IX CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 13 a 15 de agosto de 2003 – Gramado – RS PLANO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, UTILIZANDO O SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL JOSÉ ROCHA SALDANHA CONTADOR – CRCRS nº 26.072 Av. Independência,. 1180 96815-000 – SANTA CRUZ DO SUL-RS (51) 3717-1979 – [email protected] 1 PLANO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, UTILIZANDO O SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL Resumo: Urge o desenvolvimento de programas na área contábil, e principalmente no que diz respeito a área de sistemas de custos, pois esta especialização da ciência contábil surge com o propósito de contribuir, efetivamente, para a prosperidade das atividades e da sociedade. Transformando o sistema de informações contábeis em um ferramental apropriado a gestão empresarial. A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado, presente e futuro. Tudo isso, servindo aos mais diversos usuários, para que eles possam, por meio de seus atos buscarem a prosperidade da atividade e da sociedade. Este trabalho tem por objetivo verificar a praticabilidade de aplicação de um modelo de alocação de custos, utilizando uma metodologia já testada e aprovada pelo meio empresarial, contribuindo assim com uma visão técnica para fins de gestão. Neste sentido, elaborou-se este trabalho, para que se possua condições de analisar e responder os questionamentos da área empresarial (rural), referente a cada atividade. Consolidar procedimentos, prevenir problemas, corrigir falhas, evitar maus procedimentos de alocação. Com base em resultados a serem obtidos, será possível fazer uma análise comparativa dos procedimentos adotados, podendo ainda chegar a excelentes conclusões em termos de diferenciação de preços e redução de custos. 2 TÍTULO: PLANO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, UTILIZANDO O SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL. INTRODUÇÃO A globalização é um fato presente, nas atividades mercantis, e portanto, sentimos a obrigação de colaborar para que vários segmentos de atividades continuem presentes e participativos no processo sócio-econômico. Sendo a contabilidade de custos uma exigência fundamental da administração moderna, propomo-nos a desenvolver e implementar um sistema de custos adequado as exigências de gestão das pequenas propriedades rurais. Procura-se identificar os bens de produção própria. Elaborar controles que identifiquem consumos de tempos e insumos no processo de produção; verificar a margem de contribuição por produtos e ou serviços; projetar pontos de equilíbrio: contábil, econômico e financeiro; bem como auxiliar a gestão empresarial, informando os custos, margens e a possibilidade de expansão da capacidade instalada. Tendo a competitividade como principal característica do processo de globalização, percebe-se a necessidade de um trabalho voltado ao controle e análise de custos, principalmente o que se refere a pequena propriedade rural, oferecendo instrumentos para auxiliar na gestão. JUSTIFICATIVA E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS Os primitivos buscavam os produtos, que satisfaziam suas necessidades básicas, na natureza. Com o passar do tempo, reuniram-se em grupos ou tribos e passaram a dividir as tarefas e os alimentos. Não se preocupavam com o dia seguinte; se o alimento ficava escasso num local, eles partiam na procura de outro, onde houvesse abundância de alimento. A partir deste texto, concluímos que o custo era representado pela dificuldade em encontrar determinado alimento e oferta quando havia sobra. Num ciclo diário de produção e consumo, trabalhavam em conjunto, dividindo e trocando seus bens, sem preocupar-se com o futuro. 3 Entendemos que custo é o consumo de valores na obtenção de um bem ou serviço, os quais resultarão em receita dentro da atividade mercantil. “Custo - Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.” (Martins, 1996, p.25) “Custos são todos os encargos incorridos na empresa, para os fatores usados na fabricação do seu produto, bens ou serviços.” (Perossi, 1982, p.15) Defini-se Contabilidade de Custos como um processo ordenado que usa os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação das atividades, de modo que, com os dados da produção e das vendas, torne-se possível à administração, utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados, com o objetivo de obter uma operação eficiente, econômica e lucrativa. “A Contabilidade de Custos é uma atividade que se assemelha a um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os diversos níveis gerenciais.” (Leone, 