GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA
QUALIDADE DE ÁGUA
Monitoramento Indicativo do Nível de
Salinidade dos Principais Açudes do
Estado do Ceará
BOLETIM
INFORMATIVO
Convênio: COGERH/SEMACE
FORTALEZA - CE
OUTUBRO/2000
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
Gangorra
MAPA DA CONCENTRAÇÃO DE
CLORETOS
Tucunduba
7
Período: outubro/2000
Martinópole
Premuoca
São Vicente
V. da Volta
Diamante
Trapiá III
11
São Pedro
Timbaúba
Acaraú Mirim
Angicos
Poço Verde
Mundaú
Sobral
Forquilha
Ayres de Souza
CONVÊNIO: COGERH/SEMACE
Quandú
Frios
Patos
Sto. Antº.
Aracatiaçu
Cauhipe
8 10
Pentecoste
Jerimum
Jaburu I
6
Arrebita
St. Novos
Caxitoré
Gavião
Tejuçuoca
1
Sta. Maria
Aracatiaçu
Pacoti
Trapiá I
Araras
Acarape do
Meio
S. Mateus
S. Domingos
Edson
Queiroz
Bonito
Riachão
Amanary
Gal. Sampaio
Souza
`
Caracas
Pacajus
Hipólito
Salão
Castro
Farias de Sousa
Pompeu Sobrinho
Carão
9
Carnaubal
Flor do Campo
Vieirão
Barra
Velha
S. José I
Cupim
Trapiá II
Jaburu II
Cap.
Mor
Forquilha II
1
Pedras Brancas
3
Pç. do Barro
Banabuiú
Patu
Jatobá
4
Jenipapeiro
Serafim
Dias
Canafístula
Favelas
N. Floresta
Quincoé
Espirito
Santo
Potiretama
Ema
S. José II
Várzea do Boi
Cipoada
Quixeramobim
Rch. do Sangue
Colina
Trici
Stº. Antº. de Russas
Cedro
Fogareiro
Sucesso
Realejo
5
Mons. Tabosa
Madeiro
Adauto Bezerra
J. Távora
Trussu
Parambu
Orós
1̀
B. Hidrográficas
1- Alto Jaguaribe
2- Salgado
3- Banabuiú
4- Médio Jaguaribe
5- Baixo Jaguaribe
6- Acaraú
7- Coreaú
8- Curu
9- Parnaíba
10- Metropolitana
11- Litoral
Lima Campos
Tatajuba
Ubaldinho
Do Coronel
Pç. da Pedra
Olho
D'água
Valério
Canoas
Estrema
2
Manoel
Balbino
Thomás
Osterne
25
50
Legenda
Gomes
Capacidade dos Açudes
Quixabinha
Atalho
> 500 milhões de
100 a 500 milhões
Cloretos (mg/L)
0
Prazeres
10 a 100 milhões
100
150
200
250
500
1500
1 a 10 milhões
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO: COGERH/SEMACE
RESUMO COMPARATIVO DOS PARÂMETROS MEDIDOS, POR BACIAS
OUTUBRO/2000
Volume na data da amostragem
Capacidade
Bacia
Bacia do Alto Jaguaribe
Bacia do Rio Salgado
Bacia do Rio Banabuiú
Bacia do Baixo Jaguaribe
Bacia do Médio Jaguaribe
Bacia do Rio Acaraú
Bacia do Rio Coreaú
Bacia do Rio Curu
Bacia do Rio Parnaiba
Bacias Metropolitanas
Bacias do Litoral
Total
(m3)
2.446.056.611
365.898.004
2.783.008.513
27.700.001
148.057.000
1.397.538.002
219.615.003
1.062.362.014
660.748.008
1.089.139.998
98.316.000
10.298.439.153
No Açudes
13
11
16
1
9
11
8
12
9
11
7
108
(m³)
1.010.336.910
122.132.539
476.303.572
3.252.597
37.510.859
1.007.781.027
168.556.103
193.801.110
295.127.841
505.751.039
70.477.778
Cloretos
Cond. Eletr. (mS/cm)
(%)
(mg/L)
41,3%
33,4%
17,1%
11,7%
25,3%
72,1%
76,8%
18,2%
44,7%
46,4%
71,7%
194,3
27,0
133,0
208,9
130,4
47,7
101,1
148,4
62,9
209,3
63,2
0,89
0,24
0,72
0,81
0,62
0,30
0,41
0,71
0,37
0,94
0,32
média aritmética
média ponderada
118,1
137,2
0,584
0,673
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO: COGERH/SEMACE
OUTUBRO/2000
Período: 15/3 a 17/5/2000
Açude
.
Município
Cloretos
Cond. Eletr.
