Ano XIV N.º 790
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1 de Setembro de 2015
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
www.opovofamalicense.com
IMI “amigo” das famílias
chega em 2016
Ano letivo
2015/2016:
interesse público
contra providência
cautelar do SPN
Pág. 4
100 mil pessoas
já passaram
pela Feira
de Artesanato
Pág. 6
Famalicão em
destaque na lista
do Bloco
Pág. 10
A Câmara Municipal vai aderir ao programa “IMI Familiar”, instituído pelo Governo,
que permite ao municípios definir descontos no IMI, de acordo com o agregado familiar.
Os descontos serão de 15% para famílias com dois dependentes, e de 20% para os que
tiverem três e mais. Município estima abranger 12 mil famílias com esta medida.
Pág. 9
Patrulha da GNR
sofre acidente
em perseguição
a assaltantes
Pág. 11
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O Povo Famalicense
1 de Setembro de 2015
Festa em hora de Santa Catarina
em Cabeçudos
Parque 1.º de Maio:
Cá está uma coisa a mais, num parque que se quer verde e de lazer.
Este buraco, segundo frequentadores do parque, encontra-se aqui há tempo demais...
O buraco, que já é perigo suficiente para os utilizadores, junta-se a algum cascalho
e pedras de calçada, soltas, à espera de melhores dias. Virão?! Os melhores dias?!
No próximo fim-de-semana realizam-se as tradicionais
festas em honra de Santa Catarina em Cabeçudos.
As festividades iniciam-se sexta-feira, dia 4, com atuação
do grupo de música popular portuguesa os “Leões da
Batalha”.
No sábado, às 8h00, a alvorada de foguetes anuncia a
festa e a entrada no recinto da fanfarra dos escuteiros da
paróquia, Agrupamento 445, que percorrerão toda a freguesia. Às 17h00 haverá eucaristia, na capela da Santa Catarina, que será cantada pelo grupo coral infantil da paróquia.
Pelas 21h30 decorrerá a atuação do grupo “Banda Património” e logo de seguida, cerca das 23h00, dará entrada a
dupla “Léo e Leandro”. No final, terá lugar uma sessão de
fogo de artifício e fogo preso.
No domingo, às 8h,00 haverá eucaristia, cantada pelo
grupo de jovens, seguida da entrada da banda de música
de Oliveira (Barcelos). Cerca das 10h00, dar-se-á início à
peregrinação em honra de Santa Catarina, desde a Igreja
paroquial até à capela, onde se celebrará a eucaristia solene
com sermão às 11 horas. Esta eucaristia será animada pelo
grupo coral.
Da parte da tarde, às 14h00 dará entrada no recinto uma
segunda banda de música, a banda Musical de Souto, Santa
Maria da Feira. Pelas 16h30 haverá a procissão, que percorrerá o lugar de Santa Catarina, seguindo-se o despique
entre as duas prestigiadas bandas de música. Para encerrar
as festividades, às 20h00 realizar-se-á o sorteio a favor das
festas, seguido de grande sessão de fogo-de-artifício.
A dias de início da romaria, a comissão de festas agradece a todas as pessoas que contribuíram para a realização
da festa e convida a comunidade para visitar o monte de
Santa Catarina.
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O Povo Famalicense
Descarga poluente no ribeiro de Talvai
contaminou rio Pelhe
CÂMARA SOLUCIONA PROBLEMA E APELA A “UTILIZAÇÃO RESPONSÁVEL” DAS INFRAESTRUTURAS
O ribeiro de Talvai, afluente do rio Pelhe, foi alvo de
uma descarga poluente na
passada terça-feira. Depois
de um processo de reabilitação natural, no âmbito da intervenção urbana do Parque
da Devesa, o Pelhe voltou
aos dias tristes da água pestilenta. O problema foi estancado ainda durante a manhã
da passada quarta-feira pela
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, que
desde a deteção do problema foi para o terreno para
identificar a origem.
Segundo o vereador do
Ambiente, Pedro Sena, a
contaminação da água do ribeiro de Talvai terá sido precipitada por uma descarga
de saneamento doméstico
na rede. Apesar de não conseguir detetar o local exato
da descarga, muito menos o
infrator, o responsável autárquico adianta que terá sido
um daqueles tratores que faz
recolha de saneamento a
causar a descarga poluente.
Ou seja, ao fazer uma descarga em local onde a rede
não está preparada para
aquele tipo de pressão, originou o entupimento e transbordo
da
rede
de
saneamento para as águas
pluviais, rede esta que liga
ao ribeiro em causa, afluente
do rio que atravessa o Parque da Devesa.
Pedro Sena adianta que
estes tratores carecem de habilitação legal para descarregar na rede de saneamento,
mas que existem pontos específicos onde podem ser feitas. “São pontos específicos e
identificados, onde a rede
está devidamente preparada
para a pressão exercida com
uma descarga dessa natureza”, adverte. No caso em
apreço, a descarga foi efe-
tuada em local não autorizado, onde a rede não comporta este tipo de pressão,
levando ao entupimento e
transbordo.
O vereador aproveita o
episódio para lamentar, todavia, que a “maioria dos problemas e dos entupimentos
na rede de saneamento continuam a resultar de má utilização”. Pedro Sena adianta
que a rede de saneamento
está tipificada para um determinado tipo de efluentes, todavia, não são raras as vezes
que são encontradas “fraldas,
toalhetes, e até toalhas ou
peças de roupa”. “É inacreditável o que às vezes aparece”, remata, aproveitando
deixar um apelo à “utilização
responsável” das infraestruturas.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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Providência cautelar do SPN força Câmara
à declaração de interesse público para início do ano letivo
Uma providência cautelar
instaurada pelo Sindicato dos
Professores do Norte (SPN),
forçou o recurso da Câmara
Municipal de Vila Nova de
Famalicão à figura do interesse público para garantir o
começo do ano letivo com
toda a normalidade. Em
causa está o processo de
transferência de competências na área da Educação
para os municípios, ao qual o
município famalicense aderiu,
e que o sindicato em questão
contesta.
