Escola SENAI Theobaldo De Nigris
Sustentabilidade na Indústria Gráfica
Autoras:
Cíntia Garcia
Érica Soares Barbosa
4MA
Orientadora:
Valquíria Brandt
São Paulo, 08 de junho de 2009.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
CONSCIETIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE...................................................... 5
MEIO AMBIENTE................................................................................................. 6
Meio ambiente abiótico ............................................................................. 6
Meio ambiente biótico ............................................................................... 6
TERMOS TÉCNICOS AMBIENTAIS .................................................................... 7
POLUIÇÃO........................................................................................................... 9
Poluição do meio ambiente ....................................................................... 9
Poluição atmosférica ................................................................................. 9
Poluição das águas ................................................................................... 9
Poluição térmica ........................................................................................ 9
Poluição radioativa .................................................................................... 9
ÁGUA NO SETOR INDÚSTRIAL ......................................................................... 10
PREVENÇÃO E RECICLAGEM........................................................................... 11
Prevenção à poluição (P2) – ou redução na fonte..................................... 11
Principais materiais recicláveis ................................................................. 12
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL .................................................................... 15
ISO 14000 ................................................................................................. 16
Desempenho Ambiental em uma Empresa ............................................... 17
A INDÚSTRIA GRÁFICA ..................................................................................... 18
FLUXOGRAMA DO PROCESSO GRÁFICO ....................................................... 19
Pré-impressão ........................................................................................... 19
Impressão ................................................................................................. 19
INSUMOS DO PROCESSO GRÁFICO ............................................................... 21
Principais suportes .................................................................................... 22
Matriz ......................................................................................................... 22
EFLUENTES NA INDÚSTRIA GRÁFICA ............................................................. 22
Tipos de emissões de poluentes produzidos pela indústria gráfica ........... 23
IMPACTOS QUE PODEM SER CAUSADOS
PELOS PROCESSOS GRÁFICOS ...................................................................... 24
CONTROLE AMBIENTAL NAS GRÁFICAS ........................................................ 25
Medidas de produção mais limpas ............................................................ 26
PROPOSTA DO PROJETO ................................................................................. 28
PESQUISA DE CAMPO ....................................................................................... 28
DEFINIÇÕES DAS PEÇAS ................................................................................. 31
TIRAGEM ............................................................................................................. 32
DESCRIÇÃO TÉCNICNA DAS PEÇAS ............................................................... 32
1
Identidade visual ....................................................................................... 32
Sacola ....................................................................................................... 33
Escala de reciclagem ................................................................................ 35
Folder de papel especial ........................................................................... 36
Revista / Periódico .................................................................................... 38
CLASSIFICAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES EDITORIAIS ........................................ 40
DIVISÕES DOS PERIÓDICOS ............................................................................ 40
GRID .................................................................................................................... 40
Tipos de Grid............................................................................................. 42
Justificativa do Grid .................................................................................. 45
DIAGRAMAÇÃO .................................................................................................. 45
Leis compositivas ..................................................................................... 45
Tipos de alinhamento ............................................................................... 46
TIPOLOGIA .......................................................................................................... 46
Escolha da fonte ...................................................................................... 49
ESPELHO E BONECO ........................................................................................ 49
ORÇAMENTOS ................................................................................................... 50
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES .................................................................... 59
CONCLUSÃO ...................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 62
ANEXO 1 – Revista Ecograf..................................................................................64
ANEXO 2 – Prêmio Abigraf de responsabilidade Socioambiental.........................71
VALIDAÇÃO DO DOCUMENTO .......................................................................... 73
2
INTRODUÇÃO
A grande demanda por produtos industrializados levou o homem a uma
exploração predatória dos recursos naturais do Planeta, podendo a humanidade
ter assinado sua própria inexistência no futuro. Chegou-se ao nível máximo de
capacidade de exploração do Planeta e o resultado, não positivo, que se
vem obtendo, obriga o homem a repensar sua forma de se sustentar do
meio em que vive.
A questão ambiental, como um todo, é um assunto relativamente novo,
portanto, há muito que se dizer e que se fazer a respeito. O setor gráfico, no
Brasil e principalmente em outros países, vem gradativamente tomando
consciência de sua importância na proteção do meio ambiente. Pois é um
setor que é responsável por mais ou menos 3% do PIB industrial brasileiro.
Ou seja, é um grande consumidor de papel, de tinta e de diversos outros
produtos. Conseqüentemente é responsável por um significativo gerador de
resíduos e efluentes.
A certificação do ISO 14000 (conjunto de normas que estabelecem diretrizes
sobre a gestão ambiental dentro de empresas) vem contribuindo para que haja
um interesse cada vez maior por parte das gráficas em se adequar aos
parâmetros exigidos pelo selo, o qual muitas vezes é exigido no momento de se
negociar com empresas de fora do país. Há, de uma certa forma, pressões por
parte do mercado sobre as empresas para que estas se adaptem a certificados
como o ISO 14000. A Indústria aproveita para utilizar esses certificados e dessas
ações sustentáveis como forma de marketing, conseguindo, assim, mais clientes
e mais produção. Estes fatores incentivam outras empresas a empregarem
formas ecologicamente corretas de produção. O que deixa em evidência o fato de
que a proteção da natureza, além de ser uma necessidade, gera, também,
benefícios para as empresas e isso precisa ser divulgado.
O processo de conscientização leva tempo. Este período é inversamente
proporcional à quantidade de informação sobre a proteção ambiental que é
distribuída. É fundamental que tais informações sejam semeadas, sendo assim,
uma forma de preparação para o futuro. O que indica uma necessidade da
existência de maior número de produtos, como revistas, jornais e livros, capazes
de divulgar e esclarecer conceitos de sustentabilidade no setor gráfico.
3
O objetivo desta pesquisa é desenvolver um produto gráfico que seja um meio de
informação capaz de conscientizar empresários e profissionais da Indústria
Gráfica. O produto gráfico deverá ser utilizado como um veículo de informação,
tendo a intenção de mostrar que qualquer empresa do setor pode estabelecer
uma boa relação com o meio ambiente; prestar esclarecimentos sobre o que é
possível ser feito para que o equilíbrio ambiental seja, de fato, atingido.
4
CONSCIETIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Em seu livro As Conexões ocultas o físico e teórico de sistemas Fritjof Capra, diz
que “O conceito de sustentabilidade foi criado no começo da década de 1990 por
Lester Brown, fundador do Instituto Wordwatch, que definiu a sociedade
sustentável como aquela que é capaz de satisfazer suas necessidades sem
comprometer as chances de sobrevivência das gerações futuras”. Segundo
Capra, este termo foi mais tarde usado no famoso Relatório de Brundtland1.
No Relatório é definido que para que um empreendimento seja considerado
sustentável é necessário que ele seja ecologicamente correto, economicamente
viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Estas características são
primordiais para que haja um equilíbrio na convivência do homem com o meio
ambiente.
O mundo chegou no seu ápice do consumismo. Apesar da grande demanda não
podemos descuidar de gerações futuras e para isso devemos nos preocupar em
explorar o meio ambiente com mais responsabilidade no presente. Infelizmente
chegamos em um ponto que os cuidados com a natureza já não são mais uma
questão de escolha e sim uma questão de urgência. A luz de emergência foi
acesa e cada vez que há uma catástrofe natural ou mesmo quando cientistas e
ambientalistas alertam para os riscos de emissão de CO2 (o principal gás
responsável pelo aumento do efeito estufa2 no planeta) a vida no planeta pede
socorro.
No Brasil, no entanto, esta preocupação é retardatária. O conceito de meio
ambiente no país ainda é vastamente longínquo, uma distância amazônica. Ou
seja, talvez a conscientização sobre o meio ambiente por parte das gráficas e da
sociedade ainda esteja no âmbito de preservação da flora e da fauna (fato que
também tem uma considerável relevância). Pensamento de curto alcance, já que
isso nos deixa geograficamente longe do problema, nos liberando de
responsabilidades primordiais do cotidiano, como a simples separação do lixo.
1
documento intitulado Nosso Futuro Comum elaborado e publicado em 1987 pela Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, faz parte de uma série de iniciativas, anteriores à Agenda 21, as quais
reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e
reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos
naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas.
2
Capacidade de absorção da radiação solar por gases contidos na atmosfera, resultando no aquecimento
global.
5
Posturas como estas determinam que deve haver uma rápida movimentação no
sentido de se desenvolver uma cultura capaz de fazer uma disseminação da
preservação do meio ambiente no próprio indivíduo.
MEIO AMBIENTE
De acordo com a resolução CONAMA 306:2002: “Meio Ambiente é o conjunto de
condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social,
cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
No Art. 225 da Constituição Federal há a seguinte frase: “Todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à qualidade de vida se impondo ao Poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
O meio ambiente engloba todos os fatores que afetam o comportamento de um
ser vivo, inclui os quatro elementos que são a água, o ar, o sol e a terra, e
também os próprios seres vivos que habitam nesse ambiente. Com isso ele é
dividido em duas classes:
 Meio ambiente abiótico
Essa classe inclui a água, a atmosfera e tudo que se encaixa nos quatro
elementos, o que forma o meio ambiente que não possui vida.
 Meio ambiente biótico
Esse meio é constituído pelos seres que possuem vida e por sua relação com
o meio ambiente abiótico.
O meio ambiente é uma das maiores preocupações dos últimos tempos. As
respostas negativas que a natureza vem dando a intervenção humana sobre o
meio ambiente, tem produzido, no homem, uma maior conscientização do impacto
de suas ações. Tomando, assim, consciência de que os recursos naturais são
finitos e que deve haver equilíbrio entre o ambiente e as várias espécies que
habitam o planeta.
A indústria é considerada como a principal responsável pela poluição do meio em
que vivemos, mas felizmente começa a assimilar a importância de seu papel na
luta pela preservação dos recursos naturais.
6
TERMOS TÉCNICOS AMBIENTAIS
Assim como em qualquer assunto específico, o importante é que sejam utilizados
termos adequados para discutir sobre a questão ambiental. A seguir alguns
destes termos:
 Aspecto ambiental
Tudo aquilo que é consumido ou emitido para o meio ambiente e que pode
alterá-lo. Exemplos:
• Consumo de água;
• Emissão de gases;
• Descarte de resíduos sólidos;
• Descarte de efluentes líquidos.
 Impacto ambiental
Efeito causado no meio ambiente em função dos aspectos ambientais.
Exemplo:
• Esgotamento dos recursos naturais não renováveis;
• Alteração da qualidade do ar;
• Alteração da qualidade do solo;
• Alteração da qualidade da água dos rios.