Classe
(m3)
(m)
(%)
(mg/L)
(mS/cm)
Irrigação
Data
08/11/00
M Assaré
69.251.602
383,9
33,5%
37,7
0,310
C2
7,9
M Antonina do Norte
1.770.000
327,2
9,6%
40,5
0,365
C2
7,6
08/11/00
Espírito Santo
M Parambu
3.397.000
95,8
72,7%
72,1
0,555
C2
8,1
26/10/00
Favelas
M Tauá
30.100.000
426,7
5,2%
997,2
3,500
C4
9,0
26/10/00
Forquilha II
M Tauá
3.000.000
91,8
12,3%
379,9
1,620
C3
8,3
27/10/00
Orós
T Orós
1.940.000.000
191,2
39,1%
32,4
0,259
C2
8,0
01/11/00
Parambu
M Parambu
26/10/00
Poço da Pedra
M Campos Sales
Quincoé
M Acopiara
8.533.000
479,0
26,4%
71,2
0,578
C2
8,4
52.000.000
528,6
3,3%
725,8
2,520
C4
8,3
08/11/00
7.135.000
93,8
81,0%
23,7
0,178
C1
8,0
25/10/00
26/10/00
Trici
M Tauá
16.370.001
428,4
25,8%
22,7
0,278
C2
8,3
Trussu
M Iguatu
260.570.007
249,8
66,3%
29,4
0,258
C2
7,0
25/10/00
Valério
M Altaneira
2.020.000
52,6
82,5%
31,1
0,302
C2
8,1
08/11/00
Várzea do Boi
M Tauá
51.910.000
107,5
66,9%
61,7
0,794
C3
8,0
26/10/00
108.250.000
406,5
19,4%
63,9
0,396
C2
8,2
03/11/00
2.901.000
91,3
5,7%
14,3
0,168
C1
8,2
02/11/00
02/11/00
2.446.056.611
Bacia do Rio Salgado
Atalho
M Brejo Santo
Estrema
M Lavras da Mangabeira
Gomes
M Mauriti
2.394.000
421,8
68,9%
23,8
0,259
C2
7,2
Lima Campos
T Icó
66.382.004
173,2
54,4%
29,5
0,283
C2
8,5
01/11/00
Manoel Balbino
M Juazeiro do Norte
37.181.000
414,4
13,7%
25,7
0,239
C1
7,7
03/11/00
Olho d'Água
M Várzea Alegre
21.000.000
344,3
55,5%
18,1
0,164
C1
8,0
02/11/00
Prazeres
T Barro
32.500.000
85,7
36,0%
23,8
0,242
C1
7,6
02/11/00
Quixabinha
M Mauriti
31.782.000
395,2
3,9%
37,2
0,365
C2
8,4
02/11/00
Tatajuba
M Icó
2.721.000
219,2
69,5%
14,3
0,125
C1
7,8
01/11/00
Thomás Osterne
T Crato
28.787.001
435,2
41,8%
24,1
0,231
C1
7,6
03/11/00
Ubaldinho
M Cedro
32.000.000
292,1
61,2%
21,9
0,169
C1
7,6
02/11/00
365.898.004
Bacia do Rio Banabuiú
Banabuiú
T Banabuiú
Capitão Mor
M Pedra Branca
Quixadá
1.700.000.000
112,4
12,4%
77,8
0,440
C2
8,4
26/10/00
6.312.000
92,1
37,5%
136,0
0,925
C3
8,4
27/10/00
10/10/00
126.000.000
101,3
1,6%
213,7
1,610
C3
7,7
Cipoada
M Morada Nova
86.089.996
93,4
9,1%
56,9
0,280
C2
7,1
22/10/00
Fogareiro
M Quixeramobim
118.820.000
235,0
78,4%
111,1
0,550
C2
7,9
10/10/00
Jatobá
M Milhã
Mons. Tabosa
M Mons. Tabosa
Patu
M Senador Pompeu
Pedras Brancas
M Quixadá
1.071.500
209,0
13,5%
48,4
0,370
C2
7,4
25/10/00
12.100.000
644,0
11,3%
176,6
1,200
C3
8,1
05/10/00
70.896.004
121,8
33,9%
87,3
0,460
C2
8,0
25/10/00
434.049.011
112,9
4,2%
585,0
1,700
C3
8,7
26/10/00
Poço do Barro
M Morada Nova
54.700.001
112,8
19,7%
47,4
0,230
C1
7,5
22/10/00
Quixeramobim
M Quixeramobim
54.000.000
101,6
93,4%
130,1
1,000
C3
8,1
10/10/00
São José I
M Boa Viagem
7.670.000
99,4
83,6%
85,4
0,554
C2
7,8
27/10/00
São José II
M Piquet Carneiro
29.145.000
246,6
54,7%
34,1
0,284
C2
7,9
11/10/00
Serafim Dias
T Mombaça
43.000.000
249,8
43,5%
69,3
0,507
C2
8,0
11/10/00
Trapiá II
M Pedra Branca
18.191.000
505,3
53,0%
110,1
0,539
C2
7,8
17/10/00
Vieirão
M Boa Viagem
20.964.001
94,1
17,8%
159,5
0,896
C3
8,3
27/10/00
105,6
11,7%
208,9
0,810
C3
8,2
27/10/00
16 açudes
2.783.008.513
Bacia do Baixo Jaguaribe
S. Ant. de Russas
M Russas
27.700.001
1 açude
.
pH
Do Coronel
Cedro
.
