Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Pesquisador: Valci Regina Mousquer Zuculoto
Título: Radiojornalismo público brasileiro: experiências contemporâneas de
redes, sistemas e produções conjuntas (renovação)
Período de execução: 01/2010 a 01/2013
Linha de Pesquisa: Tecnologias, Linguagens e Inovação no Jornalismo
(antiga Processos e Produtos Jornalísticos )
Grupo de Pesquisa: GIRAFA – Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia
e Áudio
Financiamento: Funpesquisa 2012
1. Apresentação:
Esta proposta estende por m ais um ano e m eio, até março de 20 13,
pesquisa iniciada em 2010 para uma investigação histórica, descritiva e analítica
acerca das experiências atuais de redes, sistemas e produções conjuntas de
radiojornalism o público, a
partir
de modelos e iniciativas propostos
especialmente pela EBC – Empresa Brasil de Comunicação e tam bém pela
ARPUB – Associação de Rádios Públicas do Brasil.
Na nossa Tese de doutorado sobre “A construção histórica da
program ação de rádios públicas brasileiras”, concluída em m arço de 20 10 ,
evidenciam os que, na atualidade, a busca de constituição destes intercâm bios e
trabalhos coletivos de produção e veiculação na radiodifusão pública é
comandada principalmente por estas duas instituições. A ARPUB já trabalha em
produções e coberturas conjuntas com aproximadam ente 10 0 em issoras
estatais/ públicas. Estas iniciativas da Associação são organizadas e seguem um
plano de consolidação e am pliação da entidade entre as cerca de 40 0 rádios do
segm ento existentes hoje no país. Mas ainda são im plem entadas com o
experiências de parcerias, sem a formalização oficial de uma rede ou sistema.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Já a EBC se propõe a construir um sistema orgânico, formal e
oficializado, tendo como base as 30 emissoras públicas estatais ou universitárias
vinculadas ao governo federal. E para isso, deve seguir política de negociação e
implem entação sem elhante a que vem sendo desenvolvida para a constituição
de uma rede pública de televisão.
2. Problematização:
As emissoras de rádio públicas brasileiras – as estatais, educativas,
culturais e universitárias que até a década de 90 se apresentavam com o
integrantes do rádio educativo - já têm mais de 70 anos de história para contar e
somam hoje cerca de 40 0 estações de norte a sul do país. Neste seu tem po
histórico, em diversos períodos, em m aior ou menor duração, com grandes ou
m ais reduzidos núm eros de integrantes, já construíram , em term os conceituais,
várias e diferentes experiências radiojornalísticas de constituição de redes e/ ou
sistemas e produções coletivas de grades, program as ou coberturas. Entre as de
m aiores destaques das já realizadas e extintas, estão o SINRED – Sistem a
Nacional de Radiodifusão Educativa e a Rede Universitária de Rádio para a
cobertura jornalística das Reuniões Anuais da SBPC – Sociedade Brasileira para
o Progresso da Ciência.
O SINRED reuniu dezenas das em issoras do segm ento estatal/ público na
década de 80 . Rádios então conhecidas com o educativas. Oficialm ente,
funcionou de 1983 a 1988 e as estações que aderiram ao Sistema realizaram coproduções e transm issões de program as em cadeia nacional. J á a Rede
Universitária se form ou em oito edições anuais, entre 1994 e 20 0 2, para cobrir
as reuniões da SBPC e também foi integrada, na produção, por dezenas de
estações do grupo. Na retransm issão da program ação em rede, em algumas de
suas edições chegou a reunir 20 0 em issoras. Mas sempre de form a autônom a,
sem ser oficializada com vinculação direta a projetos governam entais ou com
financiamento do Estado.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Mais recentemente, sob a liderança da ARPUB – Associação das Rádios
Públicas do Brasil, fundada em 2004, e da EBC – Empresa Brasil de
Comunicação, criada em 2007, novos projetos com esta finalidade vêm sendo
formulados, experimentados e buscam a consolidação. E embora ainda estejam
em implementação, já se evidenciam como referenciais que também devem
constituir marcos da história geral da radiodifusão brasileira e, mais
especificamente, da história do rádio estatal/público do país.
Sobre estas experiências atuais e em desenvolvimento de constituição de
um a rede ou sistem a de rádio público – com o costumam categorizar as
em issoras que fazem parte dos projetos - é que a presente pesquisa se propõe a
realizar um a investigação histórica, descritiva e de análise, com foco específico
na program ação de jornalism o. Ou seja, pretendem os realizar um estudo
histórico recente e atual, descritivo e analítico, dando conta das propostas e
experiências do período contemporâneo, a partir dos anos 2000.
Buscaremos sublinhar m odelos e iniciativas em planejam ento e
constituição especialm ente pela EBC – Em presa Brasil de Com unicação e
tam bém pela ARPUB – Associação de Rádios Públicas do Brasil. Focamos
nestas duas instituições porque com o fim do SINRED e, posteriormente, da
Rede Universitária de Rádio, preliminarm ente já se observou que a EBC e a
ARPUB, na atualidade, é que vêm liderando movimentações das emissoras no
debate e busca de construção de um sistema, redes ou programações coletivas.
