.REVISTA BRASILEIRA DOS oficial do IBGE· AuociaçiQ MUNIC1PIOS ' Conselho Nacional de Bu.sile-h11. d.:~s M"nidpias - o DiretOr rt~spon~vel: SEBASTIÃO AGtnAR AYRES Secretário: RAli~ RdMERO DE OUV:&;!P.A -Rmllrtçio: Av. Franklin Rocnevolt, 166 Braai,I - -Tel.: ZC-39 - PreÇo: auinatura anual núrueto avulso - Vendas! A\', Fra.;:~.lrlin Rio de Janeiro, QB. 52-360~ Cr$ 1 280 Cr$ 400 Rposevelt, 146-A -_Loja B - Te!.: 42-7142 SUMARIO TEMAS MuNICIPAIS O Ato Institucional n. 0 2 e os Municipioa A reliponsabilidade penal doa prefeitos -·A refo~ tributária e os Municlpios ;...._ Hely Lopes Meirellel VIDA MUNICIPAL .................. . 111 117 BRASIL _EM REVISTA ISO Fiauantes MunidJ§ais ORGANIZAçAO MUNICIPAL São Paulo: nova Lei Orgãnilii ............ . 160 • ID:d:IAS EM FOCO Municipalidade niio pode ln~.t!rvir com disfiuc:e no campo econômico - TS'ofilo Cavalcanti Filho ...............................t. . . . . . . . . . . . . . 173 ' TURISMO Mapa turístico de São Paulo LEGISLAç.Ao ....... •.....•....... ·..... , ................................. . -NOTAS E" COMENTÁRIOS Reunião m.unieipalillta -- Museus municipais - Municípios fantaamas . . . . 20S ESTATfSTICJl MUNICIPAL ~dlo r 209 e t.alevisão no Brasil B. brU. MUD, &lo de .rumo ~- v. 18 I u.. 'Jtj'JI I p. nt-212 -J'lll./da. 19115, TEMAS MUNICIPAIS HELY LOPES MEIRELLES O ATO INSTITUCIONAL N.0 2 E OS MUNICÍPIOS O Ato Institucional n.0 2, de 27 de outubro, trouxe profundas modificações para a administração brasileira, nas três esferas governamentais. Neste comentário examinaremos as suas repercussões diretas e imediatas na administração munic'ipal. A primeira modificação no regime municipal está no art. 10, ao tornar gratuita a vereança. Essa restrição vem coibir os abusos de certas Câmaras que dessangravam o erário do município com polpudos e imorais subsídios para seus edis, muito além das possibilidades financeiras da Prefeitura. Parece-nos, todavia, que a gratHidade da vereança para todo e qualquer município é de um rigor excessivo, parque nas capitais e grandes cidades a ativ·idade dos vereadores é absorvente de todo o seu tempo, razão pela qual se justifica uma r-atribuição razoável. Assim propusemos no anteprojeto de reforma constitucional para o setor municipal, que se encontra no Ministério da Justiça, a pedido do ex-ministro, professor Milton Campos, e que estamos certos de que será considerado oportunamente em todos os seus aspectos, pois que não se limita apenas a êsse ponto, mas abrange muitos outros departamentos da administração, visando à moralização dos governos locais e do aprimoramento dos serviços públicos das municipalidades. O art. 15 defere ao presidente da República o poder de cassar mandatos legislativos federais, estaduais e municipais, no interêsse de preservar e consolidar a Revolução, podendo, ainda, suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos, ouvido o Conselho de Segurança Nacional. Como se procede para a obtenção da cassação dos mandatos? O Ato não o diz, mas certamente será regulamentado por norma complementar. Enquanto não vier esta regulamentação, parece-nos que a cassação deverá ser pedida diretamente ao Conselho de Segurança Nacional, que, se julgar cabív·el, manifestar-se-á nos têrmos do mesmo art. 15 e encaminhará o processo ao chefe do Executivo com o seu parecer. A representação a ser feita para a cassação do mandato, parece-nos, deve ser fundamentada e instruída com a documentação comprobatória dos atos ou da conduta atentatória dos propósitos da Revolução. Prudente será, entretanto, aguardar-se a regulamentação dêsse dispositivo. O art. 17 amplia os casos de intervenção nos Estados, possibilitando a medida quando ocorrer inexecução da lei federal, ou para reprimir e prevenir subversão da ordem pública. Ambos êsses casos podem surgir também no município, ensejando a intervenção. Essa intervenção federal não se confunde com a intervenção estadual, já prevista no art. 23 da Constituição Federal, para a regularização das finanças municipais. O art. 17 do Ato em exame complementa a intervenção federal prevista nos arts. 7.0 a 14 da Constituiçãv de 1946, e cremos que o seu pedido e tramitação seguirão o estabelecido no próprio texto constitucional, com o aditamento do nôvo Ato Institucional. O descumprimento da lei federal por qualquer agente estadual ou municipal incumbido de aplicá-la, passa, agora, a ser fundamento para a intervenção do govêrno da República em qualquer unidade da Federação, como também a ensejará à subversão da ordem pública ou o simples atentado a essa ordem. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :111-116, jul./dez 1965 112 O art. 19, em seu inciso 11, retirou da apreciação do Poder Judiciário "as resoluções das Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores que hajam cassado mandatos eletivos ou declarado o impedimento de governadores, deputados, prefeitos ou vereadores, a partir de 31 de março de 1964, até a promulgação dêste Ato". No inciso I excluiu dessa mesma apreciação os atos praticados pelo Comando Supremo da Revolução e pelo govêrno federal, com fundamento nos Atos Institucionais ns. 1 e 2 e normas complementares dêstes Atos. Vale dizer que tôdas as resoluções das Câmaras Municipais sôbre cassação de mandatos de prefeitos e vereadores a partir de 31 de março de 1964 até 27 de outubro dêste ano são insusceptíveis de revisão pela Justiça comum ou especial, e as que estiverem em andamento no Judiciário deverão ser arquivadas. Na mesma situação se encontram os atos praticados pelo Supremo Comando Revolucionário (ministros militares que subscreveram o Ato Institucional n.0 1) e pelo govêrno Federal (presidente da República e seus delegados) com base no Ato de 9 de abril de 1964, neste Ato n. 0 2 e nos atos complementares, que vierem a ser baixados. Advirta-se, que só foram excluídos da apreciação da Justiça os atos das Câmaras Municipais (e também das Assembléias Legislativas) que hajam cassado mandatos eletivos ou declarado o impedimento de agentes do Executivo ou do Legislativo até 27 de outubro, data em que foi expedido o Ato Institucional n. 0 2. Podem ser revistos pelo Judiciário os atos anteriores a 31 de março de 1964 e os posteriores a 27 de outubro de 1965. Quanto aos atos praticados pelo Supremo Comando Revolucionário e pelo govêrno Federal, com fundamento nos Atos Institucionais n.o• 1 e 2 e nos atos complementares que vierem a ser expedidos, foram excluídos totalmente da apreciação judicial. É o que se infere do disposto no artigo em exame. O art. 22 sujeita a criação de municípios à comprovação cabal de sua viabilidade econômico-financeira. Eis aí um dispositivo altamente salutar para a organização administrativa das comunas. Até aqui a criação de municípios tem atendido a critérios puramente políticos, sem levar em consideração as condições mínimas necessárias à autonomia do distrito. O dispositivo em exame é ainda parcimonioso nas condições estabelecidas. Deveria ter exigido também a comprovação de condições sociais e culturais indispensáveis à emancipação dos distritos. Como admitir-se a criação de município, sem escolas, sem hospitais, sem equipamentos de recreação e outros elementos de vida autônoma? Resta, agora, que as Assembléias completem os altos propósitos do govêrno Fed•aral estabelecendo em suas constituições e leis orgânicas, que hão de ser reformadas, as novas exigências convenientes eo fortalecimento dos novos municípios, a serem criados com base na efetiva vitalidade dos distritos e não nos interêsses eleiçoeiros dos deputados da região. O art. 23 erigiu em crime de responsabilidade contra a probidade da administração, a aplicação irregular da quota do impôsto de renda atribuída aos municípios pela União, cabendo a iniciativa da ação penal ao Ministério Público ou a um têrço dos membros da Câmara Municipal. Excelente dispositivo! Pena é que não tenha ampliado essa responsabilidade criminal pela malversação de qualquer dinheiro público. Tanto é reprovável a dilapidação da dinheiro recebido da União quanto a de tributos pagos diretamente pelos munícipes. Tudo são dinheiros públicos, merecedores da mais correta aplicação. O art. 28 abre uma exceção ao disposto, como regra, no art. 10, para permitir que os atuais vereadores continuem recebendo remuneração, porém, em quantia nunca superio; à metade do que percebem os deputados estaduais. Necessário se torna, portanto, que as Assembléias Legislativas façam uma comunicação oficial sôbre o montante do que percebem os deputados para que as Câmaras possam reajustar a remuneração de seus edis. Como o artigo em exame fere a "remuneração" e não a "subsídio", é de entender-se que o cálculo deve ser feito sôbre a totalidade do que percebem os deputados, porque remuneração é a soma dos subsídios fixos com o "jeton" e outras verbas retributivas da função parlamentar. O art. 31 permite ao presidente da República decretar o recesso das Câmaras, por ato complementar a êste Ato Institucional n.0 2. Isto significa que, a qualquer tempo, o Chefe do Executivo federal poderá fazer cessar a atividade dos legislativos. Se isto ocorrer, o poder normativo passará imediatamente ao prefeito, que poderá, então, expedir decretos-leis sôbre tôdas as matérias da competência do município. É o que está dito R. bras. Mun , Rio de Janeiro, !,!!(71/72): 111-116, jul./dez. 1965 113 no parágrafo único em exame. O dispositivo não esclarece se êste recesso será decretado como medida de ordem geral, para tôdas as Câmaras, ou individualmente, para os legislativos que derem ensejo à intervenção federal. Como o Ato n.0 2 é um instrumento de defesa dos ideais da Revolução, é de admitir-se que o recesso das Câmaras tanto pode ser decretado coletivamente, como individualmente, para aquêles que praticarem atos atentatórios aos princípios constitucionais ou institucionais. Estas, as medidas diretamente dirigidas aos municípios . As outras ou se destinam exclusivamente à União, ou concorrentemente a esta e aos Estados. Mas, cremos que muitas delas, embora não endereçadas imediatamente à administração municipal, bem poderiam ser adotadas no âmbito local, tais como a limitação de prazo para votação dos projetos de iniciativa do Executivo, a proibição de emendas que aumentem a despesa proposta pelo prefeito, o regime de paridade de vencimentos entre os funcionários da Prefeitura e da Câmara, e outras mais que racionalizam e moralizam a administração pública. Se êstes são os objetivos supremos colimados pelo Ato Institucional n. 0 2, devem as administrações municipais seguir os seus princípios em tudo que fôr compatível com o govêmo local e concorrer -para afastar a corrupção, o empreguismo, o favoritismo, o filhotismo e outros males que corroem o erário e desmoralizam a Administração Pública . A RESPONSABILIDADE PENAL DOS PREFEITOS Pelas indagações freqüentes que nos são feitas sôbre a responsabilidade penal dos prefeitos, percebe-se que o assunto, já tantas vê.zes focalizado nesta coluna, ainda não está suficientemente esclarecido, razão pela qual voltamos a comentá-lo. Desde a promulgação da lei federal n.0 3 528, de 3 de janeiro de 1959, os prefeitos ficaram sujeitos ao impeachment (afastamento do cargo) pela Câmara, nos casos de "crimes de responsabilidade", definidos nesta mesma lei. O processo para êsse julgamento é o previsto na lei federal n.0 1 079, de 10 de abril de 1950, no que fôr aplicável ao âmbito municipal. De nossa parte sempre entendemos que as disposições aplicáveis são as dos artigos 41 a 73 da referida lei 1 079/50, e para tanto elaboramos um roteiro dos atos a serem praticados pela Comissão processante, o qual está publicado na 2.a edição do nosso Direito Municipal Brasileiro, à página 694. Ocorre, porém, que a mencionada lei 3 528/59 é meramente supletiva da legislação estadual, permitindo expressamente que os Estados legislem a respeito do prooesso de impeachment de seus prefeitos. Valendo-se dessa faculdade o Estado de São Paulo promulgou a lei n.0 8 280, de 28 de agôsto de 1964, para regular o processo e julgamento dos prefeitos nas infrações político-administrativas. Mas tal lei foi considerada inconstitucional na composição do tribunal julgador, tendo sido invalidados os seus artigos 3.0, 12, 13 e 14, e respectivos parágrafos, na representação G-11/633, da Comarca de Vinhedo, por acórdão do plenário do Tribunal de Justiça de São Paulo, publicado em 1.0 de dezembro de 1964. Diante dessa decisão da mais alta Côrte estadual, a lei paulista tornouse inexeqüível na sua totalidade, por invalidado o órgão julgador que ela estabelecia para o processo de impeachment. Voltou, ass'im, a prevalecer a lei federal n. 0 3 528, em tôda a sua plenitude, no Estado de São Paulo. A complexidade do procedimento estabelecido na lei 1 079 tem constituído sério embaraço à responsabilização dos prefeitos, porque as Câmaras, ou por desconhecimento do rito a seguir, ou por deslize na observância das formalidades necessárias, fazem processos formalmente irregulares, rendendo ensejo à sua anulação pelo Judiciário, e o conseqüente retôrno dos prefeitos aos cargos de que foram afastados . Ora, a jurisprudência hoje é pacífica no sentido de que a responsabilização penal dos prefeitos, por crimes funcionais, depende do prévio afastamento do cargo pela Câmara Municipal. Embora não participemos dêsse entender, somos forçados a aceitar a orientação dos tribunais, mesmo porque essa orientação já consta da Súmula 301 do Supremo Tribunal Federal. Diante dessa realidade, inútil será insistir na punição dos prefeitos, por R. bras. Mun ., Rio de Janeiro, !.,!!(71/72): 111-116, jul./dez. 1965 114 qualquer crime funcional, antes de afastados do cargo pelo processo regular do impeachment. Isto é profundamente lamentável e está incentivando a improbidade administrativa no setor municipal, pela impunidade em que se acham os chefes do Executivo, diante das dificuldades dos vereadores para realizar com êxito o complicadíssimo processo políticoadministrativo de responsabilização do prefeito. Mas é bom lembrar que essa impossibilidade de responsabilização penal do prefeito cessa com o término do mandato. Isto significa que findos os mandatos todos os prefeitos que hoje estão cometendo crimes funcionais poderão ser processados diretamente pela justiça comum, independentemente de qualquer manifestação da Câmara e sem qualquer privilégio processual. Para tanto, bastará a denúncia ao Judiciário. Êsse aspecto está bem acentuado na Súmula do Supremo Tribunal Federal, quando diz que o prefeito não se sujeita a procedimento criminal enquanto estiver no cargo, mas que poderá ser processado penalmente desde que afastado por impeachment ou pela cessação do exercício por qualquer outro motivo. E nem poderia ser de outra forma, porque o privilégio de não ser processado é reconhecido em atenção ao cargo e não à pessoa do réu. Desde que já não exerça mais o cargo poderá o ex-prefeito ser résponsabilizado crimin~lmente pelos delitos cometidos na Prefeitura, independentemente de qualquer pronunciamento da Câmara de Vereadores. Nem mesmo lhe favorece a aprovação das contas, porque o crime funcional não desaparece com o julgamento administrativo da edilidade sôbre a regularidade contábil das contas apresentadas. A Câmara de Vereadores, como juízo de contas, não julga crimes, julga, apenas, e tão-sàmente, a conduta administrativa do prefeito na execução orçamentária. Ora, o crime funcional pode ser estranho à regularidade formal das contas, e por isso mesmo subsiste até o pronunciamento definitivo do Judiciário sôbre o lícito penal atribuído ao prefeito . E como todo crime funcional é de ação pública, pode ser apontado à Polícia ou ao Ministério Público por qualquer pessoa, independentemente de qualquer representação da Câmara ou de seus membros. Como se vê, a situação dos prefeitos não é de definitiva impunidade, em face da lei n. 0 3 528. Essa lei apenas preserva a pessoa do prefeito contra processos criminais, enquanto estiver no cargo. Desde que dêle se afaste ou seja afastado, responderá por seus crimes como qualquer cidadão, sem nenhuma imunidade ou privilégio processual. A REFORMA TRIBUTÁRIA E OS MUNICÍPIOS Dentre as reformas constitucionais em pauta, encontra-se a que altera o sistema tributário nacional. Essa reforma modifica fundamentalmente o sistema atual, quer no tocante à Z.agislação dos tributos, quer quanto aos tributos em si mesmo, quer quanto à discriminação tributária das três esferas estatais: União, Estados e Municípios, Em síntese, a reforma propõe a redução do número de tributos, a simplificação do sistema de arrecadação, a não acumulação do impôsto, o contrôle da tributação pelo Senado e a devolução de impostos pela União e pelo Estado aos municípios, além de outras inovações de menor monta. As três primeiras modificações são a tôda evidência vantajosas; as duas últimas são simplesmente desastrosas. Senão, vejamos: A redução do número de tributos pode ser con&aguida com grande vantagem para o poder tributante e para os contribuintes. É notório que alguns impostos são tão improdutivos, que não compensam os gastos da arrecadação. Tais impostos bem poderão ser suprimidos sem nenhum dano ao Erário, desde que se aumente a alíquota dos tributos remanescentes. Também para o contribuinte a redução do número de tributos é vantajosa, pela facilidade de pagamento. Em última análise, todo tributo sai do bôlso do contribuinte, e, por isso, tanto faz para o povo que pague determinada quantia em dez impostos ou sàmente em dois ou em cinco. O ideal seria que só pagássemos um tipo de impôsto, que servisse para tudo e para tôdas as entidades tributantes. Êste ideal é inatingível, porque R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :111-116, jUl./dez; 1965 115 um só tributo não alcançaria todos os bens tributáveis. Daí a necessidade da pluralidade de impostos, taxas e contribuições. Mas essa pluralidade não precisa ir ao exagêro do atual sistema tributário brasileiro, que criou a psicose do sêlo. Tudo há de pagar ii:npôsto . . . tudo há de ser selado para ter valor neste país das estampilhas. Entretanto,. quando realmente se deve pagar ao Estado pelas obras públicas que valorizam extraordinàriamente a propriedade, nada se paga, pois nunca se cobra a contribuição de melhoria. Resultado: todos pagam impostos para que alguns se enriqueçam à custa das obras públicas que valorizam a propriedade fundiária. Eis aí a mais gritante das injustiças tributárias! A simplificação do sistema de arrecadação é outra necessidade nacional, que a Emenda pretende solucionar. Realmente muitos impostos poderiam ser arrecadados por uma única entidade estatal. A entidade mais próxima do contribuinte é o Município. Logo, ao Município é que deveria ser cometida a função arrecadadora de impostos estaduais e federais, mediante uma percentagem para cobrir as despesas da arrecadação. O que não se compreende, nem se justifica é que a União e o Estado arrecadem para o Município. A experiência tem demonstrado que as entidades mais fortes não devolvem o produto da arrecadação para as mais fracas, que são as municipalidades. É sabido que há Estados da Federação que nunca pagaram o excesso de arrecadação (art. 20 da Constituição Federal) aos seus municípios. E o que podem êsses municípios contra o Estado? Na da. Absolutamente nada, porque tôda a organização arrecadadora está com o Estado. Que se dirá quando a arrecadação ficar com a União, para devolver aos Estados e Municípios? Eis aí a morte da federação e do municipalismo . S·e a idéia é a unificação da fonte arrecadadora, essa fonte só poderá ser o Município, sôbre o qual a União e os Estados terão fôrça bastante para exigir a sua parte imediatamente após o pagamento pelo contribuinte, com possibilidade até mesmo de intervenção. E se o govêrno da República está tão interessado na simplificação do sistema tributário, deverá também pensar na desburocratização para o contribuinte, instituindo a arrecadação bancária para tôdas as modalidades tributárias que permitam êsse recolhimento. Acabariam, assim, as complicadíssimas recebedorias que tanto dificultam o pagamento dos tributos . Lembrem-se os reformadores fazendários que nos países civilizados o recibo bancário vale tanto quanto os carimbos das repartições governamentais. A Emenda cria uma nova categoria de lei - a Lei Complementar - que hieràrquicamente se situa abaixo da Constituição e acima das leis ordinárias. Esta lei é que regulará os prazos, a forma e as condições de distribuição dos impostos a serem partilhados com o Município (art. 25), e poderá outorgar isenções de impostos federais, estaduais e municipais (art. 3.0). A Emenda atribui ainda, ao Senado Federal, o poder de fixar, por resolução, o limite do impôsto slôbre as operações relativas à circulação de mercadoria, de um Estado para outro (art. 14) . Ora, como o Senado é constituído de representantes de Estados, em número igual para tôdas as unidades da federação, é óbvio que os pequenos Estados passarão a controlar a atividade tributária dos Estados maiores, por uma simples resolução dos senadores, e sem qualquer apreciação da Câmara dos Deputados, onde os Estados têm representação proporcional. :Êste aspecto é de suma gravidade para a subsistência do nosso regime federativo. Finalmente, a maior ameaça ao regime federativo eõtá na retirada de impostos estaduais e municipais, substituindo-os por tributos partilhados. Ficarão, assim, os Estados, e principalmente os Municípios, na dep•endência financeira da União, pois os impostos que lhes restarão, como privativos, serão fatalmente insuficientes para a sua sobrevivência autônoma. Quanto aos municípios, num cálculo aproximado, tendo em vista as estatísticas da renda nacional, podemos afirmar ficarão apenas com 30% da renda privativa atual. Os restantes 70% terão de ser devolvidos pelos Estados e pela União. Ora, poderá algum município manter-se apenas com 30% da renda atual? Não estamos sustentando que a Emenda reduzirá a receita total das comunas brasileiras· Poderá até mesmo aumentá-la. E é necessário que aumente. Mas o inconveniente da reforma está em que desde logo reduz de mais de dois terços a renda privativa dos municípios. Portanto, os municípios passariam a ter apenas uma têrça parte das suas rendas próprias, e o restante ficaria com o Estado e a União, para devoluções futuras e incertas, como ocorre atualmente . R bras Mun , Rio de Janeiro, .!.,!!(71/72) :111-116, jul./dez. 1965 116 A administração municipal não pode prosperar na expectativa de impostos arrecadados pelo Estado e pela União. E, além disso, tais impostos em mãos dos governos federal e estadual constituiriam o mais poderoso instrumento de coação política sôbre os governos locais. Seria o fim da autonomia municipal, pela subserviência financeira das comunas aos podêres da União e do Estado, que deteriam a maior parte de sua receita. O que se justifica numa reforma constitucional, no setor municipal, é o estabelecimento de fiscalização financeira efetiva sôbre o emprêgo das rendas locais, para evitar-se a má aplicação dos dinheiros públicos ou mesmo a sua dilapidação por administradores improbos. Nunca, porém, a retirada dos impostos municipais. A Emenda constitucional em exame pode ter, e realmente tem, virtudes econômicas, mas é inteiramente contrária aos interêsses políticos e administrativos do município. Não basta que o sistema tributário seja econômicamente perfeito; é nec·assário que seja compatível com a realidade brasileira e poll.ticamente favorável às três entidades tributantes. Ora, nos têrmos propostos, a Emenda só favorece a União, prejudicando os Estados e principalmente os Municípios. AFÉ - Treze municípios do Espírito Santo produziram em 1964 mais de 100 000 sacas de café. O total da produção estadual foi da ordem de 4,1 milhões de sacas - inferior ao dos anos anteriores, em especial ao de 1962, quando o Estado chegou a produzir perto de 4,9 milhões de sacas. Cola tina continua sendo o maior centro cafeeiro, sem embargo do desmembramento sofrido, com alguns de seus distritos transformados em novos Municípios: Pancas e São Gabriel da Palha. Êsses três, e mais Alegre, Linha~ res e Barra de São Francisco, respondem por 50% da produção cafeeira espirito-santense. Dados provisórios indicam a seguinte distribuição dos principais Municípios produtores: Colatina, 470 100 sacas; Barra de São Francisco, 336 900; Alegre, 334 800; Pancas, 320 700; Linhares, 300 000; São Gabriel da Palha, 234 600; Cachoeira de Itapemirim, 182 000; Castelo, 165 000; Afonso Cláudio, 159 500; Iúna, 155 100; Mimoso do Sul, 140 000; Guaçuí, 130 000; e Baixo Guandu, 116600. A área cultivada, no qüinqüênio 1960/64, experimentou um aumento estimado em 13 500 hectares. Cabe ressalvar todavia que a área anotada para 1964, 359 618 hectares, foi inferior à de 1963, esta de 378 678 hectares. O número de cafeeiros foi o mais elevado do período, atingindo 460 302 000 pés, contra 429 093 000 em 1960. O número de pés frutificando era de 377 938 000, um pouco inferior ao registrado em 1962/63 e em 1960. Mas o número de pés novos - 82 364 000 - foi o mais elevado do período, aproximando-se do dôbro do referido em 1960 ( 45 102 000). A exportação de café em 1964 foi consideràvelmente inferior à dos anos anteriores, atingindo apenas 1 211 586 sacas. Em 1963 fôra de 1785 892 sacas e em 1960 ultrapassara os 2 milhões de sacas. Cêrca. de 85% da exportação foi feita para o exterior, totalizando 1029 748 sacas, tro valor de 24150,8 milhões de cruzeiros-; a exporta.ção para o território nacional (15%) foi de 181 838 sacas, no valor de 1 830,8 milhões de cruzeiros. C R. bras. Mun , Rio da Janeiro, ~(71/72) :111-116, jul /dez. 1965 Vida Municipal Barcarena - Inaugurados o Grupo Es· colar Cônego Batista Campos e o prédio onde foram instalados o Forum, a Pretoria, o Cartório do Registro Civ'il, a Agência Municipal de Estatística e um pôsto médico. * Instalados o Grupo de Escoteiros e a Biblioteca Municipal Dr. Firmo Cardoso. ACRE Brasiléia Instalada a coletoria . a Associação Comercial. * Fundada AMAZONAS Bôca do Acre - Instalada uma agência do Banco do Estado do Amazonas. Itacoatiara Inaugurados o Grupo Modêlo Fernando Ellis Ribeiro, o Forum, o Arco do Triunfo e a nova sede do IPASEA. MANAUS Fundada a Cooperativa Mista dos Pecuaristas do Amazonas. Inauguradas as praças Nossa Senhora Auxiliado- * * ra e Gonçalves Dias. Criado o Grupo Escolar João de Deus . Inaugurado o Pronta Socorro. Instalada a Universidade do Amazonas . '' Realizados uma exposição de fotografias sôbre a realidade sócio-econômica do Japão e um congresso das Testemunhas de Jeová. Inaugurados o Hospital Infantil da Casa Dr. Fajardo, a Escola Prof. Abílio Alencar e o Centro de Preparação de Oficiais da Polícia Militar. Instalada iluminação pública no bairro de Adrianópolis. Realizados o I Festival de Teatro Infantil, o IX Festival Folclórico do Amazonas e uma conferência sôbre Transporte na América Latina. * * * * * Manicoré - Construída uma ponte stô. bre o igarapé Caxangá . Urucurituba - Inaugurada a rêde de energia elétrica na zona suburbana. Concluído o Mercado Municipal. * BELÉM Realizados o II Encontro de Professôres do Ensino Médio e o II Congresso Brasileiro de Guardas-Civis. Inaugurados o Grupo Escolar P:rofessôra Graziela Moura Ribeiro e a nova sede da SPEVEA. Criada a Comissão Mista de Desenvolvimento da Ilha de Marajó. Realizada uma exposição cartográfica. Insta· lada a Fundação Educacional de Belém. Realizado o 1.0 Torneio Regional de Pesca. Inaugurados uma escola primária, o Colégio Estadual Augusto Meira, o Grupo Escolar Virgínia Alves da Cunha e a Escola Ruth Passarinho. Realizados o I Encontro Vocacional do Norte e uma conferência sôbre o tema "Reservas madeireiras nos Trópicos". Instalada a Cooperativa de Consumo dos Funcionários Municipais. * * * * * * * * Cachoeira do Arari Inaugurado o prédio destinado à Escola Reunida de Ca· racará. Cametá - Instalados os grupos escola· res Júlia Passarinho, D. Romualdo Coelho e a Praça Raimundo Peres . Capitão Poço - Inaugurado o Núcleo de Desenvolvimento Agrícola Governador Jarbas Passarinho, no povoado de Santa Luzia do Induá. Curuçá - Instalado um jardim de infância. Inaugurado o nôvo prédio da Agência Postal Telegráfica do DCT. * PARÁ Abaetetuba - Fundado o Rotary Clube. lgarapé-Miri Instalada a rêde de abastecimento dágua. Altamira - Inaugurado o nôvo matadouro municipal. ]uriti nicipal. Augusto Corrêa do Municipal. Marabá Fundada a Associação de Escoteiros do Tocantins . R bras. Mun., Concluído o Merca· Rio de Janeiro, ~(71/72) :117-149, jul/dez 1965 Inaugurado o Mercado Mu- 118 Monte Alegre - Realizada conferência sôbre "O Problema da Assistência Hospitalar no Interior", pelo Dr. Fernando Amaral. Oriximiná - Construída a Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Peixe Boi - Inaugurados a praia artificial e o cais de prot·ação do rio Peixe Boi. Ponta de Pedras Inaugurados os prédios das escolas estaduais de Igarapé lpauçu e Igarapé Fortaleza. Santarém - Instalados o Hotel Modêlo e o Central Hotel. São Caetano de Odivelas - Inauguradas as Escolas Estaduais Pap::t Pio XII, no povoado de Monte Alegre, Papa João XXIII e Presidente Kennedy. São Francisco do Pará - Instalado um piôsto médico. Soure - Construídos o prédio do Patrimônio Municipal e a Escola de Pesqueiro. Tucuruí - Inaugurado o Instituto Nossa Senhora da Conceição. AMAPÁ MACAPÁ- Construído um campo de pouso em Itaubal. MARANHÃO Alcântara Inaugurado 0 prédio da escola rural da Propri-edade Agrícola J apeú. Codó - Instalada a rêde de abastecimento dágua . Dom Pedro Em funcionamento o Ginásio Dom Pedro. ltapecuru-Mirim Instalado o nôvo matadouro municipal. * Inaugurados o Grupo Escolar Dom José Delgado e três pontes de madeira. Pedreiras Inaugurado o Jardim-deInfância Branca de Neve. Pindaré-Mirim - Instalada agência do Banco do Brasil. Pio XII Inaugurados o templo ev·angélico Assembléia de Deus e o Grupo Escolar Governador Newton Bello, no povoado de Andirobal. Concluída uma igreja católica na sede do Município. Pôrto Franco - Inaugurados o mercado público em Paraíso e uma escola rural, em Lajeado. Presidente Dutra - Instalados um ginásio e a escola normal pedagógica. * R. bras. Mun., Ribamar - Inaugurados um grupo escolar e o Ideal Clube Beira-Mar. São Francisco do Maranhão - Instalada a rêde de energia elétrica da CERNE Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste. São João dos Patos - Instalados a co• marca, uma agência do Banco do Brasil e o Cine Soraia . SÃO LUÍS Inaugurados o ginásio Nina Rodrigues e outro sob a direção dos Irmãos Maristas • Realizada a Semana do Livro. Inaugurados a Usina Pilôto, o primeiro pôsto de salvamento da praia Ôlho Dágua e o Instituto Cultural Brasil-Itália. Instalados o Cart6rio do Registro Civil da 2.8 Zona, a Delegacia do Departamento Federal de Segurança Pública e o Grande Oriente do Maranhão (Órgão central de direção maçônica do Estado). Inaugurados o Hospital do Câncer, a Penitenciária Agrícola, a Loteria Estadual, a nova sede da Secretaria de Viação e Obras Públicas e casas populares do conjunto Newton Bello. Instalados a Faculdade de Ciências Econômicas, o Ginásio Noturno Nina Rodrigues e a Clínica São Camilo Lélis . São Raimundo das Mangabeiras Instalada a comarca . Urbano Santos - Inaugurado o Clube Social Urbanossantense. Concluída a construção de um grupo escolar. * * * * * * PIAUÍ Agua Branca - Fundada a Cooperativa Água Branca Ltda. Criadas três escolas municipais, uma no povoado de Santo Antônio. Alto Longá - Instalados um piÔsto médico e um grupo escolar. Amarante - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CERNE - Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste. Fundada a Cooperativa de Eletrificação Rural de Amarante e São Francisco do Maranhão. Angical do Piauí Inaugurada uma usina elétrica da CERNE - Companhh de Eletrificação Rural do Nordeste. Barras - Inaugurada a rêde de abastecimento dágua. Barro Duro - Criada uma escola municipal, na zona rural. Beneditinos - Instalada a comarca . Campinas do Piauí - Instaladas escolas nas localidades de Santa Inês, Assis Car- Rlo de Janeiro, .!.,!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * 119 valho, Matias Gomes, São Cristóvão, São José, Santa Rita e Isaías Coelho. Canto do Buriti - Instalado um pôsto de saúde. Caracol Inaugurado um pôsto de saúde. Elesbão Veloso - Instalado o Ginásio Monsenhor Cícero Portela . Esperantina Inaugurada uma usina da CERNE - Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste. Floriano Construídos um matadouro; dois prédios para o Ginásio Estadual e Escola Normal e para um Grupo Escolar; um chafariz; um poço cacimbão, na zona suburbana e 16 casas para a Polícia Militar do Estado. Francinópolis Concluído o Mercado da Carne. Fronteiras - Inaugurado o Açude Púolico Barreiras . Hugo Napoleão Construídas nove Escolas Municipais. Isaías Coelho - Criadas escolas nas localidades de Porcos, Mumbaça e Limoeiro. José de Freitas - Construído o prédio do Artesanato Matilde Freitas Rêgo. * Inaugurada agência do Banco do Estado do Piauí. Manoel Emídio Criadas as escolas municipais P!'asidente Vargas, Miguel Rosa e Manoel Leal, no interior, e um curso supletivo, na sede municipal. Instaladas as escolas municipais João Rocha, em Fazenda Nova; Presidente Vargas, em Água Branca; Manoel Martins, em Recreio; Rufino Messias, em Brejo do Sarapião, e João Félix, em Lagoa Grande. Matias Olímpio - Concluídos o pôsto médico e o Grupo Escolar José Amável. Miguel Alves - Inaugurada uma usina da CERNE Companhia d-e Eletrificação Rural do Nordeste. Nazaré do Piauí Construídas duas pontes sôbre os rios Mucaito, em Malhada Grande, e Anseada, em Porteiras. Oeiras Fundada a Cooperativa de Consumo do Serviço de Colonização da ANDA. Concluída a penitenciária. Parnaíba Em circulação o jornal "Desperta, Juventude". Inaugurados o Grupo Escolar Epaminondas Castelo Branco, o Hospital Infantil Dr. Mirocles de Campos Veras, a agência do Banco do Estado do Piauí e a sede do 1.0 Batalhão da * * * R. bras * Polícia Militar. Criadas a TENOPI Telefones do Norte do Piauí, AGENOPI Águas e Esgotos do Piauí e CENOPI Centrais Elétricas do Norte do Piauí. Picos - Inaugurada a Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora dos Remédios. Piracuruca - Construído um hotel. Piripiri - Instalada a rêde de abastecimento dágua . Regeneração Inaugurada a rêde de energia elétrica da CERNE Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste. Criada a Cooperativa de Eletrificação Rural. Ribeiro Gonçalves - Fundado o Clube Social Recreativo Ribeiro Gonçalves. Santa Cruz do Piauí - Inaugurado o nôvo prédio da Prefeitura. São Francisco do Piauí - Construídas duas pontes sôbre os riachos do Madrigal e do Rei. Siruplício Mendes Instalados, pela SUDENE, um chafariz, 10 lavanderias e 10 banheiros públicos. TERESINA Inaugurados o Centm Social Nossa Senhora do Amparo e a sede própria do Ginásio Popular de Teresina, no bairro Vermelho . Realizado o I Encontro de Liturgia e Catequese de Nordeste. Instalados o Grupo Escolar Arlindo Nogueira, no bairro Tabuleta, e um pôsto médico, no bairro Vermelho . Inaugurados os grupos escolares Anísio de Abreu e Sinval de Castro. Fundada a Cooperativa de Construção da Casa do Trabalhador. * Instalados o nôvo Pavilhão da Maternidade São Vicente e a nova s·ade do quartel da Guarda Civil. União - Instalada a rêde de energia elétrica da CERNE - Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste. Em circulação o jornal "A Voz da União". Valença do Piauí - Inaugurado o Jardim de Infância Mãe do Céu. * * * * * * CEARÁ Acopiara Inauguradas a rêde de energia elétrica no distrito de Santo Antônio e uma escola no povoado de Umari. Alcântaras - Instalada a rêde de energia elétrica da CENORTE. Aquiraz - Inaugurado, pela GEIDEC, um pôsto de revenda de medicamentos, gêneros alimentícios e mudas para plantio. Instalada a Sociedade Educadora de Aquiraz. * Mun., Rio de Janeiro, _!!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 120 Aurora - Instalado o escritório Mercado Circular, a quadra esportiva Adauto Bezerra, do Colégio Santa Teresa de J esua, e a rêde de energia elétrica do bairro Vilanta. * Inaugurado o Cine São Francisco. * Fundado o Grupo de Estudos Cinematográficos. * Em circulação a Revista "IC". * Realizadas conferências sôbre: "A Vida Universitária na Alemanha", "Problemas de Reforma Universitária" e "A Paisagem na Alemanha Industrializada", pelo Prof. Manfred Kuder, da Universidade de Bonn, Alemanha. da ANCAR. Barbalha Inaugurados o Pôsto de Saúde Leão Sampaio, o Parque Infantil, o Grupo Escolar Leão Sampaio, no Sítio Estrêla e o Grupo Escolar Presidente Castelo Branco, no Sítio Brejinho. Baturité Realizado o 1.0 Encontro Regional de Saúde do Estado. * Instalado um pôsto público do Si~tema Interurbano de Telefones . Beberibe Inaugurado um pôsto de saúde. Bela Cruz Instalada a Associação Alvorada Clube. Boa Viagem - Inaugurados o parque infantil, um grupo escolar, o matadouro, um pôsto médico, o serviço telefônico e um obelisco. *Instalado o escritório da ANCAR. Brejo Santo Em funcionamento a Escola Comercial Padre Viana. Campos Sales Inaugurada a Residência Agropecuária. * Instalado o Escritório de Revenda de Materiais Agrícolas. Canindé - Inaugurados um pôsto de abastecimento de gêneros alimentícios, da GEIDEC e o Curso Normal Mozar Pinto. Cariré Concluídos o Chafariz Dr. José Lino e a caixa dágua. Cariús - Inaugurado o Grupo Escolar Deputado Pais de Andrade. Cascavel - Construídos o Subposto de Saúde, o Pôsto Agropecuário e o Mercado Público da vila de Pitombeiras. Caucaia Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. * Fundado o Icaraí Clube. Construído, pela municipalidade, um pavilhão destinado a cafés e pequenos restaurantes . * Cedro Inaugurada a Zulmira Sedrin Aguiar. Maternidade Chaval - Em funcionamento o Patronato Monsenhor Carneiro . Grato - Realizado o 1.° Centenário de Estudos Caririenses. Inaugurado o serviço de abastecimento dágua da vila Silvestre. * Realizadas a VI Exposição CentroNordestina de Animais e Produtos Derivados, a XII Exposição Regional Agropecuária e a II Exposição de Telas da Escola de Pintura Nossa Senhora de Fátima. * O Pro f. Alcântara Nogueira proferiu conferências !/obre os temas "Evolução do Pensamento Filosófico" e "Pensamentos Filosóficos Contemporâneos". * Inaugurados 'o * R. bras. Mun , Rio de Janeiro, FORTALEZA - Inaugurados o supermercado da Vila Militar, o Estádio Estudantil, o Curso Livre de Jornalismo, o Centro de Cultura Portuguêsa da Universidade do Ceará e a Praça Argentina Castelo Branco. * Realizado o IV Forum Universitário de Debates. * Inaugurados o Centro Maternal de Porangabuçu, o Centro Social, o Pôsto Médico e o Pôsto Dentário do Farol, no bairro de Mucuripe; o Grupo Escolar de Padre Andrade e o Ginário do SESC . * Concluído o prédio da Estação Telefônica de Messejana. Instalada a Companhia das Docas do Ceará. Realizados o 1.° Congresso de Câmaras Municipais e o Congresso Nacional de Tribunais de Contas. Fundada a Caixa Beneficente dos Garçons, Empregados de Hotéis e Similares. Inaugurado na Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio um laboratório de patologia clínica e doenças infecto-contagiosas nos animais domésticos. ':' Realizados o III Encontro Nacional do Movimento Familiar Cristão, o VII Congresso Nacional de Psiquiatria, a VII Reunião das Administrações Rodoviárias, o conclave Estadual d·e Exatores do Estado e o Congresso dos Secretários de Agricultura do Norte e Nordeste. Realizados o I Seminário de Geografia Humana, o Seminário de Saúde e Saneamento e o V Encontro de Secretários Executivos das Convenções Batistas Estaduais. * * * * * Frecheirinha infantil. Construído um parque Guaraciaba do Norte - In3.ugurado o Clube de Leitura Madre Maria Castelo Branco, anexo ao Patronato Benjamim Soares. lbiapina - Instalado o serviço de abastecimento dágua. Icó - Inauguradas a rêde de abastecimento dágua e a Usina CIANE, de beneficiamento de sementes oleaginosas. ~(71/72) :117-149, jul /dez 1965 121 Iguatu - Inaugurados os grupos escolares Carlota Távora e o de Cajàzeiras. Instalado um chafariz no Alto do Jucá. Realizado o III Congresso de Jornalistas do Interior. Construídos o Jardim de Infância Lima Maria, a Praça de Esportes Agenor Araújo e o Abrigo Metálico da Praça Demóstenes de Carvalho . * Realizada a VI Exposição Regional Agropecuária e Industrial. Independência - Instalado o escritório da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural - ANCAR. Ipaumirim Instalado um escritório da ANCAR. !pu - Inaugurados o parque infantil, o campo de pouso e uma unidade sanitária. Itapagé - Criada a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância. Jaguaribe - Realizada a VI Exposição Agropecuária . * * Jaguaruana Agropecuária. Instalada a Residência Juàzeiro do Norte Inaugurados o Cine Plaza, a Casa do Contabilista e a sede própria da Cia. de Eletricidade do Cariri CELCA. * Em circulação o jornal "O Contabilista". Realizado o III Congresso Estudantil do Cariri. Instalado um escritório da ANCAR. * Criada a Câmara JÚ· nior. Inauguradas a rêde de energia elétrica do distrito de Padre Cícero, a Casa do Velho e a Residência da Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio. * Fundado o Instituto Caririense de Cultura. * Em circulação os jornais "Júnior Informativo" e a "Fôlha Esportiva". Inaugurados o Centro Artesanal Padre Cícero, o Clube de Leitura Padre Antônio Vieira, a sede própria do Centro Estudantil Juàzeirense e a Praça Carlos Gomes . Jucás - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. Lavras da M11ngabeira - Inaugurados um escritório da ANCAR, uma praça e o serviço de abastecimento dá1,ua da vila de Mangabeira. Instalados um pôsto de saúde e um ambulatório. Limoeiro do Norte Construída a ponte Senador Távora, sôbre o rio Jaguaribe. Inaugurados o Grupo Escolar Arsênio Ferreira Maia e o Centro de Abastecimento. Realizado o 1.0 Encontro de Líderes Rurais. * * * * * * * Maranguape - Inauguradas a rêde de energia elétrica da CHESF, a sede própria R b1as. Mun , do Ginásio Industrial e a Residência Agrícola. Marco - Instalados o Parque Infantil Cel. Virgílio Távora, um grupo escolar rural e um subposto médico. Inaugurado um grupo escolar, na fazenda Passagem das Pedras. Massapê - Construída a nova instala· ção do Hotel Massapeense. Mombaça - Concluídos um grupo escolar, no sítio Sabonete e um prédio escolar, na vila de Canga ti. •:• Inaugurados os grupos escolares dos sítios Canudos e Morada Nova. Morada Nova Inaugurados a sede própria do Ginásio Monsenhor Tabosa, a Escola Normal Maria Emília Rabelo, o Centro de Abastecimento, o Parque Infantil, a Residência Agropecuária e a Usina Termoelétrica. Nova Russas - Instalada a Residência Agropecuária. Orós - Inaugurada a Residência Agropecuária. Pedra Branca - Realizada uma exposição agropecuária. Pentecoste - Inaugurados um patronato, o Pôsto de Revenda de Gêneros Alimentícios - GEIDEC, um chafariz e uma caixa dágua. Piquet Carneiro - Instalada a Residência Agropecuária . Quixadá - Inaugurados o Colégio Estadual Cel. Virgílio Távora e o Grupo Escolar Nemésio Bezerra, no bairro do Putiu. * Em circulação o boletim "A Voz do Município". Inaugurada a Agência PostalTelefônica de Dom Maurício. Quixeramobim - Inaugurado o Centro Maternal Profissional. Quixeré - Instalada a rêde de abastecimento dágua do Município. Reriutaba - Instalada a rêde de abastecimento dágua . Russas - Concluída uma ponte &ôbre o riacho Araibu. Santana do Acaraú Instalado um pôsto de revenda de material agropecuário da Secretaria d·e Agricultura, Indústria e Comércio do Estado . São Benedito - Inaugurados a rêde de abastecimento dágua e o Departamento de Assistência Social do Círculo Operário de São Benedito - DASCOB. Senador Pompeu - Construído um grupo escolar. Rio de Janeiro, },!!(71/72) :117-149, jul /dez * * 1965 122 Sobral - Inaugurados a Usina Termelétrica, uma escola de corte e costura, o Centro Social Trajano de Medeiros, o Mercado Público Antenor Gomes e os grupos escolares D. Sinhá Sabóia, Deputado Francisco Monte e Cura d' Ars, Tauá - Inauguradas as rêdes de energia elétrica e de abastecimento dágua e a Residência Agropecuária . Instalado um escritório da ANCAR. Tianguá - Inaugurados duas praças e o serviço de abastecimento dágua. Ubajara - Construído o Gruta Hotel Ubajara. Uruburetama - Inauguradas a rêde de abastecimento dágua e a quadra de futebol de salão do centro Arraialense . Várzea Alegre - Construído um campo de pouso. * RIO GRANDE DO NORTE Acari Instalada a Escola Cônego Ambrósio Silva, Açu croondas. Inaugurada uma estação de mi- Almino Afonso - Instalado um pôsto de verminose. Angicos - Concluído o Hotel Cabugi. Inaugurados o Instituto para Menores D. Manoel Tavares, na vila de Fernando Pedrosa e o açude Bonfim. Areia Branca Inaugurados cinco grupos escolares construídos pela Aliança para o Progresso e Govêrno Estadual. Inaugurada a praça Antônio Lúcio de Goes. Arês Concluída a rêde de energia elétrica da COSERN. Ceará-Mirim - Inaugurado o Ginási.:> Agrícola. * * Florânia - Instalado o Clube LíteroEsportivo Floraniens•e. Grossos - Inaugurada a praça da sede municipal. Itaú - Concluída a construção de um grupo escolar. Japi - Inaugurado o Mercado Municipal. Jardim de Piranhas - Instalado o escritório da ANCAR Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural. Jardim do Seridó Inaugurada a TELERN. João Câmara - Inaugurado o Serviço de Assistência Rural. R. bras. Mun., Lagoa de Velhos - Instalado o cartório judiciário. Inaugurada a rêde de energia elétrica. Lajes - Construído o Hospital-Maternidade Aluísio Alves. Macaíba - Inaugurado o cdmitério do povoado de Mangabeira, Construído o presídio do povoado de Cana Brava. * * Monte Alegre - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Mossoró Instalada a Delegacia de Rendas Estaduais . NATAL- Inaugurados um nôvo pôsto fiscal e a Cia. Telefônica - TELERNE. Realizada a exposição de quadros, na Galeria de Arte da Prefeitura. Inaugurados o Serv·iço de Rádio Patrulha e o Ginásio Prof. Luís Antônio. Nísia Floresta - Instalados a rêde de energia elétrica da CHESF e um laboratório do DNER. Nova Cruz Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Paràsinho Instalado o Cartório Judiciário. Parelhas - Em funcionamento o Curso Técnico de Contabilidade. Paranamirim - Inaugurados o Departamento de Fomento Agropecuário, a Feira Permanente de Gado e a rêde de energia elétrica da CHESF. * * Pilões - Instalado o cartório do registro civil e tabelionato. Salamandra nicipal. Instalada a Câmara Mu- Santana do Matos Inaugurados o Ginásio Padre João Teotônio, a L?.vanderia Pública Municipal, o Açude Púb.ico Trapiá Segundo e o Serviço de Microondas da TELERN. São Gonçalo do Amarante -- Instalada a rêde de energia elétrica, no distrito de Igreja Nova, São Rafael Inaugurada a rêde de energia elétrica . São Vicente - Construído o n'Svo prédio do Grupo Escolar . Severino Melo - Concluídos três grupos escolares na zona rural. Taipu - Inaugurada a rêde d~ energia elétrica da CHESF. Vera Cruz- Criadas escolas em Ponta de Várzea, Lagoa do Sítio, Pitombeiras, Euzébio e Genipapo. Rio de Janeiro, 1,!!