Verde que te quero verde • A biologia é a ciência que estuda os seres vivos e é dividida em dois grandes ramos: zoologia, que estuda os animais e a botânica, que estuda as plantas. • O grau de semelhança entre as espécies determina a criação de uma classificação, ordenando-as em grupos, formando um taxon. Carl von Linneu, botânico sueco, criou as regras da taxionomia, com a forma de nominar as espécies e classificálas. Plantae ou Methapyta • Características/ critérios: – Tecidos diferenciados; – Células com envoltório nuclear, parede celular e cloroplastos; Ausência ou presença de: – Vasos condutores; – Flores, sementes, frutos Divisões • REINO VEGETAL • 1. CRIPTÓGAMAS (sem flor) - Talófitas: plantas inferiores ou primitivas. • Ex.: fungos (sem clorofila); algas (com clorofila); • • • - Briófitas: plantas que vivem em ambientes aquáticos úmidos e as vezes secos; • Ex.: musgos - Pteridófitas: mais desenvolvidas (raiz, caule e folha). • Ex.: samambaias e avencas. 2. FANERÓGAMAS (com flor, planta superiores, ou espermatófitas (plantas que produzem sementes) - Gimnospermas (sem fruto: semente não estão contidas em frutos). Ex.: araucária; - Angiospermas (com fruto: sementes estão no interior do fruto). Ex.: Ipê-roxo, mangueira. • Talófitas – São vegetais aquáticos (dulcícolas ou marinhos) cujo corpo é denominado de talo por não apresentarem diferenciação anatômico e histológico entre os órgãos vegetativos. Não possuem sistemas condutores, flores, frutos e sementes. • Briófitas – As briófitas não tem raízes. – Fixam-se ao solo por meio de filamentos chamados rizóides, que absorvem a água e os sais minerais de que o vegetal necessita. – Também não possuem verdadeiro caule. – Tem uma haste denominada caulóide que não apresenta vasos para a condução da seiva. – Suas "folhas" denominam-se filóides e são apenas partes achatadas do caulóide. – Uma das características mais marcantes das briófitas é a ausência de vasos para a condução de nutrientes. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas. • Pteridófitas – As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos para conduzir nutrientes. – Possuem raiz, caule e folha verdadeiros. Seu caule é geralmente subterrâneo e é denominado rizoma. – A samambaia e a avenca são exemplos desse grupo de vegetais. – A maioria das pteridófitas é terrestre e habita, de preferência, lugares úmidos e sombrios. – A samambaia e a avenca podem viver sobre outras plantas, mas sem prejudicá-las. "MUSGO E SAMAMBAIA" Ritmo: infantil da Xuxa: "pierrot apaixonado (tanto riso, ó quanta alegria....)" Tanto o musgo, como a samambaia, Usam água na fecundação Gametófito é haplóide / Esporófito diplóide Alternância de geração !! "MUSGO EU QUERO" Ritmo: infantil "mamãe eu quero..." Musgo eu quero, musgo eu quero, A água na fecundação, O anterozóide, o anterozóide, Fecundando a oosfera vai formar o embrião!! • Gimnospermas – – – Características Gerais Raízes: Fixar e retirar os água e sais minerais. Caules: Manutenção e sustentação; Folhas: Captação da energia luminosa. Processo fotossíntético, produção de matéria orgânica. Distribuição da seiva elaborada para caule e raiz; Interdependência de trabalho. – Flores: Estrutura reprodutora; – Semente: Compartimento dos embriões – originador de uma nova planta – Semente Nua (SEM FRUTO) • Angiospermas – Raízes: Fixar e retirar os água e sais minerais. – Caules: Manutenção e sustentação; – Folhas: Captação da energia luminosa. Processo fotossíntético, produção de matéria orgânica. Distribuição da seiva elaborada para caule e raiz; Interdependência de trabalho. – Flores: Estrutura reprodutora; – Fruto: Receptáculo das sementes; – Semente: Compartimento dos embriões – originador de uma nova planta Características Gerais Resumão Angiospermas Gimnospermas Pteridófitas Briófitas Talófita Raiz, caule e folhas. Raiz, caule e folhas. Raiz, caule e folhas. Raiz, caule e folhas. Talo Vascular Vascular Vascular Avascular --- Flor Flor --- --- --- Fruto --- --- --- --- Teste seus conhecimentos Ciclo Reprodutivo Vegetal • Modelo Geral: Alternância de Gerações: – Típico das plantas e de certas algas – 2 tipos de indivíduos 1 diplóide gera 1 haplóide – 1 diplóide. Sequência: – Indivíduo diplóide (esporófito) produz esporos haplóides por meiose nos Esporângios – Esporo desenvolvido forma 1 indivíduo haplóide (gametófito), por mitose produz gametas masc e fem (haplóides) nos Gametângios. – 2 Indivíduos: 1 haplo e outro Diplo – Ciclo Diplobionte Plantas Avasculares • São representadas pelas BRIÓFITAS – A reprodução das briófitas apresenta duas fases: uma assexuada e outra sexuada.Os musgos verdes que podemos ver num muro úmido são plantas sexuadas que representam a fase chamada de gametófito, isto é, fase produtora de gametas. – O gametófito masculino produz gametas móveis, com flagelos, chamados de anterozóides. Já o feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Levados pelas gotas de chuva, os anterozóides alcançam a planta feminina e nadam em direção à oosfera. Da união de um anterozóide com uma oosfera, surge o zigoto, que, sobre a planta feminina cresce e forma um embrião, que se desenvolve originando a fase assexuada chamada de esporófito, isto é, fase produtora de esporos. – O esporófito possui uma haste e uma cápsula, no interior da qual formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode formar uma espécie de "broto" chamado de protonema. Cada protonema, por sua vez, desenvolve-se e origina um novo musgo verde (gametófito). Ciclo de vida: Briófitas Gametófito feminino (n) Esporófito (2n) Cápsula (2n) Cápsula Esporos (n) eliminados da cápsula Meiose no interior da cápsula, formando esporos (n) Haste Anterozóides (n) Pé (gametas masculinos) Germinação Arquegônio (n) (gametângio feminino) Oosfera (n) (gameta feminino) Anterídio (n) Arquegônio (n) com embrião (2n) Fecundação e divisão mitótica (gametângio masculino) Gametófito feminino (n) Gametófito masculino (n) Rock das Briófitas Lá vem o musgo, ele vem pra mostrar pra gente como é que são as briófitas. Sou musgo sim, E vou crescendo Briófita verdinha aparecendo É criptógama quem diz isso não mente pois não apresenta flor e também nem a semente. Dependente da água será então, pois vai precisar de água quando houver reprodução. Refrão É vegetal maioria é terrestre, o lugar tem de ser úmido se não ele não cresce. O corpo é simples e avascularizado, pondo seiva por osmose seu tamanho é limitado. Refrão O gametófito adulto duradouro apresenta gametângios e de lá vem os gametas. O anterídio produzindo anterozóide, aquegônio, oosfera todos eles são apoio. Refrão [pra fecundar] No meio dágua o zoidinho vai nadando aquegônio aproximando. Ta lá dentro a oosfera. Fecundação o zigoto é originado por mitoses sucessivas, O esporófito é formado. Refrão E o esporófito que é muito dependente e o esporângio por meiose vai esporos Produzindo. E cada esporo que no solo é lançado origina gametófito é ciclo continuado Refrão Plantas Vasculares Sem Sementes • São representadas pelas Filicíneas: Pteridófitas – Uma samambaia-de-metro, por exemplo, que é comum em residências, é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada de esporófito. – Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaia, formam-se pontos escuros chamados de soros, onde se produzem os esporos. – Quando os esporos amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo úmido; cada esporo, então, pode germinar e originar um prótalo, uma plantinha bem pequena em forma de coração. O prótalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito. – No prótalo, formam-se os anterozóides e as oosferas. O anterozóides, deslocando-se em água, nada em direção à oosfera, fecundando-a. Surge, então, o zigoto, que se desenvolve, transformando-se em uma nova samambaia. Quando adulta, esta planta forma soros, iniciando novo ciclo de reprodução. – Este processo de reprodução em um ciclo com uma fase assexuada e outra sexuada