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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
PROPPG/ DIRETORIA DE PESQUISA
DIVISÃO DE CADASTRO E ACOMPANHAMENTO
RELATÓRIO ANUAL DE PROJETOS DE PESQUISA
I - IDENTIFICAÇÃO
Projeto nº 3.724
Relatório (período)
01/ 03/2004 à 31/02/2007
Coordenador(a)/Autor(a)
PROFRA. Dra. JOLINDA DE MORAES ALVES
Centro/Departamento – CESA/SER – CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS /
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
Título
PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL DOS ESTUDANTES DA UEL – INDICADORES
PARA UMA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
II – Cronograma de Desenvolvimento Previsto no Projeto
ETAPA
Pesquisa bibliográfica sobre o tema
Elaboração e pré - teste do Instrumento de coleta
de dados pela equipe da pesquisa
Seleção e treinamento dos estudantes
participantes da pesquisa: Bolsistas de Iniciação
Científica, Atividade Acadêmica Complementar,
Afroatitude/UEL, Araucária..
Aplicação dos instrumentos de coleta de dados (2
questionários) aos estudantes dos cursos de
graduação
Tabulação dos dados coletados: leitura óptica
(questões fechadas) e manual (questões abertas)
Análise e interpretação dos dados
Elaboração do perfil sócio-econômico e cultural
dos estudantes de graduação da UEL
Análise dos indicadores para implantação de uma
Política de Assistência Estudantil na UEL
Elaboração do relatório final
Disseminações
SITUAÇÃO: (indicar com “X”)
ANDAMENTO CONCLUÍDA A INICIAR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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OBJETIVO GERAL PESQUISA:
Conhecer as condições sócio, econômica e cultural do universo de estudantes de graduação
da Universidade Estadual de Londrina-PR, em todas as áreas de conhecimento, visando à
implantação de políticas institucionais para esse segmento.
EQUIPE DA PESQUISA:
AUTORES:
Coordenadora/ Autora: Dra. Jolinda de Moraes Alves (docente do Depto. Serviço Social – CESA
Diretora de Bem Estar da UEL – 2004)
Vice – coordenador/ Autor: Dr. Ricardo de Jesus Silveira (Diretor de Avaliação e Acompanhamento
Institucional da PROPLAN – 2004/2005 (professor do Depto de Ciências Sociais da UEL)).
Autora - Dra. Latif Antonia Cassab – Doutora em Serviço Social pela PUC – SP. Docente do Depto.
de Serviço Social / CESA / UEL (período de participação março de 2004 a janeiro de 2005)
Autora - Betty Elmer Finatti (Chefe da Divisão de Serviço Social do SEBEC- 2004, Diretora de Bem
Estar da UEL - 2005, Assistente Social da UEL e mestranda em Serviço Social e Política Social pela
UEL)
Colaboradores:
1. Dr. Jairo Queiroz Pacheco (Pró-Reitor de Graduação – 2004/2005- professor do Depto. de
História da UEL)
2. Prof. Dr. Silvano César da Costa - responsável pelo plano amostral
3. Rosângela Ramsdorf Zanetti - Graduada em Letras - Especialista em Avaliação pela UNB e em
Gestão Universitária pelo CRUSB - Secretária da Comissão de Avaliação Institucional da PROPLAN / UEL (participou desde o início até dezembro de 2004)
4.Juliano Carlos Placa Cezar – funcionário técnico- administrativo da PROPLAN
5. Letícia Rodrigues Sanches - Assistente Social – ex - aluna de Serviço Social (participou como
aluna na modalidade AAC até dez 2004 e a partir de 2005 participa como profissional colaboradora)
PARTICIPAÇÃO DISCENTE ( 22 alunos de graduação):
1. Kamila Leite de Freitas – Estudante do Ensino Médio – Segunda Série – Estagiária Bolsista de
Iniciação Científica Junior – pela Fundação Araucária (chamada Pública 03/2003) - Área de
conhecimento – Educação (Política pública de Assistência Estudantil)
2. Julia Girardi Baldi – participação em Atividade Acadêmica Complementar em
2004/2005 e como Bolsista PIBIC/CNPq em 2006 – aluna do curso de Serviço Social.
3. Oswaldir Mantovani Filho – participação em Atividade Acadêmica Complementar – aluno do curso
de Ciências Sociais.
4. Cíntia Regina Guadanhin Guedes – Bolsista PIBIC/CNPq Agosto as Dezembro de 2005 – aluna
do curso de Serviço Social.