(71/72) :117-149, jul /dez. 1965 ,123 juru Inaugurada a Agência Postal dos Correios e Telégrafos . PARAÍBA Alagoa Grande - Inaugurados o Centro de Formação e Treinamento de Professôres e a rêde de energia elétrica na vila São João, servindo a todo o Vale do Jacu. Alhandra - Construídas pontes sôbre o rio Gramam e e riacho Garapé. Areiã - Inaugurada a Praça do Trabalho. Baia da Traição - Criadas três escolas municipais, na sede, em Galego e São Francisco. Belém - Instalado um cartório no distrito de Rua Nova. Belém do Brejo do Cruz Inaugurado o Mercado Municipal. Boa Ventura - Instalada em sede própria a Prefeitura. Cabaceiras Construídos banheiros, lavanderias e chafarizes . Cacimba de Areia Inaugurado o Pôsto Médico Municipal. Caiçara - Instalado o Templo Assembléia de Deus. Campina Grande - Inaugurados o Hospital Antônio Targino, a Companhia de Habitação Popular COHAB, o Grupo Escolar Levy Coentro e o Hotel Ouro Branco. Realizada a II Convenção Distrital do Lions Clube. Criado o Conselho de Assistência ao Menor. * Inaugurado o Ambulatório Dr. Natalício Pedrosa. Instalada a Cooperativa de Consumo dos Servidores Públicos Municipais. Inauguradas quatro escolas, na sede municipal. Catolé do Rocha - Instalado serviço telefônico . Esperança - Inaugurada a Maternidade e Casa de Saúde São Francisco de Assis. Fagundes - Construída a sede própria da Prefeitura. Guarabira - Construídos o Grupo Escolar John Kennedy, o Colégio Estadual e a Igreja N. s.a Perpétuo Socorro. ltaporanga - Criada a Sociedade Telefônica Serviço Intermunicipal de Comunicação Vale do Piancó. * Realizada a I Feira de Gado. , * * * * JOÃO PESSOA - Realizada a V Semana do Teatro. * Inaugurada a farmácia do Montepio do Estado. Juarez Távora Criadas 20 escolas municipais na zona rural. Mamanguape Teatro Eldorado. Inaugurado o Cine Mari- Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. Mataraca - Criadas várias escolas. Monteiro - Inauguradas a nova Igreja Presbiteriana e instalações do SAMDU. * Fundada a Associação Guarany de Atletismo. Passagem - Criadas cinco escolas ru. rais. Patos - Instalado um gabinete dentário no pôsto médico do bairro de São Sebastião. Criadas escolas municipais na zona rural. Inauguradas a Unidade Sanitária Rosinha Xavier no bairro da Liberdade, o Estádio Municipal José Cavalcante, a Cooperativa de Consumo dos Servidores Municipais e uma filial do Banco do Estado . Realizada Exposição Agropecuária. * * * Pedras de Fogo - Inaugurados o Hospital Regional, a Praça Frei Serafim e o Grupo Escolar Epitácio Pessoa. Pirpirituba - Concluídas as obras do Açougue Municipal e da agência dos Correios e Telégrafos. Pitimbu - Instalado um pôsto agrícola. Pocinhos Inaugurado o prédio do Instituto N. s.a da Conceição, no qual começou a funcionar o Ginásio Municipal Padre José Galvão. Queimadas - Fundado o Grêmio Literário Epitácio Pessoa. Remígio - Inaugurada a rêde de abastecimento dágua. Rio Tinto - Inaugurados um cemitério, uma escola municipal e uma igreja no distrito de Camurupim. Santa Rita - Instalados o Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho e uma agência do Banco do Estado da Paraíba. São Sebastião de Lagoa de Roça Inaugurados o prédio da Prefeitura e a rêde de energia elétrica. Sapé - Instalada a Unidade de Contrôle e Erradicação da Malária. Inaugurados o Centro de Treinamento de Professlôres e uma agência do Banco do Brasil. * Sousa - Construído o Ginásio Estadual R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 124 PERNAMBUCO Abreu e Lima - Instalada a rêde de energia elétrica . Aliança - Inauguradas a Maternidade Nossa Senhora das Dôres e a rêde de energia elétrica nas localidades de Macujê, Tupaoca e Upatininga. Instalado um laboratório no Pôs to de Higiene do Estado. Inaugurada a -rêde de energia elétrica da CHESF, na Vila de Caueira. Amaraji - Instalada a rêde de energia elétrica . Araripina - Inaugurados uma agência do Banco do Brasil e um açude . Arcoverde - Construídos o Colégio Rio Branco e um Clube Recreativ<>, no povoado de Ipojuca. Barra de Guabiraba Inaugurados grupos escolares no distrito-sede e outro em Palmeira. * Construído o necrotério. Barreiros Construído o Grupo Escolar Euclides Celso, no bairro da Prainha. * Instalada a Sala de Cirurgia e Raio X do Hospital Santa Francisca . Belém de São Francisco - Inaugurados a rêde de energia elétrica das ilhas Itacuruba e Viúva e um escritório da ANCARPE. * * Belo Jardim - Construído o nôvo prédio da Cooperativa Agropecuária. Bezerros Inaugurados quatro grupos esc<>lares e a Companhia TeleJlônica. * Fundada a Cooperativa dos Agaveicultores. Bom Conselho - Instalado serviço de abastecimento dágua, no distrito de Barra do Brejo. * Inaugurada a Cooperativa Agropecuária . Bom Jardim - Inaugurada a Cooperativa dos Trabalhadores Rurais. Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. Bonito - Instalado um pôsto de saúde, municipal, na vila de Initoporã. Buenos Aires Inaugurada rêde de energia elétrica . Buique - Inaugurados o Aprendizado Agrícola São Félix, a rêde de energia elétrica e o Artesanato São Félix e Cantalice. Cabo Instalada a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética. Cabrobó Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Calçado - Instalada a r6de de energia elétrica da CHESF. Gamela - Inaugurada a rêde de energia elétrica . * Camocim de São Félix - Inaugurados os grupos escolares Dr. Paula Viana de Queiroz, João Bezerra da Silva, Maria Nunes e Des. Filismino Guedes. Camutanga energia elétrica. Inaugurada a rêde de Carpina. - Instalada a Cooperativa dos Trabalhadores Rurais. Caruaru - Inaugurado o Pôsto de Saúde Maria Florentino de Oliveira. * Realizada a VII Exposição de Animais e Produtos Derivados. Criado o Clube dos Diretores Lojistas. •:• Inaugurados a Capela do Bairro do Cedro e o Centro de Economia Doméstica . Realizados o I Festival de Arte e as conferências sôbre o poeta e teatrólogo português Gil Vicente, pelo prof. Vitorino Nemésio, da Universidade de Lisboa, e sôbre o "Desenvolvimento Econômico da Região", pelo Prof. Fernando Mota. * Inaugurado o Hotel e Restaurante São Rafael. Chã de Alegria - Construído o Matadouro Municipal. Chã Grande - Inaugurados o aeroporto e a rêde de energia elétrica da CHESF. Correntes - Construído um grupo ascolocar no povoado Ôlho d'Água de Góis. Cortês - Instalada a rêde de energia elétrica do Município. Custódia - Inaugurados um cinema e um hotel. Exu - Fundada a Escola Normal Bárbara de Alencar. Ferreiras - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF . Flores Inaugurada a Maternidade Dr. Santa Filho . Floresta - Criado o Curso Pedagógico, no Colégio Normal. Inaugurado o Serviço Teleflônico . * * * Garanhuns - Inaugurado o Núcleo de Supervisão Pedagógica . ·~ Realizado o IV Encontro dos Engenheiros de Pernambuco. * Lançado o livro "A Face Despida", de Gladstone Vieira Belo. Glória do Goitá - Construído um nôvo Em circulação o primeiro núginásio.. mero de "A Gazeta d·e Glória". * Instalada a Biblioteca Paroquial J. Kennedy. Goiana - Inaugurados o Serviço Telefônico Automático e a rêde de energia elétrica da CHESF( nas vilas das Pontas de Pedra e Tejucupapo. R. bras. Mun , Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :117-149, Jul./dez * 1965 125 Gravatá - Instalados a Escola J os ué Lins de Andrade, na Fazenda Salgado e o Escritório da ANCARPE. Igarassu Inaugurado o Manicômio Judiciário, no povoado da Cruz de Re· bouças. Inajá - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. lpojuca - Inaugurados os ginásios Aníbal Cardoso e Nossa Senhora do ó. Itamaracá Construído o Pôsto de Saúde e Higiene do bairro de J aguaribe . ]aboatão -Inaugurada a rêde de energia elétrica, no distrito de Muribeca dos Guararapes. ]upi - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Jurema - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Lagoa dos Gatos - Criado o Ginásio Municipal Agamenon Magalhães. Lajedo - Lançado o livro de poemas "A Sombra e o Tempo", de Antônio de Oliveira e Silva. Limoeiro Fundada a Cooperativa Artesanal Mista . Maraial - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Mirandiba - Instalado o Ginásio Municipal Prof. Francisco Alves. Nazaré da Mata - Inauguradas a rêde de energia elétrica e a Cooperativa de Produção de Calçados Lídice Ltda. Fundado o Clube dos Motoristas. Criada a Sociedade de Assistência à Juventude e à Infância. Instalado um pôsto de saúde. Olinda Inaugurado o Instituto de Treinamento e Aprendizagem de Menores. Realizada a Exposição de pintura "A mulher na Arte Pernambucana". Inaugurada a Cooperativa de Artes e Ofícios da Ribeira Ltda. Instalado o Instituto de Treinamento e Aprendizagem do Menor, no bairro Nôvo. Ouricuri - Inaugurado o Açougue Público de Manacá . Palmares - Construído o nôvo edifício da Cooperativa Agropecuária do Ribeirão Ltda. Realizada a 1.8 Feira de Animais. Inauguradas as sedes próprias da agência dos Correios e Telégrafos e dos Sindicatos dos Trabalhadores na Lavoura. Panelas - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Parnamirim - Construídos dois parques de diversões. * * * * * * * * R. bras. Mun., Paudalho Instalada a Cooperativa Artesanal. Pesqueira Instalado o escritório da ANCAR. Petrolina - Realizada a 1.8 Exposição Regional ~cuária Industrial. Inaugurado o Centro de Treinamento Francisco Correia, do Hospital Dom Malan. Criado o Centro de Estudos Médicos do São Francisco. Inauguradas a Escola Engenheiro Alfredo Amorim Coelho e uma matemidade rural, na vila de Cristália. Instalados o escritório do Departamento de Águas e Esgotos do Estado e a rêde de energia elétrica da CHESF. Inauguradas as escolas Carretão, Sítio Boa Vista, da Fazenda Pedra e a Assembléia de Deus . Poção Instalada a rêde de energia elétrica. Pontas de Pedra - Inaugurada a rêde de energia elétrica. Quipapá - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. * * * * * RECIFE - Realizados o 11 Congresso Brasileiro de Cooperativismo, o XXIV Salão Anual de Pintura, a Feira de Arte e uma conferência sôbre ''A cultura da cana-de-açúcar e sua nutrição", pelo Prof. Harry F. Clemente. Fundada a Sociedade Cultura Artística. Realizadas exposições de pintura e de fotografias das Olimpíadas de Tóquio de 1964. Realizadas conferências sôbr.e o "Vaso constritor na solução anestésica" e "Vida e obra de Epitácio Pessoa", pelo Prof. Ageu Sales e escritor Virginius da Gama e Melo, respectivamente. Realizado o Seminário Regional do Nordeste. Inaugurados o Teatro Itinerante, a Escola para Crianças Excepcionais e a Companhia de Habitação Popular (COHAB). Criados o Bureau de Informações, Orientação e Assistência aos Trabalhadores e a Fundação Açucareira de Pernambuco. Inaugurados o Hospital Gomes Maranhão, a Casa de Saúde Georgina Carvalho e a Cooperativa de Produção de Calçados Paladino. Realizados o I Encontro de Medicina Tropical, o VI Concurso Nacional de Piano, o Encontro Regional de Tuberculose e o I Encontro Regional da SUDEP-NORDESTE. Instalado o Centro Profissional Moacir de Melo Rêgo. * Conferências sôbre: "Métodos de Ensino na Alemanha", pelo Prof. Manfred Kuder, "Israel, a Serra e os Homens", pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade . !nau- * * * * * * * Rio de Janeiro, !,!!(71/72) :117-149, jul./dez 1965 * * * 126 gurada a Galeria de Arte Ponte d'Uchoa e o Serviço de Barcos a Pedal, nos rios Capibaribe e Beberibe. * Realizados o 11 Encontro Vocacional do Nordeste; a 111 Reunião Nacional da Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais; o 11 Congresso da Federação Nacional das APAES; a Exposi-ção dos Museus Regionais; a V Reunião de Agronomia e Veterinária do Brasil e o I Seminário de Administração de Emprês9.s. Inaugurados um parque infantil, a Praça TV J ornai do Comércio e o Centro Regional de Treinamento Têxtil do Bouji. .Fundado o Centro dos Estudantes de Geo.grafia. Realizadas a Exposição de Arte Sacra Medieval Renascentista, a exposição ·de desenhos em esteira, do artista Fred, e .a conferência sôbre "Alguns Problemas do Nordeste", pelo Prof. José Lavareda . ·Criada a Escola de Pais do Centro de Re-cuperação Motora do Nordeste. Em cir-culação o primeiro número de "O Cicerone". Inaugurada a Cooperativa Mista :ie Realizada uma conferên·Cajueiro Sêco. ·cia sôbre "Problemas da Cirurgia Gastroenterol6gica" e um simpósio sôbre a "Problemática Universitária". Inaugurado o Ginásio Municipal do Recife e a Clínica de Cirurgia Geral. Instalado o Curso de Iniciação a Pesquisas Geográficas. Inaugurados o Núcleo de Supervisão, o Laboratório Farmacêutico do Estado e um parque infantil, na Escola para Excepcionais. Riacho das Almas Construída uma escola-modêlo. Rio Formoso Inaugurada rêde de energia elétrica, em Ta mandaré. * * * * * * * * * * Salgueiro - Instalados a rêde de energia elétrica da CHESF, um parque infantil, 120 escolas rurais e 18 urbanas. Sanharó - Instalada a Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural de Pernambuco ANCARPE. Santa Maria da Boa Vista rado o Ginásio Municipal. Inaugu- São Benedito do Sul Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. São Bento do Una maternidade. Construída uma São Joaquim do Monte- Inaugurados grupos escolares em Várzea Fresca, São Domingos, Camaranduba e Jaboticabas. Fundado o Curso Pedagógico. * São José do Belmonte - Instalada a rêde de energia elétrica, em Bom Nome. São José do Egito - Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Realizada a 1.a Exposição de Animais. São Lourenço da Mata - Inaugurado o Grupo Escolar Conde Pereira Carneiro . Serra Talhada - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Realizada a Exposição de Animais. Sirinhaém - Instalada rêde de energia elétrica na Barra de Sirinhaém. Surubim - Instaladas urna agência do Banco do Brasil e a rêde de energia elétrica da CHESF, em Casinhas. Inaugurado o Pôsto de Resfriamento do Leite, da CILPE. Tacaimbó - Instalada a rêde de energia elétrica d'a CHESF. També - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF, na vila de Caricé. Taquaritinga do Norte - Instalado o Grupo Escolar Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco. Terra Nova Criada a Associação Rural. Timbaúba - Realizadas a Il Exposição Regional de Animais e a I Exposição de Produtos Industriais. Inaugurada a Cooperativa Mista dos Tecelões de Mocós. Toritama - Inaugurado um grupo escolar, na zona rural. Vitória de Santo Antão - Inaugurados 3 museus: Antropológico-Etnológico, de Arte Sacra e Escolar. Realizada exposição do Instituto Profissional de Pacas. * * * * * ALAGOAS Agua Branca - Instalado o Curso Nor- mal. Arapiraca - Realizado o 1.0 Seminário Arapiraquense de Assuntos Econômico-Sociais. Inaugurado o Escritório da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural ANCAR. Feira Grande - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF. Marechal Deodoro - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. Palmeira dos Índios Inaugurada a Rádio Educadora Sampaio. Pão-de-Açúcar - Instalada uma escola na Fazenda Japão. Paulo jacinto - Fundada uma cooperativa agrícola. Inaugurado o Cine Brasil. Penedo - Instalada a Associação Cultural Franco-Brasileira. Inaugurado o * .R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !,!l(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * 127 Grupo Escolar João Valeriano de Oliveira. '~' Fundado o IPESEAL. Pilar tuaçu. Construída uma escola em Ta- Pôrto Real do Colégio um parque infantil . Inaugurado Santana do lpanema Instaladas a rêde de energia elétrica e a VI Inspetoria de Ensino de Alagoas . Traipu - Inaugurada a rêde de abastecimento dágua. União dos Palmares - Instalado o Grupo Escolar Monsenhor Clóvis Duarte. Viçosa - Inaugurado o Grupo Escolar Monsenhor Machado. Fundada uma escola de música e uma banda musical. * BAHIA Abaíra Instalada rêde de energia elétrica. Aiquara - Instalados a rêde de energia elétrica de Funil, a Escola Júlio Matos e o Serviço de Rádio da Polícia . Inaugurada a 1.8 Biblioteca Pública. Alagoinhas - Instalado um reembolsável da Associação dos Servidores Civis do Brasil (ASCB). Em circulação o jornal "Tribuna de Alagoinhas". Instalado o Instituto Sir Alexander Fleming. Alcobaça Criado o Ginásio Garcia Júnior. Amargosa - Realizada conferência sôbre o tema "Diagnóstico das afecções cérebro-vasculares agudas" . Criada a Associação de Pais e Mestres. Andaraí Construída uma ponte de cimento armado. Barra - Inaugurada a Usina Termelétrica. Reallzado o II Encontro Regional de Prefeitos. Belo Campo - Inaugurados grupos escolares em Jatobá e Sussuarana e o prédio da Prefeitura Municipal. Bom Jesus da Lapa - Instalado um parque de diversões . Brejões - Construído o Ginásio Góes Calmon. Buerarema - Inaugurados dois grupos escolares, a Estação Rodoviária, o Serviço Telefônico, a rêde de energia elétrica da CERC e a rêde de abastecimento dágua do povoado de São José. Cachoeira - Instalado em sede própria o Rotary Club de Cachoeira e São Félix. Camaçari - Inaugurado o Cine J orna! . Canavieiras Fundada a Academia Canavieirense de Trovas. Candeias - Inaugurada a sede própria do Brasil Esporte Clube. Caravelas - Instalada uma agência do Banco do Brasil . Carinhanha - Criadas escolas municipais no povoado da Mata, na fazenda Sambaina e no povoado de Barra da Parateca. * * * * SERGIPE ARACAJU - Criada a Companhia de Habitação Popular - COHAB. Realizados um simpósio de saúde e audição da orquestra de Câmera de Munique, sob a regência do maestro Hans Standlmair. Barra dos Coqueiros Instalado um ginásio na sede municipal. * Carira - Inaugurada uma escola municipal, no aglomerado Juá. Est~ncia Instalada a delegacia de polícia. Japaratuba - Criadas escolas em Passagem da Areia e Pirambu. Malhada dos Bois - Em funcionamento uma escola de corte e costura. Malhador Inaugurada uma escola rural, no povoado de Palmeira . Moita Bonita - Instaladas a Exatoria Estadual e uma escola, no povoado Cova da Onça. Neópolis - Inaugurado o Pôsto Fiscal Heliogábalo de Carvalho, na fazenda Passagem Velha. Nossa Senhora da Glória - Inaugurado o Ginásio Nossa Senhora da Glória. Pinhão - Instalada a rêde de energia elétrica. Poço Verde - Inau5urado o Grupo Escolar Rural Sebastião da Fonseca. Propriá - Construído o Grupo Escolar D. Antônio Cabral. Simão Dias Inaugurado o Estádio Luciano Cardoso . Em funcionamento um pôsto do SESP, anexo ao Hospital Bom Jesus. * R * Casa Nova - Inaugurados dois grupos escolares. Catu - Fundada a Cooperativa Agrícola Mista Intermunicipal. Coaraci - Criado o Curso Técnico de Contabilidade. Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!.!!(71/72) :117-149, jul /dez. 1965 * 128 Conceigã:o do Coité Instaladas a Companhia Telefônica e a Cooperativa Agrícola Mista da Bahia. Inaugurado o Grupo Escolar de Bandiassu. Realizadas a IV Festa da Laranja e a I Festa do Fumo. Conde - Inaugurado o Grupo Es<>olar Cônego Rodolfo Duarte Guimarães . Coração de Maria - Instalado o Curso Pedagógico, anexo ao Ginásio Dr. Manoel Novais. Cordeiros - Construída uma ponte sôbre o rio Barrinha . Cruz das Almas - Inaugurado o Centro Fraternidade Espírita. '-' Realizada a IV Semana do Fazendeiro. Inaugurado um templo batista. Encruzilhada Concluído um pontilhão sôbre o córrego Água Branca. Entre Rios Fundada a Associação Cultural e Recreativa Entrerriense. Esplanada Instalada uma agência da Cooperativa Mista Agrícola de EntreRios Criado o Centro Recreativo. Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Feha de Santana Inaugurados o Clube de Campo Cajueiro, a Biblioteca Professôra Isabel Carvalho, da Escola Reunida Coronel Agostinho Fróes Mota e dois prédios escolares . Criados o Corpo de Bombeiros, a Escola de Iniciação Agrícola e a Escola Braille. Instalados o Serviço de Rádio Patrulha e a Associação de Industriais. * * * * * * * Guanambi Guanambi SA. Fundada a Telefônica de lbipetuba - Instaladas três escolas radiofônicas na cidade e duas nos povoados de Buritizinho e Goiabeira. Inaugurada a Estação Radiotelegráfica PYD-8-Q . llhéus Inaugurada a Escola Santa Ângela. Fundada a Coop·arativa de Consumo dos Trabalhadores Rurais, do Centro de Pesquisas do Cacau. Realizada conferência, pelo Prof. Thales de Freitas, sôbre "A Antropologia com a Sociologia, no Estudo da Sociedade Moderna". lnhambupe - Inaugurado o Grupo Escolar John Kennedy. lrará - Instalado o Curso Pedagógico, anexo ao Ginásio São Judas Tadeu. Irecê - Construída uma escola, no povoado de Belo Campo. Itabuna - Em funcionamento o Lactário Izolina Guimarães. Itagi - Inaugurados o Grupo Escolar Almerinda Catarina, uma ponte sôbre o rio * * * da Palmeira e a rêde de energia elétrica de Funil. Itagimirim Construído o Ginásio Municipal. Itajuípe - Inaugurada, pela Prefeitura, uma quadra de esportes. Itamaraju Concluída a construção de um grupo escolar. Itambé - Inaugurados o Estádio Municipal Osório Ferraz e pontes na Rodovia Itambé-Catolezinho. Fundado o Ginásio Itambeense. Inaugurado o Itambé Esporte Clube. ltapé - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CERC. Itapebi - Instalada a Coletoria Federal. Inaugurada a Praça da Matriz. Itapetinga - Instalado um pôsto médico-dentário, no povoado de Palmares. Itarantim - Inaugurado um grupo escolar. ]equié Realizada a III Exposição Agropecuária. •:• Construídos grupos escolares em Jequiezinho e no bairro de Curral Nôvo. ]itaúna - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CERC - Central Elétrica de Rio de Contas. ]uàzeiro - Inaugurados o Forum Luís Viana, a Escola Hildete Lomanto, a praça Dr. Simões Filho e a fonte luminosa da praça Cel. Aprígio Duarte Filho. Instalado um parque ]ussiape infantil. Livramento do Brumado - Inaugurado o Hospital Regional de Livramento. Maiquinigue Inaugurado um grupo escolar. Maracás - Criadas duas escolas municipais, na zona rural. Miguel Calmon Fundados o Lions Clube e a Academia de Letras. Milagres Inaugurados um ginásio, algumas escolas primárias e nova agência do DCT. Monte Santo - Instalados o Grêm:o Estudantil Hélcio Cardoso e 38 escolas municipais. Mouo do Chapéu Inaugurado um grupo escolar no povoado de São Rafael. M ortugaba Instalada nova rêde de energia elétrica. Nazaré - Inauguradas a Igreja Batista Jardim das Oliveiras e a rêde de abastecimento dágua. * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 2!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 129 Nova Canaã - Inaugurados a Casa de Saúde Canaã ·e o Mercado Municipal. Paripiranga - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF. Paulo Afonso Construído o Grupo Escolar Apolônio Sales. * Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Pindaí - Criada uma escola municipal, na fazenda Pagatempo, distrito de Guairapá. Planaltino - Criadas duas escolas municipais. Poções - Inaugurados o Grupo Escolar Cel. Saturnino Macedo, no povoado de Umbuzeiros e o Mercado Municipal, no povoado de Caetanos, distrito de Vista Nova. '~Instalada a Usina Termoelétrica. Pojuca - Fundada a Escola de Música Santa Cecília. Inauguradas as sedes da Diretoria Municipal de Educação e da Escola Municipal Juraci Magalhães Júnior. Potiraguá - Instalada a Coletoria Federal. * Prado - Instalados a rêde de energia elétrica do povoado de Vereda e 0 Colégio Santa Dorotéia. Retirolândia Inaugurados o pôsto médico municipal e a rêde de energia elétrica. Ribeira do Pombal Instalado um Laboratório de Análises, anexo ao Hospital Santa Teresa. Salinas da Margarida - Inaugurado um grupo escolar na sede municipal. SALVADOR - Criada a Habitação e Urbanização da Bahia S/A. Realizado o XVI Congresso da Sociedade de Botânica do Brasil. Inaugurados a Escola de Aratu e um pôsto odontológico, em Roma. * Realizadas uma exposição do pintor Paulo Ricci, uma conferência sôbre "Arqueologia da Bahia", pelo prof. Ansebio Brito de Menezes e um simpósio SJÔbre Assuntos de Agricultura. Realizados Simpósios sôbre Urbanismo, Comércio, Justiça e Educação. Realizadas uma exposição de desenhos e quadros a óleo do pintor Carlos Bastos, e outra referente à Cápsula Espacial Mercury. * Apresentado o Conjunto de Câmera de Munique. Realizado o IV Curso de Medicina Tropical. Instàlado o Conselho Estadual de Educação. Inaugurados a Escola Juracy Magalhães Júnior, na fazenda Grande de Retiro, o Serviço Social da Criança Desamparada, no Rio Vermelho, o Pronto Socorro Odontológico Aristides Novis e o Restaurante Estudantil da Academia Cultural dos Estu- * * * * * * R. bras. Mun., * * dantes da Bahia ACEB. Realizadas expos1çoes de cartões postais, com motivos do Brasil Antigo e de quadros do pintor Zugolano Neves e Souza. * Realizadas conferências sôbre "Planejamento na América Latina", pelo economista Rômulo de Almeida; "Pesquisa de Operações", pelo Prof. Alezander Billon, e "Tratamento Cirúrgico da Tuberculose Vertebral", pelo Prof. Heinz Rucker, da Universidade do Paraná. Santa Bárbara - Inaugurada a rêde de energia elétrica. Santa Brfgida - Construído um grupo escolar. São Félix Criada a Escola Municipal de Varginha. Instalada em sede própria a Agência do Banco do Brasil. São Felipe Inaugurados o Ginásio São Felipe e o nôvo serviço de energia elétrica, pela COELBA. São Sebastião do Passé Criado o Curso Pedagógico. Sebastião Laranjeira - InauguraC:ns a rêde de abastecimento dágua e a Usina Elétrica Municipal. Souto Soares - Instalada a Coletoria Estadual. Taperoá - Inaugurada a ponte do Pôrto da Maré. Teofilândia - Fundado um clube social. Uauá - Instaladas a Coletoria Federal, a Fundação Educacional e Social Senhor do Bonfim, a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância e a nova sede da Unidade Sanitária do SESP. Ubaíra - Instalado o Curso Pedagógico, anexo ao Ginásio Municipal. Ubatã - Em funcionamento 32 escolas municipais e 4 estaduais. Uruçuca - Inaugurados o serviço de abastecimento dágua e a Escola Média de Agricultura. Realizadas a I Semana do Fazendeiro e conferências sôbre: "Atividades da CEPLAC", "Cultivo do Cacau no Brasil e no Mundo", e "Complementação do Preço do Cacau". Utinga - Criado o Ginásio Senhor do Bonfim. Várzea do Poço - Construído um grupo escolar. V itóda da Conquista Instalados cursos de sociologia, no Ginásio Conquista; de Secretariado, na Escola de Comércio Edvaldo Flôres; e de Comércio, no Instituto da Educação Euclides Dantas. Inaugurados a Rádio Patrulha, grupos escolares no po- * * Rio de Janeiro, .!1(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 130 voado Campinhos e nos bairros Nôvo Horizonte e Candeias, e o parque infantil da Praça Hercílio Lima. * Realizada a IX Exposição Regional Agropecuária e de Produtos Derivados. ,;, Inauguradas as Escolas Rurais de Lagoa da Tábua, Campo Formoso e Lagoa Formosa. '~ Criado o Serviço Municipal de Águas e Esgotos. Colégio Universitário e nova unidade do SESI. Criadas as Secretarias da Coordenação do Abastecimento e Crédito Rural e da Ação Social. Realizadas a I Festa da Cerveja e exposições da Associação Mineira de Canaricultores e de artesanatos dos alunos da Fazenda-Escola do Rosário. MINAS GERAIS Berilo - Inaugurada usina hidroelétrica no distrito de José Gonçalves de Minas. Bicas- Instalada a Escola Normal Ana de Souza, anexa ao Ginásio Francisco Peres. Fundada a Associação Comercial e Industrial. Boa Esperança - Inaugurados mais três ramais de eletrificação rural, pela CEMIG. Brazópolis - Instalado no Município o Serviço de Alimentação e Previdência Social SAPS. Brumadinho Instalado o Colégio Estadual. Bueno Brandão Fundada a Caixa Escolar Rural. ':' Realizada a I Exposição de Produtos Agrícolas. Inaugurado o Serviço de Assistência Dentária da Unidade Sanitária. Instalado um curso supletivo da CEA em Cafundó. Camanducaia - Construídos um grupo escolar e o nôvo prédio da Delegacia de Polícia. Cambuquira Inauguradas a nova estação rodoviária e uma praça na Av. João de Brito Pimenta. Carangola - Realizada a XVIII Exposição Agropecuária e Industrial. Carmo da Cachoeira Criados três Lares-Escolas, na zona rural. Carmo do Paranaíba - Inaugurado o Grupo Escolar Henriqueta Cassimiro Meneses. Casa Grande - Instaladas escolas rurais em Cachoeira e João Alves. Cataguases - Inauguradas a nova praça Santa Rita e sua fonte luminosa. Água Boa - Inaugurada a Cooperativa Banco Agrícola. Além Paraíba - Instalado o escritório do Plano de Melhoramento da Alimentação e Manejo do Gado Leiteiro PLAMAN, órgão do Ministério da Agricultura. Alienas - Em funcionamento o nôvo serviço de telefone automático. Alpinópolis - Inaugurada a {T sina de Furnas. Alterosa Instalada nova rêde de energia elétrica. Alto Rio Doce - Instalada a rêde de en~gia elétrica da CEMIG. Antônio Carlos - Criada a Escola Municipal D. Maria Fernandes de Oliveira. Araponga - Instalada a Coletoria Estadual. Inaugurado o nôvo prédio do Grupo Escolar Cônego José Errnelindo de Souza. Araxá - Inaugurados um nôvo grupo escolar e a nova sede da Escola Rotary. Fundada a Academia Araxaense de Letras. Realizada a IV Exposição Agropecuária e Industrial do Alto Paranaíba. Realizado o 1.° Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Regional. Inaugurada a nova Capela de Santa Rita. Realizado o III Congresso de Diretores dos Estab-elecimentos de Ensino Secundário do Triângulo e Alto Paranaíba Arcos - Realizada a I Exposição Agropecuária e Industrial. Barbacena Inaugurada a rêde de Padre Pedro Passos. Barbacena Inaugurada a rêde de energia elétrica da CEMIG, no distrito de Senhora das Dôres. Criada a Cidade Industrial. Realizada conf•erência sôbre "Cirurgia das Vias Biliares", pelo Prof. Célio Deniz Nogueira. Inaugurada a nova sede do Andaraí Esporte Clube. ':' Fundada a Cooperativa Agrícola. * * * * * * * * * BELO HORIZONTE - Inaugurados o Instituto Mineiro de Carne, o Hospital Mário Pena, o Ambulatório Roberto Resende, a Delegacia S·eccional de Arrecadação, o R bws. Mun , Rio de Janeiro, ~(71/72) * * Belo Vale Fundado o Centro de Assistência à Juventude Belo-valense. * * * Conceição das Alagoas Criados a Escola Normal Nossa Senhora da Conceição e o Pôsto de Saúde. Conselheiro Pena Instalada uma agência do Banco do Brasil. Contagem - Inaugurado o prédio da Dalegacia Seccional do SESI. Coração de Jesus - Construída a Escola Normal. Instalada em sede Cordisburgo própria a Agência dos Correios. :117-149, jul./dez. 1965 131 Cordislândia Inaugurada a Escola Rural da fazenda Piranga. Criada a Escola Municipal de Cubatão. Cruzília Construído o Ginásio Estadual. * Datas - Instalada a Coletoria Estadual. Divino Instalada uma agência da Caixa EconBmica Estadual. Divinópolis Inaugurado o Grupo Escolar Cel. Mendes Mourão, no bairro da Sidil. Divisa Nova - Instalada a nova rêde de energia elétrica da CEMIG. Criado o Ginásio Municipal. Dôres do Indaiá Criado o Curso Científico. Estrêla do Sul - Construída uma igreja. Fama - Inaugurados a nova rêde de energia elétrica da CEMIG, o Grupo Escolar Olinto Magalhães e o Pôsto de Higiene. Felício dos Santos Concluída uma ponte sôbre o Ribeirão Santana. * Instalada uma Escola Rural em Sobrado. Formiga - Construídos o Grupo Escolar Prof. Joaquim Rodarte, o nôvo prédio do Forum Magalhães Pinto e a ponte Antero Cardoso, sôbre o córrego do Matadouro. * Inaugurada a Maternidade Santa Mônica. Realizada a VIII Exposição Regional Agropecuária e Industrial do Oeste de Minas. Francisco Dumont - Realizado o VI Congresso dos Municípios do Médio-Superior São Francisco. Guaxupé - Realizada a XIII Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais. Instaladas a Delegacia Fiscal do Estado e a Cooperativa Popular de Consumo. Ibertioga - Inaugurada a nova rêde de energia elétrica da CEMIG. Ibiá - Instalado o Serviço de Radiocomunicações da Delegacia de Polícia. Ibitiura de Minas - Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Estadual. Iguatama - Construído o Grupo Escolar Padre José Timóteo. Itabirito Inaugurado o Asilo São Vicente de Paulo. Itajubá Instalado o Curso Normal Estadual, anexo ao Colégio Estadual. Inaugurados o Quartel da Guarda Civil e a Associação dos Subtenentes e Sargentos de Itajubá - ASSI. ltapagipe Instalado um pôsto de saúde. * * * * lt;túna - Inaugurados o pôsto agropecuário e uma igreja católica no bairro de Santanense. ]acutinga Criada a Cooperativa Artesanal. ]anaúba Fundada a Companhia Telefônica. ]equeri - Inaugurada a Igreja Presbiteriana. ]equitinlwnha - Concluídos os prédios da Companhia Telefônica e da Estação Rodoviária. ]oaíma Inaugurado o Serviço de Telefones Urbanos. juiz de Fora Realizadas exposição de pintura de Ricardo Castro Costa e a Inaugurados o PôsI Feira de Amostras . to Médico-Dentário da vila Furtado de Menezes e a Escola Rotary. * Proferiram conferências sôbre o "Teatro Brasileiro", o Prof. Henrique Oscar; "Atualidades do Teatro", o Sr. Gustavo Dória. Realizados a I Feira do LivTo e o I Congresso Brasileiro de Medicina Tropical. Concluído o educandário no bairro de Bonfim. Em circulação o 1.0 número da "Revista da Economia", da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Juiz de Fora. * Instalados o Ginásio Técnico Dom Geraldo Maria de Morais Penido e o Pôsto Médico-Dentário da vila Alpina. Fundado o Centro de Estudos Dr. José Roberto Ribeiro de Sá, do IAPI. Em circulação o primeiro número da Revista do Instituto Histórico e Geográfico. Inaugurada a Escola Infantil Lions Clube, na vila Furtado de Menezes . Realizados o Seminário Regional de Orientação Sindical e a III Jornada Sociológica . Lambari Inaugurado um pôsto de abastecimento do SAPS. Lassance - Inaugurado o Grupo Escolar Antônio Cândido Sales, da Rêde Ferroviária Federal. Leopoldina - Realizada a XXIX Exposição Agropecuária e Industrial. Machado - Inaugurada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Prof. José Vieira. Realizado o I Congresso Regional de ex-Alunos de La Salle. Instalado, em sede própria, o Grupo Escolar Com. Lindolfo de Sousa Dias. Maria da Fé - Inaugurado o Ginásio Nossa Senhora de Lourdes. Mariana - Instalado o Grupo Escolar Gomes Freire . * * * * * * * * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 132 Matias Barbosa - Inaugurada uma esCCi>la noturna municipal, no povoado de Cedof·aita. Miradouro Inaugurada a sede própria da Cadeia Pública. Miraí Instalada a Escola Normal, anexa ao Ginásio Municipal Santo Antônio. Monte Santo de Minas - Fundada a Casa da Amizade. Instalado um departamento da ANCAR. Mutum - Construído um grupo escolar, no distrito de Ocidente. Natércia - Concluída uma escola rural em São Bernardo . Nova Era Fundada a Cooperativa Agrícola Nova Era Ltda. Instalada a sede própria da Prefeitura . Nova Ponte - Inaugurado o prédio da Prefeitura e Câmara Municipal. Nôvo Cruzeiro Instalado o Grupo Escolar D. José de Haas. Ouro Branco - Instalada a rêde de distribuição de energia das Centrais Elétricas de Minas Gerais SA. - CEMIG. Inaugurado um parque infantil. Ouro Fino - Inaugurado o nôvo estádio municipal Capitão Armando . Construídos os grupos escolares Guerino Casassanta e Juvenal Brandão. Padre Paraíso - Fundada a Associação Rural. * * * * Pains cação rural. Instalada a rêde de eletrifi- Paracatu - Inaugurado o nôvo prédio do Grupo Escolar D . Leonor Rodrigues. Realizado o XXIII Congresso Vicentino. Inaugurada a Delegacia Fiscal do Estado. Pará de Minas- Concluída a sede própria do Grupo Escolar Clóvis Salgado. Passa Tempo - Inaugurado o Grupo Escolar Gabriel Passos . Passos - Realizada a VIII Exposição Agropecuária e Industrial. Inaugurados os grupos escolares Deputado Lourenço Andrade, Abraham Lincoln, Caetano Machado da Silveira, Luís de Melo Viana Sobrinho, São José e a Faculdade de Filosofia. * * * Patrocínio - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual. Paula Cândido - Fundada a Cooperativa dos Produtores Rurais. Pedra Azul - Inaugurados o Ginásio Normal Estadual Cassiano Mendes e a sede própria do Banco do Brasil. Pedrinópolis - Construído o prédio das Escolas Reunidas Leão Coelho de Almeida. Pirajuba - Criado o Pôsto de Saúde. Piranga Construída ponte sôbre o córrego João Ferreira. Pirapora - Instalados o Parque Infantil, na Praça Melo Viana e a sede própria da Prefeitura. Inaugurado o Grupo Escolar Luís Balbino. Pitangui - Inaugurados o Grupo Escolar D. Francisco Campos Guimarães, o Arquivo Histórico Municipal e a ponte sôbre o rio Pará. Realizada a 1.a Exposição Agropecuária. Poços de Caldas Inaugurado mais um pôsto do SAPS. Ponte Nova - Em funcionamento as escolas singulares de Oratórios de Cima e de Baixo e da fazenda São João. Realizada a X Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial do Vale do Piranga. Pouso Alegre - Inaugurados dois supermercados. * Realizada a V Exposição Regional Agropecuária e Industrial. Inaugurada a Escola de Mecanografia "Facit". * Criados o Serviço de Inseminação Artificial e a 5o.a Circunscrição Agropecuária. Instalada em sede própria a Faculdade de Direito do Sul de Minas . Prados - Instalado o serviço telefônico interurbano. Prata - Construída ponte sôbre o rio Douradinho. Recreio - Inauguradas as novas instalações do Cine Recreio . Ribeirão Vermelho - Instalado o Grupo Escolar Manuel Pereira Ramalho. Rio Acima - Instalado um ginásio estadual. Rio Piracicaba - Inaugurados o Ginásio Estadual, o Hospital Júlia Kubitschek e o serviço de telefones urbanos. Rio Prêto - Instalado o escritório do Plano de Melhoramento da Alimentação e Manejo do Gado Leiteiro - PLAMAN, órgão do Ministério da Agricultura. Rubelita Instaladas a Associação Rural e uma unidade sanitária. Sabinópolis - Fundada a Companhia Telefiônica - COTELSA. Inaugurados o Grupo Escolar Patrício Pais de Carvalho e a Cadeia Pública. Sacramento - Em circulação o jornal "0 Correio de Sacramento". Inaugurada rêde de abastecimento dágua. * * * * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!;.!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * 133 Salinas Concluídos dois grupos escolares nos bairros de Morro do Capim e São Geraldo e pontes sôbre os rios Salinas, Caraíbas e Mombuca . Santa Bárbara do Tugúrio - Instalada a Coletoria Estadual. Santa )uliana Instalado o Cartório de Zelândia. Santana do Deserto - Criado o Curso de Complementação Agrícola . Santo Antônio do Monte - Concluídos o Forum, a Cadeia Pública e o Pôsto de Saúde. Inaugurado o Grupo Escolar Juca Pinto. São Bzás do Suaçuí Construído o Grupo Escolar França Maia, no povoado das Marp.onas . São Francisco - Inaugurados uma praça de esportes, o Grupo Mestra Hercília e o moinho de calcário. São Geraldo Construído o Grupo Escolar Prof. Ormindo de Souza Lima. São Gonçalo do Sapucaí - Instalados o Grupo Escolar Leonel Filho, a Cooperativa de Consumo São Gonçalense Ltda. e o Curso Científico do Colégio Bárbara Heliodora. * São Gotardo - Em circulação a "Gazeta de São Gotardo". * Inaugurado o Grupo Escolar Cel. Oscar Prados. Instalada rêde de abastecimento dágua da vila São José da Bela Vista . São Tiago - Fundada a Liga s~ntia guense de Futebol. Senador Côrtes - Construído um grupo escolar na fazenda da União. Sêrro - Fundada a Companhia Telefônica do Sêrro SA. * Sete Lagoas Fundada a Associação de Pais e Mestres. Instalados os grupos escolares Modestino Andrade Sobrinho e Monsenhor Messias. ·~ Inaugurados a eletrificação na zona rural e o Clube Náutico. Silvianópolis Criado o Curso Normal, anexo ao Ginásio Santa Águeda. Teixeiras - Inaugurados o Grupo Escolar Rural N. s.a Aparecida e o jornal «cultivador", fundado pelo escritório da ANCAR. Turvolândia - Criado o Pôsto de Higiene. Ubá Instalados os grupos escolares Dr. José Januário Carneiro, Cesário AIvim e Rotary Clube. Uberaba - Realizada a VII Exposição Nacional de Gado Zebu. Inaugurados o Grupo Escolar Rural Senador Roberto Simonsen e a Escola de Integração Social Aurélio Luís da Costa. * Instalada em sede própria a Associação Brasileira de Od~mto logia. * Inaugurados o Hospital São Paulo e o nôvo Centro de Saúde Uberlândia Construída uma ponte ligando o bairro Santa Mônica à vila Tiberu. Inauguradas as oficinas de artes gráficas e cerâmica do Ginásio Industrial América Renée Gianetti e a 1.a etapa da subestação abaixadora. Unaí Instalada a Casa de Saúde Santa Mônica. V arginha - Fundada a Aliança Francesa. Várzea da Palma - Inaugurados a rêde de energia elétrica de Três Marias, os grupos escolares Paula Ferreira e Waldemiro de Magalhães Pinto e a rêde de abastecimento dágua na vila de Guaicuí. Vasante -- Instalada a sede própria da Prefeitura. Construída uma ponte sôbre o rio Carrapato. Virgem da Lapa - Fundado o Educandário Virgem da Lapa. Virgínia - Instalado um ginásio. Visconde do Rio Branco - Fundados o Lar-Escola anexo à Granja São José, o LarEscola da fazenda Floresta e a Cooperativa Agroindustrial. * * * ESPÍRITO SANTO * Teóiilo Otoni - Instalada a Universidade Nordeste Mineiro. Tombos - Inaugurada a Cia. Telefônica. Tupaciguara - Inaugurados o Ginásio Estadual e a sede própria do Grupo Escolar Francisco Lourenço Borges . Alegre Inaugurada a Praça 6 de Janeiro. Alfredo Chaves Em funcionamento a Escola de Música e a Banda Musical Prof. Antônio Ferreira. Apiaeá Inaugurado o Colégio Comercial anexo ao Ginásio Gabriel da Silveira. Instalada a Cooperativa dos Lavradores do Vale do Itabapoana Ltda. Construída uma ponte sôbre o córrego Boa Vista. Aracruz - Instalado o Curso Técnico Comercial, anexo ao Ginásio e Escola Normal Sauaçu. Boa Esperança - Inaugurados o nôvo prédio do Grupo Escolar Ubaldina Santo Amaro do Amaral e um ginásio . * .R. bras. Mun., Rio de Janeiro, l!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 134 Cachoeira do ltapemirim - Inaugurado o Ginásio Guandu, anexo ao Colégio Estadual Muniz Freire. Realizados um Seminário Médico sôbre doenças do aparelho digestivo, a XX Exposição Agropecuária, a Exposição de Escultura Moderna e a conferência sôbre "Arte da Atualidade", pelo Prof. João Vicente Salgueiro. Instalado o Lions Clube. Inaugurado um pôsto do SAMDU. Criados o Centro Cultural Pedro Estellita Herkenhoff e um ginásio no distrito de Conduru. Inaugurados a Praça Lacerda de Aguiar e o nôvo prédio do Forum. Fundada a Co-operativa dos Produtores de Cana, em Conduru. * * * * * * Cariacica - Realizada a VIII Exposição Estadual de Animais e Produtos Derivados. Em circulação o 1.0 número do "Jornal de Cariacica" . * Castelo Inaugurados um grupo es> colar no distrito de Araçuí, a Cooperativa dos Agricultores e a Igreja Matriz. Colatina - Realizado o VIII Congresso Médico Estadual. Inaugurada a Praça Senador Raul Giuberti, no bairro de Fransilvânia. * Conceição do Castelo Instalados o Clube de Artes Pedro Block e postos da Cooperativa dos Cafeicultores de Venda Nova em Vargem Grande e Tinguá. Divino de São Lourenço - Instalada a Coletoria Estadual. Domingos Martins Criado o Curso Técnico de Contabilidade, anexo ao Ginásio Domingos Martins. Construído o nôvo prédio da escola singular de Boa Esperança. Inaugurado o Clube Recreativo Araguaiense. * * Dôres do Rio Prêto - Instalado o Colégio Estadual Anísio Teixeira. Ecoporanga - Inaugurada a Usina Hidrelétrica. * Realizada a I Exposição Agropecuária. Fundada a Associação Rural. * Fundão Fundão. Concluída ponte sôbre o rio lbiraçu - Inaugurada rêde de energia elétrica no povoado de Ribeirão de Cima. ltapemirim Inaugurados o Jardim de Infância Mônica de Aguiar e a Praça Deputado Antônio J aques Soares. Jerônimo Monteiro - Instalado, no Ginásio Sabino Pessoa, o Curso Técnico de Contabilidade. Inaugurada a sede própria da agência do DCT. * R. bras. Mun , Linhares - Criada a Polícia Municipal. Mimoso do Sul - Construído o prédio da Rádio Difusora de Mimoso do Sul Ltda. Em circulação o jornal "Fôlha do Sul". Realizada a s.a Exposição Pecuária. Montanha - Inaugurado o Cin e Montanha. Muniz Freire- Em circulação o jornal "Munizfreirense". Muqui- Instalada a Cooperativa Agropecuária de Muqui Ltda. Inauguradas a Escola Ary Fraga e escola singular na fazenda Monte Alegre. Nova Venécia Criada a Escola Comercial Barão de Aimorés. Realizada a II Exposição Agropecuária. Criadas uma Cooperativa no distrito de Guararema e a Casa de Saúde e Maternidade Dr. Aloysio Bezerra Coutinho. Pinheiro - Inaugurados um campo de pouso, um campo de futebol e a rêde de energia elétrica. Rio Nôvo do Sul - Instalado em sede própria o Ginásio e Escola Normal Rio Nôvo do Sul. * Em funcionamento uma escola de Datilografia. Santa Leopoldina - Inaugurada a Usina da Suíça ( 1.a fase) . Instalado o Pôs to. Fiscal do Estado . Santa Teresa - Inaugurados a Capela de São Sebastião, em Alto Santo Antônio, e o Parque Infantil. São José do Calçado - Construída a Ponte do Elias. São Mateus - Criados a Escola de Música e um escritório da ACARES. Fundada a Liga Espírito-Santense contra a Tuberculose. Serra - Instalada uma agência do DCT. Vila Velha Inauguradas as praças Dalmácio Pereira, em Argolas; Pedro Valadares, em Barra do Jucu e Gil Bernardes, em Toca. Instalada a Coletoria Estadual no bairro da Glória. * * * * * * * * VITóRIA Inaugurados o 1.0 bloco do Grupo Escolar Gomes Cardim e o Pavilhão de Artes Industriais, anexo ao Grupo Escolar Suzete Cuendet. * Realizados o XVIII Salão Capixaba de Arte Fotográfica e o I Congresso Sinodal Espírito-Santense da Igreja Presbiteriana do Brasil. Inaugurados o Serviço de Pronto Socorro Infantil do Hospital N. s.a da Glória, o ambulatório do Hospital do Câncer e o sistemB> telex, de comunicações . Rio de Janeiro, ,!.!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 135 RIO DE JANEIRO Angra dos Reis - Instalada a Organização das Voluntárias. Araruama Inauguradas as escolas municipais de Saudade e Conselheiro Pedro Luís de Sousa. Construído o estádio do Rubro Atlético Clube. Barra do Piraí - Inaugurados o Ginásio Dom Bosco, no distrito de Vargem Alegre e a nova agência postal de lpiabas. Realizada a XVIII Exposição Agropecuária e Industrial Sul-Fluminense. Barra Mansa Realizada a li Feira de Amostras. Inaugurada a Praça das Nações Unidas. Fundada a Academia de Ciências Contábeis do Estado do Rio de Janeiro . Realizada a XVII Convenção dos Contabilistas do Estado do Rio de Janeiro. Bom Jardim - Inaugurado o Estádio 1. 0 de Maio. Bom Jesus do Itabapoana - Instalado em nova sede o Pôsto de Saúde. Cabo Frio - Realizado o Festival de Teatro Arr..ador. Campos - Realizada a VIII Exposição Agropecuária do Norte do Estado. * Inaugurado no Turfe Clube, um mercadinho da Prefeitura. Realizada a V Semana Universitária. Concluída uma ponte sôbre o rio do Colégio. Instalada uma escola municipal em Cardoso Moreira. Realizado o XII Encontro do Pacto da Amizade para o Progresso . Carmo Inaugurado o escritório da ACAR. Construída uma ponte sôbre o córrego do Triunfo. Cordeiro Realizada a XXIII Exposição Agropecuária e Industrial. Duqua de Caxias - Proferida pelo Professor Cláudio Neto, conferência sôbre "Cancer da Bôca". Engenheiro Paulo de Frontin - Inaugurado o edifício-sede da Prefeitura . Itaboraí Realizada exposição agropecuária e industrial. Itaguaí Instalada a Escola Mazombinha. * * * * * * * * * * ltaocara - Inaugurado o escritório da ACAR. Realizada a I Exposição agropecuária e Industrial. ltaperuna Instalada nova agência do Banco do Estado do Rio de Janeiro . Macaé - Inauguradas a Clínica São Lucas, a sede da Academia Macaense de Letras e a Biblioteca Dr. Joaquim de Melo, da * * referida Academia. Realizada exposição da pinacoteca tlo Museu Antônio Parreiras, de Niterói. Magé - Inaugurados o grupo escolar do povoado de Piabetá e o Instituto N. s.a Auxiliadora de Piabetá. Instalada uma escola municipal em Mauá, no distrito de Guia de Pacobaíba. Inaugurada a Escola Municipal Dr. Radamés Marzullo. Construída uma ponte sôbre o rio Inhomirim. Maricá - Instalado o Centro Esportivo Maricaense Mário Augusto Byron. Mendes - Inaugurada a sede própria da Escola Estadual Dr. João Nery. Miguel Pereira - Realizado o II Festival de Arte. Instalado o Curso Técnico de Contabilidade do Colégio Prof. Miguel Pereira. Miracema- Realizada Exposição Agropecuária. Inaugurados refletores no Estádio Municipal. Construída uma ponte sôbre o ribeirão Sossêgo. Muaná - Instalado o Ginásio Municipal Muanense. Natividade de Carangola - Realizado o XI Encontro do Pacto da Amizade para o Progresso . Nilópolis - Inauguradas a Praça Manoel Casemiro e cinco escolas municipais. * * * * * * NITERÓI - Realizado o 11 Encontro dos Centros Sociais do Serviço Social do Comércio . * Inaugurada pelo DER, nova usina de asfalto. Realizada a 1.a Exposição de Educação Sanitária. Inaugurada uma escola de artesanato. ·~ Realizadas a XVII Exposição de Arte Fotográfica e conferências sob os títulos "Envenenamento Mental", e "Cumpre Voluntàriamente o teu Ministério" . Inaugurado o Instituto Evangélico para Assistência Médico-Hospitalar. * Realizadas conferências slôbre "Perspectivas e Eventos Mundiais" (prof. Louis Hartz, da Universidade de Harvard), "Ens'ino Moderno da Matemática" (prof.a Lucienne Félix); "As Funções Biofísicas do Perispírito" (Carlos de Brito Imbassahy) e "A Parapsicologia na moda" (Carlos Imbassahy). Nova Iguaçu Inaugurados quatro grupos escolares e a rêde de energia elétrica nos bairros de vila Nova e Santa Clara. Realizada a 1.a Exposição Nacional de Cães. Inaugurados o Centro Comercial Oswaldo Mendes de Oliveira e a Rodoviária Arruda Negreiros. Construidos um pôsto médico-dentário e uma ponte ligando * * * * * .R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!;!