Confrontada com a providência cautelar, a escassas
semanas do início do ano
letivo 2015/2016, a autarquia
famalicense decretou o interesse público da entrada em
vigor do contrato de delegação de competências assinado com o Ministério da
Educação, procurando eliminar assim qualquer instabilidade resultante do processo
em curso no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga
(TAFB).
Na proposta apresentada
na reunião do executivo da
passada quinta-feira, o Partido Socialista optou pela abstenção, indo de encontro às
“reservas” que mantém acerca deste processo. De
resto, no decurso da discussão em torno da proposta,
o socialista Luís Moniz disse
mesmo que “esta providência
cautelar devia fazer-nos parar
para pensar”.
A declaração de interesse
público municipal terá ainda
que passar pelo crivo da Assembleia Municipal, cujo
plenário reúne hoje, em
sessão extraordinária e exclusivamente para o efeito.
Executivo censura
timing da ação
Acerca do timing da
providência cautelar, que
apesar de passível de ser apresentada
desde
abril
(aquando da contratualização
da municipalização), só em
agosto é formalizada, o presidente da Câmara Municipal,
Paulo Cunha, reage: “se o
SPN queria, e é legítimo que
queira, recorrer aos tribunais
para fazer valer os interesses
dos seus filiados, devia fazêlo hum tempo diferente”. Lembrando que o processo foi
concluído entre abril e maio,
o edil entende que “houve
tempo mais do que suficiente
para que o sindicato tomasse
providências, e, se o tivesse
feito, não estaríamos confrontados com esta necessidade”. Referiu ainda que “a
regularidade do processo educativo reclamava, da parte
estrutura sindical, uma intervenção num tempo diferente,
mas quem escolhe os tempo
e os momentos é o sindicato”. Na liberdade de ação
do SPN reconhece que a
providência cautelar tanto
poderia ter sido interposta há
três ou quatro meses como
na próxima semana, sendo
que a única diferença é que,
tendo-a feito no rescaldo da
contratualização “não poria,
como põe, neste caso, o início do ano letivo”.
Sem querer falar diretamente de um processo de intenções político em torno do
timing da ação do SPN,
Paulo Cunha sempre diz que
“estamos em ano de eleições e as pessoas sabem ler
os facto e valorá-los”.
PS alerta para
“mau pronúncio”
Nas palavras de Luís
Moniz, esta providência
cautelar do SPN é “um mau
pronúncio” para o processo
de municipalização da Educação. Para o vereador da
oposição, a iniciativa sindical
demonstra ainda que “o
processo foi tudo, menos
consensual”, numa reforma
decidida “contra, e frontalmente contra os professores”.
“Nós entendemos que o
futuro dirá muito mais nesta
matéria. Tendo reservas
desde o início mantemo-las
agora, mas entendemos que
neste momento a situação é
de constrangimento absoluto,
a ponto de, a quinze dias do
início do ano letivo, termos
uma situação que não podemos adiar, o que é pena”. As
palavras são do vereador Ivo
Sá Machado, que assume as
mesmas “reservas” em torno
do processo, lamentando que
em Abril, aquando da contratualização, não tenham sido
dirimidos argumentos para
garantissem mais “segurança” à iniciativa do município.
Atalhando à argumentação do município em sede
de reação à providência
cautelar, Luís Moniz insinuou
ainda alguma perda de confiança do executivo, quando
são deixados de fora argumentos a favor da reforma, e
se atende unicamente aos
constrangimentos que a suspensão do processo poderia
trazer. Interpelou assim o
presidente Paulo Cunha à expressão de confiança no
processo, sublinhando que
disso também dependeria a
posição do PS, que acabou
por ser de abstenção.
Executivo convicto
das vantagens
“Cada dia que passa tenho
mais certeza de que estamos
a seguir o caminho certo”. Esta foi a reação do edil ao desafio do membro da oposição. Paulo Cunha renovou a
convicção de que esta é a decisão mais vantajosa para a
comunidade educativa, e
deixou claro que a argumentação municipal se limitou a
atender ao que está efetivamente em causa, o início do
ano letivo, e não o debate ideológico em torno da reforma. “O ano letivo começa
entre o dia 12 e 21 de setembro. Portanto, estamos a sensivelmente 15 dias do início
do ano letivo. É neste contexto que somos chamados a
to-mar decisões”, refere a
pro-pósito da providência
cautelar à qual o município
tem que reagir para desvanecer qualquer “dúvida” acerca
da normalidade do arranque
de mais um ciclo letivo para
cerca de 25 mil alunos.
Atendendo, por exemplo,
à contratação de mais de 90
assistentes operacionais que habitualmente escasseiam nas escolas, e que nos
termos da municipalização a
Câmara assume -, Paulo
Cunha sublinha que, “se este
processo parasse agora, também esta contratação teria
que parar, e, no mínimo, as
escolas não teriam os efetivos que precisam para que
as aulas decorram com nor-
malidade”.
Relativamente a formalidades incumpridas, Paulo
Cunha sublinha que o SPN
estará a falar de casos existentes mas que não têm qualquer relação com Famalicão,
onde a regulamentação foi integralmente cumprida.
SPN fala de reforma
“contra os principais
intérpretes
na Educação”
Em declarações ao “Povo
Famalicense”, o dirigente
sindical José Manuel Costa
adianta que o intuito do SPN,
com as providências cautelares instauradas em diversos
municípios aderentes à municipalização, visa a suspensão imediata do processo
“que vai alterar a realidade da
escola” e foi decidido “num
ambiente de secretismo”.
