Roteiro de aula prática 2º ano
Prática 6: Briófitas e Pteridófitas
Pergunta: Em períodos muito úmidos você já prestou atenção que em muros, árvores, calçadas surgem
uma espécie de “lodo”. O que será isso?
Objetivo: Reconhecer e caracterizar briófitas e pteridófitas.
I) Introdução
Os primeiros organismos a colonizar a terra, ao que tudo indica, foram as algas verdes primitivas,
ancestrais das plantas atuais. A Terra primitiva possuía um vasto território a ser conquistado, as plantas
graças à sua autossuficiência alimentar, logo começaram a se estabelecer em terra firme, onde se
diversificaram. Graças a essa conquista, as plantas criaram um ambiente propicio que possibilitou a
instalação de animais, invertebrados e vertebrados, em terra firme. Iniciando nosso estudo ao Reino
Plantae, em que todos os organismos representantes são eucarióticos, multicelulares e autotróficos, serão
apresentados grupos basais, como as briófitas (do grego, bryon = musgo; e phyton = planta) e pteridófitas,
e também grupos mais derivados, como o das angiospermas.
Representados pelos musgos, hepáticas e antóceros, as briófitas são de pequeno porte – em geral
não ultrapassam 5 cm de altura – consequência da falta de estruturas rígidas de sustentação e de um
sistema de condução da seiva (plantas avasculares), por isso crescem normalmente em lugares úmidos e
sombreados.
O corpo das briófitas se divide basicamente em rizóide, caulóide e filóide. Essas estruturas se
diferenciam das raízes e caule por não apresentarem as funções de absorção e sustentação que se
relacionam respectivamente as estruturas supracitadas. Diferentemente das algas e dos musgos, as
pteridófitas são vasculares. Seus vasos são células modificadas que transportam água das raízes para as
folhas e matéria orgânica das folhas para o resto do vegetal. Esses vasos servem para sustentação e
permite a essas plantas atingirem uma altura maior que a das briófitas, entretanto as pteridófitas ainda se
assemelham com essas pelo fato de não possuírem sementes. Samambaias e avencas são alguns exemplos
de pteridófitas.
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Figura 4 – Ciclo de vida das Briófitas
Figura 5: Ciclo de vida das Pteridófitas.
II) Materiais
Prática1: Lupa, musgo, samambaia.
Prática2: Fichas com características de Briófitas e Pteridófitas.
III) Procedimentos
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Prática 1: Com ajuda da lupa visualizar rizóide, caulóide e filóide no gametófito e cápsula e haste no
esporófito do musgo;
Prática 2: Separar as características de acordo com o grupo correto.
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IV) Para pensar
1- Quais são as principais diferenças entre as briófitas e pteridófitas?
As briófitas não possuem vasos condutores de seiva, sua fase dominante é a gametofítica, pois produzem
gametas e o esporófito é passageiro e depende do gametófito. Já as Pteridófitas possuem vasos
condutores de seiva, sua fase dominante é a esporofítica, pois produzem esporos e o gametófito é
passageiro e depende do esporófito.
2- O que são os pontinhos laranja na parte de baixo da folha das samambaias?
São os soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução e em
cada soro são produzidos inúmeros esporos.
V) Referências
Figura1- Ciclo de Vida das Briófitas. Disponível em: www.google.com.br .
Figura 2- Ciclo de vida das Pteridófitas. Disponível em: www.phoenix.org.br .
LOPES, S. Bio: volume único. Editora Saraiva ,1ª ed. São Paulo , 2004.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Conceitos de Biologia 2. Moderna, 2001.
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