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * 136 a Estrada de Madureira a Comendador Soares . Realizada a Exposição de Cerâmica e Artesanato Italiano. Criada a Fundação que administrará a Universidade de Ciências e Tecnologia UNI CITE. Inaugurados o Serviço Telefônico Automático e a Sala de Reidratação da Sociedade de Proteção à Infância e Maternidade de Mesquita. * * * Paracambi - Inaugurado o Pronto Socorro. Criado um ginásio. * Paraíba do Sul telefônico público. Instalado um pôsto Petrópolis - Realizada a z.a Feira Industrial. Inaugurada a Escola Normal de Itaipava. Realizado o III Seminário de Alimentação da Infância e o I Seminário do Planejamento. Instalada a nova Agência Municipal de Estatística. * * * Piraí - Instalada a Liga Esportiva de Piraí. Fundada a Associação dos Ex-alunos do Ginásio Municipal Afonsina Mazillo Teixeira Campos. Em circulação o jornal "O Progresso". * Realizado o II Encontro dos Diretores de Escolas Agrícolas . * * Porciúncula ACAR. Instalado o Escritório da Resende Inaugurado, em Vargem Grande, o primeiro clube 4-S. * Realizada a I Exposição Agropastoril e Industrial. Rio Bonito Inaugurada quadra do Esporte Clube Fluminense. ··· Instalada uma agência do Banco do Brasil. Santo Antônio de Pádua - Realizada Exposição de Prevenção do Câncer. São Gonçalo Inaugurados o Labo· ratório Morales de Análises Clínicas e a Praça do Gradim. Realizado o XII Congresso de Estudantes Secundários. Inaugurados os grupos escolares Lauro Correia, no bairro da Trindade e Esmael Branco, a Casa de Saúde N. s.a de Fátima e as Praças Vasco Fernandez Muniz e Sagrado Coração de Jesus. Realizadas a IV Olimpíada Gonçalense e a I Exposição de Educação Sanitária. * * * São Pedro da Aldeia - Instalado um pôsto da Patrulha Rodoviária do Estado, no distrito de Iguaba Grande. Silva Jardim Inaugurada a nova adutora dos serviços de águas, procedente da Lagoa de Juturnaíba. Teresópolis - Realizado o XV Curso Internacional de Férias do Pró-Arte. Três Rios Criadas a Academia Trirriense de Letras e Artes e a Fundação Educacional Vale do Paraíba- FEVAP. V alença - Inaugurados o Grupo Escolar Almirante Rodrigues Silva e o Ginásio de Artes Industriais, anexo ao Instituto de Educação Deputado Luís Pinto. Vassouras Instalado pôsto policial do 2. 0 distrito, na vila de Pati do Alferes. Volta Redonda - Realizado o V Salão Nacional de Artes Fotográficas. Inaugurados o Grupo Escolar Minas Gerais e a rêde de energia elétrica do bairro do Retiro. * SÃO PAULO Aguas da Prata - Inaugurado um lago artificial. Aguas de Lindóia - Realizado o I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica. Altinópolis - Instalada a Comarca . Alvares Machado Construído nôvo prédio da Igreja Metodista e o Centro Social Evangélico . Alvilândia - Criada a Escola de Iniciação Agrícola . Angatuba - Realizada conferência sôbre a "Educação religiosa da criança moderna". Aparecida - Inaugurado o Umuarama Clube. Criada a Escola Normal anexa ao Ginásio Estadual América Alves. Araçatuba - Inaugurado um conjunto de armazéns e silos da CAGESP. Instalados o Ginásio Estadual Pro f. Jorge Correia e o Grupo Escolar José Gerardi. Araçoiaba da Serra - Construídas pontes slôbre o rio Iperó e o ribeirão Jundiacanga. Arandu - Instalada a Prefeitura. Araraquara - Fundados a Revista "Reportagem" e o J ornai "Diário da Araraquarense". Instalados telefones automáticos. Criado o Sindicato Rural. Realizadas a 1.a Feira Industrial e uma exposição de fotografias. Instalados o Museu de Mineralogia e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico. Realizadas a 1.a Feira Agroindustrial e conferências sôbre: "Aspectos históricos da Toxicologia" (Dr. Joaquim de Arruda Camargo), "Orientação Geral do exame pericial Toxicológico e Toxicomania" (Dr. Aymar Batista Prado), "Cromatografia" (Prof. Antônio Longo), "A Fórmula do Benz·ano de Kelulé e sua evo- * * * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * * 137 lução em 100 anos" (Dr. Paulo Carvalho Ferreira), "Vitamina B-12 como coezimina" (Dr. Aldo Foreci Júnior), "Esquistossomose" (Dr. José de Oliveira Coutinho), "Doença de Chagas" (Dr. José de Lima Pedreira de Freitas), "Câncer na Bôca" (Prof. Jorge Fairbanks Barbosa), "Economia Dental" (Prof. Marcelo Fr~adenthal), "Ciência e Tecnologia no Mundo Atual" (Prof. Mário Tolentino), "Plásticas das Fissuras Palatinas" (Dr. Guaracyl Costa), "A importância da Ortodontia na Sociedade" (Prof. Jorge Gonçalves Dias). "Acidentes e complicações na Exodontia" (Prof. José Bonifácio Fonseca), "Noções fundamentais de análise polarográfica e amperométrica" (Prof. Gilberto Rubens Biancalana), "Do Hominóide ao Homo Sapçien" (Prof. Paulo Duarte), "Varíola, ameaça constante" (Prof. Ruy Soares) e "Farmácia Hospitalar - seu papel e importância no momento atual" (Dr. José Sylvio Cimino). Ariranha - Construída a Igreja Batista. Artur No[Jueira nete dentário . Instalado um gabi- Auriflama - Fundado o Clube Atlético Municipal. Concluído o Centro Telefônico Municipal. * Inaugurado o Hospital Santa Helena. Realizada a 1.a Feira de Ciências. * * Avaré - Em circulação o primeiro nÚ· mero do jornal "O A varé" . Bananal Agropecuária. Barbosa dual. Fundada a Cooperativa Inaugurado o Ginásio Esta- Bariri - Inaugurados o Mercado Municipal, a Estação Rodoviária e a Escola Normal Estadual. Fundada a Rêde Feminina de Combate ao Câncer. Realizadas conferências sôbre "O Suicídio" ( Dr. José Celso de Camargo Sampaio) , "Pastagem Consorciada" (Dr. Alaor Menegário), "Câncer" (Dr. Salim M. Amado), "Assistência ao Menor Abandonado" (Pe. Ovídio Ticianelli), "A Origem da Vida Humana" (Dr. Sully Urbach), "O Comunismo e seus Malefícios" (Dr. Sílvio Marques Júnior), "Psicologia Diferencial e Clínica" (Pe. Fernando de Godoy Moreira), "Os Institutos da Injúria, da Calúnia e da Difamação" (Dr. Damazio Evangelista de Jesus) e "Bariri participa do desenvolvimento do País por intermédio da Hidrelétrica" (Dr. * R. bras * Alberto Kuyumjian). * Entregues ao tráfego duas pontes ligando o Município a Itapuí e Jan. Barretos - Criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Fundado o Conservatório Musical Heitor Vila Lobos. Realizados o I Simpósio de Estudos do Direito Penal e o V Congresso dos Municípios. Inaugurada a CPache Bom Jesus, da Associação das Damas de Caridade . * * * Barueri - Instalada a Comarca. Batatais - Criado um pôsto de mecanização. * Concluído o Mercado Municipal. Bebedouro Em funcionamento o Gabinete Dentário do Serviço de Integração e Assistência Municipal e o Hospital Santa Teresinha. * Realizada conferência sôbre "Cristo é a única Esperança", pela Sr. Reynaldo Prestes Nogueira. ·~ Criado o Grupo Escolar José Francisco Pascoal, na vila Major Cícero de Carvalho. Birigüi - Criado um pôsto de mecanização, do Departamento de Engenharia e Mecânica da Agricultura. * Em funcionamanto as Cooperativas de Financiamento Bancário e a Central Agrícola de São Paulo. Concluída ponte sôbre o córrego Birigüizinho. Biritiba Mirim - Instalados o Ginásio Estadual e o Destacamento Policial. Botucatu - Inaugurado o Quartel da 4. 3 Companhia da ~ôrça Pública do Estado. Buri - Criado o 2.0 Grupo Escolar. Inaugurada a rêde telef8Buritama nica urbana. Cabreúva - Concluído um grupo escolar no bairro do Bananal. Caieiras - Criado o Pôsto de Assistência Médico-Sanitária. Cajamar - Instalados um parque infantil e uma igreja batista. Inaugurada a Escola Rural dos Cristais. Construído o Parque Municipal. Cajobi Instalada, em sede própria, a Agência da Caixa Econômica Estadual. Campinas - Realizados o I Simpósio de Alimentação e Nutrição e exposição de gravuras da Renascença e do acervo do Museu de Arte Sacra . * Realizada conferênsia s8bre "Seminário químico do solo", pelo dr. Parker F. Pratt, da Califórnia. Campos do Jordão - Realizado o 1.0 Encontro Nacional de Defesa dos Tuberculosos e Egressos. Instalados o Parque Infantil de Abernésia e a Fonte Luminosa * Mun., Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * * 138 * de Capivari. Realizada a XV Convenção dos Industriais do Interior. Cananéia - Inaugurados um hotel, um pôsto telefônico, a adutora de Pitangui e a extensão da rêde de energia elétrica de Juquiá. Castilho - Aberta ao tráfego a ponte sôbre o rio Tietê. Cerqueira César - Criada escola mista na fazenda São José. Clementina - Inaugurada a rêde telefônica urbana . Colina - Criada a Escola Normal. Cruzeiro - Fundado o Ginásio N. s.a Auxiliadora. Descalvado Realizada a III Feira de Ciências. Elias Fausto - Criada uma escola primária. Fartura Fundada a Cooperativa Agrícola. * Criadas cinco escolas primárias e construídos três prédios, na zona rural. Fernando Prestes Construída ponte sôbre o c6rrego Mendes. Franca - Realizada conferência siÔbre "Educação Social". Gabriel Monteiro - Fundado o Independente Esporte Clube. Getulína - Inaugurada a Santa Casa de Miseric6rdia. Construída a quadra de esportes do Ginásio e Escola Normal Coronel Alfredo Marcondes Cabral. Glícério Em funcionamento o Ginásio Estadual. Guapiaçu - Inaugurado um grupo escolar. * Guararapes Agroindustrial. GuaratintZuetá Clube. Realizada a Exposição Fundado o Lions Guariba Fundado o Lions Clube. Inaugurada a sede pr6pria do DCT. Guarujá - Inaugurada a rêde de energia elétrica de BELSA . Guzolândia - Fundado o Esporte Clube Guzolândia . Inaugurada a rêde de energia elétrica. IacantZa - Instaladas a Escola Técnica de Comércio Municipal e a rêde telefônica. lepê - Inaugurada a Quadra Municipal de Esportes. lndaiatuba - Realizado o III Salão de Pintura. Inauguradas a filial da Cooperativa Agrícola de Jundiaí e as sedes pr6prias do Esporte Clube Primavera e do Entreposto da Cooperativa Agrícola de Co- * * * * tia. Fundada a Associação Comercial e Industrial. ltapetinintZa - Realizada a VII Exposição Regional de Animais e Produtos Derivados. ltapeva Inaugurada a Praça do Correio. ltapira Realizada a IV Olimpíada Estudantil. * Inaugurados o nôvo Estádio Coronel Chico Vieira e a Subdelegada da CIESP. Itápolís - Concluídos um grupo escolar no distrito de Nova América e a praça. de esportes do Instituto de Educação Valentim Gentil. ItaporanlZa - Instalada a Escola Normal Municipal. * Criada uma escola rural no bairro de Maria Júlia. Itapura - Instalada a Prefeitura. Itaríri Inaugurados um jardim pÚ· blico, a Escola Normal e Ginásio Estadual e a rêde de abastecimento dágua. Criada a Escola de Emergência Estadual, no bairro de Três Barras . ltirapina - Instalada a Cooperativa de Consumo Popular. ]aboticabal Inaugurada a Casa de Recuperação da Criança Convalescente. ]acupiranga - Criado o Curso Normal, anexo ao Ginásio Estadual. ]undiaí - Inaugurado o aeroporto. Lavínia - Inaugurados o Centro Telefônico e a Emprêsa Telefônica Municipal. Leme - Funcionando, em caráter experimental, a Rádio Cultura. Limeira - Realizada a 1.9 Feira Agrocientífica e Industrial - FACIL. Luiziânia - Criados o Ginásio Estadual e um grupo escolar no bairro de Santo Antônio. Inaugurada a rêde telefônica interurbana. Mairíporã - Inaugurado o Supermercado Mairiporã. Marabá Paulista - Criada a Escola de Iniciação Agrícola. Mariápolís Concluída a Matriz da Imaculada Conceição. Matão - Realizada Exposição de Orquídeas. Miracatu - Instalada uma escola isolada municipal no bairro do Serralha. Em funcionamento a Escola Normal. Mirandópolis - Realizadas conferências sôbre o tema "Cristo, a Única Esperança". Mirassol Instalada a Creche Stela Vendramini. * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :117·149, jul./dez. 1965 * 139 Mococa - Instalada a Cooperativa de Consumo de Mo coca. Criada a Guarda Mirim, pelo Lions Clube . Em funcionamento a Rêde Feminina da Associação Paulista de Combate ao Câncer, Instalados o Lions Clube, o Clube de Boliche e o Sin,dicato dos Trabalhadores Rurais . Mogi das Cruzes- Realizadas a I Feira Agroindustrial e a Exposição folclórica. Fundado o Centro Melo Freire, de cultura. Mogi Mirim - Realizados o II Congresso Catequético da Arquidiocese de Campinas e a I Feira Agroindustrial da Baixa Mogiil.na . M ongaguá Inauguradas novas instalações do Pronto Socorro Municipal. * Instalado o Pôsto de Assistência MédicoSanitária. * * * * Morungaba - Inaugurada a Igreja As'Sembléia de Deus. Natividade da Serra Instalado o Pôsto de Puericultura. * Concluído um grupo escolar. Nhandeara Inaugurada a rêde telef1ônica. Nova Odessa - Instalado o Centro de Nutrição Animal. Nuporanga - Instalado o Ginásio Estadual. Olímpia Inaugurada a Capela de São Benedito. '~ Criados um ginásio agrícola e uma escola municipal, na fazenda Boa Esperança. * Criados grupos escolares, nas vilas Silva Melo e São José. ~· Realizada a III Feira de Couro . Orindiúva Instalada a Prefeitura Municipal. Palmital - Fundada a Liga Palmitalense de Futebol. * Criadas 4 escolas isoladas. * Inaugurada a Santa Casa de Misericórdia N. s.a de Fátima. Paulo de Faria - Inaugurada a nova Cooperativa Agrícola. Penápolis - Em circulação o jornal "A Tribuna". Piacatu - Inauguradas a rêde telefônica urbana, o Ginásio Estadual e o Estádio José Sebastião Martins. * Fundado o Piacatu Esporte Clube. Pindorama Construídas uma ponte sôbre o córrego da J a cuba e a Capela de São Pedro. Piracicaba Realizados uma exposição d·e artes plásticas e o I Curso de Preparação de Diretores Escolares. * Inaugurados um jardim, no bairro de São Luís e R bras Mun , Rio de * o prédio do Centro Social Cáritas. Realizados o X Congresso Brasileiro de Ciência do Solo e o II Simpósio Brasileiro de Cromotografia. Instaladas a II Exposição Infanto-Juvenil, o XIII Salão de Belas Artes, a I Feira Agroindustrial e a II Exposição Nacional de Máquinas Agrícolas. Inaugurado o Estádio Municipal. Realizad~ a VI Reunião Brasileira do Milho . Piraju - Fundada a Cooperativa Habitacional. Realizada uma conferência sôbre "Música Popular na Literatura Brasileira". Em circulação o jornal "Fôlha de Piraju". Fundados o Iate Clube e o Círculo de Pais e Mestres. Pontal - Inaagurado o Cine São Jorge. Presidente Prudente Criado o SAMDU. Realizado o Conclave Pedagógico de Ensino Comercial. Promissão Instalada a Rádio Brasil- zyy.7, * * * * * * Rafard - Instaladas a Câmara e a Prefeitura. Redenção da Serra - Instalado o Ginásio Estadual. Ribeirão Bonito - Entregue ao tráfego uma ponte sôbre o rio Jacaré-Guaçu. Ribeirão do Sul - Instalada a Prefeitura. Rio Claro - Criado o Pôsto de Mecanização Agrícola. Realizada exposição de orquídeas. Instalada a Delegacia Regional de Saúde. Roseira - Instalada a Prefeitura. Sales Oliveira - Fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Santa Cruz do Rio Pardo Criado um ginásio no bairro de São José . Santa Rosa do Viterbo - Em circulação o jornal "Fôlha de Santa Rosa". Santópolis do Aguapeí - Inaugurada a rêde telefônica urbana. Santos Realizado o X Congresso Estadual dos Municípios. São Bernardo do Campo - Inaugurados grupos escolares em Nova Petrópolis e vila Assunção. Instalados ginásios em vila Baeta Neves e vila Planalto. São Caetano do Sul - Inaugurada uma agência do Banco do Estado de São Paulo. Criada uma biblioteca pública. São Carlos Inaugurado o Serviço de Rádio-Patrulha. Realizada a 1.a Feira da Indústria Nacional (FINASCA) . São João da Boa Vista Realizada a Feira de Ciências. * * * * Janeiro, !_!!(71/72) :117-149, jul /dez * 1965 140 São Joaquim da Barra - Inaugurada a Igreja Assembléia de Deus. Instalado um chafariz, na praça Magino Diniz Junqueira, * São José Faculdade de São José 11 Simpósio Equatorial. do Rio Pardo - Instalada a Filosofia, Ciências e Letras. dos Campos - Realizado o Internacional de AHonomia SÃO PAULO Inaugurados o Palácio dos Bandeirantes e as novas instalações do Educandário Sampaio Viana. Realizado o I Congresso Pan-americano de Conservação do Solo . Instalados a Estação Elevatória Jabaquara-Chácara Flora e o Reservatório de Compensação do Alto da Boa Vista. Inaugurados os novos prédios do Grupo Escolar da Aclimação e do Colégio Estadual e Escola Normal Roldão Lopes de Barros. Instalado o Grupo Escolar Santa Eulália . Valparaiso Fundada a Associação dos Servidores Públicos Municipais. Vargem Grande do Sul Criado o Serviço Telef8nico Municipal. Inaugurada a Igreja da Legião da Boa Vontade. Várzea Paulista Concluída a rêde de esgotos. Vera Cruz - Entregue ao tráfego uma ponte s8bre o rio do Peixe. Viradouro - Instalada a Comarca. * * * * * São Roque Fundádo o São Roque Clube. Sertãozinho Realizados o I Seminário de Estudos para profes&ôres Primários da Região de Ribeirão Prêto e o 111 Festival de Teatro Amador do Estado. Socorro - Inaugurada a sede própria do Forum. Taquaritinga Instalado o Lions Clube. Tatui Em funcionamento a Escola Normal Paulo lazzetti. Taubaté Criado um pôsto no Departamento de Engenharia e Mecânica da Agricultura. Inaugurados o 1.0 mercado distrital e uma agência do IAPB. Fundada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Realizada a Feira de Folclore. Criados o Centro Regional da Criança, o Instituto Diocesano de Ensino Santo Antônio e a Escola Industrial. * * * * Tejupá - Instalada a Prefeitura. Tupã Realizada conferência sôbre "A Formação da Federação Brasileira", pelo Dr. José Carlos de Ataliba Nogueira. Inaugurados o Escritório Jurídico-Comercial do Estado e uma ponte sôbre o rio do Peixe. * Urupês - Instalados o Serv·iço de Assistência à Criança, a Comarca, a Escola Normal e Ginásio Estadual Rubens Ferreira Martins, o Centro Espírita Adolfo Bezerra de Menezes e a Igreja Remanescentes dos Primogênitos . R. bras PARANÁ Almirante Tamandaré Estendida a rêde de energia elétrica ao povoado de Tranqueira. Ampére - Inaugurado o n8vo prédio do Grupo Escolar. Apucarana - Inaugurados o Supermercado Municipal, a Praça Cristo-Rei e a 2.a Procuradoria Geral do Estado. Arapongas - Realizada, pela enfermeira Glaci de Andrade Figueira Walsh, conferência sôbre o tema: "Maternidade e Infância". ·~ Instalada a Casa das Irmãs, na Colônia Esperança . Inaugurado o Grupo Escolar da vila Industrial. Realizado o Congresso de Estudantes do Paraná . Barbosa Ferraz - Inaugurado o Estádio Milton W. Ramos, do América Futebol Clube. Bela Vista do ParaÍso - Instalado em sede própria o Ginásio Estadual. Borraz6polis Inaugurada a rêde de energia elétrica . Cambé - Inaugurado o n8vo edifício do Forum. Instalado o 1.° Centro Científico. Fundada a Associação Profissional das Catadeiras e Costureiras no Comércio do Café. Campo Largo - Inaugurada a Maternidade e Cirurgia N. s.a do Rocio. Campo Mourão - Em funcionamento a Usina Mourão 11. Capanema Inaugurado o Ginásio Castro Alves. Cascavel - Construída a nova estação rodoviária. Inaugurado o Grupo Escolar Júlia Wanderley, na vila Cancelli. Centenário do Sul - Fundada a Companhia de Água e Esgotos Sanitários. Cianorte Inaugurados uma agência do Banco do Brasil e o Colégio La Salle. Instalada a rêde de energia elétrica . Cidade Gaúcha - Criada a Escola D. Pedro I, em Água da Conserva. Inaugu- * * * * * * Mun , Rio de Janeiro, ~(71/72) :117-149, jul /dez * 1965 141 rada a Igreja Congregação Cristã no Brasil, no distrito de Tapira. Congoinhas Construída uma ponte sôbre o rio Congonhas. Coronel Vivida- Instalada a Comarca. Dois Vizinhos - Inaugurada a Escola Normal e Ginasial Santos Dumont. Faxina! - Instaladas uma escola pública, em Rio Pedrinho, e uma agência do Banco do Estado do Paraná. Foz do Iguaçu - Em circulação o semanário "Tribuna do Oeste". Inaugurado o Colégio Estadual Naipi. Guaratuba - Inaugurada a Cancha de Esportes Presidente John Kennedy. lpiranga - Instalada a rêde de energia elétrica da COPEL. * lporã - Inauguradas as escolas isoladas Prestes Maia, Vasco da Gama, Epitácio Pessoa e Frei Henrique de Coimbra. Fundada a Sociedade Esportiva Beneficente e Cultural de Iporã. * lrati - Inaugurado um grupo escolar, na vila São João. Instaladas duas escolas no distrito de !tapará . * ltambé - Concluído o Ginásio e Escola Normal Regional. ltapejara d'Oeste Realizada a 1.a Semana Ruralista . lvaiporã - Inauguradas a Escola Brás Cubas e uma escola municipal na faz·enda Santa Bárbara . Instalado o Grupo Escolar Barão do Cêrro Azul. Aberta a agência local do Banco do Estado do Paraná. Inaugurados o Clube América e a sede do Esporte Clube Jardim Alegre. Jacarezinho - Instalada a Companhia Telefônica. * Inaugurado o Parque Infantil. Jandaia do Sul - Inaugurada a Praça Pio XII. * * * Jardim Alegre Estadual. Instalada a Coletoria Jatalzinho Inaugurada uma escola municipal. Kaloré Instalada a rêde de energia elétrica. Lapa - Em circulação a "Revista do Mate". Loanda - Inaugurado um grupo escolar no bairro vila N. s.a Aparecida, distrito de Comur. * Criado o Lar dos Velhos Desamparados. * Inaugurados grupos escolares nos bairros do Amparo e Palmital. Lobato - Criado o Seminário Menor dos padres da Ordem de São Carlos. Londrina - Inaugurada a Escola Profissional do Lar Aná!ia Franco. Realizados o VIII Congresso Nacional de Cirurgia, a I Jornada Paranaense de Gastroenterologia e Nutrição, a XX Semana Médica Regional do Norte do Paraná e a II Exposição Agropecuária Industrial. Inaugurados os Parques Infantis de vila Nova e vila da Fraternidade. Realizadas, na Semana Jurídica, conferência sôbre "Congresso Nacional", "Constituição e Perspectivas de Reformas", "Concurso de Oratória", "A Lei Suplicy e os Diretórios Acadêmicos" e "O Processo Trabalhista". Mallet Inauguradas as escolas isoladas Presidente Dutra, João XXIII e Leão XIII. Construídas uma escola isolada, no Lajeado e a escola para Excepcionais. Mamboré - Inauguradas escolas municipais em Água do Cristo, Ávila Andrade, Santo Rei, Água da Lagoa (José Gomes), fazenda Santa Helena, Colônia Vitorino, Colônia dos Mendes e fazenda São Jorge. Mandaguari - Construído o nôvo prédio do Ginásio Estadual V era Cruz. Maringá - Instalado o Grupo Escolar Madeiras Phillips. Inaugurados o Centro Português, a Biblioteca Pública e a Academia Maringaense de Letras e Artes. Fundado o Centro de Pesquisas Odontológicas. Medianeira - Inaugurada a Sociedade Esportiva Recreativa Jardinópolis. Mirasselva - Instalada a rêde de energia elétrica da COPEL. Nova Cantu - Inaugurada a Exatoria de Rendas Estaduais. Nova Esperança - Instalada, em sede própria, a Associação Atlética B3nco do Brasil. Inauguradas a Associação Juventude Atlética União, a Escola Cônego Francisco Peregrino Lopes, na vila Japonêsa e uma Policlínica. Nova Fátima Instalado o Cartório do Registro Civil. Construída a Praça Governador Ney Braga. Nova Londrina - Instalada, em sede própria, o Ginásio Estadual. Inauguradas uma agência do Banco do Brasil e a Casa do Lavrador. Palmas Instalada uma agência do Banco do Brasil Palmeiras - Inaugurados o Centro Social do SESI e uma escola em Floresta. Paranacity Criadas a Biblioteca Tasso da Silveira do Ginásio Estadual e a Guarda Mirim Municipal. * * * * * * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !,!l(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * 142 Paranaguá Inauguradas a sede da Associação Atlética do Banco do Brasil e a sucursal de "O Estado" e "Tribuna do Paraná". Instalados o Jardim de Infância D. Maria Montessori e um grupo escolar na vila dos Portuários . Paranavaí Instalado o Curso de Prática Comercial do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Realizada a III Exposição Agrícola. •:• Instalada a Comarca . Pato Branco - Construída a nova estação rodoviária. ··· Instalado um pôsto agropecuário . Paulo de Frontin Inaugurada a escola São Sebastião, em Barra Grande e outra em Chapéu de Sol. Piraquara Realizada a I Feira de Animais e Produtos Derivados. Pitanga - Construído um cinema. Ponta Grossa Inaugurado, pelo SENAI, o Centro de Adaptação e Treinamento Flausino Mendes. Realizado o I Congresso da Associação Médica do Paraná. Pôrto Rico Instalados o Pôsto de Saúde da Fundação de Assistência ao Trabalhador e a Colônia de Pesca. Rebouças - Construída uma escola na localidade de Riozinho de Baixo. ::: Realizada a Festa da Amizade. Instalado o Colégio Comercial anexo ao Ginásio Estadual. Inaugurado o Parque Infantil Municipal. * * * * Rio Bom - Instalada a Coletoria Estadual. Criados um grupo escolar e a Associação Rural. Rolándia - Criado o Curso Vocacional e de Economia Doméstica Rural, no Ginásio Estadual Presidente Kennedy. Rondon Criadas duas escolas primárias, no distrito de Tapira. ::: Inaugurados o Jardim de Infância Municipal D. Paulina e a Escola Água da Juruna. Instalado o Serviço Telefônico RONDONTEL. Sabáudia - Em funcionamento a escola -isolada Dr. Anísio Sabóia. Salgado Filho Instalado um pôsto pluviométrico. Santa Isabel do Ivaí - Inaugurada a Biblioteca Pública. Santa Isabel do Oeste Instalada a Exatoria Fiscal . Santo Antônio Instalados cartórios do registro civil nos distritos de Pinhal de São Bento, Bom Jesus do Barracão e São * * Sebastião da Bela Vista. Inaugurados um pôsto de pluviometria e o Príncipe Hotel. Santo Antônio do Paraíso - Instalada rêde de energia elétrica no distrito de São Judas Tadeu. São João do Ivaí - Inaugurada a Escola Pedro Álvares Cabral. Instalada a Coletoria Estadual. Inauguradas uma ponte sôbre o rio da Bulha e três escolas em Água de Jaboticaba, Pôrto São João e sítio Beija-Flor. * * São Jorge d'Oeste toria Estadual. Instalada a Cole- São José dos Pinhais Regional de Futebol. Fundada a Liga São Mateus do Sul - Inaugurados os edifícios do Ginásio Estadual Duque de Caxias e Maternidade Dr. Paulo Fortes. Sengés Realizadas conferências sôbre "Desafio da Hora Presente", pelo Pastor João Cipriano da Cruz; "Higiene da Criança", pelo Dr. Juramir Ferreira Pinto, "Administração Pública", pelo Prefeito Sr. Michel Dib; "Os dentes e sua conservação", pela Sra. Maria Pedrina Cruz, e "Alimentação Escolar", pela Prof. 3 Cleoni Bittencourt Pinto • Telêmaco Borba toria Estadual. Inaugurada a Exa- Tibagi - Inaugurado o Cine Diamante. Instalada a Escola Normal. Toledo - Inaugurado o Instituto Camiliano João XXIII. Tomazina Construídas duas escolas na zona rural . * União da Vitória - Criadas escolas municipais em Rio Sabiá e J acutinga. Wenceslau Braz - Inaugurado o Colégio São Tomaz de Aquino. Instalado um armazém do IBC. * * R bras Mun , Rio de SANTA CATARINA Água Doce - Inaugurado um parque infantil. Criada a Escola Normal. Antônio Carlos - Instalada a Coletoria Estadual. Inaugurada a rêde de energia elétrica . Araquari - Inaugurada a rêde de energia elétrica na vila balneária e pesqueira de Barra do Sul. Instalado o Viveiro Florestal. Aurora - Criadas duas escolas primárias em Raso Feio e Chapadão Aurora. Janeiro, 18(71/72) :117-149, jul /dez * * * 1965 143 Biguaçu - Inaugurada a Escola Estadual de Morro da Bina. Blumenau - Criadas duas escolas primárias. Bom Retiro - Instalado o Curso Nor- mal. Caçador - Inaugurada uma ponte sôbre o rio Caçador . Catanduvas - Construída a nova igreja de Campina da Alegria. Corupá Construídos um nôvo cemitério e a Escola Ernesto Rücker, na localidade de Osvaldo Amaral. Criciúma - Inaugurada uma ponte em Maracajá. Realizadas conferências sôbre a "Igreja na atualidade", pelo Pe. Carlo Wechi, e "Carvão, Energia e Progresso", pelo Dr. Francisco Canziani. * Curitibanos Realizada conferência sôbre ''Filosofia Pura suas origens e seus ramos", pelo Dr. Sebastião Severino da Luz. Descanso - Fundado o Grêmio Esportivo Ouro-Verde. Inaugurada uma ponte sôbre o rio Famoso. Criada a escola isolada municipal de São Luís, na Linha Ervalzinho. * * Erva] Velho - Inaugurada a sede social do Clube 1.0 de maio. Faxina] dos Guedes - Construída uma escola em Banhado Verde. * Fundado o Clube da Amizade. FLORIANÓPOLIS Realizadas conferências siÔbre os temas "Previdência Social na República Federal da Alemanha", pelo Prof. Ralph O. J. von Gersdorf, e "O Problema Energético em Santa Catarina", pelo Coronel Luís Carlos. Em circulação o jornal "A Nação". * Inaugurado o Jardim de Recreação, no distrito de Cachoeira do Bom Jesus. Instalada a TV Florianópolis, canal 11 . * * Ganchos tadual. Instalada a Coletoria Es- Gaspar - Inaugurado o Grupo Escolar Ivo de Aquino. lbirama Instaladas escolas isoladas no distrito-sede e em Forcação. Fundada a Juventude Progresso de lbirama, entidade recreativa e cultural. * lmaruí - Inaugurada a Escola de Corte e Costura do SESI. Instalados grupos escolares em Passagem de Rio d'Una e Tamborete. * Itaiópolis ...,.... Concluída uma ponte sôbre o rio ltajaí do Norte, no distrito de Iraputã. ltapiranga Construída uma ponte sôbre o arroio Macaco Branco. ]araguá do Sul - Concluído o prédio escolar na vila de Nova Brasília. Fundada a Liga Feminina de Assistência Social. * Concluído o Mercado Municipal. * Inauguradas as sedes próprias do Grupo Escolar Prof. Roland Harold Dornbusch e do Mercado Municipal. ]oinville Construídas duas pontes, uma no ribeirão Elling e outra no rio Guaxanduva. Inaugurados o Horto Florestal, o Jardim Botânico, o Colégio Normal Governador Celso Ramos e o Cartório do Registro Civ.U . Lajes - Inaugurada a estação abaixadora Vida! Ramos Júnior. Concluída uma ponte sôbre o rio Lava-Tudo. ':' Instalada a rêde de energia elétrica. Fundada a Rêde Feminina de Combate ao Câncer. Laguna Instalada a nova rêde de energia elétrica. Inaugurado o Cine Roma. Matos Costa - Construídas as pontes sôbre os rios da Divisa e Mirim Doce. Modêlo Inaugurada uma ponte sôbre o rio Burro Branco. Mondaí Construída uma ponte sôbre o arroio Jundiá. Nova Veneza- Fundada a Companhia Nacional de Educandários Gratuitos. Inaugurado o Ginásio Noturno Cônego Miguel Giacca. Palmitos - Realizada a I Exposição de Produtos Agrícolas. Inaugurado o nôvo prédio-sede da Prefeitura, Câmara de Vereadores, Promotoria Pública, Serviços de Rádio da Polícia, ACARESC e Agência Municipal de Estatística. Piratuba Inaugurados o Pôsto de Saúde Pública e uma escola primária na estrada Linha Serraria . Pôrto União Construída a Maternidade Mater Puríssima, anexa ao Hospital de Caridade São Brás. Presidente Getúlio Criada uma escola na localidade Barra de J acutinga . Inauguradas a Casa Rural e a ponte sôbre o rio dos Índios . Rio do Sul - Construída a Praça 25 de Julho. * Inaugurados o Paço Municipal e a ponte sôbre o rio ltajaí-Açu. Rio Negrinho - Inaugurado o Hospital Maternidade da Associação Hospital Rio * * * * * * * * R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !.!!(71/72) :117-149, ju! /dez. 1965 144 Negrinho. * Instalado o parque infantil do Educandário Santa Teresinha. Salete - Inaugurado o Grupo Escolar Bernardino Ribeiro. São Bento do Sul Inauguradas as escolas Emílio Engel, na vila de Rio Vermelho e Francisco Roesler . Fundados clubes agrícolas em Mato Prêto e Lençol. Instalado um gabinete dentário. São Joaquim - Construída uma ponte sôbre o rio Lava-Tudo. São Martinho Instalado um Pôsto de Saúde. Taió Construída uma ponte sôbre o rio Taió. Tijucas Inaugurados a Biblioteca Edmundo da Luz Pinto e o Departamento de Leituras Infantis !rene Peiter Barreto, do Lions Clube . Timhó - Concluído o jardim público. Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Treze Tílias Criado o Ginásio Estadual Cândido Ramos. Tubarão - Instalado o Mercado Municipal Centro de Compras. Vargeão - Inaugurados o Ginásio Normal Fioravante Massolini, a Prefeitura Municipal, a Delegacia de Polícia e a rêde de energia elétrica. Videira - Realizada a 1.a Festa Estadual da Uva. * Inaugurado o Campo de Multiplicação de Árvores Frutíferas, no distrito de Anta Gorda. Xanxerê - Instalada uma escola municipal em Pôsto Indígena. * Construída uma ponte sôbre o rio Xanxerê. * * * RIO GRANDE DO SUL Alegrete - Inauguradas as escolas isoladas municipais Alvaro Kruel e Nico Dorneles, no distrito de Passo Nôvo. Alpestre - Concluída a Casa Paroquial. Criado o Esporte Clube Flamingo. Aratiba - Inaugurados o Centro Telefônico, a rêde de energia elétrica e uma ponte sôbre o rio Nôvo. Arroio do 'Meio - Inaugurado o escritório da ANCAR. Arroio do Tigre - Instalado o Serviço de Assistência médica (SAM). Bagé - Realizadas a X Exposição de Ovinos Controlados de Verão e a 1.a Semana Apropecuária. Inaugurado o monumento ao Barão do Rio Branco. Instaladas a IV * * * Reunião Provincial da Sociedade São Vicente de Paulo e a Junta de Conciliação e Julgamento. Bento Gonçalves - Inaugurados o Ginásio São Roque e a Casa Canônica no distrito de São Roque. Bom Jesus - Instalado o Centro Telefônico de microondas. Caçapava do Sul - Inaugurada a Escola Municipal Maria José Rosa. Instalados o Grupo Escolar Uruguai e a Escola Rural Estadual. * Inaugurado um grupo escolar municipal. Fundada a Associação Bairro do Castelo. Cachoeira do Sul - Realizada a Exposição de Pássaros e Orquídeas. Inaugurado o Orquidário Municipal. Candelária Instalada uma agência do Banco do Brasil. Canela Em circulação o primeiro exemplar da revista-boletim "O Leão das Hortências", órgão oficial do Lions Clube. Cangussu Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Canoas - Criados os ginásios estaduais Marechal Rondon e o de vila Rio Branco . Instalados o Conselho Municipal de Contribuintes e o Conselho Municipal de Cultura. * Fundada a Associação Beneficente N. s.a das Graças. Carlos Barbosa - Inauguradas as Escolas Técnicas de Comércio Dr. Pedro Paulo Zanata e Bartolomeu de Gusmão. * * * * Catuípe Construída uma ponte sôbre o rio Santo Antônio . * Instaladas em novos prédios as escolas municipais: Arlin· do Pasqualini, João XXIII e N. s.a de Fátima. Caxias do Sul - Realizadas a II Exposição de Produtos Agrícolas, I Mostra de Animais, no distrito de Santa Lúcia do Piaí, a X Festa da Uva e a IV Feira Agroindustrial. Cêrro Largo - Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Federal. Coronel Bicaco Instalada a Escola de Turvo, na Esquina Mendonça. Cruz Alta - Instalada a Inspetoria Regional do Impôsto de Vendas e Consignações. Realizada a I Feira Estadual de Indústria, Comércio, Agronomia e Pecuária FELICAP. Cruzeiro do Sul - Instalados o Ginásio Santa Teresinha e a Escola Padre Afonso Weiler em Linha Nova. * B. bras. Mun., Rio de Janeiro, ;!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 145 Dois Irmãos Construída uma ponte sôbre o rio Cadeia, no distrito de Santa Maria do Herval. Dom Feliciano - Concluídas duas pontes, uma na Linha Laurentina e outra na Linha Assis Brasil. Dom Pedrito Criado o Conselho de Desenvolvimento Petritense. Encantado Realizada a I Exposição Agropecuária e Industrial. Encwzilhada do Sul Instalada a Cooperativa de Consumo dos Funcionários do Banco do Brasil. Inaugurada a sede própria do Clube Tabajara: * Erva! Sêco Inauguradas as escolas Orácio Gomes e Brochado da Rocha . Esteio - Concluída a Escola Especial para Surdos Padre Reus . Frederico Westphalen Inaugurada uma ponte sôbre o lajeado Osório. Em circulação o jornal "O Despertar". * Criada uma nova escola Garibaldi municipal. Guarama Inaugurada a Praça Rio Grande do Sul. Realizadas a 11 Exposição Regional de Suínos e a I Amostra de Gado Leiteiro. * General Vargas - Instalados um curso de música e outro de trabalhos manuais. Giruá Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Federal. Gramado Hortências . Realizada a IV Festa das Igrejinha Inaugurado para futebol de salão. um campo ljuí - Instalados o serviço de abastecimento dágua no povoado de Santa Lúcia, distrito de Salto e uma agência da Caixa Econômica Estadual. Fundado o Conselho de Desenvolvimento do Município. ltaqui Em circulação o semanário "O Cambaí". ]aguarão Inauguradas as pontes Azambuja, sôbre o arroio Juncal; Hermenegildo Corrêa, sôbre o arroio Lajões; Lourival Tavares Leite, na estrada para Charqueadas. Construída uma ponte sôbre o arroio Juncalzinho. * * ]aguari - la. Instalado o Ginásio Agríco- * Fundada a Liga Jaguariense de Bochas. Júlio de Castilhos Inaugurada a sede da Associação do Comércio e Indústria. Lagoa Vermelha - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual. Lajeado Instalado o Ginásio Estadual. Lavras do Sul - Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Estadual. Em circulação o semanário "O Garimpeiro". ':' Instalada a Biblioteca Pública. Fundado o Grupo Tradicionalista Galpão Crioulo. Marau Criado o Ginásio Gabriel Taborim. Fundada a Cooperativa Agrícola Mista Marauense Ltda. Criados o Grupo Escolar Frigorífico Borella e a Escola Rural Estadual de Santa Posse. Marcelino Ramos Inaugurada nova sede da agência do DCT. Maximiniano de Almeida - Instalados um pôsto de saúde e uma agência da Caixa Econômica Estadual. Muçum Inauguradas as escolas João Dachery e Papa Pio XII. Não-me-Toque Instalado gabinete dentário no Pôsto de Saúde. Concluída ponte sôbre o rio Colorado. ':' Inaugurada uma escola na localidade de Linha São Paulo. Nonoai Construídas pontes no distrito de Rio dos índios e sôbre o lajeado do Burro. Nova Palma Instalado o Cartório Distrital de vila Caemborá. Nova Petrópolis Construída uma agência do DCT. Nôvo Hamburgo Inaugurados a Escola Normal Estadual e o Ginásio São Luís. Realizada a 11 Feira Nacional do Calçado FENAC. Inaugurado o Instituto de Belas Artes . Paim Filho Criado o Fundo Municipal de Habitação. Panambi - Inaugurada a sede da Associação Rural. Passo Fundo - Inaugurados o Colégio São José, no distrito de Trinta e Cinco e o Parque das Piscinas "A!Ttur Lânjaro" do Clube Comercial. Realizado o IX Congresso das Sociedades Metodistas de Senhoras da 11 Região Eclesiástica. Instalada, em sede própria, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Inaugurados o Estúdio de Gravação de Discos e o Pôsto Policial da vila Petrópolis. Realizado o I Congresso de Vereadores do Planalto Médio. Pelotas Inaugurado o Ginásio de Bochas do Clube Brilhante. Realizada uma exposição de reprodução de quadros de Van Gogh. * Construída uma ponte sôbra o arroio Cadeia, no distrito de Morro Re- * * * * * * * B. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!:!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 * * * * 146 * dondo. Realizadas a III Festa do Pêssego, a XXXIX Exposição-Feira e a Semana Acadêmica Odontológica. Construída uma ponte sôbre o arroio Inácio Antônio e o Pôsto de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras da Delegacia Regional do DFSP. ' 1' Criada a Delegacia Regional da Associação Rio-grandense de Imprensa. Pinheiro Machado Concluída ponte sôbre o arroio Boiei. * Pitatini - Construída a ponte do Passo do Arroio Grande, * Inaugurada a Biblioteca Municipal Joaquim Vieira da Cunha. Planalto - Construídas pontes sôbre os lajeados da Pedra e Bernardo. Pôrto Lucena - Fundado o Centro de Tradições Gaúchas Quero-Quero. Redentora - Inauguradas pontes sôbre os lajeados Lang e Bicaco. * Fundada a Cooperativa Agrícola Mista Redentora Ltda. Roca Sales - Concluída a Ponte Ferroviária sôbre o arroio Augusta. Rodeio Bonito - Construída a Escola Cordilheira, no distrito de Tiradentes. Sananduva - Instalado em nova sede o Aliança Guarani-Sananduvense. Santa Cruz do Sul - Inaugurada a Estação de Bombeiros * Criado o VIII Centro Regional de Coordenação do Ensino Técnico. Santa Matia - Instalado o Centro Regional de Ensino Técnico. Inaugurados o Albergue Noturno, a sede própria do Banco do Brasil, o anexo da Escola Normal Olavo Bilac e as primeiras casas da vila Esperança. * Santana do Livramento conexão da Usina Elétrica de Livramento com a de Rivera, Santiago - Inaugurado o Neno. Instalada a Santana do no Uruguai. Teatro Cine Santo Ângelo - Inaugurada uma agência do Instituto Nacional do Pinho. Realizado o I Seminário Regional de Desenvolvimento Comunitário. Instalada, em sede própria, a Caixa Rural União Popular. Santo Antônio - Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Estadual. * Fundadas a Cooperativa Agrícola Mista Rio dos Sinos Ltda. e a Caraá Ltda. Santo Augusto - Instalada a Estação Experimental da Secretaria da Agricultura, no distrito de São Valéria. São Francisco de Assis - Inauguradas a escola municipal Dr. João de Sousa Fra- * * ga, outra em Passos dos Veados e a Escola Conselheiro Mário Carvalho, em Lajeado. São Gabriel - Em circulação o jornal "Correio Gabrielense". * Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual. São Jerônimo - Realizada uma exposição agropecuária . São Leopoldo - Concluído o primeiro pavilhão do Ginásio Industrial Frederico Guilherme Schmidt. Inaugurada a nova Matriz de Santo Inácio. São Lourenço do Sul - Em funcionamento a Cooperativa de Arroz de São Lourenço do Sul Ltda. Fundado o Núcleo da Associação dos Funcionários Públicos do Estado. São Luís Gonzaga - Criada uma escola municipal na Granja dos Romberger. Instalada rêde de energia elétrica nas vilas de São Nicolau e Pirapó. Em funcionamento uma escola municipal em Linha Bonita, distrito de Mato Queimado. * * * * São Martinho - Fundada a Sociedade Juvenil União da Mocidade Tiaraju. São Sebastião do Caí - Inaugurada a Escola Marechal Cândido Mariano Rondon. Sapucaia do Sul - Construído o nôvo prédio do Destacamento da Brigada Militar. Seberi - Concluída uma ponte sôbre o lajeado Chico Domingos . Serafina Corrêa Inaugurado o Balneário. Sobradinho - Fundada a Cooperativa Segredense Ltda , na vila do Se:?,Têdo. Instalada a Escola Técnica de Comércio. Soledade - Inaugurada a vila Lar das Velhinhas. * Tapejara - Construídas as escolas São Valentim, Rio Pirassucê, Linha Florentina, Linha das Pedras, Secção de São Paulo, Linha Sartória e Cachoeira Baixa, no distrito de Charrua. Instaladas as escolas do Faxina! e Erva!, no distrito de Água Santa. Inauguradas a Escola I de Maio, no distrito de Charrua. "-' Em funcionamento a rêde de energia elétrica e a Escola 9 de Agôsto, na vila Água Santa. * * Taquara Realizadas a I Feira Nacional do Livro - FENAL e a Festa da Melancia. Tenente Portela - Inaugurada a nova Matriz de Nossa Senhora Aparecida. Tôrres IRGA. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72) :117-149, jul./dez. 1965 Instalado o Escritório do 147 Três Coroas - Fundado o Lions Clube. Três de Maio Inauguradas pontes SIÔbre os rios Inhacorá e Buricá. Três Passos - Construída ponte sôbre o lajeado Erval Nôvo. Tupanciretã - Realizada a I Olimpíada Estudantil da Serra e Missões. Uruguaiana Inauguradas a Agência do DCT e a Cooperativa dos Pequenos Agricultores. * Construídas 47 casas do Plano Habitacional. * Fundadas a Faculdade de Zootécnica da Fronteira Oeste e a Sociedade Fila-ntrópica. Vacaria - Instalado o Lar Franciscano. Venâncio Aires - Instalada uma agência da Caixa Econômica Federal. Veranópolis - Criados o Santos Futebol Clube e o Esporte Clube Bota fogo. Viadutos - Instalada rêde de energia elétrica no distrito de Carlos Gomes. Viamão - Construída a Creche Assunção, da Ação Social Paroquial. MATO GROSSO Acorizal - Construído um grupo escolar no povoado do Aleixo . Alto Araguaia Inaugurado o Curso Técnico de Contabilidade. Alto Garças drelétrica . Instalada a Usina Hi- Alto Paraguai Construída a Capela de Bom Jesus da Lapa. Amambaí Criada a Escola Técnica de Comércio Dr. Fernando Corrêa da Costa. Inaugurado o Matadouro Municipal. * Aquidauana Instalada uma agência do Banco do Estado de Mato Grosso. Araguainha Municipal. Instalada a Prefeitura Barra do Bugre Inauguradas uma ponte sôbre o rio Paraguai, o Pôsto de Saúde e uma escola primária em Nova Olímpia. Bar1a do Garças - Construída a Casa de Saúde Nossa Senhora Auxiliadora. Bataguaçu Criada a Escola José Bonifácio. Inauguradas a Cadeia, a Delegacia e a ponte Prof. Maurício Joppert, sôbre o rio Paraná. * Bela Vista Imparcial". Fundado o jornal "O Bonito - Instalada a Usina Termelétrica. Criada uma escola em Campina da Carqueja. * Cáceres - Inaugurado o Centro Telefônico Automático. Campo Grande - Fundados os ginásios São Francisco e São Luís. Realizada a 27.a Exposição Agropecuária e Feira de Amostras. Em circulação o jornal "A Fôlha de Mato Grosso". * * CUIABÁ Criada uma escola municipal em Mata de Dentro, no distrito de Guia. Inaugurada a Fonte Luminosa da Praça Cel. Alencastro. Guia Lopes da Laguna Fundada a Associação Beneficente São Lucas . ltaporã Inaugurados o serviço de abastecimento dágua e a sede própria da Prefeitura. 'l' Construído o Estádio Municipal Ouro Verde lvinhema Instalada em nova sede a Prefeitura . * ]aciara - Inaugurada a rêde de energia elétrica no distrito de Fátima. Maracaju Criados o Curso Técnico de Contabilidade, anexo ao Ginásio Estadual, e a Escola Municipal da Lagoa. Miranda Instalada uma agência do Banco do Brasil. Mutum Instalado um escritório da ACARMAT -Associação de Crédito e Assistência Rural de Mato Grosso. Nioaque gia elétrica . Inaugurada a rêde de ener- Nob1es Criadas escolas primárias em Bacia do Cuiabàzinho, Potreiro, Baixo Marzagão e Pedras . Nova Andradina - Construído o Cine Nova Andradina. Criadas as escolas mistas municipais Santos Dumont, São Bento e São Bernardo. * Paranaíba Inaugurado o nôvo Parque Agropecuário. ':' Instalado o Hotel Municipal. Pôrto Murtinho Fundado o Clube Estudantil 13 de Junho. Rio Brilhante Inaugurada uma escola municipal na localidade denominada Entroncamento. * Em circulação o jornal "O Ginasiano" . Rio Negro Concluído o Grupo Escolar Rio Verde de Mato Grosso Construídas escolas em Rio Negrinho, Perdigão e Santa Rosa . Rondonópolis Inaugurado o I Museu Escolar do Estado. Réalizada a IV Exposição Agropecuária e Industrial. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :117-149, ju! /dez. 1965 * 148 Sidtolândia - Inaugurados o escritório da ACARMAT e a Casa da Lavoura. Terenos Instalada a Delegacia de Polícia. Construída uma ponte sôbre o ribeirão Pirajutanga . Várzea Grande Inaugurados um grupo escolar no bairro do Cristo-Rei e um pôsto de inseminação artificial. Instalados o Grupo Escolar Prof.8 Adalgisa e a sede própria da Delegacia de Polícia . ·~ Construído um grupo escolar no bairro de Água Limpa. Vila Brasil Construídas urna agência do DCT, duas escolas nas Estradas de Guiraí e do Hermoso e duas pontes sôbre os córregos de Guiraí e Hermoso, no distrito de Vila Vicentina. * * GOIÁS Amorinópolis Instalada a Escola Educacional Ev,angélica. * Construída uma escola municipal na Fazenda J acuba. Anápolis - Inaugurado o Estádio Municipal Jonas Duarte. ·~ Realizada a XI Exposição Agropecuária . Anicuns - Instalado o Pôsto de Saúde. Aragarças - Inaugurado o Ginásio 31 de Março, da Fundação Brasil Central. Aragoiânia Instaladas duas escolas municipais na Fazenda Santa Teresa e no povoado da Cerâmica dos Dourados. Arraias - Realizada a Exposição Agropecuária. Aurilândia Inaugurados um ginásio e uma usina hidráulica . Avelinópolis Instalada a Coletoria Estadual. Bom Jardim de Goiás - Construídas escolas isoladas nas Fazendas Bom Jardim, Serra Negra e Areias. Bom Jesus de Goiás - Criadas várias escolas primárias . Caldas Novas - Inaugurada a rêde de abastecimento dágua . Catalão - Concluídos o Centro de Formação de Professôres Primários e o Grupo Escolar Wilson Barbosa Lima, no bairro de Bôca da Onça . Geres - Instalada a Associação Atlética Banco do Brasil. •:• Realizada a VII Exposição Agropecuária. •:• Inaugurada a sede própria da Prefeitura . Córrego do Ouro - Instaladas duas escolas estaduais, nas fazendas Veadinho e Cedro. ll. bras. Mun , Rio de Janeiro, ~(71/72) Cumari - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Pirapitinga. Diorama - Instaladas a escola isolada municipal Olavo Bilac e a da fazenda Japoré. Firminópolis - Criado o Jardim de Infância. Formosa Concluído o Grupo Escolar José Décio. Goianápolis - Instalado o gmas1o da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos. Goianésia Inaugurados os Grupos Escolares John Kennedy, no bairro do Carrilho, e Felipe Camarão, no bairro Muniz Falcão . Instalado o Cine Estrêla Dalva. Fundado o Lions Clube. * * GOIÂNIA Fundada a Sociedade Goiana de Engenheiros Agrônomos ( SOGEA) . Realizada a 11 Exposição de Gado Leiteiro e de Cavalos Marchadores do Brasil Central. ·~ Inaugurada a biblioteca do Colégio Estadual. Em circulação a revista "Goiás Judiciário". •:• Realizada a Semana Pedagógica para o Ensino Primário. Instalada a CONEEP Comissão Nacional de Estímulo à Estabilização de Preços. * * * Goiás Inaugurada a nova rêde de abastecimento de água. ·~ Instalada urna Delegacia Regional de Polícia . Concluída a séde própria da Cooperativa Mista Agropecuária Portuense Ltda . * Hidrolândia - Inaugurado o Seminário. Inhumas Instalada a Cooperativa Agropecuária do Mato Grosso Goiano. !porá Construída a escola reunida São João da Escócia. ltaberaí Inaugurado um grupo escolar. ·~ Entregues ao público o Mercado Municipal e a Estação Rodoviária. lta!J,uatins - Criada uma escola municipal na Fazenda Assaizal. ltaputanga - Instalado um grupo escolar em Xixá. Jaragwá - Inaugurada uma ponte sôbre o rio do Peixe. Jataí - Instalada a Sociedade Distribuidora de Minerais. * Concluídos o Forum e o Cemitério. * Inaugurado o estádio do Botafogo Futebol Clube. ·~ Fundada a Cooperativa dos Estudantes Jata1enses. ·~ Realizada a 11 Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial. :117-149, jul./dez. 1965 149 ]uçara - Criado um ginásio estadual. Inaugurado o Grupo Escolar Jacqueline Kennedy. Lagolândia - Criadas as escolas na fazenda Maiador, fazenda Capela, Entroncamento e Bonito . Luziânia - Inauguradas escolas isoladas no parque Alvorada, na fazenda Furriel, no Jardim Paraíso e na fazenda Água Fria. Instalada a sede própria do Banco do Estado de Goiás SA. Mateira - Inaugurado o nôvo prédio do Ginásio Municipal. Maurilândia Fundada uma escola paroquial de nível primário. Miracema do Norte Inaugurada a sede própria do Colégio Tocantins. Miranorte Criadas escolas municipais em Brejo do Meio, Ôlho d'Água, Santa Rita, Água Branca, e Nôvo Horizonte. Moiporá - Inaugurado o Grupo Escolar José Marcelino . Montes Claros de Goiás - Criada uma escola à margem do rio Claro. Nôvo Brasil Instalada uma escola isolada municipal. Orizona - Inaugurado o serviço de telefones automáticos. Palmelo - Fundada a Escola São Francisco de Assis . Paranã - Construída uma escola municipal na fazenda Formosa. * * Paraúna municipais. Criadas diversas escolas Petrolina de Goiás - Construída uma ponte sôbre o córrego Descoberto. Pindorama de Goiás letoria Estadual. Instalada a Co- Pires do Rio - Inaugurado um grupo escolar na vila Sampaio. Pontalina - Inaugurada a Escola Técnica de Comércio . Pôrto N acionai Fundado o Light Clube. * Instalada uma escola municipal na fazenda Atoleiro. Posse Inaugurada uma agência do Banco do Brasil. Quirinópolis - Construídas duas escolas rurais e uma escola reunida . Sanclerlândia Estadual. Instalada a Coletoria Santa Helena de Goiás - Criadas duas escolas isoladas rurais. Fundada a Banda de Música Municipal. * São Sebastião do Tocantins da a Coletoria Estadual. Instala- Sítio Nôvo de Goiás- Instalada a Coletoria Estadual. Trindade Inaugurada a Fonte Luminosa da Praça do Santuário. Vianópolis - Concluído um grupo escolar na fazenda Água Fria. R ECEITAS ESTADUAIS- Para o exercício de 1965, sàmente seis Estados brasileiros e mais o Distrito Federal previram receitas acima de 100 bilhões de cruzeiros; sàmente quatro, acima de 200 bilhões e somente um acima de 1 trilhão. No cômputo geral, os Estados e o DF previram para o ano que terminou uma arrecadação da ordem de 3 trilhões e 138 bilhões 82% da qual ( cêrca de 2 trilhões e 570 milhões) provenientes de uma área que compreende unicamente os Estados sulinos e majs os da Guanabara, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nessa região circunscrita, a previsão de receita foi da seguinte ordem: São Paulo, 1 trilhão e 196,4 bilhões; Guanabara, 466,8 bilhões; Minas Gerais, 272,8 bilhões; Rio Grande do Sul, 236,5 bilhões; Paraná, 165,6 bilhões,· Rio de Janeiro, 162,4 bilhões e Santa Catarina, 71,1 bilhões. A receita do Distrito Federal para o ano de 1965 foi de 116,9 bilhões. Além dêsses, apenas mais quatro Estados da Federação tiveram suas arrecadações orçadas em mais de 50 bilhões de cruzeiros em 1965: Bahia (87,4 bilhões), Pernambuco (73,4 bilhões), Ceará (56 bilhões) e Goiás (54,4 bilhões). Não deixa de ser surpreendente a posição do Amazonas, com uma previsão orçamentária. superior a 34,5 bilhões, acima da Paraíba (30,1 bilhões), do Pará (22,1 bilhões) e, no sentido inverso, a do Espírito Santo, unidade de grande potencial econômico mas de baixa expressão tributária.: 18,7 bilhões, contra 20,8 bilhões de Alagoas, e menos do que todos os arrolados acima. Três Estados estimaram sua receita em pouco mais de 1 O bilhões de cruzeiros (Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso), e os três restantes em pouco mais de 5 bilhões (Sergipe, Piauí e o Acre). Em 1964, a arrecadação nos Estados e no Distrito Federal totalizou 1 trilhão e 632 bilhões de cruzeiros. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 2:,!!(71/72) :117-149, jul /dez 1965 Brasil em Revista FLAGRAN1'ES MUNICIPAIS O Município de São Carlos (SP), cuja fund ação remonta ao ano de 1857, é hoje • uma das mais prósperas comunas do Alto Planalto Paulista. Sua elevação à categoria de Município verificou-se a 18 de março de 1865, pela Lei Provincial n .0 15, com a denominação de São Carlos do Pinhal. A Lei n. 0 76, de 21 de abril de 1880, simpli- ~ : •" ficou-lhe o nome, passando desde então a denominar-se São Carlos. Cinco correntes imigratórias italiana, espanhola, portuguêsa, alemã e japonêsa - contribuíram para a formação da população local, constituída por 62 045 habitantes, dos quais 82% se localizam na zona urbana, segundo dados do Recenseamento Escola de Engenharia - São Carlos, SP Geral de 1960. Além de possuir expressivos contingenmercial e industrial, funcionam três Facultes de gado bovino e suíno 36 000 e dades: Escola de Engenharia de São Carlos, 63 000 cabeças, respectivamente São Escola Superior de Educação Física e EsCarlos transformou-se nas últimas décadas cola de Biblioteconomia e Documentação. em importante centro fabril do Estado, ocuUma biblioteca pública, uma pinacoteca e pando o 17.0 lugar quanto ao valor da proum museu (Museu Histórico e Pedagógico dução, que se aproximou, em 1963, da casa Cerqueira César) são mantidos pela mude 20 bilhões de cruzeiros. Funcionam no nicipalidade . Município 300 estabelecimentos do ramo "indústria de transformação", 40 de indús· -+c O Município de Umbuzeiro, na Paraíba, trias extrativas de minerais metáliK".o,s , 2 foi o berço de Epitácio Pessoa, eminente de indústrias extrativas vegetais e 5 frigcbrasileiro que dedicou tôda a sua vida à ríficos, empregando cêrca de 3 600 operá· causa pública. Ministro da Justiça, Procurarios. Na produção manufatureira local des· dor Geral da República, Senador e Presidentacam-se as indústrias têxtil, de refrigera· te da República, em todos os altos postos dores, tapêtes, lápis, máquinas e ferragens. que ocupou foi marcante a sua atuação. DeA indústria de produtos alimentares é tampois de colaborar na redação do Código Cib ém bastante desenvolvida, especialmente a vil, na reforma do ensino médio e superior, de carnes, conservas e laticínios. na elaboração do Código de Direito InternaComo centro comercial desfruta de pocional, integrou a Delegação Brasileira à sição de relêvo na zona a que pertence, comConferência da Paz e, de 1921 a 1930, parpreendendo a praça local 30 estabelecimenticipou, como juiz, da Côrte Permanente de tos atacadistas e 980 varejistas. Em 1963 Justiça Internacional, vindo a falecer no dia o giro comercial foi estimado em 30 bilhões 13 de fev·ereiro de 1942. de cruzeiros . Epitácio Pessoa descendia de família No setor educacional é destaca da a posição de São Carlos na região. Além de pioneira de Umbuzeiro, que ali se fixara no ampla rêde de estabelecimentos de eninício do século XIX, quando o povoado cosino primár'io, ginasial, colegial, normal, começara a desenvolver-se. R bras. Mun ., Rio de Janeiro, .!.,!!(71/ 72) : 150-159, jul / dez 1965 151 Atualmente, a economia do Município assenta na agropecuária, limitando-se sua atividade industrial ao fabrico de farinha de mandioca, queijo e manteiga. Em 1963 as culturas agrícolas ocupavam uma área de 4 997 hectares, figurando entre os principais produtos - feijão, algodão, milho, fava, mandioca, mamona, agave e batata-doce. O valor da safra foi estimado em tôrno de 310 milhões de cruzeiros, contribuindo o feijão e o algodão com 86% . Quanto à pecuária, conta o Município com efetivos de 81 328 cabeças, destacando-se os rebanhos suíno, com 28 995 cabeças, caprino, com 21800, ovino, com 19 722 e bovino, com 9 489. A área terrestre do Município é de 122 quilômetros quadra dos. Sua população é estimada em 15 246 habitantes, tendo perdido, após a realização do Censo de 1960, os distritos de Natuba e Pirauá. No distrito-sede vivem apenas 1 467 pessoas, distribuindo-se o restante da população pela zona rural. O Município achase ligado à Capital do Estado por estrada de rodagem, da qual dista 144 quilômetros . A cidade possui cêrca de 23 logradouros públicos e 352 domicílios O setor educacional é representado por 57 unidades de ensino primário geral e um estabelecimento de ensino comercial. Funciona uma biblioteca pública, à qual foi dado o nome de seu ilustre filho: Epitácio Pessoa . Itapemirim é pràticamente o único produtor de açúcar cristal do Estado, atingindo sua produção anual perto de 11 000 toneladas . A cidade de ltapemirim compõe-se de três centros urbanos: Itapemirim, Barra de Itapemirim e Marataízes, encontrando-se neste último a estância balneária, climática e radioterapêutica, com belíssima praia de "areias pretas" radioativas ( monazita e ilmenita) e dotada de bons hotéis, clubes e "Colônias de Férias" . O Município é percorrido por três importantes rodovias: BR-5 (Rio de JaneiroCampos-Vitória-Cachoeira do Itapemirim), rodovia estadual Marataízes-Cachoeiro do ltapemirim, e rodovia estadual MarataízesGuarapari (Rodovia Litorânea). ~ Patos de Minas, próspero Município da zona fisiográfica do Alto Paranaíba, no oeste mineiro, é o maior produtor de milho do Estado. Todos os anos o Município comemora a data de sua autonomia administrativa com a Festa do Milho . Remonta a fins do século XVIII o povoamento de suas terras , quando tropeiros acampavam para pernoite à margem de uma lagoa, onde havia grande quantidade de Catedral de Santo Antônio - Patos de Minas, MG ~ O Município de Itapemirim, situado no chamado "Litoral da Monazita" (sul do Estado do Espírito Santo), foi criado por Alv·ará do P1 íncipe Regente D . Pedro a 2 7 de junho de 1815 . Comuna das m ais prósp eras daquele Estado, conta hoje, segundo estimativa do Departamento Estadual de E statística, com aproximadamente 33 000 habitantes . Sua privilegiada posição geográfica permite-lhe variadas atividades econômi- , cas. No setor das indústrias extrativas tem especial importância a exploração de a reias monazíticas, a extração de made iras de lei e a prática da pesca A agropecuária, entretanto, é o principal componente de sua estrutura econômica. A pecuária local conta com cêrca de 116 mil cabeças, sendo 50 000 de gado bovino e 40 mil de suíno. A agricultura é bastante diversificada, destacando-se as safras de arroz, mandioca, café, feijão e cana-de-açúcar, destinando-se esta última à usina local de açúcar e álcool. R. bras. Mun , Rio de Janeiro , !.!1,(71/ 72): 150-159, jul./dez. 1965 152 patos. Os ranchos dêsses tropeiros deram origem ao povoado, elevado a distrito em 1839, com a denominação de Santo Antônio dos Patos, e, posteriormente, a Município, pela Lei n. 0 1 291, de 30 de outubro de 1866. De acôrdo com os resultados do Censo Escolar de 1.0 de novembro de 1964, aquela comuna mineira contava com uma população de 76 817 habitantes, dos quais 38 636 na zona urbana e 38 181 na rural. A cultura do milho, a criação de gados bovino e suíno constituem as principais atividades econlômicas locais. Segundo estimativas do IBGE, a safra do milho de 1965 deverá ter-se elevado ao nível das 60 mil toneladas, ultrapassando sensivelmente à de qualquer outro município mineiro. Concentra-se em Patos de Minas um dos maiores rebanhos bovinos do oeste mineiro 230 mil cabeças. A criação de suínos e a avicultura também apresentam números bastante expressivos 45 mil e 403 mil cabeças, respectivamente. Sem falar na intensiva cultura do milho, a amplitude da criação de bovinos e suínos facilita a produção de charque, banha e laticínios, funcionando cinco estabelecimentos industriais dedicados a êsses ramos. No setor educacional existem 127 unidades de ensino primário, com 13 734 alunos matriculados em 1964. Além disso, havia 7 unidades de ensino médio, secundário e comercial, que reuniram no mesmo ano 2 489 alunos. A assistência médico-hospitalar é prestada por 7 estabelecimentos, 2 hospitais, uma maternidade e 4 postos de saúde. Patos de Minas dispõe de aeroporto, estando ligado à Capital estadual por uma linha de navegação aérea. Por estrada de rodagem dista 461 quilômetros de Belo Horizonte. -+c Águas da Prata, pela excelência de suas águas, é uma das importantes estâncias hidrominerais do País. Foi criada a 3 de julho de 1935 pelo Decreto n. 0 7 277, com a denominação de Estância Hidromineral da Prata, tendo a criação do Município ocorrido a 17 de dezembro do mesmo ano. Ocupa uma área de 155 quilômetros quadrados e está situado na altitude de 818 metros. Sua população em 1960, segundo os dados preliminares do Censo Demográfico, era de 6 753 habitantes, sendo de 7 000 a população estimada em 31 de dezembro de 1963. Suas fontes se dividem em fontes de águas minerais e fontes de águas radioativas, de importantes propriedades terapêuticas. Dentre as primeiras destaca-se a Fonte Antiga, conhecida como a "Vichy Brasileira". As fontes radioativas são em número de 7, divididas em 3 categorias: fortemente radioativas, radioativas e fracamente radioativas. As águas minerais são indicadas, principalmente, na diabete, gôta, obesidade, afecções renais e males do fígado, estômago e vesícula. As radioativas, no metabolismo do ácido úrico, na ação sedativa do sistema nervoso, como regeneradoras e cicatrizantes e nos casos de hipertensão arterial. Dispõe o Município de modernos e confortáveis hotéis, totalizando 151 apartamentos e 262 quartos, com capacidade para 800 hóspedes. Seu clima é saudável e constante, sendo a temperatura média de 20,3°C. No inverno a temperatura oscila entre 5 a 12°, sendo de 62% a taxa de umidade do ar. Servido por diversas linhas de ônibus e pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, é ligado à Capital do Estado por linhas regulares de ônibus (quase 4 horas de viagem) . Por ferrovia a duração da viagem é de 6 horas . Conta Águas da Prata com estabelecimentos bancários, agência dos correios, telégrafo, boa assistência médico-hospitalar e vários pontos de atração turística, destacando-se a Cascatinha, a Fonte Platina, a Pedra do Boi, o Bosque e o Lago. -+c Em tôrno de um oratório dedicado ao Senhor Bom Jesus dos Aflitos, erigido em 1777 na Fazenda Grande, que se instalou na zona do Sertão do São Francisco, em Pernambuco, às margens do rio Pajeú, foise formando um pequeno povoado, que mais tarde, em 1846, ganharia as condições de Município, com o nome de Floresta. Suprimido, depois, em 1864 foi restaurado. Encravado no Polígono das Sêcas, numa área de 4 748 quilômetros quadrados, tem hoje uma população de cêrca de 21 mil habitantes, predominantemente rural, segundo os resultados do censo de 1960. A economia local assenta nas atividades agropecuárias (havia 1 632 estabelecimentos agropecuários em 60, segundo as pesquisas censitárias) . Lavouras principais as da cana-de-açúcar, algodão, batata-doce e banana. A fibra de caroá é o principal produto da indústria extrativa no Município. Nas matas e caatingas, madeiras de lei, plantas medicinais e frutos oleaginosos. A R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :150-159, jul./dez. 1965 153 gindo as igrejas de Santo Inácio e São Paulo. Mas um longo período de lutas, entre portuguêses e indígenas, mesmo durante a ocupação holandesa, interrompeu o ritmo de crescimento do povoado, que só em 1845 veio a alcançar a categoria de freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda de ltaporanga. Nove anos depois seria município a cidade batizada como Itaporanga (topônimo de origem tupi: ita pedra, poranga bonita). O Município veio a chamar-se Itaporanga d'Ajuda por lei de 1949. Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos Floresta, PE indústria extrativa mineral figura com dois produtos: argila e calcário. A agricultura vem-se beneficiando cada vez mais com a eletrificação rural, proporcionada em escala crescente pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco. As pesquisas oficiais assinaIam a existência de 56 estabelecimentos industriais: a indústria de transformação (produtos alimentares) e a têxtil as mais importantes. Floresta dispõe de 104 unidades escolares de ensino primário geral, com 135 professôres e 3 358 alunos; 3 unidades escolares de ensino médio - ginasial, normal e comercial - , com 35 professôres e 360 alunos. Em funcionamento, 4 bibliotecas mantidas por entidades culturais e mais 4 escolares; um hospital-geral, com 85 Jeitos, um pôsto de saúde e uma farmácia. No mês de dezembro, as festas populares de maior significação: a 23, a do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da cidade; e a 31, o Dia dos Negros, promovido pelos Negros do Rosário comemoração do dia de descanso, que os senhores de terras costumavam dar a seus escravos. Com uma área de 666 quilômetros quadrados, integrante da zona fisiográfica do litoral, essa comuna sergipana tem uma população de cêrca de 15 mil habitantes (eram 14 469 por ocasião do Censo de 1960, rea• lizado pelo IBGE), predominantemente ru• ral . O censo agrícola do mesmo ano registrou a existência de 1 149 estabelecimentos, ocupando uma área global de 41 967 hectares, nos quais trabalhavam 5 014 pessoas. O côco-da-baía é o principal produto, se• guindo-se, à distância, a mandioca e o mi· lho. Em 1962 hav'ia 8 340 cabeças de gado, no valor de 75,5 milhões de cruzeiros. Em 1961 existiam 42 estabelecimentos industriais: 25 casas de farinha, 14 dedicadas à produção de bebidas, extração de sal marinho, etc.; 2 de extração de pedras para meio-fio e paralelepípedos e 1 de extração de mad·eira para lenha. A população de ltaporanga d' Ajuda dispõe de 26 estabelecimentos de ensino primário geral ( 10 estaduais, 13 municipais e 3 particulares), com 30 professôres ensinando a 260 crianças; 2 bibliotecas; 1 cinema; 1 maternidade, 1 piôsto de puericultura e 1 pôsto de higiene; serviço de água Igreja Matriz N. s.a d'Ajuda Itaporanga d'Ajuda, SE ic Na segunda metade do século XVI, o jesuíta Gaspar Lourenço, em missão de catequese pelo Nordeste, fundou uma aldeia à margem direita do rio Vasa Barris, aí eri· R. bras. Mun ., Rio de Janeiro, !_!!(71/72): 150-159, jul./dez. 1965 154 encanada, iluminação elétrica e sistema telefônico; 1 hotel, 2 pensões e 2 restaurantes. A festa popular típica da cidade sergipana é a da Padroeira, Nossa Senhora da Ajuda, no dia 2 de fevereiro novenário e procissão. 1C O Município de Descalvado (SP) foi criado pela Lei n. 0 72, de 22 de abril de 1865. Nome primitivo: Belém do Descalvado. Posteriormente, pela Lei estadual n .0 1157, de 26 de dezembro de 1908, passou a chamar-se Descalvado . Ocupando uma área terrestre de 794 quilômetros quadrados, conta o Município, segundo o Censo de 1960, com efetivos de 15 859 habitantes, com uma densidade demográfica 20 habitantes por quilômetro quadrado. No distrito-sede, por sinal o único núcleo urbano do Município, vivem 7 220 pessoas, 46% da população municipal. A economia local gravita em tôrno da atividade agropastoril e industrial, especialmente a indústria têxtil e de produtos alimentares, empregando 780 operários dos 880 ocupados nas indústrias de transformação. Funcionam 11 estabelecimentos de indústria têxtil e 20 de produtos alimentares, concorrendo os primeiros com cêrca de 70o/o do valor total da produção das indústrias de transformação e os segundos com 25%. Quanto à agricultura, em 1963 a safra municipal foi estimada em 1,0 bilhão de cruzeiros; predominaram as culturas da cana-de-açúcar, que contribuíram com 65 % do valor da produção agrícola, do milho (9%) e do arroz (8%) . O café, que há vinte anos era a principal cultura, participou em 1963 com 5,70% do valor total da produção. Na pecuária destaca-se o rebanho bovino, com efetivos de 28 194 cabeças. A preferência dos criadores locais é pelas raças holandesa, schwitz e caracu, destinando-se a criação à produção de leite, que é exportado para Pôrto Ferreira e para a Capital do Estado. A avicultura é também desenvolvida, havendo no Município cêrca de 50 granjas, nas quais se contam mais de 200 mil cabeças de galinhas, com uma produção anual de ovos da ordem df' 800 mi.l dúzias. 1C O desbravamento do território onde tem sede hoje o Município de Encantado, no Rio Grande do Sul, integrante da zona fisiográfica da Encosta Inferior do Nordeste, teve início na segunda metade do século XIX, por imigrantes de origem italiana e Prefeitum Municipal - Encantado, RS ftancesa, dos Municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul . Dotado de solo fértil e clima ameno, tornou-se possível, no curso de seu desenvolvimento, intensiva exploração agrícola, cuja produção sempre foi escoada pelo rio Taquari A cultura de mi:ho e a criação de suínos constituem atualmente a principal fonte de riqueza do Município, servindo ambos de suprimento para seu mais importante ramo industrial: carne salgada e frigorificada, banha e rações balanceadas. O rebanho suíno local compreende cêrca de 68 mil cabeças . E quanto ao aspecto agrícola, sua produção anual de milho aproxima-se da casa das 18 mil toneladas N'1. pauta da produção agrícola destacam-se, &inda, outros produtos: feijão, trigo, batata-inglês3, alfafa. A área terrestre do Município é de 985 quilômetros quadrados, e a população local em 1963 andava beirando a c ;:sa de 38 mil habitantes, localizando-se a grande maioria ( 81 o/o) na zona rural. Quanto ao setor educacional, o Município possui 163 unidades escolares de ensino primário geral, com um matriculado de 7 mil alunos, e 3 de ensino médio, com p·erto de 500 estudantes. Funciona no Município o Centro de Tradições Gaúchas, que mantém um grupo teatral dedicado à representação de peças baseadas em fatos históricos do Rio Grande do Sul e a danças e outras manifestações folclóricas. A assistência médico-hospitalar é representada por 5 hospitais com 321 leitos, 1 pôsto de saúde e 7 médicos no exercício da profissão. +: O Município de Videira está situado no vale do rio do Peixe, cuja colonização teve R. bras. Mun., Rio de Janeiro , ,1;!!(71 / 72) :150-159, jul/dez 1965 155 início em 1915, com elementos de origem alemã e italiana, procedentes do Rio Grande do Sul, por iniciativa da Companhia São Paulo-Rio Grande, que concluíra então a ligação ferroviária dos dois Estados, e de emprêsas de colonização. Conjugados num movimento pioneiro, êsses povoadores dedicaram-se à cultura da uva, a qual em poucos anos se estendeu por tJôda a zona do rio do Peixe, transformando-a no primeiro centro vitivinícola de Santa Catarina. O Município de Videira contava em 1964 efetivos populacionais da ordem de 23 575 habitantes, segundo estimativas do Departamento Estadual de Estatística. Ocupa uma área de 628 quilômetros quadrados. Sua vida econômica tem por base a cultura da uva, a criação de suínos e a extração de madeira. Em 1963 o valor da produção agrícola ascendeu a 750 milhões de cruzeiros, para cujo montante a uva contribuiu com 42%, o trigo com 32% e o milho com 14%. O volume da produção de uva foi de 11 300 toneladas; por sua vez, a de trigo atingiu 3 250 toneladas e a de milho, 5 880. O rebanho suíno conta cêrca de 43 000 cabeças e o bovino, 10 000. No setor industrial destacam-se o gênero de produtos alimentares, com 11 estabelecimentos, o de bebidas, com 9 e o de madeiras, com ~5. Os principais produtos de exportação são o vinho, produtos suínos e madeiras serradas. Videira dispõe de excelente rêde escolar. Em 1964 o número de estabelecimentos de ensino primário geral era de 4 7 e o de ensino médio, 6. A cidade conta com uma radiodifusora, um jornal semanal e um cine-teatro, com 813 lugarés, e a adminisParque Infantil D.a Nice Braga, vendo-se a Concha Acústica e o Clube 28 de Janeiro, na Praça do mesmo nome - Apucarana, PR tração municipal mantém uma biblioteca pública. A assistência médico-sanitária é prestada por 3 hospitais, com 113 leitos, e um pôsto de saúde estadual. -+c O Município de Amparo (SP) já foi um grande produtor de café. Atualmente sua economia está alicerçada na produção industrial, cujo valor atingiu em 1962 a casa de 2,8 bilhões de cruzeiros, isto é, quatro vêzes mais que o da safra agrícola. A indústria têxtil figura em primeiro plano. Com 11 estabelecimentos e uma produção cujo valor representa cêrca de 50% do total da produção industrial do Município, emprega mais de 1 000 operários. As indústrias de couros e peles e produtos similares, química, minerais não metálicos, mobiliário, produtos alimentares, metalurgia e de outros gêneros de menor porte completam conjunto industrial. 0 Por sua vez, a produção agrícola (740 milhões de cruzeiros em 1963) participa substancialm·ante da economia municipal, aparecendo o café com uma produção anual da ordem de 2 300 toneladas, como a principal cultura, seguido do milho, feijão e algodão. A cidade de Amparo desempenha a função de centro comercial de algumas cidad•es vizinhas e sua praça é das mais ativas. Funcionam 6 estabelecimentos de comércio atacadista, 126 de varejista e 8 agências bancárias. Quanto ao aspecto demográfico, 54% de sua população de 28 630 habitantes se concentravam na zona urbana, segundo dados do Censo de 1960. Em 1950, a zona rural era a mais habitada, absorvendo 58% dos efetivos populacionais do Município. Estância hidromineral, a sede munici. pal foi elevada à categoria de cidade pela Lei provincial n. 0 24, de 28 de março de 1865. Servido por boas rodovias e pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, o Município tem o seu quadro territorial eonstituído pelos Distritos de Amparo (sede) e Arcadas. -+c Com uma produção anual da ordem de 30 mil toneladas, o Município paranaensa de Apucarana tem na cultura do café um dos principais esteios de sua economia. A área cultivada dêsse produto ocupava cêrca de 14 400 hectares, num conjunto de 51 530 hectares, que era a área de cultivo agrícola do Município. O valor da produção ascendia a 5,4 bilhões de cruzeiros, cabendo ao café R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :150-159, jul./dez. 1965 156 perto de 35% daquele total. Por ordem de importância, vinha, a seguir, o feijão, com uma produção anual de 16 800 toneladas e uma área cultivada de 13 mil hectares. Sua participação no valor da safra agrícola local foi de 34% . O arroz, por sua vez, contribuiu com 13 800 toneladas. Ocupava uma área de 5 600 hectares. A safra de 1963 dêsse produto foi avaliada em tômo de 1,1 bilhão de cruzeiros . Em segundo plano vinha a safra de milho, ocupando uma área de 17 200 hectares e uma produção anual de 33 120 toneladas, no valor de cêrca de 500 milhões de cruzeiros . As demais culturas agrícolas, em número de 17, contribuíram, em conjunto, com 3% para o valor total. No que tange à pecuana, os efetivos locais somavam cêrca de 65 mil cabeças, no valor de 536,5 milhões de cruzeiros. Quan· to ao setor industrial, havia 150 estabeleci· mentos em funcionamento, dos quais 44 pos. suindo 5 e mais empregados. O abate de bovinos, suínos e caprinos produziu uma receita da ordem de 286 milhões de cru. zeiros, correspondente a um volume de 291 toneladas. O comércio local realiza transações com grandes centros consumidores, como São Pa.ulo e Guanabara, e com outros Mu· nicípios do Estado. A rêde bancária local é constituída por 13 estabelecimentos, inclusive agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e 3 Cooperativas de crédito. Funcionam ainda no Município 10 hotéis, 32 pensões e 15 restaurantes. No que diz respeito ao setor cultural, existem 82 unidades escolares de ensino pri· mário, 9 de ensino médio e 1 Faculdade de Ciências Econômicas . Duas radioemissoras operam no Município, que também possui 4 bibliotecas e 2 cinemas, com capacidade para 3 079 espectadores. Cruzamento rodoviário (BR-87 e BR-104), Apucarana dista 304 quilômetros, em linha reta, da Capital do Estado. Seus efetivos demográficos atingiam 66 091 habitantes na data da realização do Censo de 1960. Na zona rural se concentravam 43 585 pessoas, enquanto a população da sede municipal era de 21 203 almas. O Município foi criado a 30 de dezembro de 1943, por fôrça do Decreto-lei estadual n.0 199, e sua instalação ocorreu a 28 de janeiro do ano seguinte . Situado na zona fisiográfica do Norte, são as seguintes suas coordenadas geográficas: 23°31'30" de latitude Sul, e 51°24'20" de longitude W.Gr. -+: Grande produtor de fumo, cuja safra alcança mais de 9 mil toneladas, o Município de Santa Cruz do Sul (RS) é também importante centro industrial, com um parqu•a fabril constituído por cêrca de 560 estabelecimentos, os quais empregam mais de 3 mil operários . Paralelamente à atividade industrial, desenvolve-se a do setor da agropecuária, com as culturas de milho, feijão e trigo aparecendo em primeiro plano, e a criação de bovinos e suínos, cujos rebanhos são estimados em tôrno de 115 mil cabeças, valendo perto de 715 milhões de cruzeiros. A área agrícola cultivada atinge 33 194 hectares, e o valor da produção ultrapassa a casa de 1,5 bilhão de cruzeiros. Santa Cruz do Sul é um dos 28 Municípios mais populosos do Rio Grande do Sul, contando atualmente efetivos de 81 544 habitantes; pela ordem de importância demográfica ocupa o 9. 0 lugar no Estado . A sede municipal abriga uma população de 31 720 habitantes. Quanto ao setor educacional, funcionam 168 unidades de ensino primário fundamental comum, com um matriculado da ordem de 11 mil alunos, e 11 de ensino médio 3 comerciais, 2 normais, 4 ginasiais e 2 colegiais. O Município é servido pela Estrada de Ferro Rio Grande do Sul, distando 196 quilômetros de Pôrto Alegre e, por rodovia, 185. Antigo Distrito do Rio Pardo, come(;.m a ser povoado em 1849 com imigrantes de origem alemã . Com a denominação de São João de Santa Cruz foi criado em 31 de Prefeitura Municipal - Prédio edificado bem no centro da Praça da Bandeira. No 2.o piso funciona a Câmara de Vereadores - Sta. Cruz do Sul, RS B. bras. Mun., Rio de Janeiro, _!!!(71/ 72) :150-159, jul./dez. 1965 157 março de 1877, pela Lei provincial n.0 1 079. Em 29 de dezembro de 1944 tomou a denominação atual, por fôrça do Decretolei estadual n. 0 720. -ic O Município bandeirante de Atibaia tem sua economia assentada na indústria têxtil. O complexo industrial daquela comuna da região serrana compreende cêrca de 160 estabelecimentos, com mais de 720 operários . O valor da produção industrial em 1962 ultrapassou a casa de 1 bilhão de cruzeiros, não se incluindo, nesse total, a produção de 5 estabelecimentos têxteis. Na vida econômica do Município o setor agrícola também desempenha papel de certo relêvo. As atividades dêsse setor são favorecidas pela colaboração de elementos da colônia japonêsa, que se dedicam principalmente à cultura da batata-inglêsa. A escassez de boas terras e outros fatôres negativos estão propiciando o aparecimento de novas culturas, estas favorecidas pela proximidade do mercado consumidor da Capital e da excelência de pequenas áreas de terras próximas às vertentes dos inúmeros córregos e ribeirões, notadamente a horticultura e a fruticultura. Produz vagem, alface, morango e pêssego. Quanto ao aspecto cultural, o Município é servido por uma rêde de 42 unidades escolares de ensino primário fundamental comum, 2 estabelecimentos de ensino médio; além disso, existem 6 tipografias, 5 bibliotecas, 5 jornais, 1 museu, 1 estação radioemissora. A assistência médica, por sua vez, é representada por 1 hospital-geral com 80 leitos, 3 postos de saúde e 1 ambulatório; 4 médicos, 6 dentistas e 1 enfermeiro no exercício da profissão; 8 farmácias. Funcionam ainda no Município 5 agências bancárias e 2 de Caixas Econômicas. A comuna ocupa uma área de 491 quilômetros quadrados e sua população atingia 23 380 habitantes na data da realização do Censo de 1960. Dista 40 quilômetros, em linha reta, da Capital do Estado. O topônimo Atibaia, antigamente Tybaia ou Thibaia, significa água ou manancial saudável. -ic Por ocasião do Censo de 1960, o Município de Vitória de Santo Antão tinha uma população de 88 993 habitantes, dos quais 27 053 na cidade propriamente dita. ComJ.ma tradicional, tem seu nome na história pernambucana: foi a légua e meia da Igreja Protestante - Vitória de s.to Antão, PE. cidade que, em 1645, se travou a batalha do Monte das Tabocas, entre brasileiros e holandeses. O topônimo Vitória deriva seu nome do triunfo dos pernambucanos nessa gloriosa jornada. É curioso assinalar que por mais de uma vez a cidade teve o seu nome alterado, ora para Vitória, ora para Santo Antão, até que finalmente, em 1943, se estabeleceu a denominação atual. No âmbito nacional, Vitória de Santo Antão se tornou famosa por suas aguardentes. Além de aguardente, produz açúcar e álcool, e são conhecidos seus produtos de cerâmica. A produção agrícola, em 1963, era avaliada em 1,6 bilhão de cruzeiros, abrangendo vinte produtos, notadamente mandioca e cana-de-açúcar. Distribui frutas e verduras para o Recife e localidades vizinhas . No Censo Industrial de 1960, foram arrolados 59 estabelecimentos, com um valor de produção global de 180 milhões de cruzeiros. Os efetivos pecuários são da ordem de 82 800 cabeças, e bastante diversificados: bovinos, muares, suínos, ovinos, caprinos, todos somando mais de 10 mil cabeças. O Município, de 572 quillômetros quadrados, está situado na zona Litoral e Mata R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 1,!!(71/72) :150-159, jul./dez. 1965 158 pernambucana e sua sede dista 46 quilômetros do Recife . -+c O Município de Pitangui foi criado há 250 anos e seu povoamento teve início em fins do século XVII, quando em Minas Gerais inúmeras cidades nasciam sob o im· pulso da exploração aurífera. O ouro, encontrado na superfície da terra, deu origem à cidade. Seu progresso foi rápido e a 9 de julho de 1715 era elevada à categoria de Município. Em virtude de diversos desmembramentos para a criação de novos 1\tiunicípios, Pitangui possui hoje uma área de 557 quilômetros quadrados e uma população de 12 241 habitantes. A economia local está assentada na criação de gado bovino e na indústria de transformação, especialmente têxtil e siderúrgica. Em 1964 os dois estabelecimentos da indústria têxtil e a usina siderúrgica (produtora de ferro gusa) ocupavam cêrca de 580 operários e o valor de sua produção elevou-se a 1 bilhão e 322 milhões de cruzeiros. Pitangui conta ainda com um grande nÚm•aro de pequenas indústrias, destacando-se entre elas carvão vegetal, calçados, esquadrias para construções, bacias e caçarolas estanhadas, basculantes de ferro, laticínios, aguardente de cana e adubos químicos. No setor da indústria extrativa mineral a produção é bastante variada: quartzito, calcário, cristal de rocha e oligisto. Na área rural a pecuária é econômicamente mais importante que a agricultura, embora haja variadas culturas de substância, como milho, arroz, feijão, laranja, mandioca, cana-de-açúcar, alho, banana, tomate, cebola, batata e muitas outras. O rebanho bovino soma 30 300 cabeças e o suíno, 10 920, o primeiro estimado em 1 milhão e 364 mil cruzeiros e o segundo em 105 mil cruzeiros. A cidade de Pitangui é servida pela Rêde Mineira de Viação e dista de Belo Horizonte 164 quilômetros por ferrovia e 132 por estrada de rodagem. -+c Situado na zona fisiográfica de Bauru, o Município bandeirante de Penápolis ocupa uma área terrestre de 810 quilômetros qua· drados. Seu principal acidente geográfico é o Rio Tietê, destacando-se ainda os ribeirões Bonito, Lajeado e Coroadinho. Servido pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro e por uma rêde de estradas de rodagem, dista 432 quilômetros, em linha reta, rumo ONO, da Capital do Estado. Por estrada de ferro a ligação é feita em 11 horas e 40 minutos, e por rodovia, em 8 horas e 26 minutos. Quanto à economia local, predomina a atividade agroindustrial. As principais culturas agrícolas são as do algodão, milho, café, arroz, amendoim e cana-de-açúcar, esta utilizada na indústria açucareira de Penápolis. Cabe ressaltar que a área agrícola cultivada abrange 21 538 hectares, sendo o valor da produção anual estimado em mais de 1,3 bilhão d'e cruzeiros . Depois da safra de cana-de-açúcar, que atinge perto de 56 mil toneladas, figuram as de milho ( 10 200 toneladas), algodão ( 4 500 t), amendoim (3 672 t), café (3 160 t) e arroz (2 436 t). O valor da produção dos 101 estabelecimentos industriais existentes, empregando cêrca de 500 operários, foi estimado em 1963 ao redor de 1,2 bilhão de cruzeiros. Dos estabelecimentos fabris mais importantes, destacam-se 1 usina de açúcar e álcool, 2 curtumes, 25 cerâmicas, 1 fábrica de laticínios, 1 de garrafas de vidro, 1 de papel manilha . A pecuária local é bastante desenvolvida. Os rebanhos bovinos compreendem cêrca de 35 mil cabeças, alcançando a produção anual de leite 5 milhões de litros. Na parte comercial dos 318 estabelecimentos comerciais existentes no Município, 6 são atacadistas. Na sede municipal operam 7 agências bancárias. No que diz respeito ao setor cultural, existem 66 unidades escolares de ensino primário geral e 5 de ensino médio; além disso, funcionam 2 tipografias, 3 livrarias e 1 jornal; 1 estação radiotransmissora e 1 cinema. A assistência médica é representada por 3 hospitais, com 198 leitos; 1 pôsto de saúde e 1 de puericultura; 9 médicos, 18 dentis· tas e 4 enfermeiras, no exercício d'a profissão; 8 farmácias. Somam perto de 30 400 habitantes os efetivos populacionais de Penápolis. O topônimo foi adotado em homenagem ao então Presidente da República, Afonso Pena . iC Estão instaladas em São Roque (SP) 99 cantinas, cuja produção já colocou em destaque êsse Município no mapa do vinho brasileiro. As propriedades, na maioria, têm área inferior a 5 alqueires, por onde se espalham, em média, 40 mil videiras, que dão cêrca de 80 toneladas de uvas e 50 mil R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !§,(71/72) :150-159, jul./dez. 1965 159 sado, por iniciativa de três pioneiros - um nativo, Antônio dos Santos Sobrinho, um italiano, José Casali, e um engenheiro francês, Eusébio Stevaux - , que deram condições de desenvolvimento e melhoria da cultura da uva e da indústria do vinho, com o aproveitamento de imigrantes, oriundos de regiões vinícolas da Europa. Já em 1934 as cantinas de São Roque produziam 1 milhão de litros de vinho . Instituto de Educação - Pirassununga, SP iC O Município de Pirassununga (SP) ocupa uma área de 727 quilômetros quadrados, situado na zona fisiográfica do mesmo nome. Sua população atingia 27 510 habitantes na data da realização do último Censo ( 1960) . litros de vinho. Eleva-se ano a ano o nível da produção. Em 1964 São Roque entregou para o consumo do País nada menos de 8 157 000 litros de vinho (6 516 000 do tinto, 1138 000 do branco e 503 000 do rosado), afora 14 300 litros de jeropiga e A estimativa para 12 500 de bagaceira. 1965 foi da ordem de 14 mil toneladas de uva, que serão transformadas em 9 603 000 litros de vinho. A economia local tem sua base na indústria têxtil e na agricultura. Funcionam no Município 6 agências bancárias e 2 agências da Caixa Econômica. A assistência médico-hospitalar é representada por 1 hospital geral com 58 leitos, 5 serviços oficiais de saúde pública, 17 médicos e 28 dentistas, no exercício da profissão e 9 farmácias . A vitivinicultura na região de São Roque está ligada às origens da cidade, cuja fundação data dos meados do século XVII. Mas houve um tempo em que os vinhedos foram abandonados pelos plantadores, só voltando a aparecer em fins do século pas- A rêde escolar compreende 159 unidades de ensino primário geral e 7 de· ensino médio . Em funcionamento 3 tipografias, 2 livrarias, 1 biblioteca pública, 1 museu, 1 jornal, 1 radiodifusora, e 1 tôrre de retransmissão de TV. R . bras. Mun , Rlo de Janeiro, ~(71/72) :150-159, jul./dez. 1965 Organização Municipal SAO PAULO: NOVA LEI ORGANICA - A Os Municípios de São Paulo têm agora uma nova lei orgânica: a lei n.O 9 205, promulgada pelo governador do Estado no dia 28 de dezembro de 1965. O projeto que veio a transformar-se em diploma legislativo foi da autoria do deputado Hilário Torloni. As comunas paulistas passaram a encontra•· nessa lei os instrumentos adequados para a segura estruturação de seus Órgãos e firme orientação administrativa, desde que fielmente observados os seus dispositivos e princípios. A matéria está disciplinada em 98 artigos, distribuídos em 7 títulos. No primeiro, o conceito de Município e sua competência. O segundo refere-se ao govêrno municipal, discrimina as atribuições do prefeito e da Câmara, regulamenta a extinção e a cassação de mandatos, dispõe sôbre o "impeachmenf' do prefeito. No 3. 0 título fixa os princípios básicos da administração local e traça as normas mínimas de urbanismo a serem observadas. As finanças são objeto do título seguinte. O título V regula a criação de estâncias sanitárias. Segue-se o capítulo das exigências necessárias para a criação e modificação dos Municípios - matéria da maior importância e que merece atenção dos administradores. Finalmente, no título VII, como é usual, as disposições gerais e transitórias. De tal interêsse se reveste a lei 9 205 que a RBM se permite transcrevê-la, para assegurar-lhe maior difusão e para que ela possa ser, como o deve ser, examinada e estudada em todo o país. LEI N. 0 g 205, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1965 O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: LEI ORGÂNICA DOS MUNICÍPIOS TíTULO I Da Conceituação e da Competência do Município Art. 1. 0 Município é a circunscnçao do território do Estado, estabelecida em lei, com personalidade jurídica de direito público interno e autonomia político-administrativa. Art. 2. 0 - Ao município compete prover a tudo quanto respeite ao seu peculiar interêsse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, entre outras, as seguintes atribuições: R bras I - impor e arrecadar tributos e preços, e aplicar a receita; II - dispor sôbre organização e execução dos serviços públicos locais; III - organizar o quadro e estabelecer o regime jurídico de seus funcionários; IV dispor sôbre administração e alienação de seus bens, e utilização dos mesmos por terceiros; V adquirir bens, inclusive através de desapropriações por necessidade ou utilidade pública, ou por interêsse social; VI - dispor sôbre concessão e permissão de serviços públicos de caráter local; VII elaborar o Plano Diretor; VIII estabelecer normas de edificação; IX - estabelecer servidões administrativas necessárias a realização de seus serviços; X - Vetado. XI - prover sôbre limpeza dos logradouros públicos e remoção do lixo domiciliar; Mun., Rio de Janeiro, 1!!(71/72) :160-172, jul./dez 1965 161 XII - TíTULO prover sôbre extinção de incên- II dios; XIII - conceder licença ou autorização para abertura e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e similares, e, no exercício do seu poder de polícia administrativa, fazer cessar as atividades daqueles que violarem as normas de saúde, higiene, segurança, moralidade e outras mais; XIV - ordenar as atividades urbanas, fixando horários de funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e similares, respeitada a legislação do trabalho; XV - fiscalizar, nos locais de venda, o pêso, medida e condições sanitárias dos gêneros alimentícios; XVI dispor sôbre o serviço funerário e cemitérios, encarregando-se da administração daqueles que forem públicos e fiscalizando os pertencentes a associações religiosas; XVII - regulamentar, licenciar ou autorizar a fixação de cartazes, anúncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda; XVIII - dispor sôbre depósito e venda de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de transgressão de lei municipal; XIX - dispor sôbre registro, licenciamento, vacinação e captura de anim!J.is na zona urbana, com a finalidade precípua de erradicação da raiva e de outras moléstias de que sejam portadores ou transmissores; XX - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos. Art. 3.0 Ao município compete, concorrentemente com o Estado e supletivamente a êle: I - zelar pela saúde, higiene e assistência social; II - promover a educação e o ensino; III prover sôbre a defesa da flora e da fauna. Art. 4. 0 - Ao município é proibido: I - fazer uso d·a estabelecimento gráfico, estação de televisão ou de radiodifusão ou serviço de alto-falante de sua propriedade, para realizar propaganda partidária; II - doar bens, conceder isenções fiscais ou perdão de dívidas, com caráter de favorecimento pessoal, sob pena de nulidade do ato. R Do Govêrno Municipal CAPÍTULO I Disposições preliminares Art. 5. 0 O Govêrno Municipal é exercido pela Câmara e pelo Prefeito, órgãos independentes e harmônicos entre si. Art. 6.0 No primeiro dia de cada legislatura, em sessão solene, independente de número, sob a presidência do Juiz Eleitoral, o Prefeito, o Vice-Prefeito e os vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, após declaração pública de bens. Art. 7. 0 - Os vereadores, imediatamente depois de empossados, reunir-se-ão a fim de elegerem os membros da Mesa. Parágrafo único Não havendo número suficiente para a sessão, o vereador mais votado assumirá a Presidência e convocará suplentes para os fins dêste artigo. CAPÍTULO II Da Câmara Municipal Art. 8.0 A Câmara terá vereadores em número fixado por lei estadual, para vigorar na legislatura seguinte, tomando-se por base a população e a renda do município, oficialmente apuradas. Art. 9. 