LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 Resoluções das Atividades Sumário Módulo 1 – Classificação dos seres vivos, Reino Plantae e grandes grupos vegetais .............................................................................................................................. 1 Módulo 2 – Reprodução vegetal – Briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas ..................................................................................................................... 4 Módulo 3 – Histologia vegetal – Tecidos meristemáticos e permanentes ................................................................................................................................................ 6 Módulo 1 Classificação dos seres vivos, Reino Plantae e grandes grupos vegetais Atividades para Sala Pré-Vestibular | 1 LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 Atividades Propostas 01 A A primeira palavra corresponde ao gênero (epíteto genérico), assim Hoplias lacerdae e Hoplias malabaricus pertencem ao mesmo gênero (Hoplias). 02 C A grafia da subespécie é trinomial. O primeiro nome refere-se ao gênero, seguindo-se o nome do epíteto específico e o da subespécie (grupo menor do que a espécie). 03 A O reino Monera é representado por organismos unicelulares procariontes, divididos em dois sub-reinos: Archaeobacteria e Eubacteria. Apresentam parede celular, ausência de envoltório nuclear e grânulo. O reino Protoctista é representado por organismos eucariontes unicelulares heterótrofos (protozoários) ou multicelulares autótrofos, como as algas. O reino Plantae é representado por multicelulares autótrofos com tecidos verdadeiros que realizam meiose espórica. O reino Animalia agrupa seres multicelulares, eucariontes e heterótrofos; realiza meiose gamética. O reino Fungi agrupa eucariontes, na maioria pluricelulares, apenas heterótrofos, que se nutrem por absorção de alimentos. 04 D A figura apresenta as seguintes categorias: reino, A: filo, B: classe, C: ordem, D: família, E: gênero, F: espécie. Portanto, em B temos uma classe, que é formada pelo agrupamento de uma ou mais ordens semelhantes. 05 C (F) Os seres do reino Monera são procariontes, enquanto os do Protoctista e dos outros grupos (Fungi, Plantae e Animalia) são eucariontes. (F) O único reino formado por seres unicelulares e pluricelulares heterótrofos é o reino Fungi. (V) Todos os indivíduos do reino Animalia e Plantae são pluricelulares. (V) Podemos encontrar seres autótrofos nos reinos Monera e Plantae. (F) Os organismos que pertencem ao reino dos fungos apresentam as seguintes características: são uni ou pluricelulares, heterótrofos e eucariontes. 2 | Pré-Vestibular LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 o esporófito produz células haploides chamadas esporos, que, ao germinar, produzem um gametófito haploide, fechando assim seu ciclo de vida. 06 C As bactérias são caracterizadas pela organização unicelular e ausência de carioteca, basicamente. Os protistas agrupam organismos unicelulares, eucariontes e heterotróficos – os protozoários; além desses, incluem-se as algas, que podem ser uni ou multicelulares, eucariontes e autotróficas fotossintetizantes. Os fungos são representados por organismos eucariontes uni ou multicelulares, heterotróficos e com parede celular de quitina. Há muito tempo, o homem já retira da natureza, por meio da diversidade de organismos, benefícios para si, a exemplo disso temos as bactérias utilizadas na biotecnologia de produção de alimentos e engenharia genética, na indústria farmacêutica e na química. As bactérias também têm sido utilizadas na biorremediação – recuperação de ambientes degradados por poluição de petróleo, por exemplo. Alguns protozoários possuem uma carapaça ou exoesqueleto de constituição variável, como carbonato de cálcio e sílica. Essa estrutura rígida ajuda na fossilização desses organismos, tornando-os uma importante ferramenta de identificação da idade geológica. O padrão de