento das bombas. A partida do sistema gerador será automática à falta de energia
elétrica com temporizador destinado a limitar a partida somente após 3 minutos de
falta de energia, e com desligamento automático após o retorno de energia na rede
pública.
A EE-Prado deverá ter funcionamento automático, com medidor ultrassônico
de vazão (marca LAMON modelo AT-868 com sensor tipo Clamp-on ou similar) acoplado ao tubo de saída do equipamento de gradeamento e desarenação, possibilitando o registro contínuo e controle remoto por meio de inversor de freqüência destinado ao comando do sistema de bombeamento.
Externamente à unidade deverá ser construída calçada perimetral com larguras indicadas nos desenhos em anexo, com juntas de dilatação com ripas de madeira
a cada 2,00 m, enquanto os taludes resultantes da construção deverão ser revestidos
de grama tipo batatais. Todas as caixas de passagens de canalizações dotadas de
grades metálicas executadas em perfis metálicos galvanizados tipo ferro chato de 1"x
¼", assentes sobre apoios dotados de cantoneiras fixadas às caixas e bordas com
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grapas. Onde necessário, os guarda corpos executados com tubos de aço galvanizado com diâmetro de Ø30mm, fixados com chumbadores em aço inoxidável. Para coibir a entrada de pessoas no recinto da elevatória, deverá ser executado alambrado
metálico com altura de 2,50 m no perímetro externo da elevatória, conforme detalhes, com mourões em concreto armado pré-fabricados assentes em blocos de concreto simples com espaçamento de 2,50 m, havendo a cada 8 mourões um apoio na
diagonal. Em todo o perímetro do alambrado, será construída mureta em alvenaria
de blocos de concreto simples assentes sobre viga baldrame em concreto armado
(mínimo 0,15 x 0,15 m), conforme detalhe. A tela do alambrado deverá ser com fio
12BWG com abertura de 50 mm, fixada aos mourões com arames do mesmo material, com instalação de 3 fios de arame farpado colocados na parte inclinada dos mourões, conforme detalhe específico.
O esgoto bombeado na EE-Prado seguirá até o poço intermediário por intermédio de canalizações em PVC-SIMA12 DEFOFO Ø300mm instaladas ao longo da
Rodovia SEN-01, conforme detalhes, e a linha pressurizada não possuirá descargas e
ventosas por conta da topografia favorável, possibilitando o funcionamento hidráulico
correto do sistema.
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6 – LINHA PRESSURIZADA PRADO
6.1 – INTRODUÇÃO
Em função das cotas topográficas e das bacias de coleta, toda a vazão coletada na bacia do Córrego Vargem Bonita seguirá até a EE-Prado que será construída no
prolongamento da Rua RP-14, no final do loteamento Prado, onde será feito o tratamento preliminar (gradeamento e desarenador automatizado) e mediante recalque, o
esgoto gradeado será levado por linha pressurizada LP-Prado até poço de visita a ser
instalado na confluência da Avenida Progresso com a Rodovia SEN-01, de onde seguirá por gravidade para o interceptor e deste até a ETE-Canedo.
6.2 – CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Do ponto de vista hidráulico, as canalizações foram projetadas sob regime uniforme e permanente, com a utilização dos parâmetros previstos nas Normas Técnicas
vigentes, conforme tabela resumo apresentada a seguir baseada nos critérios das
respectivas Normas Técnicas Brasileiras da ABNT, para funcionamento em condutos
livres por gravidade (redes coletoras de esgotos e galerias de águas pluviais) e para
funcionamento em conduto forçado por recalque (trecho pressurizado de reversão de
esgotos sanitários), conforme cada caso específico.
Em função dos materiais previstos para os trechos projetados, adotou-se que
a profundidade mínima em vias públicas será tal que resulte um recobrimento mínimo da canalização de 0,90 m e em passeios, de no mínimo 0,65 m, e a profundidade máxima adotada será de 4,50 metros, após o que seria implantado trecho complementar ou solução equivalente.
Para as linhas projetadas em condutos forçados de esgotos pressurizados, foi
empregada a expressão de Hazen Willians, desenvolvida pelo Prof. Azevedo Neto para unidades métricas:
Q = 0,278531. C . Ø
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2,63
0,51
.J
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onde
Q
C
Øo
J
= vazão [m3/s]
= coeficiente de rugosidade da canalização
= diâmetro da canalização [m]
= perda de carga distribuída [m/m]
Para as perdas de carga localizadas, foi empregada a expressão universal
2
Hloc = K . V /2g
onde
H loc = perda de carga localizada [m]
K = coeficiente específico da singularidade
Øo = diâmetro da canalização [m]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
V = velocidade [m/s]
A interligação do recalque à rede pública será feita através de linha específica
partindo da Estação Elevatória projetada, com canalizações em PVC-SIGMA12 (para esgoto pressurizado) ou Vinilfer DEFOFO (Classe 1,0MPa) com diâmetro nominal
de Ø300 mm, com extensão total de 3.290 metros lineares, seguindo trajeto indicado nos desenhos em anexo. No ponto de interligação será instalado uma válvula
flap FLAP10Ø300mm, para evitar que haja refluxo de vazões para o sistema pressurizado.
6.3 – DESCRIÇÃO TÉCNICA E CONSTRUTIVA
São de responsabilidade da SANESC a execução de todas as obras de implantação do sistema projetado, dentro de fiel atendimento das normas técnicas e
demais especificações normatizadas, inclusive com relação à sinalização de trânsito, execução de tapumes, travessias e outras obras de segurança, as quais serão
conforme as especificações do Código Nacional de Trânsito, Posturas Municipais e
outros órgãos públicos. Antes de executar qualquer serviço em ruas ou avenidas,
deverão ser obtidas as respectivas autorizações e aprovações das alterações de
transito para a execução dos trabalhos, sendo de responsabilidade única e exclusivamente do loteador a sua execução.
Deverão ser construídas passagens temporárias nos cruzamentos de ruas e
pontes de acesso para veículos defrontes a estacionamentos e garagens. Nas saíAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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das e entradas de veículos em áreas de empréstimo, bota-fora ou frente de serviços, deverá ser providenciada sinalização eventuais de inversões de tráfego. As vias
de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barreiras e com a devida sinalização e indicação de desvio, devendo durante a noite, serem iluminados e,
em casos especiais, deverão ser postados vigias ou sinaleiros, devidamente equipados. Nos cruzamentos ou em outros locais onde não for possível utilizar desvios,
o serviço deverá ser efetuado por etapas, de modo a não bloquear o trânsito. Os
serviços deverão ser executados sem interrupção, até a liberação da área, podendo
ser programados para fins de semana ou para os horários de menor movimento.
Durante a execução do serviço deverá ser assegurada a proteção total dos
operários, usuários de acesso local e terceiros, com a utilização de placas indicativas, cones de sinalização (borracha), cavaletes e placas de barragem, dispositivos
de sinalização refletora e iluminação de segurança ao longo da vala, este último, durante a noite. Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra o risco de acidente com o pessoal da empreiteira e com terceiros, independente da
transferência desse risco à companhias e institutos segurados.
A locação e nivelamento das tubulações e peças será feita de acordo com o
projeto aprovado. A locação será procedida a partir dos marcos de apoio e/ou amarração do eixo da vala em divisas de lotes, com elementos topográficos, postes, etc.
As cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros, antes do
assentamento da tubulação. As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser
verificadas logo após o assentamento e também antes do reaterro das valas, para
correção do nivelamento. O responsável pela implantação dos sistemas deverá proceder pesquisas de interferências existentes no local, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes e outros elementos ou estruturas que
estejam na zona atingida pela escavação ou em área próxima a mesma. Existindo
outros serviços públicos situados nos limites das áreas de delimitação das valas, ficará sob a responsabilidade da SANESC a não interrupção daqueles serviços, até
que os respectivos remanejamentos sejam autorizados.
Deverão ser providenciados os remanejamentos de instalações que interferirem com os serviços a serem executados, desde que aprovados e autorizados, fiAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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cando de responsabilidade do empreendimento o ressarcimento por eventuais danos que porventura sejam causados às instalações existentes durante o remanejamento.
A escavação de valas, serviço que compreende a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno, até as linhas e cotas especificadas no
projeto, poderá ser manual ou mecânica, em função das particularidades existentes,
a critério do responsável técnico pela implantação dos sistemas projetados. Classifica-se como escavação em solo aquela passível de execução manual ou mecânica,
executada em qualquer terreno, exceto rocha, que é aquela na qual seja empregado
explosivo ou desmonte a frio por processo pneumáticos, químicos ou mecânicos.
A execução da linha pressurizada compreende todas as etapas de implantação, incluindo-se o fornecimento, transporte horizontal e vertical de canalizações,
peças especiais, aparelhos, materiais e insumos necessários para a construção das
redes e demais acessórios. Os serviços são iniciados pelo desmatamento, destocamento e limpeza para remoção de obstruções naturais, tais como árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos e matacões, porventura existentes nas áreas destinadas
à implantação da obra e nas de empréstimos, destacando-se que a remoção ou derrubada de árvores será feita mediante anuência dos órgãos competentes, a cargo
do empreendedor, a quem compete ainda os serviços finais e permanentes de tratamento superficial com plantio de vegetação rasteira e outros de porte e espécie
variados. O local do bota-fora será definido pelo órgão controlador, devendo toda
superfície de escavação ser o mais regular possível e ser provida de inclinações suficientes para se assegurar o escoamento de águas pluviais. O local do bota-fora
será definido pelo órgão controlador. Após as operações de desmatamento e destocamento, será feita a raspagem da superfície do terreno.
A abertura de valas será feito com maquinário específico e/ou de forma manual, até cota de apoio das canalizações, com profundidade média de 1,70 m e largura da vala de 0,80 m para as redes nas vias de circulação. Caso haja interferências
com galerias ou tubulações de qualquer natureza, será feito o escoramento e a sustentação das mesmas, para que não ocorra solução de continuidade dos serviços.
Durante as obras, deverão ser mantidas livres as grelhas, tampões e bocas de lobo
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das redes dos serviços públicos, juntos as valas, não devendo aqueles componentes serem danificados ou entupidos.
O material do aterro deverá ser isento de pedras e corpos estranhos e poderá
ser proveniente da própria escavação ou importado, a critério da fiscalização. A
compactação mecânica a 95% do Proctor Normal (método brasileiro MB-33) deverá
ser executada com equipamentos apropriados.
Sempre que a escavação em virtude da natureza do terreno, possa provocar
desmoronamento, deverá ser providenciado escoramento adequado das paredes
das valas, conforme as normas da ABNT, com tipos de escoramentos a serem utilizados determinados pelas condições locais ou projeto específico, salientando-se
que para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado será colocado a uma distância da vala, equivalente, no mínimo a uma vez e meia a sua
profundidade. Em caso de bombeamento de águas de infiltração e/ou pluviais presentes em valas, deverão ser empregados equipamentos específicos, e o volume
retirado deverá ser encaminhado para local adequado, afim de evitar danos às
áreas vizinhas ao local de trabalho.
Todas as escavações feitas em situações abaixo do nível de lençol freático deverão ser mantidas secas através de sistema adequado de rebaixamento hidráulico
do lençol freático, com essas instalações de bombeamento funcionando sem interrupção (24 horas por dia) após o início de funcionamento, até o término do serviço
no respectivo trecho. Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das
águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas.
Os tubos deverão ser armazenados conforme as especificações dos fabricantes, tendo sido previsto que os tubos a serem empregados nas redes e ligações de
esgoto sejam de PVC-DEFOFO NBR 7665 (protótipo comercial: SIGMA-12 marca Tigre ou similar), com opção para uso de PEAD-PE63-PN6. Não deverão ser assentados
tubos defeituosos, devendo os mesmos ser vistoriados, antes da colocação na vala, e
sempre que os trabalhos forem suspensos, o último tubo assentado deve ser tampado.
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O poço de visita de descarga da linha pressurizada será executado em anéis
de concreto pré-moldado, devidamente impermeabilizados (e/ou alvenaria de tijolos
cerâmicos maciços), com revestimentos e impermeabilizações internas e externas, e
deverá ser provido de tampão de inspeção em ferro fundido, classe D400 com diâmetro de DN 800 mm (diâmetro da entrada).
Visando aumentar a garantia da estanqueidade do poço de visita, uma vez
que estará sujeito a grandes esforços solicitantes, foi previsto que as lajes de fundo,
paredes e laje superior deverão ser construídas com emprego de concreto com resistência mínima Fck>30,0 MPa, com emprego de cimento alto forno (AF). As faces
internas dos PVs serão impermeabilizadas (antes de serem revestidas) com material
por cristalização (Xypex ou similar), inclusive face interna da laje superior. As canaletas internas direcionadoras de fluxo das lajes de fundo dos PVs deverão ser feitas
em meia cana com enchimento em concreto simples com adesivo epoxílico (tipo BIANCO ou similar) a ser aplicado após a impermeabilização. As juntas entre as canalizações e as paredes dos PVs nos transpasses, deverão receber filete de mástique
elástico para absorção de eventuais dilatações geradas por esforços solicitantes nas
canalizações, e preferencialmente fundidas em conjunto com as paredes.
Deverão ser feitos testes de desempenho das canalizações e acessórios implantados, antes dos recobrimentos e/ou aterros, para detecção de problemas e para verificação das montagens, quebras, trincas, vazamentos e outros. Antes da entrega dos serviços, deverá ser procedida a limpeza das canalizações, poços de visitas, acessórios, etc. deixando as linhas completamente desimpedidas de lama, tocos de madeira, restos de concreto, cacos de tijolos, etc., e de todos os elementos
que prejudiquem o perfeito escoamento. Após o aterro das valas, toda a área afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se das vias públicas, passeios, lotes, todos os detritos originados pelas obras. Os principais serviços a serem
realizados relativos a implantação das ligações domiciliares são os a seguir indicados:
a. Serviços técnicos de cadastramento da linha pressurizada a ser executada,
com localização das canalizações da rede pública coletora, de sistemas de
outras concessionárias, etc., conforme modelo da SANESC;
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b. Demolição de pavimentação existente, composta de asfalto betuminoso
(trecho parcial), manual e/ou com uso de maquinário específico; remoção
do material demolido para bota-fora com caminhões basculantes, em local
a ser determinado pela PM-SC;
c. Troca de solo até a profundidade necessária para substituição de solo afetado com remoção e descarga de material escavado para bota fora com
caminhões basculantes, em local a ser determinado pela PM-SC;
d. Demolição manual de piso existente na calçada, com remoção do material
demolido para bota-fora, em local a ser determinado pela PM-SC;
e. Abertura de valas com maquinário específico, até cota de apoio das canalizações, com profundidade média de 1,50 m;
f. Preparo da superfície de apoio das canalizações com apiloamento do fundo
da cava, manual com maço de 60 Kg e/ou com maquinário específico, de
maneira a se obter superfície de apoio isenta de irregularidades e com capacidade de sustentação;
g. Execução de sistema de escoramento descontínuo com pranchas de madeira e estroncas de eucalipto, nas áreas de solo não coesivo quando necessário, a critério da contratada;
h. Execução de esgotamento de águas de infiltração e/ou de águas pluviais
com emprego de bombas submersas de acionamento elétrico e/ou por motor a explosão, com descarga no meio fio e/ou galerias próximas;
i. Execução de tabuleiros provisórios para passagens de veículos por sobre as
valas escavadas, com emprego de placas de aço e/ou de sistema de apoio
com pranchas de madeira, nas áreas afetadas;
j. Execução de sistema de proteção da área da obra com placas de madeira
compensada e sistemas de apoio além de elementos de segurança (placas
de advertência, de mudanças de direção e/ou sentido, de obra, cones de
segurança, iluminação noturna de segurança obra com baldes de plástico e
lâmpadas, em sistema descontínuo);
k. Transporte horizontal e vertical de canalizações da linha nas especificações técnicas, com tubos em PVC ponta e bolsa com juntas elásticas,
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com diâmetro de Ø300 mm, com extensão média de 1.280,00 m, inclusive
colocação e assentamento nos fundos de valas, anéis de borracha e lubrificantes, colocação de peças especiais e conexões para interligação ao
PV de descarga à rede coletora;
l. Transposição de interferências no alinhamento das canalizações e recomposição de ligações domiciliares de água e/ou fossas sépticas de esgotos
sanitários e/ou de outras concessionárias, rompidas por ocasião das obras;
m. Reaterro compactado das valas, com solo de 1ª. categoria em camadas sucessivas de 0,20 m de espessura com equipamento manual ou maquinário;
n. Execução de interligações de trechos existentes de canalizações de redes
coletoras, redes de abastecimento, inclusive recomposição de ligações domiciliares de água e/ou esgoto sanitários rompidos por ocasião das obras;
o. Recomposição de pavimentação existente, recuperação de pisos, guias e
sarjetas e/ou calçamentos danificados, limpeza da área da obra, inclusive
retirada de tapumes, iluminação de segurança e de canteiros;
p. Compactação de camadas de 0,20 m de espessura, com rolo compactador
ou sapo mecânico, com 95% PN;
q. Execução de base de brita graduada com espessura de 0,07 m e de compactação com rolo CG-11 ou similar;
r. Aplicação de pintura com emulsão asfáltica RR-1C e aplicação de massa asfáltica a quente com espessura de 0,03 m e execução de compactação da
capa de rolamento com rolo tipo CG-11 ou similar;
s. Remoção de entulho e lavagem do leito carroçável sempre que necessária
e/ou a critério da Fiscalização, retirada de tapumes, iluminação de noturna,
t. Na troca de solo, não será aceito a recomposição com entulhos, devendo
ser com material de boa qualidade (Tipo A-2), isento de pedras, graxas,
óleos, madeiras, etc.;
u. Teste da ligação, antes do fechamento da vala, quando a ligação for PVC;
v. Os serviços, equipamentos e/ou materiais a serem utilizados nas obras estarão sujeitas as inspeções prévias e posteriores às montagens, por parte
da SANESC sem que incidam custos sobre os testes e/ou ensaios;
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7 – INTERCEPTORES DE ESGOTOS SANITÁRIOS
7.1 – INTRODUÇÃO
Para o Distrito Sanitário Principal, foi preconizada a implantação da rede coletora abrangendo as bacias de drenagem dos Córregos Juventino, Bonsucesso, Vargem Bonita e Lajinha, sendo nestes cursos d’água instalados os interceptores responsáveis pelo transporte da vazão coletada até a ETE-Canedo.
7.2 – PARÂMETROS DE CÁLCULO E CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Para efeitos de dimensionamento das vazões afluentes, foram utilizados os
parâmetros preconizados na Norma Técnica NBR-9649, com os valores indicados na
tabela seguinte, que, combinados com os dados populacionais previstos pela Senha
Engenharia, resultam as vazões preconizadas nos respectivos projetos do sistema.
O sistema de coleta e afastamento projetado é do tipo separador absoluto,
composto por conjunto de canalizações que atendem a toda a área urbanizada da
cidade, conforme constante dos desenhos em anexo, possuindo como descarga final
a Estação de Tratamento de Esgotos ETE-Canedo, projetada e em implantação. Em
função das cotas topográficas e dos arruamentos projetados, a área urbanizada foi
englobada em várias sub-bacias de contribuição.
Tab.7.2.a - Parâmetros dimensionais gerais
parâmetro/denominação
símbolo
unidade
valor adotado
consumo médio per capita
qm
L/hab.dia
200
carga orgânica per capita
Co
g DBO5/d.hab
54
relação esgoto coletado/água medida
C
-
1,00
coeficiente de dia de maior consumo
K1
-
1,20
coeficiente de hora de maior consumo
K2
-
1,50
coeficiente de hora de menor consumo
K3
-
0,50
lâminas líquidas (limites máximos por tipo)
- coletor e coletores-tronco
- interceptor
- emissário
y/d
-
coeficiente de Manning
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1/2
2/3
3/4
n
-
0,013
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Do ponto de vista hidráulico, as canalizações foram projetadas sob regime uniforme e permanente, com a utilização dos parâmetros previstos nas Normas Técnicas
vigentes, para funcionamento em condutos livres por gravidade (redes coletoras de
esgotos) e para funcionamento em conduto forçado por recalque (trecho pressurizado de esgotos sanitários), conforme cada caso específico.