A providência cautelar, segundo o porta-voz do SPN,
invoca questões formais que
não terão sido cumpridas,
nomeadamente no que toca
às deliberações dos Conselhos Gerais das escolas. A
propósito reconhece que
foram ouvidos os diretores
das escolas, mas adverte: “o
diretor não representa a comunidade. O órgão máximo
das escolas são os Conselhos Gerais, que podem até
demitir o diretor, quando o
contrário não pode acontecer”. A contestação do SPN
suscita ainda aquela que é a
questão de princípio, o facto
da reforma ter sido tratada e
posta em marcha sem que
tenham sido ouvidos aqueles
que são os principais agentes
educativos, os professores.
“Não se fazem reformas contra os principais intérpretes da
Educação”, lamenta.
Lembra, aliás, que esta
proposta de municipalização
foi “liminarmente rejeitada
pelos professores”, que numa
consulta com “votação em
urna e mais de duas mil
mesas a funcionar em todo o
país”, a refeição foi “superior
a 90 por cento”.
Confrontado com a invocação da figura do interesse
público por parte do município
de Vila Nova de Famalicão,
alega que “é frequente para
suspender processos judiciais”. Avisa, contudo, que este
não é argumento bastante
para retirar efeito à providência cautelar instaurada pelo
SPN, na medida em que o
“tribunal pode não reconhecer
esse interesse público”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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Recorde de visitantes deverá ser superado
Feira de Artesanato
recebeu mais de 100 mil pessoas
no primeiro fim de semana
A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão
avança que a Feira de Artesanato e gastronomia recebeu mais de 100 mil pessoas
no primeiro fim de semana.
Em nota enviada ontem às
redações, no rescaldo do arranque do evento (passado
sexta-feira), a contabilidade
aponta para que vá ser largamento superado o número de
visitantes de anos anteriores,
dado que o certame já
encerra no próximo domingo.
Para o presidente da Câmara Municipal, que no passado sábado visitou a
exposição, estes “são números surpreendentes que nos
deixam muito satisfeitos e
orgulhosos”. O autarca confessa-se “bastante confiante”,
quanto ao sucesso desta
edição, certo de que “temos
todos os ingredientes reunidos – boa cozinha e artesãos de excelência, muita
festa e animação – para atrair
milhares de turistas e dar a
O POVO FAMALICENSE, 1 de Setembro de 2015
CARTÓRIO NOTARIAL de Lic. ANÍBAL CASTRO DA COSTA
Rua Conselheiro Santos Viegas, Edifício Domus II, Lojas 3 e 4,
VILA NOVA DE FAMALICÃO
----- Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 147 e fls.
149, do livro de notas para “escrituras diversas” número 234-A, deste Cartório, Virgínia
Mendes de Carvalho, N.I.F. 135.519.098, viúva, natural da freguesia de Vale (S. Cosme),
concelho de Vila Nova de Famalicão, residente na Avenida Central, n.º 734, freguesia de
Vale (S. Cosme), Telhado e portela, concelho de Vila Nova de Famalicão, declarou que é
dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do PREDIO RÚSTICO, composto de
terreno de cultivo, com a área de setecentos e trinta e cinco vírgula trinta metros quadrados, sito na Rua do Barreiro, lugar do Barreiro, freguesia de Vale (S. Cosme), Telhado e
Portela, concelho de Vila Nova de Famalicão, a confrontar do norte com José Ferreira
Maia, do sul com Caminho Público, do nascente com António Joaquim Mendes Pinheiro, e
do poente com Maria Manuel Mendes Pinheiro Silva, OMISSO na Conservatória do Registo
Predial de Vila Nova de Famalicão, inscrito na respetiva matriz em nome da justificante sob
o artigo 2.859 da União de Freguesias de Vale (S. Cosme), Telhado e Portela, (anteriormente artigo 1.470 rústico da extinta freguesia de Vale (S. Cosme), e desconhece qualquer
outro artigo matricial anterior), com o valor patrimonial de 104,75 Euros, e o atribuído de
QUINHENTOS euros. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Que não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio,
tendo-o adquirido no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal de Manuel
da Costa Mendes, e mulher, Palmira Pereira de Carvalho, casados no regime de comunhão
geral, residentes que foram no lugar do Barreiro, freguesia de Vale (S. Cosme) (extinta), concelho de Vila Nova de Famalicão, não chegando, todavia, a realizar-se a projectada escritura
de doação. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que, no entanto, desde aquela data da aquisição, tem usufruído em nome próprio o
referido prédio, cultivando-o, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, colhendo os correspondentes frutos e rendimentos, pagando as respetivas contribuições e impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por
toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, por sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem
oposição de ninguém. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Que a posse assim exercida e mantida durante mais de VINTE ANOS, lhe facultou a
aquisição do direito de propriedade do dito prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de Registo Predial, uma vez que não é susceptível de ser comprovada por
qualquer outro título formal extrajudicial, esta forma de aquisição.----------------------------------ESTÁ CONFORME E CONFERE COM O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA. ------------Vila Nova de Famalicão, vinte e cinto de Agosto de dois mil e quinze.
O Notário
Aníbal Castro da Costa
Paulo Cunha, que visitou o certame no passado sábado, mostra-se “orgulhoso” destes primeiros números e “confiante” no sucesso.
conhecer o melhor de Famalicão”.
A programação de sábado
foi dedicada à música popular
com a atuação dos ranchos
folclóricos do concelho e da
cantora Maria do Sameiro. No
domingo, o dia foi preenchido
com o programa da SIC “Portugal em Festa”.
Para os próximos dias são
esperadas novas enchentes,
nomeadamente com o concerto de Quim Barreiros, esta
quarta-feira, dia 2, pelas
22h00. Também a Tarde
Sénior, na quinta-feira a partir
das 15h00, é um evento que
arrasta, tradicionalmemte,
centenas de pessoas ao
recinto da feira.
Este ano, pela primeira
vez, todos os eventos da
Feira de Artesanato e Gastronomia são de entrada livre,
o que contribuirá certamente
para aumentar ainda mais o
número de visitantes.