Abiótico
É o componente não vivo do meio ambiente. Inclui as condições físicas e
químicas do meio.

Biodiversidade
Representa o conjunto de espécies animais e vegetais viventes.

Conservação da natureza
Uso ecológico dos recursos naturais, com o fim de assegurar uma
produção contínua dos recursos renováveis e impedir o esbanjamento dos
recursos não renováveis, para manter o volume e a qualidade em níveis
adequados, de modo a atender às necessidades de toda a população e
das gerações futuras.

Dano ambiental
Qualquer alteração provocada por intervenção antrópica.
7

Ecologia
Ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente
físico. Palavra originada do grego: oikos, o mesmo que casa, “moradia”
mais “logos”, é o mesmo que estudo.

Educação ambiental
Conjunto de ações educativas voltadas para a compreensão da dinâmica
dos ecossistemas, considerando efeitos da relação do homem com o meio,
a determinação social e a variação/evolução histórica dessa relação. Visa
preparar o indivíduo para integrar-se criticamente ao meio, questionando a
sociedade junto à sua tecnologia, seus valores e até o seu cotidiano de
consumo, de maneira a ampliar a sua visão de mundo numa perspectiva
de integração do homem com a natureza.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
Sigla do termo Enviromment Impact Assessment, que significa Avaliação
de Impactos Ambientais, é também chamado de Estudos de Impactos
Ambientais.
Fauna
Conjunto de animais que habitam determinada região.


Flora
Totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma
determinada região, sem qualquer expressão de importância individual.

Meio ambiente
Tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável a sua
sustentação. Estas condições incluem o solo, o clima, os recursos hídricos,
o ar, os nutrientes e os outros organismos. O meio ambiente não é
constituído apenas do meio físico e biológico, mas também do meio sóciocultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo
homem.

Resíduos
Materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais
considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos
são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais
8
quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial
periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos.
POLUIÇÃO
A poluição é essencialmente produzida pelo homem e seus efeitos sobre o meio
ambiente são bem amplos.
Poluição do meio ambiente
É existente sempre que substâncias são produzidas com uma capacidade
superior de absorção pelo meio ambiente. Está diretamente relacionada com os
processos de industrialização e a crescente urbanização.
Poluição atmosférica
Os carros são as maiores fontes de poluição atmosférica. As refinarias de
petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem
enxofre, chumbo e outros metais pesados e diversos resíduos sólidos.
Poluição das águas
A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na
atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela
absorção do solo, os lençóis subterrâneos. Nas cidades e regiões agrícolas são
lançados diariamente cerca de bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos,
lençóis subterrâneos e áreas de mananciais. Os oceanos recebem boa parte dos
poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos
localizados no litoral.
Poluição térmica
Poluição térmica decorre do lançamento, nos rios, da água aquecida usada no
processo de refrigeração de siderúrgicas e usinas termoelétricas. O efeito para os
seres vivos é a aceleração do metabolismo das células.
Poluição radioativa
Experiencias com materiais nucleares que joga resíduos radioativos na atmosfera.
As correntes de ar espalham esses resíduos que com o tempo poluem oceanos,
solos entre outros.
9
ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL
Na indústria a água é um fator estratégico para a sobrevivência e crescimento,
bem como a situação de escassez e poluição que afetam algumas regiões.
Usos típicos da água na indústria
 Escritórios:
- Toaletes;
- Vestiários;
- Bebedouros.
 Refeitórios:
- Preparação das refeições e lavagem da louça;
- Limpeza geral.
 Pátios e jardins:
- Lavagem de pátios e áreas livres;
- Rega de gramados e jardins.
 Fábrica
- Processos;
- Limpeza;
- Enxágües / banhos;
- Retro lavagem;
- Refrigeração.
 Utilidades
- Formação do vapor (caldeiras)
- Tratamento da água
- Tratamento de esgotos
 Expedição
- Lavagem de veículos.
Obs.: Além da água utilizada de forma direta por uma empresa é preciso
considerar as matérias primas e seus processos produtivos.
10
Economia de água na empresa
Observando esse sistema é necessário notar onde a água é realmente
necessária, se há processos alternativos disponíveis que evitem ou reduzem o
consumo, e se há necessidade de se utilizar água potável.
O principal motivo para cortar o custo com a água, além da redução de custos é a
conscientização ambiental e além do mais esta atitude melhora a imagem
ambiental da empresa junto à comunidade.
PREVENÇÃO E RECICLAGEM
Prevenção à Poluição (P2) - ou Redução na Fonte
É o uso de práticas, processos, técnicas ou tecnologias que evitem ou minimizem
a geração de resíduos e poluentes na fonte geradora, reduzindo os riscos globais
à saúde humana e ao meio ambiente. Inclui modificações nos equipamentos, nos
processos ou procedimentos, reformulação de produtos, substituição de matériaprima, melhorias nos gerenciamentos administrativo e técnico da entidade ou
empresa, resultando em aumento de eficiência no uso dos insumos (exemplos:
matérias-primas, energia, água).
As práticas de reciclagem fora do processo, tratamento e disposição dos resíduos
gerados, não são consideradas atividades de Prevenção à Poluição, uma vez que
não implicam na redução da quantidade de resíduos e/ou poluentes na fonte
geradora, mas atuam de forma corretiva sobre os efeitos e as conseqüências
oriundas do resíduo gerado.
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É interessante ressaltar que as técnicas de Prevenção à Poluição (P2)
fazem parte da Produção mais Limpa ( P+L ), mas não são as únicas.
Existem, além dessas, estratégias de P+L, outras que conseguem minimizar a
situação, são elas:
 Reuso
É qualquer prática ou técnica que permite a reutilização do resíduo sem que o
mesmo seja submetido a um tratamento que altere as suas características
físico-químicas.
 Reciclagem
É qualquer técnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um
resíduo após o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas
características físico-químicas. A reciclagem pode ser classificada como:
• Reciclagem dentro do processo: permite o reaproveitamento do resíduo
como insumo no processo que causou a sua geração. Exemplo:
reaproveitamento de água tratada no processamento industrial.
• Reciclagem fora do processo: permite o reaproveitamento do resíduo
como insumo em um processo diferente daquele que causou a sua
geração. Exemplo: reaproveitamento de cacos de vidro, de diferentes
origens, na produção de novas embalagens de vidro.
Principais materiais recicláveis
É necessário o conhecimento dos principais materiais que podem ser reciclados
dentro de uma empresa. A seguir são apresentados os materiais e suas
respectivas simbologias:
Metais
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Os metais são praticamente 100 % recicláveis, excluindo-se apenas os
técnicos ou especiais, pois sua composição e combinações específicas
inviabilizam sua reciclagem.
Plásticos
O termo plástico engloba uma série de tipos de resinas atualmente em uso no
mercado. Entre estas podem ser citados:
 PET (Tereftalato de Polietileno);
 PEAD (Polietileno de Alta Densidade);
 PVC (Policloreto de vinila);
 PEBD (Polietileno de Baixa Densidade);
 PP (Polipropileno);
 PS (Poliestireno);
 Outros utilizados. Por exemplo, em plásticos especiais na engenharia, em
CDs, computadores.
Papel
Papel é o nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em
escritórios, incluindo papéis de carta, blocos de anotações, copiadoras,
impressoras, revistas e folhetos. A qualidade é medida pelas características de
suas fibras. Papéis de carta e de copiadoras são normalmente brancos, mas
podem ter várias cores. O descarte é formado por diferentes tipos de papéis,
forçando os programas de reciclagem a priorizar a coleta de algumas categorias
mais valiosas, como o papel branco de computador.
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Papelão
O papel ondulado, também conhecido como corrugado, é usado basicamente em
caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos, escritórios e
residências. Normalmente chamado de papelão, embora o termo não seja
tecnicamente correto, este material tem uma camada intermediária de papel entre
suas partes exteriores, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona.
Vidro
As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos comestíveis,
medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos. Garrafas, potes e frascos
superam a metade da produção de vidro do Brasil. A metade dos recipientes de
vidro fabricados no País é retornável. Além disso, material é de fácil
reciclagem, podendo ser inserido novamente na própria produção ou usado na
produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem,
sem perda de qualidade.
Óleo lubrificante
O óleo lubrificante representa cerca de 2% dos derivados do petróleo, e é um dos
poucos que não são totalmente consumidos durante seu uso. É composto de
óleos básicos (hidrocarbonetos saturados e aromáticos), que são produzidos a
14
partir de petróleo especial e de aditivos de forma a conferir as propriedades
necessárias para seu uso como lubrificantes.
Durante o seu uso, na lubrificação dos equipamentos, ocorre a degradação do
óleo e, também, o acúmulo de contaminantes torna necessária sua troca. Os
óleos podem ainda ser reciclados (filtrados para retorno para o mesmo uso) ou
refinados, gerando óleos básicos para novas formulações.
Solventes
É uma substância química ou uma mistura líquida de substâncias químicas
capazes de dissolver outro material de utilização industrial. Geralmente o termo
solvente se refere a um composto de natureza orgânica. Apesar de sua
composição química ser, geralmente diversificada, os solventes contém um certo
número de propriedades em comum: são compostos líquidos lipossolúveis,
possuem grande volatilidade, são muito inflamáveis, e produzem importantes
efeitos tóxicos.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
• Licenciamento ambiental – Tem como objetivo prevenir os impactos
ambientais provocados por atividades e empreendimentos que utilizam recursos
naturais ou que sejam considerados efetiva ou potencialmente poluidores,
evitando a degradação ambiental e os inconvenientes ao bem-estar público.
• Licença prévia – Define os requisitos básicos a ser atendidos nas fases de
localização, instalação e operação de uma fonte de poluição.
• Licença de instalação – Documento expedido pela CETESB que permite a
instalação de uma fonte de poluição em um determinado local, desde que atenda
às disposições legais.
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• Licença de operação – Documento que autoriza o início das atividades de
determinada fonte de poluição, que deve anteriormente ter recebido as licenças
prévias de instalação e tem prazo de vencimento estabelecido de acordo com a
atividade em questão, que no caso da indústria gráfica, este prazo é de três anos.
ISO 14000
As normas ISO 14000 não estabelecem níveis de desempenho ambiental,
especificam somente os requisitos que um sistema de gestão ambiental deverá
cumprir. De uma forma geral, referem o que deverá ser feito por uma organização
para diminuir o impacto das suas atividades no meio ambiente, mas não
prescrevem como o fazer.
A norma ISO 14001 estabelece o sistema de gestão ambiental da organização.
Assim:
1. Avalia as conseqüências ambientais das atividades, produtos e serviços da
organização;
2. Atende a demanda da sociedade;
3. Define políticas e objetivos baseados em indicadores ambientais definidos
pela organização que podem retratar necessidades desde a redução de
emissões de poluentes até a utilização racional dos recursos naturais;
4. Implicam na redução de custos, na prestação de serviços e em prevenção;
5. É aplicada às atividades com potencial de efeito no meio ambiente;
6. É aplicável à organização como um todo.
Inicialmente foram aprovadas cinco normas: ISO 14001, 14004, 14010, 14011
(parte 1 e 2) e 14012.
ISO 14000 – Guia de orientação do conjunto de normas da série.
1. ISO 14001 (17 requisitos) – Sistema de gestão ambiental, apresenta as
especificações.
2. ISO 14004 – Sistema de gestão ambiental, apresenta diretrizes para
princípios, sistemas e técnicas de suporte.
3. ISO 14010 – Diretrizes para auditoria ambiental, princípios gerais.
16
4. ISO 14011 (parte 1 e 2) – Diretrizes para auditoria ambiental, procedimento
de auditoria.
5. ISO 14012 – Diretrizes para auditoria ambiental, critérios para qualificação
de auditores.
Desempenho Ambiental em uma Empresa
No princípio, quando as empresas começaram a falar sobre gestão ambiental, a
orientação era apenas com a solução dos problemas no final do processo,
resultantes dos processos industriais, sem a menor preocupação com as causas
de sua geração. A partir do surgimento das normas de gestão ambiental
internacionais e princípios de qualidade total, aparece o conceito de re-trabalho,
visando assim tentar solucionar o problema na sua causa. Surgiu assim à prática
de produção mais limpa ou prevenção da poluição, como forma de reduzir
resíduos na fonte, minimizando assim o re-trabalho. Com isso houve a diminuição
de custos na produção e melhoria da imagem da empresa.
As empresas brasileiras estão agora se preocupando com a qualidade ambiental,
e isso tem levado elas a procurarem meios e alternativas tecnológicas mais
limpas e matérias primas menos tóxicas, a fim de reduzir o impacto e a
degradação ambiental.
Não há mais como pensar em lucros antes de se pensar em meio ambiente. Com
isso a indústria está sendo forçada a aperfeiçoar os seus processos e sua mão de
obra. Investindo em substituição de insumos, redução de geração de resíduos e
racionalização de consumo de recursos naturais. Esses investimentos acabam
refletindo em economia e melhoria de competitividade.
A adoção de estratégias de prevenção se apresenta como a alternativa mais
adequada para a proteção ambiental, e muitas vezes os modelos de
comportamentos, crenças e práticas institucionalizadas, devem ser revisadas para
que o objetivo seja alcançado.
A avaliação ambiental torna-se cada vez mais necessária, pois além de todos os
benefícios ao meio ambiente, as certificações e a atuação no seguimento
ambiental projetam a empresa como um exemplo de responsabilidade social,
dando a ela uma imagem sólida perante o mercado, o que garante um retorno
atrativo.
17
A falta de registros, nas entradas e saídas de insumos, consumo de água entre
outros, dificulta a implantação de medidas que poderiam melhorar o desempenho
ambiental dessas empresas. Um maior conhecimento sobre os impactos
ocasionados pelas atividades produtivas, possibilita a seleção mais adequada de
indicadores que podem ser utilizados para o processo de melhoria. Uma das
maiores dificuldades é para estabelecer esses indicadores.
A maior parte das empresas desconhecem os benefícios de se trabalhar com
indicadores, com isso elas deixam de melhorar sua produtividade, competitividade
e atingir a sustentabilidade produtiva e ambiental.
A INDÚSTRIA GRÁFICA
A industria gráfica é um setor muito forte no Brasil, são mais de 15.000 gráficas
que empregam mais de 200.000 pessoas. Essa indústria se divide nos segmentos
de: embalagens; editorial; promocional; papelaria; comerciais; pré-impressão;
impressão; e diversos.
Gráfico de divisões das seções.
O gráfico abaixo mostra que a maior parte dessas gráficas é encontrada na região
sudeste do Brasil:
Gráfico de distribuição das indústrias gráficas.
18
FLUXOGRAMA DO PROCESSO GRÁFICO
O produto gráfico passa por diferentes etapas em seu processo, podendo sofrer
variações conforme o sistema de impressão utilizado. Abaixo são descritas as
etapas assim como os processos gráficos:
Pré-impressão
É na pré-impressão que é feita o preparo do arquivo para a gravação da forma e a
gravação da forma. É neste setor que se previne todos os problemas para que
não ocorra nenhuma surpresa nem para o cliente nem para a produção.
Relação da pré-impressão com meio ambiente:
Filmes usados, efluentes líquidos contendo prata, compostos orgânicos voláteis,
resíduos de algodão e estopa, aparas de papel, etc.
Impressão
Consiste na transferência da imagem para o suporte escolhido. A seguir
apresentação de cada processo de impressão e sua respectiva relação com o
meio ambiente:

Tipografia
Este processo utiliza um suporte de base dura, metal ou fotopolímero, com
a zona de imagem em relevo, tipo carimbo. A imagem é transferida para o
papel através de pressão.
Relação da impressão tipográfica com meio ambiente:
A forma de impressão é montada a partir de tipos e caixas metálicas já
existentes e reutilizáveis, o que reduz a geração de resíduos na sua
preparação. No entanto, a sua limpeza com solventes gera resíduos como
panos e estopas sujos deste material e de tintas.

Flexografia
Muito parecida com a tipografia, porém utiliza-se de fôrmas de
fotopolímero, chamado de clichê, material mais flexível, a tinta é mais
liquida e o custo menor. Processo que se adapta a grande variedades de
suporte. A tinta é à base de água, o que diminui a contaminação, a
poluição e o cheiro dos solventes.
19
Relação da impressão flexográfica com meio ambiente:
Utiliza formas de borracha ou polímero. A obtenção da imagem a partir do
original assemelha-se ao offset, sendo os aspectos ambientais são
bastante semelhantes. Quanto à confecção da fôrma são gerados resíduos
de processo fotomecânico, mas de características distintas aos do offset,
devido ao uso de fotopolímeros.

Rotogravura
Processo de impressão para catálogos, revistas e embalagens de grande
qualidade e grandes tiragens. Ao contrário dos outros dois processos, ele
trabalha com um cilindro, que é gravado na galvanoplastia. A área de
imagem fica encavográfica.
Relação da impressão com rotogravura com meio ambiente:
É um dos processos que mais polui o meio ambiente, principalmente
na fase de galvanização que utiliza produtos químicos como níquel,
cromo, cobre. Esse processo de impressão chega a ser até proibido
em alguns países.

Offset
Trata-se de um método de impressão indireto. A imagem é gravada
numa chapa, desta chapa passa-se para um cilindro de borracha,
chamado de blanqueta e depois para o suporte. Esse sistema pode ser
plano ou rotativo.
Relação da impressão offset com meio ambiente:
Nas etapas do processo são gerados resíduos, como embalagens de tintas
e solventes, panos e estopas sujos com solvente ou óleo, borras de tinta e
emissões da evaporação de solventes e vernizes.

Serigrafia
A impressão serigráfica consiste em uma impressão direta que utiliza como
forma uma tela de tecido ou aço. Possui diversos usos, pois é capaz de
imprimir em diversos tipos de materiais e em superfícies irregulares.
20
Relação da impressão serigráfica com meio ambiente:
São gerados resíduos de revelação semelhantes aos gerados no processo
de offset. Além disso, há geração de resíduos da preparação da fôrma a
partir da tela, como restos de madeira, da própria tela.