Para os trechos em conduto livre por gravidade, os interceptores de esgotos
sanitários serão projetados para as vazões máximas e verificadas para as vazões
mínimas, estabelecendo-se a lâmina líquida máxima equivalente a 2/3 da seção
transversal, e verificada a tensão trativa crítica (tensão mínima para o início dos movimentos das partículas depositadas nas canalizações de esgotos sanitários). As
expressões a serem utilizadas nos dimensionamentos são:
s1= 104 . RH . Io > 1,0 N/m2
s2= 104 . RH . Io > 1,0 N/m2
onde
(para 150 < Øi < 400 mm)
(para Øi>400 mm)
s = tensão trativa
[N/m2]
RH= raio hidráulico [m]
Io = declividade da canalização [m/m]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Nos dimensionamentos, considerar a expressão de Manning com coeficiente
h igual a 0,013, conforme determinações normatizadas, e as expressões:
Io mín = 0,0055 Qi
Io mín = 0,0090 Qi
onde
–0,47
–0,47
(para 150 < Øi < 400 mm)
(para Øi>400 mm)
Q = vazão inicial [L/s]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Io = declividade mínima da canalização [m/m]
Adotando que a velocidade máxima não poderá ultrapassar o limite estabelecido de Vf <5,0 m/s, no caso de condutos livres, a máxima declividade admissível foi
determinada para essa velocidade máxima para vazão de final de plano, e com a
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expressão de cálculo abaixo, que emprega o coeficiente de Manning
h
igual a
0,013:
Io máx = 4,65 Qf –2/3
onde
Qf = vazão de fim de plano [L/s]
Øi = diâmetro da canalização [m]
Io = declividade máxima da canalização Øi [m/m]
Definindo velocidade crítica pela expressão seguinte, deverão ser mantidas
as condições adequadas de ventilação das linhas, fixando-se para tanto a lâmina
líquida máxima Yf< ½ Øi sempre que a velocidade final máxima ultrapassar a velocidade crítica.
Vcrít = 6 . (RH . g) 1/2
onde
Vcrít = velocidade crítica [m/s]
RH = raio hidráulico [m]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
As velocidades iniciais e finais são obtidas através da expressão de GaucklerManning
V = 1/h. RH 2/3 . Io 1/2
onde
V
RH
Io
h
= velocidade média [m/s]
= raio hidráulico [m]
= declividade da canalização [m/m]
= coeficiente de Manning, igual a 0,013 (adotado)
Por outro lado, quanto ao funcionamento em conduto forçado por gravidade,
ou seja, com escoamento à seção plena, a vazão é obtida pela expressão simplificada:
1/2
Q = 23,96 V . Io
onde
V
2,667
Øo
= velocidade média [m/s]
Øo = diâmetro da canalização [m]
Io
= declividade da canalização [m/m]
h = coeficiente de Manning, igual a 0,013 (adotado)
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Com relação aos poços de visita em linhas com funcionamento em condutos
livres, adotou-se que os mesmos serão instalados em espaçamentos máximos de
120 metros para diâmetros de canalizações de até Ø200 mm e de 150 metros para
diâmetros superiores, obrigando a disponibilização de equipamentos mecanizados
de desobstruções na concessionária local. Os poços de visita também serão instalados quando de mudanças de direção (horizontal e/ou vertical), mudanças de materiais de construção, mudanças de diâmetros, além de serem previstos nos inícios
dos trechos e nas uniões de canalizações.
Em função dos materiais previstos para os trechos projetados, adotou-se que
a profundidade mínima em vias públicas será tal que resulte um recobrimento mínimo da canalização de 0,90 m e em passeios, de no mínimo 0,65 m, e a profundidade máxima adotada será de 4,50 metros, após o que seria implantado trecho complementar ou solução equivalente.
Os interceptores seguirão nos pontos de fundos de vale e recebendo as contribuições de outras redes coletoras, evitando-se ligações domiciliares, para que o
funcionamento hidráulico previsto seja atendido, sem efeitos danosos para os usuários. De forma similar ao dimensionamento das redes coletoras, a contribuição relativa à infiltração de águas pluviais na rede coletora (Taxa de infiltração) foi desconsiderada, e foi considerada a relação esgoto/água (ou coeficiente de retorno) como
sendo igual a uma unidade (C=1,00).
Os interceptores deverão ser executados com canalizações em PVC rígido,
fabricados de acordo com a Norma NBR 7.362(1999), com conexões e peças especiais conforme NBR 10.569(1998) e 10.570(1988), instalados conforme a norma
NBR 9.814 e sucessoras. Eventualmente poderão ser utilizados outros materiais,
tais como PEAD (polietileno de alta densidade), nas classes de pressão de PN4 à
PN-6, conforme Normas Técnicas ISO CD 4427/94 e ABPE/E001/98 (ou tubos em
PP com igual resistência ao colapso), com diâmetros de até DN Ø500 mm.
Os tubos de PVC (e os de polietileno) possibilitam igualmente o aumento de
eficiência de transporte das vazões transportadas ou coletadas, graças aos elevados coeficientes de rugosidade das paredes dos tubos, extremamente lisos e isenAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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tos de asperezas, bem como a total eliminação de infiltrações nas juntas, pois os
tubos são unidos por eletrofusão, não havendo possibilidade de infiltrar águas do
subsolo para seu interior. Esta característica do material proposto ainda impossibilita
o vazamento de esgotos e contaminações dos lençóis freáticos das áreas atendidas
pelo sistema de coleta.
7.3 – DESCRIÇÃO TÉCNICA E CONSTRUTIVA
As canalizações dos interceptores foram projetadas para o atendimento de
todas as redes coletoras, seguindo pelos trajetos mais favoráveis. Nos interceptores,
que funcionarão em condutos livres por gravidade, foram previstos poços de visita
nas posições determinadas pelas Normas Técnicas Brasileiras, destacando-se as
posições de inícios de trechos, mudanças de direção (vertical ou horizontal), mudanças de materiais, junção de dois ou mais coletores, e ainda para distâncias de
até 120 metros lineares por trecho. A manutenção, substituição de redes e ligações
será de responsabilidade única e exclusiva da SANESC, autarquia municipal de saneamento básico.
São de responsabilidade da SANESC a execução de todas as obras de implantação dos sistemas projetados, dentro de fiel atendimento das normas técnicas
e demais especificações normatizadas, inclusive com relação à sinalização de trânsito, execução de tapumes, travessias e outras obras de segurança, as quais serão
conforme as especificações do Código Nacional de Trânsito, Posturas Municipais e
outros órgãos públicos. Antes de executar qualquer serviço em ruas ou avenidas,
deverão ser obtidas as respectivas autorizações e aprovações das alterações de
transito para a execução dos trabalhos, sendo de responsabilidade única e exclusivamente do loteador a sua execução.
Deverão ser construídas passagens temporárias nos cruzamentos de ruas e
pontes de acesso para veículos defrontes a estacionamentos e garagens. Nas saídas e entradas de veículos em áreas de empréstimo, bota-fora ou frente de serviços, deverá ser providenciada sinalização eventuais de inversões de tráfego. As vias
de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barreiras e com a deviAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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da sinalização e indicação de desvio, devendo durante a noite, serem iluminados e,
em casos especiais, deverão ser postados vigias ou sinaleiros, devidamente equipados. Nos cruzamentos ou em outros locais onde não for possível utilizar desvios,
o serviço deverá ser efetuado por etapas, de modo a não bloquear o trânsito. Os
serviços deverão ser executados sem interrupção, até a liberação da área, podendo
ser programados para fins de semana ou para os horários de menor movimento.
Durante a execução do serviço deverá ser assegurada a proteção total dos
operários, usuários de acesso local e terceiros, com a utilização de placas indicativas, cones de sinalização (borracha), cavaletes e placas de barragem, dispositivos
de sinalização refletora e iluminação de segurança ao longo da vala, este último, durante a noite. Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra o risco de acidente com o pessoal da empreiteira e com terceiros, independente da
transferência desse risco à companhias e institutos segurados.
A locação e nivelamento das tubulações e peças será feita de acordo com o
projeto aprovado. A locação será procedida a partir dos marcos de apoio e/ou amarração do eixo da vala em divisas de lotes, com elementos topográficos, postes, etc.
As cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros, antes do
assentamento da tubulação. As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser
verificadas logo após o assentamento e também antes do reaterro das valas, para
correção do nivelamento. O responsável pela implantação dos sistemas deverá proceder pesquisas de interferências existentes no local, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes e outros elementos ou estruturas que
estejam na zona atingida pela escavação ou em área próxima a mesma. Existindo
outros serviços públicos situados nos limites das áreas de delimitação das valas, ficará sob a responsabilidade da SANESC a não interrupção daqueles serviços, até
que os respectivos remanejamentos sejam autorizados.
Deverão ser providenciados os remanejamentos de instalações que interferirem com os serviços a serem executados, desde que aprovados e autorizados, ficando de responsabilidade do empreendimento o ressarcimento por eventuais danos que porventura sejam causados às instalações existentes durante o remanejamento.
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A escavação de valas, serviço que compreende a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno, até as linhas e cotas especificadas no
projeto, poderá ser manual ou mecânica, em função das particularidades existentes,
a critério do responsável técnico pela implantação dos sistemas projetados. Classifica-se como escavação em solo aquela passível de execução manual ou mecânica,
executada em qualquer terreno, exceto rocha, que é aquela na qual seja empregado
explosivos ou desmonte a frio por processo pneumáticos, químicos ou mecânicos.
A execução dos interceptores compreende todas as etapas de implantação,
incluindo-se o fornecimento, transporte horizontal e vertical de canalizações, peças
especiais, aparelhos, materiais e insumos necessários para a construção das redes
e demais acessórios. Os serviços são iniciados pelo desmatamento, destocamento
e limpeza para remoção de obstruções naturais, tais como árvores, arbustos, tocos,
raízes, entulhos e matacões, porventura existentes nas áreas destinadas à implantação da obra e nas de empréstimos, destacando-se que a remoção ou derrubada
de árvores será feita mediante anuência dos órgãos competentes, a cargo da SANESC, a quem compete ainda os serviços finais e permanentes de tratamento superficial com plantio de vegetação rasteira e outros de porte e espécie variados. O
local do bota-fora será definido pelo órgão controlador, devendo toda superfície de
escavação ser o mais regular possível e ser provida de inclinações suficientes para
se assegurar o escoamento de águas pluviais. O local do bota-fora será definido pelo órgão controlador. Após as operações de desmatamento e destocamento, será
feita a raspagem da superfície do terreno.
A abertura de valas será feito com maquinário específico e/ou de forma manual, até cota de apoio das canalizações, com profundidade média de 1,70 m e largura da vala de 0,80 m para as redes nas vias de circulação. No caso de redes com profundidade média de cerca de 2,00 m deverá ser procedida a obra com largura com
ângulo de inclinação do talude mínimo de 30 graus, ou conforme as condições do
terreno, e para as ligações a profundidade média de 1,20 m e largura da vala de
0,60 m.
Caso haja interferências com galerias ou tubulações de qualquer natureza,
será feito o escoramento e a sustentação das mesmas, para que não ocorra solução
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de continuidade dos serviços. Durante as obras, deverão ser mantidas livres as grelhas, tampões e bocas de lobo das redes dos serviços públicos, juntos as valas, não
devendo aqueles componentes ser danificados ou entupidos.
O material do aterro deverá ser isento de pedras e corpos estranhos e poderá
ser proveniente da própria escavação ou importado, a critério da fiscalização. A
compactação mecânica a 95% do Proctor Normal (método brasileiro MB-33) deverá
ser executada com equipamentos apropriados.
Sempre que a escavação em virtude da natureza do terreno, possa provocar
desmoronamento, deverá ser providenciado escoramento adequado das paredes
das valas, conforme as normas da ABNT, com tipos de escoramentos a serem utilizados determinados pelas condições locais ou projeto específico, salientando-se
que para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado será colocado a uma distância da vala, equivalente, no mínimo a uma vez e meia a sua
profundidade. Em caso de bombeamento de águas de infiltração e/ou pluviais presentes em valas, deverão ser empregados equipamentos específicos, e o volume
retirado deverá ser encaminhado para local adequado, afim de evitar danos às
áreas vizinhas ao local de trabalho.
Todas as escavações feitas em situações abaixo do nível de lençol freático deverão ser mantidas secas através de sistema adequado de rebaixamento hidráulico
do lençol freático, com essas instalações de bombeamento funcionando sem interrupção (24 horas por dia) após o início de funcionamento, até o término do serviço
no respectivo trecho. Para evitar o deslocamento dos tubos pela subpressão das
águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas.
Os tubos deverão ser armazenados conforme as especificações dos fabricantes, tendo sido previsto que os tubos a serem empregados nas redes e ligações de
esgoto sejam de PVC RIGIDO JE NBR 7362 (protótipo comercial: VINILFORT OCRE
marca Tigre ou similar), com opção para uso de PEAD-PE63-PN6. Não deverão ser
assentados tubos defeituosos, devendo os mesmos serem vistoriados, antes da coloAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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cação na vala, e sempre que os trabalhos forem suspensos, o último tubo assentado
deve ser tampado.
Os poços de visita serão executados em anéis de concreto pré-moldado, devidamente impermeabilizados (e/ou alvenaria de tijolos cerâmicos maciços), com
revestimentos e impermeabilizações internas e externas, e deverão ser providos de
tampão de inspeção em ferro fundido, classe D400 com diâmetro de DN 800 mm
(diâmetro da entrada) para as áreas das vias públicas com passagem de veículos.
Para os PVs em calçadas, é recomendado o uso de tampões classe C250 com diâmetro de DN 800 mm (diâmetro da entrada).
Visando aumentar a garantia da estanqueidade dos poços de visita, foi previsto que todas as lajes de fundo, paredes e laje superior deverão ser construídas
com emprego de concreto com resistência mínima Fck>30,0 MPa, com emprego de
cimento alto forno (AF). As faces internas dos PVs serão impermeabilizadas (antes
de serem revestidas) com material por cristalização (Xypex ou similar), inclusive face
interna da laje superior. As canaletas internas direcionadoras de fluxo das lajes de
fundo dos PVs deverão ser feitas em meia cana com enchimento em concreto simples com adesivo epoxílico (tipo BIANCO ou similar) a ser aplicado após a impermeabilização. As juntas entre as canalizações e as paredes dos PVs nos transpasses, deverão receber filete de mástique elástico para absorção de eventuais dilatações geradas por esforços solicitantes nas canalizações, e preferencialmente fundidas em conjunto com as paredes.
Deverão ser feitos testes de desempenho das canalizações e acessórios implantados, antes dos recobrimentos e/ou aterros, para detecção de problemas e para verificação das montagens, quebras, trincas, vazamentos e outros. Antes da entrega dos serviços, deverá ser procedida a limpeza das canalizações, poços de visitas, acessórios, etc. deixando as linhas completamente desimpedidas de lama, tocos de madeira, restos de concreto, cacos de tijolos, etc., e de todos os elementos
que prejudiquem o perfeito escoamento. Após o aterro das valas, toda a área afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se das vias públicas, passeios, lotes, todos os detritos originados pelas obras.
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8- ANEXOS
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ANEXO I – ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
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ANEXO I – NORMAS TÉCNICAS
A seguir é apresentada relação parcial das Normas Técnicas Brasileiras adotadas
para os serviços, materiais e equipamentos de maior uso nos sistemas de saneamento básico, salientando-se que as demais normas atinentes e as emitidas em datas posteriores
devem ser incorporadas aos procedimentos e rotinas dos respectivos sistemas.
NORMA
OBJETO – ASSUNTO
NBR 13.402
Caracterização de cargas poluidoras em efluentes líquidos industriais e domésticos
NBR 13.402
Caracterização de cargas poluidoras em efluentes líquidos industriais e domésticos
NBR 7.675
Conexões de ferro fundido dúctil
NBR 7.229
Construção e instalação de fossas sépticas e disposições dos efluentes finais
NBR9.800
Critérios para lançamentos de efluentes líquidos industriais no coletor de sistemas públicos de esgotos sanitários
NBR 7.968
Diâmetros nominais em tubulações de saneamento
NBR 13.211
Dimensionamento de ancoragens para tubulações
NBR 9.575
Elaboração de projetos de impermeabilização
NBR 7.675
Flanges para canalizações sob pressão, classes PN-10,PN-16 e PN-25
NBR 5.667
Hidrantes urbanos de incêndio
NBR 5.626
Instalações prediais de água fria
NBR 10.844
Instalações prediais de águas pluviais
NBR 8.160
Instalações prediais de esgotos sanitários
NBR 7.674
Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil
NBR 7.674
Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil
NBR 12.208
Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR 12.207
Projeto de interceptores de esgotos sanitários
NBR 9.649
Projeto de redes coletoras de esgotos sanitários
NBR 12.266
Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana
NBR 8.682
Revestimento com argamassa de cimento para tubos de ferro fundido dúctil
AWWA C-203
Revestimento externo de tubos de aço para água potável
AWWA C-205
Revestimento interno de tubos de aço para água potável
NBR 10.160
Tampão circular de ferro fundido
NBR 8.890
Tubo de concreto armado de seção circular para esgotos sanitários
NBR 9.793
Tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais
NBR 8.891
Tubo de concreto simples de seção circular para esgotos sanitários
NBR 9.651
Tubo de ferro fundido para esgotos sanitários
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NBR 10.845
Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro para esgotos sanitários
NBR 9.914
Tubos de aço ponta e bolsa para juntas elásticas
NBR 7.560
Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado com flanges roscados
NBR 7.663
Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado para canalizações sob pressão
NBR 8.318
Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado para pressão 1 MPa
NBR 7.362
Tubos de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto
NBR 7.665
Tubos de PVC rígido DEFOFO para adutoras e redes de água
NBR 5.647
Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água
NBR 10.843
Tubos de PVC rígido para instalações prediais de águas pluviais
ISO 4.427
ABPE/E002/PE95
ABPE/E001/98
PB-816
Tubos e canalizações em PEAD
Tubos de polietileno para redes de água – Especificações
Tubos de polietileno – Especificações
Válvula de gaveta de ferro fundido nodular, série métrica
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ANEXO II
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, CONSTRUTIVAS E NORMAS TÉCNICAS GERAIS
1- SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS
Os serviços previstos para serem executados na implantação das unidades componentes da ETE-VILA
GALVÃO são os adiante explicitados, destacando-se que a eventual omissão de quaisquer especificações técnicas ou dos projetos não exime a empresa contratada e/ou responsável pela construção, da obrigatoriedade da
utilização das melhores técnicas existentes para os respectivos trabalhos, respeitados os objetivos básicos de
funcionalidade e de adequação dos resultados:
1.1- Execução de canteiro de obras com almoxarifado para depósito de materiais e equipamentos, com instalações sanitárias e vestiários para os funcionários das obras, além de sala para chefia da obra e fiscalização, ficando à cargo da empresa e/ou construtora, as responsabilidades com ligações provisórias de água, esgotos,
energia elétrica e telefonia; inclusive execução e instalação de 02 (duas) placas institucionais das obras, com
área unitária de 12,0 m2, conforme padrão da administração;
1.2 Aquisição, transporte horizontal e vertical, fornecimento e montagem das canalizações de interligações às
canalizações de recalque, conforme respectivos projetos e dos respectivos fabricantes, com emprego de tubos
e peças executados com os respectivos materiais previstos nos projetos, englobando tubos, aparelhos e peças
especiais (em PEAD e/ou ferro fundido dúctil e/ou aço carbono), soldados e/ou com flanges, para pressões de
trabalho especificadas nos projetos, inclusive anéis de borracha, parafusos com respectivas porcas e arruelas
em aço em aço inoxidável, além de peças especiais, aparelhos de controle e/ ou operação, de registros de comando, válvulas de retenção, reduções, juntas elásticas de acoplamento em aço inoxidável para fixação de tubos pressurizados flangeados (tipo STRAUB GRIP ou similar), conforme respectivas Normas Técnicas, nas
pressões constantes dos projetos;
1.3- Aquisição, transporte horizontal e vertical, fornecimento e montagem de sistema de descarga e operação
das linhas pressurizadas, composto por válvula borboleta provida de flanges de acoplamento, e de válvula de
descarga instaladas nas linhas com isolamento por registro de gaveta e/ou válvulas de comando tipo borboleta
“LUG”, conforme projetos;
1.4- Execução de estruturas de descarga nos pontos previstos do trajeto(s) da(s) linha(s), conforme detalhes;
1.5- Execução de interligação ao poço de visita conforme localização projetada, pela parte superior do mesmo,
inclusive com proteção de registros e/ou aparelhos, em alvenaria de elevação de blocos de concreto simples,
com paredes revestidas com argamassa interna e externamente,
1.6- Nivelamento e locação da estação de tratamento, elevatória, linhas pressurizadas e dos respectivos equipamentos, acessórios e peças especiais;
1.7- Demolição de pavimentação e/ou edificações existentes, com maquinário específico nos locais das unidades do sistema, com remoção do material demolido para bota-fora situa à cerca de 300 a 500 m da obra, com
caminhões basculantes;
1.8- Escavação mecanizada em solo para abertura de valas com maquinário específico, até as cotas de apoio
das unidades e canalizações, estas com profundidade mínima de 1,80 m, de acordo com detalhes do projeto e
de conformidade com as especificações técnicas do respectivo fabricante das canalizações;
1.9- Preparo da superfície de apoio das unidades e das canalizações com apiloamento do fundo da cava, manual com maço de 60 Kg e/ou com maquinário específico, de maneira a se obter superfície de apoio isenta de
irregularidades e com capacidade de sustentação;
1.10- Execução de sistema de escoramento descontínuo com pranchas de madeira e estroncas de eucalipto,
nas áreas de solo não coesivo, e de escoramento contínuo, em locais que assim o requeiram;
1.11- Execução de esgotamento de águas de infiltração e/ou de águas pluviais com emprego de bombas submersas de acionamento elétrico e/ou por motor a explosão, com descarga no passeio ou em fundos de vale;
1.12- Execução de tabuleiros provisórios para passagens de veículos por sobre as valas escavadas, com emprego de placas de aço e/ou de sistema de apoio com pranchas de madeira, nas áreas afetadas; execução de
sistema de proteção da área da obra com placas de madeira compensada e sistemas de apoio além de elemenAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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tos de segurança (placas de advertência, de mudanças de direção e/ou sentido, placas de obra, cones de segurança, iluminação noturna de segurança obra com baldes de plástico e lâmpadas, em sistema descontínuo);
1.13- Aquisição, fornecimento, transporte horizontal e vertical de canalizações, peças especiais e conexões em
PVC e/ou ferro fundido e/ou aço carbono e/ou polietileno de alta densidade PEAD-PN6, de diâmetros nominais
e com extensões e nas especificações técnicas constantes dos projetos específicos, inclusive preparo de fundos de valas e colocação de camada de areia grossa de 0,25 m de espessura, lubrificantes, colocação e assentamento, fornecimento, transporte, assentamento, soldas, ajustes e colocação de peças especiais, aparelhos,
registros de manobra e comando, descargas, acoplamento, interligações e demais equipamentos detalhados
nos projetos, inclusive interligação às canalizações de entrada na elevatória e na ETE-VILA GALVÃO;
1.14- Execução de blocos de ancoragem das canalizações e de conexões, nos pontos destacados nos projetos,
com emprego de concreto ciclópico e de placa armada, conforme detalhes, em solo em corte, inclusive recomposição do terreno e ajustes às conexões;
1.15- Fornecimento, transporte horizontal e vertical concreto, formas de madeira e barras de aço para execução
de estruturas de concreto armado conforme detalhes, com atendimento as Normas Técnicas em vigor (NBR6.118/80 e posteriores), nas dimensões previstas nos projetos, com concreto usinado de Fck>30,0 MPa ou outro
indicado, e de concreto simples para enchimentos ou calçadas, conforme detalhes;
1.16- Fornecimento, transporte horizontal e vertical e execução de alvenarias de elevação em tijolos de barro
com reforços de concreto armado, com dimensões e formas previstas nos projetos e desenhos específicos, conforme previsto nas Normas Técnicas em vigor, com assentamento com argamassa de cimento e areia 1:3, com
cintas, vigas e pilaretes de concreto armado nas posições indicadas;
1.17- Fornecimento, transporte horizontal e vertical e execução revestimentos de paredes com argamassa de
cimento e areia com adesivo tipo BIANCO, conforme previsto nos projetos e nas Normas Técnicas em vigor;
1.18- Fornecimento, transporte horizontal e vertical e execução impermeabilização por cristalização e com
emulsão asfalto-elastomérica, nas paredes e superfícies em contacto com esgotos ou líquidos em processamento, após preparo adequado das mesmas, conforme previsto nos projetos e nas Normas Técnicas em vigor;
1.19- Fornecimento, transporte horizontal e vertical e execução de instalação de bombas, motores elétricos,
agitadores, removedor de lodos, desidratador de lodos e demais equipamentos eletromecânicos, conforme previstos nos projetos das respectivas unidades, inclusive interligações hidráulicas, fixações, interligações de sistemas elétricos de acionamento e de controles operacionais, conforme previsto nos projetos e nas Normas Técnicas em vigor;
1.20- Fornecimento, transporte horizontal e vertical e execução de construção civil das instalações de operação,
almoxarifado, laboratório e segurança, bem como de equipamentos elétricos, eletromecânicos, equipamentos e
sistemas de laboratório e de escritório, conforme previstos nos projetos das respectivas unidades, inclusive interligações elétricas, telefônicas, hidráulicas, fixações, interligações de sistemas elétricos de acionamento e de
controles operacionais, conforme previsto nos projetos e nas Normas Técnicas em vigor;
1.21- Execução de lavagem de canalizações e de testes de funcionamento, conforme previsto nas Normas Técnicas em vigor;
1.22- Reaterro compactado das valas, com solo de 1a categoria em camadas sucessivas de 0,20 m de espessura, com equipamento manual ou maquinário específico, conforme normas técnicas brasileiras e do fabricante
das canalizações;
1.23- Recomposição da pavimentação existente, recuperação de pisos e/ou calçamentos danificados, substituição de guias e sarjetas afetadas pelas obras, limpeza da área da obra, inclusive retirada de tapumes, iluminação de segurança e desmonte do canteiro provisório.
