! ! Do grego botanikós = relativo a ervas, a Botânica é a área da Biologia que estuda os vegetais em todos os níveis de organização. O Reino Plantae, Metaphyta ou Vegetal abrange todas as plantas ou vegetais eucariontes. Quase todos os representantes são dotados de plastos com clorofila e, portanto, capazes de realizar fotossíntese, sendo então denominados autótrofos. Suas células possuem parede celular de celulose e armazenam amido como substância de reserva. A classificação das plantas pode ser simplificada de acordo com o esquema abaixo: CÉLULA VEGETAL A organização de uma célula vegetal é muito parecida com a da célula animal, apresentando muitas organelas comuns, como mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, ribossomos, entre outras. Lembramos que ao se estudar uma célula típica, tomamos como padrão a célula eucariótica. A célula vegetal apresenta estruturas típicas, como a membrana celulósica ou parede celular que reveste externamente a célula vegetal, sendo constituída basicamente de celulose, podendo ter deposição de outros polissacarídeos como lignina e suberina. Uma outra estrutura que caracteriza a célula vegetal é o plasto, organela que pode ser ou não pigmentado. Quando os plastos não possuem pigmentos coloridos, são chamados de leucoplastos, como os amiloplastos que armazenam amido, os oleoplastos que armazenam lipídios e os proteplastos, que armazenam proteínas. Entre os cromoplastos, plastos pigmentados, além do cloroplasto que contém clorofila (pigmento verde), existem os xantoplastos, que contém xantofila (pigmento amarelo), os eritroplastos, que contém pigmento vermelho, e assim por diante. O vacúolo é uma organela com dimensões maiores que na célula animal e ocupa grande parte do hialoplasma da célula. Podemos diferenciar a célula vegetal da célula animal também pela ausência dos centríolos nos vegetais superiores. As plantas podem ser classificadas de acordo com vários critérios, como mostra o quadro abaixo: Critério Divisões Principais grupos Sem tecidos diferenciados Talófitas Algas superiores Com tecidos organizados Cormófitas Briófitas, pteridófitas, gimnospermas, angiospermas Sem tecidos condutores de seiva Avasculares Com tecidos Vasculares ou condutores de Traqueófitas seiva Sem flores, frutos ou Criptógamas sementes Com ou sem frutos, mas com flores e sementes Algas, briófitas Pteridófitas, gimnospermas e angiospermas Algas, briófitas, pteridófitas Principais diferenças entre Células Vegetais e Animais Célula Vegetal Célula Animal Centríolos Ausentes Presentes Peroxissomos Presentes Presentes Complexo de Vesículas Vesículas Golgi isoladas empilhadas Cloroplasto Presentes Ausentes Vacúolos Maiores Menores Plasmodesmos Presentes Ausentes Parede celular Presente Ausente Reserva Amido Glicogênio Nos tecidos vegetais, as comunicações entre as células são feitas por meio de estruturas denominadas plasmodesmos. Eles permitem trocas de materiais entre células vizinhas por meio de pontes citoplasmáticas. OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL Fanerógamas Gimnospermas, angiospermas Quando está em meio isotônico, a parede celular não oferece resistência à entrada de água, pois não está sendo distendida (PT = zero). Mas como as concentrações de partículas dentro e fora da célula são ! ! iguais, a diferença de pressão de difusão é nula. A célula, portanto, está flácida, ou seja, a força de entrada de água é igual à força de saída de água da célula. Célula vegetal flácida Quando uma célula vegetal está em meio hipotônico, absorve água. Ao contrário da célula animal, ela não se rompe, pois é revestida pela parede celular ou membrana celulósica, que é totalmente permeável, mas tem elasticidade limitada, restringindo o aumento do volume da célula. Assim, a entrada de água na célula depende da diferença de pressão osmótica entre o meio extra e intracelular e, também, da pressão contrária exercida pela parede celular. Essa pressão é conhecida por pressão de turgescência, ou resistência da membrana celulósica à entrada de água na célula. Célula vegetal ganhando água e tornando-se túrgida Quando a célula está em meio hipertônico, perde água e seu citoplasma se retrai, deslocando a membrana plasmática da parede celular. Como não há deformação da parede celular, ela não exerce pressão de turgescência. Diz-se então que a célula está plasmolisada. Musgo (Briófita) Do grego