Organizado pela Câmara
Municipal, o certame vai já na
sua 32.ª edição, e ocupa o
recinto da antiga feira semanal. Com a presença de
mais de cem artesãos e cerca
de uma dezena de restaurantes e tasquinhas, o certame oferece aos visitantes a
oportunidade de assistir ao
vivo ao trabalho dos artesãos,
que vão elaborando as suas
peças nas mais diversas artes, da cestaria à tamancaria,
serralharia, barro, tecelagem,
ourivesaria, marcenaria, entre
muitas outras.
Paulo Cunha mandatário
da Coligação “Portugal À Frente”
Paulo Cunha, presidente
da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, é o mandatário concelhio da Coligação “Portugal à Frente” que
junta o PSD e o CDS-PP
numa candidatura única às
eleições legislativas do próximo dia 4 de Outubro.
A lista da Coligação “Portugal à Frente”, no distrito de
Braga, integra três conhecidos famalicenses. Jorge Moreira da Silva, atual Ministro
do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia, é o
cabeça de lista. Jorge Paulo
Oliveira, deputado à Assembleia da República eleito pelo
PSD, e Nuno Melo, deputado
ao Parlamento Europeu eleito
pelo CDS-PP.
Paulo Cunha, nasceu na
freguesia de Gavião, do concelho de Vila Nova de Famalicão a 22 de agosto de 1971.
Casado, pai de 2 filhas é advogado de profissão e docente
na
Universidade
Lusíada, desde 1994.
O gosto pela participação
cívica e pela causa pública,
levaram-no a assumir a
presidência do Grupo Recreativo de Gavião e da Assembleia Geral do Futebol
Clube de Famalicão, bem
como de diversos cargos na
Associação de Futebol de
Braga e na Federação Portuguesa de Futebol.
Para lá da vida autárquica,
Paulo Cunha, tem desde
jovem uma forte participação
na vida politica local e nacional no Partido Social Democrata, tendo presidido à
Comissão Politica Concelhia
de Vila Nova de Famalicão e
à Comissão Politica Distrital
de Braga dos sociais democratas.
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Dia a Dia - Mário Martins
O Povo Famalicense
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Uma visita ao sol…
Entre 2010 e 2014, Portugal perdeu cerca de 200 mil habitantes,
quase 2% da sua população! As causas? O número de mortes
excedeu o número de nascimentos, a emigração aumentou para
números nunca vistos desde os anos de 1960 e a imigração (os que
vêm de fora para dentro) não passa de “migalhas” que não ajudam
a resolver este problema grave e sério. A única preocupação que
tem havido das nossas instituições é discutir na Assembleia da
República um conjunto de medidas dispersas, algumas com pouco
sentido, um conjunto de “fait – divers” que apenas serve para
tranquilizar algumas pessoas que assim podem dizer que “fizeram o
seu papel”, um “papel” em branco que não leva a lado nenhum nem
tem a mensagem que é preciso enviar num tempo de crise e de
pouca esperança.
1. Uma preciosidade que quase deixou de existir…
Num trabalho recente, o jornal inglês “Financial Times (FT)”
– a “Bíblia” dos financeiros e dos gestores de topo de todo o
mundo – um diário que ajuda a perceber como é que o “bater
de asas de uma libelinha em Hong – Kong” pode provocar uma
tempestade destruidora na Europa e na América, debruçou-se
sobre o “definhamento” constante e acentuado da população
portuguesa e concluiu que Portugal “enfrenta a tempestade demográfica perfeita”.
Para chegar a esta conclusão da “tempestade demográfica
perfeita”, o prestigiado jornal inglês diz que ela assenta e “resulta da combinação de uma baixa taxa de nascimentos com
uma recessão profunda e uma onda de emigração que está a
transformar o País numa sociedade de famílias com apenas um
filho”.
O jornal britânico recorda que Portugal é o país da União Europeia com a mais baixa taxa de fertilidade e, no conjunto dos
34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), só a Coreia do Sul é menos “fértil”
do que Portugal!
Entre 2010 e 2014, Portugal perdeu cerca de 200 mil habitantes, quase 2% da sua população! As causas? O número de
mortes excedeu o número de nascimentos, a emigração aumentou para números nunca vistos desde os anos de 1960 e a
imigração (os que vêm de fora para dentro) não passa de “migalhas” que não ajudam a resolver este problema grave e sério.
A única preocupação que tem havido das nossas instituições
é discutir na Assembleia da República um conjunto de medidas
dispersas, algumas com pouco sentido, um conjunto de “fait –
divers” que apenas serve para tranquilizar algumas pessoas
que assim podem dizer que “fizeram o seu papel”, um “papel”
em branco que não leva a lado nenhum nem tem a mensagem
que é preciso enviar num tempo de crise e de pouca esperança.
Não há trabalho sério sobre o “inverno demográfico” e Portugal só vai conseguir sobrevir se conseguir transitar rapidamente deste “inverno demográfico” para uma nova “primavera
demográfica”!
2. “Amor com amor se paga”!
Portugal precisa de “estancar” a emigração jovem. É conhecimento que vai de “borla” para o estrangeiro, são crianças que
deixam de nascer em Portugal, são infantários e escolas que
ficam vazios, são contribuições que ficam lá fora e não entram
onde deviam entrar…
Como muitas outras famílias famalicenses, também na
minha família tenho jovens muito qualificados que, perante a
falta de alternativas em Portugal, tiveram que ir para o estrangeiro à procura de trabalho. Neste caso concreto, uma
jovem foi para a Irlanda, outra para a Inglaterra. Uma trabalha
em Dublin, outra em Londres.
Neste doce, quente e luminoso agosto que se foi embora
rapidamente, vieram a Portugal, à sua família, aos seus pais,
pais e família de quem o País as separou. A mim disseram-me
que vieram “visitar o sol de Portugal”, um bem também muito
raro pelas paragens onde agora habitam.