Impressão digital
A impressão digital trabalha com a passagem direta do arquivo para
o suporte, sem a necessidade de uma fôrma, pode ser a laser, jato
de tinta. Esta característica elimina a geração de resíduos na etapa
de pré-impressão.
Relação da impressão digital com meio ambiente:
Já na etapa de impressão há geração de alguns resíduos específicos,
que dependem do sistema de impressão digital usado, por exemplo, a
geração de tubos de cera na impressão a cera, ou de cartuchos de tinta
na impressão por jato de tinta. Além disso, há geração de eventuais
resíduos de papel, plástico, embalagens e outros materiais, principalmente
na pós-impressão.
INSUMOS DO PROCESSO GRÁFICO
Água
A indústria gráfica não é um grande consumidor de água nos seus processos,
porém alguns como os banhos da pré-impressão e de serigrafia, se não forem
bem pensados e utilizados pode ocorrer um grande desperdício desse liquido.
Energia
A energia utilizada em sua maioria é a elétrica. A maior parte da energia elétrica
do Brasil é de hidrelétricas. Apesar do impacto ambiental provocado no local
aonde a hidrelétrica se localiza, a energia elétrica é considerada uma das mais
limpas por ter baixa emissão poluentes.
Tintas
Cada processo de impressão possui um tipo de tinta específico. O consumo de
tintas no Brasil vem crescendo a cada ano, aumentando a utilização de metais e a
poluição causada por esses insumos.
21
As tintas são compostas por:
 Resina: Polímeros de médio e alto peso molecular. As resinas são
misturadas em solventes, formando o veículo da tinta.
 Pigmentos: Partículas cristalinas coloridas que são insolúveis e é o que da
cor a tinta.
 Aditivos: Produtos para conferir a tinta alguma característica especial.
 Solvente: serve para diluir a resina e acertar a viscosidade da tinta.
Principais suportes
Onde a imagem é fixada. A escolha do processo de impressão é definida
principalmente pelo tipo de suporte a ser utilizado para o produto final.
 O papel
A maioria dos segmentos da indústria gráfica tem o papel como sua principal
matéria-prima. Todos supõem que o consumo de papel provoca o
desmatamento. De fato esses suportes provêem de árvores, no entanto 100%
do papel fabricado no Brasil são de reflorestamento. Quanto mais papel for
consumido, mais árvores serão plantadas. O maior problema do papel está em
seu descarte, se for jogado em lugar impróprio e não levado a uma estação de
reciclagem, este fica no meio ambiente e se junta a outros fatores de poluição.
 Polímeros
Vulgarmente conhecido como plástico, é muito usado no seguimento de
embalagens. O plástico tornou-se (rapidamente) um dos maiores fenômenos da
era industrial, garantindo durabilidade e leveza. Mas, como em sua maioria, não é
biodegradável, tornou-se alvo de críticas quanto ao seu despejo em aterros, que
crescem junto com o aumento populacional.
Matriz
Varia conforme o equipamento e o processo de impressão. Podendo ser chapas,
cilindros, tecidos e etc.
EFLUENTES NA INDÚSTRIA GRÁFICA
As atividades gráficas produzem efluentes com elevado potencial de poluentes
devido à presença de substâncias tóxicas e metais pesados. Dependendo da
composição das tintas de impressão e solventes empregados, estes efluentes
22
apresentam características variadas. Portanto, ao se avaliar a qualidade do
efluente gráfico, deve-se inicialmente fazer um levantamento dos insumos e
produtos que são empregados nestas atividades. Com o intuito de aplicar
tecnologias que destruam ou modifiquem a estrutura dos compostos orgânicos
tóxicos e não-biodegradáveis, tornando-os atóxicos e biodegradáveis.
A atividade industrial gráfica pode ser desenvolvida de modo seguro, tanto no que
se refere à saúde humana quanto à proteção ambiental, desde que sejam
reconhecidos e controlados corretamente os efluentes líquidos, os resíduos
sólidos, as emissões atmosféricas, os ruídos, as vibrações e as radiações.
Tipos de emissões de poluentes produzidos pela indústria gráfica.
Os resíduos resultantes dos processos das atividades industriais chegam ao meio
ambiente diversos estados. A seguir a classificação destes:
Resíduos sólidos
• Classe I – Resíduos perigosos com riscos à saúde pública e ao meio ambiente;
• Classe II – Resíduos biodegradáveis, como os do lixo doméstico;
• Classe III – Resíduos inertes, como os restos de papel, sobras de plástico da
etapa de pós-impressão, etc.
Efluentes líquidos:
Provenientes de sobras de banhos de processamento da imagem e da matriz.
Em geral, o seu destino é a rede de esgoto urbana com ou sem o tratamento
de efluentes.
Emissões atmosféricas:
Restringem-se à emissão de compostos orgânicos voláteis, evaporados dos
solventes, das tintas, dos vernizes e de outros produtos semelhantes. Sua
emissão deve ser controlada pelo risco ocupacional representado à
saúde humana.
Ruídos e vibrações:
Uma série de equipamentos na indústria gráfica gera vibrações e ruídos, como é
o caso das impressoras e de algumas máquinas de acabamento. Em relação a
esses aspectos, a empresa deve atender às orientações técnicas estabelecidas.
23
IMPACTOS QUE PODEM SER CAUSADOS
PELOS PROCESSOS GRÁFICOS
A seguir, são apresentados alguns exemplos de como esses resíduos podem
causar problemas ambientais e também na saúde humana:
Restos, borras e embalagens usadas de tintas
Grande parte das tintas tradicionalmente usadas na indústria gráfica possuem em
sua composição, alguns elementos denominados metais pesados, como por
exemplo: cromo, chumbo, entre outros. Esses metais são bastante tóxicos,
acumulando-se em nossos organismos. Sua sucessiva absorção pode atingir
concentrações tóxicas e, em função da dosagem presente no corpo, é possível
desenvolver danos ao sistema nervoso, deformações em fetos e, em casos
extremos, até provocar a morte. Este efeito cumulativo pode ocorrer uma vez que
o material seja lançado no meio ambiente, por meio de efluentes líquidos,
gasosos ou resíduos sólidos. Podendo, direta ou indiretamente, atingir homens e
animais.
Solventes e estopas, trapos e embalagens contendo restos de solventes
Os solventes usuais da indústria gráfica para diluição de tintas e procedimentos
de limpeza são, em sua maioria, compostos derivados do petróleo. Esses
compostos, quando lançados indiscriminadamente no meio ambiente, quer
seja impregnado em estopa ou na forma de solvente sujo, podem causar
problemas de contaminação ambiental no solo e nas águas, tanto
superficiais como subterrâneas e problemas de ordem ocupacional, pela
aspiração dos vapores de sua evaporação e por sua absorção cutânea. Em geral,
os solventes são incorporados à corrente sangüínea e distribuídos pelos tecidos
gordurosos do corpo, incluindo o cérebro, medula óssea, fígado, rins e sistema
nervoso. Dependendo da concentração e do tempo de exposição, podem
provocar desde uma leve sonolência até danos ao fígado, rins, pulmões,
causando, inclusive, danos ao sistema nervoso central e até a morte, quando em
dosagens muito elevadas.
Efluente de água com revelador e/ou fixador:
O primeiro problema associado a este resíduo diz respeito à prata existente nos
banhos, que deve ser removida por processos físico-químicos, não apenas por ter
24
potencial contaminante, mas também em função do seu valor econômico e sua
possibilidade de reciclagem.
Outro problema desses efluentes está ligado ao seu conteúdo de matéria
orgânica. Quando atingem corpos d’água, as moléculas orgânicas são
decompostas por bactérias, que, para sobreviver, consomem oxigênio da água.
Quando há excesso de matéria orgânica, estas bactérias se multiplicam,
consumindo grandes quantidades de oxigênio, reduzindo, assim, sua
concentração na água e causando impactos como a mortandade de peixes.
Como é possível perceber, o lançamento indiscriminado no meio ambiente dos
resíduos da indústria gráfica pode ter sérias conseqüências, tanto para o
ecossistema como para o ser humano.
CONTROLE AMBIENTAL NAS GRÁFICAS
É o conjunto de medidas que visa à melhoria do aspecto ambiental em relações a
indústria gráfica:
Ações preventivas
Conhecida como “Operação mais limpa”, esta técnica prevê a redução de
desperdícios, conservação dos recursos naturais, diminuição ou eliminação do
uso de substâncias tóxicas e redução de poluentes na água, no solo e no ar.
Ações corretivas
Referem-se ao tratamento e disposição final dos resíduos gerados. É o caso das
estações de tratamento de efluentes líquidos, os sistemas de tratamento das
emissões atmosféricas e os incineradores e aterros para os resíduos sólidos.
Gestão ambiental
A gestão ambiental é aplicada nas gráficas que queiram melhorar suas vantagens
competitivas, a atender a requisitos legais e normativos e, claro, atender a
preservação da vida.
Produção Mais Limpa (P+L)
É a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva integrada aos
processos, produtos e serviços para aumentar a eficiência ambiental e reduzir os
riscos ao homem e ao meio ambiente. É aplicado em:
25
• Processos produtivos: na conservação de matérias-primas, água e energia, na
eliminação de matérias-primas tóxicas e na redução, na fonte, da quantidade e
toxicidade dos resíduos e emissões gerados.
• Produtos: na redução dos impactos negativos dos produtos ao longo do seu
ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até a sua disposição final.
• Serviços: na incorporação das questões ambientais, no planejamento e
execução dos serviços.
Medidas de produção mais limpas
1. Estoque e manuseio de matérias primas
• Inspeções no recebimento evitam a entrada de produtos em desacordo ou com
o prazo de validade vencido;
• Uso do material conforme a ordem de recebimento (Sistema FIFO);
• Observar que haja condições adequadas de estocagem;
• Cuidado na operação de carga e descarga;
• Estocar papéis e tambores metálicos em estrados de madeira;
• Reciclar tintas com prazo de validade vencido;
• Reduzir o descarte de matéria-prima.
2. Pré-impressão
2.1. Processamento da imagem
• Utilizar as soluções até o final de sua vida útil;
• Maior vida útil dos fixadores pelo uso de tiossulfato de amônia e ácido acético;
• Recuperação e reutilização dos banhos;
• Reduzir a quantidade de efluentes líquidos, utilizando o máximo possível a água
de lavagem;
• Manter os frascos hermeticamente fechados, prolongando a vida útil dos
produtos;
• Evitar reveladores e filmes à base de prata;
• Eliminar resíduos de revelação;
• Recuperar metais dos banhos.
2.2. Processamento da matriz
• Utilizar as soluções até o final de sua vida útil;
• Substituir processos que contenham resíduos tóxicos;
• Reduzir a quantidade geral de resíduos gerados;
26
• Otimizar o uso de produtos químicos ao mínimo necessário;
• Procurar reciclar as chapas, em especial as de alumínio;
• Separar as soluções de alta e baixa concentração, aumentando a possibilidade
de reuso.
3. Impressão
