Ano XIII N.º 747
30 de Setembro de 2014
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
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Talento famalicense desfila
na forma de novas ideias de negócio
A “Famagrow - Associação de Business Angels de Famalicão” deu a conhecer os 15 projetos mais inovadores que se propuseram ao “apadrinhamento” por parte de empresários famalicenses de sucesso. Seis
seguem para mentorização dos Business Angels. Nove são encaminhados para o Gabinete de Empreendedorismo da Câmara Municipal. Do setor alimentar aos serviços, desfilaram “ideias luminosas” com potencial de negócio, elogiou o presidente da Câmara, na sessão de apresentação.
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Telhado: homem atingido por
eucalipto que tentava cortar
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Câmara regula projetos
de interesse municipal
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O Povo Famalicense
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António Costa também vence em Famalicão,
mas não em Riba de Ave
Mais de uma centena de
votos dividiram a cabdidatura
de António Costa da de António José Seguro na concelhia de Vila Nova de Famalicão.
Costa, que conseguiu uma
vitória esmagadora sobre Seguro a nível nacional, também venceu na concelhia
famalicense ao conseguuir
mais 117 votos do que o seu
adversário. António Costa
venceu com 831 votos (53
por cento), enquanto António
José Seguro se ficou pelos
714 votos (46 por cento). A
percentagem que dividiu os
dois candidatos, apesar de
significativa, ficou longe do intervalo verificado na votação
a nível nacional, em que
Costa vence com 67,88 por
cento dos votos, contra os
31,65 por cento de Seguro.
Os resultados da concelhia de Vila Nova de Famalicão são veiculados pelos
apoiantes de António Costa,
que aproveitam a nota de imprensa para realçar “a elevada participação de simpatizantes que, em massa, aderiram às primárias e manifestaram também o seu sentido
de voto na escolha do candidato a Primeiro Ministro
pelo Partido Socialista”.
Na secção de Riba de
Ave, por oposição so resultado da sede de concelho, a
vitória sorriu a António José
Seguro que venceu com 89
votos, contra os 36 verifica-
dos em António Costa.
No rescaldo da eleição do
passado domingo, também a
Comissão Política Concelhia
do PS de Vila Nova de Famalicão se pronuncia, não sobre
os resultados que não divulga, mas sobre o ato eleitoral e a forma como decorreu. O presidente, Nuno Sá,
congratula-se com a “forma
participada e cívica com que
decorreram as eleições primárias do PS em Famalicão
e em Riba de Ave”, e salienta
o “sucesso da organização e
a grande afluência às urnas
no nosso concelho”.
Segundo o líder socialista
votaram mais de 1600 simpatizantes e militantes socialistas, naquele que alega ser
“um recorde de participação
num ato eleitoral do PS”.
Nuno Sá considera que “as
primárias protagonizaram um
momento nobre de abertura e
de modernidade do PS como
grande partido demo-crático”,
a aproveita para sublinhar
que a partir de agora António
Costa “poderá contar com o
apoio e empenho de todos os
socialistas para o desígnio
nacional que a todos nos une
que é o de vencer as próximas eleições legislativas para
devolver esperança e futuro
aos portugueses”.
S.R.G.
Bloco de Esquerda reúne com delegação da Ordem dos Advogados
O Bloco de Esquerda reuniu na passada quinta-feira
com a delegação famalicense
da Ordem dos Advogados
(OA), num encontro que serviu para analisar as recentes
alterações do Mapa Judiciário.
Em nota de imprensa, o
partido adianta que os representantes da Ordem consideram que “Vila Nova de
Famalicão saiu a perder com
a recentes alterações no
Mapa Judiciário, principalmente pelo facto de o nosso
tribunal ter perdido as Instâncias Centrais Criminais e Cível”. Para a delegação da OA,
adianta o Bloco, “o tribunal de
Famalicão tinha e continua a
ter todas as condições físicas
e materiais para continuar a
ter estas duas instâncias centrais e ainda receber as novas
valências”.
Ainda no entender da OA,
a acumulação de processos
num só tribunal não irá favorecer a celeridade da
justiça, tantas vezes posta em
causa. “Manifestamente, esta
reforma do Mapa judiciário foi
mal planeada e irá afastar
ainda mais a Justiça das populações, entende o partido.
O portal Cítius, que desde
a implementação da reforma
ainda não funciona nas
condições devidas, foi outra
das matérias abordadas.
“Esta paragem no Cítius é a
demonstração mais evidente
do mau planeamento das alterações no mapa judiciário,
ao não se ter previsto um sistema alternativo que fosse
capaz de minimizar o impacto
da alteração”, alega o Bloco,
que se afirma preocupado
“com a situação que se vive
na Justiça e com o impacto
que terá para os famalicenses”.
Da reforma decidida em
Lisboa o Bloco vira-se para a
Câmara
Municial,
cnsiderando que”não se empenhou o suficiente para que,
principalmente a Instância
central Cível, continuasse em
Vila Nova de Famalicão”.
Criança de dez anos
atropelada em Joane
Uma criança de dez anos de idade sofreu ferimentos
graves na sequência de um atropelamento de que foi vítima junto à rotunda de Joane.
O acidente teve lugar no passado sábado. A vítima foi
socorrida pelos Bombeiros de Vila Nova de Famalicão e
transportada ao hospital local, acabando por ser transferida para o S. João. À hora do fecho desta edição, segundo confirmamos com o Gabinete de Comunicação
daquela unidade hospitalar, permanecia internado em estado grave.
Homem 58 anos surpreendido
com queda de eucalipto
que tentava cortar
Nas imediações de um conhecido restaurante de uma cadeia multinacional:
Mas o que é isto??!!!! Com tudo o que já se fez e disse sobre consciência ambiental, sobre espírito
de cidadania e respeito pelo espaço público, ainda é possível ver destes cenários??!!!
Cidadãos: depois de desfrutarem do menú, tratem o lixo como deve ser! Ponham-no nos
recipientes próprios! Ah, para o caso dos caixotes estarem cheios, o Gargantinha deixa uma dica:
leve o lixo consigo e despeje-o onde fique bem acondicionado. Inteligente e civilizado, não?!
A queda de um eucalípto causou ferimentos graves a
um homem de 58 anos, em Telhado. O acidente ocorreu
na tarde do passado domingo.
Ao que apurámos o homem encontrava-se a cortar a
árvore, onde se encontraria um ninho de vespas asiáticas. Desconhecem-se as circunstâncias, mas a árvore
acabou por cair em cima do próprio homem, atingindo-o
na cabeça e causando-lhe um traumatismo cranioencefálico grave.
O homem foi socorrido pelos Bombeiros Voluntários
Famalicenses e pela VMER do Hospital de Famalicão. À
chegada dos meios, o homem encontrava-se inconsciente. Transportado inicialmente para a unidade hospitalar de Famalicão, a vítima acabaria pro ser transferida
para o Hospital de Braga.
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O Povo Famalicense
“Caça” ao talento já começou
Seis ideias de negócio
apadrinhadas pela “Famagrow”
Famalicão “à procura de
talentos”. A busca já começou, e teve o seu primeiro
teste na passada sexta-feira,
com a apresentação de projetos empreendedores titulados
por jovens do concelho, uma
iniciativa promovida pela “Famagrow – Associação de Business Angels”, inserida na
sua lógica de promoção da
mentorização por parte de
empresários famalicenses experientes.
Ao todo foram apresentados 15 projetos, dos quais
seis seguem para supervisão
do núcleo duro da “Famagrow”, que já integra 17 empresários de diferentes setores. Trata-se de seis ideias
que o juri considerou vencedores e com potencial imediato de progressão no mercado. Os restantes nove, que
necessitam de maior maturação, seguem para o Gabinete
de Apoio ao Empreendedor
da Câmara Municipal, onde o
seu desenvolvimento será
acompanhado.
Entre a meia dúzia de projetos “apadrinhados” desde já
pela “Famagrow” está a ideia
de dois advogados. Chamase “Olhos em Bico” e consiste
numa agência de viagens online em mandarim, privilegiando assim o público
chinês. “Idhea” batiza um
outro projeto que irá ser maturado no seio da Associação
de Business Angles de Famalicão. O conceito é o de fraldas reutilizáveis, criadas
através de tecidos que não
causam assaduras, e são
imunes a quaisquer bactérias
prejudiciais para o bebé. Explorando o universo alimentar
Jovens famalicenses apresentaram projetos num bar da cidade
destaca-se ainda o projeto
“Delight Bugs”, que propõe
uma farinha feita a partir de
insectos. Os proponentes,
uma engenheira biológica e
um licenciado em marketing,
pretendem que esta farinha
seja utilizada nos mais diversos produtos, convictos de
que a sua composição é mais
saudável para o ser humano
do que qualquer outra.