ocorrência de fósseis de alguns protozoários é usado como um indicativo da possível presença de petróleo. As algas, algumas delas comestíveis, podem fornecer o ágar e a carragenina utilizada na indústria alimentícia. Além dessas utilizações, as diatomácias são as responsáveis pela produção do diatomito – acúmulo de parede celular dessas microalgas – que pode ser utilizado na produção de abrasivos e esfoliantes. Os fungos contribuem com a natureza, no seu papel de agente decompositor, e com o homem, na biotecnologia, quando usados na produção de bebidas, alimentos e medicamentos. Portanto, está correta a alternativa C. 07 A As plantas que não possuem estruturas reprodutoras evidentes são denominadas de criptógamas, como é o caso das briófitas e pteridófitas. Já as plantas com estruturas reprodutoras bem evidentes são chamadas de fanerógamas, como é o caso das gimnospermas e das angiospermas. Estas apresentam estróbilos e flores, respectivamente, como estruturas reprodutoras visíveis. 08 D Briófitas e pteridófitas dependem da água para a reprodução, uma vez que seus gametas masculinos, os anterozoides, são flagelados, necessitando, portanto, de um substrato aquoso para o seu deslocamento. 09 E Uma das características compartilhadas por todas as plantas é a alternância de gerações haploides e diploides. Ao longo desse ciclo, os gametófitos, que são os organismos haploides, formam gametas que, após a fecundação, originam o esporófito, um indivíduo diploide. Quando adulto, 10 C De acordo com os dados fornecidos pelo quadro, os grupos I, II e III são pteridófitas, angiospermas e gimnospermas, respectivamente. 11 C Nas classificações mais antigas, as algas, em especial as multicelulares – também conhecidas como talófitas –, eram consideradas plantas, já que, à primeira vista, assemelhavam-se a essas em muitas características morfofisiológicas (eucariontes, autótrofas, ocorrência de parede celular celulósica e de plastos, multicelularidade). Entretanto, as classificações mais modernas, que utilizam a metodologia cladística, consideram como pertencentes ao reino Plantae todos os organismos que apresentam, no ciclo de vida, embriões maciços que se desenvolvem às custas do organismo materno, ou seja, matrotrófico. Com isso, além de serem multicelulares, as células das talófitas não exibem um elevado grau de interdependência, como o observado nas plantas, desde briófitas até angiospermas, condição para a ocorrência de tecidos verdadeiros. 12 D As únicas plantas desprovidas de vasos condutores são as briófitas, dessa forma, pteridófitas, ao longo da evolução das plantas, foram as primeiras a apresentar tais estruturas, que hoje são compartilhadas com gimnospermas e angiospermas. 13 B (1)Angiosperma – sementes encerradas dentro do fruto. (2)Sifonógama – formação de tubo polínico para a ocorrência da fecundação. (3)Fanerógama – órgãos reprodutores visíveis, as flores. (4)Traqueófita – tecidos especializados para o transporte de seiva. 14 A Musgos Samambaias Briófitas (criptógamas) Pteridófitas (criptógamas) Avasculares Vasculares Rizoide, cauloide e filoide Raiz, caule (rizoma) e folha Gametas masculinos Gametas masculinos Flagelados (anterozoides) Flagelados (anterozoides) Fase predominante do Fase predominante do ciclo: gametofítica ciclo: esporofítica Pré-Vestibular | 3 LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 15 E O grão de pólen é uma estrutura que surgiu no grupo das gimnospermas, originando assim uma característica típica das plantas chamadas de sifonógamas, ou seja, plantas que apresentam a estrutura chamada de tubo polínico. Além disso, apesar de alguns materiais compararem os estróbilos das gimnospermas como sendo flores sem atrativos, as flores verdadeiras, ou seja, com estruturas como pétalas, sépalas, androceu e gineceu, só aparecem nas angiospermas e com elas os frutos. Portanto, o grão de pólen surgiu antes das flores e dos frutos típicos das angiospermas. 