bryon = musgo e phyta = planta. São vegetais autótrofos, pluricelulares, sem flores (criptógamos) e de pequeno porte, devido a ausência de tecidos de condução (avasculares), chegando no máximo a 20 cm de altura. O transporte de água e nutrientes ocorre por difusão e por osmose de célula para célula. Foram os primeiros vegetais a conquistarem o ambiente terrestre, porém ainda dependem da água para a reprodução. São encontradas geralmente em ambientes quentes e úmidos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. Assim, como os liquens, as briófitas são muito sensíveis à poluição. Existem evidências que esses vegetais tenham surgido das clorófitas (algas verdes). Aproximadamente foram catalogadas 24 mil espécies de briófitas, sendo a maioria de água doce, algumas vivem sobre rochas batidas pelas ondas, porém não existem espécies marinhas e outras vivem em margens de cursos d’água e sobre o solo de florestas. Não apresentam raízes, caules e folhas típicas, porém possuem estruturas semelhantes, denominadas rizóides, caulóides e filóides. Célula vegetal plasmolisada Se a célula plasmolisada for colocada em meio hipotônico, absorve água e retorna à situação inicial. O fenômeno inverso à plasmólise chama-se deplasmólise. Estrutura de um musgo O grupo compreende 3 classes distintas: Hepaticae, com aproximadamente 9 mil espécies; Anthocerotae, com apenas 100 espécies conhecidas e a classe Musci, com aproximadamente 15 mil espécies, sendo as principais representantes das briófitas. ! ! IMPORTÂNCIAS Embora simples esses vegetais possuem uma importância ecológica e auxiliam a manter a integridade de uma encosta, pelo entrelaçamento dos rizóides. Algumas apresentam a capacidade de formarem turfas, formando extensas turfeiras. As turfeiras produzem ácidos e substâncias anti-sépticas que matam fungos e bactérias. A acidez também ajuda a preservar animais mortos e curiosamente esse efeito preservativo certamente foi responsável pela conservação de cadáveres em alguns locais da Europa do Norte, de cerca de 2 mil a 3 mil anos de idade. A turfa é cortada e secada ao ar, para também ser usada como combustível ou obtenção de gás combustível e coque, um resíduo proveniente do aquecimento da turfa em câmara fechada utilizado como combustível em calefação doméstica. Apresentam uma grande capacidade de absorver água, portanto as briófitas que formam turfas são misturadas ao solo, na jardinagem, para aumentar a absorção de água para as plantas. Ciclo reprodutivo do Musgo CICLO BIOLÓGICO Caracterizam-se por apresentar uma alternância de gerações bem definida. Os gametófitos (n) verdes e duradouros e os esporófitos (2n), formados pela união dos gametas e transitórios. Existem órgãos especializados na produção dos gametas, são chamados gametângios e estão localizados no ápice dos gametófitos. O gametângio masculino é o anterídeo, o qual produz os anterozóides e o gametângio feminino é o arquegônio, produzindo apenas um gameta feminino, a oosfera. O gametófito é a fase duradoura, adulta. Os gametas são de sexos separados. Para que ocorra a fecundação é necessária a presença de água, onde então, os anterozóides entram no arquegônio e apenas um atinge a oosfera. Forma-se o zigoto (2n). Este germinará no interior do gametófito para formar um esporófito (2n). Quando o esporófito se tornar maduro se desprende do gametófito e liberta os esporos haplóides (resultados de meiose), para dar início a um novo indivíduo. Musgo com esporófito sobre o gametófito São os vegetais vascularizados, ou seja, com tecidos de condução (do grego tracheos = traquéia). O desenvolvimento desse sistema foi uma adaptação ao ambiente terrestre. Nesta divisão inclui o grupo das pteridófitas e das fanerógamas (gimnospermas e angiospermas, vegetais com flores). São as espécies conhecidas como xaxins, samambaias, cavalinhas, avencas, entre outras. Juntamente com as briófitas, compreendem o grupo das Criptógamas, vegetais que não possuem flores. Geralmente terrestres ! ! e estão distribuídas por todas as zonas climáticas, porém preferem ambientes úmidos. Acredita-se que as pteridófitas tenham surgido paralelamente às briófitas, de um ancestral comum. Já possuem raízes, caules e folhas. Um tipo de caule bastante comum nesses vegetais é um caule subterrâneo chamado rizoma, suas folhas são muitas vezes longas apresentando divisões (folíolos) e as raízes são adventíceas