Filipe Castro, presidente
da “Famagrow”, mostrou-se
satisfeito com esta primeira
amostragem de projetos.
“Com tempo, trabalho, dedicação, e com o apoio dos Business Angels muitos deles
poderão tornar-se projetos interessantes a nível nacional e
internacional”, alegou acerca
das propostas apresentadas.
Convicto da mais-valia do
processo de mentorização
por parte de empresários com
experiência de mercado, o
mesmo responsável sublinhou que o apoio pode ir
além desse acompanhamento, estendendo-se até à
área financeira, à assessoria
nas relações com o Estado,
ou à criação de pontes com
empresas do ramo. A “criação
de sinergias” é o espírito da
associação, frisou, que poderá ser determinante no sucesso de alguns destes
projetos.
Presente na primeira aparição pública dos projetos
submetidos à “Famagrow”, o
presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, falou de
“15 ideias luminosas para o
futuro do nosso concelho”
que têm condições de “construir” e acrescentar à tradição
empresarial famalicense. “Se
continuarmos com esta capacidade de despertar nos nossos jovens, mas não só, este
interesse por trazer a público
os seus ideais, nós estaremos a dar um grande contributo para o nosso concelho e
para o nosso país”, sublinhou
o edil.
A Câmara Municipal, que
se constituiui parceira da Associação de Business Angels,
vai acompanhar, entretanto,
os nove projetos que não seguem de imediato para a
mentorização do núcleo duro
de empresários. Este acompanhamento será feito por intermédio do Gabinete de
Apoio ao Empreendedor, que
se assume como retaguarda
no desenvolvimento das
ideias propostas.
Convicto da importância
da relação da autarquia com
o meio e com os seus agentes, Paulo Cunha adiantou
que o município tem na “Famagrow” um parceiro importante, e que está disponível
para novas parcerias com outras organizações da mesma
natureza. O chefe do executivo está seguro de que o
“know-how” que se encontra
nos empresários experimentados, é o melhor capital de
apoio para o desenvolvimento
de um novo negócio.
20 milhões
para investir até Junho
de 2015
Com uma linha de financiamento de 20 milhões de
euros disponível para investir
em novos projetos até Junho
do próximo ano, as 15 Associações de Business Angels
portuguesas já foram interlocutoras no apoio a 112 empresas, que resultaram na
criação de 150 postos de trabalho.
O espírito das associações
é o de criar núcleos duros de
empresários que disponibilizam o seu “know how” para
as novas ideias e projetos. O
conceito surgiu em Portugal
no ano 2000, mas o fenómeno de expsansão ocorreu
apenas em 2006. O financiamento decorre de verbas comunitárias, do Estado e dos
próprios business angels.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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O Povo Famalicense
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Proposta foi aprovada por unanimidade, mas devidiu executivo e oposição
Regulamento determina beníficos e isenções
para projetos de investimento no concelho
Regulamento de Projetos
de Investimento de Interesse
Municipal. É este o documento que vai nortear a Câmara de Vila Nova de Famalicão na concessão de benefícios fiscais e isenções totais
ou parciais em taxas e impostos municipais, a projetos empresariais
que
queiram
instalar-se no território concelhio.
O documento foi apresentado e aprovado por unanimidade na reunião pública do
executivo da passada quintafeira, prevendo apoios sob a
forma de benefícios ou
isenções em impostos como
o IMI e IMT, da mesma forma
que a redução até 50 por
cento do valor das taxas relativas a operações urbanísticas. O mesmo regulamento
prevê ainda apoios de outra
natureza, que se podem reverter em colaboração para
levantamento de espaços
disponíveis para a implementaçao do projeto, acompa-
nhamento personalizado dos
procedimentos administrativos no sentido da redução
do prazo de tramitação, podendo mesmo chegar à fórmula de realização de obras
em matéria de infraestruturas
básicas.
Segundo o presidente da
Câmara Municipal, Paulo
Cunha, o regulamento vem
“definir critérios, e dizer aos
famalicenses, do ponto de
vista objetivo e factual, quais
são as condições que podemos proporcionar para que
possam lançar na terra a sua
semente empreendedora”. O
edil afirma que este documento vem acabar com as
“decisões casuísticas” e pautar as decisões por critérios
que são do domínio público,
numa lógica de política
pública que favorece a
“tansparência”, e determina
exatamente os termos dos
apoios, para que “cada famalicense saiba com o que
conta”.
Convicto do “enorme impacto” desta medida no concelho, Paulo Cunha frisa que
esta ferramenta está ao
serviço da atração do investimento. O chefe do executivo
sublinha que não é o facto de
Vila Nova de Famalicão surgir
como terceiro concelho mais
exportador do país, como um
dos mais industrializados, ou
como o segundo município
com a balança comercial com
saldo positivo mais favorável,
entre outros bons indicadores, que vai levar a governação municipal a “acomodar-se”. “É preciso continuar
a fazer mais. Há muita agressividade, no sentido positivo,
por parte da Câmara Municipal, na criação de condições
para que haja um ambiente
cada vez mais favorável aos
investimentos. Queremos que
Famalicão seja um concelho
bom para estudar. Queremos
que Famalicão seja um concelho com para praticar desporto. Queremos que seja
um concelho bom para viver.
Mas também queremos que
seja um concelho bom para
investir”, concluiu o edil.
PS queria “ir mais longe”
O Partido Socialista, que
votou favoravelmente o regulamento, não deixou de fazer
alguns reparos ao documento. Não obstante ser clarificador do ponto de vista dos
apoios, adiantou aos jornalistas o vereador António Barbosa, o regulamento deixa de
fora todos os projetos que
não impliquem a transação
de imóveis ou pagamento de
IMI (por exemplo no caso de
instalações arrendadas). O
eleito da oposição aflora a
possibilidade de redução em
serviços essenciais como a
recolha de resíduos, dando
exemplo “de um conjunto de
outras possibilidades que podiam ser aproveitadas”.
A favor de uma maior “re-
flexão” em torno do documento, António Barbosa
lamentou que uma vez mais a
sugestão do PS não tenha
colhido, acusando mesmo o
executivo autárquico de “discriminar” tudo quanto são propostas socialistas, e de
promover “um sectarismo
muito lamentável”. Apesar
dos contributos do PS não
terem sido levados em conta,
o PS “vai continuar a insistir”,
alega o vereador e não vai
deixar de tentar ainda contribuir para o reforço do documento que peca por “falta de
ambição”.
Presidente censura
PS “obstinado”
no demérito da Câmara
“Infelizmente já nos habituámos a essa postura do PS.
Sempre que reconhece que
alguma cisa é bem feita,
nunca é suficientemente bem
feita”. As palavras são de
Paulo Cunha, na reação às
críticas do PS, que considera
“obstinado em não reconhecer mérito da Câmara Municipal”.
Lamentando que não possa haver “convergência” em
torno deste projeto, que une
vários setores da sociedade
famalicense em torno do
desígnio atração de investimento, o edil desvaloriza a atitude do PS, que não retirará
qualquer mérito ao projeto.
Este mérito, acrescentou,
“nem se mede com a ação da
Câmara, nem com a ação do
PS, mas com o impacto que
tiver na comunidade”. “O que
nos interessa é que o que
fazemos no dia a dia seja do
agrado das pessoas e, acima
de tudo, crie condições para
que Famalicão possa ir mais
longe”, conclui.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
“Parabéns a você!”, Parque da Devesa
O “Parabéns a vocês!”
ecoou nos Serviços Educativos do Parque da Devesa,
na passada sexta-feira, onde
cerca de 300 crianças de
jardins-de-infância e escolas
primárias do concelho deram
tiro de partida para as comemorações do segundo aniversário do espaço verde.
O presidente da Câmara
Municipal, Paulo Cunha, juntou-se à festa da pequenada,
e visitou as várias estruturas
onde decorreram oficinas,
malabarismo, yoga e um mercado verde, durante o fim de
semana.
Para o edil famalicense, o
Parque da Devesa é um caso
de “sucesso” para a comunidade famalicense, e uma infraestrutura cujo retorno “é
muito superior” ao investi-
das crianças signatárias do
futuro do concelho, para reiterar o compromisso de respeito para com o futuro da
valência. Consciente de que
o conceito “não pode ser
fechado”, e que a zona verde
terá que evoluir à medida dos
tempos, Paulo Cunha abre
portas a todos os contributos,
convicto de que “as potencialidades do parque vão para
além da nossa capacidade de
imaginar”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Feira de Produtos da Terra
em Arnoso Santa Eulália
mento feito e àquilo que o
município
dispende
em
manutenção. Certo de que
em dois anos de vida da Devesa se fez mais pela qualidade de vida dos famalicenses do que é muitos anos
para trás, Paulo Cunha entende que a valia do equipa-
mento convence até os mais
“céticos”, que “tiveram que
dar o braço a torcer”.
