PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Lorena 2015 UNISAL Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Universitário Elétrica do Salesiano Centro de São Paulo UNISAL, campus Lorena, atualizado em abril de 2015. Lorena 2015 Produção Prof Dr Cesar Augusto Botura Coordenador do Curso Prof Me. Benedito Manoel de Almeida Prof Dr. Cesar Augusto Botura Prof Dr. José Lourenço Jr. Prof Dra. Regina Elaine Santos Cabette Prof Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud Núcleo Docente Estruturante Equipe Apoio Prof Dr Fábio José Garcia dos Reis Diretor de Operações Francis Nancy Martins Secretária Acadêmica Anna Graziela Silva Pinto Assistente de Coordenação SUMÁRIO 1. A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7 1.1. Identificação................................................................................... 7 1.2. Histórico da Instituição ................................................................... 8 1.2.1. Centro Universitário .............................................................. 8 1.2.2. Unidade Lorena .................................................................... 9 1.3. Identidade Corporativa................................................................. 11 1.3.1. Missão................................................................................. 13 1.3.2. Visão ................................................................................... 14 1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 14 1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16 1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica .................................... 16 1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI .............................. 17 1.6. Comissão Externa Consultiva ...................................................... 19 1.7. Pastoral Universitária ................................................................... 20 2. O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA .................................... 23 2.1. Inserção regional do curso........................................................... 23 2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ............... 23 2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica27 2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 28 2.3. Objetivos do curso ....................................................................... 29 2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 29 2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 30 2.4. Perfil do egresso .......................................................................... 32 2.5. Coordenação do curso................................................................. 35 2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 37 2.7. Colegiado do curso ...................................................................... 37 2.7.1. Colegiado ............................................................................ 37 2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 38 2.8. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 39 2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 40 2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI40 2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............. 41 2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .. 41 2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs ................................. 44 2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso48 2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ...... 48 2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................. 50 2.9.8. Estrutura curricular .............................................................. 50 2.9.9. Ementário e Bibliografia ...................................................... 53 2.9.10. Atividades Complementares ............................................... 95 2.9.11. Atividades Extraclasses ...................................................... 96 2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................... 97 2.10. Estágio Supervisionado .......................................................... 97 2.10.1. Dos objetivos do estágio ..................................................... 98 2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório .................................. 99 2.10.3. Carga-Horária ................................................................... 100 2.10.4. Da Supervisão .................................................................. 100 2.11 Trabalho de Produção Acadêmica ............................................ 100 2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................. 101 2.13. Monitoria ............................................................................... 102 2.14. Projeto Interdisciplinar .......................................................... 102 2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 104 2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 105 2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 105 2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras .............................. 106 2.18. Práticas de Extensão ............................................................ 106 2.19. Práticas de Pesquisa ............................................................ 110 2.20. Cultura Empreendedora ....................................................... 112 2.21. Educação Ambiental ............................................................. 113 2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais ............................... 114 3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO 115 3.1. Política de Contratação.............................................................. 115 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................ 116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e pessoal técnico ......................................................... 117 4. Infraestrutura ............................................................................... 118 4.1. Laboratórios ............................................................................... 118 4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 118 4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 118 4.1.3. Laboratórios Específicos ................................................... 119 4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 122 4.1.5. Laboratórios de Informática .............................................. 122 4.2. Biblioteca ................................................................................... 122 4.3. Salas de Aula............................................................................. 123 4.4. Gabinetes de trabalho................................................................ 123 4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência..................................... 124 4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida ................................................................... 125 5. Atendimento ao Estudante .......................................................... 126 6. Políticas de Avaliação ................................................................. 131 6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 131 6.2. Avaliação institucional................................................................ 131 7 1. A INSTITUIÇÃO 1.1. Identificação O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localiza-se no Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo SP e está registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo seu Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1, do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de graduação, de pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e de Extensão em suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e Auxiliadora), Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São Joaquim) e São Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI). O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições Universitárias Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia, África, Europa e Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede. O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado no DOU em 09/08/2013. O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 9 de agosto de 2013 8 1.2. 1.2.1. Histórico da Instituição Centro Universitário A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações. No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 9 Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11/02/1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista. Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior daquela cidade. Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José. Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário. O resultado foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL. Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005 foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa. 1.2.2. Unidade Lorena Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de Direito. 10 Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica. A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos: Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Filosofia, História, Matemática, Pedagogia e Psicologia. . Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de Gestão, Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2013 com 1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o Programa de Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, conta com 11 duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva. Acerca do corpo docente, no 1º semestre de 2015, a unidade conta com 138 professores mais 135 colaboradores técnico-administrativos. A Figura 2 apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de trabalho dos docentes. Figura 2 – 76% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André Luiz Simões. 1.3. Identidade Corporativa O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que define as IUS como: Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior” 1; 1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.11. 12 De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade. Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no amor demonstrado. A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de: - Uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança social, especialmente juvenil; - Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade; - Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua profissão; - Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e 2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.12. 13 da ciência e também uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da educação. No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas; Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da sociedade; Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional; Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico e do pensamento reflexivo; Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica; Estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização; Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional; Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições Salesianas de Educação Superior). Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social. 1.3.1. Missão “O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção 14 e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social, em um contexto de pluralidade”. 1.3.2. Visão “Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade”. 1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores: Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade. - Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço; - Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais; - Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária; - Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas 15 para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã; - Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos. Tais valores implicam compromissos com: - A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer; - A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os mesmos direitos e deveres; - A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas, - A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição da ordem social; - O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade; - A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes. No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional. A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do 16 vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços educacionais e administrativos. 1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as políticas institucionais. Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos. A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. 1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior. A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo Núcleo de Apoio Pedagógico. São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente; propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do UNISAL; desenvolver um programa 17 de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade dos processos educativos; produção estimular científica didático-pedagógica corpo e do docente; ações a motivar pedagógicas interdisciplinares; contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir Figura 3 – Produtos e Serviços NAP com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica, e criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância. 1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino. Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi criado em 2013, no campus de Lorena. A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University, Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College, e 18 outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI deu-se a fim dos objetivos: Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem; Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem; Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem; Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos procedimentos; Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica, metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação brasileira; Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica; Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática das metodologias ativas de aprendizagem; Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem; Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem; Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e produção de conhecimento. De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O 19 aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam como mediadores de todo o processo. O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais. Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das provas. A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante. Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração pessoal. 1.6. Comissão Externa Consultiva O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para o 20 UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas e administrativas, além de colaborar com a implementação do planejamento estratégico institucional. A formação da Comissão acompanha uma das tendências das melhores instituições de educação superior do mundo, que é a participação de setores da sociedade na gestão institucional. A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os Conselheiros são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica, inclusive dos Projetos Pedagógicos Institucionais. 1.7. Pastoral Universitária O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja, como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião de integrar a vida com a fé. A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por isso, o ambiente educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em: - Revelar um ambiente familiar, disponibilidade; 3 Ex Cordie Eclesiae, número 1. Ex Cordie Eclesiae, número 39. 5 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010. 4 caracterizado pela acolhida e 21 - Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da comunidade acadêmica; - Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes; - Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da universidade. A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão6. Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL, têm por base os seguintes princípios7: 1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para todos. 2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais necessitados. 3 Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes. 6 7 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12]. Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And Universities, 2007. 22 4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações, compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de possam escolherem o foco de suas carreiras. 23 2. O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012 Dados de Autorização: Portaria n° 321 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011 Modalidade: Ensino Presencial Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Elétrica Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres. Carga Horária do Curso: 3.780 horas Regime Letivo: Semestral Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno Vagas Autorizadas: 90 (Portaria n° 375 de 20/05/2015, publicada no DOU em 21/05/2015) 2.1. 2.1.1. Inserção regional do curso UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte O município de Lorena e os seus polos avançados em Pindamonhangaba e São José dos Campos estão situados na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro regiões metropolitanas do estado Paulo. formada A de São região por é 39 municípios agrupados em cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de 2,3 milhões de habitantes e ocupa Figura 4 - Lorena e a RMVP 24 uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km 2, perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4 localiza o município na Região Metropolitana8. Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus principais segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos, Papel e Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região, o segundo no ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e instituições públicas e privadas de educação superior. Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2010), conta-se 83.784 residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 211,4 hab/km². A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região em que está inserido. 8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 2012 25 Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10 PIB (2010) Educação (2011) Número de Matrículas no habitantes Total (em Per Capita Concluintes Ensino milhões de (em reais do Ensino (2010) Superior reais R$) R$) Médio Presencial RMVP Sub-região 3 Lorena 2.334.029 61.698,2 26.434,2 24.580 65.406 333.789 5.104,5 114.030,8 3.435 9.019 83.784 1.341,4 16.259,8 848 4.997 Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte. O município encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba RJ, 199 km do Porto de São Sebastião SP e 268 km do Porto de Santos SP. Com respeito aos aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São José dos Campos, 171 km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto internacional Tom Jobim RJ. É cortado pela malha ferroviária sudeste operada pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma localização privilegiada. O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio de 20 km, tem a UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade 10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 26 Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos de pesquisa e desenvolvimento ainda oferece programas de Mestrado e Doutorado. Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região. Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11 Empregos Formais (2011) Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura Indústria Construção Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio Empregos Formais dos Serviços Número de Consumidores Energia Industrial (2010) RMVP 9.998 134.872 32.320 117.331 278.346 Sub-região 3 2.142 12.091 3.185 15.733 33.956 7.433 466 363 4.032 401 3.830 6.919 112 Lorena O município tem a presença de empresas industriais de grande porte como a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos anos percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento industrial ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense depois do boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como consequência, Lorena recebeu a Comil, instalada e em operação, sendo a mais moderna fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá, além das alemãs Basf e Liebherr, também já instalada e em funcionamento, está a AGC 11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 27 Vidros do Brasil, empresa belga com capital japonês, que deverá ser a maior fábrica do mundo de vidros planos e automotivos. O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de devotos. 2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja, nesse último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no Brasil quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil enquanto nestes países é grande o percentual que opta pelas modalidades intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia12. O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes 12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil. Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006. 28 problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico 12. A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo de estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando boa parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam os níveis de educação precedentes12. Possibilidade de Inserção no mercado: O Engenheiro Eletricista formado pelo UNISAL Lorena estará capacitado para absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção de sistemas eletro-eletrônicos, bem como consciência da necessidade contínua de atualização profissional e de uma atitude empreendedora. Poderá atuar na área elétrica em diversos setores da indústria: automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metalmecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro e outros segmentos, projetando e inovando em sistemas de automação. Estará ainda capacitado a dar treinamento em empresas e instituições de ensino; e estará capacitado ao desenvolvimento e gerência do próprio negócio, com atitude empreendedora. 2.2. Organização didático-pedagógica O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de 29 Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de educar, segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade. O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento. 2.3. Objetivos do curso O curso de graduação em Engenharia Elétrica do UNISAL, em consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), estabeleceu como objetivos geral e específicos os indicados a seguir. 2.3.1. Objetivo Geral Contribuir com a formação de engenheiros eletricistas por meio da transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências/capacidades a fim de proporcionar uma sólida formação científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento às demandas da sociedade. Esse profissional deve ser criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter habilidade em comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada. 30 2.3.2. Objetivos Específicos O engenheiro formado pelo Centro Unisal deve ser um profissional que se adapte e aproveite as oportunidades oferecidas pelo surgimento e desenvolvimento de novas tecnologias. Os objetivos específicos do curso ficam mais claros a partir de uma análise do mercado de trabalho no país, e em particular na região de Lorena. O Engenheiro Eletricista atua em indústrias, empresas de engenharia e projetos ou empresas de serviços, isto é, em todo processo que exija sistemas automatizados. É crescente a demanda pelo profissional de engenharia elétrica nos diferentes setores da indústria: automotivo, petroquímico, químico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro e demais segmentos de mercado onde a automação é uma necessidade quando se busca maior competitividade, redução de custos e melhoria da qualidade. A acentuada vocação industrial da região e as crescentes e contínuas mudanças devido às alterações tecnológicas, sociais e ambientais, têm proporcionado o desenvolvimento de importantes projetos e empresas de alta tecnologia, gerando excelentes oportunidades de trabalho. Verifica-se concretamente um campo de atuação muito vasto e crescente, mesmo porque este campo não se resume somente às áreas citadas. As áreas industriais se destacam como os mais importantes campos de atuação, mas as áreas comerciais e de serviços são também de grande destaque. Os engenheiros eletricistas formados pelo UNISAL estão bem posicionados em sua área de formação, sendo valorizados no mercado em função de seu alto potencial de empregabilidade, possuindo formação multidisciplinar com a seguinte versatilidade profissional: Forte capacitação para atuar em áreas de interface e correlatas, tais como: Eletrônica, Automação, Sistemas de Controle, Mecatrônica, Robótica, 31 Telecomunicações, capacitando plenamente o aluno para trabalhar em todas as áreas de desenvolvimento e inovação tecnológica. Atuação nas fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas vigentes. Planejamento integrado de recursos e otimização de sistemas energéticos para gestão econômica e ambiental, visando identificar e desenvolver sistemas e métodos para o equacionamento das relações sociais, econômicas, energéticas e ambientais de estruturas tanto macroscópicas (um país, um continente) quanto microscópicas (uma cidade, uma empresa). A partir do estabelecimento de cenários prospectivos, com base em séries históricas, e no inventário das disponibilidades energéticas, é possível elaborar o desenvolvimento da sociedade pautado por metas e indicadores desejados. Atuação em transmissão e conversão de energia com estudo teórico e prático de equipamentos e máquinas com interfaces eletromecânicas. Projeto e controle de sistemas de gestão que considerem o gerenciamento por processos com abordagem factual para a tomada de decisão. O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em Engenharia Elétrica do UNISAL UE Lorena implicará com que seu egresso também seja capaz de: - Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas; - Utilizar ferramental matemático, estatístico e controle para a solução de sistemas automatizados e auxiliar na tomada de decisões; - Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos; - Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e tecnológico, melhorando suas características e funcionalidade; 32 - Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos; - Avaliar as demandas dos cenários tecnológicos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; - Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; - Inter-relacionar os sistemas de produção com o meio ambiente natural, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto a disposição final de resíduos e rejeitos; - Gerenciar e otimizar o processo de inovação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. 2.4. Perfil do egresso A Figura 5 apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso. O foco na formação integral é característica estruturante do perfil pretendido ao egresso do curso de Engenharia Elétrica. Consoante à missão institucional, entende-se por integral a “consistente formação teórica, desenvolvimento de habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação ética e cristã, compromisso social e político, tendo em vista a formação de profissionais e especialistas habilitados para a inserção nos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira, como sujeitos autônomos” 13. Tal formação deve estar dirigida às necessidades da comunidade a qual a instituição está inserida, a fim de um profissional com formação superior, menos tecnicista, mais generalista, humanista e atualizado não somente na sua área de atuação. 13 Política UNISAL de Ensino de Graduação 33 Figura 5 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso Sobre o perfil da formação integral, o Engenheiro Eletricista formado pelo UNISAL deverá estar habilitado à concepção, projeto, implementação e operação de sistemas e produtos complexos, notadamente em ambientes colaborativos e áreas afins à Engenharia Elétrica. O profissional poderá atuar não somente com indústrias e serviços, mas também na administração pública, na análise de investimentos e em diversas áreas tais como: operações, planejamento, financeira, logística e marketing. A partir das competências originalmente definidas pelo Olin College 14 a fim do perfil do egresso e os referenciais CREA-SP Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as competências, habilidades e atitudes desejáveis aos egressos: - Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver qualitativamente problemas de engenharia, desenvolvendo capacidades de estimação, 14 Miller, Richard K. Defining and Assessing the Competencies of Olin Graduates, May 2005, disponível em http://www.olin.edu/sites/default/files/competencies_white_paper.pdf, último acesso em 12/03/2013. 34 realizar analises sujeitas a incertezas, predição qualitativa e pensamento visual. - Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em saber utilizar ferramentas de engenharia modernas e apropriadas, realizar modelagens quantitativas, resolver problemas numéricos e realizar experimentações quantitativas. - Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente em vários papéis em equipes, incluindo equipes multidisciplinares. Isso implica em entender os mecanismos de trabalho em grupo, compreender sua capacidade de contribuição individual e como exercê-la em meio a grupos, aprender a liderar e ser guiado, aprender a gerenciar o trabalho em grupo. - Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias de forma eficaz a varias audiências, usando comunicação escrita, oral, visual e gráfica. Isso implica em saber definir a estratégia, estrutura e formato da mensagem técnica ou não e em dominar processos de comunicação oral, textual, visual e gráfica. - Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos ético, profissional, de negócios, social e cultural da engenharia e a capacidade de articular suas próprias responsabilidades éticas e profissionais. Além disso, saberão correlacionar suas ações as causas e efeitos relacionados a esses contextos. - Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas próprias necessidades educacionais em um mundo em constante mudança. - Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e eficazes que resolvam problemas reais. - Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas dentro de sistemas complexos. Isso implica em identificar problemas, desenvolver hipóteses, realizar experimentações e recomendar soluções. - Oportunidade: Capacidade de identificar e predizer desafios e custos associados com a busca das oportunidades e reunir recursos em 35 resposta a elas. Isso implica em saber aplicar conhecimentos e competências individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc. 2.5. Coordenação do curso A coordenação do curso de graduação em Engenharia Elétrica deverá ser exercida, atualmente, pelo professor Cesar Augusto Botura. Segue uma síntese do currículo do coordenador: - Lattes http://lattes.cnpq.br/4408299350108214 Doutor em Engenharia Mecânica. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1999 - 2005. Título da Tese:"Desenvolvimento de um Sistema de Incineração de Resíduos Sólidos para Incineração com Combustão Pulsante"; Mestrado em Física. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1997 - 1998. Título da Dissertação:"Estudo e Projeto de um Controlador usando Lógica Difusa Aplicada ao Controle Ativo de um Combustor do tipo Tubo de Rijke"; Graduação em Engenharia Elétrica. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1990 - 1994. Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica) Ensino Superior (15 anos) 36 02/2000 - presente data. Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, Lorena - SP. Professor das Disciplinas de Informática, Física, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos nos Cursos de Matemática, Administração, Turismo, Ciência da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e Coordenador de Curso. 02/2011 - presente data. Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, Lorena - SP. Coordenador de Curso de Matemática. Não Acadêmica (20 anos) 2002 – presente data. DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. São José dos Campos – SP. Função: Engenheiro Eletrônico. 1999 – 2002 – UNESP – Campus de Guaratinguetá / INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Função: Bolsista de Doutorado – FAPESP. 1995 a 1999. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Cachoeira Paulista – SP. Função: Bolsista CNPq - RHAE. As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão definidas no artigo 44 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma de administração adotada regimentalmente é a colegiado. Por tanto, para aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a gestão colegiada. Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador do 37 Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros. O regime de dedicação à instituição do Coordenador é parcial, isto é, 20 horas semanais. 2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional Os membros do colegiado do curso de Engenharia se fazem representar no colegiado superior da IES, o CONSU Conselho Universitário, que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões por ano convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma articulação direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados em reuniões do colegiado e àquelas detectadas pela Direção. Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de todos os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão administrativa e a coordenação das atividades técnicas e didático-pedagógicas do ensino, da pesquisa e da extensão. 2.7. Colegiado do curso 2.7.1. Colegiado O Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica reúne-se mediante a convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador do curso (art. 16 do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico. É na 38 reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do Curso. A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores. Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas regimentais, estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a procedimentos pedagógicos, executados pelos professores, e a procedimentos administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica. Cabe ainda ao Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por parte dos alunos, discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à realidade dos discentes. No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos alunos ao longo do Curso de Engenharia Elétrica, cabe ao Colegiado discutir, aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de cada um dos componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com o intuito de estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo entre teoria e prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o Colegiado propõe atividades complementares à sala de aula, como cursos de extensão para o corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos Dirigidos e visitas técnicas vinculadas com conteúdos específicos das disciplinas, mas que envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao longo de um semestre letivo. 2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15, 16 e 17, o Colegiado de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem por finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso, discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as atividades acadêmicas. Compreende o colegiado todos os docentes do curso e o representante discente indicado pelos seus pares. 39 Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do curso, quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes de órgãos suplementares, complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a serem deliberados nas reuniões do Colegiado. 2.8. Núcleo Docente Estruturante Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições de formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar da integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de motivação ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais DCN. O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato, requisitos para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros. No curso de Engenharia Elétrica, o NDE é composto pelos professores: 1. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral 2. Prof Dr Cesar Augusto Botura, parcial 3. Prof Dr José Lourenço Junior, integral 4. Prof Dra Regina Elaine Santos Cabette, parcial 5. Prof Dra Renata Lúcia Cavalca Perrenoud, integral 40 2.9. 2.9.1. PPC - Projeto Pedagógico de Curso Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição de Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo o trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação ética e a perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com o Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no ensino, nas atividades investigativas e na extensão15. Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo a Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional de discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos e livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa humana” 16. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui uma síntese importante e necessária para implementação, validação e avaliação das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão Institucional referendadas em seu Projeto Institucional. Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim como fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas atividades e compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são expressos 15 16 PDI UNISAL, 2002, p.9 PDI UNISAL, 2002, p.11 41 no projeto pedagógico do curso na medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento integral do aluno, centrado em competências e habilidades próprias dos profissionais de Administração. As Atividades Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto. 2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de competências intelectuais e práticas positivamente definido e explícito através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos objetivos do curso de Engenharia Elétrica. Considerando a filosofia educacional do UNISAL é natural que sejam reforçados os aspectos do curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos aspectos individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da cidade, do estado e do país. Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a matriz curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, socioambientais e éticos17”. 2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o perfil desejado do egresso, a Tabela 3 revela um exercício de identificação das possíveis e principais disciplinas a contribuírem com cada uma das 17 Do objetivo geral do curso, no item 2.3.1 deste PPC. 42 competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste PPC. Naturalmente, a tabela é um guia no sentido de orientar esforços a fim da consecução dos objetivos e tem um propósito mais orientativo do que prescritivo. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são desenvolvidas de forma transversal e interdisciplinar. Por exemplo, a formação integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada docente e do próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é, absolutamente, produto simples de uma ou mais disciplinas. 