1.24- Start-up (partida) individual de cada uma das unidades implantadas, com execução de testes operacionais
de funcionamento, de potência consumida, oxigenação e rendimentos operacionais em geral;
1.25- Start-up do sistema completo em conjunto, com testes globais de eficiência, operação sistematizada do
sistema e treinamento das equipes técnicas da SANESC nas unidades implantadas, por período de seis meses
contados da entrega das obras;
2 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
2.1 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
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Todas as estruturas de concreto armado deverão ser construídas de acordo com os respectivos projetos específicos, atendendo às Normas Brasileiras atinentes, inclusive com relação aos agregados, cimento e
água, além dos traços adotados.
As espessuras previstas nos projetos deverão ser absolutamente obedecidas, sempre vedado o emprego de elementos passantes pelas estruturas para fixação de formas, sob qualquer pretexto, e os recobrimentos mínimos preconizados deverão ser atendidos fielmente.
2.2 - REVESTIMENTOS, IMPERMEABILIZAÇÕES E PINTURAS
Todas as estruturas de concreto armado em contato direto com líquidos e/ou águas de piso e/ou de
processo serão revestidas com impermeabilizante aplicado diretamente nas estruturas tratadas adequadamente
para esta finalidade, conforme previsto no projeto, para as superfícies internas dos tanques em que não ocorra
movimentação de equipamentos e em que não ocorram problemas de contaminações de líquidos de processo.
Nos locais em que haja movimentos prováveis das estruturas em contacto com líquidos em processamento,
deverão ser empregados materiais asfalto-elastoméricos Deverão ser obedecidas as especificações técnicas
dos respectivos fabricantes para as condições de aplicação, situação construtiva e métodos de emprego.
As superfícies externas expostas das estruturas deverão receber pintura a base de látex na cor areia
e/ou tintas específicas para estruturas de concreto armado aparentes (tipo Novacor ou similar). As partes metálicas expostas, grades, guarda-corpos e outros deverão receber pintura esmalte ou grafite, aplicada sobre primer adequado sobre as superfícies devidamente preparadas, em 3 demãos.
2.3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS
As instalações elétricas e hidráulicas para as instalações provisórias e para as obras componentes do
projeto deverão ser executadas em conformidade com os respectivos projetos e com as Normas Técnicas específicas de cada caso.
As instalações elétricas de alimentação de bombas e outros equipamentos eletromecânicos deverão
ser abertas e/ou por meio de canaletas de piso, conforme projetos, com grades metálicas de proteção, correndo
apoiadas sobre estrados metálicos e/ou de madeira elevados, com cabos únicos partindo de ponto a ponto de
ligação.
As instalações elétricas de iluminação, sinalização e/ou controles deverão ser aparentes, executadas
com condutos de aço galvanizado tipo pesado e conduletes de alumínio fundido, com fiação especial não propagante (Pirastic Anti-Chama ou similar), inclusive com relação às instalações telefônicas, que deverão ser estendidas, para todas as instalações fixas.
As instalações de pára-raios serão compostas por ponteira tipo Franklin com 4 pontas em aço inoxidável, haste em ferro galvanizado pesado, aterramento com 3 hastes Cooperweld de 2,00 m cada, com fiação,
isoladores e demais materiais de conformidade com as respectivas Normas Técnicas. O aterramento de todas
as instalações elétricas deverá seguir as Normas ABNT pertinentes.
2.4 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CONSTRUTIVAS GERAIS
A- O cimento a ser empregado em qualquer serviço ou item das unidades e nas estruturas deverá ser do tipo
Portland comum (CP-II ou superior) de qualidade assegurada, inclusive tipo AF, mediante aprovação prévia
da fiscalização;
B- Para utilização de concreto usinado, deverá ser precedida a autorização da fiscalização referente às características técnicas do mesmo; para qualquer unidade deverá ser feito controle tecnológico do concreto;
C- O revestimento interno de áreas em contato com líquidos será feita:
c.1- áreas de atrito: com argamassa de cimento e areia 1:3 + hidrófugo aplicada sobre chapiscado;
posteriormente será aplicada camada de impermeabilizante de cristalização, em 3 demãos cruzadas,
conforme especificações técnicas do fabricante;
c.2- áreas dos poços: aplicação de elastômero de poliuretano e asfalto, tixotrópico diretamente sobre a
estrutura, isenta de falhas, materiais soltos, graxas e gorduras, em uma aplicação única;
D- As formas de concreto das paredes laterais, canais de distribuição e/ou outras em contato com líquidos não
poderão ser executadas com arames de fixação passantes sob qualquer pretexto, e as concretagens das
unidades somente poderão ser realizadas após devida autorização da fiscalização;
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E- Todos os materiais e insumos (aços, arames, agregados, água, pregos, formas, aditivos e/ou outros) deverão obedecer às respectivas Normas Brasileiras, independentemente de total transcrição e/ou citação nos
projetos;
F- Não serão realizados trabalhos de impermeabilização em áreas de concretagens que tenham resultado em
falhas, nichos ou bicheiras, sem que haja expressa autorização da fiscalização e sempre após os devidos
registros de ocorrências e reparos viáveis, conforme o caso;
G- Qualquer manifestação da equipe de construção com relação aos projetos, dimensões, especificações e/ou
detalhes, deverá ser sempre por meio oficial por escrito, não se aceitando verbalizações dos assuntos desta natureza, devendo sempre haver manifestação do responsável técnico pelos projetos;
H- A(s) concretagem(ns) de laje(s) de fundo deverá(ão) ser feita em uma única jornada, com emprego de concreto usinado bombeado, não se admitindo juntas secas nas áreas de contato direto com líquidos de processo; estas áreas deverão, se e caso ocorram, ser devidamente tratadas com emprego de SIKADUR 36
ou similar, devidamente aprovado pela fiscalização.
I- Para efeito de serviços de armadores, considerar as quantidades de aços constantes dos projetos estruturais, acrescidas de 10% para efeito de quebras.
2.5 - MEMORIAL DESCRITIVO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Os serviços previstos para implantação das unidades projetadas deverão obedecer, no que couber, às seguintes especificações técnicas gerais, além das diretamente à eles ligadas:
A- Alvenaria de embasamento executada com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa 1:4/12, molhados na ocasião de seu emprego e não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessuras. As duas últimas fiadas deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, com adição de impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante;
B- Alvenaria de embasamento executada com blocos de concreto simples estrutural, tamanho 0,19 x 0,19 x
0,39 m, assentes com argamassa 1:3, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessuras. As fiadas
específicas e a última serão em blocos calhas para constituição de cintas, conforme projeto e deverão ser
assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, com adição de impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante;
C- Pilaretes com uso de alvenaria de blocos de concreto simples estrutural, assentados a 90º para o exterior
da estrutura, assentes com argamassa 1:3 e preenchidos com concreto usinado f ck>30,0 MPa, com barras
de aço CA-50 ø10 mm, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura.
D- Impermeabilização no respaldo do embasamento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de
hidrófugo conforme fabricante. Além do capeamento horizontal deverão ser capeadas as laterais por 20 cm,
com a superfície desempenada e pintada com tinta betuminosa e colocação de manta plástica preta, com
precaução contra infiltração de pontos de água na camada aplicada.
E- Alvenaria de elevação executada com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa 1:4/12, molhados
na ocasião de seu emprego, não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura; As fiadas deverão ser
assentes perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas.
F- Impermeabilização de paredes, arrimos e cortinas em contato direto com terra: chapisco prévio com argamassa de cimento e areia 1:2, revestimento com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo e acabamento com tinta betuminosa, com aplicação de manta plástica preta sobre a superfície tratada.
G- Impermeabilização de superfícies em contato direto com água de subsolo: chapisco prévio com argamassa
de cimento e areia 1:2, revestimento com argamassa de cimento e areia 1:3 sobre camada de impermeabilização com adição de hidrófugo e acabamento com tinta betuminosa, com aplicação de manta plástica preta sobre a superfície tratada.
H- Impermeabilização de áreas internas em contato direto com líquidos de processo com sistema betuminoso
(ou similar), conforme instruções do fabricante, em camadas sucessivas, aplicadas sobre superfícies previamente preparadas, isentas de asperezas e/ou falhas;
I- Aterros internos: executados em camadas sucessivas de 20 cm cada, molhadas e fortemente apiloadas
com maço de 30 kg, tomando-se cuidados elevados no apiloamento de áreas próximas às paredes;
J- Sub-piso executado com concreto de consumo de 200 kg.cim/m3 de concreto, contendo hidrófugo, incluído
apiloamento prévio neste serviço;
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K- Capeamento do piso com argamassa de cimento e areia 1:3 na espessura de 2,0 cm, superfície sarrafeada
e desempenada com cimento puro;
L- Piso de concreto simples de consumo de 200 kg.cim/m3 de concreto, capeado com argamassa de cimento
e areia 1:3 com espessura de 2,0 cm, superfície sarrafeada e desempenada com cimento puro. Inclui juntas
de dilatação com ripas de peroba de 5 x 1 cm, espaçadas de no máximo 2,0 m;
M- Canteiro de Obras
M.1-Instalação do canteiro de obras e de serviços com todos os equipamentos e ferramentas necessárias para a boa execução da obra, inclusive no tocante à sistemas e equipamentos de segurança,
coletivos e individuais;
M.2-Placa institucional das obras com 12,0 m2, com logotipia e padrão da administração e do órgão de
financiamento;
M.3- Montagem de barracões de madeira, alvenaria e/ou instalação de container especial para alojamento do pessoal da obra, inclusive instalações elétricas, hidráulicas sanitárias;
M.4- Ligações provisórias de água e de energia elétrica, desde os pontos fornecidos pela SANESC até
os pontos de consumo necessários;
M.5- Instalação de gerador elétrico com combustível (diesel, álcool e/ou gasolina) para suprir eventuais
faltas de energia elétrica;
M.6- Manutenção de veículo permanente de obra, para transporte de pessoal, inclusive em caso de acidentes de trabalho;
N- Movimento de Terra:
N.1- Execução de limpeza geral do terreno, com retirada de vegetação, entulhos e materiais diversos;
N.2- Execução de corte e/ou aterro com acertos dos níveis de acordo com os projetos respectivos, com o
terreno escarificado e recompactado na umidade ótima até atingir grau de compactação de 95%
com relação ao PN;
N.3- Após o término dos serviços, deverá ser colocada terra e executada recompactação de maneira a
resultar na superfície do terreno nas cotas do projeto.
O- Fundações
O.1- Em fundações profundas com emprego de tubulões: serão escavados com base alargada até cota
definida no projeto estrutural, com ou sem ar comprimido, em função da altura do lençol freático, e
somente serão concretados após liberação por parte da fiscalização;
O.2- Em caso de fundações profundas com estacas: serão cravadas com equipamento mecânico adequado até cota prevista no projeto e/ou que se obtenha resistência compatível com os esforços
previstos nos projetos; somente serão liberadas após vistoria por parte da fiscalização;
O.3- Os tubulões serão preenchidos com concreto de fck > 30,0 MPa, armados com armaduras em CA50A, conforme dados dos projetos;
O.4- Os blocos de fundação serão executados de conformidade com os projetos, sendo armados com
armaduras executadas em barras de aço do material CA-50A, sendo concreto utilizado de fck >
30,0 MPa;
O.5- Sob os blocos de fundação deverá ser executado lastro de concreto simples de consumo mínimo de
350 Kg.cim/m3 de concreto, com espessura de 0,10 m, assente sobre terreno apiloado;
P- Superestrutura de concreto armado
P.1- A estrutura final será de concreto armado moldado “in loco" de dimensões tais conforme estipulado
nos correspondentes projetos estruturais;
P.2- As armaduras utilizadas deverão obedecer às Normas relacionadas em item anterior e ser executadas com CA 50A, nas dimensões previstas nos projetos, constando de fornecimento, transporte
horizontal e vertical, corte, dobra, preparo e aplicação, inclusive apoios, caranguejos, arames de
fixação, espaçadores;
P.3- O concreto empregado obedecerá às Normas Técnicas citadas e resultar em F ck > 30,0 MPa, com
controle tecnológico adequado;
P.4- As formas de reservatório serão do tipo deslizantes, obedecendo às especificações:
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P.4.1- A(s)face(s)em contacto com o concreto será metálica em caso de forma deslizante, de maneira a garantir bom acabamento superficial e correto desempenho mecânico de arraste do
equipamento;
P.4.2- A forma terá altura interna mínima de 1,00 m e externa mínima de 2,00 m sendo a máxima
sempre inferior a 2,50 m;
P.4.3- Os barrões serão perdidos;
P.4.4- As lajes serão concretadas em conjunto com as paredes;
P.4.5- É vedada a subempreitada de deslizamento sem prévia autorização da SANESC;
P.5- As formas de reservatório apoiado serão do tipo trepantes, obedecendo às especificações:
P.5.1- A(s)face(s)em contacto com o concreto será metálica e/ou fibra fenólica e/ou compensado
resinado em caso de forma trepante, de maneira a garantir bom acabamento superficial e
desempenho mecânico de içamento do equipamento;
P.5.2- A forma terá altura interna mínima de 1,00 m e externa mínima de 2,00 m sendo a máxima
sempre inferior a 2,50 m;
P.6- Poderá sem empregado concreto aditivado desde que as dosagens adotadas obedeçam à especificações técnicas dos responsáveis e do (s) fabricante(s), a critério da fiscalização;
P.7- Deverão ser obedecidas as respectivas Normas Brasileiras e as Normas e especificações contidas
neste relatório, com prevalescência destas em casos de dúvidas, sempre em atendimento às determinações da Fiscalização;
P.8- Em qualquer caso e/ou emprego, o recobrimento mínimo de armaduras será de 3,0 cm;
P.9- As aberturas, orifícios e demais singularidades previstas nos projetos serão executadas preferencialmente em conjunto com a concretagem, de maneira a evitar futuros danos à estrutura final, à
critério da Fiscalização, tanto para sistemas elétricos, hidráulicos, telefonia e/ou outros;
P.10- As peças transpassantes deverão ser objeto de tratamento específico antes de aplicação de camada impermeabilizante;
P.11- As escadas de acesso externas serão executadas em perfis metálicos, conforme detalhes, assentes com parafusos chumbadores tipo Parabolt ou similar, com plataformas de trabalhos nas cotas
dos registros de manobras.
Q.- Impermeabilização
Q.1- As superfícies em contato direto com água deverão receber aplicação de impermeabilizante a base
de material betuminoso ou similar (manta butílica ou similar);
Q.2- As superfícies não em contato direto com água deverão receber aplicação de impermeabilizante a
base de cristalização, com consumo mínimo de 2,0 kg/m2, com 2 (duas) demãos;
Q.3- Para fixação e/ou chumbamento de tubulações, deverá ser empregado argamassa de cimento e
areia 1:3 com aditivo (tipo BIANCO ou similar) de conformidade com recomendações do fabricante, enquanto as vedações de fissuras e/ou sulcos deverão ser feitas à base de resina de poliuretano (3M ou similar);
Q.4-A face externa da laje superior de reservatório elevado será impermeabilizada com colocação de
manta butílica ou material elastomérico equivalente, aplicadas conforme especificações do fabricante sobre superfície devidamente preparada, com emprego de argamassa de cimento e areia
1:3 com aditivo (Bianco ou similar). Na borda externa da laje superior será construído beiral em
alvenaria de tijolos maciços com cinta, com 0,40 m de altura ,devendo a impermeabilização
abranger a toda a área destes beirais, havendo buzinotes em tubos de PVC de ø38 mm em locais
previamente determinados, em função das declividades resultantes da aplicação de argamassa
de proteção da laje.