Exclusivam ente com base na Constituição Federal em vigor não se
poderia classificar as emissoras focadas no nosso estudo – as estatais,
educativas, culturais e universitárias - com o integrantes de um m esm o sistem a
da radiofonia nacional. Isto porque a Constituição de 1988 estabeleceu três
sistemas para a radiodifusão - o privado, o estatal e o público – e sua
complementariedade. Porém , até hoje não houve a regulamentação. E a
legislação específica para a radiodifusão brasileira encontra-se totalmente
defasada, datando ainda da década de 60 do século passado, apesar de há muito
ser reivindicada sua atualização.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Este debate inclusive foi um dos mais destacados na histórica 1ª
Conferência Nacional de Comunicação - Confecom, realizada em dezembro de
2009. Tanto que até mesmo o presidente Luis Inácio Lula da Silva, ao discursar
na abertura do evento, fez referência à defasagem da legislação do setor,
considerando- a um dos grandes problemas da comunicação no Brasil
No entendim ento do governo federal, a EBC, instituída pela Lei 11.652,
oriunda da MP 398, está construindo a radiodifusão pública no país, nos seus
dois grandes segm entos, ou seja, na televisão e no rádio. E assim se estabelece
com o uma contribuição para superar esta defasagem regulatória a que a área há
muito está submetida.
3. Metodologia:
O presente projeto, com o evidenciam os acima, propõe prosseguir e
am pliar, no quesito radiojornalism o, a pesquisa de resgate histórico que
realizam os na nossa Tese de doutorado. Agora com um recorte focado
especificam ente no radiojornalism o público e na sua construção histórica
contemporânea, via análise das redes/ sistemas/ produções conjuntas que a
ARPUB e a EBC propõem e buscam desenvolver na atualidade. Por isso, a
priori, a proposta é partir das mesmas estratégias metodológicas às quais já
recorremos na pesquisa de doutoramento.
Vam os, então, basear os estudos em propostas m etodológicas para
pesquisas históricas, em especial as indicadas para resgates da história
específica da com unicação. E buscar referenciais em teóricos e profissionais da
comunicação, enfatizando, nas categorias de análise, os do radiojornalismo.
No caso desta pesquisa, partirem os da idéia da “história propriamente
dita da comunicação” (SCHUDSON in J ANKOWSKI & J ENSEN, 1993, p. 214).
E esta porque, na nossa compreensão, trabalha as investigações científicas
observando a especificidade da história dos m eios de com unicação sem
esquecer das suas relações com a história cultural, política, econôm ica ou social.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Para tanto, este autor coloca como uma das suas principais questões a seguinte
pergunta:“de qué modo influencian los cambios em la comunicación y cómo se
vem influidos por otros aspectos del cambio social?”(SCHUDSON in
JANKOWSKI & JENSEN, 1993, p. 214)
Também adequarem os ao nosso estudo focado no radiojornalismo as
proposições m etodológicas do teórico latinoam ericano J esús Martin-Barbero
para pesquisas sobre a televisão, nas quais recomenda:
em vez de fazer a pesquisa a partir da análise das lógicas de
produção e recepção, para depois procurar suas relações de
im bricação ou enfrentam ento, propom os partir das m ediações,
isto é, dos lugares dos quais provêm as construções que
delim itam e configuram a m aterialidade social e a
expressividade cultural da televisão ( BARBERO, 1997, p. 292).
Além disso, levaremos em conta que as mediações sociais vão existir
inclusive entre objeto e m étodo, conform e alerta Maldonado Góm ez de la Torre
(20 0 , p.10 3), ao analisar as proposições teóricas de Barbero para a construção e
seleção de métodos de investigação. Igualmente que o processo da comunicação,
em qualquer dos seus m eios, neste caso o rádio, está inserido num espaço de
mediações que incluem até dom inados e dominadores (BARBERO, 1998, p.
201-221).
Pretendemos apoiar-nos neste teórico ainda pelo entendim ento da
necessidade de realização de pesquisas históricas e sobre com o constroem tão
essenciais saberes históricos.
Saberes históricos seriam aqueles capazes de interpelar a
consciência histórica, o que significaria recuperar m enos aquilo
que aconteceu do que aquilo de que som os feitos, sem o qual
não podem os saber nem o que, nem quem som os. J esús MartínBarbero (2008, p.249-250)
Afora estes, outros autores que estudam a com unicação e o jornalism o
levando em conta sua interligação com cultura, educação/ form ação e cidadania
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
vão fazer parte da inspiração metodológica e referenciais.
Isto porque as
próprias instituições e rádios que constituem o corpus de nossa pesquisa
declaram que suas programações, incluindo as jornalísticas, têm como função
levar informação, educação e cultura ao público brasileiro. E também porque é
nossa compreensão, observada igualmente nas pesquisas que já realizamos
sobre radiojornalism o público, que justamente essa imbricação é base para o
estabelecim ento das grades jornalísticas destas em issoras e para os conceitos de
rede, sistema e parceria de produção que as instituições e rádios aplicam nas
propostas e planejamentos destas experiências.
[...] pois cada vez m ais, pelo evidenciado poder que a
com unicação adquire hoje e suas im bricações com as dem ais
áreas constitutivas da contem poraneidade, há que se investigar
a m ídia, seus processos, para além dos m eios, chegando
justamente às mediações. (ZUCULOTO, 2004, p. 2)
Na área da pesquisa em história, vamos continuar com apoio em VIEIRA;
PEIXOTO; KHOURY (20 0 6). Autores que, na nossa leitura, propõem estudos
históricos com inspiração dialética ao indicarem que constituem “um cam po de
possibilidades” (VIEIRA; PEIXOTO; KHOURY, 2006, p. 11).
E principalm ente porque as instituições e em issoras deste estudo se
proclam am públicas e destacam que suas program ações têm como m issão
irradiar inform ação, educação e cultura à sociedade, sem pre guiadas pelo
interesse público, nossas principais categorias de análise são: rede e
program ação radiojornalísticas, program ação educativa, programação cultural e
interesse público na comunicação.
Nossas fontes e referenciais serão teóricos e estudiosos da comunicação,
especialmente os focados na radiodifusão, além das instituições e profissionais
envolvidos direta ou indiretam ente com as entidades, em presas e estações
pesquisadas. Alguns destes autores e fontes já estão inicialm ente destacados.
