RESUMO DE IMPRENSA . 2 a 6 de Julho de 2013 . Lançamento do Livro “Para que Outros Vivam” Notícia Rádio Renascença – 4 de julho 2013 http://www.emfa.pt/www/conteudos/galeria/videos/fap-nosmedia/2013/julho/rr-04jul-lancamentolivro_2199.flv ID: 48610749 06-07-2013 Tiragem: 14900 Pág: 18 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 14,27 x 5,65 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 “Para que outros vivam” emociona plateia no Museu do Ar Mais de 150 pessoas assistiram, quinta-feira, ao lançamento do livro “Para que outros vivam”, da jornalista Cristina Costa e Silva, no Museu do Ar, em Sintra. A obra foi apresentada pelo General Alfredo Cruz, um dos fundadores da Esquadra 751, num evento que contou também com o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o General José Pinheiro, autor do prefácio desta publicação que relata 35 histórias da bravura e dedicação dos homens e mulheres dos Pumas. Com um discurso que emocionou a plateia, es- pecialmente ex-náufragos, que sentiram “na pele” as experiências relatadas, a jornalista recebeu um “feed-back” muito favorável desta obra. Exemplo disso foi o comentário de Ianna Coelho Silva na página do Facebook da 751: «Entre histórias sérias e humor, Cristina Costa e Silva conseguiu colocar uma lágrima nos olhos de muitos e um coração palpitante em outros tantos. Parabéns e obrigado por descrever tão bem o que é a alma da minha/nossa Esquadra». SL. ID: 48525311 02-07-2013 Tiragem: 14900 Pág: 17 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 28,76 x 10,68 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Bravura e intrepidez de um “Puma” salvam família de «dois tripulantes e meio» “Para que outros vivam” revela 35 histórias da bravura e dedicação dos homens e mulheres da Esquadra 751 – Pumas, mas há uma em particular que comoveu a sua autora, Cristina Costa e Silva. Conforme relatou, «estávamos algures no ano de 1999 e há um pai que resolve sair do Porto Santo com a esposa e uma criança de quatro anos em direcção a Canárias, numa noite de temporal. Foi avisado pelas pessoas do Porto Santo que o mar não estava em condições de ser navegado, mas ele, teimoso, achou que sabia tudo o que tinha a ver com o mar». Uma teimosia que poderia ter-se revelado fatal, já que «algumas horas depois, o homem pediu socorro. O helicóptero que estava baseado no Porto Santo foi buscá-lo e, para espanto do recuperador-salvador, aquilo a que tinham chamado três tripulantes, eram dois e meio, porque eram dois adultos e uma criança com quatro anos». Passada a surpresa inicial, a jornalista continua a explicar que o militar «fez uma operação de resgate muito arriscada», realçando que, «desde o primeiro momento em que ele chegou a bordo, com uma série de tropelias e contratempos pelo meio, agarrou a criança e nunca mais a largou. Fez a operação de resgate dos pais com a criança colada a si, praticamente, e na hora em que estão para ser içados, finalmente, para o helicóptero, foram atirados para a água e levaram ainda com parte do casco, da embarcação em cima e ficaram debaixo do navio». Um momento que poderia ter custado a vida dos dois, mas que acabou por ter um final feliz já que «a partir daí, quando o recuperador se mentalizou que tinha uma criança ao seu cuidado, naquelas coisas que não se explicam, foi buscar forças não se sabe bem onde e subiu, veio à tona de água com a criança e foi içado para o helicóptero». «Essa operação de resgate acabou por lhe valer uma comenda do Presidente da República, Jorge Sampaio», congratulou-se Cristina Costa e Silva. Mas há muitas outras histórias marcantes, adiantou: «De gémeos nascidos no mesmo dia em ilhas diferentes nos Açores, histórias como o temporal do 20 de Fevereiro, como um parapentista que foi resgatado na Ribeira da Janela porque tinha acertado em cima do ilhéu, e as incontornáveis histórias dos naufrágios, que no Continente têm mais visibilidade, como o do Virgem do Sameiro (na foto principal), um dos mais recentes, em que os pescadores estiveram mais de três dias e três noites à deriva até serem salvos pelo helicóptero da Força Aérea», lembrou. S.L.