Volume
Canoas
11 açudes
.
Cota
Bacia do Alto Jaguaribe
13 açudes
.
Capacidade
27.700.001
Bacia do Médio Jaguaribe
Adauto Bezerra
M Pereiro
5.250.000
97,0
42,1%
189,9
0,910
C3
7,7
27/10/00
Canafístula
M Iracema
13.116.000
97,0
30,1%
75,9
0,500
C2
7,9
19/10/00
Ema
M Iracema
10.395.000
19,3
28,0%
50,3
0,420
C2
7,3
19/10/00
Jenipapeiro
M Dep. Irapuan Pinheiro
17.000.000
91,4
17,0%
39,5
0,354
C2
7,7
07/11/00
Joaquim Távora
M Jaguaribe
27/10/00
24.105.000
104,8
4,7%
408,4
1,300
C3
9,0
Pereiro
2.818.000
87,4
23,0%
50,0
0,439
C2
8,2
09/11/00
Nova Floresta
M Jaguaribe
7.619.000
109,2
57,4%
48,4
0,290
C2
8,7
27/10/00
Potiretama
M Potiretama
6.330.000
93,0
10,1%
268,7
1,130
C3
9,0
19/10/00
Riacho do Sangue
T Solonópole
61.424.000
111,9
30,5%
42,7
0,270
C2
8,7
25/10/00
Madeiro
9 açudes
148.057.000
Amostra Coletada na: T-Tomada d'água; M-Margem do açude
Visto:
.
07/01/02
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO: COGERH/SEMACE
OUTUBRO/2000
Período: 15/3 a 17/5/2000
Açude
.
Município
Acaraú Mirim
M Massapê
Araras
T Varjota
Arrebita
M Forquilha
Ayres de Souza
T Sobral
Bonito
M Ipú
Carão
M Tamboril
Cond. Eletr.
Classe
(m3)
(m)
(%)
(mg/L)
(mS/cm)
Irrigação
pH
Data
03/10/00
52.768.002
114,6
94,9%
39,8
0,209
C1
7,4
861.000.000
150,7
76,7%
28,4
0,204
C1
7,6
05/10/00
19.601.000
108,6
44,2%
43,6
0,340
C2
7,8
04/10/00
104.430.000
93,7
86,0%
16,1
0,104
C1
7,7
04/10/00
6.000.000
98,9
12,9%
53,1
0,323
C2
7,0
05/10/00
26.233.999
93,1
53,1%
112,0
0,662
C2
8,4
05/10/00
T Santa Quitéria
250.500.000
196,0
57,7%
54,1
0,396
C2
7,9
05/10/00
M Nova Russas
12.253.000
93,3
34,9%
18,9
0,234
C1
7,7
05/10/00
Forquilha
M Forquilha
50.132.000
108,6
45,7%
45,5
0,292
C2
7,9
04/10/00
São Vicente
M Santana do Acaraú
9.845.000
101,1
84,8%
73,1
0,277
C2
6,9
03/10/00
Sobral
M Sobral
4.775.000
98,4
88,2%
39,8
0,238
C1
7,5
04/10/00
1.397.538.002
Bacia do Rio Coreaú
Angicos
T Coreaú
56.053.001
104,9
89,2%
33,2
0,250
C1
7,3
04/10/00
Diamante
T Coreaú
13.200.000
96,9
78,2%
126,3
0,523
C2
7,8
04/10/00
Gangorra
M Granja
62.507.000
36,9
79,0%
26,5
0,123
C1
7,8
03/10/00
Martinópole
M Martinópole
23.200.001
95,5
26,0%
37,9
0,152
C1
8,2
03/10/00
Premuoca
M Uruoca
5.203.000
85,8
53,0%
433,0
1,810
C3
8,3
03/10/00
Trapiá III
M Coreaú
5.516.000
99,0
77,4%
18,0
0,083
C1
8,4
04/10/00
Tucunduba
M Senador Sá
41.436.001
108,4
85,3%
97,8
0,183
C1
7,6
03/10/00
Várzea da Volta
M Moraújo
12.500.000
107,6
83,3%
36,0
0,164
C1
7,6
04/10/00
219.615.003
Bacia do Rio Curu
Caracas
M Canindé
Caxitoré
T Pentecoste
Frios
M Umirim
General Sampaio
T General Sampaio
Jerimum
M Irauçuba
Pentecoste
T Pentecoste
9.637.000