Mas acreditamos que na medida em que avançarmos a pesquisa, principalmente
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
a coleta de dados e entrevistas, vários outros deverão se evidenciar.
Com o já referenciam os acim a, ao instituir a TV Brasil, criando a EBC, em
20 0 7, o próprio governo federal e gestores da instituição definiram a nova
instituição com o pública. E poucos m eses depois também se instituiu, na
Em presa, a Superintendência de Rádio, nom eando para com andá-la o diretor
da Rádio MEC do Rio de J aneiro e presidente da ARPUB, Orlando Guilhon.
Desta forma, por meio da EBC, o governo também se dispõe a liderar finalmente
a constituição do Rádio Público no país.
Por isso é que nossas principais fontes serão as próprias instituições – a
EBC e a ARPUB - e seus gestores e produtores bem com o as emissoras a elas
vinculadas e nestas, igualm ente os que estão à frente das suas gestões e
produções.
Prelim inarmente, já observam os, na nossa pesquisa de doutoramento,
que as direções da ARPUB e da EBC evitam classificar com o rede as suas
proposições de form ação de rede, retransmissões, coberturas ou produções
conjuntas. Preferem adotar a denom inação sistema, considerando que, assim ,
colocam m ais claram ente as suas concepções de que o trabalho coletivo deve ser
horizontal, plural e praticado com democracia.
Em entrevista, o diretor de serviços da em presa, J osé Roberto Garcez1,
definiu assim como buscam estabelecer estas operações em parceria:
Sem entrar em discussão sem ântica, preferim os usar a
denom inação sistem a de rádio. Sistem a radiofônico geralmente
caracteriza-se pela em issão de um a program ação sim ultânea
entre várias em issoras. Esse evidentem ente não pode ser o caso
das em issoras de rádio, pois elas devem privilegiar as
program ações locais. No entanto, podem os, no âm bito do
conteúdo, program ar ações conjuntas e propor coberturas
com uns. No aspecto da gestão devem os incentivar a criação de
m ecanism os de controle social em cada com unidade na qual a
em issora está inserida. Outra preocupação é com a abertura de
espaços para a produção de conteúdo das próprias
com unidades. Hoje, com a facilidade da produção de conteúdo
1
Entrevista concedida à autora em outubro de 2009.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
por qualquer cidadão, devemos abrir espaços da programação
para a comunidade. (GARCEZ, 2009)
E quanto ao conjunto das rádios federais, inclusive as operadas por
universidades, Garcez, hoje diretor de serviços da EBC, ao definir suas situações
atuais, antecipa políticas que a Em presa vai adotar para buscar a im plantação
de um sistema público de rádio. Explica que estas emissoras têm suas
concessões pertencentes à Em presa Brasileira de Comunicação. Segundo ele,
trata-se uma exigência legal, porque a em presa é o único ente da estrutura do
poder executivo federal autorizado a operar em issoras de rádio e televisão.
Assim, a EBC pode ter um canal de rádio ou televisão e manter um contrato com
uma universidade para operá-la.
Hoje são m ais de 30 em issoras deste tipo. Estam os na etapa
inicial para a construção de um projeto para o conjunto destas
rádios. Recém estam os concluindo a etapa de m ontagem da
Rede Nacional de Televisão Pública e estamos iniciando o
processo de ouvir as em issoras públicas de rádio, especialm ente
as operadas por universidades federais, para construir
conjuntam ente este m odelo que não tem paradigm a no cenário
da comunicação brasileira. (GARCEZ, 2009)
O presidente da ARPUB e superintendente de rádio da EBC, Orlando
GUILHON2 , defende a m esm a concepção para constituição de redes/ sistemas,
tanto para experiências da Associação quanto para as da Empresa.
Em outubro de 20 0 9, ARPUB e UnB, com apoio da EBC, promoveram o
Seminário e III Encontro Nacional de Rádios Públicas, onde a program ação
deste segmento radiofônico foi um dos principais pontos de debate. Durante o
evento, o vice-Presidente da Associação, Mário SARTORELLO (20 0 9), diretor
da Educadora da Bahia, em issora do IRDEB – Instituto de Radiodifusão
Educativa da Bahia, tam bém argumentou que o sistema brasileiro de rádio
2
Entrevista concedida à autora em agosto de 2009.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
público ainda está em construção.
Lem brando que o rádio é um meio principalm ente de com unicação local,
Sartorello sustentou que não tem sentido basear a organização de redes ou
sistemas num conceito de “cabeça de rede”. Para ele, é possível ter um a espinha
dorsal, mas se deve respeitar as especificidades e diversidades locais.
Quanto às atuais experiências e propostas da ARPUB para programação e
produção compartilhadas ou em rede, relatou iniciativas conjuntas que cerca de
60 em issoras ligadas à Associação já desenvolvem : trocam conteúdo pelo
Projeto Conexão Brasil e spots e cam panhas distribuídos pela Associação, além
de program as especiais, produzidos por algum as das rádios parceiras e
veiculados por todas. Tam bém vêm promovendo coberturas conjuntas, em
“pools” ao estilo Rede Universitária, nas quais as rádios envolvidas não apenas
transmitem, mas se integram igualmente à produção.
Com este perfil, já foram realizadas coberturas do Fórum Social Mundial,
VII Feira de Música de Fortaleza, Porto Musical, Festival Multim ídia UFSCar
(Universidade Federal de São Carlos), Feira Música Brasil e I Confecom. Em
planejamento, preparação ou já em início de im plem entação estão, entre outras,
produções em parceria como I Festival Nacional de Música da ARPUB, em
prom oção em 10 estados e culm inando com um a etapa nacional, o I Concurso
de Produção de Program as Radiofônicos, o Projeto 'Memória do Rádio',
juntamente com o Fórum da Cultura Digital Brasileira, e um Jornal em Rede.