0 À Câmara cabe legislar, com a sanção do Prefeito, sôbre as matérias de competência do município, e especialmente: I dispor sôbre tributos municipais; II votar o orçamento e a abertura de créditos suplementares e especiais, bem como aprovar os créditos extraordinários abertos por decreto; III - autorizar a obtenção de empréstimos e operações de crédito; IV - autorizar a alienação e a concessão de uso de bens municipais; V autorizar a aquisição da propriedade imóvel; VI - autorizar a concessão de serviços públicos; VII - aprovar o Plano Diretor do município; VIII - criar, alterar e extinguir cargos públicos, fixando-lhes atribuições e vencimentos; bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!!!(71/72) :160-172, jul /dez. 1965 162 IX - aprovar convênios com o Estado ou a União, e consórcios com outros municípios. Art. 10 - À Câmara compete, privativamente, entre outras, as seguintes atribuições: I - eleger anualmente sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental; li - votar o Regimento Interno; III - organizar a Secretaria, dispondo sôbre o seu funcionalismo; IV - dar posse ao Prefeito e ao VicePrefeito, eleitos, conhecer de sua renúncia e afastá-los definitivamente do exercício do cargo; conceder licença ao Prefeito e V ao Vice-Prefeito para afastamento do cargo e ao primeiro para ausentar-se do município por mais de 15 (quinze) dias; VI - fixar, antes da eleição e para vigorar na legislatura seguinte, a remuneração do Prefeito, e, se fôr o caso, a do Vice-Prefeito e subprefeitos, considet ando-se mantida a vigente, na omissão da Câmara, podendo o ato de fixação estabelecer quantias diferentes para cada ano de mandato; VII -tomar e julgar, até 31 de dezembro de cada ano, as contas do Prefeito, bem como as dos responsáveis pela arrecadação, guarda e aplicação da receita e bens públicos, relativos ao exercício anterior, considerando-se aprovadas após aquela data, se não tiverem sido expressamente rejeitadas; VIII criar Comissões Especiais de Investigação sôbre fato determinado, sempre que o requer pelo menos 1/3 (um têrço) de seus membros; IX - solicitar informações ao Prefeito sôbre assuntos referentes à administração; X - convocar o Prefeito ou secretários municipais para prestarem informações sôbre a sua administração; XI - deliberar, através de resoluções, sôbre os assuntos de sua economia interna, e, por meio de decretos l-egislativos, nos demais casos de sua competência privativa; XII julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os vereadores, nos casos previstos nesta lei. Art. 11 - As sessões da Câmara realizar-se-ão em recinto destinado ao seu f uncionamento, reputando-se nulas as que se efetuarem fora dêle . Parágrafo único Somente nos casos devidamente comprovados, d·e destruição do edifício, destinado ao seu funcionamento, ou de impedimento de acesso ao recinto, poderá a Câmara realizar as sessões em outro local, que será expressamente designado pelo Juiz de Direito da comarca, no auto de verificação da ocorrência. Art. 12 As sessões serão públicas, salvo a deliberação em contrário, tomada pela maioria absoluta dos membros da Câmara, quando ocorrer motivo relevante. Art. 13 - As sessões só poderão instalar-se com a presença de, no mmtmo, 1/3 (um têrço) dos membros da Câmara. Art 14 - As deliberações, excetuados os casos previstos nesta lei, serão tomadas por maioria simples de votos, presente, pelo menos, a maioria absoluta dos membros da Câmara. Parágrafo único Depende do voto de, no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, a autorização para: I - contrair empréstimo com parti- cular; li outorgar concessão de serviços públicos; III - alienar seus bens imóveis; IV - adquirir bens imóveis por doação com encargo . Art. 15 O vereador, eleito Presidente da Câmara, durante a sua gestão, só terá voto na eleição da Mesa ou quando houver empate. Parágrafo único Ao vereador que substituir o Presidente, aplica-se o disposto neste artigo, durante a substituição. Art. 16 Nas deliberações da Câmara, o voto será público, salvo decisão contrária da maioria absoluta de seus membros. Parágrafo único Será obrigatoriamente público o voto, nos seguintes casos: I - julgamento do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores; li deliberação sôbre votos e contas do Prefeito; III - eleição da Mesa. Art. 17 Salvo caso de extrema urgência, as sessões extraordinárias serão convocadas com a antecedência mínima de 3 (três) dias, e nelas não se poderá tratar de assunto estranho ao da convocação. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72) :160-172, jul /dez. 1965 163 Art. 18 - O presidente poderá requisitar policiamento, que ficará à sua disposição, para assegurar a ordem no recinto da sessão. Art. 19 A Mesa poderá mandar prender em flagrante qualquer pessoa que, durante a sessão, perturhe a ordem dos trabalhos ou desacate a corporação ou seus membros. Art. 20 - Qualquer alteração do Regimento Interno dependerá de proposta escrita, que será discutida pelo menos em 2 (dois) dias de sessão, considerando-se aprovada se obtiver o voto da maioria absoluta dos membros da Câmara. Art. 21 - A iniciativa dos projetos de lei cabe a qualquer vereador e ao Prefeito, sendo privativa dêste a proposta orçamentária e aquêles que aumentem vencimentos ou salário, concedam vantagens pecuniárias a servidores, criem, alterem ou exting3m cargos em serviços já existentes. § 1.0 No caso de projetos de competência privativa do Prefeito, não poderá a Câmara apresentar emendas que aumentem a despesa proposta. § 2. 0 Os projetos de lei a que se refere êste artigo, salvo a proposta orçamentária, deverão ser votados dentro de 45 (quarenta e cinco) dias, podendo o Prefeito, em caso de urgência, solicitar à Câmara que a votação se conclua em 30 (trinta) dias. § 3. 0 - § 4. 0 - Se julgar que o proj-eto exige, pela sua complexidade, dlebate amplo, o Prefeito fixará maior prazo para a sua votação. Esgotados, sem deliberação, os prazos dos parágrafos anteriores, o projeto será tido como aprovado, nos têrmos da proposta original. Art. 22 - Aprovado pela Câmara um projeto de lei, será êle enviado ao Prefeito, que terá 10 (dez) dias úteis para a sanção, promulgação e publicação. 0 § 1. Se entender que o projeto é inconstitucional, ilegal ou contrário aos interêsses públicos, o Prefeito poderá vetá-lo, no todo ou em parte, dentro do prazo a que se refere êste artigo, contados da data em que o receber, comunicando à Câmara as razões do veto . 2.0 O veto parcial não poderá incidir apenas sôbre palav·ras ou parte de um dispositivo. § - § 3. 0 Decorridos os 10 (dez) dias úteis, o silêncio do Prefeito importará em sanção do projeto, qu·a, neste caso, será imediatamente promulgado e mandado publicar pelo Presidente da Câmara. § 4. 0 Se vetado, será o projeto, ou a parte vetada, submetido a uma só discussão e votação, com parecer ou sem êle, dentro do prazo de 20 (vinte) dias Úteis, contados da data de seu recebimento, ou da primeira sessão, se a Câmara estiver em recesso. § 5. 0 Não votado dentro dêsse prazo, considerar-se-á aceito o veto. § 6. 0 No caso de veto parcial incidindo sôbre mais de um dispositivo, cada um dêles poderá ser votado separadamente, mas, se fôr total, a matéria será votada englobadamente. § 7.0 Para a aprovação da disposição vetada, é necessário o voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos vereadores presentes. § 8.0 Rejeitado o veto, a disposição vetada será imediatamente promu,lgada e mandada publicar pelo Presidente da Câmara, entrando em vigor na data desta publicação. Art. 23 - No caso de vaga ou licença de vereador, o Presidente convocará imediatamente o suplente. Art. 24 Os servidores da Câmara ficam sujeitos ao mesmo regime jurídico dos servidores da Prefeitura. CAPÍTULO Do III Prefeito Art. 25 - Ao Prefeito compete, entre outras atribuições: I representar o município em juízo e fora dêle; II - apresentar à Câmara projetos de lei; III sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara, e expedir regulamentos para sua fiel execução; IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara; V - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; VI - permitir o uso de bens municipais, por terceiros; R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !.!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 164 VII - permitir a execução dos serviços públicos, por terceiros; VIII a Câmara; convocar extraordinàriamente IX - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores; X - enviar à Câmara, até 30 de setembro de cada ano, a proposta orçamentária; XI apres·entar à Câmara, até 15 de fevereiro de cada ano, relatório circunstanciado das atividades e dos serviços municipais, sugerindo as providências que julgar necessárias; XII - apresentar à Câmara, até 31 de março de cada ano, a prestação de contas e o balanço geral do exercício findo; XIII oficiais; § 1.0 Na falta de ambos, assumirá o cargo o Presidente da Câmara, que completará o período se as vagas ocorrerem na segunda metade da legislatura . § 2.0 Se as vagas ocorrerem na primeira metade da legislatura, far-se-á, dentro de 60 (sessenta) dias da abertura da última delas, eleição direta para Prefeito e VicePrefeito, cabendo aos eleitos completar o período. Art. 28 Salvo o distrito da sede, todos os demais poderão ser administrados por subprefeitos, diretamente subordinados ao Prefeito e por êle nomeados. Parágrafo único - O Subprefllito exerce, nos limites distritais, as funções delegadas pelo Prefeito. fazer publicar todos os atos XIV prestar à Câmara, dentro de 20 (vinte) dias úteis, as informações solicitadas; XV - prover sôbre os serviços e obras da administração pública; XVI superintender a arrecadação dos tributos e preços e a guarda e aplicação da receita, autorizando despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela Câmara; XVII colocar à disposição da Câmara, dentro de 10 (dez) dias de sua requisição, as quantias que devem ser despendidas de uma só vez, assim como, até o dia 25 de cada mês, a parcela correspondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária; XVIII impor e relevar as multas previstas em leis e contratos municipais; XIX resolver sôbre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas; XX - dar denominação às ruas e logradouros públicos; XXI - requisitar, das autoridades policiais do Estado, auxílio para cumprimento de suas determinações. Art. 26 - O Prefeito e os Secretários municipais deverão comparecer à Câmara, dentro de 20 (vinte) dias, quando convocados para prestar informações . Art. 27 - Substitui o Prefeito e sucede-lhe, em caso de vaga ocorrida após a diplomação, o Vice-Prefeito. CAPÍTULO IV Da extinção e cassação de mandato Art. 29 - Ocorre a extinção do mandato de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, declarada pelo Presidente da Câmara, nos casos de: I - falecimento; 11 - renúncia; III - perda dos direitos políticos. Art. 30 - Poderá ser cassado o mandato do verllador, quando: I incidir nos impedimentos previstos na Constituição estadual; 11 - deixar de tomar poss€ dentro de 30 (trinta) dias, a contar da sessão de instalação da Câmara, ou da abertura de vaga quando convocado para seu preenchimento, ou ainda, da proclamação, no caso de nova eleição; III - transferir sua residência para fora do município; IV - deixar de comparecer às sessões da Câmara por mais de 6 (seis) meses consecutivos; V - faltar com o decôro necessário ao exercício do mandato . Art. 31 - Poderá Sllr cassado o mandato do Prefeito ou do Vice-Prefeito, quando: I - incorrer em crime de responsabilidade definido em lei federal; II infringir o disposto nos itens I a III do artigo anterior. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !..!,!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 165 § 1. 0 - A cassação do mandato de VicePrefeito, por infração do disposto nos itens I e III do artigo anterior, somente ocorrerá quando êste fôr remunerado. § 2. 0 O processo de cassação do mandato de Vice-Prefeito, por infração cometida no exercício do cargo de Prefeito, poderá ser instaurado mesmo depois de cessada a substituição. Art. 32 - Para os fins do disposto no artigo anterior, o Prefeito ou o Vice-Prefeito poderá ser denunciado por qualquer cidadão ou, de ofício, pela Mesa da Câmara. § 1.0 A denúncia será feita por escrito, com firma reconhecida, devendo o denunciante expor os fatos com clareza, apontar a disposição legal que considere infringida, juntar as provas do alegado e indicar aquelas que estiver impossibilitado de produzir desde logo. - § 2. 0 De posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará a sua leitura e consultará o Plenário, sôbre se deve ser recebida e proces1!ada. § 3. 0 Aprovado o recebimento e processamento da denúncia, por maioria simples, na mesma sessão se constituirá a Comissão Processante, que elegerá, desde logo, o presidente e o relator. - § 4.0 A Comissão compor-se-á de vereadores, escolhidos mediante 3 (três) sorteio. § 5. 0 Nas reuniões da Comissão, será observado o Regimento Interno da Câmara, no que não contrariar o disposto neste artigo. § 6.0 Recebendo o processo, o presidente da Comissão providenciará o início dos trabalhos dentro de 5 (cinco) dias, cientificando o denunciado com a remessa de cópia da denúncia, para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, indicar as provas e arrolar testemunhas, até o máximo de 10 (dez). - § 7. 0 Decorrido o prazo fixado no parágrafo anterior, a Comissão emitirá parecer, concluindo pelo arquivamento do pro· cesso que, neste caso, irá a Plenário para deliberação, ou pelo seu prosseguimento, quando o presidente designará o início da instrução, determinando os atos, audiências e diligências que se fizerem necessários, inclusive o depoimento das testemunhas, po• dendo sempre ouvir o denunciante . .R. bras - § 8. 0 De tJôdas as audiências e diligências, dever-se-á cientificar, com pelo me· nos 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, o denunciado, individualmente ou na pessoa de seu procurador, sendo-lhes per. mitido assistir a tôdas as audiências e dili· gências, formular perguntas e reperguntas às testemunhas e requerer acareação das mesmas. § 9. 0 O denunciado deverá ter ciência dos atos subseqüentes, na audiência a que comparecer . § 10 Concluída a instalação, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões, no prazo de 5 (cinco) dias . § 11 - Transcorrido o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a Comissão emi· tirá parecer final, a ser encaminhado ao Plenário, concluindo pela procedência ou improcedência da denúncia. § 12 Recebido o processo com o parecer final da Comissão, o Presidente convocará a Câmara, que se reunirá dentro de 5 (cinco) dias para o julgamento. § 13 Na sessão de julgamento, o Presidente da Câmara determinará a leitu· ra do processo e, a seguir, submeterá o parecer a discussão, facultando a cada vereador manifestar-se no tempo máximo de 15 (quinze) minutos e assegurando ao denunciado ou seu procurador o direito de defesa ao final, sem apartes, por prazo não exce· dente a 2 (duas) horas. § 14 Finda a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais quantas forem as infrações articuladas na denúncia . § 15 Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamará o resultado, fará lavrar imediatamente a ata, com a votação nominal a respeito de cada infração, e expedirá o competente decreto legislativo, enviando à Justiça Eleitoral o inteiro teor de seu texto . § 16 Vetado. § 17 Quando o denunciante fôr vereador, não poderá participar da Comissão processante nem das votações da Câma!'a, ref·erentes ao processo . § 18 O processo deverá estar julgado pela Câmara dentro de 90 (noventa) dias a contar da data em que fôr dada ciência da denúncia ao acusado, sob pena de trancamento, sem prejuízo de nova denúncia, ainda que sôbre os mesmos fatos. Mun , Rio de Janeiro, .!.!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 166 § 19 A denúncia não será recebida se o denunciado, por qualquer motivo, houver deixado definitivamente o cargo, arquivando-se o processo se tal ocorrer durante a sua tramitação. Art. 3 7 Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser baixados com obediência às seguintes normas: Art . 33 O processo de cassação do mandato de vereador obedecerá, no que couber, ao previsto no artigo anterior, podendo iniciar-se ex-officio, por ato da Mesa da Câmara. a) instituição, modificação e extinção de atribuições não constantes em lei; TíTULO III Da Administração Municipal CAPÍTULO I Disposições preliminares Art. 34 - A publicação de lei e atos municipais far-se-á em Órgão local ou, na falta dêste, por edito~! afixado na sede da Prefeitura. Parágrafo único - A escolha do órgão local para divulgação das leis e atos administrativos, deverá ser feita por concorrência pública ou administrativa, em que se levará em conta não só a circunstância de preço, como as da freqüência, horário e tiragem. Art. 35 - Ao Prefeito e ao Presidente da Câmara cumpre providenciar a expedição, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, das certidões que lhes forem solicitadas, relativas a despachos e atos ou a informações e parecer·as a que os mesmos expressamente se refiram. Art. 36 Os municípios terão os livros que forem necessários aos seus serviços, e especialmente os de: I têrmo de compromisso e posse; li atas das sessões da Câmara; UI registros de leis, decretos, resoluções, regulamentos, instruções e portarias; IV cópia de correspondência oficial; V protocolo, livros arquivados; VI índice de papéis e contratos; VII contabilidade e finanças. 0 § 1. Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o caso. § 2. 0 Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema, convenientemente autenticado. - I casos: decreto numerado, nos seguintes b) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado em lei, assim como de créditos extraordinários; c) declaração de utilidade pública de imóveis; d) aprovação de regulamento ou r egimento; e) medidas executórias do Plano Diretor; f) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados; g) lotação e relotação nos quadros do pessoal; h) normas de caráter g·eral; li - decreto sem número, nos casos de provimento e vacância dos cargos públicos e de criação, extinção ou modificação de direito de funcionários; III - portaria, nos seguintes casos: admissão, dispensa e modificação de direitos de servidores não funcionários; b) abertura de sindicâncias e processos administrativos, bem como aplicação de penalidades . a) Art. 38 - O Estado, pelas suas Secretarias e órgãos técnicos, prestará todo auxílio solicitado pelo município, para sua boa administração . § 1.0 O Prefeito fará a solicitação diretamente ao Órgão competente . § 2. 0 A assistência prestada peÍO· Estado será gratuita, cobrando-se do município unicamente o custo de materiais gastos e as despesas de viagem e transporte que tiverem ocorrido. Art. 39 O Prefeito, o Vice-Prefeito, os vereadores, os servidores municipais, bem como as pessoas ligadas a qualquer dêles, por matrimônio ou por parentesco afim ou consangüíneo até o 3.0 grau civil, não poderão contratar com o município, subsistindo a proibição até 6 (seis) meses depois de findas as respectivas funções. Parágrafo único Não se incluem nesta proibição os contratos padronizados, cujas cláusulas e condições sejam uniformes. para todos os interessados. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~171/72) :160-172, jul./dez 1965 167 CAPÍTULO li Dos bens municipais Art. 40 - Constituem bens municipais tôdas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, pertençam ao município. Art. 41 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, rejeitada a competência da Câmara quanto àqueles empregados em seus serviços . Art. 42 - A alienação de bens imóveis municipais, além de prévia autorização legislativa, dependerá de concorrência pública, dispensada esta nos casos de doação . Art. 43 - A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa. Art. 44 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva, numerando-se os móveis, segundo o que fôr estabelecido em regulamento. Art. 45 - O uso dos bens municipais por terceiros poderá ser admitido mediante concessão ou permissão, conforme o interêsse público exigir. § 1.0 - § 2. 0 - A concessão de uso dependerá de lei e concorrência pública e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato. A permissão de uso será feita a título precário, por ato unilateral do prefeito. Art. 46 A utilização e a administração dos bens públicos de uso especial, tais como mercados, matadour:os, estações, recintos de espetáculos e campos de esportes, serão feitas na forma dos regulamentos respectivos. CAPÍTULO III Das obras e serviços municipais Art. 47 A execução das obras públicas deverá ser sempre precedida de projeto elaborado segundo as normas técnicas adequadas. Parágrafo único As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias, ou por terceiros, mediante concorrência. Art. 48 - A permtssao de serviço público, sempre a título precário, dependerá de ato unilateral do Prefeito, após edital de chamamento dos interessados para escolha do melhor pretendente, e a concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato, precedido de concorrência pública. § 1.0 Serão nulas de pleno direito as permissões e as concessões feitas em desacôrdo com o estabelecido neste artigo. § 2. 0 Os serviços permitidos ou concedidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscalização do município, incumbindo, aos que os executam, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários. § 3.o O município poderá retomar os serviços permitidos ou concedidos, desde que executados em desconformidade com ato ou contrato, bem como aquêles que se revelaram insuficientes para o atendimento dos usuários. § 4.o As concorrências para a concessão de serviço público serão precedidas de ampla public'idade, inclusive em jornais da Capital. Art. 49 - As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas tendo-se em vista a prestação do serviço pelo custo . Art. 50 Os limites de concorrência para obras, serviços e fornecimentos ao município são os seguintes: I - até Cr$ 250 000 (duzentos e cinqüenta mil cruzeiros) coleta de preços; II - até Cr$ 2 500 000 (dois milhoos e quinhentos mil cruzeiros) - concorrência administrativa; III acima de Cr$ 2 500 000 (dois milhões e quinhentos mil cruzeiros) - concorrência pública . Art. 51 - Os municípios poderão realizar obras e serviços de interêsse comum, mediante convênios com o Estado e a União, e, através de consórcios, com outros municípios • CAPÍTULO IV Das normas urbanísticas Art. 52 O município elaborará o seu Plano Diretor, considerando integradamente a área urbana, a de expansão urbana e a rural, com disposições sôbre o sistema viário urbano e rural, o zoneamento urbano, o loteamento urbano ou para fins urbanos em zona rural, a edificação e os serviços R .. bras. Mun., Rio de Janeiro, l_!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 168 públicos urbanos, e o mais que se relacionar com o bem-estar da população local. todos os efeitos legais, exceto para percepção de vencimentos . § 1.0 O Estado, quando solicitado, auxiliará a elaboração do Plano Diretor com recursos técnicos ou financeiros. Art. 58 - Fica estabelecido o princípio da paridade na remuneração dos servi· dores dos órgãos executivo e legislativo do município. § 2. 0 Nenhum auxílio financeiro ou empréstimo será concedido pelo Estado ao município que não possuir Plano Diretor regularmente aprovado, após 3 (três) anos de vigência desta lei . Art. 53 O município elaborará as normas de edificação, de zoneamento e de loteamento urbano, ou para fins urbanos em zona rural, atendidas as peculiaridades1 locais e a legislação federal e estadual pertinentes. CAPÍTULO v Dos servidores municipais Art. 54 O município estabelecerá em J.ei o regime jurídico de seus funcionários, atendendo aos princípios da Constituição Federal Art. 55 Os cargos públicos serão criados por lei, que fixará sua denominação, atribuições, padrão de vencimento, condições da provimento e os recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes . Parágrafo único - Quando se tratar de cargos destinados à sua Secretaria, caberá à Câmara criá-los mediante resolução. Art. 56 O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que praticar no exercício do cargo ou da função, ou a pr·atexto de exercê-los. Parágrafo único Caberá ao Prefeito decretar a prisão administrativa dos omissos ou remissos na prestação de contas de dinheiros públicos sujeitos à sua guarda. Art. 57 Nenhum servidor municipal poderá exercer o mandato de Pl'afeito, Vice-Prefeito ou vereador do próprio município, sem se afastar previamente de seu cargo ou função, sob pena de perda do mesmo. § 1.0 Desde a posse, ficarão suspensos o exerctclO e os vencimentos ou salários do servidor que assumir qualquer daqueles mandatos, sob pena de responsabilidade do funcionário que efetuar o pagamento. § 2. 0 O tempo em que o servidor exercer qualquer daqueles mandatos será considerado como de efetivo exercício para TíTULO IV Das Finanças Municipais CAPÍTULO I Da receita Art. 59 - A receita pública constituirse-á das rendas locais e demais recursos obtidos fora de suas fontes próprias. Parágrafo único - As rendas públicas abrangem os tributos e os preços, aquêles representados por impostos, taxas e contribuições. Art. 60 - A fixação dos preços devidos pela utilização de bens e serviços municipais será feita pelo Prefeito, observadas as seguintes normas: I as tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáv·eis quando se tornarem deficitárias ou ex· cedentes; II os demais preços serão obtidos mediante concorrência. Art. 61 Ao município é proibido contrair empréstimos, cujo serviço anual de juros e amortização, inclusive de empréstimos anteriores, exceda a terça part·a da média da receita efetivamente arrecadada nos 3 (três) últimos exercícios, deduzindo-se neste cálculo, quando se tratar de empréstimos ou financiamentos de obras reprodutivas ou de serviços industriais, a receita provável das taxas relativas a essas obras ou serviços. Art. 62 - Ninguém será obrigado ao pagamento de quaisquer tributos que dependam de lançamento, sem que êste haja sido feito e comunicado por aviso pessoal ao contribuint-e, devendo a lei prever prazo para recursos contra o lançamento. Parágrafo único -Vetado. Art. 63 - Quando o vulto da arrecadação o justificar, o município poderá criar órgão colegiado constituído por servidores, designados pelo Prefeito, e contribuintes, indicados por entidades de classe, com atri- R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 169 TÍTULO V buição de decidir, em grau de recursos, as reclamações slôbre lançamentos e demais questões tributárias . No município em Parágrafo único que não houver o órgão previsto neste artigo, caberá recurso para o Prefeito. CAPÍTULO II Da despesa Art. 64 Nenhuma despesa será or-denada ou realizada sem que exista recurso disponível e crédito votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário . Art. 65 Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será sancionada, sem que dela conste a indicação de recursos disponíveis para atender aos novos encargos. CAPÍTULO III Das Estâncias Sanitárias Art. 72 - A declaração da existência de estância hidromineral natural no município dependerá de lei aprovada por maioria absoluta da Assembléia Legislativa, depois de verificada, nos têrmos da legislação federal, por exame e análises absolutamente concludentes, a existência de fontes naturais de água dotada de altas qualidades terapêuticas, e em quantidade suficiente para atender aos fins a que se destina. Parágrafo único - A área da estância hidromineral natural, delimitada por decreto estadual, compreend•erá o território em que estejam localizadas as fontes respectivas, as instalações e obras destinadas ao aproveitamento das águas e a área circunjacente necessária aos objetivos sanitários e turísticos a que a mesma se destina. Art. 66 Se o Prefeito não enviar, dentro do prazo, a proposta orçamentária à Câmara, esta a elaborará, tomando por base o orçamento vigente. Art. 73 O município que, em virtude do clima, altitude e outros predicados devidamente comprovados pelos órgãos técnicos estaduais, favoreça a instalação de hotéis, sanatórios e similares, poderá, mediante lei, ser reconhecido como estância climática ou balneária . Art. 67 - Serão escrituradas e publicadas, separadamente, a receita e a despesa dos distritos situados fora da sede do município. Parágrafo único O Estado auxiliará financeiramente a execução de serviços e obras que contribuam para o melhor aproveitamento dessas estâncias. Do orçamento CAPÍTULO TíTULO VI IV Da publicidade e da prestação de conta8 Da criação e modificação de Municípios Art. 68 - O movimento de caixa do dia anterior será publicado diàriamente, por determinação do Prefeito, mediante edital afixado no edifício da Prefeitura. Art. 69 - O balancete relativo à receita e despesa do mês anterior será publi· cado mensalmente, por determinação do Pref·eito, até o dia 20 (vinte), mediante edital afixado no edifício da Prefeitura. Art. 70 O balancete trimestral, acompanhado de relação das despesas de cada verba ou dotação, será enviado à Câmara até o dia 20 (vinte) do mês seguinte. Art. 71 - S·e o Prefeito não enviar à Câmara, dentro do prazo, as contas do exercício findo, esta elegerá uma comissão especial para levantá-las e apurar as responsabilidades. CAPÍTULO I Da criação de municípios Art. 74 - A criação de município farse-á em lei estadual, que mencionará: I II o nome, que será o da sua sede; as divisas; III - a comarca a que pertence; IV - o ano da instalação; V os distritos e subdistritos, com as respectivas divisas; VI - o número de vereadores para a primeira legislatura. Parágrafo único Na toponímia de municípios e distritos é vedada a repetição de nomes já existentes no país, bem como R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 170 a designação de datas, nomes de pessoas vivas e o emprêgo de denominação com mais de 3 (três) palavras, excluídas as partículas gramaticais. Art. 75 São condições para que o distrito ou subdistrito se constitua em município: I - população mínima de 5 000 (cinco mil) habitantes; II renda local mínima de Cr$ 30 000 000 (trinta milhões de cruzeiros); III distância mtmma, por tôdas as vias de comunicação, de 10 (dez) quilômetros, entre a sua sede e a do município de origem; IV prévia anuência da maioria da população da área a ser emancipada, manifestada em plebiscito. § 1.0 A população exigida refere-se a 31 de dezembro do ano anterior e deverá ser certificada pelo Departamento de Estatística do Estado. § 2.0 A renda local será apurada mando-se por base a orçada para o ano sua criação ou a média da arrecadação distrito ou subdistrito nos 2 (dois) anos teriores. tode do an- § 3. 0 A renda exigida será reduzida pela metade, quando: I a sede do distrito ou subdistrito distar da sede do município mais de 30 (trinta) quilômetros por ferrovia ou estrada de rodagem estadual ou federal; II - a sede do distrito ou subdistrito se localizar na faixa de 4 (quatro) quilômetros contados da linha limítrofe do Estado. § 4.0 Sempre que o distrito ou subdistrito possuir mais de uma povoação, a sede do nôvo município será fixada na de população e renda maiores . - Art. 77 - As divisas dos municípios, fixadas na lei após prévia audiência do Instituto Geográfico e Geológico do Estado, serão claras, precisas e contínuas, acompanhando, tanto quanto possível, acidentes geográficos permanente e fàcilmente identificáveis. Parágrafo único Sempre que seja possível aproveitar acidentes geográficos permanentes, deslocar-se-á a linha divisória até 200 (duzentos) metros entre o município desmembrado e o nôvo, desd•e que não acarrete a êste prejuízo financeiro apreciável. Art. 78 Nenhuma autoridade estadual ou municipal, poderá negar-se a praticar os atos ou a fornecer aos interessados ou à Assembléia Legislativa, os dados necessários ao cumprimento dêste Capítulo, sob pena de responsabilidade. Art. 79 Na revisão da divisão administrativa do Estado, não será permitida a transferência de área territorial, nem de distritos ou sudistritos, de um para outro município, salvo acôrdo, por deliberação das respectivas Câmaras. Art. 80 A Assembléia fixará, por decreto legislativo, no ano anterior ao da criação de municípios, as normas que regularão a representação dos interessados, bem como a realização do plebiscito. Art. 81 A Assembléia Legislativa não ficará adstrita ao resultado do plebiscito, podendo contrariá-lo pelo voto da maioria absoluta de seus membros. CAPÍTULO Da e li instalação, administração responsabilidade financeira Art. 76 - Mesmo satisfeitos os requisitos do artigo anterior, nenhum distrito ou subdistrito poderá constituir-se em município, se: Art. 82 Criado um município, o Governador do Estado fará a devida comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral, dentro do prazo de 10 (dez) dias, a fim de que êste designe data para a eleição do Prefeito, Vice-Prefeito e verea.dores. I - não apresentar solucão de continuidade de 500 (quinhentos) metros, no mínimo, entre seu perímetro urbano e o do município de origem; Parágrafo único Proclamados os eleitos, a instalação do município far-se-á por ocasião da posse do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores . II - resultar da sua desanexação, para o município de origem, renda inferior a Cr$ 30 000 000 (trinta milhões de cruzeiros); Até que tenha legislação Art. 83 própria, vigorará no nôvo município a legislação do município de origem. III interromper a continuidade territorial do município de origem. Art. 84.- O território do nôvo município continuará a ser administrado, até sua R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,§(71/72) :160-172, jul./dez 1965 171 instalação, pelo Prefeito do município de que foi desmembrado. Parágrafo único No caso do município oriado com território desmembrado de 2 (dois) ou mais municípios, a administração caberá ao Prefeito daquele de maior renda, cuja legislação também se lhe aplicará, até que tenha legislação própria . Art. 85 - Enquanto não flôr instalado o município, a contabilidade de sua receita e despesa será feita em separado, pelos órgãos competentes da Prefeitura do município ou municípios de que se desmembrou. § 1.0 Dentro de 8 (oito) dias, após a instalação do município, o Prefeito do município encarregado da sua administração deverá enviar àquele os livros de escrituração e a competente prestação de contas, devidamente documentada . - § 2. 0 Pelo serviço de que trata o parágrafo anterior, poderá o município de origem exigir do nôvo município importância equivalente a 10% (dez por cento) do total arrecadado. Art. 86 - O Estado, pelos seus Órgãos de assistência técnica, constituirá para os novos municípios, uma Comissão de Instalação, com a incumbência de elaborar, até a posse dos Prefeitos eleitos, os estudos necessários ao funcionamento da administração municipal. § 1.0 A Comissão se encarregará da elaboração da proposta orçamentária e dos anteprojetos de leis a serem votados inicillmente pela Câmara Municipal, e especialmente: I II Plano Diretor; Código de Obras; III Código Tributário; IV Estatuto dos Funcionários; V Quadro do Pessoal. Dentro de 30 (trinta) dias da criação do município, o Governador do Estado nomeará a Comissão, designando o seu presidente. dias, remeter à Câmara a proposta orçamentária para aquêle exercício e o projeto de organização do quadro de funcionários. Art. 88 O nôvo município indenizará o de origem de parte das dívidas vencíveis após a sua criação, contraídas para a execução de obras e serviços que tenham beneficiados ambos os territórios. § 1.0 A quota-parte será calculada pela média, obtida nos últimos 3 (três) exercícios, da arrecadação no território desmembrado, em confronto com a do município de origem. § 2. 0 O cálculo da indenização deverá ser concluído dentro de 6 (seis) meses da instalação do município, indicando cada Prefeito um perito. § 3. 0 Fixada a responsabilid{lde consignará o nôvo município em seus orçamentos, a partir do exercício seguinte ao da instalação, as verbas necessárias para solvê-la em 5 (cinco) anos, mediante prestações anuais e iguais. § 4. 0 O nôvo município pagará, nas condições do parágrafo anterior, tôdas as dívidas contraídas e vencíveis após a sua criação, se as obras e serviços beneficiarem apenas o seu território. Art. 89 Os bens públicos municipais, situados em território desmembrado, passarão à propriedade do nôvo município na data de sua criação. Parágrafo único - Quando os bens referidos neste artigo constituírem parte integrante e inseparável de serviços industriais utilizados por ambos os municípios, serão administrados e explorados conjuntamente, como patrimônio comum. CAPÍTULO III Da extinção dos municípios § 2.0 - § 3.0 - Os Prefeitos dos municípios de origem, encarregados da administração dos novos municípios, prestarão à Comissão as informações solicitadas, e, sempre que possível, designarão servidores para auxiliar o seu trabalho. Art. 87 - Instalado o município, deverá o Prefeito, no prazo de 30 (trinta) Art. 90 - Poderão ser extintos os municípios que, durante 3 (três) anos consecutivos, deixarem de preencher os requisitos estabelecidos no artigo 75. § 1.0 A extinção poderá ser provocada por deputado ou outra autoridade estadual, mediante proposta fundamentada. § 2. 0 O território do município declarado extinto passará na categoria de distrito, a município vizinho, escolhido, por plebiscito, pela população local. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, l,!!(71/72) :160-172, jul./dez. 1965 172 CAPÍTULO IV Dos distritos Art. 91 - Os municípios compreenderão um ou mais distritos, formando área contínua. Parágrafo umco - Quando se fizer necessário, poderá a lei estaduàl criar subdistritos, que serão d·asignados pela respectiva numeração ordinal. Art. 92 São condições necessárias para a criação de distrito: I 50 (cinqüenta) habitações, no mínimo, na povoação-sede; 11 - população superior a 1 000 (um mil) habitantes, no território. § 1.0 A criação de distrito depend·erá de representação dirigida à Assembléia Legislativa, observado o disposto no artigo 80. § 2. 0 A deliberação da linha perimétrica do distrito será determinada pelo Instituto Geográfico e Geológico do Estado, o qual se aterá às conveniências dos moradores da região e observará que a área deliberada não ultrapasse a metade da área do distrito do qual se desmembrou. TÍTULO VII tantes, num raio de 6 (seis) quilômetros, partindo da praça central. § 1.0 Na sede dos municípios de população superior a 1 000 (um mil) habitantes, êsse raio será de 8 (oito) quilômetros. § 2. 0 No município da Capital, o raio será de 12 (doze) quilômetros, contados a partir da praça da Sé . Art. 95 Os municípios gozarão de isenção de custas nas suas ações, bem como de impostos e emolumentos nos atos de aquisição de bens imóveis. Art. 96 - Os valores referidos nos artigos 50, 75, item 11, e 76, item 11, serão atualizados segundo os coeficientes de correção monetária fixado pelo Conselho Nacional de Economia. Art. 97 - As contas de Prefeito, referentes a exercícios anteriores a 1965, deverão ser julgadas dentro do primeiro semestre de 1966, considerando-se aprovadas após aquela data, se não tiverem sido expressamente rejeitadas. Art. 98 Esta lei entrará em vigor em 1.0 de janeiro de 1966, revogada a Lei n. 0 1, de 18 de setembro de 1947, as que a alterarem ( . . . vetado ... ) e demais disposições em contrário. Palácio dos Bandeirantes, 28 de dezembro de 1965. Disposições gerais e transit6rias ADHEMAR PEREffiA DE BARROS Art. 93 - A zona urbana do município compreende as áreas de edificação contínua das povoações e as partes adjacentes diretamente servidas por alguns dêstes me· lhoramentos: iluminação pública, rêde de água ou de esgotos, calçamento ou guias para passeio . Art. 94 Pertencem ao patrimônio municipal as terras devolutas adjacentes às povoacões de mais de 1 000 (um mil) habi- Adelávio Sette de Azevedo Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Justiça e Negócios do Interior. Publicado na Diretoria Geral da Secretaria de Estado dos Negócios do Govêrno, aos 29 de dezembro de 1965. Miguel Sansígolo, Diretor Geral, Substituto. R. bras. Mun, Rio de Janeiro, !,!!(71/72) :160-172, jul /dez. 1965 Idéias em Foco - MUNICIPALIDADE NAO PODE INTERVIR COM DISFARCE NO CAMPO ECONÔMICO O Plenário do Tribunal de Alçada, ao recentemente o agravo de petição n. 0 73 386, referente a deCisão proferida pelo juiz de Barretos contra ato do prefeito local, proferiu decisão em matéria que, pela sua importância, interessa a todos os municípios do Estado. A hipótese debatida foi a seguinte: A Municipalidade promulgou a lei n. 0 1 023, de 9 de junho de 1964, segundo a qual os estabelecimentos comerciais que infringissem os tabelamentos de preços de gêneros de primeira necessidade poderiam ter, por deliberações das autoridades locais, suspensa a autorização de funcionamento. exam~nar O dono de um bar de Barretos foi autuado por vender mercadorias tabeladas por preço superior ao permitido, por mais de uma vez. Diante disso, o prefeito determinou, com base na lei 1 023, que durante cinco dias não poderia. funcionar o estabelecimento. O proprietário impetrou segurança, alegando que a matéria de que se cogitava era de natureza penal, a respeito da qual somente o Legislativo federal poderia editar normas. O Legislativo muniCipal exorbitara, assim, de suas atribuições, mas de forma ilegítima. O juiz concordou inteiramente com o impetrante e concedeu a reclamada segurança. A MANIFESTAÇÃO DO TA A matéria suscitou, no seio do Tribunal de Alçada, vivos debates, formando-se duas correntes. A mais numerosa, porém, foi a que se orientou pela tese esposada pelo juiz de primeira instância. O fulcro do entendimento foi dado pelo disposto no art. 146 da Constituição Federal, que assim dispõe: "A União poderá, mediante lei especial, intervir no domínio econômico e monopolizar determinada indústria ou atividade. A intervenção terá por base o R. bras. Mun , interêsse público e por limites os direitos fundamentais assegurados nesta Constituição". À época dos fatos, achava-se em vigor a lei delegada n. 0 4, que disciplinava inteiramente a matéria. A violação de tabelas de preços estava prevista no art. 11, letra "a", sendo que o art. 13 disciplinava o processo administrativo que obrigatoriamente devia ser instaurado a tal respeito, no qual havia possibilidade de apresentação de defesa por parte do indiciado. O art. 19 'indica as pessoas ou órgãos competentes para julgar os processos e impor sanções previstas na lei, sendo que o ~ 12 dispõe expressadamente sôbre a questão da interdição do estabelecimento. A interdição só é admissível em t:aso de reincidência, dentro do período de três meses. Daí a observação que fêz o relator, min. Andrade Junqueira: "O legislador federal disciplinou por completo a intervenção no domínio econômico, disciplinando as infrações e dando o processo adequado para verificação e punição dos culpados por sua violação". Não era assim admissível ao poder municipal intervir no mesmo campo. No caso, porém, fôra exatamente o que ocorrera. O Poder Público municipal promulgou lei que dispõe sôbre "aplicação de penalidades nos crimes contra economia popular e dá outras providências". Com base nessa lei é que o impetrante tinha sido punido. Mas isso não seria, apenas, uma sanção administrativa, que se insere perfeitamente no âmbito de atribuições locais? A isso respondeu o relator: ''Não se nega ao Poder Público municipal competência para conceder, negar ou cancelar licença para funcionamento de estabelecimentos comerciais, como está expresso no inciso XIV, do art. 16 da Lei Orgânica dos Municípios; mas, tôda vez que o município suspender ou cassar licença de Rio de Janeiro, .!_!!(71/72) :173-174, jul /dez. 1965 174 funcionamento de estabelecimento comercial sob o fundamento de intervenção no domínio econômico, não há dúvida de que estará usurpando função específica que o art. 145 da Constituição Federal outorga com exclusividade ao Poder Público Federal. Foi o que ocorreu na espécie: O Município, sob o fundamento de que o Órgão federal não toma providências no tocante à intervenção no domínio econômico, promulgou dita lei, criando figuras jurídicas de infrações nesse setor e autorizando o prefeito municipal a aplicar penalidades sem forma nem figura de juízo, numa usurpação franca dos podêres que a Constituição Federal confere exclusivamente, à União Federal. E o fato de se tratar de sanção administrativa em nada pode dar aparência constitucional à lei em causa; a interdição do estabelecimento comercial, que na lei n. 0 1 522 se apresentava como interdição de direito, aplicável tão somente pelo juiz de direito competente (art. 6. 