e fasciculares. (prótalo), uma estrutura fina, com uma forma semelhante a um coração. Tanto os anterídeos como os arquegônios se desenvolvem na superfície inferior do prótalo. Nesta região, os anterozóides nadam (portanto há necessidade de água) em direção a oosfera. Desenvolve-se um jovem esporófito e ao mesmo tempo ocorre a degeneração do prótalo. O esporófito cresce e surge a planta adulta, fechando o ciclo. As espécies monóicas, desenvolvem um só tipo de prótalo hermafrodita, sendo o ciclo reprodutivo isosporado. Mas as espécies dióicas produzem prótalos de sexos diferentes, um feminino (megaprótalo) e um masculino (microprótalo), sendo daí o cilco reprodutivo heterosporado. Pteridófita – Samambaia Nas folhas das pteridófitas encontram-se os esporângios (células que por meiose origina esporos), esses esporângios em conjunto são chamados soros, que se tornam negros na época de reprodução. Ciclo reprodutivo da Samambaia Estrutura de uma Pteridófita IMPORTÂNCIAS O caule de algumas samambaias é utilizado para a fabricação de vasos para plantas, porém uma grande importância do grupo é a formação de combustíveis fósseis, que resultam da decomposição parcial de vegetais. O resultado desta decomposição é a formação de carvão, petróleo ou gás natural. CICLO BIOLÓGICO Assim como as briófitas, as pteridófitas também apresentam uma alternância de gerações (metagênese). Porém, a fase predominante é a esporofítica (2n), sendo a geração gametofítica (n, denominado prótalo)) temporária. No esporófito adulto, células diplóides originam por meiose os esporos (n). Caindo em local apropriado e úmido estes esporos germinam produzindo o gametófito 1. (UECE) Com relação à reprodução das plantas, é correto afirmar-se que, a) em se tratando de gimnospermas, o gametófito predomina em relação ao esporófito. b) nas pteridófitas, vegetais que não produzem flores, a reprodução se dá somente por meio de esporos produzidos através de divisões mitóticas. c) em todos os vegetais, a fase gametofítica é diploide e a fase esporofítica é haploide. d) em uma briófita, a fase gametofítica é mais duradoura do que a esporofítica. 2. (UERN) As imagens mostram os soros visíveis a olho nu em uma folha de samambaia. ! Em relação à reprodução das pteridófitas, é INCORRETO afirmar que a) a sincronia entre a fase do ciclo da planta e a estação úmida do local é importante para que os anterídios, haploides e flagelados atinjam o arquegônio. b) em relação às briófitas, as pteridófitas possuem uma redução da fase gametofítica, sendo conhecida como fase passageira ou efêmera, e a fase esporófito denomina-se duradoura. c) os soros são agrupamentos de esporângios que se distribuem na face inferior ou na borda dos folíolos; os esporângios são responsáveis pela produção de esporos por meio da meiose. d) o zigoto diploide se divide por mitoses sucessivas, originando o embrião, que será nutrido por substâncias fornecidas pelo gametófito e terá suas células diferenciando-se em raiz, caule e folha. 3. (UNIOESTE) Quanto à caracterização de grupos vegetais e suas interações, é correto afirmar que a) musgos são vegetais vasculares, clorofilados e são considerados hemiparasitas. b) certos fungos, através de hifas, podem envolver raízes de plantas ou até mesmo penetrar em suas células para absorção de água e sais minerais. c) orquídeas são gimnospermas clorofiladas, saprófitas e hemiparasitas. d) liquens são um exemplo de mutualismo entre algas e fungos. e) epífitas são plantas parasitas que retiram nutrientes da planta hospedeira. 4. (UESPI) As plantas avasculares são pequenas e são comuns em ambientes sombreados. Sobre suas características reprodutivas, observe o ciclo de vida exemplificado abaixo e assinale a alternativa correta. ! a) Na cápsula, ocorre a meiose, formando-se esporos haploides que são eliminados no solo (1). b) Cada esporo desenvolve-se formando gametófitos unicamente masculinos (2). c) Anterozoides haploides fecundam oosferas diploides (3), ocorrendo a seguir divisões meióticas sucessivas. d) O arquegônio com o embrião diploide (4) desenvolvese formando uma estrutura haploide. e) O esporófito (5) representa a fase assexuada do ciclo reprodutivo. 