1991, p.17) “Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: no auxílio ao Controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.” (Martins, 1996, p.22) A matéria-prima é considerada o primeiro elemento do custo, porque sem ela não existe produção. Considera-se a mão-de-obra como sendo o segundo elemento do custo, porque sem ela não é possível modificar a forma, conformação ou natureza do material para aumentar-lhe a utilidade. Todos os custos de fabricação são classificados no terceiro elemento de custo porque, a menos que se incorra em determinados custos, o material não pode ser trabalhado sem mão-deobra. Assim, é preciso existir um local de trabalho, suprir ferramentas, exercer supervisão e realizar muitos outros custos para que o artífice realize trabalhos com a matéria-prima. 4 A classificação de custos em seus elementos é importante por ser necessário conhecer o custo de cada elemento que pode compor o produto, tanto para fins de avaliação como para controle administrativo das operações. Os elementos do custo de produção podem ser classificados como custos diretos ou indiretos. Custos diretos são os que incorrem, principalmente, sobre determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo. Custos indiretos são os de natureza mais genérica, difícil de se identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto ou serviço, mas sem o qual não se poderia manufaturar o produto ou realizar o serviço. Pode-se debitar os custos diretos diretamente no custo de um produto ou serviço, porém o mesmo não é possível com os custos indiretos, em que é preciso distribuir ou apropriá-los ao produto por maneira de aproximação. A classificação dos custos em diretos e indiretos é importante por fornecer um meio para apropriação de custos às diferentes classes de produção. Exemplificando a classificação dos elementos de custos em diretos ou indiretos, temos: Matéria-prima – custo de qualquer material que entra num produto, passando a fazer parte do produto fabricado. Ex.: semente de milho para o plantio. Mão-de-obra direta - Custo de qualquer trabalho executado no produto ou serviço, mudando a forma e a natureza do material que nele entra. Ex.: serviço de arar a terra. Despesas diretas – Outros custos incorridos diretamente para a geração de determinado produto, por exemplo, ferramentas especiais empregadas somente com ele. Ex.: Depreciação da plantadeira de milho Custos indiretos – Implica em todo material não usado como parte imediata do produto que se fabrica. Ex.: lubrificantes e combustíveis do trator. Ocasionalmente é necessário incluir nesta classificação materiais usados em quantidades tão pequenas que se torna impossível apropriar-lhes o custo diretamente ao produto. Mão-de-obra indireta – Abrange toda mão-de-obra de supervisão, registro e assistência não realizada diretamente no produto fabricado. Ex.: salários dos motoristas de máquinas agrícolas. Outros custos indiretos – Compreendem todos os custos não incorridos para os produtos gerados, ou serviços realizados, mas para o benefício geral de toda a propriedade ou parte dela. Entre tais custos temos energia elétrica, água, reparos, seguros e outros assemelhados. 5 Outra subdivisão dos custos indiretos consiste em despesas fixas necessárias à proteção ou manutenção do capital investido em bens da propriedades, tais como depreciação, seguros e outros. O produto de uma empresa pode ser medido em termos de unidades ou medidas-padrão de produção. Assim, uma fábrica de sapatos, produz pares de sapatos; uma mina de carvão, toneladas de carvão, uma lavoura de milho, sacos de milho; e assim por diante, cada uma sendo a unidade de produção para a respectiva empresa. Da mesma forma, dentro de uma empresa, cada departamento pode ter a produção medida em termos de unidades da própria produção departamental. A unidade de produção de um departamento pode ser diferente da unidade de qualquer outro e todas as unidades departamentais podem, ou não, ser diferentes da unidade de produção do artigo acabado. Entretanto, assim como é possível combinar os produtos dos diferentes departamentos em um produto acabado, também é possível combinar as diferentes unidades departamentais do custo de produção em uma unidade de custo final de produção para o artigo acabado. O estudo do custo unitário trata da determinação dos custos de uma unidade de produto para cada departamento e da combinação de tais custos. Um custo unitário, portanto, é o de uma unidade em um departamento e, por extensão, o de uma unidade do produto acabado. Encontram-se os custos unitários parcialmente por meio de uma classificação dos custos diretos e departamentais