43 Tabela 3 – Contribuição das disciplinas ao perfil desejado ao egresso Análise Análise Trabalho ComuniAprender Oportu- Formação Contexto Projeto Diagnose Quantitativa Qualitativa em Grupo cação Sempre nidade Integral Fundamentos da Matemática Cálculo Física Álgebra Linear e Geometria Analítica x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Antropologia Religiosa Desenho Técnico x Materiais x x x x x x x Mecânica dos Sólidos x x x x x x x Química x x x x Resistênia dos Materiais x x x x Circuitos Elétricos x x x x Estatística e Probabilidade x x x x Técnicas Computacionais x x x Termodinâmica x x x Cálculo Numérico x x x x x x x Mecânica dos Fluídos x x x x x x x Eletromagnetismo x x x x Sinais e Sistemas Lineares x x x x Eletrônica Analógica Telecomunicações: Teoria e Fundamentos x x x x x x x x Eletrônica Digital Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores x x x x x x x x x Instalações Elétricas x x x x x x Microprocessadores x x x x x x Máquinas Elétricas Máquinas Térmicas e Hidráulicas x x x x x x x x x x x x Controle Discreto Sistema de Aquisição de Dados Análise Sistema de Potência x x x x x x x x x x x x x x x Instrumentação Industrial x x x x x x Automação Industrial x x x x x x x Acionamentos Elétricos Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Sistemas de Proteção e Dispositivos de Manobra x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Sistemas Não Lineares Fontes Alternativas de Energia Ergonomia e Segurança do Trabalho x x x x x x x x x x x x x Economia e Finanças Planejamento e Controle da Produção Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança Economia dos Recursos Naturais Legislação e Ética na Engenharia x Empreendedorismo x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 44 2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs 2.9.4.1. Núcleo de Conhecimentos Básicos Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro. Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600 horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. Este curso de Engenharia Elétrica atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas obrigatórias apresentadas na Tabela 4 a seguir. O núcleo de conhecimentos básicos compreende um total de 1.120 horas, representando 31,1% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho de 2007. Tabela 4 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico Carga Horária Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico Disciplinas Teórica Prática Subtotal Fundamentos da Matemática 40 40 Cálculo I 80 80 Física I 60 Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80 Antropologia Religiosa I 40 40 Cálculo II 80 80 Física II 20 Antropologia Religiosa II 40 Desenho Técnico 20 Mecânica dos Sólidos 40 Química 20 Cálculo III 80 Física III 20 Resistência dos Materiais 40 20 20 80 40 40 20 40 40 20 40 80 20 40 40 45 Estatística e Probabilidade 40 Técnicas Computacionais 20 Cálculo IV 80 Física IV 20 Termodinâmica 80 Cálculo Numérico 20 20 40 Mecânica dos Fluídos 20 20 40 940 180 1120 Total (horas) 40 20 40 80 20 40 80 2.9.4.2. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do Engenheiro Eletricista, que contemplam um subconjunto coerente de suas subáreas, perfazendo 1400 horas de aprendizado, representando 38,8% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho de 2007. Os cursos de Engenharia Elétrica optam pela “formação plena”, como é o caso do curso do Centro UNISAL UE Lorena, os quais devem compor os conteúdos de formação especifica a partir de extensões e aprofundamentos dos conteúdos profissionalizantes. A Tabela 5 mostra as disciplinas profissionalizantes e de formação específica, com a respectiva carga horária e o perfil em que se encontra na matriz curricular. 46 Tabela 5 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante Carga Horária Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante Disciplinas Teórica Prática Subtotal Ciência e Tecnologia dos Materiais 40 Circuitos Elétricos I 60 20 80 Circuitos Elétricos II 30 10 40 Eletromagnetismo 80 40 120 Sinais e Sistemas Lineares 60 20 80 Eletrônica Analógica I 30 10 40 Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 Eletrônica Digital I 20 20 40 Eletrônica Analógica II 30 10 40 Eletrônica Digital II 20 20 40 Instalações Elétricas 60 20 80 Microprocessadores 30 10 40 Máquinas Elétricas 60 20 80 Máquinas Térmicas e Hidráulicas 40 40 Controle Discreto 40 40 Análise Sistema de Potência 80 80 Instrumentação Industrial 80 80 Acionamentos Elétricos 20 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40 40 Sistemas Não Lineares 40 40 Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40 Economia e Finanças 40 40 Planejamento e Controle da Produção Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40 40 40 Economia dos Recursos Naturais 40 40 Legislação e Ética na Engenharia 40 40 Empreendedorismo 40 40 Total (horas) 1180 40 40 20 220 40 1400 Além das disciplinas do núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação especifica, são consideradas essenciais para o Engenheiro Eletricista as chamadas disciplinas tecnológicas. Estas disciplinas deverão fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos para a compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas, além de possibilitarem a intervenção do profissional no projeto e operação desses sistemas. A Tabela 6 apresenta a relação de disciplinas tecnológicas. 47 Tabela 6 – Disciplinas Tecnológicas Disciplinas Tecnológicas Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores Carga Horária Disciplinas Teórica Prática Subtotal 30 10 40 Sistema de Aquisição de Dados 60 20 80 Automação Industrial Sistemas de Proteção e Dispositivos de Manobra 40 30 40 10 80 40 Fontes Alternativas de Energia 40 Total (horas) 40 200 80 280 Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002. 48 2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação de profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal objetivo reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização curricular. Ao buscar a Excelência Universitária na formação de profissionais estamos nos comprometendo com a formação de profissionais aptos a reunir conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais para resolver problemas buscando soluções comprometidas com a preservação da vida e a transformação social baseada na ética. Isto significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em sólidos conhecimentos científicos. A prática didática deve se concentrar na buscar de alternativas entre as práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo moderno. A metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia Elétrica está profundamente baseada na interação entre reflexão teórica e vivência profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das informações, gerando autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas. 2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso Os professores do curso de Engenharia Elétrica têm a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem o sistema de avaliação interno à sua ação educativa e docente. No plano de ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo. 49 O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize a atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do educando. Secundariamente, outros critérios irão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de educandos a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade. Entende-se a avaliação como um processo de crescimento da pessoa e articulada com os objetivos propostos por cada disciplina presentes nos eixos norteadores do curso. A avaliação deve assumir as seguintes características: - ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios. - ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo ensinoaprendizagem, proporcionando ao professor condições para acompanhar a construção do conhecimento, analisando os diferentes momentos do desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo. - ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo tempo, um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de conteúdos que ficaram defasados. - ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo ser diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode valerse de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas, provas escritas, provas orais, seminários etc. Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados no Regimento do Centro UNISAL. 50 2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo A estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica, em dimensões que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e conhecimentos profissionalizantes e de formação específica, busca, em sua concepção, traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de maneira convergente e inter-relacionadas. O que se pretende é realizar entre as unidades de ensino diálogo e integração, onde a realidade possa ser encarada de diversas perspectivas diferentes ao mesmo tempo, gerando uma compreensão holística que não se enquadra mais dentro de uma determinada disciplina, mas alinhavada de forma correlata e sequencial os conteúdos para que estes se complementem sem lacunas ou sobreposições. 2.9.8. Estrutura curricular A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Elétrica, por semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 85/10 de 29/11/2010, para ingressantes a partir de 2012: Período Carga Horária Atividades de Ensino - Aprendizagem Disciplinas Teórica Prática Subtotal 1 TCC Estágio Atividades Complementares Total Fundamentos da Matemática 40 40 40 Cálculo I 80 80 80 Física I Álgebra Linear e Geometria Analítica Antropologia Religiosa I Atividades Complementares I 60 80 80 80 80 80 40 40 40 Subtotal 300 Cálculo II 80 Física II Antropologia Religiosa II 20 Desenho Técnico Ciência e Tecnologia dos Materiaisv 20 20 20 20 40 40 20 320 0 0 40 40 40 360 80 80 40 40 40 40 40 40 40 40 51 Mecânica dos Sólidos 40 Química Atividades Complementares II 20 Subtotal 260 Cálculo III 80 Física III Resistênia dos Materiais 20 Circuitos Elétricos I Estatística e Probabilidade Técnicas Computacionais Atividades Complementares III 60 Subtotal 260 Cálculo IV 80 Física IV 20 Termodinâmica 80 Circuitos Elétricos II 30 Cálculo Numérico 20 60 20 40 20 40 20 20 60 40 40 40 40 320 0 0 40 40 40 360 80 80 40 40 40 40 80 80 40 40 40 40 320 0 0 40 40 40 360 80 80 40 40 80 80 10 40 40 20 20 40 40 Mecânica dos Fluídos Atividades Complementares IV 20 20 40 40 Subtotal 250 70 320 Eletromagnetismo Sinais e Sistemas Lineares Eletrônica Analógica I Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 80 40 120 120 60 20 80 80 30 10 40 40 40 40 Eletrônica Digital I Atividades Complementares V 20 40 40 Subtotal Eletrônica Analógica II 230 90 320 30 10 40 40 Eletrônica Digital II Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores 20 20 40 40 30 10 40 40 Instalações Elétricas 60 20 80 80 Microprocessadores 30 10 40 40 Máquinas Elétricas Atividades Complementares VI 60 20 80 80 20 40 20 0 0 0 0 40 40 40 360 40 40 40 360 40 40 52 9° Subtotal Máquinas Térmicas e Hidráulicas 230 40 40 40 Controle Discreto Sistema de Aquisição de Dados Análise Sistema de Potência Instrumentação Industrial Atividades Complementares VII 40 40 40 80 80 80 80 80 80 80 80 Subtotal Automação Industrial Acionamentos Elétricos Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Sistemas de Proteção e Dispositivos de Manobra Sistemas Não Lineares Fontes Alternativas de Energia Ergonomia e Segurança do Trabalho Atividades Complementares VIII 300 20 320 40 40 80 80 20 20 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 Subtotal 250 Economia e Finanças Planejamento e Controle da Produção Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança Estágio Supervisionado Projeto de Fim de Curso I Atividades Complementares IX 40 40 40 40 40 40 40 40 40 Subtotal Economia dos Recursos Naturais 120 60 90 20 40 30 10 70 320 320 0 0 0 0 0 0 40 40 40 40 360 40 40 40 360 150 150 120 40 0 120 40 120 360 120 150 40 40 40 430 40 53 Legislação e Ética na Engenharia 40 40 40 Empreendedorismo Estágio Supervisionado Projeto de Fim de Curso II Atividades Complementares X 40 40 40 Subtotal 120 0 120 120 Total Geral 2320 480 2800 240 150 120 120 40 40 150 40 430 300 400 3740 Legenda: Núcleo de Conhecimento Básico Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante Estágio Supervisionado Disciplinas Tecnológicas Atividades Complementares Projeto de Fim de Curso Opcionais Total 2.9.9. 150 Carga Horária 1120 1400 300 280 400 240 40 3780 Ementário e Bibliografia As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia básica e complementar do curso de Engenharia Elétrica são as que se seguem. FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA – 40 h – 1º SEM Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e fatoração. Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular. Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações. Funções exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos, Elementos de geometria plana e espacial. Resolução de equações e inequações algébricas e 54 transcendentais básicas. Frações parciais. Bibliografia Básica: 1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). V.1. 5ª ed. Pioneira Thomson Learning. 2006. 2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar. 6ª Edição. V.1. Atual Editora. 2005. 3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites, Derivadas, Noções de Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005. Bibliografia Complementar: 1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limites, derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron Books. 1992. 2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1. Coleção do Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. Rio de Janeiro, 2006. 3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro, 2001. 4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo Diferencial. Blücher, 1974. CÁLCULO I – 80 h – 1º SEM Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável: representação de funções, modelos matemáticos, funções especiais, calculadoras gráficas e computadores. Limites e continuidade: os problemas da tangente e da velocidade, o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de limite, continuidade, limites no infinito, assíntotas. Cálculo diferencial: tangentes, velocidades e outras taxas de variação, derivada de uma função, as regras do produto e do quociente, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Aplicações da Diferenciação: valores máximos e mínimos, Teorema do Valor Médio, regra de L’Hopital, problemas de otimização. Bibliografia Básica: 55 1. STEWART, James. Cálculo. V.1, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC, 2001. Bibliografia Complementar: 1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 2. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré Cálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010 3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002. 4. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.1. 1ª ed. São Paulo: Makron Books, 2006. FÍSICA I – 80 h – 1º SEM Descrição – ementa: Introdução: Medidas, erros e propagação de erro. Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo / Gráfico di-log. As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia. Forcas conservativas – energia potencial. Conservação da energia. Conservação do momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de rotações. Introdução a Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos (determinação do momento de inércia). Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009. 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1 a ed. Makron. 1999. Bibliografia Complementar: 56 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.1 Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008. 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª ed. Editora Moderna, 2008. 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman. 2011. 4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1 Mecânica. 4ª edição, Editora Edgard Blucher. 2002. ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – 80 h – 1º SEM Descrição – ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas. Operações com matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes, característica e inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de sistemas lineares por escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise de sistemas lineares. Vetores. Definição, operação com vetores e propriedades. Produto escalar, ortogonalidade, ângulos, comprimento e projeções. Produtos vetorial e misto, aplicações no cálculo de áreas e volumes. Retas e Planos. Equações e parametrizações de retas e planos. Posições relativas entre retas, entre reta e plano, e entre planos. Distancia entre pontos, entre duas retas, entre reta e plano, e entre dois planos. Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois planos. Seções Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e parábola. Caracterização das cônicas. Coordenadas polares e equações paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e superfícies de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e técnicas de auxilio a modelagem de sistemas de produção e tomada de decisões. Bibliografia Básica: 1. CAMARGO, Ivan de. BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: Um Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pretice Hall, 2012. 2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual. 2013. 57 3. LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 4 ed 2013. Bibliografia Complementar: 1. SANTOS, F. J. Geometria e Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009 2. STEINBRUCH, A. Geometria Analítica Plana São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 3ª ed 1991. 3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 3ª ed 1987. 4. SWOKOWSRI, E. Cálculo com Geometria Analítica. Pearson Educativo 2ª ed 1998. ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I – 40 h – 1º SEM Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A construção do Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e construção simbólica. Espiritualidade e formação de valores. Espiritualidade e o Campo Profissional I. Bibliografia Básica: 1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho D'Água, 2002. 2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do saber. São Paulo: Paulinas, 2008. 3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004. Bibliografia Complementar: 1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística, São Pulo: Paulinas, 2012. 2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva HistóricoComparativa, São Paulo: Paulinas, 2013. 3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005. 4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo: Paulinas, 2009. 58 CÁLCULO II – 80 h – 2º SEM Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral definida, o Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra da Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais trigonométricas, substituição trigonométrica, integração de funções racionais por frações parciais, estratégias de integração, integrais impróprias). Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor médio de uma função, comprimento de arco, área de uma superfície de revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios de convergência e divergência de séries de números positivos. Séries alternadas. Séries absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz. Séries de Potencias. Representação de funções como Séries de Potencias. Noções sobre séries de Fourier. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. V.1. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. 2. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. 3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p. Bibliografia Complementar: 1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC, 2001. 3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC, 2002. 4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002. FÍSICA II – 40 h – 2º SEM Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de 59 temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009. 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1a ed. Makron. 1999. Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.2 Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008. 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.2. 10ª ed. Editora Moderna, 2008. 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman. 2011. 