denomina-se alternância de gerações. Ciclo de vida: Pteridófitas Germinação Prótalo gametófito (n) Esporo (n) Esporângio (2n) Meiose Oosfera (n) Esporófito (2n) Gametófito (n) Arquegônio (n) Anterídio (n) Anterozóides (n) Fecundação Esporófito (2n) Zigoto (2n) Modelo de Ciclo de Vida • Pteridófitas GIMNOSPERMAS • São diferentes pois originam estróbilos e sementes nuas – Os micrósporos (grãos de pólen) ainda dentro dos microsporângios iniciam a formação do gametófito masculino que é formado pela célula do tubo e a célula geradora. – A parede do micrósporo desenvolve duas projeções em forma de asa que permitem que ele seja levado pelo vento. Quando ele desenvolve estas projeções passa a ser chamado propriamente de grão de pólen. – Então os grãos de pólen se espalham pelo vento e chegam ao óvulo por meio de tubos polínicos e então a oosfera é fecundada por um gameta masculino. – Depois da fecundação, os zigotos dividiram-se por mitose originando o embrião, que é formado de radícula, caulículo, gêmula e cotilédones, transformando-se o prótalo no endosperma secundário que é um parênquima de reserva, e o tegumento do óvulo no tegumento da semente. – Em geral formam-se muitos embriões, mas só um se desenvolve. Ciclo de vida: Gimnospermas Estróbilo masculino Meiose com formação de grãos de pólen Grãos de pólen são liberados Escama ovulífera Estróbilo feminino Meiose Megásporo funcional (n) Germinação Gametófito feminino (n) Pinhão Esporófito maduro (2n) Embrião (2n) Célula generativa Célula do tubo Sacos aéreos Formação do tubo polínico e fecundação Arquegônio (2n) com oosfera (n) ANGIOSPERMAS • Polinização: • 1. Formação do tubo polínico: - Exina rompe-se; - Intina cresce (Quimiotropismo); - Núcleo Vegetativo: Controla o crescimento do tubo polínico; - Núcleo Germinativo: Duplica-se - 1º N.E. e 2º N. E.; • · Fecundação: • 2. Dentro do óvulo o 1º N. E. junta-se com a Oosfera, formando o zigoto (depois embrião 2n); • 3. O 2º N. E. junta-se com os núcleos polares e formam o Endosperma Secundário ou Albúmem (3n), que se desenvolve dentro do ovário e engloba o embrião. Serve de tecido de reserva energética para a semente. • 4. A Primina e a Secundina envolvem o albúmem para formar a semente; • 5. O óvulo se transforma em semente depois de fecundado e desenvolvido; • 6. A parede do ovário sofre mitoses, aumenta seu volume e forma o fruto (mesocarpo); • Obs.: Dentro do ovário pode-se ter muitos óvulos, resultando em várias sementes; Ciclo de vida: Angiospermas Frutos Semente Endosperma (3n) Parede do óvulo Célula vegetativa Envoltórios Zigoto Célula Embrião (2n) geradora Grão de pólen (gametófito masculino) Tubo polínico Células espermáticas Saco embrionário (gametófito feminino) Dupla fecundação Polinização Oosfera (n) Antera Óvulo Meiose Núcleos polares (n) Meiose Megásporo Células que degeneram Modelo de Ciclo de Vida • Angiosperma Reprodução e a Ocupação de Ambientes Terrestres • Progressiva redução do gametófito que, em Gimnos e Angios, se torna dependente do esporófito; • Desenvolvimento do esporófito, que se torna mais complexo; • Heterosporia, com a produção de micrósporos e megásporos; ocorre em Angios, Gimnos e em certas plantas vasculares sem sementes, como as selaginelas; • Independência de água para a fecundação Fatores Dispersantes • Ação de animais – Invertebrados – Vertebrados • Fatores erosivos – Ventos – Água Revisando Grupos: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas Monocotiledôneas Dicotiledôneas Raiz Raiz de cabeleira ou fasciculada Raiz Axial ou Pivolante Caule Caule pouco desenvolvido. Vasos espalhados de maneira homogênea Caule desenvolvido. Vasos organizados em anéis Folha Paralelinérves (nervos paralelos) Reticulinérdeas Flor Trímera - Número múltiplo de 3 Pentâmeras ou tetrâmeras - múltiplas de 4 ou 5 Semente 1 Cotilédone (folha modificada) 2 Cotilédones Na classificação se flores, pode ocorrer do número ser múltiplo de 3 e 4, ou 3 e 5, então se verifica outros órgãos.