5. Jeise Cristina Alves – Bolsista do Projeto Afroatitude/UEL – 2006 – aluna do Curso de Serviço
Social
6. Fernanda André - Bolsista do Projeto Afroatitude/UEL – 2006 – aluna do Curso de Odontologia
7. Sidney Marcelino dos Santos - Bolsista do Projeto Afroatitude/UEL – 2006 – aluno do Curso de
Ciências Sociais
8. Adão Luiz de Oliveira - Bolsista do Projeto Afroatitude/UEL – 2006 – aluno do
Curso de Serviço Social
9. Talita Ketlyn Costa Cabral - Bolsista do Projeto Araucária – 2006 – aluna do
Curso de Serviço Social
10. Tatiane Moreira de Souza - Bolsista do Projeto Araucária – 2006 – aluna do Curso de Serviço
Social
11. Viviane do Vale Lopes - Bolsista do Projeto Afroatitude/UEL – 2006 – aluna do Curso de Direito
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Estudantes de graduação em Serviço Social e Ciências Sociais contratados para aplicação dos
formulários feito aos alunos matriculados dos 41 cursos de graduação da UEL, colabnoradores:
12. Ana Paula Galdin
13 Armando Cesar Augusto
14. Carolina Camboim Garcia
15. Cícero Ferreira da Silva Filho
16. Fablicio de Oliveira Reis
17. Gisele da Cunha Florentino
18. Liana de S. Carnietto
19. Lucas Donati Tomiati
20. Ricardo da Silveira Cacere
21. Sirlene Lourenço
22. Thiago Gueroni Menezes
UNIDADES DA UEL ENVOLVIDAS
Os órgãos envolvidos em níveis de participação e responsabilidades por atividades, para o
desenvolvimento da pesquisa, foram:
Departamento de Serviço Social – como responsável pela elaboração, coordenação e
desenvolvimento do projeto de pesquisa e, pela produção do documento final, ou seja, do relatório
da pesquisa.
Departamento de Ciências Sociais – com a participação de dois docentes;
SEBEC – Serviços de Bem Estar ‘a Comunidade – apoio logístico e respaldo institucional.
PROPLAN – Pró- Reitoria de Planejamento, no início da pesquisa - Assessoria de Planejamento e
Controle – respaldo institucional (APC)
PROGRAD – Pro-Reitoria de Graduação, no início da pesquisa - Coordenadoria de Assuntos
Estudantil – respaldo institucional (CAE)
ATI – elaboração do Programa de Processamento dos Dados.
COPS – Coordenadoria de Processos Seletivos – leitura óptica dos gabaritos.
Colegiados de Curso de Graduação – colaboradores
Centros de Estudos – colaboradores
III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
COLETA DOS DADOS:
A construção do instrumental de coleta de dados da pesquisa iniciou-se em fevereiro de 2004
e terminou em abril de 2004.
O Projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UEL (CEP/UEL), em
conformidade com a INSTRUÇÃO DE SERVIÇO CPG - 005/2003, sendo os instrumentos de coleta
de dados aprovados em Janeiro de 2002.
No primeiro semestre de 2004 (Junho) foi realizado o pré-teste do instrumento de coleta de
dados aplicado no curso de Filosofia.
Após as reformulações do instrumento, indicadas pelo pré-teste, a coleta de dados teve seu
início no final do segundo semestre letivo de 2004.
A equipe da pesquisa desenvolveu um trabalho prévio de sensibilização interna junto aos
órgãos colegiados , professores e entidades de representação estudantil, tendo sida a pesquisa
objeto da discussão e esclarecimentos na reunião ordinária do CEPE – Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão.
Foram selecionados acadêmicos para participação na primeira fase da pesquisa: aplicação do
instrumental, na modalidade de Atividade Acadêmica Complementar e atualmente, para dar
continuidade aos trabalhos de coleta de dados e de interpretação e análise dos dados, estamos
selecionando estudantes na modalidade de Bolsista de Iniciação Científica e Projeto
AFROATITUDE/UEL e ARAUCÁRIA.
A aplicação do instrumento contou questionários com questões com a participação conjunta
da PROPLAN – Pró- Reitoria de Planejamento, da PROGRADE – Pró-Reitoria de Graduação e do
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SEBEC – Serviço de Bem estar da Comunidade que se responsabilizaram pelo: treinamento dos
estudantes que participaram da coleta de dados; reprodução do material de coleta de dados ;
organização e execução do plano de coleta de dados junto aos alunos matriculados nos 41 cursos
de graduação da UEL.
De acordo com o plano amostral o instrumento foi aplicado em 3% do total de estudantes
matriculados nos cursos de graduação da UEL, sendo a tabulação feita através de leitura óptica pela
COPS/ PROGRAD.