Porque a importância do
Parque da Devesa “não se
esgota num dia”, ou sequer
numa geração, o presidente
da Câmara aproveitou o clima
de aniversário, e a presença
A Feira de Produtos da Terra, que conta
já com mais de 20 participantes, entre pequenos agricultores, jovens artesãos,
apicultores locais, cesteiros, entre outros,
realiza-se mensalmente, no segundo
sábado de cada mês, entre as 9h00 e as
13h00, no Largo do Mosteiro de Arnoso
Santa Eulália. A próxima realiza-se no dia
11 de Outubro, mês das colheitas e das vindimas.
A Feira de Produtos da Terra tem como
objetivo promover o património, a cultura e
artesanato local e impulsionar a economia
rural de base familiar. Numa lógica de sustentabilidade, esta iniciativa procura proporcionar, aos produtores, criadores e
artesãos, um espaço de venda direta dos
seus produtos e artigos e, a quem procura,
a compra de artigos únicos, hortícolas e
fruta da época, ovos caseiros, galos e galinhas, coelhos, mel, compotas, entre
muitos outros.
São responsáveis pela organização
desta feira, as seguintes entidades que integram a CSIF do Vale do Este: ADC – Associação Desportiva e Cultural de Arnoso
Santa Eulália; Associação Juvenil Quebraritmo; Conferência Vicentina de Arnoso
Santa Maria; Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este;
Freguesia de Arnoso (Santa Maria, Santa
Eulália) e Sezures; Os Amigos das Concertinas; e Paróquias de Nine, Arnoso
Santa Eulália e Lemenhe.
As pessoas que queiram participar,
devem inscrever-se nas Juntas de Freguesia de Arnoso (Santa Eulália e Santa Maria)
e Sezures, na Junta de Nine e na Junta de
Lemenhe, Jesufrei e Mouquim.
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O Povo Famalicense
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O Povo Famalicense
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I Congresso Intermunicipal tem lugar a 2 e 3 de Outubro no Hotel Axis, em Esposende
CPCJ’s de Famalicão, Esposende e Barcelos
debatem Proteção de Crianças e Jovens
A Comissão de Proteção
de Crianças e Jovens (CPCJ)
de Vila Nova de Famalicão,
em colaboração com as congéneres de Esposende e
Barcelos, vai organizar o I
Congresso
Intermunicipal
sobre Proteção de Crianas e
Jovens. A iniciativa conta com
o apoio das respetivas autarquias, parceiras privilegiadas
das CPCJ’s no apoio infraestrutural do seu trabalho.
O programa do evento foi
apresentado na passada
quinta-feira no Cafe-Concerto
da Casa das Artes, e terá
lugar nos dias 2 e 3 de Outubro no Hotel Axis de Esposende. Segundo Dulce
Couto, da organização e ligada à CPCJ de Esposende,
as inscrições para o congresso superaram todas as
expetativas, e já justificaram
que o período de inscrições
tivesse sido fechado muito
antes do previsto. Dirigo a
técnicos que atuam na área
da proteção de crianças e
jovens, o congresso conta já
com 315 inscritos, esgotando
a lotação possível. As inscrições, que eram para ser
estendidas até dias antes,
tiveram que ser encerradas já
no passado dia 19 em razão
da capacidade esgotada.
O programa compreende
uma reflexão que abarca
todas as organizações subsidiárias da intervenção junto
de crianças e jovens, numa
altura especialmente sensível
para o setor com a revisão da
legislação em curso. A lei vigente, que data de 1999, está
a ser revista num quadro de
diálogo com a CPCJ’s, garantiu Dulce Couto, pelo que este
congresso também visa aprofundar a reflexão para que os
instrumentos normativos estejam cada vez mais “aperfeiçoados” e ajustados aos
condicionalismos dos técnicos que estão no terreno. Segundo a mesma responsável,
espera-se que esta revisão
esteja concluída até ao final
do ano.
Carmén Araújo, da CPCJ
de Vila Nova de Famalicão,
admite que “existem muitos
artigos e procedimentos cuja
aplicabilidade não resulta”.
Deu como exemplo os casos
em que há suspeita de abuso
de um progenitor sobre uma
criança ou jovem, quando no
atual quadro legal o susposto
abusador tem que autorizar a
intervenção dos técnicos.
“Isto não faz sentido”, alega a
propósito.
O I Congresso Intermunicipal sobre Proteção de Crianças e Jovens, vai contar
com a presença de juristas,
psicólogos e estudiosos dos
vários fenómenos que tocam
a atuação das CPCJ’s, da
delinquência à violência doméstica ou ao bulling, dos
abusos sexuais e outros à
mera negligência. Carmén
Araújo sublinha de resto que
“ir buscar estes contributos
científicos” é essencial para
compreender aprofundadamente determinados fenómenos, tentando com isso
diminuir o risco de uma decisão em matéria de intervenção.
Volume processual
aumenta, mas não
número de casos
Evento foi apresentado no Café-Concerto da Casa das Artes
O cenário nas três CPCJ’s
é idêntico no que toca ao
fenómeno de aumento do volume processual, que não alinha, contudo, com o número
de casos efetivos.
Raquel Vale, presidente da
CPCJ de Esposende, alega
que este aumento resulta de
uma maior sensibilidade dos
cidadãos para a temática e
para a responsabilização, o
que os leva a denunciar suspeitas com maior facilidade.
Por outro lado, adverte, as
próprias entidades subsidiárias das CPCJ’s (parceiros), encaminham com
maior frequência os casos, e
muitas vezes, “quando há
ainda um quadro de competências próprias que não
está esgotado”. A propósito,
esta responsável adiantou
que a revisão legislativa visa
também definir exatamente
os limites de competências de
todas as entidades intervenientes, tendo com isso agilizar a intervenção e diminuir
o excesso de pressão sobre
as comissões.
Na CPCJ de Vila Nova de
Famalicão há no momento
460 processos em movimento, segundo Cármen
Araújo, 245 dos quais transi-
taram já de 2013. Ativos,
acrescenta, estão 277, sendo
que 183 foram aqruivados ou
enviados para outras CPCJ’s.
Em Barcelos, segundo a
presidente da CPCJ Sofia Albuquerque, o volume processual em 2013 foi de 605
processos, número que se
equivale em 2014. Destes,
352 processos permanecem
ativos. Na maioria, descreve
Sofia Albuquerque, são casos
de belgigência, violência
doméstica (vítima da própria
ou exposição à mesma), e de
abandono escolar. Em Esposende, adiantou Raquel
Vale, há 60 processos ativos,
número que é proporcional à
dimensão do município. Em
55 por cento dos casos, a intervenção é precipitada por
“comportamentos
desviantes”, sendo que entre
estes 42 por cento são de violência doméstica. A negligência absorve 19 por cento do
número de processos, sendo
que o abandono ou os maus
tratos representam, cada um,
nove por cento do volume
processual.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Coligação comemorou um ano sobre mais uma vitória eleitoral
Paulo Cunha quer “concretizar os sonhos dos famalicenses”
Um passado da vitória de
Paulo Cunha para a Câmara
Municipal de Famalicão,
numa candidatura da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”, apoiada pelo PSD e
CDS-PP, o edil caracteriza-o
de “permanente, intenso e
muito motivador”
As palavras foram proferidas pelo edil numa festa organizada pelas comissões
políticas do PSD e do CDSPP para assinalar a vitória autárquica de há um ano. O
evento contou com a presença de cerca de 1500 pessoas que estiveram associadas à campanha.
Acerca do dia 28 de Setembro de 2013, em que se
realizarama s eleições, Paulo
Cunha considerou-o um dia
“histórico e inesquecível em
que todos os famalicenses
foram importantes, todos os
famalicenses tiveram lugar,
todos os famali- censes participaram”.
Para Paulo Cunha este
primeiro ano como presidente
da Câmara Municipal foi focado na concretização do seu
programa eleitoral. “Não
estou à frente dos destinos da
Câmara Municipal para fazer
o que eu quero. Não tenho
nenhum projeto pessoal. O
único desafio que procuro assumir todos os dias é o de
concretizar os sonhos dos famalicenses. Quero chegar ao
final do mandato e poder
dizer: missão cumprida”, alegou a propósito.
O presidente da Câmara
confessou ainda que permanece ao serviço dos famalicenses com “transparência e
lisura” e se sente reconhecido
e motivado. “Recebi um mandato que é um privilégio executar. O apoio que tenho recebido de todos tem sido uma
condição importante para ter
ainda mais energia e conseguir ir ainda mais longe”,
disse a propósito de motivação para manter o rumo.
