Escrita criativa Rotary Club de Fátima, prémios do XIII concurso de escrita criativa Palavras premiadas Escrever sobre… A Junho de 2013 h! Escrever, escrever, mas como hei de eu começar? Lembrei-me do que um dos Gato Fedorento disse, aquando do jantar, no dia vinte e sete de maio, no hotel Santa Maria, promovido pelo Rotary Club de Fátima para a atribuição dos prémios do XIII concurso de escrita criativa, cujo tema era “Paz no servir”. Sim, os Gato Fedorento, nomeadamente Ricardo Araújo, que referiu, a propósito da escrita, que há pessoas que têm dificuldade em exprimir por palavras o que sentem, mas outras há que só conseguem dizê-lo através de palavras. Foi, efetivamente, desta forma que se exprimiram os alunos vencedores do concurso: a Ana Cristina Pedroso, do 9º ano, do Colégio de S. Mamede, e o Francisco Reis, do 11º, da nossa escola, ao elaborarem um texto narrativo, cuja história reflete, sobretudo, conhecimento, imaginação e criatividade. 3 Quero dar os parabéns aos vencedores, e particularmente ao nosso aluno, porque escrever é uma atividade que exige não só a estruturação do pensamento de forma a transmiti-lo com coerência e Telegrama KL21 Um telegrama para os Gato Fedorento O clareza, como também a seleção das palavras e a organização do enunciado, guiado pelas intenções comunicativas a ele subjacentes. E, pelo que sabemos, tudo isso transparece, na tessitura narrativa de Tele- grama KL21, onde o uso criterioso das palavras foi a chave mágica que abriu as portas ao 1º lugar, entre os vários concorrentes do ensino secundário. Parabéns, Francisco. Adelaide Lopes, Professora de Português do aluno vencedor do Concurso que era, inicialmente, um tema complicado para o qual não me ocorria nenhuma ideia, tornou-se num texto chamado “Telegrama KL21” que me possibilitou vencer o XIII concurso de escrita criativa do Rotary Club de Fátima. O tema era “Paz através do servir”. Contudo, decidi abordá-lo de outro modo, falando do dia em que se obteve verdadeiramente paz, o dia em que não se serviu. E atribuí esta ideia aos soldados, pois estes são os responsáveis pela paz e, ironicamente, os agentes da sua corrosão. No dia da entrega dos prémios, 27 de maio de 2013, pude cumprimentar os jurados, os quatro indivíduos que constituem o Gato Fedorento e, num ambiente de confraterni- zação, recebi o primeiro prémio do citado concurso. Passei, então, de um estado de alguma surpresa para um estado de grande satisfação, pois esta forma de reconhecimento é, com certeza, um incentivo à leitura e escrita criativa. A todos os que ainda não experimentaram esta sensação, fica o meu desafio: nos momentos em que acham que não têm imaginação, não desistam e escrevam porque só se escreve, escrevendo (acreditem!). Francisco Reis, 11º C