Falámos um pouco sobre este ato de “visitar o sol de Portugal” e lá me foram dizendo que, para lá dos pais, dos irmãos e
da família, era das poucas coisas boas que Portugal lhes podia
oferecer! Não colocam sequer a hipótese de um dia regressar.
Organizaram as suas vidas “lá”, talvez casem por “lá”, talvez
venham a ter os filhos “lá”! E colocam o dedo na ferida: nas atuais condições quem é que pode ter filhos em Portugal?
Este é o nosso maior drama e um dos nossos maiores desafios! Quem está desempregado não quer nem “pode” ter filhos! Quem ainda jovem emigra para outros país para trabalhar
e ter um emprego é nesse país que vai fazer ou refazer a sua
vida, eventualmente casar, possivelmente ter filhos! “Amor com
amor se paga”!
São estes jovens e estes filhos que nos faltam aqui. Portugal
não tem sabido cuidar deles, matou-lhes a esperança que sempre acompanha a juventude e eles tiveram que ir para muito
longe de tudo o que gostam, “agarrando” as oportunidades que
o seu próprio País não foi capaz de lhes dar…
3. Um município “oásis”!
Nesta “tempestade demográfica”, se nada for alterado, “o
pior cenário do Instituto Nacional de Estatística (INE) admite
que a população de Portugal possa passar dos atuais 10,5 milhões para apenas 6,3 milhões já em 2060”. Parece uma data
distante, mas é já daqui a 45 anos! Falta, por isso, muito pouco!
O peso na sociedade das pessoas com mais de 65 anos
será, por esses anos, o maior da Europa! Na previsão mais
otimista do INE, Portugal deverá perder 2 milhões de habitantes
ao longo dos próximos 45 anos! Seremos, nessa altura, na
União Europeia – se é que a União Europeia ainda vai existir
nessa altura – o país com menor proporção de crianças relativamente à população com mais de 65 anos!
Este é um cenário aterrador que tem que nos fazer pensar.
No limite, ele significa que deixaremos de existir, enquanto povo
e enquanto nação!
O Município de Vila Nova de Famalicão é, para já, um pequeno “oásis” de fertilidade neste “inverno demográfico”, um
município que consegue manter e até fazer crescer, ainda que
tenuemente, a sua população.
Esta situação privilegiada deve-se às políticas sociais inovadoras iniciadas por Agostinho Fernandes, continuadas por Armindo Costa e reforçadas na “agressividade” necessária por
Paulo Cunha. Sem elas, o “panorama” em Vila Nova de Famalicão seria também de estagnação ou de recuo demográfico.
Também não podemos esquecer que Famalicão é um concelho de grande “densidade” industrial e isso representa um
fator acrescido que ajuda na fixação das pessoas e das
famílias. Pena é que ao “lucro” real das empresas não corresponda uma proporção equivalente no “lucro” real dos trabalhadores…
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Presidente da Câmara vai apresentar proposta na próxima reunião do executivo. Vila Nova de Famalicão está entre as
poucas autarquias que já aderiram ao programa “IMI Familiar”
O Povo Famalicense
Famílias com dois filhos ou mais vão ter descontos
de 15 e 20% no IMI
Vila Nova de Famalicão
vai aderir ao programa do
Governo, que beneficia as
famílias com filhos na hora de
pagar IMI (Imposto Municipal
sobre Imóveis). O município
junta-se assim ao grupo de
escassas quatro autarquias
que já aderiram ao “IMI Familiar” (Viana do Castelo, Braga,
Paredes e Viseu). A contabilidade do município aponta
para que cerca de 12 mil
famílias venham a beneficiar
deste regime, a vigorar já em
2016.
O presidente da Câmara
Municipal de Vila Nova de
Famalicão, Paulo Cunha, vai
formalizar a medida através
de proposta a ser deliberada
na próxima reunião do executivo municipal (quinta-feira).
Na prática, a autarquia famalicense vai decretar um desconto de 15 por cento para as
famílias com dois filhos, e de
20 por cento para as famílias
com mais de dois filhos.
O desconto irá incidir
sobre a taxa tributável já em
vigor, de 0,35 por cento, uma
vez que é intenção do executivo municipal manter os valores dos últimos anos. A
proposta, visando a manutenção, vai aplicar-se ao IMI
(de 0,33 por cento, e no limiar
do mínimo – 0.30 por cento),
mas também no que toca à
participação municipal em
sede de IRS, que vem sendo
de cinco por cento. Quanto à
derrama, também se mantém
na ordem dos de 1,2 por
cento sobre o lucro tributável
das empresas, sen-do que,
nos termos de isen-ção decretada há alguns anos, escapam à tributação as
empresas cujo volume de
negócios não ultrapasse os
150 mil euros.
“Ambiente favorável
às famílias”
Em declarações ao “Povo
Famalicense”, o edil famalicense sublinha que a excepção decretada pelo Governo (decorrente do Orçamento de Estado de 2015)
vem finalmente legitimar uma
medida que “sempre foi
nossa intenção: bonificar as
famílias a este nível”. Paulo
Cunha deixa claro que este é
“um sinal de que a Câmara
Municipal pretende criar
condições para que as
famílias sintam um ambiente
favorável, e um ambiente favorável a ter filhos”.
Com a bonificação de um
universo estimado de 12 mil
famílias famalicenses, o mu-
nicípio tem estimada a perda
de meio milhão de euros de
receita, um montante que
Paulo Cunha reconhece significativo. Sublinhando que a
autarquia não adota medidas
sem a devida ponderação,
alega que esta perda de receita será ultrapassada pelo
aumento de outras receitas,
nomeadamente derrama e
taxas, onde existe uma expetativa real de crescimento,
ao sabor de uma melhoria do
clima económico.
O edil famalicense lembra,
contudo, que esta é apenas
uma de várias medidas já
tomadas pelo seu executivo,
que confirmam o compromisso assumido de colocar
as questões sociais no topo
da agenda municipal. Fala de
medidas como a da criação
de um terceiro escalão que,
somada a outras também na
área da Educação, como o
aumento das Bolsas de Estudos, somam um investimento
da ordem do meio milhão. “Se
somarmos apenas estas medidas, significa um milhão de
euros, por ano”, diz.