• Reduzir a quantidade de impresso fora de padrão e, em conseqüência, de
resíduo, através de melhor qualidade de impressão;
• Evitar tinta em excesso para que não haja desperdício, assim como reciclar ou
segregar os restos de tinta para um uso secundário;
• Solicitar ao fornecedor para, sempre que possível, entregar os produtos em
embalagens retornáveis;
• Separar os papéis usados, segregando-o por tipo, para posterior reciclagem;
• Usar aditivos que evitem a formação de película na superfície das tintas quando
armazenadas por longo tempo;
• Gerenciar a periculosidade do resíduo, usando tintas isentas de metais pesados,
como o mercúrio, o cádmio.
• Reduzir a emissão de compostos orgânicos voláteis, utilizando-se de tintas com
base aquosa.
• Usar equipamentos que permitam acertos mais precisos e em menor tempo, de
modo a ter menos perda de papel, tinta ou outros.
• Usar procedimentos automatizados como: sensores de água e tinta, ajuste dos
tinteiros, sensores de deslocamento e detectores de quebra do papel.
4. Limpeza dos equipamentos
• Reduzir a necessidade de limpeza através de um eficiente sistema de
manutenção dos equipamentos;
• Planejar, sempre que possível cada máquina para a impressão de uma cor,
mantendo da mesma forma a seqüência padrão de impressão em cores,
diminuindo consideravelmente as operações de limpeza;
• Limpar o reservatório de tinta apenas quando necessário e reduzir o uso de
material de limpeza ao mínimo indispensável;
• Quando realmente não for necessário, substituir o solvente utilizado na limpeza
por detergentes e sabões;
• Substituir os solventes derivados de petróleo, como o benzeno, o tolueno, por
produtos à base de éteres de glicol menos tóxicos.
27
CLASSIFICAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES EDITORIAIS
As publicações editoriais são geralmente projetos de cunho informativo e são
classificados da seguinte maneira:
Edição econômica: economia em tudo, papel, acabamento, possui a finalidade
apenas de fornecer a informação.
Edição normal: possui um orçamento médio, já se preocupa com o acabamento.
Edição de luxo: sua característica e oferecer a melhor qualidade em design,
impressão e acabamento.
DIVISÕES DOS PERIÓDICOS
Periódicos são todos os projetos editoriais que possuem uma freqüência de
publicações e podem ser divididos de tais formas:
Periódicos de atualidade, variedade e política: contém notícias gerais da
atualidade com o máximo de variedade. Ex Veja, Isto é.
Periódicos literários, político, econômicos, histórico geográficos: para cada
assunto há um publico definido. Ex: Superinteressante, Exame.
Periódicos femininos: tratam diretamente os assuntos de interesse da mulher.
Ex: Marie Claire, Nova.
Periódicos infanto-juvenis: são dirigidos a crianças e adolescentes. Ex: historias
em quadrinhos.
Periódicos esportivos: trazem informações sobre todas as modalidades de
esportes ou sobre uma específica. Ex: Placar e Fluir.
Periódicos técnicos, profissionais e de classe: Tratam do interesse de
assuntos específicos procurando trazer sugestões e soluções para os problemas
dos trabalhadores. Ex. Jornal dos bancários, dos gráficos.
Periódicos de assuntos variados: Publicações de caráter informativo que fogem
das outras classificações.
28
DIAGRAMAÇÃO
Diagramação é o ato de distribuir os elementos em uma página de forma
harmônica e agradável.
Composição simétrica e assimétrica
A composição simétrica é caracterizada por conter pesos de massa equilibrados
através de uma linha imaginária que atravessa o centro geométrico, dando a
composição uma aparência estática. A composição simétrica é geralmente
utilizada para reproduções sérias.
A composição assimétrica é uma composição livre, informal que quebra a
monotonia é dinâmica.
LEIS COMPOSITIVAS
As leis compositivas são aquelas que regem um impresso segundo sua
funcionalidade e estética. Analisando os componentes, formato, e tipologia.
Harmonia: Duas unidades da mesma espécie sustentam-se entre si por estar em
evidência a de maior área.
Destaque: a essência da mensagem a ser passada em destaque para chamar a
atenção do leitor.
Contraste: Diferenciação de elementos, por exemplo, a variação da tonalidade de
caracteres, ou usos de cores complementares.
Equilíbrio: aplicação correta dos brancos e grises de uma página, de forma
proporcionar agradável habito de leitura.
TIPOS DE ALINHAMENTO
A esquerda;
A direita;
Centralizado;
Justificado;
Escalonado: Quando contorna uma figura.
29
TIPOGRAFIA
É o estudo dos tipos, ou seja, as fontes. Considera-se tipos os números, as letras
e demais sinais que contém uma fonte. As fontes se classificam em família e
forma.
Classificação por família
Lapidária
Não possui serifa e tem uma uniformidade quase total dos caracteres, isso o torna
o tipo mais legível.
Romanas
São as fontes que possuem serifas. Possui um contraste entre as hastes,
proporcionando ao leitor um descanso visual.
Cursiva
Possui hastes e serifas com formas livres. Possuem três subdivisões.
- Os góticos
- Os manuscritos
- Fantasias
30
Classificação pela forma
Quanto à inclinação: os caracteres podem se apresentar redondos, grifos ou
itálicos. Os redondos são considerados os normais. Já os grifos ou itálicos
apresentam tanto inclinação para a esquerda quanto para a direita.
Quanto à largura: Classifica-se quanto à largura fazendo um balanceamento dos
brancos internos e externos de uma letra. Geralmente as fontes possuem as
seguintes variações:
- Light
- Regular
- Bold
- Extra bold
Quanto ao uso ortográfico:
Caixa alta: Todas as letras em maiúscula
Caixa baixa: todas as letras em minúscula
Caixa alta e baixa.
Versalete: O mesmo tamanho da maiúscula é o da minúscula.
Classificação onomástica: É a classificação pelo nome da fonte. As vezes as
fontes possuem o mesmo desenho, fazem parte de uma mesma família, porem
possuem nomes diferentes.
Ex: Times, Arial, Helvetica e etc.
GRID
O grid tipográfico é um sistema utilizado na diagramação principalmente em
projetos editoriais. É um método utilizado para distribuir as partes de um projeto
(por exemplo, uma revista) conseguindo assim com que todas as edições dessa
revista, por exemplo, saiam com uma identidade para que se possa identificar a
relação de uma edição com a outra.
As vantagens de se trabalhar com um grid englobam a clareza, eficiência,
economia e identidade. O grid introduz uma ordem sistemática no lay out, também
auxilia na diagramação rápida de uma grande quantidade de informações.
31
Partes básicas de um Grid
Margem
Zona espacial
Guias horizontais
Coluna
Módulo
Marcadores
Margens: São os espaços em volta da área de mancha. As proporções das
margens ajudam a estabelecer a tensão geral dentro da composição.
Guias horizontais: São alinhamentos que quebram o espaço em faixas
horizontais, formando módulos.
Guias verticias: Linhas que possibilitam alinhamentos, formando as colunas.
Zonas espaciais : São grupos de módulos que juntos formam campos distintos.
Cada campo pode receber uma função distinta, por exemplo um bloco de texto ou
uma imagem.
Marcadores: Indicadores de localização para textos secundários ou constantes,
como nome de seções, numeração e etc.
32
Colunas : são alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre
as margens.
Módulos : São unidades individuais de espaços separados por intervalos
regulares que, repetidas no formato da página, criam colunas e faixas
horizontais.
TIPOS DE GRIDS
Grid retangular
Sua estrutura básica é uma grande área retangular, sua tarefa é acomodar um
longo texto corrido.
Mesmo numa estrutura simples é preciso cuidar para que a leitura página após
página seja agradável. Uma maneira de criar interesse visual é ajustar as
proporções das margens.
Grid de colunas
As colunas podem ser dependentes umas das outras no texto corrido,
independentes para pequenos blocos de textos ou somadas para formar colunas
mais largas. Pode ser utilizado para separar diversos tipos de informações.
A largura da coluna está intimamente ligada à fonte que será utilizada. O objetivo
é definir uma largura capaz de conter uma quantidade cômoda de caractere.
Grid modular
Projetos muito complexos exigem um grau maior de controle e neste caso usa-se
um grid modular. O grid modular é um grid de colunas com muitas guias
horizontais, criando-se assim os módulos que juntos criam zonas espaciais.
LINEATURA
É a quantidade de linhas de pontos de reticula por polegadas ou centímetros
linear. Quem define a lineatura é o sistema de impressão e o substrato.
No caso da off set a lineatura segue como referência o padrão a seguir:
Papéis revestidos – 150 lpi à 175 lpi.
Não revestidos – 133 lpi à 150 lpi
Jornal – 100 lpi à 120 lpi.
33
PARTES DE UMA REVISTA
Capa: é composto por um elemento principal, algo que chame a atenção para que
a pessoa se interesse em ler a revista.
Seções: Temas que a revista abordará
Elementos da matéria:
Cartola: geralmente com o nome da seção
Titulo: tema principal da matéria
Olho: resumo da matéria
Credito: da matéria e das fotos.
ESPELHO E BONECO
O espelho é uma folha com todas as páginas reduzidas utilizado para o controle
dos elementos. O boneco é o protótipo do projeto que permite prever e evitar
erros.
PROPOSTA DO PROJETO
Através da observação dos acontecimentos atuais no planeta e fundamentados
nos dados levantados pela pesquisa percebeu-se a necessidade de uma
publicação para que a indústria gráfica, seus colaboradores e seus trabalhadores
fiquem cientes sobre sua influência no meio ambiente e, também, sobre o que é
possível fazer para diminuir os impactos causados por essas indústrias,
invocando a responsabilidade social, a maturidade empresarial e o
amadurecimento da consciência ambiental pela sociedade como um todo.
A proposta desse trabalho é desenvolver um material informativo para
profissionais da área gráfica. Composto por um Kit que abordará o tema meio
ambiente direcionado para a área. A idéia é que ele seja um instrumento de
informação utilizado pela escola SENAI Theobaldo De Nigris para oferecer aos
seus visitantes, como estudantes, empresários e profissionais da área com o
intuito de informar e conscientizar todos os envolvidos sobre esta questão.
A distribuição será feita pelo SENAI, pelo fato de ser uma instituição idônea e
respeitada no setor gráfico e por se tratar de um estabelecimento de ensino,
tendo assim a função de educar, e também conscientizar as empresas na
preservação do nosso meio ambiente. Essa distribuição será feita primeiramente
nesta unidade como uma forma piloto, para depois se expandir pelas outras
escolas de artes gráficas.
34
PESQUISA DE CAMPO
Fez-se necessário uma pesquisa com produtos já existentes no mercado com a
finalidade de coletar dados que serviram de base para definição do perfil das
peças do Kit, com o intuito de ver a necessidade de mercado.
Livros:


Guia Técnico Ambiental da Indústria Gráfica e
Manual Técnico Ambiental da Indústria Gráfica
Revistas:

Revista Aquecimento Global
35

Revista Heidelberg Eco News

Revista Horizonte Geográfico

Revista Planeta
36

Revista Terra da Gente

Revista Sustenta!
Após o levantamento de impressos relacionados ao tema “meio ambiente”, foi
constatado a existência de livros técnicos, revistas e artigos em algumas revistas.
Observou-se, também, que revistas direcionadas ao meio ambiente tendem ir
para uma discussão ambientalista ainda muito pautada na fauna e flora, o que
também tem sua importância, mas como já foi dito antes, há a necessidade de
uma discussão mais próxima, mais cotidiana das pessoas. Mostrando que o
cuidado com o meio ambiente pode ter início nos locais freqüentados por elas,
como, por exemplo, aonde trabalha ou mora. Além disso, o mercado apresenta a
carência de se encontrar produtos direcionados a determinados setores, como é o
caso da indústria gráfica.
37
DEFINIÇÃO DAS PEÇAS
Com a análise dos dados foi traçado um briefing para definir as peças que irão
compor este kit, levando em consideração a utilidade de cada peça e a sua
eficiência em transmitir a mensagem necessária.
Assim foi definido que o kit será composto por:
- Identidade Visual;
- Sacola;
- Escala de reciclagem;
- Folder de papel semente;
- Revista;
TIRAGEM
A tiragem foi definida a partir do levantamento do número de alunos da Escola
SENAI Theobaldo De Nigris e as feiras que esta unidade participa com Stands.
- O número de alunos matriculados varia entre 650 a 700.
- Previsão de número de visitantes na escola anualmente 1000 a 1300.
- As feiras que o SENAI participa regularmente são:
• FIEPAG:
De 2 em 2 anos. - Bienal
Média de 30 000 visitantes.
Próxima edição em 2010.
• Expo Print:
De 4 em 4 anos.
Média de 20 000 visitantes.
Próxima edição em 2010
• ABTCP:
Anual.
Média de 18.000 visitantes.
Próxima edição em 2009
Com as informações foi analisado que a ABTCP é a Feira que o SENAI
participará este ano. Portanto será necessário a produção de 18.000 kits para
este evento. Será preciso também a produção de 650 a 700 Kits para os alunos e
38
uma média de 1.000 a 1.300 Kits para os visitantes do SENAI. Chegando assim a
uma tiragem inicial de 20.000 kits.
DESCRIÇÃO TÉCNICA DAS PEÇAS
Identidade Visual
Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente,
e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa, instituição ou
serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como elementos primários
logotipo e/ou simbolo gráfico, podendo apresentar cores, formas e alfabetos.
A identidade visual permitirá que as peças do Kit tenham uma unidade, e
transmitam o conceito estabelecido ao projeto. Essa identidade segue os
conceitos de meio ambiente, ecossistema, sustentabilidade e indústria gráfica.
Transmitindo, assim, a importância deste assunto.
Logo
Logo escolhido para representar a identidade visual do kit.
Possui fontes redondas e com formas orgânicas.
O verde do eco simboliza a natureza e o nosso ecossistema, já o cinza neutraliza
a força do verde e equilibra o logo.
A folha é o símbolo que será utilizado para a representação da marca, possuindo
formas harmônicas com direção, fazendo com que o leitor continue a leitura.
Sacola
A sacola é um objeto utilizado no cotidiano para transportar pequenas
quantidades de mercadorias. Tornaram-se populares através da distribuição
gratuita nos supermercados e outras lojas. Constituem-se também como forma de
publicidade para as lojas que as distribuem.
Foi escolhida a sacola para acondicionar as peças do Kit por se tratar de uma
embalagem de fácil produção e baixo custo e por ter aproveitamento posterior.
Depois de recebido o kit a sacola pode servir para transportar outros produtos.
39
Para sua confecção será necessário fazer a impressão, dobra, cola e faca para o
recorte das alças.
O Papel escolhido para a fabricação da sacola é o papel reciclável por se tratar de
um papel ecológico. A gramatura será de 120g à 150g por se tratar de uma
gramatura capaz de sustentar todos os componentes do Kit dentro as sacola.
A sacola será impressa a 4x0 cores (cores de escala) que seguirão a identidade
visual e terá seu aproveitamento no formato 66x96, devido à tiragem e o substrato
sua impressão será feita em offset, sendo impressa na PMA (Speed Master
Heidelberg).
O formato aberto da sacola é de 720 mm x 510 mm sendo este tamanho o ideal
para o acondicionamento de todas as peças do Kit.
A sacola não possuirá cordão ou qualquer outro tipo de material para a alça, isso
se deve a economia de materiais, auxiliando na reciclagem desse produto. A alça
será confeccionada a partir de uma faca especial, sendo inteiriça junto com o
corpo da sacola.
Faca da sacola
40
A Lineatura ideal para a impressão em papeis não revestido em off set é de 133
lpi à 150 lpi. Portanto a sacola será impressa em 150 lpi para uma melhor
definição para o tipo de substrato.
Escala de reciclagem
Para reforçar a idéia e direcionamento do kit para gráficas e pelo seu conteúdo
que conterá os produtos que podem ser reciclados, formas de reciclagem e cores
de separação. Será produzida uma escala de reciclagem. Essa escala teve como
referência a escala Pantone®, Cada produto e setor será representado por sua cor
dentro da escala.
A Escala Pantone® é uma escala internacional que possibilita garantir um padrão
de cor, facilidade de comunicação e segurança para clientes, agencias e gráficas.
A necessidade de se ter esse material é a facilidade que as lâminas e seu
manuseio permitem, transmitindo as informações dos produtos e meios de
reciclagem de maneira simples e interativa.
Formato das páginas:
40 mm
140 mm
O formato final será no mesmo tamanho das páginas, sendo a capa o mesmo
papel que o miolo, e a maneira de folheá-lo segue o modelo da escala Pantone®.
41
A produção será em papel reciclado (doado pela SUZANO ®), por se tratar de um
papel que faz reuso de papéis tirando assim esses do meio ambiente. A
gramatura será 240g para facilitar o manuseio. Será impressa 4x4/ nas cores de
escala para se conseguir todas as cores necessárias para representar os
produtos recicláveis. O acabamento feito com um ilhós para fixação das páginas.
A Lineatura ideal para a impressão em papeis não revestido em off set é de 133
lpi à 150 lpi. Portanto a escala de reciclagem será impressa em 150 lpi para uma
melhor definição em relação o tipo de substrato.
Como na escala Pantone® haverá o uso das cores em forma de separação para
cada tipo de material reciclado e uma explicação de como se recicla porque
reciclar e o que reciclar. A impressão será em offset na PMA (Speed Máster
Heidelberg) devido à tiragem e ao formato do aproveitamento de papel (66x96).
Se a escola estiver sem esta máquina o trabalho poderá ser impresso na GTO – 5
cores presente no setor de off set da escola.
Folder de papel especial.
Este folder será um diferencial no projeto. Seu conteúdo será algo para incentivar
o plantio de árvores.
O substrato utilizado será um papel artesanal conhecido como papel semente. Ele
tem as mesmas características de um papel reciclado artesanal, é 100%
biodegradável, mas com um diferencial: ele possui sementes. Durante seu
processo de fabricação, o Papel Semente recebe sementes diversas, permitindo
que dele germine plantas e flores. Trazendo assim uma solução para o pósconsumo, reduzindo a agressão do homem ao meio ambiente. Ao invés de jogar o
objeto no lixo após sua utilização, ele deve ser molhado e plantado em terra fértil.
Na sua produção, fibras da bananeira são selecionadas, cortadas e fervidas e
depois entram em processo de bateção, gerando assim a pasta para ser
desenvolvido o papel. Em seguida, as sementes de hortaliças são incrustadas à
pasta que se transformará em folhas de papel após serem prensadas e secas
pelo sol.
Este papel é fabricado por duas empresas:
- Instituto papel solidário;
42
- Grupo eco;
Com a ánalise dos dados de produção do papel semente foi possível a sua
produção dentro da escola utilizando o laboratório de restauro de papéis,
eliminando assim o custo da compra, facilitando a criação do material dentro da
escola SENAI Theobaldo De Nigris.
O objetivo deste folder é mostrar que qualquer tipo de material pode ser revertido
positivamente para a natureza.
Formato aberto:
O formato aberto tem a forma uma flor, representando o que aquele produto
poderá gerar depois de plantado.
Formato fechado:
43
A impressão desse papel será em Digital (Cânon ®), por ser um papel especial e
frágil, mesmo sendo uma alta tiragem somente a impressão digital consegue fazer
impressão neste tipo de papel. Não seria possível em off set, por exemplo, pelo
fato de ser um processo que utiliza água, não sendo compatível com o papel.
No aproveitamento de papel é possível a impressão de 6 folders em um A3,
sendo assim a tiragem em folhas de 3.334 A3. Será impresso 4x4 cores em uma
gramatura aproximada de 120g.
Parte de dentro
Possui uma árvore simbolizando o fruto que o papel pode gerar e uma frase
incentivadora para as pessoas plantarem o papel e também com uma mensagem
para que a idéia da ecograf seja plantada.