Nos
debates
do
evento,
gestores
e
profissionais
das
rádios
estatais/ públicas reafirm aram concepções e tendências que vêm construindo
especialmente a partir do fim do SINRED, na década de 80 , e se intensificam
desde os anos 90 : a de formar redes com efetiva inclusão das em issoras
participantes da produção à transm issão. Ou seja, redes em que não haja
“cabeça de rede” transform ando as demais em meras repetidoras. Apontaram a
necessidade de mais experiências neste sentido e de o segm ento rumar para
sistemas ou redes horizontais, verdadeiramente democráticas.
Afora estas, as concepções e modelos propostos para radiojornalism o em
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
geral, assim como especificamente para o segmento público, nesta pesquisa
ainda vêm de autores com o Eduardo MEDITSCH (1999). Em relação à
program ação inform ativa/ jornalística, adotam os a proposta de MEDITSCH
(1999, p. 20-22) de ampliar a compreensão do jornalismo radiofônico.
Além
da
informação
noticiosa,
inclui-se
na
program ação
radiojornalística, por exem plo, também a prestação de serviços, com o inform ar
a hora e a previsão do tem po, a utilidade pública, a agenda de cinema e shows.
No caso do radiojornalism o público, podemos entender esta expansão
conceitual com o a que insere, entre outras, as inform ações de cunho educativo e
instrucional, as voltadas para o estímulo ao exercício da cidadania e até mesm o
as artísticos-culturais
As redes contem porâneas propostas ou em desenvolvimento pelas
em issoras públicas também serão observadas a partir do pesquisador e exdiretor geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia Sérgio MATTOS
(20 0 3, p.71)
que, entre
outras
avaliações
e
proposições, defende
o
radiojornalism o com o program ação m ais importante destas rádios, “pois elas
podem se im por com o o principal canal de informação imparcial da população”.
Sem atribuir também e especificam ente às redes e parcerias este papel, Mattos
propõe ainda uma função de integração às estações:
As em issoras de rádio devem atuar com o elem ento de
integração regional, capaz de destruir barreiras, preconceitos e
de reduzir distâncias, transm itindo a sensação de que os
espaços entre os lugares estão cada vez m enores. Com o
instrum ento de integração regional, o rádio é o m ais eficiente
m eio dem ocrático de divulgação de cultura e utilidade pública.
Isto porque este veículo pode e deve exercer o papel de
resistência contra a alienação dos valores culturais, preservando
os valores e peculiaridades regionais e garantindo a diversidade
cultural. (MATTOS, 2003, p. 64-66)
O atendimento ao interesse público, proclam ado com o outra essencial
função deste segm ento da radiofonia, pautando, portanto, suas experiências de
program ação, entre as quais as coletivas, terá com o base com preensões com o a
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
de Wilson Gomes:
Com o o serviço que o jornalism o pode prestar é a produção e
circulação de inform ações, servir ao interesse público
significaria colocar à disposição do público os repertórios
inform ativos necessários para que ele possa influenciar a
decisão política e a gestão do Estado, para que possa fazer-se
valer na esfera política. Servir ao interesse público é servir à
cidadania, no sentido de possibilitar que a coisa pública, o bem
com um , seja decidido e adm inistrado segundo o interesse geral
da sociedade. (GOMES, 2009, p. 80)
As concepções da ARPUB (20 0 9), UNESCO (20 0 6) e FUNDAÇÃO PADRE
ANCHIETA (20 0 4) para o funcionamento e programações destas rádios
igualm ente estão entre nossas fontes e referenciais preliminares. Assim com o
outros estudiosos e profissionais da comunicação e do rádio educativo, estatal,
universitário e público, entre os quais prelim inarmente citamos: Beth
CARMONA (20 0 3, 20 0 7), Lalo LEAL FILHO (20 0 9), CUNHA LIMA (20 0 7,
20 0 8), Sandra de DEUS (20 0 3), SANTOS e SILVEIRA (20 0 7). Mas,
relembramos, ao longo da pesquisa mais deverão ser evidenciados.
4. Alcance, Resultados, Contribuições e Me tas:
Ao final e tam bém já ao longo da pesquisa, seus resultados – parciais e
finais - serão organizados, analisados, debatidos e apresentados em form a de
trabalhos para apresentação em Congressos, especialmente da área da
com unicação com o os da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Com unicação, SBPJ or – Associação Brasileira dos
Pesquisadores em J ornalism o, do FNPJ – Fórum Nacional de Professores de
Jornalismo e Rede ALCAR/ História da Mídia. Com os resultados da pesquisa
tam bém produzirem os artigos destinados à publicação. E igualmente é objetivo
a elaboração de capítulo para integrar o livro, em produção, com os resultados
da Tese de doutorado, além de relatórios e, ainda, orientações no PosJ or, Pós
Graduação em J ornalism o da UFSC, nível m estrado, na qual estou em processo
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
de credenciamento.
4.1. Novos resultados programados
Estas m etas acima relacionadas, de elaboração de artigos e apresentação
em Congressos bem com o suas publicações, foram totalmente cum pridas.
Conform e tam bém inform am os no relatório final já aprovado, praticamente
desde o início da pesquisa, dos prim eiros resultados, foi possível produção de
artigos apresentados em eventos científicos e também a publicação de alguns
em revistas científicas e em capítulos de livros. A relação com pleta da produção
bibliográfica encontra-se no relatório. Para as próxim as etapas, até março de
20 13, igualm ente se propõe a produção de novos artigos destinados à
apresentação em eventos científicos e à publicação, além de subsidiar projetos
de extensão e especialmente orientações tanto no Curso de Graduação quanto
no Programa de Pós Graduação em Jornalismo da UFSC.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
5. Objetivos:
Nossos objetivos gerais são sublinhar e analisar, evidenciando a trajetória
histórica de construção destas experiências contem porâneas, as propostas e
práticas de redes, sistemas e produções conjuntas jornalísticas das emissoras de
rádio estatais/públicas brasileiras, especialmente as vinculadas à ARPUB e EBC.