ou somente dos custos departamentais, de acordo com a natureza da empresa, e parcialmente por cálculos aritméticos. Os custos unitários constituem características primordiais da contabilidade de custos, visto permitirem medir, produção e eficiência, por forma que possibilite a administração da empresa exercer controle rigoroso sobre as operações de produção. A classificação divisional dos custos consiste em agrupamento dos custos nas principais divisões funcionais da empresa. Estas divisões são: centros auxiliares, centros de manufatura, centros de administração e centros de comercialização. A finalidade da classificação divisional dos custos é facilitar o agrupamento dos custos concernentes ao processo produtivo e de serviços. Assim como em outras áreas, encontramos diferentes conceitos de um único nome; apresentaremos os mais utilizados nesta. Para Eliseu Martins (1996, p.25-26), encontramos os seguintes conceitos: “Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). 6 Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Despesa - Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Perda - Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.” O método de ordenação de dados e procedimentos utilizados para apropriar o custo aos produtos denomina-se Sistema de Custeio. Para entendermos melhor, apresentaremos dois sistemas tradicionais utilizados. O sistema de custeio por absorção, também conhecido como global, apropria todos os custos da área de fabricação, sejam estes definidos como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais, aos seus produtos ou serviços. Os custos diretos são apropriados mediante apontamento de forma objetiva e os custos indiretos são apropriados através de rateio e ou taxas de “over-head”, entre os critérios mais utilizados temos a proporcionalidade ao valor da matéria-prima insumida, ao valor da mão-de-obra direta, número de horas-homem, horas-máquina. Este método é válido para Balanço Patrimonial e Demonstrações de Resultados; no Brasil, o Imposto de Renda também o admite, e é basicamente utilizado pela auditoria externa. A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos. Para evitarmos distorções nos critérios de rateio dos custos indiretos de fabricação, é necessário analisarmos seus componentes e verificarmos quais critérios melhor relacionam esses custos aos produtos. Para tanto, é fundamental conhecermos detalhadamente o sistema de produção e a tecnologia empregada. O sistema de custeio variável ou direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço. É o critério utilizado para acumular os custos de qualquer objeto ou segmento da empresa. Este sistema só agrega os custos 7 variáveis aos produtos, considerando os custos fixos como despesas. O uso deste sistema exige a clara distinção entre custos diretos e indiretos, o que pode gerar o uso da arbitrariedade. A margem de contribuição é uma ferramenta utilizada neste sistema, a qual faz parte do preço de venda de um produto e serve para cobertura dos custos indiretos e para a formação do lucro. A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis. Antes de determinarmos a margem de contribuição de qualquer segmento, atividade ou produto, é necessário identificarmos seus custos diretos, elegermos o parâmetro representativo e classificarmos os custos fixos e variáveis diante deste parâmetro. Alguns conceitos são fundamentais para que se possa compreender e interpretar os resultados no sistema de custeio variável: • Ponto de equilíbrio contábil: identifica a quantidade a ser produzida ou o valor em que a receita total se iguala ao custo total; neste ponto não há lucro nem prejuízo, ou seja é o equilíbrio entre a receita total e o custo total. • Ponto de equilíbrio econômico: é encontrado quando a empresa produz e comercializa o suficiente para cobrir todos os custos fixos e variáveis e gerar determinado lucro. • Ponto de equilíbrio financeiro: identifica o número de unidades que a empresa necessita produzir e comercializar para saldar seus compromissos de caixa. • Preço de venda ideal: idealiza o valor que ao retornar como receita dá cobertura aos custos previstos e realiza o lucro previsto. • Mark-up: índice aplicado ao custo de fabricação para formação do preço que recupere os custos de fabricação, custos proporcionais, os indiretos e fixos e forme o resultado previsto. Portanto, verificamos que a contabilidade de custos é peça fundamental para o bom desempenho no gerenciamento empresarial, e, o sistema de custeio variável proporciona um controle de custos eficaz gerando informações que facilitam o gestor a tomada de decisões. 