Reino Plantae ou Metaphyta
Cap. 6 – Briófitas e Pteridófitas
PROFa. LUCINHA
Características gerais e importância das plantas
 Eucariontes (têm membrana nuclear).
 Pluricelulares (têm várias células).
 Autótrofos fotossintetizantes (produzem o próprio alimento utilizando a luz).
 Podem ser encontradas na terra ou na água.
 São fontes de alimento e oxigênio para os animais.
 São utilizadas pelo homem na produção de tecidos, moradia, energia, perfumes,
ornamentos ambientais etc.
 Participam do ciclo das chuvas através da sua transpiração.
 De acordo com as suas estruturas são divididas em quatro grupos: briófitas,
pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Classificação das plantas
Classificação das plantas
Avasculares
Briófitas Ex.: Musgos.
Criptógamas
Vasculares
ou
Traqueófitas
Pteridófitas Ex.: Samambaias.
..................................................
Gimnospermas (sementes sem frutos/nuas)Ex.: Pinheiros.
Angiospermas
(sementes
dentro de um
Monocotiledôneas Ex.: Cana-de-açúcar.
Fanerógamas
Dicotiledôneas Ex.: Feijoeiro.
fruto)
Conceitos Básicos:
Avasculares: Não apresentam os vasos condutores da seiva bruta e elaborada.
Vasculares ou traqueófitas: Apresentam os vasos condutores da seiva bruta e elaborada.
Criptógamas: Apresentam reprodução escondida (microscópica) e não apresentam flores nem sementes.
Fanerógamas: Apresentam reprodução visível (macroscópica) e apresentam flores e sementes.
Espermatófitas: Apresentam sementes, são as Gimnospermas e as Angiospermas.
Gimnospermas: Apresentam sementes NUAS, não protegidas por frutos. (Gimnus = NU, Esperma = semente)
Briófitas
 As briófitas são plantas delicadas que vivem geralmente na terra em ambientes
úmidos e sombreados , pois desidratam facilmente e precisam de água para sua
reprodução.
 Acredita-se que as plantas terrestres tenham como ancestral as algas verdes.
 Uma das adaptações das briófitas foi o desenvolvimento de estruturas semelhantes
às raízes, caules e folhas chamadas de rizoide, cauloide e filoide, por não
apresentarem vasos condutores.
 Por não apresentarem vasos condutores da seiva bruta e elaborada, estas passam
célula a célula por difusão. Processo demorado que limita o crescimento das
briófitas, por isso, é mais lento que em outras plantas terrestres.
 Os principais representantes das briófitas são
os musgos e as hepáticas.
 A maioria das espécies não ultrapassa 5cm de altura, pela falta de vasos condutores,
geralmente medem menos de 2cm e formam uma espécie de tapete verde.
 As briófitas não possuem sementes,
nem flores, nem frutos.
 Por não apresentarem os vasos condutores da seiva são chamadas de avasculares, e
suas estruturas corporais são chamadas de:
o rizóide (raiz primitiva)
o caulóide (caule primitivo)
o filóide (folha primitiva)
 Os musgos não possuem uma cobertura impermeável que os protejam contra a
perda de água. Por este motivo vivem em locais úmidos e sem receber luz
diretamente do sol, não sofrendo evaporação.
A reprodução dos musgos
 TODAS as briófitas apresentam alternância de gerações ou metagênese, ou seja,
uma geração faz reprodução sexuada e a geração seguinte faz reprodução assexuada,
e assim sucessivamente.
 Os musgos vivem agrupados, desse modo, retêm água da chuva e do orvalho, o que
diminui os riscos de desidratação.
 A água retida é importante também para a reprodução, pois o seu gameta masculino
nada até o feminino para que ocorra a fecundação, sendo conhecidas como anfíbios
vegetais.
 O gametófito (ou fase gametofítica) é a fase mais desenvolvida (ou duradoura) e
persistente.
 O esporófito tem tamanho reduzido e sempre se desenvolve sobre o gametófito,
nutrindo-se à custa deste até atingir a maturidade, quando produz esporos e morre.
 Gametófito é o nome da plantinha sexuada que produz gameta.
o
o
O gametófito feminino produz a oosfera (gameta feminino).
O gametófito masculino produz os anterozóides (gametas masculinos).
 Esporófito é o nome da plantinha assexuada que produz os esporos (células
assexuadas).
Pteridófitas
 São as primeiras plantas vasculares, levando rapidamente água e sais minerais
da raiz às folhas, onde ocorre a fotossíntese.

TODAS as vasculares apresentam raiz, caule e folha verdadeira.
 São criptógamas, juntamente com as Briófitas, ou seja, sua reprodução é
escondida (microscópica). São as únicas Criptógamas vasculares.
 A maioria apresenta caule subterrâneo, no entanto
observamos caule aéreo na samambaiaçu ou xaxim.
 Os representantes mais conhecidos das Pteridófitas
são as samambaias, avencas e xaxim.
Características gerais das pteridófitas
 Dependem de água para a reprodução apresentando gametas flagelados para nadar,
adaptando-se a ambientes úmidos.
 TODAS as Pteridófitas apresentam alternância de gerações, bem como todas as
vasculares.
 O esporófito (ou fase esporofítica) é a fase mais desenvolvida (ou duradoura) e
persistente, bem como em TODAS as plantas vasculares.
 As samambaias e as avencas são as Pteridófitas mais conhecidas, sendo bastante
utilizadas como plantas ornamentais.
 As folhas são cobertas por uma
película impermeável que diminui a
ameaça de perda de água no
ambiente terrestre.
 O caule, na maioria dos casos, é
subterrâneo ou rastejante (fica rente
ao solo), por isso é chamado rizoma.
 De vários pontos do rizoma brotam
 As Pteridófitas apresentam um ciclo
reprodutivo semelhante ao das
briófitas.
folhas e raízes. Quando algumas
partes do rizoma apodrecem,
formam-se novas plantas separadas.
Essa é uma forma de reprodução
assexuada.
Quadro comparativo entre Briófitas e Pteridófitas
Características
Avascular
Vascular
Briófitas
X
Criptógamas
Fanerógamas/Espermatófitas
X
Com rizóide, caulóide e filóide
Com raiz, caule e folha
X
Depende de água para reprodução
X
Pteridófitas
Gimnospermas
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Independe de água para reprodução
Apresentam alternância de
gerações ou metagênese
X
Gametófito mais desenvolvido
Esporófito mais desenvolvido
X
Angiosper
Bibliografia
 Livro
do 7º Ano – Fundamental II – Vol.2 - Sistema Ari
de Sá – SAS – 2015.
 AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Biologia dos Organismos– volume 2.
2º Ed., São Paulo, Moderna 2004.
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