Q.5- As superfícies em contacto com esgotos e sujeitas a movimentos estruturais serão impermeabilizadas com impermeabilizante por cristalização (Xypex ou similar) aplicada diretamente sobre as
superfícies limpas e isentas de pó, com rolo ou trincha, nas condições e especificações do fabricante;
R.- Instalações Hidráulicas e Elétricas
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R.1- Deverão ser executadas de acordo com os termos dos respectivos projetos e em atendimento à
Normas Técnicas correspondentes, especial com relação ao aterramento das instalações e escadas expostas;
R.2- Caso seja previsto, o pára-raios deverá ser do tipo Franklin, com cabos, isoladores e sistema de
aterramento adequado às especificações técnicas da Norma NBR-5.419 e de acordo com as especificações técnicas dos projetos, possuindo luz de advertência, em 2 lâmpadas de 60W e 220V,
com luminária vermelha dotada de célula fotovoltaica para ligação automática;
R.3- Os acessórios metálicos previstos nos projetos, tais como escadas marinheiro simples (internas)
e/ou com guarda-corpo (externas), tampas de orifícios de acesso, portas, plataforma dotada de
gradil metálico em caso de reservatório elevado e demais utensílios e/ou equipamentos de segurança das unidades construídas, deverão ser executados de conformidade com Normas Técnicas
correspondentes, e mesmo em caso de não determinação específica de respectivas verbas em
planilhas, as mesmas deverão ser previstas e executadas.
S.- Pintura e Vidraçaria
S.1- Toda a área das paredes externas do(s) tanque(s), recalque(s), prédio(s) administrativo(s), reator(es) portaria e reservatório(s) deverá(ão) ser pintada(s) com tinta específica, prevendo-se a
aplicação de tinta tipo látex acrílico ou similar, enquanto as grades e caixilhos metálicos externos
deverão receber pintura com tinta grafite, e os internos receberão tratamento com tinta epoxílica.
S.2- Os caixilhos metálicos providos de vidros deverão ser tratados antes da aplicação dos vidros, inclusive com pintura final;
S.3- Os vidros deverão ser instalados de conformidade com as especificações técnicas dos projetos, tanto em espessuras, quanto em qualidade, sobre caixilhos previamente preparados, sendo a espessura mínima de 4,0 mm em qualquer painel;
T- Urbanização
T.1- Será realizada a urbanização da área da obra de conformidade com os termos e especificações técnicas dos projetos e de acordo com posturas, padrões e/ou logotipias previstas pela SANESC;
T.2- As áreas livres serão ajardinadas com grama tipo batatais em placas, assentes sobre terreno previamente preparado, com terra de boa qualidade, co m cobertura complementar sobre as placas
aplicadas;
T.3- As divisas do terreno da ETE receberão plantio de espécies odoríferas, tipo “Eucalipto de cheiro”,
além de outras espécies nativas e frutíferas, de maneira a favorecer a fauna local. Incluso o fornecimento de mudas, preparo de cavas e aplicação de adubação específica, conforme o tipo de
planta.
U- Limpeza e finalização da Obra
U.1- Cada término de obra de uma unidade será objeto de levantamento cadastral específico, devendo
os respectivos equipamentos eletromecânicos e demais sistemas operacionais serem devidamente testados de forma individualizada e em conexão aos sistemas interligados, sendo corrigidos os
defeitos e eventuais falhas construtivas apuradas nos testes de desempenho;
U.2-Após a total conclusão dos serviços construtivos, deverá ser realizada a retirada de todos materiais,
utensílios, equipamentos, sobras e demais materiais existentes na obra, reaproveitáveis ou não,
inclusive entulhos, de maneira a resultar na área limpa e desimpedida;
U.3- Após a remoção dos materiais descritos, serão retiradas as ligações provisórias, canteiro de obras e
demais instalações utilizadas na obra, bem como procedida a total limpeza da área da obra, para
entrega ao contratante.
V. - Operação e treinamento de pessoal
V.1- Após o término das obras e remoção dos materiais restantes, serão executadas as partidas individuais de cada uma das unidades implantadas, para testes operacionais, verificações de rendimentos, de potências consumidas e sistemas eletromecânicos, com ajustes e reparos de eventuais problemas de impermeabilizações, ajustes de montagens e reparos em geral;
V.2- Após os testes e partidas individuais das unidades implantadas, será efetuada a partida conjunta da
planta operacional, com testes operacionais gerais, verificações de rendimentos, de potências
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consumidas e sistemas eletromecânicos, com ajustes e reparos de eventuais problemas de impermeabilizações, ajustes de montagens e reparos em geral;
V.3- Durante o período de seis meses, serão efetuadas os testes e a operação dos sistemas implantados, com equipes da empresa contratada que proporcionará treinamento aos funcionários e técnicos da SANESC, para transferências de técnicas e sistemas operacionais.
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ANEXO III
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, NORMAS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
1.00 - MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO DE OBRAS
1.01 - Instalação do canteiro de obra (mobilização)
Define-se como instalação de canteiro de obras, os trabalhos a serem realizados pela Empreiteira referentes à mobilização e manutenção do canteiro de obras, no local onde se desenvolverão os serviços contratados, bem como as instalações para Fiscalização. A mobilização consistirá do transporte, colocação e montagem, no local das obras, de todo o equipamento, inclusive os de segurança e mão-de-obra, necessários à execução dos serviços contratados, de acordo com os cronogramas propostos, a construção e manutenção das
instalações do canteiro, tais como escritórios, alojamentos, depósitos, almoxarifados, etc., bem como as instalações da Fiscalização. Na entrada do canteiro de obras, e em local a ser definido pela Fiscalização, a Empreiteira deverá fixar 02 (duas) placas institucionais padronizadas, nas dimensões 1,50 x 3,00 m, com estrutura de
sustentação adequada e de acordo com os modelos definidos pela SANESC e Prefeitura Municipal. A fixação
será feita em suportes de madeira.
A Empreiteira deverá executar, de acordo com os seus próprios planos e sob sua inteira responsabilidade, todas as instalações do canteiro de obras indispensáveis à realização dos serviços contratados, compreendendo entre outros, as redes de energia elétrica, de água, de esgoto sanitário, drenagem pluvial, etc. Serão
de inteira responsabilidade da Empreiteira os prejuízos e os ressarcimentos necessários que possam ser causados a terceiros devido às suas atividades específicas decorrentes do contrato, bem como devido as eventuais
deficiências nas medidas de segurança do canteiro de obras.
Medição: Será considerada cumprida a etapa de mobilização quando a Empreiteira estiver devidamente instalada e ter transportado para o local das obras os equipamentos necessários ao cumprimento do cronograma de
serviços, aprovado pela SANESC.
Pagamento: Será feito com base no preço global apresentado para esse serviço, incluindo todos os equipamentos e serviços necessários à sua conclusão.
2.00 – SERVIÇOS TÉCNICOS
2.01 - Locação e nivelamento
A locação e nivelamento corresponde ao fornecimento de mão-de-obra especializada e equipamentos
adequados a sua natureza para a execução dos serviços de marcação no campo, conforme projeto, dos pontos
necessários à sua perfeita implantação, quer em planta, quer em elevação. O nivelamento inclui ainda a execução de serviços de topografia realizados para fixação das cotas de nível determinadas nos projetos, de acordo
com RN estabelecido previamente. Os métodos e equipamentos utilizados para locação e nivelamento deverão
ser compatíveis com os tipos e precisão requeridos pelas obras. Os serviços englobam na locação da elevatória
com a respectiva linha de recalque pressurizada, linhas tronco de interligação aos coletores existentes, linha
pressurizada por gravidade, travessia sob a FCA e interligação ao interceptor correspondente.
Medição: Em caso de reservatórios, elevatórias, estações de tratamento de água e/ou esgotos, serão medidos
em m2 (metros quadrados) e as canalizações, peças especiais, aparelhos e tubulações em geral, m (metro linear) efetivamente executados.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
2.02 – Cadastro das redes coletoras existentes
Cadastramento das redes coletoras existentes se refere ao fornecimento de mão-de-obra especializada
e equipamentos adequados a sua natureza para a execução dos serviços de registro cadastral topográfico e em
desenhos específicos, das redes coletoras que afluem aos pontos de interligação com as canalizações e/ou
equipamentos em implantação no escopo do presente contrato, de forma a registrar todas as características
técnicas do entroncamento e dos pontos necessários à sua perfeita implantação, quer em planta, quer em eleAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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vação. Os métodos e equipamentos utilizados para o cadastramento deverão ser compatíveis com os tipos e
precisão requeridos pelas obras.
Medição: Em caso de reservatórios, elevatórias, estações de tratamento de água e/ou esgotos, serão medidos
em m2 (metros quadrados) e em caso de canalizações, peças especiais, aparelhos e tubulações em geral, serão medidos em m (metro linear) efetivamente executados.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
2.03 – Cadastro de interferências e remanejamentos
Cadastramento de todas as interferências que porventura ocorram ao longo do trajeto de implantação
das unidades componentes do escopo do contrato, envolvendo redes de distribuição de água, de coletores, de
telefonia, ligações domiciliares, localização de equipamentos, poços de visita, caixas de registros, bocas de
lobo, galerias e todos os demais existentes e que representem ou possam representam elemento de significação para o SMS no sentido de gerenciamento operacional dos sistemas. Envolve o fornecimento de mão-deobra especializada e equipamentos adequados a sua natureza para a execução dos serviços de registro cadastral topográfico e em desenhos específicos das interferências existentes e dos eventuais remanejamentos efetuados nas redes e equipamentos interferentes na obra, para sua conclusão, de forma a registrar todas as características técnicas das atividades realizadas para sua perfeita implantação, quer em planta, quer em elevação. Os métodos e equipamentos utilizados para o cadastramento deverão ser compatíveis com os tipos e precisão requeridos pelas obras.
Medição: Em caso de reservatórios, elevatórias, estações de tratamento de água e/ou esgotos, serão medidos
em m2 (metros quadrados) e em caso de canalizações, peças especiais, aparelhos e tubulações em geral, serão medidos em m (metro linear) efetivamente executados.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
2.04 – Cadastro final da obra, inclusive ligações (“as built”)
Cadastramento final de todas as características técnicas das obras executadas e da implantação das
unidades componentes do escopo do contrato, envolvendo redes de distribuição de água e de coletores, das
respectivas ligações domiciliares, com localização de equipamentos, poços de visita, caixas de registros, bocas
de lobo, galerias e todos os demais componentes, com as especificações finais da obra executada. Envolve o
fornecimento de mão-de-obra especializada e equipamentos adequados a sua natureza para a execução dos
serviços de registro cadastral topográfico e em desenhos específicos das especificações finais das redes e
equipamentos da obra, de forma a registrar todas as características técnicas das atividades realizadas em planta e em elevação. Os métodos e equipamentos utilizados para o cadastramento deverão ser compatíveis com
os tipos e precisão requeridos pelas obras.
Medição: Em caso de reservatórios, elevatórias, estações de tratamento de água e/ou esgotos, serão medidos
em m2 (metros quadrados) e em caso de canalizações, peças especiais, aparelhos e tubulações em geral, serão medidos em m (metro linear) efetivamente executados.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.00 – SERVIÇOS PRELIMINARES
3.01 - Sinalização de trânsito
A sinalização de transito é o conjunto de sistemas de segurança, equipamentos e serviços destinados
a orientação do trânsito de veículos e/ou pessoas nas áreas e vias dos locais de obras, sinalizando-as para proteger os trabalhadores e evitar acidentes com veículos e pedestres durante a sua execução. A sinalização deverá obedecer as exigências dos órgãos públicos locais ou concessionárias de serviço. Independentemente da
exigência dos órgãos locais a Empreiteira deverá, no mínimo, instalar sinalização preventiva ao longo das
obras, conforme padrões da SANESC, inclusive durante os períodos noturnos, com a colocação de dispositivos
de segurança (circuito elétrico de segurança provido de lâmpadas de advertência espaçadas a cada 2,50 m) ao
longo das valas abertas e/ou locais que possam representar perigo aos transeuntes e veículos em trânsito. DeAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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verão ser instaladas placas de advertência de existência de obra à frente, nas vias públicas nas quais estejam
sendo realizadas as obras, com área mínima de 1,00 m2 cada, contendo inclusive o nome da empresa contratada, o nome e logotipo da SANESC, a denominação das obras e o nome do engenheiro responsável técnico pelas mesmas com o telefone de contato disponibilizado à população para eventuais reclamações. A Empreiteira
deverá obter junto ao órgão responsável pelo trânsito a autorização para bloquear, desviar e/ou interromper
parcial ou totalmente o trânsito, quando da execução das obras, com a devida antecedência. Ao longo das
obras deverão ser providenciadas faixas de segurança para livre trânsito de pedestres, especialmente junto à
escolas, prédios públicos, hospitais e outros pontos de concentração de pessoas, em perfeitas condições de
segurança durante o dia e a noite. Periodicamente os equipamentos deverão sofrer manutenção na sua estrutura e pintura, de forma garantir a sua estabilidade, limpeza e visibilidade nos serviços noturnos.
Medição: A sinalização de transito será medida em m (metro linear).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.02 – Execução de tapumes de chapa de madeira
Os serviços englobam a execução de tapumes destinados a orientação do trânsito de veículos e/ou
pessoas nas áreas e vias dos locais de obras, sinalizando-as para proteger os trabalhadores e evitar acidentes
com veículos e pedestres durante a sua execução. Os tapumes devem ser utilizados para cercar o perímetro de
todas as obras executadas em áreas urbanas, sendo construídos nas dimensões indicadas nos padrões da
SANESC. A Empreiteira deverá obter junto ao órgão responsável pelo trânsito a autorização para bloqueá-lo,
desviá-lo ou interrompê-lo parcialmente, quando da execução das obras, com a devida antecedência. Ao longo
das obras deverão ser providenciadas faixas de segurança para livre trânsito de pedestres, especialmente junto
à escolas, prédios públicos, hospitais e outros pontos de concentração de pessoas, em perfeitas condições de
segurança durante o dia e a noite. Nos cruzamentos de ruas, nos estacionamentos e garagens, deverão ser
construídas passagens temporárias para veículos. Periodicamente os tapumes deverão sofrer manutenção na
sua estrutura e pintura, de forma garantir a sua estabilidade, limpeza e visibilidade. Em caso de pequenas obras
de pequenas extensões, poderá ser dispensado o uso de tapumes, onde deverão ser utilizadas grades portáteis.
Medição: Os tapumes serão medidos em m2 (metro quadrado).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.03 – Execução de passadiço em madeira para passagem de veículos
Engloba a execução de passadiços de madeira a serem construídos sobre as valas executadas para a
instalação de redes e/ou equipamentos constantes do presente contrato, com pranchas de madeira em dimensões adequadas para o tráfego provisório de veículos nos locais das obras, para proteger os trabalhadores e
evitar acidentes com veículos e pedestres durante a sua execução. Independentemente da exigência dos órgãos locais a Empreiteira deverá, no mínimo, instalar sinalização preventiva ao longo das obras, conforme padrões da SANESC. Periodicamente os passadiços deverão sofrer manutenção na sua estrutura, de forma garantir a sua estabilidade e segurança para o trânsito de veículos.
Medição: Os passadiços de madeira serão medidos em m2 (metro quadrado).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.04 – Execução de sustentação de canalização existente
3.04.a - Com pranchas de madeira
Engloba a execução de estrutura de sustentação de canalizações existentes, ligações domiciliares e/ou
outras canalizações de pequeno porte e/ou que apresentem esforços solicitantes de pequena significação, e
ainda em valas com larguras de até 0,80 m de largura e trechos retilíneos de canalizações, com emprego de
pranchas de peroba 6x16 cm, com apoio de cabos de aço e estroncas ou escoras de eucalipto, para sustentação de canalizações existentes nas suas posições originais durante a execução das obras, até que possam ser
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reaterradas e apoiadas devidamente. As pranchas de madeira para sustentação de redes deverão ser instaladas sobre as valas com extensões superiores às das valas, de forma a garantir a resistência aos esforços solicitantes e fixadas em berços laterais para evitar deslocamentos durante a instalação das redes e/ou equipamentos constantes do presente contrato.
Medição: As sustentações com pranchas de madeira serão medidas em m (metro linear).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.04.b – Com perfis metálicos
Engloba a execução de estrutura de sustentação de canalizações existentes, ligações domiciliares e/ou
outras canalizações de grande porte e/ou que apresentem elevados esforços solicitantes, e ainda em valas com
larguras de até 3,00 m de largura e trechos não necessariamente retilíneos de canalizações, com emprego de
perfis metálicos tipo I com 8” à 12” de altura, colocados transversalmente às valas, com ou sem auxílio de pranchas de peroba, cabos de aço e estroncas ou escoras de eucalipto, para sustentação de canalizações existentes nas suas posições originais durante a execução das obras, até que possam ser reaterradas e apoiadas devidamente. As vigas metálicas com perfil I para sustentação de redes deverão ser instaladas sobre as valas
com extensão superior à largura da vala de forma a garantir a correta distribuição dos esforços solicitantes e
serem fixadas em berços laterais para evitar deslocamentos durante a instalação das redes e/ou equipamentos
constantes do presente contrato.
Medição: As sustentações com perfis metálicos serão medidas em m (metro linear).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.05 – Demolições de pavimentos, alvenarias e estruturas de concreto armado
Demolições são os serviços relativos a retirada de qualquer estrutura que interfira com o desenvolvimento das obras objeto deste contrato. A execução dos serviços de demolições deverá ser feita nos locais indicados no projeto e/ou pontos aprovados pela Fiscalização. O método e equipamentos utilizados nas demolições
deverão ser compatíveis com o tipo de estrutura a ser demolida e o seu posicionamento na obra em relação às
construções já existentes. Todos os materiais provenientes das demolições deverão ser transportados para locais indicados pela Fiscalização. O uso de explosivos para efetuar qualquer tipo de demolição somente poderá
ser feito com a autorização da Fiscalização. Neste caso, a autorização para uso, transporte e armazenagem de
explosivos será de inteira responsabilidade da Empreiteira, bem como todo e qualquer dano causado ao SMS
ou a terceiros, não cabendo ressarcimento dessas despesas pela SANESC. Na execução das demolições previstas, a Empreiteira deverá observar normas de segurança aplicadas a cada caso.
Medição: A demolição de pavimentos será medida em m2 (metro quadrado), e no caso de estruturas de concreto armado e alvenarias em geral será medida em m3 (metro cúbico)
Pagamento: O pagamento da medição acima inclui os serviços de demolição, carga e transporte para botafora.
3.06 – Escoramento de postes
Engloba a execução de estrutura de sustentação de postes de distribuição de energia elétrica e/ou de
telefonia existentes nas vias públicas e/ou nas áreas de instalação dos equipamentos constantes do escopo do
contrato, e que apresentem ou possam apresentar esforços solicitantes de significação, e que resultem em deslocamentos de suas posições originais, causando ou podendo causar danos aos respectivos sistemas e riscos à
estabilidade das valas. O sistema de escoramento dos postes deverá ser executado com emprego de pranchas
de peroba 6x16 cm, com apoio de cabos de aço e estroncas ou escoras de eucalipto, para sustentação de postes existentes nas suas posições originais durante a execução das obras, até que possam ser reaterradas e
apoiadas devidamente. As pranchas de madeira deverão ter extensões de forma a garantir a resistência aos
esforços solicitantes e fixadas em berços laterais para evitar deslocamentos durante as obras.
Medição: Os escoramentos dos postes serão medidos em un (unidade).
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Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.07 - Capinamento
São os serviços de corte e transporte de árvores e arbustos com diâmetro inferior a 10 cm, bem como o
corte e a remoção da camada de gramíneas, e das obstruções naturais existentes. Integra também o escopo, a
limpeza e o espalhamento do solo removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se
optar pelo estoque do material, o mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas préestabelecidas, conforme indicado pela Fiscalização. Posteriormente, esse material será reespalhado na superfície dos locais que serviram como área de empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de capinamento do terreno serão medidos em m2 (metro quadrado) pela projeção horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.08 – Remoção de entulhos
São os serviços de carga e transporte de restos de demolições, caliças, pedaços de barras de aço, telhas, peças, canalizações equipamentos ou outros materiais artificiais porventura existentes nas áreas das
obras, tais como entulhos, alvenarias, telhas, etc. não reaproveitáveis. Integra também o escopo a limpeza e a
descarga do material removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do material, o mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme indicado pela Fiscalização. Posteriormente, esse material será destinado aos locais que serviram como
área de empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de remoção de entulhos serão medidos em m3 (metro cúbico).
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
3.09 - Desmatamento
São os serviços de corte e transporte de árvores e arbustos com diâmetro inferior a 30 cm, e a remoção das obstruções naturais existentes. Integra também o escopo, a carga e descarga do material removido em
bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do material, o mesmo deverá
empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme indicado pela Fiscalização.