E os objetivos específicos visam ressaltar quais são as principais
experiências, se e com o têm vingado. Isto observando se, nos últimos anos,
existiram ou existem outras além das organizadas a partir destas duas
instituições que, a priori, detectam os com o líderes dessas iniciativas. Tam bém
trataremos de pesquisar de que m aneira, com quais linhas e concepções de
radiojornalism o, principalm ente público, estas experiências vêm
sendo
propostas e/ou desenvolvidas.
Desta form a, nosso estudo se concentra nas propostas e práticas de redes
e produções em parceria desenvolvidas a partir dos anos 20 0 0 , adotando como
m arcos o fim da Rede Universitária de Rádio, que organizadam ente e com
grande e efetiva participação das em issoras se form ou pela última vez em 20 0 2,
a criação da ARPUB, em 2004, e a instituição da EBC, em 2007.
As em issoras que constituem nosso “corpus” prelim inar e preferencial de
pesquisa – as vinculadas à ARPUB e EBC - são estatais, educativas, culturais e
universitárias que integravam o sistem a educativo até o final dos anos 90 e, a
partir de então, passaram a se autoproclam ar públicas. A ARPUB conta com
cerca de 50 em issoras associadas de norte a sul do país, m as quando se trata de
produções coletivas já chegou a trabalhar com perto de 10 0 estações. Destas
envolvidas com a Associação, oito são em issoras que compõem o sistema de
rádios da EBC: Rádio Nacional AM Brasília; Rádio Nacional FM Brasília, Rádio
Nacional AM Rio de J aneiro, Rádio MEC AM Rio de J aneiro, Radio MEC AM
Brasília, Rádio MEC FM Rio de J aneiro, Rádio Nacional do Alto Solim ões AM e
FM, e Rádio Nacional da Amazônia. Além das estações, a Em presa ainda conta
com um a agência distribuidora de material radiojornalístico , a Radioagência
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Nacional, que pode ser usado gratuitamente não apenas pelas rádios
estatais/públicas como também pelas estações comerciais e webrádios.
Deste escopo de aproximadamente 10 0 em issoras, ao longo da pesquisa
devem os ressaltar as que m ais se destacam e assum em funções referenciais, n o
que se refere à temática do nosso trabalho, dentro do segmento estatal/público.
6. Justificativa:
O debate acerca da im plantação do sistem a de radiodifusão pública no
Brasil, de acordo com o que estabelece a Constituição em vigor e a busca de
definições e de seu efetivo desenvolvim ento, têm sido dos mais acirrados e
provocados nos últim os anos. Mas com destaque e andamento m aiores para o
segm ento da televisão. As discussões e deliberações para a radiofonia vêm
ocorrendo no rastro do dedicado à tv. Isto em bora o rádio continue sendo um
dos principais meios de com unicação, de acesso à informação e educação da
população brasileira. Porém , mesm o mais devagar que os sobre a televisão, os
debates e decisões acerca da constituição do rádio público m uito têm
m ovim entado este segm ento radiofônico. Movimentação que se acelerou nos
últim os anos apesar de ser um debate ainda confuso e inconcluso, inclusive
conceitualmente, e de nem mesm o ter ocorrido a regulam entação da
Constituição de 88 no que se refere à implantação dos três sistem as da
radiodifusão – o privado, o estatal e o público.
Entretanto, o mesmo não se pode dizer em relação às pesquisas sobre
esta tem ática. A produção de nossa Tese de doutorado já teve o objetivo de
contribuir com o escasso volume de estudos científicos focados especificamente
nos rádios estatal e público. E os mais recortados ainda, com exclusividade no
radiojornalism o praticado por este segm ento, evidenciam lacunas bem m aiores.
Por isso, acreditam os que o prosseguim ento dos nossos estudos da pesquisa de
doutorado - e com recortes m ais específicos com o no caso do presente projeto
focado nas experiências contem porâneas de redes, sistemas e produções
conjuntas do radiojornalism o público brasileiro –
é necessidade para
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
continuarmos a contribuir com este tema tão essencial para as comunicações
brasileiras e o cumprimento da sua função de atender ao interesse público da
sociedade.
7. Orçamento:
Com objetivo de realizar este estudo com financiam ento, o que, com
certeza, facilitará
seu
desenvolvimento
e increm entará
sua
produção,
pretendemos subm eter este projeto de pesquisa às próxim as seleções do
Funpesquisa e Bolsas PIBIC bem com o às cham adas da Fapesc nas quais
porventura se enquadre.
8. Cronograma:
A pesquisa será realizada em um ano e meio, de março de 20 10 a agosto
de 2011, de acordo com o seguinte cronograma:
- m arço a ago s to d e 2 0 10 : a) decupagem de entrevistas já realizadas;
b)definição das novas entrevistas necessárias; c) atualização da revisão
bibliográfica; d) organização de dados e m aterial já coletados; e) início da
ampliação da coleta de dados e material de pesquisa;
- ago s to d e 2 0 10 a m arço d e 2 0 11: a) realização das novas entrevistas
definidas; b) continuidade da coleta de dados e m aterial; c) acom panham ento
das principais experiências praticadas no período pelas emissoras, com
observações em visitas às instituições e rádios e, ainda, em coberturas
realizadas; d) produção de artigos com reflexões prelim inares e de relatório
parcial de pesquisa.