No momento em que voltou a juntar-se com os seus
apoiantes, na festa “Mais
Ação, Mais Famalicão”, Paulo
Cunha sublinhou a importância de cada um na vitória de
2013. “Não me esqueço dos
meses que passámos juntos.
Não me esqueço da energia,
da força e do entusiasmo dos
homens e das mulheres que
deram corpo e alma ao meu
projeto para Vila Nova de Famalicão”, sublinhou, aprovei-
tando para agradecer a presença de todos, com destaque para os presidentes das
concelhias do PSD e do
CDS-PP, os vereadores da
coligação e os presidentes de
junta, para além de membros
de assembleias de freguesia,
deputados municipais e mandatários da candidatura.
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O Povo Famalicense
Assembleia Municipal reuniu na passada quinta-feira
Impostos municipais aprovados, com discussão
em “lume brando”
Apresentandos aos deputados como “refencial de estabilidade” pelo presidente da
Câmara Municipal, os impostos municipais, a aplicar em
2015, voltaram a dividir maioria e oposição. Na sessão da
Assembleia Municipal da passada quinta-feira, a discussão
esteve longe de ser acalorada
como noutros tempos, mas
ainda assim serviu para aumentar a distância entre
aqueles que defendem a política fiscal do município, da
coligação PSD/PP, e aqueles
que a questionam. Deste lado
estiveram PS, Bloco de Esquerda e CDU, que votaram
contra as taxas propostas
pelo executivo. A proposta
passou, ainda assim, com a
maioria confortável das bancadas do PSD e do CDS.
Os impostos municipais
fixam em 0,35 a taxa de IMI,
em cinco por cento a participação do município em sede
de IRS, e a derrama em 1,2
por cento para as empresas
com volume de negócios
acima dos 150 mil. Abaixo
deste limiar, a autarquia famalicense decidiu decretar a
isenção, repetindo a receita
do último ano.
Para o edil Paulo Cunha, a
manutenção das taxas visa
manter “um referêncial de estabilidade e confiança determinante para as decisões que
os munícipes vão tomar”. Caracterizou o dossier fiscal
como “ajustado ao nosso
concelho”, não só na perspetiva da proteção da estabilidade, mas tambem na
perspetiva da viabilização do
“bom investimento público”.
“Engenhosa versão
da lei da rolha”
O facto dos diferentes impostos terem sido este ano
vertidos para uma proposta
só foi desde logo motivo de
ataque da oposição. Paulo
Pinto, do PS, disse mesmo
que a estratégia do executivo
é “uma engenhosa versão da
chamada lei da rolha”, uma
vez que não permite aos deputados uma orientação diferente para matérias diferentes
entre si.
Atalhando no sentido do
IMI, sublinhou que nos últimos quatro anos a receita aumentou 18,5 por cento, e que
“a culpa é deste executivo”.
Censurou, entretanto, a participação em sede de IRS fixada
na
percentagem
máxima: cinco por cento, e
“Famalicão Visão’ 25” aborda “Crescimento Inteligente”
A terceira semana do programa “Famalicão Visão’ 25”,
que arrancou ontem (segunda-feira), vai debruçar-se sobre
a temática do “Crescimento Inteligente”.
O crescimento da economia, a criação de emprego, a utilização das tecnologias da informação e da comunicação,
entre outros, são alguns dos temas em debate durante esta
semana, que se prevê agitada a nível de iniciativas. É o
caso, por exemplo, do Fórum Empresarial que ontem à tarde
se realizou na Casa das Artes de Famalicão e do encontro
entre empreendedores, “Minho Startup Coffee”, que tem
lugar hoje (terça-feira) na Casa da Juventude de Famalicão,
pelas 18h30.
Investir em Investigação e Desenvolvimento (I&D) e aumentar até 2020 a taxa de emprego para os 75 por cento na
faixa etária dos 20 aos 64 anos, são algumas das metas estabelecidas na Estratégia Europa 2020 para a Agenda do
Crescimento Inteligente e que servem agora de eixos de
orientação para futuras ações a desenvolver no município
famalicense.
Recorde-se que a iniciativa “Famalicão Visão’ 25 - 25
ideias para o futuro” pretende envolver todos os famalicenses na elaboração do Plano Estratégico 2014-2025.
traduziu para valores reais ao
afirmar que cada famalicense
paga mais 60 euros de imposto com esta medida. “Os
número são como o algodão,
não enganam”, disse. Quanto
à derrama, o PS concorda
com a isenção, reclamando,
de resto, créditos de ter sido
o primeiro autor da proposta
que o executivo começou por
negar e depois acolheu. No
entanto, na fixação da taxa de
1,2, Paulo Pinto foi voz da
discordância, desde logo porque o governo municipal se
recusa a assumir a que investimentos pretende afetar a receita.
“O que o PS quer é gestão
sem sustentabilidade”
Da bancada do PSD assumiu a defesa do dossier fiscal
do município o deputado
Jorge Paulo Oliveira, que
acusou os socialistas de quererem “é uma gestão sem
qualquer sentido de sustentabilidade”.
Em matéria do IMI, fez
questão de lembrar a bancada do PS que o aumento
da receita resulta de um com-
promisso que o partido assumiu com a troika, depois de
ter acenado aos parceiros europeus e internacionais com a
necessidade de um resgate.
“O PS assumiu o compromisso de reavaliar imóveis
para conseguir receita adicional para os municípios, receita essa afetada à consolidação das contas públicas”,
recordou, e passou ao ataque
falando da “cláusula de salvaguarda” e da introdução da
possibilidade de uma terceira
prestação, propostas da
maioria PSD/PP e que o PS
não apoio na Assembleia da
República.
Do CDS argumentou também Carlos Carvalho, que de
olhos postos na bancada do
PS lembrou a situação de
emergência a que o país chegou, e que condicionou medidas de agravamento da carga
fiscal. “Mas essa é uma questão que a oposição conhece
bem, e por dentro”, ironizou,
acrescentando que, quer no
país, quer no concelho, não é
possível investir e apoiar as
pessoas mais desfavorecidas
sem receita.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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Dia a Dia - Mário Martins
O Povo Famalicense
30 de Setembro de 2014
António Costa
António Costa parte com uma vantagem: não fez
promessas vãs aos Portugueses, sabendo, como sabe,
que o tempo não está para criar ilusões que depois não
podem ser transformadas em realidades. O que ele
prometeu foi um novo caminho para inverter o plano
inclinado de empobrecimento em que a maioria dos
Portugueses se encontra, não tendo muitos nada a que
“agarrar-se” para impedir a queda no abismo
do abandono e da miséria. Será para estes, em
primeiro lugar, tenho a certeza, que António Costa se
“virará”, porque também ele acredita com firmeza que
a democracia tem que ser sempre a pior e a mais
tenebrosa inimiga da pobreza e da exclusão social.
1.António Costa venceu com brilho e de forma eloquente as
“Primárias” do Partido Socialista, com quase 68% dos votos
dos militantes e dos simpatizantes do PS que se inscreveram
para esta eleição. A partir de Domingo à noite, o PS tem, independentemente do formalismo de um congresso de “legitimação”, um novo Secretário – Geral duplamente sufragado
(pelos militantes e pelo povo simpatizante) e tem também o
candidato a Primeiro – Ministro nas Eleições Legislativas que
vão realizar-se no ano de 2015. Nunca um Secretário – Geral
do PS conseguiu antes esta “globalização” de apoios. Em
Famalicão, António Costa também venceu com mais de cem
votos de diferença para António José Seguro.
A vitória de António Costa não é, como ele insistentemente
afirmou, a derrota de ninguém, excepto daqueles que, persistindo em lutar contra a História, continuam a utilizar os métodos de um certo “caciquismo militante” que, de uma vez por
todas, têm que ser banidos das práticas de um PS intransigentemente defensor da democracia, da liberdade e da
transparência, valores sempre também intransigentemente defendidos por António Costa.
Daqui para frente, aquilo que espera António Costa é trabalho e mais trabalho. Trabalho de envolvimento com os militantes do Partido Socialista e um trabalho participado de
aprofundamento da sua “Agenda para uma Década”, os “mandamentos” que vão estar na base do programa de governo
que, a seu tempo, vai apresentar aos Portugueses.
António Costa parte com uma vantagem: não fez promes-
sas vãs aos Portugueses, sabendo, como sabe, que o tempo
não está para criar ilusões que depois não podem ser transformadas em realidades. O que ele prometeu foi um novo caminho para inverter o plano inclinado de empobrecimento em
que a maioria dos Portugueses se encontra, não tendo muitos
nada a que “agarrar-se” para impedir a queda no abismo do
abandono e da miséria. Será para estes, em primeiro lugar,
tenho a certeza, que António Costa se “virará”, porque também
ele acredita com firmeza que a democracia tem que ser sempre
a pior e a mais tenebrosa inimiga da pobreza e da exclusão
social.