A primeira etapa de coleta de dados – aplicação do instrumento - ocorreu no mês de
novembro de 2004, motivo pelo qual não houve condições de aplicar o instrumento em todos os
estudantes selecionados na amostra. A segunda etapa (complementar) de coleta de dados ocorreu
no segundo semestre letivo de 2005.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS:
A análise e interpretação dos dados ocorreu durante o ano de 2006, pautada pelos objetivos da
pesquisa, cuja preocupação maior foi identificar o contingente de alunos que demandam algum tipo
de assistência para desenvolver os seus estudos universitários de modo satisfatório. Também,
registrou-se como pertinente a análise saber se os alunos estão informados sobre a estrutura
universitária de apoio acadêmico, cultural, esportivo e de saúde oferecidos aos estudantes pela
universidade e como avaliam tais serviços quando os utiliza.. A preocupação da pesquisa, e
consequentemente da análise, se estendeu, portanto, para além das necessidades básicas que
precisam ser satisfeitas, especialmente com respeito a moradia, alimentação, saúde e transportes;
pois a atenção em relação à utilização dos meios de desenvolvimento acadêmico, do uso do tempo
em atividades culturais, esportivas e de lazer são igualmente contempladas tendo-se em vista que o
bom uso do tempo potencializa as atividades acadêmicas como, também, promovem uma boa
qualidade de vida acadêmica. Com efeito, a análise que segue tem como objetivo registrar as
carências observadas na pesquisa junto aos alunos de toda a Universidade e propor políticas que
venham responder positivamente às necessidades verificadas.
RESULTADOS
Os resultados da análise foram agrupoados em dois grandes tópicos. No primeiro, tendo em conta
definir as condições socioeconômica e financeira do estudante, buscou-se caracterizar o conjunto de
alunos carentes de recursos materiais e financeiros, através da correlação entre os dados
socioeconômicos dos alunos e das famílias. No segundo, buscou-se desenvolver uma análise de
como o estudante vivência o campus universitário – como utiliza a estrutura de apoio acadêmico,
cultural, esportivo e de lazer oferecidos pela universidade, que são necessários ao desenvolvimento
de sua vida escolar e, ao mesmo tempo, são importantes como potencializadores ou provedores de
uma boa qualidade de vida estudantil. Especialmente, neste tópico, incorporamos a análise de como
os estudantes vêem a questão das cotas na universidade, de modo a verificar a eventual
necessidade de ações que venham ao encontro de uma boa e civilizada convivência estudantil..
Condições socioeconômicas
Consideramos que estudantes oriundos de famílias com renda de até 3 salários mínimos são
passíveis de assistência básica, pois trata-se de uma renda familiar relativamente baixa, não
superior a mil reais, em relação às necessidades de reprodução, minimamente satisfatórias, para
responder às exigências de participação em um nível de estudo universitário. Neste sentido, os
dados da questão 62 registram 15,16% dos alunos nesta faixa de renda familiar. De 3 a 5 s/m o
registro é de 24,01%. Trata-se de uma renda superior ao conjunto anterior (até 3 s/m), mas não
suficiente para a satisfação, com qualidade, de todas as necessidades demandadas pela
participação na vida universitária. São estudantes que demandam algum tipo de assistência, de
modo a potencializar suas condições de vida acadêmica. Com mais de 5 s/m, registra-se 58,54%
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dos estudantes que, pelos objetivos da pesquisa são, muito provavelmente, aqueles que teriam
condições de responderem por suas necessidades sem o apoio de políticas de assistência.
Observa-se, ainda, que a população estudantil registra, na sua grande maioria, 86,87% com idade
até 26 anos, conforme questão 01, sendo 41,77% do sexo masculino e 57,41 do sexo feminino,
questão 02, bem como 84,01% na condição civil de solteiros, questão 03.
Esse dados são compatíveis com os dados da questão 61, na qual registra-se que 10,0% dos
estudantes são, em suas famílias, os que mais contribuem com a renda familiar. Na mesma questão,
por não haver informação sobre o número de pessoas que participam da formação da renda da
família, de modo a permitir a correlação com o montante da renda, não se pode tirar outras
conclusões para o trabalho, a não ser inferir, para os estratos de menor renda, que a formação das
rendas familiares é composta de mais de uma fonte. Registro que nos permite considerar que os
estudantes nas faixas de até 5 s/m não disporiam de apoio financeiro no âmbito familiar. Isso é o
que se depreende da tabela 10, a qual registra que 27,71% dos estudantes mantém-se
financeiramente através de trabalho formal; 6,48% com remuneração de atividade acadêmica,
supostamente bolsa de estudos e estágios remunerados; 8,1% de trabalho informal; 53,68% os que
não carecem de assistência material, por manterem-se com “mesada” e; 1,23% que obtém renda de
aplicação financeira em poupança. Observa-se na tabela 11 que, (ainda que inconsistente em razão
do universo dos respondentes não corresponder ao universo dos estudantes que trabalham),
25,90% dos estudantes trabalham em tempo integral, 18,90% em trabalho de tempo parcial e,
12,50% têm trabalho eventual, estes de remuneração irregular. Quanto à renda dos estudantes que
trabalham, pouco ou nada se pode inferir por se mostrarem inconsistentes os dados da tabela 13.