- m arço d e 2 0 11 a a go s to d e 2 0 11: a) organização final dos dados e material
coletados; b) decupagem final das novas entrevistas e também das ampliadas; c)
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
elaboração de artigos com conclusões e relatório final de pesquisa.
8.1. Novo cronograma
Conform e relatório final – já aprovado - acerca dos estudos realizados de
m arço de 20 10 a agosto de 20 11, o cronogram a acima proposto foi cumprido em
praticamente todas suas etapas. Apenas proposições da última etapa é que
foram parcialm ente realizadas - a) organização final dos dados e material
coletados; b) decupagem final das novas entrevistas e também das am pliadas porque alguns entrevistados não retornaram no prazo solicitado, provocando
atraso no cronograma de análise inicialm ente previsto. Também pelo fato de
novos dados e m ateriais coletados terem superado às expectativas, igualmente
levando à necessidade de um prazo maior para a organização e análise finais.
Em função disso, é que está sendo solicitada a renovação do presente projeto de
pesquisa, com sua prorrogação até m arço de 20 13 dentro do seguinte novo
cronograma:
- ago s to d e 2 0 11 a m arço d e 2 0 12 : a) com plementação de algum as das
novas entrevistas realizadas; b) finalização da decupagem das novas entrevistas
realizadas; c) produção de novos artigos com conclusões parciais;
- m arço d e 2 0 12 a m arço d e 2 0 13 : a) continuidade do acom panhamento
das principais experiências praticadas no período pelas emissoras, com
observações em visitas às instituições e rádios e, ainda, em coberturas
realizadas; b) organização final dos novos dados e m aterial coletados, além das
entrevistas decupadas; c) elaboração de artigos com conclusões e relatório final
de pesquisa.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
9. Bibliografia:
ARPUB. - H is tó rico d a As s o ciação d as rád io s p ú blicas d o Bras il. 20 0 4.
Disponível em<http://www.arpub.org.br/histórico>.Acesso em jun.2009.
_______.Carta
de
Prin cíp io s
de
20 0 4.
Disponível
em :
<http:/ / www.arpub.org.br/ docu m entos/ cartas de principios>. Acesso em dez.
2009.
______. Me s a Re d o n d a : Rád io s Pú blica s n o Bras il - Mo d e lo s ,
Es p e cificid ad e s , Co n te ú d o e Fo rm as d e Ge s tão . In: Sem inário Nacional
de Rádios e Encontro Nacional de Rádios Públicas, 3, 20 0 9. Brasília. Anotações
da autora durante os debates.
AVELAR, Liara. História e Programação das Rádios Públicas, especialmente
Rádio MEC RJ . Entrevista concedida a Valci Regina Mousquer Zuculoto, ao
vivo, por e-mail e telefone, outubro, novembro e dezembro de 2009.
BARBERO, J esús Martín. D e la co m u n ica ció n a la filo s o fia y vice ve rs a:
N u e vo s m ap as , n u e vo s re to s . In: TOSCANO, Maria Cristina Laverde e
REGUILLO, Rossana (orgs), Mapas Nocturnos – Diálogos com la obra de
Je s ú s Martín -Barbero. Santa Fé de Bogotá: Siglo del Hom bre
Editores/Fundación Universidade Central, 1998.
______. Ch ave s d o D e bate : Te le vis ão p ú blica, te le vis ão cu ltu ral:
e n tre a re n o vação e a in ve n ção. In.: RINCON, Omar (org.). Televisão
p ú blica: d o co n s u m id o r ao cid ad ão . São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung,
2002. p. 41-79.
_______.
Sabe re s
h o je :
d is s e m in açõ e s ,
co m pe tê n cia s
e
transversalidades. In.: RIBEIRO, Ana Paula Goular e HERSCHMAN, Micael.
Com unicação e História: interfaces e novas abordagens. Rio de J aneiro: Mauad
X: Globo Universidade, 2008. p. 237-252.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 1988. 292 p.
BLOIS, Marlene. Rádio Ed u cativo : u m a e s co la d e vid a e d e cid ad an ia.
In: BARBOSA FILHO, André, PIOVESAN, Angelo Pedro e BENETON, Rosana
(orgs). Rádio: sintonia do futuro. São Paulo: Paulinas, 2004. p. 147-176
______. Rád io MEC: a m a is co n cre tizad a e xp re s s ão d a rad io d ifu s ão
educativa. In: MILANEZ, Liana (org). Rádio MEC: herança de um sonho.
Rio de Janeiro: ACERP, 2007. p.141 - 145
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
CARMONA, Beth, et al. Rádio e TV como instrumentos da cidadania.
Salvador: IRDEB, 2003.
______. Introdução. In: MILANEZ, Liana (org). Rádio MEC: herança de um
sonho. Rio de Janeiro: ACERP, 2007.
CUNHA LIMA, Jorge da. Televisão de qualidade: o papel do público e do
privado. In: Colóquio de Mídia e Agenda Social – desafios para a form ação de
estudantes e profissionais de Com unicação, 1, 20 0 7. Rio de J aneiro. Anais...
Rio de Janeiro: ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância, 2007.
______. U m a h is tó ria d a TV Cu ltu ra. São Paulo: Im prensa Oficial do
Estado de São Paulo: Cultura – Fundação Padre Anchieta, 2008.
DEUS, Sandra de. Rád io s d as U n ive rs id ad e s Fe d e rais : fu n ção p ú blica e
co m p ro m is s o labo rato rial. In: Congresso Brasileiro de Ciências da
Com unicação, 26., GT de Rádio e Mídia Sonora, 20 0 3. Belo Horizonte. Anais...
Belo Horizonte: INTERCOM, PUCMG, 2003. 1CD.