Dialogante como é, cooperador como é, construtor de
“pontes” e de entendimentos como é, inquieto com as injustiças
e solidário até ao horizonte sem fim, senhor de uma vida feita
com trabalho ao serviço das causas e das “coisas públicas”,
António Costa vai fazer tudo o que é humanamente possível
fazer para devolver aos Portugueses a esperança perdida e a
vida que muitos já não têm.
Sem promessas, são estas as expectativas. E não é pouco
para o tempo medonho em que vivemos…
2.
O Parque da Devesa faz dois anos. São dois anos ainda
“tenrinhos”, mas que, em tão pouco tempo, serviram já para
mostrar, sem quaisquer dúvidas, a sua importância e o seu impacto municipal e regional.
Não vou, como já fiz muitas vezes neste espaço, abordar a
importância social e ambiental e os resultados positivos, sob
todos os ângulos e sob todos os pontos de vista, que o Parque
da Devesa teve na vida das pessoas, na vida dos Famalicenses e na vida de cidadãos que residem nos concelhos
limítrofes que também já não conseguem passar sem uma
visita regular a um espaço sedutor e de “encantos tamanhos”!
Como sou “fã” do Parque da Devesa, não podia deixar passar esta data em claro, tanto mais que ela não é uma data de
estaticismo e de contemplação da obra feita, mas antes uma
data de reafirmação de uma vitalidade crescente e de uma exuberância que todos os dias se afirma.
Já outros disseram – não há por isso aqui nenhuma originalidade – que um “complexo ambiental” como é o Parque da
Devesa, nunca é uma obra acabada em definitivo. Também
penso assim. De aniversário para aniversário, haverá sempre
um ou outro aspecto a corrigir, uma ou outra ideia nova para
fazer crescer. Fundamental parece-me ser a manutenção desta
vitalidade que faz do Parque da Devesa um “ponto de encontro” de mais velhos e menos velhos, de crianças e de jovens,
de gente de todo o lado que já faz “seu” um parque que se
molda a todas as exigências e a todas as formas de encarar o
mundo, por mais incompatíveis que, numa primeira abordagem, possam parecer.
Os meus parabéns ao Parque da Devesa!
3.No segundo aniversário do Parque da Devesa, a Câmara
Municipal deu a conhecer a primeira fase do projecto da “Rede
Ciclável Urbana”, primeira fase que vai permitir a deslocação,
em bicicleta, do Parque 1º de Maio (Rotunda) até precisamente
ao Parque da Devesa.
Este é um projecto que tem méritos indiscutíveis, mas que
comporta também alguns riscos. A sua concretização vai implicar mudanças de hábitos em muitos automobilistas, sobretudo daqueles que “costumam” estacionar em segunda fila na
Avenida 25 de Abril e na Avenida Narciso Ferreira; a frequência
e o aconselhamento policial nas “vias cicláveis” terão que ser
também reforçados, de forma a garantir a segurança dos automobilistas, dos ciclistas e dos peões.
De resto, o projecto tem tudo para dar certo, pese embora
o tempo que é sempre necessário para alterar hábitos e mentalidades.
Os resultados em termos de qualidade ambiental urbana e
de qualidade de vida dos cidadãos em geral serão sempre positivos e indiscutíveis. Nestas coisas, o importante é começar.
Tudo o resto irá acontecendo no seu tempo.
Importante é também termos sempre presente que as
cidades são sobretudo espaços para as pessoas e não espaços donde se “enxotam” as pessoas. A “Rede Ciclável” vai
nesta direcção.
4.Com a “chancela” de Custódio Oliveira, foi apresentado,
no dia 20 de Setembro, na Junta de Joane, o livro “Mil
Quilómetros pelos Caminhos de Santiago”, um livro que
«mostra as imagens, as dificuldades, as alegrias, os conselhos
e as contradições dos peregrinos» que, a pé, em jornadas longas de sol ou de chuva, vão até ao “seu Santo”, na Catedral
de Santiago de Compostela.
Um livro imperdível para quem já percorreu ou tem o desejo de percorrer um dos “Caminhos de Santiago”.
PS fala de quase 30 mil beneficiários, executivo desmente e contrapõe com pouco mais de 3 mil
Benenficiários do RSI entre o “oito e o 80”
O número de beneficiários
do Rendimento Social de Inserção (RSI) no concelho de
Vila Nova de Famalicão,
deixam executivo e oposição
à distância de dezenas de
milhar de pessoas.
O vereador do PS, Ivo Sá
Machado , voltou a levar
números para a reunião do
executivo da passada quintafeira, justificando a necessidade de intervir sobre um
“problema sério” ao fazer uso
de números oficiais para afirmar que são mais de 28500
os beneficiários daquele subsídio.
“Nenhum
famalicense
acredita que em Famalicão
haja quase 30 mil pessoas
beneficiárias do RSI”. É desta
forma que o presidente da
Câmara Municipal, Paulo Cunha, reage ao número suscitado pelo membro da
oposição. O edil contrapõe
com um número completamente distinto, apontando
para que sejam cerca de 700
as famílias beneficiárias
daquele subsídio, abrangendo com isso um universo de
pouco mais de três mil pessoas. Os números são de há
cerca de 30 dias, sublinha,
mas o edil compromete-se
com a atualização.
“É absolutamente mentira
que Famalicão tenha esse
número de pessoas a receber
o RSI. Imaginem o caos que
seria do ponto de vista social,
a situação de crise e precariedade social que teríamos
se tivéssemos esse número
de pessoas! Portanto, não faz
sentido!”, alega o edil, para
quem aquele número, “quando muito”, poderá ser o que
agrega pensionistas, beneficiários do RSI, do Subsídio
de Desemprego e Subsídio
Social de Desemprego. “Porventura isso passa a fazer
sentido”,
considera,
e
lamenta: ӎ muito mau que o
doutor Sá Machado se tenha
limitado a pegar num número,
que não tenha tido o cuidado
de o aprofundar, de verificar a
sua veracidade. Porque nem
tudo o que aparece num qualquer relatório, seja ele de
quem fôr, significa que seja
verdade. A verdade é o que
vemos e sabemos, não aquilo
que nos dizem”. Segundo
Paulo Cunha, o número real é
dez por cento do que foi trazido pelo membro da oposição.
O assunto foi suscitado
pelo eleito da oposição como
argumento para reforçar o
apelo à redução das taxas
municipais de alguns serviços, nomeadamente no setor
do ambiente. “O que eu quero
é que os cidadãos famalicenses paguem menos. Isto é
ir em favor dos que aqui habitam e, claramente, fazer
justiça”, sublinhou o socialista, que justifica ter chegado
àquele número através de
índices oficiais que apontam
para que os beneficiários do
RSI sejam mais de 30 por
cento da população em idade
ativa.
Ivo Sá Machado considera
o número “exagerado”, e frisa
que ele é oficial. Sublinha que
não há qui qualquer “manipulação de números”, e que a
realidade “complicada” que
enfretam muitos famalicenses, exige que a Câmara não
se comporte “como se nada
tenha acontecido”. O vereador entende que acudir a esta
realidade passa tão somento
por afetar recursos de outra
forma. Não compreende, nomeadamente, como não é
possível baixar as taxas,
quando sistematicamente são
canalizados subsídios para
inúmeras coletividades. “Temos condições para baixar as
taxas? Temos com certeza.
Se temos condições, porque
não o fazemos? Só porque foi
o PS a propôr?”, questionou,
lamentando que o edil famalicense se escude na desvalorização da motivação do PS
na defesa do concelho e dos
seus cidadãos. “Essa é uma
conversa estafada que tem
que acabar”, conclui.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
30 de Setembro de 2014
9
O Povo Famalicense
Fim de semana eletrizante com aniversário da Devesa,
Feira Grande, Famalicão-Joane e I Convenção de Fitness
O mês de Setembro em Vila Nova de Famalicão é, cada
vez mais, um mês sem mãos a medir de atividades que vão
do laser ao desporto ou à cultura mais popular.
O segundo aniversário do Parque da Devesa, cujas comemorações começaram logo na sexta-feira, ficou marcado pelo
concerto dos “GNR”. Os sons da banda nacional que dispensa
apresentações, ecoaram a partir do anfiteatro da Devesa para
um mar de gente que quis assistir.
Mudando o disco para a tradição e a cutlura popular, a Feira
Grande de S. Miguel, que também arrancou na sexta-feira passada, trouxe de tudo um pouco. Garraiada, largada de porquinhos, desfile de charretes, e muitos artesãos, agricultores e
tasquinhas estenderam-se pela Praça D. Maria II e respetiva
alameda, para trazer à atualidade os mais tradicionais costumes e iguarias gastronómicas.