94,3
4,8%
370,4
1,530
C3
8,0
10/10/00
202.000.000
63,9
28,6%
104,4
0,479
C2
8,0
19/10/00
33.021.000
48,6
76,6%
93,0
0,415
C2
8,1
19/10/00
322.200.012
106,6
7,3%
192,8
0,860
C3
7,7
20/10/00
20.500.000
135,4
11,5%
271,6
1,050
C3
7,7
19/10/00
395.638.000
48,3
16,3%
124,4
0,541
C2
8,0
20/10/00
Salão
M Canindé
5.995.000
88,4
9,1%
294,4
1,520
C3
7,9
06/10/00
São Domingos
M Caridade
2.062.000
94,8
51,3%
13,2
0,134
C1
7,5
10/10/00
São Mateus
T Canindé
10.336.000
190,0
79,9%
56,0
0,402
C2
7,9
06/10/00
Souza
T Canindé
30.840.000
149,7
2,6%
60,7
0,410
C2
8,0
06/10/00
Tejuçuoca
M Tejuçuoca
28.117.001
110,4
31,9%
89,2
0,474
C2
8,1
20/10/00
Trapiá I
M Caridade
2.016.000
96,1
11,9%
110,1
0,677
C2
7,6
10/10/00
1.062.362.014
Bacia do Rio Parnaíba
Barra Velha
M Independência
99.500.000
323,0
1,9%
22,7
0,272
C2
7,9
18/10/00
Carnaubal
M Crateús
87.690.002
296,5
47,6%
56,0
0,307
C2
8,1
18/10/00
26/10/00
Colina
M Quiterianópolis
3.257.000
97,0
67,2%
78,8
0,401
C2
8,0
Cupim
M Independência
4.550.000
94,4
16,5%
14,2
0,182
C1
7,9
18/10/00
Flor do Campo
M Novo Oriente
111.300.003
342,8
16,1%
29,4
0,290
C2
8,4
26/10/00
Jaburu I
T Ubajara
210.000.000
722,5
96,5%
44,6
0,153
C1
7,7
04/10/00
Jaburu II
T Independência
102.900.002
96,0
15,9%
36,0
0,354
C2
8,5
18/10/00
Realejo
M Crateús
31.551.001
318,5
11,6%
231,7
0,990
C3
7,7
18/10/00
Sucesso
M Tamboril
10.000.000
99,1
80,6%
53,1
0,345
C2
8,3
20/03/00
9 açudes
.
Cloretos
Farias de Sousa
12 açudes
.
Volume
Edson Queiroz
8 açudes
.
Cota
Bacia do Rio Acaraú
11 açudes
.
Capacidade
660.748.008
Bacias Metropolitanas
Acarape do Meio
M Redenção
34.000.000
129,2
96,0%
36,0
0,263
C2
7,1
31/10/00
Amanary
M Maranguape
11.011.000
93,4
39,8%
89,2
0,500
C2
8,3
13/10/00
Castro
M Itapiúna
63.900.002
142,5
23,7%
370,4
1,780
C3
7,9
13/10/00
Cauhipe
M Caucaia
11.000.000
36,5
88,0%
59,8
0,296
C2
8,1
13/10/00
Gavião
M Pacatuba
29.527.000
35,3
96,9%
116,8
0,484
C2
7,7
31/10/00
Hipólito
M Acarape
6.548.000
92,4
26,1%
527,1
2,070
C3
7,8
13/10/00
Pacajus
T Pacajus
240.000.000
36,4
78,1%
104,4
0,514
C2
8,7
31/10/00
380.000.000
38,8
39,1%
111,1
0,491
C2
7,7
31/10/00
143.000.000
208,2
16,9%
679,1
2,950
C4
8,0
10/10/00
Pacoti
Horizonte
Pompeu Sobrinho
Riachão
Sitios Novos
11 açudes
M Choró
Itaitinga
46.954.000
38,8
43,3%
112,0
0,523
C2
7,3
31/10/00
M Caucaia
123.199.997
38,7
26,8%
95,9
0,494
C2
8,1
13/10/00
1.089.139.998
Amostra Coletada na: T-Tomada d'água; M-Margem do açude
Visto:
.
07/01/02
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO: COGERH/SEMACE
OUTUBRO/2000
Período: 15/3 a 17/5/2000
Açude
.
Município
Capacidade
Cota
Volume
Cloretos
Cond. Eletr.