Parte externa
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Revista / Periódico
Um periódico é uma publicação, normalmente sobre assuntos específicos, editada
com determinada regularidade temporal.
Para ser considerada um periódico a publicação deve ser impressa com uma
certa periodicidade, daí a sua designação, normalmente sendo semanal,
quinzenal, mensal, bimestral, semestral ou anual.
A finalidade da revista, como um produto periódico é conter informações sobre o
tema abordado. Conterá assuntos como atualização de maquinário, novos
processos, tipos de fabricantes, gráficas que aderem à sustentabilidade, novas
tecnologias, produção mais limpa, ISO 14.000 entre outros.
Se justifica a produção da revista / periódico por ser algo interdisciplinar contendo
todas as ramificações e divisões da área gráfica como pré impressão, impressão
e acabamento. E pelo fato de o assunto possuir mudanças contínuas, lançamento
de novas tecnologias, novas pesquisas entre outros. Tendo assim a necessidade
de novas publicações para que o material não se torne obsoleto.
Formato fechado:
45
Formato Aberto:
O formato é vertical para seguir a linha de revista e não fugir muito do padrão.
Seu tamanho é menor em relação a revistas publicadas normalmente, isso se
deve pela quantidade de informação que serão contidas nas edições. As
publicações serão semestrais para atualização das informações.
O Substrato utilizado será o reciclado (doado pela SUZANO ®) para manter uma
unidade no kit e por se tratar de um papel ecologicamente correto. Sua gramatura
será de 120g para o miolo, para dar maior mobilidade das paginas e conforto a
leitura e 240g para a capa para proteger a revista.
O processo de impressão será o offset na PMA (Heidelberg- Speedy Master)
levando em consideração a tiragem, o tipo de substrato e o aproveitamento de
papel. Caso a máquina não esteja na escola a revista poderá ser impressa na
GTO – 5 cores presente no setor de off set da escola, sendo impressa assim em 4
cadernos de 4 páginas mais capa.
A Lineatura ideal para a impressão em papeis não revestido em off set é de 133
lpi à 150 lpi. Portanto a escala de reciclagem será impressa em 150 lpi para uma
melhor definição em relação o tipo de substrato.
46
A revista será formada por 1 caderno de 16 páginas mais capa totalizando assim
20 páginas. Numero de cadernos ideal para a quantidade de informações
presentes em cada edição.
A primeira edição terá uma sobrecapa que simbolizara a inauguração de uma
nova Idéia. Esta sobre capa será fechada com um laço de fita, fazendo referência
a inauguração
Será publicada trimestralmente para se ter tempo de novas pesquisas.
Seções que compõem a revista
A revista é composto por tais seções:
Substrato: substratos utilizados no meio gráfico, na primeira edição a instrutora
sobre tintas, cor e papel Erika Cifuente fala sobre o papel e sobre o plantio de
árvores para este fim.
Minha empresa: a cada edição uma empresa mostra o que faz em relação ao
meio ambiente e incentiva outras empresas a aderirem as mesmas técinicas.
Na primeira edição Alvair Mittesltaedt, gerente de operações da Leograf, fala
sobre sua empresa e sobre o certificado FSC.
O diretor: coluna reservada ao diretor da escola SENAI Theobaldo De Nigris,
Manoel Manteigas de Oliveira.
Espaço aluno: mostra de trabalhos e iniciativas com relação ao meio ambiente
de alunos da escola. Na primeira edição o TCC do 4MA de alunos de Rotogravura
e flexografia sobre a criação de um primer para a substituição de tintas a base de
solvente.
Entrevista: em cada edição uma entrevista com alguém envolvido no tema. Na
primeira edição entrevista com Silvio Ísola – diretor do departamento de meio
ambiente da CIESP.
Senai faz: área reservada a divulgação sobre o que o SENAI faz em relação ao
meio ambiente. Na Primeira edição matéria sobre o setor de rotogravura com a
instrutora Juliana e sobre o setor de off set com o instrutor Antonio Paulo.
News: matérias sobre novos equipamentos e produtos para o meio gráfico que
sejam amigos do meio ambiente. Primeira edição sobre a Speedmaster XL 105.
Resíduos: matérias sobre resíduos da industria gráfica. Primeira edição com
Ricardo Cuenca, instrutor especializado em tintas
Sustenta: uma coluna destinada aos instrutores para que eles possam falar sua
opinião abertamente sobre o assunto. Na primeira edição Denise, instrutora de PI.
47
Acontece – Ler: dicas sobre eventos, palestras e cursos que aconteceram sobre
o assunto e também sobre publicações pertinentes.
A maioria dos artigos são escritos por instrutores do SENAI, para mostrar que é
possível a criação de um periódico dentro da escola com o qual os própiros
instrutores são capazes de escrever as matérias.
Justificativa do Grid.
No nosso projeto editorial iremos utilizar um grid para seguir um alinhamento e
para distribuir de forma coerente os elementos no formato das paginas
O grid escolhido para o projeto foi o grid de colunas pelo fato de ser o grid
que consegue organizar os elementos de forma flexível mantendo
alinhamento e identidade.
As medidas utilizadas serão:
Margem interna: 12 mm.
Largura da coluna: 53 mm.
Distâncias entre as colunas: 3 mm.
Margem externa: 8 mm.
48
ESCOLHA DA FONTE
Os critérios para escolha da fonte a ser utilizada é a legibilidade associada ao
formato do texto, formato do papel, largura da linha, disposição da mancha de
texto, tipo de suporte e processo de impressão.
O corpo da fonte está diretamente ligado a faixa etária a que se destina a obra.
Exemplo:
Menores que 7 anos: corpo 24
De 7 a 8 anos: corpo 18
A partir de 12 anos corpo 10.
Isto não é regra é apenas uma orientação.
Por se tratar de um projeto ecológico, foi escolhida a Ecofont.
A Ecofont foi desenvolvida pela SPRANQ, uma agência de comunicação. Foi feito
um estudo com o qual essa fonte consegue economizar 20% de tinta na hora da
impressão, tirando apenas pequenos círculos do seu formato, sem tirar a
legibilidade da fonte.
Não possui direitos autorais e está disponível no site http://www.ecofont.eu para
ser baixada gratuitamente.
Essa fonte será utilizada para os textos corridos com a seguinte formatação
Corpo: 8pt
Entrelinha: 14pt
Cor: 80%
Alinhamento: justificado
49
Para títulos e elementos importantes das matérias será utilizada a fonte bauhaus.
Por se tratar de uma fonte sem serifa, limpa e com aspecto arredondado fazendo
alusão as formas orgânicas da natureza.
ORÇAMENTOS
Sacola
Para a produção da sacola e do restante dos materiais foi escolhido o formato
66 cm x 96 cm (BB) para se ter um melhor aproveitamento.
50
Com o pré refile o formato se torna 650 mm x 950 mm, pois há a retirada de 5 mm
de cada lado para acertar a pilha de papel.
Há também os descontos de 10 mm de pinça e 5 mm de contra pinça e margens
laterais. Ficando o papel com o formato de 635 mm x 940 mm.
O formato aberto da sacola é de 720 x 510 mm
• Aproveitamento de papel para a produção da sacola:
94 : 72 = 1
94 : 51 = 1
51
63,5 : 51 = 1
63,5 : 72 = 0
• Impressão: PMA (Speed Master Heidelberg)
• Montagem:
• Calculo do custo do papel
Papel reciclado 120 g/m². Média de preço R$ 3,50 o Kg.
Tiragem: 20.000
20.000 + 5% de perda + 100 de acerto = 21.100 pedaços
21.100 x 0,96 x 0,66 x 0,120 = 1604 Kg.
1604 kg x R$ 3,50 = R$ 5.614,00
• Calculo da tinta
Preço médio R$ 20,00 o Kg
Área impressa: 0,26 x 0,26 x 21.100 x 1 = 1240 m²
Mancha gráfica: 20: 100 = 0,2 x 1240 m² = 248 m²
Consumo de tinta: 248 m² x 1,6 = 396 g
Absorção da tinta: 396g x 1,20 = 475 g
Tipo de impresso: 475g x 1 = 475 g
0,475 kg x R$ 20,00 = R$ 9,50
• Chapas
Preço médio R$ 15,00
4 x R$ 15,00 = R$ 60,00
52
• Acabamento
(fase que será feita no departamento de acabamento do próprio SENAI).
Refile, corte, vinco e cola.
Preço total para a produção de 20.000 sacolas: R$ 5.683,00
Preço unitário: R$ 0,28
Preço total para a produção de 20.000 sacolas (com doação de papel):
R$ 69,50
Escala de reciclagem
Formato: 40x140 mm
• Aproveitamento de papel:
94 : 14 = 6 com 2,5 de sangria = 6
63,5 : 4 = 15 com 2,5 de sangria = 14
94 : 4 = 23 = com 2,5 de sangria = 21
63,5 : 14 = 4 com 2,5 de sangria = 4
Total: 84
Total: 84
Total de páginas para cada escala 28, portanto três escalas em uma folha de
96 cm x 66 cm.
• Impressão: PMA (Speed Master Heidelberg)
• Montagem
53
• Calculo do custo do papel.
Papel Reciclado 240 g/m². Média de preço R$ 4,00 o Kg.
Tiragem: 20.000 3 escalas por folha
20.000: 3 = 6667 pedaços.
6667 + 5% de perda + 100 de acerto = 7.100 pedaços
7.100 x 0,96 x 0,66 x 0,240 = 1089 Kg.
1089 kg x R$ 4,00 = R$ 4.356,00
• Calculo da tinta
Preço médio R$ 20,00 o Kg
Área impressa: 0,90 x 0,56 x 7.100 x 2 = 7157 m²
Mancha gráfica: 70: 100 = 0,7 x 7157 m² = 5010 m²
Consumo de tinta: 5010 m² x 1,6 = 8016 g
Absorção da tinta: 8016 g x 1,20 = 9619 g
Tipo de impresso: 9619 g x 1 = 9619 g
9,619 kg x R$ 20,00 = R$ 192,40
• Chapas
Preço médio R$ 15,00
8 x R$ 15,00 = R$ 120,00
• Acabamento
(fase que será feita no departamento de acabamento do próprio SENAI).
Refile, corte, e ilhós.
Preço total para a produção de 20.000 escalas de reciclagem: R$ 4.668,40
Preço unitário: R$ 0,23
Preço total para a produção de 20.000 escalas de reciclagem (com doação de