Entretanto, os dias de sábado e domingo dedicaram-se ao
fitness, com a primeira convenção ibérica a realizar-se em Vila
Nova de Famalicão. O desporto voltou a ser rei no domingo
passado, embora que numa lógica diferente. O XV FamalicãoJoane, XIII Vermoim- Joane e o VII Bike Tour uniram milhares
em torno de provas com o carimbo da Associação Teatro
Construção. E entre os milhares, a prova de atletismo voltou a
contar com a participação do presidente da Câmara Municipal
de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha.
IV Festival Internacional de Polifonia com cerca de 1500 espectadores
Chegou ao fim o IV Festival Internacional de Polifonia Portuguesa. A iniciativa da Fundação Cupertino de Miranda encerra com um balanço positivo, estimando-se que tenham
passado pelos diferentes locais dos concertos e visitas guiadas
cerca de 1500 espectadores.
O evento contou com mais três concertos, apresentados
pela Cappella Musical Cupertino de Miranda e pelo organista
John Butt. John Butt é organista e professor de Música “Gardiner” na Universidade de Glasgow e Diretor Musical do Dunedin
Consort, de Edimburgo. Tem escrito profusamente sobre temas
como Bach, a música dos séculos XVII e XVIII, a cultura da interpretação historicamente informada e a modernidade musical. Tem-se igualmente debruçado sobre a exploração das
relações entre música e religião e entre música e cinema. Possui uma vasta discografia enquanto organista/cravista/clavicor-
dista (Harmonia Mundi) e maestro (Linn).
John Butt acompanhou a Cappella Musical Cupertino Miranda, dirigida por Luís Toscano e com as vozes de Brígida
Silva, Gabriela Braga Simões, Joana Pereira, Eva Braga Simões, Pedro Rodrigues da Silva, Pedro Lopes, Pedro Marques
e de Luís Toscano, nas igrejas de São Lourenço, Porto, e na
igreja do Bom Jesus do Monte, Braga.
A igreja de São Lourenço recebeu, também, Luís Miguel
Cintra a declamar o Sermão Mandato do Padre António Vieira,
seguido da visita guiada e concerto.
O festival finalizou no sábado dia 27, com um concerto na
Igreja de Santa Maria de Landim às 21h30, em Vila Nova de
Famalicão.
Com um total de nove concertos e um programa de notável
qualidade, a Cappella Musical Cupertino de Miranda, acompa-
nhada da cantora e harpista Arianna Savall e do organista John
Butt, apresentaram um reportório dos compositores Pedro de
Cristo (c.1550-1618), Manuel Cardoso (1566-1650), Estêvão
de Brito (c.1575-1641), [Afonso Perea] Bernal (séc. XVI), entre
outros.
O festival promoveu, ainda, um seminário intitulado “O Barroco e a Polifonia em Portugal”, realizado no Salão Nobre da
Reitoria da Universidade do Porto, no dia 19 de setembro, com
a presença de importantes especialistas: José Abreu, Eugénio
Amorim, José Manuel Tedim, Gonçalo Vasconcelos e Sousa e
José Ferrão Afonso
Efetuaram-se, também, em cada monumento, visitas guiadas que permitiram aos visitantes obter um conhecimento arquitetónico e histórico dos mesmos.
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O Povo Famalicense
30 de Setembro de 2014
Iniciativa da Câmara Municipal arrancou ontem e prolonga-se até 5 de outubro
“Se as paredes falassem” procura ideias
para edifícios abandonados
“Se as paredes falassem”
é o mais recente desafio lançado pela Câmara Municipal
de Vila Nova de Famalicão,
que convoca os famalicenses
para dizer o que gostariam
que acontecesse aos edifícios devolutos ou degradados
do concelho. A iniciativa teve
ontem (segunda-feira) o seu
início, e prolonga-se até 5 de
outubro, no âmbito da estratégia “Famalicão Visão’25 – 25
ideias para o futuro”.
O projeto pretende que os
cidadãos do concelho identifiquem os espaços que consideram desaproveitados do
centro urbano da cidade. Na
prática, o que o município
pretende é que os cidadãos
que desejem intervir colem
autocolantes nas fachadas
desses edifícios, escrevendo
em que gostaríam de os ver
convertidos.
Com esta iniciativa, a Câmara Municipal espera conhecer as expectativas dos
famalicenses e delinear quais
os edifícios prioritários para
futuras intervenções, numa
altura em que a autarquia se
encontra a elaborar um plano
estratégico de reabilitação urbana para o concelho.
Resta ainda referir que os
interessados na iniciativa
poderão adquirir os autocolantes no Departamento de
Ordenamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal, localizado nos Paços do
Concelho.
Recorde-se que esta é
uma das várias iniciativas
agendadas para a terceira semana temática do “Famalicão
Visão’25”, que já decorre
desde ontem (segunda-feira),
até ao dia 5 de outubro, e que
será dedicada ao “Crescimento Inteligente”.
Um novo olhar sobre
os edifícios abandonados
Com esta iniciativa a autarquia famalicense assume a
Reabilitação Urbana como
um dos temas em destaque
durante esta semana do
“Famalicão Visão’25”, com
uma série de iniciativas dedicadas ao tema. É o caso tam-
bém do concurso de fotografia “Flash-Urbe”, organizado
pela autarquia com o apoio
da Associação Caixa de Imagens e da Editora Centro
Atlântico, que vai desafiar os
famalicenses a fotografarem
os edifícios degradados do
centro urbano da cidade.
A participação é individual
e o concurso é aberto a todos
os interessados por fotografia, independentemente da
sua idade, profissão e nacionalidade. A data limite para
a entrega das fotografias é
dia 30 de outubro, devendo
ser remetidas para o endereço eletrónico reabilitacaourbana@vilanovadefamali
cao.org. O regulamento do
concurso encontra-se disponível para consulta em www.
vilanovadefamalicao.org/_fa
malicao_visao_25.
Ao primeiro prémio corresponde uma distinção no valor
de 300 euros e três livros de
fotografia da Editora Centro
Atlântico. Ao segundo prémio
corresponde uma distinção
no valor de 200 euros e dois
livros de fotografia da Editora
Famalicenses chamados a dizerem o que idealizam para edifícios devolutos ou degradados
Centro Atlântico. Ao terceiro
prémio corresponde uma dis-
tinção no valor de 100 euros
e um livro de fotografia da Ed-
itora Centro Atlântico
A 10 e 11 de outubro
Primeiros Encontros Camilianos
assinalam chegada do escritor a Famalicão
há 150 anos
Passaram 150 anos desde que Camilo
Castelo Branco se instalou em Vila Nova de
Famalicão, mais precisamente em S.
Miguel de Seide. Foi no inverno de 1863,
sendo que, um ano depois Camilo lançava
o seu primeiro livro escrito em Famalicão,
a novela “Amor de Salvação”, considerada
pela crítica uma das obras mais bem
acabadas do autor. Para assinalar o 150.º
aniversário da publicação do romance e da
fixação da residência do escritor no concelho, a Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão, através da Casa de Camilo promove nos dias 10 e 11 de outubro, os
primeiros Encontros Camilianos de São
Miguel de Seide.
O evento que reúne um conjunto de especialistas na temática camiliana, ligados a
instituições universitárias de Portugal e do
Brasil, conta ainda com a realização de um
“Roteiro Literário Camiliano” no concelho,
com o objetivo de ilustrar o aproveitamento
que o romancista fez da paisagem física e
humana da região para a sua ficção.
Destaque ainda para a exposição “Espaços da Vida e da Ficção Camilianas em
Vila Nova» com fotografias estereoscópicas
em anáglifo e projeções e para a apresentação da obra Calvário e Glória de Camilo,
de Eduardo Sucena, por João Bigotte
Chorão. Para além de visitas orientadas à
Casa-Museu, um almoço com ementa camiliana e recriações teatrais de trechos da
bibliografia ativa do escritor.
Referência também para o descerramento do busto de Camilo, no Largo Camilo
Castelo Branco, em S. Miguel de Seide. O
busto que foi executado em 1924 pelo escultor Henrique Moreira tendo sido uma
oferta de “O Comércio do Porto” ao Município será recolocado no renovado Largo, em
lugar de destaque.
“Há 150 anos, Camilo Castelo Branco
escolheu Vila Nova de Famalicão para viver
e para aqui escrever algumas das mais
belas páginas da literatura nacional, num
prenúncio daquilo que o concelho se haveria de tornar: uma terra de cultura”, refere a
propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. O autarca destaca “a
qualidade do elenco de convidados” do
evento, assim como, “a diversidade de iniciativas”. “São aspetos que pretendem contribuir para a melhor divulgação da vida e
da obra de Camilo e consolidar o seu projeto de intervenção cultural e científica a
favor da Língua e da Cultura portuguesas”.