Classe
(m3)
(m)
(%)
(mg/L)
(mS/cm)
Irrigação
pH
Data
Bacias do Litoral
Mundaú
M Uruburetama
Patos
M Sobral
21.308.001
166,0
97,7%
18,9
0,139
C1
7,9
19/10/00
7.553.000
105,1
76,1%
44,6
0,250
C1
7,6
Poço Verde
19/10/00
M Itapipoca
13.658.000
67,2
78,8%
122,5
0,523
C2
8,2
19/10/00
Quandú
T Itapipoca
4.000.000
97,9
83,1%
24,6
0,159
C1
7,6
19/10/00
S. Maria de Aracat.
M Sobral
8.200.000
93,2
13,4%
99,7
0,582
C2
8,3
18/10/00
S. Ant. de Aracat.
M Sobral
24.337.999
90,3
56,8%
99,7
0,403
C2
7,9
19/10/00
S. Pedro Timbaúba
M Miraíma
19.259.001
98,0
77,3%
32,2
0,176
C1
8,0
19/10/00
7 açudes
98.316.000
108 açudes
10.298.439.153
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Cloretos: Cloretos na forma de íon Cl, é um dos principais constituintes aniônicos as águas. Os padrões de potabilidade
geralmente limitam o teor de cloretos em 250 mg/L, porque quando este valor é ultrapassado confere um acentuado sabor
salgado à água.
Cond. Elétrica: Normalmente este parâmetro é empregado para classificar a água quanto ao uso para irrigação, estando a
adequabilidade da água enquadrada nas seguintes faixas:
Entre 0,1 e 0,25
mS/cm
Entre 0,25 e 0,75
mS/cm
Entre 0,75 e 2,25
mS/cm
classe C1 - Água com salinidade baixa - Pode ser usada para irrigação da maioria das culturas e na
maioria dos solos, com pouca probabilidade de ocasionar salinidade. Alguma lixiviação é necessária, mas
isso ocorre nas práticas normais de irrigação, à exceção dos solos com permeabilidade extremamente
baixa.
classe C2 - Água com salinidade média - Pode ser usada sempre que houver um grau moderado de
lixiviação. Plantas com moderada tolerância aos sais podem ser cultivadas, na maioria dos casos, sem
práticas especiais de controle da salinidade
-
classe C3 - Água com salinidade alta - Não pode ser usada em solos com deficiência de drenagem.
Mesmo nos solos com drenagem adequada, podem-se necessitar de práticas especiais para o controle
da salinidade. Pode ser usad somente para irrigação de plantas com boa tolerância aos sais
-
classe C4 - Água com salinidade muito alta - Não é apropriada para irrigações, sob condições normais,
mas pode ser usada ocasionalmente, em circunstâncias muito especiais. Os solos deverão ser muito
permeáveis e com drenagem adequada, devendo ser aplicado excesso de água nas irrigações para ter
lixiviação. A água somente deve ser usada para culturas que sejam tolerantes aos sais
>2,25 mS/cm
pH - Em abastecimento de água para consumo humano este parâmetro é significativo, porque afeta o processo de tratamento e
pode contribuir para a corrosão das estruturas das instalações hidráulicas e do sistema de distribuição. Para irrigação este
parâmetro é importante porque afeta a disponibilidade de nutrientes às plantas. O pH entre 6 e 9 é admitido como razoável.
Amostra Coletada na: T-Tomada d'água; M-Margem do açude
Visto:
.
07/01/02
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO COGERH/SEMACE
OUTUBRO/2000
ESTATÍSTICA DAS INFORMAÇÕES
Os 20 açudes com menor concentração de cloretos
Açude
No.
Município
Bacia Hidrogr.
Capacidade
(m³)
2.062.000
Volume
(%)
51,3%
Cloretos
(mg/L)
13,2
14,2
1
São Domingos
Caridade
2
Cupim
Independência
Parnaíba
4.550.000
16,5%
3
Estrema
L. da Mangabeira
Salgado
2.901.000
5,7%
14,3
4
Tatajuba
Icó
Salgado
2.721.000
69,5%
14,3
5
Ayres de Souza
Sobral
Acaraú
104.430.000
86,0%
16,1
6
Trapiá III
Coreaú
Coreaú
5.516.000
77,4%
18
7
Olho d'Água
Várzea Alegre
Salgado
21.000.000
55,5%
18,1
8
Farias de Sousa
Nova Russas
Acaraú
12.253.000
34,9%
18,9
Litoral
21.308.001
97,7%
18,9
Parnaíba
99.500.000
1,9%
22,7
Alto Jaguaribe
16.370.001
25,8%
22,7
9
Curu
Mundaú
10 Barra Velha
11 Trici
Uruburetama
12 Gomes
13 Prazeres
Mauriti
Salgado
2.394.000
68,9%
23,8
Barro
Salgado
32.500.000
36,0%
23,8
14 Thomás Osterne
15 Quandú
16 Manoel Balbino
Crato
Salgado
28.787.001
41,8%
24,1
Itapipoca
Litoral
4.700.000
83,1%
24,6
Juazeiro do Norte
Salgado
37.181.000
13,7%
25,7
17 Gangorra
18 Flor do Campo
19 Trussu
Granja
Coreaú
62.507.000
79,0%
26,5
Novo Oriente
Parnaíba
111.300.003
16,1%
29,4
Iguatu
Alto Jaguaribe
260.570.007
66,3%
29,4
20 Lima Campos
Icó
Salgado
66.382.004
54,4%
29,5
Volume
(%)
5,2%
Cloretos
(mg/L)
997,2
Independência
Tauá
Os 20 açudes com maior concentração de cloretos
Açude
No.