16 A Musgos: briófita – avasculares. Vasos de avencas: pteridófita – vasculares sem sementes. Vasos de samambaias: pteridófita – vasculares sem sementes. Vaso com um exemplar de pinheiro: gimnosperma – vascular com sementes. Caixa com mudas de feijão: angiosperma dicotiledônea – vascular com semente. Caixa com mudas de milho: angiosperma monocotiledônea – vascular com semente. 17 D Espinho: modificação foliar que ajuda na diminuição das perdas de água por evaporação (transpiração). Gavinha: modificação caulinar (uva e maracujá), radicular (algumas orquídeas) ou foliar (ervilha); tem como característica enrolar-se a um suporte, uma vez que são sensíveis ao toque (tigmotropismo). Protalo: geração gametofítica, que nas samambaias é uma pequena lâmina clorofilada, com gametângios. Tubo polínico: tubo formado pela germinação do grão de pólen, que contém os gametas masculinos. Permite a ocorrência da fecundação nas fanerógamas na ausência da água. 18 A Em plantas maiores, os nutrientes não chegam com rapidez suficiente às células por difusão, como ocorria nas briófitas. Os ancestrais das pteridófitas atuais tiveram como inovação a presença de vasos condutores de seiva, sendo denominadas traqueófitas ou vasculares. Módulo 2 Atividades Propostas Reprodução vegetal – Briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas 01 D Atividades para Sala 4 | Pré-Vestibular Apesar do item A da questão apresentar uma consideração correta, ele não atende ao questionamento feito, que é relacionar o ciclo apresentado com a evolução dos diferentes grupos vegetais. Dessa forma, o item que atende a tal questionamento é o D, pois, devido à fase de esporófito não precisar de água para reproduzir, isso demonstra que tal característica é uma adaptação à vida no ambiente terrestre. No item B, encontramos um erro, já que esporo não LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 é um gameta não é fecundado. No item C, o erro ocorre porque gametas em vegetais são produzidos por mitose, enquanto a meiose é relacionada à produção de esporos. Já o item E está errado porque afirma que o esporófito é haploide, quando na realidade é diploide. 08 D I. (F) No número 1, ou seja, nas plantas angiospermas (plantas que formam flores), nas anteras das flores ocorre a formação dos gametas masculinos, denominados de núcleo espermático. Esses podem ser arrastados (pelo ar, por algum ser vivo etc.) até a parte feminina da flor, onde irá aderir ao estigma. II. (V) Em briófitas e pteridófitas, existe a dependência de um ambiente aquático para o gameta masculino, que é flagelado, se deslocar até o gameta feminino, chamado oosfera. Portanto, isso ocorre no representante das pteridófitas citado na questão, que é a samambaia (2). III.(V) O primeiro grupo de plantas terrestres a apresentar vasos condutores de seiva (xilema ou lenho e floema ou líber) foi o das pteridófitas, que na questão é exemplificado pela samambaia (2). A presença de sementes é uma característica que surgiu apenas no grupo seguinte de vegetais, que é o das gimnospermas. IV.(V) Nas gimnospermas, como as coníferas (3) citadas na questão, no interior do estróbilo masculino, mais especificamente em estruturas denominadas microsporângios (saco polínico), ocorre o processo de divisão celular meiótico, que possibilita que, a partir de um microsporócito, sejam formados quatro micrósporos haploides. Cada um desses depois originarão um grão de pólen. 02 C 1 – Gametófito de samambaia (n) / produtor de esporos. 2 – Esporófito de samambaia (2n) / produtor de esporos. 3 – Gametófito de musgo (n) / produtor de gametas. 4 – Esporófito de musgo (2n) / produtor de esporos. 03 C Nas samambaias, as largas folhas do vegetal esporofítico produzem, em sua região inferior, pequenos soros, que são estruturas ricas em esporângios liberadores de esporos. Tais esporos, ao serem liberados, caem no solo e originam um gametófito hermafrodita, o protalo codiforme, que produz anterozoides no interior de anterídios e oosferas no interior de arquegônios. Na presença de água, os anterozoides nadam e fecundam a oosfera a fim de originar um novo esporófito. 