5. (UFSJ) Dentre as briófitas, as espécies do gênero Sphagnum destacam-se por sua importância econômica, pois formam a turfa. A turfa seca é queimada para fornecer energia em regiões como o norte da Europa e Ásia. A utilização da turfa como fonte de energia só é possível porque é formada pelo acúmulo de musgos mortos em terrenos a) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio. A baixa concentração de oxigênio impede que os microorganismos decomponham o vegetal e liberem o carbono para a atmosfera. b) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio. A baixa concentração de oxigênio acelera o processo de decomposição, realizado pelos micro-organismos anaeróbios, que convertem o carbono na forma de carboidrato em álcool pelo processo da fermentação alcoólica. c) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. As altas concentrações de oxigênio permitem a oxidação dos carboidratos, como a celulose, em oxicarboidratos compostos altamente energéticos. ! ! d) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. A condição de aeração permite o processo de decomposição, realizado pelos micro-organismos aeróbios, que convertem o tecido vegetal, ao longo do tempo, em combustível fóssil. 6. (UEPB) Observe o esquema simplificado do ciclo de vida de um musgo. 7. (UPF) Em relação a musgos e samambaias, as afirmações abaixo estão corretas, exceto: a) Musgos não têm soros. b) Somente em musgos o esporófito é preso ao gametófito. c) Ambos são criptógamos. d) Nas samambaias, a fase assexuada é mais vistosa. e) Os órgãos de ambas são apenas: raízes, caules e folhas. 8. (UEPA) A ação do ser humano na natureza tem aumentado a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através da queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desmatamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através da queima ou por decomposição natural. Entretanto, é sabido que os representantes do reino Plantae absorvem o dióxido de carbono e produzem oxigênio, indicando que uma menor quantidade desses organismos na natureza significa, também, menos dióxido de carbono sendo absorvido. A partir da observação realizada e dos conhecimentos científicos sobre as briófitas, analise as proposições que seguem, colocando V (Verdadeira) ou F (Falsa). ( ) As briófitas fixam-se ao substrato através de rizoides (1), sendo que estes têm também a função de absorção de água e sais minerais. Como as briófitas são avasculares, a distribuição dessas substâncias pelo corpo da planta se dá célula a célula, por difusão. ( ) As briófitas apresentam alternância de gerações, isto é, geração haploide (II), formadora de gametas – fase gametofítica, que é sempre a mais desenvolvida, e geração diploide (III), formadora de esporo – fase esporofítica, que cresce sobre o gametófito, dependendo dele para sua nutrição. ( ) A maioria das espécies de musgos tem sexos separados; o gametângio masculino (V) recebe o nome de arquegônio e o gametângio feminino (IV) recebe o nome de anterídio. ( ) Em (VI), está representado o processo de eliminação dos esporos formados, por meiose, no interior da cápsula do esporófito, que corresponde, portanto, a um esporângio. Estes esporos, após a geminação, originarão gametófitos. ( ) As briófitas dependem da água para reprodução. A fecundação ocorre quando gotículas de água, ao atingirem o ápice do gametófito masculino, fazem com que os anterozoides sejam lançados para fora da planta, atingindo o ápice de uma planta feminina, nadem em direção à oosfera e, lá chegando, ocorre a fecundação. O embrião (VII) formado dará origem ao esporófito. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a) V – F – V – V – F b) F – F – V – V – F c) V – F – F – V – V d) V – F – F – F – V e) V – V – F – V – V (Texto Modificado: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/mudancas_climaticas/artig os/efeito_estufa.html – Acesso: 10/09/2011) Quanto ao reino tratado no texto, analise as afirmativas abaixo. I. Entre as Criptógamas, os Pteridófitas possuem floema e xilema. II. Insetos que se alimentam de seiva elaborada necessitam perfurar o floema. III. Rizoma é um caule aéreo modificado com função fotossintetizante. IV. A Citocinina é um fitormônio que estimula a divisão e diferenciação celular. V. A fragmentação é o meio de reprodução sexuada das briófitas. De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é: a) I, II e III b) II, III e IV c) I, II e IV d) III, IV e V e) II, III e V 9. (FEEVALE) As samambaias são plantas comumente encontradas no sub-bosque florestal e crescem preferencialmente em locais úmidos e sombrios. Sobre as características das samambaias, são feitas algumas afirmações. I. São plantas vasculares sem sementes. II. Apresentam alternância de gerações durante o seu ciclo de vida. III. A fase esporofítica é diploide e mais longa em relação à fase gametofítica, que é haploide. Assinale a alternativa correta. a) Apenas a afirmação I está correta. b) Apenas a afirmação II está correta. c) Apenas a afirmação III está correta. d) Apenas as afirmações I e II estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. ! ! 