Município
Bacia Hidrogr.
Capacidade
(m³)
30.100.000
1
Favelas
Tauá
Alto Jaguaribe
2
Poço da Pedra
Campos Sales
Alto Jaguaribe
52.000.000
3,3%
725,8
16,9%
679,1
3
Pompeu Sobrinho
Choró
Metropolitanas
143.000.000
4
Pedras Brancas
Quixadá
Banabuiú
434.049.011
4,2%
585
6.548.000
26,1%
527,1
5
Hipólito
Acarape
6
Premuoca
Uruoca
Coreaú
7
Joaquim Távora
Jaguaribe
Médio Jaguaribe
8
Forquilha II
Tauá
9
Salão
Canindé
10 Jerimum
11 Realejo
Irauçuba
Crateús
Parnaíba
31.551.001
11,6%
231,7
12 S. Ant. de Russas
13 General Sampaio
Russas
Baixo Jaguaribe
27.700.001
11,7%
208,9
General Sampaio
Curu
14 Mons. Tabosa
15 Quixeramobim
Mons. Tabosa
Banabuiú
Quixeramobim
Banabuiú
Pentecoste
Curu
Itapipoca
Litoral
18 Carão
19 Trapiá I
Tamboril
Acaraú
Caridade
Curu
20 Trapiá II
Pedra Branca
Banabuiú
16 Pentecoste
17 Poço Verde
Metropolitanas
5.203.000
53,0%
433
24.105.000
4,7%
408,4
Alto Jaguaribe
3.000.000
12,3%
379,9
Curu
5.995.000
9,1%
294,4
Curu
20.500.000
11,5%
271,6
322.200.012
7,3%
192,8
12.100.000
11,3%
176,6
54.000.000
93,4%
130,1
395.638.000
16,3%
124,4
13.658.000
78,8%
122,5
26.233.999
53,1%
112
2.016.000
11,9%
110,1
18.191.000
53,0%
110,1
Página 1 de 2
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
CONVÊNIO COGERH/SEMACE
OUTUBRO/2000
ESTATÍSTICA DAS INFORMAÇÕES
Freqüência de ocorrência da concentração de cloretos(mg/L), por bacia hidrográfica.
V. Inferior(incl.)
0
25
50
100
150
200
250
V. Superior (excl.)
25
50
100
150
200
250
1500
Alto Jaguaribe
2
5
3
0
0
0
3
Salgado
7
3
1
0
0
0
0
Banabuiú
0
3
5
4
2
1
1
Médio Jaguaribe
0
3
3
0
1
0
2
Baixo Jaguaribe
0
0
0
0
0
1
0
Acaraú
2
5
3
1
0
0
0
Coreaú
1
4
1
1
0
0
1
Curu
1
0
4
3
1
0
3
Parnaíba
2
3
3
0
0
1
0
Metropolitanas
0
1
3
4
0
0
3
Litoral
2
2
2
1
0
0
0
17
29
28
14
4
3
13
TOTAL
Freqüência de ocorrência da condutividade elétrica(mS/cm), por bacia hidrográfica.
V. Inferior(incl.)
0
0,1
0,25
0,5
0,75
1,5
2,25
V. Superior (excl.)
0,1
0,25
0,5
0,75
1,5
2,25
6
Alto Jaguaribe
0
1
6
2
1
1
2
Salgado
0
7
4
0
0
0
0
Banabuiú
0
1
5
4
4
2
0
Médio Jaguaribe
0
0
5
1
3
0
0
Baixo Jaguaribe
0
0
0
0
1
0
0
Acaraú
0
5
5
1
0
0
0
Coreaú
1
4
1
1
0
1
0
Curu
0
1
5
2
2
2
0
Parnaíba
0
2
6
0
1
0
0
Metropolitanas
0
0
5
3
0
2
1
Litoral
0
3
2
2
0
0
0
1
26
42
16
12
8
3
TOTAL
Freqüência de ocorrência do pH, por bacia hidrográfica.