4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2 Fluídos e Oscilações, 1a ed. Makron. 1999. ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II – 40 h – 2º SEM Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II. Bibliografia Básica: 1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado, São Paulo: Olho D'Água, 2002. 2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do saber, São Paulo: Paulinas, 2008. 3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004. Bibliografia Complementar: 1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005. 60 2. AGNOLIN, Adone, História das religiões: perspectiva histórico- comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013. 3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012. 4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo: Paulinas, 2009. DESENHO TÉCNICO – 40 h – 2º SEM Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico. Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas. Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil, diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos. Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD). Bibliografia Básica: 1. RIBEIRO, Antonio Clelio, PERES, Mauro Pedro, ISIDORO, Nacir – Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. 1ª ed. Editora Pearson Education do Brasil. São Paulo SP. 2013 2. FRENCH, Thomas Ewing, 1871-1994. VIERCK, Charles J.. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Eny Ribeiro Esteves (Trad.). 8a ed. São Paulo: Globo, 2005. 1093 p. 3. RESENDE, E.Q.P. & BONTORIN DE QUEIROZ, M.L. Geometria euclidiana plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000 Bibliografia Complementar: 1. FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho Técnico e tecnologia gráfica. R. de Janeiro Editora Globo. 1995. 2. HOELSCHER, SPRINGER, DOBROVOLNY – Expressão Gráfica e Desenho Técnico. Livros Técnicos e Científicos, Editora. 3. FIORANI e outros – Desenho Técnico 1 – Exercícios. Editora Paym. S. Bernardo do Campo. 1998. 4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da Engenharia. Editora McGraw Hill do Brasil. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS – 40 h – 2º SEM 61 Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais. Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo. Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais. Bibliografia Básica: 1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Sergio Murilo Stamile Soares (Trad.). 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 724p. 2. SMITH, W. F. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos materiais. Porto Alegre: AMGH Ed., 2012. 3. SOUZA, S.A.- Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Edgar Blücher, 5 ed. 1982. Bibliografia Complementar: 1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo, Edgard Blücher, 12ª ed., 427p. 1988. 2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades. Ed. Hemus, 1997 3ª ed. 2006. 3. JONES, David Ashby Michael. Engenharia de Matérias. Campus 1ª ed 2007. 4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para todos. 1ª ed. EDUFSCAR. 2010. MECÂNICA DOS SÓLIDOS – 40 h – 2º SEM Descrição – ementa: Estática, Esforços solicitantes, Mecânica dos sólidos deformáveis: tensões, deformações, equações constitutivas e classificação dos materiais estruturais. Teoria de barras: hipótese de Navier Tração e compressão simples Torção de eixos e tubos Flexão de vigas: tensões normais e tangenciais. Deformação na flexão: linha elástica de barras retas. Bibliografia Básica: 1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012 62 2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education, 2011. 3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. LTC, 8ª ed. 2012. Bibliografia Complementar: 1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard Blucher, 3ª edição, 2011. 2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais. Cengage Learning, 2011. 3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009. 4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010. QUÍMICA – 40 h – 2º SEM Descrição – ementa: Teoria: O átomo e os elementos químicos. Propriedades periódicas e a tabela periódica. Estrutura atômica e molecular; Ligações Químicas; Reações Químicas e o equilíbrio químico. Os estados da matéria e as forcas intermoleculares; Fundamentos da Termoquímica e Termodinâmica Química; Fundamentos da Cinética Química. Experimental: Noções de segurança, equipamentos básicos de laboratório, técnicas básicas de laboratório, soluções, reações químicas e propriedades relacionadas as forcas intermoleculares. Bibliografia Básica: 1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 5ª ed. São Paulo: Bookman, 2012. 2. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas. José Roberto Portela Bonapace (Trad.). V.1. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2010. 3. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas. José Alberto Portela Bonapace (Trad.). V.2. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2002. Bibliografia Complementar: 1. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental. Atomo, São Paulo, 1 63 ed 2010. 2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J.. Química: um curso universitário. Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva (Trad.); Flavio Massao Matsumoto (Trad.). Sao Paulo: Edgard Blücher, 1995. 3. BROWN,T.L. Química, a Ciência Central. Pearson Educativo. 9a ed 2004. 4. BRADY, J. E. Química: A Matéria e suas Transformações V.01. 3ª ed. LTD. 2002. CÁLCULO III – 80 h – 3º SEM Descrição – ementa: Funções reais de varias variáveis reais: definição, domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação gráfica. Limites e continuidade: o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de limite, continuidade. Derivadas parciais: diferenciabilidade, incrementos, diferenciais, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Derivadas direcionais: gradiente, planos tangentes e retas normais. Aplicações da Diferenciação: extremos de funções de diversas variáveis, multiplicadores de Lagrange, problemas de otimização. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. V.2, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002. Bibliografia Complementar: 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC, 2001. 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC, 2002. 3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 1994. 64 4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais – Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012 FÍSICA III - 40 h – 3º SEM Descrição – ementa: Carga elétrica. Lei de Coulomb e conceito de campo elétrico. Cálculo do campo elétrico e Lei de Gauss. Potencial elétrico e capacitores. Aplicações. Corrente elétrica e circuitos em corrente continua. Campo magnético. Leis de Ampère e Biot- Savart. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2 Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009. 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1 a ed. Makron. 1999. Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3 Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009. 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007. 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman. 2011. 4. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 40 h – 3º SEM Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama de tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade, ductibilidade. Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura. Viscoelasticidade. Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos: exemplos. Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos. Dureza de superfície e técnicas de medida. Outros ensaios de caracterização mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e fluência. Diagramas de equilíbrio 65 estático. Solicitações em flexão, torção, cisalhamento e axial. Bibliografia Básica: 1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012. 2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education, 2011. 3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. LTC, 8ª ed. 2012. Bibliografia Complementar: 1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard Blucher, 3ª edição, 2011. 2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais. Cengage Learning, 2011. 3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009. 4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010. CIRCUITOS ELÉTRICOS I– 80 h – 3º SEM Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais. Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência em corrente alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais, osciloscópio. Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas. componentes e equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos elétricos com parâmetros concentrados, invariantes, puramente resistivos e em corrente contínua pura: principais métodos de análise. Teoremas fundamentais de circuitos elétricos. Introdução a corrente alternada. Corrente alternada senoidal e seus valores típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em regime permanente senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em Circuitos de Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos. Bibliografia Básica: 1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010. 2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum – McGraw-Hill 66 Bibliografia Complementar: 1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011 2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994. 3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 4 - Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 40 h – 3º SEM Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson, Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e correlação. Bibliografia Básica: 1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 548 p. 2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.); BERENSON, M. L., Estatística: Teoria e aplicações - usando Microsoft Excel. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 804p. 3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002, 266 p. Bibliografia Complementar: 1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M., Probabilidades. 2ª ed, São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 185p. 2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.; Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed, São Paulo: Atlas, 2010. 410p.. 3. RYAN, T., Estatística moderna para engenharia, 1ª ed, São Paulo, Elsevier, 2009, 344p. 4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 696p. 67 TÉCNICAS COMPUTACIONAIS – 40 h – 3º SEM Descrição – ementa: Organização básica de um microcomputador: composição básica, linguagem de máquina, equipamentos periféricos, sistemas numéricos e conversões, linguagem compilada e interpretada; Noção de algoritmo, dado, variável, instrução e programa; Tipos de dados escalares: inteiros, reais, caracteres e intervalos; Construções básicas: atribuição, leitura e escrita; Conceitos de metodologias de desenvolvimento de algoritmos: estruturação de códigos e desenvolvimento top-down; Elaboração de algoritmos: estruturas sequenciais, de seleção e repetição; Tipos estruturados básicos: vetores, matrizes, e strings; Subprogramas: funções e procedimentos; Arquivos; Implementação dos algoritmos: emprego de linguagem de programação de ampla portabilidade e fácil acesso (software livre). Bibliografia Básica: 1. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: Uma Visão Abrangente. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação, 3ª ed. Prentice Hall Brasil. 2005. 3. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C – 3° ed. Florianópolis: Visual Books, 2009. Bibliografia Complementar: 1. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO R. Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 2. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. Nobel, 2008. 3. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática. 4ª ed. Bookman Companhia. 2013. 4. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª ed. LTC, 2005. CÁLCULO IV – 80 h – 4º SEM Descrição – ementa: Integrais Duplas: Integrais iteradas, Coordenadas 68 Retangulares e Polares. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integrais Triplas: Coordenadas Cilíndricas e Esféricas. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integral de linha: Campos vetoriais. Parametrização de curvas. Independência de caminhos. Aplicações. Teorema de Green, Divergência, Teorema de Gauss, Rotacional, Teorema de Stokes e Aplicações. Equações diferenciais ordinárias: introdução, conceitos básicos. Equações diferenciais de 1a ordem: separáveis, exatas e lineares. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias lineares. Aplicações. Equações diferenciais de 2a ordem com coeficientes constantes homogêneas e não-homogêneas. Método de variação de parâmetros e coeficientes a determinar. Aplicações. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002. Bibliografia Complementar: 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC, 2001. 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4 5ª ed. LTC, 2002. v.4. 3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 1994. 4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais – Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012. FÍSICA IV – 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Indução eletromagnética e Lei de Faraday. Indutância e circuitos RLC, Circuitos de corrente alternada. circuitos em corrente continua. indução eletromagnética e circuitos em corrente alternada. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – 69 Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2 Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009. 3. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009. Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3 Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009. 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007. 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman. 2011. 4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1 a ed. Makron. 1999. TERMODINÂMICA – 80 h – 4º SEM Descrição – ementa: Trabalho e calor. Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica. Ciclos termodinâmicos. Conservação da Energia. Fundamentos de transferência de calor. Condução, convecção e radiação térmica. Trocadores de calor e distribuição de temperatura. Bibliografia Básica: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Mecânica dos Fluidos, Calor, Movimento Ondulatório. Volume 2., LTC, Rio de Janeiro, 12ª ed. 2008. 2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall. 2008. 3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008. Bibliografia Complementar: 1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004. 2. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010. 3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010. 70 4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill, 2013. CIRCUITOS ELÉTRICOS II– 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem, no Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente; Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência; Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes RLC passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade. Conceito de filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de Frequência e escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e ativas. Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância. Bibliografia Básica: 1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010. 2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum – McGraw-Hill Bibliografia Complementar: 1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011 2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994. 3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. CÁLCULO NUMÉRICO– 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de problemas de Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvBas. Integração numérica. 71 Bibliografia básica: 1 - RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da - Calculo numerico - aspectos teoricos e computacionais - Editora Makron Books. 2000 2 - LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com aplicações). Editora Harbra. São Paulo. 1987. 3 – Burden, Richard L.; Faires, J. Douglas. Análise Numérica. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Bibliografia complementar: 1 – Franco, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 2 – Burian, Reinaldo; Lima, Antônio Carlos de; Hetem Jr., Anníbal. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3 – Sperandio, Décio; Mendes, João Teixeira; Silva, Luiz Henry Monken E. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 4 - CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico Computacional – Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994. MECÂNICA DOS FLUÍDOS – 40 h – 4º SEM Descrição – ementa: Dinâmica de Fluidos. Equação da continuidade. Fundamentos de Transferência de massa. Equipamentos de transferência de massa por difusão. Introdução à transferência de massa; concentrações, velocidades e fluxos; equações da continuidade em transferência de massa; aplicações na engenharia química; coeficiente de difusão em gases; coeficiente de difusão em líquidos; coeficiente de difusão em sólidos Bibliografia Básica: 1. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010. 2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall. 2008. 3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008. 72 Bibliografia Complementar: 1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004. 2. SISSON L. E.; PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Guanabara Dois, 1996. 3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010. 4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill, 2013. ELETROMAGNETISMO – 120 h – 5º SEM Descrição – ementa: Fundamentos de Eletromagnetismo; Multipolos Elétricos e Magnéticos; Problemas de Contorno em Meios Materiais; Equações do Campo Eletromagnético; Radiação por Sistemas de Cargas e Correntes; Ondas Eletromagnéticas. Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de energia armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência. Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas. Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo. Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias próprias e mútua. Soluções de Problemas Estáticos em Eletromagnetismo; Campos Variáveis no Tempo e Equações de Maxwell; Onda Plana Uniforme e Polarizações das Ondas Eletromagnéticas; Propagação de Onda Eletromagnética; Ondas Guiadas; Guias de Propagação TE e TH: Guias de ondas laminares; Radiação eletromagnética e dipolos elementares. Bibliografia básica: 1. Edminister, J. A. – ELETROMAGNETISMO – Bookman, 2012. 2. CLAYTON, P. R. - Eletromagnetismo para Engenheiros, LTC, 2006 73 3. WENTWORTH, S.M. – Fundamentos de eletromagnetismo com aplicações em engenharia, LTC, 2006 Bibliografia complementar: 1. HALLIDAY, D. e RESNICK, R., Fundamentos de Física 3, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2008. 2. CARDOSO, J. R. – Engenharia Eletromagnética, Campus, 2010 3. Luiz, Adir Moysés. Física III: Eletromagnetismo: teoria e problemas resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2009. 4. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. São Paulo: Addison Wesley, 2013. SINAIS E SISTEMAS LINEARES – 80 h – 5º SEM Descrição – ementa: Introdução ao estudo de sinais e sistemas. Definição de sinais. Sinais contínuos, discretos e amostrados. Sinais harmônicos. Operações com sinais. Modulação e demodulação de sinais. Definição de sistemas. Classificação de sistemas. Modelagem de sistemas físicos. Representação matemática. Função de transferência (MA e MF). Regime transitório e permanente. Lugar das raízes. Análise de resposta temporal de sistemas de 1ª e 2ª ordem. Resposta em freqüência. Bode e Nyquist. Estudo de modelos através de simuladores. Uso de pacotes e ferramentas de análise de sistemas lineares. Aplicações a sistemas de controle. Bibliografia básica: 1. LATHI, B. P., Sinais E Sistemas Lineares, Editora: BOOKMAN COMPANHIA ED, 2007. 2. OGATA, K. - Engenharia de Controle Moderno– Editora Prentice Hall, 2010. 