Gabarito da Prova dissertativa do concurso Edital IFSC 58/2010 1) Semelhanças: ambos formam protoporfirina IX, cinética semelhante, formulação do creme semelhante. Diferenças: ALA forma mais PPIX do que o metil-ALA ALA maior sensação dolorosa durante a terapia fotodinâmica metil-ALA possui maior penetração no tecido 2) Mecanismo Tipo II - via formação de oxigênio singlete: as moléculas de fotossensibilizador são excitadas pela luz, elas então transferem energia para o oxigênio molecular nas suas vizinhanças, formando o oxigênio singlete altamente reativo. O oxigênio singlete pode promover a destruição de biomoléculas, mas também degrada a própria molécula do fotossensibilizador. 3) 5000 segundos 4) - 30 mW/cm2 a degradação do fotossensibilizador é mais lenta, o dano vascular é menor, o tempo de iluminação é dez vezes maior, a sensibilidade dolorosa, quando presente é menor. - 300 mW/cm2 pode promover aumento de temperatura tecidual, degradação mais rápida do fotossensibilizador, rápido consumo de oxigênio pela maior taxa de reação fotodinâmica, alterações vasculares prejudicando a re-oxigenação do tecido e o resultado final da TFD. 5) Esfregaço da região da lesão para realização de cultura de micro-organismos antes e após a terapia para avaliar a redução microbiana promovida pela TFD. Pode-se também remover o tecido e utilizar marcadores para identificar os micro-organismos que estejam presentes no tecido. 6) Pode-se usar marcadores de apoptose ou avaliar a presença de inflamação, característica de morte celular por necrose, além dos aspectos estruturais da célula como danos na membrana. 7) Treino adequado e uso de técnicas assépticas por parte do investigador. - uso de máscara e luvas pelo profissional: - uso de materiais e instrumentos estéreis - manuseio das células em câmara de fluxo laminar e próximo a bico de Bunsen - uso de antibióticos no meio de cultura 8) Porque o ALA induz a formação de protoporfirina IX pelo tecido e esse composto emite fluorescência na região do vermelho quando iluminada por luz UV, violeta/azul ou verde. O diagnóstico por fluorescência pode ser incialmente usado para avaliar a lesão a ser tratada através de sua autofluorescência. Aplica-se o ALA a fluorescência pode ser usada para acompanhar a formação da PPIX no tecido, determinando o tempo ideal para início da Terapia Fotodinâmica, quando uma alta intensidade de fluorescência na região do vermelho pode ser observada com maior acúmulo na região onde há células tumorais. Inicia-se a iluminação da lesão com luz na região do vermelho e pode-se usar a fluorescência para monitorar a fotodegradação/consumo da PPIX durante o tempo de tratamento, observandose o decréscimo da intensidade da fluorescência emitida. 9)Procedimento não invasivo: permite avaliar o tecido e obter informações sem influenciar na dinâmica dos processos biológicos e nem destruir o tecido investigado. Possibilidade de análise em tempo-real, de avaliação de diversas regiões da mesma lesão ou de lesões múltiplas. 10) - ser solúvel e estável em solução aquosa a pH fisiológico para permitir acúmulo seletivo nas células tumorais; - habilidade de transporte passivo ou ativo nas células e ter alvo intracelular bem conhecido; - ter alto rendimento quântico (facilidade para absorver ou emitir fótons) nos estados tripleto ou singleto; - ter localização preferencial em células tumorais; - baixo toxicidade no escuro e não ser tóxico em níveis terapêuticos; - Ser metabolizado rapidamente, minimizando possíveis efeitos colaterais; - ter absorção em comprimentos de onda mais longos, na região de 700 a 800 nm.