Certo de que é este o
caminho de uma gestão “para
as pessoas”, Paulo Cunha
deixa claro que esta é “despesa corrente, mas uma despesa corrente boa”, aproveitando para censurar a leitura
“política” que se faz de montantes que são canalizados
para o setor social, e que se
materializam em medidas de
apoio às faixas mais desfavorecidas da sociedade famalicense.
Medida vigora
já em 2016
A redução da taxa do IMI
será realizada automaticamente pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com base
na deliberação da autarquia e
tendo em conta o número de
dependentes que integram o
agregado familiar na declaração anual do IRS.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
10
O Povo Famalicense
1 de Setembro de 2015
Legislativas 2015
Bloco: Famalicão com maior representatividade de sempre
na lista do distrito
Para o Bloco de Esquerda
de Vila Nova de Famalicão, a
lista candidata à Assembleia
da República (AR) pelo distrito de Braga, é a mais representativa de sempre. Ana
Marcelino ocupa o 4.º lugar,
José Luís Araújo e 12.º e
Yolanda Sá o 19.º. Os nomes
foram dados a conhecer pelo
coordenador concelhio do
partido, José Luís Araújo,
numa conferência de imprensa realizada à porta da
Escola Secundária D. Sancho
I, e que deixou expressa a
contestação do Bloco ao
processo de municipalização
da Educação, em curso.
O coordenador congratulase com a confiança manifestada à concelhia e aos
militantes de Vila Nova de
Famalicão, e comprometeuse com o máximo empenho
na eleição do máximo de deputados pelo distrito. Depois
de um intervalo legislativo em
que não conseguiu eleger
qualquer deputado em Braga
(2011-2015), o Bloco quer retomar a representatividade do
distrito na AR. “Sabemos a
importância que isso teve de
2009 a 2011”, frisou, acrescentando que a coordenadora
concelhia famalicense tudo
fará para que esse cenário
venha a ser possível.
Pedro Soares, o cabeça
de lista por Braga, está confiante nessa eleição, lembrando que foram “apenas
algumas centenas de votos”
resse público municipal do início do ano letivo, contestando a providência cautelar
interposta pelo Sindicato dos
Professores do Norte, a
propósito do processo de municipalização da Educação.
Segundo José Luís Araújo
a declaração de interesse
José Luís Araújo, em declarações aos jornalistas, acompanhado de Pedro Soares e restantes candidatas famalicenses na lista
que, em 2011, impediram que
isso acontecesse. “Cada
eleição é uma eleição, mas
temos expectativa de que a
eleição está ao nosso alcance, com recuperação da
nossa representação na AR”,
alega, convicto de uma nova
“perceção das pessoas” no
partido. “As pessoas sabem
que os nossos candidatos
são gente de verdade, que
está aqui para lutar”, remata.
José Luís Araújo assume
como principal desafio o combate “ao descrédito” da classe
política, um fenómeno da responsabilidade de “políticos
que uma vez eleitos dão o
dito por não dito”. “Credibilizar” e ser “fiel” às promessas
assumidas perante as populações é, assim, é a maior
das responsabilidades do
Bloco de Esquerda, comprometido com a retoma da “confiança nos agentes políticos”.
Para Pedro Soares, cabe-
ça de lista, os militantes de
Famalicão “prestigiam” a lista
e os compromissos com os
eleitores do distrito, e “trazem
o sentir das populações”. Numa lista que representa a
quase totalidade do distrito, e
assume 50 por cento de paridade absoluta, o militante
elege o emprego como o eixo
principal do programa eleitoral.
Convicto de que o Governo tem vindo a “mascarar os
números”, Pedro Soares
adiantou que o lançamento
de “um novo clima económico”, passando por uma reforma fiscal que beneficie o
investimento, e alavancada
com investimento público
como complemento, são
essenciais para combater o
flagelo do desemprego. Uma
“nova visão relativamente á
dívida” é outra matéria que se
impõe, acrescenta, certo de
que estes são os pilares de
uma estratégia de crescimento.
Relativamente ao distrito
fala de uma estratégica particular, orientada para a recuperação do emprego para os
desempregados de longa duração, e para os jovens. Adianta, a propósito destes
últimos, que a ausência de
oportunidades, e consequente emigração, já tem reflexos na taxa de natalidade.
Segundo Pedro Soares, o
distrito que era considerado o
mais jovem do país e da Europa, tem hoje “uma taxa de
natalidade inferior à nacional,
o que é bem o sintoma do
clima depressivo do distrito e
do país”.
Contra a
municipalização
O Bloco de Esquerda vai
opor-se à declaração de inte-
público não faz qualquer sentido, na medida em que o ano
letivo teria condições de iniciar normalmente sem a formalização do processo de
transferência de competências.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Comandante Operacional
Nacional visitou corporações
da cidade
O Comandante
Operacional Nacional do Comando
de Operações Nacional de Socorro
da Proteção Civil,
José Manuel Moura, visitou, na passada quarta-feira,
as duas corpora- Nos Bombeiros Famalicenses...
ções de bombeiros
da cidade.
A visita contou
ainda com a presença de responsáveis do Comando Distrital.
O encontro com
as corporações teve como principal
objetivo o contacto ... e nos Bombeiros de Vila Nova de Famalicão
com as equipas do
Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), no sentido
de ser privilegiada a atenção com a segurança pessoal de
cada soldado da paz.
O Comandante Nacional aproveitou ainda para agradecer o empenho de todos os bombeiros na causa do combate
aos fogos florestais.