3. HANSELMAN, D. C., LITTLEFIELD, B. C. – MATLAB6 – Curso Completo, Prentice Hall, 2002 Bibliografia complementar: 74 1. POWELL, J. David; Emami-Naeini, Abbas; Franklin, Gene F. Sistemas de Controle para Engenharia. São Paulo: Bookman, 2013. 2. DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H., Sistemas de Controle Moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 3. NICE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 4. HSU, Hwei. Sinais e Sistemas: 570 problemas totalmente resolvidos. São Paulo: Bookman, 1991. ELETRÔNICA ANALÓGICA I – 40 h – 5º SEM Descrição – ementa: Introdução à eletrônica: conceitos, fundamentos. Introdução à física dos semicondutores. Diodo semicondutor e circuitos com diodos: Retificadores, ceifadores e grampeadores. Diodos especiais: zener, LED, varicap, Schottky. Descrição dos modelos de diodos, transistores bipolares e unipolares. Aplicações de diodos: retificadores e filtros. Bibliografia básica: 1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill, 1981 2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São Paulo; 2007. Bibliografia complementar: 1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997. 2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010. 3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica - Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN COMPANHIA 4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 588p. 1ª edição. 2004. TELECOMUNICAÇÕES: TEORIAS E FUNDAMENTOS – 40 h – 5º SEM 75 Descrição – ementa: Sinais e sistemas lineares. Transformada de Fourier e sua aplicação no cálculo do espectro de sinais. Modulação e demodulação em amplitude, DSB, AM, SSB e VSB. Multiplexação de sinais em freqüência. Modulação e demodulação em ângulo, PM e FM. Modulação e demodulação por sinais analógicos pulsados, PAM, PPM e PDM (PWM). Ruído em sistemas de modulação. Bibliografia básica: 1. Gomes, Alcides Tadeu. Telecomunicações: Recepção. São Paulo: Erica, 2007. Transmissão e 2. YOUNG, P.H. – Técnicas de Comunicação Eletrônica, Prentice Hall, 2006. 3. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. São Paulo: Érica, 2013. Bibliografia complementar: 1. Ribeiro, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas. São Paulo: Érica, 2011. 2. SVERZUT, José Umberto. Redes Convergentes. Artliber, 2008. 3. Keiser, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. São Paulo: Bookman, 2014. 4. NASCIMENTO, J. – Telecomunicações, São Paulo: Pearson education do Brasil, 2000. ELETRÔNICA DIGITAL I – 40 h – 5º SEM Descrição – ementa: Álgebra de Boole; Sistemas de Numeração; Circuitos combinacionais; Técnicas de minimização e síntese de circuitos combinacionais. Circuitos seqüenciais síncronos. Circuitos seqüenciais assíncronos. Técnicas de minimização, análise e síntese de circuitos seqüenciais. Introdução à família de circuitos lógicos. Memória - fundamentos. Análise e projeto de sistemas digitais e simulações de circuitos. Circuitos combinacionais. Bibliografia básica: 1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006. 2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012. 76 3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora Érica, 2013. Bibliografia complementar: 1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 3. Tokheim, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2. 4. Capuano, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica. ELETRÔNICA ANALÓGICA II – 40 h – 6º SEM Descrição – ementa: Princípio de operação e características de transistores BJT e FET. Polarização de transistores BJT e FET. O transistor como elemento comutador. O transistor como fonte de corrente. Amplificadores de pequenos sinais com BJT e com FET: Configurações Típicas. Acoplamento entre estágios amplificadores. Resposta de freqüência de amplificadores. Amplificadores de potência de AF.Aplicações de transistores: Circuitos lineares, amplificadores, o transistor como chave. Amplificadores operacionais: Funcionamento, circuitos lineares, comparadores e outros circuitos com Amplificadores operacionais, diodos e transistores. Bibliografia básica: 1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill, 1981 2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São Paulo; 2007. Bibliografia complementar: 1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997. 77 2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010. 3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica - Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN COMPANHIA 4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 588p. 1ª edição. 2004. ELETRÔNICA DIGITAL II – 40 h – 6º SEM Descrição – ementa: Famílias lógicas. Flip-flops: tipos e Aplicações. Contadores binários: tipos, divisor de freqüência. Registradores de deslocamento. Multivibrador monoestável: temporizador. Multivibrador astável. Schmitt trigger. Máquinas de estados. Tecnologia PLD. Memórias: tipos, expansão, tempo de acesso. Conversores Analógico/Digital e Digital/Analógico. Máquinas de Estados. Tecnologia PLD. Bibliografia básica: 1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006. 2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012. 3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora Érica, 2013. Bibliografia complementar: 1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 3. TOKHEIM, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2. 4. CAPUANO, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica. 78 SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES DE COMPUTADORES – 40 H – 6ºSEM Descrição – ementa: Rede Local: topologia, arquitetura ISO, arquitetura MAP, TOP, Field Bus - Redes ISND. Integração e comunicação. Avaliação de Desempenho: noções gerais. Engenharia de Protocolo: uso de linguagem de especificação (Ex.: Estelle) e de ferramentas para concepção de Sistemas Distribuídos e protocolos. Sistemas Operacionais Distribuídos. Linguagem de programação para aplicações distribuídas - Base de Dados Distribuídos SDCD. Tolerância a Faltas: noções gerais. Bibliografia básica: 1. TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten V. Sistemas Distribuído, princípios e paradigmas. São Paulo: Prentice Hall, 2013. 2. KUROSE, James F. ROSS; Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. São Paulo: Pearson, 2013. 3. Stallings, William. Arquitetura e Organização de Computadores. São Paulo: Prentice Hall, 2013. Bibliografia complementar: 1. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 2. OLIVEIRA, Romulo S. CARISSIMI; Alexandre S. TOSCANI; Simão S. Sistemas Operacionais - Série Livros Didáticos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 3. COULOURIS, G. DOLLIMORE; J. KINDBERG. T. Sistemas Distruídos - Conceitos e Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2013. 4. WETHERALL, David J.; TANENBAUM, A. Computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2012. S. Redes de INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 80 H – 6º SEM Descrição – ementa: Noções de Máquinas Elétricas (transformadores, geradores, motores, etc.); Problemas de Distribuição de Energia (Média-Baixa Tensão); Compensação de Energia Reativa. Alimentação de Sistemas Elétricos Computacionais, Estabilizadores, No-Breaks; Interferência.. Bibliografia básica: 1. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo: PEARSON Educationa do Brasil, 2014. 79 2. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 3. BOSSI, Antônio; SESTO, Ezio. Instalações Elétricas. Curitiba: Hemus,2002. Vol. I e II. Bibliografia complementar: 1. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. São Paulo: Prentice Hall, 2012. 2. CAPELLI, Alexandre. Instalações Elétricas Residenciais e Comerciais. Rio de Janeiro: Antenna, 2005. 3. SAY, M.G. Eletricidade Geral – Dispositivos e Aplicações. Curitiba: Hemus, 2004. 4. FILHO MAMEDE, João. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2013. MICROPROCESSADORES – 40 H – 6º SEM Descrição – ementa: Arquiteturas de microprocessadores. Programação de microprocessadores: tipos e formatos de instruções, modos de endereçamento, linguagens assembly ou C. Memória. Entrada/Saída. Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto a memória. Barramentos padrões. Ferramentas para análise, desenvolvimento e depuração. Projetos com microprocessadores. Bibliografia básica: 1. HEXCEL, Roberto A. Sistemas Digitais e Microprocessadores. Curitiba: UFPR, 2012. 2. BAER, Jean-Loup. Arquitetura de Microprocessadores do Simples Pipeline ao Microprocessador em Chip. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. MONK, Simon. Projetos com Arduíno e Android. Porto Alegre: Bookman, 2014. Bibliografia complementar: 1. UPTON, Ebem; HALFACREE, Gareth. Raspberry PI: Manual do Usuário. São Paulo: Novatech, 2013. 2. MC ROBERTS, Michael. Arduíno Básico. São Paulo: Novatech, 2011. 80 3. MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4. Weber, Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2008. MÁQUINAS ELÉTRICAS – 80 H – 6º SEM Descrição – ementa: Transformadores: Ligações Especiais, Modelo e Comportamento sob Harmônicos, Defasagem e Paralelismo, Cálculo de Rendimento e Regulação, Ensaios Normalizados Síncronas: Aspectos Construtivos das Máquinas de Pólos Lisos e Salientes, Modelos e Equações para Regime Permanente, Curvas Características, Saturação, Curvas de Capacidade, Comportamento em Transitórios, Obtenção de Parâmetros e Constantes de Tempo Máquinas de Corrente Contínua: Aspectos Construtivos, Equacionamento, Curvas Características, Regime Permanente e Transitório.. Bibliografia básica: 1. UMANS, Stephen D. Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley. Porto Alegre: AMGH, 2014. 2. BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamentos. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 3. TORO, Vincent del. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Bibliografia complementar: 1. CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Porto Alegre: AMGH, 2013. 2. STEPHAN, Richard M. Acionamento, Comando e Controle de Máquinas. São Paulo: Ciência Moderna: 2013. 3. ALMEIDA, Jason E. de. Motores Elétricos. Curitiba: Hemus, 2013. 4. REZEK, Ângelo J. Junqueira. Fundamentos Básicos de Máquinas Elétricas, Synergia, 2011. MÁQUINAS TÉRMICAS E HIDRÁULICAS – 40 H – 7º SEM Descrição – ementa: Caracterização de máquinas térmicas. Máquinas motoras e geradoras. Máquinas de fluxo. Geradores de vapor d'água e uso industrial. Compressores e Ventiladores. Motores de combustão interna. Bibliografia básica: 1. HENN, ÉRICO A. L. Máquinas de Fluído. Santa Maria UFSM, 2012. 81 2. SOUZA, ZULCY de. Plantas de Geração Térmica a Gás. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 3. SOUZA, ZULCY de. Projeto de Máquinas. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. Bibliografia complementar: 1. FILIPPO FILHO, Guilherme. Máquinas Térmicas: Estáticas e Dinâmicas. São Paulo: Érica. 2. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas de Fluxo. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. Tomo II. 3. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas: Turbinas Hidráulicas tipo Francis. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. Tomo III. 4. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas de Fluxo: Turbinas Hidráulicas com rotores Axiais. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. Tomo IV. CONTROLE DISCRETO – 40 H – 7º SEM Descrição – ementa: Sistemas a eventos discretos: conceituação, classificação, propriedades, exemplos. Redes de Petri: definições, propriedades, análise, implementação. Redes de Petri no controle de sistemas a eventos discretos. Modelos autômatos de estado. Controle supervisório: teoria de controle para sistemas a eventos discretos baseados em autômatos. Sistemas de supervisão: conceituação e aplicações em sistemas de automação. Bibliografia básica: 1. POWELL, J. David; EMANI-NAEINI, Abbas. Sistemas de controle para Engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 3. DORF, R. C., BISHOP, R.H, Sistemas de Controle Modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Bibliografia complementar: 1. MIYAGI, Paulo. E., Controle Programável: Fundamentos do Controle de Sistemas a Eventos Discretos. São Paulo: Blucher, 2011. 82 2. RICART, Manoel Alberto, Linux para Leigos Passo a Passo. Rio de Janeiro: Moderna, 1999. 3. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 4. Hemerly, E.M., Controle por computador de sistemas dinâmicos. São Paulo: Edgard Blücher, 2012. SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS – 80 H – 7º SEM Descrição – ementa: Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microcontroladores; microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais. Interfaces padrão em instrumentação e controle. Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações industriais.. Sistemas de controle distribuído (SDCDs). Estudos de casos: monitoramento de processos industriais; aquisição de dados via LABVIEW. Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais. Interfaces padrão (RS232C e IEEE 488) em instrumentação e controle. Interfaciamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações industriais. Sistemas digitais de controle distribuído, utilizando hardware comercial de SDCD ou através de uma rede de microcomputadores e interfaces de aquisição de dados. Integração de equipamentos diversos de aquisição de dados e controle em uma rede local. Bibliografia básica: 1. SILVA, M.F.; PEREIRA, P.S.; REGAZZI, R.D. Soluções práticas de instrumentação e automação - utilizando a linguagem LabVIEW. S.I: KWG, 2005. 2. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro U. Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2008. 3. SOUZA, Vitor A. Labview – Experiências Práticas. S.L: Cerne, 2010. Bibliografia complementar: 1. COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean. Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. Porto Alegre: Bookman, 2007. 83 2. BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente: princípios e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. JUCÁ, Sandro; CARVALHO, P. C. M.; PEREIRA, Renata I. S. Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de Dados sem Fio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014. 4. RAMOS, Jadeílson de S. B. Instrumentação Eletr6onica sem Fio. São Paulo: Érica, 2012. ANÁLISE SISTEMA DE POTÊNCIA – 80 H – 7º SEM Descrição – ementa: Introdução aos sistemas elétricos de potência. Representação dos componentes de redes elétricas de alta e média tensão. Fundamentos da teoria de circuitos elétricos trifásicos em redes. Operação de redes em regime permanente. Fluxos de carga. Faltas simétricas. Teoria das componentes simétricas. Faltas assimétricas. Tensões e correntes nas condições de pré e pós-falta. Sobretensões. Fundamentos de estabilidade em redes. Bibliografia básica: 1. OLIVEIRA, Carlos C. B.; SCHMIDT, Hernan P.; KAGAN, Nelson. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência. São Paulo: Blucher, 2014. 2. GUIMARÃES, Carlos H. C. Sistemas Elétricos de Potência e seus Principais Componentes. Rio de janeiro; Ciência Moderna, 2014. 3. GEDRA, Ricardo L. et al. Sistema Elétrico de Potência: SEP – Guia prático. São Paulo: Érica, 2012. Bibliografia complementar: 1. ZANETTA JR., L.C. Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência. São Paulo: Livraria da Física, 2006. 2. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011. 3. MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel R. Proteção de sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 4. SILVA, Eliel C. da. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. Qualitymark, 2014. INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 7º SEM 84 Descrição – ementa: Estudo de processos físicos de diferentes áreas (elétricos, químicos, mecânicos, etc). Principais propriedades e características de funcionamento. Reconhecimento dos tipos de atuadores e sensores utilizados nos processos. Operação de sistemas em laboratórios. Medição: aspectos dinâmicos da medição para aplicação em sistemas de controle. Especificação e análise de dispositivos de medição de variáveis típicas de processo. Sensores baseados em estado sólido. Sistemas digitais de aquisição de dados, condicionamento de sinal, sample-hold, conversores A/D e D/A.. Atuadores: revisão de acionamentos, válvulas de regulação (função, princípios de funcionamento, tipos, cálculo).Válvulas de segurança. Bibliografia básica: 1. BEGA, Egídio A. Instrumentação Industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. 2. ALVES, José L. L. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. DUNN, William C; TOFOLI, Fernando L. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos. Porto Alegre: Bookman, 2013. Bibliografia complementar: 1. FIALHO, Arivelto B. Instrumentação Industrial. São Paulo: Érica, 2007. 2. FRANCHI, CLAITON M. Controle de Processos Industriais: Princípios e Aplicações. São Paulo: Érica, 2011. 3. BOLTON, W. Instrumentação e Controle. Curitiba. Hemus, 2005. 4. DIAS, Carlos A. Técnicas Avançadas de Instrumentação e Controle de Processos Industriais. Rio de Janeiro Technical Books, 2012. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 8º SEM Descrição – ementa: Introdução aos Sistemas de Produção Automatizados: níveis, atividades, equipamentos. Computadores industriais: arquitetura, programação (linguagem C). Controladores Lógicos Programáveis (CLP): arquitetura, programação (linguagens de relês, Grafcet, linguagens de alto nível). Outros sistemas programáveis. Sensores e atuadores inteligentes. Bibliografia básica: 1. GEORGINI, M. Automação Aplicada - Descrição e Implementação de Sistemas Seqüenciais com PLCs. São Paulo: Editora Érica, 2000. 85 2. CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenaharia de Automação industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 3. ROSÁRIO, João M. Automação industrial. São Paulo: Barauna, 2009. Bibliografia complementar: 1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica, 2000. 2. SANTOS, Winderson; Silveira, Paulo R. da. Automação e controle discreto. São Paulo: Érica, 2013. 3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013. 4. THOMAZINI, Daniel. Sensores industriais: fundamentos e aplicações. São Paulo: Érica, 2008. ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Acionamentos Elétricos: Fundamentos de conversão eletromecânica de energia; princípios de funcionamento, características principais (estática e dinâmica), noções de especificação e modelagem das máquinas elétricas (motor de corrente contínua, motor de indução, motor síncrono, máquinas especiais); - Princípios de funcionamento dos conversores estáticos (retificadores, pulsadores e inversores); métodos de comando e noções de especificação; - Princípios gerais de variadores de velocidade e de posição: estruturas, modelos, redutores comportamento estático e dinâmico, desempenho. Bibliografia básica: 1. FRANCHI, Claiton M. Acionamentos eletricos. São Paulo: Érica, 2008. 2. ROCHA PINTO, Joel. Conversão eletromecania de energia. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011. 3. NASCIMENTO, G. Comandos eletricos – teoria e atividades. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia complementar: 1. DIAS, Rubens Alves. Comandos eletricos – componentes discretos, elementos – componentes discretos, elementos de manobra e aplicacoes. São Paulo: Érica, 2014. 2. SIMONE, Giglio A. Conversão eletromecanica de energia. São Paulo: Èrica, 1999. 86 3. COTRIM, Idemaro. A. m. B. Instalacoes elétricas. São Paulo: Pearson Ed. do Brasil, 2010. 4. Creder, Helio. Instalacoes eletricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Redes de distribuição: Generalidades e tipos. Caracterização dos materiais empregados em redes de distribuição. Simbologia. Projetos urbanos: características, parâmetros e cálculos. Projetos rurais: elementos, parâmetros e cálculos. Transporte. Bibliografia básica: 1. PINTO, Milton de O. Energia Elétrica: Geração, Transmissão e Sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 2. KAGAN, N.; OLIVEIRA, C. C. B.; ROBBA, E. J. Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 3. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011. Bibliografia complementar: 1. GEDRA, R. L.; BARROS, B. F. de; BORELLI, R. Geração, Transmissão, Distribuição e o Consumo de energia Elétrica. São Paulo: Érica, 2014. 2. GONEJO, A. S.; CANIZARES, C.; GOMEZ-EXPOSITO, A. Sistemas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 3. REIS, L. B. dos. Geração de energia Elétrica. São Paulo: Manole, 2011. 