V. Inferior(incl.)
6
6,5
7
7,5
8
8,5
9
V. Superior (excl.)
6,5
7
7,5
8
8,5
9
9,5
Alto Jaguaribe
0
0
1
5
6
1
0
Salgado
0
0
1
6
4
0
0
Banabuiú
0
0
2
7
6
1
0
Médio Jaguaribe
0
0
1
3
1
3
1
Baixo Jaguaribe
0
0
0
0
1
0
0
Acaraú
0
2
1
7
1
0
0
Coreaú
0
0
1
4
3
0
0
Curu
0
0
1
7
4
0
0
Parnaíba
0
0
0
4
5
0
0
Metropolitanas
0
0
2
4
4
1
0
Litoral
0
0
0
5
2
0
0
0
2
10
52
37
6
1
TOTAL
Página 2 de 2
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES E MONITORAMENTO
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA
Monitoramento Indicativo dos Níveis de Salinidade dos Principais Açudes do Estado do
Ceará
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Convênio: COGERH/SEMACE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O programa de monitoramento de qualidade d’água da COGERH, que é realizado em
conjunto com a SEMACE, está compartimentado em 4 projetos, os quais são os seguintes:
1. Monitoramento Indicativo dos Níveis de Salinidade do Principais Açudes do Estado do
Ceará;
2. Monitoramento da Qualidade da Água Ofertada pelos Principais Açudes e Vales
Perenizados do Estado do Ceará(em processo de implantação);
3. Monitoramento Intensivo da Qualidade da Água Ofertada pelos Principais Açudes das
Bacias Metropolitanas e pelas Transferências Hídricas para o Abastecimento da RMF
(em processo de implantação);
4. Monitoramento da Bacia Hidráulica dos Principais Açudes das Bacias Metropolitanas
(em processo de implantação).
Durante o período entre os dias 03/10 e 08/11/2000 foram coletadas amostras d’água em
108 açudes gerenciados pela COGERH, pelos técnicos que compõem o Departamento de
Monitoramento da empresa, com efetiva participação das Gerências Interioranas, para atender o
projeto 1 - Monitoramento Indicativo dos Níveis de Salinidade do Principais Açudes do Estado do
Ceará, que tem a freqüência de realização trimestral .
Os resultados obtidos das amostras d’água coletadas marcam a quarta campanha de
qualidade de água do ano 2000 em parceria entre as instituições COGERH e SEMACE, que têm
interesse pela qualidade da água, uma por ter a atribuição de gestora dos recursos hídricos e a
outra, por ter atribuição de controlar a qualidade ambiental. De uma maneira resumida pode-se
afirmar que esta parceria se realiza da seguinte forma: a COGERH se responsabiliza pela coleta das
amostras de água e pela difusão dos resultados, enquanto que a SEMACE se responsabiliza pela
realização dos ensaios de laboratório.
Para aqueles açudes que permaneciam liberando água na data da coleta, a amostra foi
coletada à jusante da tomada d’água, enquanto que para aqueles que não estavam liberando água,
a amostra foi coletada na margem da bacia hidráulica do respectivo açude.
A análise de cloretos foi efetuada em laboratório pelo método Argentométrico, que consta
no “Standard Methods for Examination of Water and Wastewater” da AWWA, enquanto que os
parâmetros pH e Condutividade Elétrica foram analisados em campo, empregando uma sonda de
qualidade de água da marca HORIBA modelo U-10.
IMPORTÂNCIA DOS PARÂMETROS ANALISADOS
CONCENTRAÇÃO DE CLORETOS
Cloretos na forma de íon Cl, é um dos principais constituintes aniônicos das águas. Os
padrões de potabilidade limitam o teor de cloretos em 250 mg/L. Quando este valor é ultrapassado
confere um acentuado sabor salgado à água, além de poder vir a ocasionar problemas de saúde à
população.
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
Em razão da facilidade e rapidez de determinação no campo, a condutividade elétrica
tornou-se o procedimento padrão para expressar a concentração total de sais para classificação e
diagnose das águas destinadas à irrigação.
Há vários modelos de classificação de água para irrigação.Um destes modelo é o do
Laboratório de Salinidade dos Estados Unidos.
Quanto à salinização, este modelo divide as águas em 4 classes segundo sua condutividade
elétrica(CE), as quais são as seguintes:
. C1 - Água com salinidade baixa (CE entre 0 e 0,25 miliSiemens/cm, a 25o C)
Pode ser usada para irrigação da maioria das culturas e na maioria dos solos, com pouca
probabilidade de ocasionar salinidade. Alguma lixiviação é necessária, mas isso ocorre nas práticas
normais de irrigação, à exceção dos solos com permeabilidade extremamente baixa.
. C2 - Água com salinidade média (CE entre 0,25 e 0,75 miliSiemens/cm, a 25o C)
Pode ser usada sempre que houver um grau moderado de lixiviação. Plantas com moderada
tolerância aos sais podem ser cultivadas na maioria dos casos, sem práticas de controle da
salinidade.
. C3 - Água com salinidade alta (CE entre 0,75 e 2,25 miliSiemens/cm, a 25o C)
Não pode ser usada em solos com deficiência de drenagem. Mesmo nos solos com drenagem
adequada, pode-se necessitar de práticas especiais para o controle da salinidade. Pode ser usada
somente para irrigação de plantas com boa tolerância aos sais.