0 a 19), na lei delegada n. 0 4 se apresenta como sanção penal administrativa, imposta pela autoridade administrativa incumbida de aplicar a lei (art. 19), penalidade que pode ser cumulada com a sanção penal (art. 21); portanto, se somente a União pode intervir no domínio econômico e se, fazendo uso de intervenção, a lei delegada n. 0 4 disciplinou a aplicação da sanção administrativa relacionada com a suspensão da atividade comercial do infrator, regulando o processo e a oportunidade de sua aplicação, por sem dúvida que ao Poder Público municipal não era lícito, sob pretexto de sua competência constitucional nos R. bras Mun , Rio de Janeiro, ~(71/72) assuntos de seu peculiar interêsse, disciplinar o assunto também, criando figuras novas de infrações e cometendo ao prefeito a possibilidade de sua aplicação sem tforma nem figura de juízo" . Outros magistrados, embora tenham chegado à conclusão da inconstitucionalidade da norma municipal, o fizeram por motivos diversos, atinentes a considerar que no caso a suspensão imposta ao estabelecimento importava em restrição de direito, matéria de caráter tipicamente penal. Não há dúvida de que, realmente, o direito penal contempla, como pena acessória, a restrição de direito. Mas daí, data venia, não se pode inferir que esgote o âmbito das restrições. Há restrições de outra natureza, como as de naturEza administrativa, que importam em exercício do Poder de Polícia. E entre elas, indiscutivelmente, se enquadra a que foi estabelecida pela lei do município paulista. Onde, todavia, há colidência entre o texto constitucional e a norma local, realmente, é no ponto que bem foi salientado pelo acórdão, isto é, naquele em que ela encerra uma forma de intervenção no domínio econômico. A interdição de direito, estatuída na lei, teve a informá-la o propósito de reprimir abuso no exerctcto de atividade comerCial, o que evidentemente não é dado ao município fazer. O exercício do Poder de Polícia municipal, consoante bem salientou, no julgamento, o min. Sílvio Amaral, tem em vista resguardar a higiene, a saúde, o bem-estar e os bons costumes. A modalidade de que se cogita não se insere em nenhuma das hipóteses apontadas. TEÓFILO CAVALCANTI FILHO. :173-174, jul /dez. 1965 Turismo ....., , MAPA TURISTICO DE SAO PAULO A Secretaria de Turismo, de São Paulo, promoveu, com a cooperação do IBGE, o levantamento do potencial turístico do Estado, selecionando, entre os 573 Municípios, 96 cidades que apresentam especial interêsse turístico. Êsse levantamento compreendeu todos os aspectos municipais, inclusive a ficha fisiográfica, histórico das cidades, movimento da população, vida econômica, meios de comunicação, aspectos sociais e os atrativos turísticos em especial. O trabalho que será básico para a elaboração do cadastro oficial do Estado, em seu aspecto turístico, servirá, por outro lado, para a realização, em São Paulo, da Primeira Concentração das Cidades Turísticas. Cidades que, através de seus conselhos municipais de turismo, entenderem possuir interêsse turístico, pelas suas belezas naturais, manifestações culturais e folclóricas ou tradição histórica, poderão inscrever-se no certame anunciado, e apresentar trabalhos e sug_estões que permitam avaliar e, conseqüentemente, incluí-las entre as comunidades turísticas do Estado. CIDADES Foram consideradas cidades turísticas, as seguintes: Atibaia (estância hidromineral), Embu (patrimônio histórico e artístico Centro de Folclore), Guarulhos (parque industrial), Ibiúna (clima, grutas, reprêsa de Ituparanga), Jundiaí (Festa da Uva), Mairiporã (clubes de campo região serrana), Diadema ( reprêsa) , Pirapora do Bom Jesus (santuário), Cotia (clubes esportivos campestres - Roselândia - Festa da Rosa - Sítio do Padre Inácio), Ribeirão Pires (clima- águas minerais), Santana do Parnaíba (cidade histórica), Santo André (parque industrial), São Bernardo do Campo (parque industrial), São Caetano do Sul (parque industrial), São Roque (Festa do .R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) Vinho), Sorocaba (cidade histórica e centro industrial), Barbosa (salto do Avanhandava), Birigüi (clube de regatas e Pesca de Jaçanã), Itapura (salto do Itapura - Urubupungá), Avaré (reprêsa de Jurumirim), Campos Novos Paulista (estância climática), Fartura (serra da Fartura) , Piraju ( reprêsa de J urumirim), Salto Grande ( reprêsa da usina hidrelétrica), Santa Bárbara do Rio Pardo (estância hidromineral), Bauru (progresso urbano cidade sem limites), Bocaina (Igreja Matriz 14 telas de Benedito Calixto) , Iacanga (águas minerais de Quilombo), Barretos (grande centro pecuário Festa do Peão do Boiadeiro), Icém (cachoeira do Marimbondo) , Barra Bonita (usina hidrelétrica) , Botucatu (centro urbano - Rubião Jr., cidade climática), Pôrto Feliz (cidade histórica - ciclo dos Bandeirantes), Águas de Lindóia (estância hidromineral), Águas de São Pedro (estância hidromineral), Americana ( reprêsa de Salto Grande- Praia Azul Praia dos Namorados), Amparo (estância hidromineral), Bragança Paulista (estância climática), Campinas (grandeza urbana - tradição musical), I tu (cidade histórica - patrimônio histórico e artístico) , Monte Alegre do Sul (estância hidromineral), Piracicaba (recursos naturais, ranchos de pescaria, Festa do Peixe, tradições, centro de folclore) , São Pedro (feira do bordado), Serra Negra (estância hidrorriineral), Socorro (estância hidromineral), V alinhos (fontes hidrominerais), Apiaí (grutas calcárias), Araçoiaba da Serra (Varnhagem ruínas da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema), Capão Bonito (Gruta do Sumidouro), Iporanga (grutas calcárias), Itapetininga (cidade tradicional Atenas do Sul) , Campos do J ordão (estância climática), São Sebastião (estância balneária), Caranguatatuba ( e s t â n c i a balneária), Ilha Bela (estância balneária), São José dos Campos (estância climática), :175-176, jul./dez. 1965 176 Ubatuba (estância balneária), Águas da Prata (estância hidromineral), Caconde (estância climática), Mogi-Guaçu (cachoeiras peixadas), Santa Rita do Passa Quatro (estância climática - Festival Zequinha de Abreu), São José do Rio Pardo (tradições e comemorações euclidianas), Aparecida do Norte (santuário nacional) , Cunha (estância climática), São Luís do Paraitinga (arquitetura colonial festas tradicionais - folclore), Taubaté (capital do Vale d'o Paraíba- folclore -presépio de cerâmica), Presidente Epitácio (navegação do Rio Paraná até Guaíra e Foz do Iguaçu), Presidente Prudente (grandeza e dinamismo urbano) , Teodoro Sampaio (Serra do Diabo), Altinópolis (gruta do Itambé), Batatais (igreja matriz p i n tu r a s de Portinari turismo internacional) , Brodósqui (casa de Portinari), Nuporanga (estância climática), Ribeirão Prêto (Capital do Café e da Alta Mogiana), Cananéia (estância balneária), Cubatão (parque industrial), Eldorado Paulista (Caverna do Diabo), Guarujá (estância balneária), Iguape (arquitetura colonial estância balneária), Itanhaém (estância balneária cidade histórica), Mongaguá (estância balneária), Peruíbe (praias), Santos (estância balneária), São Vicente (estância balneária), Matão (procissão de Corpus Christi), Ribeir.ão Bonito (Gruta dos Marimbondos inscrições ruprestes), São Carlos (parque industrial), Catanduva (Igreja Matriz pinturas de Benedito Calixto), Ibirá (estância hidromineral), São José do Rio Prêto (aspecto urbanos) Bastos (Festa do Ôvo), Flórida Paulista (Procissão Motorizada de São Cristóvão), Lucélia (balneário Salto Carlos Botelho), Marília (desenvolvimento citadino incomum), Tupã (Pôsto do Serviço de Proteção ao Índio "Vanuire"), e São Paulo (Capital do Estado). MPORTAÇÃO DE LIVROS- Não têm diminuído as importações brasileiras de livros estrangeiros. Em 1963, foram da ordem de 3 milhões de dólares; em 1964, subiram a 3 milhões 330 mil dólares, acusando um aumento superior a 10o/o. Em moeda nacional, o aumento foi de quase 100%, pois despendemos 6 bilhões 666 milhões de cruzeiros em 1964, contra 3 bilhões 373 milhões de cruzeiros no ano anterior. Não se pode dizer que êsse avultado aumento seja meramente teórico, porquanto êle representa a capacidade real de absorção do mercado e, em última análise, é o valor em cruzeiros que vai onerar o consumidor nacional. Para que se tenha melhor idéia da importância dêsse item em nossa corrente de importação, basta que se diga que êle aparece em 1964 com um percentual de quase 20% do valor total da rubrica "Artigos manufaturados diversmi'. Se adicionarmos a êsses montantes o que pagamos pela aquisição de jornais, revistas e outras obras impressas, ou seja, aproximadamente mais 3,3 bilhões de cruzeiros- teremos em 1964 um total da ordem de 10 bilhões de cruzeiros, o que bem mostra que o poder aquisitivo do consumidor brasileiro, no setor editorial e gráfico, está longe de ser desprezível para o produtor estrangeiro. Um fenômeno digno de nota foi a considerável redução na importação de livros de Portugal, que baixou de mais de 700 mil dólares em 1963 para. 461142 em 1964. Por outro lado, a importação de livros da Espanha aumentou de 366 mil para 467 736 dólares. Aumento ainda mais acentuado experimentou a importação de livros dos Estados Unidos: de 2 . 9 milhões para 3 643 971 dólares. O nível da. importação de livros dos demais principais países se manteve relativamente estável, à exceção do México, cujas vendas baixaram, em 1963-64, de 295 mil para 185-823 dólares. A França nos vendeu 375 088 dólares, a Alemanha Ocidental 337 139, o Reino Unido 336 883, a Argentina 242 311. Quanto aos outros, o Japão e a Itália, que nos tinham vendido mais de 100 mil dólares de livros em 1963, caíram para 96 352 e 84 538 dólares em 1964. I B. bras. Mun., Rio de Janeiro, !,!!(71/72) :175-176, jul./dez. 1965 Legislação 0 DECRETO N. 56 792, DE 26 DE AGÔSTO DE 1965 Regulamenta o Capítulo I do Título III da Lei n.0 4 504, de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra. O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n. 0 4 504, de 30 de novembro de 1964, decreta: CAPÍTULO I Critérios Básicos paria. a Tributação Regulada no Estatuto da Terra SEÇÃO Conceitos Gerais Art. 1.0 A Tributação estabelecida no Capítulo I do Título III e a prevista no Inciso I do art. 28 do Estatuto da Terra, compreendendo o Impôsto Territorial e Rural, o Impôsto sôbre Rendimento de Exploração Agrícola e Pastoril e das Indústrias Extrativas Vegetal e Animal e a cobrança, pela União, da Contribuição de Melhoria são instrumentos para execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola, na forma da legislação em vigor e de acôrdo com os critérios e normas fixados neste Decreto. II desestímulo aos que exercem o direito de propriedade sem observância das funções sociais e econômicas da terra; III proporcionamento de recursos à União, aos Estados e aos Municípios, para financiamento de projetos de Reforma Agrária; IV - aperfeiçoamento dos sistemas de contrôle da arrecadação dos Impostos. Parágrafo único. A fim de que a Tributação contribua para a consecução dos objetivos previstos neste artigo, o sistema de levantamento e de processamento de dados, bem como o da emissão dos avisos de lançamento e o da arrecadação, devem possibilitar: a) fácil acesso dos proprietários para o cumprimento do disposto no § 2. 0 do artigo 49 do Estatuto da Terra, bem como orientação aos mesmos para o preenchimento das declarações de propriedade; b) meios de divulgação que permitam a compreensão do sentido de progressividade e regressividade dos fatôres que determinam o cálculo do tributo, de modo a orientar os proprietários quanto às iniciativas adequadas para atingir as condições de exploração racional da terra, na forma estabelecida na Lei n. 0 4 504, de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra. Art. 2. 0 Em observância ao disposto no art. 47 do Estatuto da Terra, a Tributação será estabelecida de forma a se tornar um elemento de caráter dinâmico, acionador e cumulativo do desenvolvimento social e econômico do meio rural, visando aos seguintes objetivos: c) obtenção dos dados e características da propriedade, dos proprietários, dos arrendatários, dos parceiros, dos posseiros e dos assalariados e das condições de exploração e uso da terra, para constituição dos cadastros dos imóveis rurais, garantidas a uniformidade de critérios e a sistemática das informações registradas; I - estímulo à racionalização da atividade agropecuária, dentro dos princípios da conservação dos recursos naturais renováveis; d) utilização de métodos avançados no processamento de dados para o cálculo dos tributos, para determinação de índices sócio-econômicos que caracterizem a estrutura R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!_!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 178 agrária do País e sirvam de base orientadora às medidas de reforma e de política agrárias. e) estabelecimento de um sistema descentralizado de emissão de avisos de lançamento e de arrecadação, que garanta facilidade para o contribuinte e condições de eficácia quanto ao custo, rapidez e contrôle das operações, de modo a obter os recursos provenientes dos tributos em épocas oportunas, tendo em vista o disposto no art. 48, inciso IV, do Estatuto da Terra; f) fixação de normas objetivas de ava- liação que determinem o valor do tributo com base em índices e coeficientes preestabelecidos e em dados cadastrais declarados, aceitos pelo órgão lançador, independentemente de critérios pessoais de avaliadores e lançadores. Art. 3. 0 Na forma do art. 47 do Decreto n. 0 55 866, de 25 de março de 1965, é facultado ao contribuinte que perceber rendimento da exploração agrícola ou pastoril e das indústrias extrativas vegetal ou animal optar pela tributação baseada no resultado real, desde que o possa comprovar por meio de escrituração feita de forma a merecer fé, obedecidas as disposições legais e regulamentares. Parágrafo único. No caso de não dispor de escrituração hábil, o contribuinte, proprietário ou arrendatário pagará o impôsto de acôrdo com o disposto no art. 49 e seus parágrafos do Decreto referido neste artigo, e na forma do art. 53 e seus parágrafos do Estatuto da Terra. SEÇÃO II Lancamento e cobrança do Impôsto Territorial Rural Art. 5. 0 O Impôsto Territorial Rural (ITR) , nos têrmos dos arts. 49 e 50 do Estatuto da Terra, será calculado conforme regulamenta êste Decreto, e em função dos dados constantes dos cadastros realizados pelo IBRA, na forma do art. 46 do referido Estatuto. Parágrafo único. O IBRA poderá realizar amostragens, simultâneamente com a implantação do cadastro, para julgar da significância das informações fornecidas sem exigência de documentação, a fim de levar em conta, para fins de tributação, somente aquelas que não se apresentarem como inválidas para tal finalidade. Art. 6. 0 O IBRA, nas funções de cadastramento e tributação, desenvolverá atividades sob três aspectos: de ação coordenadora, de ação normativa e de ação executiva e fiscalizadora. § 1.0 As atividades de ação coordenadora consistirão: a) no estabelecimento de convênios e contratos com entidades públicas e privadas, visando à criação de Centros de Treinamento para fins de preparação de Unidades Municipais de Cadastramento destinadas à orientação dos proprietários rurais no preenchimento das declarações de propriedade e para execução das atividades locais do processo de cadastramento; Art. 4. A Contribuição de Melhoria, cobrada, na forma da legislação em vigor, em decorrência de valorização de imóvel de propriedade particular em virtude de obras realizadas com recursos da União, será destinada, conforme dispõe o inciso I do artigo 28 do Estatuto da Terra, ao Fundo Nacional de Reforma Agrária. b) no estabelecimento de convênios com os Estados e Municípios, para obtenção de pessoal, instalações e meios para os Centros de Treinamento e para as Unidades Municipais de Cadastramento, com as finalidades descritas na alínea anterior; e para obtenção, dos Cartórios de Registro de Imóveis, dos dados e informações que permitam garantir o cumprimento do disposto no § 3. 0 do art. 61 e art. 65 do Estatuto da Terra; Parágrafo único. Caberá ao Instituto Brasileiro de Reforma Agrária - IBRA promover, junto aos órgãos que tiverem a iniciativa de obra ou melhoramento que justifique a exigência da Contribuição de Melhoria, as medidas necessárias, não só aos atos legais que determinem a possibilidade de cobrança da contribuição, na forma da legislação em vigor, como ao contrôle da respectiva arrecadação . c) no estabelecimento de convênios com os Municípios, com o fim de obter dados rle registros cadastrais ou de tributação, porventura existentes e relativos aos contribuintes que pagavam o Impôsto Territorhll Rural quando seu lançamento e cobrança se situavam no âmbito de competência daquelas unidades administrativas, inclusive para os fins do disposto no parágrafo único do art. 123 do Estatuto da Ter- 0 R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!._!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 179 ra e no parágrafo único do art. 1.0 do Decreto n. 0 56 642, de 15 de junho de 1965; d) no estabelecimento de convênios com órgãos arrecadadores federais, estaduais e municipais ou com estabelecimentos da rêde bancária, visando a promover a descentralização do serviço de distribuição dos avisos de lançamento e de cobrança de tributos, bem como de contrôle das arrecadações e da distribuição dos respectivos recursos às entidades a que se destinam, na forma da legislação em vigor; e) no estabelecimento de entendimentos ou acôrdos com os Órgãos do Poder Judiciário incumbidos do registro de imóveis, visando a garantir o cumprimento do disposto no § 3. 0 do art. 61 e no art. 65 do Estatuto da Terra e a facilitar os trabalhos de atualização dos cadastros de imóveis rurais mantidos pelo IBRA; f) no estabelecimento de convênios com os Municípios, visando a manter um sistemático serviço de informações sôbre o registro de transmissão de imóveis "inter-vivos" para garantir o cumprimento do disposto no § 3. 0 do art. 61 e no art. 65 do Estatuto da Terra e facilitar os trabalhos de atualização dos cadastros de imóveis rurais, mantidos pelo IBRA; g) no estabelecimento de convênios com os Estados visando a manter um sistemático serviço de informações sôbre o registro de transmissão de imóveis "causa-mortis", para garantir o cumprimento do disposto no § 3. 0 do art. 61 e no art. 65 do Estatuto da Terra e facilitar os trabalhos de atualização dos cadastros de imóveis rurais, mantidos pelo IBRA. § 2. 0 As atividades de ação normativa consistirão: a) no estabelecimento dos modelos e normas de preenchimento das declarações de propriedade, bem como do processo de contrôle de distribuição e coleta dos questionários respectivos, através dos órgãos regionais, zonais e locais do IBRA; b) no estabelecimento dos processos de cálculo do valor do tributo de cada imóvel, bem como da constituição e manutenção dos respectivos cadastros; c) no estabelecimento dos valôres unitários de venda dos questionários aos proprietários dos imóveis rurais e para pagamento do pessoal componente dos Centros de Treinamento e das unidades municipais de cadastramento, ou de outro qualquer pessoal envolvido no processo de levantamento cadastral; d) no estabelecimento dos processos para emissão dos avisos do lançamento e para cobrança do tributo; e) no estabelecimento da sistemática e da cronologia do desenvolvimento dos trabalhos e da aplicação dos recursos necessários à realização dos levantamentos cadastrais e do lançamento e arrecadação dos tributos; § 3.0 As atividades de ação executiva e fiscalizadora consistirão: a) na instalação e manutenção dos Centros Regionais de Cadastro e Tributação, das suas Circunscrições e dos respectivos Órgãos locais, de acôrdo com os dispositivos regulamentares em vigor; b) na seleção, admissão e treinamento do pessoal a ser mobilizado, por contrato ou através de convemos, para orientação e execução das atividades locais das Circunscrições; c) no preparo, produção e distribuição do material necessário ao cadastramento e à tributação regulados neste Decreto; d) na execução de um amplo serviço de divulgação e esclarecimento destinado a orientar e incentivar os proprietários rurais no preenchimento das declarações de propriedade; e) no acompanhamento das atividades de cadastramento a serem realizadas nos períodos e épocas previamente fixados e amplamente divulgados pelo IBRA; i) no contrôle de preenchimento e na análise crítica dos questionários; g) na conciliação das operações financeiras ligadas à venda dos questionários e ao pagamento das despesas com pessoal incumbido de tarefas de cadastramento; h) no preparo e processamento dos dados levantados, de modo a efetivar a implantação e atualização dos cadastros e, ainda, a emissão de distribuição dos avisos de lançamento do tributo . i) no contrôle da execução da cobrança efetuada pelos órgãos arrecadadores, na forma estabelecida nos respectivos convê- nios; j) na verificação da fidedignidade de dados apresentados nas declarações de propriedades mediante exame da documentação apresentada pelos proprietários, e na R. bras. Mun , Rio de Janeiro, _!!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 180 promoção de novas comprovações, diretas ou indiretas, quando necessário. imóveis, em suas declarações de bens do impôsto sôbre a renda. Art. 7. 0 O IBRA, a partir do exerc1cio de 1966, fixará as épocas de emissão dos avisos de lançamento e da cobrança do ITR, de forma a que, em cada região, correspondam essas épocas aos períodos normais da comercialização dos tipos de produção predominantes nas respectivas áreas . Art. 9.0 Para os fins previstos no artigo anterior o IBRA poderá, naquilo que couber, exercer as ações coordenadora, normativa ou executiva fiscalizadora enumeradas no art. 6.0 dêste Decreto. SEÇÃO UI Fixação de Cobrança da Taxa de Melhoria Impôsto de Renda de Exploração de Imóvel Rural Art. 8. 0 Os proprietários ou usufrutuários de imóveis rurais que não optarem pela declaração do Impôsto sôbre a Renda de exploração de imóvel rural, na forma do artigo 47 do Decreto n.0 55 586, de 25 de março de 1965, serão tributados ex-ofiicio, para êsse fim sendo utilizados, inclusive, elementos fomecidos pelo IBRA e baseados nos dados cadastrais por êste levantados. § 1.0 A tributação com base no valor cadastral do imóvel rural será feita mediante aplicação do coeficiente de 3% (três por cento) daquele valor, de acôrdo com o artigo 49 e seus parágrafos do Decreto número 55 866, de 25 de março de 1965. § 2. 0 No caso da receita bruta, declarada pelo proprietário para efeito do cadastro dos imóveis rurais ou apurada pela .autoridade lançadora mediante qualquer documentação hábil, ser de valor anual superior a Cr$ 180 000 000 (cento e oitenta milhões de cruzeiros), poderá a autoridade lançadora arbitrar o rendimento líquido mediante aplicação de coeficiente de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) sôbre aquela receita, atendida a natureza da atividade explorada (Lei n. 0 4 505, de 30 de novembro de 1964 - art. 27). § 3. 0 No caso da receita bruta não atin- gir o limite referido no parágrafo anterior, mas ser de valor notoriamente desproporcional ao do valor declarado da propriedade, poderá a autoridade lançadora arbitrar o rendimento líquido mediante a aplicação de coeficiente de 3% (três por cento) a 5% (cinco por cento) sôbre aquela receita, atendida a natureza da atividade explorada. § 4. 0 Nas declarações de propriedade, os proprietários deverão fornecer os mesmos valôres que consignarem, para os respectivos SEÇÃO IV Art. 10. O IBRA procurará firmar convênios com as entidades que utilizem recursos da União em obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança de Contribuição de Melhoria, com o fim de promover os atos legais adequados à imposição daquela Taxa e à respectiva cobrança. Art. 11 . Tôdas as obras realizadas diretamente pelo IBRA, e que resultem em valorização comprovável de imóveis pertencentes a particulares, serão realizadas de tal forma que permitam, n.os têrmos da legislação em vigor, a cobrança da Contribuição de Melhoria. CAPÍTULO II Dados Utilizados e Bases de Cálculo do lmpôsto Territorial Rural SEÇÃO Composição do Valor do Tributo Art. 12. O tributo será determinado pelo produto de um valor básico, correspondente a 0,2% (dois décimos por cento) do valor da terra nua, pelos coeficientes de dimensão, de localização, de condições sociais e de rendimento econômico, conforme estabelecido e definido no art. 50, seus parágrafos 1.0 a 4.0 , do Estatuto da Terra. Art. 13. O valor da terra nua, nos têrmos dêste decreto, será o referente à área total do imóvel rural, excluído o valor das benfeitorias. Art. 14. O coeficiente de progressividade de dimensão, calculado nos têrmos dêste decreto, levará em conta a relação entre a área total agricultável do conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário e a média ponderada dos módulos de todos êsses imóveis. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :177-204, jul /dez. 1965 181 Art. 15. O coeficiente de progressividade de localização, calculado nos têrmos dêste decreto, levará em conta: I - um índice de localização, função da zona típica em que se situe o imóvel; ploração do imóvel rural, na proporção em que esta se faça com rentabilidade inferior ou superior a mínimos estabelecidos, conforme preceituam as alíneas "a" e "b" do § 4. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra, e resultará da combinação de cinco fatôres: II - um índice de dificuldade viária de acesso, função das distâncias e natureza das vias de acesso à cidade ou localidade mais próxima, acessível e com recursos mínimos necessários para realizar negócios ou comercializar a produção do imóvel; I - fator escrituração, que considerará a existência ou não de escrituração de receita e despesa, observadas as condições mínimas a que se refere o art. 3.0 dêste decreto; UI - o grau de confiança, função das condições de regularidade da possibilidade de utilização das vias de acesso referidas no inciso anterior. II - fator utilização da terra, que resultará da comparação entre a área total explorada e a área total explorável do imóvel rural; Art. 16. O coeficiente de progressividade ou regressividade de condições sociais, calculado nos têrmos dêste decreto, definirá o grau de alheamento ou de dependência e participação do proprietário nas responsabilidades da administração e nos frutos na exploração do imóvel, conforme preceituam as alíneas "a" e "b" do § 3.0 do art. 50, do Estatuto da Terra, e resultará da combinação de três fatôres: III fator cerá uma relação anual do imóvel tencial anual do I fator administração, que definirá a situação do proprietário e sua família, tanto no que tange ao grau de alheamento e participação na administração, como no que se refere ao grau de dependência dos frutos da exploração do imóvel rural, e, ainda, as condições em que são assumidas as responsabilidades de exploração do imóvel com relação à assistência prestada e à remuneração paga aos assalariados, e em face dos tipos de contratos e formas de pagamento dos parceiros e arrendatários; II - fator habitação e saneamento, que definirá a situação do imóvel rural quanto ao atendimento ou não das condições mínimas de confôrto doméstico e higiene, relativamente às facilidades concedidas para habitação de assalariados, parceiros e arrendatários, bem como quanto ao grau de saneamento das moradias; III - fator educação, que situará o imóvel rural com relação às responsabilidades empresariais da exploração, no que tange à concessão ou não de facilidades para educação dos menores em idade escolar residentes na propriedade e dela dependentes. Art. 17 . O coeficiente de progressividade ou regressividade de rendimento econômico, calculado nos têrmos dêste decreto, definirá as condições técnico-econômicas de ex- renda bruta, que estabeleentre a renda bruta efetiva rural e a renda bruta pomesmo imóvel; IV - fator nível de investimento, que estabelecerá comparação entre o valor do investimento em benfeitorias e o valor total do imóvel rural; V - fator rendimento agrícola, que será obtido por comparação entre o rendimento efetivo de determinados produtos básicos e valôres mínimos e ótimos preestabelecidos, fator êsse somente considerado quando ocorrer, no imóvel rural, a exploração de, pelo menos, um daqueles produtos. SEÇÃO li Dados considerados para a fixação do tributo Art. 18. Os dados a serem considerados para a fixação do tributo, obtidos a partir das declarações apresentadas pelos proprietários e sob sua inteira responsabilidade, ou fixados pelo IBRA quando não constarem da declaração ou forem por êste impugnados, destinam-se a caracterizar os proprietários e respectivos imóveis rurais, bem como a fornecer os elementos necessários ao cálculo do valor básico do tributo e dos coeficientes de dimensão, de localização, de condições sociais e de rendimento econômico definidos na Seção I do Capítulo II dêste decreto. Parágrafo único. Além dos dados enumerados nesta Seção, serão considerados, na fixação do tributo de cada imóvel, para os fins do art. 123 do Estatuto da Terra, e em face do Decreto n. 0 56 642, de 15 de junho de 1965, os valôres do ITR lançados pelos respectivos municípios nos exercícios de 1964 R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 182 e 1965, os quais deverão ser fornecidos ao IBRA pelos órgãos próprios das Prefeituras Municipais. Art. 19. Os dados referidos no artigo anterior, para identificação do imóvel rural, do seu proprietário e da natureza da ocupação ou posse, constarão de: I - indicações para caracterização do proprietário, nos seguintes casos: la) proprietário individual, com identificação completa, incluindo nome, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, documento de identidade e grau de instrução, bem como composição do conjunto familiar; b) condomínio, com indicação de cada condômino; c) sociedlade limitada, anônima ou de economia mista, com identificação do documento de constituição e do respectivo registro; d) instituição beneficente, religiosa ou cooperativa, com identificação de sua constituição ou formação, e aprovação oficial do funcionamento ou registro na repartição competente; e) entidade pública federal, estiadual ou municipal, com indicação de sua vinculação; II indicações para caracterização do imóvel rural; a) denominação do imóvel rural; b) localiztação do imóvel, quanto ao Estado e Município em que se situa, bem como dados auxiliares para sua localização em relação às vias de acesso; c) área total do imóvel, e, no caso de essa área ser constituída de várias parcelas com títulos de propriedade independentes, a área correspondente a cada uma das parcelas; d) descrição da linha de divisas e no- me dos confrontantes da área total ou das parcelas de áreas indicadas na forma da alínea anterior; e) dimensão de cada testada para vias públicas; III - indicação para caracterização da natureza da ocupação ou posse do imóvel ou de cada parcela que o compõe: a) promessa ou compromisso de com• pra e venda; b) compra avulsa de particular; c) aquisição de lote rural de coloniza- ção particular; d) aquisição de lote rutlal de coloniza- ção pública; e) aquisição de terras públicas; f) decorrente de permuta de imóveis; g) recebido a título de indenização ou pagamento; h) decorrente de contrato social ou casamento; i) decorrente de herança; j) recebido em usufruto; l) decorrente de usucapião; m) simples ocupação; IV - as indicações referentes à caracterização do imóvel rural e da natureza de sua posse, de acôrdo com o estabelecido nos incisos 11 e Ill anteriores, deverão especificar os títulos de posse, sejam êles escrituras públicas, instrumentos particulares, contratos sociais, autos de inventário ou atos oficiais, com todos os detalhes quanto ao seu registro ou publicação oficial, para cada uma das parcelas do imóvel com origem diferenciada, seja pela data, seja pela forma de posse. Art. 20. O valpr da terra nua, referido nos arts. 12 e 13, deverá ser declarado, pelo proprietário, ao preço do ano da declaração, e não incluirá o valor das benfeitorias adiante enumeradas: I Construções, t{l.is como: casas de moradia, galpões, banheiros para gado, cêrcas, valas ou currais e quaisquer edificações para instalações de beneficiamento e industrialização; 11 colas; Ill peciais; IV - máquinas e implementas agríequipamentos e instalações esculturas permanentes; V animais (pecuária de médio e grande porte) ; VI plantadas. á1·vores de florestas naturlais ou § 1.0 O valor da terra nua declarado pelo proprietário será impugnado quando inferior ao valor mínimo por hectare da respectiva zona típica, estabelecido êste valor em tabela elaborada pelo IBRA, baixada em Instrução Especial aprovada em Portaria do Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica, fixando as normas para execução dêste decreto, prevalecendo, em tal caso, aquêle último valor ou resultante de avali11ção direta. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!.!!(71/72) :177-204, jul./dez 1965 183 § 2. 0 A tabela referida no parágrafo anterior será reajustada anualmente, em 31 de dezembro, de acôrdo com os índices de correção monetária fixados pelo Conselho Nacional de Economia. Art. 21 . Os dados considerados para determinação do coeficiente de dimensão, serão os seguintes: I - identificação do imóvel rural e do seu proprietário, e localização e área total do imóvel, conforme previsto nos incisos I e II do art. 19; II discriminação das áreas exploradas por tipo de exploração, conforme especificação constante da Instrução referida no § 1.0 do art. 20; III imóvel; área total agricultável do IV - nos casos de condomínio, as frações ideais de participação de cada condômino; V - os módulos nas varzas zonas t;picas, por tipo de exploração ou para os casos de exploração não caracterizada, constantes de tabela baixada na Instrução referida no § 1.0 do artigo 20. § 1.0 A área agricultável a ser considerada para o cálculo dos coeficientes de progressividade e regressividade definidos nos §§ 1.0 , 4. 0 e 6. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra é o total da área explorável, e será obtida subtraindo-se, da área total do imóvel, as áreas inaproveitáveis para cultura, pastagem ou utilização florestal, em qualquer dos tipos de exploração referidos no art. 14 do Decreto n.0 55 891, de 30 de março de 1965. § 2.0 Para os fins do disposto neste artigo, consideram-se áreas inaproveitáveis as que, pelas suas condições topográficas, de solos, de drenagem ou por imposições legais, não possam ser exploradas econômicamente sob qualquer das formas referidas nos Incisos I a IV do art. 14 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965. § 3.0 Nos casos em que o proprietário ou proprietários possuam outros imóveis, na declaração correspondente a cada um dêles deverão constar, obrigatàriamente, todos os dados discriminados neste artigo e correspondentes aos demais im<Weis, exceto os constantes dos incisos II e V. Art. 22. Para determinação do coeficiente de localização, serão considerados os seguintes dados: I o municipio, em que se situa o imóvel, de acôrdo com a declaração do proprietário, na forma da alínea "b" do inciso II do art. 19, para identificação do índice de localização da respectiva zona típica, constante da Tabela do Anexo I, a qual deverá ser utilizada em conjunto com o quadro do Anexo II; II enumeração das distâncias, quilômetros, percorridas em trechos de tureza diversa que compõem o acesso à dade ou localidade com as características finidas no inciso I do art. 15. em nacide- III - número médio de dias, durante o ano, em que o acesso ao núcleo urbano referido no inciso anterior fica interrompido, complementado pela indicação sôbre se a interrupção ocorre ou não em época de safra. Art. 23. Para determinação do coeficiente de condições socitais serão considerados os seguintes dados: I - quanto ao fator administração, no que se refere ao proprietário ou proprietários do imóvel rural; a) indicação positiva ou negativa de sua participação na lf'l:dministração do imóvel, diretamente ou por meio de administrador; b) indicação positiva ou negativa de sua moradia no imóvel; c) indicação positiva ou negativa de sua dependêncif€1: exclusiva quanto aos frutos da exploração do imóvel; II quanto ao fator administração, no que tange à família do proprietário, indicação do número total de pessoas, entre familiares e dependentes que se encontram em condições de trabalhar e, dentre êstes, o número dos que fazem parte efetiva da fôrça de trabalho; III quanto ao fator administração, no que se refere aos assalariados que trabalham no imóvel: a) número de assalariados que trabalham permanentemente no imóvel; b) número máximo de assalariados que trabalham no imóvel nas épocas de maior demanda de mão-de-obra; c) indicação sôbre a manutenção ou não de registros dos assalariados, bem como sôbre a existência ou não de comprovantes de pagamentos efetuados aos mesmos; d) indidação sôbre o fornecimento, aos assalariados, de áreas que permitam pequenas culturas destinadas à sua subsistência; R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72):177-204, jul/dez. 1965 184 e) indicação sôbre se, no pagamento dos assalariados, parte do mesmo é feita sob forma de vales ou semelhantes; b) indicação do número total de pessoas que moram no imóvel rural; f) indicação sôbre se o imóvel mantém c) indicação do número total de moradias existentes no imóvel rural; armazém de subsistência ou equivalente para fornecimento, a preços de custo, aos assalariados, de gêneros produzidos no imóvel; d) indicação do número total de cômodos usados como dormitórios ou moradias do imóvel rural; IV quanto ao fator administração, no que se refere à situação de parceria na exploração do imóvel rural: e) indicação do número total de moradias do imóvel rural com paredes de barro ou taipa, sem revestimento; a) identificação nominal de cada par- f) indicação do número total de matadias do imóvel rural com piso de terra, sem revestimento,- ceil·o; h) área objeto de cada pat·ceria,' percentagem de participação !anual do proprietário em cada parceria,· c) d) elementos postos à disposição de cada parceiro, pelo proprietário, para fins de aplicação do disposto no inciso VI do art. 96 do Estatuto da Terra; e) indiclação sôbre a existência de contrato escrito para cada caso de parceria,!) indicação sôbre o prazo de duração de cada contrato de parceria; g) valor total recebido, pelo proprietário, dlfl. produção de todos os parceiros; h) valor total da produção das áreas exploradas em regime de parceria; V - quanto ao fator administração, no que tange à situação dos arrendatários na exploração do imóvel rural: a) identificação nominal de cada arrendatário; b) área objeto de cada arrendamento; c) valor anual de cada arrendlamento; d) valor cadastral de parcela do imóvel posta à disposição de cada arrendatário, inclusive das benfeitorias previstas na composição do contrato de arrendamento; e) indicação sôbre a existência de contrato escrito para cada caso de arrenda· mento; f) indicação sôbre o prazo de duração de ciada contrato de arrendamento; g) valor total da produção das át·eas sob responsabilidade dos arrendatários; VI - quanto ao fator habitação e saneamento, no que tange às condições de confôrto doméstico e às facilidades concedidas pelo proprietário ou proprietários, bem como quanto ao grau de saneamento das moradias: a) indicação do número total de famílias que moram no imóvel rural; g) indicação do número total de moradias do imóvel rural !abastecidas por poço, fonte ou bica situados a menos de 100 metros de distância daquelas; h) indicação do númem total de latrinas ou fossas higiênicas existentes no imóvel t·ural; VII quanto ao fator educação no no que se refere à concessão de facilidades pelo proprietário ou proprietários aos menores em idade escolar: a) dados referidos nas ialíneas "a" e "b" do inciso VI; b) indicação sôbre o número de menores com idade entre 7 e 14 anos residentes no imóv-el; c) indicação sôbre o número de menores de 7 a 14 anos residentes no imóvel e que freqüentam classe,d) indicação sôhre a existência ou não de prédio escolar pertencente ou mantido pelo proprietário,· e) indicação sôhre se o proprietário mantém ou !ajuda a manter professot·; f) indicação sôbre se o proprietário fornece condução, merenda, roupas, calçados ou material escolar aos menores residentes que freqüentam classe. Art. 24. Para determinação do coeficiente de rendimento econômico serão considerados os seguintes dados: I quanto ao fator escritmação, a indicação, pelo proprietário ou proprietários, da existência ou não de escrituração de receita e despesa, comprovada por declaração da repartição competente do Impôsto de Renda de que optou, no caso específico de cada imóvel, pela tributação baseada no resultado real da exploração agrícola ou pastoril e das indústrias extrativas vegetal e animal; R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 185 II - quanto ao fator utilização da terra, em relação ao imóvel rural: III - os valôres padrões estabelecidos, neste Decreto, para os casos específicos. a) ·a área total explotada do imóvel, obtida pela soma das áreas explotadas por tipo de explotação, referidas no inciso II do art. 21; § 1.0 Ao IBRA é facultado solicitar, ao b) a área total explotável do imóvel, conforme definida no § 1.0 do artigo 21; III - quanto ao fator renda bruta, em relação ao imóvel rural: a) o município em que se situa o imóvel, conforme previsto no inciso I do art. 22, para identificação do salário mínimo nêle vigente; b) o número de módulos do imóvel, calculado na forma do art. 26; c) a renda bruta efetiva total anual do imóvel rural, que será obtida pela soma das rendas brutas anuais das partes do imóvel diretamente exploradas pelo proprietário, em regime de parceria e de arrendamento; IV - quanto ao fator nível de investimento, em relação ao imóvel rural; a) o valor do investimento em benfeitorias, discriminadas nos incisos I a VI do art. 20; b) o valor total do imóvel rural; V quanto ao fator de rendimento agrícola, no que se refere aos produtos básicos de lavoura ou pecuária, conforme previsto no inciso V do artigo 17; a) o rendimento agrícol!ii por hectare de cada um dos produtos básicos; b) área explorada com cada um dos produtos básicos; c) os índices de rendimento ótimos e mínimos, fixados, para cada produto básico, em Tabela constante da Instrução referida no § 1.0 do artigo 20. Art. 25. Quando o proprietário ou proprietários deixarem de apresentar, em sua declaração de propriedade, qualquer dos dados enumerados nesta Seção II, ou as respectivas co~rovações previstas na regulamentação do Estatuto da Terra, serão considerados, para efeito do cálculo do tributo: I os dados po1-ventura existentes e passíveis de utilização na determinação dos valôres intermediários de cálculo; II - os valôres mais desfavoráveis dos graus, fatôres ou coeficientes, quando os dados sejam insuficientes ou inadequados à sua determinação. proprietário ou proprietários, o fornecimen· to dos dados omitidos ou constantes da declaração de propriedade e considerados insatisfatórios ou os respectivos comprovantes. Caso os dados ou comprovações requeridos não sejam fornecidos, pelo proprietário ou proprietários, dentro do prazo fixado na notificação, o IBRA calculará o tributo na forma indicada nos incisos dêste artigo. § 2.0 Os dispositivos dêste artigo serão aplicados aos imóveis cujos proprietários não fizerem a inscrição na época, própria, e a partir da data em que fique comprovada, a sua existência, pela respectiva notificação. SEÇÃO III Determinação de Índices de Progressividade e Regressividade Art. 26. Para determinação do coeficiente de dimensão será procedido o cálculo de acôrdo com os incisos I a V do art. 24 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965, aplicando-se a tabela de valôres progressivos definida no § 1.0 do artigo 50 do Estatuto da Terra, e observando-se a seguinte sistemática: I cálculo da área explorável, nos têrmos do § 1.0 do art. 21: II - cálculo do módulo de cada imóvel rural com mais de um tipo de exploração, considerando-se como área explorável destinada a cada tipo de exploração e projeção das áreas exploradas, destinadas a cada tipo de exploração, sôbre a área explorável total, mantidas as mesmas proporções; III cálculo do módulo médio de proprietário ou proprietários com mais um imóvel, considerado êsse imóvel como média ponderada dos módulos, em função das áreas explotáveis de imóveis individuais ou das frações ideais de áreas exploráveis, no caso de participação em condomínios, conforme o art. 24 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965; IV cálculo do número de módulos de área de proprietário ou proprietários, dividindo-se a ár~a total explotável do conjunto de imóveis que lhe pertencem, inclusive frações ideais de áreas explotáveis, no caso de participação em condomínio, conforme o art. 24 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de R. bras. Mun , Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :177-204, jul /dez. 1965 186 março de 1965, pelo módulo médio, calculado êste na forma do inciso III; V determinação do coeficiente de dimensão do proprietário ou proprietários, obtido pela utilização direta da tabela do § 1.0 do art. 50 do Estatuto da Terra. VI cálculo do coeficiente de dimensões de um domínio, obtido como média ponderada dos coeficientes de dimensão de cada proprietário, calculados conforme os incisos anteriores, em função das áreas de participação de cada condômino, conforme o § 6. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra e o art. 24 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965. § 1.0 O proprietário, em sua declaração, incorporará à área ocupada com o tipo de explotação dominante, as áreas que ocorrem em percentagens inferiores a 10% da área total explotada, conforme § 1.0 do art. 15 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965. § 2. 0 Quando o proprietário, em sua declaração, deixar de discriminar, por tipo de explotação as áreas ocupadas, admitir-se-á para o imóvel em questão, o módulo relativo ao caso de explotação não definida para a Zona Típica onde se situa o imóvel, conforme Tabela constante da Instrução referida no § 1.0 do art. 20, considerando-se, para o cálculo do inciso IV, a área total do imóvel. § 3.0 Quando o proprietário, em sua declaração, deixar de indicar os dados necessários à determinação da área explotável, será considerada, para o cálculo do número de módulos, a área total do imóvel. Art. 27. Para determinação do coeficiente de localização observar-se-á a seguinte sistemática: I ao Município em que se situa o imóvel rural corresponderá o Inciso I do art. 22, cujo valor consta da Tabela do Anexo I, a qual deverá ser utilizada em conjunto com o quadro do Anexo II, para definição das áreas; 11 aos trechos de vias de acesso referidos no Inciso li do art. 22 corresponderão graus relativos à dificuldade vián)a de acesso, em função da distância percorrida em cada via de natureza diversa, como valôres variáveis de zem a cinco décimos, conforme Tabela constante do Anexo n. 0 UI. A soma dêsses graus, subtraída da constante dois e cinco décimos, estabelecerá uma nota variável de dois a dois e cinco décimos; III - ao número médio de dias de interrupção da via de acesso, referida no Inciso III do art. 22, corresponderão graus de confiança no acesso, com valôres variáveis de zero a um, conforme Tabela constante do Anexo IV. A soma dêsses graus, subtraída da constante quatro, estabelecerá uma nota variável de três a quatro . IV - O produto do índice de localização pelas notas definidas nos incisos li e III dêste artigo estabelecerá um fator de localização que será relacionado ao coeficiente de localização, de acôrdo com a tabela constante do Anexo n. 0 V, do qual variará de um a tlm e seis décimos, como determina o § 2.0 do art. 50 do Estatuto da Terra. § 1. ° Caso o proprietário do imóvel não indique, em sua declaração de propriedade, os dados necessários à determinação dos graus relativos à dificuldade viária de acesso ou dos graus de confiança no acesso, será considerado, como fator de localização, o valor do índice de localização referido no inciso I dêste 11rtigo . Art. 28. Para determinação do coeficiente de condições sociais será observada a seguinte sistemática. I quanto ao proprietário: sua participação na administração, a circunstância de sua moradia ou não no imóvel rural, e sua dependência exclusiva ou não quanto aos frutos da exploração do imóvel, conforme previsto no inciso I do art. 23, comporão uma nota participação do proprietário na !lldministração, variável de zero a i'rês, conforme Tabela constante na Instrução Especial prevista no § 1.0 do artigo 20; II - quanto à família do proprietário: à comparação entre a quantidade de pessoas da família e dependentes morando e trabalhando no imóvel e o número total de pessoas da família e dependentes morando no imóvel e em condições de trabalhar, conforme indicado no inciso II do art. 23, estabelecerá uma nota de participação da família do proprietário, com valor zeto ou um, conforme Tabela estabelecida na Instrução Especial prevista no § 1.0 do art. 20. III quanto aos assalariados: o número de respostas positivas às perguntas referentes a áreas concedidas para subsistência, aos registros, aos comprovantes, às formas de pagamento e aos armazéns de subsistência, e levando-se em conta o número máximo de assalariados que trabalham no imóvel nas épocas de maior demanda de mão- R. bras. Mun , Rio de Janeiro, .!!