Assim, julgamos pertinente considerar como referência básica para o dimensionamento de
qualquer política de assistência material aos estudantes um universo não inferior a 15% dos
estudantes de graduação. Para este universo, tendo-se em conta, evidentemente, especificidades
deverão ser levadas em conta em razão do objeto particular das políticas, devem ser dirigidas, por
exemplos: a política habitacional, a alimentícia, a de bolsas trabalho, sem prejuízo, como deve ser
óbvio, da participação em bolsas estudo, concernentes à participação em atividades acadêmicas
como, monitorias, projetos de pesquisa e de extensão e demais atividades acadêmicas
remuneradas.
A propósito, é significativamente baixa a taxa de estudantes que se valem de bolsas de
estudo tabela 22, apenas 8,63%, correspondendo a bolsas de monitoria, 1,34%, projetos de
pesquisa, 3,56% e, projetos de extensão, 3,73%. Observa-se que tais atividades só são
contempladas aos alunos a partir do segundo ano dos cursos, salvo os alunos cujo ingresso se dá
pelo sistema de cotas (Projeto Afroatitute e Fundação Araucária). Quanto aos estágios
remunerados, observa-se que são em regra proporcionados aos alunos dos últimos anos dos
cursos.
A situação dos estudantes em relação à moradia é bastante diversificada: 41,54% moram
com os país, com o cônjuge são 11,14%, com familiares 8,05, sozinho 9,22% e, em casa de amigos
27,36%. Os registros mostram, portanto, estratégias diferenciadas, permitindo apenas suposições de
precariedade, tais como morar em casa de amigos como uma taxa elevada. Não obstante, ainda que
estudo específico sobre a questão seja necessário, para não incorrer em imprecisão no
dimensionamento do problema, é razoável considerar, pelas condições de renda dos alunos,
associada às condições da família, inclusive sobre o fato que mais de 20% moram em casa alugada
ou cedida e que, também mais de 20,0% das famílias moram em casa com até 4 cômodos, que
ações relativas à habitação são necessárias.
As condições socioeconômicas se evidenciam, também, por outros indicadores que
demonstram as condições de vida dos estudantes, como o fato de 15,40% das famílias não
possuírem automóvel, 68,23% não possuírem assinatura de TV a cabo e 64,62% não disporem dos
serviços de empregada doméstica. Estes são dados bastante relativos e cuja utilização adequada,
na análise, necessitaria e mais informações, todavia não podem ser desconsiderados como
informações adicionais que se mostram congruentes com as informações sobre a renda.
Atenção especial deve ser dispensada à questão dos alunos terem acesso à internet. Com
esse propósito observa-se que 68,41% dos alunos têm em suas casas, no mínimo, um
microcomputador. O dado não nos revela, entretanto, se são aparelhos conectados à rede internet.
Não obstante, é significativo que 13,96% dos estudantes não possuam microcomputadores, o que
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nos permite considerar a necessidade de se desenvolver ações que venham garantir que todos os
alunos possam dispor de equipamentos e acesso à rede internet, instrumento, hoje, indispensável,
ao desempenho das atividades acadêmicas.
Por fim cabe registrar, sobre o item em questão, que, apesar de ser relativamente baixa a
taxa de trancamento de matrículas, 5,54%, tabelas 20 e 21, os motivos alegados para o trancamento
devem ser levados em conta na formulação de políticas, pois a pesquisa registra que 24,21% dos
estudantes trancaram a matrícula por razão financeira, 34,74% por razão de saúde e, 5,26% por
razão de maternidade.
Utilização dos Recursos da UEL, práticas sócio-culturais, esportivas e expectativas
Registra-se que 72,57% dos alunos, tabela 30, pretendem continuar estudando após o
término da graduação. Trata-se de um número expressivo e salutar, corroborado com os dados
sobre dar continuidade aos estudos da graduação em nível de pós e de o estudo ser associado ao
trabalho, tabelas 31 e 32. Neste sentido, ações que venham estimular a realização deste objetivo
dos estudantes devem ser implementadas, em especial, a ampliação dos programas de bolsas
vinculadas às atividades acadêmicas, bem como os programas de estágios não obrigatórios, e
também a própria pós-graduação em nível de stricto e lato sensu.