4. CARVALHO, P. Geração de Energia Elétrica: Fundamentos. São Paulo: Érica, 2010. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E DISPOSITIVOS DE MANOBRA – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Disjuntores, fusíveis, extra baixa tensão de segurança e funcional. Proteção contra contatos diretos e indiretos. Esquemas de aterramento (TN, TT, IT), dispositivos DR, condutores de proteção. Cálculo de correntes de falta e corrente de curto circuito, proteção contra sobrecorrentes, sobretensões, seletividade de circuitos. Secccionamento e comando. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Bibliografia básica: 87 1. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. Rio de jJaneiro: LTC, 2011. 2. SILVA, Eliel C. da. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência. Qualitymark, 2014. 3. SOUZA, A. N. de et al. SPDA – Sistemas de Proteção Contra Descargas. São Paulo: Érica, 2012. Bibliografia complementar: 1. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo: PEARSON Education do Brasil, 2014. 2. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 3. CAMINHA, A. C. Introdução a Proteção dos Sistemas Elétricos. Rio de Janeiro. Blucher, 1977. 4. FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. São Paulo: Érica, 2014. SISTEMAS NÃO LINEARES – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Importância do estudo de sistemas não-lineares. Representação matemática: Equações diferenciais não lineares; Teoremas de existência e unicidade de solução. Estabilidade, diferentes definições. Análise pelo plano de fase; Singularidades, classificação. Métodos gráficos para não linearidades típicas (saturação, zona morta, atraso, etc.). Aproximação linear; Função Descritiva. 2º Método de Liapunov; Domínio de Estabilidade; Estabilidade Absoluta. Métodos Numéricos de Análise de Estabilidade. Controle de Sistemas Não-Lineares Típicos (temperatura, nível, etc.). Análise de estabilidade usando simuladores. Experiências com sistemas físicos nãolineares. Utilização de ferramentas de análise e projeto assistido por computador. Projeto de controladores lineares e não-lineares. Bibliografia básica: 1. BISHOP, R.H. e Dorf, R.C. Sistemas de Controle Modernos. LTC Editora, 8a. ed., 2006. 2. POWELL, J. David; EMANI-NAEINI, Abbas. Sistemas de controle para Engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2013. 3. OGATA, K.: "Engenharia de Controle Moderno”, Prentice-Hall, Rio de Janeiro, 1998. Bibliografia complementar: 1. NISE, Norman. Engenharia de sistemas de controle. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 2. GEROMEL, Jose C.; KOROGUI, Rubens F. Controle linear de sistemas dinamicos – teoria, ensaios e exercícios. São Paulo: Ed. Blucher, 2011. 88 3. CRUZ, jose J. da. Controle robusto multivariavel. São Paulo: EDUSP, 1996. 4. HSU, Hwei. Sistemas e sinais. Porto Alegre: Bookman, 2014. FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Histórico e conceitos fundamentais. As energias alternativas. Previsível avanço destas energias no século XXI. Efeitos sobre a matriz energética dos países. Biomassa: caracterização, conceitos, produção de etanol, óleos vegetais e biodiesel, geração descentralizada, aspectos econômicos, impacto ambiental, situação atual e perspectivas futuras. Energia Solar: conceito geral, características, determinação do potencial. Sistemas de conversão (aproveitamento): energia solar térmica e fotovoltaica. Hidrogênio: produção a partir de diferentes fontes. Tratamento e armazenamento. Aplicações estacionárias e veiculares do hidrogênio. Células a combustível: conceito, tipos, características e aplicações. Custos e impactos ambientais das tecnologias alternativas. Políticas energéticas mundiais. Situação atual e perspectivas futuras. Sistemas Fotovoltaicos: recurso solar e características; medição e funcionamento; características operacionais e energia produzida. Sistemas Eólicos: o vento e suas características; medição e estimativas; principais esquemas e configurações; princípio de funcionamento; tecnologias empregadas; características físicas e elétricas; aspectos operacionais e energia produzida. Aspectos técnicos e econômicos da integração de usinas. Visitas técnicas. Bibliografia básica: 1. PALZ, W. Energia Solar e Fontes Alternativas. Curitiba: Hemus, 1995. 2. DA ROSA, A. V. Processos de Energias Renováveis. Rio de Janeiro: Campus, 2014. 3. HODGE, B. K. Sistemas e Aplicações de Energia Alternativa. Rio de Janeiro: LTC, 2011. Bibliografia complementar: 1. CARVALHO, P.; BORGES NETO, M. R. Geração de energia Elétrica: Fundamentos. São Paulo: Érica. 2. VILLALVA, M. G.; GAZOLI, J. R. Energia Solar Fotovoltaica. São Paulo: Érica, 2012. 89 3. ABREU, F. V. de. Biogás: Economia, regulação e Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 4. CORTEZ, L. A. B.; GOMEZ, E. O.; LORA, E. E. S. Biomassa para Energia. Campinas: UNICAMP, 2008. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – 40 H – 8º SEM Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho. Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes. Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio ambiente. Análise de dados populacionais na empresa – epidemiologia do trabalho. Esforço físico, problemas ósteo-musculares e lesões por esforços repetitivos. Fisiologia do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e tempos de trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e combate a incêndios e noções de primeiros socorros. Conceitos de trabalho, tarefa, atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação. Antropometria estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação, posturas, esforços. Técnicas e métodos de analise de variáveis em ergonomia. Ambiente físico-químico de trabalho. Metodologia de analise ergonômica do trabalho. Bibliografia básica: 1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. João Pedro Stein (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 338 p. 2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 632p. 3. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 262 p Bibliografia complementar: 1. GUERIN, F. ; Compreender o Trabalho para transformá-lo: a Prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001, 224p. 90 2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2002. 3. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006. 4. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. ECONOMIA E FINANÇAS – 40 H – 9º SEM Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a Administração Financeira. Bibliografia básica: 1. IUDICIBUS, S., Contabilidade Introdutória. Editora Atlas, São Paulo, 1990-1992. 2. HIRSCHFIELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores. São Paulo: Atlas, 2000. 3. MONTELLA, Maura. Economia passo a passo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. Bibliografia complementar: 1. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997, 922p. 2. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia: princípios de micro e macroeconomia. Maria José Cyhlar Monteiro (Trad.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. 831 p. 3. VARIAN, Hal R., 1947-. Microeconomia: princípios básicos: uma abordagem moderna. Maria José Cyhlar Monteiro; Ricardo Doninelli (Trads.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 807 p. 4. RASMUSSEN, U. W., Finanças, Economia E Contabilidade, Editora: CARTHAGO, 1998. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO – 40 H – 9º SEM 91 Descrição – ementa: A função da produção. Sistemas de Produção: Convencional, MRP I e II e "Just in Time". Técnicas de programação e controle. Garantia da Qualidade: conceitos, organização do sistema de garantia da qualidade, inspeção de qualidade, normalização e gráficos de controle. Engenharia do Processo: Planejamento do processo baseado na experiência, Tabelas e árvores de decisão, Análise da capabilidade ,do processo, Processos Variantes e Generativos; Planejamento de processos assistido por computador (CAPP): Considerações sobre implementação de Sistemas CAPP. Bibliografia básica: 1. CORREA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento e Controle da Produção. 5ª ed. Atlas. 2007. 2. TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. 3. KRAJEWSKI, L.J.; RITZMAN, L.A.; MALHORTA, M. Administração da Produção e Operações. Prentice Hall. 2009 Bibliografia complementar: 1. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial. Atlas. 2010. 2. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala, Porto Alegre: Bookman, 1997. 3. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. CENGAGE. 2008. 4. NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o Ms-Project 2010 – Fundamental. Editora RJN. 2012. SISTEMAS DE GESTÃO: QUALIDADE, AMBIENTAL, SAÚDE E SEGURANÇA – 40 H – 9º SEM Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação, formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle. Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas implicações as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores que influenciam na gestão de sistemas. Elaboração de programas de melhoria da qualidade e da produtividade. Certificações e normas. Bibliografia básica: 92 1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. INDG, 2004, 256p. 2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição. Ed. Thomson Learning, 2002. 3. KOLARIK, W., J: JEH-NAN PEN, J.: Creating Quality: concepts, system, strategies and tools McGraw-Hill Professional, 1995 Bibliografia complementar: 1. ABNT NBR 9001:2008. 2. ABNT NBR 18801:2010. 3. ABNT NBR 14001:2004. 4. ABNT NBR 17025:2005. ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS – 40 H – 10º SEM Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a partir da teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e externalidades originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos aspectos as possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e seu gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir para o conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio ambiente buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção para o desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as regras pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação ambiental que pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno atrativas. Visão sistêmica da disponibilidade e uso de recursos naturais e ambientais. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e ambientais. Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio ambiente. Economia, valoração e política ambiental. Desenvolvimento sustentável. Instrumentos econômicos e de controle na proteção ambiental. Análise de empreendimentos, mercado, energia e meio ambiente. Análise custo-benefício e a valoração dos recursos naturais e ambientais. Bibliografia básica: 1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003 2. ROMEIRO, A.R. & REYDON, B. P & LEORNARDI, M.L.A. Economia do Meio Ambiente. Campinas: Unicamp, 1997. 3. BRASIL/MMA/IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes Sociais, Procedimentos, Ferramentas. Brasilia: IBAMA, 1995. 93 Bibliografia complementar: 1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1998. 2. AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de edições técnicas, 1997, 598p. 3. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs) Previsão de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994. 4. TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB, 1994. LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ENGENHARIA – 40 H – 10º SEM Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista e administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários, legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética profissional; Código de Defesa do Consumidor. Bibliografia básica: 1. Constituição da República Federativa do Brasil 2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e Privado, São Paulo: Ed. Jurídicas, 1995 3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Trad. de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Bibliografia complementar: 1. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 2. FARIA, José Eduardo. O direito na economia globalizada. São Paulo: Malheiros, 1999. 3. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do direito. 8. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1996. 4. NUNES, Luiz Antonio. Manual de introdução ao estudo do direito. São Paulo: Saraiva, 1996. 94 EMPREENDEDORISMO – 40 H – 10º SEM Descrição – ementa: Estudo dos mecanismos e procedimentos para criação de empresas. Perfil do empreendedor. Sistemas de gerenciamento, técnicas de negociação. Qualidade e competitividade. Marketing. Bibliografia básica: 1. Drucker, P. – “Inovação e Espírito Empreendedor” – Editora Pioneira 2. DORNELAS, José Carlos. Empreendorismo: transformando idéias em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 3. BUKOWITZ, Wendi; WILLIAMS, Ruth L. Manual de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002. Bibliografia complementar: 1. STAL, Eva; SBRAGIA, Roberto; CAMPANARIO, Milton de A.; ANDREASSI, Tales. Inovação. São Paulo: Clio, 2006. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. 3. PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2004. 4. PINCHOT, Gifford, PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na Prática - um guia de inovações nos negócios. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004. LIBRAS – 40 H – 10º SEM Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas diferentes abordagens. Comparação e verificação das metodologias de trabalho e a forma mais facilitadora para desenvolver a comunicação, interação, inclusão e aprendizado do surdo. Bibliografia básica: 95 1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro 1995 2. CAPOVILLA, F. C. Língua de Sinais Brasileira: Dicionário Enciclopédico Trilíngue. São Paulo: Edusp, 2002 3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1996 Bibliografia complementar: 1. MOURA, M. C.; LODI, A. C. B; PEREIRA, M C. C. Língua de Sinais e Educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993. SACKS, O. Vendo Vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1990. 2. QUADROS, R. M. KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Estudos Linguísticos. 1ª ed. Editora Artmed. 2004. 3. CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. 3ª ed. Editora: SENAC – DF. 2005. 4. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp, 2004. 2.9.10. Atividades Complementares As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico, cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao encontro do parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, e “à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”. Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga horária e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O estudante deverá realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400 horas de atividade 96 complementares, não sendo permitido o reconhecimento de mais de 80 horas por semestre. Caberá ao Colegiado do Curso reconhecer a realização desta atividade como relevante para a formação do futuro profissional, exigir comprovação adequada e atribuir carga horária correspondente. O “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução CONSU nº 04/2009, rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos: Grupo 1 – Atividades de Ensino; Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção Científica; Grupo 3 – Atividades de Extensão; Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas e Esportivas; Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas pelo colegiado de curso 2.9.11. Atividades Extraclasses O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas expositivas. De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios que esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir competências e habilidades tais como: 1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma atitude contínua e que exige um empenho pessoal na aquisição de hábitos de estudo independente do espaço escolar. 2. Compreensão da importância e das vantagens de um trabalho em equipe que busque resultados efetivos na solução de problemas complexos. 97 3. Compreensão da necessidade de articulação dos conhecimentos teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos conteúdos disciplinares e estanques. 4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o possibilite responder e gerenciar de maneira eficaz a sua inserção no mundo contemporâneo. Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas pelo Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino, apontadas nos diários, e devem ser computadas como integralização da carga horária de sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades extraclasse para cada 40 horas de atividades em classe. 2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório do curso de Engenharia Elétrica desenvolvido individualmente mediante a orientação de um professor orientador especialmente indicado. O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados por professor orientador especialmente indicado conforme o tema de estudo do aluno e a forma/experiência profissional do docente área de estudo do aluno. Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do acadêmico, como orientadores, desde que acompanhados de professores do curso de Engenharia Elétrica (como coorientadores). 2.10. Estágio Supervisionado O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante a vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro Eletricista no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se que a prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil profissional que se 98 pretende, incluindo o desenvolvimento das competências desejáveis e o aprimoramento de conhecimentos específicos relacionados à Engenharia Elétrica. O Estágio Supervisionado constitui-se, dentro das exigências curriculares, um campo privilegiado para o exercício da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade para análise desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos nos cursos. De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 2.10.1. Dos objetivos do estágio O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais: - Complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental prático indispensável ao desejado desempenho de sua futura atividade profissional; - Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas, desenvolvidas pela Instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de provocar a reflexão sobre as possibilidades de intervenção na realidade profissional; - Favorecer o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e contextualização curricular para o desenvolvimento de uma vida cidadã e para o trabalho. E por objetivos específicos os abaixo enumerados. - Objetivos conceituais do estágio: o Estabelecer a interação entre a instituição de ensino superior, a comunidade e o estudante; 99 o Complementar o processo de ensino e aprendizagem do estudante, para fins de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e de relacionamento humano; o Aperfeiçoar a formação docente de modo a contribuir na ampliação da educação básica qualificada. - Objetivos procedimentais do estágio: o Integrar o processo da Prática de Ensino sob forma de estágio supervisionado à execução da Produção Acadêmica; o Estudar e interpretar a realidade educacional do seu campo de estágio, nos diferentes níveis de ensino; o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de estágio, integrando conhecimentos específicos e pedagógicos; o Desenvolver atividades relativas à docência ensino fundamental e médio. - Objetivos atitudinais do estágio: o Identificar, compreender, descrever e analisar a realidade da educação básica comparada às diretrizes nacionais de educaçãoparâmetros curriculares e ao conhecimento específico do curso de formação. o Pesquisar e organizar os conhecimentos da realidade educacional e da área de estudo, de forma a integrá-los e a aperfeiçoá-los, para uma atuação docente qualificada. o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em equipe, de criatividade e de resolução de problemas necessárias para a atuação do professor da educação básica. o Demonstrar uma atitude de compromisso com a própria formação e com a educação formal e não formal. 