8 OBJETIVOS Geral: Tem este trabalho a finalidade básica de construir um sistema de custos com vista à uma análise integrada ao processo decisorial, possibilitando que a pequena empresa rural possua controles de custos, tendo condições de analisar seus preços de comercialização e consequentemente o seu resultado. Específicos: - Possibilitar o Agricultor a verificar os custos incorridos no processo de produção, quantificá-los e apresentá-los de maneira adequada, a fim de possibilitar um resultado positivo após a operação mercantil. - Criar modelos de planilhas eletrônicas que atendam a identificação do custo operacional e da margem de contribuição, operando com o sistema de custeio variável. - Criar no Agricultor consciência da importância de possuir controles da sua produção, bem como de seus custos e resultados. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Será confeccionado um Mapa de Localização de Custos, dividido por centros de custo, e grupos de espécies de custo, conforme identificados nos pressupostos teóricos do trabalho, cuja finalidade será identificar o custo operacional relativo aos centros produtivos e identificar a margem de contribuição global que possibilite a recuperação dos custos e a formação do resultado previsto. No Mapa de Localização de custos serão informados todas as despesas da propriedade, tanto diretas como indiretas, com exceção dos valores da matéria-prima. 9 Posteriormente serão confeccionadas planilhas identificadas como Boletins de Custos, cuja finalidade é proporcionar e obter a formação do custo dos produtos , e o preço de venda ideal. Cada produto comercializado pela propriedade rural terá o seu Boletim de Custos onde irá constar o bem e a quantidade produzida, os custos com matéria-prima consumida e mão-de-obra, o custo unitário direto, o mark-up e o preço de venda ideal. Após a confecção dos Boletins de Cálculo e do Mapa de Localização de custos será possível calcular a Margem de Contribuição, o Mark-up, os Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro, de acordo com os dados e fórmulas constantes nos pressupostos teóricos do trabalho. Serão produzidos controles internos, tais como, cálculo da depreciação e da mão-de-obra, que possibilitem o preenchimento adequado do sistema de custeio variável à ser implantado nas pequenas propriedades rurais. APLICAÇÃO PRÁTICA Identificar a atividade empresarial, fazer um diagnóstico da situação encontrada e a posteriori propor o plano de trabalho, composto por um Mapa de Localização de Custos, Boletins para cálculo de custo de produtos e ou serviços, acompanhados de controles internos, que darão suporte ao plano de trabalho. A partir da proposta, plano de trabalho, inicia-se os procedimentos de medição e levantamento dos consumos existentes na produção dos bens e ou serviços realizados, afim de obtermos elementos para a alocação e distribuição dos custos. Este trabalho é de fácil aplicabilidade prática em qualquer tipo de propriedade rural. RESULTADOS OBTIDOS A utilização de um modelo de alocação de custos como ferramenta auxiliar na gestão da pequena propriedade rural, proporciona ao gestor informações de custos, bem como auxilia na 10 formação do preço de venda, analisa a lucratividade dos bens produzidos e comercializados, demonstrando de forma clara e simples os custos incorridos num determinado período. Na empresa rural na qual foi implantado o modelo de gestão aqui proposto, foi possível visualizar pela primeira vez os seus custos; posteriormente analisar as atividades executadas, os bens produzidos, verificando quais proporcionam um melhor resultado e o que causou esse resultado positivo ou negativo ( secas, chuvas, preço elevado, super safra, custo de produção mais baixo ou mais elevado, produto complementar, produto de entre safra, etc.). Com a utilização das informações claras proporcionadas pelo uso do sistema de custeio variável, junto com o conhecimento prático do gestor da propriedade , tornou-se possível administrar a propriedade rural de posse de informações corretas para uma tomada de decisão mais segura, consciente e acertada. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUDICK, Thomas S. Controle de custos industriais. São Paulo: 1974. FRANK, G. W., CURRY, O. J., MATZ, A. Contabilidade de custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1978. GUERREIRO, Reinaldo. A meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo: Atlas, 1996. KLAUSER, Ludwig J. M.. Custo industrial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1964. LEONE, George S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 5. ed. rev. São Paulo: Atlas, 1996. PEROSSI, José O. Custo Industrial. São Paulo: Atlas, 1982. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. SALDANHA, José Rocha. Sistemas de custos e planejamento organizacional. Anais VII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Canela-RS, 1999. VICECONTI, Paulo E. V. , NEVES, Silvério das. Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. São Paulo: Frase, 1995. 12 Produção: Milho Quant. Unidade BOLETINS DE CUSTOS Quantidade: 01 hectare Produção: Suinos Custo Unitário Custo Total Quant. Unidade Produto 1)Somatório custo com materiais Quant. Unidade Produto Quantidade: Custo Unitário Custo total 1)Somatório custo com materiais Serviços Custo unitárioCusto total 2) Somatório custo com operações 3) Somatório custo c/materiais e operação 4) Quantidade de sacos produzidos por hectare 5) Custo unitário por saco (Dividir 03 pelo 04) 6) Markup 7) Preço de venda ideal (Multiplicar 05 por 06) Quant. Unidade Serviços Custo unitárioCusto total 2) Somatório custo com operações 3) Somatório custo c/materiais e operação 4) Quantidade de Kg médio do porco gordo 5) Custo unitário por kg (Dividir 02 pelo 03) 6) Markup 7) Preço de venda ideal (Multiplicar 05 por 06) MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE CUSTOS CC Desp. 1.1 Depreciações 1.2 ITR / Incra 1.3 IPVA 1-SOMA PATRIMÔNIO 2.1 Honorários 2.2Doações 2.3 Material Expediente 2.4 Pró-labore 2.5 Publicidade Propaganda 2.6 Despesas postais 2.7 Juros cheque especial 2.8 Cursos e treinamentos 2.9 Despesas/tarifas/juros bancárias 2.10 Licenças e taxas 2.11 Plano de saúde 2.12 Jornais/livros/revistas 2.13 Despesas Diversas 2-SOMA ADMINISTR. SOMA CUSTOS INDIRETOS 3.1 Salários 3.2 13o salário 3.3 Férias 3.4 INSS , INSS s/13o, INSS s/fér. 3.5 FGTS, FGTS s/13o, FGTS s/Fér. 3-SOMA PESSOAL 4.1 Energia Elétrica 4.2 Telefone 4.3 Água 4-SOMA TERCEIROS 5.1 Despesas c/veículos 5.2 Manutenção e Reparo 5.3 Combustível Lubrif. 5.4 Despesas Diversas 5.5 Conserv.Reparo de benfeitorias 5.6 Conserv.Rep.de máquinas e implem. 5.7 Insubsist./Superviniências Ativas 5.8 Despesas de transporte 5-SOMA GASTOS GERAIS SOMA DOS CUSTOS DIRETOS TOTAL % 1-Fumo 2-Milho 3-Feijão Plantação 4-Mandioca 5-Soja Soma Parcial (A) 6-Arroz 7-Hortifrutos 8-Outros 13 Cont. CC Desp. 1.1 Depreciações 1.2 ITR / Incra 1.3 IPVA 1-SOMA PATRIMÔNIO 2.1 Honorários 2.2Doações 2.3 Material Expediente 2.4 Pró-labore 2.5 Publicidade Propaganda 2.6 Despesas postais 2.7 Juros cheque especial 2.8 Cursos e treinamentos 2.9 Despesas/tarifas/juros bancárias 2.10 Licenças e taxas 2.11 Plano de saúde 2.12 Jornais/livros/revistas 2.13 Despesas Diversas 2-SOMA ADMINISTR. SOMA CUSTOS INDIRETOS 3.1 Salários 3.2 13o salário 3.3 Férias 3.4 INSS , INSS s/13o, INSS s/fér. 3.5 FGTS, FGTS s/13o, FGTS s/Fér. 3-SOMA PESSOAL 4.1 Energia Elétrica 4.2 Telefone 4.3 Água 4-SOMA TERCEIROS 5.1 Despesas c/veículos 5.2 Manutenção e Reparo 5.3 Combustível Lubrif. 5.4 Despesas Diversas 5.5 Conserv.Reparo de benfeitorias 5.6 Conserv.Rep.de máquinas e implem. 5.7 Insubsist./Superviniências Ativas 5.8 Despesas de transporte 5-SOMA GASTOS GERAIS SOMA DOS CUSTOS DIRETOS TOTAL 9-Bovinos 10-Suínos 11-Aves Criação 12-Peixes 13-Outros 14-Mel Prod.diversas 15-Leite 16-Ovos Soma Parcial (B) 17-Outros 14 CC Desp. 1.1 Depreciações 1.2 ITR / Incra 1.3 IPVA 1-SOMA PATRIMÔNIO 2.1 Honorários 2.2Doações 2.3 Material Expediente 2.4 Pró-labore 2.5 Publicidade Propaganda 2.6 Despesas postais 2.7 Juros cheque especial 2.8 Cursos e treinamentos 2.9 Despesas/tarifas/juros bancárias 2.10 Licenças e taxas 2.11 Plano de saúde 2.12 Jornais/livros/revistas 2.13 Despesas Diversas 2-SOMA ADMINISTR. 3.1 Salários 3.2 13o salário 3.3 Férias 3.4 INSS , INSS s/13o, INSS s/fér. 3.5 FGTS, FGTS s/13o, FGTS s/Fér. 3-SOMA PESSOAL 4.1 Energia Elétrica 4.2 Telefone 4.3 Água 4-SOMA TERCEIROS 5.1 Despesas c/veículos 5.2 Manutenção e Reparo 5.3 Combustível Lubrif. 5.4 Despesas Diversas 5.5 Conserv.Reparo de benfeitorias 5.6 Conserv.Rep.de máquinas e implem. 5.7 Insubsist./Superviniências Ativas 5.8 Despesas de transporte 5-SOMA GASTOS GERAIS SOMA DOS CUSTOS INDIRETOS TOTAL Soma Parcial (C) 18 - Comerc./Administ. TOTAL (A+B+C) 15 Fumo Milho Feijão Mandioca Soja Arroz Hortifrutos Outros Bovinos Suínos Aves Peixes Outros Mel Leite Ovos Outros TOTAL Markup = 100 Markup = 100-( Soma %Custos Proporc. + %MC) Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil: PEC = Custo Fixo Total Margem de Contribuição Unitária PEC = Cálculo do Ponto de Equilíbrio Econômico: PEE = Custo Fixo total + Lucro Previsto Margem de Contribuição Unitária PEE = Cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro PEF = Custos Fixos totais-Custos não desenb. Margem de Contribuição Unitária PEF =