1 de Setembro de 2015
11
O Povo Famalicense
No encalço dos assaltantes estiveram várias patrulhas da GNR e PJ
Carrinha roubada a ourives da Maia,
resgatada em Famalicão com cofre intacto
Um grupo de pelo menos
três homens, encapuzados,
surpreenderam um ourives da
Maia, que saía para uma
feira, e roubaram-lhe a carrinha onde tinha acondicionado, em cofre, cerca de
meio milhão de euros em
ouro e joias. A carrinha, subtraída ao comerciante cerca
das seis da manhã do passado domingo, acabou sendo
localizada em Arnoso Santa
Maria várias horas depois,
com o conteúdo do cofre totalmente intacto.
Ao que apurámos, o ourives estaria a sair de casa, ao
volante da carrinha, quando
foi surpreendido pelo grupo
de assaltantes. Terá sido a-
bordado por dois, um com um
martelo na mão, e outro com
a mão no bolso, indiciando a
presença de uma arma de
fogo. Intimado a sair da carrinha, o comerciante obedeceu sob ameaça. Os dois
homens puseram-se em fuga
na carrinha, tendo sido seguidos por um outro veículo, da
marca Mercedes.
O comerciante da Maia
acionou de imediato a GNR,
que colocou várias patrulhas
em campo na tentativa de detetar a carrinha furtada. Mais
tarde também uma equipa da
Polícia Judiciaria se juntou
aos militares. O veículo, munido de sistema de localização, acabou por facilitar a
vida das autoridades.
Os assaltantes terão passado por várias zonas ermas
da região de Famalicão, para
procederem à tentativa de arrombamento o cofre da carrinha, mas sem sucesso. Foi
em Arnoso Santa Maria que
acabariam por ser surpreendidos pela GNR. Os indivíduos puseram-se em fuga,
originando uma perseguição
que acabou mal para os militares da GNR de Prado, que
se viram envolvidos num acidente de viação aparatoso
com um outro veículo. Os assaltantes aproveitaram o acidente para ganharem tempo
e se porem em fuga.
No entanto, acabariam por
abandonar a carrinha ainda
em Arnoso Santa Maria. Depois das necessárias diligências das autoridades, o
veículo já foi devolvido ao
proprietário, com o cofre intacto.
S.R.G.
Carrinha foi abandonada pelos assaltantesm, e encontrada pelas
autoridades, em Arnoso Santa Maria, com o cofre intacto.
Patrulha da GNR de Prado, envolvida na “caça” aos homens, acabou
por sofrer acidente de viação, também em Arnoso (foto ao lado).
CDU ataca indemnizações municipais nos casos da Devesa e Talvai
As indemnizações a pagar pela Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, no âmbito dos processos judiciais de Talvai e da Devesa, são objetivo de uma tomada de posição
pública da CDU, na qual acusa o atual executivo municipal de
“delapidar dinheiros público” com “ligeireza e presteza”.
“Com um Presidente da Câmara que afirma publicamente
que, quer neste processo, quer no da Devesa, estariam em
causa cerca de 25 milhões, poder-se-á dizer que mais uma
negociata de 2,250 milhões (dois milhões duzentos e
cinquenta mil euros) é coisa menor e até digno de um bater
de palmas à ligeireza e presteza com que delapida os dinheiros do Município”, refere a CDU enota de imprensa, acrescentando estar perante um “regabofe indemnizador da atual
Câmara”. Num tom duro, a coligação PCP/PEV sugere ainda:
“haja quem se perfile já, porque a maioria desta Câmara à imagem do Governo PSD-CDS tem as mãos-rotas para servir
amigos e amigalhaços”.
Contra a posição do município, a CDU declara que se irá
opôr e votará contra “esta vergonhosa negociata”.
12
1 de Setembro de 2015
Cabeça de lista da CDU em Braga
“solidária” com reformados
Uma delegação da candidatura da Coligação PCPPEV pelo distrito de Braga,
liderada pela cabeça de lista
Carla Cruz, participou, num
convívio organizado pela
PARIVA, Associação de Reformados de Vila Nova de
Famalicão.
Num convívio que juntou
centenas de reformados e
pensionistas no Parque de
Merendas de Pedome, Carla
Cruz ouviu as suas preocupações. A deputada à Assembleia da República, que
pretende renovar o seu
mandato como represente no
distrito, demonstrou a sua
“solidariedade” para com
aqueles que “têm visto as
suas reformas e pensões cortadas, o seu acesso aos
cuidados de saúde posto em
causa e a sua qualidade de
vida diminuída”.
Carla Cruz partilhou com
as principais preocupações
dos reformados, e aproveitou
para dar conta das propostas
da CDU, na defesa de mais
qualidade de vida para os reformados, pensionistas e
idosos. A cabeça de lista da
CDU pelo distrito de Braga
começou por dizer que “é
necessário aumentar o valor
das reformas e das pensões,
repondo ainda os rendimen-
Carla Cruz, à conversa com alguns dos associados da PARIVA
tos roubados até aqui”.
Ao mesmo tempo, a CDU
entende como prioritário
“alargar o acesso ao complemento solidário para idosos, à
pensão social de invalidez e
velhice e valorizar os seus
montantes; criar uma rede
pública de apoio à terceira
idade - lares, apoio domiciliário e centros de dia; reforçar os serviços públicos
com mé-dicos e enfermeiros
de fa-mília; revogar a actual
lei de arrendamento urbano e
ga-rantir o direito a habitação
condigna e apoiar o associativismo na defesa dos direitos
dos reformados e as suas organizações representativas”.
Carla Cruz saudou a actividade da PARIVA na defesa
e na luta pelos direitos dos reformados, apelando a que
essa luta “prossiga para derrotar o actual Governo PSD/
CDS e romper com a política
de direita e a alternância entre aqueles partidos e o PS”.
A deputada lembrou ainda
que no dia 4 de outubro será
momento de “penalizar com o
voto os que empurraram o
país para o desastre e reforçar a Coligação PCP-PEV,
para que também os reformados e pensionistas tenham
mais força na Assembleia da
República”.
