Visão Gnóstica: O Mito das Almas Gêmeas por Dino Rodrigues Todos conhecemos estas histórias como: A bela e o monstro (ou a bela e a fera) - A Cinderela - A Bela Adormecida - Rapunzel Todas elas são histórias de sucesso. Passamse gerações e gerações e se mantêm estas histórias, encantado, alimentando o imaginário infantil. O que têm de comum todas elas? Em todas elas há uma trama, um enredo que se soluciona com a união de dois seres, homem e mulher. Mas não se trata de uma união qualquer, é uma união perfeita, uma união que parecia estar desenhada pelo criador, uma mandato divino, desde a eternidade. Depois dessa união tudo fica resolvido, tudo fica em seu lugar, por isso, estas histórias normalmente terminam com um “ e ficaram felizes para sempre. O que têm então de comum todas elas? Todas elas se referem ao mito das Almas Gémeas. Existem muitas outras, já para adultos, umas com final feliz; outras com uma grande carga dramática por não ser possível essa união como seria o caso de: Romeu e Julieta – Werter – Pedro e Inês - O Holandês Errante As almas gémeas correspondem talvez ao arquétipo mais belo, mais inspirador do universo. A integração dos dois pólos da natureza, positivo e negativo, macho e fêmea. Como veremos, a separação dos dois pólos e a posterior integração, é um dos problemas mais profundos, mais fundamentais do ser humano. Por isso, quando é devidamente abordado em qualquer uma das suas vertentes, seja num filme, livro, ópera ou qualquer história é sempre um sucesso garantido, porque tem por trás essa força arquetípica na qual todos nós intimamente nos revemos. Esta busca está presente nas profundidades da nossa vida psíquica. Podíamos mesmo dizer (e isto não segredo para ninguém, nem descoberta nossa) que grande parte da mecânica da vida social tem na sua base este arquétipo, ou seja a busca da felicidade por via da integração dos dois pólos. Vamos ver o que o V.M.Samael e a gnose nos explica acerca deste interessante tema. 30