04 C Gimnospermas e angiospermas (fanerógamas) são os grupos vegetais que conquistaram definitivamente o ambiente terrestre, dispensando a presença da água para a reprodução sexuada. 09 C I. Angiospermas: leguminosas e gramíneas constituem duas famílias desse grupo, com grande importância ecológica, alimentar e econômica. II. Gimnospermas: as sementes são produzidas em cones ou estróbilos. III.Algas: muitas espécies desse grupo são componentes do fitoplâncton, apresentando diferentes formas, tamanhos e cores. IV. Pteridófitas: o caule costuma ser subterrâneo e as folhas formadas por folíolos. V. Briófitas: o transporte de água e de materiais é feito por difusão, célula a célula, e de forma lenta. 05 B Nas filicíneas, como são as samambaias, o protalo é monoico (hermafrodita). 06 B Nos vegetais, de uma maneira geral, há a alternância entre uma fase haploide, produtora de gametas, e uma fase diploide, produtora de esporos. A diferença está na fase que é predominante nas briófitas, a fase gametofítica, enquanto nos demais grupos (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) predomina a fase esporofítica. 07 A 10 C Ao longo da evolução, cada grupo de plantas apresentou alguma novidade evolutiva. Em relação às algas, as briófitas apresentaram uma série de adaptações para sobreviver no ambiente terrestre. A partir de pteridófitas, por exemplo, ocorreu a formação de um sistema vascular desenvolvido. Em gimnospermas, tivemos o aparecimento de estruturas que livraram definitivamente o vegetal da necessidade de água para a fecundação, o tubo polínico, assim como a criação de estruturas que aumentaram a proteção e a durabilidade do embrião, as sementes nuas. E, por último, em angiospermas, houve a formação das flores e o desenvolvimento do fruto envolvendo as sementes. As gimnospermas são plantas destituídas de flores verdadeiras, apresentando estróbilos como estruturas de reprodução do esporófito. Outra diferença entre elas e as angiospermas é a ausência de ovário envolvendo o óvulo e, consequentemente, o fruto envolvendo a semente nas gimnospermas. 11 A I. Presença de vasos condutores de seiva. II. Formação de sementes. III. Produção de frutos. Pré-Vestibular | 5 LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 12 C O alerta está incorreto. Isso porque os pinhões que caem são sementes desenvolvidas nos estróbilos femininos (ou cones femininos). Módulo 3 Histologia vegetal – Tecidos meristemáticos e permanentes Atividades para Sala 6 | Pré-Vestibular LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 05 D O meristema secundário é responsável pelo crescimento em espessura devido à desdiferenciação de tecidos adultos. 06 C O crescimento secundário dos vegetais é decorrente da atividade dos câmbios. Algumas células parenquimáticas adultas sofrem desdiferenciação, transformando-se em células meristemáticas. Essas células comporão os chamados meristemas secundários, representados por: • felogênio (ou câmbio da casca): originará a feloderme e o súber, cujo conjunto damos o nome de periderme; • câmbio interfascicular: formará o xilema e o floema secundários. Atividades Propostas 01 D As plantas adultas possuem crescimento contínuo ao longo de sua vida. Porém, esse crescimento está restrito, quase que totalmente, a regiões do vegetal onde são encontrados os tecidos meristemáticos primários ou secundários. 02 A As células que compõem o meristema, tecido que é responsável pelo crescimento contínuo ao longo de sua vida, podem ser organizadas em meristemas primário ou apical, localizados na extremidade da raiz e do caule, e meristema secundário ou lateral. Esses dois meristemas mantêm a capacidade de sofrer divisões celulares e originar novas células ao longo de toda a vida da planta, sendo, dessa forma, ideais para fornecer uma boa observação do processo de mitose. 