2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a matriz já apresentada. O é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o estágio não 100 obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 2.10.3. Carga-Horária Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma instituição concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório exigido por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em Engenharia Elétrica. 2.10.4. Da Supervisão É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver o seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório, a supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das aulas. É feita pelo professor-orientador em sala de aula. No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da grade curricular, um professor-orientador é indicado para o acompanhamento do estagiário. 2.11 Trabalho de Produção Acadêmica Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais do UNISAL que tem por objetivos: 1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos cursos oferecidos pelo Unisal. 101 2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação. 3. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa científica e incentivar os participantes na continuidade dos estudos em cursos de pós-graduação. 4. Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a envolveram alunos da graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural. 5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação atual do mercado. O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho interdisciplinar (veja 2.9.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica. 2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais As atividades acadêmico-científico-culturais referem-se aos conteúdos que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados dentro e fora do ambiente acadêmico, em estudos e atividades que colaboram no desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais como seminários extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão, atividades pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no que dizem respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido, todas as atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno, devem possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências acadêmicas, não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório. 102 2.13. Monitoria Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Engenharia Elétrica, exercidas por alunos regularmente matriculados e estão definidas no "Regulamento para o exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por norma específica do curso. As atividades de Monitoria consistem em: a. orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos; b. atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem; c. assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas; d. preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários. 2.14. Projeto Interdisciplinar O Curso de Engenharia Elétrica adotou o modelo de Aprendizagem Baseada em Projetos Interdisciplinares (também denominado PBL – Project Based Learning ou PLE – Project Led Education). Este tipo de aprendizagem consiste numa metodologia que enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares e a articulação teoria/prática, na realização de um projeto que culmina com a apresentação de uma solução/produto a partir de uma situação real, relacionada com o futuro contexto profissional18. Suas principais características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”. Através da metodologia é possível criar condições para que os alunos desenvolvam estas competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas 18 Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003). 103 disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua própria aprendizagem. Este processo está centrado nos seguintes objetivos: - Promover a aprendizagem centrada no aluno; - Fomentar o trabalho em equipe; - Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade; - Desenvolver capacidades de comunicação; - Desenvolver o pensamento crítico; - Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada. Neste sentido, o Curso de Engenharia Elétrica adotou como parte de seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto Interdisciplinar a cada semestre letivo. Os projetos são propostos, discutidos e definidos pelo Colegiado do curso, na reunião que precede o semestre em que será aplicado. A cada projeto é nomeado um professor responsável pela integração com as demais disciplinas e docentes, na condição de facilitador. É elaborada ainda uma Matriz de Contribuição das Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo gráfico capaz de explicitar de que forma cada disciplina contribui (ou não) ao projeto específico. O mesmo professor responde pela definição de um cronograma de trabalho ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de controle, a avaliação e seus critérios. As competências que os alunos devem adquirir através da realização do projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os alunos desenvolvam igualmente competências transversais, proporcionadas pela realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O trabalho em grupo num projeto multidisciplinar proporciona momentos de aprendizagem únicos. Essa metodologia centra-se no desenvolvimento das seguintes competências transversais: 1. Competências de Gestão de Projetos: - Capacidade de investigação - Capacidade de decisão 104 - Capacidade de organização - Gestão do tempo 2. Competências de Trabalho em Equipe: - Autonomia - Iniciativa - Responsabilidade - Liderança - Resolução de problemas - Relacionamento interpessoal - Motivação - Gestão de conflitos 3. Competências de Desenvolvimento Pessoal: - Criatividade/Originalidade - Espírito crítico - Autoavaliação - Autorregulação 4. Competências de Comunicação: - Comunicação escrita - Comunicação oral 2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno. Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no entanto esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição, este modelo terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre todos os integrantes da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a formação do profissional. O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o 105 “Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”, tem sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade. 2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios O Curso de Engenharia Elétrica, a partir das visitas e estudos em centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado uma política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no passado vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é agora recurso instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo faça suas construções teóricas a partir das provocações do laboratório. Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a aprendizagem ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como Física e Química, os alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante, assim como as tecnológicas nos ambientes dos Laboratórios. 2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola e da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por conta de uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao contrário, de luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na pauta dos governos a necessidade de criar políticas públicas capazes de responder a uma “Escola para todos”. Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de responder ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o debate, a reflexão 106 e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de qualificar melhor o futuro profissional quer seja dos bacharelados ou das licenciaturas. O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso, assume os seguintes objetivos: 1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a todos os seus alunos da graduação, e como disciplina obrigatória aos alunos das Licenciaturas. 2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos, não se limitando assim apenas ao ensino de Libras. 3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas Públicas de Inclusão, como forma de qualificar os futuros profissionais para o desafio de uma vivência não excludente. 4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências auditiva, visual e física. Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: (1) incluir a reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas Públicas de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e licenciatura; (2) conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso, acompanhar o seu desenvolvimento global e tornar disponível o suporte necessário à sua condição especial. 2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de Libras em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de sua formação acadêmica. 2.18. Práticas de Extensão Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como nos aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação 107 Superior19, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de estar presente no campo da educação superior com uma missão específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento, se a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta incidência sobre a nossa sociedade. A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos seus valores20: “Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas da Extensão e Ação Comunitária”. Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural, como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade, com a população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista como “uma oxigenação necessária à vida acadêmica21”. As instituições de educação superior precisam não apenas levar o conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão. No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando se afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das forças sociais, educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à educação popular22”. 19 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área universitária, p. 17. 20 Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009. 21 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3. 22 Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18 108 Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades de extensão são compreendidas não apenas como a capacidade de desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade local, mas como formas de tornar o Unisal parte integrante dessa sociedade, destacando o seu papel como um espaço de articulação e congregação das diversas demandas pela melhoria de vida da comunidade. Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena, com o Centro de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva. Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação Comunitária. Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o UNISAL estabeleceu a Politica de Extensão em 2009, por entender que o relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo extensionista como espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no qual se incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem. Entende ainda que a Extensão contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo informativo, buscando uma maior responsabilização do aluno na sua formação e reforçando o papel do professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação. O município de Lorena obteve o IDH23, (Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD) de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios mais desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social24. O IPRS acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Esse modelo pressupõe 23 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013 24 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/ 109 que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações e gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida. É notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que se encontra a vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu caráter extensionista da inserção social na comunidade regional. A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola Cel. José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O oratório é a atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor responsável pelo atendimento diário de mais de 500 crianças e adolescentes, por meio de reforço escolar, artesanato, cursos pré-profissionalizantes, acompanhamento psicológico entre outras atividades. O Projeto conta ainda com outras três unidades em Lorena e uma na vizinha Piquete. A obra social é mantida pela Inspetoria Salesiana de São Paulo em estreita parceria com o UNISAL. A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir para a transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de maneira especial, os jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes ainda desconsiderados. A Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente. As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e as Políticas de Extensão. 110 Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região Centro de Extensão Pe. Carlos Leôncio da Silva Informática para a Idade Ativa Laboratório de Violências na Escola Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social. Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade, fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade acima de 55 anos, no mundo virtual. Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência escolar. NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm condições de contratar um advogado. Oficina Pedagógica Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades de aprendizagem. SPA - Serviço de Psicologia Aplicada Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região. UNICINE Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno. Unisal na Comunidade Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente selecionadas. A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e, ao mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. 111 2.19. Práticas de Pesquisa A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Veja os núcleos de pesquisa no link http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/. Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional. Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes. A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho. Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da 112 educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades. 2.20. Cultura Empreendedora A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL, unidade Lorena, conta com um Centro de Empreendedorismo responsável pelo fomento e operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema. São projetos institucionais: 1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a Universidade Miguel Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem os seguintes fundamentos: a) Valorizar o rendimento acadêmico b) Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos acadêmicos e científicos c) Valorizar a responsabilidade social d) Valorizar a formação extraclasse e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas. 2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como objetivo incentivar a elaboração de projetos empreendedores entre os discentes de todos os cursos e séries. O UNISAL elaborou um roteiro de projeto, a partir das diretrizes do SEBRAE, que serve de orientação para os alunos elaborarem seus projetos. Os cinco melhores projetos são premiados pelo UNISAL. 3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso tem como foco a orientação profissional dos discentes. O UNISAL convida profissionais 113 das áreas dos cursos de graduação para um diálogo com grupos de até quinze discentes. O objetivo é a orientação profissional. Com o diálogo, os discentes podem fazer a relação entre a teoria e a prática. 4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os discentes, docentes e colaboradores administrativos tenham a oportunidade de debater e formar opinião sobre temas contemporâneos da economia, política e cultura. É um Programa de formação de cidadãos. Com os debates, as pessoas podem ter formar opinião e agir de forma diferente. O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras promovidas pelos cursos de graduação. A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do UNISAL. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental, empreendedora e profissional. 2.21. Educação Ambiental O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo. Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade. Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no 114 que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos. O curso de Engenharia Elétrica trata o tema especificamente como uma unidade curricular apresentada pela disciplina “Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono semestre com carga horária de 40h. Independentemente, o tema permeia as atividades e ações do curso e é eixo estruturante quando da concepção dos projetos interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento da legislação relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à proposta do Ministério da Educação, além de se contemplar a missão salesiana de educar para a vida. 2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais. O UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano, desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural, étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com fundamentos na cultura de paz. A disciplina “Antropologia Religiosa”, presente à matriz curricular do curso de Engenharia de Produção com 80 horas-aula, tem o propósito precípuo de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e aborda diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima de qualquer proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do Humano, culturas e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL objetiva a valorização da cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente, o seu acesso às futuras gerações, o que é 115 possibilitado pelas gerações do presente, por intermédio da promoção dos direitos culturais e étnico-raciais. 116 3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO 3.1. Política de Contratação O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos comportamentais e a adesão aos princípios institucionais. As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal. O processo seletivo será constituído em três etapas: 1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos pelas exigências legais e pelas diretrizes do Unisal; 2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria; 3. Processo de seleção compreendendo quatro fases: a. Inscrição: o candidato apresentará toda a documentação exigida, no prazo e modalidades indicados no Edital; b. Seleção: composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica de grupo para avaliação de aspectos comportamentais, aula prática para demonstração do conhecimento específico e da habilidade em sala de aula; c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma comissão, formada pelo coordenador do curso, um professor da área de conhecimento e o profissional de Recursos Humanos que coordenará o processo; d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases anteriores passarão por entrevista com o Diretor de Operações, para sua aprovação final. Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido 117 no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega de toda documentação legal exigida. A admissão efetuar-se-á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o quadro de vagas aprovado pela Mantenedora. As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional, por prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo seletivo descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte, condicionado a disponibilidade no quadro de vagas. Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para ingresso no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição os profissionais participaram de um projeto chamado Programa de Formação Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes objetivos: - Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento, visando a atender os objetivos estratégicos do Unisal; - Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a composição de um corpo docente que reflita, na prática pedagógica, aspectos fundamentais da identidade salesiana; - Agregar valor ao processo educacional com professores competentes, com conhecimento de mercado e alinhados aos valores da filosofia salesiana; - Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade. 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão, avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente. 118 O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras, identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de condições pessoais e profissionais para o exercício das funções. 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e pessoal técnico A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por objetivo, contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem como proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de crescimento e desenvolvimento. A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, nas avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das competências próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento entre as competências existentes e as competências necessárias para o desenvolvimento organizacional nos aspectos estratégico, técnico e comportamental. A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão de desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e a dinâmica do ensino superior. 119 4. Infraestrutura 4.1. Laboratórios O Curso de Engenharia Elétrica do UNISAL unidade Lorena conta com os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição encontra-se em fase de expansão e estão sendo construídos novos e modernos laboratórios a fim a abrigar os demais cursos de engenharias. 4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica em 110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com todos os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como: vidrarias em geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas, buretas etc), reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas refratárias, peras e tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de emergência, estufas, misturadores, destiladores, balanças analíticas, espectrofotômetro, ph-metro, centrífuga, termômetro e outros. 4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas com a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas, dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de plano inclinados, voltímetros, 12 microscópios transformadores e Carl-Zeiss, outros diversos equipamentos amperímetros, para ensaios e 120 experimentos em calorimetria, ondulatória, mecânica, cinemática, eletricidade e magnetismo. 4.1.3. Laboratórios Específicos Os laboratórios específicos estão reunidos num ambiente de 550 m2 e equipado com bancadas, ferramentas, equipamentos e instalações elétricas trifásicas de 110V e 220V. A Tabela 8 enumera os equipamentos referenciando-os aos laboratórios preconizados pelos Referenciais Nacionais para os Cursos de Engenharias. Tabela 8 – Equipamentos Específicos do Curso de Engenharia Elétrica Quantidade Equipamento 17 Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 dígitos, High Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A) 17 Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de Funções de 20 MHz + DVM) 17 Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,) Aplicação LEC, LED, LEA, LLP LEC, LED, LEA, LLP 1 Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831 1 Medidor de resistência de isolamento HP 4329A LEC, LED, LEA, LLP LEC, LED, LEA, LLP LEC, LME 1 Conjunto motor, inversor de frequência e freio mecânico marca SOMA LEC, LME 1 Módulo bancada para controle de velocidade de motores CA marca SOMA 1 Conjunto de transformadores trifásicos didáticos marca SOMA, modelo TD-01 1 Conjunto de Magnetismo e Eletromagnetismo Marca Azeheb LEC, LME, LLP LEC, LME LME Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF Informática; LOA – Outros laboratórios 121 35 Kits Arduíno 10 Kits Lego MindStorm NA 1 1 1 1 Diversos componentes como resistores, capacitores, indutores, diodos, diodos Zener, transistores, reguladores de tensão variável e fixa, tiristores, temporizadores, família TTL, relés, LED’s, display e outros WEG Drives & Controls: rd CLW-02/12HR-D 3 : Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade básica, Alim. 24Vcc, 6 Entradas Digitais (24Vcc), 2 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, 4 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. CLW-02/MBUS 3RD: Módulo de Comunicação, RS485, Escravo ModBus RTU CLW-02/ULINK com Cabo de programação CLIC-02, alimentação: 90250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A WEG Drives & Controls: rd CLW-02/20VR-D 3 : Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade básica, Alim. 24Vcc, 8 Entradas Digitais (24Vcc), 4 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, ,8 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. Comunicação MODBUS, CLW-02/ULINK Cabo de programação CLIC-02 Alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A Conjunto Didático para Estudo de Máquinas Elétricas Girantes e Transformadores DLB MAQ, De Lorenzo, composto por Painel de Alimentação e Proteção, Fontes Monofásica e Trifásica, Gerador/Motor de Corrente Contínua com Excitação Independente, Gerador/Motor Síncrono Trifásico, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Gaiola de Esquilo, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Rotor Bobinado, Motor Assíncrono Trifásico com Dupla Polaridade, Motor Assíncrono Monofásico com capacitor de partida e chave centrífuga, Motor Assíncrono com Capacitor Permanente, Dispositivo Eletromagnético de frangem e Simulação de Cargas, Transformador Monofásico, Transformador Trifásico, Auto Transformador Trifásico, Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas, Base e bancada para trabalho Painel Didático de Medidas Elétricas de Motores DLB MAQME, De Lorenzo, composto por 3 Módulos com voltímetro de ferro móvel com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de ferro móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel , com escalas de 10 – 20 A; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico monofásico 5 A / 500 V; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500 V; 1 Módulo com caixa de resistores com neutro fictício para wattímetro; 1 Módulo com Frequencímetro de lâminas 48 a 62 Hz / 500 V; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500V, escala 0,5-1-0,5; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico monof. 5 A /500V, escala 0,4-1-0,4; 1 Módulo com sequencioscópio a lâmpadas; 1 Módulo com miliamperímetro de ferro móvel, com escala de 250-500 mA; 1 Módulo com voltímetro taquimétrico 240 Vcc, escala 1000 / 2000 / 4000 rpm; 2 Módulos com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, LPD LOA LEC, LED, LEA LME, LLP LME, LLP LME LME 122 8 1 com escalas de 10 – 20 A; 1 Módulo com medidor digital trifásico de I, W, V, VAr, FP com 1%, Hz com 0,1%, ligação Y de 5A; 1 Módulo com seis lâmpadas de sinalização de painel de 250V, 3W, sendo 2 com lentes verdes, 2 com lentes amarelas e 2 com lentes vermelhas montadas para o experimento de sincronização de gerador síncrono. Kit para aquisição de dados Ni MyDaq (PN195509d-01l) National Instruments contendo somente hardware e drivers de instalação (PN 501808b-00). Licença National Instruments para utilização do software NI Academic Site License - Labview teaching only (small). LLP LIF 1 Licença única para utilização do software NI Academic Site License Multisim Teaching Only. LIF 26 Control System Toolbox, da OpenCadd Advanced Technology Mathworks LIF 26 Software Simulink, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks 1 Licença MatLab, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks 1 1 1 1 Bancada de Hidráulica HD98, Hidrodidática, constituída por condutos fechados para ensaios de mecânica dos fluídos, realizando experimentos de perda de carga distribuída e localizadas com diversos medidores de pressão, vazão e estática. Bancada Canal Escoamento Aberto, HD24.1 Hidrodidática, canal de acrílico para experimentos de aberto de fluídos, ensaios de comportas com vertedores e ressaltos de fundo. O sistema possui elevação eletroeletrônica por controle remoto, manômetros de coluna d’água e calha acrílica com comprimento útil de 5 metros. Conjunto de Descargas Livres HD87 Hidrodidática, com reservatório vertical de acrílico para demonstração longitudinal de jato de água, em relação à pressão estática e o potencial de um fluido líquido conforme a vazão de uma coluna de água, utilizando variados tipos de orifícios. Associação de Bombas HD36 Hidrodidática, sistema de bombas desenvolvido para ensaios relativos a pressão e vazão no momento em que se associam as bombas em série e paralelamente. As bombas possuem inversor de frequência individual para ajuste de potência e rotâmetros para medida de vazão individual e total do sistema. 1 Torno mecânico AtlasMaq TM 310 1 Fresadora ferramenteira universal AtlasMaq 1 Furadeira de coluna, 1 Serra de fita horizontal 1 Máquina Universal de Ensaios Kratos (KE 30.000 MP) de 30 ton 1 Máquina de solda MIG/MAG TIG 1 Máquina de solda de eletrodo revestido LIF LIF LOA LOA LOA LOA LOA LOA LOA LOA LOA LOA LOA Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF Informática; LOA – Outros laboratórios 123 1 1 1 Máquina de solda oxiacetileno Bancada Pneumática FESTO modelo TP100, composta por unidade de conservação, bloco distribuidor, tubos flexíveis, cilindros simples e de dupla ação, músculo pneumático, válvulas direcionais diversas, válvula temporizadora, válvula alternadora, válvula de simultaneidade, válvula reguladora, captador de queda de pressão, manômetros, um compressor Schulz 8.2/25L, válvula de escape e outros acessórios. Bancada Hidráulica FESTO modelo TP500, composta de reservatório de alumínio injetado, bomba dupla, válvula reguladora de fluxo, cilindros hidráulicos, motor hidráulico, válvulas direcionais diversas, válvula limitadora de pressão, válvula redutora de pressão, acumulador de pressão, despressurizador, manômetro de escala dupla, conexões, mangueiras e acessórios. LOA LOA LOA Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios 4.1.4. Laboratório de CAD O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26 máquinas e igual número de licenças full Autodesk® AutoCAD®. As aulas de desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor Dell Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador AMD Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD. 4.1.5. Laboratórios de Informática Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de informática com 238 computadores no total, além de dois gabinetes móveis cada um com 25 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como Matlab, Simulink e Labview. 4.2. Biblioteca A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de empréstimos 124 via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo impresso, fornecimento on-line de material didático (imagens escaneadas na biblioteca), fornecimento, impresso/eletrônico de normas e artigos nacionais/internacionais de bases de dados. A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas via Portal de Periódicos da Capes e Proquest. Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das disciplinas. Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos grupos, além de áreas comuns estudos coletivos. 4.3. Salas de Aula O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete blocos da instituição. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e 100 m², possuem mobiliário específico de modelo universitário, boa iluminação e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias próprios. Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio de wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão física (via cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor administrativo possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus processos. 4.4. Gabinetes de trabalho Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e 125 ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os discentes individualmente ou em pequenos grupos. 4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de trabalhos em grupos ou individuais (destinadas aos trabalhos de professores com regime integral, parcial e horistas), tais como: Espaço Design Thinking, Sala dos Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório de Violência nas Escolas, Pastoral Universitária, Centro de Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas dos Coordenadores de Estágio, Núcleo de Desenvolvimento Institucional – Parcerias e Internacionalização, CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática Jurídica e Oficina Pedagógica. Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar condicionado em 100% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e assistente de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina de trabalho. No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui a Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80 m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os demais atendimentos. Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores, contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos de informática, escaninho para correspondências, armários individuais, banheiros masculino e feminino. Há computadores para os professores. 126 Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde acontece A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio. Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200 pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, Mini Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares, miniauditórios Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150 pessoas cada e o LMI - Laboratório de Metodologias Inovadoras com capacidade para 150 lugares. 4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação e equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros adaptados. 127 5. Atendimento ao Estudante O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de Desenvolvimento Institucional. O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo. É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e religiosos. A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do tempo, que acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos recorrerem aos professores e aos coordenadores para exporem dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como dificuldades por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas. Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social, Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária). A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos 128 problemas apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para orientação quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.). O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias coordenações de curso e seus professores ou que procuram espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e, caso necessário, é encaminhado para realização de processo psicoterapêutico fora da instituição, com psicólogos conveniados com a mesma. A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos), atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público. Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios, sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de atendimento disponível durante todo o período de funcionamento da instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa interessada será atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a participação de toda comunidade acadêmica. Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente matriculados e estão definidas no “Regulamento para o exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de Monitoria consistem em: a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos; b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem; 129 c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas; d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários. O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo discente oferecido pelo Curso de Engenharia Elétrica. Os alunos ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de Nivelamento, prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua portuguesa, que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um professor. Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana de nivelamento no período que antecede o inicio formal do semestre letivo. Nesta ocasião, através de um processo previamente planejado e estruturado, buscase municiar esse alunos das ferramentas e informações imprescindíveis ao seu desenvolvimento acadêmico. O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e internacionais, e coordenando os projetos institucionais. Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes. A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é coordenada pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição de natureza confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional e de assistência social. A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais. 130 Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a rede de proteção social básica e especial do município. A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e bolsas: Programa Universidade Para Todos (100%): destinada aos alunos que não possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral; todos que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos com necessidades especiais, negros e indígenas. Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não possuem de curso superior; alunos com situação socioeconômica familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei 12.101/2009. Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%): Instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa científica. Convênios com Empresas: Contratos formalizados entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, Descontos Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação Científica (BIC SAL) e Monitoria. Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%): é concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/ cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pós-graduação do UNISAL, compartilhada. residentes no mesmo endereço, com renda 131 Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno. Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação. Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%): É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Crédito Universitário PRAVALER: sistema de parcelamento das mensalidades para saldo após a conclusão do curso. 132 6. Políticas de Avaliação 6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades e Competências. Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizálos, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é possível realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 19/03/2013, através da Resolução CONSU nº 006/2013). 6.2. Avaliação institucional O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em 133 relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL. A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensinoaprendizagem, por um lado, e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição. Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos de reflexão local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar, mas sim a promover. No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados de maneira minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O plano de melhorias 134 deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao colegiado de curso que deliberarão a operacionalização e acompanhamento das ações aprovadas. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento. No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como uma de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na organização do trabalho pedagógico. O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.