Dádiva de Sangue em Requião
A Associação de Dadores de Sangue de
Famalicão promove, no próximo dia 5, uma
colheita de sangue no Salão paroquial da
Freguesia de Requião, com o apoio do Agrupamento de Escuteiros local, e aberta à po-
pulação em geral.
A colheita será realizada entre as 09h00 e
as 12h30, e monitorizada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação
(IPST).
30 de Setembro de 2014
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O Povo Famalicense
Misto de teatro, cabaret, dança, música e cinema
marcam programação de Outubro da Casa das Artes
Outubro traz vultos do espetáculo à Casa das Artes de
Vila Nova de Famalicão. António Fagundes, Wadada Leo
Smith, Noiserv e Olga Roriz
são apenas alguns dos artistas que irão pisar o palco daquela casa de espetáculos.
Entre teatro, cabaret, música, dança e muito cinema,
outubro será culturalmente intenso em Vila Nova de Famalicão. Comecemos então pelo
Teatro e pela peça “Tribos”
que marca o regresso do conceituado ator brasileiro António Fagundes aos palcos
famalicenses. Premiada comédia da autoria de Nina
Raine, “Tribos”, em cena nos
dias 8, 9 e 10 de outubro, usa
a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do
ser humano. Os bilhetes têm
o custo de 25 euros, reduzindo para metade para os
portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
No que toca ao teatro, referir ainda a peça musical
“Bandoleiros Cabaret”, do
grupo Jangada Teatro, em
cena no grande auditório nos
dias 3 e 4 de outubro. Os bilhetes têm o custo de 7 euros,
reduzindo para metade para
estudantes e portadores do
Cartão Quadrilátero Cultural.
A pintura marca também a
programação do próximo mês
da Casa das Artes, com a exposição “Madrugada de Espelhos”, da autoria de
Adiasmachado e Arnaldo Macedo, patente até ao dia 31
de outubro.
Lenda viva do jazz
mundial
No dia 11, sábado, a Casa
das Artes recebe a lenda viva
do jazz mundial Wadada Leo
Smith. O trompetista americano estreia-se em Portugal
com um concerto único em
Famalicão. Os bilhetes têm o
custo de 15 euros, reduzindo
para metade para estudantes
e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
Ainda na música, o espaço
cultural famalicense recebe
este mês o concerto de Noiserv. David Santos é o nome
por trás desta “banda de um
homem só” que no dia 25 de
outubro apresenta em Famalicão o seu mais recente trabalho, “Almost Visible Orchestra”. O disco, editado no
final de 2013, recebeu no iní-
cio deste ano o galardão de
“Melhor Disco 2013”, pela Sociedade Portuguesa de Autores. Os bilhetes têm o custo
de 5 euros, reduzindo para
metade para os portadores
do Cartão Quadrilátero Cultural.
Coreógrafa conceituada
propõe “A Sagração da
Primavera”
Em outubro também se
dança na Casa das Artes,
com a atuação, no dia 17, da
conceituada bailarina e coreógrafa portuguesa Olga
Roriz, numa interpretação a
solo da centenária obra de Nijinsky e Stravinsky “A Sagração da Primavera”. Os bilhetes têm o custo de dez euros,
reduzindo para metade para
estudantes e portadores do
Cartão Quadrilátero Cultural.
Por fim, o cinema. A programação do Cineclube de
Joane marca também o mês
de outubro da Casa das
Artes, com destaque para a
estreia nacional dos filmes
“Terra Estrangeira” e “O Primeiro Dia” de Walter Salles e
Daniela Thomas, nos dias 23
e 22 de outubro. Quanto à sé-
Wadada Leo Smith promete deliciar amantes do jazz
tima arte, referir ainda a mostra de filmes do realizador
português Miguel Gonçalves
Mendes, com a exibição do
filme “Autografia, um retrato
de Mário Cesariny” no dia 27,
do documentário “Nada
Tenho de Meu” no dia 28, e
da longa metragem “José e
Pilar” no dia 29. Todos os filmes serão exibidos no pequeno auditório. A entrada é
livre mas sujeita à lotação da
sala.
Avidos: Fraternidade
comemora 24.º aniversário
A Fraternidade Nuno Álvares de Avidos vai organizar,
no âmbito do seu 24.º aniversário, uma tarde de teatro
para toda a população. Assim, no próximo dia 5, pelas
15h00, no Auditório António Gomes, será levada à cena
a peça “Cama para Três”, uma comédia em dois atos,
pelo grupo de teatro Vitrine, de Fafe. A entrada custa dois
euros, e os bilhetes poderão ser adquiridos junto de qualquer membro da Fraternidade.
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No âmbito do Programa Eco-Escolas
O Povo Famalicense
30 de Setembro de 2014
“Engenho” premiada com “Bandeira Verde”
Depois de há um ano se
ter candidatado ao programa
Eco-Escolas, a Associação
de Desenvolvimento Local do
Vale do Este viu o seu trabalho reconhecido através da
atribuição da “Bandeira Verde”, pela secção Portuguesa
da Fundação para a Educação Ambiental/Associação
Bandeira Azul da Europa. A
distinção vai ser atribuída em
cerimónia nacional que ocorrerá no próximo 15 de Outubro, na cidade de Gaia.
Ao longo do ano as crianças e seus familiares, bem
como idosos e colaborado-
res, vêm seguindo um programa e metodologia específicos, sendo sensibilizados
a divulgarem e adquirirem
boas práticas relacionadas
com o uso da água, a energia, os resíduos, os recursos
naturais e espaços verdes.
No Conselho Eco-Escolas,
realizado na passada semana, o presidente da direção
da Engenho referiu que “este
galardão, mais do que o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Engenho, no
âmbito da educação ambiental em toda a sua transversalidade educativa e cívica, é
um estímulo e desafio para
que esta Associação lance
projetos e iniciativas integradas e integradoras tendo por
base os princípios da Agenda
Local 21”. Neste sentido, este
dirigente associativo quer que
a “Engenho”, como organização com responsabilidade
ambiental, seja um pólo catalisador e divulgador de boas
práticas ambientais, como
garante da sustentabilidade
territorial e de todos os marcadores identitários do território, ambiente e paisagem.
Segundo Manuel de Araújo, muito em breve serão divulgados projetos e iniciativas
de maior amplitude, numa
lógica de parceria ativa envolvendo a Câmara Municipal de
Famalicão, Juntas de Freguesia, Agrupamento de Escolas,
Movimento Associativo, Corpo Nacional de Escutas e
cidadãos por forma a proteger
o ambiente, nos seus diferentes domínios, na zona de
intervenção da “Engenho”.
De referir que em Vila
Nova de Famalicão só cinco
instituições integram o Pro-
grama Eco-Escolas, sendo a
Engenho a única IPSS do
município que aderiu a este
programa.
Presidente da Câmara realçou
importância da associação
Convívio dos Tocadores
e Cantadores ao Desafio
com mais de mil participantes
A chuva que caiu ao início da manhã do passado dia
21, não demoveu os sócios da Associação dos Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicão de participar
no almoço convívio que estava agendado para o Santuário da Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe. Mais
de mil pessoas participaram no arrail que “foi de convívio
e muita alegria, animado pela música das concertinas, os
pezinhos de danças e os tradicionais cantares ao desafio”, adianta a organização em nota de imprensa.
O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha,
também marcou presença na festa, elogiando a associação e destacando a sua importância enquanto defensora
da cultura popular famalicense.
No rescaldo de mais uma iniciativa de sucesso, a Associação mantém na mira o seu grande projeto: o da
nova sede. Manuela Pinho, a presidente, garante a inauguração em breve, “respondendo a um anseio dos seus
dirigentes e associados”.
“Gerações” promove feira
de artigos em segunda mão
A Associação “Gerações” realiza, no próximo dia 6 de Outubro,
entre as 10 as 20 horas,
a sua primeira feira de
artigos em segunda
mão. Nesta feira podem
encontrar-se artigos em
boas condições para serem usados uma segunda vez, que vão desde
vestuário, calçado, bolsas, bijuteria, artesanato,
adereços e decoração
do lar.
A feira da Associação Gerações encontra-se aberta a
toda a comunidade e todos os famalicenses estão convidados a participar.
30 de Setembro de 2014
13
O Povo Famalicense
Universidade Sénior de Famalicão
acelera para mais um ano letivo
A Universidade Sénior de
Famalicão já ganha velocidade para o início de mais um
ano letivo.
A data ficará marcada com
uma cerimónia de abertura,
que terá lugar no próximo sábado (dia 6 de Outubro),
pelas 15h00, nas suas instalações da avenida Narciso
Ferreira.
A sessão de abertura con-
tará com várias demonstrações, nomeadamente de
Reiki, Osteopatia e Técnicas
de Meditação, ministradas
por Fernando Cardoso e
Cristina Ribeiro.