DUARTE, Patrícia. H istória e Program ação da FM Cultura de Porto Alegre e
Rádios da EBC. Entrevista concedida a Valci Regina Mousquer Zuculoto, ao vivo
em Brasília e por e-mail, outubro de 2009.
FNDC - Fórum Nacional pela Dem ocratização da Comunicação. Propostas
p re lim in a re s p ara u m m o d e lo d e rad io d ifu s ão p ú blica a p licáve l ao s
s is te m as e s tatal e p ú blico d e co m u n icação n o Bras il. 20 0 7. Disponível
em: http://www.fndc.org.br/arquivos/ContribuicaoFNDC.pdf>. Acesso em : 20
de set. de 2009.
FUNDAÇÃO PADRE ANCHIETA. J o rn alis m o
Pú blico -Gu ia
Princípios. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2004.
de
GARCEZ, J osé Roberto. EBC Se rviço s : u m a o p ção p ara o fin an ciam e n to
d a e m p re s a p ú blica d e co m u n ica ção . In: PAULINO, Fernando Oliveira
(org.). LU SOCOMU M: Tran s p arê n cia, Go ve rn an ça, Acco u n tability e
Comunicação Pública. Brasília: Casa das Musas, 2009.
_ _ _ _ _ _ . História e Programação das Rádios Públicas, especialm ente as ligadas
à EBC. Entrevista concedida a Valci Regina Mousquer Zuculoto, ao vivo em
Brasília e por e-mail, em outubro de 2009.
GOMES, Wilson. Jo rn alis m o e Es fe ra Civil: O in te re s s e p ú blico co m o
p rin cíp io m o ral n o jo rn alis m o . In: Aula Inaugural do II Curso de
Especialização em Estudos de J ornalism o da UFSC, Florianópolis, setem bro de
2002.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
______.
Jornalismo, fatos e interesses: ensaios de teoria do
jornalismo. Florianópolis: Insular, 2009.
GUILHON, Orlando. Rád io s Pú blicas : m is s ão in s titu cio n al, ge s tão
d e m o crática e m o d e lo d e fin an ciam e n to . In: Fórum Nacional de Rádios
Públicas, 1, 20 0 7. Rio de J aneiro. Anais... Rio de J aneiro: ARPUB, AMARC,
2007.
______. Rád io s Pú blica s Bras ile ira s : Mo d e lo d e Ge s tão . In: Sem inário
Nacional de Rádios e Encontro Nacional de Rádios Públicas, 3, 20 0 9. Brasília.
An ais
e le trô n ico s ...
Brasília,
20 0 9.
Disponível
em
<http:/ / www.lapcom .unb.br/ files/ Apres%20 Guilhon %20 1 (1).ppt > Acesso
em: mar. 2009.
_ _ _ _ _ _ . História e Program ação das Rádios Públicas, especialm ente Rádio
MEC RJ . Entrevista concedida a Valci Regina Mousquer Zuculoto, Rio de
Janeiro, agosto de 2009.
HAUSSEN, Dóris Fagundes. A p ro d u ção cie n tífica s o bre o rád io n o
Bras il: livro s , artigo s , d is s e rtaçõ e s e te s e s ( 19 9 1-2001). Revista
FAMECOS,
Porto
Alegre,
n.
25,
dez.
20 0 4.
Disponível
em
<http:/ / www.pucrs.br/ famecos/ pesquisa/ radiono brasil>. Acesso em : 23 jun
2008.
LEAL FILHO, Laurindo Lalo. A te le vis ão p ú blica bras ile ira, u m vazio
histórico. In.: HAUSSEN, Doris Fagundes; BRITTOS, Valério Cruz.
Eco n o m ia p o lítica , co m u n icação e cu ltu ra: ap o rte s te ó rico s e te m as
e m e rge n te s n a a ge n d a p o lítica brasileira. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2009. p. 57-72.
MALDONADO GOMES DE LA TORRE, Alberto Efendy. Percursos
Me to d o ló gico s d e Je s ú s Ma rtín -Barbero. Revista Fronteiras – estudos
midiáticos. Vol III, nº 1, set 2001, p 97-109.
MARTÍ
MARTÍ, J osep Maria. La p ro gram ació n rad io fó n ica. In:
MARTÍNEZ-COSTA, Mª Pilar y MORENO MORENO, Elsa. Programación
radiofónica – Arte y Té cn ica d e l d iálo go e n tre la rad io y s u
audiencia. Barcelona: Ariel, 2004.
MARTÍNEZ-COSTA, Mª
Barcelona: Ariel, 2002.
Pilar
(coord.).
In fo rm ació n
Rad io fó n ica.
MATTOS, Sérgio. O papel social do rádio: a mão dupla da comunicação.
In: CARMONA, Beth, et al. Rád io e TV co m o in s tru m e n to s d a cid ad an ia.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
Salvador: IRDEB, 2003.
MEDITSCH, Eduardo Barreto Vianna. A Rád io n a e ra d a in fo rm ação –
Teoria e Técnica do Novo Radiojornalismo. Coimbra: Minerva, 1999.
MOREIRA, Sônia Virgínia. Rá d io s Pú blicas Bra s ile ira s : co n te ú d o ,
d e s afio s , p e rs p e ctivas . In: Seminário Nacional de Rádios e Encontro
Nacional de Rádios Públicas, 3, 2009. Brasília. Anais... Brasília, 2009.
MOREIRA, Sônia Virgínia; DEL BIANCO, Nélia (ORGs). D e s afio s d o rád io
no século XXI. São Paulo: INTERCOM, Rio de Janeiro, UERJ, 2001.
RAMOS. Murilo César ; SANTOS. Suzy dos (Orgs). Po lítica s
Comunicação: buscas teóricas e práticas. São Paulo: Paulus, 2007.
de
RINCON, Om ar (org.). Te le vis ão p ú blica: d o co n s u m id o r ao cid ad ão .