Posteriormente, esse material será destinado aos locais de áreas de empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de desmatamento do terreno serão medidos em m2 (metro quadrado) pela projeção horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.00 – MOVIMENTO DE TERRA
4.01- Raspagem e remoção de camada vegetal
São os serviços de corte e transporte de camada de cobertura vegetal de solo, com espessura de até
0,30 m e das obstruções naturais existentes. Integra também o escopo, a limpeza e o espalhamento do solo
removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do material, o
mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme indicado pela
Fiscalização. Posteriormente, esse material será reespalhado na superfície dos locais que serviram como área
de empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de limpeza do terreno serão medidos em m2 (metro quadrado) pela projeção horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
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4.02- Corte de Asfalto
São os serviços de demolição mecanizada e/ou manual de camada de pavimentação asfáltica existente em via pública ou privada no alinhamento das canalizações e/ou equipamentos componentes do escopo do
contrato, incluindo o corte em si com maquinário, marteletes e outros equipamentos, carga, transporte e descarga dos restos dessa demolição e não reaproveitáveis. Integra também o escopo a descarga do material removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do material, o mesmo
deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme indicado pela Fiscalização. Posteriormente, esse material será destinado aos locais que serviram como área de empréstimos ou
bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de corte de asfalto serão medidos em m2 (metro quadrado) pela projeção horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.03- Corte ou demolição de guias de concreto simples
São os serviços de demolição mecanizada e/ou manual de guias de concreto simples existentes na pavimentação asfáltica da via pública ou privada no alinhamento das canalizações e/ou equipamentos componentes do escopo do contrato, incluindo o corte em si com maquinário, marteletes e outros equipamentos, carga,
transporte e descarga dos restos dessa demolição e não reaproveitáveis. Integra também o escopo a descarga
do material removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do
material, o mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme
indicado pela Fiscalização. Posteriormente, esse material será destinado aos locais que serviram como área de
empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de corte ou demolição de guias de concreto simples serão medidos em m (metro linear)
pela projeção horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.04- Corte ou demolição de sarjetas ou sarjetões em concreto simples
São os serviços de demolição mecanizada e/ou manual de sarjetas ou sarjetões existentes na
pavimentação asfáltica da via pública ou privada no alinhamento das canalizações e/ou equipamentos componentes do escopo do contrato, incluindo o corte em si com maquinário, marteletes e outros equipamentos, carga, transporte e descarga dos restos dessa demolição e não reaproveitáveis. Integra também o escopo a descarga do material removido em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque
do material, o mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme
indicado pela Fiscalização. Posteriormente, esse material será destinado aos locais que serviram como área de
empréstimos ou bota-fora de terraplanagem.
Medição: Os serviços de corte de sarjetas e sarjetões serão medidos em m2 (metro quadrado) pela projeção
horizontal.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.05- Corte e demolição de pisos de calçadas em concreto simples ou petit pavée
São os serviços de demolição mecanizada e/ou manual de pisos de calçadas dos passeios existentes
na via pública ou privada no alinhamento das canalizações e/ou equipamentos componentes do escopo do contrato, incluindo o corte em si com maquinário, marteletes e outros equipamentos, carga, transporte e descarga
dos restos dessa demolição e não reaproveitáveis. Integra também o escopo a descarga do material removido
em bota-fora, em locais indicados pela Fiscalização. Quando se optar pelo estoque do material, o mesmo deverá empilhado em locais previamente limpos e em áreas pré-estabelecidas, conforme indicado pela Fiscalização.
Posteriormente, esse material será destinado aos locais que serviram como área de empréstimos ou bota-fora
de terraplanagem.
Medição: Os serviços de pisos de calçada em concreto simples ou petit pavée serão medidos em m2 (metro
quadrado) pela projeção horizontal.
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Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.06 – Escavação mecanizada em material de 1.ª categoria até 3,00 m de profundidade
São os serviços destinados à retirada de solo do terreno natural no interior dos limites das seções de
cada obra, definidas pelo projeto, compreendendo escavações para abertura de valas, para empréstimo de materiais, para retirada de solos moles ou colapsíveis, visando o preparo de fundações ou ainda para preparo de
plataformas para assentamento de estruturas, conforme detalhes e especificações técnicas dos projetos, realizado com materiais de 1.ª Categoria, que compreendem os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos
rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.
A escavação mecanizada de materiais dessa categoria será feita através do uso de equipamentos adequados,
tais como, retro-escavadeiras, pás mecânicas, escavadeira hidráulica, tratores de esteira, etc.
As escavações para abertura de valas serão realizadas até as linhas de cotas especificadas no projeto,
com larguras definidas em função do diâmetro da tubulação que nela será assentada e a profundidade das escavações, conforme norma NBR 12.266. A extensão máxima das valas que poderão ser abertas, sem proceder
o assentamento das tubulações, execução do reaterro e recomposição do pavimento, será em cada caso determinada pela Fiscalização, ou no máximo de 100 m. Todo material escavado deverá ser colocado, provisoriamente, ao lado da vala, a uma distância mínima de seu bordo igual a metade de sua profundidade. O material
que puder ser aproveitado para o reaterro poderá ali permanecer e aquele impróprio deverá ser transportado
para áreas de bota-fora indicadas pela fiscalização. Em função do tipo de solo e profundidade das escavações,
será necessário o uso de escoramento, qual deverá atender à Especificação “Escoramento de Valas”. Nas escavações onde ocorram embaraço d’água, estando classificadas nessa categoria somente as escavações na
presença do lençol freático e estando fora as realizadas com a presença de água de chuva, deverá ser providenciado ao longo das valas, a intervalos definidos no projeto ou em conjunto com a fiscalização, poços para
instalação de conjuntos moto-bombas submersíveis, para eliminar a presença de água durante as escavações,
assentamento das tubulações, execução de fundações, etc. Enquanto as valas permanecerem permanentemente abertas, a empresa deve protegê-las contra a inundação por águas superficiais, através de muretas construídas longitudinalmente nas bordas das valas, desviando as águas para locais adequados de descarga. Atingida
as cotas de projeto, deverá ser feita uma regularização do fundo de vales seguida de limpeza, deixando-o isento
de pedras, pedriscos, gravetos, folhas, plásticos, papéis, etc. Nos trechos de valas onde ocorreu a presença de
rocha, ou apresentaram arestas ou saliências rígidas, o seu fundo deverá ser rebaixado de 15 cm, com referência a cota da geratriz externa inferior da tubulação que nelas serão assentados e preenchido com uma camada
de material granular fino, tipo areia, para servir de apoio às tubulações.
Medição: As obras de escavação serão medidas em m3 (metro cúbico) no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.07 – Escavação mecanizada em material de 2.ª categoria até 3,00 m de profundidade
São os serviços destinados à retirada de solo do terreno natural no interior dos limites das seções de
cada obra, definidas pelo projeto, compreendendo escavações para abertura de valas, para empréstimo de materiais, para retirada de solos moles ou colapsíveis, visando o preparo de fundações ou ainda para preparo de
plataformas para assentamento de estruturas, conforme detalhes e especificações técnicas dos projetos, realizado com materiais de 2.ª Categoria, que compreendem os materiais de resistência ao desmonte mecânico
inferior ao da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de equipamento de escarificação. A extração, eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou
processos manuais adequados. Estão incluídos nessa classificação dos blocos de rocha com volume inferior a
0,5 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio superior a 0,15 m. A escavação mecanizada de materiais
dessa categoria será feita através do uso de equipamentos adequados, tais como, retro-escavadeiras, pás mecânicas, escavadeira hidráulica, tratores de esteira, etc.
As escavações para abertura de valas serão realizadas até as linhas de cotas especificadas no projeto,
com larguras definidas em função do diâmetro da tubulação que nela será assentada e a profundidade das esAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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cavações, conforme norma NBR 12.266. A extensão máxima das valas que poderão ser abertas, sem proceder
o assentamento das tubulações, execução do reaterro e recomposição do pavimento, será em cada caso determinada pela Fiscalização, ou no máximo de 100 m. Todo material escavado deverá ser colocado, provisoriamente, ao lado da vala, a uma distância de seu bordo igual a metade de sua profundidade. O material que puder
ser aproveitado para o reaterro poderá ali permanecer e aquele impróprio deverá ser transportado para áreas de
bota-fora indicadas pela fiscalização. Em função do tipo de solo e profundidade das escavações, será necessário o uso de escoramento, qual deverá atender à Especificação “Escoramento de Valas”. Nas escavações onde
ocorram embaraço d’água, estando classificadas nessa categoria somente as escavações na presença do lençol freático e estando fora as realizadas com a presença de água de chuva, deverá ser providenciado ao longo
das valas, a intervalos definidos no projeto ou em conjunto com a fiscalização, poços para instalação de conjuntos moto-bombas submersíveis, para eliminar a presença de água durante as escavações, assentamento das
tubulações, execução de fundações, etc. Enquanto as valas permanecerem permanentemente abertas, a empresa deve protegê-las contra a inundação por águas superficiais, através de muretas construídas longitudinalmente nas bordas das valas, desviando as águas para locais adequados de descarga. Atingida as cotas de projeto, deverá ser feita uma regularização do fundo de vales seguida de limpeza, deixando-o isento de pedras,
pedriscos, gravetos, folhas, plásticos, papéis, etc. Nos trechos de valas onde ocorreu a presença de rocha, ou
apresentaram arestas ou saliências rígidas, o seu fundo deverá ser rebaixado de 15 cm, com referência a cota
da geratriz externa inferior da tubulação que nelas serão assentados e preenchido com uma camada de material
granular fino, tipo areia, para servir de apoio às tubulações.
Medição: As obras de escavação serão medidas em m3 (metro cúbico) no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.08 – Escavação mecanizada em material de 3.ª categoria até 3,00 m de profundidade
São os serviços destinados à retirada de solo do terreno natural no interior dos limites das seções de cada obra,
definidas pelo projeto, compreendendo escavações para abertura de valas, para empréstimo de materiais, para
retirada de solos moles ou colapsíveis, visando o preparo de fundações ou ainda para preparo de plataformas
para assentamento de estruturas, conforme detalhes e especificações técnicas dos projetos, realizado com materiais de 3.ª Categoria, que compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente ao
da rocha não alterada e blocos de rocha com volume igual ou superior a 0,5 m 3, cuja extração e redução, a fim
de permitir o carregamento, se processem somente com o emprego normal de explosivos, ou com outros processos especiais de desmonte, tais como marteletes acionados por ar comprimido ou outros processos eletromecânicos, com auxílio de outros equipamentos específicos tais como, retro-escavadeiras, pás mecânicas, escavadeira hidráulica, tratores de esteira, etc.
As escavações para abertura de valas serão realizadas até as linhas de cotas especificadas no projeto,
com larguras definidas em função do diâmetro da tubulação que nela será assentada e a profundidade das escavações, conforme norma NBR 12.266. A extensão máxima das valas que poderão ser abertas, sem proceder
o assentamento das tubulações, execução do reaterro e recomposição do pavimento, será em cada caso determinada pela Fiscalização, ou no máximo de 100 m. Todo material escavado deverá ser colocado, provisoriamente, ao lado da vala, a uma distância mínima de seu bordo igual a metade de sua profundidade. O material
que puder ser aproveitado para o reaterro poderá ali permanecer e aquele impróprio deverá ser transportado
para áreas de bota-fora indicadas pela fiscalização. Em função do tipo de solo e profundidade das escavações,
será necessário o uso de escoramento, qual deverá atender à Especificação “Escoramento de Valas”. Nas escavações onde ocorram embaraço d’água, estando classificadas nessa categoria somente as escavações na
presença do lençol freático e estando fora as realizadas com a presença de água de chuva, deverá ser providenciado ao longo das valas, a intervalos definidos no projeto ou em conjunto com a fiscalização, poços para
instalação de conjuntos moto-bombas submersíveis, para eliminar a presença de água durante as escavações,
assentamento das tubulações, execução de fundações, etc. Enquanto as valas permanecerem permanentemente abertas, a empresa deve protegê-las contra a inundação por águas superficiais, através de muretas construídas longitudinalmente nas bordas das valas, desviando as águas para locais adequados de descarga. Atingida
as cotas de projeto, deverá ser feita uma regularização do fundo de vales seguida de limpeza, deixando-o isento
de pedras, pedriscos, gravetos, folhas, plásticos, papéis, etc. Nos trechos de valas onde ocorreu a presença de
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rocha, ou apresentaram arestas ou saliências rígidas, o seu fundo deverá ser rebaixado de 15 cm, com referência a cota da geratriz externa inferior da tubulação que nelas serão assentados e preenchido com uma camada
de material granular fino, tipo areia, para servir de apoio às tubulações.
Medição: As obras de escavação serão medidas em m3 (metro cúbico) no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.09 – Escavação manual em solo mole até 3,00 m de profundidade
Consistirá na escavação de material solto ou frouxo, bem como de outros materiais onde não for possível
a utilização de equipamento mecânico convencional de escavação, ou em áreas onde o emprego de equipamento mecânico danifique as obras existentes.
As escavações para abertura de valas serão realizadas até as linhas de cotas especificadas no projeto,
com larguras definidas em função do diâmetro da tubulação que nela será assentada e a profundidade das escavações, conforme norma NBR 12.266. A extensão máxima das valas que poderão ser abertas, sem proceder
o assentamento das tubulações, execução do reaterro e recomposição do pavimento, será em cada caso determinada pela Fiscalização, ou no máximo de 100 m. Todo material escavado deverá ser colocado, provisoriamente, ao lado da vala, a uma distância mínima de seu bordo igual a metade de sua profundidade. O material
que puder ser aproveitado para o reaterro poderá ali permanecer e aquele impróprio deverá ser transportado
para áreas de bota-fora indicadas pela fiscalização. Em função do tipo de solo e profundidade das escavações,
será necessário o uso de escoramento, qual deverá atender à Especificação “Escoramento de Valas”. Nas escavações onde ocorram embaraço d’água, estando classificadas nessa categoria somente as escavações na
presença do lençol freático e estando fora as realizadas com a presença de água de chuva, deverá ser providenciado ao longo das valas, a intervalos definidos no projeto ou em conjunto com a fiscalização, poços para
instalação de conjuntos moto-bombas submersíveis, para eliminar a presença de água durante as escavações,
assentamento das tubulações, execução de fundações, etc. Enquanto as valas permanecerem permanentemente abertas, a empresa deve protegê-las contra a inundação por águas superficiais, através de muretas construídas longitudinalmente nas bordas das valas, desviando as águas para locais adequados de descarga. Atingida
as cotas de projeto, deverá ser feita uma regularização do fundo de vales seguida de limpeza, deixando-o isento
de pedras, pedriscos, gravetos, folhas, plásticos, papéis, etc. Nos trechos de valas onde ocorreu a presença de
rocha, ou apresentaram arestas ou saliências rígidas, o seu fundo deverá ser rebaixado de 15 cm, com referência a cota da geratriz externa inferior da tubulação que nelas serão assentados e preenchido com uma camada
de material granular fino, tipo areia, para servir de apoio às tubulações.
Medição: As obras de escavação serão medidas em m3 (metro cúbico) no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.10 – Carga material de 1.ª e 2.ª categoria
São os serviços destinados ao carregamento de caminhão basculante com emprego de equipamento
mecanizado do tipo pá carregadeira ou similar, de solo do terreno natural destas categorias, escavado para as
obras do escopo contratado.
Medição: Os serviços de carga de materiais de 1.ª e 2.ª categorias serão medidas em m3 (metro cúbico) no
caminhão.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.11 – Carga material de 3.ª categoria
São os serviços destinados ao carregamento de caminhão basculante com emprego de equipamento
mecanizado do tipo pá carregadeira ou similar, de solo do terreno natural desta categoria, escavado para as
obras do escopo contratado.
Medição: Os serviços de carga de materiais de 3.ª categoria serão medidas em m3 (metro cúbico) no caminhão.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
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4.12 – Transporte e descarga de material de 1.ª e 2.ª categoria, até 1,0 Km
São os serviços destinados ao transporte e descarregamento de caminhão basculante de solo do terreno natural destas categorias, escavado para as obras do escopo contratado, com distância de percurso de 1,0
Km.
Medição: Os serviços de carga de materiais de 1.ª e 2.ª categorias serão medidas em m3 (metro cúbico) no
caminhão.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.13 – Transporte e descarga de material de 3.ª categoria, até 1,0 Km
São os serviços destinados ao transporte e descarregamento de caminhão basculante de solo do terreno natural desta categoria, escavado para as obras do escopo contratado, com distância de percurso de 1,0
Km.
Medição: Os serviços de carga de materiais de 3.ª categoria serão medidas em m3 (metro cúbico) no caminhão.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.14– Escavação de jazida de solo
As escavações para empréstimos de materiais destinam-se a prover ou completar o volume necessário
à constituição de aterros e/ou reaterros, por insuficiência de volumes de cortes, por motivo de ordem tecnológica
de seleção de materiais, ou por razões de ordem econômica. Os materiais de empréstimos deverão ser selecionados entre os de 1.ª categoria, atendendo à qualidade e à destinação prevista no projeto. A escavação de empréstimos deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados que atendam à produtividade requerida. Sempre que possível deverão ser executados empréstimos contíguos às obras. As escavações para empréstimos fora das faixas de domínio das obras deverão ser precedidas de desmatamento, se necessário for e
limpeza da área definida para exploração. Após a utilização dos locais de empréstimos a camada de solo vegetal removida deverá ser reespalhada na superfície devidamente conformada. O acabamento nos bordos da caixa de empréstimo deverá ser executado sob taludes estáveis, com superfície desempenada e adequadamente
conformada, a fim de permitir a restauração da vegetação nativa e evitar erosão.
Medição: As obras de escavação de jazidas serão medidas em m3 (metro cúbico) no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.15 – Reaterro de valas com material granular (areia em pó)
Os serviços de reaterros com material granular correspondem ao fornecimento, transporte horizontal e
vertical e a colocação, em valas ou cavas de fundação, de areia grossa sobre o solo escavado desses locais,
devidamente compactado, em camada não superior a 0,25 m acima da cota da geratriz superior do tubo e mínima de 0,25 m acima de fundo da vala, e na largura total da mesma, sendo aplicado para tubos em PEAD e
PP.
Medição: As obras de reaterro de valas com material granular serão medidas em m3 (metro cúbico) colocado,
excluído o volume representado pela canalização inserida na mesma vala.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.16 – Reaterro de valas com GC>95% PN
Os serviços de reaterros de valas com grau de compactação igual ou superior a 95% do ensaio Proctor Normal são os serviços correspondente ao fornecimento, transporte horizontal e vertical e a colocação, em
valas ou cavas de fundação, do solo escavado desses locais, devidamente compactado. O reaterro onde foram
assentadas tubulações, será dividido em duas fases, denominadas de primeiro aterro e aterro complementar. O
primeiro aterro será executado a partir do fundo da vala, com material selecionado das escavações, que foi depositado lateralmente a vala, isento de pedras, pedriscos, folhas, gravetos, papéis, plásticos, etc., compactado
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Fone (19) 3231.6225 Cel (19) 9121.0914 (62)7812.9303
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manualmente, em camadas de espessura máxima de 10 cm, colocadas alternadamente de cada lado da tubulação, até atingir 20 cm acima da geratriz externa superior da tubulação. O aterro complementar será executado a
partir do término do primeiro aterro, em camadas de espessuras máximas de 20 cm, compactadas mecanicamente até a cota da base do pavimento, ou do terreno natural, conforme a situação existente antes das escavações. O material do aterro complementar também deverá ter as mesmas características do material do primeiro
aterro. Se necessário, a fiscalização poderá autorizar o empréstimo de material para complementar o material
escavado, indicando o local de empréstimo, bem como o de bota-fora do material inaproveitável das escavações. Para iniciar o primeiro aterro, o fundo da vala deverá estar limpo, isento de pedras, detritos, entulhos, etc.,
e escarificado, de modo proporcionar uma boa ligação entre materiais do fundo da vala e o de aterro. Não se
permitirá o lançamento de material para aterro sobre poças de água ou, quando o material do fundo da vala
estiver excessivamente úmido. Antes de se lançar uma nova camada de aterro sobre uma já compactada, essa
deverá ser escarificada para permitir melhor ligação entre elas.
O grau de compactação das camadas do primeiro aterro será de, no mínimo 92% em relação ao Proctor Normal. Para o aterro complementar, deverá ser de 95%, com tolerância de +- 2%. Quando por qualquer
motivo o material a ser usado no reaterro não for coesivo, a compactação das camadas do aterro complementar
deverá ser feita por equipamento vibratório. Se esse material for areia pura, ou misturada com cascalho, a critério da fiscalização, o adensamento poderá ser feito por saturação, desde que tenha um sistema de drenagem
para retirada da água após o adensamento final da areia. Se a camada superficial do aterro compactado estiver
fora de faixa de umidade especificada, do lado seco, ela deverá ser umedecida e o material revolvido, até a
umidade esteja dentro da faixa de aceitação. Se estiver do lado úmido, ela deverá ser revolvida e deixada secar
até que o teor de umidade se situe dentro dos limites especificados. O lançamento de novas camadas de reaterro somente poderá ser feito após o cumprimento desses requisitos.