A utilização pelos alunos dos serviços de correio, farmácia, e atendimento psicológico são
expressivos, tabela 23, e mostra-nos serem serviços indispensáveis que devem ser potencializados
para um atendimento mais amplo. A utilização do passe escolar por 50,90% dos estudantes,
correspondente a subsídio do transporte, não é objeto da competência da universidade, não
obstante, dada sua força institucional, ações que venham ao encontro da melhoria dos transportes
coletivos devem ser postas em prática pela universidade, pois certamente os problemas
relacionados a horários, ônibus lotados, higiene, etc, são problemas que de modo indireto interferem
no aproveitamento acadêmico.
Com relação à utilização do Restaurante Universitário o registro nos indica que 25,56% dos
alunos se utilizam do RU diariamente, sendo que destes, 5,78% o fazem regularmente, com almoço
e jantar, tabela 24. A necessidade de ampliação de espaço e da oferta parecem evidentes mas,
estudo específico deve ser feito neste sentido para um dimensionamento correto do problema.
Outras informações registradas, referentes à higiene, qualidade do atendimento, qualidade da
comida, qualidade do cardápio e preço da comida são, todas, importantes para a melhoria do
serviço. Assim temos 21,29% dos usuários que consideram a higiene inadequada, 23,97%
consideram o serviço insatisfatório; 16,25% acham a comida bem feita; 28,47% consideram o
cardápio insatisfatório e; 20,58% acham que o preço da comida é inadequado.
São diversas as fontes de informações utilizadas pelos estudantes: os 48,76% que se valem
de telejornal era esperado, tabela 33, mas chama a atenção de forma negativa o fato de que apenas
14,76 busquem informar-se através da leitura de jornais e, 5,66% através de revistas. Mas é positivo
o registo de 24,33% dos alunos que buscam informações através da internet. O pressuposto de uma
avaliação positiva não é o fato de se julgar inadequado este ou aquele meio de informação, mas
considerar como mais apropriado valer-se de vários meios de informação e vários veículos, de modo
a Ter-se sempre o contraponto da informação obtida e, então uma melhor condição de julgar o certo
e o errado, o bom o ruim, etc. Por outro lado os dados nos mostram uma variedade de interesses
dos alunos, o que mostra uma certa abertura para a informação diversificada, conforme os dados
das tabelas 34 e 35.
Quanto à freqüência de apenas 49,12% dos estudantes que, diariamente, procuram
informações, parece-nos, num primeiro momento, certo descompromisso, que se torna mais
evidente, para o conjunto dos alunos, o fato de que 29,70% e 16,69% buscarem, respectivamente,
informações semanalmente e ocasionalmente, tabela 35. O estímulo à busca de informações mais
de forma assídua é importante à formação, especialmente, por se desenvolver uma formação
comprometida com a realidade.
A leitura de ficção e não ficção é razoável entre os alunos, registrando 42,59% no primeiro
caso e 35,85, no segundo, tabela 36. Mas a freqüência deixa a desejar quando se verifica que
apenas 12,14% dos alunos lêem mais de 10 livros por ano, tabela 37. O dado é bastante negativo se
levarmos em conta que neste registro está incluída a literatura acadêmica.
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A utilização da livraria da Editora UEL é pouco utilizada, apenas 8,92 alunos compram livros
na livraria, tabela 38, embora 74,60% achem que os preços são bons, bem como 73,58% achem
satisfatório o atendimento, tabelas 39 e 40. O que se observa não apenas a partir da pesquisa, seja
por baixo poder de compra, seja pelas facilidades de acesso à literatura requerida pelos programas,
através de cópias xérox, é que os alunos não têm o hábito de comprar livros. Também um trabalho
neste sentido deve ser feito com o objetivo de formar um maior número possível de consumidores de
livros, na medida em que dá ao aluno maior autonomia em seus estudos.
A utilização do tempo extra atividade-acadêmica é bastante variável quanto à natureza da
atividade. Destaca-se a ocupação com atividades culturais e artísticas com 15,60% e ocupação com
movimento religioso 14,49%, tabela 41. Nas práticas mais comuns dentro das atividades destacamse: assistir tv e ouvir música com 23,02%, ir ao cinema com 15,46%, navegar na internet com
15,40% e sair para dançar, freqüentar bares e encontrar amigos com 18,53%. O hábito da leitura é
registrado para 14,09% dos estudantes e a prática de esportes para 14,43%, tabela 43. Observa-se
que a ocupação do tempo fora das atividades acadêmicas é caracterizado mais pela passividade
que por atividade ocupacional que potencializa o aprendizado. Neste sentido são relativamente
poucos os que praticam esportes e desenvolvem atividades culturais como sujeitos. Não obstante,
há interesse dos alunos em inscreverem-se em curso de música 27,89%, em artes plásticas 14,89%,
fotografia 35,63% e cinema/vídeo 21,59%, tabela 45, o que é muito salutar e ações neste sentido
devem ser desenvolvidas, em razão, não apenas da efetiva demanda existente, mas pelo caráter
potencializador do aprendizado que tais atividades proporcionam, ao mesmo tempo que enriquecem
a qualidade de vida dos alunos.