São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2002.
ROMANCINI, Richard. In ve n tan d o trad içõ e s : o s h is to riad o re s e a
p e s qu is a in icial s o bre jo rn alis m o . Revista PJ :Br – J ornalismo Brasileiro.
São
Paulo,
ECA/ USP,
v.3,
n.
3,
20 0 4.
Disponível
em
<www.eca.usp.br/ prof/ josem arques/ arquivos/ ensaios3_ a.htm >. Acesso em 12
de jul. 2008.
______. H is tó ria e Jo rn alis m o : re fle xõ e s s o bre cam p o s d e p e s qu is a.
In: CONGRESSO DA INTERCOM, 28. NP J ornalism o. Rio de J aneiro, 20 0 5.
Disponível
em<
reposcom.portcom.intercom.org/Br/bitstream/1904/17413/1/R0863-1.pdf>.
Acesso em 12 de julho 2008.
SANTOS, Suzy dos e SILVEIRA, Érico da. Se rviço Pú blico e In te re s s e
Pú blico n as Co m u n icaçõ e s . In: RAMOS, Murilo César e SANTOS, Suzy dos
(Orgs). Po lítica s d e Co m u n icação : bu s cas te ó rica s e p ráticas . São
Paulo: Paulus, 2007. p. 49-82.
SANZ, Luiz Alberto. História e Programação da Rádio MEC e Rede Universitária
de Rádios. Entrevista concedida a Valci Regina Mousquer Zuculoto, dezem bro
de 2009.
SARTORELLO, Mário. Rád io s Pú blicas Bras ile iras : Mo d e lo d e
Programação. In: Seminário Nacional de Rádios e Encontro Nacional de
Rádios Públicas, 3, 20 0 9. Brasília. Anais eletrônicos... Brasília, 20 0 9.
Disponível
em
<http:/ / www.lapcom .
unb.br/ files/
Apres%20Guilhon%202.ppt> Acesso em nov. 2009.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
SCHUDSON, Michael. Enfoques históricos a los estudios de la
Comunicación. In.: J ENSEN, K.B; J ANKOWSKI, N.W.(orgs). Metodologias
cu alitativas d e in ve s tigació n e m Co m u n icació n d e Mas as . Barcelona:
Bosch, 1993.
UNESCO. Rad io te le vis ió n d e s e rvicio p ú blico : u m m an u a l d e m e jo re s
prácticas. San J ose, Costa Rica: Oficina de la UNESCO para América Central,
2006.
ZUCULOTO, Valci. A n o tícia n o rad io jo rn alis m o bras ile iro :
tran s fo rm açõ e s h is tó ricas e té cn icas . Porto Alegre, PUCRS, 1998 .
Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Com unicação da
FAMECOS. Porto Alegre, PUCRS, 1998.
_____. A co n s tru ção h is tó rica d a p ro gram ação d e rád io s p ú blicas
brasileiras. Porto Alegre, PUCRS, 20 10 . Tese de doutoramento no Program a
de Pós-graduação em Comunicação da FAMECOS. Porto Alegre, PUCRS, 2010.
Sites consultados
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
http://www.arpub.org.br/
http://www.ebc.com.br/
http://www.fndc.org.br/
http://www.inconfidencia.com.br/
http://www.radioeducativo.org.br/
http://www.radiomec.com.br/fm/
http://www.radiomec.com.br/am/
http://www.radio.ufg.br/
http://www.soarmec.com.br/
http://www.tvcultura.com.br/radioam/
http://www.tvcultura.com.br/radiofm/
http://www.tve.com.br/
http://www.radiouniversitariafm.com.br/
http://www.ufmg.br/
Entrevistas já realizadas
Jo s é Ro be rto Garce z – presidente da Fundação Cultural Piratini de 1999 a
20 0 2, diretor de jornalism o da Radiobrás de 20 0 3 a 20 0 8 e atualm ente diretor
de serviços da EBC. Entrevista concedida outubro de 2009.
Liara Ave lar – está na Rádio MEC do Rio de J aneiro desde 1983. J á passou
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
pelas funções de estagiária, repórter, redatora, apresentadora, editora, Chefe do
Jornalismo, Superintendente de Produção e Program ação e Assessora da
Gerência Executiva de am bas em issoras da MEC RJ . Atualmente, ocupa o cargo
de Líder de Produção e Program ação da MEC AM, que é sim ilar ao de
Coordenadora. Entrevistas à autora em outubro, novem bro e dezem bro de
2009.
Lu iz Albe rto San z – Diretor do Centro Nacional de Rádio Educativo
Roquette-Pinto - rádios MEC do Rio e de Brasília - abril a agosto de 1996; Chefe
de Reportagem, Editor de Pauta da Divisão de J ornalismo, Editor e Produtor na
Divisão de Educação da MEC RJ , Chefe da Divisão de J ornalism o das Rádios
MEC AM e FM do Rio de J aneiro entre 1988 e 1993. Entrevista concedida em
dezembro
de
20 0 9.
Orlan d o Gu ilh o n – superintendente de rádios da EBC, presidente da ARPUB
e diretor geral da Rádio MEC. Entrevista concedida à autora em agosto de 2009.
Patrícia D u arte – sub-diretora e coordenadora de program ação da FM
Cultura de Porto Alegre de 1999 a 20 0 2 e atual coordenadora de produção de
rádio da EBC. Entrevista concedida ao vivo e por e-mail em outubro de 2009.
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo – POSJOR/UFSC |
PROJETO DE PESQUISA
This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com.
The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.
This page will not be added after purchasing Win2PDF.
Download

Valci Regina Mousquer Zuculoto Título