Medição: As obras de reaterro serão medidas em m3 (metro cúbico) no corpo do aterro.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.17 – Apiloamento de fundos de valas
Os serviços de apiloamento de fundos de vala correspondem àqueles de aplicação manual de maço de
30 a 45 Kg nas superfícies dos fundos das valas, para preparação para posterior reaterro. Para iniciar o apiloamento, o fundo da vala deverá estar limpo, isento de pedras, detritos, entulhos, etc., e escarificado, de modo
proporcionar uma boa ligação entre materiais do fundo da vala e o de aterro. Não se permitirá o apiloamento
sobre poças de água ou, quando o material do fundo da vala estiver excessivamente úmido.
Medição: As obras de reaterro serão medidas em m2 (metro quadrado) na vala.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
4.18 – Reaterro de tubulações sobre camada de areia, a partir de 25 cm acima da geratriz superior, com
GC>95%PN
Corresponde aos serviços de reaterros de tubulações de PEAD e/ou PP que receberam aterros com
material granulado até 25 cm acima da geratriz superior dos tubos, englobando o fornecimento, transporte horizontal e vertical e a colocação, em valas ou cavas de fundação, do solo escavado desses locais, devidamente
compactado. Será feito com grau de compactação igual ou superior a 95% do ensaio Proctor Normal. O aterro
complementar será executado a partir do término do primeiro aterro de areia, em camadas de espessuras máximas de 25 cm, compactadas mecanicamente até a cota da base do pavimento, ou do terreno natural, conforme a situação existente antes das escavações. O material do aterro complementar deverá ter as características
do solo escavado desses locais, devidamente compactado. Se necessário, a fiscalização poderá autorizar o
empréstimo de material para complementar o material escavado, indicando o local de empréstimo, bem como o
de bota-fora do material inaproveitável das escavações. Para iniciar o aterro complementar, a superfície final do
aterro de material granular deverá estar limpo, isento de pedras, detritos, entulhos, etc. Não se permitirá o lançamento de material para aterro sobre poças de água ou, quando o material do fundo da vala estiver excessivamente úmido. Antes de se lançar uma nova camada de aterro sobre uma já compactada, essa deverá ser
escarificada para permitir melhor ligação entre elas.
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O grau de compactação das camadas do aterro complementar será de, no mínimo 95%, em relação ao
Proctor Normal com tolerância de +- 2%. Quando por qualquer motivo o material a ser usado no reaterro não for
coesivo, a compactação das camadas do aterro complementar deverá ser feita por equipamento vibratório. Se
esse material for areia pura, ou misturada com cascalho, a critério da fiscalização, o adensamento poderá ser
feito por saturação, desde que tenha um sistema de drenagem para retirada da água após o adensamento final
da areia. Se a camada superficial do aterro compactado estiver fora de faixa de umidade especificada, do lado
seco, ela deverá ser umedecida e o material revolvido, até a umidade esteja dentro da faixa de aceitação. Se
estiver do lado úmido, ela deverá ser revolvida e deixada secar até que o teor de umidade se situe dentro dos
limites especificados. O lançamento de novas camadas de reaterro somente poderá ser feito após o cumprimento desses requisitos.
Medição: As obras de reaterro serão medidas em m3 (metro cúbico) no corpo do aterro.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
5.00 – ESGOTAMENTO DE VALAS
5.01 – Com bomba de superfície ou submersa
Esgotamento de valas são os serviços a serem desenvolvidos pela Empreiteira, com vistas a eliminação das águas superficiais ou provenientes do lençol freático eventualmente presentes nas escavações executadas para assentamento de tubulações ou lançamento de estruturas. O esgotamento da vala será feito preferencialmente por bombas superficiais e eventualmente com bombas submersas. A Empreiteira deverá dispor de
equipamento adequado e suficiente para que o sistema de esgotamento apresente rendimento apto a permitir
que o assentamento das tubulações ocorra a seco. Serão feitos no fundo da vala drenos laterais junto ao escoramento, fora da área de assentamento da canalização, para que a água seja coletada pelas bombas em pontos
adequados. Os crivos das bombas deverão ser colocadas em pequenos poços internos a esses drenos e recobertos de brita a fim de se evitar erosão. A Empresa tem por obrigação prever e evitar irregularidades das operações de esgotamento, controlando e inspecionando o equipamento continuamente. Eventuais anomalias deverão ser eliminadas imediatamente. O custo da construção da rede elétrica alimentadora, pontos de força, consumo de energia ou combustível, locação, manutenção, operação e guarda dos equipamentos de esgotamento
será de inteira responsabilidade da Empreiteira, estando o mesmo incluindo no preço unitário do serviço de esgotamento. A água retirada deverá ser encaminhada para o local adequado, a fim de evitar o alargamento das
áreas vizinhas ao local de trabalho. Caso seja necessário o rebaixamento do lençol freático, o processo a ser
utilizado deverá ser submetido à aprovação da SANESC.
Medição: O esgotamento de valas será medido em h (hora) de bombeamento efetivamente executado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
5.02 – Execução de dreno de brita com geotextil e tubo PVC Ø100mm
São os serviços referentes à construção de dreno sub-superficial composto de tecido geotextil colocado
sobre as superfícies das valas previamente escavadas, sobre o qual será colocada uma camada de brita n.º03
com espessura mínima de 0,15 m, sobre a qual será colocado um tubo dreno em PVC perfurado ou ranhurado,
com diâmetro de Ø100 mm. A largura mínima da vala será de 0,50 m e a altura mínima total de o,50 m. Após a
colocação do tubo dreno Ø100mm, a vala será preenchida com brita 03 até a parte superior da mesma, onde as
bordas do tecido geotextil serão sobrepostas, formando um duto quadrado de seção 0,50x0,50m. As superfícies
do tecido geotextil somente poderão ser fixadas ou emendadas com emprego de fio de nylon de resistência
adequada. Inclui-se no escopo o fornecimento, montagem, instalação , transporte horizontal e vertical dos materiais constituintes e de tubos não perfurados em PVC Ø100 mm para os trechos finais de inserção em caixas de
passagem.
Medição: Os serviços de drenos serão medidos em m (metro linear) de desenvolvimento em planta.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
Avenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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5.03 – Execução de lastro de brita 03 para apoio de canalizações ou de estruturas
São os serviços referentes à construção de lastro para apoio de canalizações ou estruturas, composto
de camada de brita n.º03 com espessura mínima de 0,15 m, colocada sobre as superfícies previamente preparadas de fundos de valas, com apiloamento manual ou compactação leve mecanizada para agulhamento no
solo natural sobre a qual será colocado a canalização ou estrutura.
Medição: Os serviços de drenos serão medidos em m2 (metro quadrado) de desenvolvimento em planta.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
6.00 – ESCORAMENTO DE VALAS
6.01 – Por pontaleteamento
Define-se escoramento como sendo as estruturas destinadas a conter o solo nas aberturas de valas
para assentamento da tubulação das redes, interceptores e emissários. O escoramento de vala será utilizado
toda vez que a natureza do terreno for capaz de provocar desmoronamento e/ou a profundidade das escavações seja superior a 1,50 m. O escoramento por pontaleteamento deverá ser executado com pranchões de 7,5 x
30 cm, espaçadas de no máximo 1,35 m e contraventadas com eucalipto de diâmetro médio igual ou superior ø
0,15 m.
Medição: Os escoramentos por pontaleteamento serão medidos em m2 (metro quadrado) de área efetivamente
escorada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
6.02 – Descontínuo
Define-se escoramento como sendo as estruturas destinadas a conter o solo nas aberturas de valas
para assentamento da tubulação das redes, interceptores e emissários. O escoramento de vala será utilizado
toda vez que a natureza do terreno for capaz de provocar desmoronamento e/ou a profundidade das escavações seja superior a 1,50 m. O escoramento descontínuo deverá ser executado com pranchões 7,5x30 cm, espaçadas de no máximo 30 cm, travadas horizontalmente por longarinas de 7,5 x 15 cm, em toda a sua extensão
e contraventadas com eucalipto de diâmetro médio igual ou superior Ø0,15 m a cada 1,35 m.
Medição: Os escoramentos descontínuos serão medidos em m2 (metro quadrado) de área efetivamente escorada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
6.03 – Escoramento contínuo
Define-se escoramento como sendo as estruturas destinadas a conter o solo nas aberturas de valas
para assentamento da tubulação das redes, interceptores e emissários. O escoramento de vala será utilizado
toda vez que a natureza do terreno for capaz de provocar desmoronamento e/ou a profundidade das escavações seja superior a 1,50 m. O escoramento contínuo poderá ser utilizado em terrenos de qualquer tipo de solo,
exceto arenoso com presença de água. Constitui-se de pranchões de 30 cm de largura, com 7,5 cm de espessura, colocados verticalmente, de modo cobrir toda a parede da vala, contidas por longarinas de 7,5x20 cm,
dispostas horizontalmente e travadas por estroncas de eucalipto de diâmetro médio igual ou superior Ø0,15 m
espaçadas de 1,80 m, a menos das extremidades, de onde ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas
verticalmente de 1,275 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 1,20 m do fundo da vala e a mais rasa a,
no máximo, 1,45 m do nível do terreno ou pavimento.
Medição: Os escoramentos contínuos serão medidos em m2 (metro quadrado) de área efetivamente escorada.
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Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
6.04 – Escoramento metálico-madeira
Define-se escoramento como sendo as estruturas destinadas a conter o solo nas aberturas de valas
para assentamento da tubulação das redes, interceptores e emissários. O escoramento de vala será utilizado
toda vez que a natureza do terreno for capaz de provocar desmoronamento e/ou a profundidade das escavações seja superior a 1,50 m. O escoramento metálico-madeira será utilizado em qualquer tipo de solo, desde
que aprovado pela Fiscalização, e consiste na contenção do solo lateral às valas e cavas por escoramento metálico-madeira, construído em perfis metálicos I com 10” de largura nominal, cravados mecanicamente e pranchas de madeira de lei 7,5x30 cm, sendo os perfis cravados antes das escavações. A escavação e a retirada do
material escavado poderá ser feita por caçamba tipo “clamshell”, ou equipamento similar, operando entre as
estroncas metálicas, com espaçamento conforme projeto. Havendo obstáculo e o perfil cravado não tendo “ficha” suficiente, será obrigatório o uso de estronca adicional, marcando-se a cota no topo do perfil, antes de ser
iniciada a escavação. Se o solo apresentar uma camada mole e outra rígida, a montagem do escoramento poderá ser feita através de estroncas provisórias para possibilitar a escarificação do material por equipamento
interno à vala ou cava. O comprimento da vala escorada com estroncas provisórias não poderá ser superior a
40 m. A remoção das estroncas provisórias será feita imediatamente após a colocação do quadro definitivo de
longarinas-estroncas, com substituição contínua. O prancheamento deverá acompanhar a escavação, não podendo haver vãos sem pranchas entre perfis com altura superior a 0,50 m em terrenos moles e 1,00 m em terrenos normais, devendo ser feito na mesma jornada de trabalho das escavações. Todo o cuidado deverá ser
tomado na colocação das estroncas para que as mesmas fiquem perpendiculares aos planos de escoramento.
O desmonte do escoramento, dependendo do tipo de solo e a critério da Fiscalização, poderá ser feito em vãos
com alturas máximas de 1,00 m, desde que o aterro acompanhe e seja contínuo a essa atividade, dentro de
uma mesma jornada de trabalho.
Medição: Os escoramentos metálico-madeira serão medidos em m2 (metro quadrado) de área efetivamente
escorada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.00 – SONDAGENS, FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
7.01 – Sondagens de reconhecimento de subsolo, por percussão
Englobados os serviços de transporte e deslocamento de equipe, equipamento e materiais para a execução de sondagens de subsolo com amostrador padronizado com tubo de revestimento de Ø2 ½ “ nos pontos
definidos do projeto, com apresentação de relatório técnico consubstanciado.
Medição: Os serviços de sondagens de subsolo serão medidos em m (metro linear) de sondagem efetivamente
efetuada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.02 – Fornecimento e execução de cimbramento para formas
O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para o cimbramento
das formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação da SANESC. O cimbramento poderá ser metálico ajustáveis ou madeira encunhada, e deverá ter segurança a flambagem, sendo contraventado quando necessário, segundo a NBR-6118. As madeiras empregadas no cimbramento e nas adaptações para fixação das formas terão as mesmas características destas, com elevado módulo de elasticidade,
pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura.
O cimbramento das formas terão como características:
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a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços
que vão suportar:
b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão;
c) contraventamentos adequados;
d) apoios sobre estruturas de madeira ou placas metálicas adequadas para descarregamento dos esforços solicitantes;
e) escadas de acesso para eventuais “janelas” de concretagem e para as áreas elevadas nas formas de pilares,
paredes e vigas estreitas e profundas;
f) madeira e demais materiais constituintes adequados ao tipo de esforços solicitantes previstos para a estrutura
geral;
g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos.
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do
seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo
comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções
necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas areia ou
outros dispositivos incompreensíveis. Caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois) meses, deverão ser tomadas medidas construtivas para adequação das
madeiras ao teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar. O cimbramento metálico constituído de
tubos deve ser galvanizado imune de ação das intempéries cal e cimento. Deverá apresentar duplo sistema de
ajuste, sendo o graduado a cada 10 ou 15cm e o milimétrico por meio de rosca. Deverá ser resistente, tendo
capacidade de carga de acordo com sua altura.
Medição: Os serviços de cimbramento serão medidos em m3 (metro cúbico) efetivamente efetuado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.02 – Fornecimento e execução de formas
7.02.a – de madeira para fundação
O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação da SANESC. As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda:
a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços
que vão suportar:
b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão;
c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas;
d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva;
e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas;
f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada;
g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos.
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do
seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo
comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta
o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas
areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais:
a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto;
b) projetar e executar as formas de modo que permitam o maior número de utilização das mesmas peças;
c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do nível do solo
ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido a consistência do terreno, haja risco de desmoronamento;
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d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertalas contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção;
e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a
face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre
estes;
f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas
em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras,
como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização;
g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois)
meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar;
h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio.
Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características:
a) leveza e resistência;
b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais;
c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido;
d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo de curvatura
de 1,5m;
e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas;
f) cantos internos e externo, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90 e cantos chanfrados;
g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo;
h) uniformidade de textura das faces da forma.
Medição: Os serviços de formas de madeira para fundações serão medidos em m2 (metro quadrado) efetivamente efetuado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.02.b – de madeira para estrutura
O tipo, formato, dimensão, qualidade e resistência de todos os materiais utilizados para as formas serão de responsabilidade do Executante, e estarão sujeitos à aprovação da SANESC. As madeiras para execução das formas terão, como características fundamentais, elevado módulo de elasticidade, pequeno peso específico, sem ser excessivamente dura, possuindo ainda:
a) dimensões indicadas no projeto e resistência necessária para não se desformarem sob a ação dos esforços
que vão suportar:
b) contra-flecha (prevista) nas peças de grande vão;
c) estanqueidade, com tábuas bem alinhadas;
d) fendas cuidadosamente vedadas por papel ou fita adesiva;
e) “janelas” próximas ao fundo nas formas de pilares, paredes e vigas estreitas e profundas;
f) madeira adequada ao tipo de superfície desejada;
g) sarrafos chanfrados de 25mm nos cantos.
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda a qual não devera ser feita no terço médio do
seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planas e normais ao eixo
comum deverão ser empregadas sobrejuntas em toda a volta das emendas. Deverão ser tomadas precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta
o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Os escoramentos serão apoiados sobre cunhas, caixas
areia ou outros dispositivos incompreensíveis, e deverão ser tomados os seguintes cuidados especiais:
a) usar obrigatoriamente desmoldante em toda a superfície das formas em contato com o concreto;
b) projetar e executar as formas de modo que permitam o maior número de utilização das mesmas peças;
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c) usar revestimento de tijolos ou concreto magro, como forma vertical, para estruturas abaixo do nível do solo
ou contíguas a um parâmetro de terra em que, devido a consistência do terreno, haja risco de desmoronamento;
d) sobrepor as formas remontadas ao concreto endurecido da camada anterior, pelo menos em 10cm, e apertalas contra o mesmo de maneira que, ao ser lançado o concreto, as formas não cedam e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção;
e) recobrir com papel, feltro, isopor, reboco fraco de cal e areia simples pintura com cal ou pintura com piche, a
face de contato entre muros ou placas a construir com outros já existentes, a fim de impedir a ligação entre
estes;
f) em formas paralelas, se permitido pelo projeto, utilizar ferros redondos para unir as faces opostas das formas
em sistemas especiais de travas, também usados como tirantes, dispensando cunhas, gravatas e escoras,
como reforço à rigidez; se não for permitido o uso de ferros passantes, por razões técnicas, poderá ser adotado sistema de “porca perdida” ou outro que seja devidamente aprovado pela fiscalização;
g) caso o tempo entre a execução das formas e escoramentos, e a concretagem da estrutura ultrapasse 2 (dois)
meses, empregar madeira cujo teor de umidade seja correspondente ao estado seco do ar;
h) remover os resíduos combustíveis, limitar o emprego de fontes de calor e ter cuidado com instalações elétricas como prevenção a incêndio.
Caso sejam empregadas formas metálicas, estas terão como características:
a) leveza e resistência;
b) alinhamento preciso do conjunto e rigidez ao receber esforços verticais e horizontais;
c) tratamento anticorrosivo, suportando uso continuo por prazo indefinido;
d) Flexibilidade podendo ser utilizadas para concretagem de estruturas circulares, com raio mínimo de curvatura
de 1,5m;
e) painel de ajuste, a fim de complementar qualquer folga inferior a 150mm na estrutura das formas;
f) cantos internos e externo, podendo executar estruturas de concreto formando ângulos de 90 e cantos chanfrados;
g) possibilidade de executar o encontro de paredes em qualquer ângulo;
h) uniformidade de textura das faces da forma.
Medição: Os serviços de formas de madeira para estruturas serão medidos em m2 (metro quadrado) efetivamente efetuado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.03 – Fornecimento, dobra e colocação de aço CA-50A
Corresponde ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, cortes, ajustes, dobras e montagens de
barras de aço para a formação das armaduras metálicas a serem instaladas no interior das formas para constituição das estruturas de concreto armado. A definição do aço é estabelecida pelo projeto estrutural e deve conter pelo menos as seguintes características, conforme expresso na NBR 7480:
a)Categoria:
Determinada através da resistência característica de escoamento, a tração (CA-25, CA-40,
CA-50, CA-60);
b)Classe: Relativa ao processo de conformação das barras de fios;
Classe A: Obtidos por laminação a quente. Apresentam patamar de escoamento bem definido no ensaio de tração;
Classe B: Obtidos por processo de encruamento a frio. Não apresentam patamar de escoamento definido no ensaio de tração;
c)Coeficiente de conformação superficial: Estabelecido sempre que o seu valor for maior que o definido para a
sua categoria.
Todas as barras de aço a serem empregadas nas obras deverão atender as especificações da
NBR 6118 e NBR 7480, e antes de se iniciar o fornecimento deverão ser realizados ensaios
de características das propriedades físicas e mecânicas do aço, conforme os métodos NBR
6152, NBR 6153 e NBR 7480. A critério da Fiscalização pode-se aceitar certificados de anáAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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lise, fornecido pelo fabricante, que comprove o atendimento as especificações. Somente
após análise dos valores encontrados nos ensaios de características e confrontados com os
estabelecidos pela NBR 7480 é que se autorizará o fornecimento.
As partidas serão recebidas com a presença da Fiscalização, que executará inspeção visual de modo a
verificar o aspecto e a homogeneidade da partida, devendo ser rejeitadas as partidas cujas barras apresentem
falta de homogeneidade de características, escamas, oxidação, esfoliações, graxas e lama aderentes. A partida
deve ser composta pelo fornecedor de forma a bem definir os lotes em toneladas, para amostragem de acordo
com a TABELA 1, apresentada a seguir. O número de exemplares por lote para ensaio e contraprova, no caso
de não se aprovar o lote, deve ser o prescrito no item 6.3 da NBR 7480, sendo que para os primeiros 5 lotes
será adotado o Plano 2 de amostragem (item 6.3.2) NBR 7480, e os fios e barras, cordoalhas e telas soldadas
devem atender às prescrições da NBR 7480 e NBR 7481, respectivamente.