10. (MACKENZIE) A respeito das plantas representadas acima, são feitas as seguintes afirmações: I. B e D representam as fases esporofíticas, formadas por células diploides (2n). II. A e C representam as fases gametofíticas, formadas por células haploides (n). III. B e C são originadas a partir do zigoto. IV. Anterozoide e oosfera são produzidos por meiose. Estão corretas, apenas, a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) I e IV. e) III e IV. 11. (UDESC) Assinale a alternativa correta a respeito das características gerais das briófitas. a) Apesar de a maioria dos musgos preferir locais úmidos e sombreados, podem ser encontradas espécies adaptadas a ambientes desérticos e polares. b) A fixação do vegetal ocorre pela ação de raízes verdadeiras, as quais também desempenham o importante papel de absorver a água e os sais minerais essenciais à sobrevivência da planta. c) A presença de um câmbio vascular permite que esses vegetais possam atingir tamanho de até 1 metro de altura. d) O ciclo de vida das briófitas caracteriza-se pela alternância de gerações com uma fase esporofítica, haploide; e uma fase gametofítica, diploide. e) O esporófito das briófitas é a forma duradoura do vegetal, sendo responsável por garantir a sua sobrevivência. A partir dele desenvolve-se o gametófito, com função reprodutiva. 12. (UFPA) Escavações arqueológicas em solos rochosos do período Carbonífero, com aproximadamente 300 milhões de anos, descobriram fósseis vegetais. A análise dos fósseis mostrou a presença de traqueídes, com paredes reforçadas de lignina, e ausência de óvulos. Baseando-se nas características dos vegetais fossilizados, pode-se incluí-los no grupo das a) Pteridófitas. b) Angiospermas. c) Gimnospermas. d) Briófitas. e) Fanerógamas. 13. (UFRGS) Percorrendo uma trilha em uma floresta úmida do Sul do Brasil, um estudante encontrou duas plantas pequenas crescendo sobre uma rocha. Observando-as, concluiu que se tratava de um musgo (Briophyta) e de uma samambaia (Pterídophyta). Considere as afirmações a seguir, sobre essas plantas. I - As pteridófitas, ao contrário das briófitas, apresentam vasos condutores de seiva. II - As pteridófitas e as briófitas são plantas de pequeno porte por não apresentarem tecidos de sustentação. III - Na face inferior das folhas da pteridófita, encontram-se soros nos quais ficam armazenados os esporos. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 14. (UFF) O Jardim Sensorial, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é constituído por diversas plantas com características marcantes. Nesse aspecto ele difere dos demais jardins, pois deixa de ser apenas uma área de lazer, passando a representar uma ferramenta de inclusão social, sendo de grande utilidade para pessoas com diversas necessidades especiais, como a visual, por exemplo. Numa atividade em um jardim sensorial, ofereceu-se a uma pessoa com deficiência visual três partes provenientes de espécies representativas de grupos vegetais: um folíolo de uma pteridófita, uma folha de uma monocotiledônea e uma flor de uma dicotiledônea. Avaliando através do tato as três partes, a pessoa identificou, respectivamente, a presença de: a) escamas onde são produzidos os esporos; nervuras reticuladas e bainha reduzida; dez verticilos protetores que correspondem a cinco sépalas e cinco pétalas. b) soros onde são produzidos gametas; nervuras paralelas e bainha desenvolvida; seis verticilos protetores que correspondem a três sépalas e três pétalas. ! ! c) indúsio onde são produzidos gametas; nervuras reticuladas e bainha desenvolvida; seis verticilos protetores que correspondem a três sépalas e três pétalas. d) soros onde são produzidos os esporos; nervuras paralelas e bainha desenvolvida; dez verticilos protetores que correspondem a cinco sépalas e cinco pétalas. e) escamas onde são produzidos gametas; nervuras paralelas e bainha reduzida; dez verticilos protetores que correspondem a cinco sépalas e cinco pétalas. 