03 C Os meristemas são tecidos vegetais não diferenciados e que são originados das células embrionárias. Eles são responsáveis pela formação de novas células por divisão celular mitótica e que irão se diferenciar em tecidos maduros no corpo primário da planta. 04 B Os tecidos metistemáticos ou meristemas vegetais são responsáveis pela formação de novas células por divisão celular mitótica ao longo da vida da planta. Tais divisões permitem o crescimento da planta em comprimento, assim como, depois de certo tempo, algumas dessas células começam a se diferenciar em tecidos maduros no corpo primário da planta. 07 C As plantas terrestres secretam cutina, um tipo de lipídio do grupo dos cerídeos que tem por função impermeabilizar a superfície das plantas. Em vegetais de regiões semiáridas, essa camada de cutina é ainda mais espessa para minimizar ainda mais a perda de água. 08 C São mecanismos adaptativos a ambientes com baixa disponibilidade hídrica nas plantas do grupo das cactáceas: caule fotossintetizante, folhas transformadas em espinhos, epiderme pluriestratificada, espessa camada de cutina, presença de parênquima aquífero, estômatos no interior de criptas, metabolismo fotossintético do tipo CAM (metabolismo ácido das crassuláceas). 09 E I. (F) A epiderme origina-se da protoderme, uma camada de células que reveste externamente o embrião. II. (F) Além da função de revestimento, a epiderme possui várias funções, tais como proteção mecânica, proteção contra o dessecamento, trocas gasosas (estômatos) e absorção de água em determinadas partes dela. Os estômatos apresentam as únicas células clorofiladas da epiderme, as células-guarda. Consequentemente, a fotossíntese não é um evento relevante para a epiderme. III. (V) Em plantas que apresentam atividade dos meristemas secundários, a epiderme, que reveste externamente o corpo da planta, é substituída pela periderme (súber + felogênio + feloderme). IV. (V) Entre as diferentes células que compõem a epiderme dos vegetais, temos aquelas especializadas no controle das trocas gasosas e que acabam também permitindo a perda de água na forma de vapor, que são os estômatos, além de células que tem intensa atividade secretora, produzindo substâncias que podem ser utilizadas para impedir a herbivoria, como ocorre na urtiga, ou mesmo produzir enzimas que digerem as substâncias orgânicas que compõem o corpo de pequenos animais, como ocorre nas plantas carnívoras. Pré-Vestibular | 7 LIVRO 1 | BIOLOGIA 3 10 C A associação correta entre o tecido e a estrutura pode ser observada na associação epiderme-estômatos. A epiderme é uma camada contínua de células que revestem externamente o corpo da planta em estágio primário, revestimento das flores, frutos e sementes, bem como raízes e caules até o início do crescimento secundário, quando é substituída pela periderme. Na epiderme, podemos encontrar as estruturas denominadas estômatos, aberturas na epiderme, limitadas por duas células epidérmicas especializadas, as células-guarda, as únicas células clorofiladas da epiderme. 11 A A figura da questão representa um estômato (I), estrutura presente em folhas e caules jovens. Essas estruturas permitem que a planta realize as trocas gasosas necessárias para a respiração celular e fotossíntese, também estando relacionada ao processo de perda de água por evapotranspiração pela planta. O estômato é composto por duas células epidérmicas especializadas, chamadas de células-guarda (III; o número IV indica o núcleo da célula-guarda). A passagem de gases é regulada pela abertura e fechamento de uma região chamada de ostíolo (V). Dessa forma, quando o ostíolo está aberto (VI), ocorre a troca gasosa e a possível perda de vapor d’água. Entretanto, se as trocas gasosas não forem necessárias ou a planta necessitar diminuir a perda de água pela evapotranspiração o ostíolo é fechado (II). Analisando a correspondência entre o número e a estrutura ou o processo associado, o único item correto é o que correlaciona o ostíolo ao número V. 12 B A carnaúba (Copernicia prunifera) é um vegetal encontrado no Nordeste