O baixo percentual de alunos praticantes de esporte, registrado na tabela 43, é reafirmado por
outras informações relativas a atividades esportivas. A prática de caminhada, a mais simples das
atividades, considerando a freqüência de até uma vez por semana, só é praticada por 35,24% dos
alunos e 22,68% nunca praticam. Atividade como ciclismo ou patinação, até uma vez por semana, é
praticada por 11,77%, sendo ocasionalmente praticada por 20,16% e, tendo sido registrado que
62,76% nunca praticam. Atividades como corrida e natação, também têm baixa freqüência, 15,04%
praticam até uma vez por semana, 23,53%, apenas ocasionalmente e, 55,84% nunca praticam.
Musculação e lutas como atividade física são praticadas, 23,59% desenvolvem a atividade até uma
vez por semana, ocasionalmente por 17,99 e, 53,85% nunca praticam. Esportes individuais, como
tênis, por exemplo, é praticado, até uma vez por semana, por 7,65% dos alunos, ocasionalmente por
13,12% e, 73,29% nunca praticam. Com esportes coletivos os percentuais não são muito diferentes,
até uma vez por semana, 7,99%, ocasionalmente, 26,59% e, 50,06% que nunca praticam. Observase, de um modo geral, que em torno de 50,0% dos alunos não praticam esportes e nem
desenvolvem qualquer atividade física, registros das tabelas 102, 103, 104, 105, 106 e 107.
Considerando que, em torno de 50,0% dos alunos praticam esportes, era de se esperar que,
dada a estrutura existente, praticassem suas atividades físicas e esportivas na universidade, mas
não é o que ocorre, apenas 10,83% dos alunos se valem da estrutura do Centro de Educação
Física. A pesquisa registra, a propósito, que 36,16% dos alunos acham adequadas as o valor das
taxas praticadas para a utilização dos serviços do CEF e, 29,84 consideram as taxas altas. Dos
alunos que não tem interesse em praticar atividades físicas e/ou esportivas, registra-se 13,25%,
47,09% por falta de tempo e 13,61% por falta de recursos financeiros. Observa-se, portanto, a
necessidade de se desenvolver programas de atividades esportivas que venham ao encontro e
correspondam às possibilidades dos alunos, visto que o desinteresse pela atividade é relativamente
baixo, o que revela a existência de uma demanda efetiva que seria receptiva a tais atividades.
Considerando que 47,96% dos alunos não ouvem a Rádio Universidade e 29,05, raramente
ouvem, tabela 46, pode-se dizer que a rádio, como meio de informação e formação é pouco utilizada
pelos alunos. Certamente um estudo mais específico, relativo à programação e horários, etc deve
ser feito para que se utilize a rádio como recurso acadêmico. A utilização do L de Tecnologia
Educacional é igualmente pouco utilizado pelos alunos, 75,96%, tabela 47. Dos que utilizam o
Laboratório, 68,87% consideram o acervo desatualizado, tabela 48, e 60,93% com quantidade de
fitas insuficientes, tabela 49. Neste sentido, estudos específicos devem subsidiar uma reforma
necessária do Laboratório para poder potencializar seus serviços à comunidade estudantil..
A maioria dos alunos utilizam a Biblioteca, apenas 3,85% não a freqüentam. Dos que a
utilizam, 72,42% consideram bom o atendimento dos funcionários, 76,82% que há facilidade para o
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empréstimo de livros, 67,71% que o tempo de empréstimo é satisfatório e, 72,27% encontram
regularmente o que procuram, tabelas 51, 52, 53 e 54. São dados, a nosso ver positivos, mas não se
poderia dizer excelentes quando registra-se que 8,73% nunca encontram o que procuram. Não
obstante, como em todas as unidades de UEL, a avaliação permanente da prestação de serviços
deve ser cuidadosa para se buscar, sempre, a excelência dos serviços prestados. Neste sentido, a
intensificação do apoio à pesquisa através dos processos informatizados pode potencializar a
utilização da Biblioteca, visto que pouco mais 50% tem experiência com microcomputador.