15. Observe e analise a figura abaixo: que impede a liberação do carboidrato fixado nas plantas para a atmosfera. 6: [E] Gabarito Oficial: ANULADA Gabarito SuperPro®: [E] Em [V] é mostrado o gametângio feminino, estrutura denominada arquegônio. O gametângio masculino, [IV], é denominado anterídio. Observação: Originalmente, a questão havia sido anulada por não conter alternativa correta. Porém, para que haja uma resposta, a alternativa [E] foi adaptada de “F – V – F – V – V” para “V – V – F – V – V”. 7: [E] Soros são estruturas presentes em samambaias, portanto ausentes em musgos, a geração denominada esporófito nos musgos é dependente da geração gametofítica. Por não apresentar órgãos sexuais evidentes ambos são denominados criptógamos. A fase mais vistosa das samambaias pode apresentar reprodução assexuada. E somente nas pteridófitas há presença dos órgãos vegetativos: raiz, caule e folha. A planta acima possui vasos condutores de seiva, soros, raiz, caule, folha e se desenvolve em ambientes com umidade. Certamente, trata-se de um (a): a) Angiosperma b) Briófita c) Gimnosperma d) Pteridófita e) Líquen 1: [D] Em briófitas, como musgos, hepáticas e antóceros, a fase duradoura, verde e sexuada é o gametófito. O esporófito é uma fase reduzida, temporária e dependente do gametófito feminino para sua nutrição. 2: [A] Durante a reprodução das pteridófitas, os anterozoides, gametas flagelados, nadam em direção à abertura do gametângio feminino, denominado arquegônio. 3: [D] – musgos não são hemiparasitas; – fungos, quando parasitas, não absorvem água e sais minerais; – orquídeas são angiospermas, e não saprófitas ou hemiparasitas; – epífitas são plantas que somente usam outra planta como suporte, não para parasitar. 4: [A] No ciclo vital alternante dos musgos, a meiose é espórica e ocorre nas células germinativas situadas no esporângio, que é situado na extremidade do esporófito. 5: [A] A turfa é formada pelo acúmulo de musgos mortos em terrenos pantanosos com pouca disponibilidade de oxigênio. A decomposição aeróbica fica dificultada, fato 8: [C] lII. Falso: O rizoma é um caule subterrâneo. Ocorre, por exemplo, na samambaia e na bananeira. V. Falso: As briófitas realizam a reprodução sexuada por meio de gametas flagelados que nadam em direção à oosfera. 9: [E] Todas as afirmativas estão corretas e correlacionadas ao enunciado. 10: [A] III. Falso. C corresponde ao gametófito originado da germinação dos esporos da samambaia. IV. Falso. Os anterozoides e oosferas são gametas produzidos por mitose. 11: [A] A fixação das briófitas ao substrato é feita por meio de rizoides. Essas plantas são avasculares de pequeno porte. O ciclo vital de briófitas inclui uma fase gametofítica verde, duradoura e haploide e uma fase esporofítica heterótrofa, transitória e diploide. 12: [A] A presença de traqueídes, vasos condutores de seiva bruta e ausência de óvulos evidencia que os fósseis encontrados pertencem a plantas do grupo das pteridófitas. 13: [C] Briófitas são plantas avasculares, ou seja, não apresentam vasos condutores de seiva e, por não ter um sistema eficiente de transporte de água, são de pequeno porte. As pteridófitas, por outro lado, são plantas vasculares, possuem vasos condutores de seiva, e por isso podem alcançar um porte maior. Na face inferior das folhas das pteridófitas podem ser observados soros, estruturas que abrigam os esporângios, onde os esporos são produzidos e armazenados. ! ! 14: [D] Comentário: Em pteridófitas, como samambaias, podemos observar na face inferior de certos folíolos férteis a presença de numerosos pontos escuros denominados soros. Esses contêm, no seu interior, esporângios, que são estruturas produtoras de esporos. As angiospermas monocotiledôneas possuem folhas com nervuras paralelas e bainhas desenvolvidas. Dicotiledôneas possuem flores com peças florais (incluindo pétalas e sépalas) em número de duas, quatro, cinco ou múltiplos. 15: [D] A planta da foto de cima é uma pteridófita, plantas com vasos condutores de seiva (traqueófitas), corpo constituído por raízes, caule e folhas. Na face inferior das folhas desenvolvem soros onde são formados os esporos. Esses vegetais preferem ambientes úmidos, já que dependem da água para a sua reprodução. São exemplos de pteridófitas as samambaias e as avencas. ! !