papel): R$ 312,40
Folder papel semente
Esse tipo de papel é fabricado em formato A3
• Impressão digital Canon ®
54
• Montagem
• Calculo do custo do papel.
Papel semente. Doação
Tiragem: 20.000 6 folders por folha
20.000: 6 = 3.334 pedaços.
Papel produzido no SENAI
• Calculo da tinta
Impressão digital
• Acabamento
Corte e vinco – faca especial
Revista
Formato aberto: 370 x 260 mm
Plano miolo: 16 páginas por caderno
• Aproveitamento de papel:
Tamanho do plano para cadernos de 16 páginas:
18.5 x 4 = 74 + 0,5 de sangria = 76
26 x 2 = 52 + 0,5 de sangria = 54
55
Impressão: PMA (Speed Master Heidelberg)
• Montagem
• Cálculo do custo do papel.
Papel Reciclado 120 g/m². Média de preço R$ 3,50 o Kg.
Tiragem: 20.000 cadernos de 16 páginas.
20.000 + 5% de perda + 100 de acerto = 21.100 pedaços
21.100 x 0,96 x 0,66 x 0,120 = 1604 Kg.
1604 kg x R$ 3,50 = R$ 5.614,00
• Cálculo da tinta
Preço médio R$ 20,00 o Kg
Área impressa: 0,68 x 0,48 x 21.100 x 2 = 13.774 m²
Mancha gráfica: 50 : 100 = 0,5 x 13.774 m² = 6.887 m²
Consumo de tinta: 6.887 m² x 1,6 = 11.019 g
Absorção da tinta: 11.019 g x 1,20 = 13.223 g
Tipo de impresso: 13.223 g x 1 = 13.223 g
13,223 kg x R$ 20,00 = R$ 264,50
56
• Chapas
Preço médio R$ 15,00
8 x R$ 15,00 = R$ 120,00
Plano capa:
• Montagem – Tira-retira
• Cálculo do custo do papel.
Papel Reciclado 240 g/m². Média de preço R$ 4,00 o Kg.
Tiragem: 20.000 4 capas por folha
20.000: 4 = 5.000 pedaços.
5.000 + 5% de perda +100 de acerto = 5.350 pedaços
5.350 x 0,96 x 0,66 x 0,240 = 813,5 Kg.
813,5 kg x R$ 4,00 = R$ 3254,00
• Cálculo da tinta
Preço médio R$ 20,00 o Kg
Área impressa: 0,68 x 0,48 x 5.350 x 2 = 3492 m²
Mancha gráfica: 100 : 100 = 1 x 3492 m² = 3492 m²
Consumo de tinta: 3492 m² x 1,6 = 5587 g
Absorção da tinta: 5587 g x 1,20 = 6704 g
57
Tipo de impresso: 6704 g x 1 = 6704 g
6,704 kg x R$ 20,00 = R$ 134,00
• Chapas
Preço médio R$ 15,00
4 x R$ 15,00 = R$ 60,00
• Acabamento
(fase que será feita no departamento de acabamento no próprio SENAI).
Refile, dobra, grampo.
Preço total para a produção de 20.000 revistas: R$ 9446,50
Preço unitário: R$ 0,47
Preço total para a produção de 20.000 revistas (com doação de papel):
R$ 578,50
O custo unitário do Kit: R$ 0,98 com a produção de 20.000 kits.
58
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
DATA
TAREFA
30/04/09
- Definição de conceitos para identidade visual, estudo de
formas e cores, rafes e finalização.
- Local e/ou equipamentos: Salas de prancheta
04/05/09
- Digitalização da identidade visual, rafes e construção de
bonecos das peças gráficas
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
Illustrator CS3,
05/05/09
- Construção do arquivo da sacola e do folder de papel
semente; provas
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
Illustrator CS3; Impressora digital
07/05/09
- Construção do arquivo da escala de reciclagem
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
Illustrator CS3; InDesign CS3.
11/05/09
- Construção do arquivo da escala de reciclagem e
provas.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
Illustrator CS3; InDesign CS3; Impressora digital.
12/05/09
- Finalização da construção do arquivo da escala de
reciclagem.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
Illustrator CS3; Impressora digital.
14/05/09
- Definição do conteúdo da revista e fotos para a mesma.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
câmera digital.
18/05/09
- Termino das fotos, tratamento das imagens e confecção
dos textos para a revista
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
In Design CS3; Photoshop CS3. câmera digital.
19/05/09
- Diagramação da revista.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
InDesign CS3. Illustrator CS3; Photoshop CS3.
21/05/09
- Diagramação da revista.
59
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
InDesign CS3. Illustrator CS3; Photoshop CS3.
25/05/09
- Diagramação da revista.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
InDesign CS3.
26/05/09
- Finalização da diagramação da revista e provas.
- Local e/ou equipamentos: Computadores (PC ou Mac);
InDesign CS3; Impressora digital.
28/05/09
- Impressão final das peças gráficas
- Local e/ou equipamentos: Impressora digital
01/06/09
- Impressão final das peças gráficas e início do
acabamento.
- Local e/ou equipamentos: Impressora digital;
acabamento
02/06/09
- Acabamento das peças gráficas
- Local e/ou equipamentos: Acabamento
04/06/09
- Finalização do acabamento das peças gráficas.
- Local e/ou equipamentos: Acabamento
08/06/09
- Entrega do relatório Final.
09/06/09
- Entrega das peças gráficas.
16/06/09
- APRESENTAÇÃO
60
CONCLUSÃO
Os fatos apresentados na pesquisa “Sustentabilidade na indústria Gráfica”,trata
da relação do setor gráfico com o meio ambiente, onde é destacada a importância
de se lançar mão dos recursos naturais de maneira mais equilibrada e mais
consciente. Este trabalho não tem o intuito de afirmar que o melhor para o meio
ambiente seria a diminuição do consumo de impressos - pelo contrário, pois se
sabe que a indústria gráfica é importante culturalmente, economicamente e,
também, é um grande gerador de empregos.
Entende-se que a melhor forma de resolver a problemática ambiental é,
primeiramente, desenvolver nas pessoas uma consciência com tais valores. Para
isso, a informação deve ser o viés a ser seguido. Todo material a este respeito é
muito bem vindo, afinal, quanto mais esclarecimento será melhor. No entanto, a
publicação de uma revista, que tem como uma de suas principais características a
periodicidade, torna-se o produto ideal por estar de acordo com a dinâmica do
próprio mercado, onde a evolução tecnológica é uma constante, apresentando
soluções inovadoras com relação ao meio ambiente. O que torna necessária a
divulgação de seus produtos e de suas ações com uma certa constância.
Com este projeto será possível mostrar que este setor pode, sim, ser um grande
aliado na proteção ambiental. Onde a indústria gráfica, seus colaboradores, e
seus profissionais fiquem cientes sobre sua influência no meio ambiente e que se
informem sobre o que é possível fazer para diminuir os impactos causados por
esta indústria, invocando a responsabilidade social, a maturidade empresarial e o
amadurecimento da consciência ambiental pela sociedade como um todo. Sendo
possível assim a difusão dessas informações, atingindo o objetivo do projeto.
61
REFERÊNCIAS
Livros:
CAPRA, Fritjof, As Conexões Ocultas : ciência para uma vida sustentável /
Fritjof Capra ; tradução Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo : Cultrix, 2005, 296 p.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura, Educação ambiental : a formação do
sujeito ecológico / Isabel Cristina de Moura Carvalho. 2 ed., São Paulo : Cortez,
2006, 256 p.
MERICO, Luiz Fernando Krieger, Economia e Sustentabilidade: o que é, como
se faz / Luiz Fernando Krieger Merico. São Paulo : Edições Loyola, 2008, 88 p.
BARBIERI, Edson, Desenvolver ou Preservar o Ambiente? / Edson Barbieri. São Paulo : Cidade Nova, 1996, 63 p.
SZABÓ, Adalberto Mohai Júnior, Educação ambiental e Gestão de Resíduos /
Adalberto Mohai Szabó Júnior. 2 ed., São Paulo : Rideel, 2008, 118 p.
MATSU, Keizo, 3-D Graphics. 1 ed., São Paulo, PIE BOOKS, 1994 220 p.
COLLARO, Antonio Celso. Projeto gráfico teoria e prática da diagramação. Vol
20, São Paulo, Summus, editorial, 2006. 181p.
LORENZO, Baer. Produção gráfica. São Paulo. Ed. SENAC, 1999, 37 a 73 p.
ALÉSIO, Rosana Gonzáles. MOPE - Manual de orientação pra produção
editorial. São Paulo. Nova Cultura. 37 – 100 p.
SÂMARA, Timothy. Grid construção e desconstrução. São Paulo. Cosacoify.
Sites:
Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
Acesso em 23 de fev. 2009.
62
Revista Sustentabilidade. Disponível em
http://www.revistasustentabilidade.com.br/s02
Acesso em 23 de fev. 2009.
RATH, EDUARDO. Indústria gráfica. Capturado em 16 fev. 2009.
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/relato/grafica.pdf
BARBOSA, CONCEIÇÃO. Manual prático de produção gráfica. Capturado em
19 fev. 2009.
http://www.producaografica.com/index.html
NEMO, SPP. O papel da indústria gráfica na preservação do meio ambiente.
Capturado em 21 fev. 2009.
http://www.sppnemo.com.br/IMG/GUIA_AMBIENTE_WEB.PDF
OLIVEIRA, MANUEL MANTEIGAS DE. O impacto da indústria gráfica no meio
ambiente. Capturado em 21 fev. 2009.
http://forumabtg.blogspot.com/2008/04/o-impacto-da-indstria-grfica-no-meio.html
SILVA, ENÉIAS NUNES DA. Gerenciamento de resíduos da indústria gráfica.
Capturado em 21 fev. 2009.
http://www.abtg.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=247&Itemid
=47
EMBRAPA. ISSO 14 000 – Gestão ambiental. Capturado em 22 fev. 2009.
http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/prod_int/iso_14000.html
SPRANQ. Ecofont. Capturado em 14 mai. 2009.
http://www.ecofont.eu
63
Anexo 1
Revista ecograf
64
65 66
67
68
69
70
Anexo 2
Prêmio Abigraf de
Responsabilidade Socioambiental
71
72
VALIDAÇÃO DO DOCUMENTO
Integrantes do grupo:
Cíntia Garcia.
Érica Soares Barbosa.
Orientadora:
Valquíria Brandt.
73
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