Apenas 4,87% dos estudantes se utilizaram dos serviços do Escritório de Aplicação dos
Assuntos Jurídicos, tabela 111. Destes 44,44% avaliaram os serviços como bom, 32,10% como
regular e 13,58% como ruim, tabela 112. Maiores informações para qualificar melhor as respostas
são, certamente, necessárias de modo a, eventualmente, melhorar a qualidade dos serviços
prestados.
Quanto ao domínio de línguas estrangeiras, observa-se que
Quanto à PROGRAD, 37,27% consideram o atendimento satisfatório e 21,63% como não
satisfatório. A crítica incide sobre a falta de agilidade na tramitação dos processos, com 32,61%,
tabela 113. Também, 46,87% dos estudantes consideram altas as taxas cobradas pelos serviços e
29,18% como adequadas. Neste sentido, observa-se a necessidade de melhor otimizar os serviços
da PROGRAD de modo a agilizar o atendimento, o que pode ser feito com a informatização das
atividades e a facilitação do acesso aos alunos. Estudos sobre a racionalização dos custos também
deve ser desenvolvido de modo a tornar os serviços mais barato aos estudantes.
Sobre a melhoria dos serviços existente e/ou da prestação de outros, relacionados à infraestrutura, registramos a manifestação de 6,65% quanto à ampliação do RU, 5,74% quanto à
disponibilidade de melhores computadores e mais laboratórios de informática. Quanto aos recursos
humanos, 3,32% se manifestaram pela necessidade de professores melhor qualificados e, 0,91%
pela necessidade dos professores serem avaliados. Sobre recursos relacionados às atividades
acadêmicas e outros, 12,3% se manifestaram por transporte gratuito, 8,16% por um maior número
de bolsas de iniciação científica, 6,04% por programas de atividades físicas gratuitos, 4,83% por
mais programas de estágios, 3,32% por mais convênios de intercâmbio estudantil, 3,02% por maior
divulgação dos serviços prestados, 3,02% pela liberação de bebidas alcoólicas e festas no campus,
2,72% por atendimento odontológico aos estudantes e, 2,11% por mais vagas nos cursos de
línguas.
III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (cont.)
INDICADORES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
NA UEL
Dados os níveis de carências e o interesse demonstrado pelos estudantes a equipe da pesquisa
apresenta alguns indicadores de propostas para atendimento ‘as necessidades dos estudantes de
graduação da UEL:
- propostas alternativas de alimentação, moradia e transporte escolar;
- Ampliação do acesso a atividades esportivas e culturais;
- acesso a material escolar;
- oferecimento de um programa de atenção ‘a saúde que atenda as especialidades médicas e
odontológicas;
- ampliação do programa de prevenção de drogas, DST/AIDS e gravidez precoce, com apoio
psicológico;
- ampliação das Bolsas de Ensino, Pesquisa e Extensão.
- desenvolvimento de estudos que venham politizar a questão das políticas afirmativas, ]entre elas a
política de cotas;
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IV – DIFICULDADES CIENTÍFICAS E ADMINISTRATIVAS – CRÍTICAS E SUGESTÕES
As dificuldades administrativas se relacionaram, principalmente ‘a falta de recursos financeiros para
o desenvolvimento das atividades previstas no projeto de pesquisa, desde o seu início.
Todas as despesas foram sendo assumidas pela PROPLAN, PROGRAD, SEBEC e Depto.
SER/CESA, no decorrer das etapas de execução do projeto.
No que se refere aos resultados da pesquisa, não conseguimos atingir os objetivos em relação a três
cursos de graduação, quais sejam, medicina, odontologia e farmácia. A coleta de dados junto aos
acadêmicos dos referidos cursos não se concretizou devido a dificuldades de agendamento das
entrevistas com os alunos desses cursos que tem a graduação organizada por módulos e
monitorias. Na ocasião em que foram escalonados para coleta de dados, no final do ano letivo, a
maioria dos alunos já se encontravam em períodos de férias letivas.
Uma terceira dificuldade encontrada se refere ‘a criação de um banco de dados sócio, econômico e
cultural dos estudantes de graduação da Universidade Estadual de Londrina, uma vez que vários
membros da equipe da pesquisa deixou de ocupar os cargos administrativos que ocupava no início
da pesquisa, quais sejam: Diretoria do SEBEC, Chefia de Divisão de Serviço Social do SEBEC,
Diretoria de Avaliação (PROPLAN) e PRO REITORIA de Graduação – PROGRAD. Nesse sentido a
implantação de um Banco de Dados que possa ser ‘alimentado’ no decorrer de todo período da
formação acadêmica dos alunos de graduação da UEL, fica dependendo da iniciativa da atual
administração da instituição.