Fundada em 2005 pela
mão de Fernanda Costa, que
ainda hoje preside à Associação que tutela a organização,
a Universidade Sénior tem
vindo a promover o envelhe-
cimento ativo de muitos séniores ávidos de aprender.
Para este ano letivo vai
ministrar as disciplinas de Literatura, Inglês, Francês, Psicologia, História Antiga, Arte e
Comunicação, Filosofia, Economia, Arte e Comunicação,
Oficina de Materiais, Desenho/Pintura, Informática, associando ainda às disciplinas
um Grupo de Cantares.
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Agora sim, o concerto de “Dengaz”
“Dengaz” & “Ahya Band”, finalmente animam os festejos do primeiro aniversário da
Casa da Juventude, depois do concerto ter
sido adiado devido às más condições meterológicas.
O concerto terá lugar esta sexta-feira, a
partir das 22h30, na plataforma exterior da
Casa da Juventude. “Warm Up” com 2DJ
Set - Full House”; 2RBN & WTF”, atuam
uma hora antes do concerto.
A entrada é livre.
Famalicão acolhe dez mil na abertura
regional do Ano Escutista
Vila Nova de Famalicão é
o ponto de encontro de cerca
de dez mil escuteiros, na
Abertura Regional do Ano Escutista (ARAE9 2014. A iniciativa realiza-se no próximo
domingo (dia 5 de outubro), e
decorrerá em simultãneo com
a tomada de posse do novo
Chefe Regional de Braga.
Esta atividade marca o início do novo ano Escutista a
nível regional, e nela são
apresentados a figura deste
ano, Abraão, e o tema que
acompanhará a Região ao
longo do próximo ano: “Para
onde vais?”.
A ARAE contará com perto
de dez mil escuteiros, esperando-se “uma grande festa
de unidade e partilha entre
escuteiros de todos os pontos
da Região de Braga”, refere a
organizaçaõ em nota de imprensa.
O dia começará com a receção a todos os participantes, seguindo-se a Eucaristia,
que se iniciará com as quatro
secções distribuídas em quatro espaços diferentes da cidade, juntando-se, posteriormente, no Parque da Devesa.
Durante a tarde, existirão
diversas atividades para
todos os escuteiros, no referido espaço, sendo previsto o
término da atividade pelas 17
horas.
Neste dia, terá também
lugar a tomada de posse de
um novo Chefe Regional de
Braga, o famalicense Hugo
Cunha, e da sua equipa, recentemente eleitos, marcando o final de um mandato
de seis anos do também de
Ivo Faria, e o início de um
novo.
No mesmo fim de semana,
de 3 a 5, também em Famalicão, desenrolar-se-à a atividade final do Rover b'14
(Rover Regional de Braga
2014), atividade destinada
aos Caminheiros (jovens dos
18 aos 22 anos).
Esta será a última de um
conjunto de atividades que
decorreram ao longo deste
ano, com uma oferta muito diversa e repleta de desafios.
Oração do Terço, às 21h30,
na Capela de Santo Adrião.
No domingo, celebra-se a Eucaristia campal, às 9h30,
junto à Capela de Santo
Adrião. Segue-se a procissão, pelas 10h20, da Capela
de Santo Adrião, pela Rua
Santo Adrião (Junto à Capela), Rua do Poço; Rua de
Mões; Rua do Pinheirinho,
Rua Talvai; Rua Sebastião
Carvalho; Rua Varela da
Silva; Rua Fernando Pessoa;
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Santo Adrião em festa de 3 a 5 de Outubro
A Comunidade Paroquial
de Santo Adrião, em Vila
Nova de Famalicão, vai celebrar, de sexta-feira a domingo
próximos, a festa do seu padroeiro.
Assim, na sexta, às
19h15, celebra-se a Eucaristia na Capela de Santo
Adrião. No sábado, haverá a
celebração da Reconciliação,
das 9h30 às 10h30, na Matriz
Antiga. A Eucaristia terá lugar
às 19h15, na Nova Matriz e a
!
Rua Monsenhor Torres Carneiro; Rua Cupertino de Miranda e Rua Álvaro Castelões
(Frente à Creche Mãe) até à
Igreja Nova Matriz. Com a
chegada da procissão, às
11h15, celebra-se nova Eucaristia Solene.
Segundo a organização o
programa “pretende fomentar
a comunhão e a fé vivida quer
nos espaços celebrativos,
quer na vida quotidiana da
paróquia”.
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O Povo Famalicense
30 de Setembro de 2014
Formação procura empregabilidade para uma centena de desempregados
Uma centena de desempregados do concelho de Vila
Nova de Famalicão vai receber formação profissional que
lhes permitirá regressar ao
mercado de trabalho num
curto espaço de tempo. Este
será o resultado prático do
protocolo de cooperação que
a Associação Comercial e In-
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dustrial de Vila Nova de
Famalicão (ACIF), entidade
responsável por toda a componente formativa, assinou
com o Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP)
e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
(CCP) no âmbito da Medida
Vida Ativa.
A assinatura do protocolo
teve lugar na passada semana, no Museu Bernardino
Machado, em Vila Nova de
Famalicão, e contou com as
presenças do presidente do
IEFP, Jorge Gaspar, do presidente da ACIF, António
Peixoto, e do diretor da CCP,
Domingos Barbosa, bem
como do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão, Paulo Cunha,
que apadrinhou a iniciativa.
Potenciar o regresso de
uma centena de desempregados famalicenses ao mercado de trabalho, através de
uma rápida integração em
ações de formação de curta
duração, é o principal
propósito que esta formação
pretende cumprir. Tem uma
duração de 200 horas, mais
três meses de formação em
contexto de trabalho, e
abrange áreas específicas e
relevantes para o crescimento da economia local e
regional, tais como: Línguas,
Comércio, Ciências Informáticas, Hotelaria e Restauração.
E é dirigida a desempregados
jovens ou adultos, subsidiados ou não, inscritos no IEFP,
independentemente das habilitações escolares.
Jorge Gaspar destacou o
“contributo decisivo” para a
redução do desemprego das
parcerias de base local que o
IEFP procura estabelecer
com entidades como a ACIF,
uma vez que “conhecem a
realidade económica, social e
empresarial de cada concelho”.
O presidente do IEFP
apontou o município de
Famalicão como “um bom exemplo na capacidade de resistência e resposta às
dificuldades”, nomeadamente
através do esforço e da reconversão das empresas
para ganharem novos mercados e entrarem noutros setores da cadeia económica, o
que contribuiu para que a
taxa de desemprego no concelho tenha descido 19.2%
em agosto de 2014 em relação ao mesmo mês de
2013.
Por seu lado, Paulo Cunha
realçou a importância deste
“protocolo repleto de virtudes”, desde logo, porque
contribui para a “capacitação
do território” e para devolver
os desempregados ao mercado de trabalho. “A questão
da empregabilidade é decisiva para o crescimento inclusivo”, afirmou, sublinhando
que “esta formação direcionada vai formar pessoas
para um mercado que existe”.
Numa reacção à descida
do desemprego em Famalicão, o autarca enalteceu que
se deve ao “forte contributo
de muitos atores e agentes”,
designadamente empresas e
associações empresariais,
que tiveram a “capacidade de
arriscar e interesse em ajudar
a construir um futuro melhor”.
Jovem famalicense é Campeão Nacional em Enduro
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O jovem famalicense Nelson
Ferreira
sagrou-se
Campeão Nacional de Enduro no passado dia 21, em
prova que decorrei em Ponte
de Lima. O atleta venceu
numa vertente BTT e DH,
entre um auniverso de mais
de duas centenas de atletas.
Nelson Silva Ferreira é
atleta da equipa Saertex Portugal Edatech, de Viana do
Castelo, e para chegar a
campeão nacional teve de
vencer três especiais cronometradas, tendo ficado em
segunda na primeira especial.
Provas “muito duras”, refere em nota de imprensa, em
que as subidas exigiram um
esforço redobrado, e em que
as descidas axigiram que a
sua técnica tivesse que “ser
apurada para as conseguirem
vencer”, refere o jovem atleta.
No rescaldo do título, Nelson Ferreira confessa que a
sua aspiração passa, num
curto espaço de tempo, por
integrar uma equipa nacional.
O ciclismo, nomeadamente o
BTT, faz parte da vida deste
atleta desde dos oito anos de
vida. Passou por equipas
como Citybike, CRC, Joane
BTT Trilhos Bike, seguiu-se a
escola de Famalicão BTT
antes de ingressar nesta
equipa do Alto Minho, tendo
já conquistado títulos nas re-
gionais do Minho tendo a
nível nacional ficando em 5
lugar no campeonato nacional de BTT.
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