TABELA 1 - Lotes em toneladas para amostragem de Aço
BITOLA (mm )
CATEGORIA DO AÇO
CA-25
CA-40
CA-50
CA-60
3,2
---1,6
4,0
---2,0
5,0
6,3
4,0
3,2
2,5
6,3
8,0
5,0
4,0
3,2
8,0
10,0
6,3
5,0
4,0
10,0
12,5
8,0
6,3
5,0
12,5
16,0
10,0
8,0
6,3
16,0
20,0
12,5
10,0
-20,0
25,0
16,0
12,5
-25,0
31,5
20,0
16,0
-32,0
40,0
25,0
20,0
-40,0
50,0
31,5
25,0
-A Fiscalização deve aprovar o local da descarga assegurando a separação dos lotes, de acordo com o
plano de amostras definido na NBR 7480, para aquela partida, sendo importante que o depósito permita a fácil
identificação dos lotes. Os lotes devem ser demarcados e sinalizados, seu lugar não pode ser alterado sem prévia autorização e presença da Fiscalização. As barras de aço devem ser depositadas sobre travessas de madeira para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deve ser firme, com leve declividade e recoberto com
uma camada de brita. É recomendável utilizar-se depósito coberto. Material depositado por longos períodos e
sujeito a ação de intempéries deve ser inspecionado e se necessário submetido aos ensaios de caracterização,
após se efetuar a limpeza das barras, eliminação de oxidação, carepas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra ao concreto.
Para efeito de controle de Qualidade, para cada lote, de mesma categoria, classe, diâmetro e procedência, extrai-se uma amostra formada pelo número de exemplares determinados no plano de amostragem,
definido pela NBR 7480. As amostras deverão ser compostas com exemplares de 2,20 m de comprimento,
amarrados em feixes e perfeitamente identificados, contendo data da amostragem, categoria, classe, bitola e
procedência do aço. Os exemplares serão submetidos aos ensaios estabelecidos pela NBR 7480 e os seus
valores deverão atender aos limites especificados pela mesma, com relação a ensaio de desbitolagem (massa
real), item 4.5, ensaio de tração (tensão de escoamento e ruptura, alongamento e de coeficiente de estricção),
observando-se que as barras soldadas devem atender as mesmas exigências especificadas para as barras não
soldadas e a ruptura deve ocorrer fora da seção soldada.
Não é permitido o uso, na obra, de aço diferentes daqueles especificados no projeto, sem aprovação prévia do
projetista. Quando previsto o emprego de aço de diferentes especificações, deve-se tomar precauções necessárias para evitar a troca involuntária. Não é permitida a utilização de barras de aço que apresentem esfoliações,
camadas ou fissuras, observadas principalmente nos locais de dobramento dos ganchos. As barras devem ser
limpas de qualquer substância prejudicial à aderência retirando-se as escamas eventualmente destacadas por
oxidação. Para proteger as barras de espera da corrosão, deve-se pintá-las com água de cal, nata de cimento
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ou polímero inibidor de corrosão. As armaduras devem ser isoladas de eletrodutos metálicos. e o dobramento
deverá ter os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos dos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da NBR
6.118/80, devendo ser obedecido com extremo rigor os cobrimentos mínimos das armaduras estabelecidos na
NBR 6.118/80 e nas especificações técnicas dos projetos estruturais. Deve ser feito sempre a frio e nunca junto
às emendas com solda. As emendas e transpasses, devem ser feitas segundo as prescrições de 6.3.5 da NBR
6.118/80.
No caso de emendas soldadas, estas devem ser feitas por processos de eficiência garantida e controlada por
ensaios de tração. As barras devem suportar tensão mínima igual ou superior a 1,25 vezes a tensão limite de
escoamento da barra não soldada de igual características. Devem ser previstas plataformas de serviços nos
locais de passagem de pessoal e carrinhos, com o fim de evitar deslocamento da armadura. O arame de amarração deve ser apropriado de modo a garantir rigidez à armaduras, sendo consagrado o uso do arame recozido
no.18, em fio duplo. Não é permitido o uso de arames passantes em estruturas que se destinem ao armazenamento de líquidos em seu interior, tanto para água bruta, tratada quanto para efluentes líquidos de qualquer
natureza. A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento se mantenha na posição indicada no projeto conservando-se inalteradas as distâncias entre si e as faces internas das
formas. O concreto não poderá ser lançado antes que a Fiscalização tenha inspecionado e aprovado a colocação da armadura.
A colocação de pastilhas, calços, espaçadores e separadores necessários para manter a armadura em posição
devem ser previamente aprovadas pela fiscalização. As pastilhas podem ser de argamassa forte de cimento e
areia, desde que capazes de resistir ao esmagamento devido ao peso da armadura, terem superfícies rugosa,
sem películas que dificultem a aderência com o concreto. Podem ser obtidas em obra com o auxílio de formas
de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico ( para fazer gelo), tubos de PVC, etc. Tratando-se de um
material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento mínimo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabilidade, hidroscopia e dilatação térmica) ao
concreto da obra, sendo destacado que têm-se conseguido pastilhas de argamassa de boa qualidade utilizando
o mesmo traço do concreto, simplesmente tirando o agregado graúdo e parte da água amassamento. A qualidade final da pastilha deve ser obtida através de cura prolongada e adequada à sombra. As pastilhas, preferentemente, devem ser de plástico rígido, de superfície áspera e fixadas às barras da armadura por pressão.
As peças embutidas, tais como ancoragens, tubulações ou juntas de vedação devem estar convenientemente firmes a forma ou armadura, para não deslocarem na concretagem. Devem ser limpas de graxa, óleo e
poeira para garantia de boa aderência ao concreto. As peças que atravessam paredes de reservatórios ou outras estruturas para as quais se deseja maior impermeabilidade, devem ter superfície áspera ou corrugada e
deverá ser pintada com adesivo estrutural imediatamente antes da concretagem. As peças metálicas embutidas
parcialmente e destinadas a fixação de equipamentos, devem ter a sua parte exposta protegida da corrosão,
logo após a cura do concreto.
Medição: Os serviços de armaduras metálicas para estruturas serão medidos em Kg (quilograma) de aço efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a retirada dos escoramentos.
7.04 – Fornecimento, transporte e lançamento de concreto
Para se obter um concreto dentro das especificações, levando-se em consideração a peça a concretar,
o local de aplicação, os aspectos de estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os
valores definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras.
Parâmetros estabelecidos em função das condições e local de exposição
LOCAL
CIMENTO
CONSUMO
FATOR A/C
MÍNIMO
MÁXIMO
Estrutura em contato com água bruta tratada e sem gases agressores e Todos os tipos, exceto o ARJ
estruturas em contato com o solo
350 kg/m3
0,55 l/kg
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Estrutura para tratamento de água
Estrutura em contato com esgoto e
seus gases
Parede diafragma
CP II CP III(AF)
CPIV(POZ)
CPV(RS)
resistente a sulfatos (RS)
CPII CP III(AF)
CPIV(POZ)
CPV(RS)
resistentes a sulfatos (RS)
todos os tipos exceto em casos
de lençol freático agressivo
(considerar como esgoto)
350 kg/m3
0,50 l/kg
400 kg/m3
0,45 l/kg
400 kg/m3
--
--
--
Tubulões (base concreto autoadensável concreto comum
todos os tipos
Outras estruturas
todos os tipos
270 kg/m3
-NOTA: Somente a Fiscalização pode autorizar o emprego de cimento em quantidade superior a 400 kg por m3
de concreto.
Outros parâmetros que devem ser levados em consideração na definição do concreto a ser utilizado:
indicação da consistência do concreto conduza a uma trabalhabilidade adequada às condições de lançamento e adensamento disponíveis
fixação da impermeabilidade necessária as condições ambientais da estrutura
fixação da resistividade necessária as condições ambientais da estrutura
resistência mecânicas necessárias
resistência aos ataques químicos de água tratada clorada
Após definição do tipo de concreto a execução do mesmo obedecerá a todas as condições gerais estabelecidas nas especificações e relacionadas a boa técnica de execução e ao atendimento das Normas Brasileiras
NBR 6118, NBR 12654 e NBR 12655. Dever-se-á também obedecer as condições específicas, relativas à execução de estruturas hidráulicas bem como todas as estruturas auxiliares em contato permanente com a água,
no tocante a absoluta estanqueidade. O executante deverá esmerar-se no que diz respeito à qualidade dos serviços e materiais empregados na obra, no sentido de construir uma estrutura de concreto impermeável, que
independente da aplicação posterior de sistemas impermeabilizantes de qualquer natureza, se apresente sem
vazamentos ou infiltrações de qualquer magnitude, como por exemplo, através de porosidade ou segregação no
concreto, juntas de concretagem, trincas, interface entre concreto e tubulações, juntas de dilatação e durabilidade. A resistência do concreto armado ou protendido a ambientes agressivos está intimamente ligada aos principais fatores: cobrimento das armaduras com especial atenção para a face inferior da laje de cobertura, onde a
agressividade do meio é maior; fator água-cimento. Quanto maior a quantidade de água, maior a porosidade do
concreto; tipo de cimento e consumo mínimo por m3;: qualidade dos agregados, sendo que os de origem cristalina são em geral, os mais resistentes; adensamento adequado; cura. Uma cura bem feita evita o fissuramento
do concreto; qualidade da superfície e estanqueidade das formas. Formas lisas e estanques resultam numa
superfície menos porosa do concreto; trabalhabilidade; indicar a consistência ideal do concreto para o tipo de
peça a ser concretada, definida e controlada pelo ensaio de abatimento slump-test; indicar a dimensão máxima
característica do agregado que deverá ser compatível com as dimensões das peças e com a disposição dos
ferros da armadura além de obedecer a NBR 6118. A falta de trabalhabilidade provocada pela adoção de baixos
fatores água/cimento poderá ser compensada com aprovação da Fiscalização e sem ônus para o SMS, pelo
uso de aditivos que após ensaios de desempenho fique comprovada esta característica e não se constate influência negativa do mesmo sobre a qualidade final do concreto. A qualidade do concreto deve estar sempre
dentro das especificações, podendo a Fiscalização exigir a demolição de partes já concretadas caso o concreto
não atenda ao especificado.
O controle tecnológico será feito pelo Executante por um ou mais laboratórios idôneos, tendo a Fiscalização absoluta prioridade no exame dos relatórios de quaisquer ensaios efetuados, bem como trânsito livre para
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supervisionar a elaboração dos ensaios. A Fiscalização se reserva o direito de manter laboratório próprio de
controle de qualidade da obra e de realizar ensaios adicionais sob sua própria responsabilidade e custo, quando
julgar conveniente, obrigando-se o Executante a proporcionar todas as facilidades necessárias para a execução
deste controle (inclusive controle de corpo de prova) sem que isto acrescente qualquer ônus a SMS. A escolha
dos laboratórios será em comum acordo entre o SMS e o Executante. Serão efetuados, no mínimo, os seguintes
ensaios:
- controle de resistência à compressão do concreto, em corpos de prova cilíndricos com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, moldados e ensaiados segundo NBR 5738, NBR 5739
- determinação do índice de consistência (slump-test) para cada coleta de amostras de concreto, destinada a ensaios de compressão, de acordo com a NBR 7223
- ensaios de caracterização dos constituintes do concreto, quando o mesmo for elaborado na obra obedecendo as recomendações de tipos e periodicidades citados nesta normalização e na NBR 12654
- o plano de amostragem do concreto para determinação da resistência a compressão e consistência
obedecerá as recomendações contidas na NBR 12655
O Executante se encarregará dos ensaios de controle tecnológico com a finalidade de determinar
propriedades e características dos materiais previstos para a preparação do concreto; executar durante o período de construção ensaios de rotina para controlar a qualidade do concreto e de seus componentes e a sua correspondência com as especificações e detalhes do projeto; providenciar assistência e consultoria técnica sempre que necessitada pela obra.
O estudo de dosagem será precedido pela análise dos constituintes do concreto de acordo com a
NBR 12654, e a dosagem do concreto deverá atender as recomendações da NBR 12655. Em nenhuma hipótese será permitida dosagem empírica. No estudo de dosagem deverá sempre ser considerado os fatores: resistência, durabilidade, proteção as armaduras, estanqueidade e trabalhabilidade compatível com a aplicação do
concreto. No cálculo da resistência de dosagem se levará em conta as condições de preparo do concreto, nível
de controle, equipamentos e pessoal existentes na obra, para definição de acordo com a NBR 12655 dos parâmetros de desvio-padrão a serem adotados no seu dimensionamento, conforme expressão a seguir:
fcj = fck / 1,65 . Sd
onde:
fcj = resistência média do concreto a compressão, prevista para idade de j dias
fck = resistência característica do concreto a compressão
Sd = desvio-padrão da dosagem
O desvio-padrão da dosagem, quando desconhecido (início de obra) será definido em função das
condições de preparo do concreto definidas a seguir:
- Condição A (aplicável as classes C10 até C80)
O cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento e medida em massa ou volume
com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados  SD = 4,0 MPa
- Condição B (aplicável as classes C10 até C25)
O cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado é determinada pelo menos três vezes durante o serviço da mesma turma de concretagem. O volume de agregado miúdo é corrigido através de curva
do inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado. SD = 5,5 MPa
- Condição C (aplicável as classes C10 até C15)
O cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida
em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto
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NOTA Para os concreto da Classe C, enquanto não se conhece o desvio-padrão, adotar-se-á consumo mínimo de cimento de 350 kg/m3
Quando o desvio-padrão de dosagem for conhecido, estabelecido em função da análise de 20 resultados consecutivos de um mesmo traço, será o mesmo adotado para cálculo de resistência de dosagem, porém,
em nenhum caso, O valor do desvio-padrão (Sd) adotado poderá ser menor que 2 MPa. O estudo de dosagem
deverá ser executado com antecedência de modo que, antes da data prevista para o início da concretagem, se
possa preparar uma amassada de concreto na obra, para comprovação e eventual ajuste do traço experimental.
O procedimento de ajuste do traço experimental é desnecessário quando se utilizar concreto produzido por empresas de serviços de concretagem ou quando já tenham sido, na obra elaborados concretos com os mesmos
materiais e em condições semelhantes. O ajuste do traço experimental consiste na definição, nas condições de
campo, da consistência e resistência real do concreto. O estudo de dosagem e o ajuste de traço deverão ser
encaminhados a Fiscalização para aprovação final. Definido e aprovado o estudo de dosagem deverá o mesmo
ser obedecido rigorosamente, podendo sofrer alterações somente após aprovação da Fiscalização. Sempre que
se fizer necessário alterações na dosagem, devido a mudanças nos materiais constituintes do concreto ajuste
da consistência e resistência a compressão ou proporcionamento dos agregados, deverá ser efetuado novos
estudos de dosagem e encaminhado a Fiscalização para nova aprovação.
O processo de mistura será definido em função das características peculiares de cada obras, tais
como localização, dimensões do canteiro, volume de concreto e disponibilidades locais de mão de obra, materiais, equipamentos e suprimentos. Consideramos 3 processos gerais:
- mistura do concreto em betoneira estacionária na obra
- mistura do concreto em central de concreto na obra
- mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa prestadora de serviços de concretagem
a) Operação de mistura com betoneira estacionário na obra deve obedecer as especificações da NBR 12655 e
as descritas abaixo:
- no projeto do canteiro devem estar indicados os locais do equipamento de mistura do concreto, dos silos e depósitos de materiais que devem estar próximos entre si
- este local deve ser escolhido de modo a tornar mínimo o momento de transporte do concreto aos diversos pontos de lançamento
- antes de iniciar a operação de concretagem o tambor rotativo da betoneira deverá se encontrar perfeitamente limpo e sem resquícios de materiais das betoneiras anteriores
- a ordem de operação de mistura é a seguinte:
- aferir e conferir os dispositivos de medição dos materiais
- verificar a organização do pessoal se as funções estão bem definidas e se os operadores da betoneira e os encarregados da colocação dos materiais estão bem treinados
- conferir ordem de colocação dos materiais na betoneira:
1: parte do agregado graúdo + parte da água
2: cimento + parte da água + areia
3: restante do agregado graúdo
4: ajuste do abatimento adicionado no máximo o restante da água, operação executada antes
de decorrer ¼ do tempo total da mistura
OBS Em caso de utilização de aditivo deverá o mesmo ser adicionado previamente na água de
amassamento
- o tempo de duração mínimo da mistura após a última adição será de 60 segundos para betoneira com capacidade de até 1,0 m3, devendo este tempo ser aumentado em 15 segundos para cada acréscimo de 1,0 m3
na capacidade nominal da betoneira ou conforme especificação do fabricante
- o tempo mínimo de mistura somente poderá ser reduzido mediante ensaios de uniformidade e após aprovação da Fiscalização
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- os ensaios de uniformidade serão feitos diretamente pela Fiscalização e o Executante deverá permitir o fácil
acesso para retirada das amostras.
NOTA: Uma mistura homogênea deverá apresentar cor e consistência uniformes e a variação no abatimento
das amostras, no ensaio de tronco de cone (slump-test), tomada no primeiro e no último quarto de descarga
não exceder de 3,0 cm a média dos dois valores
b) Operação de mistura do concreto em central de concreto na obra, deve obedecer todas as especificações da
NBR 7212 e as descritas abaixo:
- o funcionamento dos equipamentos da central, sua capacidade e seus profissionais de operação e controle
do abastecimento serão vistoriados, avaliados e aprovados pela Fiscalização, que poderá mandar substituir qualquer equipamento julgado não satisfatório por outro em condições de preencher sua função.
Em principio, a concretagem em camada ou estrutura deve ser continua, devendo ser apresentado pela
empreiteira um plano de concretagem indicando a ordem mais favorável das juntas de concretagem, a ordem
de concretagem das partes da estrutura, o volume a concretar e duração da concretagem, os equipamentos de
mistura, transporte, lançamento, adensamento e pessoal necessário, o traço mais adequado a cada parte da
estrutura, assim como os traços especiais, como por exemplo, os destinados aos locais de armadura muito
densa, as posições de janelas para concretagem em paredes e pilares, o intervalo mínimo entre duas concretagens de partes contíguas, e o plano de desforma da estrutura.
Nas concretagens demoradas em que haja risco de abalo e partes da estrutura com concreto em inicio de
endurecimento, deve-se estudar a conveniência de usar aditivo retardador e pega ou interrupção da concretagem. Nas concretagens em geral, devem ser adotadas as seguintes recomendações:
a) intervalar as concretagens de partes contíguas de, no mínimo 24horas;
b) indicar a execução de forma de vigas e lajes, somente 24 horas após concretagem do pilar;
c) concretar as vigas dentro de uma única jornada, em seção total, abrangendo, se possível, 1/3 do vão da laje;
d) concretar as lajes de fundo a partir dos cantos;
e) concretar as vigas em geral a partir dos apoios.
7.04.a – simples para enchimentos, regularizações e fundações
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de concreto inclusive equipamentos de dosagem, mistura e vibração, dentro das respectivas especificações, levando-se
em consideração a peça a concretar, o local de aplicação, os aspectos de estanqueidade e durabilidade frente
aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os valores definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços concretagem para estruturas serão medidos em m3 (metro cúbico) de concreto efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
7.05.b – estrutural, com fck>30,0 MPa com adição de 10,0 kg/m3 de fibra de aço trefilado tipo ondulada
(L/d=45)
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de concreto inclusive equipamentos de dosagem, mistura e vibração, aditivos plastificantes e fibras de aço trefilado, dentro do conjunto das respectivas especificações, levando-se em consideração a peça a concretar, o local de aplicação, os aspectos de estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os valores definidos
nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços concretagem para estruturas serão medidos em m3 (metro cúbico) de concreto efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
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7.05.c – para bloco de ancoragem de canalizações, em concreto ciclópico
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de concreto inclusive equipamentos de dosagem, mistura e vibração, aditivos plastificantes, dentro do conjunto das respectivas especificações, levando-se em consideração a peça a concretar, o local de aplicação, os aspectos de
estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos, os parâmetros: tipo de cimento, consumo mínimo
de cimento e fator água/cimento máxima, deverão ser obedecidos os valores definidos nas respectivas Normas
Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços concretagem para estruturas serão medidos em m3 (metro cúbico) de concreto efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.00 – CANALIZAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A presente especificação aborda os assentamentos de canalizações em ferro fundido, aço carbono,
manilhas cerâmicas, PEAD e PVC para as linhas coletoras, coletores tronco, linhas pressurizadas por recalque
e por condutos forçados por gravidade. O alinhamento e nivelamento da base da tubulação será executado com
utilização de aparelhos topográficos. O abaixamento do tubo na vala somente poderá ser iniciado após um rigoroso exame de suas condições e da vala, visando principalmente à identificação de defeitos ou danos no revestimento interno e a verificação da natureza do fundo e do acabamento das paredes laterais da vala. Quaisquer
irregularidades ou defeitos observados deverão ser corrigidos e/ou reparados prontamente pela Empreiteira. O
assentamento dos tubos deverá obedecer rigorosamente às cotas, dimensões, ângulos horizontais e verticais,
declividades e aos alinhamentos indicados no projeto, observando-se que no caso de manilhas cerâmicas, deverá sempre ser utilizado material com anel de borracha onde a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição de montante em relação ao sentido de escoamento.
O tipo de embasamento a executar, será em função do terreno sobre o qual se assentará a tubulação.