V - DISSEMINAÇÃO OCORRIDA NO PERÍODO (anexar comprovante)
1 – Periódico: Nome, Número, Volume, Página e Ano;
2 – Congresso/Congênere: Nome, Local e Data de realização
PUBLICAÇÕES:
MINISTÉRIO DA SAÚDE / PROGRAMA NACIONAL DST/AIDS / PROJETO BRASIL
AFROATITUDE . Série Anais, Seminários e Congressos n.6, p. 138 - Perfil sócio-econômico e
cultural dos estudantes da UEL. Autores: Fernanda André, Jeise Cristina Alves e Sidney Marcelino
dos Santos; orientadores: Jolinda de Moraes Alves e Ricardo de Jesus Silveira.
Revista EDUCAÇÃO – CE/UFSM / RS . Perfil sócio-econômico e cultural dos estudantes da
UEL – indicadores para implantação de uma política de assistência estudantil. Autoras: Betty
Elmer Finatti e Jolinda de Moraes Alves
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS EM EVENTOS:
- IX Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social – Perfil sócio-econômico e cultural
dos estudantes da UEL – indicadores para implantação de uma política de assistência
estudantil - Porto Alegre – RS – Comunicação Coordenada, em 30/11 a 03/12/2004 – autores =
Jolinda de Moraes Alves, Betty Elmer Finatti, latif Cassab e Ricardo de Jesus Silveira
- II Mostra do projeto AFROATITUDE / UEL - Perfil sócio-econômico e cultural dos estudantes
da UEL – indicadores para implantação de uma política de assistência estudantil –
Londrina/PR, em 07/2005 - Autores – Jeise Cristina Alves, Fernanda André e Sidney Marcelino dos
Santos -
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- X V – EAIC – VI EPUEPG – Perfil sócio-econômico e cultural dos estudantes da UEL –
indicadores para implantação de uma política de assistência estudantil Ponta Grossa/ PR, em
25/08/2006
Autoras – Talita Ketlyn Costa Cabral e Jolinda de Moraes Alves
- Seminário de Serviços de Assistência ao Estudante Universitário – UFSM – Santa Maria RS, em .
- Semana de Ciência e Tecnologia do CESA/PROPPG/UEL – 10/2006
Autora Betty Elmer Finatti
RESUMO PARA PUBLICAÇÃO EM ANAIS:
A presente pesquisa investigou a realidade sócio, econômica e cultural, dos estudantes da
Universidade Estadual de Londrina-PR (UEL), visando dimensionar os níveis de carências e afirmar
a necessidade da implantação de uma política de assistência estudantil, inserida no campo dos
direitos sociais e da cidadania. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa que teve mo questionário
como instrumento de coletas de dados. Os resultados da pesquisa demonstraram que 15,16% dos
estudantes da UEL, oriundos de famílias com renda de até 3 salários mínimos são passíveis de
assistência básica, pois trata-se de uma renda familiar relativamente baixa, não superior a mil reais,
em relação às necessidades de reprodução, minimamente satisfatórias, para responder às
exigências de participação em um nível de estudo universitário. De 3 a 5 s/m o registro foi de
24,01%. Trata-se de uma renda superior ao conjunto anterior (até 3 s/m), mas não suficiente para a
satisfação, com qualidade, de todas as necessidades demandadas pela participação na vida
universitária. São estudantes que demandam algum tipo de assistência, de modo a potencializar
suas condições de vida acadêmica. Com mais de 5 s/m, registram-se 58,54% dos estudantes que,
pelos objetivos da pesquisa são, muito provavelmente, aqueles que teriam condições de
responderem por suas necessidades sem o apoio de políticas de assistência. Observou-se, ainda,
que a grande maioria dos estudantes tem idade de até 26 anos (86,87%), na condição civil de
solteiros (84,01%), sendo 41,77% do sexo masculino e 57,41 do sexo feminino. Dados os níveis de
carências e o interesse demonstrado pelos estudantes apresentam-se alguns indicadores de
propostas para atendimento ‘as necessidades dos estudantes de graduação da UEL:
elaboração de propostas alternativas de alimentação, moradia e transporte escolar; ampliação do
acesso a atividades esportivas e culturais; acesso a material escolar; oferecimento de um programa
de atenção ‘a saúde que atenda as especialidades médicas e odontológicas; ampliação do programa
de prevenção de drogas, DST/AIDS e gravidez precoce, com apoio psicológico; ampliação das
Bolsas de Ensino, Pesquisa e Extensão e - desenvolvimento de estudos que venham politizar a
questão das políticas afirmativas, dentre elas a política de cotas.
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