_!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 187 -de-obra, conforme previsto no inciso III do art. 23, determinará uma nota de situação de !assalariados, variável de zero a dois, conforme Tabela constante da Instrução Especial prevista no § 1.0 do art. 20; IV - a composiçãço das notas de participação da família do proprietário e de situação dos assalariados, indicados nos incisos I a III, resultará em uma nota única de situação do proprietário, família e assalariados, com valor variável de zero a seis, conforme critério de cálculo definido na Instrução Especial prevista no § 1.0 do art. 20; V - quanto aos parceiros, a caracterização, em têrmos médios, de sua situação será obtida pela comparação da percentagem de participação anual do proprietário nos frutos de cada parceria com a natureza dos elementos postos à disposição de cada parceiro, considerados, ainda, o valor total recebido, pelo proprietário, da produção de todos os parceiros e o valor total da produção das áreas exploradas em regime de parceria, bem como os prazos dos contratos de parceria e a existência de contratos por escrito, conforme indicado no Inciso IV do artigo 23. Dessa comparação resultará a nota de situação dos parceiros, com valôres variáveis de zero a quatro, conforme Tabela e critério de cálculo constantes de Instrução Especial prevista no § 1. 0 do art. 20; VI - quanto aos arrendatários: a caracterização, em têrmos médios, de sua situação será obtida pela comparação do valor anual de cada arrendamento com o valor cadastral da parcela do imóvel posta à disposição de cada arrendatário, considerados, ainda, o valor total da produção das áreas sob responsabilidade dos arrendatários, os prazos dos contratos de arrendamento e a existência de contratos por escrito, conforme previsto no Inciso V do art. 23 . Dessa comparação resultará a nota de situação dos arrendatários com valôres variáveis de zero a três, conforme Tabela e critério de cálculo constantes da Instrução Especial prevista no § 1.0 do art. 20; VII - a ponderação das notas de situação do proprietário, família e assalariados, dos parceiros e dos arrendatários, obtidas conforme Incisos IV a VI dêste artigo, em função das áreas do imóvel rural sob responsabilidade direta do proprietário, em parceria e arrendadas, respectivamente, estabelecerá o fator !administração, com valor variável de zero a seis; VIII - a comparação entre o número total de pessoas que moram no imóvel e o número total de cômodos usados como dormitórios em moradias do imóvel, conforme indicado no inciso VI do art. 23, estabelecerá um grau de ocupação, com valor zero ou um, de acôrdo com Tabela constante da Instrução Especial referida no § 1. 0 do art. 20; IX - a soma do número total de moradias do imóvel com paredes de barro ou taipa, sem revestimento, com o número total de moradias do imóvel com piso de terra sem revestimento, comparada com o número total de moradias existentes no imóvel, conforme indicado no inciso VI do art. 23, estabelecerá um grau de habitabilidade, com valor zero ou um, conforme Tabela constante da Instrução Especial referida no § 1.0 do artigo 20; X - a comparação do número de moradias do imóvel abastecidas por poço, fonte ou bica, situados a menos de 100m de distância, com o número total de moradias existentes no imóvel, bem como a comparação do número total de latrinas ou fossas higiênicas existentes no imóvel com o número total de pessoas que moram no imóvel, conforme indicado no inciso VI do art. 23, estabelecerão notas zero ou um, de acôrdo com Tabela constante da Instrução Especial refer'ida no § 1.0 do art. 20, as quais, somadas, definirão o grau de saneamento das moradias, com valor variável de zero la dois; XI - a soma dos graus de ocupação, de habitabilidade e de saneamento, calculados conforme incisos VIII a X dêste artigo, subtraída da constante quatro, estabelecerá o fator habitação e saneamento, com valor variável de zero a quatro; XII a comparação entre o número total de menores de 7 a 14 anos de idade residentes no imóvel e o dôbro do número de menores nêle residentes e que freqüentam classe, conforme inciso VII do art. 23, estabelecerá um grav de escolaridade, com valor variável de zero a dois, de acôrdo com a Tabela constante da Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20; XIII - o número de respostas positivas às perguntas referentes à existência de prédio escolar pertencente ou mantido pelo proprietário, à manutenção de professor, ao fornecimento de condução, merenda, roupas, calçados ou material escolar aos menores residentes no imóvel que freqüentam classe, conforme indicado no inciso VII do R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 2:,!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 188 art. 23, definirá o grau de participiação na educação, com valor zero ou um, de acôrdo com Tabela constante de Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20; XIV - a soma dos graus de escolari· dade e de participação na educação, calcula· dos conforme incisos XII e XIII dêste arti· go, subtraída da constante três, estabelecerá o fator educação, de valor variável de zero a três; XV - o coeficiente de condições sociais resultará da combinação dos fatôres administração, habitação e saneamento, e educa• ção, obtidos conforme disposto nos incisos VII, XI e XIV dêste artigo, segundo critérios de cálculos estabelecidos na Instrução Especial referida no § 1.0 do artigo 20, com valor final variável de três décimos a um e de um a um e seis décimos, conforme determinado no § 3. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra. § 1.0 Para os casos de imóveis explorados em condomínio ou por pessoa jurídica, será determinada a nota de participação do proprietário na administração do imóvel, referida no inciso I, considerando-se, apenas, os valôres um ou zero, respectivamente, conforme exista ou não, no imóvel, administrador. § 2. 0 Para os casos de imóveis explorados em condomínio ou por pessoa jurídica, será, sempre, atribuído o valor um à nota de participação da família do proprietário, referida no inciso II. § 3.0 Para os casos de imóveis explorados pelos proprietários e respectivas famílias e dependentes, sem participação de assalariados, considera-se o valor dois para a nota de situação de assalariados referida no inciso III. § 4. 0 Quando o número total de famílias morando no imóvel fôr inferior a cinco, ou quando o número total de pessoas morando no imóvel fôr inferior a vinte e cinco, os fatôres habitação e saneamento e educação, referidos nos incisos XI e XIV, não serão calculados, prevalecendo para os mesmos os valôres mais favoráveis no sentido de redução do valor calculado para o coeficiente de condições sociais . Art. 29 . Para determinação do coeficiente do rendimento econômico, será observada a seguinte sistemática: I - a existência ou não de escrituração de receita e despesa, comprovada de acôrdo com os têrmos do inciso I do art. 24, definirá o fator escrituração, com valor dois ou zero; II a relação entre a área total explorada e a área total explotável do imóvel, de acôrdo com o indicado no inciso II do art. 24, definirá o fator utilização da terra, com valor variável de zero a um,· III a relação entre a renda bruta efetiva total anual, conforme definida na alínea "c" do inciso III do art. 24 e uma renda bruta potencial anual, calculada conforme critério estabelecido na Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20, com base no número de módulos do imóvel referido na alínea "b" do inciso III do art. 24 e no salário mínimo anual da região onde se situa o imóvel, estabelecerá o fator renda bru- ta, com valor variável de zero a cinco, conforme Tabela constante da mesma Instrução Especial; IV a relação entre o valor do investimento em benfeitorias e o valor total do imóvel, de acôrdo com o indicado no inciso IV do art. 24, resultará no gtau de investimento, a cujos valôres, variáveis de zero a um corresponderão valôres de fator nível de investimento, variáveis de zero a qUiatro, conforme Tabela constante da Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20; V - a comparação do rendimento agrícola por hectare, de cada produto básico explotado no imóvel, com os índices de rendimento ótimo e mínimo fixados para cada produto básico será ponderada em relação às áreas explotadas com cada um daqueles produtos, como indicado no inciso V do artigo 24, do que resultará o fator rendimento agrícola, com valôres variáveis de cinco décimos a um e cinco décimos, conforme critério de cálculo e Tabela constantes da Ins· trução Especial referida no § 1.0 do art. 20; VI - da combinação dos fatôres escrituração, utilização da terra, renda bruta, nível de investimento e rendimento agrícola, obtidos conforme incisos I a V dêste artigo, resultará o coeficiente de rendimento econô· mico, com valôres variáveis de quatro décimos a um e de um a um e cinco décimos, conforme determinado pelo § 4. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra e por critério do cálculo estabelecido na Instrução Especial referida no § 1. 0 do art. 20. § 1.0 No caso de determinação dos va- lôres para os fatôres utilização da terra e R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 189 renda bruta, de acôrdo com os incisos li e III, não sendo indicada a área total explotável do imóvel, considerar-se-á para efeito de cálculo, a área total do imóvel. § 2. 0 Se ocorrer arrendamento e não fôr declarada a renda bruta anual, para efeito do cálculo previsto no inciso III, será ela estimada em duas vêzes o valor da terra nua declarada pelo proprietário. § 3. 0 Se não ocorrer a explotação de qualquer dos produtos básicos ou, ocorrendo, não houver informação de qualquer dos dados necessários no cálculo do fator do rendimento agrícola referido no inciso V, será admitido o valor um para êsse fator. CAPíTULO Ili Das condições e dos contrôles dos tributos SEÇÃO I Bases para fixação dos casos particulares previstos no Estatuto da Terra Art. 30. Serão consideradas terras aproveitadas racionalmente, para efeito de aplicação do disposto no § 7. 0 do art. 50 do Estatuto da Terra, as que, pelo levantamento cadastral, estejam sendo exploradas em imóveis cujos proprietários comprovarem as seguintes condições, sujeitas, em caso de dúvida, à comprovação do IBRA através dos seus instrumentos de fiscalização e verificação; I fator utilização da terra, calculado de acôrdo com o inciso li do art. 29, igual ou superior a oito décimos; II - obtenção de valor igual ou inferior a seis décimos para o coeficiente de rendimento econômico previsto no § 4.0 do artigo 50 do Estatuto da Terra, e determinado na forma do art. 29; III - não infringência dos dispositivos constantes do Estatuto da Terra e do Estatuto do Trabalhador Rural, com relação a assalariados, parceiros e arrendatários; IV execução de registro das atividades econômico~fi!nanceiras, por meio de escrituração hábil, observadas as condições mínimas a que se refere o art. 3.0 , utilizadas, também, no cálculo e declaração do Impôsto de Renda. Parágrafo único. A caracterização das condições de exploração, para efeito do que dispõe êste artigo, está condicionada ao preenchimento integral e correto dos dados constantes da declaração de propriedade de imóvel rural e ao encaminhamento de requerimento ao IBRA, acompanhado da seguinte documentação: a) planta ou esbôço do imóvel rural, para os fins de fiscalização e verificação previstos neste artigo, contendo tôdas as indicações em mesma escala de proporções e devidamente autenticadas por agrônomo pertencente a Órgão oficial, com discriminação detalhada de cada área explotada por tipo de explotação, conforme inciso 11 do art. 21, da área explotável total, conforme § 1.0 do mesmo artigo, e das áreas inaproveitáveis, conforme § 2. 0 do referido artigo, justificando, em relação a estas últimas, os motivos do não aproveitamento; b) relação discriminada do valor ie cada benfeitoria que compõe o valor total do investimento, conforme alínea "a" do inciso IV do art. 24, devidamente autenticada por contador registrado e responsável pela escrituração das atividades econômico-financeiras do imóvel; c) declaração da repartição oficial da Justiça do Trabalho, em cuja jurisdição se situe o imóvel, ou do Sindicato Rural a que se filiem os assalariados do imóvel de que não houve qualquer condenação, no período de doze meses anterior à declaração de propriedade, relativa ao não cumprimento dos dispositivos do Estatuto da Terra e do Estatuto do Trabalhador Rural; d) declaração do órgão competente da Justiça Civil, em cuja área de jurisdição se situa o imóvel, de que não houve qualquer condenação em litígio judicial com arrendatários ou parceiros do imóvel; e) comprovação, expedida pela repartição competente do Impôsto de Renda, de que a tributação do rendimento da exploração agrícola ou pastoril e das indústrias extrativas vegetal e animal no imóvel baseou-se na existência de escrituração de receita e despesa referente ao ano declarado, pelo proprietário, como básico para as informações prestadas na sua declaração de propriedade de imóvel rural. Art. 31. O ITR não incidirá sôbre sítios de área não excedentes a vinte hectares, quando os cultive, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel, conforme determina o art. 29, parágrafo único, da Constituição Federal e comprove os R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 190 dados, na forma do inciso I do art. 55 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965, em requerimento dirigido ao IBRA, juntando: I - cópia da escritura ou título de propriedade do imóvel rural; II - atestado, da autoridade municipal, de que reside no imóvel. Parágrafo único . Caso fique comprovado, pelo IBRA, em qualquer ocasião, não ser verdadeira a informação prestada pelo proprietário no requerimento, de que não possui outro imóvel rural e de que não tem parceiros, assalariados ou arrendatários, ficará o referido proprietário sujeito às sanções previstas em lei, no que se refere a dolo ou má-fé. Art. 32. Não serão consideradas as áreas ocupadas por matas naturais ou florestadas que não puderem ser exploradas econômicamente, por imposições da legislação florestal em vigor, e, tampouco, os valôres das benfeitorias representadas pelas respectivas árvores, para os seguintes efeitos: I - para cálculo do coeficiente de dimensão indicado no art. 26; II - para determinação do valor total do imóvel rural, no caso do disposto na alínea "b" do inciso IV do art. 24; III - para cálculo do impôsto sôbre o rendimento da exploração agrícola e pastoril e das indústrias extrativas vegetal e animal. Parágrafo único. Para caracterização da impossibilidade da exploração econômica de matas naturais ou flox·estadas, nos têrmos dêste artigo, indicada no questionário da declaração de propriedade, deverá o proprietário do imóvel citar os atos públicos oficiais relativos ao fato, assim como apresentar, quando exigido pelo IBRA, a respectiva documentação comprobatória. Art. 33 . Os convênios com Prefeituras Municipais, firmados com o objetivo de implantação do cadastro de imóvel rural, e para efeito de aplicação do que dispõe o parágrafo único do art. 123 do Estatuto da Terra e o Decreto n. 56 624, de 15 de junho de 1965, deverão garantir condições para identificar: I - para os contribuintes que apresen• tarem declaração de propriedade: a) os contribuintes que tenham efetuado o pagamento dos tributos relativos aos exercícios de 1964 e 1965, indicando os va- lôres e caracterização dos respectivos imóveis rurais; b) os contribuintes que, embora lançados, ainda não tenham pago os impostos dos exercícios de 1964 e ou 1965, com as mesmas indicações do inciso anterior; II para os contribuintes que não apresentarem declaração de propriedade, sua identificação, valôres lançados em 1964 e ou 1965, com indicação de que foram ou não pagos, e caracterização dos respectivos imóveis. Art. 34. Os imóveis rurais que tenham sua existência comprovada, isoladamente ou como parte de outros imóveis, sàmente a partir de 1966, não gozarão dos benefícios de deduções no valor do ITR previstos no artigo 123 do Estatuto da Terra. Art. 35. Os projetos de ampliação da área explotada, apresentados ao IBRA para efeito do que dispõe o § 5. 0 do art. 50 e os §§ 1.0 e 3. 0 do art. 52 do Estatuto da Terra, só serão considerados quando abrangerem uma área mínima de 10% (dez por cento) sôbre o total da área explotável definida no art. 21, inciso II e apresentados na forma indicada na Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20. Parágrafo único. A redução no Impôsto Territorial Rural conseqüente da aprovação, pelo IBRA, do projeto de ampliação, será proporcional à percentagem de área que exceder aos 10% (dez por cento) referidos no "caput" dêste artigo, atingindo a redução máxima de 50% (cinqüenta por cento) quando a proporção do acréscimo fôr igual ou maior do que 60% (sessenta por cento) da área explotável do imóvel referida no art. 21, inciso II. Art. 36. Ao usufrutuário cabe apresentar a declaração de propriedade de imóvel rural, ficando responsável pelas informações prestadas e pelo pagamento do tributo . Parágrafo único. Fica facultado ao neoproprietário retificar ou complementar informações que tenham•' sido prestadas pelo usufrutuário e que lhe possam ser lesivas, continuando ainda com o usufrutuário a responsabilidade do pagamento do tributo. Art. 37. As condições para cálculo e formas de lançamento da Contribuição de Melhoria, nos casos previstos neste Decreto, obedecerão a normas fixadas na Instrução Especial referida no § 1.0 do art. 20. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 191 SEÇÃO ll Lançamento e Cobrança dos Tributos Art. 38. As atividades relativas às tarefas de preparo da emissão dos avisos de lançamento do ITR serão exercidas nos órgãos centrais ou regionais do IBRA, os quais determinarão o processo de distribuição aos diversos Municípios e a forma de notificação aos contribuintes, de acôrdo com critérios fixados em Instrução Especial baixada pelo IBRA e aprovada, em Portaria, pelo Ministro da Fazenda. Art. 39. Os Avisos de Lançamento serão comunicados, aos interessados, por via postal, e endereçados para o local indicado pelo proprietário, para êsse fim específico, na Declaração de Propriedade do cadastro de imóveis rurais . Tais avisos indicarão o local em que deverá ser efetuado o pagamento . Art. 40. Caso, no prazo constante da Instrução Especial referida no art. 38, não haja o contribuinte acusado o recebimento do Aviso, serão os Avisos não atendidos en· viados a centrais municipais de cobrança, tomados públicos em Edital afixado na sede do respectivo município e, quando possível, publicados em Órgão da imprensa local, e no qual Editai será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para pagamento independente de multa. des previstas neste Decreto, em sua parte tributária, recurso junto ao Primeiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, recurso que será encaminhado pelo IBRA, após devidamente instruído pela sua Procuradoria Geral. Art. 45. O IBRA cobrar-se-á dos serviços de emissão dos A vis os de Lançamento e de cobrança normal do ITR, descontando, do produto arrecadado, uma taxa de serviços, fixada no convênio celebrado com cada Município, em função dos serviços que a êste couberem, com base no convênio, nunca superior a vinte por cento da referida arrecadação. Art. 46. A partir de março de 1967 o IBRA fornecerá, até trinta de julho de cada ano, a cada Município, a previsão da receita do ITR, para ser incluída em suas propostas orçamentárias . Art. 47. Os processos de cobrança judicial dos contribuintes do ITR em atraso serão promovidos, pelo IBRA, diretamente ou por convênio com os serviços jurídicos das respectivas Prefeituras Municipais. § 1.0 A cobrança da dívida ativa referente ao ITR em atraso, lançado até inclusive o ano de 1964, ficará a cargo das respectivas Prefeituras. § 2. 0 A dívida ativa do ITR relativa Art. 41. Em todos os casos de pagamento ou recolhimento de débito fora dos prazos fixados, serão cobradas multas nas formas previstas nos artigos 357 e 358 do Decreto n. 0 55 866, de 25 de março de 1965. aos lançamento~ efetuados em 1965 será comunicada ao IBRA, para os efeitos do disposto no Decreto n. 56 642, de 15 de junho de 1965, podendo a cobrança ser feita diretamente pelo IBRA ou na forma dos convênios referidos neste artigo. Art. 42. Os débitos referidos no artigo anterior, terão, além das multas, o seu valor atualizado monetàriamente em função das variações no poder aquisitivo da moeda nacional, de acôrdo com o art. 7. 0 e seus parágrafos da Lei n. 0 4 357, de 16 de julho de 1964 e sua regulamentação. Art. 48. Nos casos de a arrecadação ser efetuada diretamente pelo IBRA, o recolhimento do Impôsto arrecadado à conta de cada Município far-se-á, até o último dia de cada mês, das importâncias diàriamente contabilizadas como depósito à ordem do respectivo Município. Art. 43. No caso de comprovação de dolo ou má-fé nas declarações de propriedade, como previsto no § 3.0 do art. 49 do Estatuto da Terra, e constatada a qualquer tempo, pelo IBRA, a cobrança cios tributos realmente devidos far-se-á pelo dôbro do valor e com a correção monetária prevista no art. 7. 0 da Lei n. 0 4 357, de 16 de julho de 1964. Art. 49 . O IBRA promoverá nos casos de ação direta, como nos de realização dos serviços por convênio, os contrôles das cobranças efetivamente realizadas, de modo a ter conhecimento das taxas de evasão, as quais determinarão a conveniência ou não da manutenção dos convênios celebrados. Art. 44. Cabe aos proprietários de imóveis rurais, quanto às cobranças e penalida- Art. 50 . Com relação ao lançamento e cobrança do impôsto de rendimento da exploração agrícola ou pastoril e das indústrias extrativas vegetal ou animal, as ativi- R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 2:!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 192 dades exercidas pelo IBRA serão estabelecidas dentro das seguintes condições: I O IBRA fornecerá ao Ministério da Fazenda a relação dos contribuintes, com os respectivos valôres tributários, calculados na forma do art. 53 do Estatuto da Terra, e receberá, do mesmo, a relação daqueles cujo recebimento do impôsto deva ser realizado pela rêde instalada para a cobrança do ITR, com indicação, em cada caso, da importância a arrecadar; II - O IBRA cobrar-se-á, pelos serviços normais de cobrança, uma taxa fixada, no convênio com o Ministério da Fazenda, em função das várias regiões geográficas, e nunca superior a quinze por cento . Art. 51. Com relação ao p·eparo do lançamento e cobrança das contriouições de melhoria, a forma de sua realização será fixada na Instrução Especial a que se refere o art. 38. CAPÍTULO IV Disposições gerais e transitórias Art. 52. O IBRA será o Órgão executor, e representará a União para todos os fins de execução dos dispositivos relacionados com a tributação da terra, estabelecida no Capítulo I do Título III do Estatuto da Terra. Art. 53. Para os Municípios que, por qualquer motivo, não celebrarem convênios específicos com o IBRA ou não tenham aderido a convênios multilaterais, conforme previsto no artigo 8. 0 do Estatuto da Terra, a taxa de serviços a que se refere o art. 45 poderá ser elevada até o valor máximo de 30% (trinta por cento). Art. 54. O IBRA promoverá a implantação dos serviços cadastrais e de tributação, na forma indicada no art. 6. 0 , através de seus órgãos específicos ou por meio de grupo de trabalho interministerial, do Ministério da Fazenda e do Ministério Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica, criado por decreto do Govêrno Federal, de forma a garantir que os trabalhos se executem com estruturação e normas de funcionamento que visem à máxima eficiência operacional. Art. 55. Para todos os fins previstos no Estatuto da Terra ou ligados à obtenção de créditos, financiamentos e assistência de organismos federais, será indispensável a comprovação, pelo proprietário de qualquer imóvel rural, da quitação com os impostos previstos no Capítulo I do Título UI do Estatuto da Terra. Art. 56. O Certificado de Cadastro, para os fins previstos no Estatuto da Terra e em sua regulamentação, só terá validade se acompanhado de recibo comprovante do pagamento do ITR relativo ao exercício anterior ao do ano considerado, comprovando-se a ligação, entre o Certificado e o recibo, pelas respectivas numerações. Art. 57. Para efeito do parcelamento de propriedades, tendo em vista o disposto no art. 65 do Estatuto da Terra, os Registros de Imóveis e os órgãos do Poder Judiciário dos Estados e dos Municípios deverão, através dos convênios, acôrdos ou entendimentos referidos nas alíneas "e" e "f" do § 1.0 do art. 6. 0 , fornecer ao IBRA as comunicações previstas no § 3. 0 do art. 61 do referido Estatuto. Parágrafo único. Para contrôle da área mínima permissível no desmembramento de qualquer imóvel rural, visando ao disposto no art. 65 do Estatuto da Terra, só serão permitidas divisões à vista do Certificado de Cadastro e dos recibos de quitação dos tributos, e respeitada a condição de ser a menor área parcelada igual ou superior ao quociente da área total pelo número de módulos do imóvel, valôres êsses constantes daquele Certificado. Art. 58. O acréscimo de 1/25 (vinte e cinco avos) do maior salário-mínimo vigente no país, a ser cobrado para cada cinqüenta ha ou fração que exceda de vinte ha para fixação da taxa de serviços cadastrais no fornecimento do Certificado, e estabelecido no art. 51 do Decreto n. 0 55 891, de 30 de março de 1965, será limitado às áreas dos imóveis rurais, até mil ha . Acima dessa área, os acréscimos serão efetuados à razão de vinte e cinco avos para cada milhar ou fração que exceda os primeiros mil ha. Art. 59. O cálculo do número de módulos para determinação do coeficiente de dimensão previsto no artigo 26, no caso de proprietário, com vários imóveis, far-se-á, na implantação do cadastro, com base nas informações prestadas em Anexo à Declaração no qual relacionará todos os imóveis de sua propriedade, considerando-se, para módulo de cada um dos imóveis, e relativo à R. bras. Mun , Rio de Janeiro, !,!!(71/72) :177-204, jul /dez 1965 193 respectiva zona típica para casos sem exploração definida. Art. 60. O proprietário do imóvel rural que haja efetuado o pagamento do ITR, referente aos exercícios de 1964 e 1965, em mais de um Município deverá apresentar declaração de propriedade no Município em que se situe a sede do imóvel ou onde se encontre a cidade ou localidade mais próxima, acessível e com recursos mínimos necessários para realizar negócios ou comerc-ializar a produção do imóvel. Parágrafo único. Para efeito das reduções previstas no art. 123 do Estatuto da Terra, deverá o proprietário indicar, na declaração de propriedade, os Municípios aos quais efetuou os pagamentos do ITR referente aos exercícios de 1964 e 1965, bem como fornecer os números dos comprovantes e respectivas importâncias pagas . Art. 61. Para aplicação do disposto no art. 24, será, automàticamente, fornecido a cada proprietário, a partir de 1966, comprovante da repartição competente do Impôsto de Renda, com indicação de que a tributação do rendimento decorrente da exploração ;:~grícola ou past01 il e das indústrias extrativas vegetal e animal baseou-se na existência de escrituração de receita e despesa do imóvel rural. Art. 62 . De acôrdo com o disposto no art. 123 do Estatulto da Thr.ra, e no Decreto n. 0 56 642, de 16 de junho de 1965, o ITR sofrerá as seguintes reduções: I - no ano de 1966, cinqüenta por cento do acréscimo verificado entre o valor apurado naquele ano e o impôsto pago no ano de 1964, com a correção monetária pelos índices do Conselho Nacional de Economia; 11 - no ano de 1967, vinte e cinco por cento do acréscimo verificado nesse ano, na mesma forma do disposto na alínea anterior. § 1.0 Não serão beneficiados pela apli- cação do disposto neste art~go os contribuintes que não tenham pago os impostos relativos ao exercício de 1964. § 2.° Caso não seja possível estabelecer identidade entre os dados relativos ao contribuinte e respectivo imóvel rural, constantes dos registros fiscais do ITR referentes ao exercício de 1964, e os dados obtidos na declaração de propriedade feita por ocasião da implantação do Cadastro, ou caso tal identificação seja considerada imperfeita R. bras pelo IBRA para efeito de aplicação das deduções previstas no art. 123 do Estatuto da Terra, será calculado um valor ideal para o impôsto que deveria ter sido pago com referência ao exercício de 1964, levando-se em conta a alíquota média dos impostos pagos pelos contribuintes localizados no Município ou Região em que se situa o imóvel rural do contribuinte em questão. Art. 63. O Tributo mínimo de 1/60 (sessenta avos) do maior salário mínimo vigente no País recairá sôbre os imóveis não isentos, sendo desprezadas, para efeito de lançamento e a partir dessa importância, as quantias inferiores a Cr$ 100 (cem cruzeiros). Art. 64. O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário . Brasília, 26 de agôsto de 1965; 144.0 da Independência e 77. 0 da República. H. CASTELLO BRANCO Otávio Gouveia de Bulhões * Publicado no D.O. de 31-VIII-65. ANEXO I ÍNDICES DE LOCALIZAÇÃO POR ZONAS TíPICAS ESTADOS 11 - E ZONAS T!PICAS RONDÓNIA 01) Alto Madeira 12 -ACRE 01) Alto Purus 02) Alto Juruá 13 - AMAZONAS 01) Médio Amazonas 02) Rio Negro (1) 08) Rio Negro (2). 03) Solimões-Tefé 04) Rio Purus OS) Rio Juruá . 06) So1imões-Javari 07) Rio Madeira 14-RORAIMA 01) Alto do Rio Branco 02) Catrimatil 15 -PARÁ 01) Marajó e Ilhas 02) Salgado. 03) Bragantina (3) 13) Bragantina (4) 04) Guajarina . OS) Tocantina . . . 06) Jacundá-Pacajá 07) Gurupi. 08) Baixo Amazonas 09) Itacaiúnas. 10) Rio Xingu 11) Planalto 12) Tapajós . . 16- AMAPÁ 01) Mazagão. . . 02) Amapá-Macapá 03) Oiapoque .. Mun., Rio de Janei'ro, ~(71/72) :177-204, jul./dez 1965 Índices 75 75 70 75 120 75 75 75 75 75 75 70 70 80 100 150 100 90 90 80 80 80 75 75 75 75 75 75 75 194 ESTADOS E ZONAS TÍPICAS Índices 21 -MARANHÃO 01) Litoral Norte 02) Baixada. . 03) Baixo Mearim 04) Gurupi. .... 05) Pindaré . 06) Tocantins . . . 07) Litoral Nordeste 08) Baixo Parnaíba .... 09) Médio Parnaíba (5) . 14) Médio Parnaíba (6) .. lO) Itapecuru (7) . 15) Itapecuru (8) •... 11) Carolina . 12) Alto Parnaíba .. 13) Alto Mearim .. 100 85 85 80 85 85 85 85 8 8 8 8 80 80 85 22 -PIAUÍ 01) Alto Parnaíba .. 02) Planalto 03) Litoral. .. 04) Sertão. 05) Ibiapaba . 06) Carnaubeira . 07) Baixo Parnaíba .. 08) Médio Parnaíba ( 9 ) . 09) Médio Parnaíba (10) 80 80 90 85 85 90 85 110 90 23- CEARÁ 01) Litoral (11) 13) Litoral (12) 14) Litoral (13) 02) Sertão Central. . 03) Sertão Centro-Norte 04) Sertão do Sudoeste .. . 05) Sertão do Baixo Jaguaribe 06) Sertão do Médio Jaguaribe . 07) Sertão do Salgado e Alto Jagua· ribe 08) Araripe. 09) Baturité 10) Ibiapaba 11) Pereira 12) Cariri .. 24 - RIO 01) 02) 03) 04) 05) 06) 07) 100 140 90 85 90 85 90 90 85 85 120 95 90 95 GRANDE DO NORTE Salineiras ou Litoral e Salinas Litoral Agreste... . .. Centro-Norte . Seridó . Chapada do Apodi Serrana 85 130 90 90 90 90 90 25 -PARAÍBA 01) Litoral e Mata 02) Agreste e Caatinga Litorânea 03) Seridó .. , .. 04) Brejo .. . 05) Borborema Oriental 06) Borborema Central 07) Sertão Alto 08) Sertão de Piranhas 09) Sertão de Oeste 150 130 100 130 120 110 90 90 90 26 --PERNAMBUCO 01) 10) 02) 03) 04) 05) 06) 07) 08) 09) Litoral e Mata (14) Litoral e Mata (15) Agreste Sertão de Moxotó Triunfo .. Sertão Alto ou Alto Pageú Sertão do Alto Moxotó Araripe .. Sertão Central . Sertão do São Francisco 27- ALAGOAS 01) Litoral 02) Mata 03) Baixo São Francisco 04) Sertão do São Francisco 05) Sertaneja 06) Serrana 3 1 - SERGIPE 01) Litoral. 02) Central. 03) Baixo São Fancisco 04) Sertão do São Francisco 05) Oeste 200 130 110 95 90 95 95 85 95 85 120 110 100 100 95 95 120 100 100 100 100 ESTADOS E ZONAS TÍPICAS 32 -BAHIA 01) Litoral Norte .. 02) Recôncavo (16) . 17) Recôncavo (17) ..•. 03) Cacaueira. 04) Extremo Sul 05) Nordeste . 06) Feira de Santana 07) Senhor do Bonfim . 08) Encosta da Chapada Diamantina 09) Jequié .. 10) Conquista .. 11) Chapada 12) Serra Geral. . 13) Sertão do São Francisco 14) Baixo-Médio São Francisco .... 15) Médio São Francisco 16) Barreiras .. 33 -MINAS GERAIS 01) Médio Jequitinhonha 02) Mucuri 03) Rio Doce 04) Mata (18) . 16) Mata (19) .. 05) Itacambira 06) Alto Jequitinhonha 07) Metalúrgica 08) Campo das Vertentes 09) Sul .. . . . . . 10) Alto-Médio São Francisco 11) Montes Claros . 12) Alto São Francisco (20) .. 17) Alto São Francisco (21) 13) Paracatu . 14) Alto Paranaíba 15) Triângulo 34 - ESPÍRITO SANTO 01) Norte .. 02) Baixo Rio Doce 03) Vitória. 04) Itapemirim .. 05) Serrana do Centro 06) Serrana do Sul 35- RIO 01) 02) 03) 04) OS) 06) 07) 08) 09) 10) DE JANEIRO Baixada de Goitacases Baixada do Rio São João Baixada de Araruama Baixada da Guanabara Baixada do Rio Guandu. Litoral da Baía da Ilha Grande Muriaé Cantagalo Alto da Serra Resende Índices 100 200 100 110 110 100 110 100 100 100 95 95 90 85 85 90 90 90 110 140 190 150 90 120 255 140 180 95 110 105 130 110 125 125 120 120 170 140 140 140 150 180 180 255 220 180 150 150 190 190 36 -GUANABARA OI) Baixada Carioca 41 ·-· SÃO PAULO 01) Litoral de São Sebastião 02) Médio Paraíba 03) Alto Paraíba 04) Mantiqueira 05) Litoral de Santos 06) Baixada da Ribeira 07) São José do Rio Pardo 08) Bragança 09) São Paulo 10) Paranapiacaba 11) Alto Ribeira 12) Pirassununga 13) Rio Claro 14) Piracicaba 15) Campos Gerais 16) Itaporanga 17) Franca. 18) Ribeirão Prêto 19) Araraquara 20) São Carlos e Jaú 21) Botucatu 22) Piraju 23) Barretos 24) Rio Prêto 25) Catanduva 26) Bauru 27) Araçatuba 28) Marília R. bras. Mun , Rio de Janeiro, ,!_!!(71/72) :177-204, jul./dez 1965 300 180 200 180 200 220 180 195 220 300 180 180 195 195 195 185 160 180 200 185 180 185 150 150 140 150 150 140 150 195 ESTADOS E ZONAS TÍPICAS 44 - SÃO PAULO (continuação) 29) 30) 31) 32) 33) ESTADOS lndices Assis Presidente Prudente .. Pereira Barreto Andradina ..... . Presidente Venceslau RIO 01) 02) 03) 04) 05) 06) 07) 08) 09) lO) 11) ISO 140 130 130 130 42 -PARANÁ OI) 02) 03) 04) OS) 06) 07) 08) 09) 10) 11) Litoral Alto Ribeira. Castro .. Curitiba Campos Gerais Tomazina Alto Ivaí Irati .... . Oeste .. . Norte .. . Campos do Oeste 43- SANTA 01) 02) 03) 04) 05) 06) 07) 08) 09) 180 180 180 200 160 1SO 140 140 130 1SO 135 CATARINA Litoral de São Francisco Bacia do Itajaí .. . Florianópolis ..... . Laguna . Alto Rio Negro .. Canoinhas ..... . Rio do Peixe .... . Oeste ..... Campos de Lajes 160 170 190 160 180 140 125 125 130 E ZONAS TÍPICAS Índices GRANDE DO SUL Litoral .. Depressão Central. Missões . Campanha. Serra do Sudeste .. Encosta do Sudeste Alto Uruguai .... Campos de Cima da Serra Planalto Médio. Encosta Inferior do Nordeste Encosta Superior do Nordeste 100 215 120 110 130 12S 130 140 14S ISO 150 51 -MATO GROSSO 01) Aripanã 02) Chapada (22) 10) Chapada (23) .... 03) Poxoréu (Leste) . .. 04) Campo Grande ..... OS) Rio Pardo (Sudeste) .. 06) Encosta Norte ..... . 07) Encosta Sul. ...... . 08) Baixada Norte .•. 09) Baixada Sul. .•..•. 7S 110 75 80 1t0 9S 80 85 80 80 52- GOIÁS 01) Araguaia-Tocantins .. 02) Norte Goiana 03) Alto Araguaia . . . 04) Meia Ponte . 05) Ipameri 06) Planalto (24) ..... . 11) Planalto (25) •... 07) Paranã ... 08) Alto Tocantins ..... 09) Rio Verde . . . . . 10) Mato Grosso de Goiás (26). 12) Mato Grosso de Goiás (27) .. 53 - ANEXO 80 80 95 110 110 120 100 95 95 100 150 100 DISTRITO FEDERAL 01) Planalto. 180 11 RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS DE ZONAS FISIOGRÁFICAS QUE COMPREENDEM MAIS DE UMA ZONA TíPICA Referências: Notas de 1 a 27 do anexo III Municípios existentes em 31-XII-64 Categorias de módulo Referência Códigos de Zonas Típicas AM -13.02 C• Manaus 2 AM -13.08 D Restantes 3 PA- 15.03 B• Ananindeua -Benevides- Belém do Tauã 4 PA-15 11 C• Restantes 5 MA- 21 09 C• Matões - 6 MA- 21 14 D Restantes 7 MA- 21.10 D Buriti Bravo - Colinas mingos do Maranhão 8 MA- 21.15 C• Restantes 9 P I - 82.00 C• Altos - José de Freitas senhor Gil MUNICÍPIOS Parnarama - Santa Isabel do Pará -Santo Antônio Timon Gonçalves Dias - Teresina - Passagem Franca - União - São Do .. Dermeval Lobão - Mon- 10 P I - 22 09 D Restantes 11 CE- 23.01 co Aracati - 12 CE- 23.13 E• Aquirás - Cascavel - Caucaia - Fortaleza - Chorôzinho - Guanacés Itaipaba - Pacajus- Pindoretama - São Luis de Pirangi -Sítios Novos Beberibe - Icajui - Itapeim - R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 Paripceira - Parajuru 196 Referência Códigos de Zonas Típicas Categorias de módulo MUNICÍPIOS -----1----·-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 13 CE-23 14 D 14 PE- 25.01 A• Abreu e Lima -Nossa Senhora da Conceição- Olinda- Paulista- Recife 15 PE - 25 lO B• Restantes 16 BA- 32 02 Ao Candeias - Itaparica - Salinas da Margarida do Conde- Simões Filho - Vera Cruz Restantes Além Paraíba - Alto Rio Doce - Aracítaba - Argirita - Astolfo Dutra Barão do Monte Alto - Belmiro Braga - Bias Fortes - Bicas - Brás Pires - Cajuri - Cataguases - Chácara - Chiador - Cipotânea Coimbra - Coronel Pacheco ~ Descoberto - Divinésia - Dona Euzébia - Dores do Turvo - Estrêla Dalva - Ewbank da Câmara - Guarani - Guarará - Guidoval - Guidcema - Itamarati de Minas - Juiz de Fora - Lamim - Laranjal - Leopoldina - Lima Duarte - Mar de Espanha - Maripá de Minas - Matias Barbosa - Mercês - Miraí Muriaé- Olaria -Oliveira Fortes- Paiva- Palma- Paula Cândido- Pe- 17 BA -32 17 Do 15 MG -33 04 Ao Restantes Salvador - São Francisco dro Teixeira - Pequeri- Piau - Piranga - Pirapetinga- Piraúba - Pôrto Firme- Presidente Bernardes -Recreio -Rio Espera- Rio Novo Rio Pomba - Rio Prêto - Rochedo de Minas - Rodeiro - Santana de Cataguases - Santana do Deserto - Santana de Garambéu - Santa Rita do Ibitipoca ~ Santo Antônio do Aventureiro - Santos Dumont São Geraldo - São João Nepomuceno ~ Senador Côrtes - Silveirâni.a ~ Simão Pereira- Senador Firmino- Senhora de Oliveira- Tabuleiro~ Tocantins - Ubá - Viçosa- Visconde do Rio Branco - Volta Grande 19 ES-33 14 Bo Restantes 20 MG-13 14 C• Augusto de Lima - Barreiro Grande - Buenópolis - Biquinhas - Corinto - Curvelo - Felixlândia - Inimutaba - Joaquim Felício - Lassance ~ Morada Nova de Minas - Morro da Garça - Presidente Juscelino São Gonçalo do Abaeté - Santo Hipólito 21 MG -13 17 po Restantes 22 MT-51 02 Co Cuiabá 23 MT-51 10 GO- 52 05 D Bo Restantes 24 Restantes Anápolis - Anicuns - Aparecida de Goiânia - Araçu - Avelinópolis Brasabrantes - Campestre de Goiás- Caturai - Cêres - DamolândiaGoiânia - Goianira - Goianápolis - Inhumas - Itauçu - Rosário Nerópolis - Nova Veneza -Ouro Verde de Goiás - Petrolina de Goiás São Francisco de Goiás - Santa Rosa de Goiás - Trindade 23 GO- 32.11 Co 26 GO -52 10 Bo 27 GO- 51 11 Abadiânia - Bar:ro Alto Formosa - Alexânia Luziânia Cabeceiras - Corumbá de Goiás - Cristalina Padre Bernardo - Pírenópolis - Planaltina ~ Restantes ANEXO III TABELA DE GRAUS RELATIVOS À DIFICULDADE VARIA DE ACESSO GRAUS DE DIFICULDADE VlARIA DE ACESSO NATUREZA - VIA DE 0,5 ACESSO 0,1 o ----- ----- 0,3 0,2 o o 5Km o Caminhos que só permitem tráfego de animais de carga. Cursos dâgua que permitem a passagem de canoas. > lOKm até lO Km Caminhos que permitem, no máximo, a passagem de charretes, carroças, carros de boi. Cursos dágua ou lagoas que permitem, no má.. ximo, a passagem de botes a motor. > 20Km SKm a 20Km < Estradas que permitem, no máximo, a passagem de veículos com tração nas 4 rodas (tipo jipe >100 Km ou pick-up). Rios ou lagos que pern1item a passagem de em .. barcações de linhas regulares. 50Km a lOOKm 20Km a SOKm Estradas de ferro. Rodovias pavimentadas ou não, que permitem >200Km o trãfego de qualquer veículo. lOOKm a 200Km 70Km a lOOKm ------ DE o o ----< 20Km 40Km a 70Km o < 40Km OBSERVAÇÃO: Somar os graus relativos às distâncias totais para cada natureza de via de acesso percorrida, a fim de obter o grau final. Para valor final superior a 0,5, considerar êste grau como mãximo. R. bro3. Mun., Rio de Janeil'o, .!,!!{71/72) :177-204, Jul./der:. 196S 197 ANEXO IV TABELA DE GRAUS DE CONFIANÇA NO ACESSO Número de dias, durante o ano, de interrupção ou de utilização Precária de qualquer dos trechos das vias de uso obrigatório para acesos à cidade ou localidade mais próxima com recursos mínimos~ onde o proprietário possa comercializar ou entregar a produção do Imóvel ANEXO FATOR DA LOCALIZAÇÃO GRAUS DE CONFIANÇA NO ACESSO Para interrupções fora da safra o Nenhum Até 15 dias 16-30 dias 31-60 dias Mais de 60 dias 0,2 0,4 0,8 1,0 Para interrupções durante a safra o 0,4 0,8 1,0 1,0 V TABELA DOS COEFICIENTES DE LOCALIZAÇÃO Menos do que 90 De 90 a 99 Coeficiente de localização 1,0 1,1 De 100 a 149 1,2 De 150 a 199 1,3 De 200 a 249 .• 1,4 De 250 a 299 . 1,5 De 300 em diante 1,6 DECRETO N. 56 798, DE 27 DE AGÔSTO DE 1965 0 Regulamenta o Fundo Agroindustrial de Reconversão FUNAR criado pelo tart. 120 do Estatuto da Terra. dos agentes econômicos ligados à produção agrícola, concedendo-lhes melhor capacidade aquisitiva e facultando ao setor maior possibilidade de reinvestimento; O Presidente da República, no uso de suas atribuições e prerrogativas, resolve aprovar o seguinte Regulamento para a execução do Fundo Agroindustrial de Reconversão - FUNAR - Instituído pelo artigo 120 da Lei n. 0 4 504, de 30 de novembro de 1964 - Estatuto da Terra. d) melhorar as condições gerais de abastecimento interno e ampliar as possibilidades de exportação de produtos agropecuários; CAPÍTULO I e) estimular o uso, em bases econômicas, de terras inaproveitadas ou de baixo aproveitamento, e bem assim a exploração industrial ou comercial de recursos agrícolas naturais do País. Dos objetivos CAPÍTULO II Art. 1.0 O Fundo Agroindustrial de Reconversão, instituído pelo art. 120 da Lei n. 0 4 504, de 30 de novembro de 1964, tem por objetivo assistir financeiramente proprietários cujos imóveis rurais tenham sido desapropriados contra pagamento por meio de Títulos da Dívida Agrária, amparando projetos de desenvolvimento agropecuário ou industrial que permitam: Dos Recursos a) incrementar os níveis de produção e de produtividade no setor agrícola da economia nacional, mediante operações financeiras de fomento agropecuário ou industrial; b) concorrer para a racional evolução da estrutura agrária do País e para o aperfeiçoamento das relações de trabalho e produção no campo; c) incrementar os níveis de renda real Art. 2. 0 O Fundo terá registro contábil específico nos livros e papéis do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico BNDE, e será alimentado por: I - Dez por cento (10%) dos recursos componentes do Fundo Nacional de Reforma Agrária; II - Recursos provenientes de empréstimos contraídos no País e no Exterior para a realização de suas finalidades; UI - Resultados das operações do próprio Fundo; IV - Recursos obtidos pelo BNDE para as finalidades específicas do FUNDO; V - Recursos transferidos ao FUNDO por outras entidades governamentais. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!.!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 198 das ao custo de recursos obtidos, por empréstimo, para o FUNDO. CAPíTULO IH Da Administração 0 Art. 3. A Administração do FUNDO será exercida pelo BNDE, mediante o seguinte esquema de atribuições específicas: I Os critérios de prioridade para efeito de financiamentos à conta do FUNDO serão estabelecidos anualmente pelo Ministério Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica; II - As normas gerais de operação e os planos globais de aplicação do FUNDO serão aprovados pelo Conselho de Administração do BNDE, por proposta da Diretoria dêste Banco; III As operações financeiras do FUNDO, quer as pertinentes à obtenção de recursos, quer as referentes a empréstimos a mutuários, bem como a aprovação de orçamentos, contas e relatórios do FUNDO, serão de decisão da Diretoria do BNDE, obedecido o disposto nos incisos I e II acima . § 1. 0 Para efeito do estabelecido neste artigo são obedecidas, em tudo o que couber, as normas processuais do BNDE, podendo, no entanto, a Diretoria delegar podêres a dois de seus membros para cumprimento de atribuições que lhe cabem na administração do FUNDO. § 2. 0 No estabelecimento dos critérios de prioridade mencionados no inciso I acima, o Ministério Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica le· vará em conta: a) os objetivos gerais da Lei n. 0 4 504, de 30 de novembro de 1964, e, em especial, os dos Planos Nacional e Regionais de Reforma Agrária; b) as finalidades do FUNDO; c) as diretrizes gerais da política eco• nômica-financeira do Govêrno; d) as disponibilidades efetivas FUNDO em cada exercício financeiro. do Art. 4. 0 Os serviços administrativos do FUNDO serão supridos pelo BNDE, que debitará ao FUNDO os custos respectivos. Art. 5. 0 De igual modo, serão debitadas à conta do FUNDO, pela Administração dêste, as despesas de qualquer natureza que vierem a se tornar necessárias para a sua boa execução, inclusive as pertinentes à divulgação em geral, às informações específicas a interessados e às eventualmente liga- Art. 6. 0 Independente do disposto no art. 4. 0 acima, a Administração do FUNDO, nos têrmos do art. 3. 0 inciso IH, e seu § 1.0 , dêste Regulamento, poderá contratar, sempre que necessário, à conta do FUNDO, serviços técnicos e administrativos de terceiros para a realização dos objetivos do FUNDO. Art. 7. 0 Das operações do FUNDO será apresentado relatório anual ao Presidente da República e aos Ministros da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento . CAPÍTULO IV Das Operações 0 Art. 8. O FUNDO financiará projetos de desenvolvimento agropecuário ou industrial apresentados por proprietários cujos imóveis rurais tiverem sido desapropriados contra pagamento por meio de Títulos da Dívida Agrária . § 1.0 Os projetos referidos neste artigo, para pleitear ,financiamento do FUNDO, deverão apresentar-se nas condições técnicas e econômicas estabelecidas pelo BNDE e se enquadrarem dentro dos critérios de prioridade referidos no artigo 3°, alínea I, e seu § 2. 0 , dêste Regulamento. § 2.0 Para efeito do § o BNDE fixará as condições nômicas de apresentação dos gando-as pelo Diário Oficial pais Órgãos de imprensa do 1.0 dêste artigo técnicas e ecoprojetos, divule pelos princiPaís . § 3. 0 Independentemente de tais condições, poderão ser exigidas pelo BNDE as informações complementares julgadas indispensáveis para apreciação de cada projeto específico . Art. 9. 0 Os financiamentos do FUNDO não poderão ultrapassar, em nenhuma hipótese, a sessenta por cento (60%) do valor global do investimento previsto pelo projeto, respeitado, sempre, porém, o teto de cinqüenta por cento (50%) do montante dos Títulos da Dívida Agrária que tiverem entrado na composição do preço da desapropriação. Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a Administração do FUNDO, nos têrmos do artigo 8.0 dêste Regulamento, definirá o que será considerado investimento financiável em cada setor de atividade contemplado pelo FUNDO, à luz dos critérios de prioridade fixados pelo Ministério R. br~s. Mun., Rio de Janeiro, 1,!!