Para o perfeito assentamento dos tubos de PVC, as juntas elásticas devem ser montadas através de colocação
dos anéis de vedação nas canaletas apropriadas existentes nas bolsas dos mesmos, cuidando-se para que eles
não fiquem torcidos e observando-se as recomendações da Norma NBR-7367 da ABNT. No caso de tubos em
ferro fundido e tubos de aço carbono com juntas elásticas, deverão ser obedecidas às respectivas Normas Técnicas de instalação e montagem. O lubrificante utilizado na montagem da junta elástica deve ser recomendado
pelo respectivo fabricante, não devendo transmitir ao fluido nenhum constituinte em proporção tal que altere sua
qualidade, em uma tubulação que tenha sido submetida a uma lavagem adequada. Deve ser tomado maior cuidado quando da colocação das conexões, aparelhos, registros e outros equipamentos, que deverão ser montadas com o maior esmero possível para que as peças não fiquem desalinhadas ou tortas, evitando dessa forma
possíveis vazamentos. A empreiteira providenciará todos os recursos e coordenar todas atividades necessárias
à execução dos testes das tubulações, destinados a determinar possíveis falhas de material, mão de obra e/ou
método de construção. Assentadas as tubulações e, completado o envolvimento lateral, antes porém do reaterro
complementar das valas, deve-se executar o ensaio de estanqueidade das juntas, mediante teste hidrostático.
As verificações de estanqueidade em linhas pressurizadas devem ser feitas, com água doce, limpa e sem elementos agressivos à tubulação, mediante a partida dos respectivos equipamentos e verificação da situação dos
trechos de jusante do trecho em teste. Enche-se a canalização gradativamente, procurando-se eliminar todo o
ar durante a operação de enchimento da tubulação e a execução dos trabalhos de correção das eventuais falhas verificadas através do teste hidrostático, será de responsabilidade da Empreiteira, devendo ser as mesmas
imediatamente reparadas.
8.01 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões de barro cerâmico com ponta e bolsa para anéis de borracha, conforme diâmetros
determinados nos projetos
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de canalizações de barro cerâmico inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, obrigatoriamente
com tubos com ponta e bolsa para juntas elásticas, dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
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Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de canalizações serão medidos em m (metro linear) de
canalização efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.02 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos de
concreto armado CA2-ES com ponta e bolsa para anéis de borracha, conforme diâmetros determinados nos projetos
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de canalizações de concreto armado CA2-ES, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, obrigatoriamente com tubos com ponta e bolsa para juntas elásticas, dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de canalizações serão medidos em m (metro linear) de
canalização efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.03 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões de PEAD ou PP para solda por caldeamento in loco, inclusive soldagem e adaptações, conforme diâmetros determinados nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de canalizações de polietileno de alta densidade e/ou de polipropileno, com juntas soldadas, conforme Normas Técnicas
específicas inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, obrigatoriamente com tubos
lisos ponta-ponta e respectivas peças, conexões e aparelhos, dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de canalizações serão medidos em m (metro linear) de
canalização efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.04 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões de PVC com ponta e bolsas para anéis de borracha, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de canalizações de PVC para esgotos sanitários e para água tratada, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, obrigatoriamente com tubos com ponta e bolsa para juntas elásticas, e respectivas peças,
conexões e aparelhos, dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de canalizações serão medidos em m (metro linear) de
canalização efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.05 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões de ferro fundido dúctil com ponta e bolsas para anéis de borracha e/ou com flanges
com arruelas de borracha e/ou com juntas especiais, conforme diâmetros e especificações
técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de canalizações de ferro fundido dúctil para esgotos sanitários e para água tratada, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, com tubos com ponta e bolsa para juntas elásticas, tubos flangeados e/ou com
juntas de fixação especiais e respectivas peças, conexões e aparelhos, dentro das respectivas especificações,
obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
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13.100-040 - Campinas - São Paulo
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Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de canalizações serão medidos em m (metro linear) de
canalização efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.06 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de aparelhos, registros, válvulas, comportas, ventosas, pedestais e similares em ferro fundido dúctil,
em aço inoxidável, com ponta e bolsas para anéis de borracha e/ou com flanges com arruelas
de borracha e/ou com outros sistemas de fixação, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de aparelhos, registros, válvulas, comportas, ventosas, pedestais e similares em ferro fundido dúctil, em aço inoxidável,
com ponta e bolsas para anéis de borracha e/ou com flanges com arruelas de borracha e/ou com outros sistemas de fixação, tanto para esgotos sanitários como para água bruta ou tratada, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de peças, aparelhos, válvulas e similares serão medidos
em un (unidade) efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.07 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tampas
de reservatórios, poços de sucção e outros, construídas em chapas e perfis soldados de aço
inoxidável, com respectivos sistemas de fixação, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de tampas
de reservatórios, poços de sucção e outros, construídas em chapas e perfis soldados de aço inoxidável, com
respectivos sistemas de fixação, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios dentro
das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de peças, tampas e similares serão medidos em un (unidade) efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.08 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de escadas
de acesso para reservatórios, poços de sucção e outros, construídas em chapas e perfis soldados de alumínio, aço galvanizado e/ou em aço inoxidável, com respectivos sistemas de fixação, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de escadas, construídas em chapas e perfis soldados de alumínio, aço galvanizado ou inoxidável, com respectivos sistemas de fixação, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas acessórios
com parafusos arruelas porcas e demais utensílios dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de escadas e similares serão medidos em m (metro linear)
efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
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8.09 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões para travessia subterrânea de linha férrea, com processo não destrutivo, conforme
diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, escavação mecanizada e manual para instalação de canalização sob linha férrea, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e
demais utensílios dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas
Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços de travessia inferior sob linha férrea serão medidos em m (metro linear) efetivamente
aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.10 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de equipamentos de bombeamento componentes de módulo de bombeamento, inclusive motores, bombas, tubos e conexões conforme diâmetros, potências, capacidades e demais especificações
técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, instalação e assentamento de equipamentos de bombeamento componentes de módulo de bombeamento, inclusive motores, bombas, tubos e conexões conforme diâmetros, potências, capacidades e demais especificações técnicas determinadas nos projetos, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas peças
acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos
projetos.
Medição: Os serviços travessia inferior sob linha férrea serão medidos em un (unidade) proporcional e efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.11 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões para sistema de proteção de linha pressurizada, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, e aplicação de tubos e
conexões para sistema de proteção de linha pressurizada, com aparelhos, registros, válvulas, comportas, ventosas, pedestais e similares em ferro fundido dúctil, em aço inoxidável, com ponta e bolsas para anéis de borracha e/ou com flanges com arruelas de borracha e/ou com outros sistemas de fixação, tanto para esgotos sanitários como para água bruta ou tratada, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e
respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios
dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas
Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços fornecimento e assentamento de peças, aparelhos, válvulas e similares serão medidos
em un (unidade) efetivamente aplicado nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.12 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de equipamento para gradeamento com limpeza automatizada e compactação de materiais retidos, de
baixa rotação e em aço inoxidável, conforme capacidades, potências, diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, instalação e assentamento de equipamento para gradeamento com limpeza automatizada e compactação de materiais retidos, de
baixa rotação e em aço inoxidável, conforme diâmetros, potências, capacidades e demais especificações técniAvenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
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cas determinadas nos projetos, inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios dentro
das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços travessia inferior sob linha férrea serão medidos em un (unidade) proporcional e efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
8.13 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões para travessia aérea apoiada em viaduto sobre linha férrea, curso d’água ou via pública, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, escavação mecanizada e manual para instalação de canalização sobre viaduto ou obras de arte existente em concreto armado sobre
linha férrea, curso d’água ou via pública inclusive equipamentos de movimentação, montagem, e instalação, e
respectivas peças acessórias para conexões e aparelhos, com parafusos arruelas porcas e demais utensílios
dentro das respectivas especificações, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas
Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços travessia aérea em viadutos ou obras de arte em concreto armado serão medidos em m
(metro linear) efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
9.00 – POÇOS DE VISITA
9.01 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de materiais
para implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo “simples”, com estruturas em
alvenaria de tijolos maciços e/ou blocos de concreto simples tipo estrutural e com revestimento interno, incluso tampão de ferro fundido, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, escavação mecanizada e manual para implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo “simples”, com estruturas em alvenaria de tijolos maciços e/ou blocos de concreto simples tipo estrutural e com revestimento interno, incluso tampão de ferro fundido, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos
projetos.
Medição: Os serviços implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo simples serão medidos em un
(unidade) efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
9.02 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de materiais
para implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo “especial”, com estruturas de
concreto armado e em alvenaria de tijolos maciços e/ou blocos de concreto estrutural com revestimento interno, incluso tampão em ferro fundido, conforme diâmetros e especificações
técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, escavação mecanizada e manual para implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo “especial”, com estruturas em concreto estrutural e com revestimento interno, incluso tampão de ferro fundido, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços de implantação de poços de visita e caixas de passagem tipo especial serão medidos em
un (unidade) efetivamente aplicada nas obras.
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Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
9.03 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de materiais
para reforma de poços de visita e caixas de passagem existentes, tipo “simples”, com adaptação da estrutura e nivelamento ao nível do pavimento existente, exclusive tampão de ferro
fundido, conforme diâmetros e especificações técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, escavação mecanizada e manual para reforma de poços de visita e caixas de passagem tipo “simples”, com adaptação das estruturas e nivelamento, exclusive tampão de ferro fundido, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas
Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços de reforma de poços de visita e caixas de passagem existentes tipo simples serão medidos em un (unidade) efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
9.04 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tampão
em ferro fundido para poços de visita e caixas de passagem existentes, com adaptação da estrutura e nivelamento ao nível do pavimento existente, conforme diâmetros e especificações
técnicas determinadas nos projetos.
Engloba os serviços referentes ao fornecimento, transporte horizontal e vertical, para instalação de
tampões de ferro fundido em poços de visita e caixas de passagem tipo “simples”, com adaptação das estruturas e nivelamento, obedecidos os parâmetros definidos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras e nos projetos.
Medição: Os serviços de instalação de tampões de ferro fundido em poços de visita e caixas de passagem
existentes tipo simples serão medidos em un (unidade) efetivamente aplicada nas obras.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
10.00 - PAVIMENTAÇÃO
10.01 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de reparo
de pavimentação asfáltica existente ou complementação de trechos, com massa asfáltica prémisturada, inclusive preparo de base e sub-base, e nivelamento ao nível do pavimento existente, conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
Recomposição de pavimento asfáltico é o conjunto de serviços a serem executados pela Empreiteira
para recuperação dos pavimentos asfálticos demolidos para a realização das escavações necessárias ao assentamento das redes coletoras e interceptores de esgoto sanitário, redes de distribuição de água e de equipamentos hidráulicos em geral. Sobre a vala compactada deverá ser feita uma base com espessura mínima de
20cm, com cascalho ou minério de ferro compactados, aprovados pela SANESC, de modo apresentar um CBR
superior a 60, devendo ficar, no mínimo, 5cm abaixo do revestimento primitivo. Concluída a compactação da
base, deverá ser feita a sua imprimação com ligante apropriado, sendo a seguir executado o revestimento com
concreto asfáltico usinado a quente, com espessura mínima de 5cm na parte central. A distribuição do concreto
asfáltico deverá ser feita de maneira homogênea e a sua compactação final com rolo compressor tipo Tanden,
de 12t. O revestimento executado deverá se superior ligeiramente ao existente nas margens da vala, sobrando
5cm de cada lado, a fim de se evitar trincas na união do capeamento executado existente.
Medição: O reparo de asfalto será medido em m2 (metro quadrado) de área efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
11.00 – SERVIÇOS DIVERSOS E COMPLEMENTARES
11.01 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de entrada
de energia elétrica conforme projeto específico.
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Consiste no fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de fios, cabos, chaves, disjuntores, caixas de proteção, poste de concreto e demais
equipamentos destinados à entrada de energia elétrica ao sistema da elevatória, reservatório
e/ou unidade similar, conforme projeto específico, inclusive sistema de aterramento das unidades e iluminação externa.
Medição: O sistema elétrico será medido em cj (conjunto) efetivamente executado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.02 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de arame
farpado galvanizado com fio 12 AWG e espaçamento entre farpas de 10 cm, inclusive recuperação de mourões em concreto armado ou em estroncas de eucalipto, para recomposição de
cercas existentes ao longo das áreas das obras e afetadas por remoção temporárias pelas
mesmas conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
Consiste na aplicação de fios de arame farpado com fio de aço galvanizado n.º 12 AWG com espaçamento entre farpas de 10 cm inclusive recuperação de mourões em concreto armado ou em estroncas de eucalipto, para recomposição de cercas existentes ao longo das áreas das obras e afetadas por remoção temporárias pelas mesmas com a finalidade de execução das obras.
Medição: O reparo de cercas de arame farpado será medido em m (metro linear) de cerca efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.03 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, preparo e aplicação de material de impermeabilização de estruturas de concreto armado ou alvenaria, conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
Consiste na aplicação de material impermeabilizante sobre as estruturas de concreto armado e/ou de
alvenaria conforme especificações técnicas dos projetos com a finalidade de proteção das estruturas.
Medição: A aplicação de impermeabilizante será medida em m2 (metro quadrado) efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.04 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e
conexões para recomposição de ligações domiciliares de água e/ou esgotos situadas nas
áreas das obras e afetadas pelas mesmas, conforme especificações técnicas determinadas
nos projetos.
Consiste na aplicação, fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de tubos e conexões para recomposição de ligações domiciliares de água e/ou esgotos situadas nas
áreas das obras e afetadas pelas mesmas por rompimentos ou quebras, conforme especificações técnicas dos
sistemas existentes, e nas determinadas nos projetos.
Medição: A aplicação de impermeabilizante será medida em un (unidade) efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.05 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, descarga e aplicação de grama em placas para
recobrimento vegetal de área livre, inclusive aplicação de camada de terra para proteção, conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
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Para efeitos do presente projeto, considera-se revestimento vegetal como sendo a aplicação de placas
de grama sobre os taludes e áreas de solos, com a finalidade de proteção dos mesmos contra a erosão. A execução dos serviços implicará na regularização dos taludes e áreas a serem cobertas com revestimento vegetal,
na aquisição, transporte e aplicação de camada de terra vegetal sobre os taludes e áreas regularizadas, no tratamento do solo contra pragas e doenças, na incorporação de adubos químicos e orgânicos, na adição de calcário e na aplicação das placas de grama, previamente selecionadas e preparadas. As áreas se executará o
revestimento vegetal serão indicadas no projeto ou determinadas pela Fiscalização e deverão receber um tratamento prévio de regularização e revolvimento do solo. As placas empregadas serão de gramíneas cynodon
dactylon, vulgarmente conhecida como grama seda, isenta de pragas. A execução do revestimento vegetal
deverá obedecer as seguintes etapas:
- preparo do solo: compreendendo a impermeabilização da área, o nivelamento do terreno e o recobrimento
com terra vegetal;
- aplicação e incorporação de adubos e corretivos: os adubos e corretivos devem ser aplicados sobre a superfície e incorporados ao solo e se possível, junto com uma aração de 10 15cm.
- o calcário e adubos poderão ser misturados e aplicados de uma só vez, reduzindo o curso de aplicação. O
calcário deverá ser aplicado à razão de 0,2 kg/m2, juntamente com 60 g/m2 de adubo NPK 10-20-10, mais 5%
de enxofre e micronutrientes;
- preparo das placas : as placas de verão ser preparadas no formato retangular, com aproximadamente 40cm x
20cm e 6cm de espessura.
- plantio: uma vez preparado e adubado o solo, as placas de grama deverão ser colocadas sobre as superfície,
justapostas e alternando as emendas. Em seguida faz-se a aplicação de terra vegetal para preencher as depressões ou vazios entre a placas, porventura existentes. Na colocação das placas de grama deve-se evitar a
coincidência das junções no sentido vertical;
- irrigação: após o plantio das placas de grama deve-se irrigá-las, cuidadosamente, sem jatos fortes de água, na
forma de chuvisco, nos períodos mais frescos do dia, até a completa pega e rebrote do gramado. Independentemente da umidade do solo, será recomendável uma irrigação dentro de, pelo menos, 36 (trinta e seis horas)
após o plantio. enquanto não for comprovada toda a regeneração das mudas, a rega ficará a cargo da Empreiteira.
Medição: O revestimento vegetal será medido em m2 (metro quadrado) de área efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.06 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, descarga, instalação e assentamento
de pedras de mão para recomposição de taludes de margens de cursos d’água, com rejuntamento com argamassa de cimento e areia, inclusive barbacãs e drenos ao longo das áreas das
obras e afetadas pelas mesmas conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
Consiste na aplicação de pedras de mão sobre os taludes de margens de córregos e áreas de solos,
com a finalidade de proteção dos mesmos contra a erosão. A execução dos serviços implicará na regularização
dos taludes e áreas a serem cobertas com o muro de proteção, na aquisição, transporte e aplicação de pedras
de mão com argamassa de cimento e areia partindo de base previamente preparada com compactação e construção de viga longitudinal (tipo baldrame) e aplicação de drenos periféricos e barbacãs espalhados na superfície do talude final para drenagem das águas de subsolo sobre os taludes e áreas regularizadas até a superfície
superior do talude.
Medição: O revestimento com pedras de mão será medido em m2 (metro quadrado) de área efetivamente executada.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.07 – Fornecimento, transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de alambrado de fechamento da área do reservatório, estação de tratamento e/ou elevatória, com tela
Avenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
13.100-040 - Campinas - São Paulo
Fone (19) 3231.6225 Cel (19) 9121.0914 (62)7812.9303
E-mail : [email protected]
Rua Fued José Sebba, Qd A-5 Lt.1 ap.422- Jardim Goiás
74.603-065 -Goiânia - Goiás
Fone (62)7812.9303 - Nextel 118*68414
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R OGÉ R I O B A R TOLOME I
ENGENHEIRO CIVIL CREA/SP 060.069.122-1
com arame galvanizado 12AWG e 3 fios de arame farpado galvanizado com fio 12 AWG e espaçamento entre farpas de 10 cm, inclusive mourões em concreto armado com 2,50 m, conforme
especificações técnicas determinadas nos projetos.
Consiste no transporte horizontal e vertical, montagem, instalação e assentamento de alambrado de fechamento da área do reservatório, estação de tratamento e/ou elevatória, com tela com arame galvanizado
12AWG e 3 fios de arame farpado galvanizado com fio 12 AWG e espaçamento entre farpas de 10 cm, inclusive
mourões em concreto armado com 2,50 m, conforme especificações técnicas determinadas nos projetos.
Medição: Os serviços de alambrados serão medidos em m (metro linear) efetivamente executado.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução, inclusive a manutenção até o
recebimento definito da obra.
11.08 – Recomposição de áreas de empréstimo.
Após a utilização dos locais de empréstimos a camada de solo vegetal removida deverá ser reespalhada na superfície devidamente conformada. O acabamento nos bordos da caixa de empréstimo deverá ser executado sob taludes estáveis, com superfície desempenada e adequadamente conformada, a fim de permitir a
restauração da vegetação nativa e evitar erosão.
Medição: As obras de recomposição de jazidas e áreas de empréstimos serão medidas em m3 (metro cúbico)
no corte.
Pagamento: O pagamento será feito de acordo com a medição referida acima, ao preço unitário contratual que
remunera todos os custos e bonificação requeridos para a sua perfeita execução.
11.08 – Desmonte de canteiro, desmobilização e limpeza geral.
O desmonte, desmobilização e limpeza geral consistirá na desmontagem e retirada do canteiro, de todos os equipamentos e instalações executadas, deixando a área nas mesmas condições em que foi encontrada
quando da construção do canteiro. A Empreiteira deverá executar a remoção, sob sua inteira responsabilidade,
de todas as instalações do canteiro de obras utilizadas na realização dos serviços contratados, compreendendo
entre outros, as redes de energia elétrica, de água, de esgoto sanitário, drenagem pluvial, etc. Serão de inteira
responsabilidade da Empreiteira os prejuízos e os ressarcimentos necessários que possam ser causados a terceiros devido às suas atividades específicas decorrentes do contrato, bem como devido as eventuais deficiências nas medidas de segurança do canteiro de obras.
Medição: Será considerada cumprida a etapa de desmobilização quando a Empreiteira entregar devidamente
limpo e sem quaisquer alterações com relação à situação original, os locais do canteiro utilizado, e ter transportado para o outro local os equipamentos e instalações, estando a obra considerada limpa após verificação e
aprovação da SANESC.
Pagamento: Será feito com base no preço global apresentado para esse serviço, incluindo todos os equipamentos e serviços necessários à sua conclusão.
Avenida Princesa d’Oeste, 928 ap81 – Jardim Paraíso
13.100-040 - Campinas - São Paulo
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