brasileiro, principalmente nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Essa planta típica produz uma cera que recobre suas folhas. Essa cera é um tipo de lipídio capaz de evitar a perda excessiva de água do corpo da planta por meio da transpiração, diminuindo, assim, a taxa de transpiração. Além disso, como a cera da carnaúba tem um ponto de derretimento muito maior que outras ceras, ela acaba também funcionando como um barreira térmica. Tal propriedade natural, associada à dureza dessa cera, é que a torna tão explorada pela indústria, que acaba utilizando a mesma para diferentes fins, como: formulação de doces, polimento de joias e outros materiais, vernizes, produtos cosméticos e em muitos outros lugares, coberturas extremamente fortes para pisos, automóveis etc. 13 C No corte histológico utilizado, a presença da epiderme indica ser a estrutura referente a um órgão em contato com o ambiente externo e que está na fase primária de crescimento primário, não correspondendo a um caule ou raiz envelhecidos. A presença de floema primário, que ocorre na parte mais externa do corpo da planta, garante que o fluxo de seiva elaborada ocorra. Tal estrutura deve ser flexível, pois é possível visualizar apenas a presença de colênquima, que garante tal característica. 8 | Pré-Vestibular 14 C Xilema: tecido complexo, formado por vários tipos de células, dentre elas os elementos de vasos e traqueídeos. Colênquima: tecido de sustentação, formado por células vivas, com paredes espessas, constituídas de celulose, pectina e outras substâncias. Periciclo: tecido responsável pela formação de raízes laterais. Esclerênquima: tecido mecânico de sustentação, constituído por células com paredes espessas, ricas em celulose e lignina. Floema: tecido complexo, formado por vários tipos de células, dentre elas destacam-se as células com placas crivadas. 15 A Floema: tecido de condução. Parênquima: tecido de síntese de armazenamento. Esclerênquima: tecido de sustentação. Xilema: tecido de condução. Meristema: tecido embrionário. 16 E O sisal é uma monocotiledônea, cujo sistema radicular se caracteriza por ser fibroso do tipo fasciculado, emergindo da base do pseudocaule (roseta). Essa planta produz rizomas situados na base da planta, abaixo do nível do solo e suas folhas possuem reduzido número de estômatos, dotados de células-guarda, responsáveis pelo mecanismo de abertura e de fechamento, permitindo a adaptação da planta em regiões onde a precipitação pluviométrica é reduzida. Daí a exploração, no Brasil, concentrar-se no Nordeste, sendo o maior produtor a Bahia. O sisal dá origem à principal fibra dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. O caule é a principal estrutura da planta que dá origem e sustentação às folhas, órgão do qual se extraem as fibras esclerenquimáticas (esclerênquima) de interesse econômico. Existem várias aplicações para o sisal, como: cordoalha em geral, barbante singelo, cordéis, cordas, cordas calibradas, fabricação de papel tipo kraft; na construção civil, no polimento de revestimentos cerâmicos, na composição de massas para a fabricação de forros de gesso, substituição do amianto, em compósito, na composição de telhas; na confecção de tapetes; em sacarias; artesanato; indústria automobilística etc. 17 C Umbuzeiro ou imbuzeiro – Spondias tuberosa, dicotiledônea, Anacardiaceae, árvore de pequeno porte, originária dos chapadões semiáridos do Nordeste brasileiro. Nos tempos do Brasil Colônia, era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani “y-mb-u”, que significava “árvore-que-dá-de-beber”. Por ser uma dicotiledônea, o umbuzeiro tem seus vasos condutores de seiva organizados em torno de um cilindro central, bem como sistema radicular do tipo axial ou pivotante. 18 D Como a bactéria se instala nos vasos condutores de água e nutrientes minerais absorvidos na raiz em direção ao caule, podemos concluir que tais micro-organismos se instalam nos vasos que compõem o xilema ou lenho do corpo da planta.