(71/72):177-204, jul./dez. 1965 199 Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica. Art. 10. Os encargos resultantes de financiamentos, outorgados pelo FUNDO, inclusive amortização e juros, serão liquidados em Títulos da Dívida Agrária e, na falta dêstes ou por opção dos mutuários, em moeda corrente . Art. 11. Na concessão de financiamento à conta do FUNDO, sua administração poderá exigir qualquer garantia que considere fundamental à liquidez das operações específicas . Art. 12. A critério da Administração do FUNDO, poderão ser convidadas entidades financeiras públicas e privadas para participar da sua execução . Parágrafo único . Para êste fim, as entidades convidadas deverão satisfazer as condições operacionais e processuais que vierem a ser estabelecidas pela Administração do FUNDO, nos têrmos do art. 3. 0 , § 1.0 , dêste Regulamento. Art. 13. Tôdas as operações de financiamento à conta do FUNDO, se farão mediante aplicação do mecanismo de correção monetária à base de índices fixados pelo CNE. Art. 14. Do mesmo modo, o valor nominal dos financiamentos outorgados à conta do FUNDO poderá ser reajustado, durante o período de maturação do investimento e a critério da Administração do FUNDO, tendo em vista os efeitos da desvalorização monetária nos orçamentos de implantação de cada projeto específico. -se da cooperação de outros 6rgãos públicos, entre os quais o Banco do Brasil SA através das suas Carteiras de Crédito Agrícola e Industrial e de Colonização, o Ministério da Agricultura, o IBRA e as Secretarias Estaduais de Agricultura. Art. 16. Tendo em vista os amplos e fundamentais objetivos do FUNDO, o BNDE poderá, para maior eficácia da ação promocional objetivada com a constituição do FUNAR, promover as articulações julgadas necessárias com órgãos regionais, de âmbito federal ou estadual, de modo a racionalizar e entrosar, ao máximo das possibilidades em têrmos de interêsse econômico nacional e regional, os projetos que postularem financiamento à conta do FUNDO . CAPÍTULO VI Disposições Transitórias Art. 17 . Êste Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação e poderá ser modificado por proposição da Administração do FUNDO. Art. 18 . O Presidente do BNDE tomarás as medidas necessárias junto ao Instituto Brasileiro de Reforma Agrária IBRA, para recolhimento, à conta do FUNDO dos recursos previstos no inciso I do art. 2. 0 dêste Regulamento, à proporção dos recebimentos, por aquela Autarquia, das parcelas que constituem o Fundo Nacional de Reforma Agrária, na forma do art. 28 do Estatuto da Terra. Brasília, 27 de agôsto de 1965; 144.0 da Independência e 77.0 da República. CAPÍTULO V H. CASTELLO BRANCO Octavio Gouveia de Bulhões Da cooperação com outras entidades Art. 15. Para a boa execução das operações do FUNDO, o BNDE poderá valer- Hugo Leme Roberto Campos * Publicado no D. O., de 13-IX-65. 0 DECRETO N. 56 799, DE 27 DE AGÔSTO DE 1965 Cria a ]unta Interministerial de Contrôle da Implantação do Cadastro e do lmp6sto Territorial Rural, previstos no Estatuto da Terra. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, item I, da Constituição Federal, decreta: Art. 1.0 É criada a Junta Interministerial de Controle da Implantação do Cadastro e do lmpôsto Territorial Rural para colaborar, com o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária - IBRA - e com o Grupo de Regulamentação do Estatuto da Terra GRET, em assuntos de Cadastro e Tributação. R. bms. Mun., Rio de Janell'o, ,!,!!(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 200 Art. 2. 0 A Junta será designada em Por. taria Interministerial e compor-se-á de 3 (três) membros, que serão indicados, um pelo Ministro de Estado da Fazenda, um pelo Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica e um pelo Presidente do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária . e) estudar, para cada caso ocorrente, em face da natureza específica de cada tarefa ou conjunto de tarefas, ou das condições especiais de sua execução, as modalidades sugeridas pelo GRET de empreitada global ou parcial, de administração contratada de adjudicação de serviços ou tarefas, ou de execução direta; 0 Art. 3. A Junta Interminlsterial terá por objetivo acompanhar e controlar a execução e o desenvolvimento dos contratos celebrados entre o IBRA "e o GRET e entidades ou técnicos especializados, nos têrmos do inciso IV do artigo 2. 0 do Decreto número 55 286, de 24 de dezembro de 1964, para implantação dos serviços de Cadastro e de lançamento e cobrança da tributação de imóveis rurais . Art. 4.° Compete à Junta Interministerial: a) aprovar, sob os aspectos administrativo e financeiro, os planos e programas ela- borados pelo GRET ou pela IBRA, para implantação dos serviços referidos no artigo 3. 0 ; b) aprovar os cronogramas financeiros dos trabalhos de implantação; c) aprovar os orçamentos e previsões de despesa para cada tarefa parcial ou conjunto de tarefas; d) aprovar os contratos, convênios ou convenções a serem celebrados com técnicos ou entidades especializadas, públicas ou privadas, para execução dos trabalhos. f) autorizar os pagamentos de despesas decorrentes dos contratos de execução dos serviços referidos no 11rtigo 3. 0 • Art. 5. 0 A Junta Interministerial deverá examinar e aprovar os pedidos de dispensa de concorrência pública ou administrativa e de coleta de preços, nos casos de urgência e em função da natureza técnica das tarefas, para encaminhamento ao Presidente da República. Art. 6. 0 As atividades da Junta Interministerial cessarão com a terminação da fase de implantação dos serviços referidos no artigo 3. 0 e sua transferência para a responsabilidade direta do Departamento de Cadastro e Tributação do IBRA. Art. 7. 0 ítste Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 27 de agôsto de 1965; 144.0 da Independência e 77. 0 da República. H. CASTELLO BRANCO Octavio Bulhões Roberto de Oliveira Campos. * Publicado no D. O., de 2-IX-65. DECRET'O N. 57 383, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1965 0 Regulamenta a assistência financeira do Govêrno Federal dos Estiados e Municípios e cria o Fundo de Estabilização de Receita Cambial. O Presidente da República, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, item I, da Constituição Federal e t~ndo em vista o disposto na Lei n.0 4 770, de 15 de setembro de 1965, decreta: Da assistêncm financeira aos Estados e Municípios Art. 1.° Fica autorizado o Ministério da Fazenda a conceder empréstimos aos Estados e Municípios, destinados à complementação financeira de investimentos de indiscutível urgência e de relevante interêsse econômico e social, observado o disposto neste Regulamento. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ,!!!(71/72) :177-204, Jul./dez. 1965 201 Parágrafo único. Os empréstimos de que trata êste artigo poderão ser concedidos também para obras em fase de acabamento, desde que configurada a hipótese de impossibilidade de sua conclusão com recursos próprios dos Estados e Municípios ou de outras fontes, internas ou externas. Art. 2. 0 Salvo os casos previstos no art. 8. 0 , os empréstimos de que trata o presente decreto obedecerão o princípio de que nenhuma unidade federativa, isoladamente, assim entendido o Estado e os respectivos Municípios, poderá receber quantia superior a 10% (dez por cento) dos recursos globais destinados a êsse fim. Parágrafo único. Na fixação dos critérios de distribuição dos recursos será levada em conta tôda a assistência financeira prestada aos Estados e Municípios pelos órgãos do Govêrno Federal, inclusive a aplicação de recursos nas operações de que trata o artigo 1 O dês te decreto . Art. 3. 0 Terão prioridade no atendimento de suas solicitações, os Estados e Municípios que adaptarem o sistema de revisão de salários de seu funcionalismo ao disposto no Decreto n. 0 54 018, de 14 de julho de 1964, e na Lei n. 0 4 725, de 13 de julho de 1965. Art. 4.° Fica vedada a concessão de empréstimos, na forma dêste decreto, nas seguintes hipóteses: 1) quando o Estado ou Município atribuir aos seus servidores vencimentos superiores aos dos níveis equivalentes dos funcionários civis do Poder Executivo da União; 2) quando destinados ao pagamento de salários ou vencimentos de pessoal, salvo nos casos de vinculação direta às obras financiadas; 3) quando o deficit previsto para 1966 fôr superior a 20% (vinte por cento) da receita global ou quando as despesas de pessoal excederem de 60% (sessenta por cento) do total das despesas; 4) quando não houver sido cumprido, junto ao Conselho Técnico de Economia e Finanças, o disposto no artigo 112 da Lei n. 0 4320, de 17 de março de 1964. Parágrafo único. Nenhum empréstimo nôvo poderá ser concedido a Estado ou Município que não tenha regularizado, juridicamente, junto à Fazenda Nacional, as operações de empréstimos contraídos anteriormente, na vigência das Leis ns. 3 337, de 12 de dezembro de 1957, e 4 388, de 28 de agôsto de 1964. Art. 5. 0 As solicitações relativas a projetos de investimentos de valor global superior a Cr$ 1 000 000 000 (hum bilhão de cruzeiros), serão encaminhadas pelo Ministro da Fazenda ao Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econ8mica, que emitirá parecer sôbre a viabilidade e grau de prioridade do empreendimento, tendo em vista os programas econômicos e sociais do Govêrno federal. Parágrafo único. Nos casos de que trata êste artigo, as solicitações de empréstimos deverão ser acompanhadas dos seguintes documentos: a) justificativa do empreendimento, tanto no que se refere à economia da região como aos benefícios de que dêle derivarão para os seus habitantes; b) esquema financeiro e cronograma de sua execução, indicando as diversas fontes de recursos e a parcela a ser custeada com o empréstimo solicitado à Fazenda Nacional; c) balanço da execução do último exercício financeiro e balancete do exercício corrente, elaborados na forma prevista na Lei n.0 4 320, de 17 de março de 1964, indicando as causas do deficit, quando fôr o caso: d) orçamento relativo ao próximo exercício, acompanhado de exame dos dispêndios que compõem a faixa de desequilíbrio financeiro, quando fôr o caso, mencionando as medidas programadas ou adotadas para a sua correção; e) demonstrativo dos gastos com pessoal, acompanhado dos diplomas legais relativos à fixação dos níveis de vencimentos dos servidores, estaduais ou municipais, inclusive os dos cargos técnicos . Art. 6. 0 De acôrdo com a natureza dos projetos de investimentos e a critério do Ministro da Fazenda, o prazo de resgate dos empréstimos de que trata o artigo 1. 0 poderá variar de 2 (dois) a 8 (oito) anos e a taxa de juros de 4 (quatro) a 7% (sete por cento). § 1.0 Nas solicitações de empréstimos, os Estados e Municípios interessados indicarão, mediante justificativa, o prazo pretendido para o resgate, tendo em vista, inclusive, sua capacidade de amortização da dívida. § 2.0 Em casos especiais, o Ministro da Fazenda poderá incluir prazo de carência nos esquemas de amortização. R. bras. Mun., Rio de Janei:ro, ~(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 202 Art. 7. 0 Os contratos de empréstimos de que trata êste decreto serão lavrados na forma prevista no artigo 3. 0 , n. 0 IX, da Lei n. 0 2. 642, de 9 de novembro de 1955, e dêles constarão, além das cláusulas e condições usuais ou obrigatórias: o fim a que se destinará o empréstimo; a indicação da lei estadual ou municipal autorizativa da operação; a programação dos desembolsos; o esquema de liquidação; a taxa de juros; a especificação das garantias a serem oferecidas pelos mutuários, na conformidade do que dispõe o Artigo 770 do Regulamento Geral de Contabilidade Pública da União; a forma e os prazos em que os Estados e Municípios comprovarão a aplicação dos fin!lnciamentos recebidos. Art. 8. 0 Os adiantamentos já, concedidos aos Estados, com base na Lei n. 0 4 388, de 28 de agôsto de 1964, e que excederem o limite fixado em seu artigo 13, serão regularizados mediante assinatura de contrato de financiamento com o Ministério da Fazenda, para resgate no prazo de 8 (oito) anos, a juros de 8% (oito por cento) ao ano. 0 Art. 9. Os recursos resultantes da aplicação dêste decreto, bem assim os decorrentes de convênios celebrados entre a União e os Estados, inclusive os da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), poderã:o ser depositados em banco oficial do Estado, onde houver. Parágrafo único. Se os recursos de que trata o parágrafo anterior forem decorrentes de convênios, ficarão vinculados, em conta especial, à execução dos mesmos, para serem aplicados segundo a programação estabelecida. Do Fundo de Estabilização de Receita Cambial Art. 10. Fica instituído, junto ao Banco Central da República do Brasil, um fundo de natureza contábil denominado "Fundo de Estabilização de Receita Cambial", destinado a suprir recursos ao Banco do Brasil SA para a realização, por conta do Tesouro Nacional, das seguintes operações: a) aquisição e financiamento dos excedentes do consumo doméstico da produção nacional de bens exportáveis, qu!lndo tais providências se fizerem indispensáveis à regularização do escoamento da safra; ção no exterior, devido à baixa cotação nos mercados internacionais; c) estabelecimento de adequada relação de preços entre um produto exportado in natura e sob a forma de manufaturados ou derivados; d) assistência à produção agrícola de exportação, bem como financiamento da estocagem dêsses produtos, quando sujeitos a oscilações de entressafras. Art. 11. Constituirão recursos do Fundo: I - A parcela de recursos que lhe fôr destinada pelo Ministério da Fazenda, através da colocação de Obrigações do Tesouro de que trata o artigo 5. 0 da Lei n. 0 4 770, de 15 de setembro de 1965. li Os créditos especiais que lhe forem destinados e flS dotações consignadas no Orçamento Geral da União. III Eventuais disponibilidades em cruzeiros, decorrentes do contrôle do sistema cambial, a critério do Conselho Monetário Nacional. IV - A receita da venda de "Promessas de Licença de Importação", relativa a produtos de categoria especial. V - O valor das diferenças de preços apuradas na venda de produtos importados e exportados, adquiridos por conta do Govêrno. VI O rendimento dos depósitos e aplicações do próprio Fundo. Art. 12. O orçamento de recursos e aplicações do Fundo de Estabilização de Receita Cambial será submetido à aprovação prévia do Conselho Monetário Nacional, ao qual será apresentado, bimensalmente, um relatório de sU!l execução . Parágrafo único. Enquanto não forem constituídos os recursos do Fundo, o Ministro da Fazenda, mediante prévia aquiescência do Conselho Monetário Nacional, poderá autorizar o débito das respectivas despesas em conta do Tesouro Nacional, observado o disposto neste artigo. Art 13. O Banco do Brasil promoverá, em sua escrita, registros individualizados de cada operação, de modo a permitir a sua verificação imediata, para fins de informações e contrôle. Disposições Gerais b) complementação da remuneração em cruzeiros de produtos de exportação que encontrem dificuldade temporária de coloca- Art. 14. Os recursos destinados à execução do presente decreto serão obtidos R. bras. Mun., Rio eLe Janeiro, l,!l(71/72) :177-204, jul./dez. 1965 203 mediante colocação de Obrigações do Tesouro Nacional, até o limite de .......... . Cr$ 250 000 000 000 (duzentos e cinqüenta bilhões de cruzeiros), observadas as disposições da Lei n. 0 4 357, de 16 de julho de 1964. § 1. 0 Na forma do disposto no § 4. 0 do art. 49 da Lei n. 0 4 505, d:e 31 de dezembro de 1964, · as Obrigações do Tesouro, a que se refere êste artigo, poderão ser adquiridas diretamente pelo Banco Central da República do Brasil. § 2. 0 Os recursos obtidos na forma disposta neste artigo serão distribuídos eqüitativamente para a concessão de empréstimos aos Estados e Municípios e para suprimento ao Fundo de Estabilização de Receita Cambial, de forma que, em nenhum momento, os empréstimos da primeira espécie ultrapassem 50% (cinqüenta por cento) do montante de recursos levantados, para essas finalidades, mediante vendas de Obrigações do Tesouro. Do montante destinado à concessão de empréstimos aos Estados e Municípios será deduzida a parcela necessária à regularização das operações de que trata o artigo 8. 0 dêste decreto. § 3.0 Art. 15. O Tesouro Nacional, o Banco Central da República do Brasil e o Banco do Brasil SA firmarão convênio para a execução dos serviços relativos ao Fundo de Estabilização de Receita Cambial. Art. 16. O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 3 de dezembro de 1965, 144.0 da Independência e 77. 0 da República. H. CASTELLO BRANCO Octavio Bulhões Roberto de Oliveira Campos Publicado no D. O. de 9-XII-65. 0 LEI N. 4 763, DE 30 DE AGÔSTO DE 1965 Inclui, no Polígono das Sêcas, o Município de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia e dá outras providências. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.° Fica incluído nos limites da área do Polígono das Sêcas, previstos na Lei n.0 175, de 7 de janeiro de 1936, no Decreto-lei n. 0 9 857, de 13 de setembro de 1946, e na Lei n. 0 1 348, de 10 de fevereiro de 1951, o município de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia. Art. 2. 0 O Município criado com o desdobramento da área de município, incluído total ou parcialmente no Polígono das Sêcas, será considerado como pertencente a êste para todos os efeitos legais e administrativos. Art. 3. 0 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 30 de agôsto de 1965; 144.0 da Independência e 77. 0 da República. H. CASTELLO BRANCO ]fi!arez Távora ''' Publicado no D O., de 31-VIII-65. 0 LEI N. 4 770, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 Dispõe sôbre a assistência financeira do Govêrno Federal a Estados e Municípios e dá outras providências. O ~residente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 É autorizado o Poder Executivo a conceder empréstimos aos Estados e Municípios para a complementação financeira de investimentos de indiscutível urgência e de relevante interêsse econômico e social. § 1.0 Os smpréstimos também poderão ser concedidos aos Estados e Municípios para obras em fase de acabamento, se os mesmos não dispuserem de fundos para sua conclusão. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72) :177-204, jul /dez. 1965 204 § 2. 0 Nenhum empréstimo ou auxílio poderá ser concedido a Estado ou Município que atribua aos seus servidores vencimentos superiores aos dos níveis equivalentes dos funcionários civis do Poder Executivo da Un,ião, (VETADO). Art. 2. 0 As condições aplicáveis aos empréstimos de que trata o artigo anterior serão fixadas de ac&rdo com a natureza dos projetos de investimentos, podendo variar o prazo de resgate de 2 (dois) a 8 (oito) anos e a taxa de juros até 7% (sete por cento) ao ano, a critério do Ministro da Fazenda, de conformidade com os esquemas que forem acordados com os Estados ou com os Municípios interessados. Art. 3.0 É autorizado o Ministério da Fazenda a promover a regularização dos adiantamentos já concedidos aos Estados, a título de empréstimo ou auxílio, para atender situações de emergência, que excederem os limites fixados nos artigos 4. 0 e 13 da Lei n. 0 4 388, de 28 de agôsto de 1964 § 1. 0 Os adiantamentos de que trata êste artigo, e que tenham sido feitos sob a forma de empréstimos, serão regularizados mediante assinatura de contrato de financiamento entre o Ministério da Fazenda e os Estados interessados, para resgate no prazo de 8 (oito) anos, a juros de 8% (oito por cento) ao ano. 2. 0 Os Estados e os Municípios comprovarão, nos prazos a serem fixados nos contratos de financiamento ou nos processos de auxílios, a aplicação dos investimentos previstos nesta Lei, através de documentação própria a ser submetida ao Poder Executivo da União. § Art. 4. 0 Enquanto não forem constituídas as reservas monetárias destinadas à cobertura das diferenças de financiamento de exportações de produtos agrícolas, ainda que manufaturados, cujos preços tenham sofrido baixas acentuadas eventuais no mercado internacional, o Ministro da Fazenda, mediante prévia aquiescência do Conselho Monetário Nacional, poderá autorizar o débito das respectivas despesas em conta do Tesouro Nacional (dando-se ciência ao Congresso Nacional da operação e de seu montant·e em cruzeiros, dentro de 60 (sessenta) dias de sua realização. Art. 5. 0 Os recursos para a execução desta Lei serão obtidos mediante vendas de Obrigações do Tesouro Nacional, até o limite de Cr$ 250 000 000 000 (duzentos e cinqüenta bilhões de cruzeiros), observadas as disposições da LEi n.0 4 357, de 16 de julho de 1964. § 1.0 Na forma do disposto no § 4.0 , do artigo 49, da Lei n. 0 4 595, de 31 de dezembro de 1964, as obrigações qo Tesouro Nacional, a que se refere êste artigo, poderão ser adquiridas diretamente pelo Banco Central da República do Brasil. § 2. 0 Os recursos resultantes da aplicação desta Lei, bem assim os decorrentes de convênios celebrados entre a União e os Estados, inclusive os da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), poderão ser depositados, por intermédio do Banco do Brasil, em banco oficial do Estado a que se destinarem, onde houver. § 3. 0 Se os recursos de que trata o parágrafo anterior forem decorrentes de convênios, ficarão vinculados, em conta especial, à execução dos mesmos, para s.erem aplicados segundo a programação estabelecida. Art. 6. 0 Esta Lei entrará em vigor à data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 15 de setembro de 1965; 144.0 da Independência e 77. 0 da República. H. Castello Branco Octávio Gouveia de Bulhões" (Publicado no D.O. de 1.0 -IX-1965). R. bras. Mun., Rio de Janeiro, .!,!!(71/72) :177-204, jul /dez. 1965 Notas & Comentários - REUNIAO MUNICIPALISTA Prefeitos de vários pontos do País estiveram reunidos em Brasília, no dia 20 de outubro, sob os auspícios da Associação Brasileira de Municípios, para debater a reforma tributária e a discriminação de rendas, a anistia das dívidas dos municípios para com os institutos de previdência e o atraso nos pagamentos das quotas dos impostos de renda e consumo . O Congresso compreendeu uma reunião de três horas, na sala da Comissão de Orçamento da Câmara, visita ao marechal Castello Branco, para entrega das reivindicações do Movimento Municipalista, e coquetel de encerramento, no Centro de Educação Média. As resoluções principais do congresso dizem respeito à discriminação de rendas. Foram levadas ao presidente da República as sugestões apresentadas pela assessoria da ABM, da Associação Paulista de Municípios e do li Congresso Grande do Sul. de Prefeitos do Rio A contribuição do grupo paulista, chefiado pelo juiz Hely Lopes Meirelles, está consubstanciada em duas emendas constitucionais que se destinam a substituir as emendas "a" e "b" apresentadas pelo Ministério da Fazenda . O projeto paulista deixa aos municípios (art. 4.o): "I O imposto sôbre a propriedade predial e territorial urbana; li - O imposto sôbre as crativas de qualquer natureza, seu território, desde que não picificamente pela União ou atividades lurealizadas em tributadas espelo Estado; III O produto da arrecadação, na fonte, do impôsto a que se refere o art. 2. 0 , n."' V, incidente sôbre a renda das obrigações de sua dívida pública e sôbre os vencimentos e proventos de seus servidores, dos de suas autarquias e entidades paraestatais: IV 80% do produto da arrecadação do impôsto slôbre a propriedade territorial rural, relativo aos imóveis localizados em seu território; V - a quota-parte do impôsto único sôbre as operações relativas a combustíveis e lubrificantes líquidos ou gasosos, energia elétrica e nuclear, e minerais do País (art. 2. 0 parágrafos 1O e 17) ; VI - a quota-parte do Fundo de Participação dos Estados e Municípios (art. 2. 0 , parágrafo 6.0 ) ; VII - A quota-parte do impôsto sôbre vendas e consignações (art. 3. 0 , parágrafo 5. 0 ) . Art. 5.0 - As quotas-partes dos impostos, devidas aos Estados e Municípios (artigo 3. 0 , números IV e V, e parágrafo 5. 0 , e art. 4.0, números UI a V), serão retidas, diàriamente, pela repartição, arrecadadora, que as entregará, no dia útil imediato, diretamente às entidades beneficiárias, ou as depositará em estabelecimento bancário por elas indicado, sob pena de incidirem os responsáveis pelo atraso na entrega ou no depósito em crime de apropriação indébita. Art. 6. 0 As quotas-partes para constituição do Fundo de Participação dos Estados e Municípios (art. 2. 0 , parágrafo 6. 0 ) , serão depositadas mensalmente em conta vinculada no Banco do Brasil S . A., para distribuição no primeiro trimestre de cada exercício financeiro, sob pena de incidirem os responsáveis pelo atraso no recolhimento ou na emissão da ordem de pagamento em crime funcional, pela inexação de seus deveres . Art. 7. 0 - As quotas-partes a serem distribuídas pela União e pelos Estados aos Municípios não excederão, anualmente, a três vêzes e duas vêzes, respectivamente, a arrecadação municipal do exercício anterior. Nos municípios novos, levar-se-á em conta, para a primeira distribuição, a última arrecadação dos distritos de que se originaram. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, 2:!!(71/72) :205-208, jul./dez 1965 206 Art. 8.0 A União arrecadará, nos territórios federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aquêles não foram divididos em municípios, também os impostos municipais. Art. 9. 0 - O Distrito Federal e os Es- tados não divididos em municípios arrecadarão, cumulativamente, os tributos estaduais e municipais. Art. 10 A União poderá cometer aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, o encargo de arrecadar os impostos de sua competência, nos quais tenham participação . O mesmo encargo poderá ser cometido pelo Estado aos seus Municípios, para a arrecadação dos impostos de que participem". A proposta paulista estabelece, em seu artigo 3. 0 , a competência dos Estados para cobrança dos seguintes tributos: "I - O impôsto sôbre transmissão, "inter vivos" de bens imóveis, conforme o definido na Lei Civil, exceto os direitos reais de garantia, incidindo ainda o tributo sôbre a cessão ou promessa de cessão de direitos relativos à aquisição de bens imóveis, ou atos equivalentes; II O impôsto sôbre transmissão de propriedade "causa mortis"; III - O imposto sôbre vendas e consignações efetuadas por comerciantes, industriais, produtores e sociedades-cooperativas, ressalvadas as realizadas para o estrangeiro; IV O produto da arrecadação, na fonte, do impôsto a que se refere o art. 2. 0 , n. 0 V, incidente sôbre a renda das obrigações de sua dívida pública: e sôbre os vencimentos ou proventos de seus servidores e dos de suas autarquias e entidades paraestatais; V A quota-parte do imposto único sôbre operações relativas a combustíveis e lubrificantes líquidos ou gasosos, energia elétrica e nuclear, ou minerais do País (artigo 2. 0 , parágrafos 10 e 11); VI - A quota-parte do Fundo de Participação dos Estados e Municípios, constituído nos têrmos do art. 2. 0 , parágrafo 6.0 • Parágrafo 1.0 - O impôsto sôbre transmissão "inter vivos" não incidirá na conferência de bens ou direitos ao capital de pessoas jurídicas, salvo daquelas cujas atividades predominantes, conforme o definido em lei complementar, seja a venda, cessão ou locação de bens imóveis ou direitos a êles relativos. Parágrafo 2. 0 Os impostos sôbre transmissão "inter vivos" e "cap:sa mortis'' de bens imóveis ou diretos a êles relativos cabem ao estado da situação do imóvel sôbre que versar a manutenção patrimonial. Parágrafo 3. 0 Os tributos a que se referem os números I e li são dedutíveis do impôsto devido à União, nos têrmos do artigo 2. 0 , n.0 V, sôbre o ganho de capital decorrente da mesma transmissão . Parágrafo 4. 0 - O impôsto sôbre ven- das e consignações será uniforme, sem distinção de procedência ou destino . Parágrafo 5. 0 Do produto da arrecadação do impôsto a que se refere o n. 0 III, o Estado entregará 15% aos municípios em que se tenham r·ealizado as operações, observando o disposto no parágrafo seguinte e no art. 7. 0 Parágrafo 6 ° - Os municípios das capitais só receberão a quota prevista no parágrafo anterior quando assumirem os serviços urbanos de seu peculiar interêsse, atualmente a cargo do Estado". MUSEUS MUNICIPAIS -, o fenôme- Poucos os museus criados e mantidos pelas municipalidades, no País. É como se como é o caso de São Paulo no se verifica. as admiaistrações locais ainda não se houvessem apercebido da importância de que se revestem êsses centros vivos de documentação e de cultura . Em seu número de 7 de novembro, o "Estado de São Paulo" publicou o seguinte tópico, que bem retrata essa situação constrangedora: Mesmo em Unidades Federadas cujos índices de progresso econômico e de desenvolvimento social são os mais expressivos - "Apesar de esforcos isolados e de reiteradas recomendações surgidas em congressos culturais, o problema da criação de R. bras. Mun., Rio de Janei'ro, 1,!!(71/72) :205-208, jul./dez 1965 207 Museus municipais não dá mostras de estar bem encaminhado. Depois da instalação do simpático Museu de Atibaia, há dois ou três anos atrás, seguido pouco depois da instalação do Museu Arquidiocesano de Campinas, por obra da Universidade Católica dessa cidade, parecia que os nossos homens pÚblicos iam tomar consciência da importância do assunto, e especialmente da necessidade de solução urgente para o problema. Mas nada disso aconteceu. "São muitas, são numerosas as cidades paulistas cujas tradições merecem ser resguardadas do esquecimento e reavivadas constantemente em prol da educação cívica da mocidade estudiosa; são numerosas as cidades paulistas cujo patrimônio histórico e artístico precisa ser conservado e preservado, antes que se perca irremediàvelmente por dispersão ou perecimento. Passada a onda irresponsável que andou por algum tempo semeando pseudos museus pelo Interior, em quantidade que por si só já demonstrava tratar-se de iniciativa sem seriedade, pois a ninguém se afigurava provável que o govêrno do Estado se dispusesse a manter - como devem ser mantidos - cinqüenta ou cem museus, com verbas de custeio de pessoal, de aquisição, de montagem de exposições, de conservação e restauração das coleções, de biblioteca, além de muitas outras, esperava-se que prefeitos, vereado- res, 'intelectuais e entidades culturais passassem a interessar-se pelo assunto. Mas também isto não aconteceu. "São poucas as cidades em que a idéia de um múseu local ou regional tem sido debatida e levada avante. Mas é preciso que êsse desiderato se torne nma preocupação constante das elites intelectuais, políticas e sociais das ·cidades paulistas, para que os municípios com o auxílio necessário e possível do Estado - instituam os seus próprios museus, museus municipais na completa acepção do têrmo. Dentro de um plano de ação, em que elementos ativos em cooperação com prefeitos, vereadores, diretores de entidades culturais, de associações de classe, de organizações do tipo Rotary Clube, é possível criar museus municipais, com destinação de verbas orçamentárias da municipalidade e com a obtenção de ajuda financeira por parte do Tesouro estadual e ainda por parte das próprias associações de classe, da indústria e do comércio. Dessa maneira as coisas poderão ser feitas, e assim devem ser feitas. Não se iluda ninguém com a esperança, de todo infundada e até pouco inteligente, de que a Secretaria da Educação, incapaz de cumprir a contento o seu próprio programa de trabalho, poderá dar organicidade a cinqüenta ou cem museus e responder pela sua manu· tenção." MUNICÍPIOS FANTASMAS Por mais de uma vez a RBM tem focalizado o problema da criação indispensável de Municípios, sob pressão de interêsses nem sempre os mais legítimos e respeitáveis. Vale a pena registrar aqui o comentário que sôbre o assunto fêz o "Jornal do Bnisil", em sua edição de 26 de novembro: "A prática de multiplicar o número dos municípios tornou-se comum em todos os Estados da Federação. Novas divisões administrativas passaram a ser votadas periodicamente pelas Assembléias Estaduais cada vez com maior freqüência . A ninguém escapa que êsse expediente não corresponde de fato a uma necessidade, ditada pelas condições reais de uma urbanização acelerada. Os novos municípios, às centenas, obedecem apenas R bras a objetivos eleitoreiros e se destinam sobretudo ao recebimento de cotas de impostos federais e estaduais. Não foi por outra razão que o Ato Institucional n. 0 2 tratou do tema e proibiu a criação no papel de novos municípios. Agora, o Ato Complementar n. 0 4, ao tratar da organização da vida políticopartidária, exige que a candidatura de um vereador seja preoedida de um pedido com o mínimo de cem assinaturas . O resultado é quO>, em numerosos municípios, não será possível apresentar chapa completa para a Câmara Municipal, por falta de eleitores. Basta dizer que em Minas, onde cada Câmara deve ter no mínimo nove edis, cêrca de trezentos municípios não dispõem do número suficiente de votantes para a composição da chapa e candidatos a vereador. Mun., Rio de Jane!'ro, !_!!(71/72) :205-208, jul /dez. 1965 208 "A verdade é que o Brasil está coberto de municípios-fantasmas, incapazes de assumir na prática as responsabilidades mínimas decorrentes de sua personalidade jurídica . Não deveriam gozar de autonomia política que prematuramente, por motivos oportunistas, lhes foi outorgada. Ora, já que o Govêrno, dotado de podêres excepcionais, cogitou, de certa forma, dêsse problema, deve- ria ir mais longe e tomar as providências que há muito o País reclama, na defesa dos interêsses da vida municipal autêntica. Queremos dizer que é preciso rever a obra destruidora que a demagogia semeou por todos os Estados e acabar com os numerosos município~> que de fato não têm viabilidade financeira, administrativa, jurídica e política. Será obra revolucionária meritória." UNICÍPIOS - Ascendia a 4114 o número de Municípios existentes no País em 1.0 de janeiro de 1965. Dêsse total, 160 estavam localizados na Região Norte, 1151 no Nordeste, 1 251 no Leste, 1245 no Sul, e 307 no Centro-Oeste. O nosso quadro territorial vem experimentando, nos últimos anos, alterações de monta. Assim é que, em 31 de dezembro de 1960, havia no País 2 781 unidades municipais e 6 677 Distritos; em 1963, êsses totais se eleva.vam, respectivamente, a 4 235 e 7 762. Na Região Norte, o Estado que possui maior número de Municípios é o Pará, cujo quadro territorial era constituído por 82 unidades municipais, seguido do Amazonas, com 44. Em julho de 1964, foram anulados 252 Municípios amazonenses, criados no período de 1.0 de· julho de 1960 a 31 de dezembro de 1963. O Acre, por sua vez, contava com 25 unidades, enquanto na Região Nordeste, o quadro da divisão territorial do Ceará figurava com 303, seguido de Pernambuco, com 182, Paraíba (168), Rio Grande do Norte (152), Maranhão (128), Piauí (121) e Alagoas (96). Quanto ao Leste, Minas Gerais aparecia com 722, Bahia com 336; seguem-se Sergipe (76), Rio de janeiro (63) e Espírito Santo (53) . Na Região Sul, o quadro da divisão territorial paulista era o mais importante quanto ao número de Municípios: 573 unidades. Logo após vinham os de Paraná (275), Rio Grande do Sul (203) e Santa Catarina (194). No que tange à Região Centro-Oeste, Goiás possuía naquela data 222 unidades municipais, e Mato Grosso 84. M R. bras. Mun., Rio de Janeiro, ~(71/72) :205-208, jul /dez 1965 Estatística Municipal - ,. RADIO E TELEVISAO NO BRASIL EMPRÊSAS E ESTAÇÕES DE RADIODIFUSÃO E RADIOTELEVISÃO, SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS - 1964 a) UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS EMPRÍtSAS Radiodifusão UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICíPIOS ESTAÇÕES ROND6NIA . . . Guajará-Mirim Pôrto Velho ... 3 1 2 5 ACRE Cruzeiro do Sul Rio Branco 2 2 1 1 AMAZONAS Itacoatiara ..... Manaus Parintins Tefé .. 7 1 10 RORAIMA Boa Vista 1 1 1 10 5 15 PARÁ Belém Bragança . . . Concdção do Araguaia Santarém ... AMAPÁ. Macapá, .... . 4 1 1 2 1 2 1 1 1 4 1 7 1 1 1 9 3 1 2 2 2 MARANHÃO ... . Carolina .. . Caxias Pedreiras Pinheiro São Luis. 10 4 14 1 3 1 1 8 PIAUÍ Campo :M::~ior Floriano .. Parnaíba ... Picos . . Teresina 9 2 1 1 1 4 14 2 1 2 1 8 CEARÁ ... Aracati. .. Baturité . Crateús. Crato . Fortaleza Iguatu. . .... Juàzeiro do Norte .... Limoeiro do Norte. Maranguape .. Sobral , .. , 20 1 1 1 2 7 1 1 2 1 3 28 1 RIO GRANDE DO NORTE Caicó . . . Currais Novos Macau ..... . Mossoró . Natal ...... Nova Cruz .. Pau dos Ferros Santa Cruz ..• 16 2 1 1 4 5 1 1 1 20 3 1 1 9 1 3 1 2 1 1 11 1 4 1 3 1 1 PARAÍBA... .. Cajàzeiras. . . . . Campina Grande Guarabira .. João Pessoa Patos ...... Sapé, 1 3 1 1 1 1 3 14 1 1 2 1 3 4 8 1 1 1 PERNAMBUCO . Afogados da Ingàzeira. Arcoverde .. .... . Belém do São Francisco. Belo Jardim Carpina. Caruaru Garanhuns ... Jaboatão Limoeiro .... Paulista Pesqueira. Petrolina ..... Recife .... Salgueiro São Lourenço da Mata Triunfo ..... Vitória de Santo Antão EMPRítSAS 25 1 1 1 1 1 2 1 1 1 ESTAÇÕES 36 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 8 17 1 1 1 1 1 1 1 ALAGOAS. Maceió Palmeira dos Índios Penedo . 7 5 9 6 1 1 1 SERGIPE Aracaju ... 4 4 4 4 27 1 36 2 3 3 1 3 BAHIA Alagoinhas Feira de Santana Ilhéus . Itaberaba. Itabuna Itapetinga Jequié .... Juàzeiro .. Muritiba ..... . Salvador Santo Amaro . São Gonçalo dos Campos Valença ..... Vitória da Conquista MINAS GERAIS Aimorés Além Para!ba. Alfenas ... . Araguari .. . Araxã .. Bambu!. .... Barbacena. Belo Horizonte Bom Despacho . Brazópolis Cambuquira .... Campanha .. Campo Belo Carangola. Caratinga .... Carmo do Rio Claro Cãssia .... Cataguases Caxambu .. Conceição das Alagoas. Congonhas Conselheiro Lafaiete R. bras. Mun., Rio de Janei'ro, ~(71/72) :209-212, jul./dez. 1965 5 1 1 1 1 5 2 1 1 2 117 1 1 1 3 2 1 2 9 1 1 i 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 2 1 1 5 1 1 1 1 11 3 1 1 3 138 1 1 1 3 2 1 2 18 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 210 UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS EM- PR~ ESTAÇÕES UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS SAS -------------1-----MINAS GERAIS (conclusão) Conselheiro Pena Contagem Corinto Curvelo Diamantina Divinópolis . Dores do Indaiá Formiga Fronteira Fruta! . Governador Valadares Guaxupé Ibiá. ltabira . Itabirito,. Itajubá Itapecerica Itaúna. Ituiutaba. Juiz de Fora Lavras .. Leopoldina Machado Manhuaçu. Manhumirim Mantena. .. Monte Alegre de Minas Monte Carmelo . Monte Santo de Minas Montes Claros Muriaé Nepomuceno Nova Lima Oliveira Ouro Fino Ouro Prêto Paraisópolis Passa Quatro Passos .. Patos de Minas Patrocínio Pedro Leopoldo Poços de Caldas Ponte Nova Pouso Alegre Prata . Rio Paranaíba Rio Piracicaba Santa Luzia. . Santa Rita do Sapucai Santos Dumont . São João de! Rei São João Nepomuceno São Lourenço São Sebastião do Paraíso Sete Lagoas Te6filo Otoni Três Corações Três Pontas Tupaciguara Ubá . Ubcraba. Uberlândia Varginha Viçosa . Visconde do Rio Branco ESPÍRITO SANTO Cachoeira de Itapernirim Cariacica . Colatina . . . Mimoso do Sul Santa Teresa Vitória RIO DE JANEIRO Barra Mansa .. Barra do Piraí . Bom Jesus do Itabapoana Cabo Frio Campos .. Cordeiro. . . Duque de Caxias Itaperuna .. . Macaé ..... . Miracema ... . . Niterói. . Nova Friburgo Nova Iguaçu R. bras 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 GUANABARA .. Rio de Janeiro 1 SÃO PAULO Adamantina Altinópolis Americana. Amparo Andradina. Aparecida A piai Araçatuba Araraquara Araras . Assis A ti baia. Avaré Bariri Barretos Bata tais Bauru . Bebedouro Bilac . Birigui. Batucatu Bragança Paulista Brotas .. Cachoeira Paulista Cafelândia Cajuru Campinas Campos do Jordão Capão Bonito Capivari Caragua tatuba Casa Branca Catanduva Cruzeiro Dois Córregos Dracema .. Estrêla d 'Oeste Fernandópolis Franca Garça Guaíra Guararapes Guaratinguetá Guarujá Guarulhos Ibitinga lgarapava Itanhaém Itapetininga Itapeva Itapira Itápolis Itararé Itatiba Itu. Ituverava Jaboticabal Jacarei ]ales J ardin6polis Jaú. José Bonifácio Jundiaí Junqueir6polis Lençóis Paulista Limeira .... . Lins ... . . Lorena Lucélia . Marília. Martinópolis Mirandópolis Mirassol Mo coca Mogi das Cruzes 1 1 1 1 1 1 3 3 1 2 1 1 1 3 1 1 5 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 2 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 3 4 7 1 1 2 1 1 8 12 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 7 33 1 42 1 1 1 1 7 1 2 1 2 1 3 1 1 RIO DE JANEIRO (conclusão Petrópolis .. Resende Rio Bonito São Fidélis São João de Merti Teresópolis Três Rios Valença .. Volta Redonda ... 1 1 1 8 1 2 1 3 1 4 1 1 Mun., Rio de Janeiro, 18(71/72) :209-212, jul./dez 1965 EM- PR~ ESTAÇÕES SAS 2 1 4 1 3 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 23 23 61 61 214 281 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 1 3 1 1 1 3 2 1 4 4 1 2 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 3 4 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 3 5 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 2 l 1 l 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 1 2 2 1 1 3 1 1 1 1 3 2 2 2 1 2 1 2 1 1 3 3 1 1 5 3 1 1 2 4 211 UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS EMPRÊSAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICfPIOS ESTAÇÕES --------------- ---- ---- ----------- SÃO PAULO (conclusão) Mogi-Guaçu .... Mogi-Midm. Monte Alto. Monte Aprazível Nôvo Horizonte Olímpia ..... Orlândia .. Osvaldo Cruz Ourinhos Paraguaçu 'PauÍista Parapuã Pederneiras Penâpolis . Pereira Barreto. Pindamonhangaba Pinhal. Piracicaba Piraju. Pirajuí. Pirassunu~ga· · Pompêia ....... Pôrto Feliz .. Pôrto Ferreira .. Presidente Prudente Presidente Venceslau Promissão. Rancharia . . : : Regente Feijó Registro ... Ribeirão Prêto. Rio Claro ... Santa Bárbar~ · d;Ôeste Santa Cruz do Rio Pardo Santa Fé do Sul. Santa Rita do Passa Quatro Santo Anastácio. Santo André Santos São Berna;do do Campo São Caetano do Sul São Carlos .. São João da Bo~ vista São Joaquim da Barra São José do Rio Pardo São Josê do Rio Prêto. São José dos Campos São Manuel São Paulo São Vicente Serra Negra Sertãozinho Sorocaba. Tanabi. Tambaú Taquaritinga Tatuí . Taubaté .. Tupã .. Tupi Pa~iista Ubatuba . Valparaíso Vargem Grande do Sul Votuporanga PARANÁ (conclusão) Guaíra Guarapuava Ibiporã Irati Jacarêzinho J aguariaiva Lapa. Londrina Mallet Mandaguari Maringâ. Nova Esperança Palmeira Paranaguâ Paranavaí Pato Branco Peabiru ... Pirai do Sul Ponta Grossa Rio Negro. Rolândia .. Santo Antônio da Platina São José dos Pinhais Sertan6 polis Telêmaco Borba Toledo Umuarama .... União da Vitória Venceslau Braz .. PARANÁ. Almirante 'Ta~andarê Andirâ Antonina' Apucarana Arapongas Araruva Araucária Assal Astorg,; . Bandeirantes Bela Vista do Paraíso Cambará. .... Cambé Campo Mourão Cascavel . Castro .. Centenário' do Sul Cianorte .. Cornélio Procóplo Cruzeiro do Oeste Curitiba. Foz do Iguaçu . Francisco Beltrão Goio-Erê 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 5 10 1 1 1 2 1 1 1 2 5 1 1 1 1 1 I 2 1 1 1 2 5 5 1 1 2 1 1 1 4 3 1 22 1 1 1 3 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 2 1 1 3 1 1 1 4 3 1 59 1 1 1 5 1 1 1 1 5 2 1 1 1 1 2 89 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 102 1 1 2 1 1 1 1 2 1 24 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 14 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 ---- SANTA CATARINA Araranguá Blumenau Brusque Caçador Camboriú .. Campos Novos Canoinhas Capinzal Chapecó Concórdia Criciúma ... Curitibanos Dionísio Cerqueira Florianópolis Guaramirim. Ibirama Imbituba Indaial Itajaí . Itapiranga Ituporanga Jaraguâ do Sul Joaçaba .... Joinvile .. Laguna Lajes Lauro Muller Mafra. Orleães . Palmitos Pôrto União Rio do Sul Rio Negrinho São Carlos .... São Francisco do Sul São João Batista São Joaquim ... São José. São Miguel d'Oeste Tubarão ... Turvo Urussanga Videira Xaxim .. RIO GRANDE DO Alegrete. Aratiba Bagé Bento Gonçalves Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Camaquã Canela Candelária Cangussu Canoas R. bras. Mun , Rio de Janei:ro, !..!!(71/72) :209-212, jul./dez 1965 EMPRÊSAS SUL ESTAÇÕES -~-- 1 2 1 1 1 1 1 9 1 1 1 2 1 1 1 1 1 11 1 1 5 5 1 1 1 2 2 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 63 67 1 4 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 4 1 1 1 1 2 5 8 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 4 1 1 1 1 2 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 119 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 2 1 I 1 1 2 1 1 1 130 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 2 212 UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS RIO EMPRftSAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS ESTAÇÕES RIO GRANDE DO SUL (continuação) Caràzinho .......... . Caxias do Sul Cêrro Largo Chapada . . Cruz Alta .. Dom Pedrito Encantado .. Erechim .. Esteio .. . Estrêla .. . Farroupilha. Flôres da Cunha Frederico Westphalen Garibaldi. Getúlio Vargas Guaporé ... Horizontina Ibirubá Ijuf Ira! Itaql!li .. ]aguarão .. .• Jaguari ...... Júlio de Castilhos. Lagoa Vermelha Lajeado. Marau.. . . Marcelino Ramos Minas de Butiá . Montenegro. . . Nôvo Hamburgo Osório ..... Palmeira das Missões Panambi . 1 1 4 1 1 1 2 1 4 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 4 23 1 1 1 1 3 Passo Fundo Pelotas .. Pôrto Alegre Pôrto Lucena. Quaraí ..... . Rio Grande Rio Pardo . . . . Rosário do Sul . Santa Cruz do Sul Santa Maria ... Santana do Livramento Santa Rosa . . • . . . . Santa Vitória do Palmar Santiag_? .... Santo Angelo Santo Antônio São Borja 3 13 1 1 1 3 3 1 1 1 4 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 2 1 1 1 1 1 GRANDE DO SUL (conclusão) São Francisco de Assis. São Gabriel. ..... São Leopoldo São Lourenço do Sul São Lufs Gonzaga São Pedro do Sul São Sepé Sa.randi ... Sobradinho .... Soledade. Taquara Tôrres Três de Maio Três Passos Tupanciretã Uruguaiana Vacaria. Venâncio Aires Veranópolis Víamão MATO GROSSO Aquidauana Campo Grande Corumbá Cuiabá Dourados . Ponta Porã Três Lagoas EMPRftSAS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 2 2' 1 1 1 1 15 2 IfJ 3 4 5 2 2 3 1 5 1 2 1 2 22 5 1 1 GOIÁS. Anápolis. Buriti Alegre Catalão Ceres. Goiânia Inhumas ... Ipameri Itumbiara Jataf Pires do Rio Rialma. Rio Verde ESTAÇÕES 1 30· 6 1 1 1 1 7 14 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 DISTRITO FEDERAL Brasília .. 1 1 1 1 6 u 6 14 FONTE Serviço de Estatfstica da Educação e Cultura. NOTA- As estações abrangem as classes de onda: Médias, Tropicais, Curtas e Ultracurtas em F M EMPRÊSAS E ESTAÇÕES DE RADIODIFUSÃO E RADIOTELEVISÃO, SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS - 1964 Radiotelevisão (Concessões) b) ----------------~----~--UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS .. PARÁ. Belé~ MARANHÃO São Luís CEARA. Fortaleza PERNAMBUCO Recife ... BAHIA ....... Salvador MINAS GERAIS Belo Horizonte .. Conselheiro Lafaiete Juiz de Fora ESPÍRITO SANTO Guaçuí .... Vitória ......... RIO DE JANEIRO. Campos .. Nova Frib,",;.g~· .. GUANABARA Rio de Janeiro . ·.. EMPRÊSAS 1 1 I 1 1 1 2 2 I 1 6 4 1 1 2 1 1 2 1 1 7 7 ESTAÇÕES I 1 I 1 I 1 2 2 I 1 6 4 1 1 2 1 1 2 1 1 7 7 -----------------~--~---- UNIDADES DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIOS SÃO PAULO. Bauru .. Campinas ..... Campos do Jordão Guaratinguetá . Piracicaba . Ribeirão Prêto Santos São Paulo . V alinhos PARANÁ. Curitiba .. Londrina RIO GRANDE DO SUL Pôrto Alegre GOlAS ..... Goiânia .. DISTRITO FEDERAL .. Brasília FONTE ção e Cultura. R. bras. Mun., Rio de Janeiro, !_!!(71/72) :209-212, jul./dez 1965 EMPRftSAS 19 1 1 1 1 3 1 1 ESTAÇÕES I9 1 1 1 1 3 1 7 3 3 1 7 3 3 2 1 2 1 3 3 2 2 3 3 3 3 2 2 3 3 Serviço de Estatística da Educa-