. C4 - Água com salinidade muito alta (CE entre 2,25 e 5,00 miliSiemens/cm, a 25o C)
Não é apropriada para irrigações sob condições normais, mas pode ser usada ocasionalmente
em circunstâncias muito especiais. Os solos deverão ser muito permeáveis e com drenagem
adequada, devendo ser aplicado excesso de água nas irrigações para ter boa lixiviação. A água
somente deve ser usada para culturas que sejam tolerantes aos sais.
pH
Em abastecimento de água para consumo humano este parâmetro é significativo, porque
afeta o processo de tratamento e pode contribuir para a corrosão das estruturas das instalações
hidráulicas e do sistema de distribuição. Para irrigação, este parâmetro é importante porque afeta a
disponibilidade de nutrientes às plantas. O pH entre 6 e 9 é admitido como razoável.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
SALINIDADE DA ÁGUA
Os parâmetros cloretos e condutividade elétrica informam o nível de salinidade da água.
Normalmente a salinidade da água dos reservatórios está correlacionada com os ciclos de
enchimento e de esvaziamento dos reservatórios. Durante os ciclos de enchimento, que coincide
com a época chuvosa, dois processos ocorrem: o primeiro acontece tão logo tenha iniciado as
chuvas, quando o escoamento superficial carreia os sais poucos retidos às partículas de solo até a
bacia hidráulica do açude, o que pode aumentar a concentração média de sais no açude,
dependendo da concentração na água do escoamento superficial, o segundo processo,
normalmente, contribui para diluir os sais contidos no açude, uma vez que aqueles sais pouco
retidos nas partículas de solo já foram carreados até o açude. A intensidade de concentração ou de
diluição dos sais na bacia hidráulica dos açudes tanto é influenciado pela concentração inicial das
águas do açude, quanto pelos tipos de solos na bacia hidrográfica do açude. As chuvas incidentes
diretamente bacia hidráulica também contribuem para diluir a concentração de sais.
Durante cada ciclo de esvaziamento, que coincide com a época seca do ano, o reservatório
perde por evaporação água isenta de sais, o que contribui para aumentar a concentração de
cloretos. Sendo assim, há uma tendência natural de haver um acréscimo da concentração de sais
na medida que aumenta o tempo passado da construção do açude, sendo que este acréscimo pode
ser reduzido de acordo com a intensidade e freqüência de ocorrência de sangria.
Quanto maior o volume percentual armazenado pelo açude, pode-se inferir que menos
tempo se passou desde o último ciclo de enchimento, e consequentemente há uma tendência do
açude ter uma menor concentração de sais.
Pela análise do quadro intitulado “ Resumo Comparativo
dos Parâmetros Medidos,
por bacias” podemos concluir como regra geral, que os açudes das Bacias do rio Salgado são
aqueles que têm uma menor concentração de sais e por isso têm uma melhor qualidade quanto à
salinidade.
CONSUMO HUMANO
Dos 108 açudes monitorados, 92 estavam com concentração de cloretos inferior a 200
mg/L e deverão chegar no final do ano, dentro do limite admitido para a potabilidade que é de 250
mg/L, enquanto que os demais, 16 açudes, já estão fora do limite ou poderão estar no final do ano.
IRRIGAÇÃO
Cond. Elétrica (mmhos/cm)
Pelos resultados obtidos, pode-se observar que 27 açudes teriam suas águas classificadas
como C1, ou seja, 25% do total de açudes monitorados; 58 açudes como classe C2, o que
representa 54% dos açudes; 20 açudes como classe C3, representando 18% e 3 açudes como
classe C4, representando 3% dos açudes. Percebe-se ainda que a maioria dos açudes possuem
águas com salinidade média, que a bacia do Coreaú possui o maior índice de açudes com baixa
salinidade e que apenas 3 açudes, a saber, açude Favelas, Poço da Pedra e Pompeu Sobrinho
seriam classificados como tendo alta concentração de cloretos. Esses dados podem ser observados
com maior precisão no gráfico e tabela a seguir:
DISTRIBUIÇÃO DA CLASSE DE SALINIDADE PARA IRRIGAÇÃO, POR BACIA HIDROGRÁFICA
OUTUBRO/2000
3,50
3,25
Alto Jaguaribe
Banabuiú
Baixo Jaguaribe
Coreaú
Parnaíba
Litoral
CLASSE C4
3,00
2,75
2,50
2,25
Salgado
Médio Jaguaribe
Acaraú
Curu
Metropolitanas
CLASSE C3
2,00
1,75
1,50
1,25
1,00
0,75
CLASSE C2
0,50
0,25
CLASSE C1
0,00
0
20
40
60
80
100
120
Número de ordem
CONCLUSÕES
Comparando-se os resultados entre as campanhas de julho e outubro de 2000, pode-se
concluir que houve um aumento dos níveis de cloreto em alguns dos açudes. A média dos níveis
de cloretos entre todas as bacias na campanha de julho foi de 94,5 mg/L, enquanto que na
campanha de outubro foi de 118.1 mg/L, o que simboliza um acréscimo de 24.97%. Esse
acréscimo se deve ao processo de evaporação que age reduzindo o volume armazenado,
concentrando ainda mais a quantidade de sais nas águas dos reservatórios.
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