Campeonato Nacional de Ralicross
Pedro Almeida promete
lutar pelo título até ao fim
O piloto famalicense
Pedro Almeida promete continuar a lutar pelo título de
Campeão Nacional de Ralicross (categoria Super 1600),
naquela que é a segunda
ronda, a iniciar-se nas pistas
de Sever do Vouga, Montalegre e Lousada. São estas três
as provas que faltam para
completar o calendário de
2015.
Depois da vitória em Castelo Branco, Pedro Almeida
não teve a sorte pelo seu
lado. Em Montalegre 1, a derradeira prova antes do
período de férias, o Peugeot
206 S1600 não se esteve no
seu melhor. O motor apresentou alguns problemas que entretanto já foram detetados e
estão a ser corrigidos, garante a equipa técnica.
Numa altura em que faltam as referidas três provas,
Pedro Almeida encontra-se
no segundo posto do Campeonato, a 25 pontos do líder.
Uma diferença que pode ser
ultrapassada, até porque em
termo reais, são menos os
pontos, visto que das oito
provas, somente sete pontuam. Assim, eliminando o
pior resultado, entre as cinco
Pedro Almeida
já realizadas, a diferença reduz-se para 18 pontos. Uma
diferença que pode ser recuperada, sem interferência de
outro pilotos, na classificação
das provas.
Nas três jornadas que
ainda faltam ser disputadas, e
em que tudo pode acontecer,
Pedro Almeida promete “não
vai baixar os braços” e lutar
para levar para Vila Nova de
Famalicão, o título absoluto,
na Categoria Super 1600. A
concretizar-se a consagração, Pedro Almeida junta
mais um título aos que já con-
seguiu, de Campeão Júnior,
na época passada.
Conferências do Parque
esta sexta-feira
O Ciclo de Conferências no Parque 2015 regressa já na próxima sexta-feira, pelas 21h30, contando com a presença de
Paulo Correia como orador. O tema é “Fábrica de
Papel e Cartão de J.A.P.
(1924-2001): Olhares sobre o seu passado e o seu
futuro”.
1 de Setembro de 2015
Equipa técnica vai trabalhar
na requalificação
do Mercado Municipal
A requalificação e reposicionamento do Mercado Municipal de Famalicão deu o
primeiro passo, na passada
quinta-feira, com a aprovação
de uma proposta com vista à
constituição de uma equipa
de assessoria técnica para
elaboração do programa da
intervenção.
Segundo o presidente da
Câmara Municipal, Paulo
Cunha, com a constituição
desta equipa o executivo pretende “saber, genuinamente,
o que as pessoas querem
para aquele espaço”. “Vamos
partir do zero, teoria da tábua
rasa”, disse, garantindo que a
discussão em torno desse
projeto não se encontra “ensombrada” por qualquer preconceito relativamente ao
futuro daquele equipamento.
A garantia foi deixada depois do vereador do PS, Luís
Moniz ter suscitado um
“boato” acerca desse mesmo
futuro, e que aponta para que
o Mercado Municipal possa
vir a acolher espaços de diversão noturna. “O que tem
vindo a público, em surdina,
aponta para a subversão do
13
O Povo Famalicense
Processo de análise está apenas no começo
papel do Mercado”, disse o
eleito da oposição, numa situação que disse contrastar
com um fenómeno crescente
das grandes cidades de
aposta nestes mercados locais.
“Não haverá nenhuma
subversão, não há nenhum
projeto acabado. Pelo con-
trário, é um projeto a começar”, deixou claro o edil famalicense, desvalorizando o
boato e reiterando que, com
esta equipa técnica, se pretende precisamente auscultar
a comunidade, sem “pré-juizos”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Choque frontal em Outiz
faz um ferido grave
Um homem de 64 anos
ficou ferido com gravidade na
sequência de uma colisão
frontal entre dois veículos ligeiros, ao início da manhã da
passada quinta-feira em
Outiz.
A vítima, que teve que ser
desencarcerada, sofreu um
traumatismo craneoencefálico, tendo sido transportado
ao Hospital de Braga. Do
choque entre as duas viaturas há ainda dois feridos ligeiros a registar, de 20 e 21
anos, ocupantes da segunda
viatura envolvida no acidente.
A colisão aconteceu cerca
das oito da manhã de quintafeira, na estrada nacional
206, que liga Famalicão à
Póvoa de Varzim. O choque,
em Outiz, a meio de uma reta
com cerca de cem metros.
No socorro às vítimas estiveram os Bombeiros Voluntários Famalicenses com
doze homens, três ambulâncias e um desencarcerador.
No local esteve ainda a SIM
de Santo Tirso e a VMER de
Guimarães.
Na sequência do acidente
a estrada esteve cortada até
cerca das dez horas da
manhã, enquanto foi prestada
assistência às vítimas e ga-
Choque entre as duas viaturas ocorreu numa zona de recta
rantida a segurança da circulação. No local, a Brigada de
Trânsito assegurou a fluidez
do trânsito recorrendo ao
desvio por acessos secundários.
S.R.G.
Dádiva de Sangue em Ribeirão
A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove, no próximo dia 6 de setembro, uma colheita de
sangue na Junta de Freguesia de Ribeirão, com o apoio da
Associação ADOPTAR. A colheita de sangue, aberta à população, será realizada entre as 09h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).
14
O Povo Famalicense
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os meses de setembro e de
outubro, uma campanha que
tem por objetivo angariar fundos para a Associação Hu-
manitária de Bombeiros Voluntários Famalicenses.
Esta campanha, informa a
instituição em nota de imprensa, consiste em fazer reverter para os Bombeiros
Famalicenses, um cêntimo
por cada litro de combustível
vendido no posto de combustíveis daquela superfície
comercial.
Para os famalicenses,
“esta é uma forma simples de
ajudar os Bombeiros Voluntários Famalicenses e assim
retribuir toda a sua generosidade, disponibilidade e empenho”.
Confiantes no sucesso da
campanha, os Bombeiros
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IMI “amigo” das famílias chega em 2016